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UNIVERSIDADE DO VALE DO RIO DOS SINOS
CENTRO DE CIÊNCIAS ECONÔMICAS
LOGÍSTICA DE MATERIAIS
LUIZ GUSTAVO CASTILHOS SILVEIRA
São Leopoldo, novembro de 2000
UNIVERSIDADE DO VALE DO RIO DOS SINOS
CENTRO DE CIÊNCIAS ECONÔMICAS
CURSO DE ADMINISTRAÇÃO DE EMPRESAS
LOGÍSTICA DE MATERIAIS
LUIZ GUSTAVO CASTILHOS SILVEIRA
São Leopoldo, novembro de 2000
Para minha noiva Manuelita Cirino.
E para os meus familiares:
Luiz Carlos Silveira Júnior, Dalva Maria Castilhos Silveira e
Luiz Fernando Castilhos Silveira, os quais sempre me
apoiaram.
AGRADECIMENTO
Em especial ao professor Carlos Alberto Diehl, pela seriedade,
companheirismo e dinamismo demonstrado no acompanhamento
deste trabalho e a todos que me apoiaram.
ÍNDICE
INTRODUÇÃO........................................................................................................... 07 1 CARACTERÍSTICAS DA EMPRESA..................................................................... 09 2 DEFINIÇÃO DO PROBLEMA................................................................................. 11 3 JUSTIFICATIVA...................................................................................................... 14 4 OBJETIVOS............................................................................................................ 16
4.1 Objetivo Geral............................................................................................. 16 4.2 Objetivos Específicos.................................................................................. 16
5 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA................................................................................... 17
5.1 A Concepção Logística na Empresa........................................................... 17 5.2 Razões do Interesse pela Logística............................................................ 17 5.3 Transporte de Materiais.............................................................................. 18
5.3.1 Meios de Transporte...................................................................... 19
5.3.1.1 Transporte Rodoviário................................................. 20 5.3.1.2 Transporte Ferroviário................................................. 21 5.3.1.3 Transporte Aeroviário.................................................. 21
IV
5.3.1.4 Transporte Hidroviário ou Marítimo............................. 23 5.4 Logística de Distribuição............................................................................. 24 5.5 Definição por Transporte Próprio ou de Terceiros...................................... 25 5.6 Rota ou Plano de Viagem (Caminho Mínimo)............................................. 26
6 DESCRIÇÃO DA LOGÍSTICA DO SEBRAE.......................................................... 28 7 MÉTODO............................................................................................................... 30 8 RESULTADOS...................................................................................................... 32
8.1 Introdução aos dados obtidos a partir do questionário proposto............... 32 8.2 Resultados do questionário........................................................................ 33
8.2.1 Resumo........................................................................................ 35 8.2.2 Questão 1: ocorreu redução nos tempos (prazos) de entrega
dos materiais dos eventos do Sebrae RS, considerando os novos procedimento utilizados pela Base Operacional..... 36
8.2.3 Questão 2: ocorreu redução nos custos de transporte dos
materiais para os eventos do Sebrae RS considerando os novos procedimento utilizados pela Base Operacional..... 37
8.2.4 Questão 3: obteve-se aumento na flexibilidade da entrega
dos materiais para os eventos do Sebrae RS considerando os novos procedimento utilizados pela Base Operacional................................................................... 38
8.2.5 Questão 4: obteve-se aumento dos locais (cidades)
atendidos para os eventos do Sebrae RS considerando os novos procedimentos utilizados pela Base Operacional............................................................................ 39
8.2.6 Questão 5: ocorreu redução nas quantidades de materiais a
serem transportados para os eventos do Sebrae RS considerando os novos procedimento utilizados pela Base Operacional................................................................... 40
V 8.2.7 Questão 6: ocorreu redução na satisfação dos clientes em
relação à entrega dos materiais relativos aos eventos do Sebrae RS considerando os novos procedimento utilizados pela Base Operacional........................................... 41
8.2.8 Questão 7: é relevante para o Sebrae RS que a Base
Operacional atue na logística de transporte de materiais..... 42 8.3 Introdução aos dados “Históricos”............................................................. 43 8.4 Tabelas e Gráficos..................................................................................... 43
8.4.1 Evolução dos Prazos de Entrega em Relação às Expectativas
Iniciais (Expectativa Superada / Atingida) - Valores em %..... 44 8.4.2 Evolução dos Custos com Transporte do Sebrae RS Valores
em R$..................................................................................... 45 8.4.3 Evolução da Quantidade de Cidade Atendidas pelo Sebrae RS
/ Planalto em Números de Cidades........................................ 46 8.4.4 Evolução das Quantidades de Material Transportado do Sebrae
RS pela Planalto em Números de Cursos.............................. 47 8.4.5 Evolução do Atendimento Recebido em Relação às Expectativas
Iniciais (Expectativa Superada / Atingida) - Valores em %..... 48
9 ANÁLISE................................................................................................................ 49
9.1 Análise da Pesquisa................................................................................... 49 9.2 Análise dos Dados Históricos..................................................................... 51
9.2.1 Atendimento aos Clientes............................................................. 51 9.2.2 Prazo de Entrega.......................................................................... 52 9.2.3 Custo de Transporte..................................................................... 53 9.2.4 Material Transportado.................................................................. 53 9.2.5 Quantidade de Cidade Atendidas pelo Sebrae RS...................... 54
CONCLUSÃO........................................................................................................... 55 BIBLIOGRAFIA......................................................................................................... 58
VI Referências...................................................................................................... 58 Recomendada.................................................................................................. 59
ANEXO..................................................................................................................... 60
INTRODUÇÃO
Vivemos um período onde transformações radicais fazem parte do quotidiano:
há muito estes fatos deixaram de ser pontos isolados num horizonte histórico. A
complexidade e complementaridade da economia remete-nos à competitividade total.
Neste panorama, a velocidade e a quantidade de informações fazem do processo de
comunicação o elemento que diferencia as relações e interfere diretamente nos seus
resultados.
No contexto atual, as empresas de grande porte tendem a ter acesso com mais
facilidade às informações e ao conhecimento do que as micro e pequenas empresas,
obtendo com isso uma maior competitividade no mercado. Para tentar amenizar essa
diferença existe o SEBRAE/RS, que é uma empresa particular, sem fins lucrativos,
mantida com verba federal a partir da arrecadação de 0,3% dos impostos pagos por
toda e qualquer empresa brasileira.
Atento a tal dinâmica do mercado global, o SEBRAE/RS permanentemente
aprimora seus níveis de comunicação com o cliente, unindo modernidade tecnológica
08
e padronização de processos. Neste sentido, convergem esforços para a máxima
otimização dos transportes de materiais para eventos (apostilas, transparências e
cartazes), a fim de buscar uma melhoria no atendimento aos seus clientes.
Este tema foi escolhido devido à grande dificuldade das micro e pequenas
empresas conseguirem fazer frente à grande competitividade do mercado atual. O
SEBRAE/RS possui uma importante função de auxiliar as micros e pequenas
empresas do Estado neste sentido.
Tal postura pró-ativa de expansão e aprimoramento da relação SEBRAE-
CLIENTE, levam-nos a apresentar um projeto de análise, visando a otimização do
transporte de materiais para os eventos. Esta levará à redução de custos, tempo e
uma maior agilidade.
Neste sentido, será estudada a otimização da logística, que visa identificar os
meios de transporte, distribuição de materiais, definição de transporte próprio ou de
terceiros e rotas ou planos de viagens, a fim de conseguir uma possível melhora no
atendimento dos clientes. Está ocorrendo tal preocupação devido ao aumento da
quantidade de eventos e consequentemente maior volume no transporte de materiais
para as cidades do estado do RS.
1 CARACTERIZAÇÃO DA EMPRESA
SEBRAE/RS – Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Rio Grande
do Sul.
Possui cerca de 170 funcionários.
Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Rio Grande do Sul –
SEBRAE/RS é uma sociedade civil, administrada pela iniciativa privada e sem fins
lucrativos. Seus recursos vêm de uma contribuição parcial de 0,3%, incidentes sobre
a folha de salários e recolhida pelas empresas ao INSS, que repassa ao SEBRAE, de
acordo com o artigo 8º, parágrafo 3º da Lei nº 8.029, de 12/04/90.
Em 1972, foi implantado, pelo Governo federal, o Centro de Apoio à Pequena e
Média Empresa (CEBRAE), mantido pelo Ministério da Indústria e Comércio e
representado, nos Estados, pelo CEAGs/RS (Cento de Apoio a Pequena e Média
Empresa do Rio Grande do Sul). Tinha como metas promover a capacitação
gerencial e garantir crédito aos empreendedores de todo o país.
10
As dificuldades enfrentadas em nível nacional pelo CEBRAE e a queda
progressiva dos repasses de recursos federais, no final dos anos 80, obrigaram os
CEAGs a reduzir suas atividades.
Em 1990, foi sancionada a Lei 2.318 que criava o novo SEBRAE, desvinculado
do Ministério de Indústria e Comércio e transformando-o em serviço social e
autônomo. O Centro de Apoio a Pequena e Média Empresa do Rio Grande do Sul –
CEAG/RS passou a denominar-se Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas
do Rio Grande do Sul, SEBRAE/RS, integrante e vinculado ao Sistema SEBRAE.
O Sistema SEBRAE é composto por 27 unidades regionais e pelo SEBRAE
Nacional e tem como missão fomentar o surgimento e o desenvolvimento das micro e
pequenas empresas através de ações educadoras, melhorando seu resultado,
estimulando o espírito empreendedor e fortalecendo seu papel sócio-econômico.
2 DEFINIÇÃO DO PROBLEMA
Como podemos notar, os serviços vêm tomando uma dimensão cada vez maior
na sociedade em que vivemos. Este fato ocorre devido à grande quantidade de
informações que pessoas necessitam que sejam passadas. Mais: repassadas, pois
devido à grande propagação da informação nos dias atuais, as pessoas necessitam
estar sempre sendo “realimentadas” para se manterem atualizadas.
O papel do SEBRAE é sugerir quais os métodos e práticas gerenciais a serem
adotados dentro de cada situação de atendimento ao cliente, a fim de estimulá-lo a
perceber quanto à importância do aumento da sua competitividade. O SEBRAE pode
ajudar o empreendedor de pequenos negócios a adotar uma cultura vencedora.
Sendo o empreendedor o revitalizador de idéias e mudanças em sua empresa, o
aumento das perspectivas de melhoria do empresário motiva-o e estimula
permanentemente sua criatividade.
12
Dessa forma, é de suma importância que todos os clientes do SEBRAE/RS
possam ter acesso às informações para avaliá-las e transforma-las em
conhecimento, conforme as suas necessidades.
Para tanto, devemos levar em consideração vários aspectos. Entre eles a
logística de distribuição de materiais para os eventos organizados no estado do RS, a
qual pode contribuir de forma importante para a aquisição das informações pelos
clientes do SEBRAE/RS.
Entretanto, a logística de distribuição de materiais para os eventos pode ficar
prejudicada devido à quantidade de clientes que o SEBRAE/RS atende. Além disso,
as empresas atendidas são muito pequenas e freqüentemente estão localizadas em
locais de difícil acesso, o que pode complicar esta tarefa. Existe também a
dificuldade, em muitos casos, de comunicação das empresas com o SEBRAE/RS.
Ocorre que muitas empresas atendidas são de micro e pequeno porte e algumas não
possuem ainda um sistema de comunicação adequado, de modo a contribuir com o
trabalho do SEBRAE/RS.
Dessa forma, analisar a logística de distribuição do SEBRAE/RS contribuirá
para que, a partir de uma compreensão das suas deficiências, seja possível a
melhoria do sistema. Serão analisadas no estudo as variáveis, como os custos, os
tempos e as quantidades de materiais, para poder definir a melhor logística para o
transporte dos materiais do SEBRAE/RS.
13
Neste sentido, será ponto básico que se avaliem as alternativas mais viáveis,
considerando cada caso em particular. Com isso buscar-se-á um atendimento com
menores custos, maior agilidade, maior qualidade e menor tempo, conseguindo desta
forma uma melhora na satisfação dos clientes atendidos pelo SEBRAE no estado do
Rio Grande do Sul.
Serão analisadas no estudo as variáveis, como os custos, os tempos e as
quantidades de materiais, para poder definir a melhor logística para o transporte dos
materiais do SEBRAE/RS.
3 JUSTIFICATIVA
Desde o início de suas atividades, o SEBRAE/RS tem se destacado por conferir
à atividade de atendimento uma postura forte e diferenciada.
Assim, cada vez mais vem se preocupando em capacitar os empresários do
nosso estado, proporcionando-lhes mais informações e conhecimentos através de
seus eventos. Dessa forma, as empresas podem aquecer o mercado com produtos
inovadores com alcance interno ou até mesmo externo contribuindo com o
aquecimento da economia de nosso estado, gerando mais empregos e
desenvolvendo cada vez mais a sociedade.
Este estudo é de grande importância, visto que o SEBRAE é de âmbito Nacional
e este trabalho poderia vir a contribuir com o crescimento e a forma com que o
SEBRAE/RS é reconhecido nacionalmente. Geraria, desta forma, maior interesse do
SEBRAE Nacional pelo SEBRAE/RS o que poderia acarretar em ganhos
consideráveis. Como por exemplo, o aumento da verba anual para investimentos.
15
A melhoria do processo logístico poderia acarretar um melhor uso dos recursos
financeiros destinados ao SEBRAE/RS para tal atividade, com maior qualidade, sem
falhas no atendimento aos prazos estipulados e com menores custos. Isso pode
contribuir para uma melhora no atendimento aos seus clientes, além de uma possível
redução nos tempos das entregas dos materiais para os eventos nas diversas
localidades do estado do RS.
4 OBJETIVOS
4.1 Objetivo Geral
- Avaliar a evolução da gestão logística do Sebrae RS.
4.2 Objetivos Específicos
- Descrever a situação de transporte dos materiais na sistemática anterior, bem
como o processo de otimização que resultou na atual sistemática de gestão;
- Analisar os pontos positivos e negativos da atual gestão propondo melhorias.
5 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
5.1 A Concepção Logística na Empresa
Logística pode ser definida como a união de atividades relacionadas ao fluxo de
produtos e serviços.
Segundo Ballou (1993, p. 18), “A concepção logística de agrupar conjuntamente
as atividades relacionadas ao fluxo de produtos e serviços para administrá-las de
forma coletiva é uma evolução natural do pensamento administrativo”.
Segundo Uelze (1974, p. 48), "Trata da arte de administrar o fluxo de materiais
e pessoas de determinados locais para outros, onde esses são necessários. O
sistema logístico inclui o fluxo total dos materiais".
5.2 Razões do Interesse pela Logística
Segundo Dias (1996, p. 13), existe crescente interesse pela administração
logística no Brasil, e esse interesse pode ser explicado pelas seguintes razões:
18
- “Rápido crescimento dos custos, particularmente dos relativos aos serviços de
transporte e armazenagem;
- “Desenvolvimento de técnicas matemáticas e do equipamento de computação
capazes de tratar eficientemente a massa de dados normalmente necessária para a
análise de um problema logístico;
- “Complexidade crescente da administração de materiais e da distribuição
física, tornando necessários sistemas mais complexos;
- “Disponibilidade de maior gama de serviços logísticos;
- “Mudanças de mercado e de canais de distribuição.”
5.3 Transporte de Materiais
Um dos motivos que leva ao estudo da logística de transporte de materiais é o
custo que esta agrega ao produto final, além de sua complexidade e importância para
as empresas.
Segundo Dias (1996, p. 319), “O sistema de distribuição de uma empresa
sempre foi importante e complexo, pois o transporte é um considerável elemento de
custo em toda a atividade comercial”.
19
Segundo Arnold, (1999 p. 388), "Quando as mercadorias são embarcadas, a
transportadora, privada ou contratada, tem um custo básico para transportar, tais
custos existem independente do contêiner estar cheio ou não".
Segundo Ballou, (1995 p. 24), "Para a maioria das firmas, o transporte é a
atividade logística mais importante simplesmente porque ela absorve, em média, de
um a dois terços dos custos logísticos".
5.3.1 Meios de Transporte
Sabe-se, através de vário autores (Ballou, 1993, Dias, 1996 e Uelze, 1974), que
as empresas podem se utilizar de vários meios de transporte, para a distribuição de
seus materiais. Entretanto, no Brasil o mais utilizado é o transporte por rodovias, por
ser muitas vezes o único transporte de acesso para determinadas regiões. Ocorre
que muitas rodovias não estão preparadas para suportar a demanda de transporte
esperada pelas empresas brasileiras.
Segundo Dias (1996, p. 321 e 322), “A análise de cada
modalidade de transporte na movimentação de materiais no Brasil revela um quase monopólio do transporte rodoviário.
“De fato, nada menos que 76,4% das cargas geradas no país
são transportadas por rodovias, enquanto as ferrovias movimentam apenas 14,2% e a cabotagem 9,33% (incluindo-se neste valor o transporte hidroviário); a aviação tem participação desprezível de 0,1% do total. Paradoxalmente o sistema rodoviário brasileiro não possui estrutura compatível com a sua importância e apresenta deficiências. Entretanto, a vasta extensão geográfica do país torna a maioria dos municípios inacessíveis por outro meio de transporte. Dos 3.700 municípios apenas 1.130 são servidos através de ferrovias”.
20
Já segundo Uelze (1974, p. 42), “Dependendo do tipo de problema, devemos
recorrer ao transporte que melhor se adapte às circunstâncias e, conforme o caso, é
necessária a coordenação das várias modalidades, desde que se consiga, com isso,
otimizar os resultados”.
5.3.1.1 Transporte Rodoviário
No Brasil, como visto anteriormente, mais de 76% do total dos transportes são
por rodovias, independente da distância e do volume transportado. Ocorre que muitas
vezes as rodovias não estão preparadas para tal fluxo de transporte e com o passar
do tempo, ficam em mau estado de conservação, dificultando em muitas vezes o uso
do meio de transporte mais utilizado pelas empresas brasileiras.
Segundo Ballou (1993, p. 127), “O transporte rodoviário difere
do ferroviário, pois serve rotas de curta distância. A distância média por viagem é cerca de 300 milhas para caminhões de transportadoras e de aproximadamente 170 milhas para veículos de frota própria. As vantagens inerentes do uso de caminhões são: a freqüência e disponibilidade dos serviços e sua velocidade e conveniência no transporte porta a porta”.
Já segundo Dias (1996, p. 326), “Destina-se a volumes menores, ou produtos
que exigem prazos relativamente rápidos de entrega”.
Segundo Arnold (1999, p. 384), "Os caminhões podem oferecer um serviço
porta-a-porta, contando que haja uma superfície adequada para o transporte".
21
5.3.1.2 Transporte Ferroviário
No Brasil é pouco utilizado em relação ao rodoviário pois apenas 30,54% dos
municípios brasileiros são servidos por este meio de transporte. Além disso, o
transporte ferroviário, como vimos acima, representa menos de 15% do volume de
cargas transportadas no Brasil (Ballou, 1993).
O transporte ferroviário é utilizado quando se tem a necessidade de se
transportar mercadorias em grande quantidade, de baixo valor unitário, para longas
distâncias e onde o tempo de transporte não seja fator predominante no
encarecimento da mercadoria.
Já segundo Dias (1996, p. 326), “Destina-se a volumes maiores e que possuem
custo unitário baixo”.
5.3.1.3 Transporte Aeroviário
Este meio de transporte é o menos utilizado no Brasil e representa 0,1% em
relação ao volume total transportado.
O transporte aéreo é utilizado quando se tem a necessidade de entregas
urgentes em tempos extremamente curtos para longas distâncias, onde não se tem a
possibilidade da utilização de outro meio de transporte. Isto ocorre devido ao custo do
transporte aéreo ser maior que o dos outros meios. Em condições normais de
22
operação, o transporte aéreo é considerado de boa confiabilidade. Mas existem
variáveis que podem alterar consideravelmente a confiabilidade deste transporte.
Estas variáveis podem ser representadas pelo tráfico aéreo sofrer bastante com
problemas mecânicos, com as condições meteorológicas desfavoráveis e com os
congestionamentos nos aeroportos brasileiros. Quando estas variáveis atuam, fazem
com que este meio de transporte seja um dos menos confiáveis (Ballou, 1993).
Além destes aspectos citados o que dificulta o transporte aéreo brasileiro é
também a falta de aeroportos disponíveis na maioria das cidades brasileiras, pois
somente cidades de grande e médio porte os possuem, com poucas exceções.
Segundo Arnold (1999, p. 384), "A principal vantagem do transporte aéreo é a
velocidade do serviço, especialmente para longas distâncias".
Segundo Arnold (1999, p. 385), "O custo de transporte aéreo de cargas é mais
alto que o dos outros meios. Por esses motivos, o transporte aéreo é, com muita
freqüência, adequado para cargas de alto valor e baixo peso e para itens de
emergência".
Segundo Dias (1996, p. 326), [transportes aéreos] “Destinados a pequenos
volumes classificados em “cargas nobres”. A utilização de tal meio deverá somente
ser feita quando os prazos de entrega forem imperiosos”.
23
5.3.1.4 Transporte Hidroviário ou Marítimo
Como o transporte aéreo, o transporte hidroviário brasileiro também tem pouca
representatividade em relação ao volume total transportado. Apenas 9,33%. Isto
ocorre devido a poucas cidades possuírem portos disponíveis. Desta forma, só os
que podem utilizá-los são os que se localizam perto destes ou quem utilizar outro
meio de transporte em combinação, como forma de suprir tal deficiência. Além disso,
a disponibilidade e confiabilidade são fortemente influenciadas pelas condições
meteorológicas.
É interessante analisar a sistemática adotada por certas montadoras de
automóveis da Ásia, no sentido de minimizar o impacto do tempo do transporte
hidroviário no suprimento de seus produtos ao mercado Norte Americano.
Estas empresas estabeleceram uma sistemática de utilizar o tempo de
transporte para a montagem final e acabamento de seus produtos. Assim, saindo da
origem com determinados componentes ainda não instalados, ao chegar a seu
destino os produtos finais já estarão prontos para a venda/distribuição. Desta forma,
a demora do transporte hidroviário é compensada podendo gerar menos acréscimo
no preço final do produto (1).
Segundo Dias (1996, p. 326), [transporte hidroviário] “Deverá levar produtos de
baixíssimo custo unitário, cujo tempo de realização da operação não seja fator
predominante no encarecimento da mercadoria”.
(1) Nota referente a comentário com o autor Júnior, Luiz Carlos Silveira.
24
Segundo Ballou (1993, p. 129), “O serviço hidroviário tem sua abrangência limitada por diversas razões. As hidrovias domésticas estão confinadas ao sistema hidroviário interior, portanto, que o usuário ou seja localizado em suas margens ou utilize outro modal de transporte combinante. Além disso, o transporte aquático é, em média, mais lento que a ferrovia. Sua disponibilidade e confiabilidade são fortemente influenciados pelas condições meteorológicas”.
5.4 Logística de Distribuição
A logística tem a tendência de se tornar cada vez mais complexa para as
empresas, devido ao aumento das exigências dos clientes. Estas exigências incluem:
possíveis aumentos na freqüência das entregas, entrega do item certo, na quantidade
certa, no tempo programado, no local correto e a um custo cada vez menor. Além
disso, os clientes ainda exigem produtos com um alto valor agregado no mercado e
uma alta vantagem competitiva, no tocante ao atingimento de sua finalidade e na
relação preço x performance em comparação com os produtos dos concorrentes
(Ching, 1999).
Estes são alguns dos aspectos que levam as empresas a pensarem cada vez
com mais cuidado na otimização da logística de distribuição. Esta otimização é de
extrema importância para as empresas pois somente desta forma poderão não
apenas satisfazer seus clientes, suprindo as necessidades já referidas, mas também
superar essas expectativas.
Para tanto, uma das ferramentas muito utilizadas como apoio pelas empresas
para este fim é a Tecnologia da Informação, com programas específicos sobre
25
logística e como forma de aproximar os clientes da empresa via transmissão
eletrônica de dados. Com este contato empresa/cliente sendo cada vez mais
próximo, pode-se trabalhar especificamente em melhorias nos aspectos que irão
satisfazer seus clientes, sem que haja alteração no nível de qualidade dos seus
produtos ou serviços.
5.5 Definição por Transporte Próprio ou de Terceiros
As empresas no mercado atual, possuem basicamente três formas para utilizar-
se de transportes e, deste modo, distribuírem seus produtos. Uma delas seria o
transporte próprio, onde a própria empresa coordena a sua função de logística de
distribuição. A outra seria o transporte terceirizado onde a empresa contrataria uma
outra especializada no ramo para que esta efetue e coordene sua logística de
distribuição. E por fim, o transporte misto, onde a própria empresa coordena a sua
função de logística de distribuição, juntamente com outras empresas contratadas
especializadas no ramo.
Segundo Ballou (1993, p. 133), “Uma alternativa possível é providenciar transporte através de frota e equipamentos próprios ou contratar serviços diretamente. Idealmente, o usuário espera ganhar melhor desempenho operacional, maior disponibilidade e capacidade de transporte e menores custos. Ao mesmo tempo, parte da flexibilidade financeira é sacrificada, pois a companhia deve investir numa capacidade de transporte ou deve comprometer-se com arranjo contratual de longo prazo. Caso o volume de carga seja elevado, pode ser mais econômico possuir o serviço de transporte do que contratá-lo. Entretanto, algumas empresas são obrigadas a possuir ou contratar o transporte mesmo com maiores custos, pois têm requisitos especiais que não podem ser atendidos por transportadores comuns. Tais necessidades podem incluir:
26
- “entrega rápida com confiabilidade muito elevada;
- “equipamento especial geralmente indisponível;
- “manuseio especial de carga e
- “um serviço que deve estar disponível assim que necessário.
“Transportadores regulares atendem muitos usuários e nem
sempre podem alcançar os requisitos específicos de clientes individuais”.
Desta forma, as empresas devem analisar conforme as necessidades de
entrega de seus produtos, qual alternativa de transporte, próprio, de terceiros ou
misto irão aplicar para melhor atender suas necessidades de logística de transporte
junto aos clientes.
5.6 Rota ou Plano de Viagem (Caminho Mínimo)
Ao definirmos qual rota devemos tomar para distribuir os produtos necessários
para os diferentes clientes, é recomendável ser utilizado o menor caminho possível
entre eles, denominado de Caminho Mínimo. Este Caminho Mínimo poder diminuir o
tempo de entrega, reduzir as entregas fora do programa, melhorar a eficiência da
mão-de-obra e propiciar um melhor controle gerencial, enquanto atende
satisfatoriamente os clientes, reduzindo custos.
Segundo Dias (1996, p. 383), “Temos um problema de
determinação de rotas quando desejamos ir de um lugar para outro. Para chegarmos onde queremos, devemos selecionar uma entre as diversas rotas que envolve diferentes lugares de parada ao longo do
27
percurso. Este problema é resolvido pelo modelo que chamamos rotas mínimas em redes”.
A maior virtude do Caminho Mínimo com a ajuda dos softwares, Segundo Dias
(1996, p. 387),
“consiste em definir com itinerários capazes de reduzir ao mínimo o tempo total de percurso da frota e o número de veículos envolvidos na operação. Isso ocorre pois geralmente a redução do tempo total de percurso significa menos quilômetros rodados e, portanto, menos custo operacional. Por outro lado, o custo fixo (licenciamento, salários, depreciação, impostos seguros e juros) associados à operação de uma frota é bem menor que o custo operacional em si (combustível, lubrificantes, pneus e manutenção). Mas, a adoção de um sistema de distribuição de mercadorias traz outros benefícios:
- “reduz o tempo de planejamento das entregas;
- “economiza mão-de-obra de entrega e horas extras;
- “facilita a separação dos volumes a serem despachados;
- “gera os documentos (notas fiscais e etiquetas) já na seqüência das entregas e
- "produz estatísticas necessárias ao controle gerencial”.
6 DESCRIÇÃO DA LOGÍSTICA DO SEBRAE
A logística de distribuição dos materiais para os eventos do Sebrae RS antes da
Base Operacional (setor de logística do Sebrae RS) já era feita pela Planalto, mas em
pequena quantidade, pois em muitas vezes os próprio consultores levavam o material
do evento. Estes, retiravam os materiais em alguma das áreas do Sebrae RS,
dependendo do curso a ser ministrado. Isto ocorria para que o Sebrae RS não gasta-
se quantias muito elevadas com o transporte de materiais. Esta forma de logística era
fácil de ser controlada pois a quantidade de eventos que o Sebrae RS atendia antes
de 1997 era considerada muito baixa comparando com os eventos atendidos hoje.
Após o ano de 1997 ocorreu um aumento considerável de cursos que o Sebrae
RS atende, desta forma ficou inviável continuar utilizando tal forma de logística de
distribuição dos materiais para os eventos. Para tanto, foi criada a Base Operacional,
hoje o setor de logística do Sebrae RS, onde concentram-se todas as retiradas de
materiais para os eventos do Sebrae realizados no RS. A quantidade de material
transportada pelos próprios consultores se manteve praticamente a mesma, sendo
hoje a Planalto a maior usuária da Base Operacional no que se refere à retirada de
materiais, tendo aumentado consideravelmente o volume de material transportado
29
comparado com a sistemática anterior. Isso facilita a administração pela Base
Operacional pois concentra um grande volume de material em apenas um usuário.
7 MÉTODO
O método utilizado para a pesquisa será de estudos de dados históricos da
empresa escolhida, além da elaboração de um questionário que será aplicado.
Será utilizado este método com a finalidade de realizar uma análise da atual
gestão de logística de transporte, bem como alternativa para a otimização, para os
eventos do SEBRAE/RS.
De forma geral, o levantamento de dados feito pela pesquisa sobre a gestão de
logística de transportes de materiais para eventos do SEBRAE/RS, tem os seguintes
elementos:
1 Tipo de Pesquisa: pesquisa exploratória do tipo descritiva, com aspectos
qualitativos e quantitativos, realizada com os gerentes e supervisores das áreas de
materiais e de transporte por estes estarem diretamente relacionados ao problema
apresentado.
31
2 Adesão ao local: serão levados em consideração para a análise, os dados
históricos do Sebrae RS / Planalto que representam a forma de atuação destas duas
empresas junto à totalidade dos clientes do Sebrae RS.
3 Amostragem: Serão aplicados 20 questionários aos gerentes e supervisores
das áreas de materiais e de transporte, os quais representam a totalidade da
população envolvida com o tema. Além das respostas dos questionários serão
analisados os dados coletados junto ao Sebrae RS / Planalto, os quais representam
em sua totalidade a forma de atuação dessas duas empresas no que se refere ao
transporte de materiais.
8 RESULTADOS
8.1 Introdução aos dados obtidos a partir do questionário proposto
O questionário foi aplicado, de forma individual, para 20 funcionários sendo
estes gerentes e supervisores do Sebrae RS / Planalto nas áreas de materiais ou de
transporte por estes estarem diretamente relacionados ao problema apresentado.
Para estruturar o questionário foi levado em consideração a bibliografia lida e
apresentada neste trabalho, no que se refere a concepção logística para as
empresas, razões do interesse pela logística, meios de transporte, definição de
transporte próprio ou de terceiro e rota ou plano de viagem. Além dos dados
históricos de acompanhamento de processos logístico coletados junto ao Sebrae RS
/ Planalto, os quais serão apresentados a seguir.
O questionário utilizado com questões reversas, onde aparecem questões do
tipo: ocorreu redução ou ocorreu aumento, intercaladas. Esta técnica é utilizada para
reforçar a consistência das respostas.
33
8.2 Resultados do questionário
Nas tabelas 1 e 2 a seguir são resumidas as respostas do questionário aplicado.
Tabela 1: Resumo das Respostas do Questionário
Perguntas / Q
uestionários
1 2
3 4
5 6
7 8
9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20
Red
ução dos Tem
pos (Prazo
s) de Entreg
a 2 4
5
4 4 4
4
5
4
1
5
3
4
5
4
4
5
5
4
3
Red
ução do Custo de Transp
orte de Materiais
3 2
3
1 2 1
2
2
4
2
2
2
1
1
1
1
2
2
1
2
Aumen
to na Flexibilidad
e da Entreg
a de Materiais
2 4
5
4 4 4
5
2
4
5
3
4
5
4
3
4
5
3
5
4
Aumen
to dos Locais (Cidad
es) Atendidas
5 4
5
4 5 5
5
4
4
3
5
5
4
5
4
2
5
4
5
4
Red
ução nas Quan
tidad
es de Materiais Transp
ortados
1 2
1
2 3 1
2
2
1
2
1
2
2
1
2
1
2
1
2
1
Red
ução na Satisfação
dos Clientes
1 2
2
1 1 2
2
3
4
2
1
3
2
1
4
3
2
1
3
2
Relev
ância para o Seb
rae - Atuação da Bas
e Operacional em Logística
4 4
5
4 3 4
2
4
4
3
5
5
5
4
4
5
4
5
4
5
Conco
rdo Plenam
ente - CP = 5
Conco
rdo - C = 4
Não
Conco
rdo nem
Disco
rdo - ÑC/ÑD = 3
Disco
rdo - D = 2
Disco
rdo Plenam
ente - DP = 1
Tabela 2: Resumo das Respostas do Questionário em %
Notas
1 % 2
% 3
% 4
% 5
%
Red
ução dos Tem
pos (Prazo
s) de Entreg
a 1 5
1
5 2 10 10 50 6 30
Red
ução do Custo de Transp
orte de Materiais
7 35 10 50 2 10 1
5 0
0
Aumen
to na Flexibilidad
e da Entreg
a de Materiais
0 0
2 10 3 15 9 45 6 30
Aumen
to dos Locais (Cidad
es) Atendidas
0 0
1
5 1 5
8 40 10 50
Red
ução nas Quan
tidad
es de Materiais Transp
ortados
9 45 10 50 1 5
0
0 0
0
Red
ução na Satisfação
dos Clientes
6 30 8 40 4 20 2 10 0
0
Relev
ância para o Seb
rae - Atuação da Bas
e Operacional em Logística
0 0
1
5 2 10 10 50 7 35
35
8.2.1 Resumo
O questionário utilizado para a realização da pesquisa possui 7 questões
objetivas e 5 questões subjetivas. As questões objetivas serão apresentados abaixo,
com gráficos descrevendo os resultados obtidos.
36
8.2.2 Questão 1: ocorreu redução nos tempos (prazos) de entrega dos materiais
dos eventos do Sebrae RS, considerando os novos procedimento utilizados pela
Base Operacional
Figura número 1 – redução dos tempos de entrega
Figura número 2 – redução dos tempos de entrega em %
• 1 = Discordo Plenamente • 2 = Discordo • 3 = Não Concordo / Não Discordo • 4 = Concordo
• 5 = Concordo Plenamente
Ocorreu Redução dos Tempos (Prazos) de Entrega
0
1
2
3
4
5
6
1 3 5 7 9
11
13
15
17
19
Respondentes
Escala
Ocorreu Redução dos Tempos (Prazos) de Entrega - Quantidade de respostas %
DP DÑC/ÑD
C
CP
0
10
20
30
40
50
60
1 2 3 4 5
Respostas
%
37
8.2.3 Questão 2: ocorreu redução nos custos de transporte dos materiais para
os eventos do Sebrae RS considerando os novos procedimento utilizados pela Base
Operacional
Figura número 3 – redução dos custos de transporte
Figura número 4 – redução dos custos de transporte em %
• 1 = Discordo Plenamente • 2 = Discordo • 3 = Não Concordo / Não Discordo • 4 = Concordo
• 5 = Concordo Plenamente
Ocorreu Redução do Custo de Transporte de Materiais
0
1
2
3
4
5
1 3 5 7 9
11
13
15
17
19
Respondentes
Escala
Ocorreu Redução do Custo de Transporte de Materiais - Quantidade de respostas %
CPC
ÑC/ÑD
D
DP
0
10
20
30
40
50
60
1 2 3 4 5
Respostas
%
38
8.2.4 Questão 3: obteve-se aumento na flexibilidade da entrega dos materiais
para os eventos do Sebrae RS considerando os novos procedimento utilizados pela
Base Operacional
Figura número 5 – aumento na flexibilidade da entrega
Figura número 6 – aumento na flexibilidade da entrega em %
• 1 = Discordo Plenamente • 2 = Discordo • 3 = Não Concordo / Não Discordo • 4 = Concordo
• 5 = Concordo Plenamente
Ocorreu Aumento na Flexibilidade da Entrega de Materiais
0
1
2
3
4
5
6
1 3 5 7 9
11
13
15
17
19
Respondentes
Escala
Ocorreu Aumento na Flexibilidade da Entrega de Materiais - Quantidade de respostas %
CP
C
ÑC/ÑDD
DP0
10
20
30
40
50
1 2 3 4 5
Respostas
%
39
8.2.5 Questão 4: obteve-se aumento dos locais (cidades) atendidos para os
eventos do Sebrae RS considerando os novos procedimentos utilizados pela Base
Operacional
Figura número 7 – aumento dos locais (cidades) atendidas
Figura número 8 – aumento dos locais (cidades) atendidas em %
• 1 = Discordo Plenamente • 2 = Discordo • 3 = Não Concordo / Não Discordo • 4 = Concordo
• 5 = Concordo Plenamente
Ocorreu Aumento dos Locais (Cidades) Atendidas
0
1
2
3
4
5
6
1 3 5 7 9
11
13
15
17
19
Respondentes
Escala
Ocorreu Aumento dos Locais (Cidades) Atendidas - Quantidade de respostas %
CP
C
ÑC/ÑDDDP
0
10
20
30
40
50
60
1 2 3 4 5
Respostas
%
40
8.2.6 Questão 5: ocorreu redução nas quantidades de materiais a serem
transportados para os eventos do Sebrae RS considerando os novos procedimento
utilizados pela Base Operacional
Figura número 9 – redução nas quantidades de materiais transportados
Figura número 10 – redução nas quantidades de materiais transportados em %
• 1 = Discordo Plenamente • 2 = Discordo • 3 = Não Concordo / Não Discordo • 4 = Concordo
• 5 = Concordo Plenamente
Ocorreu Redução nas Quantidades de Materiais Transportados
0
0,51
1,52
2,53
3,5
1 3 5 7 9
11
13
15
17
19
Respondentes
Escala
Ocorreu Redução nas Quantidades de Materiais Transportados - Quantidade de respostas %
CPCÑC/ÑD
DDP
0
10
20
30
40
50
60
1 2 3 4 5
Respostas
%
41
8.2.7 Questão 6: ocorreu redução na satisfação dos clientes em relação a
entrega dos materiais relativos aos eventos do Sebrae RS considerando os novos
procedimento utilizados pela Base Operacional
Figura número 11 – redução na satisfação dos clientes
Figura número 12 – redução na satisfação dos clientes em %
• 1 = Discordo Plenamente • 2 = Discordo • 3 = Não Concordo / Não Discordo • 4 = Concordo
• 5 = Concordo Plenamente
Ocorreu Redução na Satisfação dos Clientes
0
1
2
3
4
5
1 3 5 7 9
11
13
15
17
19
Respondentes
Escala
Ocorreu Redução na Satisfação dos Clientes - Quantidade de respostas %
CP
C
ÑC/ÑD
D
DP
0
10
20
30
40
50
1 2 3 4 5
Respostas
%
42
8.2.8 Questão 7: é relevante para o Sebrae RS que a Base Operacional atue na
logística de transporte de materiais
Figura número 13 – Relevância para o Sebrae – Atuação da Base Operacional em logística
Figura número 14 – Relevância para o Sebrae – Atuação da Base Operacional em logística em %
• 1 = Discordo Plenamente • 2 = Discordo • 3 = Não Concordo / Não Discordo • 4 = Concordo
• 5 = Concordo Plenamente
Relevância para o Sebrae - Atuação da Base Operacional em Logística
0
1
2
3
4
5
6
1 3 5 7 9
11
13
15
17
19
Respondentes
Escala
Relevância para o Sebrae - Atuação da Base Operacional em Logística - Quantidade de respostas %
CP
C
ÑC/ÑDD
DP0
10
20
30
40
50
60
1 2 3 4 5
Respostas
%
43
8.3 Introdução aos dados “Históricos”
Com base na Bibliografia lida e apresentada neste trabalho, no que se refere a
concepção logística para as empresas, razões do interesse pela logística, meios de
transporte, definição de transporte próprio ou de terceiro e rota ou plano de viagem,
definiu-se utilizar os dados históricos de acompanhamento de processos logístico
coletados junto ao Sebrae RS / Planalto, os quais seguem.
8.4 Tabelas e Gráficos
44
8.4.1 Evolução dos Prazos de Entrega em Relação às Expectativas Iniciais
(Expectativa Superada / Atingida) - Valores em %
Período 1º sem 95
2º sem 95
1º sem 96
2º sem 96
1º sem 97
2º sem 97
Superou / Atendeu 40 39 42 38 41 61 Atendeu Parcialmente 25 25 22 25 29 25 Não Atendeu 35 36 36 37 30 14
Período 1º sem 98
2º sem 98
1º sem 99
2º sem 99
1º sem 00
Superou / Atendeu 73 72 75 73 76 Atendeu Parcialmente 15 18 14 16 17 Não Atendeu 12 10 11 11 7
Figura número 15 - Fonte: Pesquisa de Avaliação do Sistema Sebrae pelos Clientes Externos
Evolução dos Prazos de Entrega às Expectativas Iniciais dos Clientes Sebrae
(Valores em %)
01020304050607080
1º sem 95
1º sem 96
1º sem 97
1º sem 98
1º sem 99
1º sem 00
%
Superou / Atendeu
Atendeu Parcialmente
Não Atendeu
45
8.4.2 Evolução dos Custos com Transporte do Sebrae RS Valores em R$
Período 1º sem 95
2º sem 95
1º sem 96
2º sem 96
1º sem 97
2º sem 97
Custo de Transporte 24.624 27.000 25.272 23.328 25.704 50.976
Período 1º sem 98
2º sem 98
1º sem 99
2º sem 99
1º sem 00
Custo de Transporte 60.048 54.000 63.072 71.928 60.048
Figura número 16 - Fonte: Acompanhamento de Custos de Transporte Sebrae / Planalto
Custos de T ransporte(va lores em R$)
0
10 .000
20 .000
30 .000
40 .000
50 .000
60 .000
70 .000
80 .000
1º sem 95
2º sem 95
1º sem 96
2º sem 96
1º sem 97
2º sem 97
1º sem 98
2º sem 98
1º sem 99
2º sem 99
1º sem 00
R$
46
8.4.3 Evolução da Quantidade de Cidade Atendidas pelo Sebrae RS / Planalto
em Números de Cidades
Período 1º sem 95
2º sem 95
1º sem 96
2º sem 96
1º sem 97
2º sem 97
Quantidade de Cidades 216 229 241 269 275 311
Período 1º sem 98
2º sem 98
1º sem 99
2º sem 99
1º sem 00
Quantidade de Cidades 316 341 371 394 426
Figura número 17 - Fonte: Acompanhamento da Quantidade de Cidade Atendidas pelo Sebrae / Planalto
Quantidade de Cidades
050100150200250300350400450
1º sem 95
2º sem 95
1º sem 96
2º sem 96
1º sem 97
2º sem 97
1º sem 98
2º sem 98
1º sem 99
2º sem 99
1º sem 00
Cidades
47
8.4.4 Evolução das Quantidades de Material Transportado do Sebrae RS pela
Planalto em Números de Cursos
Período 1º sem 95
2º sem 95
1º sem 96
2º sem 96
1º sem 97
2º sem 97
Material Transportado 684 750 702 648 714 1.416
Período 1º sem 98
2º sem 98
1º sem 99
2º sem 99
1º sem 00
Material Transportado 1.668 1.500 1.752 1.998 1.668
Figura número 18 - Fonte: Acompanhamento de Quantidade de Material Transportado do Sebrae / Planalto
Materia l T ransportado em Número de C ursos
0
500
1.000
1.500
2.000
2.500
1º sem 95
2º sem 95
1º sem 96
2º sem 96
1º sem 97
2º sem 97
1º sem 98
2º sem 98
1º sem 99
2º sem 99
1º sem 00
Cursos
48
8.4.5 Evolução do Atendimento Recebido em Relação às Expectativas Iniciais
(Expectativa Superada / Atingida) - Valores em %
Período 1º sem 95
2º sem 95
1º sem 96
2º sem 96
1º sem 97
2º sem 97
Superou / Atendeu 62 62 64 66 69 81
Período 1º sem 98
2º sem 98
1º sem 99
2º sem 99
1º sem 00
Superou / Atendeu 85 87 89 86 88 Atendeu Parcialmente 12 10 9 11 10 Não Atendeu 3 3 2 3 2
Figura número 19 - Fonte: Pesquisa de Avaliação do Sistema Sebrae pelos Clientes Externos
Atendimento Recebido em Relação as Expectativas iniciais dos Clientes Sebrae
(valores em %)
0102030405060708090
100
1º sem 95
1º sem 96
1º sem 97
1º sem 98
1º sem 99
1º sem 00
%
Superou / Atendeu
Atendeu Parcialmente
Não Atendeu
9 ANÁLISE
9.1 Análise da Pesquisa
Verificou-se após a pesquisa que:
Das 20 pessoas entrevistadas que responderam se ocorreu redução dos
tempos (prazos) de entrega dos materiais, somente 10% discordam / discordam
plenamente e a grande maioria 80% concordam / concordam plenamente que isso
tenha ocorrido, sendo que 10% dos entrevistados não têm opinião formada.
Conforme os resultados apresentados sobre se ocorreu redução do custo do
transporte de materiais, a grande maioria (85%), discordam / discordam plenamente,
sendo que somente 5% dos entrevistados concordam e 10% não têm opinião
formada.
Levando-se em consideração se ocorreu Aumento na Flexibilidade de entrega
de materiais, foi concluído que a maioria das 20 pessoas entrevistadas (75%)
concordam / concordam plenamente, sendo que somente 10% dos entrevistados
discordam e 15% não tem opinião formada.
50
De acordo com os resultados obtidos após a realização da pesquisa sobre se
ocorreu aumento dos locais (cidades) atendidas pelo Sebrae/Planalto, concluí-se
que: a grande maioria (90%), concordam / concordam plenamente, sendo que
somente 5% dos entrevistados discordam e 5% não tem opinião formada.
Sobre se ocorreu redução na quantidade de materiais transportados pelo
Sebrae / Planalto, 95% dos entrevistados discordam / discordam plenamente, sendo
que os restantes 5% não possuem opinião formada. Não foi obtida qualquer resposta
que concordasse / concordasse plenamente.
Após ter entrevistado as 20 pessoas propostas sobre se ocorreu redução na
satisfação dos clientes do Sebrae, conclui-se que: 70% dos entrevistados discordam /
discordam plenamente, sendo que 10% dos entrevistados concordam e 20% não tem
opinião formada.
Foi perguntado sobre a relevância para o Sebrae da atuação da Base
Operacional em logística. Os resultados obtidos não obtiveram surpresas pois a
grande maioria dos entrevistados (85%) concordam / concordam plenamente, sendo
que somente 5% dos entrevistados discordam e 10% não tem opinião formada.
É importante ressaltar que as questões subjetivas não serão analisadas, pois
foram obtidos poucos resultados.
51
9.2 Análise dos Dados Históricos
Os dados do Sebrae são discutidos abaixo, considerando seu comportamento
antes e depois da criação da Base Operacional. Esta tendo o seu início no primeiro
semestre de 1997.
9.2.1 Atendimento aos Clientes
Levado-se em conta a evolução do atendimento recebido ao longo do tempo em
relação às expectativas iniciais dos clientes percebe-se que no primeiro semestre de
1995, 62% dos clientes Sebrae tinham as suas necessidades atingidas, 30%
parcialmente atingidas e 8% não tinham suas necessidades atingidas.
Até o primeiro semestre de 1997 (início da Base Operacional) estes números
pouco variaram, mas sempre com pequenas melhorias, de semestre para semestre
ficando neste em 69% dos clientes Sebrae com suas necessidades atingidas, 25%
parcialmente atingidas e 6% não tinham suas necessidades atingidas.
A maior melhoria foi alcançada no segundo semestre de 1997 (segundo
semestre da Base Operacional) quando foi alcançado o percentual de 81% dos
clientes Sebrae que tinham as suas necessidades atingidas, 15% parcialmente
atingidas e 4% não tinham suas necessidades atingidas. Nos semestres
subsequentes continuaram a ocorrer melhorias mas nunca num patamar tão alto
quanto o atingido no segundo semestre de 1997.
52
Hoje (primeiro semestre de 2000) a satisfação dos clientes Sebrae pode ser
representada por 88% destes afirmando que tem as suas necessidades atingidas,
10% parcialmente atingidas e 2% não tem suas necessidades atingidas.
9.2.2 Prazo de Entrega
Em relação à evolução dos prazos de entrega ao longo do tempo em relação às
expectativas iniciais dos clientes percebe-se que no primeiro semestre de 1995 40%
dos clientes Sebrae tinham as suas necessidades atingidas, 25% parcialmente
atingidas e 35% não tinham suas necessidades atingidas.
Até o primeiro semestre de 1997 (início da Base Operacional) estes números
pouco variaram, mas sempre com pequenas melhorias, de semestre para semestre
ficando neste em 41% dos clientes Sebrae com suas necessidades atingidas, 29%
parcialmente atingidas e 30% não tendo suas necessidades atingidas.
A maior melhoria foi alcançada no segundo semestre de 1997 (segundo
semestre da Base Operacional) quando foi alcançado o percentual de 61% dos
clientes Sebrae tendo as suas necessidades atingidas, 25% parcialmente atingidas e
14% não tendo suas necessidades atingidas. Nos semestres subsequentes
continuaram a ocorrer melhorias, atingindo o mais alto patamar no segundo semestre
de 1997.
53
Hoje (primeiro semestre de 2000) a satisfação dos clientes Sebrae pode ser
representada por 76% destes tendo suas necessidades atingidas, 17% parcialmente
atingidas e 7% não tendo suas necessidades atingidas.
9.2.3 Custo de Transporte
A evolução dos custos de transporte Sebrae / Planalto está diretamente
relacionada com a quantidade de material transportado. No primeiro semestre de
1995 a quantidade de cursos transportados pela Planalto foi de 684 e o custo do
transporte foi de R$ 24.624.
O aumento mais significativo foi no segundo semestre de 1997 (segundo
semestre da Base Operacional) onde foram transportados pela Planalto 1.416 cursos
a um custo de R$ 50.976.
Hoje (primeiro semestre de 2000) está sendo transportado pela Planalto um
total de 1.668 cursos a um custo de R$ 60.048.
9.2.4 Material Transportado
Considerando a relação quantidade de cursos transportada pelo custo do
transporte desde o primeiro semestre de 1995 até o primeiro semestre de 2000,
verificou-se que não houve alteração no valor em R$ do transporte por curso. Este se
mantendo constante durante este período em R$ 36,00 por curso transportado.
54
9.2.5 Quantidade de Cidade Atendidas pelo Sebrae RS
Sobre a evolução das quantidade de cidades atendidas pelo Sebrae/Planalto,
vem sofrendo um aumento gradual semestre a semestre. No primeiro semestre de
1995 eram atendidas 216 cidades e hoje (primeiro semestre de 2000) esse número já
passou para 426 sendo quase o dobro do inicial.
CONCLUSÃO
A partir dos dados históricos do Sebrae RS / Planalto de acompanhamento de
processos logísticos podemos concluir que os indicadores até o ano de 1997 eram
estáveis, com pequenos aumentos ou pequenas reduções pouco considerados para
gestão de logística da época. A partir do ano de 1997, foi implementada uma forte
política de incentivo para aumentar a quantidade de cursos e a qualidade destes,
tendo como objetivo capacitar mais a população gaúcha.
Ficou determinado que a gestão de acompanhamento logístico da época não
iria conseguir suportar tal aumento. Para tanto foi criada a Base Operacional (hoje
setor de logística do Sebrae RS).
Esta foi criada para unir toda a atividade logística do Sebrae RS, para que este
pudesse aumentar seus processos de distribuição de materiais e ao mesmo tempo
melhorar o seu desempenho diante dos seus clientes.
Segundo Ballou “A concepção logística de agrupar conjuntamente as atividades
relacionadas ao fluxo de produtos e serviços para administra-los de forma coletiva é
uma evolução do pensamento administrativo”.
56
O reflexo desta nova política pode ser visto através dos dados relativos ao
número de cursos realizados. De 714 cursos realizados no primeiro semestre de
1997, saltou-se para 1.416 cursos no segundo semestre do mesmo ano, ou seja,
praticamente o dobro do período anterior. Este acréscimo significativo em volume de
trabalho em nada comprometeu a qualidade dos serviços prestados principalmente
no que se refere aos prazos de entrega; muito antes pelo contrário. Analisando os
dados referentes à pesquisa de satisfação quanto ao atendimento dos prazos
verifica-se que na resposta “superou/atendeu” ouve um aumento de 50% no segundo
semestre de 1997 em relação ao primeiro semestre. E já no trimestre seguinte
(primeiro semestre de 1998) ouve um novo acréscimo neste tópico. Quanto à
tabulação das respostas “atendeu parcialmente” e “não atendeu”, o segundo
semestre de 1997 mostra quase a metade dos resultados tabulados para o primeiro
semestre do mesmo ano.
Estas conclusões estão baseadas nos dados do Sebrae RS e podem ser
confirmadas a partir dos resultados obtidos com a aplicação dos questionários, já
analisados no capítulo 10.
Para melhorar ainda mais o atendimento do Sebrae RS em relação a satisfação
de seus clientes no que diz respeito a entrega de materiais para os eventos, seria
interessante não mais centralizar a saída de materiais na Base Operacional (hoje
setor de logística do Sebrae RS). Para tanto, o Sebrae RS poderia se utilizar de seus
“Balcões” (filiais do Sebrae RS distribuídas por regiões para atender aos clientes).
Cada “Balcão Sebrae” poderia ficar responsável pela reprodução de materiais e sua
devidas compras para o atendimento aos cursos na sua região. Ficando centralizado
57
na Base Operacional a responsabilidade de enviar por meio eletrônico para todos os
“Balcões Sebrae” o material necessário para cada evento e as cópias das apostilas
bem como suas atualizações quando necessário.
Este procedimento faz com que o material para os eventos do Sebrae RS sejam
reproduzidos e comprados mais próximo aos clientes, eliminado com isso parte do
transporte destes materiais. Isso vem a acarretar um menor custo com transporte, o
que pode influenciar definitivamente nos valores cobrados aos clientes do Sebrae
RS.
BIBLIOGRAFIA
Referências
1 ARNOLD, J. R. Tony. Administração de Materiais. São Paulo : Atlas, 1999. 2 BALLOU, Ronaldo H. Logística Empresarial. Transporte, Administração de
Materiais e Distribuição Física. São Paulo : Atlas, 1993. 3 CHING, Hong Yuh. Gestão de Estoques na Cadeia de Logística Integrada.
São Paulo : Atlas, 1999. 4 DIAS, Marco Aurélio P. Administração de Materiais. Uma Abordagem
Logística. 4ª Ed. São Paulo : Atlas, 1996. 5 FURASTÉ, Pedro Augusto. Normas Técnicas Para o Trabalho Científico: O
Que Todo Mundo Pode Saber, Inclusive Você. Explicitações das Normas da ABNT. 4ª Ed. Porto Alegre : Dáctilo-Plus, 1994.
6 GURGEL, Floriano do Amaral. Administração dos Fluxos de Materiais e de
Produtos. São Paulo : Atlas, 1996. 7 HARMON, Roy L. Reinventando a Logística. Logística de Distribuição e
Classe Mundial. Rio de Janeiro : Campus, [s/d]. 8 UELZE, Reginaldo. Logística Empresarial. Uma Introdução à Administração
dos Transportes. São Paulo : Livraria Pioneira, 1974.
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Recomendada
1 ALVARENGA, Antônio Carlos, NOVAES, Antônio Gavião N. Logística Aplicada. Suprimentos e Distribuição Física. São Paulo : Livraria Pioneira, 1974.
2 CHRISTOPHER, M. Logística do Marketing. São Paulo : Futura, 1999. 3 VIANA, J. J. Administração de Materiais. São Paulo : Atlas, 2000.
QUESTIONÁRIO
1 – Ocorreu redução dos temos (prazos) de entrega dos materiais dos eventos do Sebrae RS, considerando os novos procedimentos utilizados pela base operacional.
CP C ÑC/ÑD D DP
Diga porque e quais reduções/aumentos foram estes?
___________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
2 – Ocorreu redução do custo de transporte dos materiais para os eventos
do Sebrae RS considerando os novos procedimentos utilizados pela Base Operacional.
CP C ÑC/ÑD D DP
Diga como os tempos (prazos), flexibilidade e satisfação dos clientes
influenciam tal variação?
___________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
3 – Obteve-se aumento na flexibilidade da entrega dos materiais para os eventos do Sebrae RS considerando os novos procedimentos utilizados pela Base operacional.
CP C ÑC/ÑD D DP
Cite 3 aspectos (positivos ou negativos)
___________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ CP - concordo plenamente C - concordo ÑC/ÑD - não concordo nem discordo D - discordo DP - discordo plenamente
4 – Obteve-se aumento dos locais (cidades) atendidos para os eventos do Sebrae RS considerando os novos procedimento utilizados pela Base Operacional.
CP C ÑC/ÑD D DP
5 – Ocorreu redução nas quantidades de materiais a serem transportadas para os eventos do Sebrae RS considerandos os novos procedimentos utilizados pela Base Operacional.
CP C ÑC/ÑD D DP
6 – Ocorreu redução na satisfação dos clientes em relação a entrega dos materiais relativos aos eventos do Sebrae RS considerando os novos procedimentos utilizados pela Base Operacional.
CP C ÑC/ÑD D DP
Cite 3 aspectos e diga porque? ___________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
7 – É relevante para o Sebrae RS que a Base Operacional atue na logística de transporte de materiais. Porque?
CP C ÑC/ÑD D DP
_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________________________________________
CP - concordo plenamente C - concordo ÑC/ÑD - não concordo nem discordo D - discordo DP - discordo plenamente