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1 UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO JOCIMAR APARECIDO DAL POZ RECURSOS TECNOLÓGICOS NO ENSINO DA MATEMÁTICA PARA ALUNOS COM BAIXA VISÃO SINOP MT 2013/2

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1

UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO

JOCIMAR APARECIDO DAL POZ

RECURSOS TECNOLÓGICOS NO ENSINO DA MATEMÁTICA PARA

ALUNOS COM BAIXA VISÃO

SINOP – MT

2013/2

2

JOCIMAR APARECIDO DAL POZ

RECURSOS TECNOLÓGICOS NO ENSINO DA MATEMÁTICA PARA

ALUNOS COM BAIXA VISÃO

Trabalho de Conclusão de curso apresentado à

Banca Examinadora do Departamento de

Matemática-UNEMAT, Campus Universitário

de Sinop, como requisito parcial para a

obtenção do título de Licenciado em

Matemática.

Orientadora: Profa Ms. Edneuza Alves

Trugillo

SINOP – MT

2013/2

3

GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO

SECRETARIA DE ESTADO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA

UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO

CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE SINOP

DEPARTAMENTO DE MATEMÁTICA

JOCIMAR APARECIDO DAL POZ

RECURSOS TECNOLÓGICOS NO ENSINO DA MATEMÁTICA PARA ALUNOS

COM BAIXA VISÃO

_____________________________________________

Profa Ms. Celma Ramos Evangelista

Professora Avaliadora

UNEMAT - campus Universitário de Sinop

_____________________________________________

Profa Esp. Rosa Carolina Gouveia

Professora Avaliadora

UNEMAT - campus Universitário de Sinop

____________________________________________

Profa Ms.Edneuza Alves Trugillo

Professora Orientadora

UNEMAT - campus Universitário de Sinop

_____________________________________________

Profa Ms. Thiélide Verônica da Silva Pavanelli Troian

Presidente da Banca

UNEMAT - campus Universitário de Sinop

Aprovado em _____ / _____ /_____

4

A todas aquelas pessoas que estiveram ao meu lado quando mais

precisei. Em especial a minha família, meu pai Vilson, minha

mãe Maria, meu irmão Clayton pelo apoio e incentivo, à minha

namorada Elaine por ficar ao meu lado nas horas mais difíceis e

nas melhores também. Aos colegas de turma pela parceria.

5

AGRADECIMENTOS

Agradeço a Deus primeiramente que nos acalenta nos momentos difíceis.

A minha orientadora Edneuza Alves Trugillo, por colaborar com o andamento deste

trabalho, que embora com muitas dificuldades em encontrar materiais disponíveis, e pessoas

com conhecimentos na área para nos dar suporte para pesquisa, não medindo esforços para

ajudar-me a encontrar um novo rumo para a pesquisa e concluir o tão sonhado trabalho.

Aos professores do curso de Matemática, pelo ensino, e direcionamento do meu

aprendizado.

Aos professores e alunos das escolas do município de Sinop-MT que colaboraram com

a entrevista.

6

POZ Jocimar Aparecido Dal. Recursos tecnológicos no ensino da matemática para alunos

com baixa visão. 2013. 26 f. Trabalho de Conclusão de Curso. – UNEMAT – Curso de

Matemática. Universidade do Estado de Mato Grosso. Campus Universitário de Sinop.

RESUMO: O presente trabalho terá como base os pressupostos da deficiência visual, tendo

como objeto de pesquisa os recursos tecnológicos que auxiliam no ensino da matemática para

os alunos com baixa visão nas Escolas Estaduais Professora Edeli Mantovani e Nilza de

Oliveira Pipino e na Escola Municipal Lindolfo José Treiweiller e no Instituto da criança do

município de Sinop- MT. Para elaboração da pesquisa foram realizadas entrevistas com

professoras da área da matemática e alunos com baixa visão, fundamentalmente trabalhados

as noções teóricas como, deficiência visual, ensino da matemática, tecnologia na educação.

Como embasamento teórico fora utilizado autores como: Krasilchik (1996), Zabala (2006),

Chizzotti (2003), Souza (2006) entre outros. Os alunos com baixa visão aprendem de uma

forma diferenciada, devido a isso os métodos de ensino também devem ser diferenciados.

PALAVRAS-CHAVE: tecnologia; matemática; baixa visão.

7

POZ, Jocimar Aparecido Dal. Technological resources in mathematics teaching for students

with low vision. 2013. 26 f. Completion of course work. - UNEMAT - Course of

Mathematics. University of Mato Grosso. Campus of Sinop.

ABSTRACT: This work will be based on the assumptions of visual impairment, and as a

research technology resources that assist in teaching mathematics to students with low vision

in State Schools Edeli Professor Mantovani and Nilza Pipino de Oliveira and Jose Municipal

School Lindolfo Treiweiller and the Institute of Child Sinop-MT. For doing research

interviews with teachers in the area of mathematics and students with low vision, worked

primarily as theoretical notions, visual impairment, learning math, technology in education

were made. As a theoretical basis had been used as authors: Krasilchik (1996), Zabala (2006),

Chizzotti (2003), Jones (2006) among others. Students with low vision learn in a different

way because of that teaching methods should also be differentiated.

KEYWORDS: Technology; Mathematics; low vision.

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LISTA DE SIGLAS

DV–Deficiente Visual

P1–Professora 1

P2–Professora 2

P3–Professora 3

P4–Professora 4

A1–Aluno 1

A2–Aluno 2

9

SUMÁRIO

INTRODUÇÃO.......................................................................................................................10

1 - ATUAÇÃO DOCENTE NA ÁREA DE MATEMÁTICA...............................12

2 - DEFICIÊNCIA VISUAL – IMPLICAÇÃO E CONCEITO .............................13

2.1 Classificação da Organização Mundial de Saúde – OMS.................................13

2.2 Educação e reabilitação........................................................................................14

3 APORTES TEÓRICOS METODOLÓGICOS E OS SUJEITOS DA

PESQUISA...............................................................................................................................17

3.1 Formação do professor na Educação Inclusiva..................................................21

3.1.1 Informática na educação.................................................................................22

CONSIDERAÇÕES FINAIS ................................................................................................25

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS..................................................................................26

APÊNDICE A – Termo de Livre Consentimento................................................................28

ANEXOS A – Roteiro de questões para os alunos...............................................................29

ANEXOS B – Roteiro de questões para as professoras.......................................................30

10

INTRODUÇÃO

A ideia de aprofundar acerca deste tema é resultado do processo de estudos na

universidade, principalmente da afinidade após as práticas de estágios de observação com

alunos da educação básica, senti que seria o lugar ideal para realização dessa pesquisa.

A escolha da pesquisa sobre a referida temática tem como objetivo principal avaliar se

nas escolas pesquisadas havia algum método computacional que auxiliasse no ensino da

matemática aos alunos com baixa visão.

Decorrem desse objetivo, outras questões referentes como, pesquisas realizadas com

professores da rede municipal e estadual de algumas escolas do município de Sinop, e com

alunos com baixa visão das referidas escolas, fundamentação teórica e análises das entrevistas

realizadas.

Levando em consideração que os alunos com baixa visão apresentam dificuldade em

aprender a matemática, devido a falta de materiais didáticos, os métodos computacionais

seriam uma boa opção no auxílio do ensino desses alunos.

A questão norteadora para o desenvolvimento desta pesquisa foi construída a partir de

muitas reflexões, delineadas desta forma, investigações sobre a existência e utilização de

métodos computacionais nas referidas escolas, entrevistas com professoras e alunos,

fundamentação teórica, análises das entrevistas.

Para esse intento, nossas finalidades foram propostas em uma investigação com alunos

do 6º ano da Escola Municipal de Educação Básica, no Centro Educacional Lindolfo José

Treiweiller, 9º ano na Escola Estadual Professora Edeli Mantovani, no 9º ano na Escola

Estadual Nilza de Oliveira Pipino, Instituto da Criança no município de Sinop e professores

que atuam na área da Matemática.

Assim, este Trabalho de Conclusão de Curso está organizado em três momentos.

No primeiro momento, trazemos o processo da atuação dos docentes da área de

matemática.

No segundo momento apresentamos os aportes metodológicos, dialogando com os

participantes da pesquisa, nos apropriando de teóricos, colocando em questão como foi

desenvolvida a pesquisa e suas delimitações.

Para trazer as análises, nos apoiamos em autores que nos auxiliaram, assim como

Orientações Curriculares da Educação Básica na área de Ciências da Natureza e Matemática

11

(2010), Krasilchik (1996), Zabala (2006), referente aos métodos de pesquisa foi utilizado

Chizzotti (2003), e quanto aos métodos didáticos utilizamos Souza (2006), Cerqueira e

Ferreira (2000) para falar da deficiência visual, entre outros.

Para finalizar, apresentamos as considerações finais, fazendo uma abordagem

reflexiva do contexto pesquisado.

12

1. ATUAÇÃO DOCENTE NA ÁREA DE MATEMÁTICA

No contexto do cotidiano do professor, é relevante mencionar, Krasilchik (1996) de

que o cotidiano vivenciado pelos alunos difere das ações de sala de aula, tendo então o

professor, a oportunidade de ser o mediador de ações inovadoras que possa interferir na

intenção deste aluno em adquirir novos conhecimentos, para então compreender a sua

realidade.

A partir das ideias de Zabala (2006), a finalidade da escola é promover a formação

integral dos alunos. Para tal deve existir uma reflexão profunda e permanente da condição de

cidadania dos alunos e da sociedade em que vivem e consequentemente acerca da finalidade

da educação escolarizada. Isso possibilitará à escola ir mais além do que o enfatizar do

aspecto cognitivo. Isso se consegue por estabelecer de vínculos com os outros e pela definição

das concepções pessoais sobre si e os demais, através das relações construídas a partir das

experiências vivenciadas.

As Orientações Curriculares para a Educação Básica (2010) destaca que o ensino da

matemática propicia, ao aluno, a compreensão da realidade e a transformação da mesma como

meio de estimular o interesse, a curiosidade e o espírito investigativo do educando na busca

da capacidade de resolver problemas, fazendo uso dos conhecimentos matemáticos

criticamente construídos.

Os professores em geral mostram a matemática como um corpo de conhecimentos

acabado e polido. Ao aluno não é dado em nenhum momento a oportunidade ou gerada a

necessidade de criar algo, nem mesmo uma solução mais interessante. O aluno assim passa a

acreditar que na aula de matemática o seu papel é passivo e desinteressante.

Para D’Ambrosio (1989), chama a atenção dos professores sobre:

Uma das grandes preocupações dos professores é com relação à quantidade

de conteúdo trabalhado. Para esses professores o conteúdo trabalhado é a

prioridade de sua ação pedagógica, ao invés da aprendizagem do aluno. É

difícil o professor que consegue se convencer de que seu objetivo principal

do processo educacional é que os alunos tenham o maior aproveitamento

possível, e que esse objetivo fica longe de ser atingido quando a meta do

professor passa a ser cobrir a maior quantidade possível de matéria em aula.

(p. 02).

13

Para tanto, vale o que os alunos são capazes de aprender hoje e o que podemos lhes

oferecer de melhor para que se desenvolvam em um ambiente rico e verdadeiramente

estimulador de suas potencialidades (MANTOAN, 2002).

Nas práticas pedagógicas é preciso que predominem nas atividades a experimentação,

a criação, a descoberta, a co-autoria do conhecimento do aluno com o professor, ou seja, as

atividades desenvolvidas necessitam partir de temas de interesse dos alunos.

2 DEFICIÊNCIA VISUAL – IMPLICAÇÃO E CONCEITO

Os problemas de visão em crianças necessitam de cuidados especiais, devido ao

comprometimento do canal sensorial mais importante da aquisição de conhecimentos. Isso

implica na aprendizagem desta criança, sendo assim é necessário haver meios não visuais os

quais possa transmitir informações.

A deficiência visual é uma limitação sensorial que pode anular a capacidade de ver,

possibilitando haver diversas classificações para redução da visão.

2.1 Classificação da Organização Mundial de Saúde – OMS

O Grupo Consultivo do Programa da OMS, em reunião sobre a prevenção da cegueira,

achou necessário que tivesse definição para que houvesse prevenção e tratamento da

deficiência visual para que seja adotada em todo o mundo. Recomenda também a

diferenciação entre cegueira e visão subnormal.A OMS adota a seguinte classificação:

14

Tabela01 - Classificação da Perda da visão (OMS) (Escala Optométrica Decimal de

Snellen)

GRAU DE PERDA

DE VISÃO

ACUIDADE VISUAL (com ambos os olhos e

melhor correção óptica possível)

Máxima menor que Mínima igual ou maior que

1

visão subnormal

6/18 (metros)*

3/10 (0,3)

20/70 (pés)

6/60

1/10 (0,1)

20/200

2

visão subnormal

6/60

1/10 (0,1)

20/200

3/60

1/20 (0,05)

20/400

3

Cegueira

3/60

1/20 (0,05)

20/400

1/60 (capacidade de contar

dedos a um metro)

1/50 (0,02)

5/300

4- cegueira 1/60 (capacidade de contar dedos a

um metro)

1/50 (0,02)

5/300

Percepção de luz

5- cegueira Não percebe luz

9- Indeterminada ou não especificada

Fonte: Organização Mundial de Saúde (OMS) apud MASI. Ivete De, Deficiente visual, 2002.

2.2 Educação e reabilitação

A primeira escola para cegos foi fundada em Paris, em 1784, por Valentin Haüy. Um

de seus discípulos, Louis Braille, que perdeu a visão aos três anos de idade, devido a isso

criou um sistema de leitura tátil, que além das letras tinha também números e notações

musicais.

No Brasil tem a União dos Cegos do Brasil, no Rio de Janeiro, em 1924, o Instituto

Padre Chico, em São Paulo e o Sodalício da Sacra Família, no Rio de Janeiro, em 1929.

Também foi criada a Fundação para o Livro do Cego no Brasil em São Paulo em 1946 tinha o

objetivo de produzir e distribuir livros impressos em Braille, mais tarde oferecia trabalhos no

campo da educação, reabilitação e bem-estar social das pessoas.

O Código Matemático Unificado (1998) representa o desempenho ao estudo da

matemática a partir de 1994, do Código Matemático Unificado para Língua Castelhana, que

teve varias adaptações à realidade brasileira. A utilização dessa Braille é de extrema

importância para o aprendizado da disciplina para os deficientes visuais, devido este ser

15

escrito de forma linear e faz-se necessário símbolos que representem as operações do sistema

comum, sendo escrito verticalmente.

A escala optométrica decimal de Snellen é utilizada para medir a acuidade visual para

longe, onde se baseia em cima da percepção, da posição de uma distância de 6 metros;

tendo representado a figura E em negro, podendo ser alinhadas em diferentes posições sobre

uma carta branca, em que se encontra também as possibilidades de diminuir seu tamanho de

cima para baixo, havendo uma proporção direta de tamanho e, distância baseados em uma

escala decimal que varia de 0,1 a 1.

Escala Optmétrica Decimal de Snellen. Fonte: Google.com.br

Analisando a amplitude do campo visual, os indivíduos com campo maior do que 5

graus e menor do que 10 graus ao redor do ponto central de fixação devem ser colocados na

categoria 3 e, aqueles cujo campo visual não ultrapasse os 5 graus ao redor do ponto central

de fixação na categoria 4, quando não está afetada a agudeza visual central.

A deficiência visual pode ser avaliada como a restrição do campo visual, logo a OMS

classifica como, um grande avanço, os estudos sobre visão subnormal principalmente na área

médica, onde os oftalmologistas começaram a se preocupar e ver como funcionamento visual

traz grandes dificuldades no aprendizado.

Segundo Faye e Barraga (l985) os deficientes da visão são as pessoas com cegueira e

os de visão subnormal: pessoas com cegueira são aqueles educando que tem ausência total da

visão. E as pessoas com visão subnormal, são aqueles que possuem a capacidade de indicar a

projeção da luz até a acuidade da visão limite o seu desempenho.

16

A OMS tem como finalidade apropriar-se de fins econômicos, legais e estatísticos,

tendo como desempenho a formação da educação das pessoas com deficiência visual e a

inclusão do indivíduo na sociedade.

Tabela 2 - Classificação médica e educacional: paralelo e intersecção

CLASSIFICAÇÃO CLÍNICA CLASSIFICAÇÃO EDUCACIONAL

Diagnóstico médico baseado na Acuidade

visual.

Ênfase no que enxerga.

Finalidade legal, econômica e estatística.

Resultado estático em condições especiais de

distância e iluminação.

Dados Quantitativos (numéricos)

Diagnóstico educacional - baseado na

Eficiência Visual.

Ênfase no como enxerga.

Finalidade prática e funcional em termos de

desempenho na O&M na AVD[1] e nas

tarefas escolares

Resultado dinâmico em condições de vida

prática. Dados qualitativos

Obs.: Uma complementa a outra;O diagnóstico médico não leva necessariamente ao prognóstico

educacional (pode haver uma capacidade de visão para perto não desenvolvida).

Fonte: Organização Mundial de Saúde (OMS) apud MASI. Ivete De, Deficiente visual, 2002.

Não cabe aos professores avaliar e medir a deficiência do aluno, pois nunca se sabe

quais são as limitações do aluno e com isso evita-se o constrangimento da rotulação da

cegueira. Essa é uma função de responsabilidade da equipe multidisciplinar, profissionais

preparados que diagnosticam os casos encontrados nas escolas e propõe alternativas

pedagógicas e se necessário, também clínicas.

Para trabalhar a matemática com os deficientes visuais é necessário que os alunos

tenham o contato direto com o conteúdo ensinado, pois para eles o concreto é o principal meio

de adquirir conhecimento. Cabe ao professor buscar métodos de ensino que atinja todos os

alunos.

A matemática deve ser ensinada por meio de materiais concretos, assim as pessoas

com limitações visual terão a oportunidade de aprender como trabalhar com gráficos, estudar

geometrias espaciais entre outros.

17

3. APORTES TEÓRICOS METODOLÓGICOS E OS SUJEITOS DA PESQUISA

Para a realização da pesquisa, a investigação ocorreu na Escola Municipal de

Educação Básica EMEB Lindolfo José Trierweiller localizada a Avenida dos Ingas Nº 3001,

Jardim Imperial, no Município de Sinop/MT, no Instituto Criança na avenida das Itaúbas

esquina com avenida dos Tarumãs no referido município, na EE Nilza de Oliveira Pipino

localizada na Rua dos Lírios 460, Centro, Sinop. EE Professora Edeli Mantovani localizada

na Rua Carlos Eduardo 770, Jardim São Paulo.

Os sujeitos e cenários desta pesquisa são professores de matemática da rede pública de

ensino que atuam na disciplina de Matemática e aluno da turma do 6º e 9º ano da Educação

Básica.

Para nos auxiliar na coleta de dados e nos primeiros contatos com as professoras das

turmas, nos orientamos por meio do método da pesquisa qualitativa, onde pudemos

estabelecer uma relação de confiança com o sujeito/objeto de pesquisa, a qual foi sendo

construída durante o período de investigação.

Para alcançar os objetivos propostos nesta pesquisa utilizamos as técnicas de

observação e instrumentos como questionários e entrevistas, apresentando ao sujeito da

pesquisa um roteiro de questões com caráter exploratório estimulando-os a pensar e falar

livremente sobre o tema abordado, visando assim transcrever as opiniões dos envolvidos

atingindo assim os objetivos almejados na pesquisa.

Chizzotti (2003) declara serem os métodos da pesquisa qualitativa e observação

pertinentes ao pesquisador que busca identificar, analisar e compreender a realidade de

objeto/sujeito pesquisado, sem interferir nesta realidade, proporcionando situações de relações

que desencadeiam nos resultados da pesquisa.

Assim como discorre Becker (1994 apud, Goldenberg 2003, p. 47):

(...) por um longo período de tempo, o pesquisador coleta os dados através

da sua participação na vida cotidiana do grupo ou da organização que estuda,

observa as pessoas pra ver como se comportam, conversa pra descobrir as

interpretações que tem sobre as situações que observou (...).

Desta forma almejamos atingir nosso objetivo principal que é analisar, com o apoio de

pesquisa de campo e teórica, se e como nas escolas, os professores utilizam de métodos

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computacionais no ensino da matemática no desenvolvimento pedagógico dos alunos com

baixa visão.

Os sujeitos da pesquisa foram (01) um aluno e (01) uma professora formada em

matemática da Escola Municipal de Educação Básica Lindolfo José Trierweiller, a mesma

quantidade na Escola Estadual Professora Edeli Mantovani, e uma professora e um aluno da

Escola Estadual Nilza de Oliveira Pipino e no Instituto Criança no município de Sinop do

Estado de Mato Grosso.

Para que aconteça o aprendizado dos deficientes visuais é necessário preparação,

formação, conhecimento, disponibilidade do professor, pois os alunos necessitam de uma

atenção especial, e materiais exclusivos para eles, voltados para o desenvolvimento de

materiais pedagógicos palpáveis. É através do tato que os aprendizes desenvolvem o

conhecimento, a partir da atenção prestada às texturas, temperaturas, superfícies vibráteis e

diferentes consistências dos objetos palpáveis. É com as mãos que elas vão dar contorno aos

objetos, tamanhos e pesos.

De acordo com a P2, “normalmente usa-se material concreto como: material dourado,

soroban, linhas etc...", ou seja, para que esses alunos consigam aprender e ter um aprendizado

de qualidade é necessário utilizar tais materiais.

Os alunos com deficiência visual possuem grandes possibilidades de

desenvolvimento pessoal e intelectual desde que sejam a eles oferecidas

oportunidades de aprendizagem que utilizem metodologias e recursos

adequados a sua forma de perceber e sentir o meio em que vivem.

(SOUZA, 2006, p.69)

Entretanto, os recursos didáticos, para alunos deficientes visuais, podem ser

confeccionados, selecionados e adaptados pelos professores. Mas esses recursos devem

alcançar o conhecimento tanto dos alunos com visão normal ou baixa.

De acordo com P3 quando foi questionada quanto ao que ela fazia para melhorar o

ensino do aluno DV, ela respondeu que “sempre que é possível realizo leitura e preparo

atividades diferentes.”.

De acordo com SOUZA (2006), quando não se tem o material adequado para ensinar

um aluno com DV, ele se limita ao verbalismo, desvinculado da realidade.

Considerando que, a matemática é muito abstrata, e para que um aluno DV consiga

captar o que lhe é pretendido ensinar, ele deve ter contato com os materiais através do

concreto, por exemplo, ao apresentar as formas geométricas, deve ser estimulada sua

19

percepção tátil. A P1 compartilha dessa ideia quando afirma que a dificuldade em ensinar a

matemática aos alunos com deficiência visual é,“porque necessitamos de material tátil e não

são todos profissionais que se dispõe a confeccionar ou a utilizar o que é oferecido.”

Seguindo nessa mesma perspectiva de aprendizado de pessoas com deficiência visual

existem inúmeros recursos didáticos. Cerqueira e Ferreira (2000, s/p) afirmam que:

[...] os recursos didáticos podem ser classificados como: Naturais:

elementos de existência real na natureza, como água, pedra, animais.

Pedagógicos: quadro, flanelógrafo, cartaz, gravura, álbum seriado, slide,

maquete. Tecnológicos: rádio, toca-discos, gravador, televisão, vídeo

cassete, computador, ensino programado, laboratório de línguas.

Culturais: biblioteca pública, museu, exposições. Como água, pedra,

museu, quadro, gravura, computador, televisão e laboratórios de idiomas

e de informática. (CERQUEIRA e FERREIRA 2000).

Entretanto, cabe ao professor escolher os materiais mais adequados ao tipo de sua aula,

procurando abranger todos os alunos, para que todos possam ter uma aprendizagem de

qualidade.

De acordo com P1, quando questionada se os alunos DV sentiam dificuldades em

aprender a matemática ela afirma que, “eles não apresentam dificuldade de aprendizagem,

porém necessitam de adaptações no planejamento e no material.”

Sendo assim, aos alunos que tem baixa visão os materiais deve ser diferente, o

tamanho deve ser grande de cores fortes para que se possa estimular a pouca visão do

aprendiz.

A P3 afirma que para trabalhar a matemática com os alunos DV, “Costumo adaptar o

conteúdo com letra maior, para que ele possa ler, utilizo material dourado quando possível.”

Entretanto, a matemática deve ser ensinada através de materiais manipuláveis, assim

os alunos DV terão a oportunidade de aprender como trabalhar com gráficos, estudar

geometrias espaciais entre outros.

Logo, para que haja um conhecimento satisfatório as dificuldades são muitas, para que

o professor possa obter resultado no aprendizado de um aluno com uma limitação visual, pois

nos locais onde realizei a entrevista, os professores diziam que, os alunos não têm nem os

livros transcrito em braile, devido terem muitas formulas e estas não terem a possibilidade de

adaptação.

20

Além destes, há outros problemas, como a dificuldade de materiais, a impressora de

braile que estava a um ano parada em virtude de não ter pessoas qualificadas para instalá-la.

Sendo que este é um equipamento tão importante para o auxílio na aprendizagem da

matemática para esses alunos.

Uma das professoras entrevistadas disse que, apesar de trabalhar na sala de recursos

enfrenta muitas dificuldades quando se fala em aluno DV, pois os métodos para ensinar esses

alunos são muito limitados, sendo assim, esses alunos aprendem pelo método da verbalização.

Entretanto ela diz que, o rendimento desses alunos não é tão satisfatório na área das ciências

da natureza, como matemática, física e química, em virtude de não ter nenhum livro em braile

disponível. E mesmo que tivesse esses materiais disponíveis não seria tão simples o ensino

desses alunos, pois nem todos os professores são preparados e tem conhecimentos o suficiente

para utilizar tais materiais e ensinar o braile para os alunos.

Nesta mesma instituição tinha disponível o software Dosvox em alguns computadores,

mas por falta de conhecimento e preparo dos profissionais, não foi bem sucedido o uso desse

software.

Segundo Rosas (1996), o DOSVOX é um sistema operacional que permite que

pessoas cegas utilizem um computador simples para desempenhar uma serie de tarefas

adquirindo assim um nível de independência no estudo e trabalho. Este sistema interage com

o usuário através de voz sintetizada em português.

Fonte: Google.com.br

21

3.1 Formação do professor na Educação Inclusiva

Considerando que há inclusão de alunos especiais nas escolas de nosso município, os

professores devem ser preparados e estarem dispostos a receberem a formação para trabalhar

com o novo, principalmente com as novas tecnologias.

Sendo assim, ALMEIDA e ALMEIDA,s/d, p.34 afirmam que:

A formação do professor precisa, ainda, ser encarada como um processo

permanente, integrado ao seu dia-a-dia na sala de aula. As escolas que hoje

estão formando os novos educadores necessitam ter como objetivo formar

um cidadão que esteja preparado para trabalhar no mundo atual, que seja

crítico em relação ao universo em que vive, que tenha condições de formar

sua opinião ao ter acesso à informação e seja capaz de enfrentar o

desconhecido, de criar o novo e, principalmente, de se autodesenvolver.

No entanto, os professores não devem esperar apenas que a sua formação na

universidade seja o suficiente para encarar uma sala de aula, mas devem buscar

conhecimentos extras, aprimorando-se sempre que surgem novas tecnologias, ou até mesmo

quando se depara com alunos com necessidades especiais, pois segundo ALMEIDA e

ALMEIDA s/d, p. 11:

Cabe a cada educador exercer sua autonomia, capacidade crítica e

imaginação criativa para apropriar-se dos recursos computacionais mais

adequados ao seu estilo profissional; atuar como promotor do processo de

aprendizagem; trabalhar em parceria com seus alunos na busca e seleção de

informações; na identificação e teste de hipóteses; no levantamento e na

resolução de situações-problemas; e, finalmente, no desenvolvimento de

projetos pedagógicos significativos.

Pois, o professor é responsável por organizar opções, e criar situações de soluções que

levem os alunos a adquirirem o conhecimento.

Quando se trata de alunos especiais à dedicação é ainda maior, pois requer uma

atenção especial do professor tanto para explicações e até mesmo para a elaboração de

material didático que auxiliem no aprendizado deste aluno. Se a aceitação deste material esta

sendo positiva ou não.

22

3.1.1 Informática na educação

Os laboratórios de informática estão se tornando algo comum nas escolas de nosso

munícipio e os professores devem acompanhar esses avanços tecnológicos.

Conforme afirma ALMEIDA e ALMEIDA, s/d, p.41:

[...] O cidadão deste novo tempo precisa ser criativo, participativo, atuante,

preparado para enfrentar as mudanças que ocorrem na sociedade; os

professores estão diante de novas exigências para ajudar o aluno a cumprir

tais objetivos.

Cabe aos professores terem o interesse e, a busca por atualizações e formação

profissional, para que seu trabalho seja eficiente e de qualidade, bem como o aprimoramento

do conhecimento pelas novas tecnologias, e adaptação de novas técnicas de ensino e

aprendizagem.

Os autores ALMEIDA e ALMEIDA, s/d, p. 10, afirmam que:

“O governo federal, por meio do Programa Nacional de Informática na

Educação (Proinfo), está instalando laboratórios de Informática em escolas e

promovendo a preparação de professores para o uso do computador no

processo pedagógico. É uma ação ousada e imperiosa para o

desenvolvimento da nossa nação. Porque não se trata simplesmente de

disponibilizar equipamentos, mas principalmente de preparar professores

para uma prática inovadora junto com os alunos.”

Porém, não é isso que esta acontecendo em nossa sociedade, pois os alunos com

deficiência visual não se encaixam nessa “prática inovadora”, devido não ser disponibilizado

métodos computacionais que ofereçam uma facilidade no aprendizado da matemática, e os

professores não estarem preparados e habilitados para trabalhar com tais alunos.

Pois, a P1 afirma que, “Se houvesse programas, penso que auxiliaria muito o aluno

DV, porém precisaria de professores capacitados para ensinar com qualidade.”

Mas, essa não é uma desculpa para não ensinar a matemática aos alunos com

deficiência, pois quando não se tem os métodos computacionais e muito menos o preparo para

trabalhar com alunos DV, e nem materiais disponíveis os professores se adequam da forma

que podem, segundo a P3 “A maior dificuldade é a falta de materiais disponíveis para

facilitar a aprendizagem. Quando quero fazer algo diferente preciso produzir o material.”

Para que haja a melhoria no aprendizado dos alunos com DV a P4 afirma que, “Busco

atualização profissional.”

23

Percebe-se desta forma, que os professores estão dispostos a aprender e a melhorar o

ensino e aprendizagem dos alunos com DV, mesmo quando não são oferecidos recursos o

suficiente para tal ação.

Levando em consideração o que diz ALMEIDA e ALMEIDA, s/d, p.9:

“[...] os educadores resistem às intempéries, à falta de condições, ao descaso

histórico dos governos, à carência de equipamentos e à falta de cursos de

atualização, e inovam. Inovam. Criam. Extraem de suas almas pedaços

escondidos de ser, que outras profissões nem sequer sonham que existam,

para transformar a Educação em espaço humanizador!”

No entanto, os professores visam da educação um espaço humanizado, onde todos

tenham reais condições para aprender e desenvolver seu conhecimento.

Quando se utiliza algum método computacional para ensinar o aluno com DV, “[...] é

importante alfabetizar o aluno na tecnologia, ou seja, ajudar o indivíduo a aprender a usar,

descrever, refletir e explicar o funcionamento dos recursos tecnológicos [...].”ALMEIDA e

ALMEIDA, s/d, p.35. Assim, quando os alunos não conhecem o programa computacional, e

não sabem a maneira como funciona isso faz com que eles tenham mais dificuldades em

aprender, o A2 diz: “Senti dificuldade por não saber o programa.” Ao utilizar método

computacional para aprender a matemática.

Quando se trata em utilizar o novo, há uma rejeição por parte dos professores, seja por

falta de conhecimento ou por comodismo. Pois teriam que aprender algo novo, e isso tomaria

seu tempo.

De acordo com Straub, (2009, p.59), “[...] os trabalhadores devem estar dispostos a

aceitar os novos desafios que lhes são impostos pela introdução das tecnologias de informação

e de comunicação em suas atividades em seus respectivos trabalho.”

O computador passa a ser, nesse sentido, uma ferramenta capaz de

oportunizar o desenvolvimento de habilidades cognitivas ainda não

despertadas, tendo grande apelo auditivo e visual proporcionando o

desenvolvimento de aptidões e estimulação da criatividade, coordenação

motora, raciocínio lógico, além da exploração dos sentidos de forma

divertida e interativa, diante dos alunos com deficiência física e mental. (Schlünzen, 2009, p. 21)

24

Sendo assim, os professores necessitam de preparação como também querer aprender

o novo buscando contribuir para a melhoria de seu trabalho e aprendizado de seus alunos,

principalmente quando se trata de alunos especiais, pois esses alunos também devem ter

acesso e suporte para a utilização de tais meios de conhecimento.

25

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Apresenta-se neste trabalho os resultados da pesquisa realizada, intitulada - Métodos

computacionais no ensino da matemática para alunos com baixa visão. Os dados coletados se

deram através de entrevista realizada com as professoras da área da matemática e os alunos

com baixa visão e, os métodos utilizados no ensino da matemática para tais alunos.

Para o desenvolvimento deste trabalho foram necessários vários estudos sobre os

recursos utilizados para o ensino da matemática para alunos com baixa visão, bem como as

noções de baixa visão, e a formação do professor para trabalhar com esses alunos especiais.

Apesar de encontramos dificuldade quanto ao acesso a materiais que falem sobre o uso

de métodos computacionais para alunos com baixa visão. Principalmente quando se trata da

matemática, conseguimos perceber que os professores não tem o preparo devido para

trabalhar com alunos com baixa visão, havendo assim a necessidade de adequação durante seu

trabalho.

Quanto aos métodos computacionais nas escolas públicas de nosso município, nem

todas as instituições de ensino tem como recurso o método computacional DOSVOX, e em

algumas que pode contar com esse recurso, os profissionais da educação não sabem utilizar ou

tem pouco conhecimento para poder utilizar com os educandos.

Para (Valente, 1999 apud Schlünzen), quanto mais o aluno interage com o

computador, mais informações ele recebe, as quais colaboram para a construção do seu

conhecimento, contribuindo de maneira natural com o seu desenvolvimento intelectual.

O que encontramos são profissionais que não foram preparados em seu curso de

graduação para trabalhar com a diversidade encontrada em sala de aula, e quando se deparam

com os alunos DV, não sabem como lidar com a situação. Para utilizar os métodos

computacionais fica mais visível ainda a falta de preparo dos professores. Alguns professores

procuram aperfeiçoar seu conhecimento para melhorar o ensino destes alunos.

A solução que muitos professores encontraram para trabalhar a matemática com os

alunos com baixa visão foi criar seu próprio material didático, tentando adequá-lo a realidade

e o grau de conhecimento e de limitações dos alunos.

Como futuro professor, vejo como responsabilidade em construir uma sociedade que

atenda as reivindicações presentes nas escolas, sem desestruturar o que até aqui foi construído

atendendo as necessidades existentes em cada situação.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ALMEIDA, Fernando José de; ALMEIDA, Maria Elizabeth B. de, (Orgs). Aprender

Construindo – A informática se transformando com os professores. USP, s/d.

CERQUEIRA, J. B.; FERREIRA, M. A. Os recursos didáticos na educação especial. Rio de

Janeiro: In: Revista Benjamin Constant, 15. ed., abril de 2000.

CUNHA, Ana Maria de Oliveira. Convergências e tensões no campo da formação e do

trabalho docente [et al.]. – Belo Horizonte: Autêntica, 2010. 693p.

CHIZZOTTI, Antônio. Pesquisas em ciências sociais e humanas. 6.ed. São Paulo: Cortez,

2003

D’AMBROSIO, Beatriz S. Como ensinar matemática hoje? Temas e Debates. SBEM. Ano II.

N2. Brasília. 1989. p. 15-19.

FAYE, E.; BARRAGA, N.C. The low vision patient.Grune e Stratton, 1985

GOLDENBERG, Mirian. A arte de pesquisar. Rio de Janeiro: Record, 2003

MANTOAN, M.T.E. Ensinando a turma toda – as diferenças na escola. Pátio – revista

pedagógica – ARTMED/ Porto Alegre, RS, Ano V, nº 20, Fev/Abr/2002.

ROSAS, R. Etc AL. Cantalestras. Sistema Mundimedial de Apyo AL processo de enseñanza

de La Lectoescritura para Niños ciegos. In: Congresso Iberoamericano de Informática

Educativa, 3., Baranquilla. Memórias ... Baranquill: SBC, 1996.

SASSAKI, Romeu K. Inclusão: construindo uma sociedade para todos. Rio de Janeiro:

WVA Editora, 1999.

SCHLÜNZEN, E. T. M. Mudanças nas práticas pedagógicas do professor: criando um

ambiente construcionista contextualizado e significativo para crianças com necessidades

especiais físicas. 2000. 240f. Tese (Doutorado em Educação) – Pontifícia Universidade

Católica de São Paulo, São Paulo, 2000.

_____________, E. T. M. Ambientes potencializadores para inclusão e núcleo de ensino.

Eixo articulador: Educação Inclusiva e Especial. UNIVESP. Universidade Estadual Paulista

Júlio de Mesquita, 2012.

SOUZA, Araci Martins de: fundamentos teóricos- Metodológicos na Área de Deficiência

Visual. Sinop. Unemat editora, 2006.

STRAUB, Sandra Luzia Wroubel. Estratégias, desafios e perspectivas do uso da informática

na educação. Realidade na escola pública. Cáceres. Editora Unemat, 2009.

VALENTE, J. A. O Uso Inteligente do Computador na Educação. Campinas, NIED,

UNICAMP, 1999.

27

ZABALA, Antoni. A prática educativa. Porto Alegra: Artmed, 1998.

28

APÊNDICE A – TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE ESCLARECIDO

Você está sendo convidado (a) para participar, como voluntário, em uma pesquisa.

Após ser esclarecido (a) sobre as informações a seguir, no caso de aceitar fazer parte

do estudo, assine ao final deste documento, em que está em duas vias. Uma delas é sua e a

outra do pesquisador responsável.

Em caso de recusa você não será penalizado(a) de forma alguma. Em caso de dúvida

você pode procurar a FACET - Faculdade de Ciências Exatas e Tecnológicas, fone: (66)

3511-2145

INFORMAÇÕES SOBRE A PESQUISA

Título do Trabalho de Pesquisa:

___________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________

Responsável pela pesquisa: _________________________________________________

Endereço e telefone para contato:_____________________________________________

Descrição da pesquisa:

________________________________________________________________________

Esclarecimento do período de participação/início e término:

________________________________________________________________________

Como pesquisadora responsável, garanto sigilo dos nomes dos pesquisados e os mesmos terão

direito em retirar o Consentimento a qualquer tempo.

Local e data: Sinop/MT, ____________de________________________de 2013.

Nome do entrevistado____________________________________________________

Endereço:_____________________________________________________________

Assinatura do sujeito ou responsável: _______________________________________

Responsável pela Pesquisa: _______________________________________________

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ANEXO A – ROTEIRO DE PERGUNTAS PARA OS ALUNOS

1- Você já estudou matemática utilizando algum método computacional?

2- Sentiu dificuldade em aprender? Por quê?

3- Como você aprende matemática?

4- Qual é a parte mais difícil em matemática?

5- O que você mais gosta em matemática?

6- Como você gostaria de aprender a matemática?

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ANEXO B – ROTEIRO DE PERGUNTAS PARA A PROFESSORA

1- Vocês trabalham com algum método computacional para ensinar matemática para

alunos com Deficiência visual? Qual?

2- Já tentaram utilizar alguns métodos computacionais no ensino? Deu certo? Por quê?

3- Como vocês trabalham a matemática com os alunos com deficiência visual? Quais

métodos utilizam?

4- Qual é a maior dificuldade em trabalhar a matemática com os DVs?

5- Como é o aprendizado destes alunos? Apresentam dificuldade em relação a

matemática? Quais?

6- E se fosse disponibilizado programas computacionais pelas políticas públicas

educacionais para trabalhar com esses alunos, em sua opinião, que mudança isso traria para a

educação?

7- O que você tem feito para a melhoria do aprendizado destes alunos?