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Aula 10 SOLO - FIBRAS Eng. Civil Augusto Romanini (FACET Sinop) Sinop - MT 2016/1 UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CAMPUS DE SINOP FACULDADE DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGIAS CURSO DE ENGENHARIA CIVIL TÉCNICAS DE MELHORAMENTO DE SOLOS

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Aula 10 – SOLO - FIBRAS

Eng. Civil Augusto Romanini (FACET – Sinop)

Sinop - MT

2016/1

UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO

CAMPUS DE SINOP

FACULDADE DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGIAS

CURSO DE ENGENHARIA CIVIL

TÉCNICAS DE MELHORAMENTO DE SOLOS

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Apresentação da disciplina

Aula 01 – Solos Tropicais

Aula 02 – Estabilização Mecânica Aula 03 – Estabilização Granulométrica

Aula 04 – Estabilização Solo Cimento Aula 05 – Estabilização Solo - Cal

Aula 07 – Estabilização Solo - Betume Aula 08 – Estabilização – Compostos orgânicos

Aula 09 – Estabilização – Solo Bentonita

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Aula 06 – Práticas de campo

Aula 10 – Solo Reforçado com Fibras Aula 11 – Estabilização de Solos moles

AULAS

Aula 00 – Apresentação/Introdução

Parte II – Métodos Especiais

Parte IA – Métodos Tradicionais Básicos

Parte IB – Métodos Tradicionais Básicos

Parte I – Métodos Tradicionais Básicos

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Solo Fibras

Solos Fibras Histórico

O reforço de solos com fibras é uma técnica comum e utilizada com frequência

pela humanidade. Existem indícios de uso em partes da Grande Muralha da

China e em estradas construídas pelos Incas, no Peru. Há vestígios de utilização

de palha em tijolos de Argila. ( Palmeira, 1992).

Hoje em dia além de fibras naturais também existem as fibras sintéticas. Acredita

– se que a técnica teve na utilização de mantas de algodão pelo Departamento

de Estadas da Carolina do Sul, em 1926. ( Palmeira, 1992).

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No reforço de solos podem ser utilizados vários tipos de fibras . As

características de comportamento de cada material pode afetar no

comportamento do material compósito.

Material compósito é a combinação de dois ou mais materiais que possui

propriedades que os materiais componentes não possuem por si próprios.

Pode – se classificar as fibras em 4 grandes classes:

naturais, poliméricas, minerais e metálicas.

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Solo Fibras

Fibras Naturais

As fibras naturais foram os primeiros tipos de fibras a serem empregados na

história da humanidade. Dentre as fibras grande parte delas é de origem

vegetal.

As fibras vegetais utilizadas em

materiais compósitos podem ser de

bambu, juta, capim elefante, malva,

coco , piaçava, sisal, linho e cana de

açúcar. Estas fibras chegam a atingir

resistência acima de 100 MPa, e

possuir módulo de elasticidade entre 10

e 25 GPa. ( Hannant,1994)

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Solos Fibras Tipos de fibras

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Solo Fibras06/06/2017 5

Fibras Naturais

Solos Fibras Tipos de fibras

Biomantas

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Solo Fibras06/06/2017 6

Fibras Naturais

Solos Fibras Tipos de fibras

Biomantas

Material Leve

Fácil Manuseio

Fácil Instalação

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Solo Fibras06/06/2017 7

Fibras Naturais

Solos Fibras Tipos de fibras

Biomantas

Uso predominante visando evitar o processo de erosão de obras terra. A resistência pode

ser gerada pela interação entre a vegetação e a massa de solo.

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Solo Fibras

São fibras minerais já utilizadas e algumas descontinuadas em interações solo – fibras :

a) Fibras de carbono, que apresentam uma boa resposta a tração e um bom modulo de

elasticidades.

b) Fibras de vidro, cujo a utilização não é difundida devido a baixa resistência ao ataque de

álcalis.

c) Fibras de amianto, com boa resistência a atração, cerca de 1000 MPa e modulo de

elasticidade de aproximada 160 GPa. Muitos países proíbem a utilização, devido aos

problemas de saúde relacionados ao amianto.

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Fibras Minerais

Solos Fibras Tipos de fibras

As fibras metálicas mais comuns são as de aço. Sua resistência a tração é de aproximada

mento 1100 Mpa e seu modulo de elasticidade está em tono de 200 GPa.

O principal problema enfrentado é a corrosão, mas tem sido reduzida com a utilização de um

banho de níquel .É uma das técnicas mais utilizadas, devido a facilidade executiva e

custo do material, quando comparado a compras dos geossintético.

Fibras Metálica

Também tem sido realizados estudos experimentais adicionando outros tipos de fibras ao solo

tais como:

a) Lascas de borracha ou lascas de Pneu

b) Sacos de Cimento ou Fibras de Papel Kraft

Alternativas

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Solo Fibras

As fibras poliméricas apresentam a solução mais promissora para aplicação em

reforço de solos. Os polímeros apresentam diferentes denominações e

comportamentos, dando origem a diferentes tipos de fibras. Existem 4 tipos

comuns de utilização que são as:

a) fibras de polipropileno

b) fibras de polietileno

c) fibras de poliéster

d) fibras de poliamida

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Fibras Poliméricas

Solos Fibras Tipos de fibras

Geossintético

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Solo Fibras

As fibras de polipropileno são constituídas de um tipo de plástico que adquire

uma consistência plástica com o aumento da temperatura, denominado

termoplástico. Os polímeros termoplásticos são constituídos de séries de longas

cadeias de moléculas polimerizadas, separadas entre si de forma que possam

deslizar umas sobre as outras.

Em função de sua constituição, as fibras de polipropileno possuem uma

grande flexibilidade e tenacidade, seu módulo de elasticidade gira em torno de

8 GPa, é o menor de qualquer outra fibra. Sua resistência a tração é de

aproximadamente 400 MPa.

As fibras de polipropileno possuem elevada resistência a ataques químicos.

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Solos Fibras Tipos de fibras

Geossintético Materiais Polipropileno

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Solo Fibras

A poliamida é um polímero de cadeia longa que teve suas moléculas

espichadas e reforçadas no seu processo de fabricação, o que lhe conferiu

altas resistências e elevados módulos de resistência.

A poliamida que é comercialmente conhecida como Kevlar tem resistência

mecânica da ordem de 3000 MPa e módulo de elasticidade de

aproximadamente 64 GPa.

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O poliéster apresenta alta densidade, rigidez e resistência, conferindo portanto,

tais características as fibras feitas deste material. ( Taylor,1994)

As fibras de poliéster possuem um aspecto bastante similar as de polipropileno

e podem ser utilizadas para as mesmas aplicações que estas, porém sua

melhoria no desempenho deve justificar o aumentos nos custos.

Poliéster

Solos Fibras Tipos de fibras

Geossintético Materiais

Poliamida

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Solo Fibras06/06/2017 12

Solos Fibras Tipos de fibras

Geossintético Classificações

Os geossintético podem ser classificados como geotêxteis tecidos e não

tecidos.

a) Geotêxteis não tecidos são caracterizados por serem constituídos de

filamentos contínuos ou fibras cortadas dispostas em diversas direções (

não orientadas), interligados por processos mecânicos, térmicos ou

químicos.

b) Geotêxteis tecidos são produtos obtidos através do entrelaçamento de fios,

fibras, tiras, fitas ou elementos semelhantes, orientadas em duas direções ,

uma longitudinal e outra transversal, denominadas de ‘trama” e “urdume”

da manta, respectivamente.

http://repositorio.unb.br/bitstream/10482/3317/2/Capitulos_2.pdf

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Solo Fibras06/06/2017 13

Solos Fibras Tipos de fibras

Geossintético Classificações

Os geossintéticos podem ser classificados genericamente em categorias dependendo do

processo de fabricação. As denominações usuais e breves descrições dos geossintéticos

estão apresentadas a seguir.

Geotêxteis são mantas contínuas de fibras ou

filamentos, tecidos, não tecidos, tricotados ou

costurados. As mantas são flexíveis e permeáveis.

Geotêxteis são usados para aplicações de separação,

proteção, filtração, drenagem, reforço e controle de

erosões.

Geogrelhas são materiais geossintéticos com forma de grelha. A principal aplicação das geogrelhas é em

reforço de solos.

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Solo Fibras06/06/2017 14

Solos Fibras Tipos de fibras

Geossintético Classificações

Georredes são materiais com aparência semelhante à das

grelhas formados por duas séries de membros extrudados

paralelos, que se interceptam em ângulo constante. Possui

alta porosidade ao longo do plano, sendo usada para conduzir

elevadas vazões de fluidos ou gases.

Geomembranas são mantas contínuas e flexíveis constituídas

de um ou mais materiais sintéticos. Elas possuem baixíssima

permeabilidade e são usadas como barreiras para fluidos,

gases ou vapores.

Geocompostos são geossintéticos formados pela

associação de dois ou mais tipos de geossintéticos

como,por exemplo: geotêxtil-georrede; geotêxtil-

geogrelha;georrede-geomembrana ou geocomposto

argiloso (GCL). Geocompostos drenantes pré-fabricados

ou geodrenos são constituídos por um núcleo plástico

drenante envolto por um filtro geotêxtil.

Geocompostos argilosos (GCL’s) são geocomposto

fabricados com uma camada de bentonita geralmente

incorporada entre geotêxteis de topo e base ou ligadas à

uma geomembrana ou à uma única manta de geotêxtil. Os

geotêxteis que compõem os GCLs geralmente são

costurados ou agulhados através do núcleo argiloso para

aumentar a resistência interna do produto ao cisalhamento.

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Solo Fibras06/06/2017 15

Solos Fibras Tipos de fibras

Geossintético Classificações

Geotubos são tubos poliméricos perfurados ou não

usados para drenagem de líquidos ou gases (incluindo

coleta de chorume ou gases em aplicações de aterros

sanitários). Em alguns casos o tubo perfurado é

envolvido por um filtro geotêxtil.

Geocélulas são arranjos tridimensionais relativamente

espessos, constituídos por tiras poliméricas. As tiras são

soldadas para formar células interconectadas que são

preenchidas com solo e, às vezes, concreto. Em alguns

casos, faixas de 0,5 a 1m de largura de geogrelhas

podem ser ligadas por hastes poliméricas verticais para

se formar geocélulas mais espessas, também

denominadas “geocolchão”.

Geoexpandido são blocos ou placas produzidos por

meio da expansão de espuma de poliestireno para formar

uma estrutura de baixa densidade. O geoexpandido é

usado para isolamento térmico, como um material leve

em substituição a aterros de solo ou como uma camada

vertical compressível para reduzir pressões de solo sobre

muros rígidos.

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Solo Fibras06/06/2017 16

Solos Fibras Tipos de fibras

Geossintético Classificações

Geotêxteis Geogrelhas Georedes

Geomembranas Geocomposto argiloso

GeocompostoGeocélulas

Geoexpandido

Fonte

: Researc

h475

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Solo Fibras06/06/2017 17

Solos Fibras Tipos de fibras

Geossintético Usos

1 – Proteção e Controle de Erosão 2 – Impermeabilização

3 – Filtração 4 – Reforço

5 – Drenagem 6 – Separação

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06/06/2017 Solo Fibras 18

Solos Fibras Solo - Reforçado

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06/06/2017 Solo Fibras 19

Solos Fibras Solo - Reforçado

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06/06/2017 Solo Fibras 20

Solos Fibras Solo - Reforçado

Solo Reforço Bloco

Parede vertical

Maior Estabilidade Maior altura

Contenção

Menor deformação Custo - Benefício

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06/06/2017 Solo Fibras 21

A associação do solo com os reforços leva o material a apresentar melhores condições

mecânicas. Por exemplo, por apresentarem tração nula , areias limpas têm seus taludes

máximos limitados ao ângulo de repouso desse materiais, que é aproximadamente 40º, no

entanto aplicando um estrutura reforçada os taludes com areia podem ser verticais.

Solos Fibras Solo - Reforçado

O solo quando compactado adequadamente apresenta boa resistência à compressão e ao

cisalhamento, porém quando tracionado sua resistência é baixa ou nula. (Ehrlich; Becker,

2009)

Conceito

Reforços metálicos Geogrelhas Geomembranas

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06/06/2017 Solo Fibras 22

Solos Fibras Solo - Reforçado

Conceito

Reforços metálicos Geogrelhas Geomembranas

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06/06/2017 Solo Fibras 23

Terra Armada NBR 9286

Marca RegistradaTerra Armee

Solos Fibras Solo - Reforçado

Conceito

Reforços metálicos

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06/06/2017 Solo Fibras 24

Terra Armada NBR 9286

Marca RegistradaTerra Armee

Solos Fibras Solo - Reforçado

Conceito

Reforços metálicos

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06/06/2017 Solo Fibras 25

Auto envelopamento

Solos Fibras Solo - Reforçado

Conceito

Geomembranas

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06/06/2017 Solo Fibras 26

Solos Fibras Solo - Reforçado

Conceito Geogrelhas

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06/06/2017 Solo Fibras 27

Solos Resistência e Deformabilidade

Geossintético Geometria e Rigidez

Geotêxtil: atrito Geogrelha: cisalhamento

Solos Fibras Solo - Reforçado

Interação – Solo - Reforço

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06/06/2017 Solo Fibras 28

Solos Resistência e Deformabilidade

Geossintético Geometria e Rigidez

Solos Fibras Solo - Reforçado

Interação – Solo - Reforço

Fator de segurança é uma folga, ou sobra, que existe entre o sistema na sua condição natural e a condição limite

de equilíbrio. O fator de segurança pode ser aplicado sobre o material ou a solicitação.

𝐹𝑆 =𝑅𝑒𝑠𝑖𝑠𝑡ê𝑛𝑐𝑖𝑎 𝑑𝑖𝑠𝑝𝑜𝑛í𝑣𝑒𝑙

𝑅𝑒𝑠𝑖𝑠𝑡ê𝑛𝑐𝑖𝑎 𝑚𝑜𝑏𝑖𝑙𝑖𝑧𝑎𝑑𝑎

𝐹𝑆 =𝑀á𝑥𝑖𝑚𝑎 𝑠𝑜𝑙𝑖𝑐𝑖𝑡𝑎çã𝑜 𝑎𝑑𝑚𝑖𝑠𝑠í𝑣𝑒𝑙

𝑆𝑜𝑙𝑖𝑐𝑖𝑡𝑎çã𝑜 𝑒𝑥𝑖𝑠𝑡𝑒𝑛𝑡𝑒

Material

Solicitação

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06/06/2017 Solo Fibras 29

ArrancamentoCisalhamento

Solos Fibras Solo - Reforçado

Interação – Solo - Reforço

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06/06/2017Solo Fibras

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Solos Fibras Solo - Reforçado

Dimensionamento

Informações do soloTopografiaDados

Complementares

Projeto Geométrico

Análise da estabilidade

Externa

InternaReconfigurar

Otimizar

Projetos

Complementares

Construir

Global

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06/06/2017 Solo Fibras 31

Solos Fibras Solo - Reforçado

Dimensionamento Análise da estabilidade externa

Considera-se o maciço de

solo reforçado como um

muro de contenção por

gravidade convencional.

Deslizamento

Tombamento

Ruptura da Fundação

Estabilidade Global

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06/06/2017 Solo Fibras 32

Deslizamento

Solos Fibras Solo - Reforçado

Dimensionamento Análise da estabilidade externa

Tombamento

Ruptura da Fundação Estabilidade Global

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06/06/2017 Solo Fibras 33

Solos Fibras Solo - Reforçado

Dimensionamento Análise da estabilidade interna

Considera os possíveis eventos que

podem ocorrer no interior do maciço de

solo reforçado e em zona limites.

Ruptura do reforço

Desprendimento da face

Arrancamento do reforço

Excesso de Altura não

reforçada

Deslizamento Interno

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06/06/2017 Solo Fibras 34

Solos Fibras Solo - Reforçado

Dimensionamento Análise da estabilidade interna

Ruptura do Reforço Arrancamento do reforço Desprendimento da face

Estabilidade local Altura não reforçada

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06/06/2017 Solo Fibras 35

Solos Fibras Solo - Reforçado

Dimensionamento

Análise da estabilidade

Processo interativo

Escolha do GeossintéticosSistema de contenção Tipo de solo

LocalEstabilizado

Altura do muro Restrição as deformações

Resistência a tração

Agressividade do meio

A escolha de um determinado tipo de reforço passa pela análise de desempenho econômico,

entretanto existem algumas condições estruturais ou características do meio que favorecem

determinados elencos de geossintéticos (Ehrlich; Becker, 2009)

Construção

Bloco

Segmentado

Auto

Envelopamento

Outras opções

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06/06/2017 Solo Fibras 36

Solos Fibras Solo - Reforçado

Dimensionamento Construção

Após estabelecidos e dimensionados todos parâmetros

de projeto.

Sequência Executiva

I. Construção do sistema de drenagem interno

II. O sistema deve ser construído simultaneamente, ou

seja, o assentamento dos, blocos até uma determinada

altura (duas a três fiadas) e logo a instalação do

material de reforço e compactação da camada de solo

nos espaçamentos especificados

III. Os blocos trabalham como fôrma para preenchimento

das camadas de aterro

IV. O lançamento das camadas do aterro deve,

preferencialmente, ser feito com retroescavadeira, pá-

carregadeira, ou outro sistema mecanizado, de forma a

acelerar o processo de compactação

V. A compactação das camadas do aterro deve ser feita

com equipamento apropriado (rolo liso, sapo

compactador ou placa vibratória) para o tipo de solo,

atingindo grau de compactação de no mínimo 90% do

Proctor Normal

O sistema de blocos segmentados consiste na utilização de elementos pré-fabricado de concreto que são utilizados como forma

lateral para a compactação de camadas, ao mesmo tempo que constituem o faceamento definitivo.Estes blocos possuem

dispositivos de encaixa entre eles, de tal forma que o alinhamento do muro é facilitado durante a construção, ao mesmo tempo

que é proporcionada uma eficiência na ancoragem dos reforços.Também são conhecidos como blocos Inter travados.

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06/06/2017 Solo Fibras 37

Solos Fibras Solo - Reforçado

Dimensionamento Construção

I - Abertura da vala de fundaçãoII – Elementos de drenagem na

veleta III – Escalonamento da parede

IV – Posicionamento da 1ª fiada

V – Repete – se o procedimento

com base no projeto

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06/06/2017 Solo Fibras 38

Solos Fibras Solo - Reforçado

Dimensionamento Construção

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06/06/2017 Solo Fibras 39

Solos Fibras Solo - Reforçado

Dimensionamento Construção

I – Sistema de drenagem e primeira

camada de reforçoII – Preenchimento de solo

III – Faceamento e sobra de reforço IV – Repete – se o processo

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06/06/2017 Solo Fibras 40

Solos Fibras Solo - Reforçado

Dimensionamento Construção

I – Sistema de drenagem e primeira

camada de reforçoII – Preenchimento de solo II – Detalhe face

O sistema de auto envelopamento pode

tem face de blocos segmentados ou

apenas o geossintéticos.

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06/06/2017 Solo Fibras 41

Solos Fibras Solo - Reforçado

Dimensionamento Construção

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06/06/2017 Solo Fibras 42

Solos Fibras Solo - Reforçado

Dimensionamento Construção

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06/06/2017 Solo Fibras 43

Solos Fibras Solo - Reforçado

Dimensionamento Procedimento de cálculo Informações do Projeto

Dados

Geometria

Altura (m) 10

Espaçamento dos reforços (m) 0,85

Inclinção da Face 1:10

Ângulo da Face (º)(w) 84,3

Parâmetros do Solo de Enchimento

Peso Especifico 20

Ângulo de Atrito Interno 35

Fator de redução de pico 1,25

Coesão 0

Módulo Expoente (n) 0,78

Módulo Tangente (k) 128,00

Parâmetros do Solo de Fundação

Peso Especifico 15

Ângulo de Atrito Interno 25

Coesão 6

Embutimento Adotado

Parâmetros do Geossintético

Tipo do Reforço Geogrelha

Resistência a Tração (kN/m) 65

Coeficiente de Interação (fb) 0,8

Si 0,03

Módulo de Rigidez do Reforço (kN/m) 700

Resistência de Projeto - Td (kN/m) 50

Dimensões dos Blocos (bxlxh) cm 40X40x20

Rolo compactador

Tensão Induzida (kPa) 110

Exemplo 01

Para os dados abaixo, dimensione o

muro de solo reforçado.

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06/06/2017 Solo Fibras 44

Solos Fibras Solo - Reforçado

Dimensionamento Procedimento de cálculo Tabelas Auxiliares

Parâmetros típicos de Solos – Ducan et al ( 1980)

Classificação do Solo GC (%) (kN/m³) (º) c ( kPa) k n

Areias e Cascalhos

105 24 42 0 600 0,40

100 23 39 0 450 0,40

95 22 36 0 300 0,40

90 21 33 0 200 0,40

Areia Siltosa

100 21 36 0 600 0,25

95 20 34 0 450 0,25

90 19 32 0 300 0,25

85 18 30 0 150 0,25

Areia Argilosa

100 21 33 24 400 0,60

95 20 33 19 200 0,60

90 19 33 14 150 0,60

85 18 33 10 100 0,60

Argila Arenosa

100 21 30 19 150 0,45

95 20 30 14 120 0,45

90 19 30 10 90 0,45

85 18 30 5 60 0,45

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06/06/2017 Solo Fibras 45

Solos Fibras Solo - Reforçado

Dimensionamento Procedimento de cálculo Tabelas Auxiliares

Nc Nq N Nq/Nc

30 30,14 18,40 22,40 0,61

31 32,67 20,63 25,99 0,63

32 35,49 23,18 30,22 0,65

33 38,64 26,09 35,19 0,68

34 42,16 29,44 41,06 0,70

35 46,12 33,30 48,03 0,72

36 50,59 37,75 56,31 0,75

37 55,63 42,92 66,19 0,77

38 61,35 48,93 78,03 0,80

39 67,87 55,96 92,25 0,82

40 75,31 64,20 109,41 0,85

41 83,86 73,90 130,22 0,88

42 93,71 85,38 155,55 0,91

43 105,11 99,02 186,54 0,94

44 118,37 115,31 224,64 0,97

45 133,88 134,88 271,76 1,01

46 152,10 158,51 330,35 1,04

47 173,64 187,21 403,67 1,08

48 199,26 222,31 496,01 1,12

49 229,93 265,51 613,16 1,15

50 266,89 319,07 762,89 1,20

Fatores de Forma

Sapata Sc Sq S

Corrida 1,00 1,00 1,00

Retangular 1+ (B/L) (Nq/Nc) 1+ (B/L) tg 1- 0,4(B/L)

Circular 1+ (Nq/Nc) 1+ tg 0,60

Fatores de capacidade de carga,

Vesic 1975 ( Meyerhof)

Nc Nq N Nq/Nc

0 5,14 1,00 0,00 0,19

1 5,38 1,09 0,07 0,20

2 5,63 1,20 0,15 0,21

3 5,90 1,31 0,24 0,22

4 6,19 1,43 0,34 0,23

5 6,49 1,57 0,45 0,24

6 6,81 1,72 0,57 0,25

7 7,16 1,88 0,71 0,26

8 7,53 2,06 0,86 0,27

9 7,92 2,25 1,03 0,28

10 8,35 2,47 1,22 0,30

11 8,80 2,71 1,44 0,31

12 9,28 2,97 1,69 0,32

13 9,81 3,26 1,97 0,33

14 10,37 3,59 2,29 0,35

15 10,98 3,94 2,65 0,36

16 11,63 4,34 3,06 0,37

17 12,34 4,77 3,53 0,39

18 13,10 5,26 4,07 0,40

19 13,93 5,80 4,68 0,42

20 14,83 6,40 5,39 0,43

21 15,82 7,07 6,20 0,45

22 16,88 7,82 7,13 0,46

23 18,05 8,66 8,20 0,48

24 19,32 9,60 9,44 0,50

25 20,72 10,66 10,88 0,51

26 22,25 11,85 12,54 0,53

27 23,94 13,20 14,47 0,55

28 25,80 14,72 16,72 0,57

29 27,86 16,44 19,34 0,59

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06/06/2017 Solo Fibras 46

Solos Fibras Solo - Reforçado

Dimensionamento Procedimento de cálculo Ábacos de Jewell, 1991

Ru = 0,00

Kreq – Coeficiente de Empuxo

Ângulo do Talude -

Kre

q

𝜙𝑑

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06/06/2017 Solo Fibras 47

Solos Fibras Solo - Reforçado

Dimensionamento Procedimento de cálculo Ábacos de Jewell, 1991

Ru = 0,00

Ângulo do Talude -

Estabilidade InternaEstabilidade Interna

𝜙𝑑

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06/06/2017 Solo Fibras 48

Solos Fibras Solo - Reforçado

Dimensionamento Procedimento de cálculo Ábacos de Jewell, 1991

Ru = 0,00

Ângulo do Talude -

Deslizamento ao longo da base

𝜙𝑑

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06/06/2017 Solo Fibras 49

Solos Fibras Solo - Reforçado

Dimensionamento Procedimento de cálculo Informações do Projeto

Dados

Geometria

Altura (m) 15

Espaçamento dos reforços (m) 0,80

Inclinção da Face 1:12

Ângulo da Face (º)(w)

Parâmetros do Solo de Enchimento

Peso Especifico 21

Ângulo de Atrito Interno 30

Fator de redução de pico 1,60

Coesão 0

Exemplo 02

Nc Nq N

25,00 20,72 10,66 6,31

Parâmetros do Solo de Fundação

Peso Especifico 16

Ângulo de Atrito Interno 25

Coesão 5

𝐿𝑟𝑚𝑖𝑛,𝑎𝑟𝑟𝑎𝑛𝑐𝑎𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 = 0,80 ∙ 𝐻𝑚𝑢𝑟𝑜

𝐾𝑎 = 𝑡𝑔2 45 −𝜙

2

𝐿𝑟𝑚𝑖𝑛,𝑑𝑒𝑠𝑙𝑖𝑧𝑎𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 = 0,75 ∙𝐻𝑚𝑢𝑟𝑜 ∙ 𝐾𝑎𝑡𝑔 𝜙

𝐿𝑟𝑚𝑖𝑛,𝑡𝑜𝑚𝑏𝑎𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 =2

3∙ 𝐾𝑎 ∙ 𝐻𝑚𝑢𝑟𝑜

2

𝐿𝑟𝑚𝑖𝑛,𝑡𝑒𝑛𝑠õ𝑒𝑠_𝑏𝑎𝑠𝑒 = 𝐻𝑚𝑢𝑟𝑜 𝐾𝑎

𝜎𝑧,𝑏𝑎𝑠𝑒 =𝛾𝑠𝑜𝑙𝑜,𝑒𝑛𝑐ℎ𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜∙𝐻𝑚𝑢𝑟𝑜

1 −𝐾𝑎3 ∙

𝐻𝑚𝑢𝑟𝑜𝐿𝑟𝑒𝑠𝑐𝑜𝑙ℎ𝑖𝑑𝑜

𝐷 ≥𝜎𝑍,𝑏𝑎𝑠𝑒 − 0,50 ∙ 𝐿𝑟𝑒𝑠𝑐𝑜𝑙ℎ𝑖𝑑𝑜 ∙ 𝛾𝑠𝑜𝑙𝑜,𝑓𝑢𝑛𝑑𝑎çã𝑜 ∙ 𝑁𝛾 + 𝑐 ∙ 𝑁𝑐

𝛾𝑠𝑜𝑙𝑜,𝑓𝑢𝑛𝑑𝑎çã𝑜 ∙ 𝑁𝑞𝜎𝑧,𝑠𝑢𝑝𝑜𝑟𝑡𝑎𝑑𝑜= 𝑐 ∙ 𝑁𝑐 + 𝛾𝑠𝑜𝑙𝑜,𝑓𝑢𝑛𝑑𝑎çã𝑜 ∙ 𝑁𝑞 ∙ 𝐷 + 0,50 ∙ 𝐿𝑟𝑒𝑠𝑐𝑜𝑙ℎ𝑖𝑑𝑜 ∙ 𝛾 ∙ 𝑁𝛾

𝑟𝑢 =𝑈

𝛾 ∙ 𝑧

𝜙𝑑 =𝑡𝑔 𝜙

𝑓𝜙

𝐿𝐵 =𝑇𝑑

2 ∙ 𝛾𝑠𝑜𝑙𝑜,𝑒𝑛𝑐ℎ𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 ∙ 𝐻𝑚𝑢𝑟𝑜

1

1 − 𝑟𝑢

1

𝑓𝑏 ∙ 𝑡𝑔 𝜙𝑑

𝑘𝑑 =𝐾𝑟𝑒𝑞

1 −𝐿𝐵

𝐿𝑟𝑒𝑠𝑐𝑜𝑙ℎ𝑖𝑑𝑜

𝑆𝑣 =𝑇𝑑

𝑘𝑑 ∙ 𝛾𝑠𝑜𝑙𝑜,𝑒𝑛𝑐ℎ𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 ∙ 𝐻𝑚𝑢𝑜

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06/06/2017 Solo Fibras 50

Solos Fibras Solo - Reforçado

Dimensionamento Procedimento de cálculo Informações do Projeto

Parâmetros do Geossintético

Tipo do Reforço Geogrelha

Resistência a Tração (kN/m) 85

Coeficiente de Interação (fb) 0,80

Si 0,03

Módulo de Rigidez do Reforço (kN/m) 800

Resistência de Projeto - Td (kN/m) 70

Dimensões dos Blocos (bxlxh) cm 40X40x20

Rolo compactador

Tensão Induzida (kPa) 110

Exemplo 02

𝐿𝑟𝑚𝑖𝑛,𝑎𝑟𝑟𝑎𝑛𝑐𝑎𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 = 0,80 ∙ 𝐻𝑚𝑢𝑟𝑜

𝐾𝑎 = 𝑡𝑔2 45 −𝜙

2

𝐿𝑟𝑚𝑖𝑛,𝑑𝑒𝑠𝑙𝑖𝑧𝑎𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 = 0,75 ∙𝐻𝑚𝑢𝑟𝑜 ∙ 𝐾𝑎𝑡𝑔 𝜙

𝐿𝑟𝑚𝑖𝑛,𝑡𝑜𝑚𝑏𝑎𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 =2

3∙ 𝐾𝑎 ∙ 𝐻𝑚𝑢𝑟𝑜

2

𝐿𝑟𝑚𝑖𝑛,𝑡𝑒𝑛𝑠õ𝑒𝑠_𝑏𝑎𝑠𝑒 = 𝐻𝑚𝑢𝑟𝑜 𝐾𝑎

𝜎𝑧,𝑏𝑎𝑠𝑒 =𝛾𝑠𝑜𝑙𝑜,𝑒𝑛𝑐ℎ𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜∙𝐻𝑚𝑢𝑟𝑜

1 −𝐾𝑎3 ∙

𝐻𝑚𝑢𝑟𝑜𝐿𝑟𝑒𝑠𝑐𝑜𝑙ℎ𝑖𝑑𝑜

𝐷 ≥𝜎𝑍,𝑏𝑎𝑠𝑒 − 0,50 ∙ 𝐿𝑟𝑒𝑠𝑐𝑜𝑙ℎ𝑖𝑑𝑜 ∙ 𝛾𝑠𝑜𝑙𝑜,𝑓𝑢𝑛𝑑𝑎çã𝑜 ∙ 𝑁𝛾 + 𝑐 ∙ 𝑁𝑐

𝛾𝑠𝑜𝑙𝑜,𝑓𝑢𝑛𝑑𝑎çã𝑜 ∙ 𝑁𝑞𝜎𝑧,𝑠𝑢𝑝𝑜𝑟𝑡𝑎𝑑𝑜= 𝑐 ∙ 𝑁𝑐 + 𝛾𝑠𝑜𝑙𝑜,𝑓𝑢𝑛𝑑𝑎çã𝑜 ∙ 𝑁𝑞 ∙ 𝐷 + 0,50 ∙ 𝐿𝑟𝑒𝑠𝑐𝑜𝑙ℎ𝑖𝑑𝑜 ∙ 𝛾 ∙ 𝑁𝛾

𝑟𝑢 =𝑈

𝛾 ∙ 𝑧

𝜙𝑑 =𝑡𝑔 𝜙

𝑓𝜙

𝐿𝐵 =𝑇𝑑

2 ∙ 𝛾𝑠𝑜𝑙𝑜,𝑒𝑛𝑐ℎ𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 ∙ 𝐻𝑚𝑢𝑟𝑜

1

1 − 𝑟𝑢

1

𝑓𝑏 ∙ 𝑡𝑔 𝜙𝑑

𝑘𝑑 =𝐾𝑟𝑒𝑞

1 −𝐿𝐵

𝐿𝑟𝑒𝑠𝑐𝑜𝑙ℎ𝑖𝑑𝑜

𝑆𝑣 =𝑇𝑑

𝑘𝑑 ∙ 𝛾𝑠𝑜𝑙𝑜,𝑒𝑛𝑐ℎ𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 ∙ 𝐻𝑚𝑢𝑜

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06/06/2017 Solo Fibras 51

Solos Fibras Solo - Reforçado

Dimensionamento Procedimento de cálculo Tabelas Auxiliares

Valores mínimos de fdm para geogrelhas

Tipo de Aterro Tamanho máximo

do grão (mm)

200< MA 500

(g/m²)

500< MA 1000

(g/m²)

MA > 1000

(g/m²)

Pedras < 125 1,70 1,60 1,60

Pedregulhos < 75 1,50 1,40 1,30

Areias < 20 1,30 1,25 1,15

Areias Finas,siltes e argilas < 2 1,20 1,15 1,10

Valores mínimos de fdm para geotêxteis

Tipo de Aterro Tamanho máximo

do grão (mm)

140< MA

200 (g/m²)

200< MA 400

(g/m²)MA > 400 (g/m²)

Pedras < 200 1,50 1,45 1,40

Pedregulhos < 100 1,35 1,30 1,25

Areias < 4 1,30 1,25 1,20

Siltes e Argilas < 0.06 1,25 1,20 1,10

Recomendações quanto a gramatura mínima

para geossintéticos

Altura da Estrutura, H (m) MA (g/m²)

2 140

2 < H 4 200

4< H 10 300

H 10 500

Valores típicos de rigidez relativa.

Tipo de reforço geossintético Si

Geogrelhas de Poliaramida 0,500 < x < 3,200

Geogrelhas ( PET ou PEAD) 0,030 < x < 0,120

Geotêxteis não tecidos 0,003< x < 0,012

Fm,min = 1,10

Famb,min = 1,10

Famb,min Fm,min Fdm,min 1,50

Fdm = Tabela

Falha do material

Ambiente

Danos Mecânicos

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06/06/2017 Solo Fibras 52

Solos Fibras Solo - Reforçado

Dimensionamento Procedimento de cálculo Tabelas Auxiliares

Parâmetros do Geossintético

Tipo do Reforço Geogrelha

Resistência a Tração (kN/m) 65

Coeficiente de Interação (fb) 0,80

Si 0,03

Módulo de Rigidez do Reforço (kN/m) 700

Resistência de Projeto - Td (kN/m) 50

Parâmetros do Geossintético

Tipo do Reforço Geogrelha

Resistência a Tração (kN/m) 70

Coeficiente de Interação (fb) 0,85

Si 0,03

Módulo de Rigidez do Reforço (kN/m) 800

Resistência de Projeto - Td (kN/m) 55

Parâmetros do Geossintético

Tipo do Reforço Geogrelha

Resistência a Tração (kN/m) 80

Coeficiente de Interação (fb) 0,90

Si 0,03

Módulo de Rigidez do Reforço (kN/m) 850

Resistência de Projeto - Td (kN/m) 65

Parâmetros do Geossintético

Tipo do Reforço Geogrelha

Resistência a Tração (kN/m) 60

Coeficiente de Interação (fb) 0,65

Si 0,03

Módulo de Rigidez do Reforço (kN/m) 650

Resistência de Projeto - Td (kN/m) 45

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06/06/2017 Solo Fibras 53

REFERÊNCIAS

HACHICH, W. ET AL (ED.). FUNDAÇÕES, TEORIA E PRÁTICA. SÃO PAULO: PINI, 751P, 1998.

MASSAD, F. Escavações a céu aberto em solos tropicais. São Paulo, SP. Oficina de textos, 96p,2005.

PALMEIRA, E. M; Solo Reforçado – Manual Técnico Huesker. São José dos Campos, 1999

TEXEIRA, S. H. C. Estudo da interação solo - geogrelha em testes de arrancamento e a sua aplicação na análise e

dimensionamento de maciços reforçados. Tese de Doutorado. USP/SP, São Carlos, Brasil. 2003.

VERTEMATTI, J. C., Manual Brasileiro de Geossintéticos. ABINT Editora Edgard Blucher. 2004.

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Solo Fibras06/06/2017 54

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