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1 PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM GASTRONOMIA EQUIPE TÉCNICA RESPONSÁVEL Prof. Fernando S. Goulart Jr. Diretor da CATOLICATEC Prof. Marcus Vinicius Vasconselos Cerqueira Coordenador Brasília, Março/2010 UNIVERSIDADE CATÓLICA DE BRASÍLIA UCB PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO – PRG CATOLICATEC

UNIVERSIDADE CATÓLICA DE BRASÍLIA – UCB PRÓ … · ligada à própria história do Brasil quando o Presidente Juscelino Kubitschek de Oliveira ... no centro geográfico do país,

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PPRROOJJEETTOO PPEEDDAAGGÓÓGGII CCOO DDOO CCUURRSSOO SSUUPPEERRII OORR DDEE TTEECCNNOOLL OOGGII AA EEMM GGAASSTTRROONNOOMM II AA

EQUIPE TÉCNICA RESPONSÁVEL

Prof. Fernando S. Goulart Jr. Diretor da CATOLICATEC

Prof. Marcus Vinicius Vasconselos Cerqueira

Coordenador

Brasília, Março/2010

UNIVERSIDADE CATÓLICA DE BRASÍLIA – UCB PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO – PRG

CATOLICATEC

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IDENTIFICAÇÃO

CURSO PROPOSTO

Curso Superior Tecnológico em Gastronomia

HABILITAÇÃO:

Tecnólogo em Gastronomia

INSTITUIÇAO MANTENEDORA

Mantida pela União Brasiliense de Educação e Cultura - UBEC, sociedade civil de direito

privado com fins educacionais, assistenciais, filantrópicos e sem fins econômicos, fundada

no dia 8 de agosto de 1972, na cidade de Brasília, Distrito Federal, com sua sede e foro na

QS 07, Lote 01, Bairro Águas Claras, Taguatinga Sul, Distrito Federal, registrada no

Cartório do 1º Ofício do Registro Civil de Títulos e Documentos e Pessoas Jurídicas sob o

número de ordem 1.132, no Livro A-6, de 12 de agosto de 1972.

INSTITUIÇÃO MANTIDA

Universidade Católica de Brasília – UCB

APRESENTAÇÃO

Este documento contém o Projeto para a Implantação do Curso Superior de Tecnológico

em Gastronomia na Universidade Católica de Brasília, que tem como mantenedora a União

Brasiliense de Educação e Cultura – UBEC.

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1. Histórico 04

1.1. Institucional 04

1.2. Curso 14

1.3. Projeção da Missão na Área e no Curso 15

2. Contextualização 17

2.1 Cenário profissional 18

2.2. Mercado de trabalho 19

2.3. Diferenciais do Curso Tecnológico de Gastronomia da UCB 20

2.4. Formas de acesso 21

3. Orientação e Avaliação da aprendizagem 22

3.1. Concepção de aprendizagem

3.2. Princípios da área de gastronomia

22

24

3.3. Indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão 24

3.4. Avaliação da aprendizagem 25

3.5. Papel da educação à distância 27

4. Atores e função 28

4.1. Corpo discente (entrada, formação e saída) 28

4.2. Corpo docente e formação continuada 31

4.3. 1. Núcleo docente estruturante e colegiado 32

4.3.2. Colegiado Catolicatec 32

4.4. Perfil técnico-administrativo e formação continuada 33

4.5. Perfil e capacitação de gestores 34

4.6. Processo de avaliação institucional 34

5. Recursos 37

5.1. Institucionais 37

5.2. Específicos 39

6. Matriz Curricular 43

6.1. Fluxo das disciplinas e estrutura da matriz 43

6.2. Ementas e bibliografias 44

6.3. Estruturação das práticas 65

6.4. Atividade Complementar 66

7. Referências Bibliográficas 66

Matriz curricular 68

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1. HISTÓRICO

1.1. Institucional

A Universidade Católica de Brasília é uma Instituição que se caracteriza por formar

técnicos, especialistas, educadores e pesquisadores, de acordo com as necessidades da

comunidade, da região e do país, desenvolvendo pensamentos científicos, onde estudantes e

professores realcem íntima relação entre ensino, pesquisa e extensão1. Essa é a premissa

teórica que orienta a história da UCB no que diz respeito às suas opções metodológicas e

pedagógicas.

Assim, a história da UCB, inserida no contexto regional do Planalto Central, está

ligada à própria história do Brasil quando o Presidente Juscelino Kubitschek de Oliveira

assumiu a atitude política de construir Brasília, inaugurada em 21 de abril de 1960. Esse

fato promoveu a expansão econômica e a interiorização regional do país, ligando todas as

Regiões ao Distrito Federal. As conjunturas históricas, nas décadas de 1960/70,

possibilitaram o desenvolvimento urbano de Brasília e do seu entorno, o que foi muito

significativo para a criação de uma Universidade Católica nessa cidade.

As culturas regionais e as necessidades institucionais se concentraram em Brasília e,

à medida que os órgãos foram sendo transferidos para a nova Capital e de todos os lugares

chegaram pessoas de diferentes classes sociais para atender às funções públicas, privadas, o

comércio, o transporte, as escolas também foram ocupando seus espaços e redefinindo

importâncias. As demandas se faziam presentes em todas essas áreas, promovendo um

processo natural de possibilidade de criação de uma universidade de visão comunitária,

embora de gestão particular. Essa foi uma das diretrizes pelas quais alguns diretores de

escolas católicas resolveram fundar uma instituição de educação superior no Distrito

Federal. Para esse grupo, fazia sentido criar uma Universidade Católica, pois ela

contribuiria para a política de interiorização do Brasil, já que Brasília, na condição de

Capital Federal, no centro geográfico do país, era ponto nevrálgico da inserção regional e

cultural.

1 - Relatório Nº 2 do Projeto para o Reconhecimento da UCB, 1993.

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Os idealizadores dessa futura Universidade Católica de Brasília2 tomaram

iniciativas no sentido de unir os propósitos de uma dezena de entidades educativas católicas

que se desdobraram em ações e fundaram, em primeiro lugar, a Mantenedora União

Brasiliense de Educação e Cultura, com vistas a uma Instituição que seria a primeira

unidade de ensino3. O Registro em Cartório da UBEC se deu no dia 12 de agosto de 1972,

como uma sociedade civil de direito privado e objetivos educacionais, assistenciais,

filantrópicos e sem fins econômicos.

Instituída a UBEC, iniciou-se o processo de criar a primeira unidade, a Faculdade

Católica de Ciências Humanas – FCCH. Sediada no Plano Piloto de Brasília, a nova

Faculdade teve início, em 12 de março de 1974, com os cursos de Economia,

Administração de Empresas4, que funcionariam no Colégio Sagrado Coração de Maria, na

W3 Norte, e com o curso de Pedagogia, cujas aulas se realizariam no Colégio Marista, na

Cidade Satélite de Taguatinga.5

Os jornais da época realçavam a importância, para Taguatinga, da futura

Universidade e esclareciam que, até a implantação do seu Campus universitário, as aulas da

Católica aconteceriam em salas de Colégios cuja Congregação fazia parte da UBEC.6

2- Uma experiência, bem sucedida, até agora, “única no mundo”, de uma ação conjunta de Congregações Religiosas, sob uma só administração. A União Brasiliense de Educação e Cultura – UBEC é a única Mantenedora de Universidade Católica que é formada por membros de diversas Províncias Religiosas/Congregações, reunidas como Sociedade Civil. 3- Participam da reunião de criação da mantenedora da Universidade Católica de Brasília: 1. Egídio Luiz Setti – Diretor do Colégio Marista de Brasília (L2/Sul), da Associação Brasileira de Educação e Cultura (ABEC); 2. José Teixeira da Costa Nazareth – Diretor do Colégio Dom Bosco (W3/Sul), da Inspetoria São João Bosco; 3. Joseph Arthur Leonel Lamy – Diretor do Instituto Kennedy (W5/Sul), da Aliança Brasileira de Assistência Social e Educacional (ABASE); 4. Jaques Marius Testud – Diretor do Colégio Marista (Taguatinga), da União Norte Brasileira de Educação e Cultura (UNABEC); 5. Silvestre Wathier – Diretor do Colégio La Salle (Núcleo Bandeirante), da Associação Brasileira de Educadores Lassalistas (ABEL); 6. Martiniano Araújo Vela –Diretor do Colégio Marista (L2/Norte), da União Brasileira de Educação e Ensino (UBEE); 7. Antón Câmara – Diretor do Colégio Sagrada Família (W5/Norte), Associação Brasiliense de Educação (ABE); 8. Sophia Café – Colégio Sagrado Coração de Maria (W3/Norte), da Sociedade Civil Casas de Educação; 9. Carlos Alberto Barata Silva – representante do futuro Colégio Marista (W3/Norte), da União Sul Brasileira de Educação e Ensino (USBEE). 4 Diário Oficial, Ano CXII, nº 100, Capital Federal, 28/05/1974. 5- Decreto nº 73.813, assinado pelo Presidente da República, Emílio Garrastazu Médici. O decreto nº 73.813 foi reafirmado com o de nº 74.108 de 27 de maio de 1974 e assinado pelo novo Presidente da República Ernesto Geisel cujo artigo 1º definia a autorização do funcionamento da Faculdade Católica de Ciências Humanas, mantida pela União Brasiliense de Educação e Cultura—UBEC. 6 - Os jornais O Globo, do Rio de Janeiro, do dia 30/06/1973 e o Correio Brasiliense, de Brasília, do dia 25/07/1973 noticiavam que, na cidade-satélite de Taguatinga, seriam iniciados, em 1974, os primeiros cursos da Faculdade Católica de Ciências Humanas que estava em fase de regularização junto ao CFE.

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Os primeiros três cursos instalados na Católica estavam de acordo com as

perspectivas da sociedade brasiliense que, para se adequar às atividades profissionais,

buscava conhecimentos de nível superior. A procura pelo Ensino Superior de qualidade, em

horário noturno, interessava aos servidores de escalões intermediários, como forma de

assegurar a permanência nos cargos ou ascender a outras instâncias funcionais. A área de

formação de professores era um veio a ser considerado, pois as escolas públicas e privadas,

do ensino fundamental e médio, também cresciam para atender a procura de estudantes. Ser

professor era uma opção profissional importante na realidade das chamadas “cidades

satélites”, sobretudo na principal delas - Taguatinga. A permanente migração de pessoas, de

todos os estados do Brasil, era resultado das atividades gerais no Plano Piloto e em seu

Entorno.

Diante dessa realidade, os cursos criados deveriam ser ministrados de acordo com

Projetos Pedagógicos que realçassem a qualidade técnica e cultural dos mesmos,

considerando o interesse de crescimento profissional. As aulas em horário noturno

deveriam apresentar um modelo de ensino específico, pois os discentes, em sua maioria,

trabalhavam durante o dia e estudavam à noite. A Metodologia de Ensino da Faculdade foi

definida com propósito de sustentar um ensino de qualidade. Havia uma exigência de que a

organização de conteúdos e as aulas, para cada disciplina, fossem planejados por

professores em equipes, no início de cada semestre e, com isso, um material instrucional

era distribuído aos estudantes.

Um Curso de Introdução aos Estudos Universitários (IEU) foi elaborado para os

estudantes do nível básico que recebiam as informações sobre o ensino superior e o

funcionamento da Faculdade. Todas as equipes de professores atuavam de acordo com as

propostas metodológicas definidas para a Faculdade Católica de Ciências Humanas,

reforçadas por um trabalho de formação dirigido aos professores, instituindo-se, assim, o

Curso de Formação de Professor Universitário. Mais importante, ainda, foi a evolução para

a criação do “Banco do Livro” que proporcionou aos estudantes o acesso a todas as obras

que eram indicadas pelos professores, de acordo com as disciplinas dos cursos. Esse foi um

sistema encontrado pela direção da FCCH para que os estudantes não ficassem presos

apenas às apostilas.

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Em 8 de agosto de 1980, foram realizadas alterações nos Estatutos e Regimentos da

UBEC e Faculdade Católica, em razão de novas realidades conjunturais, permitindo que a

instituição se organizasse numa estrutura de ensino mais coerente e adequada à sua própria

expansão. Ocorreu, então, a instalação das Faculdades Integradas da Católica de Brasília –

FICB7, reunindo a Faculdade Católica de Ciências Humanas, a Faculdade Católica de

Tecnologia e a Faculdade (Centro) de Educação.8

O processo de integração das Faculdades mostrava as tendências sociais no Distrito

Federal, e os indicadores observados definiram os rumos pedagógicos da Instituição. As

FICB propunham uma unidade de direção que configuraria, em um programa integrado,

os trabalhos de Ensino, Pesquisa e Extensão e uma unidade de comando que

providenciaria a centralização da direção, reunindo os serviços de apoio técnico-

administrativo e sistematização dos órgãos de ação comuns aos vários cursos existentes.

Os cursos de licenciatura que foram autorizados pelo CFE eram frutos de uma longa

etapa de observações para apurar que demandas aconteciam na sociedade brasiliense e no

seu entorno. Diante disso, a Católica priorizou as iniciativas de cursos na área de Educação,

de capacitação dos docentes da Fundação Educacional do DF e a Graduação na área de

Ciência e Tecnologia, levando-se em conta o conhecimento, experiências históricas e

proposições das FICB nessa área. A criação da Faculdade Católica de Tecnologia, que

reunia os cursos de Ciências (Matemática, Física, Química e Biologia) e o Curso Superior

de Tecnologia em Processamento de Dados, mostrava a capacidade da Católica, nessa área,

pois desde 1976, esta realizava cursos e consultorias, graças à Empresa Técnica de

Consultoria e Projetos da Católica Ltda - ETUC. Era um momento de expansão do processo

de informatização em todos os setores empresariais, inclusive a própria implantação do

sistema de controle acadêmico por computação, na Católica. A Faculdade Católica de

Ciências Humanas continuava oferecendo os cursos de Administração de Empresas e de

Economia, dando ênfase ao perfil do administrador e do economista, compatibilizando a

matriz curricular com proposta do MEC/SESU e do Conselho Federal de Técnicos de

Administração – CFTA. Os cursos deveriam estar alinhados em conhecimentos, habilidades

7 - De acordo com o Parecer nº 273/81 do antigo Conselho Federal de Educação – CFE. 8 - Regimento das Faculdades Integradas da Católica de Brasília, 1981-1984.

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em relação à oferta de empregos nas áreas de atuação do administrador e atitudes

profissionais sustentadas pela ética.9

No transcorrer dos anos, o Programa Geral de Intenções da UBEC/FICB, para o

triênio 1982–1984, apresentou, como política, fazer e implantar o Projeto Pedagógico

Educacional das FICB, tendo como metas: consolidar os programas já estabelecidos em

Taguatinga; reestruturar o Curso de Pedagogia; criar o Centro de Educação; expandir o

Plano de Capacitação de Docentes; implantar o Sistema de Controle Acadêmico por

Computação (CISCAC); aumentar vagas e ampliar os serviços na área de Processamento de

Dados; implantar o Setor de Material de Ensino/Aprendizagem (SMEA); implantar o Curso

de Ciências e sustentar programas de extensão no sentido lato: o Curso de Metodologia de

Ensino Superior, o curso de Especialização em Administração de Sistemas de Informação e

o de Especialização em Alfabetização; organizar, em Convênio com a CAPES, um Banco

de Informações em alfabetização; realizar intercâmbio com instituições interessadas na

formação do alfabetizador.

A estrutura pedagógica das FICB organizou-se em Departamentos Acadêmicos,

racionalizando os trabalhos dos professores e promovendo a integração professor/estudante.

Programas foram desenvolvidos para melhorar as condições do convívio de trabalho entre

os estudantes, professores e administrativos. A Instituição desenvolver-se-ia de maneira

global, em lugar de enfatizar o desenvolvimento parcial e unitário.

Em 12 de março de 1985, foi inaugurado o primeiro Campus da Católica de

Brasília, em Taguatinga, com o primeiro conjunto de edificações, hoje denominado de São

João Batista de La Salle. A expansão das FICB era inquestionável, confirmando as

possibilidades de trabalhos cujos objetivos, diretrizes de ação e metas a serem alcançadas

visavam à elaboração do Projeto para o reconhecimento das FICB em Universidade

Católica de Brasília.

A cidade de Taguatinga se tornara um local estratégico. Ela cresceu, a 25 km do

Plano Piloto, e tornou-se um pólo econômico, com avenidas, altos edifícios e uma

população ciosa de sua dignidade que, hoje, tem aproximadamente 300.000 habitantes.. O

espaço geográfico do Campus I da Católica, desde sua inauguração, não só valorizou a

9- Relatório do Programa de trabalho/83, elaborado pela assessoria das FICB, aprovado pela Diretoria Geral para execução a partir de Abril/1983 e apresentado à Assembléia Geral da UBEC em reunião do dia 17/03/1984, p. 29.

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área, mas se transformou num ponto de convergência populacional, que traz para si pessoas

do Plano Piloto, Núcleo Bandeirante, Candangolândia, Guará, Gama, Ceilândia,

Samambaia, Brazlândia, Santa Maria, Recanto das Emas e Riacho Fundo, além da própria

Taguatinga. Os vários cursos oferecidos, então, atendiam à demanda de uma população que

buscava a formação acadêmica, e nela insiste, como forma de ascensão social, pessoal e

profissional.

A partir de 1988/89, a Direção Geral das FICB, com dinâmica administração,

renovou atitudes e acelerou as condições para um futuro reconhecimento como

Universidade. Um dos principais objetivos dessa direção foi providenciar o processo para

esse reconhecimento junto ao Conselho Federal de Educação. Os 17 cursos oferecidos

estavam reunidos na Faculdade de Educação, Faculdade de Tecnologia, Faculdade de

Ciências Sociais, Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras, somados a estes, os cursos lato

sensu da Pós-Graduação.

A Vice-Diretoria de Planejamento e Desenvolvimento elaborou proposta de planos

de trabalhos para 1989 e dentre os objetivos e metas definidos estavam inclusos aqueles do

Programa de Planejamento (PROPLAN), com uma argumentação teórica do que poderia vir

a ser a situação de futuro da Instituição. Um Plano de Ação foi elaborado para o

crescimento com qualidade, cujos projetos prioritários eram: a transformação das FICB em

Universidade; o desenvolvimento de atividades de pesquisa e incentivo à produção

científica e divulgação; o incentivo ao programa de qualificação e capacitação docente.

Para a implementação desses projetos foi definido um Plano de Informatização, um Plano

de Serviços Administrativos Eficientes, um Plano de Pastoral e um Projeto Pedagógico

Global que nortearia os demais. Foram definidos uma Política de Recursos Humanos, um

Programa Esportivo, um programa de Comunicação Social e o Centro de Pesquisa. Em

1993, uma equipe de trabalho elaborou o Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI)

que foi o primeiro documento oficial do que seria a UCB, aprovado pela Comissão de

Especialistas do CFE. Nesse contexto é que a Faculdade Dom Bosco de Educação Física

foi integrada às FICB. Transferindo-se do Colégio Dom Bosco, no Plano Piloto, passou a

fazer parte do Complexo Educativo do que, depois, viria a se transformar em Universidade

Católica ofereceu o Curso de Educação Física, à sociedade, no 1º semestre de 1994, sendo

o primeiro curso da área da saúde da UCB.

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O processo de transformação das FICB em Universidade foi um fato gerador de

muitas expectativas e a Diretoria de Planejamento, à época, buscava as unidades da

Instituição para exposição do Projeto Universidade, seguida de debates com os docentes.

Houve a necessidade de reformulação de currículos, alterações do número de vagas,

mudanças de horários de cursos, reestruturação de carga horária de professores e mudança

de regime de trabalho.

Depois de intenso trabalho, ao longo de dois anos, o Ministro de Estado da

Educação e do Desporto assinou a Portaria de Reconhecimento das FICB como

Universidade Católica de Brasília (UCB), em 28 de dezembro de 1994, com sede na Cidade

de Taguatinga, e competência para todo o Distrito Federal. No dia 23 de Março de 1995,

ela foi oficialmente instalada em seu Campus I. Iniciava-se a primeira gestão universitária

UCB de acordo com o que estava sendo definido nos Planos de Ação e no Plano de

Desenvolvimento Institucional (PDI). Nesse mesmo ano foi desenvolvida uma metodologia

específica para elaboração de Planos de Ação, os PA’s Anuais. O objetivo geral dessa

metodologia era permitir a composição, o acompanhamento e a avaliação dos Planos

Anuais - planejamento setorial/operacional - da Universidade, devidamente vinculado ao

PDI. Os PA’s passaram a ser planejados, executados e avaliados anualmente, considerando

a acelerada expansão dos núcleos urbanos próximos à posição geográfica da UCB.

Os anos noventa denunciaram incertezas quanto às políticas públicas, em resolver as

questões de infra-estrutura demográfica em todo o país. A concentração urbana se refletia

nas cidades-satélites de Brasília. As localidades em torno de Águas Claras e Taguatinga,

onde está o Campus I da UCB, reuniu um contingente populacional muitas vezes maior que

o do Plano Piloto de Brasília o que motivou, por parte do DF, uma prioridade de

atendimento ao transporte coletivo de massa, inovado pelo Metrô. Esse crescimento do DF

implicou em demandas sociais variáveis que repercutiram sobre os sujeitos que

necessitavam da qualificação acadêmica para se sustentarem num mundo globalizado e

materialista.

Os Projetos Pedagógicos de todos os Cursos da UCB, agora diversificados nas áreas

de humanas, sociais, tecnológicas e ciências da saúde, totalizaram até o final da década,

mais de 40 cursos, distribuídos na Graduação, na Pós-Graduação, no Ensino a Distância e

em Projetos e Programas da Pró-Reitoria de Extensão. Nos anos de 1997 e 1998, um grupo

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de mais de 100 pessoas, representantes de todos os segmentos da Universidade, promoveu

longas discussões com o objetivo de elaborar e implantar os documentos reguladores da

UCB. O resultado desse trabalho produziu a estrutura organizacional da UCB, o Estatuto, o

Regimento Geral e o Plano Estratégico 1999/2010, nos quais constam a Missão e a Visão

de Futuro. Essa é uma perspectiva, hoje, já alcançada e para 2020, quando a UCB

completará seu jubileu de prata, já está sendo proposta uma nova Visão de Futuro.

Como vimos, os quatro anos da primeira gestão universitária foram de organização

e estruturação da Universidade Católica que expandiu os vários Cursos de Graduação em

diferentes áreas do saber: Pedagogia, Administração de Empresas, Ciências Econômicas,

Ciências Contábeis, Tecnologia em Processamento de Dados, Matemática, Física, Química,

Ciências Biológicas, Ciências da Computação, Filosofia, Letras, Educação Física, Relações

Internacionais, Comunicação Social, Direito, Fisioterapia, Nutrição e Psicologia. Havia,

ainda, quatro programas de Pós-Graduação stricto sensu, além dos outros cursos lato sensu

e dois cursos do Ensino a Distância10.

A segunda Gestão Universitária iniciou-se em 23 de Março de 1999 e confirmou as

atitudes tomadas anteriormente, ampliando e expandindo os cursos de Graduação e Pós-

Graduação para as áreas mais demandadas pela sociedade e entidades de classe da época.

Preocupou-se, sobremaneira, com a Pós-Graduação, com a Pesquisa e a Extensão e

redefiniu o corpo docente, contratando mestres e doutores em tempo integral. Os programas

e os projetos de extensão marcaram a presença da Universidade na comunidade de Brasília,

Águas Claras e Taguatinga, e o avanço do Ensino a Distância ganhou projeção com o Curso

de Aprendizagem Cooperativa e Tecnologia Educacional na Universidade em Estilo

Salesiano.

Até o ano de 2000, a Coordenação de Planejamento criou e implantou o Plano

Estratégico, envolvendo os horizontes de 2002-2010. Implantou o Sistema de Planejamento

(SISPLAN) que permitiu a elaboração, o acompanhamento e a avaliação dos PA’s, de

forma on-line, totalmente automatizado. Esses anos foram determinantes para a

consolidação da Universidade. A expansão da Graduação se verificou com cursos

significativos como o de Engenharia Ambiental, Odontologia, Medicina, Normal Superior e

Enfermagem. Uma nova estrutura vinculou, diretamente, as Direções dos Cursos à Pró-

10 - Relatório de Gestão, 1999 - 2003.

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Reitoria de Graduação o que tornou as tomadas de decisões acadêmicas ou pedagógicas

mais ágeis e flexíveis. Foram instituídas unidades de apoio como a Unidade de Apoio

Didático-Educacional (UADE) e a Unidade de Apoio Didático-Administrativa (UADA), e

instalada uma Seção de Apoio ao Aluno (SAA). A modernização alcançou as salas de

aulas, inclusive as denominadas “Salas TOP” que eram equipadas com tecnologia áudio–

visual, sem falar nos laboratórios de informática, utilizados como Espaços de

Aprendizagens Práticas (EAPs). Guiada pela missão da Universidade e pelos princípios da

participação e do diálogo aberto entre todos os seguimentos da comunidade acadêmica, a

Reitoria adotou quatro grandes Colegiados de Áreas, definidos pela Universidade:

Colegiado da Área de Ciências Sociais Aplicadas; Colegiado da Área da Ciência e

Tecnologia; Colegiado da Área de Humanidades; Colegiado da Área de Ciências da Vida e

também os Colegiados de Curso, com ampla representação de docentes e discentes.

Importantes convênios foram efetivados com a Secretaria de Estado de Saúde do DF, com o

Hospital das Forças Armadas (HFA), com a Secretaria de Estado de Educação do DF e com

diversas empresas privadas. Mudanças curriculares e ajustes nos Projetos Pedagógicos

foram realizados para a adequação das Diretrizes Curriculares do MEC. O padrão de

qualidade previsto no Plano Estratégico 1999-2010 estava, mais uma vez, sendo atingido.

A Universidade, no período de Março de 1999 a 2002, alcançou significação em

trabalhos de Extensão Universitária. Cresceu em estrutura organizacional, quantidade e

qualidade dos programas, de projetos, em número de competência dos profissionais e na

consistência da reflexão. A Pró-Reitoria de Extensão constituiu as Diretorias de Programas

Comunitários (DPC), de Programas de Extensão (DPE), de Programas Pastorais (DPP), de

Programas Interinstituicionais (DPI), a Coordenadoria de Programas de Beneficência e

Assistência Social (CBAS), Centro de Estudos de Desenvolvimento Integral e Participativo

(CEDIPAR), Serviço de Orientação e Acompanhamento Psicopedagógico (SOAPPE) e o

Serviço de Ouvidoria.

A ética, qualidade e inteligência foram sinônimas de atitudes nos trabalhos da Pró-

Reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa. Foi instituído o Comitê de Ética na Pesquisa (CEP)

e um crescimento muito significativo aconteceu nos programas stricto sensu, lato sensu em

nível de Mestrado e Doutorado. A política adotada foi fundamentada na construção da

inteligência organizacional, contratando-se pessoal qualificado. Esta foi considerada uma

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atitude vital à sustentabilidade e competitividade da Instituição, “(...) para a qual

conhecimento não constituiu a sua única matéria-prima, mas também o seu mais importante

produto”. 11

Em 23 de Março de 2003, um novo grupo de pessoas assumiu a terceira Gestão

Universitária, com determinação de reconstituir uma Gestão Colegiada e de trabalho em

equipe, em todos os níveis. Assim, a proposta pedagógica implantada visava manter

projetos já delimitados pela administração e partir para implementar o Realinhamento

Organizacional, o Projeto de Gestão Acadêmica e o Projeto Identidade. Os rumos tomados

visavam satisfazer às necessidades dos 92 Cursos, oferecidos pela Graduação, agora

dividida em Centro de Educação e Humanidades, Centro de Ciências da Vida, Centro de

Ciência e Tecnologia e Centro de Ciências Sociais Aplicadas; Pós-Graduação, Seqüenciais

e Ensino a Distância, mais os Programas e Projetos de Pesquisas da Extensão.

As avaliações institucionais e de curso, realizadas durante esse período, atestam a

excelência da educação superior realizada na UCB, bem como a indissociabilidade do

Ensino, Pesquisa e Extensão. Como conseqüência desse processo, as decisões são

aprofundadas, consistentes e compartilhadas; o estratégico se torna fundamental no

planejamento da UCB e no seu Plano de Desenvolvimento Institucional, que se renova e se

prospecta.12.

Em continuidade às avaliações positivas da UCB, a quarta Gestão Universitária teve

início em 31 de Janeiro de 2007, com o propósito de que o seu Ensino, Pesquisa e Extensão

cheguem a ser referência para todo o país. Os princípios norteadores dessa gestão estão

centrados, em primeiro lugar, na preservação da Identidade Institucional que se viabilizará

com propósito de Pastoralidade e Extensionalidade, síntese da Catolicidade, cravada em seu

nome. Esses princípios deverão impregnar, de maneira visceral, o exercício da

responsabilidade, confiada ao grupo de gestores que, hoje, conduz a Universidade. O

segundo aspecto a ser considerado por essa Reitoria será a indissociabilidade do ensino,

pesquisa e extensão, tornando mais ampla possível a acessibilidade social. O terceiro

aspecto é o fato geo-político-social dessa Instituição estar implantada em Brasília. O

diálogo e a cooperação solidária com o poder público e as organizações da sociedade civil é

11 - Relatório de Gestão, 1999 – 2003. 12 - Relatório de Gestão, 2003-2006.

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dever da opção feita. Ser de Brasília desafia de forma universalizante o exercício concreto

da responsabilidade confiada daqueles que, integrando-a, compartilham da caminhada da

Universidade. A Pastoralidade, a Extensionalidade, o Compromisso Social, a

Brasilianidade e a Geração e Comunhão ampla do Saber são balizadores que devem estar

materializados e visíveis nas vísceras desses projetos e políticas.13

Assim, a Gestão que se inicia em 2007 se desdobra em três dimensões: a Gestão

Acadêmica, a Gestão de Pessoas e a Gestão Administrativo-financeira que estão

compromissadas com as diretrizes acima definidas. Toda a estrutura acadêmica da UCB,

com seus Cursos, Programas e Projetos, está diretamente vinculada às Pró-Reitorias e

Diretorias cujos gestores também se encontram envolvidos com os mesmos propósitos.

As modificações estruturais da sociedade não passam despercebidas pelos gestores

da UCB e o seu Projeto Pedagógico se atualiza, percebendo as contradições dos sistemas

políticos e econômicos da atualidade em luta com as próprias questões internas, procurando

vencer as crises e sustentar seu espaço físico e intelectual no quadro da realidade nacional e

regional do Brasil.

1.2. Curso

O Conselho Nacional de Educação através da Resolução CNE/CP n° 03, de 18 de

dezembro de 2002, que institui as Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais para a

organização e funcionamento dos cursos superiores de tecnologia, possibilitou o

desencadeamento de um processo de reformulação acadêmica na Universidade Católica de

Brasília, visando abrir novos cursos tecnológicos voltados para as necessidades do

mercado. Este ambiente propiciou a formação de um grupo de estudo, formado por

docentes do Curso de Nutrição da UCB, que objetivou elaborar as bases necessárias para a

construção do Curso Tecnológico em Gastronomia na IES. Em primeiro lugar foi

elaborada uma matriz curricular, levando em consideração as exigências do mercado

profissional e os anseios da sociedade, em adição, foram criadas disciplinas voltadas às

ciências gastronômicas possibilitando uma maior interação entre a teoria e a prática. Foram

aproveitadas disciplinas já existentes na grade curricular da Universidade Católica de

13 - Discurso de Posse do Pe. Romualdo Degasperi, atual Reitor da UCB. 23/03/2007.

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Brasília, principalmente as disciplinas da área básica que compõem os conhecimentos

voltados à higiene dos alimentos e gestão em Unidades Produtoras de Alimentos (UPA). A

segunda etapa do processo foi caracterizada pela identificação das estruturas físicas já

existentes na IES que poderiam ser aproveitadas e as que seriam construídas para atender a

nova demanda curricular. Neste sentido, foi reformado e atualizado o laboratório de técnica

dietética, bem como, construído o laboratório de análise sensorial.

O curso de Tecnológico em Gastronomia da UCB surge com uma proposta que se

integra perfeitamente às já existentes na IES, garantindo progressivas ações em educação e

tecnologia. A intenção da UCB não é a de apenas oferecer mais um curso, e sim, implantar

um curso de Gastronomia forte, sério, estruturado sobre uma matriz curricular concreta,

apoiada em um projeto pedagógico consistente, que vem ao encontro dos anseios da

população, oferecendo a formação de um profissional de alto nível voltado para reais

necessidades sociais da área de produção de alimentos em nosso País.

O Tecnólogo em Gastronomia pode desenvolve atividades de planejamento,

gerenciamento e operacionalização, produções culinárias atuando nas diferentes fases dos

Serviços de Alimentação, considerando os aspectos culturais, econômicos e sociais e

principalmente de saúde. Nas páginas seguintes deste documento é feito o detalhamento da

proposta do curso, concebida segundo os padrões de qualidades em que devem ser inseridas

as ações voltadas para a construção de uma realidade social mais justa e consoantes com os

novos requerimentos ora exigidos.

O objetivo do Curso é formar profissionais capacitados para o mercado de trabalho,

com o domínio teórico da ciência dos alimentos e com habilidade técnica em panificação,

confeitaria e nas cozinhas clássicas e típicas, onde os egressos serão conhecedores das

novas tendências em gastronomia, bem como, capazes de identificar as características

culturais inerentes de cada preparação culinária.

1.3. Projeção da Missão na área e no Curso

A Universidade Católica de Brasília – UCB tem como missão:

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“Atuar solidária e efetivamente para o

desenvolvimento integral do ser humano e da

sociedade, por meio da geração e comunhão do saber

e da ação comunitária, comprometida com a

qualidade e os valores éticos, humanísticos e cristãos,

na busca da verdade.”

Para cumpri-la, a UCB crê que a construção do fazer na comunidade se dá por meio

do testemunho solidário, do convívio fraterno e da co-responsabilidade, sendo esta sua

contribuição, focando a idéia de sustentabilidade e referência de saberes socialmente

relevantes. E ainda mais: que a formação da consciência cristã e do agir concreto no âmbito

social é instrumento adequado para a consolidação da cidadania na construção de uma

sociedade mais justa e fraterna.

A projeção desta missão se dá de diversas formas, incluindo a utilização de

metodologias de ensino que favoreçam a integralidade, propiciando uma atuação e

participação estudantil de forma dinâmica que valoriza a formação de idéias, análise crítica e

reflexão, estimulando o desenvolvimento em diversas fases.

Para tanto, a UCB delineia seu Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) a partir

do objetivo primordial de oferecer ensino de qualidade, com a participação e a serviço da

comunidade, garantindo, desta forma, a extensionalidade.

A missão institucional torna importante o olhar multicultural, integrador,

indissociável entre ensino, pesquisa e extensão.

Neste enfoque, os Cursos Tecnológicos assumem coletivamente as

responsabilidades na construção da qualidade cientifica social, católica, na busca de um

processo de construção coletiva entre as disciplinas da área, avaliando permanentemente o

processo e a integração horizontal e vertical dos cursos, compatível com a natureza,

exigências, diretrizes curriculares e especificidades de cada unidade cadêmica.

A interdisciplinaridade da Área Tecnológica pressupõe uma dimensão de ensino-

aprendizagem pautada nas relações humanas , associadas às condições sociais, históricas,

econômicas e culturais dos indivíduos e das coletividades. Esta dimensão é implementada

desde os primeiros semestres dos cursos de forma integrada, proporcionando ao estudante a

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oportunidade de problematizar a realidade local e nacional. Desta forma, os cenários de

ensino são dirigidos para uma realidade constituída dos diversos campos do conhecimento.

O modelo pedagógico utilizado estabelece redes formativas que exploram a

diversidade de recursos acadêmicos da UCB e favorecem a formação de profissionais com

visão crítica da realidade, comprometidos com as demandas sociais, viabilizando o

cumprimento da missão institucional.

Em síntese, o ensino na Área Tecnológica da UCB apresenta diversas possibilidades

de abordagens didático-metodológicas fundamentadas nos seguintes princípios: inserção e

integração à comunidade; articulação ensino-pesquisa-extensão e compartilhamento de

recursos favorecendo a formação interdisciplinar e atuação multiprofissional.

Neste sentido, o Projeto Pedagógico do Curso Superior Tecnológico em Gastronomia

tem como eixo epistemológico a produção de alimentos em todas as suas formas de

expressão e potencialidades, quer nas técnicas culinárias, nos fundamentos da ciência dos

alimentos, nas boas práticas de fabricação, na gestão e planejamento de processos

produtivos, na hotelaria, na antropologia da alimentação, na organização de eventos, na

cozinha regional, na cozinha fria, na cozinha internacional, na panificação, na confeitaria e

na coquetelaria, permitindo a integração entre ensino, pesquisa e extensão, de forma

indissociável e fundamentada no fazer acadêmico, que conduzem mudanças no processo

pedagógico por posicionar discentes e professores sujeitos no ato de aprender, ao mesmo

tempo em que possibilita uma democratização do saber acadêmico capaz de contribuir na

transformação social

Essa integração propõe uma relação com impacto técnico-científico e sócio-pessoal

por permitir intensas trocas entre áreas distintas do conhecimento, que, ajustadas ao projeto

didático-pedagógico, permitem, a partir da atribuição de créditos, acompanhamento e

orientação de um professor facilidades na flexibilização da formação discente e na

integralização curricular estabelecendo uma relação transformadora.

2. Contextualização

A gastronomia pode ser definida como a arte de manipular alimentos para

proporcionar o maior prazer possível a quem o consome (HOLANDA, 2008). Cozinhar os

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alimentos com a intenção de suprir as necessidades básicas é considerada como uma

atividade essencialmente humana. A representatividade do ato de alimentar-se é para o

homem muito mais do que o simples fato de saciar a fome. A alimentação cumpre com uma

função biológica ao fornecer ao corpo as substâncias indispensáveis para sua subsistência,

constituindo um processo consciente e voluntário, que se ajusta a diferentes normas

segundo cada cultura e no qual o ser humano é socializado desde o seu nascimento.

Diferentemente dos animais, o homem não só partiu para a caça e a colheita, mas também

aprendeu a cultivar plantas, criar seus animais e cozer alimentos, o que exerceu grande

influência no desenvolvimento de uma série de técnicas relacionadas com a elaboração de

recipientes e utensílios de cozinha, das normas para a utilização de talheres e etc., que por

sua vez se traduziram em um elaborado sistema conhecido como Cultura (TEICHMANN,

2000)

No Brasil é recente essa noção de Gastronomia como extensão da Cultura. Câmara

Cascudo (1952) foi o primeiro autor no país que associou a alimentação à cultura que

influenciou a formação do Brasil, identificando hábitos alimentares indígenas como uma

das ações formadoras do patrimônio cultural brasileiro, transformando a gastronomia

indígena em um instrumento importante para conhecer a história nacional. Para o

antropólogo brasileiro Roberto da Matta (2004), a comida não é apenas uma substância

alimentícia, mas também um modo, um estilo e um hábito. Dessa forma, o modo de comer

define não só aquilo que se come, mas também a própria cultura de um local, uma vez que

a gastronomia de uma sociedade constitui uma linguagem mediante a qual está expressa a

sua estrutura de maneira inconsciente. A arte de cozinhar não pode se resumir a uma

simples mistura de ingredientes, é um conhecimento fundamentado de tudo o que se refere

ao homem, sendo entendida como a arte de bem preparar iguarias para obter o máximo de

prazer em comer e beber.

2.1. Cenário profissional

No Mundo o setor de Food Service tem crescido muito nos últimos anos. Em 2006, as

Empresas do Setor movimentaram o equivalente a quatro vezes o PIB Brasileiro, com um

crescimento de 12% ao ano. No Brasil existem 1.327.881 unidades de negócios legalizados

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em Food Service, sendo que 25% são Micro Estabelecimentos (bares, lanchonetes e etc...) ,

12% de Estabelecimentos Institucionais (hopitais, escolas, catering e bufês, serviços de

alimentação de presídios e cadeias, plataformas de petróleo e etc...) e 63% de

Estabelecimentos Comerciais (hotéis, pousadas, fastfood, padarias, supermercados ,

restaurantes, cantinas e etc...). Desses, os restaurantes representam aproximadamente 294

mil estabelecimentos, e crescem em média 22% ao ano (DONNA, 2008).

Brasília é considerada o terceiro maior pólo gastronômico brasileiro, a cidade, que é

centro do poder político e das grandes decisões do país tem um roteiro gastronômico muito

diversificado e com qualidade reconhecida. De acordo com dados do Sindicato de Hotéis,

Restaurantes, Bares e Similares de Brasília a capital têm cerca de 10 mil estabelecimentos

produtores de refeições e nos últimos três anos, apresentou um aumento de 200% no

número de casas abertas (SINDOBAR, 2008).

2.2. Mercado de trabalho

O mercado de trabalho para o profissional de gastronomia é amplo: restaurantes,

confeitaria, padaria, lanchonetes, complexos de lazer (resorts), buffets, serviços de

alimentação, hotéis, navios, companhias aéreas, enologia, crítica gastronômica, cathering,

assessoria e consultoria, gerenciamento da área de alimentos e bebidas, entre outras.

O setor de produção de refeições é uma área de atuação do tecnólogo em

gastronomia, onde suas atividades são desenvolvidas em locais denominados de Unidades

Produtoras de Refeições (UPR). As UPRs são instituições que realizam o processo de

manipulação e manejo dos alimentos, seja de forma integral ou não. Estes locais realizam

processos necessários para a elaboração de preparações alimentícias (recebimento,

armazenamento, higienização, pré-preparo, preparo, distribuição e transporte de gêneros) e

controlam os riscos sanitários inerentes a produção de refeições (verificação de

temperatura, implementação de boas práticas de fabricação e etc).

Outro seguimento de atuação do gastrônomo é a capacitação e atualização de

profissionais da área de produção de refeições. Devido aos riscos sanitários encontrados

nesta atividade, faz-se necessário estabelecer processos sistematizados de educação

continuada que visem eliminar atitudes de risco e processos inadequados de possam gerar

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contaminações aos alimentos. Portanto, é imprescindível a participação do tecnólogo em

gastronomia na capacitação e no planejamento de sistemas eficazes de controle de riscos.

O seguimento de gastronomia espera de seus profissionais as seguintes

competências e habilidades: saber elaborar cardápios, decorar pratos e serviços de mesa

por meio de conhecimentos artísticos e tecnológicos; atuar na área de treinamento

específico em técnicas culinárias, desenvolvendo mão de obra especializada; desenvolver

habilidades e competências gerenciais para planejar, organizar, implementar e coordenar

eventos gastronômicos; reconhecer e executar as técnicas culinárias básicas da cozinha

clássica, brasileira e internacional, nas diversas tendências da Gastronomia.

2.3. Diferenciais do Curso Tecnológico de Gastronomia da UCB.

A formação do Tecnólogo na Universidade Católica de Brasília, a exemplo do que

ocorre com a preparação profissional para outras ocupações, não pode deixar de considerar

sua intrínseca relação com o meio social em que se desenvolve e com o qual estabelece um

processo de influência mútua. Em tal contexto, vem sendo exigido um novo perfil dos

profissionais, que compreende competência técnica diretamente aliada à competência

científica, como requisitos indispensáveis para que possam lidar com o processo de

construção e desenvolvimento do conhecimento em novos moldes, o que implica em sua

atualização permanente, e no desenvolvimento de habilidades não antes consideradas, como

uma postura flexível, capacidade de liderança e de desenvolvimento de boas relações

interpessoais. A proposta da instituição, reconhecendo estas novas exigências, a elas

incorpora a necessidade do desenvolvimento de uma postura ético-política que venha

fortalecer a dimensão de preparação da cidadania que, de princípio, é intrínseca ao

exercício da atividade técnica.

Os cursos da UCB organizam-se em áreas cuja denominação decorre da capacidade

instalada e de decisão administrativa da Reitoria. A integração da área pressupõe uma

dimensão de ensino-aprendizagem pautada nas relações humanas, expressões afetivo-

emocionais e biológicas, associadas às condições sociais, históricas, econômicas e culturais

dos indivíduos e das coletividades. Esta dimensão é implementada desde os primeiros

módulos do curso, de forma integrada, proporcionando ao estudante a oportunidade de

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problematizar a realidade local e nacional. Desta forma, os cenários de ensino são dirigidos

para uma realidade constituída dos diversos campos do conhecimento.

Neste sentido, o Curso Tecnológico de Gastronomia da UCB prioriza o

desenvolvimento de competências e habilidades para proporcionar atenção às técnicas

necessárias para o manejo adequado do alimento, de acordo com os princípios da

integralidade, universalidade e eqüidade, de forma coerente com as Políticas Sanitárias e

Diretrizes Curriculares Nacionais. O modelo pedagógico do Curso Tecnológico em

Gastronomia estabelece redes formativas que exploram a diversidade de recursos

acadêmicos da UCB e favorecem a formação de profissionais com visão crítica da

realidade, comprometidos com as demandas sociais, viabilizando o cumprimento da missão

institucional. Em síntese, o ensino na UCB apresenta diversas possibilidades de abordagens

didático-metodológicas fundamentadas nos seguintes princípios: inserção e integração à

comunidade; articulação prática e compartilhamento de recursos favorecendo a atuação

multiprofissional.

2.4. Formas de acesso

O estudante ingressa no Curso de sua escolha, por meio de processo seletivo,

denominado vestibular, que é realizado em data e horário estabelecidos em edital,

amplamente divulgado. A execução técnico-administrativa do concurso vestibular fica a

cargo da Fundação Universa – Funiversa, conforme o Oitavo Termo Aditivo ao Acordo de

Mútua Cooperação No 80.019/2005, celebrado entre a União Brasiliense de Educação e

Cultura – UBEC (Mantenedora da UCB) e a Fundação Universa – Funiversa. Os cursos

Tecnológicos funcionam sob o regime de créditos, com pré-requisitos estabelecidos na

Matriz Curricular. Tal regime possibilita ao estudante cursar, a cada semestre, disciplinas

que totalizem diferentes quantidades de créditos, a partir do mínimo de 12 créditos.

Poderão se inscrever no processo seletivo os candidatos que já tenham concluído ou

estejam em fase de conclusão do ensino médio ou equivalente, devendo apresentar

obrigatoriamente o documento de conclusão do Ensino Médio no ato da matrícula. O

Processo Seletivo consta de dois cadernos de provas sobre os conteúdos dos programas dos

ensinos fundamental e médio, sendo 1 (uma) prova de Redação e 4 (quatro) provas

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objetivas, comuns a todos os candidatos. As provas objetivas constarão de questões de

Língua Portuguesa, de Conhecimentos Gerais (Geografia, História e Atualidades), de

Matemática e de Ciências (Biologia, Física e Química) para todos os cursos. Será eliminado

do Processo Seletivo o candidato que obtiver resultado 0 (zero) ponto em uma ou mais das

provas objetivas, e/ou nota menor que 20 (vinte) em Redação (de um total de 100).

Na possibilidade de ter vagas ociosas a UCB recebe estudantes advindos de outras

IES, desde que estas estejam regularizadas em consonância com a legislação brasileira. Há,

na hipótese de vagas ociosas, possibilidade de aceitar candidatos que apresentam

desempenho em outros processos seletivos realizados em outras IES, desde que tragam

declaração de desempenho com aproveitamento mínimo de 70%, nesse caso, também é

possível o ingresso de candidatos que tenham realizados avaliações oficiais, tais como o

Exame Nacional do Ensino Médio - ENEM. A UCB como participante do Programa de

Governo Universidade para Todos possui vagas reservadas para os candidatos

encaminhados pelo MEC habilitados para receberem bolsa PROUNI.

3. Orientação e Avaliação da Aprendizagem

3.1 Concepção de aprendizagem

Os pressupostos que orientam o processo ensino aprendizagem no Curso

Tecnológico em Gastronomia, coerente com a Carta de princípios da UCB, consideram

estudantes e professores sujeitos do processo de construção e reconstrução do

conhecimento. Entendendo que a vocação ontológica do indivíduo implica na necessidade

do desenvolvimento de suas potencialidades, cabendo ao professor mediar às diferentes

possibilidades que o estudante tem para a apropriação do conhecimento. Neste sentido, há

um compromisso com a dimensão humana, científica, ética, técnica e social da formação

dos estudantes desde a perspectiva de desenvolvimento de competências e habilidades,

seleção de conteúdos, organização e planejamento da estrutura curricular, programação das

atividades didáticas, passando pela concepção da avaliação,.

Na concepção pedagógica da área as pessoas não são objetos passivos, trazem

consigo conhecimentos prévios, concepções e percepções que devem ser consideradas no

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processo de aprendizagem. Na medida em que o conhecimento e a ciência não são neutros e

não correspondem a verdades absolutas e imutáveis, eles resultam de uma construção

coletiva, portanto social e historicamente contextualizada.

Para viabilização desses pressupostos, a concepção pedagógica fundamenta-se na

criticidade, na valorização de atitudes e estratégias problematizadoras, na inovação, na

inserção do estudante na comunidade e no seu papel como protagonista do processo de

ensino-aprendizagem, bem como o desenvolvimento desse processo em diferentes cenários,

incluindo aqueles mediados pelas novas tecnologias educacionais.

Estes cenários constituem uma excelente oportunidade de propiciar a aprendizagem

contextualizada e integrada às atividades de investigação e de extensão, seja através da

iniciação científica, da pesquisa em sala de aula, da participação em projetos, da interação e

diálogo com a comunidade.

No Curso Superior Tecnológico em Gastronomia da UCB os cenários de

aprendizagem constituem:

• Sala de aula

Lugar de encontro e de diálogo entre os sujeitos do conhecimento, espaço para

reflexão e formulação, para superação e apropriação de novos conhecimentos;

• Laboratório

Espaço planejado mais para o desenvolvimento de conhecimentos e habilidades do

que para a demonstração prática de teorias, constitui um cenário privilegiado para a

incerteza e para o erro como insumos imprescindíveis ao desenvolvimento de uma cultura

científica;

• Ambientes virtuais de aprendizagem

Corresponde à interação professor-estudante para além dos espaços presenciais,

possibilitam a complementaridade e ampliação do processo formativo, além de

contribuírem para o desenvolvimento de habilidades comunicativas no uso de tecnologias

da informação.

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3.1. Princípios da área de Gastronomia

Arte

Em Gastronomia a arte é a interpretação concreta da cultura de um povo, temperada

por expressões regionais, religiosas, políticas e sociais, veiculadas em uma preparação

alimentícia que representa a história de uma comunidade, o elo entre os vários indivíduos

que formam uma sociedade. Sendo não mais um objeto utilitário, mas um instrumento

único de expressão das vontades e desejos, delimitada apenas pelos ingredientes e

processos que compõem esta obra de arte.

Ética

Em gastronomia ética é a capacidade de se produzir refeições que visem promover

prazer a quem consome o alimento, porém, sem esquecer a saúde e a responsabilidade

social deste ato. Ao respeitar todos os preceitos voltados à higiene dos alimentos, o

gastrônomo poderá desenvolver preparações que garantam a saúde e a integridade dos

indivíduos, e quando, são utilizados processos para a elaboração de refeições que

promovam o mínimo possível de impactos ambientais e otimizem o uso de matérias-

primas, são observadas atitudes voltadas ao zelo pelo ambiente e pelo ser humano,

princípios básicos da ética em Gastronomia.

3.2. Indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão

O princípio da indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão está descrito no

artigo 207 da Constituição de 1988: “as universidades gozam de autonomia didático-

científica, administrativa e de gestão financeira e patrimonial e obedecerão ao princípio da

indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão” , sendo acolhido pelo artigo 4º do

Estatuto da UCB. Da mesma forma, o Projeto Pedagógico Institucional da Universidade

Católica de Brasília afirma que: “O princípio da indissociabilidade direciona e confere

unidade intrínseca à criação, sistematização e acessibilidade do conhecimento. O que

configura, portanto, uma integração entre essas atividades não é a somatória de um

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conjunto de ações, mas a introdução de um processo que estimula a disposição do sujeito

para ensinar e aprender por meio da pesquisa, do ensino e da extensão.” E acrescenta: “As

atividades do ensino, da pesquisa e da extensão são tempos, espaços e processos de

aprendizagem, em vista da formação do educando e da transformação social. Para tanto, a

universidade precisa constituir-se, cada vez mais, numa comunidade de aprendizes onde se

desenvolvem os talentos, as competências e as habilidades necessárias para a formação

pessoal, profissional e social. A atitude aprendente é, portanto, o elemento integrador das

diversas formas de produção e comunicação do conhecimento.” (CONSEPE 63/2009)

O ensino tecnológico em gastronomia é um espaço concreto de articulação entre

ensino, pesquisa e extensão, tanto do ponto de vista do rigor científico indispensável para a

formação dos futuros gastrônomos, quanto para a necessária consciência política para essa

formação. Do ponto de vista do rigor científico, há uma transferência do eixo didático-

pedagógico, de responsabilidade da comunidade docente, dos conteúdos ou do exame de

produtos e resultados, estabelecidos na relação entre o ensino e a extensão que conduz a

mudanças no processo pedagógico, pois discentes e professores constituem-se em sujeitos

do ato de aprender. Ao mesmo tempo em que a extensão possibilita a democratização do

saber acadêmico, por meio dela, este saber retorna à universidade, testado e reelaborado. A

relação entre pesquisa e extensão ocorre quando a produção do conhecimento é capaz de

contribuir para a transformação da sociedade. A extensão, como via de interação entre

universidade e sociedade, constitui-se em elemento capaz de operacionalizar a relação entre

teoria e prática.

Quanto à formação do estudante de gastronomia, propõe-se uma relação com

impacto técnico-científico e sociopessoal, fruto da existência de projeto didático-

pedagógico com atribuição de créditos acadêmicos, sob orientação e avaliação de docente-

tutor, que facilite a flexibilização da formação e a integralização curricular estabelecendo

uma relação transformadora entre a universidade e outros setores da sociedade.

3.3. Avaliação da aprendizagem

As diretrizes orientadoras e componente curriculares da prática avaliativa do processo

ensino-aprendizagem no âmbito dos Cursos da UCB encontram-se estabelecidas no

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Regimento da Universidade. Essas diretrizes têm por função precípua assegurar a unidade

de ação pedagógica, bem como a coerência com os princípios, concepções e linhas de ação,

consoantes com a Carta de Princípios da UCB, instituída em 1998. Destacam-se as

seguintes diretrizes:

• promoção da autonomia docente exercida com responsabilidade e ética, tendo como

ponto de referência o planejamento de ensino apresentado;

• conscientização de si, do outro e do contexto, favorecendo ao professor e ao

estudante condições para que possam posicionar-se ante à realidade, assumindo-a e

transformando-a;

• valorização do envolvimento dinâmico entre professor e estudante por meio da

auto-avaliação, na perspectiva do autoconhecimento e do autodesenvolvimento;

• respeito aos direitos individuais e coletivos do estudante pelo professor, face à

relação que se estabelece entre ambos, na busca do desenvolvimento pessoal do

primeiro a partir do processo ensino-aprendizagem;

• valorização de conteúdos significativos para a aquisição produção e

desenvolvimento de conhecimentos, competências e habilidades, que conduzam os

estudantes ao pleno exercício profissional.

Quanto à finalidade, o professor planejará avaliações diagnósticas, formativas e

somativas. Estas se diferenciam conforme o momento em que são aplicadas e seu

propósito. A diagnóstica tem como objetivo levantar o estado da arte dos discentes,

quanto ao conhecimento do tema abordado, não resultando em nota, mas, em

informação relevante para a adequação do plano de ensino à realidade dos

estudantes; a formativa se refere às avaliações aplicadas nos períodos intermediários

do desenvolvimento do componente curricular com o objetivo de verificar o

processo de aprendizagem e permitir intervenções e readequações. Por fim, a

avaliação somativa, que apresenta um caráter certificador, deve incorporar os

objetivos das avaliações anteriores e verificar o estágio da aprendizagem produzida

no decorrer do componente curricular sobre os temas abordados e a consecução

pelos alunos dos objetivos de aprendizagem propostos

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3.4. Papel da educação à distância

As tecnologias de comunicação estão provocando profundas mudanças em todas as

dimensões da sociedade, sejam elas educacionais ou não. Elas vêm colaborando, sem

dúvida, para modificar o mundo. Nesse sentido, há um evidente interesse da Universidade

Católica de Brasília em aproveitar os benefícios de seu alcance e difusão.

Sabendo que as tecnologias viabilizam novas e produtivas metodologias de ensino

e que as redes de comunicação permitem o processo ensino e aprendizagem, em tempo real,

em qualquer lugar do mundo, o ensino a distância viabiliza a produção compartilhada, a

formação de grupos cooperativos e o surgimento do trabalho em grupos.

No intuito de agregar as qualidades que tal modalidade de ensino permite e em

consonância com a Portaria do MEC 4.059/2004, que autoriza as Universidades a introduzir

na organização curricular dos seus cursos 20% de disciplinas semipresenciais, a

Universidade Católica de Brasília oferece disciplinas com a mesma carga horária do ensino

presencial. Tais disciplinas são acompanhadas por docentes da instituição com vínculo ao

curso, desenhando, assim, uma rede de interação semipresencial com os estudantes, a partir

da realização de encontros presenciais. Eis a portaria:

O MINISTRO DE ESTADO DA EDUCAÇÃO, no uso de suas atribuições, considerando o disposto no art. 81 da Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, e no art. 1o do Decreto no 2.494, de 10 de fevereiro de 1998, resolve:

Art. 1o

. As instituições de ensino superior poderão introduzir, na organização pedagógica e curricular de seus cursos superiores reconhecidos, a oferta de disciplinas integrantes do currículo que utilizem modalidade semi-presencial, com base no art. 81 da Lei n. 9.394, de 1.996, e no disposto nesta Portaria.

§ 1o

. Para fins desta Portaria, caracteriza-se a modalidade semi-presencial como quaisquer atividades didáticas, módulos ou unidades de ensino-aprendizagem centrados na auto-aprendizagem e com a mediação de recursos didáticos organizados em diferentes suportes de informação que utilizem tecnologias de comunicação remota.

§ 2o

. Poderão ser ofertadas as disciplinas referidas no caput, integral ou parcialmente, desde que esta oferta não ultrapasse 20 % (vinte por cento) da carga horária total do curso.

§ 3o

. As avaliações das disciplinas ofertadas na modalidade referida no caput serão presenciais.

§ 4o

. A introdução opcional de disciplinas previstas no caput não desobriga a instituição de ensino superior do cumprimento do disposto no art. 47 da Lei no 9.394, de 1996, em cada curso superior reconhecido.

Art. 2o

. A oferta das disciplinas previstas no artigo anterior deverá incluir métodos e práticas de ensino-aprendizagem que incorporem o uso integrado de

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tecnologias de informação e comunicação para a realização dos objetivos pedagógicos, bem como prever encontros presenciais e atividades de tutoria. Parágrafo único. Para os fins desta Portaria, entende-se que a tutoria das disciplinas ofertadas na modalidade semi-presencial implica na existência de docentes qualificados em nível compatível ao previsto no projeto pedagógico do curso, com carga horária específica para os momentos presenciais e os momentos a distância.

Tendo em vista o crescente número de alunos matriculados na instituição, com

interesses e objetivos diferentes, a UCB procura oferecer maior flexibilidade na

composição da grade horária, possibilitando a inserção de disciplinas virtuais em todos os

seus currículos para que os estudantes, ao mesmo tempo em que têm a oportunidade de

conhecer um pouco do ensino a distância, estejam em contato com as novas ferramentas de

comunicação e informação. Dentre as razões indicadas pelos alunos da universidade para

realizar tais disciplinas, destacamos:

- Maior flexibilidade de estudo no que diz respeito ao tempo e ao espaço;

- A vontade de experimentar uma nova modalidade de aprendizagem,

reconhecendo-o como oportunidade de atualização;

- O reconhecimento de que as disciplinas oferecidas semi presencialmente são uma

forma de apoio para a qualidade das estruturas educacionais existentes;

- A percepção de que este é um espaço rico em interação e possibilidades de

comunicação;

- A possibilidade de estudo autônomo.

4. Atores e funções

4.1. Corpo Discente (entrada , formação e saída)

Entrada

De modo coerente com a missão da Universidade o perfil do ingressante deve ser

marcado pelos princípios de inclusão e diversidade. O aluno do Curso de Gastronomia deve

apresentar aptidão comprovada nas áreas biológicas e de química orgânica, sendo capaz de

entender a composição básica dos alimentos e sua funcionalidade no organismo humano.

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Formação

A formação do estudante de gastronomia deve expressar, harmonicamente, a missão

da UCB, os princípios fundamentais do Projeto Pedagógico Institucional (PPI), do PDI e

das Diretrizes para os cursos de graduação da área. Busca-se a formação integral da pessoa

humana na sua dimensão espiritual, ética, técnica e de cidadania.

O discente deve dominar a arte de combinar ingredientes e elaborar pratos, mas,

além disso, deve saber gerenciar e administrar uma cozinha controlando seus gastos,

cuidando da negociação com os fornecedores, do pedido de produtos necessários , do

armazenamento adequado das matérias-primas e conhecer os princípios da gestão de

recursos humanos. Deve se preocupar com a higiene do processo de elaboração de

preparações, conhecendo os principais microorganismos patogênicos veiculados aos

alimentos, e saber evitar a deterioração dos gêneros alimentícios através da escolha do

processo de conservação mais adequado. Desse modo, é parte fundamental da formação do

estudante de gastronomia os princípios de: generalidade, empreendedorismo, educação

continuada e responsabilidade social.

No exercício cotidiano das atividades do processo de formação, os estudantes

deverão assumir um compromisso pessoal com o perfil de:

• Conhecer e se apropriar da missão da instituição e seus documentos político-

pedagógigos norteadores da educação, através do PPC do seu curso, com o objetivo

de participar criticamente da construção do conhecimento;

• Reconhecer o ensino superior como importante meio de desenvolvimento pessoal e

profissional e, desta forma, priorizar as atividades de formação acadêmica;

• Exercitar o senso de cooperação e participação durante as atividades de ensino-

aprendizagem, visando o desenvolvimento da habilidade de trabalhar de modo pró-

ativo;

• Participar dos processos decisórios de entidades estudantis, buscando inserção nos

espaços de formação extra-classe e de representação da categoria, assumindo o

compromisso com o ensino de qualidade;

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• Responsabilizar-se por uma formação contextualizada na realidade brasileira,

buscando ser agente de transformação social através de sua graduação, através de

uma atuação criativa e ética;

• Ser ativo na busca de interação Professor-Estudante, visando ser agente na

construção de relações e do conhecimento;

• Buscar continuamente o conhecimento, construindo-o de forma autônoma e

compreendendo a proposta de educação continuada;

• Cuidar das relações estabelecidas no contexto acadêmico, respeitado seus pares, e o

patrimônio da UCB destinado ao uso comum e às atividades acadêmicas;

• Buscar e favorecer a efetivação da articulação basilar da universidade: o ensino, a

pesquisa e a extensão.

Saída

O egresso do curso de gastronomia da Universidade Católica de Brasília estará apto

a realizar preparações complexas voltadas à alta gastronomia, respeitando a identidade e a

cultura de cada região, realizando a perfeita alquimia dos ingredientes que compõem uma

preparação, e será também, conhecedor das técnicas mais atuais voltadas para o

gerenciamento de um estabelecimento alimentício, sendo capaz de cuidar tanto da parte

culinária quanto da administrativa.

As competências gerais que o estudante desta área deve expressar ao término de sua

formação são:

- Tomada de decisões: ser capaz de tomar decisões relativas às intervenções

necessárias e adequadas a cada caso; baseando-se em evidências científicas, culturais,

econômicas e sociais.

- Liderança, administração e gerenciamento: saber trabalhar em equipe, assumindo

uma posição de liderança com compromisso, responsabilidade, empatia, habilidade,

comunicação eficaz e atitudes pró-ativas, pensando no bem-estar da comunidade.

- Empreendedorismo e inovação: usar criativamente as competências e habilidades

adquiridas ao longo da formação na solução de problemas, bem como na capacidade de

produção de novos saberes.

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- Educação Permanente: aprender continuamente, na formação e prática

profissional; aprender a aprender com compromisso e responsabilidade social.

4.2. Corpo Docente e Formação Continuada

A proposta institucional de formação integral da pessoa humana reveste o papel do

docente de fundamental importância, assim, espera-se um perfil de professor que expresse

compromisso em:

• Conhecer e tomar para si o PPC do(s) curso(s) no qual atua, de modo que sua práxis

docente esteja articulada com todo o processo de formação e objetivos do(s)

curso(s), assim como com os diferentes atores envolvidos.

• Estender a sua ação docente para além da sala de aula, compreendendo que as

atividades de pesquisa e extensão são também espaços de aprendizagem

interdependentes, entendendo que existem diferentes formas de aprender e que a

perspectiva esperada é a de foco na aprendizagem e não na transmissão ou na

instrução.

• Valorizar e apropriar-se de estratégias formativas bem sucedidas, com o foco no

processo de aprendizagem e não na instrução, pesquisando a própria atividade

docente e, a partir disso, desenvolver e validar diferentes estratégias formativas.

• Manter relações construtivas e éticas com os estudantes de modo a promover

autonomia, comprometimento e desenvolvimento de estratégias efetivas de estudo e

aprendizagem.

• Utilizar metodologias de ensino e avaliação coerentes com a proposta de formação

integral da pessoa, de modo que estes processos contemplem habilidades teóricas,

técnicas e de cidadania.

• Disponibilidade e compromisso com a produção de conhecimento e com a

preparação das novas gerações.

• Domínio e desenvolvimento pessoal das competências pretendidas para o perfil de

egressos.

O perfil docente descrito dá homogeneidade e identidade ao Curso Tecnológico de

Gastronomia e é coerente ao perfil do professor descrito no PPI. Homogeneidade, contudo,

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não implica em ausência de diversidade, neste sentido o corpo docente deve se constituir

por profissionais de formação acadêmica consistente, com diferentes níveis de titulação e

experiências profissionais acadêmicas e não acadêmicas. Tal diversidade garante uma

formação de alto nível, generalista e com possibilidades de ênfases pelos estudantes da

área. Além disso, a perspectiva de diversidade propicia uma melhor adequação da formação

docente às diferentes atividades de ensino, pesquisa e extensão.

4.3. Núcleo Docente Estruturante e Colegiado

4.3.1. Núcleo Docente Estruturante – NDE

O Núcleo Docente Estruturante (NDE) é formado pelo grupo de professores que

estão diretamente engajados nos processos de criação, implantação, avaliação e revisão dos

Projetos Pedagógicos de Curso. Sua composição leva em consideração, além da titulação e

do regime de dedicação do docente, o envolvimento do docente com o curso e a

representatividade das áreas de formação do curso.

O NDE será constituído: pelo Diretor da Catolicatec, pelo Coordenador do curso de

Gastronomia, e no mínimo 3 professores designados pelo coordenador do curso. Em função

da interdisciplinaridade do curso de Gastronomia, poderão ser convidados professores que

atuam na área de Nutrição ue tenham contribuído significativamente para construção e

implantação do seu PPC. Essa iniciativa inovadora procura aproveitar a experiência dos

professores de outros cursos da Universidade na implantaçãondução de seus respectivos

PPCs, sem perder com isso a identidade do curso de Gastronomia.

O NDE deverá reunir-se no mínimo duas vezes por semestre, respeitando o

calendário acadêmico, os dias e horários previstos para as reuniões de professores, ou a

qualquer tempo, quando o Coordenador do Curso, ou o Diretor da Unidade de Gestão julgar

necessário

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4.3.2. Colegiado da Catolicatec

O colegiado da Catolicatec tem como objetivo principal promover a racionalização

dos procedimentos administrativos e pedagógicos da Catolicatec.

São competências desse colegiado: zelar pela qualidade dos processos de ensino, pesquisa e

extensão; analisar e emitir parecer a respeito dos assuntos submetidos a sua apreciação;

acompanhar e avaliar sistematicamente a implantação de projetos pedagógicos de curso e

apoiar as atividades dos núcleos docentes estruturantes (NDEs); apreciar resultado de

avaliações internas e externas; avaliar a participação de docentes e discentes em projetos de

pesquisa e extensão; promover o levantamento de necessidades, visando a melhoria da

qualidade dos mesmos; acompanhar e incentivar a produção científica; elaborar

periodicamente relatórios de atividades desenvolvidas; apresentar assuntos de discussão,

pauta e temas para encaminhamentos; elaborar, apresentar e discutir o orçamento e a

necessidade de investimentos no âmbito da Catolicatec.

O colegiado da Catolicatec tem a seguinte composição: o Diretor da Catolicatec

(presidente), os coordenadores de cursos, um técnico-administrativo, dois professores

indicados pelos seus pares e que atuem na Catolicatec, dois alunos indicados pelos pares

representando o corpo discente.

O colegiado da Catolicatec reunir-se-á no mínimo duas vezes por semestre,

mediante convocação do seu presidente ou de 2/3 de seus membros. Na ausência do

presidente desse colegiado, um coordenador de curso conduzirá a reunião.

4.4. Perfil Técnico – administrativo

O corpo técnico-administrativo da UCB é parte integrante e fundamental na

consolidação dos objetivos do Projeto Pedagógico do Curso Superior Tecnológico em

Gastronomia, sendo necessária uma qualificação na área e a capacitação técnica nas

práticas culinárias e vivência na área de panificação e cozinha regional e internacional. Os

técnicos devem conhecer das práticas de conservação, armazenamento e distribuição de

refeições e os procedimentos adequados para o manejo de alimentos.

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4.5. Perfil do Gestores

O modelo de gestão implementado na UCB busca articular os processos de decisão,

viabilização e ação. O modelo se reproduz de forma semelhante em todos os Colegiados e

setores acadêmicos e administrativos, cada um desempenhando processos sistêmicos

integrados, articulando e organizando ações para a efetivação da missão institucional. Neste

modelo o colegiado de gastronomia representa um mecanismo de relevância no processo,

pautado nos princípios de confiança, descentralização e co-responsabilidade.

4.6. Processo de Avaliação Institucional

Comissão Própria de Avaliação - CPA/UCB

A Comissão Própria de Avaliação – CPA/UCB, foi criada pela Portaria UCB nº

154/04, de 27/05/2004, em cumprimento ao que determina a Lei nº 10.861, de 14 de abril

de 2004. Os membros são convidados e indicados pela Reitoria da UCB, a comissão possui

autonomia em relação a conselhos e demais órgãos colegiados existentes na Universidade.

É composta por profissionais e cidadãos da Comunidade Universitária e representantes da

Sociedade Civil Organizada, em função de reconhecida capacidade e idoneidade para

colaborar com a Universidade. A CPA/UCB possui no mínimo 14 integrantes e no máximo

20, os membros da comissão são nomeados para o período de dois anos, podendo ser

substituídos ou reconduzidos ao término desse período.

Avaliação Institucional

O processo de Autoavaliação da Universidade está consolidado desde 1996 e

atualmente avalia por itens, dividido nas categorias: a) Avaliação do Projeto Institucional;

b) Avaliação dos Cursos de Graduação; c) Avaliação dos Cursos de Pós-Graduação Lato

Sensu; d) Avaliação dos Cursos de Pós-Graduação Stricto Sensu; e) Avaliação da Extensão;

f) Avaliação da Pesquisa; g) Avaliação da comunicação com a Sociedade; h) Avaliação da

Educação a distância; i) Avaliação da Sustentabilidade Financeira; j) Avaliação dos

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serviços de apoio. Neste contexto, o processo de avaliação da UCB está fundamentado em

alguns parâmetros que partem desde a avaliação da aprendizagem dos cursos na

Universidade, chegando à particularidade da avaliação do desempenho dos serviços de

apoio. As avaliações empreendidas são referenciadas pelo programa institucional e têm

uma função predominantemente diagnóstica/formativa, representando a possibilidade de

ampliar o autoconhecimento, corrigindo os rumos e os meios para atingir os objetivos

propostos.

Neste sentido, a alta gestão, as Direções, seu Núcleo Docente Estruturante, docentes

e discentes, junto com a equipe de Avaliação Institucional tem desenvolvido várias

atividades e participação no processo de avaliação. As atividades são as seguintes:

1) Avaliação do Projeto Institucional - Bianual, com a participação de gestores e

colaboradores técnicos-administrativos. Nas avaliações são verificadas as condições de

desenvolvimento das habilidades e competências previstas nos documentos institucionais.

2) Avaliação de Cursos da Graduação – Semestral, com a participação de

professores e estudantes, onde são avaliadas as condições de desenvolvimento das

habilidades e competências previstas nos objetivos dos cursos e nos Projetos Pedagógicos

dos Cursos – PPCs. Esse item aborda as seguintes avaliações:

2.1) Diagnóstico do ensino/aprendizagem – Semestral, avalia a qualidade do

ensino/aprendizagem desenvolvido em sala de aula, e o comportamento

acadêmico de docentes e discentes, por meio de aplicação de

questionário. Tem por objetivo melhorar a qualidade do ensino,

proporcionando feedback aos professores e estudantes sobre seus

desempenhos em sala de aula, identificando pontos críticos

relacionados ao processo educativo. Busca proporcionar transparência

sobre a situação do ensino e os problemas merecedores de melhoria por

parte de cada envolvido.

2.2) Diagnóstico das condições de estrutura necessária ao ensino, e

respectivo questionamento sobre as condições de vida acadêmica no

Campus, dentre outros fatores. É realizada pela aplicação de

questionário de coleta de dados on line, envolvendo docentes e discentes

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na busca de compreensão e encaminhamento dos problemas

identificados aos colegiados dos cursos.

A aplicação da Avaliação Institucional a respeito da qualidade do curso permite

identificar aspectos críticos, do ponto de vista dos indicadores oficiais para equacionar os

problemas identificados nas três principais dimensões da avaliação, quais sejam, os

aspectos pedagógicos, o corpo docente e a infra-estrutura.

3) Avaliação dos cursos de Pós-Graduação Lato Sensu e Stricto Sensu – A avaliação

é semestral por meio de questionário on line a qual avalia a qualidade do

ensino/aprendizagem desenvolvido em sala de aula, e o comportamento acadêmico de

docentes e discentes e a interação dos gestores com os processos acadêmicos e

administrativos.

4) Avaliação da Extensão – anual, utiliza-se de instrumentos que possibilitam

visualização do contexto social da comunidade interna e a efetiva atuação dos projetos para

a melhoria das condições sociais da área de influência da UCB. Além da averiguação das

Políticas de Extensão em consonância com os projetos aprovados e implementados.

5) Avaliação da Pesquisa – anual, utiliza-se os dados informados no sistema de

apoio do censo de desempenho da Pós-Graduação no Brasil.

6) Avaliação da comunicação com a Sociedade - anual, utiliza-se de instrumento

que possibilite visualização do nível de sucesso alcançado em um tempo determinado. Com

aplicação de questionário que visa traduzir a satisfação da comunidade que usufrui do

serviço prestado e que possa medir e apontar mudanças específicas ou variadas.

7) Avaliação da Educação a Distância – A avaliação é realizada pela UCB Virtual

semestralmente por meio de aplicação de questionário on line, onde avalia-se os processos

de ensino/aprendizagem desenvolvido, suas especificidades e dificuldades encontradas

pelos estudantes e a interatividade acadêmica de docentes-discentes e discentes-discentes.

8) Avaliação da Sustentabilidade Financeira - anual, utiliza-se de instrumentos que

possibilitam visualização das informações adicionais coletadas em diversos setores,

disponibilizada pela alta gestão administrativa.

9) Avaliação dos serviços de apoio - anual, utiliza-se de instrumentos que

possibilitam visualização de bons indicadores e a possibilidade de monitorar seu processo e

atendimento à comunidade universitária.

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5. Recursos

5.1. Institucionais

A UCB privilegia o compartilhamento de recursos e caminha para a implementação,

em todas as áreas de conhecimento, de laboratórios multiuso, que se destacam pela baixa

ociosidade, maior sustentabilidade e pelo estímulo ao ensino, à pesquisa e à extensão,

realizados conjuntamente na mesma área e em áreas afins. A política de fomento e

manutenção dos laboratórios da UCB consolida-se por meio de uma Comissão de

Investimentos, composta por membros de todas as áreas, além de técnicos e especialistas e

tem por objetivo planejar, no período de quatro anos, os investimentos da Universidade, a

fim de manter os laboratórios em excelente estado de uso e substituir os equipamentos

necessários. Esta comissão unifica procedimentos para a compra e reposição de peças e

maquinário.

A Unidade de Assessoria Didático-Administrativo (UADA) é o órgão encarregado

de fornecer suporte administrativo aos centros de área de conhecimento, diretorias de

cursos e programas, espaços de aprendizagens práticas e demais setores de apoio ao ensino

de graduação. A UADA pauta suas ações a partir das informações geradas pelos

indicadores de resultados obtidos mensalmente, pela Seção de Informação e Análise (SAI).

Uma área ligada à UADA que atende a toda UCB é a Coordenação de Gerenciamento dos

Ambientes de Aprendizagens Prático-Profissionais (EAP’s) que se constitui de ambientes

que propiciam ao aluno oportunidades de realizar experimentos, treinamentos, observações

e análises científicas, de modo a consolidar a sua aprendizagem articulando teoria e prática.

A Seção de Apoio ao Professor (SAP) é encarregada de supervisionar e coordenar os

trabalhos desenvolvidos nos diversos setores de atendimento localizados em cada bloco do

Campus I, gerenciar a utilização das salas de aula, salas TOP (equipadas com projetor de

multimídia, aparelhagem de som, telão e computador com acesso a internet) e demais

espaços destinados a atividades acadêmicas dos professores. A Seção de Audiovisual

(SAV) é a seção encarregada de supervisionar e coordenar as atividades dos funcionários

dos auditórios e do setor de audiovisual relacionadas ao atendimento e distribuição dos

equipamentos audiovisuais no Campus I, Campus II e Dom Bosco (Asa Sul). A

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informatização na reserva de equipamentos e salas permite ao professor organizar com

antecedência suas aulas, respeitando seu plano de ensino e tendo um acesso democrático

aos espaços institucionais. Da mesma forma, o docente realiza o lançamento de notas e

freqüências por meio do graduação on-line, um sistema que permite ainda a comunicação

entre professores e estudantes para avisos, cancelamentos de aulas, envio de notas etc.

A UCB dispõe de laboratórios de informática providos com computadores, acesso à

internet e impressora, disponíveis em cada bloco, destinadas aos estudantes que têm direito,

no ato de matrícula, a uma senha de acesso a esse espaço. Já para a realização de aulas de

informática, a Instituição possui laboratórios com programas específicos, de custos rateados

entre os cursos e de ocupação coordenada pela Diretoria de Tecnologia da Informação

(DTI).

O Sistema de Bibliotecas da UCB, órgão suplementar da Reitoria, é formado pela

Biblioteca Central (Campus I), Biblioteca da Pós-Graduação (Campus II) e dois Postos de

Atendimento instalados no Hospital das Forças Armadas e no Colégio Dom Bosco. Ocupa

uma área total de 4.455 m2 de área construída, das quais 586m2 destinados ao

armazenamento do acervo e 1.425m2 destinados ao estudo individual e em grupo, onde se

distribuem 513 assentos para leitura. As bibliotecas proporcionam o acesso sem fio à

internet. O acervo de livros, periódicos e outros materiais contam com mais de 93.000

títulos e cerca de 221.000 volumes. A política de manutenção e ampliação do acervo é

baseada na revisão anual da bibliografia dos planos de ensino dos cursos de graduação. Os

principais serviços incluem o catálogo informatizado do acervo, renovação de empréstimo e

reserva on line, auto-atendimento para acesso às bases de dados assinadas e ao Portal

periódicos Capes, Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UCB, orientação e

treinamento de usuários, comutação bibliográfica, entre outros, disponíveis nas bibliotecas

ou no endereço eletrônico www.biblioteca.ucb.br.

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O compartilhamento de recursos também está no cerne dos projetos de pesquisa e

extensão. Há pontuações para projetos com a participação de docentes de outras áreas do

conhecimento, bem como de outras instituições, cultivando-se, dessa forma o estímulo ao

trabalho multicomponente curricular e até interinstitucional como forma de garantir a

sustentabilidade e estímulo a uma nova forma de produção científica.

O Sistema de Bibliotecas da UCB (SIBI) conta com títulos de livros relacionados às

diversas áreas do conhecimento que possuem relação com o Curso de Gastronomia.

5.2. Específicos

O curso tecnológico em gastronomia oferece laboratórios bem estruturados para as

práticas de ensino-aprendizagem (pesquisa, ensino e extensão) aos seus estudantes, bem

como para outros cursos de graduação (Nutrição, Farmácia e Biomedicina) e pós-graduação

(Gerontologia e Ciências Genômicas - Biotecnologia) da UCB. Para cada laboratório há um

docente coordenador, habilitado e capacitado para o desempenho de suas atividades. O

curso conta com os seguintes laboratórios:

Laboratório de Ciência e Tecnologia dos Alimentos

Área: 158,69 m²

Atividade de ensino: São lecionadas as aulas práticas de Fundamentos de Ciência

dos Alimentos, onde os alunos realizam as determinações bromatológicas como: teor de

umidade, cinzas, proteínas, gorduras, fibras, análises do leite e práticas sobre tecnologia de

fermentações.

Atividades de pesquisa: o Laboratório foi implementado visando atividades de

pesquisa e dispõe de equipamentos de alta performance, tais que: sistemas para eletroforese

de proteínas, cromatógrafos líquidos de alta pressão, espectrofotômetros adaptados à

cinética enzimática, centrífugas de alta velocidade refrigeradas, liofilizadores e outros.

Atividades de extensão: Um dos pontos importantes do laboratório é sua

capacidade para atender às demandas da comunidade e particularmente das empresas agro-

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alimentícias do DF. Prestação de serviço e programas de pesquisa aplicada, estão sendo

oferecidos para a comunidade.

Esse laboratório atende às aulas práticas de Fundamentos da Ciência dos

Alimentos e Tecnologia dos Alimentos. Realizam-se quantificações dos teores de

umidade, cinzas, proteínas, gorduras, fibras, análise do leite e práticas sobre tecnologia de

fermentações. Tem capacidade para atender às demandas da comunidade e,

particularmente, das empresas agro-alimentícias do DF por meio de prestação de serviços e

programas de pesquisa aplicada.

Laboratório de Microbiologia e Higiene de Alimentos

Área: 150,07 m²

Atividades de ensino: são lecionadas as aulas de microbiologia e as aulas de

higiene de alimentos. As aulas de microbiologia são lecionadas para os cursos de biologia,

nutrição, odontologia e medicina. As aulas de higiene de alimentos são lecionadas para o

curso de Nutrição e Gastronomia.

Atividades de extensão: Um dos pontos importantes do laboratório é sua

capacidade para atender às demandas da comunidade e particularmente das empresas agro-

alimentícias do DF.

Atividade de pesquisa: o Laboratório dispõe de equipamentos para realização de

pesquisas. Consolidação de informações e projetos de pesquisa em parceria com a

biotecnologia está sendo montados.. O laboratório atende às aulas de Microbiologia nos

cursos de Nutrição, Biologia, Odontologia, Medicina e Gastronomia. São realizadas

análises microbiológicas de alimentos sob a forma de prestação de serviços.

Laboratório de Técnica Dietética

Área: 90,56 m²

Dimensionado sob medida para atender aos alunos do Curso de Nutrição e Gastronomia ,

possibilita aos alunos o contato direto com alimentos in natura e a oportunidade de

trabalhar com variadas formas de pré-preparo e preparo e conservação dos mesmo,

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aprendem as técnicas para elaborar as mais diversas preparações alimentícias. O laboratório

de Técnica Dietética é utilizado para as práticas culinárias do componente curricular

Técnica Dietética I e II, Cozinha Fria, Cozinha Quente, Cozinha avançada e Cozinha

Internacional I e II, Panificação e Confeitaria Avançada e Cozinha Regional, entre outras

práticas oferecidas pelo Curso de Nutrição e Gastronomia.As atividades docentes do

laboratório englobam pré-preparo e preparo de alimentos, apresentando as modificações

físico-químicas que sofrem após submetidos à cocção. Esse laboratório também é utilizado

para atividades de extensão, tais como educação nutricional ensinando como aproveitar

melhor os alimentos, assim como cursos culinários para a comunidade interna e externa da

UCB.

Laboratório de análise sensorial

Área: 23m²

Atividades de Graduação e pesquisa: O laboratório serve para as análises

sensoriais dos alimentos, em cabines próprias, proporcionando ao estudante de

Gastronomia e outros cursos afins, um aprendizado no desenvolvimento de novos produtos,

reformulação dos produtos já estabelecidos no mercado, estudo de vida de prateleira (shelf

life), determinação das diferenças e similaridades apresentadas entre produtos concorrentes,

identificação das preferências dos consumidores por um determinado produto e, finalmente,

para a otimização e melhoria da qualidade.

Atividades de Extensão: Além de atender a aulas práticas e projetos de

pesquisa, um dos objetivos do Laboratório de Análise Sensorial é a prestação de serviços às

indústrias de alimentos do DF, proporcionando resultados fidedignos quanto ao perfil

sensorial e o grau de aceitabilidade de seus produtos, além da definição do perfil de seus

consumidores.

Laboratório de informática

Os laboratórios da área de Informática, administrativamente estão sob a gestão da

Gerência de Tecnologia da Informação.

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Laboratórios e Salas Públicas da Área de Informática

Estes Laboratórios e Salas são compostos pelos seguintes recursos:

­ Microcomputadores de modelos: Pentium 233 MMX, Pentium II 400MHz,

Pentium III 450

­ MHz, PIII 500 MHz e Pentium IV 1.8 GHz;

­ Memória Ram de 32, 64, 128 e 256 MB;

­ Drive de Disquete;

­ Drive de CD-Rom;

­ Impressoras Laser;

­ Zip Drive;

­ Scanner a Laser

Administrados pela Seção de Laboratórios de Informática - SLAB, a Instituição

possui 16 (dezesseis) Laboratórios de Informática, que têm por finalidade, auxiliar

componente curriculares de todos os cursos da UCB que necessitam pedagogicamente de

recursos computacionais. Os Laboratórios de Informática são utilizados, mediante reservas

prévias. Existem também, 05 (cinco) Salas Públicas de Informática, disponíveis aos

discentes da UCB para uso exclusivo de desenvolvimento das suas atividades extraclasse

(elaboração de trabalhos e projetos finais, impressão dos mesmos e pesquisas na Internet).

Biblioteca

O Sistema de Bibliotecas da UCB (SIBI) conta com títulos de livros relacionados às

diversas áreas do conhecimento que possuem relação com o Curso Tecnológico de

Gastronomia. Destes, pode-se ressaltar os títulos que forma o acervo em diversas áreas da

produção de alimentos sobre os quais o Curso se fundamenta, a saber: antropologia da

alimentação, ciências dos alimentos e práticas gastronômicas. O Sistema ainda permite o

acesso irrestrito ao portal CAPES e ao COMUT a todos os alunos do Curso, sendo uma

fonte prestimosa para elaboração de trabalhos científicos, pesquisas e estudos voltados à

área de gastronomia.

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6. Matriz curricular

O currículo do Curso Tecnológico em Gastronomia da Universidade Católica de

Brasília, em uma proposta inovadora, oferece aos estudantes disciplinas teóricas e práticas,

contemplando aspectos importantes na formação do profissional A alimentação é focada

nas seguintes dimensões: antropológica e cultural; gestão de serviços; alta gastronomia e

aspecto de formação humana - agrupam conteúdos capazes de estruturar a personalidade do

profissional de Gastronomia e sua formação ética e para a cidadania, capacitando-o para o

mercado em que atuará e para outras necessidades que ainda não são demandadas.

Composto por conteúdos que dão base para conferir capacidade acadêmica/profissional,

com ações interdisciplinares com diferentes atores da área de alimentação e nutrição como

nutricionistas, agrônomos, biomédicos, educadores nutricionais e farmacêuticos.

6.1. Fluxo das disciplinas e estrutura da matriz

O Curso Tecnológico de Gastronomia da UCB, e organizado em um sistema de

módulos, com duração de quatro semestres (dois anos). O turno de funcionamento do curso

é o noturno sendo oferecidas 40 vagas por semestre. Integram o currículo do curso de

Tecnológico de Gastronomia 24 (vinte e quatro) componentes curriculares obrigatórios,

totalizando 102 (cento e dois) créditos com carga horária de 1620 (mil e seiscentos e vinte)

horas.

As turmas são compostas, por no mínimo, 10 (vinte) estudantes. O ingresso ocorre

mediante aprovação no Concurso Vestibular realizado pela Instituição. A gestão do curso

conta com um coordenador, da área de alimentação e nutrição.

As Unidades que compõem o Currículo permitem a reflexão sobre a realidade

social, as estratégias pedagógicas utilizadas articulam o saber; o saber fazer e o saber

conviver, além de estimular a discussão coletiva e as relações interpessoais, sempre com a

valorização das dimensões éticas e humanísticas.

O Curso Tecnológico de Gastronomia tem seu projeto pedagógico, construído

coletivamente pelo colegiado do curso, pelos professores e centrado no estudante como

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sujeito da aprendizagem e apoiado no professor como facilitador e mediador do processo

ensino-aprendizagem.

6.2. Ementas e bibliografias

As ementas dos componentes curriculares propostos pelo curso Tecnológico de

Gastronomia da UCB, foram elaboradas para atender aos requisitos profissionais de

conhecimentos técnico-científicos (domínio das técnicas gastronômicas) e teórico-práticos

(identificando diferentes culturas alimentares, com capacidade de criar, desenvolver,

supervisionar, gerenciar empreendimentos nas áreas de alimentos e bebidas.

1º. SEMESTRE:

MICROBIOLOGIA E HIGIENE DOS ALIMENTOS

EMENTA: Conceito de higiene e transmissão de doenças via alimentos. Microbiologia de

alimentos. Principais intoxicações e infecções de origem alimentar. Práticas de limpeza e

sanificação em serviços de alimentação. Implementação de sistemas de prevenção de

controle (BPF e HACCP). Legislação sanitária dos alimentos.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

1.EVANGELISTA. J. Tecnologia de Alimentos. 2a Ed Atheneu, 1994.

2.ENEO, A. da SILVA Jr. Manual de Controle Higiênico-Sanitário em Alimentos, 3a

Ed. Livraria Varela, 1999

3.HOBBS, B. C. & ROBERTS D. Toxinfecção e Controle Higiênico Sanitário de

Alimentos. 1ª ed. Livraria Varela, 1999

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

1. ANDRADE, N. J. & MACÊDO, J. A. B. Higienização na Indústria de Alimentos. São

Paulo, Varela, 1996.

2. ICMSF APPCC - Na qualidade e segurança microbiológica de alimentos,1a Ed,

Livraria Varela, 1999.

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3. SILVA, N. & JUNQUEIRA, V. C. Métodos de Análise Microbiológica de Alimentos –

Manual Técnico n. 14. ITAL, Campinas, 1995.

4. ADAMS. Segurança Básica dos Alimentos para profissionais de saúde. OMS, Rocca,

2007.

5. CLEVER, J .Manual de Segurança Alimentar –Boas Práticas para serviços de

alimentação.Tecmed, 2008.

GASTRONOMIA E HOTELARIA

EMENTA: Serviços de mesa e etiqueta; A aplicação da gastronomia; Introdução à Enologia

;Introdução à Cozinha brasileira (regionalismo/pratos típicos da culinária nacional) e

Cozinha Internacional (Cozinha Tradicional e Típica); Meios de hospedagem e sua

organização; Funções do administrador hoteleiro; Gerência de áreas e suas tipologia;

Qualificação e responsabilidades do gerente de A e B (alimentos e bebidas).

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

1. FRANCO, Ariovaldo. De Caçador a Gourmet: uma história da gastronomia. São

Paulo: Ed. SENAC, 2001.

2. ARAÚJO, W.M.C. et al. Da Alimentação à Gastronomia. Ed. UnB, 2005.

3. CASTELLI, G. Administração hoteleira. Caxias do Sul: EDUCS. 1998.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

1. FLANDRIN, J.L e MONTANARI, M. A história da alimentação. São Paulo:

Estação Liberdade, 1998.

2. FREUND, F. T. Alimentos e Bebidas: uma visão gerencial. Rio de Janeiro.: SENAC.

2005.208p.

3. MARQUES, J. A. Manual de hotelaria: políticas e procedimentos. Rio de Janeiro:

Thex, 2000.

4. VIEIRA, E. V. ; CÂNDIDO, Índio. Glossário técnico: gastronômico, hoteleiro e

turístico. Caxias do Sul: EDUSC. 2000. 441p.

5. VAZ, Célia Silvério. Alimentação de coletividade: uma abordagem gerencial.

manual prático do gestor de serviços de refeições coletivas. Brasília. DF. 2002.208p.

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ANTROPOLOGIA DA ALIMENTAÇÃO

EMENTA: Antropologia da Alimentação e seu contexto histórico. Usos e funções sociais

da alimentação, dimensões simbólicas dos alimentos, cozinha e identidade cultural. História

da Alimentação. A arte da gastronomia.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

1. ARAÚJO, Wilma Maria Coelho et al. Da alimentação à gastronomia.Brasília:

Editora Universidade de Brasília. 2005. 102p.

2. FRANCO, Ariovaldo. De caçador a Gourmet.: uma história da Gastronomia.4ª.

Ed. São Paulo. Editora SENAC. 2006. 274p.

3. CASCUDO, Luis da Câmara. História da Alimentação no Brasil. 3ª. Ed. São

Paulo. Global. 2004.892p.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

1. LEAL, Maria Leonor de Macedo Soares . A história da gastronomia. Rio de

Janeiro. Ed. SENAC. 2004. 144p.

2. CASCUDO, Luís da Câmara. Antopologia da alimentação no Brasil. Rio de

Janeiro: Livros Técnicos e Científicos. 1977. 254p.

3. FERRO, João Pedro. Arqueologia dos Hábitos Alimentares. Lisboa: Dom

Quixote, 1996. 140p.

4. MUÑOZ REDÓN, Josep. Cozinha do pensamento: um convite para

compartilhar uma boa mesa com filósofos. São Paulo. SP.: Ed. SENAC. 2008. 223p.

5. ZARVOS, Nick; DITADI, Carlos Augusto Silva. Multissabores: a formação da

gastronomia brasileira. Rio de Janeiro: SENAC Nacional. 2000.133p.

FUNDAMENTOS DA CIÊNCIA DOS ALIMENTOS

EMENTA - Conceito de ciência dos alimentos, relação com as demais ciências básicas e

aplicadas. Química dos alimentos: água, proteínas, lipídios, carboidratos . Funcionalidade

dos constituintes alimentares. Química dos agentes de textura, aroma, sabor e cor.

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BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

1.BELITZ, H. D. & GROSCH, W. Química de los Alimentos. 2ª ed., Editorial Acribia,

1997.

2.BOBBIO, F. O. & BOBBIO, P. Introdução à Química dos Alimentos. 4ª ed., Livraria

Varela, 2003.

3.BOBBIO, P. & BOBBIO, F. O. Química do Processamento de Alimentos. 3ª. ed.,

Livraria Varela, 2002.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

1.COSTA, N.M.B.(Coord.). Biotecnologia e nutrição: saiba como o DNA pode

enriquecer a qualidade dos alimentos. São Paulo: Nobel, 2003.

2.MATISSEK, R; SCHNEPEL, F.M; STEINER, G. Analisis de los alimentos:

fundamentos, métodos, aplicaciones. Zaragoza: Acribia, 1998.

3.SGARBIERI, V.C. Proteínas em alimentos protéicos: propriedades, degradações,

modificações. São Paulo: Varela, 1996.

4. FRANCO, M.R.B. Aroma e Sabor dos alimentos: temas atuais. São Paulo: Varela ,

2004.

5. ANDRADE. E. Análise de Alimentos, uma visão química da Nutrição. Ed. Varela,

2006. 238p.

TÉCNICA DIETÉTICA I

EMENTA - Análise das transformações físico-químicas e sensoriais nos alimentos in

natura e durante o processamento culinário; Utilização de procedimentos para controle e

garantia da qualidade técnica em cozinhas industriais;Identificação de equipamentos e

utensílios de cozinha; Bases da Culinária; Métodos de Cocção.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

1. BOTELHO, R.A. Técnica Dietética: Seleção e Preparo de Alimentos – Manual de

Laboratório . Atheneu, 2005.

2.LIESELLOTE, Ornellas. Técnica Dietética, Seleção e Preparo dos Alimentos. São

Paulo, Atheneu, 8ª edição, 2007.

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48

3.PHILIPPI, Sônia Tucunduva. Nutrição e Técnica Dietética. Editora Manole, 2003.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

1.Tabela brasileira de composição de alimentos / NEPA – UNICAMP – Versão II –

Campinas: NEPA – UNICAMP. 2006.105p. Disponível em: www.unicamp.br/nepa

2.ARAÚJO E GUERRA. Alimentos “Per capita”. Natal, UFRN, 1995.

3.TEICHMANN, IONE. Tecnologia Culinária. Editora da Universidade de Caxias do Sul,

2000.

4.KOVESI, Betty. 400g: técnica de cozinha. São Paulo: Companhia Editora Nacional,

2007. 568p.

5.WRIGHT, Jeni; TREUILLE, Eric; BOTTMANN, Eleonora (trad.) Le Cordon Bleu:

todas as técnicas culinárias. São Paulo: Marco Zero. 1997. 351p.

INTRODUÇÃO AO ENSINO SUPERIOR TECNOLÓGICO

EMENTA: O estudante e seu contexto sócio-histórico. Linguagem: uma construção

histórica. O texto acadêmico-científico e suas condições de produção e de recepção: a

construção de sentido e procedimentos técnicos e metodológicos. A Educação Profissional

no Brasil. Legislação. Os Cursos Superiores de Tecnologia desafios e oportunidades.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

GARCEZ, L. H. Técnica de Redação: O que é Preciso Saber para Bem Escrever. São

Paulo: Martins Fontes, 2001.

MEDEIROS, J. B. Redação Científica: A Prática de Fichamento, Resumos, Resenhas.

8. ed. São Paulo: Atlas, 2009.

CARVALHO, M. C.R. et al. Manual para Apresentação de Trabalhos Acadêmicos. 3. ed.

Brasília: Universidade Católica de Brasília, 2010.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

BARBOSA, S. A. M.; AMARAL, E. Redação: Escrever é Desvendar o Mundo. 19. ed.

Campinas: Papirus, 2008.

KOCH, I. V. Ler e Compreender os Sentidos do Texto. São Paulo: Contexto, 2006.

Page 49: UNIVERSIDADE CATÓLICA DE BRASÍLIA – UCB PRÓ … · ligada à própria história do Brasil quando o Presidente Juscelino Kubitschek de Oliveira ... no centro geográfico do país,

49

PRADO, F. L. Os Novos Cursos de Graduação Tecnológica, 1. ed. Curitiba: Opet, 2006.

ALVARENGA, M. A. F. P.; ROSA, M. V. F. P. C. Apontamentos de Metodologia para a

Ciência e Técnica de Redação Científica: (Monografias, Dissertações e Teses). 3. ed. Porto

Alegre: Fabris, 2003.

SILVA, J. M.; SILVEIRA, E. S. Apresentação de Trabalhos Acadêmicos: Normas e

Técnicas. 3. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2008.

LEGISLAÇÃO E COMPOSIÇÃO QUÍMICA DOS ALIMENTOS

EMENTA: Fundamentos de legislação de alimentos: órgãos normalizadores. Legislação

sanitária, registro de estabelecimentos e produtos. CODEX ALIMENTARIUS. Valor

nutricional dos grupos de alimentos. Uso da tabela de composição química dos alimentos.

Identificação de produtos para fins especiais, composição e legislação específica.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

1.MAHAN, L.K & ESCOTT-STUMP, S. Krause – Alimentos, nutrição e dietoterapia.

11ª ed. Editora Roca,2005.

2.FRANCO, G. Tabela de Composição Química dos Alimentos. 9ª edição, Rio de

Janeiro, Atheneu, 2004.

3.GONSALVES, P. E. Livro dos Alimentos. MG Editores. São Paulo, 2001.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

1.TORRES, E. MACHADO, F. Alimentos em Questão: Uma abordagem técnica para

as dúvidas mais comuns. Ponto Crítico, São Paulo, 2001.

2.SALINAS, R. D. Alimentos e Nutrição – Introdução a Bromatologia. Artmed Editora,

3ª edição. Porto Alegre, 2002. 278p.

3.www.anvisa.gov.br

2º. SEMESTRE:

TÉCNICA DIETÉTICA II

EMENTA - Técnicas gastronômicas. Introdução à Cozinha Quente e Fria. Identificar e

classificar matérias-primas utilizadas em culinária.

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BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

1.FRANCO, G. Tabela de Composição Química dos Alimentos. 9ª edição Atheneu,

2004.

2.LIESELLOTE, Ornellas. Técnica Dietética, Seleção e Preparo dos Alimentos. São

Paulo, Atheneu, 7ª edição, 2001.

3.PHILIPPI, S. T. Nutição e Técnica Dietética. Editora Manole. 2003. 390p.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

1.Tabela brasileira de composição de alimentos / NEPA – UNICAMP – Versão II –

Campinas: NEPA – UNICAMP. 2006.105p. Disponível em: www.unicamp.br/nepa

2.ARAÚJO E GUERRA. Alimentos “Per capita”. Natal, UFRN, 1995.

3.TEICHMANN, IONE. Tecnologia Culinária. Editora da Universidade de Caxias do Sul,

2000.

4.KOVESI, Betty. 400g: técnica de cozinha. São Paulo: Companhia Editora Nacional,

2007. 568p.

5.WRIGHT, Jeni; TREUILLE, Eric; BOTTMANN, Eleonora (trad.) Le Cordon Bleu:

todas as técnicas culinárias. São Paulo: Marco Zero. 1997. 351p.

GESTÃO EM UNIDADES DE ALIMENTAÇÃO E NUTRIÇÃO

EMENTA: Fundamentos da Administração; Gestão de Unidades de Alimentação (modelos

de gestão e tendências); Empreendedorismo; Aspectos físicos e ambientais das UANs;

Dimensionamento de área e de equipamentos; Planejamento e Administração de Custos;

Legislação e Normas técnicas aplicada às Cozinhas; Sistemas de Qualidade. Coleta e

disposição final de resíduos sólidos e líquidos.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

1.MEZOMO, I.B. Os Serviços de Alimentação – Planejamento e Administração, 5a.ed.

atualizada e revisada, São Paulo: Manole, 2002.

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51

2.TEIXEIRA, M.F.G., S. Administração Aplicada às Unidades de Alimentação

Nutrição. Rio de Janeiro – São Paulo: Atheneu, 2000.

3.VAZ, C.S. Alimentação de Coletividade – Uma abordagem Gerencial (Manual

Prático do Gestor de Serviços de Refeições Coletivas). Brasília, 2002.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

1.ABERC, Associação Brasileira das Empresas de Refeições Coletivas. Manual de

Práticas de Elaboração e Serviços de Refeições para Coletividades. 6ª ed. São Paulo,

2000.

2.BRASIL, MINISTÉRIO DA SAÚDE. ANVISA. Portaria No. 216 de 15.09.04. Brasília:

MS. Disponível em: http://www.anvisa.gov.br/legis/portarias.htm.

3.PROENÇA, R.P.C. Inovação tecnológica na Produção de Alimentação Coletiva. 2ª

ed. Florianópolis: Insular, 2000.

4. BRASIL, MINISTÉRIO DA SAÚDE. ANVISA. Portaria N° 275 de 21.10.02. Brasília:

MS. Disponível em: http: //www.anvisa.gov.br/legis/portarias.htm

5. BRASIL. MINISTÉRIO DO TRABALHO. NR 07 – Normas reguladoras de

segurança e saúde no trabalho. Brasília: MT. Disponível em: http:

//www.mte.gov.br/legislacao/normas.

TECNOLOGIA DOS ALIMENTOS

EMENTA - Princípios e métodos de conservação de alimentos. Processos de

industrialização: tecnologia de frutas e hortaliças, tecnologia de leite e derivados,

tecnologia de carnes e derivados, tecnologia de cereais e leguminosas, tecnologia de

bebidas, tecnologia de alimentos para fins especiais, tecnologia das fermentações.

Embalagem de alimentos. Controle de qualidade. Aditivos. Métodos de análise sensorial.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

1. EVANGELISTA, J. Alimentos: um estudo abrangente: nutrição, utilização,

alimentos especiais e irradiados, coadjuvantes, contaminação, interação. São Paulo:

Atheneu, 2000.

2. EVANGELISTA, J. Tecnologia de alimentos. São Paulo: Atheneu, 1998.

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52

3. ALMEIDA, T.C. A.; HOUGH, G.; DAMÁSIO, M.H. & SILVA, M.A .A.P. Avanços em

análise sensorial. São Paulo: Livraria Varela, 1999.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

1.BURUFFALD, R. & OLIVEIRA, M.N. Fundamentos de tecnologia de alimentos. São

Paulo: Atheneu, 1998.

2. OETTERER, M.; D’ARCE, M. A.B.R.; SPOTO, M.H. Fundamentos de Ciência e

Tecnologia de Alimentos. Barueri-SP: Manole, 2006.

3. FENNENA, O. R. Química de los alimentos. Zaragoza: Acribia, 2000.

4. FRANCO, M.R.B. Aroma e Sabor dos alimentos: temas atuais. São Paulo: Varela ,

2004.

5. ANDRADE. E. Análise de Alimentos, uma visão química da Nutrição. Ed. Varela,

2006. 238p.

PLANEJAMENTO E ORGANIZAÇÃO DE EVENTOS

EMENTA: Conceitos e História. Tipos de eventos e suas características. Planejamento e

execução de eventos gastronômicos. Aplicar ferramentas de tecnologia em Gastronomia.

Elaboração de Equipes Multidisciplinares. Marketing em Gastronomia.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

1. GIACAGLIA, Maria Cecília. Organização de eventos: teoria e prática. São Paulo,

SP: Thomson, 2006. 256 p.

2. DIAS, Sérgio Roberto (Coord). Gestão de marketing: professores do departamento

de mercadologia da FGV-EAESP e convidados. São Paulo: Saraiva, 2003. 539 p.

3. HOYLE JR. Marketing de eventos. São Paulo: Atlas, 2003.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

1. LIMA, Miguel. Gestão de marketing. 4. ed. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2003.

154 p.

2. POIT, Davi Rodrigues. Organização de eventos esportivos. 4. ed. São Paulo, SP:

Phorte Editora, 2006 223 p.

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53

3. SPILLER, Eduardo Santiago. Gestão de serviços e marketing interno. Rio de

Janeiro: Editora FGV, 2004. 138 p.

4. SIMONI, João de. Marketing promocional. São Paulo, SP: ESPM - Escola

Superior de Propaganda e Marketing, [199-]. 1 fita de vídeo (ESPM Vídeo )

5. COSTA, Antonio Roque; CRESCITELLI, Edson,. Marketing promocional para

mercados competitivos: planejamento, implementação, controle. São Paulo, SP:

Atlas.

PLANEJAMENTO DE CARDÁPIO

EMENTA: Elaboração e adequação de cardápios para coletividades; Política de Compras;

Pedido de Gêneros; Logística; Medidas e indicadores de rendimento nos processos de pré-

preparo e preparo; Identificação de fatores influentes na determinação de per capitas e

porção; Elaboração de Fichas Técnicas.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

1. GONÇALVES, M. I. E. Planejamento de cardápios e receitas para unidades de

alimentação e nutrição. São Paulo:Atheneu, 2002.

2. FAUSTO.M.A.Planejamento de dietas e da Alimentação.Ed Revinter,2005.

3.PACHECO.Tabela de equivalentes: medidas caseiras,composição química dos

alimentos.Ed.Rubio,2006.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

1.VASCONCELLOS,F.Menu:como montar um cardápio eficiente.Ed.Roca,2002

2.VAZ.Célia S. Restaurante:controlando custos e aumentando lucros.Ed.Metha,2006

3.MONTEIRO,J.Consumo alimentar:Visualizando porção.Ed.Guanabara,2007

4.KOVESI. B. 400g: técnicas de cozinha. São Paulo. SP: Companhia Editora Nacional.

2007.

5.TEICHMANN. I. Cardápios: técnicas e criatividade. 6° Ed. Caxias do Sul. RS: EDUCS.

2007

EMPREENDEDORISMO E CONSULTORIA EM NUTRIÇÃO

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EMENTA: Introdução ao estudo do Marketing; Estratégias de Marketing, Recursos

utilizados para persuasão em Nutrição, Plano de Negócios; Propaganda de Alimentos,

Empreendedorismo, Perfil do Empreendedor; Gestão de Eventos (cofee-breaks; coquetéis;

serviços de buffet..); Preço de Venda e Margem de lucro; Gestão de recursos Humanos;

Legislação trabalhista; Motivação e Liderança; Consultoria em Nutrição (homecare;

personaldiet,...)

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

1.DIAS, S. R. Gestão de Marketing. São Paulo: Saraiva. 2003

2.LOVELOCK, C. & WRIGHT, L. Serviços: marketing e gestão. São Paulo: Saraiva,

2002.

3.MAXIMIANO, A.C. Introdução à Administração. São Paulo: Atlas. 2000.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

1.AMBROSIO, V.; SIQUEIRO, R. Plano de Marketing. Rio de Janeiro: R&A editores.

1999.

2.CHIAVENATO, Idalberto. Administração de Empresas: uma abordagem contigencial.

São Paulo: MaKron Book, 1995.

3.KOTLER, Philip. Administração e Marketing: a edição do novo milênio. São Paulo:

Prentice Hall. 2000.

4.ABERC, Associação Brasileira das Empresas de Refeições Coletivas. Manual de

Práticas de Elaboração e Serviços de Refeições para Coletividades. 6ª ed. São Paulo,

2000.

5.BRASIL, MINISTÉRIO DA SAÚDE. ANVISA. Portaria No. 216 de 15.09.04. Brasília:

MS. Disponível em: http://www.anvisa.gov.br/legis/portarias.htm.

ÉTICA

EMENTA: Fundamentação etimológica e conceitual da Ética. Caracterização e

desenvolvimento histórico da Ética. Problemas éticos contemporâneos.

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55

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

1. BOFF, Leonardo. Ethos Mundial. Um consenso mínimo entre os humanos. Rio de

Janeiro: Sextante, 2003.

2. BUARQUE, C. A revolução das prioridades: da modernidade técnica à

modernidade ética. 2ª ed., São Paulo: Paz e Terra, 2000.

3. VÁSQUEZ, A. S. Ética. 20ª ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2000.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

1. MIRANDA, D.S. de (org.). Ética e cultura. São Paulo: Perspectiva, 2004.

2. NALINI, J.R.. Ética Geral e Profissional. 5ª ed. São Paulo: Revista dos Tribunais,

2006.

3. VALLS, A.L. M. O que é ética. São Paulo: Brasiliense, 2006.

3º. SEMESTRE:

ENOLOGIA E INICIAÇÃO DE SOMELIER

EMENTA: A vitivinicultura e seus fatores de influência na produção do vinho. Uvas

viníferas. Tipologia e classificação do vinhos. Produção e amadurecimento dos vinhos.

Escolha, leitura de rótulo, tempo de guarda e armazenamento dos vinhos. O serviço de

vinhos. Enoetiqueta. Técnicas de degustação e o exame organoléptico. Enogastronomia -

técnicas de harmonização entre vinho e gastronomia. O uso de vinhos na culinária.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

1. ARAÚJO, Wilma Maria Coelho et al. Da alimentação à gastronomia.Brasília: Editora

Universidade de Brasília. 2005. 102p.

2. FRANCO, Ariovaldo. De caçador a Gourmet.: uma história da Gastronomia.4ª. Ed.

São Paulo. Editora SENAC. 2006. 274p.

3. MACNEIL, K. A Bíblia do Vinho. 4 ed. Rio de Janeiro , RJ. Ediouro , 2003. 799p.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

1. VASCONCELLOS,F.Menu:como montar um cardápio eficiente.Ed.Roca,2002

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56

2.PROENÇA, R.P.C. Inovação tecnológica na Produção de Alimentação Coletiva. 2ª

ed. Florianópolis: Insular, 2000

3. MEZOMO, I.B. Os Serviços de Alimentação – Planejamento e Administração, 5a.ed.

atualizada e revisada, São Paulo: Manole, 2002.

4.TEIXEIRA, M.F.G., S. Administração Aplicada às Unidades de Alimentação

Nutrição. Rio de Janeiro – São Paulo: Atheneu, 2000.

5.VAZ, C.S. Alimentação de Coletividade – Uma abordagem Gerencial (Manual

Prático do Gestor de Serviços de Refeições Coletivas). Brasília, 2002

COZINHA FRIA

EMENTA: Higiene. Estocagem. Técnicas culinárias. Modalidades de preparo de vegetais.

Preparações frias e molhos. Tipos de molhos. Estabilidades de molhos.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

1. WRIGHT, Jeni; TREUILLE , Eric: BOTTMANN, Eleonora Le cordon bleu: todas

as técnicas culinárias. São Paulo. Marco Zero, 1997.

2. KOVESI, Betty. 400 gramas: técnicas de cozinha. São Paulo. Companhia Editora

Nacional. 2007.

3. FARROW. Joanna. Escola culinária. 150 receitas clássicas e contemporâneas

passo a passo. Barueri SP. Editora Malone. 2008.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

1. TEICHMANN. I. Cardápios: técnicas e criatividade. 6° Ed. Caxias do Sul. RS:

EDUCS. 2007

2.PROENÇA, R.P.C. Inovação tecnológica na Produção de Alimentação

Coletiva. 2ª ed. Florianópolis: Insular, 2000

3. MEZOMO, I.B. Os Serviços de Alimentação – Planejamento e

Administração, 5a.ed. atualizada e revisada, São Paulo: Manole, 2002.

4.TEIXEIRA, M.F.G., S. Administração Aplicada às Unidades de Alimentação

Nutrição. Rio de Janeiro – São Paulo: Atheneu, 2000.

Page 57: UNIVERSIDADE CATÓLICA DE BRASÍLIA – UCB PRÓ … · ligada à própria história do Brasil quando o Presidente Juscelino Kubitschek de Oliveira ... no centro geográfico do país,

57

5.VAZ, C.S. Alimentação de Coletividade – Uma abordagem Gerencial (Manual

Prático do Gestor de Serviços de Refeições Coletivas). Brasília, 2002

COZINHA REGIONAL

EMENTA: A culinária tradicional e suas influências. Os ingredientes das Regiões: Sul,

Sudeste e Centro-Oeste. Os pratos tradicionais regionais. A culinária contemporânea

regional.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

1. WRIGHT, Jeni; TREUILLE , Eric: BOTTMANN, Eleonora Le cordon bleu:

todas as técnicas culinárias. São Paulo. Marco Zero, 1997.

2. KOVESI, Betty. 400 gramas: técnicas de cozinha. São Paulo. Companhia Editora

Nacional. 2007.

3. FARROW. Joanna. Escola culinária. 150 receitas clássicas e contemporâneas

passo a passo. Barueri SP. Editora Malone. 2008.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

1. VASCONCELLOS,F.Menu:como montar um cardápio eficiente.Ed.Roca,2002

2.PROENÇA, R.P.C. Inovação tecnológica na Produção de Alimentação

Coletiva. 2ª ed. Florianópolis: Insular, 2000

3. MEZOMO, I.B. Os Serviços de Alimentação – Planejamento e

Administração, 5a.ed. atualizada e revisada, São Paulo: Manole, 2002.

4.TEIXEIRA, M.F.G., S. Administração Aplicada às Unidades de Alimentação

Nutrição. Rio de Janeiro – São Paulo: Atheneu, 2000.

5.VAZ, C.S. Alimentação de Coletividade – Uma abordagem Gerencial (Manual

Prático do Gestor de Serviços de Refeições Coletivas). Brasília, 2002

COZINHA AVANÇADA E COZINHA INTERNACIONAL I

EMENTA: Evolução da Cozinha Francesa, Cozinha tradicional Francesa, Estudo das

regiões com a gastronomia tradicional francesa, Técnicas de utilização de utensílios e

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58

manipulação de alimentos. Evolução da Cozinha Italiana, Cozinha tradicional Italiana,

Estudo das regiões com a gastronomia tradicional Italiana.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

1. WRIGHT, Jeni; TREUILLE , Eric: BOTTMANN, Eleonora Le cordon bleu: todas

as técnicas culinárias. São Paulo. Marco Zero, 1997.

2. KOVESI, Betty. 400 gramas: técnicas de cozinha. São Paulo. Companhia Editora

Nacional. 2007.

3. FARROW. Joanna. Escola culinária. 150 receitas clássicas e contemporâneas

passo a passo. Barueri SP. Editora Malone. 2008.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

1. VASCONCELLOS,F.Menu:como montar um cardápio eficiente.Ed.Roca,2002

2.PROENÇA, R.P.C. Inovação tecnológica na Produção de Alimentação

Coletiva. 2ª ed. Florianópolis: Insular, 2000

3. MEZOMO, I.B. Os Serviços de Alimentação – Planejamento e

Administração, 5a.ed. atualizada e revisada, São Paulo: Manole, 2002.

4.TEIXEIRA, M.F.G., S. Administração Aplicada às Unidades de Alimentação

Nutrição. Rio de Janeiro – São Paulo: Atheneu, 2000.

5.VAZ, C.S. Alimentação de Coletividade – Uma abordagem Gerencial (Manual

Prático do Gestor de Serviços de Refeições Coletivas). Brasília, 2002

COZINHA QUENTE

EMENTA: Higiene. Estocagem. Técnicas culinárias. Modalidades de preparo de carnes

bovinas, aves e suínos. Preparações de consumes e molhos. Tipos de molhos. Estabilidades

de molhos. A culinária tradicional e suas influências.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

1. WRIGHT, Jeni; TREUILLE , Eric: BOTTMANN, Eleonora Le cordon bleu: todas

as técnicas culinárias. São Paulo. Marco Zero, 1997.

Page 59: UNIVERSIDADE CATÓLICA DE BRASÍLIA – UCB PRÓ … · ligada à própria história do Brasil quando o Presidente Juscelino Kubitschek de Oliveira ... no centro geográfico do país,

59

2. KOVESI, Betty. 400 gramas: técnicas de cozinha. São Paulo. Companhia Editora

Nacional. 2007.

3. FARROW. Joanna. Escola culinária. 150 receitas clássicas e contemporâneas

passo a passo. Barueri SP. Editora Malone. 2008.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

1. VASCONCELLOS,F.Menu:como montar um cardápio eficiente.Ed.Roca,2002

2.PROENÇA, R.P.C. Inovação tecnológica na Produção de Alimentação

Coletiva. 2ª ed. Florianópolis: Insular, 2000

3. MEZOMO, I.B. Os Serviços de Alimentação – Planejamento e

Administração, 5a.ed. atualizada e revisada, São Paulo: Manole, 2002.

4.TEIXEIRA, M.F.G., S. Administração Aplicada às Unidades de Alimentação

Nutrição. Rio de Janeiro – São Paulo: Atheneu, 2000.

5.VAZ, C.S. Alimentação de Coletividade – Uma abordagem Gerencial (Manual

Prático do Gestor de Serviços de Refeições Coletivas). Brasília, 2002

4º. SEMESTRE:

BEBIDAS E COQUETÉIS

EMENTA: Processos de fabricação e tipologia das bebidas alcoólicas. O processo de

fermentação e os fermentados. O processo de destilação e os destilados. O processo de

composição e os compostos. Elaboração de licores artesanais. Técnicas de coquetelaria e os

coquetéis mais famosos do mundo. A utilização de bebidas alcoólicas na culinária.

Harmonização entre bebidas e gastronomia.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

1. ARAÚJO, Wilma Maria Coelho et al. Da alimentação à gastronomia.Brasília: Editora

Universidade de Brasília. 2005. 102p.

2. FRANCO, Ariovaldo. De caçador a Gourmet.: uma história da Gastronomia.4ª. Ed.

São Paulo. Editora SENAC. 2006. 274p.

Page 60: UNIVERSIDADE CATÓLICA DE BRASÍLIA – UCB PRÓ … · ligada à própria história do Brasil quando o Presidente Juscelino Kubitschek de Oliveira ... no centro geográfico do país,

60

3. CASCUDO, Luis da Câmara. História da Alimentação no Brasil. 3ª. Ed. São Paulo.

Global. 2004.892p.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

1. VASCONCELLOS,F.Menu:como montar um cardápio eficiente.Ed.Roca,2002

2.PROENÇA, R.P.C. Inovação tecnológica na Produção de Alimentação Coletiva. 2ª

ed. Florianópolis: Insular, 2000

3. MEZOMO, I.B. Os Serviços de Alimentação – Planejamento e Administração, 5a.ed.

atualizada e revisada, São Paulo: Manole, 2002.

4.TEIXEIRA, M.F.G., S. Administração Aplicada às Unidades de Alimentação

Nutrição. Rio de Janeiro – São Paulo: Atheneu, 2000.

5.VAZ, C.S. Alimentação de Coletividade – Uma abordagem Gerencial (Manual

Prático do Gestor de Serviços de Refeições Coletivas). Brasília, 2002

COZINHA AVANÇADA E COZINHA INTERNACIONAL II

EMENTA: Evolução da Cozinha Típica, Cozinha Asiática, Cozinha Espanhola, Cozinha

Portuguesa, Cozinha do Novo Mundo, Slow Food, Culinária fusion, tendências Culinárias.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

1. WRIGHT, Jeni; TREUILLE , Eric: BOTTMANN, Eleonora Le cordon bleu: todas

as técnicas culinárias. São Paulo. Marco Zero, 1997.

2. KOVESI, Betty. 400 gramas: técnicas de cozinha. São Paulo. Companhia Editora

Nacional. 2007.

3. FARROW. Joanna. Escola culinária. 150 receitas clássicas e contemporâneas

passo a passo. Barueri SP. Editora Malone. 2008.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

1. VASCONCELLOS,F.Menu:como montar um cardápio eficiente.Ed.Roca,2002

2.PROENÇA, R.P.C. Inovação tecnológica na Produção de Alimentação

Coletiva. 2ª ed. Florianópolis: Insular, 2000

Page 61: UNIVERSIDADE CATÓLICA DE BRASÍLIA – UCB PRÓ … · ligada à própria história do Brasil quando o Presidente Juscelino Kubitschek de Oliveira ... no centro geográfico do país,

61

3. MEZOMO, I.B. Os Serviços de Alimentação – Planejamento e

Administração, 5a.ed. atualizada e revisada, São Paulo: Manole, 2002.

4.TEIXEIRA, M.F.G., S. Administração Aplicada às Unidades de Alimentação

Nutrição. Rio de Janeiro – São Paulo: Atheneu, 2000.

5.VAZ, C.S. Alimentação de Coletividade – Uma abordagem Gerencial (Manual

Prático do Gestor de Serviços de Refeições Coletivas). Brasília, 2002

PANIFICAÇÃO E CONFEITARIA AVANÇADA

EMENTA: Evolução do conceito de confeitaria. Técnicas de utilização de utensílios e

equipamentos. Técnicas de confeitaria na Alta gastronomia. Coberturas especiais. Doce;

Sobremesas. Manejo do Chocolate.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

1. WRIGHT, Jeni; TREUILLE , Eric: BOTTMANN, Eleonora Le cordon bleu: todas

as técnicas culinárias. São Paulo. Marco Zero, 1997.

2. KOVESI, Betty. 400 gramas: técnicas de cozinha. São Paulo. Companhia Editora

Nacional. 2007.

3. FARROW. Joanna. Escola culinária. 150 receitas clássicas e contemporâneas

passo a passo. Barueri SP. Editora Malone. 2008.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

1. KOVESI, Betty. 400 gramas: técnicas de cozinha. São Paulo. Companhia

Editora Nacional. 2007.

2.PROENÇA, R.P.C. Inovação tecnológica na Produção de Alimentação

Coletiva. 2ª ed. Florianópolis: Insular, 2000

3. MEZOMO, I.B. Os Serviços de Alimentação – Planejamento e

Administração, 5a.ed. atualizada e revisada, São Paulo: Manole, 2002.

4.TEIXEIRA, M.F.G., S. Administração Aplicada às Unidades de Alimentação

Nutrição. Rio de Janeiro – São Paulo: Atheneu, 2000.

Page 62: UNIVERSIDADE CATÓLICA DE BRASÍLIA – UCB PRÓ … · ligada à própria história do Brasil quando o Presidente Juscelino Kubitschek de Oliveira ... no centro geográfico do país,

62

5.VAZ, C.S. Alimentação de Coletividade – Uma abordagem Gerencial (Manual

Prático do Gestor de Serviços de Refeições Coletivas). Brasília, 2002

PRÁTICA GASTRONÔMICA

EMENTA:Técnicas culinárias. Alta gastronomia. Cozinha Regional. Cozinha

Internacional. Panificação. Confeitaria. Antropologia da Alimentação.Enologia. Bebidas e

Coquetéis.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

1. WRIGHT, Jeni; TREUILLE , Eric: BOTTMANN, Eleonora Le cordon bleu: todas

as técnicas culinárias. São Paulo. Marco Zero, 1997.

2. KOVESI, Betty. 400 gramas: técnicas de cozinha. São Paulo. Companhia Editora

Nacional. 2007.

3. FARROW. Joanna. Escola culinária. 150 receitas clássicas e contemporâneas

passo a passo. Barueri SP. Editora Malone. 2008.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

1. VASCONCELLOS,F.Menu:como montar um cardápio eficiente.Ed.Roca,2002

2.PROENÇA, R.P.C. Inovação tecnológica na Produção de Alimentação

Coletiva. 2ª ed. Florianópolis: Insular, 2000

3. MEZOMO, I.B. Os Serviços de Alimentação – Planejamento e

Administração, 5a.ed. atualizada e revisada, São Paulo: Manole, 2002.

4.TEIXEIRA, M.F.G., S. Administração Aplicada às Unidades de Alimentação

Nutrição. Rio de Janeiro – São Paulo: Atheneu, 2000.

5.VAZ, C.S. Alimentação de Coletividade – Uma abordagem Gerencial (Manual

Prático do Gestor de Serviços de Refeições Coletivas). Brasília, 2002

MARKETING EM GASTRONOMIA

EMENTA: Importância, definição e caracterização de novos produtos. Interação do

consumidor com novos produtos. Caracterização do Mercado (Mercado de trabalho na área

de alimentação e nutrição). Estratégias de Marketing. Marketing e Nutrição (impacto das

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63

recomendações nutricionais no desenvolvimento de novos produtos e novos hábitos

alimentares) Nutrição empregada no Marketing.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

1.KOTLER, Philip. Administração de Marketing: Análise, Planejamento, Implementação

e Controle. São Paulo: Atlas, 1998.

2.KOTLER, P., BLOOM, P. N. Marketing para Serviços Profissionais. São Paulo: Atlas,

1988.

3.BACHA, Maria de Lourdes. Introdução à Pesquisa de Marketing. São Paulo: CenaUm,

1998.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

1.BANGS Jr. David H. Planejamento de Marketing: Criando um Plano de Marketing de

Sucesso para seu Negócio, Produto ou Serviço. São Paulo: Nobel, 1999.

2.KOTLER, Philip. Princípios de Marketing. São Paulo: LTC editora, 1999.

3.McCARTHY, Jerome E.; PERREAULT, William D. Marketing Essencial. São Paulo:

Atlas, 1997.

4.WESTWOOD, John. O Plano de Marketing. São Paulo: Makron Books, 1996

DISCIPLINAS OPTATIVAS .

TOXICOLOGIA DOS ALIMENTOS

EMENTA: Conceito e importância. Agente tóxico. Intoxicação. Toxicidade. Influência da

indução e inibição enzimática na toxicidade das substâncias. Carcinogênese e Teratogênese

química . Substâncias tóxicas naturais.Substâncias tóxicas sintéticas: agrotóxicos, metais

pesados, aditivos como contaminantes alimentares. Contaminantes em produtos de origem

animal: antibióticos, hormônios e outros.

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64

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

1. HOBBS, B.C.& GILBERT,R.J. Higiene y Toxicologia de los Alimentos.4º ed.Ed.

Acribia, Zaragoza,1996.

2. MIDIO.A F.Toxicologia dos Alimentos, Ed. Varela, 2000.

3. LARINE, L. Toxicologia.3º ed. Ed. Manole Ltda,1997.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

1.SHIBAMOTO. T.; BJELDANES, F. Introducción a la Toxicología de los Alimentos.

Zaragoza , Acribia, 1993.

2. SIMÃO, A.M. Aditivos para Alimentos Sob Aspecto Toxicológico. 2 ed. São Paulo.

Nobel, 1989.

3. LARINI, L. Toxicologia. São Paulo, Manole, 1987.

4. FRANCO, M.R.B. Aroma e Sabor dos alimentos: temas atuais. São Paulo: Varela ,

2004.

5. ANDRADE. E. Análise de Alimentos, uma visão química da Nutrição. Ed. Varela,

2006. 238p.

LIBRAS

EMENTA: A história da educação dos surdos. Aspectos fonológicos, morfológicos e

sintáticos da Língua Brasileira de Sinais. A relação entre LIBRAS e a Língua Portuguesa.

Processos de significação e subjetivação. O ensino-aprendizagem em LIBRAS. A

linguagem viso-gestual e suas implicações em produções escritas.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

1. QUADROS, R. M. e KARNOPP, L. B. Língua de Sinais Brasileira. Porto Alegre:

Artmed, 2004.

2. SILVA, M. P. M. Construção de sentidos na escrita do aluno surdo. São Paulo:

Plexus Editora, 2001.

3. SKLIAR, C. (org). Atualidade da educação bilíngüe para surdos. Porto Alegre:

Mediação, v. 1 e 2, 1999.

Page 65: UNIVERSIDADE CATÓLICA DE BRASÍLIA – UCB PRÓ … · ligada à própria história do Brasil quando o Presidente Juscelino Kubitschek de Oliveira ... no centro geográfico do país,

65

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

1. LODI, A. C. B. et al. Letramento e minorias. Porto Alegre: Mediação, 2002.

2. SACKS, O. Vendo vozes: uma viagem ao mundo dos surdos. São Paulo: Companhia

das Letras, 1998.

3. SALLES, H. M. M. L. et al. Ensino de língua portuguesa para surdos: caminhos

para a prática pedagógica. Programa Nacional de Apoio à Educação dos Surdos. Brasília,

2002.

ANÁLISE SENSORIAL DOS ALIMENTOS

EMENTA: Introdução à análise sensorial. Princípios de fisiologia sensorial. Introdução à

psicofísica. Métodos clássicos de avaliação sensorial: discriminativos, descritivos e

afetivos. Montagem, organização e operação de um programa de avaliação sensorial.

Propriedades sensoriais dos alimentos.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

1. ALMEIDA, T.C.A., HOUGH, G., DAMÁSIO,M.H., SILVA,A.A.P. (E.d.) Avanços em

Análise Sensorial. São Paulo: Varela Editora e Livraria., 1999.

2. LAWLESS, H.T. & HEYMANN, H. Sensory Evaluation of Food. Principies and

Practices, 1999.

3. Maryland: Aspen Publishers, Inc. MEILGAARD, M., CIVILLE, G.V. & CARR, B.T.

(1999) Sensory Evaluation Techniques 416 pp.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

1. KOVESI, Betty. 400 gramas: técnicas de cozinha. São Paulo. Companhia

Editora Nacional. 2007.

2.PROENÇA, R.P.C. Inovação tecnológica na Produção de Alimentação

Coletiva. 2ª ed. Florianópolis: Insular, 2000

3. MEZOMO, I.B. Os Serviços de Alimentação – Planejamento e

Administração, 5a.ed. atualizada e revisada, São Paulo: Manole, 2002.

4.TEIXEIRA, M.F.G., S. Administração Aplicada às Unidades de Alimentação

Nutrição. Rio de Janeiro – São Paulo: Atheneu, 2000.

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5.VAZ, C.S. Alimentação de Coletividade – Uma abordagem Gerencial (Manual

Prático do Gestor de Serviços de Refeições Coletivas). Brasília, 2002

6.3. Estruturação das práticas

São valorizadas as atividades práticas contempladas neste currículo para o maior

domínio e vivência do futuro tecnólogo em gastronomia (todas acompanhadas por docente

supervisor da Universidade Católica de Brasília). As técnicas dietéticas permitem aos

alunos estudarem as formas de cozimento mais adequadas para a preservação do valor

nutricional e as características sensoriais desejáveis de cada alimento, e também,

possibilitam o conhecimento dos vários tipos de cortes utilizados nos procedimentos

culinários. As técnicas integrantes da alta gastronomia possibilitam um vasto conhecimento

sobre as preparações regionais e internacionais, permitindo o saber por parte do discente de

todos os componentes históricos envolvidos na construção de cada patrimônio culinário,

estimulando a elaboração de obras de artes que valorizam a cultura e os sabores de cada

região. As práticas de panificação e confeitaria desenvolvidas na UCB valorizam os

produtos tradicionais, porém, estimulam a confecção de produtos mais requintados e

originais, em sintonia com as necessidades do mercado.

6.4. Atividades Complementares

As atividades complementares, ou atividades acadêmico-científico-culturais, têm

como objetivo enriquecer o processo formativo do estudante, por meio da diversificação de

experiências, dentro e fora do ambiente universitário. Eventos Gastronômicos, Concursos

Culinários, Capacitação de Manipuladores de Alimentos em Restaurantes, Cursos de Boas

Práticas de Fabricação, Palestras e Fóruns sobre alimentação são exemplos de atividades

complementares voltadas ao Tecnólogo de Gastronomia, todas estimuladas ou ofertada aos

alunos nas diversas disciplinas que compõem a matriz Curricular do Curso.

A regulamentação para a validação das horas de atividades complementares nos

cursos seguem as orientações e definições do documento de Normas e Procedimentos

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Acadêmicos para os cursos de Graduação, da Universidade Católica de Brasília, aprovado

por seu Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão – CONSEPE.

7. Referências Bibliográficas

BRASIL. Lei nº 10.172/2001, de 9 de janeiro de 2001. Aprova o Plano Nacional de Educação e dá outras providências. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/LEIS_2001/L10172.htm. Acesso em 04 ago. 2007. CASCUDO, Luis da Câmara. Antropologia da Alimentação no Brasil. Caldas Barbosa. RJ. Poesia. 1972. CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO. Diretrizes Curriculares Nacionais. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/cne/. Acesso em: 03 ago. 2007. DONNA, Enzo. Consultoria especializada em food service. Disponível em: http://ecdfoodservice.com.br. Acesso em: 12 ago 2008 FÓRUM DE PRÓ-REITORES DE GRADUAÇÃO DAS UNIVERSIDADES BRASILEIRAS. Plano Nacional de Graduação – Um projeto em construção. Disponível em: http://www.pp.ufu.br/Plan_Grad.htm. Acesso em: 04 ago. 2007. FREIRE, Paulo. Pedagogia do Oprimido. 5ª Ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1978. HOLANDA, Aurélio Buarque de. Dicionário Aurélio .Positivo Informática. 2008 MATTA, Roberto da. Relativizando: uma introdução à Antropologia Social. 5ed. RJ. Rocco. 1997. SINDOBAR. Sindicato dos Bares, Restaurantes e Similares. Disponível em: http://www.clicabrasília.com.br/impresso/colunas.php?/d.coluna. TEICHMANN, Ione Mendes. Tecnologia culinária. Caixias do Sul. RS. EDUCS. 2000 UNESCO. Década da educação das Nações Unidas para um desenvolvimento sustentável, 2005-201. Brasília : UNESCO, 2005 UNESCO. Educação superior: reforma, mudança e internacionalização.Brasília: UNESCO Brasil, SESU, 2003. UNIVERSIDADE CATÓLICA DE BRASÍLIA. Regimento Geral. Brasília: Universa, 1998.

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Módulo/

Semestre

Componentes curriculares Pré- Req.

CRs Carga Horária

Código Nome Teórica Prát Lab Total

1 o

01 G - 19003 Microbiologia e Higiene dos Alimentos - 04 45 15 60

02 G- 19024 Gastronomia e Hotelaria - 04 45 15 60

03 G- 49002 Antropologia da Alimentação - 02 30 30

04 G - 19007 Técnica Dietética I - 04 30 30 60

05 G - 19006 Fundamento da Ciência dos Alimentos - 04 45 15 60

06 G - 19004 Legislação e Composição Química dos Alimentos 02 30 30

07 G - 00218 Introdução ao Ensino Superior Tecnológico - 04 60 60

24 285 0 75 360

08 G - 49007 Gestão em Unidades de Alimentação e Nutrição - 04 30 30 60

09 G - 19014 Técnica Dietética II 04 04 30 30 60

10 G - 19016 Planejamento de Cardápio - 02 15 45 60

11 G - 19021 Tecnologia dos Alimentos 05 04 45 15 60

12 G - 49014 Empreendedorismo e Consultoria em Nutrição - 04 60 60

13 G - 49001 Planejamento e Organização de Eventos - 04 45 15 60

14 G - 00003 Ética - 04 60 60

26 285 90 45 420

3 o

15 G - 49003 Cozinha Regional 09 06 90 90

16 G - 49004 Cozinha Fria 09 06 90 90

17 G - 49005 Cozinha Avançada e Cozinha Internacional I 09 06 90 90

18 G - 49006 Cozinha Quente 09 06 90 90

19 G - 49007 Enologia e Iniciação de Somelier 02 30 30 60

26 30 390 0 420

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4 o

20 Cozinha Avançada e Cozinha Internacional II 17 06 90 90

21 Bebidas e coquetéis 19 04 30 30 60

22 Prática Gastronômica 15,16,17,18 02 30 30 60

23 Panificação e Confeitaria Avançada 18 06 90 90

24 Marketing em Gastronomia 04 30 30 60

25 Optativa 04 60 60

CARGA HORARIA TOTAL

26 120 270 30 420

TOTAL 102 720 750 150 1620