Universidade do Estado de Mato Grosso Engenharia Civil ...sinop.unemat.br/site_antigo/prof/foto_p_downloads/fot_9441aula_04... · Aula 04: Projeto Ana Elza Dalla Roza Universidade

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  • Aula 04: Projeto

    Ana Elza Dalla Roza

    Universidade do Estado de Mato Grosso

    Engenharia Civil

    Estradas II

    Parmetros preliminares

  • Generalidades

    Estudos preliminares

    Ensaios Geotcnicos

    Especificaes Normatizadas

    2Aula 04: Projeto

    Ana Elza Dalla Roza

  • Generalidades

    3Aula 04: Projeto

    Ana Elza Dalla Roza

    Segundo o DNER (1996) um Projeto de Engenharia tem sua verso final

    intitulada Projeto Executivo e visa, alm de permitir a perfeita

    execuo da obra, possibilitaram sua visualizao, o acompanhamento

    de sua elaborao, seu exame e sua aceitao e o acompanhamento da

    obra. O processo comporta trs etapas que se caracterizam pelo

    crescente grau de preciso: Estudos Preliminares; Anteprojeto e Projeto

    Executivo.

  • Generalidades

    4Aula 04: Projeto

    Ana Elza Dalla Roza

    Estudos Preliminares: Determinao preliminar, por meio delevantamento expedito de todas as condicionantes do projeto das linhas

    a serem mais detalhadamente estudadas com vistas escolha do

    traado. Tais estudos devem ser subsidiados pelas indicaes de planos

    diretores, reconhecimentos, mapeamentos e outros elementos

    existentes.

    Anteprojeto - Definio de alternativas, em nvel de preciso quepermita a escolha do(s) traado(s) a ser(em) desenvolvido(s) e a

    estimativa do custo das obras.

  • Generalidades

    5Aula 04: Projeto

    Ana Elza Dalla Roza

    Projeto Executivo - Compreende o detalhamento do

    Anteprojeto e perfeita representao da obra a ser executada,

    devendo definir todos os servios a serem realizados

    devidamente vinculados s Especificaes Gerais,

    Complementares ou Particulares, quantificados e orados

    segundo a metodologia estabelecida para a determinao de

    custos unitrios e contendo ainda o plano de execuo da obra,

    listagem de equipamentos a serem alocados e materiais e mo-

    de-obra em correlao com os cronogramas fsicos e financeiros.

  • Estudos Preliminares

    6Aula 04: Projeto

    Ana Elza Dalla Roza

    Na fase de anteprojeto so desenvolvidos, ordinariamente os

    Estudos de Trfego, Estudos Geolgicos, Estudos Topogrficos,

    Estudos Hidrolgicos e Estudos Geotcnicos.

    Na fase de projeto so complementados os estudos e

    desenvolvidos o Projeto Geomtrico, Projeto de Terraplenagem,

    Projeto de Drenagem, Projeto de Pavimentao, Projeto de Obra-

    de-Arte Especiais, Projeto de Intersees, Projeto de Obras

    Complementares (envolvendo, Sinalizao, Cercas e Defensas) e

    Projeto de Desapropriao.

  • Estudos Geotcnicos

    7Aula 04: Projeto

    Ana Elza Dalla Roza

    a parte do projeto que analisa o comportamento dos

    elementos do solo no que se refere diretamente obra. Os

    estudos geotcnicos, de um modo geral podem ser assim

    divididos:

  • Estudos Geotcnicos

    8Aula 04: Projeto

    Ana Elza Dalla Roza

    Estudos Geotcnicos

    Estudos Correntes

    Reconhecimento do Subleito

    Estudo de Jazidas

    Estudos de Emprstimos

    Sondagens para Obras de Arte

    Estudos Especiais

    Estudo de Fundaes

    Estudo de Taludes

    Estudo de Macio para tneis

  • Estudos Geotcnicos

    9Aula 04: Projeto

    Ana Elza Dalla Roza

    Os estudos geotcnicos para um Projeto de Pavimentao compreendem:

    - Reconhecimento do Subleito

    - Estudos de Ocorrncias de Materiais para Pavimentao

  • Reconhecimento do subleito

    10Aula 04: Projeto

    Ana Elza Dalla Roza

    Para o dimensionamento de um pavimento rodovirio indispensvel o

    conhecimento do solo que servir para a futura estrutura a ser construda.

    Este solo de fundao, chamado subleito, requer ateno especial, atravs

    de estudos geotcnicos, que possibilitam o seu reconhecimento,

    identificao e quantificao das suas caractersticas fsicas e mecnicas

    assim como a obteno dos parmetros geotcnicos necessrios ao

    dimensionamento da estrutura.

  • Reconhecimento do Subleito

    11Aula 04: Projeto

    Ana Elza Dalla Roza

    O estudo do subleito de estradas de rodagem tem como objetivo o

    reconhecimento dos solos visando caracterizao das diversas camadas e o

    posterior traado dos perfis dos solos para efeito do projeto de pavimento

    (DNER,1996).

    OBJETIVO

  • Reconhecimento do Subleito

    12Aula 04: Projeto

    Ana Elza Dalla Roza

    Inspeo expedita no campo:

    Nesta fase so feitas sondagens superficiais no eixo e nos bordos da

    plataforma da rodovia para identificao dos diversos horizontes de solos

    (camadas) por intermdio de uma inspeo expedida do campo.

    O reconhecimento do subleito normalmente feito

    em trs fases:

    Coleta de amostras / ensaios:

    Estas amostras visam fornecer material para a realizao dos ensaios

    geotcnicos e posterior traado dos perfis de solos. So definidos a partir

    dos elementos fornecidos pela inspeo expedia do campo.

  • Reconhecimento do Subleito

    13Aula 04: Projeto

    Ana Elza Dalla Roza

    Traado do perfil longitudinal:

    De posse dos resultados dos ensaios feitos em cada camada ou horizonte de

    cada furo, traa-se o perfil longitudinal de solos constituintes do subleito

    estudado.

    O reconhecimento do subleito normalmente feito

    em trs fases:

  • Reconhecimento do Subleito

    14Aula 04: Projeto

    Ana Elza Dalla Roza

    Para a identificao das diversas camadas de solo, pela inspeo expedita

    no campo, so feitas sondagens no eixo e nos bordos da estrada, devendo

    estas, de preferncia, serem executadas a 3,50 m do eixo. Os furos de

    sondagem so realizados com trado ou p e picareta.

    O espaamento mximo, entre dois furos de sondagem no sentido

    longitudinal, de 100 m a 200 m, tanto em corte como em aterro, devendo

    reduzir-se, no caso de grande variao de tipos de solos. Nos pontos de

    passagem de corte para aterro devem ser realizados tambm furos de

    sondagem.

    Inspeo expedita de campo

    A profundidade dos furos de sondagem ser, de modo geral, de 0,60 m a

    1,00 m abaixo do greide projetado para a regularizao do subleito.

  • Reconhecimento do Subleito

    15Aula 04: Projeto

    Ana Elza Dalla Roza

    A medida que forem sendo executadas as sondagens e procedida a inspeo

    expedita no campo, so coletadas amostras para a realizao dos seguintes

    ensaios de laboratrio:

    - Granulometria por peneiramento com lavagem do material na peneira de

    2,0 mm (n10) e de 0,075 mm (n 200);

    - Limite de Liquidez;

    - Limite de Plasticidade;

    - Limite de Contrao em casos especiais de materiais do subleito;

    - Compactao;

    - Massa Especfica Aparente "in situ";

    - ndice Suporte Califrnia (ISC);

    - Expansibilidade no caso de solos laterticos.

    Coleta de amostras e execuo dos ensaios

    AE1

  • Reconhecimento do Subleito

    16Aula 04: Projeto

    Ana Elza Dalla Roza

    Segundo o DNER (1996) os resultados dos ensaios de laboratrios devem

    constar de um "Quadro - Resumo de Resultados de Ensaios, notando-se que,

    para dar generalidade ao modelo, figuram ensaios que podem no ser feitos

    durante o reconhecimento do subleito.

    Com base no "Quadro-Resumo", feita separadamente, para cada grupo de

    solos da classificao TRB, uma anlise estatstica dos seguintes valores:

    Porcentagem, em peso, passando nas peneiras utilizadas no ensaio de

    granulometria. Geralmente so analisadas as percentagens, passando nas

    peneiras n 10, n 40 e n 200.

    LL

    IP

    IG

    ISC

    Expanso (ISC)

    Traado do perfil longitudinal / apresentao dos resultados

  • Reconhecimento do Subleito

    17Aula 04: Projeto

    Ana Elza Dalla Roza

    Nesta fase so feitos estudos especficos nas Jazidas da regio prxima

    construo da rodovia que sero analisadas para possvel emprego na

    construo das camadas do pavimento (regularizao do subleito, reforo,

    sub base, base e revestimento).

    Estudo das ocorrncias de materiais para pavimentao

    Uma ocorrncia ser considerada satisfatria para a prospeco definitiva,

    quando os materiais coletados e ensaiados quanto a:

    Granulometria por peneiramento com lavagem do material na peneira de

    2,0 mm (n 10) e de 0,075 mm (n 200);

    Limite de Liquidez LL.;

    Limite de Plasticidade LP;

    Equivalente de Areia;

    Compactao;

    ndice Suporte Califrnia - ISC;

    Satisfazem a norma vigente ou quando houver a possibilidade de correo, por

    mistura, com materiais de outras ocorrncias.

  • Normatizao

    18Aula 04: Projeto

    Ana Elza Dalla Roza

    Para reforo do subleito: caractersticas geotcnicas superiores a do subleito,

    demonstrados pelos ensaios de I.S.C. e de caracterizao (Granulometria, LL,

    LP).

    Para sub-base granulometricamente estabilizada: ISC > 20% e ndice de

    Grupo IG = 0, expanso 1% desde que no ensaio de

    expansibilidade apresente um valor menor que 10%.

    Para base: Devero possuir composio granulomtrica satisfazendo

    a uma das faixas da Tabela 1 a seguir, de acordo com o Nmero N de

    trfego calculado segundo a metodologia do USACE.

    A frao que passa na peneira n 40 dever apresentar limite de

    liquidez inferior ou igual a 25%, e ndice de plasticidade inferior ou

    igual a 6%; quando esses limites forem ultrapassados, o equivalente

    de areia dever ser maior que 30%.

  • Normatizao

    19Aula 04: Projeto

    Ana Elza Dalla Roza

  • Normatizao

    20Aula 04: Projeto

    Ana Elza Dalla Roza

    A porcentagem do material que passa na peneira n 200 no deve

    ultrapassar 2/3 da porcentagem que passa na peneira n 40.

    ndice Suporte Califrnia ISC 60% para Nmero N 5 X 10^6,

    ISC 80% para Nmero N > 5 X 10^6, e Expanso 0,5%,

    determinados atravs de ensaios

    O agregado retido na peneira n 10 dever ser constitudo de

    partculas duras e resistentes, isentas de fragmentos moles,

    alongados ou achatados, estes isentos de matria vegetal ou outra

    substncia prejudicial. Quando submetidos ao ensaio de abraso Los

    Angeles (DNER ME 035/98), no devero apresentar desgaste superior

    a 55%, admitindo-se valores maiores, no caso de, em utilizao

    anterior, terem apresentado desempenho satisfatrio.

  • Prxima Aula

    21Aula 04: Projeto

    Ana Elza Dalla Roza

    Apresentao dos mtodos de Dimensionamento