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0 UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ - UNIVALI PRÓ-REITORIA DE PESQUISA, PÓS-GRADUAÇÃO, EXTENSÃO E CULTURA - ProPPEC GERÊNCIA DE PÓS-GRADUAÇÃO ESPECIALIZAÇÃO PARA FORMAÇÃO PARA O MAGISTÉRIO SUPERIOR TATIANA PAGANINI O DELINEAMENTO DE SOBRANCELHAS CONFORME A FISIONOMIA HUMANA Balneário Camboriú, SC 2010

UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ - siaibib01.univali.brsiaibib01.univali.br/pdf/Tatiana Paganini.pdf · 2 TATIANA PAGANINI Esta Monografia foi julgada adequada e aprovada pelo Programa

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UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ - UNIVALI PRÓ-REITORIA DE PESQUISA, PÓS-GRADUAÇÃO, EXTENSÃO E CULTURA -

ProPPEC GERÊNCIA DE PÓS-GRADUAÇÃO

ESPECIALIZAÇÃO PARA FORMAÇÃO PARA O MAGISTÉRIO SUPERIOR

TATIANA PAGANINI

O DELINEAMENTO DE SOBRANCELHAS CONFORME A FISIONOMIA HUMANA

Balneário Camboriú, SC 2010

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UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ - UNIVALI PRÓ-REITORIA DE PESQUISA, PÓS-GRADUAÇÃO, EXTENSÃO E CULTURA -

ProPPEC GERÊNCIA DE PÓS-GRADUAÇÃO

ESPECIALIZAÇÃO PARA FORMAÇÃO PARA O MAGISTÉRIO SUPERIOR

TATIANA PAGANINI

O DELINEAMENTO DE SOBRANCELHAS CONFORME A FISIONOMIA HUMANA

Monografia submetida à Universidade do Vale do Itajaí (UNIVALI), como requisito parcial à obtenção do título de especialista no magistério superior.

Orientadora: Profª. Msc. Juliana Cristina Gallas.

Balneário Camboriú, SC 2010

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TATIANA PAGANINI

Esta Monografia foi julgada adequada e aprovada pelo Programa de Pós-graduação

da Universidade do Vale de Itajaí como requisito parcial para obtenção do título de

Especialista em Estética Facial e Corporal, modalidade de Formação para o

Magistério Superior.

Área de Concentração: Estética Facial

Balneário Camboriú, 28 de fevereiro de 2010.

______________________________________________________ Profª. Msc. Juliana Cristina Gallas

UNIVALI - Campus de Balneário Camboriú Orientadora

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RESUMO Este estudo faz uma análise de como a história do belo e da beleza influenciam no procedimento de delineamento de sobrancelhas, associados com as tendências de moda que a cada década mostra sua evolução. O profissional que realiza a técnica de retirada dos pelos do supercílio precisa está atento e se atualizando sempre sobre aspectos fisiológicos da pele, assim como toda a parte anatômica funcional do rosto como os conceitos de visagismo. O objetivo do trabalho é evidenciar de que forma a moda e a fisionomia do rosto influenciam no delineamento de sobrancelhas. Como metodologia foi utilizada uma pesquisa de caráter qualitativo do tipo descritivo exploratório, faz com que estimule o pesquisador a pensar sobre o tema. Foram consultados para esta finalidade diversos trabalhos acadêmicos na área, assim como livros científicos e sites pertinentes ao assunto. Fazendo um paralelo com a contextualização teórica, a pesquisa permitiu identificar como as sobrancelhas têm um papel importante na personalidade da pessoa, assim como consegue evidenciar algumas características referentes ao comportamento do indivíduo, estando ligada diretamente à psicologia. Antigamente o ato da retiradas dos pelos não era visto como uma necessidade às mulheres, mas foi perceptível que a moda e a própria influência da mídia fizeram que essa técnica se tornasse fundamental para a valorização do rosto, e fica ainda determinado que para cada formato de rosto há um desenho específico para as sobrancelhas, tornando-se assim a técnica fique mais segura e precisa. Hoje é possível visualizar que as sobrancelhas buscam a naturalidade e não uma regra certa para a técnica, o profissional precisa estar atento aos gostos dos clientes e sempre respeitar sua opinião utilizando os conceitos do visagismo para que faça um trabalho de qualidade.

Palavras-chave: Moda. Comportamento. Sobrancelhas.

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ABSTRACT This study is an analysis of how the story of beauty and beauty influence the design procedure of eyebrows, associated with the fashion trends of each decade that shows its evolution. The professional who performs the technique of removal of the eyebrow have is alert and is always updating on physiological aspects of the skin, as well as all the functional anatomy of the face as the concepts of visagism. This study is to show how the fashion and physiognomy of the face influence the design of eyebrows. The methodology used was a qualitative study is a descriptive exploratory causes encourages researchers to think about the subject. Were consulted for this purpose several academic papers in the area, as well as scientific books and websites relevant to the subject. Drawing a parallel with the theoretical background, research has identified as the eyebrows play an important role in the personality of the person, and can show some characteristics regarding the behavior of the individual and is directly linked to psychology. Previously the act removed from the was not seen as a necessity for women, but it was noticeable that the fashion and the very influence of the media made that this technique has become fundamental to enhancing the face, and is also determined that for each face shape there is a specific design for the eyebrows, thus becoming the technique becomes more secure and accurate. Today you can see that the eyebrows look naturally and not a right rule for the technique, the doctor must be aware of the tastes and always respect your opinion using the concepts of visagism to do a quality job. Keywords: Fashion. Behavior. Eyebrows.

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LISTA DE FIGURAS E QUADROS

Figura 1 Sobrancelha de Theda Bara ..................................................... 16

Figura 2 Sobrancelha de Louise Brooks.................................................. 16

Figura 3 Sobrancelha de Greta Garbo..................................................... 17

Figura 4 Sobrancelha de Rita Haywort.................................................... 17

Figura 5 Sobrancelha de Marily Monroe.................................................. 17

Figura 6 Sobrancelha de Twiggy ............................................................ 18

Figura 7 Sobrancelha de Sônia Braga..................................................... 18

Figura 8 Sobrancelha de Malu Mader...................................................... 19

Figura 9 Sobrancelha de Ana Paula Arósio............................................. 19

Figura10 Sobrancelha Gisele Bündchen... .............................................. 19

Figura 11 Estrutura da pele..................................................................... 21

Figura 12 Folículo piloso......................................................................... 23

Figura 13

Figura 14

Figura 15 Figura 16 Figura 17 Figura 18 Figura 19 Figura 20 Figura 21 Figura 22

Estrutura anatômica do crânio – vista lateral...........................

Músculos faciais.....................................................................

Divisão do rosto.........................................................................

Análise do rosto.........................................................................

Rosto oval.................................................................................. Rosto redondo........................................................................... Rosto quadrado e retangular..................................................... Rosto triangular invertido e formato de coração........................ Rosto triangular......................................................................... Rosto hexagonal lateral reta.....................................................

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38

6

Figura 23 Figura 24 Figura 25

Rosto hexagonal base reta..................................................... Rosto losangular...................................................................... Medição dos pontos da sobrancelha.........................................

39

39

45

Quadro 1

Quadro 2 Quadro 3 Quadro 4

Formato e personalidade...........................................................

Formato de rosto x formato de sobrancelha............................. Tipos de sobrancelhas e suas características.......................... Sobrancelhas e sentimentos...........................................................

42

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47

51

7

SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO .................................................................................... 09

1.1 Objetivos da pesquisa ........................................................................ 11

1.1.2 Objetivo geral................................................................................... 11

1.1.3 Objetivos específicos....................................................................... 11

1.2 Aspectos metodológicos.................................................................... 11

2 CONTEXTUALIZAÇÃO TEÓRICA .................................................. 12

2.1 A ideia do belo ................................................................................... 12

2.2 O belo artístico ou o belo ideal........................................................... 14

2.3 Tendências da Moda.......................................................................... 15

3 FISIONOMIA FACIAL........................................................................... 21

3.1 A geometria e a anatomia da cabeça................................................ 21

3.1.1 Fisiologia da pele............................................................................ 21

3.1.2 Fisiologia do pelo ........................................................................... 22

3.1.3 Estrutura do pelo............................................................................. 23

3.1.4 Ciclo biológico do pelo.................................................................... 24

3.2 Estrutura óssea e musculatura facial ................................................ 25

3.3 Fisiogonomia...................................................................................... 29

4 VISAGISMO ......................................................................................... 33

8

4.1Princípios básicos............................................................................... 33

4.2 Formatos dos rostos.......................................................................... 35

4.3 Temperamentos x Formato de rosto................................................. 40

4.4 Formato do rosto com o delineamento de sobrancelhas...................... 42

4.5 Tipo de sobrancelha e suas características ........................................ 45

5 CONSIDERAÇÕES FINAIS .................................................................... 53

REFERÊNCIAS .......................................................................................... 54

9

1 INTRODUÇÃO

Na Grécia antiga já existia a preocupação com o culto à beleza e a adoração pelos

seus deuses, os romanos e os egípcios já se enalteciam em função dos aspectos

relacionados ao belo. A beleza sempre esteve em evidência mesmo antes do

nascimento de Cristo. Nos países como Índia, Paquistão, Egito as mulheres já

utilizavam um pigmento para pintar os olhos e as sobrancelhas, a fim de que

pudessem valorizar suas expressões faciais.

No entanto, é possível perceber que hoje é a mídia que impõe o padrão de beleza, e

quem não está no perfil acaba de certa forma sendo excluído desse grupo e às

vezes sofre com sua aparência e sente-se complexado. Mesmo com todos esses

aspectos ainda é um desafio saber distinguir o conceito de belo e beleza, já que

existem muitos relatos a seu respeito.

A beleza imposta pela mídia, contudo, faz com que aos poucos as mulheres

descubram o prazer em desenhar suas sobrancelhas, o que antes era apenas como

proteção ao globo ocular passa a partir do século XX, sendo utilizado como uma

forma de valorizar e embelezar a feição do rosto.

Os anos passam e a cada década há um formato específico seguido pelo padrão de

moda, por conta disso muito estudos foram realizados para realçar o desenho e

aprimorar a técnica de delineamento de sobrancelhas. Sabe-se que hoje um

profissional que realiza essa técnica com qualidade e exatidão precisa estar

informado a respeito da fisiologia da pele e do pelo e seus tegumentos, assim como

conseguir identificar os músculos e a estrutura anatômica facial, já que esse serviço

mexe exatamente com a face.

A nova área que se enquadra nesse perfil é a fisiognomonia, que é a arte de

conhecer o caráter dos homens pelas feições do corpo, neste caso o rosto. Este

conceito possibilita ao profissional analisar muito a respeito de seu cliente através

desse estudo associado ao visagismo, que tem a intenção de valorizar o que há de

10

singular em uma pessoa, essas técnicas vêm com o objetivo de aprimorar e tornar o

trabalho do delineamento de sobrancelhas mais perfeito.

Os capítulos aqui apresentados ressaltam a importância do delineamento de

sobrancelha com a fisionomia facial, já que existe um desenho específico para cada

formato de rosto e também há como está identificando o temperamento e sua

personalidade através desse pequeno ícone que é a sobrancelha.

Esse estudo possibilita contribuir para futuros estudos na área de anexos cutâneos,

já que existe pouco material científico na área, e de certa forma incentive outros

pesquisadores a mostrar a importância dessa técnica para a valorização da

expressão facial.

11

1.1 Objetivos da pesquisa 1.1.2 Objetivo geral Identificar de que forma a moda e a fisionomia do rosto influenciam no delineamento

de sobrancelhas.

1.1.3 Objetivos específicos

• Analisar os principais conceitos da história da beleza associados ao

procedimento de delineamento de sobrancelha;

• Identificar a fisiologia da pele assim como seus tegumentos para um melhor

processo da técnica;

• Verificar a compatibilidade dos desenhos de sobrancelha conforme a fisionomia

facial relacionando com a personalidade de cada indivíduo.

1.2 Aspectos metodológicos

O estudo apresentado partiu da coleta de informações científicas na área e por isso

utilizou como metodologia um caráter qualitativo do tipo descritivo exploratório, Gil

(1991) acrescenta que esse aspecto metodológico estimula o pesquisador a pensar

livremente sobre algum tema, objeto ou conceito. Faz emergir aspectos subjetivos e

atingem motivações não explícitas, ou mesmo conscientes, de maneira espontânea.

São utilizadas quando se buscam percepções e entendimento sobre a natureza

geral de uma questão, abrindo espaço para a interpretação.

Para a construção teórica da pesquisa, foram consultadas diversas fontes

bibliográficas como livros científicos, revistas e sites, com a finalidade de reconhecer

e produzir um estudo coerente, assim como saber identificar outros referenciais para

reprodução do mesmo.

12

2 CONTEXTUALIZAÇÃO TEÓRICA

2.1 A ideia do belo

Ao longo de toda a história da filosofia, o conceito do belo e da beleza tem sido

estudado. Filósofos definem de maneiras diferentes esses conceitos, onde quase

todos os conceitos do belo estiveram associados ao prazer, às emoções e à

admiração de algum objeto ou ser. A beleza, no entanto, nunca foi algo absoluto ou

imutável, depende do modelo que esteja em vigor no momento e também do

conceito que cada um tem sobre ele (MARTINEZ, 1997).

A beleza é algo que chama atenção desde o início dos tempos, na própria literatura,

pintura, na arte e no próprio homem. Os pintores renomados da época procuravam

modelos que eram consideradas belas para pintarem, Vigarello (2006, p.15) revela

que “é nos ateliês que se acumulam, desde o fim do século XV, retratos de mulheres

escolhidas menos por seu prestígio ou seu estatuto social do que por sua beleza”.

Fica evidente que o próprio conceito da beleza ganha consistência na sociedade e

as pessoas consideradas belas acabavam ganhando um destaque na arte da época.

Conforme as imposições da época, a beleza desejada sofre modificações. No século

XVI, o corpo considerado belo era “carnudo, cheio de curvas”. O corpo feminino

ganha uma espessura e uma carnação que não tinha. A aparência se torna mais

polpuda, o contorno mais consistente (VIGARELLO, 2006).

A partir do século XIX o padrão de beleza começa a mudar, tornando os corpos mais

delgados, realçados pelos espartilhos do século XVIII, quando também surge a

maquiagem, adquirindo nuances variadas, demonstrando assim que a busca pela

individualização do ser humano era possível (VIGARELLO, 2006).

Foi na Grécia clássica que os valores estéticos dos dias atuais tiveram seu

surgimento, na qual os gregos difundiram o gosto pela harmonia, proporção das

formas equilíbrio perfeito, criando os padrões de beleza que são imitados até hoje. O

Deus Apolo era considerado o modelo de beleza e proporção, os pintores e os

13

escultores acabavam usando as partes do corpo que achavam mais belos de vários

modelos, para reproduzir o Deus grego (KURY; HARGREAVES; VALENÇA, 2000).

Estes padrões acompanham a humanidade até os dias de hoje, poucos períodos

tiveram alterações, e quando alterados, sempre tinha como objetivo corresponder à

moda ditada em cada época (KURY; HARGREAVES; VALENÇA, 2000).

Por conta das mudanças nos papéis da sociedade, o conceito do que é belo tanto no

homem quanto na mulher está em constante transformação. E a razão da existência

de um padrão de estética universal está na própria evolução da espécie humana. Ao

longo dos séculos, a ciência e a filosofia sempre procuravam definir a beleza e qual

seria sua manifestação mais elevada. Filósofos gregos compararam a beleza a

qualidades como ordem, simetria e clareza (CASOTTI, 2008).

Historicamente, a imagem concentra-se com a beleza, a saúde (fertilidade) e a

juventude. Com esta percepção de beleza, a imagem atual do corpo invadiu as

dimensões que estão extrapolando os limites. Fernandes (2006) acrescenta que a

insatisfação e a busca pelo corpo ideal fazem parte da história da humanidade. As

mulheres e os homens ignoram a dor em função da vaidade, e por conta disso,

escravizaram o corpo de acordo com os padrões de beleza.

A busca pelo embelezamento e pela preservação da juventude é tão ativa quanto

nos séculos passados, em que os egípcios e os romanos enalteciam os aspectos

relacionados à beleza. No entanto, nos dias atuais, a mídia é quem impõe os

padrões da beleza que despertam sentimentos intensos e inspiram ações que vão

da silenciosa contemplação a ousadias de ordem conceitual e material (CURRY,

2005).

Segundo Lima (2002), os que não estão de acordo com esse padrão passam a ser

portadores de culpa e complexos, baixa autoestima. A sociedade admira as pessoas

belas e estimula a exibição da beleza, algumas já se habituarem a serem admiradas

e a ter sua aparência comentada. Se existe algo complicado é distinguir o que é

beleza e o que é belo. Quando houver um entendimento que belo é valorizar as

14

características pessoas físicas e, sobretudo morais, não buscarão mais uma beleza

artificialmente padronizada baseada em modelos de conceito modal.

Por conta disso o conceito do belo é um tema subjetivo, pois depende da

concepção, cultura e meio social de quem está observando. Conceituar beleza tem

sido um grande desafio a inúmeros especialistas envolvidos neste tipo de atividade

(CASOTTI, 2008).

2.2 O belo artístico ou o belo ideal

Palhares (2006) acrescenta que, para Platão, quem imita não possui um saber

propriamente dito, logo sua arte não será uma verdadeira arte. Durante a

Antiguidade e a Idade Média, se foi construída uma metafísica do belo, sob a

influência do pensamento de Pitágoras, para qual o princípio de todas as coisas é o

número, por consequência o belo será associado a conceitos como ordem,

proporção, harmonia, simetria e forma. O belo na arte deve se guiar pela proporção

matemática, pela simetria e pelos conceitos pitagóricos, sendo assim o que deve ser

seguido é o belo natural: a harmonia do cosmo e da natureza.

Há ainda outra relação importante entre a verdade e o conceito do belo, Ceia (2005)

contribui dizendo que, para Aristóteles, na Metafísica existe uma associação do

conceito do belo e as noções de verdade e bem, o belo está associado às coisas

imóveis e às noções de verdade e bem a ação.

Durante o Renascimento surge a origem do belo artístico, as artes não imitam as

coisas visíveis, se elevam às formas ideias, das quais decorre a própria natureza.

Uma das principais transformações do pensamento sobre o belo artístico no

Ocidente ocorre no final do século XVIII, quando o conceito do belo, que era antes

um atributo das coisas ou das obras de arte, passa a ser a experiência de um prazer

desinteressado (PALHARES, 2006). Do Vale (2005) afirma ainda que, por

consequência deste fato “o artista passa para uma dimensão maior, não de mero

imitador, nem de um serviçal de Deus, mas de um criador absoluto, cujo potencial

genial faz surgir uma arte de apreciação, de fruição”.

15

Por conseqüência, outros valores tomam conta do campo artístico e o que era

considerado grotesco, estranho, feio e tenebroso começa a receber outras

avaliações e são defendidos como possíveis valores estéticos. O conceito do belo

vai perdendo espaço para noção sublime no espírito dos artistas (PALHARES,

2006).

Na segunda metade do século XVIII, o Romantismo entra com outra concepção do

belo, na qual a beleza está associada ao finito e ao infinito, à vida e à morte, ao

eterno e ao transitório, à totalidade e ao fragmento, à razão e ao coração, que são

características que devem permanecer em obras de arte, com o conceito de belo

artístico (PALHARES, 2006).

No século XX, o conceito de belo é desvalorizado na arte, e por esse motivo foi

migrado para outras áreas, mas uma história de mais de dois mil anos não pode ser

esquecida. Quando se fala que o conceito de belo enfraqueceu quanto valor

estético, a ideia não quer dizer que ele não esteja presente, não existe mais uma

nova concepção do conceito do belo e sim um resgate de algumas ideias que

existiram na história (PALHARES, 2006).

Hoje fica evidente que o maior desafio é definir o seu conceito, na verdade esse é o

maior dilema da história do belo, como existem inúmeros arquivos respeitados na

área fica complicado especificar o conceito correto. Sabe-se que sua ideologia fica

presente até os dias de hoje e estão diretamente ligadas às tendências de moda de

cada década.

2.3 Tendências de moda

Da forma anatômica as sobrancelhas são um elemento de proteção para o globo

ocular, formadas por um alinhamento de pelos, a tendência é ficarem mais espessas

para a proteção do mesmo e não harmoniosas esteticamente. Santos (2007)

contribui dizendo que a retirada de pelos foi sendo associada a cada década e

seguida por um padrão de moda, sendo assim a partir do século XX a essa técnica

foi evidenciada com a finalidade de embelezar a feição do rosto.

Em 1910, a modelagem de

para expressar a personalidade, as atrizes depilavam totalmente e depois as

pintavam, conforme exigia o papel, as mulheres ingênuas pintavam suas

sobrancelhas curtas e as mulheres sensuais longas e arquea

representa esta época. Ela

2008).

Nos anos 20, a moda era ter sobrancelhas retas, depiladas no centro para afast

olhos, criando um look entre o inocente e andrógino, o ícone era a Louise Brooks

(DUARTE, 2008).

Nos anos 30 as sobrancelhas são ainda finas, mas ganharam um desenho mais

arqueado. O cinema estava na moda e o olha

destaque tem a Greta Garbo (DUARTE, 2008).

Em 1910, a modelagem de sobrancelhas era vista no cinema mudo, eram usadas

para expressar a personalidade, as atrizes depilavam totalmente e depois as

pintavam, conforme exigia o papel, as mulheres ingênuas pintavam suas

sobrancelhas curtas e as mulheres sensuais longas e arqueadas.

época. Ela usava suas sobrancelhas finas e arqueadas (DUARTE,

Figura 1: Sobrancelhas de Theda Bara Fonte: Duarte (2009).

a moda era ter sobrancelhas retas, depiladas no centro para afast

entre o inocente e andrógino, o ícone era a Louise Brooks

Figura 2: Sobrancelhas de Louise Brooks. Fonte: Fata (2005).

Nos anos 30 as sobrancelhas são ainda finas, mas ganharam um desenho mais

queado. O cinema estava na moda e o olhar lânguido fazia sucesso, como

a Greta Garbo (DUARTE, 2008).

16

sobrancelhas era vista no cinema mudo, eram usadas

para expressar a personalidade, as atrizes depilavam totalmente e depois as

pintavam, conforme exigia o papel, as mulheres ingênuas pintavam suas

das. A atriz Theda Bara

suas sobrancelhas finas e arqueadas (DUARTE,

a moda era ter sobrancelhas retas, depiladas no centro para afastar os

entre o inocente e andrógino, o ícone era a Louise Brooks

Nos anos 30 as sobrancelhas são ainda finas, mas ganharam um desenho mais

do fazia sucesso, como

O ano de 1940 é considerado a década da feminilidade,

sobrancelhas ligeiramente mais grossas no começo e mais finas no final,

ícone Rita Hayworth (DUARTE, 2008).

Os anos de 1950, a novidade era maquiar as sobrancelhas com somb

assumissem tons inusitados e

Figura 3: Sobrancelhas de Greta Garbo Fonte: Ella (2009).

O ano de 1940 é considerado a década da feminilidade, a moda era dei

sobrancelhas ligeiramente mais grossas no começo e mais finas no final,

ícone Rita Hayworth (DUARTE, 2008).

Figura 4: Sobrancelhas de Rita Haywort Fonte: Araújo (2009).

Os anos de 1950, a novidade era maquiar as sobrancelhas com somb

assumissem tons inusitados e sexys, como ícone Marily Monroe (DUARTE,2008).

Figura 5: Sobrancelhas de Marily Monroe Fonte: Araújo (2009).

17

o

a moda era deixar as

sobrancelhas ligeiramente mais grossas no começo e mais finas no final, como

Os anos de 1950, a novidade era maquiar as sobrancelhas com sombra para que

, como ícone Marily Monroe (DUARTE,2008).

Os anos 60 são marcados por movimentos de liberação

sobrancelha vira moda, no lugar as mulheres desenham arcos bem finos com lápis,

como estrela a Twiggy (DUARTE, 2008).

Os anos 70, os hippies

grossas, quase selvagens, nada de depilar, como ícone Sônia Braga

2008).

Os anos 80 as sobrancelhas são grossas e expressivas, assumem um papel

importante para melhorar o desenho dos olhos,

papel (DUARTE, 2008).

Os anos 60 são marcados por movimentos de liberação de mulher, raspar a

sobrancelha vira moda, no lugar as mulheres desenham arcos bem finos com lápis,

(DUARTE, 2008).

Figura 6: Sobrancelhas de Twiggy Fonte: Duarte (2009).

hippies tomam conta do mundo e as sobrancelhas voltam a ser

grossas, quase selvagens, nada de depilar, como ícone Sônia Braga

Figura 7: Sobrancelhas de Sônia Braga Fonte: Luiza (2008).

Os anos 80 as sobrancelhas são grossas e expressivas, assumem um papel

e para melhorar o desenho dos olhos, a Malu Mader representa bem esse

18

de mulher, raspar a

sobrancelha vira moda, no lugar as mulheres desenham arcos bem finos com lápis,

brancelhas voltam a ser

grossas, quase selvagens, nada de depilar, como ícone Sônia Braga (DUARTE,

Os anos 80 as sobrancelhas são grossas e expressivas, assumem um papel

representa bem esse

Nos anos de 1990, são ainda espessas e respeitam o desenho original, quanto

menos depilar melhor, Ana Paula Arósio

Os anos de 2000 são evidenciados por apenas limpar o desen

ícone Gisele Bündchen (ARAÚJO, 2009).

Hoje fica de fácil percepção que a

naturais, sem utilizar regras rígidas para um formato específico,

sempre respeitar o formato do rosto e

Figura 8: Sobrancelhas de Malu Mader Fonte: Araújo (2009).

Nos anos de 1990, são ainda espessas e respeitam o desenho original, quanto

menos depilar melhor, Ana Paula Arósio como exemplo (DUARTE, 2008).

Figura 9: Sobrancelhas de Ana Paula ArósioFonte: Vitor (2009).

Os anos de 2000 são evidenciados por apenas limpar o desen

ndchen (ARAÚJO, 2009).

Figura 10: Sobrancelhas de Gisele BündchenFonte: Araújo (2009).

de fácil percepção que a moda está direcionada para as sobrancelhas

regras rígidas para um formato específico, no entanto é preciso

o formato do rosto e a personalidade de cada pessoa aplicando os

19

Nos anos de 1990, são ainda espessas e respeitam o desenho original, quanto

(DUARTE, 2008).

ósio

Os anos de 2000 são evidenciados por apenas limpar o desenho natural, como

ndchen

para as sobrancelhas

no entanto é preciso

a personalidade de cada pessoa aplicando os

20

conceitos de belo, pois as sobrancelhas demonstram o estado emocional do

indivíduo e indicam o relacionamento com as pessoas.

Necessariamente além desses conceitos abordados nesse capítulo, o profissional

deverá estar informado a respeito da anatomia facial que será apresentada no

capítulo a seguir.

21

3 FISIONOMIA FACIAL

3.1 A geometria e anatomia da cabeça

A cabeça humana é formada por três camadas básicas: pele, parte mole e partes

fixas ou duras (o esqueleto). A pele é a que mais se modifica ao longo do tempo, ela

reflete sinais de envelhecimento e está diretamente ligada aos hábitos de vida do

indivíduo. As partes moles são alteradas ao longo dos anos, os músculos faciais

tendem a ficar mais flácidos e com o tempo há um crescimento das partes do nariz,

do queixo e das orelhas. Já a parte óssea (dura) sofre poucas alterações na face,

que só é definida quando o indivíduo se torna adulto (HALAWELL, 2006).

3.1.1 Fisiologia da pele

Du Vivier (2001) relata que a pele forma um envoltório para as estruturas do corpo e

substâncias vitais (líquidos), formando assim o maior órgão do corpo. Age como

órgão sensorial, serve como uma barreira contra organismos patogênicos,

absorvendo radiação ultravioleta, Harris (2003) corrobora com suas ideias e relata

ainda que esse órgão sintetiza e mantém vitaminas e a integridade do corpo.

É formada por três camadas, a epiderme, a derme e a hipoderme (HARRIS, 2003),

sendo que a hipoderme já não é mais considerada parte da pele, de acordo com

(HERNANDEZ; MERCIER-FRESNEL, 1999; GUIRRO E GUIRRO; 2004; KEDE;

SABATOVICK, 2004). Sua estrutura pode ser visualizada na Figura 1.

Figura 11 – Estrutura da Pele Fonte: Sistema tegumentar (2009).

• Epiderme: camada mais superficial, sua principal função é atuar como

barreira protetora contra o ambiente externo, além da produção de queratina,

22

importante para a impermeabilização da pele. Sempre está em constante

renovação celular, por isso é composta por quatro camadas, basal, espinhosa,

granulosa e camada córnea (HARRIS, 2003).

• Derme: nesta camada é que se originam os folículos pilosos, glândulas

apócrinas e glândulas sudoríparas écrinas. Como na sua composição há o

colágeno e elastina, torna-se um tecido resistente e flexível, é rico também

em fibroblastos que sintetizam essas proteínas para sustentar o tecido. Há a

substância amorfa fundamental que contém a matriz extracelular (SOUZA,

VARGAS, 2004).

• Hipoderme: na sua composição há um tecido de adiposidade que une a

derme aos órgãos mais profundos. Sua principal finalidade é reservar e

mobilizar gorduras, a mesma possui duas camadas, uma superficial e a

camada mais profunda (HERNANDEZ, MERCIER-FRESNEL, 1999).

3.1.2 Fisiologia do pelo

O pelo é definido por uma estrutura ceratínica morta, sendo esta secretada por uma

bolsa derivada da epiderme chamada folículo piloso. O fundo da bolsa produz sem

cessar células que se empilham e queratinizam, dando origem à haste pilar. As

paredes da bolsa são constituídas de duas bainhas concêntricas em torno da haste,

formando assim o folículo, que é semelhante a uma glândula holócrina, tendo como

produto de sua secreção sólida o pelo (PRUNIERAS, 1994 apud SANTOS;

BESSANI, 2009, p. 3).

Os folículos, no entendimento de Dawber e Neste (apud SANTOS; BESSANI, 2009,

p. 4) são inclinados, em sentido horizontal, na derme, os mais longos estendem-se

para dentro da camada gordurosa subcutânea, o músculo eretor do pelo corre desde

um ponto na região intermediária na parede do folículo até a junção

dermoepidérmica, e em se tratando do músculo piloeretor, este é responsável pela

abertura dentro do folículo de:

23

uma ou mais glândulas sebáceas, e também em algumas regiões do corpo de uma glândula apócrina. No nível da inserção do músculo no folículo piloso está a 'zona saliente' das bainhas radiculares, onde se localizam as células primordiais das quais novas células matrizes são geradas à medida que um novo ciclo piloso é iniciado. (DAWBER; NESTE, 1996, p. 3).

No folículo piloso há duas bainhas, a interna e a externa, que recobrem a haste do

pelo (PEYREFITTE; CHIVOT MARTINI, 1998). Sua estrutura pode ser observada na

Figura 12, pois além de compreender o pelo, há também sua glândula sebácea e o

músculo eretor do pelo.

Figura 12 – Folículo Piloso Fonte: Sistema tegumentar (2009).

O folículo piloso se desenvolve com um crescimento oblíquo ou curvado de células

epidérmicas dentro da derme ou hipoderme, sendo canalizado para formar sua

estrutura que é relativamente imóvel da raiz: a bainha externa (HARRIS, 2003).

O pelo tem função de proteção contra radiações, traumas e atritos, além de

funcionarem como isolante térmico, de acordo com Hernandez; Mercier-Fresnel

(1999).

3.1.3 Estrutura do pelo

A haste do pelo é constituído por três partes:

• Cutícula: é a última camada, sua composição são células encaixadas e

totalmente queratinizadas, não há pigmento, por conta de ser rico em ácidos

24

aminados, acabam parecendo escamas coesas, com a finalidade de fazer a

manutenção da estrutura da fibra (BARATA, 2003).

• Córtex: é a essência do pelo, são responsáveis pela coloração do pelo, já

que há a presença de melanina. Sua camada intermediária ocupa a maior

parte da área do pelo (LEONARDI, 2008).

• Medula: parte central do pelo. Apresenta-se em pelos maduros. É constituída

por uma ou duas camadas de grandes células sem núcleo (PEYREFITTE;

CHIVOT MARTINI, 1998). Na grande maioria há a sua ausência, isso explica

o fato de não haver uma definição a respeito da sua função (HARRIS, 2003),

mas se acredita ser responsável pela consistência do pelo.

O pelo funciona através de um ciclo, em que ele nasce, cresce e consequentemente

acaba sendo eliminado, correspondendo às fases do ciclo biológico do pelo.

3.1.4 Ciclo biológico do pelo

O ciclo biológico do pelo teoricamente é dividido em três fases: de crescimento,

repouso e queda.

O pelo ou o cabelo crescem continuamente por um período médio de dois a sete

anos, passando pelas três fases, descritas por Pereira (2001 apud SANTOS;

BESSANI, 2009, p. 6).

• Fase anágena - É o período em que a matriz se mantém em atividade

mitótica, produzindo continuamente um fio. Nesta fase, a matriz em forma de

taça envolve a papila dérmica, produzindo a bainha radicular interna e a

haste. A fase anágena dura aproximadamente de dois a seis anos, após o

tempo máximo de crescimento a matriz para de proliferar, desprende-se da

papila dérmica, deslocando-se no sentido da superfície da pele.

25

• Fase catágena - Neste momento ocorre um engrossamento da membrana

vítrea, elo que mantém ligado o bulbo em afastamento à papila dérmica,

embora esta também se desloque no sentido da superfície. A fase catágena

dura aproximadamente duas a três semanas, quando a bainha radicular

interna começa a desaparecer e a bainha radicular externa se afina e passa a

envolver o bulbo, que fica totalmente ceratinizado, assumindo a forma de

clava, tendo no seu interior grânulos de melanina.

• Fase telógena - Nesta fase a bainha radicular interna desapareceu totalmente

e da bainha radicular externa só resta o saco epitelial que envolve a clava.

Após dois a quatro meses o pelo é eliminado. Ao final desta fase, inicia-se

novamente o ciclo.

Em todos os mamíferos a atividade dos folículos pilosos é intermitente, sendo assim,

cada pelo cresce até um comprimento máximo, fica por um tempo sem crescimento

adicional e eventualmente é eliminado e substituído. Nos humanos, o ciclo dos pelos

ocorre em um número suficiente de vezes para manter os pelos na maioria das

localizações do corpo e em pelo menos algumas áreas do couro cabeludo

(DAWBER; NESTE, 1996).

3.2 Estrutura óssea e musculatura facial

O sistema esquelético é uma estrutura forte, sustenta o corpo, protege órgãos

maiores e permite a realização de movimentos (DI E DIO, 1996). É composto pelo

osso, um tecido vivo, irrigado e drenado por vasos sanguíneos e nervos, além de

sustentar o corpo, os ossos armazenam cálcio e outros minerais e também

produzem células de sangue, afirma Di e Dio (1996).

A estrutura esquelética facial é constituída pelo osso do crânio que protege o

cérebro e forma a face. A maioria dos ossos cranianos formam pares, um ao lado

direito e outro do lado esquerdo, com a finalidade de deixar o crânio mais forte

(WEBCIENCIA, 2000).

Sua forma anatômica é distribuída da seguinte maneira:

Figura 1Fonte: Hall

• Frontal: É um só osso que forma a testa ou fronte, protege o encéfalo e

articula-se com os ossos nasais;

• Parietal: Forma o teto do crânio. Consiste em um par de ossos que ajudam a

delimitar a cavidade craniana

• Esfenoide: Um só osso que ajuda a delimitar a cavidade craniana que

protege o encéfalo;

• Temporal: Consiste em um par de ossos que compreende as part

escamosas, timpânicas, estiloides, masto

próprias;

• Arco Zigomático

do osso temporal;

• Occipital: É um osso que forma a parte posterior do crânio; pode ser palpada

uma projeção chama protuberância occipital externa;

• Nasal: Consiste em um par de ossos que forma

externo. Os ossos nasais localizam

maxilas e medialmente encontra

prendem-se às cartilagens nasais e superiormente articulam

frontal;

Figura 13: Estrutura anatômica do crânio- vista lateral Hallawell (2006).

É um só osso que forma a testa ou fronte, protege o encéfalo e

se com os ossos nasais;

: Forma o teto do crânio. Consiste em um par de ossos que ajudam a

delimitar a cavidade craniana, onde se situam o encéfalo e as

: Um só osso que ajuda a delimitar a cavidade craniana que

protege o encéfalo;

: Consiste em um par de ossos que compreende as part

escamosas, timpânicas, estiloides, mastoides e petrosas, com características

gomático: É a reunião do osso zigomático com a porção escamosa

do osso temporal;

: É um osso que forma a parte posterior do crânio; pode ser palpada

uma projeção chama protuberância occipital externa;

: Consiste em um par de ossos que forma a parte óssea do nariz

externo. Os ossos nasais localizam-se entre os processos frontais das

maxilas e medialmente encontra-se um com outro. Suas bordas inferiores

se às cartilagens nasais e superiormente articulam

26

É um só osso que forma a testa ou fronte, protege o encéfalo e

: Forma o teto do crânio. Consiste em um par de ossos que ajudam a

onde se situam o encéfalo e as meninges;

: Um só osso que ajuda a delimitar a cavidade craniana que

: Consiste em um par de ossos que compreende as partes

ides e petrosas, com características

: É a reunião do osso zigomático com a porção escamosa

: É um osso que forma a parte posterior do crânio; pode ser palpada

a parte óssea do nariz

se entre os processos frontais das

se um com outro. Suas bordas inferiores

se às cartilagens nasais e superiormente articulam-se com o osso

27

• Maxilas: Consistem em duas maxilas unidas na sutura intermaxilar. É nos

processos alveolares das maxilas que estão situados o dente superior;

• Mandíbula: Suporta os dentes inferiores e a força da mordida contra a

resistência dos dentes superiores, por isso é um osso de construção bem

forte; é o maior e mais forte osso da face. Na parte alta do corpo da

mandíbula estão os alvéolos dos dentes, que são cavidades absorvidas após

a perda dos mesmos;

• Lacrimal: O osso lacrimal, o menor e mais frágil osso da face, possui duas

superfícies e quatro bordas (FESTER, 2008; WIKIPEDIA, 2000).

Além da grande importância do sistema esquelético, há o sistema muscular que é

composto por células responsáveis pela contração e pelo relaxamento, o que

compõe o órgão ativo do movimento (VAZ, 2008).

De acordo com Alfredo (2007), os músculos constituem metade do peso do nosso

corpo e têm como propriedade a contratibilidade estimuladas por um estímulo

nervoso, permitindo assim que os músculos se encurtem e desenvolvam tensão, ou

seja, são capazes de se estirar e de se contrair, produzindo neste processo calor e

energia. A musculatura assume várias formas e tamanhos diferentes, porém a sua

função é sempre a mesma realizar o movimento.

Os músculos faciais têm como finalidade realizar as expressões faciais,

representando as emoções do indivíduo. Alguns músculos têm sua origem nos

ossos do crânio, enquanto outros se iniciam na fáscia superficial da face (ALFREDO,

2007).

É possível a visualização na Figura 14:

Figura 1Fonte:

A gálea aponeurótica

empurra o couro cabeludo para frente e para trás;

Epicrânio: É composto por duas partes: a

(occipital), juntas essas duas p

alargado chamado gálea apouneurótica;

Prócero: Enruga a pele entre os supercílios;

Corrugador do supercílio

Orbicular dos olhos

Levantador do lábio s

lábio superior;

Levantador do lábio superior

Auricular anterior

Zigomático menor

nasolabial;

Zigomático maior

Figura 14: Músculos faciais Fonte: Netter (2000).

A gálea aponeurótica: Está localizada no alto do crânio. Sua contração

empurra o couro cabeludo para frente e para trás;

composto por duas partes: a anterior (frontal) e a posterior

(occipital), juntas essas duas porções são conectadas por um tendão achatado e

alargado chamado gálea apouneurótica;

Enruga a pele entre os supercílios;

Corrugador do supercílio: Junta os supercílios;

Orbicular dos olhos: É usado para fechar os olhos e para piscar;

lábio superior e da asa do nariz: Dilata a narina e levanta o

Levantador do lábio superior: Eleva os lábios superiores, dilata as narinas;

Auricular anterior: Traciona o pavilhão da orelha para frente e para cima;

Zigomático menor: Auxilia na elevação do lábio superior e acentua o sulco

Zigomático maior: Traciona o ângulo da boca para trás e para cima (risada);

28

: Está localizada no alto do crânio. Sua contração

anterior (frontal) e a posterior

orções são conectadas por um tendão achatado e

É usado para fechar os olhos e para piscar;

Dilata a narina e levanta o

: Eleva os lábios superiores, dilata as narinas;

: Traciona o pavilhão da orelha para frente e para cima;

na elevação do lábio superior e acentua o sulco

: Traciona o ângulo da boca para trás e para cima (risada);

29

Levantador do ângulo da boca: Eleva o ângulo da boca e acentua o sulco

nasolabial;

Bucinador: Comprime a bochecha; puxa o ângulo da boca lateralmente;

Risório: Puxa o ângulo da boca para trás;

Orbicular da boca: Fechamento direto dos lábios;

Depressor do ângulo da boca: Deprime o ângulo da boca (expressão de

tristeza);

Depressor do lábio inferior: Repuxa o lábio inferior diretamente para baixo e

lateralmente (expressão de ironia);

Platisma: Não é realmente um músculo facial, porém sua principal ação se

faz na mandíbula e na pele ao redor da boca; é superficial, em forma de bainha que

cobre a face ventral da parte superior do tórax e do pescoço, e se estende sobre o

queixo até a região da boca. A contração da platisma abaixa a mandíbula, lábio

inferior e os ângulos da boca, bem como repuxa a pele do pescoço;

Mento: Eleva e protrai o lábio inferior;

Depressor do septo nasal: Traciona para baixo as asas do nariz, estreitando

as narinas (ALFREDO, 2007; NETTER, 2000).

Depois de conhecer toda a estrutura facial, fica de melhor entendimento analisar e

conhecer o caráter do indivíduo através da arte da fisiognomonia.

3.3 Fisiognomonia

A fisiognomonia é a arte de conhecer o caráter dos homens pelas feições do corpo

(PELLOZZO, 2008), sua origem seu deu na Índia, onde seus habitantes estudavam

as rugas do corpo, suas origens e suas causas. Por conta disso, foi levada para

China e desenvolvida e estudada pelo Dr. Pen Chião, que é considerado o

verdadeiro pai dessa ciência. Por conta disso virou uma subdivisão da Medicina

Chinesa, e é estudada por monges, acupunturistas, entre outros profissionais que

reconhecem o valor e a importância do diagnóstico.

Permite conhecer particularidades do caráter da pessoa e revela outras informações

dos traços faciais, relacionando com o estado de saúde físico, emocional e mental,

no entanto o profissional que executa essa ciência precisa ter sensibilidade para

reconhecer exatamente no rosto do cliente, o diagnóstico que está se manifestando,

de acordo com Pellozzo (

Porém, Martinez (1997) não corrobora com Pellozzo e diz que não há uma origem

específica da fisiognomonia já que existem alguns reg

anteriormente á Era Cristã, tanto no Oriente como no Ocidente, sabe

anteriormente á Astrologia e á Quiromancia (arte de ler as mãos). O mais provável

foi que tenha surgido em locais e grupos raciais diferentes, portanto não

atribuir à origem dessa ciência a nenhuma cultura.

Independente de como surgiu essa ciência, as expressões faciais são a linguagem

do rosto humano e elas têm uma ligação direta com os músculos faciais

(MARTINEZ, 1997) e conscientes ou não, sempre

a expressão do seu rosto; ao

um índicio de que intuitivamente

A análise do rosto se comporta em conjunto e cada rosto representa

facial (PELOZZO, 2008),

divisão permite uma primeira leitura de um rosto, contudo n

análise somente a essas três partes, pois o rosto é de extrema complexidade e

região está representando as tendências dominantes, de acordo com Martinez

(1997).

Intelectualidade

Emotividade e sentimentos

Instinto

reconhecer exatamente no rosto do cliente, o diagnóstico que está se manifestando,

de acordo com Pellozzo ( 2008).

) não corrobora com Pellozzo e diz que não há uma origem

específica da fisiognomonia já que existem alguns reg

anteriormente á Era Cristã, tanto no Oriente como no Ocidente, sabe

anteriormente á Astrologia e á Quiromancia (arte de ler as mãos). O mais provável

foi que tenha surgido em locais e grupos raciais diferentes, portanto não

atribuir à origem dessa ciência a nenhuma cultura.

Independente de como surgiu essa ciência, as expressões faciais são a linguagem

do rosto humano e elas têm uma ligação direta com os músculos faciais

) e conscientes ou não, sempre que se olha alguém, está

a expressão do seu rosto; ao se julgar um indivíduo pela sua expressão facial já é

um índicio de que intuitivamente se está lendo seu rosto (LIN, 1998).

A análise do rosto se comporta em conjunto e cada rosto representa

), os fisiognomonistas dividem o rosto em três regiões, essa

divisão permite uma primeira leitura de um rosto, contudo não há como restringir a

s três partes, pois o rosto é de extrema complexidade e

região está representando as tendências dominantes, de acordo com Martinez

Intelectualidade

sentimentos

Figura 15: Divisão do rosto Fonte: Pellozzo (2008).

30

reconhecer exatamente no rosto do cliente, o diagnóstico que está se manifestando,

) não corrobora com Pellozzo e diz que não há uma origem

específica da fisiognomonia já que existem alguns registros encontrados

anteriormente á Era Cristã, tanto no Oriente como no Ocidente, sabe-se que surgiu

anteriormente á Astrologia e á Quiromancia (arte de ler as mãos). O mais provável

foi que tenha surgido em locais e grupos raciais diferentes, portanto não há como

Independente de como surgiu essa ciência, as expressões faciais são a linguagem

do rosto humano e elas têm uma ligação direta com os músculos faciais

se olha alguém, está-se lendo

um indivíduo pela sua expressão facial já é

lendo seu rosto (LIN, 1998).

A análise do rosto se comporta em conjunto e cada rosto representa uma expressão

os fisiognomonistas dividem o rosto em três regiões, essa

ão há como restringir a

s três partes, pois o rosto é de extrema complexidade e cada

região está representando as tendências dominantes, de acordo com Martinez

31

A primeira parte, que é a região superior, chamada de intelectual ou cerebral,

corresponde à região frontal, a região mediana da área afetiva vai das sobrancelhas

à raiz do nariz e a terceira região do instintivo sua longitude é da raiz do nariz ao

final do queixo (MARTINEZ, 1997; PELLOZZO, 2008).

O rosto humano, quando tem um equilíbrio fisionômico, possui as três regiões com

longitudes iguais, neste caso há harmonia das formas. Sua desarmonia vai

acontecer quando há um desenvolvimento maior em uma das regiões, prevalecendo

sobre os demais que não ficam muito evidentes, e a região que mais dominará vai

indicar o comportamento da pessoa, seja mental, afetivo ou instintivo (MARTINEZ,

1997).

• Região superior – tipo cerebral: corresponde ao pensamento, à

intelectualidade ativa, à imaginação, à sensibilidade intelectual, à criatividade,

à agilidade de espírito e à curiosidade. Possui a região superior do rosto mais

desenvolvida.

• Região mediana – tipo afetivo: tem a afetividade desenvolvida à amabilidade,

à sensibilidade e à emotividade. Possui a região mediana mais evidente.

• Região inferior – tipo instintivo: suas características são dinamismo, energia,

vontade e agressividade, possui a região mentual mais prevalecente.

Martinez (1997) revela ainda que a antropologia evolutiva considera que o ser

humano passou por fases diferentes e assim determinando as distintas raças. A raça

lemur, já dezoito milhões de anos desenvolveu o corpo físico, a raça atlante o corpo

emocional e à raça atual, compete desenvolver o corpo mental.

Por isso, de todos os músculos, os mais móveis são os da face: ali se refletem

muitas vezes até as mais delicadas nuanças do pensamento. É por isso que, com

razão, diz-se que o rosto é o espelho da alma, conforme Mota Junior (2006).

32

Carvalho (2008) retrata que a fisiognomonia pretendeu ser a ciência dos rostos e

que revelava o segredo da alma humana. Leonardo da Vinci não considerava a

fisiognomonia uma ciência e sim um simples processo de adivinhação, que era

concedida através dos traços do rosto, definidos a partir da articulação óssea, dos

nervos e da distribuição dos tecidos e que, por consequência desse fato,

conseguiam predizer o caráter íntimo da pessoa, o seu perfil moral.

Enfim, Martinez acrescenta que o rosto, mesmo que estático, é suficiente para que

se descubram intenções e até mesmo fatos marcantes da vida da pessoa. Cardoso

(2008) relata simples palavras que o rosto é o jardim da mente e o cabelo a flor do

cérebro, que narra a sua essência e perfuma os olhos, dando visão ao coração

(CARDOSO, 2008).

Essa arte ainda mais aprofundada dá origem à técnica de visagismo, que tem a

intenção de valorizar o que há de mais importante na fisionomia de um indivíduo.

33

4 VISAGISMO

4.1 Princípios Básicos

A palavra visagisme, derivada de visage, é de origem francesa e significa rosto.

Criada em 1937 por Fernand Aubry, sua finalidade era criar uma imagem pessoal

personalizada. Essa ideia de criar uma imagem despadronizada e personalizada

cresceu ao longo do século, com a finalidade de valorizar a imagem pessoal

(HALLAWELL, 2009). Pode-se afirmar é que este conceito não se modificou ao

longo do tempo, visto que no início do século XX as pessoas já se diferenciavam

pela classe social, pelo estilo das elites do poder.

O ensino do visagismo restringe-se a estudar os formatos (formes) dos rostos e os

tons (couleurs) de pele, no entanto, para ser aplicado, é necessário ter um

conhecimento profundo a respeito de linguagem visual, saber analisar as

características físicas (formas de rosto, tons de pele, feições) quanto a sua

personalidade sem se prender a padrões e a regras (HALLAWELL, 2009). Para

aplicar este conceito, também é necessário, habilidade técnica, percepção clinica, o

que possibilita analisar todo o perfil do cliente, e chegar a resultados positivos e

coerentes.

A imagem expressa conceitos, sensações e sentimentos, e a concepção da ideia

precisa estar de acordo com as qualidades e a necessidade de cada cliente.

Recentes estudos neurobiológicos ressaltam que toda imagem cria um impacto

emocional, antes que seu significado seja compreendido racionalmente, de acordo

com Hallawell (2009). Por isso, o profissional visagista não trabalha com padrões de

beleza, mas busca soluções e revela o que há de singular em seu cliente.

Segundo Hallawell (2009), a mudança na imagem pessoal afeta psicologicamente,

pois ocorre uma alteração na figura humana, mas este comportamento de mudança

está relacionado diretamente ao aspecto físico e social ligados à autoestima. O que

não compromete o comportamento psicológico visto que a mudança é externa.

O visagismo é, na verdade, um conceito que exige aprender técnica

novos saberes e mudar procedimentos, sendo assim, um profissional que

várias técnicas, porém nunca

criatividade, é preciso ter domínio não somente das técnicas, mas da linguagem

visual, saber usá-las em conjunto, exigindo treino, técnica e estudo (HAL

2009).

O princípio básico da prática de

cabeça e dos diversos formatos de rostos. Assim também a base da técnica é

avaliar o rosto sem a presença de cabelo, para revelar a testa e a linha que a divide

do cabelo, os pontos principais a serem observad

os formatos das maçãs do rosto e o formato da mandíbula (HAL

Figura 1Fonte:

Há nove formatos básicos de rosto: oval, redondo, retangular, qu

com base reta, hexagonal com lateral reta, triangular, triangular invertido e

losangular. Para algumas pessoas

padrões; outras, no entanto

mais complexos e contêm uma variedade de formatos no mesmo rosto, sendo assim

é necessário analisar as feições e cada área do rosto para saber definir de maneira

correta (HALLAWELL, 2006

O visagismo é, na verdade, um conceito que exige aprender técnica

novos saberes e mudar procedimentos, sendo assim, um profissional que

nunca estudou a linguagem visual, é limitado. Para exercer a

é preciso ter domínio não somente das técnicas, mas da linguagem

las em conjunto, exigindo treino, técnica e estudo (HAL

pio básico da prática de visagismo é conhecer a estrutura anatômica da

cabeça e dos diversos formatos de rostos. Assim também a base da técnica é

avaliar o rosto sem a presença de cabelo, para revelar a testa e a linha que a divide

do cabelo, os pontos principais a serem observados são a altura e a largura da testa,

os formatos das maçãs do rosto e o formato da mandíbula (HALLA

Figura 16: Figura de análise de rosto Hallawell (2009).

Há nove formatos básicos de rosto: oval, redondo, retangular, qu

com base reta, hexagonal com lateral reta, triangular, triangular invertido e

losangular. Para algumas pessoas, o formato de rosto cabe perfeitamente nesses

, no entanto, são difíceis para analisar. Há ainda algun

m uma variedade de formatos no mesmo rosto, sendo assim

é necessário analisar as feições e cada área do rosto para saber definir de maneira

, 2006).

34

O visagismo é, na verdade, um conceito que exige aprender técnicas novas, adquirir

novos saberes e mudar procedimentos, sendo assim, um profissional que conhece

estudou a linguagem visual, é limitado. Para exercer a

é preciso ter domínio não somente das técnicas, mas da linguagem

las em conjunto, exigindo treino, técnica e estudo (HALLAWELL,

visagismo é conhecer a estrutura anatômica da

cabeça e dos diversos formatos de rostos. Assim também a base da técnica é

avaliar o rosto sem a presença de cabelo, para revelar a testa e a linha que a divide

os são a altura e a largura da testa,

LAWELL, 2009).

Há nove formatos básicos de rosto: oval, redondo, retangular, quadrado, hexagonal

com base reta, hexagonal com lateral reta, triangular, triangular invertido e

be perfeitamente nesses

são difíceis para analisar. Há ainda alguns que são

m uma variedade de formatos no mesmo rosto, sendo assim

é necessário analisar as feições e cada área do rosto para saber definir de maneira

4.2 Formatos de rostos

Como já foi citado, há uma variedade de fo

rosto não é novidade, segundo a edição Mulher Criativa (2008) é uma prática há

mais de cinco mil anos, originada no Egito com a finalidade de traçar o perfil dos

imperadores. O formato do rosto revela a personalidade

traços psicológicos (FIGUEIREDO

Rosto oval: a testa é arredondada e não muito larga

suave e levemente arredondada

até a curva da mandíbula, que começa na

de rosto corresponde a dois terços de seu comprimento e suas características são a

testa alta, o queixo maior ou o nariz longo de acordo com

Figueiredo (2006) relata ainda que o formato oval

meigas e determinadas.

Rosto redondo: possui poucos ângulos, formato angelical ou infantil, a testa e

o queixo são menores que no

espaçados que o usual. Os formatos dos olhos, do nariz e a linha do cabelo também

são arredondados e a altura do rosto é somente um pouco maior que sua altura. São

evidentes em pessoas de origem asiáticas e indígenas (

Pessoas solidárias e lúdicas (

.2 Formatos de rostos

há uma variedade de formatos de rostos. Estudar morfologia do

rosto não é novidade, segundo a edição Mulher Criativa (2008) é uma prática há

mais de cinco mil anos, originada no Egito com a finalidade de traçar o perfil dos

imperadores. O formato do rosto revela a personalidade, o comportamento e

FIGUEIREDO, 2006).

Rosto oval: a testa é arredondada e não muito larga, o queixo

suave e levemente arredondada. A maçã do rosto é de certa forma saliente e desce

até a curva da mandíbula, que começa na altura da boca. A largura desse formato

de rosto corresponde a dois terços de seu comprimento e suas características são a

testa alta, o queixo maior ou o nariz longo de acordo com

relata ainda que o formato oval indica pessoas doces, delicadas,

Figura 17: Rosto Oval Fonte: Hallawell (2006).

Rosto redondo: possui poucos ângulos, formato angelical ou infantil, a testa e

o queixo são menores que nos rostos ovais, e os olhos frequentemente

espaçados que o usual. Os formatos dos olhos, do nariz e a linha do cabelo também

são arredondados e a altura do rosto é somente um pouco maior que sua altura. São

evidentes em pessoas de origem asiáticas e indígenas (HALL

lidárias e lúdicas (FIGUEIREDO, 2006).

35

rmatos de rostos. Estudar morfologia do

rosto não é novidade, segundo a edição Mulher Criativa (2008) é uma prática há

mais de cinco mil anos, originada no Egito com a finalidade de traçar o perfil dos

comportamento e os

o queixo tem forma

. A maçã do rosto é de certa forma saliente e desce

altura da boca. A largura desse formato

de rosto corresponde a dois terços de seu comprimento e suas características são a

testa alta, o queixo maior ou o nariz longo de acordo com Hallawell (2006).

pessoas doces, delicadas,

Rosto redondo: possui poucos ângulos, formato angelical ou infantil, a testa e

entemente são mais

espaçados que o usual. Os formatos dos olhos, do nariz e a linha do cabelo também

são arredondados e a altura do rosto é somente um pouco maior que sua altura. São

HALLAWELL, 2006).

Rosto quadrado e retangular: presença de ângulos retos, a testa é retangular,

com linha de cabelo reta e suas têmpo

rosto não são muito salientes e descem até a mandíbula com pouca inclinação,

quase vertical. A curva da mandíbula encontra

quase horizontalmente até o queixo, que pode ser pronunci

somente uma variação do quadrado

proporção mais similar ao formato oval, enquanto o quadrado

formato redondo. São evidenciados em pessoas de origem do norte da Europa

alemães, escandinavos e

Rosto triangular invertido: a testa e a mandíbula são estreitas, os olho

maioria espaçados, as maçãs do rosto não são muito pronunciadas, nem as

têmporas profundas. A curva da mandíbula é quase imperceptível, e o rosto é

formado por uma linha contínua que corre da maçã do rosto até o queix

Figura 18: Rosto Redondo Fonte: Hallawell (2006).

Rosto quadrado e retangular: presença de ângulos retos, a testa é retangular,

com linha de cabelo reta e suas têmporas não são muito profundas. As maçãs do

rosto não são muito salientes e descem até a mandíbula com pouca inclinação,

quase vertical. A curva da mandíbula encontra-se abaixo da linha da boca e corre

quase horizontalmente até o queixo, que pode ser pronunciado. O rosto retangular é

somente uma variação do quadrado, sendo um pouco mais longo e te

proporção mais similar ao formato oval, enquanto o quadrado é mais parecido com o

formato redondo. São evidenciados em pessoas de origem do norte da Europa

ães, escandinavos e ingleses (HALLAWELL, 2006).

Figura 19: Rosto Quadrado e Retangular Fonte: Hallawell (2006).

Rosto triangular invertido: a testa e a mandíbula são estreitas, os olho

maioria espaçados, as maçãs do rosto não são muito pronunciadas, nem as

têmporas profundas. A curva da mandíbula é quase imperceptível, e o rosto é

formado por uma linha contínua que corre da maçã do rosto até o queix

36

Rosto quadrado e retangular: presença de ângulos retos, a testa é retangular,

ras não são muito profundas. As maçãs do

rosto não são muito salientes e descem até a mandíbula com pouca inclinação,

se abaixo da linha da boca e corre

ado. O rosto retangular é

, sendo um pouco mais longo e tem uma

mais parecido com o

formato redondo. São evidenciados em pessoas de origem do norte da Europa-

Rosto triangular invertido: a testa e a mandíbula são estreitas, os olhos são na

maioria espaçados, as maçãs do rosto não são muito pronunciadas, nem as

têmporas profundas. A curva da mandíbula é quase imperceptível, e o rosto é

formado por uma linha contínua que corre da maçã do rosto até o queixo, em um

ângulo bem acentuado.

pronunciado.

Não se deve ser confundido com o formato hexagonal, que também tem a

parte mais larga da testa na altura das sobrancelhas, porém a parte superior da

testa é muito mais estreita. Uma variação d

coração, não muito comum. Nesse tipo de rosto as linhas são um pouco mais

arredondadas, e a linha do cabelo se abaixa no centro da testa.

“O rosto triangular invertido é muito comum entre os brasileiros,

especialmente os do norte e nordeste do país

Figura 20: Rosto Triangular Invertido e de formato em coraçãoFonte: Hallawell (2006).

O rosto triangular

não é muito comum, especialmente em mulheres.

evidência da mandíbula q

é pequena e estreita. As maçãs do rosto não são pronunciadas, poré

são profundas.

A parte inferior do rosto é muito semelhante ao formato do rosto quadrado,

com a curvatura do osso da mandíbula abaixo da linha da boca, mas geralmente é

mais pronunciada ainda. Sendo assim, a linha da maçã do rosto até a mand

inclina-se para fora, ao contrário do que

ângulo bem acentuado. Nesse formato o queixo é pontudo, mas nem sempre

Não se deve ser confundido com o formato hexagonal, que também tem a

parte mais larga da testa na altura das sobrancelhas, porém a parte superior da

testa é muito mais estreita. Uma variação desse formato é o rosto em forma de

coração, não muito comum. Nesse tipo de rosto as linhas são um pouco mais

arredondadas, e a linha do cabelo se abaixa no centro da testa.

O rosto triangular invertido é muito comum entre os brasileiros,

do norte e nordeste do país.” (HALLAWELL, 2006

: Rosto Triangular Invertido e de formato em coraçãoHallawell (2006).

O rosto triangular também é conhecido como formato de pe

não é muito comum, especialmente em mulheres. A característica

a q se sobressalta, sendo larga e quadrada

é pequena e estreita. As maçãs do rosto não são pronunciadas, poré

A parte inferior do rosto é muito semelhante ao formato do rosto quadrado,

com a curvatura do osso da mandíbula abaixo da linha da boca, mas geralmente é

mais pronunciada ainda. Sendo assim, a linha da maçã do rosto até a mand

se para fora, ao contrário do que se percebe nos outros formatos. Nota que,

37

e formato o queixo é pontudo, mas nem sempre

Não se deve ser confundido com o formato hexagonal, que também tem a

parte mais larga da testa na altura das sobrancelhas, porém a parte superior da

esse formato é o rosto em forma de

coração, não muito comum. Nesse tipo de rosto as linhas são um pouco mais

O rosto triangular invertido é muito comum entre os brasileiros,

2006, p. 102).

: Rosto Triangular Invertido e de formato em coração

mato de pera, este desenho

A característica neste rosto é a

e quadrada, enquanto a testa

é pequena e estreita. As maçãs do rosto não são pronunciadas, porém as têmporas

A parte inferior do rosto é muito semelhante ao formato do rosto quadrado,

com a curvatura do osso da mandíbula abaixo da linha da boca, mas geralmente é

mais pronunciada ainda. Sendo assim, a linha da maçã do rosto até a mandíbula

percebe nos outros formatos. Nota que,

38

mesmo que a base não seja reta, o rosto é considerado triangular quando se afina

na testa (HALLAWELL, 2006).

Figura 21: Rosto Triangular Fonte: Hallawell (2006).

Rosto hexagonal (reto lateralmente): é muito semelhante ao rosto oval e,

portanto é muito confundido com ele. Porém não há curvas suaves, é bastante

angular. A testa também é em forma de trapézio, mas se percebem ângulos

acentuados e não curvas em que ela se estreita, e a linha do cabelo é curta e reta.

As maçãs do rosto são um pouco mais pronunciadas, e as têmporas mais

profundas.

O queixo é também é mais pronunciado e angular, assim como a curva da

mandíbula, na altura da boca (HALLAWELL, 2006).

Figura 22: Rosto Hexagonal com lateral reta Fonte: Hallawell (2006).

Rosto hexagonal (reto na base): possui base e testas retas, as maçãs do

rosto são salientes, semelhantes com as do rosto triangular, mas a testa não é tão

larga, nem o queixo tão pontudo. A linha da maçã do rosto até a mandíbula é

bastante inclinada, a curva da mandíbula é angular, o queixo quadrado, a testa é em

forma de trapézio e a linha do cabelo é reta e longa. Também é conhecido como

39

formato em diamante, é difícil distinguir esse formato de rosto com o triangular

invertido (HALLAWELL, 2006).

Figura 23: Rosto hexagonal base reta Fonte: Hallawell (2006).

O rosto losango é muito similar com o triangular invertido, pois esses dois

formatos têm as maçãs do rosto pronunciadas, quase nenhuma definição no maxilar

e queixo pequeno. A diferença está na testa, que neste caso é menos larga e, em

vez de ser reta, forma uma ponta ou curva pronunciada. O losango, o triângulo

invertido e os dois hexágonos são os formatos de rosto mais encontrados no Brasil

(HALLAWELL, 2006).

Figura 24: Rosto Losango Fonte: Hallawell (2006).

40

4.3 Temperamentos X Formato de rosto

O temperamento do indivíduo também é influenciado pelo formato de rosto, a

palavra temperamento, de acordo com Volpi (2004), é de origem do latim que

significa temperamentum = medida.

Para Ito e Guzzo (2002), ao referenciar Strelau (1998), há mais de 2500 anos, na

Grécia Antiga, Hipócrates (século IV - V A.C.), considerado o pai da Medicina,

desenvolveu a teoria dos humores corporais para explicar os estados de saúde e

doença, deduz dos quatro elementos primários do universo: terra, ar, fogo e água. O

que constituem as quatro qualidades: calor, frio, úmido e seco, as quais foram

relacionadas aos quatro humores corporais: sangue, fleuma, bile branca e bile

negra. O equilíbrio adequado entre estes humores determina a saúde e o

desequilíbrio a doença.

Baseado na teoria de Hipócrates, Galeno, no século II d.C, desenvolveu a primeira

tipologia do temperamento, descreveu em sua monografia “De Temperamentis”

nove temperamentos e os quatro primeiros eram temperamentos primários

relacionados à dominância de uma das quatro qualidades descritas pelo pai da

Medicina (ITO; GUZZO, 2002).

Os quatro temperamentos primários estabelecidos e descritos por Galeno são

conhecidos entre teóricos e leigos, sendo nomeados de acordo com os humores

predominantes no corpo:

• tipo sanguíneo, caracterizado por indivíduos atléticos e vigorosos, nos quais o

humor corporal predominante era o sangue;

• tipo colérico, indivíduos facilmente irritáveis, nos quais predominava a bile

amarela;

• tipo melancólico, indivíduos tristes e melancólicos que exibiam excesso de bile

negra; e

• tipo fleumático, indivíduos cronicamente cansados e lentos em seus movimentos,

que possuíam excesso de fleuma (AIKEN, 1991).

41

Todas as pessoas apresentam características das quatro categorias, mas em gruas

diferentes. As características de aspectos positivos, chamados de forças, e outros

negativos, chamados de fraqueza (HALLAWELL, 2009).

O tipo “sanguíneo”, relacionado ao ar, possui características positivas como:

extroversão, comunicabilidade, motivação, alegria de viver e energia. O

temperamento dos curiosos, bem humorados, interessados em várias coisas ao

mesmo tempo, sendo que suas fraquezas são afetadas pela falta de organização,

imprudência, instáveis e volúveis. Seu rosto tem formato angular, geralmente

hexagonal com lateral reta, ou losangular (HALLAWELL, 2009).

O tipo “colérico” possui como características marcantes a determinação,

persistência, ousadia, dinamismo, é emotivo, dramático e intenso. Gosta de

desafios, embora seja temperamental, não guarda rancor. Relacionado ao elemento

fogo, tem grande poder de concentração. No entanto são impacientes, intolerantes e

autoritários. Seu rosto tem formato quadrado, com queixo forte e pronunciado, mas

também pode ser hexagonal com base horizontal ou triangular (HALLAWELL, 2009).

Relacionados ao elemento terra, tem-se o tipo “melancólico”, que são

classificados de acordo com Hallawell (2009, p. 122) em artísticos ou científicos:

Os dois são organizados, disciplinados, detalhistas, pacientes e perfeccionistas. O primeiro tipo artístico é sensível, mas não é tão entusiasmado, embora seja romântico e delicado. Por buscar sempre a perfeição torna-se confiável e competente. O científico no entanto, é mais frio, cerebral, lógico e muito organizado. Quando em desequilíbrio são ansiosos, indecisos e perfeccionista excessivo, por ser conservador acaba prejudicando sua criatividade. O melancólico é o que mais tem tendência a sofrer de depressão e da síndrome do transtorno obsessivo-compulsivo (TOC), por causa da sua ansiedade. O formato de rosto melancólico artístico é geralmente oval, mas também pode ser triangular invertido, já o científico é um retângulo, comprido e fino.

O elemento água está relacionado ao tipo “fleumático”, que são

pessoas diplomáticas, pacificadoras, agradáveis e geralmente alegres e sorridentes.

Extremamente calmo, não gosta de brigas e desavenças. Não é possessivo, é

paciente, confiável, fiel e leal. Contudo têm dificuldade de tomar decisões, tem

pouca ambição e iniciativa, tornando-se acomodado e pouco criativo. O formato de

42

rosto é geralmente redondo, mas também pode ser triangular, quadrado largo ou

oval (HALLAWELL, 2009).

Quadro de Formatos e Personalidade:

FORMATO PERSONALIDADE

Oval Melancólica Artístico

Redondo Fleumático/melancólico

Retangular

• Colérico (se for largo)

• Melancólico científico (se for fino)

Quadrado Fleumático ou colérico

Triangular Colérico ou fleumático

Hexagonal base reta Colérico com sanguíneo

Hexagonal lateral reta Sanguíneo com colérico

Losangular Sanguíneo

Triangular invertido Sanguíneo ou melancólico

Coração Melancólico

Quadro 1: Formato e personalidade Fonte: Hallawell (2009).

Depois de identificado o formato do rosto e a personalidade cabem ao profissional

visagista analisar e identificar qual é o melhor desenho de sobrancelha, já que a

mesma é a moldura dos olhos e modifica a expressão por completo. Hallawell (2009)

ressalta, no entanto, que as sobrancelhas modeladas ou modificadas não indicam

nenhuma característica de personalidade.

4.4 Relações do formato do rosto com o delineamento de sobrancelha

Souza (2007) relata que cada formato de rosto permite um tipo específico de

sobrancelha:

Tipo de rosto

Rosto

hexagonal

tipo II

Suavemente arqueada, porém não

forma ângulo.

Rosto

hexagonal

tipo I

Ela é arqueada e deve

acentuar o ponto alto.

Rosto em

formato de

triângulo

É mais larga no início e no final é

arqueada sutilmente, porém não

forma ângulo.

Rosto em

formato de

losango

Ela é elevada no ponto alto, tendo

um suave arqueamento no final.

Rosto

retangular

O formato deve ser o mais

horizontal possível, afinando em

sua extensão.

Rosto

quadrado

A largura dela em toda a extensão

deve ser pr

acentuar o ponto mais alto do arco

final.

Características Figuras

Suavemente arqueada, porém não

forma ângulo.

Ela é arqueada e deve-se

acentuar o ponto alto.

É mais larga no início e no final é

arqueada sutilmente, porém não

forma ângulo.

Ela é elevada no ponto alto, tendo

um suave arqueamento no final.

O formato deve ser o mais

horizontal possível, afinando em

sua extensão.

A largura dela em toda a extensão

deve ser proporcional. Deve-se

acentuar o ponto mais alto do arco

43

Figuras

Quadro 2: Formato de rosto X formato de sobrancelhas Fonte: Informativo Dele e Dela

De acordo com Valverde (2002)

de um rosto e qualificam sua

se atingir o ponto desejado de uma sobrancelha perfeita.

É muito importante ler conceitos sobre traçados de sobrancelha, fazer um esboço

com lápis no cliente, solicitar que o mesmo acompanhe em um espe

trabalho inicial do delineamento

2009).

O profissional precisa definir o ponto inicial, intermediário e terminal antes de iniciar

o delineamento. Os pontos são encontrados através da medição fe

cliente com o paquímetro.

A linha A é feita no centro do rosto e recebe o nome de plano mediano, eixo de

simetria da face; a linha B passa pelo canto interno dos olhos, recebendo o nome de

extremo medial; a linha C determina o ponto mais

através da parte mais externa da íris de cada olho do cliente; a linha D origina

ponto externo do olho, determina o comprimento lateral da sobrancelha, onde deve

terminar a cauda, conforme a ilustração (VALVERDE, 2002).

Rosto

redondo

A sobrancelha é mais elevada e

forma um ângulo no ponto alto. A

instrução é para que nunca se

faça ela arredondada.

Rosto oval

A sobrancelha deve ser mais larga

no início,

ponto alto até o final.

: Formato de rosto X formato de sobrancelhas Dele e Dela (2007).

De acordo com Valverde (2002), sobrancelhas é a parte que melhor define a beleza

de um rosto e qualificam sua expressão. Sendo assim, existem recomendações para

se atingir o ponto desejado de uma sobrancelha perfeita.

É muito importante ler conceitos sobre traçados de sobrancelha, fazer um esboço

com lápis no cliente, solicitar que o mesmo acompanhe em um espe

trabalho inicial do delineamento, para que o cliente se sinta seguro (

O profissional precisa definir o ponto inicial, intermediário e terminal antes de iniciar

o delineamento. Os pontos são encontrados através da medição fe

cliente com o paquímetro.

A linha A é feita no centro do rosto e recebe o nome de plano mediano, eixo de

simetria da face; a linha B passa pelo canto interno dos olhos, recebendo o nome de

extremo medial; a linha C determina o ponto mais alto da sobrancelha e é medido

através da parte mais externa da íris de cada olho do cliente; a linha D origina

ponto externo do olho, determina o comprimento lateral da sobrancelha, onde deve

terminar a cauda, conforme a ilustração (VALVERDE, 2002).

A sobrancelha é mais elevada e

forma um ângulo no ponto alto. A

instrução é para que nunca se

faça ela arredondada.

A sobrancelha deve ser mais larga

no início, estreitando a partir do

ponto alto até o final.

44

sobrancelhas é a parte que melhor define a beleza

expressão. Sendo assim, existem recomendações para

É muito importante ler conceitos sobre traçados de sobrancelha, fazer um esboço

com lápis no cliente, solicitar que o mesmo acompanhe em um espelho todo o

liente se sinta seguro (SILVA; WANKA,

O profissional precisa definir o ponto inicial, intermediário e terminal antes de iniciar

o delineamento. Os pontos são encontrados através da medição feita no rosto do

A linha A é feita no centro do rosto e recebe o nome de plano mediano, eixo de

simetria da face; a linha B passa pelo canto interno dos olhos, recebendo o nome de

alto da sobrancelha e é medido

através da parte mais externa da íris de cada olho do cliente; a linha D origina-se do

ponto externo do olho, determina o comprimento lateral da sobrancelha, onde deve

D

Figura Fonte:

4.5 Tipos de sobrancelha e suas características

As sobrancelhas são a moldura do rosto, é com elas que

expressão. De acordo com Muniz (

características importantes sobre

Sobrancelhas espessas:

caráter. São frequentes em pessoas com acentuada capacidade de liderança,

impetuosas e que gostam de se empenhar em todas as atividades;

Sobrancelhas finas:

facilmente sugestionáveis;

Sobrancelhas “básicas”:

espessas e nem muito finas. Revelam ter temperamento prático e ativo e grande

capacidade de se organizar e realizar projetos;

Sobrancelhas angulosas:

imprevisível e muito corajoso;

Sobrancelhas despenteadas:

sobrancelhas são perceptíveis em pessoas bondosas e que tr

conforto para as pessoas que o cercam;

Sobrancelhas caídas:

sobrancelha, pertencem a pessoas de espírito equilibrado e

são muito caídas podem indicar intransigência

C B A B C D

Figura 24 medição dos pontos da sobrancelha Makeupalorra (2009).

Tipos de sobrancelha e suas características

As sobrancelhas são a moldura do rosto, é com elas que se valoriza e realça

e acordo com Muniz (2009), existem formas que revelam

características importantes sobre a fisionomia de um indivíduo, são elas:

Sobrancelhas espessas: revelam indício claro de combativida

entes em pessoas com acentuada capacidade de liderança,

impetuosas e que gostam de se empenhar em todas as atividades;

ncelhas finas: predominantes em pessoas sensíveis, inseguras e

facilmente sugestionáveis;

Sobrancelhas “básicas”: são chamadas aquelas que não são nem muito

espessas e nem muito finas. Revelam ter temperamento prático e ativo e grande

nizar e realizar projetos;

Sobrancelhas angulosas: Pertencem a pessoas criativas, de temperamento

imprevisível e muito corajoso;

Sobrancelhas despenteadas: Apesar de ter um aspecto mais rude, essas

sobrancelhas são perceptíveis em pessoas bondosas e que transmitem segurança,

conforto para as pessoas que o cercam;

Sobrancelhas caídas: são as que se inclinam do ponto alto para o final da

sobrancelha, pertencem a pessoas de espírito equilibrado e observador.

são muito caídas podem indicar intransigência e egocentrismo.

45

C B A B C D

se valoriza e realça

existem formas que revelam

a fisionomia de um indivíduo, são elas:

indício claro de combatividade e força de

entes em pessoas com acentuada capacidade de liderança,

impetuosas e que gostam de se empenhar em todas as atividades;

predominantes em pessoas sensíveis, inseguras e

são chamadas aquelas que não são nem muito

espessas e nem muito finas. Revelam ter temperamento prático e ativo e grande

Pertencem a pessoas criativas, de temperamento

Apesar de ter um aspecto mais rude, essas

ansmitem segurança,

são as que se inclinam do ponto alto para o final da

observador. Quando

46

Xavier e Siedschlag (2009) ressaltam ainda que existam mais três tipos de

sobrancelhas e que por sua interação com os olhos determinam a intensidade da

expressão.

Sobrancelhas retas expressam força e determinação, por isso são

consideradas as menos “femininas”, no sentido tradicional, mas indicadas para

mulheres em posições de comando, especialmente as que trabalham com muitos

homens. No entanto, se o rosto for retangular, ou quadrado, a expressão poderá se

tornar muito endurecida;

Sobrancelhas curvas expressam delicadeza, sensibilidade e qualidades

artísticas. Suavizam rostos que contêm muitas linhas retas. Por outro lado, podem

criar um olhar triste, especialmente se olhos são caídos e o rosto oval ou redondo;

Sobrancelhas arqueadas expressam alegria, dinamismo e criatividade, mas

quando muito arqueadas podem expressar arrogância e agressividade. Combinam

com qualquer formato de rosto.

Martinez (1997) afirma que as sobrancelhas são a linha divisória entre a região

superior e da face (mental) e a região média (afetividade). Sendo assim, elas

acabam pertencendo às duas regiões, representando o grau de entendimento que

existe entre a cabeça e o coração. Indicam nosso relacionamento com outras

pessoas e, também, um estado emocional. As sobrancelhas revelam como o ser

humano utiliza sua energia, como canaliza para o seu mundo exterior.

Existe uma variedade de formas com significados importantes, são eles:

Formato de

sobrancelha

Arredondadas Tendência feminina, caráter

modesto, sensualidade, ternura,

sensibilidade à estética, inspiração

criadora, influenciável e confiável.

Arqueadas Aptidão para o dramático,

originalidade e sensibilidade

excessiva.

Retas Espírito artístico, realista,

autodomínio e introversão.

Acento

Cirunflexo

(Boomerang)

Impetuosidade, tendência

masculina, paixão em excesso,

energia e vitalidade.

Características

Tendência feminina, caráter

modesto, sensualidade, ternura,

sensibilidade à estética, inspiração

criadora, influenciável e confiável.

Aptidão para o dramático,

originalidade e sensibilidade

excessiva.

Espírito artístico, realista,

autodomínio e introversão.

Impetuosidade, tendência

masculina, paixão em excesso,

energia e vitalidade.

47

Figuras

Descendentes Melancolia,

desânimo e auto

Ascendentes Energia positiva, t

dominar, muita atividade, espírito

criativo e frieza.

Relativamente

juntas

Tendência à

analítico, falta de flexibi

adaptação e humor frequ

melancólico.

Juntas na raiz do

nariz

Tendência à concentraçã

mesmo, impulsividade, timidez e

possessividade.

Melancolia, desalento, pessimismo,

desânimo e autoestima deficiente.

Energia positiva, tendência a

dominar, muita atividade, espírito

criativo e frieza.

Tendência à concentração, espírito

analítico, falta de flexibilidade e

adaptação e humor frequentemente

melancólico.

Tendência à concentração em si

mesmo, impulsividade, timidez e

possessividade.

48

Afastadas Calma, emotiva, extroversão e

tendência ao exibicionismo.

Pouco espessas Sensibilidade, falta de poder de

decisão, timidez e caráter

fleumático.

Espessas Energia, vitalidade, irrita

dinamismo, ação metódica,

dinamismo e tendência ao

exibicionismo.

Curtas Ações rápidas, mas precipitadas,

espontaneidade, dificuldade em

relacionamento por falta de

afetividade.

Calma, emotiva, extroversão e

tendência ao exibicionismo.

Sensibilidade, falta de poder de

decisão, timidez e caráter

fleumático.

Energia, vitalidade, irritabilidade,

dinamismo, ação metódica,

dinamismo e tendência ao

exibicionismo.

Ações rápidas, mas precipitadas,

espontaneidade, dificuldade em

relacionamento por falta de

afetividade.

49

Compridas Tendência à reflexão, mas lentidão

nas ações, valent

Baixas, próximas

dos olhos

Cautela excessiva, calculista, mente

insegura, receio de correr riscos e

persistência.

Muito altas Caráter móvel e rápido, atitudes

descuidadas e irresponsáveis.

Quadro 3: Tipos de sobrancelhas e suas Fonte: Martinez (1997).

Há ainda alguns movimentos que indicam um estado de ânim

sentimentos:

Tendência à reflexão, mas lentidão

nas ações, valentia e inteligência.

Cautela excessiva, calculista, mente

insegura, receio de correr riscos e

persistência.

Caráter móvel e rápido, atitudes

descuidadas e irresponsáveis.

Tipos de sobrancelhas e suas características

Há ainda alguns movimentos que indicam um estado de ânim

50

o, revelando alguns

Movimento

Uma sobrancelha

erguida

Sobrancelhas

erguidas

Sobrancelhas

franzidas

Sobrancelhas

crispadas

Sentimento

Desdém, sentimento de

superioridade.

Admiração, espanto,

perplexidade e susto.

Atenção extrema, concentração,

convergência para o ser interior.

Aborrecimento, insatisfação e

raiva.

51

Figuras

Sobrancelhas em

vírgula subindo

Quadro 4: Sobrancelhas e sentimentosFonte: Martinez (1997).

Mágoa, dor, desgosto, aflição e

desespero.

obrancelhas e sentimentos

52

53

5 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Este estudo teve como objetivo identificar de que forma o delineamento de

sobrancelha influencia na fisionomia facial. Foi feito um paralelo a respeito da

história da beleza, conforme os conceitos do belo ideal e o belo artístico e as

tendências de moda. Ficou evidente que esses conceitos possuem um papel

fundamental na construção da técnica de delineamento de sobrancelhas, pois as

mesmas têm a finalidade de realçar a beleza natural e a expressão facial.

Relacionando o estudo de visagismo à arte da fisiognomonia, é possível identificar o

perfil do cliente, seu temperamento e até sua personalidade, com o intuito de

harmonizar os traços faciais. È necessário, portanto, que o profissional alie a

fisiologia da pele e seus tegumentos para que haja um trabalho perfeito, pois

qualquer mudança drástica nesta região altera toda a expressão facial do cliente.

Identificou-se que cada rosto comporta um desenho específico de sobrancelha,

porém na exatidão da técnica é preciso que o profissional tenha bom senso e

sempre respeite a opinião de seu cliente, para que os dois lados saiam satisfeitos, o

profissional com uma técnica exata e com qualidade e o cliente com um trabalho

satisfatório.

Sabe-se que as sobrancelhas hoje não são mais vistas somente como uma proteção

ao globo ocular. São consideradas a moldura do rosto, no entanto, como existe

pouco material científico nesta área, fica a dificuldade de realizar um estudo com

diversidade de fontes bibliográficas. È necessário, portanto, que se realizem mais

pesquisas, com o intuito de trazer mais comprometimento para a área de anexos

cutâneos.

54

REFERÊNCIAS

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