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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU” AVM FACULDADE INTEGRADA TÉCNICAS DE LIDERANÇA Por: Anabel Munis Pereira Orientador Prof. Sergio Majerowicz Rio de Janeiro 2012

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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU” AVM FACULDADE INTEGRADA

TÉCNICAS DE LIDERANÇA

Por: Anabel Munis Pereira

Orientador

Prof. Sergio Majerowicz

Rio de Janeiro

2012

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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU” AVM FACULDADE INTEGRADA

TÉCNICAS DE LIDERANÇA

Apresentação de monografia à AVM Faculdade

Integrada como requisito parcial para obtenção do grau

de especialista em Gestão Empresarial.

Por: . Anabel Munis Pereira

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AGRADECIMENTOS

Gostaria de agradecer a Deus pela saúde,

forca e amor familiar, os quais foram

ferramentas essenciais para lutar pelos

meus objetivos e de tornar-me uma

pessoa mais confiante.

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DEDICATÓRIA

Dedico este estudo a todos que

participaram ativamente do meu processo

de formação.

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RESUMO

Estamos vivendo em tempos de constantes mudanças, envoltos de

incertezas e fortes turbulências e as organizações fazem parte deste contexto

onde a cada minuto um novo pensamento surge, novas técnicas, novos

argumentos, surgindo dai a necessidade de se buscar soluções para aumentar

sua eficácia, garantindo a sua sobrevivência e sucesso num mercado cada vez

mais globalizado e competitivo. O presente trabalho apresenta a liderança com um

dos fatores fundamentais para o sucesso e realização das metas e do propósito

da empresa, afinal, são as pessoas que criam, inovam e sabem usar os recursos

materiais para produzir a diferença.

Ser líder é preocupar-se com os outros e com o mundo que o cerca, é comunicar-

se de forma persuasiva, comportar-se de modo integro, ampliando a maneira de

ver o mundo, é ter visão de futuro.

Com as técnicas apresentadas, desenvolvemos atitudes, conhecimentos e

habilidades que contribuem para a busca da melhoria continua na execução das

atividades, sensibilizando sobre a importância do papel gerencial para obtenção

dos resultados da equipe.

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METODOLOGIA

Trata a presente monografia das técnicas de liderança e sua importância na

formação, desenvolvimento e capacitação de lideres.

A metodologia será a analise critica de bibliografia especifica deste para alcançar

os objetivos propostos, baseado em leituras de livros específicos da área

administrativa e artigos de internet.

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SUMÁRIO

INTRODUÇÃO 08

CAPÍTULO I - Conceito de Liderança 09

CAPÍTULO II - Administração Piramidal e Estilos de Gestão 11

CAPÍTULO III – Habilidades Técnicas 16

CAPÍTULO IV – Gestores Empreendedores 21

CAPÍTULO V – Lideranças Situacional e Servidora 23

CONCLUSÃO 26

BIBLIOGRAFIA CONSULTADA 27

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INTRODUÇÃO

Desde a antiguidade o homem apresentava a necessidade da figura de

um líder. E este se destacava por apresentar características distintas da maioria

dos indivíduos, uma lista de qualidades desejáveis.

O líder tem como uma de suas principais ferramentas a capacidade de

motivar os liderados, de fazer com que eles confiem no objetivo proposto. E esta

característica é resultado de padrões de personalidade construídos através do

tempo e agregados a diversos elementos, como por exemplo, fatores psicológicos,

emocionais, educacionais, culturais, sociais dentro outros.

Hoje, com estas constantes mudanças, globalização, concorrência,

flexibilização do mercado, os lideres tendem a assumir posturas mais complexas,

as próprias empresas exigem isto e estão convencidas de que não é possível

realizar mudanças planejadas sem que seus funcionários estejam engajados

também, e para isto precisam estar motivados.

O líder precisa enxergar o ser humano como um individuo multifacetado e

único, possuidor de diversas e complexas características, e isto tem que ser

observado pela sensibilidade do líder.

Quando ele assume este poder de motivar e influenciar pessoas e o faz

acontecer de forma sistematizada, consegue ser vitorioso na obtenção desse

estado de prontidão.

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CAPÍTULO I CONCEITO DE LIDERANÇA

Liderança, o que vem a ser esta palavra? Em um vasto campo de

atuação, podemos resumi-la como direcionar um grupo de pessoas,

transformando-o numa equipe com resultados almejados. Resultados estes

obtidos de forma voluntária e com entusiasmo, sob influência e motivação do líder.

Liderança torna-se um processo árduo, cansativo de se alcançar, exige

paciência, disciplina, humildade, respeito e compromisso, pois estamos lidando

com diferentes pessoas dotadas das mais variadas características e

performances.

Os lideres são responsáveis pelo sucesso ou fracasso da organização.

Seguem alguns conceitos de liderança:

“ Liderança é o comportamento de um individuo quando está

dirigindo as atividades de um grupo em direção a um objetivo

comum” (Hemphill&Coons, 1957,p.7).

“ Liderança é um tipo especial de relacionamento de poder

caracterizado pela percepção dos membros do grupo no

sentido de que outro membro do grupo tem o direito de

prescrever padrões de comportamento na posição daquele

que dirige, no que diz respeito a sua atividade na qualidade

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de membro do grupo” (Janda, 1960, p.35).

“ Liderança é uma influência pessoal, exercida em uma

situação e dirigida através do processo de comunicação, no

sentido do atingimento de um objetivo especifico ou

objetivos” (Tannenbaum, Weschler & Massarik, 1961,p.24).

1.1 – Três principais teorias sobre liderança

Segundo Chiavenato, existem três principais teorias sobre a liderança, :e

podem ser classificadas em três grupos: teorias de traços de personalidade;

teorias sobre estilo de liderança e teorias situacionais da liderança.

1.1. 1 – Traços da personalidade (já desacreditada) – são as teorias mais antigas.

O líder possuiria características marcantes de personalidade, fortes para

influenciar demais pessoas. Estes traços podem ser físicos - energia, aparência

pessoal, estatura e peso; intelectuais - adaptabilidade, agressividade, entusiasmo

e autoconfiança; sociais - cooperação, habilidades interpessoais e administrativas;

relacionadas com a tarefa - impulso de realização, persistência e iniciativa.

1.1. 2 – Estilos de liderança – estuda o comportamento do líder em relação aos

seus subordinados. Refere-se aquilo que o líder faz, seu estilo para liderar. Esta

teoria apresenta três estilos: autocrática (o líder é focado apenas nas tarefas,

também chamado de liderança autoritária), democrática (voltado para as pessoas,

na participação delas, também chamado de participativo ou consultiva), e liberal (o

grupo fica livre para conduzir as atividades tendo na prática o poder delegado pelo

líder liberal).

1.1. 3 – Situações de liderança – de acordo com a situação e com cada individuo o

líder assume diferentes padrões de liderança. Explicam a liderança num contexto

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mais amplo, nao existindo um único estilo de liderança para toda e qualquer

situação.

- Três implicações

1.2. 1 – Status – por envolver outras pessoas, a liderança implicará na definição

do status do líder;

1.2. 2 – Distribuição de poder – a liderança implicara numa distribuição desigual

de poder entre o líder e os liderados;

1.2. 3 - Ética nas decisões – por usar diferentes formas de poder, o líder é visto

como uma pessoa que tem por obrigação considerar a ética de suas decisões.

– Liderança e Gestão

Não tem os mesmos conceitos. Gestão é o que fazemos (planejamento,

orçamento, controle, manutenção e outras atividades), liderança é quem somos. A

principal diferença entre liderar e gerir esta na capacidade de influenciar outros a

seguir um determinado rumo. Um líder cria um clima de confiança entre os

liderados enquanto um gestor se limita a pedir e exigir dos seus subordinados. Os

melhores resultados alcançados são conduzidos por um verdadeiro líder. Com isto

uma liderança tem mais valor que uma simples gestão.

Hoje em dia vemos muitos gestores mais poucos líderes, vemos gestores

eficazes, bons controladores, justos e organizados, porém sem as capacidades

motivacionais de um líder.

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CAPÍTULO II ADMINISTRAÇÃO PIRAMIDAL E

ESTILOS DE GESTÃO

Ainda utilizada na maior parte das empresas, a estrutura de gestão

tradicional em forma de pirâmide pode dificultar os meios estratégicos utilizados

por elas.

Estas estruturas, no inicio, foram criadas para gerir pessoas mal informadas

ou com pouca escolaridade, que dissessem o que fazer e como fazer. Com ênfase

na departamentalização funcional, na centralização das decisões no topo da

hierarquia e no estabelecimento de regras e regulamentos internos, para

disciplinar e padronizar o comportamento das pessoas.

Hoje em dia, torna-se um fardo este tipo de estrutura, vista como um ponto

negativo sobre o comportamento e a motivação das pessoas.

2.1 – Limitações

Esta estrutura se não bem analisada, poderá dificultar e ate mesmo

destruir os objetivos pretendidos, pois contem em seu cerne dinâmicas perversas.

Existem limitações graves que tendem a riscos de prejudica a própria visão

da empresa e aos conhecimentos e as habilidades do seu pessoal.

Uma das principais e a luta interna gerada para subir na pirâmide, podendo

fragilizar e mesmo paralisar sua ação. Sem o mínimo de controle, seus

adversários a qualquer custo, utilizam de todos os subterfúgios para alcançar o

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poder.

Seguem algumas limitações abaixo:

2.1. 1 – Progressão vertical – único modelo de desenvolvimento profissional.

Pessoas abdicam de seus sonhos, habilidades, por escolherem determinada

trajetória profissional somente para ter acesso ao alto escalão;

2.1. 2 – Modelo de comando – sempre de cima para baixo, onde ordens são

executadas sem questionamentos. São vistas as expectativas dos superiores e a

ação executada, e não entre a ação e os resultados esperados;

2.1. 3 – Experiência na Empresa – Grau de experiência e tempo de Empresa, hoje

em dia tornou-se insustentável promover alguém devido a tempo de Empresa;

2.1. 4 – Concorrência interna – pode restringir a troca de conhecimento e

cooperação entre os funcionários, colocando-os em clima de competição;

2.1. 5 – Pensamento de silo – centralização de informação tornando-se o único

ponto de comunicação entre a equipe e a alta gerência, leva automaticamente a

criação de silos;

2.1. 6 – Instruídos a obedecer – como somente recebem ordens para a execução

das tarefas, é mais importante para os funcionários serem obedientes e se

conformar as expectativas do que mostrar iniciativa e se concentrar nos

resultados.

Cada empresa possui seu próprio estilo de gestão, e preciso para isto ser

identificado os componentes respectivos e quais deles possuem efeito na postura

inovativa das empresas. O que se evidencia e que as pequenas empresas

precisam ser inovadoras para competir e conseguir sobreviver neste mundo

inovador. Seguem alguns estilos:

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2.2.1 – Autocrático

Alguém, alguma autoridade o colocou naquela posição; em nome do grupo

ele toma as decisões e o controle; tem autonomia e detém o conhecimento dos

passos futuros nas atividades; é ele quem ditas as normas, diretrizes, técnicas a

serem seguidas. Tem-se com isto decisões centralizadas e discricionárias.

Não existe liderança e sim chefia, onde o único objetivo é continuar no

poder, sem dar condições para que novas lideranças surjam. Nesta gestaoo medo

impera, propiciando a nulidade da liberdade, enfraquecendo as regras da boa

governanca e da evolução democrática. Palavras como criatividade, liberdade e

solidariedade, presentes em ambiente de dialogo não existem.

2.2.2 – Permissiva-Liberal

Nesta gestão quanto menos participação melhor, o líder exerce um

controle mínimo, se limita a fornecer informações necessárias para que o grupo

implementem as decisões; sempre pensando no seu “eu”, com uma natureza

individualista, deixa o grupo a vontade porem sem nenhum controle de avaliação;

não se preocupa em regular o curso dos acontecimentos. Estão longe da

socialização, do interesse para com o grupo.

2.2.3 – Democrático

Gestão onde a liderança é distribuída; visão máxima ao crescimento e

performance de todos os membros; todos trabalham em conjunto, idéias são

colocadas em pratica, opiniões são ouvidas, diretrizes são analisadas pelo grupo.

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Nesta gestão, as pessoas tem o seu valor, e é voltado para elas próprias.

Uma empresa que busca a expansão, precisa de lideres centrados nas relações e

nos resultados, buscando sempre a participação de todos. O gestor zela pela

posterior implementação das decisões.

2.3. 1 – Desafio da mudança nas empresas – Hoje, devido a grande abertura e

divulgação da mídia, a facilidade de obter uma gama de informações e dados, o

mundo corporativo, principalmente seus funcionários estão cada vez mais

exigentes. Com isto, o desafio mais comum nas empresas atualmente é manter

um canal de comunicação interna mais transparente, participativa e criteriosa. Não

pode mais se preocupar somente com a divulgação dos dados, mais expor sua

opinião, apresentar conteúdo mais consistente. Com a participação cada vez mais

dos funcionários, a comunicação deve ser atrativa, deve propor compartilhamento

de idéias, diálogos.

Com isto, torna-se mais fácil a alocação de recursos, as mudanças de

diretrizes, as formas de gerenciamento, dentro de uma empresa, no intuito de

melhorar sua eficiência e eficácia.

O mundo em sua constante transformação, exige cada vez mais das

empresas que se reinventem constantemente, e as pessoas tomam papeis

cruciais e vitais nas sociedade de informação.

Hoje o bem mais escasso e precioso são as pessoas, dotadas de talentos e

competências, levando as empresas a preocupação de seu bem estar e qualidade

de vida. Por um mercado de trabalho cada vez mais competitivo, a busca pela

conquista dos melhores colaboradores se faz necessária.

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CAPÍTULO III HABILIDADES TÉCNICAS

Característica básica para um líder, esta intríseco no papel e função do

líder. Resulta no desempenho destacado no trabalho.

É ter um auto-controle da situação, sem se deixar influenciar com o que

acontece externamente. É uma atitude interna, onde, custe o que custar, sempre

manterá o foco nos seus objetivos.

As competências incluem não apenas aspectos cognitivos, como a

capacidade de gerar resultados, mas também aspectos emocionais, como a

capacidade de relacionamento.

Você se colocar no lugar do outro, demonstra ter competência emocional,

pois adquire uma visão diferente da sua, uma percepção ampliada. Se você

percebe as necessidades dos outros tem a possibilidade de motiva-los, e com isto

traze-los para si, no intuito de atingir os objetivos propostos.

Precisamos estar com nossas emoções e intelecto sempre juntos,

trabalhando em conjunto, percebendo as emoções alheias e como nos afetam,

isto faz parte da função de liderança.

Além de desenvolver e aprimorar as competências, precisamos saber o que

fazer com elas, como desenvolvê-las em prol de nos mesmos e dos outros.

A medida que se sobe na hierarquia as competências podem mudar. Nos

altos cargos vemos um grau maior de percepção política do que nos cargos de

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nível médio.

Um líder, dependendo de sua inteligência emocional, permitirá aprender

certas habilidades práticas como: auto-percepção, motivação, auto-regulação,

empatia, aptidão natural para os relacionamentos.

Não significa que, uma pessoa com alto grau de inteligência emocional

possua estas competências emocionais, pode somente ter o potencial para

adquiri-las.

Como você pode saber se possue esta habilidade? Se colocando no lugar

do outro, não tendo como base somente a sua visão, mais ampliando esta

percepção; quando utiliza estratégias de motivação, para você e outras pessoas;

quando você consegue ultrapassar as dificuldades; quando põe em ações atitudes

para alcançar os objetivos.

Quanto mais o mundo muda, mais estas competências podem tornar-se

alimentos para o prazer e a realização.

Outro fator fundamental e imprescindível a um líder é ser resiliente, possuir

uma conduta boa em um ambiente insano, ter o controle de sobrepor a qualquer

adversidade. Ter a capacidade de responder em qualquer circunstancia,

preservando as atitudes e qualidades de vida das pessoas, diante das pressões,

prazos, cobrança do dia-a-dia.

Não temos como prever nossa reação em determinada situação e sim

quanto tempo vai durar esta reação. Ou ficamos parados e não agimos diante da

situação ou encaramos e a transformamos em oportunidades.

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Resiliência é uma habilidade de como trabalhamos certas características,

atitudes nossas, em prol de lidarmos com as situações adversas. É um atributo

importante para lidar com a mudança.

Fatores primordiais para chegarmos a resiliência é nos incluirmos na

situação, no contexto, é considerarmos competente e capaz de mudar e tomarmos

para si a responsabilidade, estarmos abertos a mudanças.

A resiliência e uma habilidade de cunho íntimo e pessoal porem nao se é

resiliente sozinho. Junto com um outro indivíduo, seu apoio e acolhimento , torna-

se um dos fatores de maior importância e um salto qualitativo gerado.

Vem de dentro para fora, é a capacidade que temos de dar vida aos nossos

sonhos. Leva uma pessoa bem sucedida a realizar ainda mais, impulsiona quem

se sente derrotado e promove o desenvolvimento de todos nos.

Para incentivar os outros a pratica da motivação precisamos estar

motivados, um dos fatores primordiais a liderança. Saber que em qualquer

circunstancia podemos ser motivados por si mesmo é uma segurança crucial para

os tempos de hoje. Nossas ações deriva da motivação que temos, é uma forca

propulsora. Nos leva a transpor quaisquer obstáculos para a conclusão de um

objetivo.

Segundo Abraham Maslow, quando nossas necessidades são supridas ha

motivação no homem. Sendo a motivação resultado de estímulos internos e

externos que agem sobre os indivíduos, levando a uma ação e que se não

realizado, advém a frustração.

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Os indivíduos possuem diversas necessidades, e que podem ser separadas

em categorias hierarquizadas. As necessidades obedecem a uma hierarquia e no

momento que o individuo realiza, outra surge em seu lugar, exigindo sempre a

busca de meios de alcança-las. Normalmente elas são descritas na forma de uma

pirâmide:

Necessidades fisiológicas - é a principal prioridade, incluem o ato de comer,

beber e respirar. Imprescindível a vida humana;

Necessidades de segurança - é segunda prioridade, trazendo ao indivíduo

segurança financeira, física, emocional, familiarT;

Necessidades sociais - apos a realização das duas acima, sujem as

necessidades de inclusão social, ter e fazer amigos, amar e ser amadoT;

Necessidades de tatus e estima - se sentir competente, inteligente,

capacitado. Destacando também a fama, poder, prestigio;

Necessidade de auto realização - ver seus desafios e problemas resolvidos,

se dar o melhor de si para conquistar coisas e bens, ter ciência do dever cumprido

e de suas habilidades em prol de um objetivo.

Um líder conhecedor de sua equipe poderá identificar as necessidades

individuais e aplicar os meios de motivação adequados, desenvolvendo sua

equipe para obtenção dos melhores resultados.

Feedback – é um método de ajuda à pessoa ou grupo em melhorar sua

performance no intuito de melhorar seus objetivos. Significa dar e receber

opiniões, críticas e sugestões sobre desenvolvimento pessoal ou profissional.

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Para obtenção de êxito as barreiras devem ser rompidas e confiança e

segurança devem ser inerentes ao processo.

Um líder precisa estar apto a receber feedback, ele só terá sucesso quando

aprender a dar e receber feedback. Aprimorando nossa comunicação será

fundamental para analisar a equipe, com opiniões de forma específica, descritiva e

prática.

A aplicação de feedback deve ser centrado no Planejamento (saber o que

dizer), abordagem específica (ir direto ao assunto, sem rodeios), focar no

comportamento, saber controlar a quantidade de feedbacks corretivos e positivos,

escolher o momento certo, saber ouvir.

Feedback não deve ser visto como correção de algo que não está

adequado, mas sim um incentivo daquilo que está adequado. Temos dois grandes

objetivos: estimular que o comportamento volte a ocorrer ou evitar que o

comportamento inadequado volte a ocorrer. São os dois focos principais do

assunto. O feedback é conduzido pela pessoa mas ele é ministrado, orientado,

apoiado por quem esta observando o processo. Deve ser encarado com uma

informação. Tudo o que vem após esta informação, descaracteriza o feedback,

pois vira sugestão, opinião, bronca. Deve ser focado sobre o comportamento, não

é o que eu faço mas o que os outros observam do que eu faço.

O feedback não precisa fazer parte das funções gerenciais, pode ser

solicitado a qualquer hora. O nosso autodesenvolvimento cabe a nós mesmos,

nos aperfeiçoando, trabalhando o que é bom e o que pode ser melhorado.

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CAPÍTULO IV GESTORES EMPREENDEDORES

Empreendedorismo nada mais é que estudar o comportamento do individuo

diante dos desafios. Desafios hoje mais intensos e pragmáticos. Nossos gestores

precisam estar cada vez mais aptos a este novo mundo dos negócios, bem como

organizações abertas a adaptar-se a mudanças continuas.

A pessoa com perfil empreendedor estabelece metas, planta seu futuro

agora, toma iniciativa, tem visão generalista, é positivo, sabe lidar com as

pessoas, conhece sua organização em detalhes, tem gosto pelo risco.

A pessoa com perfil administrador é mais cauteloso, mais centrado, busca

manter a ordem nos negócios e explora o mercado com menos agressividade.

Para um mercado em constantes variações, o perfil empreendedor se

encaixa melhor, mas se uma empresa não possuir histórico mais arrojado, o perfil

administrador é mais indicado.

Cada indivíduo tem um pouco dos dois perfis, onde um pode se destacar

mais que o outro.

Aprimoramento tem que ser uma constante na vida de um empreendedor,

pois está ligado as estratégias, metas e planos de uma empresa, pois o que

atingimos nem sempre chega ao que prevíamos, exigindo sempre uma analise

profunda de retrabalho. Bem como a criatividade precisa estar intrínseco como

diferencial para evolução.

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Cabe lembrar que um empreendedor incomoda positiva e negativamente,

cabendo todo o tempo debater, desenvolver e aprimorar projetos bem como

implantá-los.

Não nos garante estabilidade profissional o fato de sermos potencialmente

brilhantes, pois no decorrer da vida passamos e vivenciamos uma sequencia de

ações, levando a riscos e consequentes resultados.

Sempre devem caminhar juntos a visão do “o que quero ser” com “como

devo fazer”, para que certos valores combinados com pró-atividade alimentem e

impulsionem os objetivos.

A sociedade global anseia por novidade, o que é comum nem sempre

proporciona a rentabilidade esperada.

Empreendedorismo não significa ações e sim os resultados destas ações,

devido ao resultado da interação entre pessoas, modelos de negócios e uso da

inteligência.

Estamos num ciclo interminável, exigindo sempre inovações, adaptações,

modificações, com isto sempre exigindo evolução da qualidade dos indivíduos.

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CAPÍTULO V LIDERANÇAS SITUACIONAL

E SERVIDORA

Liderança situacional resumi-se em tratamentos diferentes para pessoas

diferentes. Nesta liderança o que importa é a situação, não existe um modelo de

liderança melhor que os outros. Valoriza as pessoas e emoções mais do que

tarefas e objetivos. O líder permite a palavra de seus subordinados e as decisões

que lhes afetam.

O líder que trabalha de um modo ao tratar individualmente membros de sua

equipe e de outro quando trabalha como um todo, visando a maturidade dos

membros que o mesmo deseja influenciar.

A liderança situacional além de ser aplicada para vários níveis de

maturidade, caso o líder não alcance o estilo desejável, poderá alcançar sucesso

nas outras configurações de estilo. É a influencia sobre o comportamento das

pessoas visando atingir os objetivos propostos.

Compreende a idéia da ajuda do líder sob seus subordinados a

amadurecer até o ponto de andarem sozinhos, estarem dispostos a fazê-lo, isto só

é realizado ajustando gradualmente o comportamento de liderança.

Pode ser dividido em quatro estilos:

Direção – o líder direciona o subordinado na forma de executar a função até

que o mesmo seja capaz de fazê-lo sozinho, conquistando confiança;

Orientação – o líder apoia a obtenção de novas idéias, disseminado

conhecimento quando o subordinado necessite de ajuda;

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Apoio – o líder estimula o subordinado a adquirir segurança e buscar o

aprendizado, ele presta apoio e supervisiona pouco;

Delegação – subordinados possuem maior autonomia e liberdade, o líder

mantem pouca supervisão e apoio, às vezes podem ter autoridade para decisões

de mudanças ambientais.

Três termos de características podem ser vistos no modelo de Fiedler: a

interação entre líder e seguidores; como a tarefa foi desenvolvida e estruturada; o

poder da posição do líder junto a sua equipe.

Quanto ao modelo mais conhecido é o de Hersey e Blanchard, é baseado

em duas variáveis: o comportamento do líder e a maturidade dos seus

subordinados.

O comportamento consiste na orientação das tarefas e em seu

relacionamento com sua equipe.

Já a maturidade visa a capacidade de estabelecer metas, aceitar as

responsabilidades e aptidão para desenvolvê-las. O líder assume a

responsabilidade de dirigir seu próprio comportamento.

Caso o liderado regrida em seu desenvolvimento, o líder deverá reavaliar o

nível de maturidade e dar o apoio e a direção ao liderado.

Líder servidor pensa coletivamente e dóa-se a favor do grupo como um

todo. Aproxima-se dos outros, desenvolvendo laços de confiança, incentivo e

cooperação mútua, em pé de igualdade.

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É exercitar e aplicar o pensar não somente nos negócios, mas também nas

pessoas. Para um mundo competitivo está é sem dúvida a mais importante

mudança que deve existir.

Nesta liderança o que é importante é desenvolver a sua equipe, ajudar seus

liderados. A finalidade é o bem estar das pessoas, indo contra o modelo do líder

que dá ordens e que está para ser servido. Neste sentido o líder torna-se membro

da equipe. Ele contagia os outros pela sua coragem, contem um brilho natural

da paixão pela causa. Não precisa de disputa para conquistar os outros, lidera

com naturalidade e espontaneidade. Existindo nesta liderança um ambiente de

igualdade, sendo mais fácil atrair e manter os liderados quando não existe

ambiente de desigualdade.

A maior dificuldade que o líder encontra para aprender a amar e a servir é

vencer o ego. É somente uma questão de educação. No fim é uma questão de

escolha: ou você serve a você mesmo ou torna-se um líder servidor.

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CONCLUSÃO

Estamos vivendo uma rápida tendência de mudanças nas organizações

nestas últimas décadas, cabendo aos líderes desenvolver habilidades e práticas

essenciais ao mercado competitivo. E tendo como papel fundamental preparar as

empresas para estas mudanças, adequando o que tem hoje para recriar o futuro.

Sabemos que mudar, transformar pessoas juntamente com suas culturas

não é trabalho fácil e um gestor precisa estar preparado para criar métodos de

melhor performance profissional e pessoal de seus liderados.

Para um líder capacitado e desenvolvido é uma consequência natural de

seu estilo de liderança e forma de agir com as pessoas.

Não podemos esquecer de mencionar o exemplo do grande líder que já

existiu: Jesus. Tirando a questão religiosa, ele conduzia as pessoas de forma

magnífica, influenciava de uma maneira direta e fácil, no simples fato de que

pensava e se preocupava com elas. Simples fatores determinantes em sua grande

influência.

Cabe agora aos novos gestores se adequarem a essa grande realidade,

buscando o desenvolvimento e aprimoramento destas técnicas apresentadas,

tornando-se assim mais competitivas, profissionalmente e pessoalmente.

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27

BIBLIOGRAFIA CONSULTADA

HIPERLINK www.portaldomarketing.com.br/Artigos/maslow.htm Teoria de Maslow

– A Piramide de Maslow

ASSAD, Alessandra Atreva-se a Mudar. Rio de Janeiro: CIP-Brasil, 2007.

LEME, Rogerio, Feedback por resultados na Gestão por Competência pela avaliação 360 REVIEW, Harvard Business, Rumo à Liderança, 2008 ANNE, Bruce, Como motivar sua equipe, 2006 HUNTER, James C., Como se tornar um líder servidor, 2006

HIPERLINK webartigos.com A importância da Liderança e da Motivação como

fator de Desenvolvimento das Empresas e Organizações.

HIPERLINK www.gestaodecarreira.com.br/empreendedorismo Relações Gente,

Gestores e Empreendedores

HIPERLINK www.artigonal.com/negocios&Adm./Gestao Gestores

Empreendedores e Gestores Administradores

HIPERLINK www.maurolaruccia.adm.br/trabalhos/lider2.htm

HIPERLINK epocanegocios.globo.com Rompendo com a estrutura piramidal

HIPERLINK www.psicologaonline.com.br Competencia Emocional

HIPERLINK www.mauricio.bastos.com.br Emocional – Nova Competencia

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28

ÍNDICE

FOLHA DE ROSTO 02

AGRADECIMENTO 03

DEDICATÓRIA 04

RESUMO 05

METODOLOGIA 06

SUMÁRIO 07

INTRODUÇÃO 08

CAPÍTULO I - Conceito de Liderança 09

CAPÍTULO II - Administração Piramidal e Estilos de Gestão 11

CAPÍTULO III – Habilidades Técnicas 16

CAPÍTULO IV – Gestores Empreendedores 21

CAPÍTULO V – Lideranças Situacional e Servidora 23

CONCLUSÃO 26

BIBLIOGRAFIA CONSULTADA 27

ÍNDICE 28