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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES
PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU
INSTITUTO A VEZ DO MESTRE
RELAÇÕES INTERPESSOAIS
Por: Andréa Soares Dias
Orientador
Professora Ana Paula Alves Ribeiro
Rio de Janeiro
2009
2
UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES
PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU
INSTITUTO A VEZ DO MESTRE
AS INTERFERÊNCIAS NAS RELAÇÕES INTERPESSOAIS NO
AMBIENTE DE TRABALHO.
Apresentação de monografia ao Instituto A Vez do Mestre
– Universidade Candido Mendes como requisito parcial
para obtenção do grau de especialista em Gestão de
Recursos Humanos.
Por: Andréa Soares Dias
3
AGRADECIMENTOS
As minhas amigas queridas e companheiras
Andréa Hiromi e Beatriz Lopes e a minha
doce amiga Jaqueline dos Santos. Sem
vocês esse trabalho não aconteceria.
Obrigada!
4
DEDICATÓRIA
Dedico a todos que se interessam pelo tema,
principalmente aqueles que vivenciam dia-a-dia
algumas dificuldades de relacionamentos em
seu ambiente de trabalho.
RESUMO
5
O presente trabalho propôs-se a identificar fatores relacionados à importância dos
relacionamentos interpessoais no ambiente de trabalho, abordando as interferências
nessas relações, como ambiente de trabalho, relacionamentos que surgem nesses
ambientes como amizades profundas, amores e competição. Tendo como base a
vida particular de cada um, ou seja, o que o individuo leva do seu particular para o
profissional e vice e versa.
Concluiu-se que tanto empregado quanto empregador se beneficiam das relações
que surgem no ambiente de trabalho; É quase impossível a ausência das relações
interpessoais nas organizações, mesmo em áreas isoladas onde a principio parece
não haver necessidade para tal relação. E por último, concluiu-se que o
comportamento de uma pessoa pode influenciar na mudança e na postura das
demais pessoas no ambiente de trabalho.
Sendo assim as hipóteses levantadas no estudo são verdadeiras, merecedoras de
análises e estudos mais específicos.
Palavras Chaves: Relacionamento interpessoal, ambiente de trabalho e
comportamento.
METODOLOGIA
6
O trabalho foi desenvolvido em material amplo sobre o tema escolhido,
através de pesquisas bibliográficas, leitura de livros de renomados autores e
pesquisas na internet. Adequando-se ao processo acadêmico e formalizando
adequadamente os conteúdos discutidos.
7
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO 08
CAPÍTULO I - Abordagem Geral dos Relacionamentos Interpessoais
dentro das Organizações. 10
CAPÍTULO II - Ambiente de Trabalho: Influencias
e Conseqüências 15
CAPÍTULO III – O Pessoal e o Profissional 20
CONCLUSÃO 28
BIBLIOGRAFIA 30
ÍNDICE 33
FOLHA DE AVALIAÇÃO 34
8
INTRODUÇÃO
Esse trabalho busca examinar a essência de cada individuo dentro das
suas relações pessoais e profissionais dentro do ambiente de trabalho. Entendendo
que seja de considerada importância o aspecto de como cada um vivencia emoções
que emanam nesse ambiente. Esses sentimentos e relações interferem direta e
indiretamente no ambiente de trabalho, conforme vamos observar durante o
trabalho.
Partindo do princípio que o trabalho é a condição da existência
humana, pois da sua natureza se extrai a manutenção da vida, fica claro que no
início ele era totalmente individual, hoje na maioria das vezes ele é realizado de
forma coletiva, gerando assim relações entre todos os envolvidos, ocorrendo assim
os relacionamentos interpessoais nesse ambiente de trabalho.
O objetivo geral do trabalho visa estudar até que ponto as relações
interpessoais são saudáveis para a organização e para o funcionário. Foram usados
objetivos específicos para melhor esmiuçar as entre linhas do estudo:
• Descobrir quem e se realmente existe um beneficiário com as
relações interpessoais que surgem no trabalho?
• A ausência das relações interpessoais em determinadas áreas
interferem na produtividade geral da empresa?
9
• Como comportar-se diante da falta de relações interpessoais no
ambiente de trabalho?
• Relações que ultrapassam o ambiente de trabalho sobrevivem?
Trabalhando-se sobre o foco de duas hipóteses: Em muitos segmentos
acredito que tanto empregado quanto empregador se beneficiam das relações que
surgem no ambiente de trabalho e o comportamento de uma pessoa pode
influenciar na mudança/postura das demais pessoas no ambiente de trabalho.
Assim o trabalho foi dividido em três capítulos:
No 1º Capítulo, foi levantada uma abordagem geral a respeito das
Relações Interpessoais, mostrando a interpretação de grandes autores sobre o
significado do tema e contanto um pouco do inicio de suas contribuições nas
organizações.
No 2º Capítulo, foi abordado a influencia do ambiente de trabalho nos
relacionamentos que ali surgem. Mostrando o poder que o espaço físico tem sobre o
individuo e nos seus aspectos subjetivos.
No 3º Capítulo, foi-se mais a fundo no comportamento dos indivíduos
no que se refere nas relações interpessoais, mostrando a grande dificuldade de
separar o pessoal do profissional. Fala das necessidades de cada indivíduo dentro
de uma relação, seja individual ou em um determinado grupo. E em contra partida
mostrando qual é o ganho quando esses dois aspectos comungam em grande
harmonia, trazendo frutos que contribuem para o sucesso tanto da organização
quanto para o funcionário.
10
CAPÍTULO I
ABORDAGEM GERAL DOS RELACIONAMENTOS
INTERPESSOAIS DENTRO DAS ORGANIZAÇÕES
O ser humano antes mesmo de nascer já vem carregado de emoções:
ansiedade pelo novo, pelo desconhecido mundo que o aguarda, um imenso
desconhecido onde habitam pais já inflamados de emoções para lhe dar em
parcelas a perder de vista pelo resto de sua vida. Ou seja, nascemos, vivemos e
morremos emotivos. Alguns passam a vida quase que indiferentes a grandes
emoções, mas elas estão conosco, mesmo sendo negadas por muitos.
Na maioria de nós, seres humanos, entre o nascer e o morrer
passamos - felizes ou não - no universo profissional e mais uma vez nos deparamos
com as emoções. E nesse contexto, é quase inevitável dizer que é impossível
trabalhar sem vivenciar fortes emoções.
As principais contribuições ao conhecimento das emoções, no âmbito
organizacional, vieram da psicologia comportamental e da psicologia clínica a partir
dos anos 1940. Tratadas em termos de sentimentos, humor, moral, pertencimento a
grupos ou comprometimento com tarefas.
De 1950 a 1970 o tema aparece em estudos sobre atitudes,
principalmente quanto à satisfação no trabalho, e nos anos 1970 retoma-se o
11
enfoque cognitivo do comportamento humano em termos de expectativas,
informação e solução de problemas, com ênfase nas emoções ditas positivas.
Conforme Fineman (2000.p.159) “Os primeiros esforços para unificar
razão e emoção surgem nos anos 1980 e 1990, mais voltados para a avaliação de
desempenho e estudo da decisão”.
Um convite à reflexão desde então surge: O aspecto emocional das
relações do individuo consigo mesmo e com o outro, esse detalhe constitui o fator
altamente determinante na qualidade de vida tanto profissional quanto pessoal.
Na última década começaram a surgir estudos sobre a influência da
organização e das relações interpessoais no comprometimento afetivo em
empresas, autores diversos começaram desde então a aprofundar seus estudos.
Antunes (2006,p.09) define “relações interpessoais como o conjunto
de procedimentos que,facilitam a comunicação e as linguagens, estabelecendo
laços sólidos nas relações humanos”.
A individualidade dos membros de uma organização amplia a
variedade em experiências, perspectivas, necessidades e competências, que fluem
para o processo de trabalho. Assim conforme diz Fritzen ( 2005,p.11) “todo
individuo vem de um grupo com necessidades interpessoais especificas e
identificadas.”
12
No contexto de trabalho, qualquer relação envolve interações com
outros indivíduos, portanto é importante saber e conhecer os diversos fatores que
envolvem a percepção dos indivíduos nas relações, para que mais adiante se
possam discutir as possíveis interferências no grupo.
Assim sendo, quando um grupo é formado no ambiente de trabalho,
mesmo que forçadamente, pois não encolhermos nossos pares, é necessário ter
maturidade para aprender a vivenciar as especificações desse grupo, ou seja, saber
e informações precisam ser trocados, sob pena de se perder sem ser descobertos e
utilizados.
Mair (2005, p.27), diz que “É somente do encontro entre pessoas que
se originam sinergias surpreendentes, bem como contratos informais e
cooperações”.
É necessário então valorizarmos continuamente o aprendizado, porque
um depende do outro na troca de informações e conhecimentos, conforme
Signorelli, aponta:
Para que uma vida seja boa, tem que ser humana. E se é humana, está pautada nas relações interpessoais. Não há como ser humano sem alguém em relação com o outro. Isso nos põe diante de outro aspecto das relações humanas: o da dependência. Pensar nisso é incomodo, porque admitir a dependência é reconhecer que o outro é importante e que tem coisas a nos oferecer que completam ou satisfazem nossas faltas. (SIGNORELLI, 2003, p.01).
Não é raro um indivíduo ter dúvidas quanto a sua necessidade
permanente de se relacionar, bem com os outros e com as realidades mais
próximas da sua vivência. As pessoas entram nos relacionamentos com o propósito
de suprir algumas de suas necessidades. Porém, se apenas as necessidades de
uma pessoa for suprida, o relacionamento irá sofrer. Assim, tem suma importância a
13
reciprocidade. Nem sempre é fácil identificar as necessidades dos outros,
principalmente no ambiente de trabalho.
Prette diz que:
“Qualquer atuação profissional envolve interações com outras pessoas onde são requeridas muitas e variadas habilidades sociais, componentes da competência técnica e interpessoal necessária para o envolvimento em várias etapas de um processo produtivo”. (PRETTE,2006, p.10)
A grande necessidade de trocar informações sobre o trabalho e de
cooperar com a equipe permite o relacionamento entre os indivíduos, o que acaba
sendo imprescindível para a organização, pois, as mesmas, valorizam cada vez
mais tal capacidade; o relacionamento interpessoal é, sem sombra de dúvida, um
dos fatores que influenciam no dia-a-dia e no desempenho de um grupo, cujo
resultado depende de parcerias internas para obter melhores resultados.
No ambiente organizacional é importante saber conviver com as
pessoas, até mesmo por ser um cenário muito dinâmico e que obriga uma grande
interação com os outros, inclusive com as mudanças que ocorrem no neste mundo
globalizado. Onde até mesmo uma crise econômica influencia indiretamente ou
muitas vezes diretamente essas relações interpessoais no ambiente de trabalho.
A contribuição dos membros de uma organização e a forma que eles
são tratados ajuda o funcionário atingir suas metas e desenvolver suas atribuições
de maneira eficaz. Para isso, é necessário saber lidar com a diversidade existente
na empresa, respeitando as diferenças e as particularidades de cada um; com isso,
14
é possível conquistar o apoio dos demais e fazer um bom trabalho, afinal, ninguém
trabalha sozinho.
Segundo Prette,
Embora existam ocupações em que grande parte das atividades é realizada quase que isoladamente, como por exemplo, a do restaurador de obras-de-arte, do copista de obras antigas ou do arquivista em um escritório, ainda assim há um processo complementar que depende da interação social. Tal processo pode ser de recepção de itens de tarefa, negociação de contrato, reuniões, supervisão de atividades, aperfeiçoamento por meio de cursos etc. Pode-se dizer que praticamente nenhum trabalho ocorre no isolamento social total. (PRETTE, 2005, p.56).
Num contexto de trabalho, qualquer relação envolve interações com
outros indivíduos. Porém percebe-se que a interação do grupo a pré-disposição para
a criação de clima amigável e harmonioso e o ambiente de trabalho influi de forma
significativa nas relações interpessoais. Diante disso, será visto no próximo capítulo
uma outra abordagem das relações interpessoais: O ambiente de trabalho e suas
especificações nesse contexto.
CAPÍTULO II
15
AMBIENTE DE TRABALHO: INFLUENCIAS E
CONSEQUENCIAS
Há filósofos que nos dizem que o meio transforma as pessoas. Outros
alegam que são as pessoas que transformam o meio. Baseado nesses conceitos foi
percebido ao longo dos anos que a construção de ambientes saudáveis favorece
melhores relações interpessoais.
Compreender a satisfação dos indivíduos em seu ambiente de trabalho
é muito importante para que possam contribuir eficazmente dentro da empresa. É
necessário compartilhar conhecimento, experiências e idéias dentro do ambiente de
trabalho, com o objetivo de buscar uma estratégia adequada para a empresa.
O ambiente de trabalho é constituído de suas partes distintas: a física
(instalações, móveis, decorações etc...) e a social (as pessoas que o habitam).
Vejamos primeiramente interferências no físico:
Não se podem exigir resultados de uma equipe se esta não tiver um
mínimo de comodidade e de condições para realizar suas necessidades básicas.
Mas se acredita que quanto melhor e mais bem atendidas estas necessidades tanto
melhor será o seu desempenho. Segundo Magalhães:
... Influem no conforto social. Evidentemente, se tais elementos forem precários, ninguém trabalhará com moral elevado. Conforme a natureza do trabalho, exigir-se-se-á uma luminosidade, uma temperatura, um grau de umidade diferente, o que também deverá estar de acordo com a região onde se trabalha e a época do ano. ( MAGALHÃES, 1990,p.51).
16
Empresas no mundo todo concordam em dizer que a mais valiosa
fonte de matéria-prima é o funcionário, e para isso não medem esforços para mimá-
lo, assim o trabalhador sentira mais prazer. Muitas investem em programas de
qualidade de vida para obter sua meta: uma maior permanência do empregado na
empresa, ao invés de separar trabalho e lazer , empresas solucionam o dilema
deixando de separar um do outro: o período de trabalho como escravidão e o lazer
como vida, a solução é irmana-los.
No aspecto Qualidade de Vida no Trabalho, são muitas as ferramentas
e metodologias que visam criar e manter um ambiente de trabalho seguro, saudável
e agradável. O processo de Qualidade de Vida é alinhado com o processo da
Qualidade Total, e têm o objetivo de proporcionar aos funcionários o gerenciamento
de sua saúde e estilo de vida, condições de bem estar pessoal e profissional,
melhoria dos relacionamentos interpessoais, visando o equilíbrio entre mente e
corpo, desenvolver de forma pró ativa a melhoria da satisfação com o trabalho,
melhoria das práticas de saúde e redução de riscos.
O empresário que quiser ter sucesso perante o concorrente no que se
refere à procura e ao vinculo de funcionários terá que gastar dinheiro. Mesmo as
empresas mais tradicionais entram nessa nova moda: transformam suas recepções,
hall de entrada, constroem cafeterias, recorrem a consultoras de feng shui e
seguem sugestões de decoradores de interiores, pinta as paredes de laranja, azul,
vermelho, uma verdadeira cromoterapia. Tudo para criar um bom clima entre as
relações interpessoais traduzindo por fim o tão desejado aumento de produtividade.
Conforme Mair aponta:
17
Quem encontra realização, sentido e vocação em seu trabalho com certeza conseguirão alcançar melhor esse equilibro do que aquele que, após um dia terrível, deseja ao menos “farejar ou meter o nariz um pouco na vida” Para que esse valoroso recurso humano não precise “farejar ou meter o nariz” no insosso ar do lazer apenas nas poucas horas do triste cotidiano, um enorme compressor se encarrega de soprar esse ar em grande quantidade nas dependências da empresa, que o recebe efusivamente como brisa fresca. (MAIR, 2005, p.118).
Não existe mais lugar para empresas sem alma, executivos andando
por corredores na cor cinza em seus ternos escuros. O capital humano precisa de
tempo, distração e descanso para ser produtivo e capaz de apresentar rendimento.
O objetivo dessa mudança no espaço físico é garantir conforto, bem-
estar, satisfação e segurança para os funcionários e garantir aos clientes ( quando
necessário) melhores condições de visualizar os produtos, além de um ambiente
saudável e agradável de ser visitado, ao espaço físico oferecer flexibilidade na
disposição dos materiais e bom aproveitamento do espaço, à empresa propiciar
aumento dos níveis de qualidade e produtividade.
Quando o ambiente de trabalho proporciona harmonia e tranqüilidade,
o funcionário mostra-se orgulhoso de poder fazer parte de uma empresa assim e
logo manifesta muito mais envolvimento.
Colombo, 2006, pg.173, diz que “o bocejo é contagiante e ambientes
criativos também, bons fluidos atraem bons fluidos, porem o contrário também é
verdadeiro”.
18
Mas tudo isso não é novidade e faz parte de muitas correntes de
pensamentos da administração, porém esses fatores em si não promovem a
satisfação, porém a sua ausência a inibe. Fatores como oportunidade de auto-
realização, reconhecimento pela qualidade e dedicação no trabalho, a atratividade
do próprio trabalho em si e a possibilidade de desenvolvimento pessoal e
profissional do trabalhador são fatores de muita motivação. Como diz Bom Sucesso
(1997):
A valorização do ser humano, a preocupação com sentimentos e emoções, e com a qualidade de vida são fatores que fazem a diferença. O trabalho é a forma como o homem, por um lado, interage e transforma o meio ambiente, assegurando a sobrevivência, e, por outro, estabelece relações interpessoais, que teoricamente serviriam para reforçar a sua identidade e o senso de contribuição. (p.36).
Para criar-se envolvimento e compromisso, um fator que não devemos
esquecer dentro do ambiente de trabalho, a importância do feedback, não somente
pensando na hierarquia dentro das empresas: chefes com seus subordinados mas
pensando principalmente da importância dele entre os funcionários. Quantas
relações interpessoais são bombardeadas diariamente no trabalho por falta de
feedback, isso também transforma o ambiente de trabalho. Moscovici (2000) relata
que:
No processo de desenvolvimento da competência interpessoal, feedback é um processo de ajuda para mudanças de comportamento;é comunicação a uma pessoa, ou grupo, no sentido de fornecer-lhe informações sobre como sua atuação está afetando outras pessoas. Feedback eficaz ajuda o individuo (ou grupo) a melhora seu desempenho e assim alcançar seus objetivos. (p. 54)
19
É necessário entender que o feedback é um elemento importante no
modelo das relações humanas dentro das organizações,pois favorece uma troca de
conhecimento e experiências entre os setores e entre as pessoas.
Um mundo ideal seria o comprometimento de todos os membros de
uma organização caminhar junto para dentro desse processo, com ações integradas
entre seus membros. Uma empresa que tem como meta o processo de feedback,
enxerga possíveis erros, correções e alterações, aprende lições de sucessos e
insucessos e discuti soluções.
Esse olhar para a comunicação (feedback) alinhado ao ambiente,
proporciona uma melhoria não somente visual mas também emocional no
funcionário.
Como percebemos nesse capitulo, não se pode esperar criatividade
em ambientes rígidos, intolerantes, tradicionais, excessivamente formais ou
agressivos. Igualmente não se pode esperar envolvimento e compromisso onde as
relações interpessoais são marcadas pela ironia, inveja, competição interna, sem
comunicação e harmonia entre os membros de uma organização.
Concluindo, o ambiente de trabalho é o lugar onde a maioria das
pessoas passa a maior parte do seu tempo, por isso não há nada mais comum do
que fazer dos colegas de profissão, amigos pessoais. E essa é a grande questão:
Como o pessoal e o profissional podem andar lado a lado? Vejamos no próximo
capitulo.
20
CAPÍTULO III
O PESSOAL E O PROFISSIONAL
Os relacionamentos no trabalho podem ser complicados pelo fato de
haver dois tipos de relação com os colegas: pessoal e profissional. Alguns desses
relacionamentos no trabalho são bem casuais e outros não, em muitas empresas é
emanado um clima impregnado de intimidade. O tom é amigável, a forma de
tratamento é pessoal e perguntas pela esposa e crianças exige repostas sinceras, a
famosa frase: “Estão bem,obrigada” é do passado, o que antes ficava restrito a
quatro paredes agora se manifesta também na profissão.
Essa combinação faz a empresa virar uma moradia comunitária,
opiniões pessoais com metas de projeto e piadas privadas se confundem com
conteúdos de trabalho. Porém toda essa ligação é sinônimo de um leque de
dificuldades. É fato que podem ocorrer problemas entre os funcionários quando eles
confundem o pessoal com o profissional, o ambiente de trabalho é agradável para
todos os envolvidos até surgir um problema e estabelecer-se um conflito. WALL
(2008) esclarece:
Os relacionamentos pessoais e profissionais exigem duas formas profundamente diferentes de conexão coma mesma pessoa, o que pode colocá-lo em apuros nas seguintes situações: 1) Não conseguir diferenciar entre o pessoal e o profissional é uma das fontes mais comuns de conflito mal gerenciados no ambiente de trabalho. 2) Os relacionamentos pessoais e profissionais têm objetivos diferentes e 3) Os relacionamentos pessoais e profissionais exigem diferentes métodos de comunicação. (WALL, 2008, pg: 63).
21
Grande parte da qualidade de vida decorre de características pessoais,
que facilitam ou dificultam a convivência nas organizações, pois cada pessoa tem
uma história de vida, uma maneira de pensar a vida e assim também o trabalho é
visto de sua forma especial. Como diz Bom Sucesso:
A análise da história de vida é o primeiro passo no processo de autoconhecimento. A auto-imagem e a auto-estima decorrem do grau de reconhecimento recebido durante os primeiros anos de vida, através do elogio ou da depreciação, do reforço positivo ou negativo que fazem desenvolver a baixa estima, a alta estima ou a sobreestima. A baixa-estima manifesta-se pela falta de confiança em si, tendência à desvalorização das próprias possibilidades, medo do fracasso. A alta-estima se traduz na aceitação de si, caracterizada pela confiança, reconhecimento do potencial e sentimentos positivos em relação a si mesmo. A sobrestima se expressa pela conduta vaidosa e uma forte ostentação, decorrente da supervalorização da própria capacidade. A sobrestima sugere conduta agressiva ou baixa autocrítica. (BOM SUCESSO, 2002, p.146).
Há pessoas mais dispostas a ouvir, outras nem tanto, há
pessoas que se interessa em aprender constantemente, outras não, enfim as
pessoas têm objetivos diferenciados e nesta situação muitas vezes priorizam o que
melhor lhes convém e às vezes estará em conflito com a própria empresa. Como
observado por Bom Sucesso (1997):
O auto conhecimento e o conhecimento do outro são componentes essenciais na compreensão de como a pessoa atua no trabalho, dificultando ou facilitando as relações. Dentre as dificuldades mais observadas, destacam-se: falta de objetivos pessoais, dificuldade em priorizar, dificuldade em ouvir. (Bom Sucesso, 1997, p.38)
É bom lembrar também que o ser humano é individual, é único e que,
portanto também reage de forma única e individual a situações semelhantes.
Como observado por Bom Sucesso (1997):
22
No cenário idealizado de pleno emprego, mesmo de ótimas condições financeiras, conforto e segurança, alguns trabalhadores ainda estarão tomados pelo sofrimento emocional. Outros, necessitados, cavando o alimento diário com esforço excessivo, ainda assim se declaram felizes, esperançosos. (Bom Sucesso, 1997, p.176).
Além do trabalho em si, as características das pessoas que compõem
a organização determinam à qualidade de vida. Os fundadores imprimem seus
valores e seu jeito de ver o trabalho, o trabalhador e o mundo. Enfim, escolhem
auxiliares que trazem histórias e crenças. Esses, por sua vez, selecionam outros, e
essa rede de escolhas e interações de indivíduos forma uma cultura especifica, que
parece ter vida própria, ser o retrato da empresa. Pessoas fazem à organização.
Pessoas mudam as organizações.
A bagagem que o empregado traz consigo, os sentimentos, as
emoções, o jeito de ver a vida e de vivê-la, cada um da sua forma, interage com os
demais, configurando uma teia de relações interpessoais, uma convivência
permeada por emoções.
Emoções decorrentes da história de vida, da infância feliz ou
tumultuada, da adolescência conflitiva, comtemplativa ou alienada; da escolha de
uma profissão embasa e refletiva ou decorrente da falta de alternativa; do ingresso
em uma empresa que escolhe o parceiro, sem que esse possa escolher a empresa;
de pessoas que têm vida familiar afetiva e social equilibrada ou tensa e desgastada.
Como diz Bom Sucesso:
A valorização do ser humano, a preocupação com sentimentos e emoções, e com a qualidade de vida são fatores que fazem a diferença. O trabalho é a forma como o homem, por um lado, interage e transforma o meio ambiente, assegurando a sobrevivência e por outro lado, estabelece relações interpessoais, que
23
teoricamente serviriam para reforçar a sua identidade e o senso de contribuição. (BOM SUCESSO, 1997, p.36).
Segundo Bom Sucesso, (1998, p.40), "Colegas de trabalho e mesmo
líderes tendem a diagnosticar as causas do comportamento do outro a partir de seus
valores e crenças, desconsiderando as diferenças individuais." Isso é confirmado
pelas palavras de Chiavenato:
O homem se caracteriza por um padrão dual de comportamento: tanto pode cooperar como pode competir com os outros. Coopera quando os seus objetivos individuais somente podem ser alcançados através do esforço comum coletivo. Compete quando seus objetivos são disputados e pretendidos por outros. Chiavenato (2000, p.128).
As pessoas estão sempre reagindo a outras pessoas, com as quais
fazem contato de forma que se simpatizam e sentem atração, antipatizam e sentem
aversão, aproximam-se e afastam-se, conflitam-se, colaboram, competem, são
diversas as formas de comportamento apresentados numa relação.Segundo
Moscovici,(2000, p.33): “O processo de interação humana é complexo e ocorre
permanentemente entre pessoas sob a forma de comportamentos manifestos e
não-manifestos, verbais e não verbais, pensamentos, sentimentos, r eações mentais
e/ou físicocorporais."
Quando então a relação, numa situação de trabalho onde equipes
interagem com espírito de cooperação, respeito, amizade, ou seja, de forma
positiva, repercutirá favoravelmente no desempenho das atividades provocando
assim uma maior produtividade, se o caso for o contrário, as relações ocorrem de
forma negativa com sentimentos de raiva, antipatia e rejeição, tenderão ao provável
24
afastamento, ã menor comunicação afetando desfavoravelmente nas atividades,
gerando queda da produtividade, qualidade e satisfação. Ainda para
Moscovici(2000):
Relações Interpessoais e clima de grupo influenciam-se recíproca e circularmente, caracterizando um ambiente agradável e estimulante, ou desagradável e averso, ou neutro e monótono. Cada modalidade traz satisfações ou insatisfações pessoais e grupais. (Moscovici,2000, pg. 35)
Observar o comportamento das pessoas de uma determinada empresa
é um dos pontos de partida para entender a cultura organizacional e identificar
valores e crenças predominantes. Existem empresas em que o funcionário é
dispensado pela forma como se veste, sem que ninguém lhe tenha esclarecido
quanto a isso. Conhecer a cultura é o primeiro passo para se compreender o
comportamento humano característico de uma organização. Para Bom Sucesso
(2002):
É preciso salientar que reconhecer as diferenças individuais possibilita experimentar uma convivência pautada na identificação dos aspectos facilitadores e dos aspectos dificultadores na relação com o outro. Esse posicionamento abre caminho para uma nova modalidade de convivência, pautada no entendimento do que torna único cada ser humano. Permite também compreender que as aptidões e os talentos variados podem atuar de forma complementar, uma vez que é justamente a diferença que viabiliza a vida. ( Bom Sucesso, 2002, pg.129).
Cada um tem sua qualidade dentro e fora e muitas vezes sem uma
motivação essas qualidades perdem-se no dia-a-dia. De acordo com Chiavenato,
(1999):
Os indivíduos dentro da Organização participam de grupos sociais e mantém-se em uma constante interação social. A Teoria das Relações Humanas passou a estudar essa interação social. Relações humanas são as ações e atitudes desenvolvidas pelos contatos entre pessoas e grupos. (Chiavenato, 1999, pg.80)
25
Qualidade de vida não decorre apenas de salário acima do mercado e
de invejável plano de benefícios. Resulta também do tratamento humano, da
gentileza, de leveza nas relações, da possibilidade de expressão de pontos de vistas
divergentes, do relacionamento sincero e consideração.
As emoções experimentadas nas relações diárias criam uma atmosfera
característica em cada organização. Grande parte dessa forma de reação é
determinada pela história de vida, que configura a maneira com que a pessoas lida
com emoções que permeiam as relações interpessoais e afetam a qualidade de
vida. O autoconhecimento e o conhecimento do outro são componentes essências
na compreensão de como a pessoa atua no trabalho, dificultando ou facilitando as
relações. De acordo com WALL (2008):
Misturar o pessoal com o profissional pode ser confuso e difícil. Entretanto, o trabalho torna-se muito mais agradável quando as pessoas conseguem trabalhar em equipe, discordar sem levar para o nível pessoal e sentirem-se próximas dos amigos no ambiente coorporativo. Mas isso só é possível quando os envolvidos: 1) Entendem a diferença entre o pessoal e o profissional. 2) Aprendem a se comunicar de forma apropriada ao se relacionarem no nível profissional e 3) Colaboram para cumprir a missão cooperativa (WALL, 2008,pg. 77)
Diante do citado acima, quando as pessoas conseguem entender
essas diferenças entre o pessoal e o profissional e conseguem com maturidade
conviver com os dois lados, surge então um sentimento precioso: A amizade. Muitas
vezes mesmo após deixarem à empresa pessoas levam consigo amizades longas e
verdadeiras são pessoas que souberam lidar com os dois pontos.
26
A maioria das pessoas passa no trabalho 70% do tempo em que estão
acordadas. Quem trabalha fora costuma conviver mais com os colegas de trabalho
do que com a própria família. Existe uma forte ligação entre amizade e satisfação
social. RATH (2006) diz que: “Quem tem um grande amigo no trabalho é sete vezes
mais produtivo, mais criativo e mais engajado nas propostas da empresa do que
aquele funcionário que não consegue se relacionar com os colegas”. Segundo as
pesquisas do Gallup Organization feita por RATH(2006):
• Quem tem um melhor amigo no escritório é sete vezes mais engajado
e criativo no trabalho.
• A amizade entre colegas aumenta a satisfação do funcionário com o
emprego em até 50%.
• Quem possui pelo menos três amigos no trabalho tem 46% mais
chances de estar extremamente satisfeito com o seu emprego e é
88% mais feliz com sua vida pessoal.
• A chance de alguém sem amigos no trabalho se engajar no projeto
da empresa é de apenas uma em doze.
• Quem tem um sólido círculo de amigos é 70% mais feliz no
casamento.
• Socializar-se com os amigos é a atividade considerada mais
prazerosa do dia. Já ter de conviver como chefe é a experiência tida
como a mais desprezível.
27
• Ser amigo do chefe faz com que a satisfação com o trabalho dobre.
• Menos de uma em cinco pessoas considera-se amiga do chefe.
• Se seu melhor amigo tem uma dieta saudável a chance de você
seguir a mesma alimentação é cinco vezes maior.
• Apenas 18% dos entrevistados afirmam trabalhar em empresas que
estimulam a amizade entre funcionários.
• Cerca de 30% dos empregados afirmam ter um melhor amigo no
trabalho.
Fonte: Tom Rath, do Gallup Organization
Diante de realidade podemos afirmar que nenhum homem vive só,
nenhum é capaz de construir uma instituição sem os outros, o que se comprova a
necessidade da convivência entre eles. As organizações tentaram através do
modelo racional e mecanicista impor que o funcionário separe a realidade pessoal
da vida profissional. Mera ilusão. A pessoa é um todo, convivendo razão e emoção,
vida pessoal e profissional. Embora os relacionamentos pessoal e profissional sejam
considerados dois tipos distintos, a conexão pessoal ajuda a profissional quando as
pessoas se relacionam saudavelmente. É mais fácil e saudável trabalhar com uma
pessoal de quem se sente próximo em termos pessoais, e pode-se dizer que é mais
fácil superar conflitos e manter a confiança quando se tem uma ligação pessoal que
auxilia a comunicação e possibilita uma permanência maior na empresa.
28
CONCLUSÃO
Foi percebido que o aspecto emocional das relações do individuo
consigo mesmo e com o outro constitui fator altamente determinante da qualidade
de vida no trabalho.
Concluiu-se que tanto empregado quanto empregador se beneficiam
das relações que surgem no ambiente de trabalho. Também foi percebido que o
comportamento de uma pessoa pode influenciar na mudança/postura das demais
pessoas no ambiente de trabalho e que muitos sentimentos e emoções podem
transpor as barreiras das organizações entrando para a vida privada.
Não importa o tamanho da empresa, é fato que muitas vezes
funcionários pouco estimados no lar têm, às vezes, afeto e reconhecimento na
empresa em que trabalha, este trabalho pode até ser solitário (como exemplo, um
programador), mas em algum momento as pessoas se relacionam, comunicam-se e
interage uma com as outras, pois cada indivíduo tem consciência de que é
necessário se relacionar ajustadamente com outros indivíduos do grupo de trabalho
para que assim torne viável o alcance de seus interesses próprios e dos objetivos
comuns da empresa.
Como se pode verificar supõe-se que os relacionamentos interpessoais
dependerão das realizações e satisfações das necessidades individuais, mas
29
também se pode verificar que muitas vezes os homens se comportam de forma
dualista.
As pessoas são produtos do meio em que vivem, tem emoções,
sentimentos e agem de acordo com o conjunto que as cercam,seja o espaço físico
ou social. As pessoas têm sua personalidade diferenciada e isto influencia no
comportamento, nas atitudes e nas relações com quem as pessoas interagem.
Concluindo, as amizades de trabalho trazem benefícios não só aos
funcionários, as também à empresa, elas podem ser prejudiciais apenas se não
houver maturidade suficiente para estabelecer limites entre o formal e o informal,
criando assim amizades produtivas. Dependendo da maturidade dos envolvidos os
relacionamentos interpessoais no trabalho podem e devem ser estimulados para o
crescimento pessoal e profissional de ambas as partes.
30
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um espaço do crescimento integral. 4ª ed RJ: Vozes, 2003.
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escola. Disponível em
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01/05/2009.
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ÍNDICE
FOLHA DE ROSTO 2
AGRADECIMENTO 3
DEDICATÓRIA 4
RESUMO 5
METODOLOGIA 6
SUMÁRIO 7
INTRODUÇÃO 8
CAPÍTULO I
Abordagem Geral dos Relacionamentos Interpessoais
dentro das Organizações. 10
CAPÍTULO II
Ambiente de Trabalho: Influencias e Conseqüências 15
CAPÍTULO III
O Pessoal e o Profissional. 20
CONCLUSÃO 28
BIBLIOGRAFIA 30
ÍNDICE 33
FOLHA DE AVALIAÇÃO 34