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UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE – UNESC CURSO DE ADMINISTRAÇÃO – LINHA DE FORMAÇÃO ESPECÍFICA EM ADMINISTRAÇÃO DE EMPRESAS JULIO SPILERE FENALI ESTUDO DE VIABILIDADE FINANCEIRA DE INVESTIMENTO NA AQUISIÇÃO DE UM CENTRO DE USINAGEM EM UMA INDÚSTRIA SIDERÚRGICA DE NOVA VENEZA-SC CRICIÚMA 2013 brought to you by CORE View metadata, citation and similar papers at core.ac.uk provided by UNESC

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UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE – UNESC

CURSO DE ADMINISTRAÇÃO – LINHA DE FORMAÇÃO ESPECÍFICA EM

ADMINISTRAÇÃO DE EMPRESAS

JULIO SPILERE FENALI

ESTUDO DE VIABILIDADE FINANCEIRA DE INVESTIMENTO NA AQUISIÇÃO DE

UM CENTRO DE USINAGEM EM UMA INDÚSTRIA SIDERÚRGICA DE NOVA

VENEZA-SC

CRICIÚMA

2013

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JULIO SPILERE FENALI

ESTUDO DE VIABILIDADE FINANCEIRA DE INVESTIMENTO NA AQUISIÇÃO DE

UM CENTRO DE USINAGEM EM UMA INDÚSTRIA SIDERÚRGICA DE NOVA

VENEZA-SC

Monografia apresentada para obtenção do grau de Bacharel em Administração, no curso de Administração Linha de Formação Específica em Administração de Empresas da Universidade do Extremo Sul Catarinense – UNESC. Orientador: Prof. Dr. Abel Corrêa de Souza

CRICIÚMA

2013

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AGRADECIMENTOS

Agradeço primeiramente a Deus, por estar presente em todos os

momentos da minha vida, me abençoando com perseverança e sabedoria para

alcançar meus objetivos.

A minha família, com quem compartilhei todos os momentos desta

caminhada, pela compreensão e preocupação demonstradas com minha formação

e, principalmente, por me ensinarem a ter fé em Deus e em mim mesmo.

A minha namorada, companheira e amiga Michele Spillere Ronchi, que

muito me ajudou, não somente com este estudo, mas sim durante todas as etapas

do curso, auxiliando quando possível, compartilhando seu aprendizado e

conhecimento e incentivando sempre para buscar o melhor em mim.

Aos meus amigos, por todo apoio ao longo da vida acadêmica e em

especial durante o último semestre. Gostaria de registrar que cada um de vocês é

especial.

Agradeço ao meu orientador Abel Corrêa de Souza, pela dedicação

demonstrada na elaboração deste trabalho e principalmente pelo conhecimento

compartilhado. Estendo através dele, meu muito obrigado a todos os professores

que lecionaram durante esta graduação, compartilhando, além de teorias ou

técnicas, verdadeiras lições de vida.

Aos meus colegas de trabalho e classe, pela disponibilidade em me

ajudar nos momentos de dificuldade e pelos bons momentos que compartilhamos.

Enfim, registro aqui o meu muito obrigado a todos aqueles que, de um

modo ou de outro, me ajudaram a realizar esta conquista de grande importância

profissional e pessoal para mim.

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RESUMO

FENALI, Julio Spilere. ESTUDO DE VIABILIDADE FINANCEIRA DE INVESTIMENTO NA AQUISIÇÃO DE UM CENTRO DE USINAGEM EM UMA INDÚSTRIA SIDERÚRGICA DE NOVA VENEZA-SC. 2013. 50.p. Orientador: Prof. Dr. Abel Corrêa de Souza. Trabalho de Conclusão do Curso de Administração Linha de Formação Específica em Administração de Empresas. Universidade do Extremo Sul Catarinense – UNESC. Criciúma – SC. Com a retração econômica do setor de mineração no extremo sul catarinense na década de 90 intensificaram-se os trabalhos voltados ao ramo metal-mecânico constituindo um polo regional neste segmento. Considerando a competitividade e o mercado cada vez mais exigente, a busca por excelência e diminuição de custos é constante e exige que os empreendedores deste setor estejam sempre atentos as inovações. A fim de avaliar os fatores envolvidos em novos investimentos ligados ao processo produtivo em uma empresa do setor siderúrgico de Nova Veneza - SC é que desenvolveu este trabalho. Inicialmente se apresenta uma situação problema que traçou os objetivos e a justificativa para a elaboração deste trabalho. Em seguida a fundamentação teórica, focada em ferramentas e métodos de análises financeiras de investimentos, como o Método do Valor Presente Líquido – VPL, Taxa Interna de Retorno – TIR, Período de recuperação do investimento – PayBack, Taxa Mínima de atratividade, Fluxo de caixa e EBITIDA. Tendo o embasamento teórico, foram abordados os procedimentos metodológicos que delinearam o estudo de caso em que os resultados obtidos evidenciam que esse tipo de investimento é de total importância para a manutenção de seus clientes cadastrados e também de possíveis novos clientes, uma vez que a modernização de equipamentos se faz necessária ao ponto de buscar sempre oferecer o melhor produto e atendimento ao mercado, sendo que foram apresentados duas opções de equipamento, sendo um de fabricação nacional e outro importado. Em questão de diferença de investimento inicial, o importando teve melhor avaliação, ficando com R$ 113.150,00 (centro e treze mil, cento e cinquenta reais) a menor que o nacional, porém ambos com um bom prazo de retorno, abaixo de 25 meses e com taxa interna de retorno – TIR acima de 20%. Deve ser considerado de grande importância, que para o equipamento importado tem-se a conversão de moeda dólar para real, que deve ser avaliada quando da real possibilidade de realização do investimento, podendo o equipamento importando, ser ainda mais vantajoso como também pode torna-lo menos interessante comparado ao nacional. Palavras-chave: Inovação, Viabilidade Econômica, Análise Financeira, Capacidade Produtiva.

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LISTA DE FIGURAS

Figura 1 - Diagrama Fluxo de Caixa...........................................................................21

Figura 2 - Gráfico demonstrativo do Fluxo de Caixa Romi.........................................35

Figura 3 - Gráfico demonstrativo do Fluxo de Caixa Hyundai Kia Machine...............37

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LISTA DE TABELAS

Tabela 1 – Estrutura do público - alvo ....................................................................... 27

Tabela 2 - Dados de investimento centro de usinagem Romi ................................... 29

Tabela 3 - Dados de investimento centro de usinagem Hyundai-Kia Machine ......... 30

Tabela 4 - Estimativa de Produção Mensal ............................................................... 31

Tabela 5 - Gastos com manutenção ......................................................................... 32

Tabela 6 - Previsão de impostos e taxas .................................................................. 34

Tabela 7 - Fluxo de caixa Romi ................................................................................. 34

Tabela 8 - Indicadores de Retorno Romi ................................................................... 35

Tabela 9 - Fluxo de caixa Hyundai Kia Machine ....................................................... 36

Tabela 10 - Indicadores de Retorno Hyundai Kia Machine ....................................... 36

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ......................................................................................................... 8

1.1 SITUAÇÃO PROBLEMA ....................................................................................... 9

1.2 OBJETIVOS ........................................................................................................ 10

1.2.1 Objetivo geral ................................................................................................. 10

1.2.2 Objetivos específicos ..................................................................................... 10

1.3 JUSTIFICATIVA .................................................................................................. 11

2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ............................................................................. 12

2.1 EMPRESA ........................................................................................................... 13

2.2 SUBSTITUIÇÃO DE EQUIPAMENTOS .............................................................. 14

2.3 FERRAMENTAS E MÉTODOS FINANCEIROS ................................................. 14

2.3.1 Método do Valor Presente Líquido – VPL .................................................... 16

2.3.2 Taxa Interna de Retorno – TIR ....................................................................... 17

2.3.3 Período de recuperação do investimento – PayBack ................................. 19

2.3.4 Taxa Mínima de atratividade .......................................................................... 21

2.3.5 Fluxo de caixa ................................................................................................. 21

2.3.6 EBTIDA ............................................................................................................ 23

3 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS............................................................... 24

3.1 DELINEAMENTO DA PESQUISA ....................................................................... 24

3.1.1 Pesquisa Exploratória .................................................................................... 24

3.1.2 Pesquisa Descritiva........................................................................................ 24

3.1.3 Pesquisa Bibliográfica ................................................................................... 25

3.1.4 Pesquisa Documental .................................................................................... 25

3.2 DEFINIÇÃO DA ÁREA ........................................................................................ 26

3.3 PLANO DE COLETA DE DADOS ....................................................................... 27

3.3.1 Técnica dos dados qualitativos .................................................................... 28

3.4 PLANO DE ANÁLISE DE DADOS QUALITATIVOS ........................................... 28

3.5 EXPERIÊNCIA DE PESQUISA ........................................................................... 28

3.5.1 Capacidade de produção atual ..................................................................... 28

3.5.2 Quadro de investimentos fixos ..................................................................... 29

3.5.3 Estimativa de produção. ................................................................................ 30

3.5.4 Manutenção de equipamento antigo ............................................................ 32

3.5.5 Custos não operacionais ............................................................................... 32

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3.5.6 Receitas não operacionais ............................................................................ 33

3.5.7 Impostos e taxas ............................................................................................ 33

3.5.8 Demonstração de resultados ........................................................................ 34

4 CONCLUSÃO ........................................................................................................ 38

REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 40

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1 INTRODUÇÃO

A empresa moderna têm responsabilidades e objetivos que vão além do

atendimento ao cliente, destaca-se aquela capaz de atrair e mobilizar investimentos

que gerem renda de forma eficiente e contribua com o desenvolvimento sócio

econômico.

Considerando a competitividade existente entre diversos setores da

economia e mesmo dentre um único setor, muitas empresas buscam o

aperfeiçoamento de seus produtos e processos, resultando em bens e serviços cada

vez melhores (LOPEZ; GAMA, 2005).

O Estado de Santa Catarina vem crescendo juntamente com essa

competitividade. Seguindo a tendência do mercado as empresas aqui instaladas

vêm desenvolvendo seus parques industriais a fim de garantir a posição de

destaque no Brasil. Segundo Federação da Industria do Estado de Santa Catarina,

(FIESC), “a indústria de transformação catarinense é a quarta do país em

quantidade de empresas e a quinta em número de trabalhadores”(FIESC 2012).

Santa Catarina destaca-se no âmbito nacional por ter o segundo maior

PIB em se tratando da indústria de transformação. Segundo a FIESC (2012), “dentro

do setor secundário, a participação da indústria de transformação é de 22,5%”.

Destaca-se ainda que o Estado possui grande diversificação de seus

pólos industriais, estando esses bem divididos em seu território. A indústria de

metalurgia, máquinas e equipamentos, material elétrico, autopeças, plástico,

confecções e mobiliário detém grande proporção na região Norte, já os setores

cerâmico, carvão, vestuário e descartáveis plásticos concentram-se no Sul, alimentar

e móveis no Oeste, têxtil, vestuário, naval e cristal no Vale do Itajaí e madeireiro na

região Serrana ficando a área de tecnologia concentrada na capital do estado,

FIESC (2012).

Embora exista esse tipo de divisão das áreas, muitas regiões vêm se

diversificando nos mais variados tipo de atuação, fortalecendo ainda mais cada setor

produtivo. Neste sentido o sul do estado ganha força considerável, pois apresenta

uma gama enorme de empresas em diversos segmentos, sendo um deles o de

metal mecânica.

Conforme o Sindicato das Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e de

Material Elétrico de Criciúma e Região, (SINDIMETAL), no início da década de 90, a

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produção carbonífera de Santa Catarina, localizada basicamente no Sul do Estado

entrou em grande declínio, somando à queda geral da economia um fator fortemente

negativo para a região naquele período.

De acordo com SINDIMETAL(2008),

uma parte da mão de obra empregada nesse setor, especialmente àquela formada por técnicos especializados em mecânica e metalurgia, que era empregada no setor de manutenção dos equipamentos de mineração, foi à base para a formação de dezenas de micro e pequenas empresas do setor metal mecânico na região carbonífera.

Consequentemente, esse grupo de empresas que se estabeleceram na

região, representa uma parte de um setor cujo dinamismo, incorporação de novas

tecnologias e busca de mercado além das fronteiras, constituem um fator da

economia regional e um importante gerador de empregos.

Uma das cidades que vem se destacando neste setor é Nova Veneza,

possuindo, no Distrito de Caravaggio, diversas empresas com atividade

semelhantes. Conforme o Sindicato das Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e de

Material Elétrico de Caravaggio, (SIMEC)

indústria do ferro (Siderurgia); Indústria da fundição; Indústria de Serralheria; Indústria de proteção, tratamento e transformação de superfícies; Indústria de cutelaria; Indústria de estamparia de metais; indústria de móveis de metal; Indústria de artefatos de metais não ferrosos; Indústria de funilaria; Indústria da forjaria; Indústria de preparação de sucata, ferrosa e não ferrosa e Indústria de rolhas metálicas.

De acordo com estas informações, o presente estudo visa avaliar a

viabilidade financeira de investimento na aquisição de um equipamento para

usinagem em uma indústria siderúrgica de Nova Veneza, SC.

1.1 SITUAÇÃO PROBLEMA

Notoriamente as indústrias têm destinado grande parte dos recursos de

investimentos para o aumento da capacidade produtiva, sem, contudo, diminuir a

qualidade dos produtos oferecidos. Visto que o aumento do parque fabril deixou de

ser o foco dos investimentos, que passaram a considerar novas tecnologias que

melhorem a relação custo benefício em cada produto. (BRICHESI, 2013).

O setor metal mecânico vêm crescendo fortemente nos últimos anos, e

cada vez mais as indústrias buscam formas de aumentar seu desempenho, seja

interno ou mesmo no mercado.

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“A busca da competitividade se faz por vários caminhos, um deles é em

relação aos investimentos, seja em novos equipamentos, novas tecnologias,

capacitação de pessoal, enfim com a redução do custo da manufatura” (BRICHESI,

2013, p.78).

Brichesi (2013) ressalta sobre o setor metal mecânico que, ao que tudo

indica, haverá um crescimento do setor para o ano de 2013, considerando que cada

indústria exerça investimentos em novos equipamento e tecnologia, assim podendo

reduzir custos de manufatura e concretizando os números esperados (BRICHESI,

2013).

Mesmo sem ter perspectivas tão favoráreis de mercado, em dezembro de

1995 foi fundada a Siderúrgica Colina Ltda que, a princípio, se destinava ao

serviço de fundição em ferro fundido cinzento, nodular e aços. Numa área de 2.000

m2 produziram inicialmente 20 ton/mês, empregando cerca de 20 funcionários.

Enfrentando problemas de ordem financeira e objetivando conquista de novos

mercados, investiram maciçamente seu lucro na melhoria da qualidade de seus

produtos e no aumento de produtividade. Hoje, a 17 anos de atividade produtiva,

possui 10.000 m² de área construída e um volume estimado de produção de 160

ton/mês, e busca a cada dia melhorar seu processo produtivo afim de oferecer

melhores produtos ao mercado.

Considerando o acima exposto, chega-se ao problema deste estudo: Qual

a viabilidade financeira de investimento na aquisição de um centro de usinagem em

uma indústria siderúrgica de Nova Veneza, SC?

1.2 OBJETIVOS

1.2.1 Objetivo geral

Analisar a viabilidade financeira de investimento na aquisição de um

equipamento para usinagem em uma indústria siderúrgica de Nova Veneza, SC.

1.2.2 Objetivos específicos

� Analisar a situação de desempenho atual do equipamento a ser

substituído comparando com o proposto.

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� Projetar o volume de investimentos em ativo fixo;

� Projetar as receitas, despesas, custos e tributos incidentes;

� Projetar o fluxo de caixa do investimento;

� Calcular os indicadores econômico-financeiros.

� Analisar os benefícios financeiros da efetivação do projeto proposto.

1.3 JUSTIFICATIVA

Este estudo se justifica pela relevância que a economia financeira da

substituição de equipamentos em uma indústria pode proporcionar, além de

impactar em diversos setores como vendas, manutenção, controle de qualidade,

contabilidade, financeiro entre outros.

Contudo, os investimentos de uma empresa têm como principal objetivo a

economia de recursos financeiros, seja através da melhoria dos processos, redução

na mão de obra, redução do risco de um contencioso ambiental, entre outras. Tal

contenção, representa o aumento da competitividade e dos lucros da empresa.

Sendo assim, este estudo alcança também significativa relevância no que

tange ao âmbito social, pois o aumento da competitividade e dos lucros de uma

organização, contribui para a manutenção desta em atividade e, em consequência,

garante emprego e geração de renda aos colaboradores diretos e indiretos.

Considerado também um projeto viável a sua realização, por se ter

acesso às informações necessárias para desenvolvimento de um estudo completo e

simplificado, mas que alcança um resultado de grande importância para o meio

acadêmico e para o profissional.

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2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

Neste trabalho, será avaliada a substituição de um equipamento na área

de usinagem em uma industria metal mecânica, levando em conta à competitividade

que seu uso pode trazer à empresa, entre outras vantagens agregadas como a

redução de custos e melhoria da produtividade, o que poderá compensar os gastos

com a implementação do projeto.

O estudo será abordado utilizando-se uma análise de investimentos onde

indica qual a vantagem da utilização de determinado equipamento em detrimento a

outro. Macedo e Nardeli (2012, p.2), afirmam que “devido à globalização e às

rápidas alterações que implicam acirrada competitividade empresarial, a gestão de

investimentos tem se tornado uma importante componente da vantagem competitiva,

estando, ou devendo estar, no foco de muitas organizações”.

Distanciando-se da recorrente passividade e tradicional dependência das

iniciativas governamentais, parte do empresariado de hoje começa a se conformar

como um segmento que se dispõe a enfrentar e a se equiparar às melhores práticas

da concorrência internacional, particularmente aquelas associadas à inovação

tecnológica, com profundas consequências para a modernização de suas empresas

(ARBIX; NEGRI 2005).

Entretanto, as razões de cada empresa tem seu caráter embasado nas

características individuais de seus focos estratégicos, conforme seus mercados e

seu posicionamento ante ao ambiente de economia globalizada (CORREA, 2002).

Segundo Arbix e Negri (2005), o intuito de obter vantagens competitivas

em relação a seus concorrentes, faz com que a empresa busque aumentar seus

recursos e potencialidades, muitas vezes, por meio de investimentos em inovação

tecnológica.

Naquelas que inovam e diferenciam produtos, a inovação tem um impacto

maior na melhoria da qualidade e na ampliação da gama dos produtos ofertados. A

estratégia de direcionar os recursos disponíveis na empresa para gerar inovações

que aumentem as potencialidades de diferenciar e melhorar a qualidade do produto

ofertado se reflete no seu posicionamento no mercado (ARBIX; NEGRI 2005).

Para o desenvolvimento da análise, serão utilizados alguns índices, que

segundo Correa (2002) definem-se como métodos de engenharia econômica, tais

como: Valor Presente Líquido, Taxa Interna de Retorno e do PayBack ou Prazo de

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Retorno do Capital, visando com isto, embasar o trabalho a partir das referidas

técnicas de engenharia econômica, auxiliando o investidor no processo de análise e

tomada de decisão a respeito de um dado investimento.

Quando o administrador estiver diante de uma oportunidade de

investimento, sempre estará à frente de um dilema, que é o de investir ou não os

seus recursos, sendo obrigado a avaliar a melhor alternativa ou qual a melhor

atitude tomar dada essa nova situação. Além disso, há a sua natural reação em face

ao risco envolvido, isto deve-se ao fato de alguns investidores estarem propensos a

assumir riscos maiores com mais facilidades ou naturalidade do que outros,

existindo ainda, a variável tempo que não pode ser desprezada (CORREA, 2002).

Neste capitulo de fundamentação teórica será demonstrado o

comportamento das empresas quando enfrentam uma necessidade de investimento

afim de aumentar seu potencial produtivo e também os métodos de análise

financeira para avaliar a sua viabilidade.

2.1 EMPRESA

Toda empresa possui um determinado tipo de estrutura e organização,

sempre de acordo com o tipo de tecnologia e a finalidade que o negocio pretende

atender, de forma estratégica visando a criação de um ambiente empresarial bem

distribuído com seus respectivos cargos hierárquicos. Determina-se em modo geral

uma empresa, por algumas características, como produtos e/ou serviços, tipos de

tecnologias utilizadas no processo, muito significativamente as pessoas que nela

trabalham, o seu mercado e também recursos que são disponibilizados para que o

negócio ande em perfeita ordem (CHIAVENATO, 1995).

As empresas devem estar sempre buscando melhores estruturas para

seu negocio, visando dessa forma, oferecer melhores serviços ou produtos ao

mercado consumidor através de recursos próprios destinados a investimentos, mas

não podendo também descartar a utilização de investimentos externos, mais

conhecidos como financiamentos, cabendo dessa forma ao administrador encontrar

a melhor alternativa para sua realização (SOUZA, 2005).

Para a empresa em questão neste projeto, mesmo sendo enquadrada

como empresa de médio porte, possui características comuns encontradas em

empresa de pequeno porte, onde geralmente o dono é o próprio administrador. Com

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esse acúmulo de atividades, muitas vezes deixa-se para trás alguns pontos

importantes dentro da área administrativa como planejamento e organização, muitas

vezes consumidos pelos problemas diários a serem resolvidos (SOUZA, 2005).

2.2 SUBSTITUIÇÃO DE EQUIPAMENTOS

Percebe-se a necessidade de substituição de um equipamento quando o

mesmo já não apresenta mais condições de atender a capacidade necessária para a

demanda. Também vemos que seu custo de manutenção começa a ficar elevado,

tornando o equipamento inviável economicamente, além de que os novos

equipamentos apresentam tecnologias mais avançadas, permitindo que se tenha

mais vantagens como a aquisição (MOTTA; CALÔBA, 2002).

Outra vantagem que se nota em novas aquisições, é relacionadas há área

financeira, as chamadas vantagens exógenas, que são quando existem no mercado

crédito facilitado e taxas de juros atrativas, subsídios para compra de equipamentos

novos, como isenção de imposto sobre produtos industrializados(IPI), em caso de

equipamento importado, isenção de impostos sobre importação e até casos onde

pode ser oferecido equipamento em regime de escambo, que é a troca de produtos

primários por esses equipamentos (MOTTA; CALÔBA, 2002).

2.3 FERRAMENTAS E MÉTODOS FINANCEIROS

Quando uma empresa vê uma necessidade ou mesmo uma oportunidade

de crescimento através de aumento ou reformulação de tecnologia, em máquinas ou

estrutura, pode-se contar com alguns métodos de engenharia econômica, para nos

orientar qual a melhor opção para cada caso diferente. De acordo com De Francisco

(1985, p. 197), “Dá-se o nome de engenharia econômica ao conjunto de métodos

utilizados nas análises de investimento e das técnicas empregadas na escolha da

melhor alternativa”.

No entanto quando falamos em viabilidade econômica devemos levar em

consideração também fatores econômicos financeiros, como por exemplo, a

rentabilidade que o projeto irá propor e em maior destaque, a disponibilidade de

recursos que a empresa possui. Para Casarotto e Kopittke (1998, p. 104),

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ao se elaborar a análise econômica e financeira, somente são considerados os fatores conversíveis em dinheiro. Um investimento pode ter repercussões que não sejam ponderáveis, tais como manter certo nível de emprego ou conseguir a boa vontade de um cliente ou fornecedor.

Assim em uma operação financeira de investimentos ou financiamentos,

existem várias situações que interferem na decisão da melhor escolha, porém

quando os métodos financeiros são tomados com seriedade nas decisões gerenciais

de uma empresa otimizam a utilização dos recursos financeiros muitas vezes

escassos. De um ponto de vista administrativo pode-se considerar a empresa como

uma organização que, através de um conjunto de recursos, tenta atingir

determinados objetivos pré-estabelecidos. E, diante disso, as atividades de

planejamento e controle alcançam significativa importância.

A respeito disso Gitman (1987 p. 250) afirma:

Os planos financeiros e orçamentos fornecem roteiros para atingir os objetivos da empresa. Além disso, esses veículos oferecem uma estrutura para coordenar as diversas atividades da empresa e atuam como mecanismo de controle estabelecendo um padrão de desempenho contra o qual é possível avaliar os eventos reais.

Porém, administrar uma empresa sem planejar é como pilotar uma

aeronave sem saber que rota deve seguir, assim se não planejar seus investimentos

o gestor corre o risco de ser surpreendido por imprevistos e colocar a empresa em

grandes dificuldades, ou até mesmo levá-la a falência. Devido a isso, mesmo o

planejamento sendo importante em qualquer atividade da empresa, torna-se

essencial à área financeira.

Para que uma análise financeira possa gerir os dados necessários à

determinar a viabilidade econômica e financeira de um investimento, um projeto de

estudo de viabilidade econômica precisa determinar a taxa mínima de atratividade

aceita pelo investimento e também um parâmetro de medida.

Portanto, os métodos de avaliação de projetos de investimentos envolvem

um conjunto de técnicas, com o fim específico de determinar sua viabilidade

econômica e financeira, atendendo uma taxa mínima de atratividade para tanto.

Apresenta-se a seguir as principais técnicas utilizadas em análises

financeiras de investimentos, quais sejam:

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2.3.1 Método do Valor Presente Líquido – VPL

O Valor Presente Líquido (VPL) é a técnica mais utilizada pelas grandes

empresas, pois consiste em determinar o valor presente de todos os termos do fluxo

de caixa, na data atual, e somá-los ao investimento inicial. O VPL indica o valor de

retorno ou de custo do investimento.O Valor Presente Liquido é conhecido como

uma das formas mais utilizadas para realização de análise de investimento de

capital, seja monetário ou em estruturas. Este procedimento avalia o valor monetário

do investimento comparando com a diferença entre as entradas e saídas de valor

presente em caixa, há uma determinada taxa de desconto (KASSAI, 2000).

Sendo considerado o mais indicado para estudos de viabilidade de

investimento, o VPL tem sua característica trabalhar com fluxo de caixa descontado

e possuir alta consistência matemática, e ainda mais pelo fato de que seu resultado

é expresso em espécie ($), mostrando assim o verdadeiro valor do investimento. No

entanto possui uma dificuldade quanto a identificação da taxa de desconto a ser

usada, essa que, muitas vezes é obtida de forma complexa e também subjetiva

(KASSAI, 2000).

De acordo com Minardi (2000), o método do valor presente liquido,

aproxima o valor dos fluxos de caixa futuros baseando-se nos dados iniciais do

projeto proposto descontando-os em uma taxa de desconto atrativa ao negocio, pois

leva em conta que o fluxo de caixa pode não estar de acordo com o planejado.

Desta forma cabe ao administrador tomar uma decisão estática pois as opções reais

que o projeto aponta, não são quantificadas.

Essa flexibilidade que há de existir em projetos como esse, são de grande

importância pois desta maneira podemos buscar oportunidades futuras muito

favoráveis ao negocio quanto a diminuir perdas, assim podendo aumentar o valor da

oportunidade desse investimento, isso tudo porque melhora seus ganhos e impõe

limites as possíveis perdas relativas ao gerenciamento passivo ligado as intenções

iniciais do projeto (MINARDI, 2000).

Se deixarmos de avaliar os valores fornecidos pelo método do valor

presente liquido, podemos assim tomarmos decisões errôneas, sendo tanto para

rejeitar propostas de investimento altamente positivas quanto também aceitar de

maneira simples um projeto que nos levará a seria consequências no futuro,

comprometendo todo o planejamento realizado (MINARDI, 2000).

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No entanto temos também um método de avaliação não muito usado,

mas que facilita muita o tomador da decisão do investimento ou não, o método do

valor presente liquido anualizado, que para projetos com horizontes de planejamento

longos, a interpretação do valor monetário do VPL demonstra dificuldades para uma

comparação. Desta forma, cria-se a alternativa em termos como de um VPL médio,

para cada etapa ou período do projeto, fazendo com que o fluxo de caixa que ate

então no VPL era concentrado na data zero, nesse método o VPLa representa o

fluxo de caixa em uma serie uniforme (SOUZA; CLEMENTE, 2006).

Correia, 2002 apresenta vantagens e desvantagem com relação ao uso

desse método para avaliação de investimento:

O método do valor presente líquido apresenta algumas vantagens, que

podem ser definidas conforme segue:

� método pode ser aplicado a fluxos de caixa que contenham mais de

uma variação de sinal, tanto de entrada, como de saída.

� método leva em consideração o valor do dinheiro no tempo, ou seja,

uma unidade monetária hoje, tem um valor maior do que uma unidade monetária a

ser possuída no futuro.

Assim como o método tem vantagens, ele também tem desvantagens,

conforme observa-se abaixo:

� Determinação da taxa mínima de atratividade: esta desvantagem

refere-se à qual taxa de juros o investidor usará como referência para calcular se é

vantajoso ou não optar por este ou aquele investimento.

� Taxa de reaplicação: esta desvantagem está relacionada ao fato de

que raramente o investidor consegue reaplicar os benefícios obtidos a partir de um

projeto que obteve êxito à mesma taxa de investimento.

2.3.2 Taxa Interna de Retorno – TIR

A Taxa Interna de Retorno (TIR) é a taxa de desconto que iguala os fluxos

de entrada com os fluxos de saída de um investimento, concentrando-se

exclusivamente nas projeções dos fluxos de caixa do investimento, ela expressa a

rentabilidade periódica do investimento. Para efetuar esta análise deve-se comparar

a TIR, encontrada através da somatória dos fluxos financeiros líquidos diminuindo-se

o investimento inicial, com uma taxa mínima de atratividade pré-definida.

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As avaliações de investimentos em capital através da Taxa Interna de

Retorno(TIR), é considerada uma das sofisticadas. Isso se deve ao fato de que por

um lado, avalia projetos com menores dimensões que os projetos avaliados pelo

método do Valor Presente Líquido (VPL), já por outro, proporciona o mantimento dos

equipamentos em funcionamento por um período de tempo menor comparados aos

utilizados do método VPL. Diante da preocupação em buscar a maior rentabilidade

do capital investido, pode levar os dirigentes a buscar uma alternativa de

equipamento não tanto aperfeiçoado no mercado, para a substituição (SOUZA;

CLEMENTE, 2001).

A TIR também pode ser considerada conforme diz Souza (apud Kassai,

2000) a TIR representa a taxa de desconto que iguala, em um momento

determinado, os fluxos de entrada e os de saída de caixa.

Para considerar a taxa interna de retorno uma estimativa valida da

rentabilidade do projeto de investimento proposto, ela deve necessariamente ter as

entradas líquidas de caixa que estão associadas ao projeto. Estas podem vir a ser

reinvestidas futuramente nas mesmas taxas de retorno previstas para esse projeto

(SOUZA, 2005).

Não deve-se excluir que há possibilidade de que a taxa interna de retorno,

sob determinadas condições, possa basear-se em boas estimativas de rentabilidade

do projeto. No entanto, é de grande importância para justificar uma possível hipótese

de reinvestimento das entradas liquidas de caixa à taxa interna de retorno

(BUARQUE, 1986).

Correia (2002) apresenta algumas vantagens de desvantagens do uso da

TIR, sendo elas:

O método da Taxa Interna de Retorno, apresenta algumas vantagens

conforme descrito abaixo:

� É de fácil e portanto, assimilável, a sua visualização, após obtido o

resultado, por este ser expresso em percentuais.

� Leva em consideração o valor do dinheiro no tempo.

Como desvantagens de instrumental de análise de investimentos

financeiros, pode-se citar os que são visualizados a seguir:

� cálculo da taxa interna de retorno é calculado por interatividade, ou

seja, por tentativa e erro, o que torna-o muito difícil de ser calculado manualmente.

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Atualmente, este cálculo pode ser feito por calculadoras ou planilhas eletrônicas,

com resultados confiáveis.

� resultado não é consistente em análises onde o fluxo de caixa, ocorrem

diversas trocas de sinal.

� resultado é consistente em análises onde o primeiro seja negativo,

indicando saídas.

� método supõe que os saldos serão reaplicados à mesma taxa do

investimento, o que na prática nem sempre ocorre.

2.3.3 Período de recuperação do investimento – PayBack

O Método payback (prazo de retorno do investimento inicial) que se

caracteriza pela determinação do espaço de tempo necessário para que seus fluxos

de caixas cubram o investimento inicial. Este método tem como principal ponto fraco

não considerar o valor do dinheiro no tempo, e devido principalmente a isso

costuma-se utilizá-lo apenas como uma ferramenta acessória na tomada de

decisões sobre um investimento.

O PayBack é conhecido como o período onde o valor investido, em um

determinado prazo, o valor aplicado é recuperado por meios de fluxo líquidos

gerados pelos próprios investimentos realizados. Este período acontece quando os

rendimentos gerados através do investimento anula os valores desembolsados para

a realização do mesmo (KASSAI, 2000).

Correa (2002) considera que o payback é um método não exato, mas que

mensura o tempo necessário para que o capital investido em um projeto, retorne

para o investidor.

De acordo com Kassai (2000), o PayBack original, ou prazo de

recuperação do capital, é encontrado quando somamos os valores de fluxo de caixa

negativos com os de fluxo positivos, e somente se dará por encerrado quando essa

conta acabar em zero. Ainda indica que esta nada mais é do que uma forma mais

cautelosa com a precaução ao risco do que propriamente ao retorno de

investimento.

Já na analise através do PayBack descontado, em relação ao Original,

essa não considera o valor do dinheiro pelo tempo. Como o próprio nome indica,

basea-se em valores descontados, que nada mais é os valores apresentados em

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moedas do período zero pela taxa mínima de atratividade e a verificação do prazo

recuperável do investimento (KASSAI, 2000).

Considerando que o payback descontado trabalha e corrige valores

descontados, porém não considera fluxos de caixa após períodos de recuperação,

eventualmente isso poderia acarretar uma analise prejudicada do projeto (KASSAI,

2000).

Como isto ocorre nas demais formas de analise via payback, uma

alternativa é utilizar o payback total, onde esse trabalha com fluxos de caixa

descontados pela TMA, como também considera os fluxos após prazos já apurados

anteriormente. Esse método consiste em analisar os fluxos de caixa negativos com

os de caixa positivos, multiplicando esse valor pelo prazo total de períodos do

projeto (KASSAI, 2000).

Para Correa (2002), o payback apresenta algumas vantagens e

desvantagens, conforme abaixo:

Sendo as principais vantagens:

� Auxilia na tomada de decisão, quando utilizado em conjunto com outros

métodos, tais como o do valor presente líquido e da taxa interna de retorno.

� projeto pode ser recusado quando não for possível a recuperação do

capital investido dentro de sua vida útil;

� É de grande poder de argumentação, quando o investimento for

realizado em períodos de incertezas;

� Projeto que obtiver o menor prazo de recuperação do capital investido,

deve ser escolhido, levando-se em consideração às condições vigentes por ocasião

da tomada da decisão.

Já como principais desvantagens, destacam-se:

� método não leva em consideração o valor do dinheiro no tempo e

tampouco os juro envolvidos no projeto;

� método não leva em consideração a vida do investimento;

� método é de difícil aplicação, para o caso onde o fluxo de caixa

analisado tenha várias inversões de sinal;

� método é de difícil aplicação, quando os projetos comparados tiverem

investimentos iniciais diferentes.

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Os indicadores operacionais, econômicos e financeiros para análise de

empresas e projetos podem ser ainda melhor aproveitados se levados todos em

consideração simultaneamente.

Expostas tais técnicas, salienta-se a importância que análises precisas

tomam nas decisões financeiras.

A avaliação econômica de empresas e projetos é uma atividade de grande complexidade. Seu sucesso está ligado ao desafio de conquistar informações, organizar e empreender pesquisas e projeções. (Análise Financeira, 2008)

Diante disso, a análise financeira dos investimentos demonstra

significativa relevância quanto ao desenvolvimento dos negócios, de forma geral nas

empresas.

2.3.4 Taxa Mínima de atratividade

Para Kuhnen e Bauer (2001), a taxa mínima de atratividade consiste em

uma valor mínimo que se deseja que retorne a empresa em forma de rendimento

após a efetivação de qualquer investimento.

2.3.5 Fluxo de caixa

Fluxo de caixa é a forma utilizada para se fazer uma demonstração das

entradas e saídas monetárias e seus respectivos registros de data. Sendo que

podemos encontrar diversos tipos de representação para este, mas

costumeiramente a mais utilizada é o sistema de diagrama, onde as receitas são

representadas por flechas voltadas para cima e as despesas com flechas voltadas

para baixo (MARIM, 1980).

Figura 1. Diagrama Fluxo de Caixa

Fonte:Blog Ferramentas da Administração

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Ainda conforme Marin 1980, geralmente se utiliza de períodos até um

ano, mas não sendo obrigação, pois deve-se levar em conta a opção de usar

períodos mais adequados para cada projeto em estudo, também levando em conta

as condições de detalhes e precisões das datas e valores utilizados.

Juntamente com a função financeira de uma empresa, que tem por

principal atividade, manter a empresa com devido recursos em caixa suficientes a

maneira que possam ser cumpridos todos os compromissos assumidos pela

empresa e ainda mais em promover a maximização da riqueza, o fluxo de caixa se

faz uma ferramenta aliada ao responsável por essa área, possibilitando o controle e

planejamento de todos os recursos financeiros, sendo indispensável em qualquer

processo de tomada de decisões (ASSAF NETO; SILVA, 2002).

Assaf Neto e Silva, 2002, sinalizam ainda que o fluxo de caixa não deve

ser uma preocupação da área de finanças, mas sim de todas as áreas da empresa,

com destaque para as seguintes áreas:

� Produção; esta deve ter atenção quanto a questão em mudanças

de datas de entrega, pois atacam diretamente em alterações nas

necessidades de caixa.

� Compras; deve estar em sintonia com o fluxo de caixa, evitando

aumento excessivo de contas a pagar em épocas desfavoráveis

para o financeiro.

� Políticas de cobranças mais ajustáveis, ágeis e eficientes, fazendo

que os recursos financeiros fiquem a disposição em um tempo

mais curto possível.

� Vendas; mesmo que tenham metas comerciais a cumprir, devem

ter uma política de prazos de pagamentos flexíveis tanto ao cliente

quanto à própria empresa.

� Financeira; esta por sua vez, possuir uma avaliação criteriosa

quanto o nível de endividamento, fazendo com que os

desembolsos ocorram em momentos à geração de caixa da

empresa.

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2.3.6 EBTIDA

EBITDA é a sigla de “Earnings Before Interest, Taxes, Depreciation and

Amortization”, que em português significa "Lucros antes de juros, impostos,

depreciação e amortização".

De acordo com site www.significados.com.br “o EBITDA é um indicador

financeiro, também chamado de Lajida, e representa quanto uma empresa gera de

recursos através de suas atividades operacionais, sem contar impostos e outros

efeitos financeiros”.

O EBITDA é uma importante ferramenta para uso de empresários e

administradores, para analisar desde resultados finais, como também o processo

como um todo, sendo também destaque no setor de mercados de ações. Este

indicador têm como principal vantagem a capacidade de medir a produtividade e

eficiência da empresa, ponto crucial em uma análise de investimento.

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3 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS

Vivencia-se um tempo onde as leis metodológicas ainda devem ser

amplamente respeitadas, obedecendo regras e cumprindo processos desde

medidas de margem, encadernação, paginação adequada, entre outros pré

requisitos para um bom texto técnico cientifico. Porem convém muito destacar que

não deve ser somente isso o foco, devemos nos ater a geração de autonomia

intelectual, na capacidade de pensar sozinhos, possibilitando a estudantes e

profissionais, principalmente àqueles que estão em formação acadêmica, formados,

em nível superior (SANTOS, 2004).

3.1 DELINEAMENTO DA PESQUISA

Muitas vezes utilizado nas literaturas existente, o delineamento de uma

pesquisa é tratado como às pesquisas onde os planejamentos são rígidos, típicos

das ciências naturais (MARTINS; THEÓPHILO, 2009).

3.1.1 Pesquisa Exploratória

Pesquisa exploratória contribui de forma aumentando a experiência do

pesquisador sobre um determinado assunto ou problema. Esse tipo de pesquisa é

realizado, quando se tem a necessidade de buscar elementos necessários para a

obtenção do resultado desejado. Desta forma, torna o pesquisador mais

familiarizado com o assunto, e envolve pesquisas bibliográficas, entrevistas com

pessoas que já passaram por determinado problema e ate assunto que por si só

estimulam o entendimento do assunto proposto (PINHEIRO, 2010).

3.1.2 Pesquisa Descritiva

Pesquisa Descritiva é o momento em que o pesquisador, como o próprio

nome indica, descreve características, de população, fenômeno, estabelecimento de

relações entre variáveis. Trabalha comunmente coletando dados, através de

questionários e/ou observação sistêmica, assumindo assim a forma de levantamento

dos dados (PINHEIRO, 2010).

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3.1.3 Pesquisa Bibliográfica

Trata-se da estratégia onde se faz necessária para a condução de

qualquer pesquisa científica. É fortemente usada para explicar e discutir assuntos

que de alguma forma já tenham sido expostos em algum meio de comunicação,

desde livros, periódicos, revistas, enciclopédias entre outros, visando dar melhor

embasamento sobre o assunto/tema que pretende-se abordar (MARTINS;

THEÓPHILO, 2009).

Uma das maneiras mais comuns e até então, correta de se realizar uma

pesquisa bibliográfica, é primeiramente a definição do tema a ser abordado,

podendo assim, filtrar a busca pelos documentos corretos para o determinado

assunto. Deve-se distribuir bem essas obras, não tendo como foco somente livros

novos, mas também ter atenção com os chamados “clássicos”, pois estes mesmo

que estejam ultrapassados, podem ter um valor fundamental na pesquisa quando

somado aos novos, tornando assim uma pesquisa atualizada com um atributo

conhecido e de sucesso (MARTINS; THEÓPHILO, 2009).

Toda via é de grande importância que se tenha todos os registros das

obras utilizadas na pesquisa bibliográfica, não somente pelos requisitos das normas

técnicas de formatação, as muito além pelas informações que estas obras podem

fornecer ao longo do trabalho. Desta maneira é primordial que a cada nova literatura

usada, seja feita o registro dela em seu trabalho, tais como autor(es), titulo, editora,

ano e local de publicação, entre outras informações que de alguma forma possam

contribuir com o pesquisador e mesmo com o leitor da pesquisa quando finalizada

(MARTINS; THEÓPHILO, 2009).

3.1.4 Pesquisa Documental

A estratégia de pesquisa documental é característica de estudos onde se

utilizam de documento como fonte de dados, informações e evidências para o

projeto. Estas informações podem conter os mais variados tipos, escritos ou não,

entre eles: diários, documentos arquivados em entidades públicas ou privadas,

gravações, correspondências, fotografias, filmes, mapas (MARTINS; THEÓPHILO,

2009).

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A pesquisa documental tem semelhanças com a pesquisa bibliográfica. A

principal diferença entre elas é que, a primeira, trabalha com materiais ainda não

publicados, as chamadas fontes primarias, que são informações compiladas pelo

próprio autor do trabalho, sendo retiradas dos registros internas das empresas, que

sejam reelaborados com os propósitos do projeto e o segundo, utiliza-se de fontes

secundarias, àqueles que de alguma forma já estão transcritos em alguma obra

literária (MARTINS; THEÓPHILO, 2009).

3.2 DEFINIÇÃO DA ÁREA

A abrangência desse projeto trata de uma indústria do setor metal

mecânico, na área de fundição, localizada no Distrito de Caravaggio, Nova Veneza,

SC, local onde se concentra uma grande massa de empresas com esse segmento

de atuação, sendo destaque na região sul catarinense como polo metal mecânico.

Atualmente a empresa conta com cerca de 60 (sessenta) funcionários

produzindo uma media mensal de 110 (cento e dez) toneladas de produtos em aço,

ferro nodular e ligas especiais, fornecendo peças brutas e acabadas.

Atuante em todo território nacional, nos mais diversificados ramos, dentre

os quais destacam-se, ferrovias, mineração, ferramentas de penetração de solos,

implementos rodoviários, peças para reposição de máquinas pesadas, metal

mecânico em geral entre outros. Conta com atuação quatro representações e

atendimento direto, a clientes cadastrados e potenciais clientes.

O setor da empresa onde foca-se a realização deste estudo é o setor de

usinagem, onde é fornecido as peças brutas um acabamento final com maior

qualidade e restrições de medidas, afim de tornar a peça um produto usável aos

clientes. Este setor usa como recursos tornos mecânicos e computadorizados

(CNC’s), furadeiras, centros de usinagem, entre outros equipamentos que permitem

a realização das mais variadas atividades e dimensões que um produto exija.

Devido a grande procura por produtos destinados a linha de implementos

rodoviários, que necessitem dos serviços de usinagem, as máquinas existentes hoje

na empresa, não mais condizem com a capacidade produtiva e a demanda de

mercado. Tendo em vista a dificuldade para aquisição de novos equipamentos

(devido alto custo dos mesmos) pretende-se elaborar um estudo onde irão ser

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avaliadas as condições técnicas/produtivas com as financeiras, afim de justificar a

viabilidade na aquisição de um novo equipamento.

Tabela 1 – Estrutura do público - alvo

Objetivos Período Extensão Unidade de

amostragem Elemento

Analise de

Viabilidade

Financeira de

Investimento

Documentos

2012 Nova Veneza

Empresa

Privada Documentos

Fonte: Elaborado pelo pesquisador

3.3 PLANO DE COLETA DE DADOS

Para Santos (2004) coletar dados consiste em buscar informações

necessárias para desenvolvimento racionais previstos nos objetivos do trabalho.

Entretanto pode ser dividido em duas classes, dados primários, onde o autor estará

escrevendo-os pela primeira vez, tirando informações através de documentos,

publicações, estatísticas, contratos, cartas entre outros e os dados secundários,

estes que são retirados de fontes primarias, entre eles relatórios de pesquisas,

estudos históricos, pesquisas estatísticas de recenseamento.

A pesquisa em questão será feita a coleta de dados em documentos

sendo que o caráter inédito destes documentos os tornam um diferencial na

pesquisa apresentada.

Segundo Santos, (2000, p. 29):

Documentos de informação que ainda não receberam organização, tratamento analítico e publicação. São fontes documentais as tabelas estatísticas, relatórios de empresas, documentos informativos arquivados em repartições públicas [...] correspondência pessoal ou comercial etc. A pesquisa documental é a que serve dessas fontes.

Este estudo abordará a pratica de dados primários, onde serão avaliados

documentos privados e através destes serão apresentados dados sobre o estudo

proposto.

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3.3.1 Técnica dos dados qualitativos

A realização deste estudo irá utilizar o método de observação, onde as

informações necessárias serão retiradas de análises tanto de documentos de

registros quanto levantamento de tempos e valores, estes que são fundamentais

para elaboração dos cálculos produtivos que o investimento proposto pode oferecer.

3.4 PLANO DE ANÁLISE DE DADOS QUALITATIVOS

Para realização e melhor compreensão dos cálculos que indicaram

melhores soluções para o projeto, poderão ser utilizadas planilhas eletrônicas de

Excel como um auxiliar, facilitando as tabulações e até mesmo cálculos complexos

que possam ser importantes para tal conclusão.

Conforme Martins e Theóphilo (2009) softwares podem oferecer várias

formas para obtenção das conclusões, desde barras horizontais, verticais; lineares;

pizzas etc. Estes recursos geram maior facilidade para o autor conseguir demonstrar

de forma clara e compreensível tudo o que esta sendo apurado, além de facilitar o

acesso aos resultados já que ficam claros a vários públicos.

3.5 EXPERIÊNCIA DE PESQUISA

Este capítulo remete ao estudo de caso desenvolvido na empresa

Siderúrgica Colina Ltda. Contempla a descrição e análise dos dados pesquisados e

encerra-se com uma definição sobre a implantação ou não do projeto proposto neste

estudo.

3.5.1 Capacidade de produção atual

Atualmente a empresa conta com 4 (quatro) centros de usinagem, sendo

1 (um) com 4 (quatro) anos de uso e os demais com mais de 15(quinze) anos de

uso. Ao tratarmos dos equipamentos mais antigos, observa-se que os mesmos não

possuem mais desenvolvimento técnico necessário para suas atividades, e por

possuírem sistemas operacionais antigos, detém de uma velocidade de atividade

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inferior a equipamentos mais modernos, tornando assim a produção um pouco mais

lenta.

Em números, hoje uma maquina dessa trabalha em torno de 30(trinta)

peças por mês, sendo que dessas peças 5%(cinco) há grandes chances de serem

reprovadas, vindo a ter que ser retrabalhada.

Com a aquisição de um novo equipamento, estima-se que a capacidade

de produção possa chegar as 50 (cinquenta) peças por mês por equipamento,

volume desejado e capaz de atender a demanda atual, podendo ainda deixar

margem para novas inserções de novos produtos.

3.5.2 Quadro de investimentos fixos

Apresenta-se abaixo duas tabelas contendo os investimentos propostos

para este estudo. Ambos tratam-se de equipamentos de usinagem denominados

centros de usinagem horizontal. O primeiro de fabricação nacional, marca Romi,

modelo PH630 e o segundo importado, marca Hyundai-Kia Machine, modelo

KH63G.

Tabela 2 - Dados de investimento centro de usinagem Romi

Item Quantidade Valor Unit. Total

Cones para fixação de Ferramentas

20 R$ 1.250,00 25.000,00R$

Transportador de cavacos 1 22.650,00R$ 22.650,00R$

TOTAL 1.289.650,00R$

Frete/Seguro Transporte 1 40.250,00R$ 40.250,00R$

Guindaste/Descarregamento 1 2.000,00R$ 2.000,00R$

TOTAL 42.250,00R$

Total do Investimento Fixo 1.331.900,00R$

Capital de Giro

TOTAL 1.331.900,00R$

Despesas Pré Operacionais

Investimentos

Equipamentos e Acessórios

Centro de Usinagem, Marca Romi, modelo PH630.

1 R$ 1.242.000,00 R$ 1.242.000,00

Fonte: Elaborado pelo pesquisador

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Tabela 3 - Dados de investimento centro de usinagem Hyundai-Kia Machine

Item Quantidade Valor Unit. Total

Cones para fixação de Ferramentas

20 R$ 1.250,00 25.000,00R$

TOTAL 1.176.500,00R$

Frete/Seguro Transporte 1 40.250,00R$ 40.250,00R$

Guindaste/Descarregamento 1 2.000,00R$ 2.000,00R$

TOTAL 42.250,00R$

Total do Investimento Fixo 1.218.750,00R$

Capital de Giro

TOTAL 1.218.750,00R$

Despesas Pré Operacionais

Investimentos

Equipamentos e Acessórios

Centro de Usinagem, Marca Hyundai-Kia Machine,

modelo KH63G.1 R$ 1.151.500,00 R$ 1.151.500,00

Fonte: Elaborado pelo pesquisador

A partir das tabelas apresentadas, pode se observar que os valores para

aquisição do equipamento estão muito próximos um do outro, ficando com uma

diferença de R$ 113.150,00 (centro e treze mil, cento e cinquenta reais) a menor

para o equipamento importado. Para o cálculo do valor final do equipamento

importado, foi considerado a cotação do dólar de 4 de setembro de 2013, que era

cotado em R$ 2,35 ( dois reais e trinta e cinco centavos).

3.5.3 Estimativa de produção.

Na tabela a seguir está estimada a quantidade mensal a ser produzida

com a utilização do novo equipamento, sendo que os valores se referem somente ao

valor agregado ao produto após a utilização do mesmo.

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Tabela 4 - Estimativa de Produção Mensal

Produto Previsão/Unid. Valor/Unit. Total/UnidadeGV45200 8 1.353,75R$ 13.537,50R$

162204 8 394,75R$ 4.737,00R$

4801 5 1.452,15R$ 14.521,50R$

50607 5 1.493,75R$ 14.937,50R$

GV23200 5 1.490,00R$ 14.900,00R$

48607 5 1.438,00R$ 14.380,00R$

60609 3 1.432,00R$ 7.160,00R$

25601 2 1.161,00R$ 3.483,00R$

MS20 3 646,15R$ 3.230,75R$

MS30 3 646,30R$ 3.231,50R$

MS44 3 645,60R$ 3.228,00R$

Total 50 1.215,35R$ 97.346,75R$ Média Ponderada 60.767,25R$

Estimativa Produção Mensal

Fonte: Elaborado pelo pesquisador

Pode-se verificar que a utilização do equipamento proposto irá gerar um

incremento da receita estimado em R$ 60.767,25 (sessenta mil, setecentos e

sessenta e sete reais e vinte e cinco centavos) mensais. Considera-se que os

valores foram extraídos pelo histórico de vendas nos últimos 18 meses e alinhado a

capacidade do novo equipamento.

No entanto a empresa possui outros meios de receita, não sendo

somente realizado por este equipamento. Este, por sua vez, faz parte de um setor

somente da empresa, contando ainda com muitas outras maquinas semelhantes a

este. Também são fornecidas produtos em caráter bruto, sem o acabamento final

que equipamentos semelhantes ao proposto neste estudo realiza nos produtos

finais. Ao todo dessa soma de atividades exercidas pela empresa, seja atividade do

equipamento em evidência no estudo, ou pelas demais atividades da empresa, hoje

a empresa consegue ter um faturamento médio mensal em torno de R$

1.000.000,00 (um milhão de reais).

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3.5.4 Manutenção de equipamento antigo

Para o calculo de viabilidade na troca do equipamento, deve-se levar em

consideração os valores gastos com manutenção do antigo centro de usinagem que

não serão mais necessários em novos equipamentos. Portanto, demonstra-se na

tabela abaixo os valores gastos nos meses de janeiro a agosto de 2013.

Tabela 5 - Gastos com manutenção

Período Valor

jan/13 3.120,00R$

fev/13 3.130,00R$

mar/13 2.890,00R$

abr/13 2.500,00R$

mai/13 3.140,00R$

jun/13 2.300,00R$

jul/13 3.800,00R$

ago/13 3.280,00R$

Total 24.160,00R$

Média 3.020,00R$ Fonte: Elaborado pelo pesquisador

Considerando assim, uma economia média mensal de R$ 3.020,00 (três

mil e vinte reais) com a compra do novo equipamento, vindo a ser analisada a partir

deste como sendo uma receita não operacional.

3.5.5 Custos não operacionais

Por se tratar de um estudo de substituição de equipamento e não uma

inclusão, a mão de obra para manuseio do novo equipamento, não entra em questão

para o desenvolvimento do projeto. Isto porque realizando a troca ou não do

equipamento, a mão de obra continuará normalmente em atividade, porém

executando as tarefas com equipamentos antigos e defasados incompatíveis com os

produtos a serem por ela produzidos.

Para este caso, se dá um enfoque maior na renovação do equipamento,

buscando maior produtividade e melhoria de processo, reduzindo gastos com

manutenção excessiva, retrabalhos em peças descartadas por erros do

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equipamento antigo e consequentemente elevando a qualidade do produto, tendo

assim uma garantia de atendimento em toda a demanda, pois haverá uma grande

diminuição na incidência de paradas repentinas por problemas mecânicos.

Esses problemas atualmente são um “calo” para a produção, pois devido

a muitas paradas por manutenção, a fábrica esta sempre com atrasos por cumprir

com os clientes, deixando-os assim insatisfeitos.

Quanto à mão de obra pode-se tratar ainda como um ganho, pois na

realidade serão “dispensados” dois equipamentos para entrada de um novo, sendo

que um desses a serem substituídos ainda não entrou em atividade, por isso entrou

somente como parte da receita não operacional abaixo, oriunda da venda dos

equipamentos antigos.

Portanto, estes custos não elencados no estudo tronam-se irrelevantes

uma vez que com a aquisição do novo equipamento, os ganhos serão obtidos mais

pela garantida de plena atividade, sem paradas por motivos de manutenção, e por

melhores garantias de qualidade nas funções executadas pela maquina, garantias

essas não mais oferecidas pelo equipamento atual pelo fato de seus componentes já

estarem com uma defasagem muito elevada.

3.5.6 Receitas não operacionais

Considerando a aquisição do novo equipamento, a venda do atual centro

de usinagem poderá ser caracterizar como uma receita não operacional avaliada a

um custo de mercado em R$ 360.000,00 (trezentos e sessenta mil reais),

considerando o recebimento em 36 (trinta e seis) parcelas fixas e consecutivas.

Pode-se considerar também as isenções de manutenção, item destacado

no tópico 3.5.4, sendo transformado de uma economia como uma receita não

operacional, estimada em R$ 3.020,00 (três mil e vinte reais) mensais.

3.5.7 Impostos e taxas

Considera-se para este estudo uma relação de impostos que incidem

sobre as receitas provenientes gerados pela utilização desse investimento, podendo

destacar, PIS, COFINS, CSLL e IRPJ. Em se tratando do ICMS, para este estudo

consideramos uma taxa de 12%, devido ao fato de todos os produtos a serem

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produzidos sejam destinados ao Estado de Rio Grande do Sul. Também são

elencados as taxas de descontos anuais, com destaque para TJLP, Spread Básico e

Del Credere. Assim temos conforme tabela abaixo:

Tabela 6 - Previsão de impostos e taxas

Impostos (mensal)

Taxa de desconto (anual)

22,93%

10% Fonte: Elaborado pelo pesquisador

3.5.8 Demonstração de resultados

A seguir serão apresentados um comparativo entre as duas opções de

fornecedores do equipamento analisado neste estudo.

3.5.8.1 Equipamento Romi PH630

Observa-se abaixo um resumo dos cálculos obtidos pelo uso da planilha

eletrônica em Excel em anexo.

Assim têm-se os valores anuais previstos para receitas, EBITIDA, fluxo de

caixa livre e acumulado, que evidencia ainda no primeiro ano de investimento um

caixa acumulado positivo e crescente nos próximos anos da substituição do

equipamento, disponibilizando um caixa disponível acumulado de R$ 621.775,21

(seiscentos e vinte um mil, setecentos e setenta e cinco reais e vinte e sete

centavos).

Tabela 7 - Fluxo de caixa Romi

Fluxo de Caixa Econômico Ano 0 Ano 1 Ano 2 Ano 3

Receitas 885.447,00R$ 885.447,00R$ 885.447,00R$

Custos 28.522,25R$ 31.522,25R$ 33.522,25R$

EBITDA 856.924,76R$ 853.924,76R$ 851.924,76R$

Fluxo de Caixa Livre -R$1.331.900,00 653.891,76R$ 650.891,76R$ 648.891,76R$

Fluxo de Caixa Acumulado 678.008,24-R$ 27.116,48-R$ 621.775,27R$ Fonte: Elaborado pelo pesquisador

Utilizando outros indicadores financeiros, como VPL, TIR e PAYBACK,

observa-se que os valores apresentados foram positivos para o negócio, ainda

destacando um retorno de investimento em até 25 meses.

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Tabela 8 - Indicadores de Retorno Romi

Indicadores de Retorno

VPL

Taxa Interna de Retorno

Payback (em meses)

R$ 287.996,11

21,9%

25 Fonte: Elaborado pelo pesquisador

O gráfico a seguir ilustra os resultados obtidos com esse estudo de

investimento, destacando as receitas, fluxo de caixa livre e acumulado pelo período

avaliado.

Figura 2 - Gráfico demonstrativo do Fluxo de Caixa Romi

-R$ 800.000,00

-R$ 600.000,00

-R$ 400.000,00

-R$ 200.000,00

R$ -

R$ 200.000,00

R$ 400.000,00

R$ 600.000,00

R$ 800.000,00

R$ 1.000.000,00

Ano 1 Ano 2 Ano 3

Receitas

Fluxo de Caixa Livre

Fluxo de Caixa Acumulado

Fonte: Elaborado pelo pesquisador

3.5.8.2 Equipamento Hyundai-Kia Machine

No fluxo de caixa apresentado na tabela abaixo, destaca-se que na

compra do equipamento importado, há um caixa acumulado maior que o

equipamento nacional, fazendo assim juntamente com as receitas oriundas da nova

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máquina, um menor período para ter esse mesmo caixa em positivo e assim ao final

do período de estudo um valore maior retornável.

Tabela 9 - Fluxo de caixa Hyundai Kia Machine

Fluxo de Caixa Econômico Ano 0 Ano 1 Ano 2 Ano 3

Receitas 885.447,00R$ 885.447,00R$ 885.447,00R$

Custos 28.522,25R$ 31.522,25R$ 33.522,25R$

EBITDA 856.924,76R$ 853.924,76R$ 851.924,76R$

Fluxo de Caixa Livre -R$1.218.750,00 653.891,76R$ 650.891,76R$ 648.891,76R$

Fluxo de Caixa Acumulado 564.858,24-R$ 86.033,52R$ 734.925,27R$ Fonte: Elaborado pelo pesquisador

Também fazendo uso dos indicadores financeiros, para este equipamento

temos valores mais elevados e com um poder de retorno do investimento em até 23

meses, ficando próximo porém abaixo do equipamento nacional proposto

anteriormente.

Tabela 10 - Indicadores de Retorno Hyundai Kia Machine

Indicadores de Retorno

VPL

Taxa Interna de Retorno

Payback (em meses)

R$ 345.837,19

27,9%

23 Fonte: Elaborado pelo pesquisador

Esta vantagem econômica financeira apresenta-se no gráfico a seguir.

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Figura 3 - Gráfico demonstrativo do Fluxo de Caixa Hyundai Kia Machine

-R$ 800.000,00

-R$ 600.000,00

-R$ 400.000,00

-R$ 200.000,00

R$ -

R$ 200.000,00

R$ 400.000,00

R$ 600.000,00

R$ 800.000,00

R$ 1.000.000,00

Ano 1 Ano 2 Ano 3

Receitas

Fluxo de Caixa Livre

Fluxo de Caixa Acumulado

Fonte: Elaborado pelo pesquisador

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4 CONCLUSÃO

A indústria moderna vem constantemente buscando meios para seu

melhor funcionamento, geração de produtos cada vez mais complexos e até mesmo

sofisticados, exigindo sempre mais de seu processo produtivo.

Para tal feito, muitas dessas empresas investem em novas tecnologias

apresentadas ao mercado, produtos que oferecem melhor relação custos/benefícios,

sejam desde economias, melhoras produtivas e qualidade do produto final. No

entanto, muitas dessas ofertas por novas tecnologias são momentaneamente caras,

mas ao analisar um projeto por completo, percebe-se que os benefícios que o

investimento pode gerar são muito mais atraentes que o simples fato do valor

elevado da aquisição.

No estudo em questão, são apresentadas duas opções de um

equipamento de usinagem, conhecido por centro de usinagem horizontal. Um de

fabricação nacional e outro importado, mas que ambos executam com total

segurança as operações que a empresa em questão necessita.

Tratando portanto de valores, o equipamento com melhor avaliação

acabou sendo o de fabricação importada, por ter em vantagem um desembolso

inicial de R$ 113.150,00 (centro e treze mil, cento e cinquenta reais) a menor que o

equipamento nacional. Tal opção também se faz viável, pelo fato de seu retorno de

investimento ser ao mínimo 2 (dois) meses menor e uma taxa de retorno maior que o

outro equipamento. No entanto, ambos apresentam um prazo de retorno

considerado baixo para esse tipo de investimento, ficando abaixo de 25 meses.

Porem é importante frisar que tais valores são obtidos pela conversão da

moeda dólar para a moeda real, que a data da consulta de valor do equipamento, foi

cotada em R$ 2,35 (dois reais e trinta e cinco centavos). Caso o negócio seja

realizado em período onde a cotação do dólar seja menor, a vantagem financeira

acaba se tornando ainda maior e os retornos para a empresa ocorrerão em um

tempo menor que o estimado com este estudo; pelo contrário, se a cotação for para

a maior, cabe uma nova avaliação para ver qual dos equipamentos se torna mais

viável.

Para a realização desse investimento, cabe à empresa optar pela forma

de captação de recursos, sendo que poderá ser por meio de recursos próprios, ou

caso seja necessário recursos externos, os chamados financiamentos, uma opção

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que se adapta a esse tipo de investimento, é o BNDES Automático, financiamento

esse que é fornecido pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social -

BNDES por meio de instituições financeiras credenciadas, a projetos de

investimento cujo valor seja inferior ou igual a 20 (vinte) milhões. Esse tipo de

financiamento é especifico para investimento em implantação, ampliação,

recuperação e modernização de ativos fixos, bem como investimentos em meio

ambiente e projetos de pesquisa, desenvolvimento e inovação, para os setores de

indústria, comércio, prestação de serviços e agropecuária, respeitando os itens

financiáveis em cada linha.

O que melhor representa a validação desse tipo de investimento é a

garantida de produção efetiva gerada pelo equipamento, produção essa que pode

melhorar em questão de rendimento, pelo fato do equipamento não ter necessidade

de paradas repentinas por manutenção. Também destaca-se a qualidade final dos

produtos por ele fabricados, atendendo perfeitamente as exigências dos clientes

sem que tenha a necessidade de realizar retrabalhos. Por fim, adquirir uma

fidelização e parceria com os clientes existentes, atendendo desde as

especificações técnicas, quanto aos prazos exigidos por eles, além da possibilidade

de ampliação da gama de mercado a ser absorvido por conta da nova capacidade

de produção.

Portanto, faz-se viável esse investimento, uma vez que tem-se a intenção

de melhorar seu atendimento e sua capacidade produtiva, podendo oferecer ao

mercado produtos cada vez mais competitivos e mais viáveis aos clientes da

empresa.

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ANEXOS

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Ano 0

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660,40

R$

71.660

,40R$

71.

660,40

R$

71.660

,40R$

71.

660,40

R$

71.660

,40R$

71.

660,40

R$

(-)De

precia

ção*

10%11.

099,17

R$

11.099

,17R$

11.

099,17

R$

11.099

,17R$

11.

099,17

R$

11.099

,17R$

11.

099,17

R$

11.099

,17R$

11.

099,17

R$

11.099

,17R$

11.

099,17

R$

11.099

,17R$

(=) LA

IR60.

561,23

R$

60.561

,23R$

60.

561,23

R$

60.561

,23R$

60.

561,23

R$

57.561

,23R$

60.

561,23

R$

60.561

,23R$

60.

561,23

R$

60.561

,23R$

60.

561,23

R$

60.561

,23R$

(-) Im

posto

s-

R$

16.

919,42

R$

16.919

,42R$

16.

919,42

R$

16.919

,42R$

16.

919,42

R$

16.919

,42R$

16.

919,42

R$

16.919

,42R$

16.

919,42

R$

16.919

,42R$

16.

919,42

R$

16.919

,42R$

(=) Flu

xo de

Caixa

Bruto

-R$

43.641

,81R$

43.

641,81

R$

43.641

,81R$

43.

641,81

R$

43.641

,81R$

40.

641,81

R$

43.641

,81R$

43.

641,81

R$

43.641

,81R$

43.

641,81

R$

43.641

,81R$

43.

641,81

R$

(-) In

vesti

mento

s Brut

os1.3

31.900

,00R$

-R$

-R$

-R$

-R$

-R$

-R$

-R$

-R$

-R$

-R$

-R$

-R$

(=) Flu

xo de

Caixa

Livre

(1.331

.900,0

0)R$

54.740

,98R$

54.

740,98

R$

54.740

,98R$

54.

740,98

R$

54.740

,98R$

51.

740,98

R$

54.740

,98R$

54.

740,98

R$

54.740

,98R$

54.

740,98

R$

54.740

,98R$

54.

740,98

R$

(=) Flu

xo de

Caixa

Livre

Acum

ulado

(1.33

1.900

,00)

R$

(1.277

.159,0

2)R$

(1.222

.418,0

4)R$

(1.167

.677,0

6)R$

(1.112

.936,0

8)R$

(1.058

.195,1

0)R$

(1.006

.454,1

2)R$

(951.7

13,14)

R$

(89

6.972,

16)R$

(842.2

31,18)

R$

(78

7.490,

20)R$

(732.7

49,22)

R$

(67

8.008,

24)R$

0-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

Lucrat

ivida

de#D

IV/0!

97,12%

97,12%

97,12%

97,12%

97,12%

93,05%

97,12%

97,12%

97,12%

97,12%

97,12%

97,12%

Anál

ise d

e Inv

estim

ento

Ano 1

Page 46: UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE – UNESC … · 2020. 4. 29. · Tabela 7 - Fluxo de caixa Romi ..... 34 Tabela 8 - Indicadores de Retorno Romi

Ano 0

Perío

do ze

roJan

eiro

Feve

reiro

Março

Abril

Maio

Junho

Julho

Agost

oSe

tembro

Outub

roNo

vemb

roDe

zembro

1. INV

ESTIM

ENTO

S1.3

31.900

,00R$

-R$

-R$

-R$

-R$

-R$

-R$

-R$

-R$

-R$

-R$

-R$

-R$

Centr

o de U

sinage

m Ro

mi PH

6301.3

31.900

,00R$

2. REC

EITAS

73.787

,25R$

73.

787,25

R$

73.787

,25R$

73.

787,25

R$

73.787

,25R$

73.

787,25

R$

73.787

,25R$

73.

787,25

R$

73.787

,25R$

73.

787,25

R$

73.787

,25R$

73.

787,25

R$

Vend

as60.

767,25

R$

60.767

,25R$

60.

767,25

R$

60.767

,25R$

60.

767,25

R$

60.767

,25R$

60.

767,25

R$

60.767

,25R$

60.

767,25

R$

60.767

,25R$

60.

767,25

R$

60.767

,25R$

Econo

mia p

or au

sencia

de M

anute

nção

3.020,

00R$

3.020,

00R$

3.020,

00R$

3.020,

00R$

3.020,

00R$

3.020,

00R$

3.020,

00R$

3.020,

00R$

3.020,

00R$

3.020,

00R$

3.020,

00R$

3.020,

00R$

Vend

a de B

ens (*

)360

.000,0

0R$

10.

000,00

R$

10.000

,00R$

10.

000,00

R$

10.000

,00R$

10.

000,00

R$

10.000

,00R$

10.

000,00

R$

10.000

,00R$

10.

000,00

R$

10.000

,00R$

10.

000,00

R$

10.000

,00R$

3. GAS

TOS

5.126,

85R$

2.126,

85R$

2.126,

85R$

2.126,

85R$

2.126,

85R$

5.126,

85R$

2.126,

85R$

2.126,

85R$

2.126,

85R$

2.126,

85R$

2.126,

85R$

2.126,

85R$

Variá

veis

5.126,

85R$

2.126,

85R$

2.126,

85R$

2.126,

85R$

2.126,

85R$

5.126,

85R$

2.126,

85R$

2.126,

85R$

2.126,

85R$

2.126,

85R$

2.126,

85R$

2.126,

85R$

Energ

ia Elét

rica

1,5%

911,51

R$

911

,51R$

911,51

R$

911

,51R$

911,51

R$

911

,51R$

911,51

R$

911

,51R$

911,51

R$

911

,51R$

911,51

R$

911

,51R$

Insum

os2,0

%1.2

15,35

R$

1.2

15,35

R$

1.2

15,35

R$

1.2

15,35

R$

1.2

15,35

R$

1.2

15,35

R$

1.2

15,35

R$

1.2

15,35

R$

1.2

15,35

R$

1.2

15,35

R$

1.2

15,35

R$

1.2

15,35

R$

Manu

tenção

3.000,

00R$

3.000,

00R$

Fixos

-R$

-R$

-R$

-R$

-R$

-R$

-R$

-R$

-R$

-R$

-R$

-R$

4. FLU

XO DE

CAIXA

(=) EB

ITDA

-R$

68.660

,40R$

71.

660,40

R$

71.660

,40R$

71.

660,40

R$

71.660

,40R$

68.

660,40

R$

71.660

,40R$

71.

660,40

R$

71.660

,40R$

71.

660,40

R$

71.660

,40R$

71.

660,40

R$

(-)De

precia

ção*

10%11.

099,17

R$

11.099

,17R$

11.

099,17

R$

11.099

,17R$

11.

099,17

R$

11.099

,17R$

11.

099,17

R$

11.099

,17R$

11.

099,17

R$

11.099

,17R$

11.

099,17

R$

11.099

,17R$

(=) LA

IR57.

561,23

R$

60.561

,23R$

60.

561,23

R$

60.561

,23R$

60.

561,23

R$

57.561

,23R$

60.

561,23

R$

60.561

,23R$

60.

561,23

R$

60.561

,23R$

60.

561,23

R$

60.561

,23R$

(-) Im

posto

s-

R$

16.

919,42

R$

16.919

,42R$

16.

919,42

R$

16.919

,42R$

16.

919,42

R$

16.919

,42R$

16.

919,42

R$

16.919

,42R$

16.

919,42

R$

16.919

,42R$

16.

919,42

R$

16.919

,42R$

(=) Flu

xo de

Caixa

Bruto

-R$

40.641

,81R$

43.

641,81

R$

43.641

,81R$

43.

641,81

R$

43.641

,81R$

40.

641,81

R$

43.641

,81R$

43.

641,81

R$

43.641

,81R$

43.

641,81

R$

43.641

,81R$

43.

641,81

R$

(-) In

vesti

mento

s Brut

os1.3

31.900

,00R$

-R$

-R$

-R$

-R$

-R$

-R$

-R$

-R$

-R$

-R$

-R$

-R$

(=) Flu

xo de

Caixa

Livre

(1.331

.900,0

0)R$

51.740

,98R$

54.

740,98

R$

54.740

,98R$

54.

740,98

R$

54.740

,98R$

51.

740,98

R$

54.740

,98R$

54.

740,98

R$

54.740

,98R$

54.

740,98

R$

54.740

,98R$

54.

740,98

R$

(=) Flu

xo de

Caixa

Livre

Acum

ulado

(1.33

1.900

,00)

R$

(626.2

67,26)

R$

(57

1.526,

28)R$

(516.7

85,30)

R$

(46

2.044,

32)R$

(407.3

03,34)

R$

(35

5.562,

36)R$

(300.8

21,38)

R$

(24

6.080,

40)R$

(191.3

39,42)

R$

(13

6.598,

44)R$

(81.85

7,46)

R$

(27.11

6,48)

R$

0-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

Lucrat

ivida

de#D

IV/0!

93,05%

97,12%

97,12%

97,12%

97,12%

93,05%

97,12%

97,12%

97,12%

97,12%

97,12%

97,12%

Ano 2

Anál

ise d

e Inv

estim

ento

Page 47: UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE – UNESC … · 2020. 4. 29. · Tabela 7 - Fluxo de caixa Romi ..... 34 Tabela 8 - Indicadores de Retorno Romi

Ano 0

Perío

do ze

roJan

eiro

Feve

reiro

Março

Abril

Maio

Junho

Julho

Agost

oSe

tembro

Outub

roNo

vemb

roDe

zembro

1. INV

ESTIM

ENTO

S1.3

31.900

,00R$

-R$

-R$

-R$

-R$

-R$

-R$

-R$

-R$

-R$

-R$

-R$

-R$

Centr

o de U

sinage

m Ro

mi PH

6301.3

31.900

,00R$

2. REC

EITAS

73.787

,25R$

73.

787,25

R$

73.787

,25R$

73.

787,25

R$

73.787

,25R$

73.

787,25

R$

73.787

,25R$

73.

787,25

R$

73.787

,25R$

73.

787,25

R$

73.787

,25R$

73.

787,25

R$

Vend

as60.

767,25

R$

60.767

,25R$

60.

767,25

R$

60.767

,25R$

60.

767,25

R$

60.767

,25R$

60.

767,25

R$

60.767

,25R$

60.

767,25

R$

60.767

,25R$

60.

767,25

R$

60.767

,25R$

Econo

mia p

or au

sencia

de M

anute

nção

3.020,

00R$

3.020,

00R$

3.020,

00R$

3.020,

00R$

3.020,

00R$

3.020,

00R$

3.020,

00R$

3.020,

00R$

3.020,

00R$

3.020,

00R$

3.020,

00R$

3.020,

00R$

Vend

a de B

ens (*

)360

.000,0

0R$

10.

000,00

R$

10.000

,00R$

10.

000,00

R$

10.000

,00R$

10.

000,00

R$

10.000

,00R$

10.

000,00

R$

10.000

,00R$

10.

000,00

R$

10.000

,00R$

10.

000,00

R$

10.000

,00R$

3. GAS

TOS

5.126,

85R$

2.126,

85R$

2.126,

85R$

2.126,

85R$

2.126,

85R$

7.126,

85R$

2.126,

85R$

2.126,

85R$

2.126,

85R$

2.126,

85R$

2.126,

85R$

2.126,

85R$

Variá

veis

5.126,

85R$

2.126,

85R$

2.126,

85R$

2.126,

85R$

2.126,

85R$

7.126,

85R$

2.126,

85R$

2.126,

85R$

2.126,

85R$

2.126,

85R$

2.126,

85R$

2.126,

85R$

Energ

ia Elét

rica

1,5%

911,51

R$

911

,51R$

911,51

R$

911

,51R$

911,51

R$

911

,51R$

911,51

R$

911

,51R$

911,51

R$

911

,51R$

911,51

R$

911

,51R$

Insum

os2,0

%1.2

15,35

R$

1.2

15,35

R$

1.2

15,35

R$

1.2

15,35

R$

1.2

15,35

R$

1.2

15,35

R$

1.2

15,35

R$

1.2

15,35

R$

1.2

15,35

R$

1.2

15,35

R$

1.2

15,35

R$

1.2

15,35

R$

Manu

tenção

3.000,

00R$

5.000,

00R$

Fixos

-R$

-R$

-R$

-R$

-R$

-R$

-R$

-R$

-R$

-R$

-R$

-R$

4. FLU

XO DE

CAIXA

(=) EB

ITDA

-R$

68.660

,40R$

71.

660,40

R$

71.660

,40R$

71.

660,40

R$

71.660

,40R$

66.

660,40

R$

71.660

,40R$

71.

660,40

R$

71.660

,40R$

71.

660,40

R$

71.660

,40R$

71.

660,40

R$

(-)De

precia

ção*

10%11.

099,17

R$

11.099

,17R$

11.

099,17

R$

11.099

,17R$

11.

099,17

R$

11.099

,17R$

11.

099,17

R$

11.099

,17R$

11.

099,17

R$

11.099

,17R$

11.

099,17

R$

11.099

,17R$

(=) LA

IR57.

561,23

R$

60.561

,23R$

60.

561,23

R$

60.561

,23R$

60.

561,23

R$

55.561

,23R$

60.

561,23

R$

60.561

,23R$

60.

561,23

R$

60.561

,23R$

60.

561,23

R$

60.561

,23R$

(-) Im

posto

s-

R$

16.

919,42

R$

16.919

,42R$

16.

919,42

R$

16.919

,42R$

16.

919,42

R$

16.919

,42R$

16.

919,42

R$

16.919

,42R$

16.

919,42

R$

16.919

,42R$

16.

919,42

R$

16.919

,42R$

(=) Flu

xo de

Caixa

Bruto

-R$

40.641

,81R$

43.

641,81

R$

43.641

,81R$

43.

641,81

R$

43.641

,81R$

38.

641,81

R$

43.641

,81R$

43.

641,81

R$

43.641

,81R$

43.

641,81

R$

43.641

,81R$

43.

641,81

R$

(-) In

vesti

mento

s Brut

os1.3

31.900

,00R$

-R$

-R$

-R$

-R$

-R$

-R$

-R$

-R$

-R$

-R$

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-R$

(=) Flu

xo de

Caixa

Livre

(1.331

.900,0

0)R$

51.740

,98R$

54.

740,98

R$

54.740

,98R$

54.

740,98

R$

54.740

,98R$

49.

740,98

R$

54.740

,98R$

54.

740,98

R$

54.740

,98R$

54.

740,98

R$

54.740

,98R$

54.

740,98

R$

(=) Flu

xo de

Caixa

Livre

Acum

ulado

(1.33

1.900

,00)

R$

24.624

,50R$

79.

365,48

R$

134.10

6,46

R$

188.84

7,44

R$

243.58

8,41

R$

293.32

9,39

R$

348.07

0,37

R$

402.81

1,35

R$

457.55

2,33

R$

512.29

3,31

R$

567.03

4,29

R$

621.77

5,27

R$

01

1

1

1

1

1

1

1

1

1

1

1

Lucrat

ivida

de#D

IV/0!

93,05%

97,12%

97,12%

97,12%

97,12%

90,34%

97,12%

97,12%

97,12%

97,12%

97,12%

97,12%

Ano3

Anál

ise d

e Inv

estim

ento

Page 48: UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE – UNESC … · 2020. 4. 29. · Tabela 7 - Fluxo de caixa Romi ..... 34 Tabela 8 - Indicadores de Retorno Romi

Ano 0

Perío

do ze

roJan

eiro

Feve

reiro

Março

Abril

Maio

Junho

Julho

Agost

oSe

tembro

Outub

roNo

vemb

roDe

zembro

1. IN

VEST

IMEN

TOS

1.218.

750,00

R$

-

R$

-

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-

R$

-

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R$

-

R$

-

R$

-

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-

R$

-

R$

Centr

o de U

sinage

m Kia

KH63G

1.218.

750,00

R$

2. RE

CEITA

S73.

787,25

R$

73.787

,25R$

73.

787,25

R$

73.787

,25R$

73.

787,25

R$

73.787

,25R$

73.

787,25

R$

73.787

,25R$

73.

787,25

R$

73.787

,25R$

73.

787,25

R$

73.787

,25R$

Vend

as60.

767,25

R$

60.767

,25R$

60.

767,25

R$

60.767

,25R$

60.

767,25

R$

60.767

,25R$

60.

767,25

R$

60.767

,25R$

60.

767,25

R$

60.767

,25R$

60.

767,25

R$

60.767

,25R$

Econo

mia p

or au

sencia

de M

anute

nção

3.020,

00R$

3.020,

00R$

3.020,

00R$

3.020,

00R$

3.020,

00R$

3.020,

00R$

3.020,

00R$

3.020,

00R$

3.020,

00R$

3.020,

00R$

3.020,

00R$

3.020,

00R$

Vend

a de B

ens (*

)360

.000,0

0R$

10.

000,00

R$

10.000

,00R$

10.

000,00

R$

10.000

,00R$

10.

000,00

R$

10.000

,00R$

10.

000,00

R$

10.000

,00R$

10.

000,00

R$

10.000

,00R$

10.

000,00

R$

10.000

,00R$

3. GA

STOS

2.126,

85R$

2.126,

85R$

2.126,

85R$

2.126,

85R$

2.126,

85R$

5.126,

85R$

2.126,

85R$

2.126,

85R$

2.126,

85R$

2.126,

85R$

2.126,

85R$

2.126,

85R$

Variá

veis

2.126,

85R$

2.126,

85R$

2.126,

85R$

2.126,

85R$

2.126,

85R$

5.126,

85R$

2.126,

85R$

2.126,

85R$

2.126,

85R$

2.126,

85R$

2.126,

85R$

2.126,

85R$

Energ

ia Elét

rica

1,5%

911,51

R$

911

,51R$

911,51

R$

911

,51R$

911,51

R$

911

,51R$

911,51

R$

911

,51R$

911,51

R$

911

,51R$

911,51

R$

911

,51R$

Insum

os2,0

%1.2

15,35

R$

1.2

15,35

R$

1.2

15,35

R$

1.2

15,35

R$

1.2

15,35

R$

1.2

15,35

R$

1.2

15,35

R$

1.2

15,35

R$

1.2

15,35

R$

1.2

15,35

R$

1.2

15,35

R$

1.2

15,35

R$

Manu

tenção

3.000,

00R$

Fixos

-R$

-R$

-R$

-R$

-R$

-R$

-R$

-R$

-R$

-R$

-R$

-R$

4. FLU

XO DE

CAIXA

(=) EB

ITDA

-R$

71.660

,40R$

71.

660,40

R$

71.660

,40R$

71.

660,40

R$

71.660

,40R$

68.

660,40

R$

71.660

,40R$

71.

660,40

R$

71.660

,40R$

71.

660,40

R$

71.660

,40R$

71.

660,40

R$

(-)De

precia

ção*

10%10.

156,25

R$

10.156

,25R$

10.

156,25

R$

10.156

,25R$

10.

156,25

R$

10.156

,25R$

10.

156,25

R$

10.156

,25R$

10.

156,25

R$

10.156

,25R$

10.

156,25

R$

10.156

,25R$

(=) LA

IR61.

504,15

R$

61.504

,15R$

61.

504,15

R$

61.504

,15R$

61.

504,15

R$

58.504

,15R$

61.

504,15

R$

61.504

,15R$

61.

504,15

R$

61.504

,15R$

61.

504,15

R$

61.504

,15R$

(-) Im

posto

s-

R$

16.

919,42

R$

16.919

,42R$

16.

919,42

R$

16.919

,42R$

16.

919,42

R$

16.919

,42R$

16.

919,42

R$

16.919

,42R$

16.

919,42

R$

16.919

,42R$

16.

919,42

R$

16.919

,42R$

(=) Flu

xo de

Caixa

Bruto

-R$

44.584

,73R$

44.

584,73

R$

44.584

,73R$

44.

584,73

R$

44.584

,73R$

41.

584,73

R$

44.584

,73R$

44.

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R$

44.584

,73R$

44.

584,73

R$

44.584

,73R$

44.

584,73

R$

(-) In

vesti

mento

s Brut

os1.2

18.750

,00R$

-R$

-R$

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-R$

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-R$

-R$

-R$

-R$

-R$

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-R$

(=) Fl

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e Caix

a Livr

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218.75

0,00)

R$

54.

740,98

R$

54.740

,98R$

54.

740,98

R$

54.740

,98R$

54.

740,98

R$

51.740

,98R$

54.

740,98

R$

54.740

,98R$

54.

740,98

R$

54.740

,98R$

54.

740,98

R$

54.740

,98R$

(=) Flu

xo de

Caixa

Livre

Acum

ulado

(1.21

8.750

,00)

R$

(1.164

.009,0

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(1.054

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(999.7

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R$

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(893.3

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R$

(83

8.563,

14)R$

(783.8

22,16)

R$

(72

9.081,

18)R$

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40,20)

R$

(61

9.599,

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(564.8

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R$

0-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

Lucra

tivida

de#D

IV/0!

97,12%

97,12%

97,12%

97,12%

97,12%

93,05%

97,12%

97,12%

97,12%

97,12%

97,12%

97,12%

Anál

ise d

e In

vesti

men

toAn

o 1

Page 49: UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE – UNESC … · 2020. 4. 29. · Tabela 7 - Fluxo de caixa Romi ..... 34 Tabela 8 - Indicadores de Retorno Romi

Ano 0

Perío

do ze

roJan

eiro

Feve

reiro

Março

Abril

Maio

Junho

Julho

Agost

oSe

tembro

Outub

roNo

vemb

roDe

zembro

1. INV

ESTIM

ENTO

S1.2

18.750

,00R$

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Centr

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sinage

m Kia

KH63G

1.218.

750,00

R$

2. REC

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73.787

,25R$

73.

787,25

R$

73.787

,25R$

73.

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R$

73.787

,25R$

73.

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R$

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,25R$

73.

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R$

73.787

,25R$

73.

787,25

R$

73.787

,25R$

73.

787,25

R$

Vend

as60.

767,25

R$

60.767

,25R$

60.

767,25

R$

60.767

,25R$

60.

767,25

R$

60.767

,25R$

60.

767,25

R$

60.767

,25R$

60.

767,25

R$

60.767

,25R$

60.

767,25

R$

60.767

,25R$

Econo

mia p

or au

sencia

de M

anute

nção

3.020,

00R$

3.020,

00R$

3.020,

00R$

3.020,

00R$

3.020,

00R$

3.020,

00R$

3.020,

00R$

3.020,

00R$

3.020,

00R$

3.020,

00R$

3.020,

00R$

3.020,

00R$

Vend

a de B

ens (*

)360

.000,0

0R$

10.

000,00

R$

10.000

,00R$

10.

000,00

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10.000

,00R$

10.

000,00

R$

10.000

,00R$

10.

000,00

R$

10.000

,00R$

10.

000,00

R$

10.000

,00R$

10.

000,00

R$

10.000

,00R$

3. GAS

TOS

5.126,

85R$

2.126,

85R$

2.126,

85R$

2.126,

85R$

2.126,

85R$

5.126,

85R$

2.126,

85R$

2.126,

85R$

2.126,

85R$

2.126,

85R$

2.126,

85R$

2.126,

85R$

Variá

veis

5.126,

85R$

2.126,

85R$

2.126,

85R$

2.126,

85R$

2.126,

85R$

5.126,

85R$

2.126,

85R$

2.126,

85R$

2.126,

85R$

2.126,

85R$

2.126,

85R$

2.126,

85R$

Energ

ia Elét

rica

1,5%

911,51

R$

911

,51R$

911,51

R$

911

,51R$

911,51

R$

911

,51R$

911,51

R$

911

,51R$

911,51

R$

911

,51R$

911,51

R$

911

,51R$

Insum

os2,0

%1.2

15,35

R$

1.2

15,35

R$

1.2

15,35

R$

1.2

15,35

R$

1.2

15,35

R$

1.2

15,35

R$

1.2

15,35

R$

1.2

15,35

R$

1.2

15,35

R$

1.2

15,35

R$

1.2

15,35

R$

1.2

15,35

R$

Manu

tenção

3.000,

00R$

3.000,

00R$

Fixos

-R$

-R$

-R$

-R$

-R$

-R$

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-R$

-R$

-R$

-R$

-R$

4. FLU

XO DE

CAIXA

(=) EB

ITDA

-R$

68.660

,40R$

71.

660,40

R$

71.660

,40R$

71.

660,40

R$

71.660

,40R$

68.

660,40

R$

71.660

,40R$

71.

660,40

R$

71.660

,40R$

71.

660,40

R$

71.660

,40R$

71.

660,40

R$

(-)De

precia

ção*

10%10.

156,25

R$

10.156

,25R$

10.

156,25

R$

10.156

,25R$

10.

156,25

R$

10.156

,25R$

10.

156,25

R$

10.156

,25R$

10.

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R$

10.156

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10.

156,25

R$

10.156

,25R$

(=) LA

IR58.

504,15

R$

61.504

,15R$

61.

504,15

R$

61.504

,15R$

61.

504,15

R$

58.504

,15R$

61.

504,15

R$

61.504

,15R$

61.

504,15

R$

61.504

,15R$

61.

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R$

61.504

,15R$

(-) Im

posto

s-

R$

16.

919,42

R$

16.919

,42R$

16.

919,42

R$

16.919

,42R$

16.

919,42

R$

16.919

,42R$

16.

919,42

R$

16.919

,42R$

16.

919,42

R$

16.919

,42R$

16.

919,42

R$

16.919

,42R$

(=) Flu

xo de

Caixa

Bruto

-R$

41.584

,73R$

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44.584

,73R$

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R$

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R$

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,73R$

44.

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R$

(-) In

vesti

mento

s Brut

os1.2

18.750

,00R$

-R$

-R$

-R$

-R$

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-R$

-R$

-R$

-R$

-R$

(=) Flu

xo de

Caixa

Livre

(1.218

.750,0

0)R$

51.740

,98R$

54.

740,98

R$

54.740

,98R$

54.

740,98

R$

54.740

,98R$

51.

740,98

R$

54.740

,98R$

54.

740,98

R$

54.740

,98R$

54.

740,98

R$

54.740

,98R$

54.

740,98

R$

(=) Flu

xo de

Caixa

Livre

Acum

ulado

(1.21

8.750

,00)

R$

(513.1

17,26)

R$

(45

8.376,

28)R$

(403.6

35,30)

R$

(34

8.894,

32)R$

(294.1

53,34)

R$

(24

2.412,

36)R$

(187.6

71,38)

R$

(13

2.930,

40)R$

(78.18

9,42)

R$

(23.44

8,44)

R$

31.292

,54R$

86.

033,52

R$

0-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

1

1

Lucrat

ivida

de#D

IV/0!

93,05%

97,12%

97,12%

97,12%

97,12%

93,05%

97,12%

97,12%

97,12%

97,12%

97,12%

97,12%

Ano 2

Anál

ise d

e Inv

estim

ento

Page 50: UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE – UNESC … · 2020. 4. 29. · Tabela 7 - Fluxo de caixa Romi ..... 34 Tabela 8 - Indicadores de Retorno Romi

Ano 0

Perío

do ze

roJan

eiro

Feve

reiro

Março

Abril

Maio

Junho

Julho

Agost

oSe

tembro

Outub

roNo

vemb

roDe

zembro

1. INV

ESTIM

ENTO

S1.2

18.750

,00R$

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-R$

-R$

-R$

-R$

-R$

-R$

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sinage

m Kia

KH63G

1.218.

750,00

R$

2. REC

EITAS

73.787

,25R$

73.

787,25

R$

73.787

,25R$

73.

787,25

R$

73.787

,25R$

73.

787,25

R$

73.787

,25R$

73.

787,25

R$

73.787

,25R$

73.

787,25

R$

73.787

,25R$

73.

787,25

R$

Vend

as60.

767,25

R$

60.767

,25R$

60.

767,25

R$

60.767

,25R$

60.

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R$

60.767

,25R$

60.

767,25

R$

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,25R$

60.

767,25

R$

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,25R$

60.

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R$

60.767

,25R$

Econo

mia p

or au

sencia

de M

anute

nção

3.020,

00R$

3.020,

00R$

3.020,

00R$

3.020,

00R$

3.020,

00R$

3.020,

00R$

3.020,

00R$

3.020,

00R$

3.020,

00R$

3.020,

00R$

3.020,

00R$

3.020,

00R$

Vend

a de B

ens (*

)360

.000,0

0R$

10.

000,00

R$

10.000

,00R$

10.

000,00

R$

10.000

,00R$

10.

000,00

R$

10.000

,00R$

10.

000,00

R$

10.000

,00R$

10.

000,00

R$

10.000

,00R$

10.

000,00

R$

10.000

,00R$

3. GAS

TOS

5.126,

85R$

2.126,

85R$

2.126,

85R$

2.126,

85R$

2.126,

85R$

7.126,

85R$

2.126,

85R$

2.126,

85R$

2.126,

85R$

2.126,

85R$

2.126,

85R$

2.126,

85R$

Variá

veis

5.126,

85R$

2.126,

85R$

2.126,

85R$

2.126,

85R$

2.126,

85R$

7.126,

85R$

2.126,

85R$

2.126,

85R$

2.126,

85R$

2.126,

85R$

2.126,

85R$

2.126,

85R$

Energ

ia Elét

rica

1,5%

911,51

R$

911

,51R$

911,51

R$

911

,51R$

911,51

R$

911

,51R$

911,51

R$

911

,51R$

911,51

R$

911

,51R$

911,51

R$

911

,51R$

Insum

os2,0

%1.2

15,35

R$

1.2

15,35

R$

1.2

15,35

R$

1.2

15,35

R$

1.2

15,35

R$

1.2

15,35

R$

1.2

15,35

R$

1.2

15,35

R$

1.2

15,35

R$

1.2

15,35

R$

1.2

15,35

R$

1.2

15,35

R$

Manu

tenção

3.000,

00R$

5.000,

00R$

Fixos

-R$

-R$

-R$

-R$

-R$

-R$

-R$

-R$

-R$

-R$

-R$

-R$

4. FLU

XO DE

CAIXA

(=) EB

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-R$

68.660

,40R$

71.

660,40

R$

71.660

,40R$

71.

660,40

R$

71.660

,40R$

66.

660,40

R$

71.660

,40R$

71.

660,40

R$

71.660

,40R$

71.

660,40

R$

71.660

,40R$

71.

660,40

R$

(-)De

precia

ção*

10%10.

156,25

R$

10.156

,25R$

10.

156,25

R$

10.156

,25R$

10.

156,25

R$

10.156

,25R$

10.

156,25

R$

10.156

,25R$

10.

156,25

R$

10.156

,25R$

10.

156,25

R$

10.156

,25R$

(=) LA

IR58.

504,15

R$

61.504

,15R$

61.

504,15

R$

61.504

,15R$

61.

504,15

R$

56.504

,15R$

61.

504,15

R$

61.504

,15R$

61.

504,15

R$

61.504

,15R$

61.

504,15

R$

61.504

,15R$

(-) Im

posto

s-

R$

16.

919,42

R$

16.919

,42R$

16.

919,42

R$

16.919

,42R$

16.

919,42

R$

16.919

,42R$

16.

919,42

R$

16.919

,42R$

16.

919,42

R$

16.919

,42R$

16.

919,42

R$

16.919

,42R$

(=) Flu

xo de

Caixa

Bruto

-R$

41.584

,73R$

44.

584,73

R$

44.584

,73R$

44.

584,73

R$

44.584

,73R$

39.

584,73

R$

44.584

,73R$

44.

584,73

R$

44.584

,73R$

44.

584,73

R$

44.584

,73R$

44.

584,73

R$

(-) In

vesti

mento

s Brut

os1.2

18.750

,00R$

-R$

-R$

-R$

-R$

-R$

-R$

-R$

-R$

-R$

-R$

-R$

-R$

(=) Flu

xo de

Caixa

Livre

(1.218

.750,0

0)R$

51.740

,98R$

54.

740,98

R$

54.740

,98R$

54.

740,98

R$

54.740

,98R$

49.

740,98

R$

54.740

,98R$

54.

740,98

R$

54.740

,98R$

54.

740,98

R$

54.740

,98R$

54.

740,98

R$

(=) Flu

xo de

Caixa

Livre

Acum

ulado

(1.21

8.750

,00)

R$

137.77

4,50

R$

192.51

5,48

R$

247.25

6,46

R$

301.99

7,44

R$

356.73

8,41

R$

406.47

9,39

R$

461.22

0,37

R$

515.96

1,35

R$

570.70

2,33

R$

625.44

3,31

R$

680.18

4,29

R$

734.92

5,27

R$

01

1

1

1

1

1

1

1

1

1

1

1

Lucrat

ivida

de#D

IV/0!

93,05%

97,12%

97,12%

97,12%

97,12%

90,34%

97,12%

97,12%

97,12%

97,12%

97,12%

97,12%

Ano 3

Anál

ise d

e Inv

estim

ento