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 UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA – UnB FACULDADE DE EDUCAÇÃO PAULO SÉRGIO BRACARENSE FOERSTNOW A FUNCÅO DO PEDAGOGO DENTRO DA EQUIPE MULTIDISCIPLINAR: EQUOTERAPIA COMO PONTENCIALIZADOR DE APRENDIZAGEM BRASÍLIA – DF 2010 Paulo Sérgio Bracarense Foerstnow

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UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA – UnB

FACULDADE DE EDUCAÇÃO

PAULO SÉRGIO BRACARENSE FOERSTNOW

A FUNCÅO DO PEDAGOGO DENTRO DA EQUIPE

MULTIDISCIPLINAR: EQUOTERAPIA COMO

PONTENCIALIZADOR DE APRENDIZAGEM

BRASÍLIA – DF

2010

Paulo Sérgio Bracarense Foerstnow

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A FUNCÅO DO PEDAGOGO DENTRO DA EQUIPE

MULTIDISCIPLINAR: EQUOTERAPIA COMO

PONTENCIALIZADOR DE APRENDIZAGEM

Trabalho Final de Curso apresentado

como requisito parcial para obtenção do título

de Licenciado em Pedagogia, à Comissão

Examinadora da Faculdade de Educação da

Universidade de Brasília, sob a orientação

da Professora Doutora Cristina Massot

Madeira Coelho.

Orientadora: Profa. Dr. Cristina Massot Madeira Coelho.

BRASÍLIA – DF

2010

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iii

©2010 Paulo Sérgio Bracarense Foerstnow

Todos os direitos reservados

Universidade de BrasíliaFaculdade de Educação

FOERSTNOW, Paulo Sérgio Bracarense.

A equoterapia como potencial de aprendizagem na prática pedagógica/Paulo Sérgio Bracarense Foerstnow – Brasília: Universidade de Brasília/Faculdade de Educação. Monografia (Graduação em Pedagogia), 2010.

(?) p.

1. Equoterapia; 2. Aprendizagem 3. Prática pedagógica; I. Título. 

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iv

Paulo Sérgio Bracarense Foerstnow 

A FUNCÅO DO PEDAGOGO DENTRO DA EQUIPE

MULTIDISCIPLINAR: EQUOTERAPIA COMO

PONTENCIALIZADOR DE APRENDIZAGEM

Trabalho Final de Curso apresentado,como requisito parcial para obtenção do título

de Licenciado em Pedagogia, à Comissão

Examinadora da Faculdade de Educação da

Universidade de Brasília, sob a orientação

da Professora Doutora Cristina Massot

Madeira Coelho.

Brasília, (?) de dezembro de 2010.

BANCA EXAMINADORA

Profa. Dr. Cristina Madeira Coelho (Orientadora)Universidade de Brasília – Faculdade de Educação

(Examinador)

(Examinador)

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(Dedicatória)

 

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AGRADECIMENTOS

 

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vii

FOERSTNOW, Paulo Sérgio Bracarense. A equoterapia como potencial na prática pedagógica.Brasília, Universidade de Brasília/ Faculdade de Educação. Monografia (Graduação em Pedagogia),(?) p., 2010.

RESUMO

Este trabalho final é resultado da pesquisa realizada (onde, como, com quem,

porque?) ...................O método de pesquisa utilizado para a coleta de dados foi o

debate através de perguntas chaves dentro de determinados grupos focais

Observou-se com a pesquisa que a equoterapia aliada a prática pedagógica é um

potencializador de aprendizagem para crianças como necessidades especiais,

sendo utilizado pelo pedagogo para desenvolver no público alvo um maior ganho no

em relação ao desenvolvimento biopscicossocial.

Palavras-chave: Equoterapia; Aprendizagem; Prática pedagógica.

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viii

FOERSTNOW, Paulo Sérgio Bracarense. (Título em inglês). Brasília, Brasília University/ Faculty of Education. Monograph (Graduation in Pedagogy), (?) p., 2010.

ABSTRACT

This Final Project is a result of the research …………..

Keywords: 

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ix

 LISTA DE SIGLAS

 

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x

 LISTA DE GRÁFICOS E TABELAS

Gráfico 1: Tabela 1:Tabela 2:Tabela 3:Tabela 4:Tabela 5:Tabela 6:Tabela 7:Tabela 8:

Tabela 9:Tabela 10:Tabela 11:

 

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SUMÁRIO

(Dedicatória) ______________________________________________________________v  RESUMO  ________________________________________________________________vii  Este trabalho final é resultado da pesquisa realizada (onde, como, com quem,

 porque?) ...................O método de pesquisa utilizado para a coleta de dados foi 

o debate através de perguntas chaves dentro de determinados grupos focais

Observou-se com a pesquisa que a equoterapia aliada a prática pedagógica é

um potencializador de aprendizagem para crianças como necessidades

especiais, sendo utilizado pelo pedagogo para desenvolver no público alvo um

maior ganho no em relação ao desenvolvimento biopscicossocial. _______________vii  ABSTRACT _____________________________________________________________ viii LISTA DE SIGLAS ________________________________________________________ ix LISTA DE GRÁFICOS E TABELAS __________________________________________x SUMÁRIO  _______________________________________________________________ 11

APRESENTAÇÃO

!Concepções de pessoas que participam!

!Não e no espaço formal!

A educação intencional mais conhecida como formal, diz respeito às

intenções e objetivos previamente definidos e variam os meios utilizados para

se conseguir isso, tais como televisão, rádio, jornal. Enfim, ela pode ser 

educação não-formal atividade educativa fora do sistema escolar convencional,

movimentos sociais; e formal com objetivos pedagógicos explícitos e

sistematizados como nas escolas, igrejas, empresas e classes hospitalares.

(LIBÂNEO, 1994:17)

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Esse trabalho tem como finalidade analisar as noções que o pedagogo

constrói no decorrer de sua formação acadêmica e posteriormente como

profissional em relação a pratica na equoterapia e o seu papel na equipe

multidisciplinar, desvelando dessa forma as concepções da equipe

multidisciplinar em relação ao trabalho do pedagogo incerido no centro de

equoterapia e a relevância do seu trabalho junto a cada integrante da equipe.

Sendo assim parte-se da seguinte hipótese para discutir a relação entre

a equoterapia e o trabalho do pedagogo nessa área: A equoterapia pode ser 

considerada um excelente potencializador para o desenvolvimento e

aprendizagem de crianças com necessidades especiais quando aliada ao

trabalho do pedagogo que possui conhecimento para tais fins.

De acordo com a literatura estudada alguns problemas de pesquisa

surgiram para nortear o desenvolvimento do trabalho em campo, são esses:

Quais as noções que o estudante de pedagogia tem sobre a equoterapia

e seu uso como instrumento potencializador na aprendizagem e

desenvolvimento de crianças com necessidades especias?

Para os profissionais da equipe multidisciplinar quais são os benefícios

de se ter um pedagogo no trabalho da equoterapia?

Como o pedagogo compreende a equoterapia no processo de

desenvolvimento e aprendizagem da criança com necessidade especial?

A pesquisa realizada neste trabalho busca compreender a equoterapia

como um tratamento acessível para o público que hoje anseia por uma

educação inclusiva dentro dos ambientes escolares, assim como enxergar a

equoterapia também como um incentivo para que crianças que estejam fora da

escola, e pedagogos interessados em métodos voltados a uma nova

abordagem nos conceitos de aprendizagem e desenvolvimento da criança de

modo geral, encontrem ali seu primeiro passo para a inclusão dentro processo

escolar.

Assim, este trabalho traz para toda a comunidade que tem algum tipo de

interesse em novos métodos de educação especial, aprender e lançar novos

questionamentos em relação a equoterapia em um contexto pedagógico, assim

como somar informações para aqueles que já tem algum tipo de conhecimento

na área da educação e também de equoterapia.

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Com a pesquisa de campo pretende-se investigar as hipóteses e os

problemas levantados e/ou conhecer outros que não foram definidos e

observados.

A partir daí caracterizar as diversas maneiras com que o pedagogo vem

contribuindo, inovando e criando para a evolução de uma equoterapia de

reeducação e desenvolvimento em um contexto inclusivo.

Este trabalho e uma fonte de informação para pessoas que desejam

conhecer um pouco mais sobre a equoterapia no Brasil, e o trabalho do

profissional da educação dentro dessa área. O trabalho visa trazer algumas

noções da formação do pedagogo e algumas bases introdutórias sobre o

desenvolvimento e aprendizagem da criança e como isso pode ser relacionado

com a equoterapia.

Acima de tudo este trabalho objetiva demonstrar que a formação de um

educador é vasta, e quando bem feita, esse profissional estará pronto para

romper com os desafios que são colocados desde a sua formação.

Sendo assim, objetivo geral: Investigar o trabalho do pedagogo como um

integrante da equipe multidisciplinar da equoterapia, para compreender esta

como um método terapêutico educacional no desenvolvimento e aprendizagem

de crianças com necessidades educacionais especiais.

Objetivo específico

-Compreender o trabalho do pedagogo dentro de um centro de

equoterapia;

-Analisar o desenvolvimento e a aprendizagem da criança com

necessidade educacional especial praticante de equoterapia através da

atuação do pedagogo.

-Caracterizar a contribuição da pedagogia para a equoterapia no

processo de educação inclusiva.

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CAPÍTULO I

MEMORIAL

Esse trabalho vem trazendo uma abordagem da relação do pedagogo

dentro da equoterapia

A escolha por essa temática vem sendo trabalhada desde o início da

minha formação como pedagogo. Minha realização como educador aliado a um

grande reconhecimento do cavalo como um agente promotor de mudanças,

sejam elas voltadas para área de saúde, educação ou simplesmente como umartifício de fortalecer relações sociais e afetivas, fizeram da equoterapia a

aliança entre duas vertentes de grande identificação pessoal e profissional.

O fascínio em relação ao cavalo e tudo aquilo que ele representa como

agente transformador, algo que pode perpassar por diferentes tipos de

abordagem, indo desde um viés pedagógico passando por áreas como a de

inserção e inclusão social até como ferramenta cinesioterápica ou seja uma

terapia atravez dos movimentos. Toda essa riqueza acumulada nesse

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fantástico animal fazem com que esse estudo seja a realização de uma longa

 jornada dentro e fora da universidade.

A crescente conscientização dos processos de inclusão e a valorização

de novos métodos terapêuticos voltados para pessoas com necessidades

educacionais especiais e os processos que vem gerando consolidação do

pedagogo como agente atuante nessa área foram determinantes na

congruência de idéias e pesquisas para que a equoterapia fosse enxergada

como um método terapêutico que devesse ser reconhecido e pesquisado por 

profissionais da educação.

Não há uma forma única nem um único modelo de educação; a

escola não é o único lugar onde ela acontece e talvez nem seja omelhor; o ensino escolar não é sua única prática e o professor profissional não é o seu único praticante (BRANDÃO, 1995, p.9).

Alem de tudo que a equoterapia pode representar ela traz também uma

divisão entre outros profissionais na relação compartilhada do trabalho que

acaba sendo não só educacional e pedagógico mas sim algo ainda mais rico

que na equoterapia e chamado de ganho biopscicosocial, ou seja a unidade de

vários segmentos voltados para o desenvolvimento do sujeito.

Em um centro de equoterapia observa-se a atuação de uma equipe

multidisciplinar, pois o trabalho junto a crianças com necessidades

educacionais especiais deve ser extremamente criativo e inovador, além disso,

pelo fato de o cavalo ser um agente que pode ser trabalhado com diversos

focos, e por ser bastante rico por natureza, cada profissional estará lançando

um olhar diferente em relação ao cavalo e suas potencialidades.

Em suma, a equoterapia é um processo com inúmeras possibilidades de

aplicação, abrangendo a reabilitação (hipoterapia) e a habilitação

(educação/reeducação e equitação pré-esportiva). Sua clientela é ampla, envolvendo

todos os indivíduos que buscam melhora em sua qualidade de vida e de suas

inabilidades e habilidades. (DURAN,Marcos. 2005).

Muitas vezes o praticante tem seu inicio na equoterapia como um

método terapêutico e muitas fezes essa iniciativa dentro de algo novo acabagerando potencialidades voltadas para o esporte ou ate mesmo como forma de

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lazer. Todos esses resultados são decorrentes de uma gestão compartilhada

entre todos os profissionais.

A realização dentro da faculdade de educação e de tudo que permeia a

formação do pedagogo, a identificação pela educação especial, e toda sua

representação em uma sociedade que busca novas formas de inclusão, que

sejam cada vez mais justas e plurais, a equoterapia em uma visão pessoal

veio como a culminância de toda essa realização profissional como pedagogo,

com a possibilidade de se desenvolver esse estudo relacionado a um animal

que sempre foi a minha grande paixão e objeto de desejo e admiração.

Paralelo a isso a chance de se ter como objeto de estudo um método

terapêutico que pode ser relacionado a um viés pedagógico que traz conceitos

de aprendizagem e desenvolvimento em um ambiente informal, onde as

relações sócias só fortemente presentes nos princípios de aplicação, e a

opotunidade de dialogo entre outros profissionais fazem da equoterapia algo

que me encante como educador e também como pessoa.

Educar é ajudar o ser humano com os princípios e os fundamentos do ensino e

da aprendizagem, informal e formal, na família e na sociedade, a transformar-se pelo

crescimento e pelo desenvolvimento biopsicosocial em um cidadão com liberdade,

felicidade e paz. (SEVERO, p 143. 2006)

Com todo esse arsenal de idéias e convicções aliadas à muita vontade

de mostrar o quão grande pode ser o desenvolvimento de estudos relacionados

a esse método terapêutico que para alguns ainda pode se considerar algo

novo, é possível observar a inserção de um animal de grande porte como base

para uma série de interferências relacionadas à saúde, educação, inclusãosocial, assim como outras vertentes que utilizam essa relação homem-animal

como fomentador de desenvolvimento seja ele biológico, psicológico, motor ou

social.

“a reeducação psicomotora permite corrigir, através de técnicas apropriadas, os

diversos transtornos” (LE BOULCH, 1982, p. 21)

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E a partir disso tentar mostrar para os leitores desse trabalho o quão rica

pode ser a formação do pedagogo e as possibilidades não só de tratamento,

mais sim de uma série de métodos, praticas, técnicas e acima de tudo virtudes

que são aglutinadas dentro da equoterapia. Mostrando que com a pesquisa e o

aprimoramento dos futuros profissionais presentes na equipe multidisciplinar e

de todos aqueles que já fazem parte dela podem e devem ser formadores e

críticos de suas próprias técnicas e do desenvolvimento de novas perspectivas.

CAPÍTULO II

PEDAGOGIA

A educação hoje é um grande fenômeno social, foco para uma série de

fatores que fazem as engrenagens do nosso planeta funcionar,

independentemente do modo com que essas engrenagens trabalham, ela está

presente em toda a parte sendo um objeto a ser mudado e um fator de

mudança.

O conceito de educação que nos temos hoje e cada vez mais vasto e

seu significado acaba ganhando cada vez mais amplitude nos diversos

cenários onde a educação esta inserida, porem sua essência continua a

mesma.

A palavra educação vem do latim ‘educare’, que significa extrair, tirar,

desenvolver, ela consiste essencialmente, na formação de caráter do homem.

(Enciclopédia Brasileira de Moral e Civismo apud BRANDÃO, 1995, p. 63).

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Essa nova e velha educação, onde os novos conceitos e aqueles mais

tradicionais vem se misturando e se reinventando, acabam se tornando através

das formatações dos conceitos que vem sendo sugeridos visando novas

abordagens em uma proposta para a uma nova educação, acabam tornando o

ato de educar cada vez mais multidisciplinar e baseado em tudo aquilo que

envolve o sujeito, onde cadê vez mais fatores passam a influenciar na

formação desse individuo, trazendo com ele suas necessidades diversas.

Mesmo que as idéias desse educador possuam um foco tradicional ou

inovador, o que prevalece é a intenção de educar e melhorar cada vez mais as

relações humanas.

Os paradigmas que muitas vezes são construídos em relação ao ato de

educar e tudo aquilo que o permeia, como o lócus, o educador, o educando,

materiais, recursos, didática, tudo isso acaba passando por um processo de

construção e reconstrução dentro dos processos, através dos interlocutores

que acabam dando sempre um novo formato para essa nova educação.

Conforme Brandão (1995) comenta, “ninguém escapa a educação”. Ela

acontece em várias esferas da vida cotidiana, em casa, na rua, na escola, com

amigos, igreja, trabalho, enfim, “não existe apenas uma educação, mas educações”

(p.7).

Aliado a toda essa parte de artifícios materiais, têm-se o recurso humano

bem capacitado e altruísta, pronto para confeccionar novos métodos de

avaliação, materiais, propostas curriculares e uso de novas tecnologias, o quese torna indispensável para que um novo conceito de educação especial se

recrie cada vez mais em seu significado, e que seus resultados sejam cada vez

mais satisfatórios hoje, e potencialmente melhores em um futuro próximo.

Hoje os processos que permeiam a educação podem ser dados de

varias formas, os métodos, as práticas estão cada vez mais inovadores e na

maioria das vezes tentam se adequar com a dinâmica proposta pela sociedade

nos seus diferentes aspectos, muitas vezes gerados por uma enorme gama denecessidades que surgem cada vez mais diferentes no contexto educaional.

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Por traz de tudo isso que permeia a educação existe um profissional que

gerencia e organiza todo esse arsenal de instrumentos, idéias e princípios que

fazem da educação algo inerente a formação social. Esse é o pedagogo, o

sujeito determinado a mediar e auxiliar o educando sendo no seu processo de

aprendizagem e desenvolvimento assim como no de formação social.

A palavra pedagogo origina-se do grego antigo (GHIRALDELLI, 2007)  paidós 

significa “criança” e agodé “condução”.

O pedagogo e aquele que vai trazer para a criança a primeiro conceito

em relação a sociedade, de forma que essa pedagogia, uma ciência estudada

e conceituada não seja formatada em relações aleatória, mas sim

fundamentada e ratificada, onde o pedagogo seria o cientista da educação.

De acordo com as teorias de Vygotsky(an0) a pedagogia é uma ciência

que trata da educação das crianças. Alem de tudo o pedagogo tem como uma

de suas funções organizar as suas ações de forma que elas assumam algum

sentido nesse processo de formação do sujeito, dessa forma a pedagogia

consegue atingir parâmetros totalmente particulares no que diz respeito a

conhecimento, aprendizagem e desenvolvimento.

Na Grécia, eram os velhos escravos que conduziam as crianças para o

caminho da escola “o pedagogo era o educador por cujas mãos a criança grega

atravessa os anos a caminho da escola, por caminhos da vida”. (BRANDÃO, 1995,

p.42).

A pedagogia como um objeto acadêmico, algo direcionado para a

formação de professores teve sua primeira conformação no Brasil através dasescolas Normais, o nascimento do curso de pedagogia se deu em 1930 na

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Universidade do Brasil, apesar das varias mudanças que o curso de pedagogia

foi sofrendo ao longo dos anos, em conseqüência de ajustes curriculares ou ate

mesmo por questões políticas, pode se dizer que pedagogia como um todo

vem somando cada vez mais forcas no seu processo de atualização.

Hoje a formação do pedagogo e plena, podendo atuar em diversos

segmentos com base na docência, sendo sujeito ativo nas áreas de ensino,

gestão, organização, projetos e construção do conhecimento. Sendo que esse

pedagogo estará abilitado como docente na educação infantil e fundamental

contemplando suas modalidades (crianças, jovens e adultos, educação

especial e indígena), em diferentes ambientes de ensino, seja ele em sala de

aula, hospitais ou ate mesmo picadeiros de equoterapia.

Ela ajuda a criar, formar e construir tipos de sociedades pelo seu processo de

crenças e idéias, contribuindo para a socialização do homem. (BRANDÃO, p.11)

“a educação aparece sempre que surgem formas sociais de condução e

controle da aventura de ensinar e aprender. O ensino formal é o momento em que a

educação se sujeita à pedagogia”. (BRANDÃO, 1995, p.26).

As modalidades de educação (LIBÂNEO, 1994) têm características de não-

intencional e intencional.

“O Trabalho escolar é o equilíbrio entre duas concepções, isto é,habituada ao esforço (produção do saber), ao instruir, ao divertir-sepenetra em todas as relações de vida enquanto se desenvolve e se

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define, no momento em que se prepara para o trabalho real (que lhedará a sobrevivência e sua condição de ser e de cidadania nasociedade” (ALMEIDA, p.60)

3.1 Educação especial

Hoje os processos que permeiam a educação podem ser dados de

varias formas, os métodos, as práticas estão cada vez mais inovadores e na

maioria das vezes tentam se adequar com a dinâmica proposta pela sociedade

nos seus diferentes aspectos de necessidade.

A educação especial está presente nessa nova fase dos processos

educacionais e vem com idéias que se misturam entre conceitos retrógrados e

vanguardistas. Sabendo dessa dicotomia em relação as propostas, é que

podemos perceber que muito se ganha e muito se perde nesse caminho. O

potencial adquirido com os anos poderia gerar uma série de novos profissionais

e centros voltados para a educação, e com isso o ideal seria que se colocasse

em prática tudo que foi sendo absorvido com as vivencias e muitas vezes é

estudado e questionado.

Educação Especial pode ser definida como o atendimentoeducacional dado às crianças e aos adolescentes que apresentamalgum tipo de deficiência física, psíquica ou sensorial, ou que estãoem situação de risco social ou de desvantagem por fatores de origemsocial, econômica ou cultural que os impedem de acompanhar o ritmonormal do processo de ensino-aprendizagem (GONZÁLEZ, 2007, p.19).

O que hoje é chamado de educação especial segundo Gonzàlez (2007)

seria a relação integrada de recursos pessoais e materiais dispostos a suprir as

adequações necessárias relativas a algum tipo de deficiência física, psíquicaou sensorial e também relacionados a algum tipo de risco social a cada

individuo sejam elas transitórias ou permanentes.

Todo esse panorama relacionado a educação especial é relativo a

problemas de aprendizagem dentro ou fora do ambiente escolar, e a partir do

que já foi estudado em relação a essa temática pode se afirmar que os alunos

com algum tipo de dificuldade não são alunos incapazes, porém possuem

algum deficit em condições sistêmicas, econômicas, sociais, culturais e umaserie de outros valores incorporados na nossa sociedade contemporânea.

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O autor citado acima também aborda o termo recursos educacionais e

traz o conceito proposto por Marchesi e Martimm (2000), que se refere a ele

como o princípio da quebra de paradigmas ou da rotina escolar, onde o número

de profissionais e material direcionado é disposto em uma maior quantidade, o

material didático e trazido com maior quantidade e freqüência, se rompe com

os muros das escolas convencionais e surge a tentativa de se inserir a

educação em um lócus alternativo ou a readaptação desse ambiente

tradicional.

Sua fundamentação atual no Brasil é baseada primordialmente através

do que esta determinado na Constituição federal que prevê no seu Artigo 208

parágrafo III: o atendimento educacional especializado aos portadores de

deficiência, preferencialmente na rede regular de ensino.

Um dos novos paradigmas relacionados a educação especial e a

pedagogia inclusiva, baseada na formação inicial e continuada dos docentes.

De acordo com o discutido em Oliveira(2002, p 265-266) “formar professores

competentes e qualificados pode ser o alicerce para que se garanta o

desenvolvimetno das potencialidades máximas de TODOS os alunos, entre

eles os com deficiência”.

*Declaração de Salamanca e Guatemala, Constituição Federal e LDB

2.2 Aprendizagem e desenvolvimento

Recursos pedagógicos cada situação-problema vem acompanhadade um conjunto especifico de recursos pedagógicos (textos de apoio,materiais educativos, links e boas práticas). Esses recursos serãoutilizados pelos professores para propor soluções para os problemas,na forma de planejamento de aula (Recursos pedagógicos. s/d).

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CAPÍTULO III

EQUOTERAPIA

2.1 Históricol

A relação do homem com o cavalo se deu cerca de 3000 anos antes de

Cristo, alguns estudiosos acreditam que esse fato se deu em regiões da Rússia

Asiática, outros dizer ter sido na babilônia e Assíria. O uso do cavalo e de tudoque ele representa como ferramenta para humanidade é de conhecimento da

grande maioria da humanidade.

O cavalo a priori era objeto de caça de tribos nômades, que algumas

vezes acabavam capturando algumas fêmeas com potros ao pé devido a

produção de leite, com o passar do tempo esse potro se tornaria parte do

grupo, e assim o cavalo passou a ser domesticado. A primeira função do

cavalo segundo o historiador Anthony Dent as primeiras pessoas a usarem o

cavalo como montaria foram as mulher dos chefes tribais quando estas

estavam grávidas, para que dessa forma acompanhassem o deslocamento da

tribo. Esse animal esteve presente como peça chave em grandes revoluções,

no processo de industrialização, em grandes batalhas, e sempre foi sinônimo

de trabalho, elegância e versatilidade.

Até hoje a relação do ser humano e do cavalo são extremamente fortes,

pois esse animal continua sendo referencia como artefato do trabalho no

campo, em organizações militares, no esporte e no lazer, e agora mais do que

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nunca como agente fomentador de uma melhora em alguns aspectos

relacionados ao ensino e a aprendizagem.

As primeiras menções sobre a contribuição do cavalo como um potencial

agente promotor de saúde se deram por volta de 370 a.C. feitas por 

Hipócrates, o pai da medicina, em seu Livro das Dietas, onde ele sugeria a

pratica da equitação como algo que preservasse e regenerasse a saúde.

A partir disso a literatura sobre o cavalo como um agente promotor de

saúde veio crescendo consideravelmente, e sempre com publicações cada vez

mais consideráveis para o construção da equoterapia que temos hoje. Galeno

(130 199 d.C) que era médico do imperador Marco Aurélio, o recomendou a

prática da equitação, Merkurialis (1569) abordou a questão do exercício não só

do corpo, mas sim de todos os sentidose também mencionou a relação entre o

contato com o cavalo e a boa saude e assim diversos autores citaram de

alguma forma os benefícios que o cavalo pode promover ao homem.

Pode se perceber que o manejo do cavalo como um agente promotor de saúde

  já vinha sido estudado empiricamente por muitos anos, porém a equoterapia

como conhecemos hoje veio sofrendo uma série de modificações ao longo dos

anos.

Sua formatação que mais se assemelha com o que conhecemos hoje se

deu no final da Segunda Guerra Mundial, em que os soldados mutilados e com

problemas de confiança e auto-estima, eram trabalhados a partir do contato

com o cavalo.

Os conceitos já melhores definidos surgiram na década de 60 com

Killilea, Lubersac e Lalleri, e a partir daí introduzida dentro dos grandes

campus universitários da Europa e America do Norte.

2.3 O cavalo (conceitos, o agente, movimentos)

O passo do cavalo possui uma cadencia e um ritmo que são impostos ao

cavaleiro, fazendo com que esse crie adaptação a essas alterações, exigindo

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ao mesmo tempo que os músculos agonistas e antagonistas (nota de

rodapé??) passem por períodos de relaxamento e a contração.

Todos esses ajustes tônicos são necessários para que o cavaleiro se

mantenha equilibrado em cima do cavalo, e é a partir desses movimentos que

muitas vezes são desassociados da nossa rotina corporal que se passa a

trabalhar por melhores resultados no praticante.

Nesse estágio, a atividade motora, em relação com o adulto ou com outras

crianças, traduz a expressão de uma necessidade fundamental do movimento, de

investigação e de expressão que deve ser satisfeita. (LE BOUCLCH, 1982, pg 130).

Deve-se ressaltar que assim como os seres-humanos, cada cavalo ésingular na sua maneira de andar, alguns arrastam mais as patas, outros usam

mais os movimentos dos membros anteriores, e com toda essa gama de

variedades em relação e sua conformação física pode-se inclusive qualificar a

passada do animal. No geral todos os cavalos mantêm uma freqüência que

varia entre 35 e 78 passos por minuto, e cada passo exercita no cavaleiro 1,25

movimentos por segundo, se levarmos em consideração uma intervenção feita

por trinta minutos esse cavaleiro terá executado cerca de 1800 a 2250 ajustestônicos (nota de rodapé).

2.3 As contribuições (terapêuticas e esportivas)

A equoterapia traz em seu arcabouço prático uma vasta área de

aplicação, indo desde lesões neuromotoras (encefálicas ou medulares),

patologias ortopédicas (congênitas ou de caráter acidental) – (nota de rodapé),

problemas cognitivos, distúrbios comportamentais e emocionais, entre outros.Se tratando de fato de como é trabalhada a equoterapia, podemos citar 

de início o locus onde esta inserido esse tipo de tratamento. Diferente de uma

clínica, de um consultório ou academia, um centro hípico é a priori a quebra de

um padrão de lugar onde usualmente ocorre algum tipo de tratamento para

essa clientela.

O esquema corporal vai se estruturando no decorrer do tempo, modelado pela

experiência individual que dá singularidade ao modelo biológico. Cada novo elemento

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que chega não somente se soma ao conjunto dos anteriores, senão que o modifica e

dinamiza numa interação dialética continua, num processo que somente acaba no fim

da vida ( CORIAT, 1977, pg. 155)

O lugar inspira liberdade, sem paredes e com o horizonte, a noção do

espaço inspira confiança e traz ao praticante a sensação de uma atividade de

lazer. A relação com outros animais nativos ou não, os sons involuntários, as

texturas, o cheiro, isso tudo faz parte de uma série de estímulos que são feitos

involuntariamente mas, que são contabilizados no decorrer do processo.

Se o ambiente favorece a expressão desta necessidade, ele vai desenvolver-se

no plano da comunicação gestual muito bem descrita e analisada por Montagnier,aparecendo gritos, onomatopeias e depois a linguagem. (LE BOUCLCH, 1982, pg

131).

Quando esse praticante é colocado pela primeira vez em contato direto

com esse animal, seja até mesmo um pônei, que pode ser usado nas primeiras

intervenções, quando a criança ainda não esboça intimidade e confiança em

relação ao animal, ou um cavalo, o fascínio e a vontade de vencer o primeiro

medo seja ele de simplesmente passar a mão no pêlo do cavalo, ou ate mesmo

na montaria, o trabalho já começa a ser traçado e os ganhos já passam a fazer 

parte da rotina.

Fatores singelos fazem da equoterapia uma intervenção de muita

sutileza e que exige muita sensibilidade e perspicácia de toda a equipe. Algo

tão simples como o toque da criança no animal trazem fatores como a

sensibilidade tátil em relação a textura, o calor do animal, os movimentos que o

cavalo faz e a auto- confiança.

A passagem da necessidade ao prazer provocado pela satisfação a faz oscilar 

entre um estado de tensão orgânica e um estado de relaxação, sendo necessário para

uma forma de atenção aficas. (LE BOUCLCH, Pg 134).

Pois assim como a criança reage em relação ao cavalo, o cavalo

também reage em conseqüência do toque, do movimento ou do som que a

criança reproduza, fazendo com que essa troca seja dinâmica e verdadeira,onde a boa e a má ação geram reações recíprocas, porem não equivalentes.

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Toda essa gama de recursos são gerados apenas pelo cavalo.

Associado a isso temos o papel da equipe multidisciplinar, onde cada

profissional estará desenvolvendo um trabalho focado em algum tipo de deficit

encontrado nesse praticante, como exercícios de lateralidade, reconhecimento

corporal, relação entre cores, e uma série de outros estímulos que são

diversificadamente trabalhados nesse processo.

Hoje acredita-se que a educação de uma criança com alguma

necessidade especial e de outra dita normal é simplesmente a mesma. Porém,

o tempo e os recursos podem variar nessa jornada, Vygotsky (ano??) afirma

que as diferenças estão presentes nas maneiras com que cada criança está

disposta a enxergar o mundo, e completa dizendo que em relação as funções

do desenvolvimento cognitivo são construídos primeiramente a partir do meio

social para que em seguida isso se reflita alguma resposta psicológica.

Toda essa relação de desenvolvimento é melhor elaborada quando se

criam possibilidades de interação com o meio, que as riquezas em relação a

essa ação sejam naturais e que façam parte ou que possam ser inseridas no

contesto lúdico e imaginário de criança.

Essa construção é baseada na motivação e nos processos de

construção da confiança, seja ela na própria pessoa, ou na relação com o

outro.

É que a partir desses idéias e ideais, possa ser desenvolvido um

trabalho de qualidade e que venha a ser um objeto de adição e de construção,

mas um papel desse personagem emblemático e essencial que é o pedagogo.

2.4 A legislaçãoHoje a equoterapia no Brasil é reconhecida como um método

educacional e terapêutico que traz o cavalo como principal ferramenta

gerenciada por uma equipe multidisciplinar formada primordialmente por 

profissionais das áreas de saúde, educação e equitaçao, buscando uma

melhora no desenvolvimento biopsicossocial da pessoa com necessidade

especial. Sendo assim reconhecida pelo Conselho Federal de Medicina em

Sessão Plenária de 09 de abril de 1997 como um método e técnica voltadospara a reabilitação de pessoas com necessidades especiais.

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CAPÍTULO IV

MÉTODO DE PESQUISA

Os instrumentos utilizados para a pesquisa de campo desse trabalho

será de análise de material bibliográfico, entrevista informal com a equipe

multidisciplinar do centro de equoterapia, com pedagogos atuantes na área e

estudantes de pedagogia da universidade de Brasília.

Pela observação participante o pesquisador irá analisar o papel do

pedagogo na equipe multidisciplinar, seu processo de formação e preparação

para esse mercado e o reconhecimento perante a equipe e dentro do meio

acadêmico, sempre salientando os benefícios da equoterapia no

desenvolvimento das crianças com necessidades educacionais especiais e os

desafios do pedagogo nesse trabalho.

Perpassando pelas relações construídas e desconstruídas pela criança

no seu processo de tratamento. Os vínculos entre a criança e os componentes

da equipe multidisciplinar, os cavalos, a família e a escola, toda esse universo

em um mesmo dialogo sobre o que foi adquirido a partir de todo esse processo.

• Elaboração do grupo focal

- Primeiro grupo: Alunos do curso de pedagogia da universidade de

Brasília próximos da conclusão do curso.

- Segundo grupo: euipe multidisciplinar de equoterapia.

- Terceiro grupo: pedagogos atuantes na equoterapia.

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4.1 Procedimentos para a coleta de dados

O procedimento inicial de desenvolvimento da coleta de dados se deu a

partir de um roteiro norteador onde foram elaborados diferentes grupos aserem analisados e para cada grupo possuía um determinado questionário.

Tendo como base o questionário elaborado, foi feita uma entrevista com

cada grupo a ser estudado.

No primeiro grupo, formado pelos estudantes de pedagogia da

universidade de Brasília, foi feita uma entrevista com base e algumas

perguntas norteadoras:

1- O que você sabe sobre o trabalho que um pedagogo desenvolve na áreade educação especial?

2- Quais disciplinas você acredita que possam contribuir na formação deum pedagogo atuante na área de educação especial?

3- A sua formação dentro da pedagogia oferece segurança para trabalhar em equipes multidisciplinares focadas para o atendimento de criançascom necessidades educacionais especiais? De que forma?

4- O que você sente falta em seu curso que poderia contribuir para otrabalho com crianças com necessidades educacionais especiais?

5- Que tipo de terapias e recursos você conhece que possam contribuir 

para o desenvolvimento de crianças com necessidades educacionaisespeciais?6- O que você entende por equoterapia?7- Como base em seus conhecimentos você considera que a equoterapia

seja uma área de atuação para pedagogo? Por quê?8- Você considera a equoterapia como um recurso potencializado de

aprendizagem no desenvolvimento da criança com necessidadeseducacionais especiais? Explique

Com essas perguntas tentar criar uma linha de raciocínio em relação a

essa junção da pedagogia e da equoterapia, as relações que os estudantestem ou criam sobre a rotina de um pedagogo fora do ambiente escolar, seus

processos de formação e como isso influencia no resultado final da sua

formação. E com essa gama de informações sugerir como o pedagogo se

prepara para atuar dentro da equipe multidisciplinar de equoterapia

E a partir dessas perguntas iniciar um dialogo visando conhecer as

noções, as perspectivas, duvidas que esse estudante de pedagogia tem em

relação a equoterapia.

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O segundo grupo formado pela equipe multidisciplinar de equoterapia,

representa essa gama de diferentes perspectivas que se unem dentro

4.2 Grupo focal

“A ênfase recai sobre a interação dentro do grupo e não em perguntas e

respostas entre moderador e membros do grupo” p.9

Segundo Morgan e Krueger (1993), a paesquisa com grupos focais tem por 

abjetivo captar, apartir de trocas realizadas no grupo, conceitos, sentimentos, atitudes,

crenças, experiências, e reações, de modo que não seria possível com outro métodos,como por exemplo a aboservacao, a entrevista ou questionários. P.9

Os grupos focais podem ser empregados em processos de pesquisa social ou

em processos de avaliação, especialmente nas avaliações de impacto, sendo o

procedimento mais usual utilizar vários grupos focais para uma mesma investigação,

para dar cobertura a vários fatores que podem ser intervenientes na questão a ser 

examinada. P.11

4.3 Caracterização da unidade de equoterapia

Idealizada fundada e com sua cede atual e foro em Brasília a ANDE-

BRASIL e vista como uma sociedade civil e de caráter filantrópico com fins

terapêuticos, educativos, culturas desportivo e assistencial sem fins lucrativos,

e com abrangência e atuação em todo o território nacional.

Hoje a ANDE-BRASIL já e reconhecida como uma associação de

utilidade publica de âmbito nacional (DOU de 20/11.1992) como também no

distrito federal, nº 20.279/99 (DO/DF de 27/05/1999), esta registrada no

Conselho Nacional de assistência social (CNAS)/MJ, nº 28010.000978/9146;

Secretaria do Desenvolvimento Social e Ação Comunitária/DF, nº 206/92;

Conselho dos Direitos da Criança e do Adolescente/DF nº 78/96.

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Por toda essa sua versatilidade nos ramos de atuação a ANDE-BRASIL

para manter esse leque de abrangências e com isso continuar sendo uma

referencia como centro também mantém convenio com a Secretaria de

Educação do Distrito Federal (SEDF), Secretaria Nacional Antidrogas (SENAD)

o Exercito Brasileiro, Fundação Universidade de Brasília (UNB), Universidade

Paulista – UNIP, alem de ser filiada a uma organização internacional ligada a

equoterapia a The Federation Riding Disabled Internaional e contar com o

apoio sistemático da Coordenadoria Nacional para a Integração da pessoa

Portadora de Deficiência, do Ministério da Justiça (CORDE/MJ).

CAPÍTULO VANÁLISE E DISCUSSÃO DOS DADOS

5.1 Análise dos resultados

 CAPÍTULO VI

CONSIDERAÇÕES FINAIS

REFERÊNCIAS

ALMEIDA, Paulo Nunes. Educação Lúdica: técnicas e jogos pedagógicos.

São Paulo: Loyola. 1998.

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 BRANDÃO, Carlos Rodrigues. O que é educação. 33ª ed.- São Paulo:brasiliense, 1995.

Declaração de Guatemala. Convenção da Organização dos EstadosAmericanos. DECRETO Nº 3.956, DE 8 DE OUTUBRO DE 2001. 

LE BOULCH, J., O desenvolvimento psicomotor: do nascimento aos

6 anos. Trad. por Ana Guardiola Brizolara. Porto Alegre: Artes Médicas, 1982

SEVERO, José T., A equoterapia pode ajudar na ação pedagogica? 

in. BRITO, Maria Cristina Guimães. Minha caminhada II – Equoterapia:

cavalgar e preciso 2 ed. Salvador : SMG Grafica 2006, 166 p. il.

CORIAT, Lydia F., Maturação psicomotora no primeiro ano de vida

da criança. Trad: Ronaldo José Melo da Silva. São Paulo: Cortez e Moraes,

1977.

GONZÁLEZ, Eugenio., Necessidades educacionais

especificas/Eugenio González, coordenador; María Arrillaga … [et al.] ; trad:

Deisy Vaz de Morais. Porto AlegreArtmed, 2007

VYGOTSKY, L.S. - Pensamiento y lenguage. Buenos Aires, Editorial

Lautaro 1964.

GHIRALDELLI Júnior, Paulo. O que é pedagogia. 4. ed.- São Paulo:Brasiliense, 2007.

GONZÁLES, Eugenio(org.). Necessidades Educacionais especiais.Intervenção psicoeducacional; tradução Daisy Vaz de Moraes-Porto Alegre:Artmed, 2007.

Recursos pedagógicos. s/d. Disponível em:http://nutes2.nutes.ufrj.br/interage.Acesso em 12/07/2010.

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APÊNDICE I

ANEXO I