Upload
others
View
5
Download
0
Embed Size (px)
Citation preview
UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES
PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”
AVM FACULDADE INTEGRADA
A Organização da Escola na Atualidade face à evasão
escolar nas séries iniciais.
Por: Elizabeth de Araújo Vieira Nunes
Orientador
Prof. Edla Lucia Trocoli Xavier da Silva
Rio de Janeiro
2015
DOCUM
ENTO
PROTEG
IDO P
ELA L
EI DE D
IREIT
O A
UTO
RAL
DOCUMENTO PROTEGID
O PELA
LEI D
E DIR
EITO AUTORAL
2
UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES
PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”
AVM FACULDADE INTEGRADA
A Organização da Escola na Atualidade face à evasão escolar
nas séries iniciais.
Apresentação de monografia à AVM Faculdade
Integrada como requisito parcial para obtenção do
grau de especialista em Administração e Supervisão
Escolar.
Por: Elizabeth de Araujo Vieira Nunes.
3
AGRADECIMENTOS
Agradeço a todos os amigos, colegas Mestres e
parentes como a Prof.ªSandra Regina da Escola
Santa.....Dedico este aos meus pais, esposo, filha e
aos meus dois netos...... Clara, Mestre Geni Lima e
aos demais da AVM, meus pais, irmãos, filha
Fernanda Graciella, genro, netos (03),meu filho (em
memoria), meu esposo, Gurpo Calebe e UFJ, filho
emprestado Paulo Alberto Viana as Obreiras Maria
Lapa, Lucimar Maria Eunice, às minhas sobrinhas
Rayanne Nunes Gabriella Lyra, Anna Sarah Nunes
as demais e as minhas amadas irmãs Margareth,
Érika, Eneida e Daniela Demétrius Nunes Pr.
Universal e Marlamé Nunes Pr.Mundial e suas
respectivas esposas.,.
4
DEDICATÓRIA
Dedico este aos meus pais, esposo,
filha e aos meus dois netos.
5
RESUMO
Este trabalho propõe-se a discutir sobre a organização da escola na
atualidade face a evasão escolar nas séries iniciais da educação básica.
Pretende-se investigar as razões motivadoras de tal evento, bem como aventar
possíveis soluções e articulações.
6
METODOLOGIA
Este trabalho foi desenvolvido através de experiência profissional e muito
mais de vida com o propósito de promover estudos e debates críticos sociais
contextualizados e valorizando a Pedagogia. O autor Saviane diz: Não adianta
anunciar, tem que denuncia! de fato, realizarmos novas propostas para a
Escola que estenda à comunidade , dividir com a equipe todo o Projeto-
Trabalho: -Como estamos?,-A onde nós estamos?,-Para onde vamos?, Com as
respostas exatas temos que : Favorecer, buscar dados e explanar o conhecer e
do fazer, levando: apostilas de ideias , com desenhos organizados transmitindo
a interpretação lógica para o indivíduo poder entender sem dificuldades, ajudar
à mudar, usando alguns veículos como rádio da comunidade, murais, visitas
domiciliares, palestras permitindo que a comunidade venha ao grupo de
trabalho sócio-educativo e acima de tudo tendo o respeito à todos. Os
conhecimentos são construídos pela experiência pessoal e subjetiva. O seu
representante teórico foi Vygotsky Wollon, tendo como perspectiva a dinâmica
psicológica sócio interacionista, acreditando na interação do sujeito em um
objetivo específico. Cito também o autor Vitor Henrique Paro que apresenta a
conclusão de pesquisa de uma redefinição do papel sociopolítico da Educação
Escolar, visando à escola um só como transmissora de pensamentos, mas
como atualização histórico cultural. Em uma das ideias se articulam sua
formação como:- Ser feliz no que faz!. Bibliografias: José Ernesto Bolognas -
Formado uma Equipe de Alta Performance, Celso Vasconcelos (2000) -
Descrença no Planejamento, Celestino Alves da Silva Jr. e Mary Rangel-Nove
Olhares sobre a Supervisão.
7
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO
CAPÍTULO I - Identificação e estratégias de enfrentamento na educação
brasileira.
CAPÍTULO II - Formação inicial de professores para a educação básica.
CAPÍTULO III – Articulações entre a educação infantil e aos anos iniciais do
ensino fundamental.
CONCLUSÃO
BIBLIOGRAFIA
ANEXOS
ÍNDICE
8
INTRODUÇÃO
As pessoas ligadas às práticas escolares atuais, seja na qualidade de
educador, educando, ou responsável do setor público em geral, consegue ter
uma razoável clareza quanto àquilo que nos acostumamos a reconhecer como
¨crise da educação¨. Sabemos todos diagnosticar sua presença, mas não
sabemos direito a sua extensão nem suas razões exatas. De qualquer modo, o
indício mais evidente dessa crise é que boa parte da população de crianças
que ingressam nas escolas não consegue concluir satisfatoriamente sua
jornada escolar de oito anos mínimos e obrigatórios, processo este que se
convencionou nomear como ¨fracasso escolar ¨e que pode ser constatado no
simples fato de que um considerável número das pessoas à nossa volta,
egressos do contexto escolar, parece ter uma história de inadequação ou
insucesso para contar.
Este certamente é o maior problema enfrentado pela escola brasileira nos
dias de hoje, e que dá ao Brasil um lugar bastante desconcertante quando em
comparação com os outros países. Mais precisamente, os índices de retenção
e evasão escolar no país são semelhantes aos de países africanos como a
Nigéria e o Sudão. Mais ainda, quando se investiga a qualidade acreditamos
que o amanhã tem que ser melhor, existe uma estória de uma jovem que aos
vinte um anos se encontrava grávida, acabara de passar no vestibular para a
faculdade de filosofia Souza Marques, naquele mesmo ano tomou
conhecimento de sua primeira gravidez e deu sequência aos seus estudos, no
mês de outubro teve a felicidade de subir oito andares já com 08 meses
gestante, pois bem, isto para realizar as provas com antecedência, pois daria
luz no mês seguinte acabou colocando o nome de seu filho em homenagem ao
Mestre de Psicologia de Douglas Venitreos, teve um parto bem sucedido no
Hospital do Andaraí-RJ, com seus quatro aninhos lá estava ele
homenageando sua progenitora, também na Colação de Grau (Formatura)
festa linda! Até mesmo sem saber o motivo real dela. Hoje passaram sete anos
9
e este mesmo menino se foi para perto de Deus! Não poderá dessa vez
compartilhar com a mãe, preparando a sua Monografia e não poderá lhe dar
aquele abraço que em 1987 lhe concedeu, sem grande entendimento, mas por
sentimento de estar ali com sua mãe. A sua persistência teve que superar a
ausência de seu amado filho, o qual também a inspirou e o ama em espírito e
acredito que ele ficaria muito feliz se estivesse aqui, pois sempre torceu por,
ela carinhoso e se estivesse aqui, com certeza compraria o seu vestido de
formatura!
Nada importa desde que você tenha uma determinação de realizar algo, vá
enfrente não desista, mesmo que o seu coração esteja com uma parte ferida,
persista, fale, grita, não fuja, se tiver que copiar as coisas boas, faça não
conseguiu criar, não desanima, copie de novo olhe para os céus ele lhe trará
com certeza uma direção que vem de lá maravilhosa, e alcançarão seus
objetivos, fazendo você um profissional alicerçado e seguro sabedor de fato de
qual profissão verdadeiramente desejais seguir, para fazer nascer novas vidas
com amor, carinho, conhecimento e sem dúvida RESPEITO essa é a segunda
maior que precede por todos nós.
Paulo Freire cita “Não há vida sem correção. Sem retificação”
10
CAPÍTULO I
Identificação e estratégias de enfrentamento na educação brasileira
Temos conhecimento que tudo na vida é fruto de trabalho e
vontade de crescer, para que qualquer organização aumentem
sua competitividade. O processo decisório deve estar embasado
nas estratégias adotadas pelas organizações com vista a
enfrentarem os desafios que o mercado impõe, a perseverança
atribuída à locação de competência em si próprio pode ser
determinante para que uma organização alcance o auge do
sucesso e satisfação as suas necessidades.
Foi desse modo que as grandes corporações iniciaram de baixo,
mas primordialmente competências, conhecimento,
experiências, fidelidade aos clientes para crescer no mercado,
não que seja extremamente difícil dirigir uma organização, mas é
preciso seguir passo à passo as funções administrativas que a
mesma à de impor, mas isso não quer dizer que o sucesso está
cem por cento garantido, pois existe uma gama de situações
como: comércio, concorrentes política e tantos outros que não
dependem exclusivamente da organização. (TICIANO, 2012).
Exemplo de escolas públicas e privadas, existe em escolas públicas com
uma taxa de aprendizagem à oitenta por cento de uma escola particular, onde
os interesses não são paralelos ao que tange a forma de pagamento salarial e
sem no acreditar que o aluno aprende com a “tentativa” e conhecimento de
seus mestres, fazendo o que gostam e no que se preparam para fazer bem
feito; isso é gratificante, quando escutamos alguns colegas da mesma área
pronunciar e não ficar murmurando !!!.
Se nós soubermos dirigir, organizar, planejar e controlar os gastos,
alvejar na área que conduz a nossa educação e implantarmos processo de
11
acordo com os passos fundamentais e possível quantitativo de demanda de
mercado. Também termos um conjunto de fatores para desempenhar com
segurança e capacidade de crescimento que se procura nas organizações: pois
é muito fácil abrir uma empresa e colocar vários funcionários que deem conta
do trabalho a eles designados, o difícil é delegá-los de maneira correta! .
Pode não ser simples, mas, claro que um planejamento bem elaborado, facilita
e muito o desempenho e possível sucesso do futuro da organização, pelo
tempo de incerteza que se enfrenta atualmente, obriga as organizações à
realizarem correções no plano de ação designado anteriormente, no início do
planejamento, quando se obtêm uma taxa de evasão escolar, até mesmo
cancelamento de matrículas já em período avançado, as respostas são
inúmeras, mas se buscarmos desde os processos anteriores iremos à
conclusão que não houve uma atenção suficiente para com a família, o
responsável, ou melhor, ao nosso aluno com um olhar que não se aprende em
faculdade alguma e sim no ¨curso da vida¨, situações que houveram de repente
já existente na família, com ou no aluno em que os nossos processos estavam
se dirimindo para uma conclusão de Plano Anual e Sequencial término letivo.
Embora saibamos que não somos o dono do mundo, mas somos filho do dono,
e temos que olhar primeiramente para o nosso aluno, ou melhor, os nossos
alunos, nossas crianças, atualmente elas tem sido muito carentes e necessitam
de uma atenção com o olhar de amor e respeito, dedicação, sinceridade,
sabedoria e responsabilidade, mas estes não podemos encontrar no número
de nossa conta corrente salarial, isso vem de dentro da alma de cada Mestre,
de cada profissional o desejo de ensinar com amor e por amor, a vida dando
uma nova vida ao seu aluno, aos seus alunos a sua turma, a sua equipe de
trabalho, inclusive cabe e vá até aos diretores, supervisores, merendeira,
inspetores ,porteiros, serviços gerais, pois o sentimento AMAR, ele é
contagiante para aquele que faz o bem!
Enquanto alguns órgãos particulares, organizações privadas se dá
dentro do sistema, onde no passado era requisito para a classe alta, filhos de
donos de terra, donos de bancos e etc.; a grade curricular vários idiomas e
colocações na sociedade brasileira ligada ao sistema político-social e a
mensalidade era exuberante ; mas hoje não é tão diferente, mas o capitalismo
vem imperando à cada ano, ao ponto de escutar duas mães conversando e
12
uma delas dizia:- Tenho que matricular a minha filha; a outra mãe :- Mas a
matrícula é automática! A 1ª. Mãe:- Irei pagar logo os três meses, pois em maio
virá o reajuste!
Quer dizer o desequilíbrio ainda continua e a mãe que ia pagar a
mensalidade continua: _ Jamais colocarei a minha filha em uma escola Pública!
É interessante, essa mãe havia estudado em uma escola Pública e
também era professora da mesma.
As pessoas tem trazido para elas o preconceito de estudar um órgão
público, de onde grandes profissionais ali se formaram e construíram enormes
¨piranhões ¨no estado do Rio de Janeiro como Oscar Niemaye e esse tipo de
pensamento tenta atingir essa gama de massa recheada para os que querem
aprender sem interesses políticos, esse não pode ser o nosso Brasil que é tão
acolhedor e pioneiro de todas as nações!,
Historicamente no Brasil, muitas têm sido autores/as a estudar e a
problematizar a questão da escola pública popular, seus limites e
possibilidades corretas. Os estudos de Paulo Freire, C.R.Brandão, C.Beisegel,
MGadotti, R,Caldart, A.do Vale, M.Supósito e M.Arroyo, dentre outros, são
emblemáticos das lutas populares, no campo e na cidade, pelo direito de
jovens e crianças entrarem na escola e nela permanecerem pela humanidade.
Nesse sentido, vimos desenvolvendo e refletindo, desde a década de 80,
práticas profissionais ligadas às demandas educacionais de setores
denominados populares, especialmente às práticas associadas à
aprendizagem da leitura e da escrita, bem como as políticas públicas de
acesso e permanência no sistema público da educação básica, tanto no campo
quanto na cidade.
Ao exercitar um breve inventário dessas práticas, ao percebermos
fortemente inscrita numa perspectiva crítica de relação escola/sociedade,
segundo a qual o campo educativo é entendido, pois, como constituido e
constituinte de relações sociais concretas, espaço de jogo de forças e de luta
por hegemonia. Essa perspectiva corrobora a percepção de que os
constrangedores índices de analfabetismo, de fracasso escolar, somados às
precárias condições socioculturais do sistema escolar público brasileiro, só
podem ser profundamente compreendido(e transformados) se analisados
criticamente reconhecendo os condicionantes histórico-sociais que vêm
13
atravessando, objetiva e subjetivamente, a escola pública brasileira em seu
devir histórico.
A reflexão mais sistemática sobre a nossa trajetória no mundo da escola
tem propiciado a compreensão teórico política de que as (im) possibilidades
concretas de edificação de uma escola pública de qualidade no país só podem
ser compreendidas quando situadas no campo de forças de interesses sociais
concretos que se (re)definem no plano econômico, social, cultural e político.
Assim mais do que procurar apenas compreender as questões estruturais
conjunturais que atravessam o fenômeno educacional brasileiro, em nossa
trajetória de professoras-pesquisadoras, fortemente relacionada à esfera
pública, vimos procurando dar visibilidade à complexidade do cotidiano escolar,
complexidade de políticas públicas no chão da escola, no entendimento de
que, nesse espaço, fartas são as pistas, os indícios (Ginzburg,1990), que
anunciam/denunciam as (im) possibilidades de uma escola pública de
qualidade para todos no país.
Na contemporaneidade, apesar de sermos a décima primeira economia do
mundo, o Brasil registra indicadores sócios trágicos, especialmente nas áreas
de saúde, educação, trabalho e renda. No campo educacional, a escola pública
brasileira caracteriza-se historicamente, por um processo de seletividade que
atinge de maneira acentuada as classes populares. Tal processo se expressa
nos altos índices de repetência e evasão, localizados, principalmente, nas
séries iniciais do Ensino Fundamental (sobretudo nas classes de alfabetização
e 1.a série), como na insuficiência de vaga para atender `totalidade de crianças
em idade escolar, principalmente nas áreas pobres dos grandes município do
país.
Segundo os dados do IBGE(PNAD-1999), de 1995 a 1999 o percentual
de crianças de 7 à 14 anos de idade fora da escola decresceu de 9,8% para
4,3%. Apesar da expansão do atendimento escolar e de uma pretensa
democratização do acesso à escola, mais de quatro milhões de crianças entre
7 e 14 anos estão fora da escola e milhares estão incluídas de forma
degradada em ¨subescolas¨ sem nenhuma qualidade. O direito à educação
pública e de qualidade ainda é negado, apesar da obrigatoriedade prevista em
lei e de toda a propaganda oficial vinculada pela mídia.
14
No cotidiano escolar, vimos coletando e discutindo pistas,
acontecimentos, micropolíticas que entre tantas traduções,
reiteram o caráter político da questão educacional, sobretudo a
temática do direito à alfabetização, de acesso à leitura e a
escrita, práticas culturais ainda fortemente interditas no país.
Nesse sentido, a reflexão sobre a nossa prática na escola tem
possibilitado uma compreensão política de que não apenas e a
educação, mas, sobretudo, todos os direitos sociais básicos têm
sido historicamente negligenciados, negados, e/ou interditados
as classes populares no Brasil. Porém, ainda que insuficiente
para atender a demanda, a expansão da rede escolar, nas
últimas décadas trouxe para dentro da escola um enorme
contingente de crianças dessas classes. (TAVARES, 1998).
Desde há muito tempo o âmbito escolar nos tem mostrado a ausência
de oportunidades para os respectivos responsáveis pelos seus filhos alunos,
muito embora acreditemos que um dia a intolerância e o desespero de algumas
famílias irão ter um fim aplausível; a falta de vagas não se dá em só
municípios, mas quase em todo território brasileiro.
Temos como exemplo, uma certa escola de Niterói, onde cerca de mais
de cinco mil aluno em 2002 ficaram sem poder estudar. Os profissionais da
Secretaria Municipal de Educação tiveram que buscar recursos,
acrescentando número de turnos, procuraram novos prédios e com isso
facilitou mais de trezentas matrículas e passou a escola ter uma visão
diferenciada dos demais que não estavam interessados em fazer as suas
matrículas.
Promoveu-se então a democratização do ensino e houve uma certa
decrescente de estimulação escolar das classes populares deste município.
O reconhecimento de amparar as leis do nosso país é passiva de
uma conscientização e vontade política para que, no tocante à educação, se
consiga colher bons resultados principalmente entre as classes sociais mais
carentes; que é onde se concentra a maior parte do público alvo da educação
pública.
As mudanças no que diz respeito à educação infantil pode-se dizer
que está ligada ao sentimento fraternal pelos pesquisadores do assunto. A pior
15
coisa é termos que cuidar de uma criança ou grupo dela por obrigação é não
por reconhecer que com sabedoria, amor, estrutura e respeito consigamos
alcançar e integrar, estas crianças em nossa sociedade, com justiça e
liberdade vigiada e ajustada por todos os encabeçados e responsáveis do
círculo educacional.
Toda criança tem direito a uma família, composta de pai, mãe, irmãos,
avós, tios, primos, e ao mesmo tempo o conceito desta com ajuda de crescer,
aprender a se comportar, a respeitar, se adequar aos valores desta família, ser
encaminhada à partir dos seus três anos de vida para um grupo escolar e ser
ajustada e treinada pelos seus mestres: família-escola.
Muito embora sabemos que nos dias atuais a crianças é vista como
ser de direitos, deveres e crescimento em sua vida educacional, cultural e
familiar.
O diálogo nos momentos mais simples da vida ajuda a manter a
relação feliz e cheia de amor e a família acaba tendo uma convivência sublime,
segura e confiável e determinada com os seus “líderes”, onde os seus
liderados se sentem afincados no centro desta família com compreensão e vida
em abundância.
Tal compreensão é vital para entendermos a importância do
Estatuto da Criança e do Adolescente principalmente para
dissiparmos falas de censo comum que imputam ao ECA a culpa
pela indisciplina e violência nas escolas considerando –se que
tal fenômeno é social e histórico. É claro que todo direito
pressupõe uma reciprocidade de deveres por isso cabe a todos
os envolvidos no processo educativo de crianças e
adolescentes, pautar esta questão. (TAVARES, 1998).
No dia 25 de setembro de 2007 é promulgada pelo presidente em
exercício, José Alencar Gomes da Silva, a Lei 11.525/07 que acrescenta &5.ao
art. 32 da Lei n.9.394/96 LDB:
Parágrafo 5. O currículo do ensino fundamental incluirá, obrigatoriamente, conteúdo que trate dos direitos das crianças e dos adolescentes, tendo como diretriz a Lei n. 8.069, de 13 de julho de 1990, que institui o Estatuto da Criança e do
16
Adolescente, observada a produção e distribuição de material didático adequado.
Por sua relevância ao processo educativo e as questões discutidas
nesse Caderno Temático, transcrevemos na integra a Lei 11.525/07.
O Contexto: o que vemos no mundo? A relação profunda existente entre a violência (da guerra, do tráfico de drogas, do crime organizado, da criminalidade urbana e violenta, desorganizada ou semi organizada) e o poder econômico. Vemos, em primeiro lugar, que a violência não é uma questão prioritariamente cultural, é uma atividade lucrativa, sustenta um grande número de atividades econômicas ilegais, rapidamente transformadas em legais, gera também, a indústria da segurança (ou da insegurança e do medo) com suas câmeras, muros, seguranças particulares, novos equipamentos e tecnologias. A indústria de armas movimenta grandes quantias nos bancos. Portanto, para que a nossa fala não seja uma fala fraca, ingênua, é importante perceber o contexto da violência atual sua relação estrutural com este sistema econômico. Essa é a primeira premissa para que possamos agir sem ingenuidade.
De que tipo de violência falamos quando em violência? Da violência das
paixões? da violência que acontece na família, contra a mulher, a criança, o
idoso, o portador de necessidades especiais, aquele que tem uma orientação
sexual diferente? da violência do desemprego, da fome, da falta de acesso e
de oportunidades, da falta de justiça? da violência das instituições? da violência
da escolas, prisões, da policia? da violência da corrupção? da violência do
preconceito, do racismo, da discriminação, dos crimes do ódio, entre tribos,
entre aqueles que se juntam e consideram o outro como um inimigo a ser
aniquilado? da violência da criminalidade?
Há violências diversas implicando atores (sujeitos) diversos,
acontecendo sob forma diferentes (violência física, psicológica ,emocional,
simbólica) a exigir respostas diferentes.
Há vitimas em todos esses casos. Há um tipo de vitimização difusa ou
coletiva que nos afeta a todos. Não somos mais os mesmos após os relatos
dos crimes que ocorreram. Vamos sendo construídos como subjetividades
atemorizadas. Chamamos a atenção para a fraca presença de trabalhos sobre
a questão das vítimas de violência urbana.
17
Quando nós pais, mestres, e responsáveis de crianças e / ou alunos
pelo qual identificamos o problema, é sinal que diretamente ou in diretamente
alcançamos aquilo que estava impedindo o desenvolvimento deles na
sociedade, parte moral, cívica, cultural e etc..., e com isto começa à buscar
meios de observância em todos setores da vida do menor para uma melhor
aquisição para os seus conhecimentos também estudantil.
Imaginemos se a gente criar uma criança sem levá-la ao comportamento
de educação, quanto ao se alimentar em suas refeições sentado à mesa. Daqui
à um certo tempo será impossível pedir a esta criança, já adolescente a se
sentar à mesa e participar e participar das refeições com os seus familiares,
parentes, amigos, ou colegas do seu convívio, ao ponto dela dizer
Para todos ,ela só se alimenta sentada no chão ou no sofá de sua casa
assistindo televisão, é óbvio que essa atitude será transportada para outros
ambientes de sua vida.
Fazendo uma reflexão,:- Se naquele momento a criança recebesse um
ensinamento, orientações, demonstração ou, uma estratégia, por exemplo, se
colocasse ali naquela cadeirinha uma boneca ou boneco(caso fosse menino),
e elevasse a sua mão ao pratinho e após a boca do mesmo, criança através da
imagem entenderia o que se estava ensinando e a estratégia evitaria hoje um
exemplo ruim ,familiar, o costume praticado diariamente na vida de uma
criança passa a ser um hábito.
Existe hoje em algumas redes de educação inclusive particular crianças
com dez, onze anos urinando na cama e infelizmente alguns pais que não
atentam para isso, acreditando que é um” vínculo genético” , e que os demais
já fizera cometendo o mesmo ato, os pais não entendem que isso
provavelmente, poderá ser um distúrbio emocional, mental, também poderá ser
educacional, acredito como professora solicitaria aos pais para conversar com
os “pequeninos”, que através de seus gestos, maneira, imagens, práticas as
crianças olhando para os seus pais sentados em um vaso sanitário até mesmo
de criança eles detectariam essa imagem e repetiriam a mesma ação dos pais
que estão lhe ensinando.
Quando isso acontece a resposta é exata e positiva e nós alcançamos o
objetivo em nossa casa, na nossa família, em sala de aula e etc..., e daí por
18
diante passamos a crescer mais no intuito de saber fazer o melhor pelos
nossos pequeninos na escola , em casa ou em qualquer outro lugar.
Tudo que planejamos no tempo e hora, o resultado é positivo.
Infelizmente, temos conhecimento que existem pais que não se
preocupam com esta parte da vida de seus filhos, alguns deles acham que,
quem tem a obrigação de realizar este, ensinamento são as professoras do
ensino infantil, chegando até o fundamental, os pais de alunos precisam de
trabalhar par os seus sustentos familiares, e quando acontece as reunião
escolares, muitos não tem condição de comparecer, mas do outro lado também
não solicita nenhum parente ou amigo para representar a sua presença, assim
ficando a criança ou aluno a “mercê” dos que podem ou não ajudar nessa
função tão complexa, e o problema vai se arrastando chegando a
adolescência!!!!
Será que é de minha responsabilidade ensinar o aluno a como usar o
banheiro e a sua higiene?
E você, o faria?
19
CAPÍTULO II
Formação inicial de Professor para a Educação Básica.
De acordo com Guiomar mamo Mello:
Para que a Formação Inicial de Professor para a Educação
Básica Escolar seja uma experiência intelectualmente
estimulante e socialmente relevante, é indispensável a
mudança de professores com boa cultura geral e domínio dos
conhecimento que devem ter um profissional da área capaz.
(Mello, 2000).
Como um professor pode ensinar os seus alunos na educação básica de
forma que o ambiente escolar seja o palco de uma experiência intelectualmente
estimulante e socialmente relevante, é indispensável a mediação de
professores com boa cultura geral e domínio dos conhecimentos que devem
ensinar e dos meios para fazê-lo com eficácia. A autora analisa o sistema
brasileiro de formação de professores; apontando suas inadequações para
colocar em prática o paradigma curricular requerido pela sociedade da
informação e prescrito pela LDB; sugerindo caminhos e estratégias para a
construção de modelos de formação indicando condições mínimas para que os
cursos de formação iniciais de professores cumpram sua finalidade.
No novo sistema nacional de educação já se adotou na formação do
grupo docente a contribuição de transformar o conteúdo para uma melhor
implementação através de estratégias bem elaboradas, pesquisando, estudos
na profissionalização e também chegando ao perfil do mesmo do professor do
ensino fundamental pelo qual a massa é muito complexa e sobrecarregada no
contexto família-sociedade-comportamentos e também aos mestres do ensino
superior e ensino básico, e traçando também novos incentivos para que
tenham um consenso de firmeza no campo profissional.
A prática profissional de um professor é muito essencial para que isto
venha surtir efeitos na vida do educando, mesmo sabendo que muitas vezes
através da democracia não consegue alcançar o objetivo do grupo discente
20
devido a falta de motivação, interesse e liderança, esta sem ter conhecimento
de fato o significado dela.
Nas tecnologias das informações são impactantes e as expectativas
ampliam os reconhecimentos da grandeza educacional em nossa sociedade
brasileira.
Há mais ou menos trinta anos, tanto os sistemas públicos e privados
estão sendo realizadas reformas, chamadas de processos educacionais; e às
vezes não alcançam totalmente a todos os grupos; somente alguns, devido as
debilidades e intolerâncias, não atingindo o ¨psique¨ dos construtores e maus
condutores de nosso saber.
Ninguém nega o valor da educação e que um bom professor é
imprescindível. Mas ainda que desejem bons professores para seus filhos
poucos pais desejam que seus filhos sejam professores. Isso nos mostra o
reconhecimento que o trabalho de educar é duro, difícil e necessário; resiste e
continua, mas permitimos que esses profissionais continuem sendo
desvalorizados. Apesar de mal remunerados, com baixo prestígio social e
responsabilizados pelo fracasso da educação, grande parte continua
apaixonada pelo seu trabalho.
A data pelo o qual a direção marca para a comunidade comparecer à
primeira reunião é um convite para que todos, pais, alunos, sociedade,
repensemos nossos papéis e nossas atitudes, pois com elas demonstramos o
compromisso com a educação que queremos. Aos professores, fica o convite
para que não descuidem de sua missão de educar, nem desanimem diante dos
desafios, nem deixem de educar as pessoas para serem esclarecidas e não
apenas pessimamente informadas. Pois, se a educação sozinha não
transforma a sociedade sem ela, tampouco, a sociedade muda. Porém, a
escola é uma organização que sempre precisou mostrar resultados – o
aprendizado dos alunos. Porém nem sempre eles são positivos. Para evitar
perdas de tempo e esforços e fazer com que sejam atingidos os objetivos
educacionais a cada ano, sabe-se que é necessária a presença de gestores
que atuem como líderes, capazes de implementar ações direcionadas para
essa concepção. A concepção de que a liderança é primordial no trabalho
escolar começou a tomar corpo na segunda metade da década de noventa
21
com a universalização do ensino público, trazendo um nova oportunidade para
o grupo estudantil brasileiro.
A formação e a atuação de líderes, até então restrita aos ambientes
empresariais, foram adotadas pela Educação e passaram a ser palavra de
ordem para enfrentar os desafios do cotidiano na vida dos alunos à aqueles
que os responsáveis se voltavam para esse ato de dedicação com os olhos de
se dar ao outro (aluno, colega, direção,) e etc.
Na comunidade escolar, é recomendável que essa Liderança seja
exercida pelo diretor.
A educadora paraense Heloisa, em 1990, vai além quando coloca que
defende o estímulo a gestão com diferentes âmbitos da organização escolar. A
consultora compartilha em diferentes âmbitos da organização escolar. Onde
isso ocorre, diz ela “nasce um ambiente favorável ao trabalho educacional, que
valoriza os diferentes talentos e faz com que todos compreendam seu papel na
organização e assumam novas responsabilidades”.
A proatividade corresponde a uma percepção de si próprio como agente
capaz de iniciativas e, ao mesmo tempo, responsável pelo e encaminhamento
das condições vivenciadas. uma escola proativa é aquela que age com
criatividade diante dos obstáculos, desenvolvendo projetos específicos para as
comunidades em que atua, de modo a ir além da proposta sugerida pelas
Secretarias de Educação.
Da proatividade é a reatividade, que está associada à busca de
justificativas para as limitações de nossas ações e de resultados ineficazes.
Paulo Freire a respeito quando afirma que:
“Ninguém ignora tudo. Ninguém sabe tudo. Todos Nós sabemos alguma coisa.
Todos nós ignoramos alguma coisa. Por isso aprendemos sempre. Se a
educação sozinha não pode transformar A sociedade, tampouco sem ela a
sociedade muda. Mudar é difícil, mas é possível.”
Na sucessão da LDB, os órgãos educacionais estão desenvolvendo um
esforço de regulamentação e implementação do novo paradigma curricular. No
Conselho Nacional de Educação foram estabelecidas, em cumprimento ao
mandato legal desse colegiado, as diretrizes são genéricas: focalizam as
competências que se quer constituir nos alunos, mas deixam ampla margem de
22
liberdade para que os sistemas de ensino e as escolas definam conteúdos ou
disciplinas específicas.
No executivo, o MEC elaborou um currículo nacional os parâmetros
curriculares do ensino fundamental e do ensino médio, além de referenciais
curriculares para a educação infantil, educação indígena, e educação de jovens
e, instituições de estudos e pesquisas e não governamentais do setor
educacional.
A implementação da reforma curricular envolve, e envolverá ainda mais,
em diferentes graus, distintos segmentos do setor educacional brasileiro.
Devido à complexidade do sistema federativo do país e sua enorme
diversidade, esse processo ocorre com muito mais consenso do que dissenso.
Duas razões contribuem para a construção desse consenso: o contexto
econômico e cultural, que impõe a revisão dos conteúdos do ensino; e a LDB,
que atua como fator de coesão. Na medida em que as principais respostas
para essa revisão foram contempladas na lei, os vários âmbitos ou instâncias
de sua regulamentação e execução estão empenhados em colocá-la em
prática.
Se a aprovação da LDB marcou o final da primeira geração de reformas
educacionais, as diretrizes e parâmetros curriculares inauguraram a segunda
geração, que tem duas características a serem destacadas: não se trata mais
de reformas de sistemas isolados mas sim de regulamentar e traçar normas
para uma reforma da educação em âmbito nacional; e atinge , mais que na
etapa anterior, o âmago do processo educativo, isto é, o que o aluno deve
aprender, o que ensinar e como ensinar.
A etapa que ora se inicia, se implementada brasileira ao para atingir
suas consequências mais profundas, deverá mudar radicalmente a educação
básica brasileira ao longo das duas ou três primeiras décadas do terceiro
milênio. Para gerenciá-la de modo competente, é preciso que todos os
envolvidos construam uma visão de longo prazo e negociem as prioridades.
A divisão entre o professor polivalente e o especialista por
disciplinas teve na educação brasileira um sentido burocrático
corporativo. Pedagogicamente, não há nenhuma sustentação
consistente para uma divisão que em parte foi causada pela
23
separação histórica entre dois caminhos de formação docente: o
normal de nível médio e o superior.
Por motivos também históricos, houve um momento, em meados
dos anos 70, em que a formação do professor das séries iniciais
do ensino fundamental passou a ser feita também em nível
superior. Mas, mantendo a segmentação tradicional, o locus
dessa formação não foi o mesmo das licenciaturas, e sim os
cursos de pedagogia nas faculdades de educação.
A distância entre cursos de formação do professor polivalente,
situado nos cursos de pedagogia, nas faculdades de educação,
e os cursos de licenciatura, nos departamentos ou institutos
dedicados à filosofia, às ciências, e as letras, imprimiu àquele
profissional uma identidade pedagógica esvaziada de conteúdo.
(Mello, 2000).
Não é justificável que um jovem recém-saído do ensino médio possa
preparar-se para ser professor de primeira a quarta série em um curso que não
aprofunda nem amplia os conhecimentos previstos para serem transmitidos no
início do ensino fundamental. Nem é aceitável a alegação de que os cursos de
licenciatura não sabem ou não tem vocação para preparar professores de
crianças pequenas.
É também difícil de aceitar que, para lecionar até a quarta série do
ensino fundamental, o professor domine os conteúdos curriculares dessas
séries apenas no nível médio, enquanto para lecionar a partir da quinta em
diante do ensino fundamental e médio seja necessário um curso superior de
quatro anos. Da mesma forma é raro que os formadores de formadores
justifiquem o currículo de graduação das licenciaturas de futuros professores
em função daquilo que eles deverão ensinar nos níveis fundamental e médio.
O professor tem que saber que ele é mestre, pai, tio, irmão, pastor, filho,
amigo, colaborador, enfermeiro, conselheiro, admirador, supervisor, é um
condutor de assistência à vida daqueles que o cerca durante quase toda a sua
vida profissional no âmbito educacional, temos que olhar para frente, e
acreditar que com esses conceitos podemos fazer um mundo melhor de
crianças e jovem menos sofridos, e desesperançosos, e sim preparados para
24
continuar nessa longa caminhada com perseverança para um país em melhor
colocação dentre em breve menor.
Segundo Axline:
O estreitamento ou a ampliação do horizonte interno do ser
humano não pode ser medido por outra pessoa. O processo do
desabrochamento pessoal só se torna compreensível à luz da
experiência própria do procurar-se encontrar-se onde então, de
diferentes maneiras é sentida a posição axial da auto
consciência. (Axline,1995).
A exemplo de algumas pessoas, acreditam que no contexto de suas
vidas tudo tem que estar aos seus olhos do seu gosto, em seu modo, na
condição dela e de sobremodo ao que ela vem desejando a alcançar ou
adquirir. Não consegue ser colaboradora, auxiliadora, assistente, neste espaço
é somente ela que fala, ordena, diz o que quer, e ainda acredita todos que
estão ao redor irá obedecê-la .
Ninguém consegue fazer de um limão uma laranjada, não tem lógica,
pois no momento que a pessoa percebe que nela existem valores, isso começa
a ser modificado, o mesmo se dá na vida de uma criança, onde ela se sente
sozinha e abandonada por todos da família. As vezes os pais querem ou até
mesmo necessitam de mostrar autoridade e poder sobre os seus familiares,
mas estas juntas são de uma fortaleza pela qual poderá ser de ajuda ou não;
temos que saber à usá-la no momento certo começar em nossa casa.
Assim se pode comparar a vida deste menino, em meu entender
houvera injustiça, pouco se acreditava em suas histórias.
Comparando com os dias atuais embora tenhamos vários órgãos,
sindicatos, ONGs, a favor do ser humano, para uma melhor “resposta” ao que
se pede ao se necessita, aquele que reconhece as suas fragilidades,
dificuldades, e busca em melhorar, crescer em tal área, seja, social,
profissional, familiar e etc. é muito mais fácil a realização e a transformação
dela, porém também sabemos que existe em todos os seguimentos a palavra:
“resistência” e, esta até incomoda à alguns chefes de família, professores,
25
diretores, engenheiros, médicos, carteiros, cozinheiros, pedreiros, e etc., onde
às vezes o impossível se torna aplausível dando uma possibilidade de seguir
Adiante com os projetos de vida que fizemos junto ou paralelo aqueles
que contribuíram conosco à começar pelos nossos “pequeninos” em sala de
aula e nossos jovens também, e ali estamos nós à querer conquistar o
“cabeçalho da cartilha”, da vida, acreditando que as pessoas, os órgãos
privados, públicos e federais, todos, estão torcendo pelas nossas conquistas
vindouras, vitórias em nossas vidas através da educação.
Todo responsável por uma criança atualmente tem que procurar
conversar com o mesmo e averiguar no conceito ordenanças se estão
elaboradas no sentido da resposta sim e não e dando sempre a justificativa dos
mesmos e ao mesmo tempo acompanhar o que estar acontecendo
diariamente, procurar ter acesso as pastas, mochilas, vestiários, sacolinhas,
porta moedas, cadernetas, celulares, e etc., participar das reuniões, visitar a
escola em dias alternados, conversar com os professores, mesmo os do ensino
fundamental, já com número maior de mestres, conversar sempre com os seu
filhos, falar sobre tudo dentro da idade da criança, dar a criança os valores
familiares, os encontros são essenciais , exemplo, a hora da janta, os pais
estarem sentados à mesa junto aos suas crianças e fazer um comentário
sempre ligados a comportamento, perguntar, como foi o seu dia, o que você fez
hoje na escola, ou se não houve aula, o que fez em casa, os hábitos diários,
tomar banho, escovação dentária, esticou o lençol, limpou os seus sapatos,
arrumou a pasta, social, ou mochila e etc..
Com amor se constrói um mundo melhor e crianças mais obedientes
com os seus familiares, professores, e futuramente superiores.
No que se tem estudado, será que a formação de uma pessoa para o
magistério está suficiente em todos os aspectos, digo, político, social, cultural,
financeiro, residencial, a grade escolar condiz com toda essa “formatação”
futura, de início profissional?
Na adolescência com a pouca significância sobre o magistério, alguns
pais, um número bem pequeno torcem para que seus filhos sejam professores
do primeiro grau, o antigo curso normal; e isso está sobrecarregando algumas
escolas, havendo o déficit de pessoal.
26
As empresas-escolares tem colocado no momento atual a petulância um
contrato afirmando “fidelidade” durante um ano, e se romper, ficará pendente o
aluno de liberação de documentos e isso não é muito coerente, tem órgãos que
não procede assim, porém deveriam de repassar essa lei aos demais
profissionais que muito infelizmente deixam a desejar em pontos importantes e
podemos enumerar alguns desses:
1- No relacionamento para com os alunos das demais turmas;
2- Agrada uns, e destrata outros;
3- Permite uns irem ao banheiro em aula, outros não;
4- Simpatia à uns e antipatia à outros;
5- Em reunião de pais, elogia abundantemente cinco alunos, os demais já
estão quase reprovados;
6- Através de status,
7- Preconceitos e etc.
Acreditamos que embora não somos nenhum ser supremo, nem tão
pouco robôs da máquina da educação. Não podemos fazer acepção de
pessoas, de alunos ou pais de alunos.
Quando nós nos formamos, fazemos um juramento de ensinar para
aqueles que necessitam desta ajuda a educar.
A palavra “educar” ela valoriza a explanar e o conhecimento do saber e
a adquirir a persuasão do liberar no que se aprende; essa transferência é
“fenomenal” e satisfatória, quando o feedback é cem por cento, é como o aluno
ou nós fizéssemos um “gol”.
Todos nós temos a chance de ler um livro escrito por um autor com
conhecimento sendo Doutor na área de educação pedagógica poderia falar de
alguns Mestres, mas o que nos engrandece e nos chama a atenção dessa
formação, é que às vezes não ciência da verdadeira situação da posição de um
professor, de uma escola, de uma comunidade, do estágio que é necessário
fazer cumprindo carga horária e etc. e até mesmo profissional que nos formou
ou está realizando esta formatura, para ser mestre de ensino , o ensinar estar
no preparo, no dom, no talento do indivíduo, em todos os caracteres de nossas
vida, existe um planejamento, e até mesmo para nós atuarmos devemos de
preparar, elaborar planos de ensino, de curso, de aula e até mesmo o PC, PA,
ou PPP, o planejar é antecipar em mente o que iremos realizar através de
27
nossas ações, e pensamentos, estaremos aptos para administrar uma
organização escolar, mas tudo isso não se faz por influência alguma ,pois o
resultado é as negativo, mas fizer por vocação, amor as crianças, aos
jovens, aos adultos que nos procuram para a ajudá-los a adquirir
conhecimentos, performances profissionais, todos estarão sendo bem
aproveitados, quando se escreve isso ,é porque resolvemos estudar, nós
deixamos a nossa família, os pais, os filhos, e ficamos três, quatro, cinco seis
horas nestes órgãos educacionais, para poder dizer um dia “Valeu”!, apesar de
todo o conflito que muitos estudantes tem passado durante o percurso de
formação.
Ainda com perseverança, sem desistir, e de dedicação temos que
alcançar os nossos objetivos, e quem nos concede o início disso tudo são os
nossos mestres da vida: creche, jardim, alfabetização, e daí por diante são eles
que abraçam as nossas causas e nos pega pela mão e nos leva a formação,
mesmo as vezes com algumas linhas tortas, escritas errar, mas nos leva, não
nos deixa sozinhos, não nos abandonas, alguns Mestres passam A ser
considerados como fossem nossos pais, tios, irmãos mais velhos, e nasce um
sentimento chamado: Amor, ao ponto que quando eles são transferidos e vão
embora da escola, colégio, faculdade, nós alunos, choramos igual à uma
criança, que fomos. O que seria de nós, se não fossem os Mestres?
28
CAPÍTULO III
Promover articulações usando métodos e fundamentos na aprendizagem.
O presente capítulo tem por objetivo problematizar a importância da
articulação entre a Educação Infantil e os anos iniciais do Ensino Fundamental,
tendo em vista a necessidade de práticas educativas que respeitem a infância
e as especificidades das crianças de cinco a seis anos de idade. Os dados ora
apresentados e discutidos são resultados de pesquisas e desenvolvidas no
Núcleo de Estudo e Pesquisa em Educação da Infância Nepe, na Universidade
Federal do Rio Grande do Sul, Furg desde 2006.
Reconhecemos que o debate a esse respeito não é recente; porém, a
partir da aprovação da Lei n. 11.274/2006, que instituiu o Ensino Fundamental
com nove anos de duração e o ingresso de criança de seis anos nessa etapa, o
tema ganhou força. Entendemos que esse dispositivo legal provocou a
intensificação da discussão a cerca da organização do trabalho pedagógico
com as crianças, considerando, especialmente, o deslocamento do último ano
da Educação Infantil para o Ensino Fundamental . Diversos estudos (Campos.
Et.al,2011;NOGUEIRA,2011,MOTTA,2011,NEVES,2010;MOTTA,2010;FARIA,2
007), ao investigar a nova organização proposta à Educação Básica e as
repercussões da ampliação para nove anos , com o ingresso obrigatório das
crianças de seis anos no Ensino Fundamental, problematizam as práticas
pedagógicas desenvolvidas em suas duas primeiras etapas; o processo de
transição de uma para outra e contribuem para pensar a formação inicial e
continuada de professores na perspectiva de uma Pedagogia da Infância.
Compreendemos que a Pedagogia da infância consiste, neste trabalho,
em uma concepção educativa que considera o direito das crianças à educação
como premissa para sua prática pedagógica a partir de seus interesses e
necessidades. A Pedagogia da infância foca seu olhar no atendimento de
29
crianças de 0 a 12 anos de idade; prioriza o respeito ao direito de ser criança
para além das fronteiras institucionais, que separam a Educação Infantil do
Ensino Fundamental e vice-versa, sem perder de vista as especificidade que
constituem cada etapa da educação básica.
Campos et. al. (2011) alertam para a importância desconsideramos as
experiências educativas vivenciadas pelas crianças na Educação Infantil ao
ingressar no Ensino Fundamental, destacando a necessidade do pensar a
transição entre essas etapas de ensino. Alertam, que não querer que a
Educação Infantil prepare as crianças para o ingresso no Ensino Fundamental,
mas que este lhes seja receptivo no momento que as crianças nele
ingressam. Tais autores indicam que:
(...) essa nova organização da carreira escolar foi adotada sem
que houvesse antes, nas escolas de EF, a garantia de condições
de infraestrutura, formação docente, diminuição de número de
alunos por turma, adaptação de currículos e materiais didáticos,
entre outras, que permitissem uma transição menos acidentada
para o novo formato. Pelo contrário, a falta de definição sobre os
exatos limites de idade para a transferência de alunos de uma
etapa para a seguinte, a pressão exercida pela justiça sobre
muitas redes públicas e as deficiências apresentadas pelas
escolas de EF para receber crianças novas são tantos novos
problemas que se somam aqueles mais antigos e ainda não
superados na educação básica no país (CAMPOS, et al., 2011,
p. 29)
A transição da Educação Infantil para o ensino Fundamental foi
investigada por Neves (2010), Motta (2011), e Nogueira (2011). Os dados das
três pesquisas revelaram que há falta de diálogo na organização do sistema
educacional brasileiro em relação as duas primeiras etapas da educação
básica; como consequência, as crianças vivenciaram, desencontros na
passagem da Educação Infantil para o 1º ano. Também foi evidenciada, nessas
pesquisas, a falta de articulação entre o brincar e o letramento nas práticas
pedagógicas das séries observadas. De acordo com Motta (2011) na
passagem da Educação Infantil para o Ensino Fundamental há uma forte ação
30
da Cultura Escolar sobre a Cultura de Pares, transformando de certa forma os
agentes sociais crianças em agentes sociais alunos.
Na mesma direção, a investigação desenvolvida por Motta (2010) a
respeito da instituição da política do Ensino Fundamental de nove anos no
Brasil indica a constituição de um novo sujeito escolar infantil e também não é
o mesmo da antiga primeira série do Ensino Fundamental de oito anos.
De acordo com a referida autora, esta política está provocando efeitos
importantes em ambas as etapas que demandam, das Instituições
educativas e de seus profissionais, um olhar atento com relação às infâncias,
para além da adaptação das crianças de seis anos ao Ensino Fundamental.
Entendemos que se com o ingresso das crianças de sete anos no
Ensino Fundamental já havia uma preocupação acerca da organização
Do tempo, do espaço as e das metodologias de ensino, considerando as
diferenças entre a Educação Infantil e o Ensino Fundamental, podemos
observar, com sua passagem para o primeiro ano do Ensino Fundamental, que
a preocupação se tornou maior, uma vez que as crianças são ainda menores.
Dessa forma, admitida a frequência desarticulação entre as duas etapas
iniciais, buscamos compreender como as supervisoras pedagógicas da
Secretaria Municipal de Educação (RS), responsáveis pela orientação
pedagógica das professoras que atuam em escolas de Ensino Fundamental,
estão concebendo a Educação Infantil e o 1º ano do Ensino Fundamental de
nove anos. Procuramos também discutir a importância da formação de
professores na perspectiva da Pedagogia na infância com um olhar atento para
o atendimento de 0 a 12 anos.
O capítulo está organizado em três seções. Na primeira, apresentamos e
discutimos os dados referentes à pesquisa realizada no Município de Pelotas, a
partir das entrevistas com as supervisoras pedagógicas da rede Municipal e de
documentos disponibilizados pela Secretaria Municipal de Educação.
Abordamos questões referentes à Educação Infantil e aos anos iniciais do
Ensino Fundamental, especialmente no que tange a especificidade de cada
uma dessas etapas e à articulação ou desarticulação na transição de uma
para outra . Na segunda seção, refletimos sobre o campo de estudos da
Pedagogia da Infância como possibilidade de pensar a educação das crianças
de 0 a 12 anos como continuidade, independentemente do lugar que elas
31
frequentem na instituição escolar. Na última seção, discutimos a importância da
inserção da Pedagogia da infância como pressuposto fundamental na formação
dos professores da Educação Infantil e dos anos iniciais do Ensino
Fundamental com o eventual reflexo sobre a articulação entre ambas as etapas
da educação básica.
O atendimento à infância na rede municipal de educação de Pelotas
(RS) perspectivas da Supervisão Pedagógica sobre a Educação Infantil e o
Ensino Fundamental de nove anos.
Nesta seção, propomo-nos contribuir com o debate sobre a articulação
entre Educação Infantil e os anos iniciais do Ensino Fundamental.
Apresentamos dados acerca da realidade encontrada na rede municipal de
educação de Pelotas (RS) por ocasião da implantação do Ensino Fundamental
de nove anos, em base a documentos oficiais do município e a entrevistas
realizadas com as supervisoras pedagógicas da Secretaria Municipal da
Educação (SME).
Cabe salientar que a implantação do Ensino Fundamental de nove anos
no município investigado foi realizada gradualmente. Conforme consta nos
documentos fornecidos pela SME – Movimento de Matrículas e Resolução nº
001/2007, quatro escolas oferecem turma de 1º ano em 2008 e mais cinco
escolas o fizeram no ano seguinte ; ou seja das 64 escolas da rede municipal,
40 urbanas e 24 rurais, nove ofereciam concomitantemente as duas
modalidades de Ensino Fundamental (oito e nove anos) em 2009. Somente
em 2010 toda a rede Municipal efetivou a implantação, coincidindo com a data
limite estabelecida pelo governo federal. Convém esclarecer as crianças de
zero a seis anos vinculadas à SME: a) escolas Municipais de Educação Infantil
(EMEI) e b) escolas municipais de Ensino Fundamental (EMEF). As duas
modalidades podem ser localizadas na zona urbana e na rural.
Este dispositivo legal provocou a intensificação da discussão a cerca da
organização do trabalho pedagógico com as crianças, considerando,
especialmente, o deslocamento do último ano da Educação Infantil para o
Ensino Fundamental Diversos estudos (Campos.
Et.al,2011;NOGUEIRA,2011,MOTTA,2011,NEVES,2010;MOTTA,2010;FARIA,2
007), ao investigar a nova organização proposta à Educação Básica e as
repercussões da ampliação para nove anos , com o ingresso obrigatório das
32
crianças de seis anos no Ensino Fundamental, problematizam as práticas
pedagógicas desenvolvidas em suas duas primeiras etapas; o processo de
transição de uma para outra e contribuem para pensar a formação inicial e
continuada de professores na perspectiva de uma Pedagogia da Infância.
Compreendemos que a Pedagogia da infância consiste, neste
trabalho, em uma concepção educativa que considera o direito
das crianças à educação como premissa para sua prática
pedagógica a partir de seus interesses e necessidades. A
Pedagogia da infância foca seu olhar no atendimento de
crianças de 0 a 12 anos de idade; prioriza o respeito ao direito
de ser criança para além das fronteiras institucionais, que
separam a Educação Infantil do Ensino Fundamental e vice-
versa, sem perder de vista as especificidade que constituem
cada etapa da educação básica. (Motta, 2011).
.
Tal irrelevância de alguns educadores acabam espremendo o pouco que
ainda resta na máquina “escola” e quando esta encontra dificuldades em dar a
verdadeira assistência àqueles que a procuram não se posicionam e não se
estendem até mesmo ao sacrifício, buscando em outros horizontes ou
alternativas, ou fontes ajuda para os grupos que venham desencadeando à
cada ano o desprezar de até mesmo ficar em um fila de escola para entrega de
documentos e assim a realização de matrículas de seu familiar na devida
entidade escolar, às vezes o atendimento do profissional é tão escasso e tão
“frio”, que o responsável pelo aluno, inicia-se ali, a incredulidade da
aprendizagem para os seus. Acredito que nós profissionais da educação,
devamos ser o exemplo apesar de tantos desencontros são inúmeros estudos,
pesquisas, palestras, reuniões, Cocs, seminários, teses, e ao menos foi
demonstrado que há a falta de diálogo na organização do sistema, embora
alguns mestres, do EI não demonstram essa qualidade tão sólida para esse
desempenho grandioso e eficaz aos anos iniciais e primordiais da
aprendizagem, inclusive hoje as crianças terão que estudar nove anos e não
mais oito anos.
As pesquisas são inerentes quanto aos estados, mas o importante em
tudo isso, é que até nos dias de hoje temos pessoas interessadas no bom e
33
proveitoso desenvolvimento de nossas crianças brasileiras; através de seu
trabalho como educadores (supervisores, pedagogos, professores,
responsáveis e chefes das Secretarias de educação). Contribuindo na
implantação estabelecida pelo nosso governo.
Somente em 2010 toda a rede municipal efetivou a implantação
coincidindo com a data limite estabelecida pelo governo federal. Convêm
esclarecer que no Município há duas modalidades de atendimento as crianças
de zero a seis anos vinculadas à SME: a) escolas municipais de Educação
Infantil (EMEI) e b) escolas municipais do Ensino Fundamental (EMEF). As
duas modalidades podem ser localizadas na zona urbana e na rural.
Com intuito de compreender de que o modo as supervisoras
pedagógicas da Secretaria Municipal de Educação do Município
de Pelotas estão concebendo a Educação Infantil e o 1º Ano do
Ensino Fundamental a partir da implantação do Ensino
Fundamental de nove anos, foi estabelecido em fevereiro de
2009, o primeiro contato com a Secretaria Municipal de
Educação (SME). Nessa ocasião, obtivemos informações
importantes sobre esse processo através de entrevista com duas
das três supervisoras de pedagógicas responsáveis pelos anos
iniciais do Ensino Fundamental e também pelas turmas de Pré-
escola inseridas em escolas de Ensino Fundamental.
Considerando o ingresso obrigatório das crianças aos seis anos
de idade no 1º ano e, consequentemente, uma nova proposta
pedagógica para esse ano, as supervisoras Lucia e Mel relatam
ter sido difícil para elas mudar suas concepções. Portanto,
mesmo com legislação federal que orientava no sentido de que
não houvesse ruptura entre a Educação Infantil e o Ensino
Fundamental e que no 1º ano se proporcionassem situações
lúdicas, as professoras, de acordo com a supervisora, estão em
um ritmo de alfabetização e priorizam um trabalho mais
sistematizado. As supervisoras consideram, ainda que as
professoras não se sentem preparadas para a mudança e
demonstram dificuldade em entender que muitas. Aprendizagem
possa ocorrer por mais de jogos e brincadeiras.
34
Esta questão é reiterada por Katarina, quatro meses depois da
primeira entrevista, ao falar sobre a diferença entre a 1ª série e o
1º ano. De acordo com a sua interpretação: Uma das maiores
diferenças é o tempo, porque na 1ª série muitas professoras têm
essa angústia. Elas querem que as crianças saiam lendo e
esquecem um pouco do lúdico, ficam muito presas na questão
da alfabetização, na interpretação. Já no 1º ano, a gente vê a
Ludicidade muito presente, porque elas sabem que têm dois
anos para alfabetizar e isso está sendo muito positivo.
No decorrer da entrevista, destacou que a maioria das
professoras que assumiram o 1º ano em 2008 estava satisfeita
com o fato de ter mais tempo para alfabetizar.
A primeira entrevista em 6/3/2009, com Lúcia e Mel, e a segunda
em 3/06/2009 com Katarina (estes são nomes fictícios
escolhidos pelas entrevistadas). Lucia tem formação em
Pedagogia e Curso de Especialização em Administração
Escolar. Atua como Supervisora Pedagógica na rede Estadual
há dez anos, e há seis anos como professora do Município. Mel
é formada em Pedagogia e tem Curso de Especialização em
Orientação Educacional. Coordenadora Pedagógica, e Diretora
de escola. Katarina é formada em Pedagogia e tem
Especialização em Supervisão Escolar e Psicopedagogia. (Vide
in: Brasil, Ministério da Educação, Secretaria da Educação
Básica).
Entende-se também que as quatro escolas que ofereceram turmas de
primeiro ano em 2009, estavam realizando um trabalho com bastante eficácia
alcançando o sucesso, inclusive em relação às famílias das crianças, por
muitas vezes elas mantém a ideia de que, as crianças ficarão durante o ano
somente brincando; acho que isso é um trabalho ligado ao lúdico , psicológico
e pedagógico e multiprofissional, pelo qual as famílias puderam participar mais
da vida estudantil de seus filhos.
O supervisor é que tem a visão sobre o interesse da função
coordenadora e articuladora de ações, além de estimular
oportunidade de discussão coletiva, crítica e contextualizada do
35
trabalho... no âmbito da escola, se faz no processo ensino-
aprendizagem. (RANGEL, 2009).
O cientista suíço Jean Piaget (1896 – 1988) foi o nome mais fluente no
campo da educação durante a segunda metade do século 20, a ponto de
quase se tornar sinônimo de pedagogia. Não existe, entretanto, um método
Piaget, como ele próprio gostava de frisar.
Ele nunca atuou como pedagogo. Antes de mais nada Piaget foi biólogo
e decidiu a vida a submeter-se a observação científica rigorosa o processo de
aquisição de conhecimento pelo ser humano particularmente a criança.
Por volta dos 12 anos começa o estágio das operações formais. Em fase
marca a entrada da idade adulta, em termos cognitivos. O adolescente passa
ater o domínio do pensamento lógico e dedutivo, o que trabalha a
experimentação mental. Isso implica entre outras coisas relacionar conceitos,
abstratos e racionais sobre hipótese.
A criança de zero a dois anos percebe melhor através de nossos
movimentos a onde acontece o reflexo, também o pensamento vai ao encontro
do raciocínio da criança, através das atividades pedagógicas pelas quais são
imputadas com ajuda das mães, pais avós, professores, isto vem de berço
antes de surgir a fala, pois o pensar é individual, assim como o caráter que
nasce com cada indivíduo.
No construtivismo isto é bem demonstrável as crianças logo memorizam
quando amostramos uma bola, ou algum objeto, inclusive o que transmitem o
som, a percepção é mais clara é forte, o trabalho pedagógico também vai ao
encontro através dos sinais.
Nos cursos de pedagogia esse é um trabalho de grande importância na
faixa de até 07 anos de idade ou educação infantil.
Potencializa surgindo e dando um domínio maior quando é feito um
trabalho bem afincado, podendo desenvolver através de fantoches, desenhos
instrumentos sonoros etc.
O brincar é uma das melhores técnicas, estilo ou estratégia que
possamos alcançar os nossos objetivos como profissionais da educação, pais,
pedagogos ou psicólogos.
36
Conclusão
O influenciar é um comportamento de motivar e atrair a pessoa ou um
grupo o qual nos colocamos a ajudar a esclarecer e a vivenciar momentos de
descobertas, e despertar com determinação do saber para fazer algo, contudo
o estímulo, a explicação com clareza, leva a todos termos um alcance de
nossos objetivos diretos ou indiretos pelos quais através da linguagem, sons,
imagens, e apontamentos liderar e ser liderados obtendo um bom êxito
profissional.
Também é um fator decisivo na ação de qualquer pessoa através de seu
trabalho seja escritor, autor, professor, psicólogo, não importa a profissão e sim
o que você pretende com ela, tem profissionais, se assim posso chamar, com
vários diplomas, certificados, de graduação e especialidade, mas na verdade
ainda não se encontraram na verdadeira área profissional, pois a maioria se
deixou levar pela influencia e não na vocação, talento, embora muitos pais não
conseguir prestar a atenção aos sinais que seus filhos demonstraram e os
mesmos não enxergaram para o tal.
Através deste trabalho tentamos identificar e orientar as importantes
partes teóricas da educação e uma visão abrangente nos aspectos conjunturais
positivas às vezes não, abordando exemplos, atitudes, linha de pensamentos,
bem como a importância da motivação para a realização desse trabalho.
O inter-relacionamento entre administração e motivação é uma maneira
de mostrar a forma de coordenar o pessoal buscando impôs que resultam em
motivação e tragam bons resultados para a organização educacional brasileira.
Imaginemos que neste exato momento, o médico chegou em sua
direção, pela manhã após uma madrugada não dormida, com vários papéis
nas mãos e diz: Infelizmente, não tenho boas notícias, acreditamos que depois
de uma sucessão de medicamentos e vários coquetéis de remédios, e exames
a cada semana, paralelo ao que estou solicitando, e dando um espaço de três
em três dias a quimioterapia e mais adiante a radioterapia., claro que é notável,
que a paciente neste momento perdeu a voz, desmaiou, chorou, teve
taquicardia, pressão arterial aumentou e quase teve uma parada cardíaca ,
quando ele completa: O câncer está crescendo!
37
Comparando com alguns encontros de grande importância no que tange
a vida escolar de uma criança a partir dos três anos, os sentimentos de todos
que o cercam será de como fosse a subida de um morro, mais tarde uma
montanha com uma extensão quase infinita em sua caminhada por esse
“mundo”. Cabe a nós pais, avós, tios, mestres de todas as disciplinas,
seguimentos, áreas, especialidades, não importa, mas o que vai acontecer na
vida desta criança ou crianças é mantermos uma dose de equilíbrio de
solidariedade, dedicação, o “sim” ou “não” com a explicação devida e correta
de acordo com a idade e o tempo de entendimento da mesma, termos a
percepção do que a criança(s) está pedindo ou necessitando através de seu
comportamento, atitudes, no olhar, na falar, no andar, até mesmo quando
estiver dormindo, procurarmos dar mais a atenção aos nossos pequeninos, os
sinais são de extrema importância, nada poderá ser descartado antes de ser
analisado com calmo, reflexão, ao todo no mundo e com eles convivem
diariamente, permitir, até então que ele falem, não reprimi-los em suas falas,
escutá-los sempre, nunca dizer que não acredita ou que eles estão ou ele está
mentindo, buscar a verdade a todo o tempo, ainda mais quando iniciarem a
frequência a em sala de aula, ou creche, ou aos cuidados de terceiros para
os pais trabalharem.
O amor por uma criança é um impedimento futuro de não escutar o
professor dizer, quase as mesmas palavras que o médico disse para a sua
paciente. Sendo que o professor comunica aos pais, dessa maneira às vezes
bem grotesca: Seu filho é rebelde, desobediente, não que fazer as atividades,
nem os trabalhos de sala de aula, como os de casa, não prestava a atenção,
por mim, mesmo estando ainda no primeiro semestre, ele, está reprovado. Isso
acaba sendo uma delimitação ordinária, naquele instante que escuta o
professor falar: Por mim já está reprovado!
O preconceito existente em alguns profissionais, de um modo geral, tem
que ser extinto porque, muitos crianças não obtido sucesso em sua vida
estudantil, foi devido à essa condição de um certo mestre; a acepção.
Toda criança, independente do credo, da cor, da situação diversa de
seus pais ou qualidade de vida, ou caso filho adotado, nacionalidade,
naturalidade, idade, nada disso importa, o mais sublime e grandioso e é o mais
correto, todos nós, amá-los, respeitá-los, protegê-los, usar a verdade, e
38
conduzi-los ao caminho da verdadeira educação, firme e capaz, pela qual eles
um dia, poderão dizer para você: Meu muito obrigado, por ter cuidado de mim!
39
BIBLIOGRAFIA BOLOGNAS, J. E. Formando uma equipe em alta performance. São Paulo: Atta. 2005. RANGEL, M. Nove Olhares sobre a supervisão. 14ª edição. Campinas: Papirus, 1997. BOURDIER,P; M,Peter. A Pedagogia Revolucionária de Peter. vol.1. Rio Grande do Sul: Currículo sem fronteiras, 2001. SAVIANE, D. Concepção de Escola, Ensino e Aprendizagens, São Paulo, 2011. Disponível em: <http://pt.wikipedia.org/wiki/Dermeval_Saviani>. Acesso em: 07 abr. 2015. VASCONCELLOS, S. Celso Planejamento Escolar, São Paulo, 2009. Disponível em: <http://revistaescola.abril.com.br/formacao/planejar-objetivos-427809.shtml>. acesso em: 07 abr.2015. AXLINE, V, M. “Dibs” em Busca de Si Mesmo, Rio de Janeiro, 1985. Disponível em: <http://bibliotecaparalaprsonaepimeleia.com/grenstone/collect/libros1/import/dibs>. Acesso em: 05 abr. de 2015 AQUINO.J.G, Educação indisciplina e escola atual, São Paulo, 1998. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php/?SCIP?=SCIARTTEX&PID=S0102-25551998000200011>. Acesso em: 06 abr. 2015.
40
ÍNDICE
FOLHA DE ROSTO 2
AGRADECIMENTO 3
DEDICATÓRIA 4
RESUMO 5
METODOLOGIA 6
SUMÁRIO 7
INTRODUÇÃO 8
CAPÍTULO I - IDENTIFICAÇÃO E ESTRATÉGIAS DE ENFRENTAMENTO NA
EDUCAÇÃO BRASILEIRA. 10
CAPÍTULO II - FORMAÇÃO INICIAL DE PROFESSOR PARA A EDUCAÇÃO
BÁSICA. 19
CAPÍTULO III – PROMOVER ARTICULAÇÕES USANDO MÉTODOS E
FUNDAMENTOS NA APRENDIZAGEM. 28
CONCLUSÃO 36
BIBLIOGRAFIA 39
ÍNDICE 40