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UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA - UnB Faculdade de Educação

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UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA - UnB

Faculdade de Educação

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Programa de Pós-Graduação em Educação - Mestrado em Educação

Área: Tecnologias na Educação

Mestrando: Alex Santos Bandeira Barra

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Pesquisa

“Informática em Goiânia: a formação de professores em questão”

Mestrando: Alex Santos Bandeira Barra

Orientadora: Dra. Raquel de Almeida Moraes (FE.UnB)

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Objetivo:

Como é desenvolvida a formação de professores na SME em Goiânia?

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Objetivo Geral:Investigar como é realizada a formação de professores para uso

da informática na educação em Goiânia

Trata-se de uma pesquisa empírica, de natureza qualitativa e se baseia na investigação de 9 (nove) escolas municipais onde foram

instalados laboratórios de informática pelo Proinfo.

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Aspectos:

1 - Aspectos Políticos;

2 - Aspectos Profissionais;

3 - Aspectos Pedagógicos;

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Político

Falta de investimentos na compra de novos equipamentos por parte do Proinfo;

Dificuldade de manutenção dos computadores na SME;

Desarticulação entre NTE municipal e Governo Federal;

Compreensão inadequada da pedagogia de projetos divulgada pelo Proinfo;

Pouco incentivo à formação de novos professores multiplicadores;

Não há presença do professor laboratorista auxiliando no laboratório de informática;

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Profissional

Falta de engajamento dos professores acerca da formação para uso da informática na educação;

Falta de tempo para iniciar uma formação sólida e eficiente;

Professores que estão sendo formados não passaram por uma formação adequada na Universidade;

Professor desmotivado (cheio de atividades, trabalha mais de 1 turno, ganha pouco, etc);

A formação não habilita o professor a conhecer softwares educacionais específicos às suas disciplinas;

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Pedagógico

Predomina o modelo de aula tradicional com tendências construtivistas;

O aluno passou a ter mais curiosidade mais os objetivos educacionais ainda não estão claros;

Tem havido maior participação dos alunos na escola com a instalação dos laboratórios de informática;

O laboratório é utilizado como extensão da sala de aula e não como atividade própria de aprendizagem;

Pouco domínio dos professores sobre softwares educacionais e dificuldade de acesso a sites educacionais;

Ainda tem aulas do tipo “entretenimento” em que não há sistematização da prática pedagógica;

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Conclusões

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Político:

A proposta do Proinfo é autoritária, embora o discurso da descentralização esteja sendo divulgado;

Há um avanço técnico e também pedagógico da informática na educação;Ainda predomina uma formação tecnicista (adaptativa, altas habilidades e

pseudo-formação) em que a tecnologia é utilizada como fim e não meio educacional;

Formação para recursos humanos (industrialista) e não para a cidadania (crítica) conforme apontam as tendências neoliberais;

Falta de articulação da informática ao projeto político pedagógico da escola;

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Profissional

A gestão federal e municipal ainda é autoritária (os professores não foram ouvidos em suas necessidades);

Muitas escolas tem outras carências que não as da informática (a informática passa a ser utilizada como instrumento de fetiche e não

articulada pedagogicamente);

A maior parte dos professores não tem computador em casa (falta de incentivo municipal para a aquisição de computadores);

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Pedagógico

Prática tecnicista (racionalização do ensino), continuação do modelo tradicional desenvolvido na sala de aula;

O aluno ainda é passivo, reproduz conhecimento, memoriza. A prática escolar valoriza mais o resultado (ranking) do que o processo (avanço);

Prática autoritária pois o professor na condição de centro do saber ignora o processo de desenvolvimento do aluno em sua multiplicidade de funções

(cognitivas, afetivas, sociais e físicas);

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Perspectivas Educacionais

Tem havido um avanço técnico e pedagógico da informática na educação em Goiânia;

A informatização da sociedade tem mudado a representação do professor acerca da necessidade e difusão das tecnologias educacionais;

É necessária uma prática pedagógica em que os objetivos educacionais (meios e fins) sejam claramente explicitados;

Necessidade de uma nova compreensão de aprendizagem em que o aluno deixa de ser passivo com a valorização da produção do conhecimento;

O aluno saia da condição de sujeito empírico à concreto (do consumo à produção de conhecimento);

Necessidade de formar professores na Universidade para a utilização adequada da informática na educação;

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