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Universidade
Estadual de Londrina
CENTRO DE EDUCAÇÃO FÍSICA E ESPORTE
CURSO DE BACHARELADO EM EDUCAÇÃO FÍSICA
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO
IMPACTO DE DOZE SEMANAS DE TRÊS DIFERENTES TIPOS DE INTERVENÇÕES
BASEADAS EM EXERCÍCIO FÍSICO NA ATIVIDADE FÍSICA HABITUAL DE MULHERES IDOSAS
Juliana Sasaki de Oliveira
LONDRINA – PARANÁ 2012
JULIANA SASAKI DE OLIVEIRA
IMPACTO DE DOZE SEMANAS DE TRÊS DIFERENTES TIPOS DE INTERVENÇÕES
BASEADAS EM EXERCÍCIO FÍSICO NA ATIVIDADE FÍSICA HABITUAL DE MULHERES IDOSAS
Trabalho apresentado como requisito parcial para a Conclusão do Curso de Bacharelado em Educação Física do Centro de Educação Física e Esporte da Universidade Estadual de Londrina.
Londrina
2012
JULIANA SASAKI DE OLIVEIRA
IMPACTO DE DOZE SEMANAS DE TRÊS DIFERENTES TIPOS DE INTERVENÇÕES
BASEADAS EM EXERCÍCIO FÍSICO NA ATIVIDADE FÍSICA HABITUAL DE MULHERES IDOSAS
Trabalho apresentado como requisito parcial para a Conclusão do Curso de Bacharelado em Educação Física do Centro de Educação Física e Esporte da Universidade Estadual de Londrina.
DEDICATÓRIA
A Deus, por nunca se esquecer de mim... Aos meus pais que são o meu alicerce e
companheiros em todas as horas...
AGRADECIMENTOS
Ao Prof. Dr. Orientador Denílson Teixeira, pelo braço amigo de todas as
etapas deste trabalho.
A minha família e pela confiança e motivação.
Aos amigos e colegas, pela força e pela vibração em relação a esta jornada.
Aos professores, colegas de Curso e aos amigos do projeto viver, pois juntos
trilhamos uma etapa importante de nossas vidas.
A todos os amigos, familiares e principalmente meu namorado Willian pela
compreensão e paciência comigo neste momento tão importante.
EPÍGRAFE
Direi do SENHOR: Ele é o meu Deus, o meu refúgio, a minha fortaleza, e nele
confiarei.
Porque ele te livrará do laço do passarinheiro, e da peste perniciosa.
Ele te cobrirá com as suas penas, e debaixo das suas asas te confiarás; a sua
verdade será o teu escudo e broquel.
Não terás medo do terror de noite nem da seta que voa de dia,
Nem da peste que anda na escuridão, nem da mortandade que assola ao meio-dia.
Mil cairão ao teu lado, e dez mil à tua direita, mas não chegará a ti.
Somente com os teus olhos contemplarás, e verás a recompensa dos ímpios.
Porque tu, ó SENHOR, és o meu refúgio. No Altíssimo fizeste a tua habitação.
Nenhum mal te sucederá, nem praga alguma chegará à tua tenda.
Porque aos seus anjos dará ordem a teu respeito, para te guardarem em todos os
teus caminhos.
Eles te sustentarão nas suas mãos, para que não tropeces com o teu pé em pedra.
Pisarás o leão e a cobra; calcarás aos pés o filho do leão e a serpente.
Porquanto tão encarecidamente me amou, também eu o livrarei; pô-lo-ei em retiro
alto, porque conheceu o meu nome.
Ele me invocará, e eu lhe responderei; estarei com ele na angústia; dela o retirarei, e
o glorificarei.
Fartá-lo-ei com longura de dias, e lhe mostrarei a minha salvação.
Salmos 91:2-16
OLIVEIRA, Juliana Sasaki. IMPACTO DE DOZE SEMANAS DE TRÊS DIFERENTES TIPOS DE INTERVENÇÕES BASEADAS EM EXERCÍCIO FÍSICO NA ATIVIDADE FÍSICA HABITUAL DE MULHERES IDOSAS. Trabalho de
Conclusão de Curso. Curso de Bacharelado em Educação Física. Centro de Educação Física e Esporte. Universidade Estadual de Londrina, 2012.
RESUMO
O envelhecimento é caracterizado por alterações multidimensionais no indivíduo. Dentre elas destaca-se o decréscimo da capacidade de reserva física e funcional e alterações comportamentais como a diminuição da atividade física habitual. A pesquisa teve como objetivo analisar os efeitos de 24 sessões de três tipos de intervenções na atividade física habitual de mulheres idosas fisicamente independentes. A amostra foi constituída por 55 mulheres idosas divididas em quatro grupos: 19 idosas nos exercícios no minitrampolim (MTRAMP), 13 hidroginástica (HIDRO), 13 ginástica geral (GGERAL) e 10 no grupo controle (CONT). Os dados foram coletados mediante um questionário com informações sociodemográficas, peso, estatura corporal, IMC e avaliação da atividade física habitual (AFH) por meio da monitorizarão do número de passos diários, utilizando-se o pedômetro SW-200 (Yamax, Japão). As idosas foram avaliadas antes e após as 24 sessões das intervenções. A normalidade foi verificada pelo teste de Shapiro-Wilk, as comparações da AFH entre os quatro grupos e intragrupos nos momentos pré e pós intervenção, e as comparações da AFH entre dias úteis e finais de semana, em cada grupo foram realizadas pela Análise de Variância ANOVA Two-way, com Pos Hoc pelo teste de Bonferroni e o índice de significância adotado foi de 5%. Não foram encontradas diferenças estatisticamente significativas na idade das participantes e no nível de AFH pré e pós intervenção nos grupos e entre os grupos. O grupo GGERAL obteve as médias de 6.672 e 6.931 passos por dia respectivamente antes e após a intervenção, as idosas do MTRAMP, 7.376 e 6.952, as da HIDRO 7.940 e 8.318 e as do grupo CONT 6.297 e 7.618 passos por dia (p>0,05 para todos). Mediante a média de passos/dia, em torno de 60% das idosas foram consideradas sedentárias e pouco ativas e por volta dos 20% moderadamente ativas e somente 20% suficientemente ativas. Concluímos com esse estudo que os três tipos de intervenções avaliados, não foram suficientes para modificar o padrão de AFH das idosas. Esses resultados podem ser atribuídos ao fato das idosas serem fisicamente independentes e já terem o seu padrão de atividade diária estabelecido, estando menos suscetíveis a mudanças provocadas por intervenções de exercícios físicos. Palavras-chave: Atividades cotidianas. Exercício físico. Ginástica. Hidroginástica.
OLIVEIRA, Juliana Sasaki. IMPACT OF TWELVE WEEKS OF THREE DIFFERENT TYPES OF INTERVENTION BASED ON EXERCISE OF HABITUAL PHYSICAL ACTIVITY IN OLDER WOMEN. Trabalho de Conclusão de Curso. Curso de
Bacharelado em Educação Física. Centro de Educação Física e Esporte. Universidade Estadual de Londrina, 2012.
ABSTRACT
Aging is characterized by multidimensional changes in individual. Among them stands out the decreased of functional and physical reserve capacity and behavioral changes such as decreased physical activity. The research aimed to examine the effects of 24 sessions of three types of physical activity interventions in older women physically independent. The sample consisted of 55 elderly women divided into four groups: 19 years old in the mini springboard (Mtramp), 13 hydrogym (HYDRO), 13 general gymnastics (GGERAL) and 10 in the control group (CONT). Data were collected through a questionnaire with sociodemographic information, weight, height, BMI and assessment of habitual physical activity (HPA) by monitoring of the number of daily steps, using the SW-200 pedometer (Yamax, Japan). The elderly women were assessed before and after 24 sessions of intervention. Normality was checked by the Shapiro-Wilk test, the comparisons of AFH among the four groups and within groups in the pre and post intervention, and the comparisons of AFH between weekdays and weekends in each group were performed by analysis of variance ANOVA Two-way with Pos hoc through Bonferroni test and the significance level was set at 5%. There were no significant statistically differences in participants' age and at level of AFH pre and post intervention groups and between groups. The group GGERAL got averages of 6.672 and 6.931 steps per day respectively before and after the intervention, the elderly woman of Mtramp, 7376 and 6952, the HYDRO 7940 and 8318 and the CONT group's 6297 and 7618 steps per day (p> 0, 05 for all). By average steps / day, about 60% of the women were considered sedentary and less active and around 20% moderately active and only 20% sufficiently active. We conclude from this study that the three types of interventions evaluated, were not enough to change the pattern of HPA of the elderly woman. These results can be attributed to the fact that the elderly woman are physically independent and already have their daily activity pattern set, being less susceptible to changes caused by exercise interventions. Keywords: Activities of daily living. Exercise. Gymnastics. Water aerobics.
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO……………………………………………………………………….…..10
1.1 OBJETIVOS.............................................................................................................11
1.1.1 Objetivos Gerais................................................................................................11
1.1.2 Objetivos Específicos........................................................................................11
2 REVISÃO DE LITERATURA..................................................................................13
2.1 ENVELHECIMENTO..................................................................................................13
2.2 ENVELHECIMENTO FISIOLÓGICO............................................................................. 14
2.2.1 Envelhecimento e Sistemas Cardiovascular e Respiratório.............................14
2.2.2 Envelhecimento da Composição Corporal.......................................................16
2.2.3 Massa Muscular................................................................................................17
2.2.4 Massa Óssea................................................................................................... 18
2.2.5 Gordura Corporal..............................................................................................19
2.3 ENVELHECIMENTO PSICOSOCIAL..............................................................................20
2.4 ATIVIDADE FÍSICA E ATIVIDADE FÍSICA HABITUAL........................................................21
3 MÉTODOS ............................................................................................................. 23
3.1 CARACTERIZAÇÃO DO ESTUDO ................................................................................ 23
3.2 AMOSTRA .............................................................................................................. 23
3.3 INSTRUMENTOS E TAREFA.......................................................................................24
3.3.1 Questionário com Informações Sociodemográficas e Comorbidades ..............25
3.3.2 Índice de Massa Corporal (IMC)........................................................................25
3.3.3 Atividade Física Habitual (AFH)........................................................................25
3.4 COLETA DE DADOS ................................................................................................. 26
3.5 PROTOCOLOS DE TREINAMENTO .............................................................................. 26
3.6 ANÁLISE ESTATÍSTICA ............................................................................................. 27
4 RESULTADOS ....................................................................................................... 29
5 DISCUSSÃO...........................................................................................................32
6 CONCLUSÃO.........................................................................................................35
REFERÊNCIAS..........................................................................................................36
APÊNDICES...............................................................................................................39
Apêndice 1 – Termo de Consentimento Livre e Esclarecido......................................40
Apêndice 2 – Anamnese – Projeto Viver....................................................................42
Apêndice 3 – Manual de Informações Sobre o uso do Pedômetro............................45
Apêndice 4 - Planejamento das Sessões...................................................................51
ANEXOS....................................................................................................................E
RRO! INDICADOR NÃO DEFINIDO.
Anexo 1 – Comitê de Ética em Pesquisa Envolvendo Seres Humanos....................66
10
1 INTRODUÇÃO
O envelhecimento da população é um fenômeno que tem sido
observado, em países desenvolvidos, e mais recentemente, atingindo também, os
países em desenvolvimento. O que ocorre é o aumento no número de pessoas com
mais de 60 anos de idade, das quais é atribuído o termo “Terceira idade”. Estima-se
que no Brasil entre os anos de 1997 a 2025 o aumento do percentual de pessoas
com 60 anos ou mais poderá chegar a 163% (MATSUDO, 2001). Desta forma, o
envelhecimento populacional representa alterações importantes que irão refletir
significativamente em vários aspectos na sociedade.
Quando o individuo começa a envelhecer, inúmeras alterações
ocorrem no seu organismo. Isso porque, suas reservas fisiológicas diminuem,
provocando o declínio nas funções dos sistemas cardiovascular e respiratório e na
composição corporal. Esse fenômeno interfere na capacidade física do indivíduo
podendo impossibilita-lo de realizar suas tarefas diárias e limitar sua independência
(FARINATTI, 2008; FRONTEIRA et al., 2001).
A literatura destaca a importância de se praticar atividade física e
manter hábitos de vida saudáveis para minimizar os efeitos do processo do
envelhecimento (SPIRDUSO, 2005; SHEPHARD, 2003; FARINATTI, 2008). No
entanto, deixar de realizar as atividades físicas habituais como as atividades laborais
e domésticas, deslocamentos, lazer e esportes, pode levar a diminuição da
funcionalidade do individuo, provocada pela inatividade. Essa alteração na atividade
física habitual provoca a diminuição da resistência física e causa fraqueza
generalizada, afetando a independência do individuo em idade avançada (CONTE;
LOPES, 2005; RABACOW et al., 2006; SILVA, 2006).
A capacidade de manter as tarefas do cotidiano na velhice tem sido
uma das principais preocupações dos profissionais que atuam no campo do
envelhecimento (HUEY-TSY et al., 2009), pois a boa funcionalidade física dá
autonomia à pessoa idosa e está associada a um melhor estado de saúde e uma
melhor percepção subjetiva de bem-estar (WERNGREN-ELGSTRO et al., 2009).
Essa associação entre atividade física e saúde fez com que a quantificação objetiva
da atividade realizada da vida diária em idosos tenha recentemente despertado
interesse científico, a fim de que se possam descrever mais detalhadamente as
características da atividade física cotidiana nessa população, assim como investigar
11
se esses indivíduos atingem os padrões mínimos recomendados para a preservação
da saúde. Dentre as várias atividades que compõem o dia-a-dia, o caminhar se
destaca por estar envolvido tanto nas tarefas de auto-cuidado, como nas que
requerem maiores deslocamentos como arrumar a casa e fazer compras.
Grande parte dos estudos relacionados à prática de atividade física,
apenas apresentam os perfis da atividade física habitual, como os estudos de
Toscano (2009), Kura et al. (2004), Rocha e Freire (2007) e Mota et al. (2002),
sendo poucos e praticamente inexistente no país estudos relacionados ao impacto
da prática de exercícios físicos em diferentes tipos de intervenções na atividade
física habitual em idosos fisicamente independentes. Sendo assim, há necessidade
de ampliação dos conhecimentos científicos nessa área, pois o conhecimento
aprofundado do perfil de atividade física habitual de idosos e os possíveis impactos
de programas de exercícios físicos é relevante para os profissionais de educação
física, epidemiologistas, cientistas do comportamento, responsáveis por políticas de
saúde pública e também para a atuação prática (TUDOR-LOCKE; MYERS, 2001),
pois desta forma é possível criar estratégias eficientes para a mudança de
comportamento dessa população, caso necessário.
1.1 OBJETIVOS
1.1.1 Objetivos Gerais
Analisar o impacto de doze semanas de três diferentes tipos de
intervenções baseadas em exercícios fisicos (hidroginástica, ginástica geral e
exercícios no minitrampolim) na atividade física habitual de mulheres idosas
fisicamente independentes.
1.1.2 Objetivos Específicos
Comparar o nível de atividade física habitual (passos/dia) entre os
grupos de ginástica geral, exercícios no minitrampolim, hidroginástica e controle nos
momentos pré e pós intervenções.
Comparar o nível de atividade física habitual entre os momentos pré
e pós intervenções em cada grupo.
12
Comparar o padrão de atividade física habitual em dias úteis e finais
de semana em cada grupo, nos momentos pré e pós intervenções.
Classificar as idosas em fisicamente ativas, moderadamente ativas,
pouco ativas e sedentárias de acordo com o seu padrão de atividade física habitual.
13
2 REVISÃO DE LITERATURA
2.1 ENVELHECIMENTO
Os avanços da ciência, o desenvolvimento social e os progressos na
área educacional, permitiram nos últimos anos, várias transformações sociais.
Dentre elas destaca-se a transição demográfica, acontecida em praticamente todo o
mundo, desde os países mais desenvolvidos até os mais pobres. Esta transição tem
provocado considerável aumento no número da população idosa e uma diminuição
relativa da população jovem. Esse fenômeno deve-se ao aumento na expectativa de
vida e na diminuição das taxas de natalidade, provocado pelo controle das doenças
infectocontagiosas, avanços da medicina e mudanças nos papéis sociais das
pessoas, principalmente da mulher, que teve mais acesso à escolaridade e ao
mercado formal de trabalho. (FARINATTI, 2008; ROCHA; FREIRE, 2007).
O fenômeno do envelhecimento populacional, já era esperado,
devido ao desenvolvimento mundial que ocasionou melhorias nas condições de vida
em diversos países do globo. No entanto, o aumento da população idosa deve ser
acompanhado por medidas de intervenções que possam assegurar que essas
pessoas mesmo em idades avançadas, continuem contribuindo com o processo de
desenvolvimento e inseridos em suas sociedades (FARINATTI, 2008).
O envelhecimento humano pode ser medido e avaliado por diversas
formas; uma delas é pela idade cronológica. A idade cronológica, apesar de ser
uma das formas mais comuns de medir o envelhecimento, não representa
precisamente o verdadeiro quadro de saúde do individuo idoso. Por outro lado, uma
avaliação com base no envelhecimento fisiológico, pode dar um parecer mais
preciso sobre o funcionamento do organismo na fase do envelhecimento e sua
capacidade de adaptação ao estresse (FRONTEIRA et al., 2001).
Mesmo que algumas alterações fisiológicas já se iniciem na terceira
década de vida, a medida da extensão dessas modificações é incerta. Entretanto,
algumas dessas mudanças fisiológicas, são eventualmente causadas por doenças,
característica genética, dieta, atividade física, ambiente em que o individuo vive e
estilo de vida (FRONTEIRA et al., 2001).
Com base nas afirmações apresentadas o envelhecimento é um
fenômeno complexo e depende de muitos elementos em interação, dentre eles
14
destaca-se os aspectos genéticos e biológicos e sociais e comportamentais. Na
sequencia, os principais aspectos biológicos relacionados ao processo de
envelhecimento serão abordados.
2.2 ENVELHECIMENTO FISIOLÓGICO
O processo do envelhecimento provoca inúmeras alterações
fisiológicas. Essas modificações ocorrem em quase todos os sistemas do organismo
do ser humano. E mesmo na ausência de doenças ao longo da vida, as reservas
fisiológicas podem se tornar poucas para suprir o funcionamento do organismo.
(FRONTEIRA et al., 2001).
O funcionamento do corpo humano se restringe basicamente ao
equilíbrio homeostático responsável por manter os sistemas fisiológicos estáveis. No
entanto, qualquer tipo de estresse advindo do meio externo ao corpo (calor, o frio ou
falta de oxigênio) ou interno (pressão sanguínea alta ou pensamentos
desagradáveis) podem provocar uma desestabilização do sistema orgânico. O
individuo idoso reage mais lentamente às alterações ambientais, devido a uma
deteriorização de alguns mecanismos das funções biológicas. (SHEPHARD, 2003).
À medida que o indivíduo envelhece, suas reservas fisiológicas
diminuem e ocorre o declínio das suas funções. Esse fenômeno vem contribuir com
a fragilidade física do individuo. As principais alterações estão relacionadas ao
sistema cardiovascular e respiratório e na composição corporal (massa magra,
massa óssea e gordura corporal). (FARINATTI, 2008; FRONTEIRA, et al., 2001).
Esses sistemas e as influências do processo de envelhecimento serão abordados
nos tópicos a seguir.
2.2.1 Envelhecimento e Sistemas Cardiovascular e Respiratório
O sistema cardiovascular pode ser divido em duas partes, central e
periférico. A parte central abrange a estrutura cardíaca, a rede de vasos sanguíneos,
a composição do sangue e a volemia (volume sanguíneo em circulação no
organismo humano). Já a segunda é responsável pela extração de oxigênio do
sangue, função essa, específica dos tecidos, particularmente da massa muscular
esquelética (FARINATTI, 2008).
15
Com o avanço da idade, as alterações na estrutura e na função
cardíaca resultam em um enrijecimento no sistema cardiovascular. Essas
modificações ocorrem em diversos segmentos do sistema e são impossíveis de se
observar a olho nu. Bem como a modificação na massa ventricular esquerda que
sofre um pequeno aumento e enrijecimento de suas paredes, entretanto
anatomicamente seu tamanho não muda (FRONTEIRA et al., 2001).
Umas das principais mudanças vasculares ocorrem na artéria aorta,
que perde elasticidade devido ao aumentado nível de colágeno e também à
calcificação e de outros processos degenerativos. Do mesmo modo, a velocidade de
onda de pulso arterial aumenta e acaba por contribuir com a diminuída complacência
total do sistema cardiovascular (FRONTEIRA et al., 2001).
Fronteira et al. (2001) destacam ainda, que essas alterações
cardíacas têm efeitos mínimos nos indivíduos em repouso, mas tornam-se
significativamente mais aparentes durante o exercício físico. A mudança mais
consistente que prejudica o desempenho no exercício é a diminuição da frequência
cardíaca máxima. Para Farinatti (2008), muitos estudos buscam explicar o declínio
da capacidade aeróbica máxima no processo de envelhecimento. Devido às
modificações do diferentes fatores centrais; no entanto, ainda poucos levam em
consideração as múltiplas variáveis que provavelmente também exerçam influências
como os aspectos culturais, diferenças de condicionamento físico e atividade física
habitual.
A eficiência da capacidade cardiorrespiratória, também, é de suma
importância para o individuo em idade avançada, pois ela está relacionada à
produção de energia indispensável para os processos metabólicos, dos quais,
dispõem da capacidade aeróbica para transportar o oxigênio aos tecidos ativos e do
potencial desses tecidos para consumi-los (FARINATTI, 2008).
No entanto, no processo de envelhecimento a capacidade aeróbica
sofre um declínio, devido alterações nas estruturas dos pulmões, coração e vasos
sanguíneos. Um dos melhores indicadores de potencia aeróbica é o VO2max. Ele é
considerado o melhor indicador de capacidade aeróbica total e também das
variações do metabolismo aeróbio associada à idade, e das condições do sistema
cardiorrespiratório (MCARDLE, 2008; FARINATTI, 2008).
Com o avançar da idade o VO2max, diminui devido a influência de
muitos fatores relacionados ao processo de envelhecimento. No entanto, essas
16
alterações em condições não patológicas, não implicam em modificações
importantes na função respiratória, ao menos no sentido e limitar o consumo e
oxigênio. O que ocorrem são mudanças nas estruturas pulmonares, vias aéreas e
caixa torácica, o que vem representar algumas das causas das limitações da
ventilação pulmonar no exercício (FARINATTI, 2008).
Para Shephard (2003) e Farinatti (2008), as mudanças estruturais no
sistema respiratório resultam na redução da elasticidade do tórax, o que diminui a
ampliação torácica e aumenta o trabalho respiratório, porém, nesse caso, a
elasticidade dos pulmões pode aumentar, provocando redução na força de retração
das fibras elásticas pulmonares. No entanto, ainda ocorre a diminuição da massa
muscular estriada (intercostais e os abdominais) responsável por auxiliar no trabalho
respiratório.
Esses fatores podem contribuir para o aumento do gasto energético
respiratório em indivíduos em idade avançada. Entretanto, a atividade física regular
e de intensidade adequada pode constituir um mecanismo importante de
compensação das dificuldades respiratórias e atenuar o declínio do VO2max. No
entanto, além da alteração natural do processo do envelhecimento, na capacidade
cardiorrespiratória também é influenciada pela genética e o estilo de vida, e pode
refletir negativamente na independência desses indivíduos (FARINATTI, 2008;
MCARDLE, 2008).
2.2.2 Envelhecimento e Composição Corporal
Com o passar do tempo, as estruturas da composição corporal
(massa óssea, massa magra e gordura corporal) sofrem inúmeras modificações que
resultam em um declínio na habilidade motora, que, também, refletem diretamente
na saúde e na aptidão físico-funcional das pessoas idosas. Para tanto, a adesão de
hábitos de vida saudáveis como, treinamento físico e nutrição adequada podem
auxiliar na manutenção dessas estruturas (FARINATTI, 2008; FRONTEIRA et al,
2001).
Segundo Farinatti (2008), a conservação das estruturas corporais,
como a massa muscular, contribui para uma melhor capacidade de locomoção,
sustentação de objetos, melhora do equilíbrio e redução de quedas. Já a
preservação da massa óssea proporciona a prevenção da osteoporose (doença que
17
descalcifica os ossos) e o controle da gordura corporal diminui os riscos de doenças
como hipertensão arterial, doença coronariana, diabetes e câncer.
Assim, torna-se imprescindível conhecer especificamente as
alterações que ocorrem nas estruturas funcionais com o avanço da idade, pois, são
determinantes na saúde e funcionalidade do indivíduo no processo de
envelhecimento. O conhecimento dessas alterações irão auxiliar também na
avaliação para prescrição de exercícios para essa população (FARINATTI, 2008;
FRONTEIRA et al., 2001).
A composição corporal é constituída basicamente por dois
elementos: a massa magra, composta por massa muscular, ossos e órgãos e a
massa gorda ou de gordura, composta por gordura corporal. As modificações nesses
componentes provocadas pelo processo de envelhecimento serão abordadas na
sequência.
2.2.3 Massa Muscular
As alterações estruturais na massa magra (musculoesquelética)
refletem na diminuição da força, em indivíduos com idade avançada. Isso ocorre,
devido ao decréscimo no número e na dimensão das unidades motoras e também
atrofia das fibras musculares. Desta forma, essas modificações resultam no declínio
da capacidade do músculo em produzir tensão (FARINATTI, 2008; MCARDLE,
2008).
As unidades motoras deterioram-se gradualmente com o avanço da
idade. Causando atrofia muscular nas fibras do tipo II que é observada entre idades
de 50 aos 60 anos e que são recrutadas para ações que exigem contrações rápidas
e de alta intensidade. Assim, a extensão do declínio da força muscular torna-se
evidente com o avanço da idade, entretanto essa alteração é variável nos grupos
musculares (FRONTEIRA et al., 2001; MCARDLE, 2008).
Essa variação acontece, devido às tarefas mais complexas que
exigem força de um grande grupo muscular, sofrerem maior declínio do que as que
exigem menor trabalho muscular ou padrões de movimento mais simples. Isso
explica o porquê da força dos membros superiores deteriora-se mais lentamente que
a força dos membros inferiores. O que representa diminuição na capacidade de subir
18
e descer escadas, caminhar, equilibrar-se, sentar e levantar (FRONTEIRA et al.,
2001; MCARDLE, 2008).
As muitas alterações fisiológicas, que ocorrem no processo de
envelhecimento são em grande parte causadas pelo avanço da idade. Porém, a
diminuição da massa muscular magra e da força, ao invés de ser um processo
inevitável no envelhecimento, pode estar mais relacionada com mudanças nos
padrões de atividade física, sobretudo, da atividade física habitual, em indivíduos
com idade avançada (FRONTEIRA et al., 2001; MCARDLE, 2008).
2.2.4 Massa Óssea
O crescimento ósseo ocorre na juventude e é conduzido
principalmente pelos níveis hormonais do sangue. Durante toda a vida o osso passa
por um processo de remodelamento, no qual o osso antigo é substituído por osso
novo, através do processo de reabsorção e deposição óssea. Porém, Iniciando-se
aproximadamente na metade da terceira década, a taxa de formação (deposição) e
o ritmo de reabsorção começam a falhar e ocorre perda óssea (mais ou menos 1%
ao ano) (SPIRDUSO, 2005).
Durante o processo de envelhecimento, a probabilidade do indivíduo
contrair a osteoporose e muito maior. Quando a doença já está totalmente instalada,
a perda óssea anual pode variar entre 2% e 3%. Existem algumas possíveis
explicações para o surgimento da osteoporose e todas estão relacionadas à idade,
como, mudanças nos hormônios que regulam o cálcio, diminuição na perfusão do
tecido ósseo como consequência das mudanças no fluxo sanguíneo ósseo,
mudanças nas propriedades do material ósseo e uma redução do número e
atividades metabólicas das células que produzem osso (SPIRDUSO, 2005;
MACARDLE, 2008; SHEPHARD, 2003).
De acordo com Spirduso (2005), o osso envelhecido na verdade se
torna altamente poroso e, portanto mais frágil e vulnerável à fadiga, impacto e a
microfraturas. No entanto, a quantidade de perda óssea é especifica e varia para
cada individuo e tipos de ossos diferentes, sexo, raças e áreas geográficas.
Entretanto, mesmo que a velocidade da perda óssea seja constante, ela pode
diminuir com a idade, por exemplo, mulheres que depois de perderem uma
19
quantidade substancial de osso muito rapidamente, após a menopausa a perda
óssea se estabiliza.
O processo do envelhecimento provoca diminuição na quantidade de
minerais ósseos. Essa redução ocorre mais rapidamente em mulheres, e gira em
torno de 36g por década e para homens 30g por década. Todavia, os efeitos dessa
perda são menos acentuados em indivíduos que durante a juventude aumentaram
seu aporte de minerais ósseos através de uma ingestão adequada e da prática de
atividade física ou exercícios intensos (SHEPHARTD, 2003).
Para McArdle (2008), a massa óssea pode sofrer uma redução de
30 a 50% nos indivíduos com mais de 60 anos de idade. Entretanto, a perda óssea
pode ser atenuada com a prática de exercícios com sustentação do próprio peso
corporal e exercícios de resistência, favorecendo o aumento na massa óssea em
ambos os sexos. No entanto nas mulheres, em potencial, as pós-menopáusicas, o
exercício regular reforça a terapia de reposição hormonal, aumentando a densidade
mineral óssea total e preservando esses ganhos.
2.2.5 Gordura Corporal
Embora o aumento do peso corporal durante a vida comece a
estabilizar-se por volta dos 50 anos e posteriormente até comece a diminuir na
sétima década, a gordura corporal continua a aumentar. Esse aumento do conteúdo
de gordura corporal muitas vezes não é percebido. Porque, o acúmulo de gordura foi
encoberto pela perda muscular decorrente no processo de envelhecimento
(SHEPHARD, 2003. SPIRDUSO, 2005).
O aumento da gordura corporal com o avanço da idade pode ser
caracterizado com base na sua quantidade e distribuição. E dessa forma, é possível
identificar algumas causas que explicam essa ocorrência. Entre elas está a perda da
massa corporal magra (provoca diminuição do gasto metabólico em repouso), e
também a diminuição progressiva no nível de atividade física habitual (FARINATTI,
2008; SHEPHARD, 2003).
Sendo assim, o sedentarismo juntamente às modificações na massa
magra, implicam no aumento significativo da quantidade de gordura corporal em
pessoas com idade avançada. O que coloca em risco a saúde do individuo, pois o
excesso de gordura corporal está associada também a inúmeras doenças. Dentre
20
elas, hipertensão arterial, doença cardiovascular, diabetes, doença renal,
osteoartrite, dislipidemias, doenças pulmonares, diversos tipos de câncer e
problemas psicológicos. (FARINATTI, 2008).
À medida que os homens e mulheres envelhecem, suas
características, em relação aos padrões de distribuição de gordura corporal são bem
definidas. O acúmulo de gordura mais centralizado, no tronco e, sobretudo região
abdominal, que acomete mais os homens é conhecido como androide e, o acúmulo
de gordura nas extremidades do corpo, nos quadris, que estão mais presentes nas
mulheres, é conhecido como ginóide (SHEPHARD, 2003; FARINATTI, 2008).
Os padrões de distribuição de gordura, independentemente de sua
quantidade total, também podem oferecer riscos potenciais à saúde. E dessa forma,
ainda que o padrão central possa ser mais caracterizado para homens e o periférico
para mulheres, em ambos os sexos o risco para doenças cardiovascular e
metabólica aumenta em decorrência do acúmulo de gordura excessiva na região
central do corpo (FARINATTI, 2008; SPIRDUSO, 2005).
2.3 ENVELHECIMENTO E ASPECTOS PSICOSSOCIAIS
Além das modificações biológicas o envelhecimento também implica
em alterações nos campos psicológicos e sociais. Devido à ocorrência de eventos
como: a aposentadoria, o surgimento de doenças crônicas, declínio na capacidade
física, modificações indesejáveis na aparência e a morte do companheiro e amigos.
Esses acontecimentos afetam a vida do individuo em idade avançada e podem
resultar em uma diminuição da autoestima, estresse, ansiedade e depressão
(SHEPHARD, 2003).
A maior satisfação para uma pessoa idosa é a sua capacidade de
realizar suas atividades básicas com autonomia e disposição. Dessa forma, ele
valoriza a independência que sua capacidade física lhe fornece. No entanto, as
tensões psicológicas e sociais podem acelerar os desgastes associadas ao processo
de envelhecimento e influenciar no seu nível de atividade física habitual (MENDES et
al, 2005; SHEPHARD, 2003).
A habilidade pessoal de se envolver em algo ou em alguma situação
ou até mesmo de encontrar significado para viver, influencia as transformações
biológicas e de saúde que ocorrem na velhice. Dessa forma, o envelhecimento é
21
definitivamente afetado pelo estado de espírito, ainda que não dependa do mesmo
para se ocorrer (MENDES et al., 2005).
Para os idosos a prática da atividade física proporciona um estado
de bem estar psicossocial que age como forma de distração, interação social e
melhora na função emocional. Sendo indiferente para essa eficácia a intensidade do
exercício, o local onde ele seja realizado e até mesmo o aumento ou não na aptidão
física para se obter benefícios psicológicos (MENDES et al., 2005; MATSUDO,
2001).
2.4 ATIVIDADE FÍSICA E ATIVIDADE FÍSICA HABITUAL
O termo atividade física se refere a qualquer movimento corporal
executado pela musculatura esquelética que proporciona um gasto calórico acima
dos níveis de repouso (OMS, 2012; MCARDLE, 2008). Logo, a atividade física
habitual corresponde ao tempo gasto com as atividades físicas desenvolvidas ao
longo do dia como deslocamentos a pé ou de bicicleta para o trabalho, mercado,
farmácia ou lazer, trabalhos de arrumação em casa e dentre outras (CONTE;
LOPES, 2005; RABACOW et al., 2006; SILVA , 2006).
A atividade física da população idosa em geral diminui com o
envelhecimento e, essa diminuição, muitas vezes, pode ser atribuída, ao decréscimo
na força muscular, ou na capacidade aeróbica relacionada à idade. Contudo, as
alterações nos níveis de atividade física não podem ser atribuídas apenas ao
processo do envelhecimento, mas também, a um decréscimo na atividade física
habitual (SHEPHARD, 2003).
A diminuição da atividade física habitual pode levar o individuo em
idade avançada à inatividade física ou (síndrome do desuso). Esta se desenvolve
devido à falta de movimentação e diminuição da prática de exercícios corporais,
ocasionando aumento significativo pela procura por atendimento médico e a precoce
necessidade de dependência de terceiros. No entanto, a simples disseminação dos
benefícios de se manter uma vida ativa, não é o suficiente para fazer com que a
população idosa aumente sua participação em programas de atividades física
(BENEDETTI, 2006; SHEPHARD, 2003).
Porém, pouca atenção tem sido dada sobre a influência dos
programas de exercício nos padrões da atividade física habitual, como também
22
instrumentos de avaliação para essa variável. Para tanto, Rabacow et al (2006),
realizaram um estudo de revisão para identificar instrumentos que avaliassem o
nível da atividade física do idoso, e concluíram que a maior parte dos
questionários foram desenvolvidos para grupos específicos de idosos, não
servindo para as diferentes realidades.
Newton et al. (2012) e Tudor-locke et al. (2009, 2011) utilizaram em
suas pesquisas o equipamento pedômetro para a determinação de valores
esperados para atividade física habitual em idosos. Verificaram também o número
de passos necessários para definir o nível de atividade física habitual e a correção
de valores esperados para determinação da atividade física nas populações mais
velhas. Tudor-Locke e Basset Jr (2004), classificaram em seu estudo como
sedentários, indivíduos que realizam menos de 5.000 passos/dia, pouco ativos entre
5.000 a 7.499 passos/dia, moderadamente ativos entre 7.500 a 9.999 passos por
dia, ativos mais de 10.000 ou mais passos por dia.
Assim, devido a importância da prática habitual de atividade física, a
literatura apresenta alguns estudos relacionados, como o estudo de Toscano (2009)
sobre a qualidade de vida em idosos com distintos níveis de atividade física. Já,
diversos outros autores (KURA et al., 2004; ROCHA; FREIRE, 2007; MOTA et al.,
2002; SILVA, 2010) realizaram estudos para identificar os níveis e padrões de
atividade física, porém, ainda são escassas as pesquisas relacionadas ao efeito do
exercício na atividade física habitual dessa população, dados esses que viriam a
contribuir significativamente para intervir no declínio funcional dos idosos.
23
3 MÉTODOS
3.1 CARACTERIZAÇÃO DO ESTUDO
O método utilizado nesse foi é a pesquisa experimental, que
segundo Thomas, J R et al (2007), é um tipo de pesquisa do qual o pesquisador
pode manipular tratamentos para assim estabelecer uma situação de causa e efeito.
A pesquisa experimental permite que o pesquisador controle todos os fatores, exceto
a variável experimental. Dessa forma, quando os fatores externos são bem
controlados, o pesquisador pode presumir que as alterações na variável dependente
são devidas a variável independente.
O estudo foi aprovado pelo comitê de ética em pesquisa envolvendo
seres humanos da Universidade Estadual de Londrina, sobe o parecer CEP/UEL:
036/2012. (Anexo 1)
3.2 AMOSTRA
De uma população de 94 mulheres idosas fisicamente
independentes residentes na comunidade do município de Londrina-PR e região
metropolitana, 55 participaram efetivamente deste estudo. As idosas se inscreveram
para participarem e ocuparem as 90 vagas oferecidas pelo Projeto Viver: em busca
do envelhecimento bem-sucedido, desenvolvido no Centro de Educação Física e
Esporte da Universidade Estadual de Londrina. O projeto tem como objetivo
melhorar a qualidade de vida de indivíduos idosos por meio da prática regular de
exercícios físicos orientados.
Os critérios de inclusão no projeto foram: ser fisicamente
independentes, não ter participando de outro programa de atividade física regular
com supervisão profissional nos últimos seis meses e não possuir doenças
cardiovasculares, metabólicas ou ortopédicas que possam impedir a realização das
avaliações e a participação no programa. Após o preenchimento das 90 vagas
disponíveis, as idosas foram sorteadas em três grupos de intervenção: 24 idosas na
ginástica geral (GGERAL), 28 idosas no grupo de exercícios no minitrampolim
(MTRAMP) e 24 idosas no grupo de hidroginástica (HIDRO). Foram excluídas as
idosas que não completaram as 24 sessões de exercícios em um período de 14
24
semanas e que não conseguiram fazer as anotações da atividade física habitual
(passos/dia). O grupo controle (CONT) foi constituído por 18 mulheres idosas com
as mesmas características das idosas do grupo intervenção, mas que se
inscreverem logo após o preenchimento das 90 vagas do projeto. As idosas que
participaram do grupo controle aceitaram permanecer sem atividade física regular
durante o período do estudo e após o término, ingressarem ao programa de
exercícios físicos do Projeto Viver.
Após esse processo, a amostra foi constituída por 55 mulheres
idosas, 19 no grupo MINITRAMP, 13 no GGERAL, 13 na HIDRO e 10 no CONT (ver
figura 1). As exclusões da amostra em todos os grupos foram decorrentes ao fato
das idosas não conseguirem completar as 24 sessões, pelo motivo das idosas do
CONT não retornarem para as reavaliações e principalmente por não terem
anotado, ou ter anotado com erros as informações do pedômetro no diário de
anotações.
A efetivação das participantes na pesquisa só ocorreu após serem
convenientemente esclarecidas sobre a proposta do estudo e os procedimentos aos
quais seriam submetidas, e terem assinado o termo de consentimento livre e
esclarecido (Apêndice I) concordando em participar do estudo.
Figura 1- Delineamento do estudo
3.3 INSTRUMENTOS E TAREFA
Os dados foram coletados mediante os seguintes instrumentos:
AMOSTRA
INICIAL
94
GM28
GH24
GM19
GH13
Minitrampolim
Hidroginástica
GG24 GG13 Ginastica geral
Avaliações
iniciais (pré-teste)
Avaliações pós intervenção
(pos-teste)
Intervenção 24 Sessões
GC18 GC10 Sem intervenção
AMOSTRA FINAL
55
25
3.3.1 Questionário com Informações Sociodemográficas e Comorbidades
Os dados foram coletados mediante um questionário com
informações pessoais (idade, escolaridade, renda familiar) e comorbidades como
hipertensão arterial, diabetes, dores, entre outros. (Apêndice II)
3.3.2 Índice de Massa Corporal (IMC)
A massa corporal foi mensurada em uma balança de plataforma
digital da marca Filizola, modelo PL-200, com precisão de 0,1 kg e a estatura por um
estadiômetro com precisão de 0,1 cm, de acordo com os procedimentos descritos
por Gordon e colaboradores. (1998) O índice de massa corpórea (IMC) foi
determinado pelo quociente massa corporal (kg) / estatura (m)2.
3.3.3. Atividade Física Habitual (AFH)
Foi mensurada utilizando-se o pedômetro DigiWalker SW-200
(Yamax, Japão), que consiste em um pequeno contador de passos que preso à
roupa ou ao cinto no lado direito da cintura (linha hemiclavicular), registra cada
movimento do corpo no eixo vertical como sendo um passo. Todos os indivíduos
receberam as instruções para colocar o equipamento no período da manhã, ao
acordar, e retira-lo somente no período noturno antes de se deitar e para manterem
o seu padrão normal de atividades cotidianas. Os indivíduos receberam um diário no
qual deveriam ser anotados os horários de colocação e retirada do pedômetro,
assim como o número de passos realizados em cada um dos sete dias (Apêndice
III). Os idosos foram instruídos a pedirem ajuda aos familiares, caso apresentassem
dificuldades para registrarem o número de passos diários. A determinação do
número de passos para classificação das idosas, foi a mesma do estudo de Costa et
al (2010) que foi proposta por Tudor-Locke e Basset Jr (2004), do qual classifica-se
como sedentários indivíduos que realizam menos de 5.000 passos/dia, pouco ativos
entre 5.000 a 7.499 passos/dia, moderadamente ativos entre 7.500 a 9.999 passos
por dia, ativos mais de 10.000 ou mais passos por dia.
3.4 COLETA DE DADOS
26
Os dados foram coletados em dois momentos, em Maio de 2012 e
Setembro de 2012, respectivamente antes e após as 24 sessões das intervenções.
As avaliações foram realizadas na mesma semana no período vespertino.
Primeiramente foram realizadas as avaliações antropométricas (peso e estatura
corporal) e a aplicação do questionário. Na sequência as idosas receberam as
instruções sobre o pedômetro que deveria ser usado nos próximos sete dias
consecutivos. As avaliações foram realizadas no CEFE na Universidade Estadual de
Londrina, após o devido treinamento dos avaliadores (docentes participantes do
projeto e alunos de graduação do curso de Educação Física-Bacharelado – UEL).
3.5 PROTOCOLOS DE TREINAMENTO
O planejamento das 24 sessões de exercícios podem ser
observações no Apêndice IV.
Os três programas de exercícios físicos avaliados neste estudo
foram compostos em duas sessões semanais de 60 minutos, totalizando por 24
sessões em 14 semanas. Os programas foram divididos igualmente em quatro
ciclos de seis sessões, e a cada ciclo houve um aumento de 10% no volume das
atividades dos exercícios de força e resistência muscular, totalizando um aumento
de 30% em relação ao primeiro ciclo. A opção do controle da carga de exercício
somente pelo volume (número de repetições) e não pela intensidade (elevação da
carga) deve-se ao fato do programa ter utilizado somente materiais de baixo custo e
alternativos como elásticos, halteres e caneleiras de um e dois quilogramas,
bastões e bolas e materiais simples da hidroginástica. A opção por essa
metodologia de trabalho foi pela intenção desse estudo avaliar o impacto de
diferentes elementos (minitrampolim, água e solo) em programas com
características comunitárias, que não dispõe de muitos recursos materiais. Alguns
estudos já comprovaram que de maneira geral, programas com três sessões
semanais são mais eficientes do que duas, mas apesar disso, o número de duas
sessões semanais também foi escolhido pelos mesmos motivos já relatados: se
aproximar e testar programas com as características que são realizadas na
comunidade que em sua maioria é de duas vezes semanais. Na sequencia, as
características de cada tipo de intervenção são apresentadas.
27
Exercícios no minitrampolim (MTRAMP)
O programa foi realizado no período vespertino e foi composto
predominantemente por exercícios para a capacidade neuromotoras, como
equilíbrio, tempo de reação coordenação motora e ritmo, exercícios de força e
resistência muscular e flexibilidade. As situações que envolvem a propriocepção
aconteceram em todo o momento, já que todos os exercícios e durante toda a aula
as idosas permaneceram em cima do minitrampolim, que é uma superfície instável.
Para aumentar a segurança das idosas foram instaladas barras de apoio para elas
se segurarem caso necessário.
Hidroginástica:
O programa de hidroginástica foi realizado no período vespertino e
contou com exercícios para o desenvolvimento das capacidades aeróbicas, força e
resistência muscular, flexibilidade e capacidades neuromotoras como equilíbrio e
coordenação motora. As atividades foram realizadas em uma piscina coberta e
aquecida de 15 x 6 metros e 1,20 metros de profundidade e com equipamentos
específicos de hidroginástica para aumentar a resistência ao meio líquido como
halteres, caneleiras e flutuadores de borracha (macarrão).
Exercícios Generalizados (GGERAL):
O programa de ginástica geral foi realizado com exercícios para o
desenvolvimento das capacidades aeróbicas, força e resistência muscular,
flexibilidade e capacidades neuromotoras como equilíbrio, agilidade e coordenação
motora. As atividades foram realizadas em solo utilizando-se de recursos materiais
de baixo custo como colchonetes, bastões, elásticos e halteres e caneleiras.
3.6 ANÁLISE ESTATÍSTICA
A normalidade dos dados foi verificada pelo teste de Shapiro-Wilk e
como a distribuição foi normal, as comparações da AFH entre os quatro grupos nos
momentos pré e pós intervenção, as comparações intragrupos e as comparações da
AFH entre dias úteis e finais de semana, em cada grupo foram realizadas pela
Análise de Variância ANOVA Two-way (grupos x momentos), com Pos Hoc pelo
28
teste de Bonferroni. O índice de significância adotado em todas as análises foi de
5%.
29
4 RESULTADOS
A Tabela 1 apresenta os resultados descritivos referentes às
informações sociodemográficas avaliadas no estudo. Não foram encontradas
diferenças estatisticamente significativas entre os três grupos de intervenção e
controle.
Tabela 1 - Resultados descritivos referentes às variáveis sociodemográficas dos
grupos de intervenção e controle.
GGERAL MTRAMP HIDRO CONT P
Média (DP) Média (DP) Média (DP) Média (DP)
Idade (anos) 68,5 (5,1) 68,1 (3,7) 70,5 (5,9) 66,8 (4,9) 0,34
Escolaridade (anos) 4 (3,3) 7,3 (6,6) 5 (3,5) 5,2
Renda familiar (R$) 1.434 1.486 2.453 1.233
GGERAL= grupo de ginástica geral; MTRAMP= grupo de exercícios no mintrampolim; HIDRO; grupo de hidroginástica; CONT= grupo controle.
Na Tabela 2 são apresentados os resultados descritivos e
comparativos do IMC e AFH (passos/dia), entre os grupos, antes e após (pré e pós)
as intervenções e a evolução dessas variáveis em todos os grupos, correspondente
aos momentos pré e pós as intervenções. Os resultados indicaram não haver
diferenças estatisticamente significativas em nenhuma das variáveis, tanto no
período pré intervenção, como no pós. Em relação às evoluções das variáveis em
cada grupo, nenhuma das intervenções provocou mudanças significativas tanto no
IMC como na AFH.
30
Tabela 2: Variáveis da Atividade Física Habitual (AFH) em número de passos por dia
e IMC pré e pós intervenção.
GGERAL MINITRAMP HIDRO CONTROLE P
Média (dp) Média (dp) Média (dp) Média (dp)
IMC (kg/m
2)
Pré 28,3 (5,4) 27,5 (3,2) 28,6 (2,9) 29,3 (4,9) Interação = 0,63 Grupos = 0,74 Tempo = 0,59 Pós 29,6 (6,2) 28,1 (3,7) 28,5 (3,0) 29,5 (5,3)
AFH-Geral (passos/dia)
Pré 6672 (3209) 7376 (3601) 7940 (4546) 6297 (2458) Interação = 0,22 Grupos = 0,62 Tempo = 0,25 Pós 6931 (3563) 6952 (3663) 8318 (5409) 7618 (3399)
Fonte: Da autora
Ao comparar a média de passos por dia entre dias úteis (segunda a
sexta) e finais de semana (sábado e domingo) observa-se que não houve muitas
variações na maioria dos grupos, tanto antes como após as intervenções. Somente
os grupos CONT e GGERAL apresentaram variações no padrão de AFH, nos
momentos pré e pós intervenções respectivamente, em que nos dias úteis as idosas
obtiveram AFH significativamente maior do que nos finais de semana (Figura 2).
Figura 2- Comparação da AFH em dias úteis e finais de semana nos grupos controle e ginástica geral que apresentaram padrões diferentes.
PA
SS
OS
/DIA
C O N T - U T EIS C O N T - F IN A L G IN - U T EIS G IN - F IN A L
0
5 0 0 0
1 0 0 0 0
1 5 0 0 0
Na Figura 3 são apresentadas a classificação das idosas,
independentemente do grupo, por nível de da AFH proposto por Tudor-Locke e
Pré-intervenção Pós-intervenção
GGERAL= grupo de ginástica geral; MTRAMP= grupo de exercícios no mintrampolim; HIDRO; grupo de
hidroginástica; CONT= grupo controle; IMC= Índice de Massa Corporal; AFH= Atividade Física Habitual.
31
Basset Jr (2004). Observa-se que entre os momentos pré e pós intervenções a
variação foi pequena. Somente em torno de 20% das idosas participantes do estudo
foram consideradas suficientemente ativas por essa classificação. Mais de 60% das
idosas estão nos níveis sedentário e pouco ativas e menos de 20% moderadamente
ativas.
Figura 3: Classificação Geral das idosas no período pré e pós intervenção, de acordo com o nível de atividade física habitual proposto por Tudor-Locke e Basset JR (2004).
27%
34%
19% 20%
35%
29%
14%
22%
SEDENT. PAUCO ATIVAS MOD. ATIVAS ATIVAS
PRÉ POS
Sedentárias= até 4.999 passos/dia, Pouco ativas=5.000 até 7.499, Moderadamente ativas=
7.500 ate 9.999 e Ativas= 10.000 ou mais passos.
32
5 DISCUSSÃO
O presente estudo que teve como objtetivo principal verificar o
impacto de doze semanas de três diferentes tipos de intervenção (hidroginástica,
ginástica geral e exercícios no minitrampolim) na atividade física habitual de
mulheres idosas fisicamente independentes, mostrou que as caracteristicas
sociodemográficas (idade, escolaridade e renda familiar), das idosas participantes do
estudo representam o padrão de idosos que residem na zona urbana das cidades
brasileiras de médio e grande porte. De maneira geral possuem poucos anos de
estudo e uma renda familiar por volta dos dois salários mínimos. O perfil das idosas
são bem próximos às do estudo de Fregadolli et al. (2011), que ao mostrar os dados
do IBGE (2000) apresentam um perfil bem próximo ao encontrado nesse estudo.
Em relação à idade, a não diferença significativa entre os grupos indica que essa
variável não exerceu grande influências no padrão de atividade física habitual dos
grupos.
Não foram encontradas diferenças estatisticamente significativas nos
valores de IMC das idosas nos momentos pré e pós intervenção tanto nas análises
intergrupos como intragupos. Esses valores, por volta de 28 kg/m2 são próximos
aos encontrados em vários estudos com a população idosa brasileira, como os
realizados por Buzzachera et al. (2008) e Teixeira et al. (2007). Os valores de IMC
das idosas participantes deste estudo indicam sobrepeso. Devido às alterações
decorrentes do processo de envelheicmento na composição corporal, Costa et al.
(2010) consideram que os índices de até 27 kg/m2 para indivíduos idosos é
considerado normal e, valores acima, já indicam sobrepeso. Os resultados não
mostram, também, mundanças no IMC após as intervenções em todos os grupos.
Segundo Matsudo (2001), a massa corporal, sobretudo a gordura corporal é difícil de
ser mobilizada em indivíduos idosos somente pelo exercício físico. A autora
complementa, ressaltando que os resultados mais expressivos são decorrentes de
intervenções mais específicas para esse fim. É importante ressaltar que as
intervenções analizadas nesse estudo não tiveram como foco o exercício aeróbico e
tampouco a redução do peso corporal. Os programas foram focados em exercícios
para o desenvolvimento das capacidades neuromotoras como equilíbrio, agilidade e
coordenação motora e exercícios para a força e resitência muscular e flexibilidade.
33
A análise do padrão de AFH indicou que grande parte das idosas,
independente do grupo de intervenção, possui atividade cotidiana insuficiente.
Apesar da amostra ser fisicamente independente, não conseguiram manter o padrão
de AFH recomendado. É digno de nota, que mesmo após as intervenções todas as
idosas mantiveram o mesmo padrão de atividade habitual. Os resultados desse
estudo são próximos pelos achados de Costa et al. (2010) que mostram que as
idosas fisicamente independentes avaliadas em seu estudo realizaram em média
6.276 passos por dia. É importante ressaltar que as avaliações não foram realizadas
durante a participação nos programas, não sendo computada, portanto as duas
sessões semanais de exercício físico. Possivelmente, se a avaliação fosse realizada
durante o programa, esses padrões poderiam aumentar.
A não diferença estatisticamente significativa nos padrões de AFH
das idosas, mediante as intervenções aplicadas, em seus respectivos grupos e nem
em comparação aos mesmos, pode ser explicado pelo fato das idosas serem
fisicamente independentes e já possuírem uma organização para a realização das
suas atividades cotidianas. Segundo Shephard (2003) e Toscano e Oliveira (2009), a
extensão dos ganhos na AFH mediante processos de intervenção é difícil. No perfil
da população de idosos fisicamente independentes, os efeitos de diferentes tipos de
intervenções com o objetivo de aumentar a AFH seria melhor demonstrado em
idosos com baixos níveis de atividade física, como os idosos em estágios de
fragilidade e residentes em instituições de longa permanência.
Esse estudo mostrou também que as idosas apresentam pouca
variação em sua AFH em dias úteis e finais de semana. Esses resultados parecem
indicar que as idosas possuem uma rotina de atividades e parece modifica-la muito
pouco durante os dias da semana. O fato da maioria ser aposentada contribui para
que essa rotina seja estabelecida.
A AFH parece não depender somente de variáveis biológicas. Nem
sempre a boa condição física reflete em um bom padrão de AFH. Variáveis
sociodemográficas e ambientais parecem contribuir com importante impacto na
execução dessas atividades. Nesse sentido, Ashe et al. (2005) ressaltam que um
baixo nível de atividade física habitual parece ser uma característica comum dos
idosos, independentemente da sua condição física. Isto está de acordo com os
estudos que têm demonstrado que o elevado nível de atividade física em alguns
indivíduos idosos não se relacionam exclusivamente à sua capacidade de exercício,
34
mas também a fatores sócio-econômicos, culturais e ambientais, tais como arranjos
familiares, nível educacional, condição socioeconomica, crenças em relação à
prática e às barreiras percebidas para uma vida fisicamente mais ativa (BERGER et
al., 2005; CHIPPERFIELD et al., 2008).
O presente estudo teve como limitações a considerável perda
amostral devido à dificuldade encontrada por algumas idosas em preencherem os
diários que acompanhavam o pedômetro para o registro da AFH e a composição do
grupo controle por conveniência. O fato da perda amostral ter sido proporcional em
todos os grupos acreditamos que não tenha comprometido significativamente os
resultados. Acreditamos também que a composição do grupo controle também não
tenha influenciado consistentemente os resultados já que a amostra apresentou
características semelhantes em todas as variáveis analisadas no estudo. Desta
forma estudos que venham utilizar outras metodologias para a avaliação da AFH que
sejam mais adequadas à população idosa de baixa escolaridade poderia somar às
conclusões encontradas nesse estudo.
35
6 CONCLUSAO
Com os resultados do presente estudo é possivel concluir que as 12
semanas de intervenções realizadas nos grupos (Ginástica Geral, Hidroginástica e
Minitrampolim) não foram suficientes para modificar o nivel de AFH expressa em
média de passos realizados por dia. Os motivos para a não mudança no padrão de
AFH pode estar relacionado ao perfil fisicamente independente das idosas
avaliadas. É possivel também que outras variaveis que não foram acompanhadas
neste estudo como fatores sócio-econômicos, culturais, ambientais, arranjos
familiares, nível educacional, condição socioeconomica, crenças em relação à
prática e às barreiras percebidas para uma vida fisicamente mais ativa, podem ter
influênciado no resultado obtidos. Para tanto, a realização de pesquisas sobre a
possivel influencia dessas variaveis são necessárias para que questões que ainda
permanecem obscuras nesse contexto possam ser elucidadas.
36
REFERÊNCIAS
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37
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39
APÊNDICES
40
Apêndice 1 – Termo de Consentimento Livre e Esclarecido
41
42
Apêndice 2 – Anamnese – Projeto Viver
43
44
45
Apêndice 3 – Manual de Informações Sobre o uso do Pedômetro
46
47
48
49
50
51
Apêndice 4 - Planejamento das sessões – capacidades / 1o ciclo
HIDROGINÁSTICA
SES-
SÕES
CAP.
NEUROMOTORAS
15 minutos
RESISTÊNCIA MUSCULAR
25 minutos
Controle
séries/repet
ALONGAMENTO
15 minutos
Controle
séries/repet
1 EQUILÍBRIO
Sistemas
Estático Visual
Dinâmico Vestibular
Membros inferiores: Quadríceps, ísquios,
glúteos, adutores, abdutores, tríceps sural
Membros superiores: - Peitoral, dorsal,
trapézio, bíceps, triceps
Tronco: - Lombar, abdominal
2x 15 repetições Membros inferiores: Quadríceps, ísquios,
glúteos, adutores, abdutores, tríceps sural
Membros superiores: - Peitoral, dorsal,
trapézio, bíceps, triceps
Tronco: - Lombar, abdominal
2 TR/AGILIDADE
Estímulos
Auditivo
Visual
Tátil
Membros inferiores: Quadríceps, ísquios,
glúteos, adutores, abdutores, tríceps sural
Membros superiores: - Peitoral, dorsal,
trapézio, bíceps, triceps
Tronco: - Lombar, abdominal
2x 15 repetições Membros inferiores: Quadríceps, ísquios,
glúteos, adutores, abdutores, tríceps sural
Membros superiores: - Peitoral, dorsal,
trapézio, bíceps, triceps
Tronco: - Lombar, abdominal
3 COORDENAÇÃO/RIT
MO
Membros inferiores
Membros superiores
Membros inferiores: Quadríceps, ísquios,
glúteos, adutores, abdutores, tríceps sural
Membros superiores: - Peitoral, dorsal,
trapézio, bíceps, triceps
Tronco: - Lombar, abdominal
2x 15 repetições Membros inferiores: Quadríceps, ísquios,
glúteos, adutores, abdutores, tríceps sural
Membros superiores: - Peitoral, dorsal,
trapézio, bíceps, triceps
Tronco: - Lombar, abdominal
4 EQUILÍBRIO
Estático Sistema
Dinâmico Propriocepção
Membros inferiores: Quadríceps, ísquios,
glúteos, adutores, abdutores, tríceps sural
Membros superiores: - Peitoral, dorsal,
trapézio, bíceps, triceps
Tronco: - Lombar, abdominal
2x 15 repetições Membros inferiores: Quadríceps, ísquios,
glúteos, adutores, abdutores, tríceps sural
Membros superiores: - Peitoral, dorsal,
trapézio, bíceps, triceps
Tronco: - Lombar, abdominal
5 TR/AGILIDADE
Estímulos
Auditivo
Visual
Tátil
Membros inferiores: Quadríceps, ísquios,
glúteos, adutores, abdutores, tríceps sural
Membros superiores: - Peitoral, dorsal,
trapézio, bíceps, triceps
Tronco: - Lombar, abdominal
2x 15 repetições Membros inferiores: Quadríceps, ísquios,
glúteos, adutores, abdutores, tríceps sural
Membros superiores: - Peitoral, dorsal,
trapézio, bíceps, triceps
Tronco: - Lombar, abdominal
52
6 COORDENAÇÃO/RIT
MO
Multimembros
Membros inferiores: Quadríceps, ísquios,
glúteos, adutores, abdutores, tríceps sural
Membros superiores: - Peitoral, dorsal,
trapézio, bíceps, triceps
Tronco: - Lombar, abdominal
2x 15 repetições Membros inferiores: Quadríceps, ísquios,
glúteos, adutores, abdutores, tríceps sural
Membros superiores: - Peitoral, dorsal,
trapézio, bíceps, triceps
Tronco: - Lombar, abdominal
PLANEJAMENTO DAS SESSÕES – CAPACIDADES / 2O CICLO 10% de CARGA (volume, intensidade)
HIDROGINÁSTICA
SES-
SÕES
CAP.
NEUROMOTORAS
15 minutos
RESISTÊNCIA MUSCULAR
25 minutos
Controle
séries/repet
ALONGAMENTO
15 minutos
Controle
séries/repet
1 EQUILÍBRIO
Sistemas
Estático Visual
Dinâmico Vestibular
Membros inferiores: Quadríceps, ísquios,
glúteos, adutores, abdutores, tríceps sural
Membros superiores: - Peitoral, dorsal,
trapézio, bíceps, triceps
Tronco: - Lombar, abdominal
3x 12 repetições Membros inferiores: Quadríceps, ísquios,
glúteos, adutores, abdutores, tríceps sural
Membros superiores: - Peitoral, dorsal,
trapézio, bíceps, triceps
Tronco: - Lombar, abdominal
2 TR/AGILIDADE
Estímulos
Auditivo
Visual Tátil
Membros inferiores: Quadríceps, ísquios,
glúteos, adutores, abdutores, tríceps sural
Membros superiores: - Peitoral, dorsal,
trapézio, bíceps, triceps
Tronco: - Lombar, abdominal
3x 12 repetições Membros inferiores: Quadríceps, ísquios,
glúteos, adutores, abdutores, tríceps sural
Membros superiores: - Peitoral, dorsal,
trapézio, bíceps, triceps
Tronco: - Lombar, abdominal
3 COORDENAÇÃO/RIT
MO
Membros inferiores
Membros superiores
Membros inferiores: Quadríceps, ísquios,
glúteos, adutores, abdutores, tríceps sural
Membros superiores: - Peitoral, dorsal,
trapézio, bíceps, triceps
Tronco: - Lombar, abdominal
3x 12 repetições Membros inferiores: Quadríceps, ísquios,
glúteos, adutores, abdutores, tríceps sural
Membros superiores: - Peitoral, dorsal,
trapézio, bíceps, triceps
Tronco: - Lombar, abdominal
4 EQUILÍBRIO
Estático Sistema
Dinâmico Propriocepção
Membros inferiores: Quadríceps, ísquios,
glúteos, adutores, abdutores, tríceps sural
Membros superiores: - Peitoral, dorsal,
trapézio, bíceps, triceps
Tronco: - Lombar, abdominal
3x 12 repetições Membros inferiores: Quadríceps, ísquios,
glúteos, adutores, abdutores, tríceps sural
Membros superiores: - Peitoral, dorsal,
trapézio, bíceps, triceps
Tronco: - Lombar, abdominal
5 TR/AGILIDADE Membros inferiores: Quadríceps, ísquios, 3x 12 repetições Membros inferiores: Quadríceps, ísquios,
53
Estímulos Auditivo
Visual
Tátil
glúteos, adutores, abdutores, tríceps sural
Membros superiores: - Peitoral, dorsal,
trapézio, bíceps, triceps
Tronco: - Lombar, abdominal
glúteos, adutores, abdutores, tríceps sural
Membros superiores: - Peitoral, dorsal,
trapézio, bíceps, triceps
Tronco: - Lombar, abdominal 6 COORDENAÇÃO/RIT
MO
Multimembros
Membros inferiores: Quadríceps, ísquios,
glúteos, adutores, abdutores, tríceps sural
Membros superiores: - Peitoral, dorsal,
trapézio, bíceps, triceps
Tronco: - Lombar, abdominal
3x 12 repetições Membros inferiores: Quadríceps, ísquios,
glúteos, adutores, abdutores, tríceps sural
Membros superiores: - Peitoral, dorsal,
trapézio, bíceps, triceps
Tronco: - Lombar, abdominal
PLANEJAMENTO DAS SESSÕES – CAPACIDADES / 3O CICLO 10% de CARGA (volume, intensidade)
HIDROGINÁSTICA
SES-
SÕES
CAP.
NEUROMOTORAS
15 minutos
RESISTÊNCIA MUSCULAR
25 minutos
Controle
séries/repet
ALONGAMENTO
15 minutos
Controle
séries/repet
1 EQUILÍBRIO
Sistemas
Estático Visual
Dinâmico Vestibular
Membros inferiores: Quadríceps, ísquios,
glúteos, adutores, abdutores, tríceps sural
Membros superiores: - Peitoral, dorsal,
trapézio, bíceps, triceps
Tronco: - Lombar, abdominal
3x 14 repetições Membros inferiores: Quadríceps, ísquios,
glúteos, adutores, abdutores, tríceps sural
Membros superiores: - Peitoral, dorsal,
trapézio, bíceps, triceps
Tronco: - Lombar, abdominal
2 TR/AGILIDADE
Estímulos
Auditivo
Visual
Tátil
Membros inferiores: Quadríceps, ísquios,
glúteos, adutores, abdutores, tríceps sural
Membros superiores: - Peitoral, dorsal,
trapézio, bíceps, triceps
Tronco: - Lombar, abdominal
3x 14 repetições Membros inferiores: Quadríceps, ísquios,
glúteos, adutores, abdutores, tríceps sural
Membros superiores: - Peitoral, dorsal,
trapézio, bíceps, triceps
Tronco: - Lombar, abdominal
3 COORDENAÇÃO/RIT
MO
Membros inferiores
Membros superiores
Membros inferiores: Quadríceps, ísquios,
glúteos, adutores, abdutores, tríceps sural
Membros superiores: - Peitoral, dorsal,
trapézio, bíceps, triceps
Tronco: - Lombar, abdominal
3x 14 repetições Membros inferiores: Quadríceps, ísquios,
glúteos, adutores, abdutores, tríceps sural
Membros superiores: - Peitoral, dorsal,
trapézio, bíceps, triceps
Tronco: - Lombar, abdominal
4 EQUILÍBRIO
Estático Sistema
Membros inferiores: Quadríceps, ísquios,
glúteos, adutores, abdutores, tríceps sural
3x 14 repetições Membros inferiores: Quadríceps, ísquios,
glúteos, adutores, abdutores, tríceps sural
54
Dinâmico Propriocepção
Membros superiores: - Peitoral, dorsal,
trapézio, bíceps, triceps
Tronco: - Lombar, abdominal
Membros superiores: - Peitoral, dorsal,
trapézio, bíceps, triceps
Tronco: - Lombar, abdominal 5 TR/AGILIDADE
Estímulos
Auditivo
Visual
Tátil
Membros inferiores: Quadríceps, ísquios,
glúteos, adutores, abdutores, tríceps sural
Membros superiores: - Peitoral, dorsal,
trapézio, bíceps, triceps
Tronco: - Lombar, abdominal
3x 14 repetições Membros inferiores: Quadríceps, ísquios,
glúteos, adutores, abdutores, tríceps sural
Membros superiores: - Peitoral, dorsal,
trapézio, bíceps, triceps
Tronco: - Lombar, abdominal
6 COORDENAÇÃO/RIT
MO
Multimembros
Membros inferiores: Quadríceps, ísquios,
glúteos, adutores, abdutores, tríceps sural
Membros superiores: - Peitoral, dorsal,
trapézio, bíceps, triceps
Tronco: - Lombar, abdominal
3x 14 repetições Membros inferiores: Quadríceps, ísquios,
glúteos, adutores, abdutores, tríceps sural
Membros superiores: - Peitoral, dorsal,
trapézio, bíceps, triceps
Tronco: - Lombar, abdominal
PLANEJAMENTO DAS SESSÕES – CAPACIDADES / 4O CICLO 10% de CARGA (volume, intensidade)
HIDROGINÁSTICA
SES-
SÕES
CAP.
NEUROMOTORAS
15 minutos
RESISTÊNCIA MUSCULAR
25 minutos
Controle
séries/repet
ALONGAMENTO
15 minutos
Controle
séries/repet
1 EQUILÍBRIO
Sistemas
Estático Visual
Dinâmico Vestibular
Membros inferiores: Quadríceps, ísquios,
glúteos, adutores, abdutores, tríceps sural
Membros superiores: - Peitoral, dorsal,
trapézio, bíceps, triceps
Tronco: - Lombar, abdominal
3x 16 repetições Membros inferiores: Quadríceps, ísquios,
glúteos, adutores, abdutores, tríceps sural
Membros superiores: - Peitoral, dorsal,
trapézio, bíceps, triceps
Tronco: - Lombar, abdominal
2 TR/AGILIDADE
Estímulos
Auditivo
Visual
Tátil
Membros inferiores: Quadríceps, ísquios,
glúteos, adutores, abdutores, tríceps sural
Membros superiores: - Peitoral, dorsal,
trapézio, bíceps, triceps
Tronco: - Lombar, abdominal
3x 16 repetições Membros inferiores: Quadríceps, ísquios,
glúteos, adutores, abdutores, tríceps sural
Membros superiores: - Peitoral, dorsal,
trapézio, bíceps, triceps
Tronco: - Lombar, abdominal
3 COORDENAÇÃO/RIT
MO
Membros inferiores
Membros inferiores: Quadríceps, ísquios,
glúteos, adutores, abdutores, tríceps sural
Membros superiores: - Peitoral, dorsal,
3x 16 repetições Membros inferiores: Quadríceps, ísquios,
glúteos, adutores, abdutores, tríceps sural
Membros superiores: - Peitoral, dorsal,
55
Membros superiores
trapézio, bíceps, triceps
Tronco: - Lombar, abdominal
trapézio, bíceps, triceps
Tronco: - Lombar, abdominal 4 EQUILÍBRIO
Estático Sistema Dinâmico Propriocepção
Membros inferiores: Quadríceps, ísquios,
glúteos, adutores, abdutores, tríceps sural
Membros superiores: - Peitoral, dorsal,
trapézio, bíceps, triceps
Tronco: - Lombar, abdominal
3x 16 repetições Membros inferiores: Quadríceps, ísquios,
glúteos, adutores, abdutores, tríceps sural
Membros superiores: - Peitoral, dorsal,
trapézio, bíceps, triceps
Tronco: - Lombar, abdominal
5 TR/AGILIDADE
Estímulos
Auditivo
Visual
Tátil
Membros inferiores: Quadríceps, ísquios,
glúteos, adutores, abdutores, tríceps sural
Membros superiores: - Peitoral, dorsal,
trapézio, bíceps, triceps
Tronco: - Lombar, abdominal
3x 16 repetições Membros inferiores: Quadríceps, ísquios,
glúteos, adutores, abdutores, tríceps sural
Membros superiores: - Peitoral, dorsal,
trapézio, bíceps, triceps
Tronco: - Lombar, abdominal
6 COORDENAÇÃO/RIT
MO
Multimembros
Membros inferiores: Quadríceps, ísquios,
glúteos, adutores, abdutores, tríceps sural
Membros superiores: - Peitoral, dorsal,
trapézio, bíceps, triceps
Tronco: - Lombar, abdominal
3x 16 repetições Membros inferiores: Quadríceps, ísquios,
glúteos, adutores, abdutores, tríceps sural
Membros superiores: - Peitoral, dorsal,
trapézio, bíceps, triceps
Tronco: - Lombar, abdominal
PLANEJAMENTO DAS SESSÕES – CAPACIDADES / 1O CICLO
MINITRAMPOLIM
SES-
SÕES
CAP.
NEUROMOTORAS
15 minutos
RESISTÊNCIA MUSCULAR
25 minutos
Controle
séries/repet
ALONGAMENTO
15 minutos
Controle
séries/repet
1 EQUILÍBRIO
Sistemas Estático Visual
Dinâmico Vestibular
Membros inferiores: Quadríceps, ísquios,
glúteos, adutores, abdutores, tríceps sural
Membros superiores: - Peitoral, dorsal,
trapézio, bíceps, triceps
Tronco: - Lombar, abdominal
2x 15 repetições Membros inferiores: Quadríceps, ísquios,
glúteos, adutores, abdutores, tríceps sural
Membros superiores: - Peitoral, dorsal,
trapézio, bíceps, triceps
Tronco: - Lombar, abdominal
2 TR/AGILIDADE
Estímulos
Auditivo
Visual
Tátil
Membros inferiores: Quadríceps, ísquios,
glúteos, adutores, abdutores, tríceps sural
Membros superiores: - Peitoral, dorsal,
trapézio, bíceps, triceps
2x 15 repetições Membros inferiores: Quadríceps, ísquios,
glúteos, adutores, abdutores, tríceps sural
Membros superiores: - Peitoral, dorsal,
trapézio, bíceps, triceps
56
Tronco: - Lombar, abdominal Tronco: - Lombar, abdominal 3 COORDENAÇÃO/RIT
MO
Membros inferiores
Membros superiores
Membros inferiores: Quadríceps, ísquios,
glúteos, adutores, abdutores, tríceps sural
Membros superiores: - Peitoral, dorsal,
trapézio, bíceps, triceps
Tronco: - Lombar, abdominal
2x 15 repetições Membros inferiores: Quadríceps, ísquios,
glúteos, adutores, abdutores, tríceps sural
Membros superiores: - Peitoral, dorsal,
trapézio, bíceps, triceps
Tronco: - Lombar, abdominal
4 EQUILÍBRIO
Estático Sistema
Dinâmico Propriocepção
Membros inferiores: Quadríceps, ísquios,
glúteos, adutores, abdutores, tríceps sural
Membros superiores: - Peitoral, dorsal,
trapézio, bíceps, triceps
Tronco: - Lombar, abdominal
2x 15 repetições Membros inferiores: Quadríceps, ísquios,
glúteos, adutores, abdutores, tríceps sural
Membros superiores: - Peitoral, dorsal,
trapézio, bíceps, triceps
Tronco: - Lombar, abdominal
5 TR/AGILIDADE
Estímulos
Auditivo
Visual
Tátil
Membros inferiores: Quadríceps, ísquios,
glúteos, adutores, abdutores, tríceps sural
Membros superiores: - Peitoral, dorsal,
trapézio, bíceps, triceps
Tronco: - Lombar, abdominal
2x 15 repetições Membros inferiores: Quadríceps, ísquios,
glúteos, adutores, abdutores, tríceps sural
Membros superiores: - Peitoral, dorsal,
trapézio, bíceps, triceps
Tronco: - Lombar, abdominal
6 COORDENAÇÃO/RIT
MO
Multimembros
Membros inferiores: Quadríceps, ísquios,
glúteos, adutores, abdutores, tríceps sural
Membros superiores: - Peitoral, dorsal,
trapézio, bíceps, triceps
Tronco: - Lombar, abdominal
2x 15 repetições Membros inferiores: Quadríceps, ísquios,
glúteos, adutores, abdutores, tríceps sural
Membros superiores: - Peitoral, dorsal,
trapézio, bíceps, triceps
Tronco: - Lombar, abdominal
PLANEJAMENTO DAS SESSÕES – CAPACIDADES / 2O CICLO 10% de CARGA (volume, intensidade)
MINITRAMPOLIM
SES-
SÕES
CAP.
NEUROMOTORAS
15 minutos
RESISTÊNCIA MUSCULAR
25 minutos
Controle
séries/repet
ALONGAMENTO
15 minutos
Controle
séries/repet
1 EQUILÍBRIO
Sistemas
Estático Visual Dinâmico Vestibular
Membros inferiores: Quadríceps, ísquios,
glúteos, adutores, abdutores, tríceps sural
Membros superiores: - Peitoral, dorsal,
trapézio, bíceps, triceps
Tronco: - Lombar, abdominal
3x 12 repetições Membros inferiores: Quadríceps, ísquios,
glúteos, adutores, abdutores, tríceps sural
Membros superiores: - Peitoral, dorsal,
trapézio, bíceps, triceps
Tronco: - Lombar, abdominal
57
2 TR/AGILIDADE
Estímulos
Auditivo
Visual
Tátil
Membros inferiores: Quadríceps, ísquios,
glúteos, adutores, abdutores, tríceps sural
Membros superiores: - Peitoral, dorsal,
trapézio, bíceps, triceps
Tronco: - Lombar, abdominal
3x 12 repetições Membros inferiores: Quadríceps, ísquios,
glúteos, adutores, abdutores, tríceps sural
Membros superiores: - Peitoral, dorsal,
trapézio, bíceps, triceps
Tronco: - Lombar, abdominal
3 COORDENAÇÃO/RIT
MO
Membros inferiores
Membros superiores
Membros inferiores: Quadríceps, ísquios,
glúteos, adutores, abdutores, tríceps sural
Membros superiores: - Peitoral, dorsal,
trapézio, bíceps, triceps
Tronco: - Lombar, abdominal
3x 12 repetições Membros inferiores: Quadríceps, ísquios,
glúteos, adutores, abdutores, tríceps sural
Membros superiores: - Peitoral, dorsal,
trapézio, bíceps, triceps
Tronco: - Lombar, abdominal
4 EQUILÍBRIO
Estático Sistema
Dinâmico Propriocepção
Membros inferiores: Quadríceps, ísquios,
glúteos, adutores, abdutores, tríceps sural
Membros superiores: - Peitoral, dorsal,
trapézio, bíceps, triceps
Tronco: - Lombar, abdominal
3x 12 repetições Membros inferiores: Quadríceps, ísquios,
glúteos, adutores, abdutores, tríceps sural
Membros superiores: - Peitoral, dorsal,
trapézio, bíceps, triceps
Tronco: - Lombar, abdominal
5 TR/AGILIDADE
Estímulos
Auditivo
Visual
Tátil
Membros inferiores: Quadríceps, ísquios,
glúteos, adutores, abdutores, tríceps sural
Membros superiores: - Peitoral, dorsal,
trapézio, bíceps, triceps
Tronco: - Lombar, abdominal
3x 12 repetições Membros inferiores: Quadríceps, ísquios,
glúteos, adutores, abdutores, tríceps sural
Membros superiores: - Peitoral, dorsal,
trapézio, bíceps, triceps
Tronco: - Lombar, abdominal
6 COORDENAÇÃO/RIT
MO
Multimembros
Membros inferiores: Quadríceps, ísquios,
glúteos, adutores, abdutores, tríceps sural
Membros superiores: - Peitoral, dorsal,
trapézio, bíceps, triceps
Tronco: - Lombar, abdominal
3x 12 repetições Membros inferiores: Quadríceps, ísquios,
glúteos, adutores, abdutores, tríceps sural
Membros superiores: - Peitoral, dorsal,
trapézio, bíceps, triceps
Tronco: - Lombar, abdominal
PLANEJAMENTO DAS SESSÕES – CAPACIDADES / 3O CICLO 10% de CARGA (volume, intensidade)
MINITRAMPOLIM
SES-
SÕES
CAP.
NEUROMOTORAS
15 minutos
RESISTÊNCIA MUSCULAR
25 minutos
Controle
séries/repet
ALONGAMENTO
15 minutos
Controle
séries/repet
1 EQUILÍBRIO Membros inferiores: Quadríceps, ísquios, 3x 14 repetições Membros inferiores: Quadríceps, ísquios,
58
Sistemas Estático Visual
Dinâmico Vestibular
glúteos, adutores, abdutores, tríceps sural
Membros superiores: - Peitoral, dorsal,
trapézio, bíceps, triceps
Tronco: - Lombar, abdominal
glúteos, adutores, abdutores, tríceps sural
Membros superiores: - Peitoral, dorsal,
trapézio, bíceps, triceps
Tronco: - Lombar, abdominal 2 TR/AGILIDADE
Estímulos
Auditivo Visual
Tátil
Membros inferiores: Quadríceps, ísquios,
glúteos, adutores, abdutores, tríceps sural
Membros superiores: - Peitoral, dorsal,
trapézio, bíceps, triceps
Tronco: - Lombar, abdominal
3x 14 repetições Membros inferiores: Quadríceps, ísquios,
glúteos, adutores, abdutores, tríceps sural
Membros superiores: - Peitoral, dorsal,
trapézio, bíceps, triceps
Tronco: - Lombar, abdominal
3 COORDENAÇÃO/RIT
MO
Membros inferiores
Membros superiores
Membros inferiores: Quadríceps, ísquios,
glúteos, adutores, abdutores, tríceps sural
Membros superiores: - Peitoral, dorsal,
trapézio, bíceps, triceps
Tronco: - Lombar, abdominal
3x 14 repetições Membros inferiores: Quadríceps, ísquios,
glúteos, adutores, abdutores, tríceps sural
Membros superiores: - Peitoral, dorsal,
trapézio, bíceps, triceps
Tronco: - Lombar, abdominal
4 EQUILÍBRIO
Estático Sistema
Dinâmico Propriocepção
Membros inferiores: Quadríceps, ísquios,
glúteos, adutores, abdutores, tríceps sural
Membros superiores: - Peitoral, dorsal,
trapézio, bíceps, triceps
Tronco: - Lombar, abdominal
3x 14 repetições Membros inferiores: Quadríceps, ísquios,
glúteos, adutores, abdutores, tríceps sural
Membros superiores: - Peitoral, dorsal,
trapézio, bíceps, triceps
Tronco: - Lombar, abdominal
5 TR/AGILIDADE
Estímulos Auditivo
Visual
Tátil
Membros inferiores: Quadríceps, ísquios,
glúteos, adutores, abdutores, tríceps sural
Membros superiores: - Peitoral, dorsal,
trapézio, bíceps, triceps
Tronco: - Lombar, abdominal
3x 14 repetições Membros inferiores: Quadríceps, ísquios,
glúteos, adutores, abdutores, tríceps sural
Membros superiores: - Peitoral, dorsal,
trapézio, bíceps, triceps
Tronco: - Lombar, abdominal
6 COORDENAÇÃO/RIT
MO
Multimembros
Membros inferiores: Quadríceps, ísquios,
glúteos, adutores, abdutores, tríceps sural
Membros superiores: - Peitoral, dorsal,
trapézio, bíceps, triceps
Tronco: - Lombar, abdominal
3x 14 repetições Membros inferiores: Quadríceps, ísquios,
glúteos, adutores, abdutores, tríceps sural
Membros superiores: - Peitoral, dorsal,
trapézio, bíceps, triceps
Tronco: - Lombar, abdominal
PLANEJAMENTO DAS SESSÕES – CAPACIDADES / 4O CICLO 10% de CARGA (volume, intensidade)
MINITRAMPOLIM
59
SES-
SÕES
CAP.
NEUROMOTORAS
15 minutos
RESISTÊNCIA MUSCULAR
25 minutos
Controle
séries/repet
ALONGAMENTO
15 minutos
Controle
séries/repet
1 EQUILÍBRIO
Sistemas
Estático Visual
Dinâmico Vestibular
Membros inferiores: Quadríceps, ísquios,
glúteos, adutores, abdutores, tríceps sural
Membros superiores: - Peitoral, dorsal,
trapézio, bíceps, triceps
Tronco: - Lombar, abdominal
3x 16 repetições Membros inferiores: Quadríceps, ísquios,
glúteos, adutores, abdutores, tríceps sural
Membros superiores: - Peitoral, dorsal,
trapézio, bíceps, triceps
Tronco: - Lombar, abdominal
2 TR/AGILIDADE
Estímulos
Auditivo
Visual
Tátil
Membros inferiores: Quadríceps, ísquios,
glúteos, adutores, abdutores, tríceps sural
Membros superiores: - Peitoral, dorsal,
trapézio, bíceps, triceps
Tronco: - Lombar, abdominal
3x 16 repetições Membros inferiores: Quadríceps, ísquios,
glúteos, adutores, abdutores, tríceps sural
Membros superiores: - Peitoral, dorsal,
trapézio, bíceps, triceps
Tronco: - Lombar, abdominal
3 COORDENAÇÃO/RIT
MO
Membros inferiores
Membros superiores
Membros inferiores: Quadríceps, ísquios,
glúteos, adutores, abdutores, tríceps sural
Membros superiores: - Peitoral, dorsal,
trapézio, bíceps, triceps
Tronco: - Lombar, abdominal
3x 16 repetições Membros inferiores: Quadríceps, ísquios,
glúteos, adutores, abdutores, tríceps sural
Membros superiores: - Peitoral, dorsal,
trapézio, bíceps, triceps
Tronco: - Lombar, abdominal
4 EQUILÍBRIO
Estático Sistema Dinâmico Propriocepção
Membros inferiores: Quadríceps, ísquios,
glúteos, adutores, abdutores, tríceps sural
Membros superiores: - Peitoral, dorsal,
trapézio, bíceps, triceps
Tronco: - Lombar, abdominal
3x 16 repetições Membros inferiores: Quadríceps, ísquios,
glúteos, adutores, abdutores, tríceps sural
Membros superiores: - Peitoral, dorsal,
trapézio, bíceps, triceps
Tronco: - Lombar, abdominal
5 TR/AGILIDADE
Estímulos
Auditivo
Visual
Tátil
Membros inferiores: Quadríceps, ísquios,
glúteos, adutores, abdutores, tríceps sural
Membros superiores: - Peitoral, dorsal,
trapézio, bíceps, triceps
Tronco: - Lombar, abdominal
3x 16 repetições Membros inferiores: Quadríceps, ísquios,
glúteos, adutores, abdutores, tríceps sural
Membros superiores: - Peitoral, dorsal,
trapézio, bíceps, triceps
Tronco: - Lombar, abdominal
6 COORDENAÇÃO/RIT
MO
Multimembros
Membros inferiores: Quadríceps, ísquios,
glúteos, adutores, abdutores, tríceps sural
Membros superiores: - Peitoral, dorsal,
trapézio, bíceps, triceps
3x 16 repetições Membros inferiores: Quadríceps, ísquios,
glúteos, adutores, abdutores, tríceps sural
Membros superiores: - Peitoral, dorsal,
trapézio, bíceps, triceps
60
Tronco: - Lombar, abdominal Tronco: - Lombar, abdominal
PLANEJAMENTO DAS SESSÕES – CAPACIDADES / 1O CICLO
GINÁSTICA GERAL
SES-
SÕES
CAP.
NEUROMOTORAS
15 minutos
RESISTÊNCIA MUSCULAR
25 minutos
Controle
séries/repet
ALONGAMENTO
15 minutos
Controle
séries/repet
1 EQUILÍBRIO
Sistemas
Estático Visual
Dinâmico Vestibular
Membros inferiores: Quadríceps, ísquios,
glúteos, adutores, abdutores, tríceps sural
Membros superiores: - Peitoral, dorsal,
trapézio, bíceps, triceps
Tronco: - Lombar, abdominal
2x 15 repetições Membros inferiores: Quadríceps, ísquios,
glúteos, adutores, abdutores, tríceps sural
Membros superiores: - Peitoral, dorsal,
trapézio, bíceps, triceps
Tronco: - Lombar, abdominal
2 TR/AGILIDADE
Estímulos
Auditivo
Visual Tátil
Membros inferiores: Quadríceps, ísquios,
glúteos, adutores, abdutores, tríceps sural
Membros superiores: - Peitoral, dorsal,
trapézio, bíceps, triceps
Tronco: - Lombar, abdominal
2x 15 repetições Membros inferiores: Quadríceps, ísquios,
glúteos, adutores, abdutores, tríceps sural
Membros superiores: - Peitoral, dorsal,
trapézio, bíceps, triceps
Tronco: - Lombar, abdominal
3 COORDENAÇÃO/RIT
MO
Membros inferiores
Membros superiores
Membros inferiores: Quadríceps, ísquios,
glúteos, adutores, abdutores, tríceps sural
Membros superiores: - Peitoral, dorsal,
trapézio, bíceps, triceps
Tronco: - Lombar, abdominal
2x 15 repetições Membros inferiores: Quadríceps, ísquios,
glúteos, adutores, abdutores, tríceps sural
Membros superiores: - Peitoral, dorsal,
trapézio, bíceps, triceps
Tronco: - Lombar, abdominal
4 EQUILÍBRIO
Estático Sistema
Dinâmico Propriocepção
Membros inferiores: Quadríceps, ísquios,
glúteos, adutores, abdutores, tríceps sural
Membros superiores: - Peitoral, dorsal,
trapézio, bíceps, triceps
Tronco: - Lombar, abdominal
2x 15 repetições Membros inferiores: Quadríceps, ísquios,
glúteos, adutores, abdutores, tríceps sural
Membros superiores: - Peitoral, dorsal,
trapézio, bíceps, triceps
Tronco: - Lombar, abdominal
5 TR/AGILIDADE
Estímulos
Auditivo Visual
Tátil
Membros inferiores: Quadríceps, ísquios,
glúteos, adutores, abdutores, tríceps sural
Membros superiores: - Peitoral, dorsal,
trapézio, bíceps, triceps
Tronco: - Lombar, abdominal
2x 15 repetições Membros inferiores: Quadríceps, ísquios,
glúteos, adutores, abdutores, tríceps sural
Membros superiores: - Peitoral, dorsal,
trapézio, bíceps, triceps
Tronco: - Lombar, abdominal
61
6 COORDENAÇÃO/RIT
MO
Multimembros
Membros inferiores: Quadríceps, ísquios,
glúteos, adutores, abdutores, tríceps sural
Membros superiores: - Peitoral, dorsal,
trapézio, bíceps, triceps
Tronco: - Lombar, abdominal
2x 15 repetições Membros inferiores: Quadríceps, ísquios,
glúteos, adutores, abdutores, tríceps sural
Membros superiores: - Peitoral, dorsal,
trapézio, bíceps, triceps
Tronco: - Lombar, abdominal
PLANEJAMENTO DAS SESSÕES – CAPACIDADES / 2O CICLO 10% de CARGA (volume, intensidade)
GINÁSTICA GERAL
SES-
SÕES
CAP.
NEUROMOTORAS
15 minutos
RESISTÊNCIA MUSCULAR
25 minutos
Controle
séries/repet
ALONGAMENTO
15 minutos
Controle
séries/repet
1 EQUILÍBRIO
Sistemas
Estático Visual
Dinâmico Vestibular
Membros inferiores: Quadríceps, ísquios,
glúteos, adutores, abdutores, tríceps sural
Membros superiores: - Peitoral, dorsal,
trapézio, bíceps, triceps
Tronco: - Lombar, abdominal
3x 12 repetições Membros inferiores: Quadríceps, ísquios,
glúteos, adutores, abdutores, tríceps sural
Membros superiores: - Peitoral, dorsal,
trapézio, bíceps, triceps
Tronco: - Lombar, abdominal
2 TR/AGILIDADE
Estímulos
Auditivo
Visual Tátil
Membros inferiores: Quadríceps, ísquios,
glúteos, adutores, abdutores, tríceps sural
Membros superiores: - Peitoral, dorsal,
trapézio, bíceps, triceps
Tronco: - Lombar, abdominal
3x 12 repetições Membros inferiores: Quadríceps, ísquios,
glúteos, adutores, abdutores, tríceps sural
Membros superiores: - Peitoral, dorsal,
trapézio, bíceps, triceps
Tronco: - Lombar, abdominal
3 COORDENAÇÃO/RIT
MO
Membros inferiores
Membros superiores
Membros inferiores: Quadríceps, ísquios,
glúteos, adutores, abdutores, tríceps sural
Membros superiores: - Peitoral, dorsal,
trapézio, bíceps, triceps
Tronco: - Lombar, abdominal
3x 12 repetições Membros inferiores: Quadríceps, ísquios,
glúteos, adutores, abdutores, tríceps sural
Membros superiores: - Peitoral, dorsal,
trapézio, bíceps, triceps
Tronco: - Lombar, abdominal
4 EQUILÍBRIO
Estático Sistema
Dinâmico Propriocepção
Membros inferiores: Quadríceps, ísquios,
glúteos, adutores, abdutores, tríceps sural
Membros superiores: - Peitoral, dorsal,
trapézio, bíceps, triceps
Tronco: - Lombar, abdominal
3x 12 repetições Membros inferiores: Quadríceps, ísquios,
glúteos, adutores, abdutores, tríceps sural
Membros superiores: - Peitoral, dorsal,
trapézio, bíceps, triceps
Tronco: - Lombar, abdominal
5 TR/AGILIDADE Membros inferiores: Quadríceps, ísquios, 3x 12 repetições Membros inferiores: Quadríceps, ísquios,
62
Estímulos Auditivo
Visual
Tátil
glúteos, adutores, abdutores, tríceps sural
Membros superiores: - Peitoral, dorsal,
trapézio, bíceps, triceps
Tronco: - Lombar, abdominal
glúteos, adutores, abdutores, tríceps sural
Membros superiores: - Peitoral, dorsal,
trapézio, bíceps, triceps
Tronco: - Lombar, abdominal 6 COORDENAÇÃO/RIT
MO
Multimembros
Membros inferiores: Quadríceps, ísquios,
glúteos, adutores, abdutores, tríceps sural
Membros superiores: - Peitoral, dorsal,
trapézio, bíceps, triceps
Tronco: - Lombar, abdominal
3x 12 repetições Membros inferiores: Quadríceps, ísquios,
glúteos, adutores, abdutores, tríceps sural
Membros superiores: - Peitoral, dorsal,
trapézio, bíceps, triceps
Tronco: - Lombar, abdominal
PLANEJAMENTO DAS SESSÕES – CAPACIDADES / 3O CICLO 10% de CARGA (volume, intensidade)
GINÁSTICA GERAL
SES-
SÕES
CAP.
NEUROMOTORAS
15 minutos
RESISTÊNCIA MUSCULAR
25 minutos
Controle
séries/repet
ALONGAMENTO
15 minutos
Controle
séries/repet
1 EQUILÍBRIO
Sistemas
Estático Visual
Dinâmico Vestibular
Membros inferiores: Quadríceps, ísquios,
glúteos, adutores, abdutores, tríceps sural
Membros superiores: - Peitoral, dorsal,
trapézio, bíceps, triceps
Tronco: - Lombar, abdominal
3x 14 repetições Membros inferiores: Quadríceps, ísquios,
glúteos, adutores, abdutores, tríceps sural
Membros superiores: - Peitoral, dorsal,
trapézio, bíceps, triceps
Tronco: - Lombar, abdominal
2 TR/AGILIDADE
Estímulos
Auditivo
Visual
Tátil
Membros inferiores: Quadríceps, ísquios,
glúteos, adutores, abdutores, tríceps sural
Membros superiores: - Peitoral, dorsal,
trapézio, bíceps, triceps
Tronco: - Lombar, abdominal
3x 14 repetições Membros inferiores: Quadríceps, ísquios,
glúteos, adutores, abdutores, tríceps sural
Membros superiores: - Peitoral, dorsal,
trapézio, bíceps, triceps
Tronco: - Lombar, abdominal
3 COORDENAÇÃO/RIT
MO
Membros inferiores
Membros superiores
Membros inferiores: Quadríceps, ísquios,
glúteos, adutores, abdutores, tríceps sural
Membros superiores: - Peitoral, dorsal,
trapézio, bíceps, triceps
Tronco: - Lombar, abdominal
3x 14 repetições Membros inferiores: Quadríceps, ísquios,
glúteos, adutores, abdutores, tríceps sural
Membros superiores: - Peitoral, dorsal,
trapézio, bíceps, triceps
Tronco: - Lombar, abdominal
4 EQUILÍBRIO
Estático Sistema
Membros inferiores: Quadríceps, ísquios,
glúteos, adutores, abdutores, tríceps sural
3x 14 repetições Membros inferiores: Quadríceps, ísquios,
glúteos, adutores, abdutores, tríceps sural
63
Dinâmico Propriocepção
Membros superiores: - Peitoral, dorsal,
trapézio, bíceps, triceps
Tronco: - Lombar, abdominal
Membros superiores: - Peitoral, dorsal,
trapézio, bíceps, triceps
Tronco: - Lombar, abdominal 5 TR/AGILIDADE
Estímulos
Auditivo
Visual
Tátil
Membros inferiores: Quadríceps, ísquios,
glúteos, adutores, abdutores, tríceps sural
Membros superiores: - Peitoral, dorsal,
trapézio, bíceps, triceps
Tronco: - Lombar, abdominal
3x 14 repetições Membros inferiores: Quadríceps, ísquios,
glúteos, adutores, abdutores, tríceps sural
Membros superiores: - Peitoral, dorsal,
trapézio, bíceps, triceps
Tronco: - Lombar, abdominal
6 COORDENAÇÃO/RIT
MO
Multimembros
Membros inferiores: Quadríceps, ísquios,
glúteos, adutores, abdutores, tríceps sural
Membros superiores: - Peitoral, dorsal,
trapézio, bíceps, triceps
Tronco: - Lombar, abdominal
3x 14 repetições Membros inferiores: Quadríceps, ísquios,
glúteos, adutores, abdutores, tríceps sural
Membros superiores: - Peitoral, dorsal,
trapézio, bíceps, triceps
Tronco: - Lombar, abdominal
PLANEJAMENTO DAS SESSÕES – CAPACIDADES / 4O CICLO 10% de CARGA (volume, intensidade)
GINÁSTICA GERAL
SES-
SÕES
CAP.
NEUROMOTORAS
15 minutos
RESISTÊNCIA MUSCULAR
25 minutos
Controle
séries/repet
ALONGAMENTO
15 minutos
Controle
séries/repet
1 EQUILÍBRIO
Sistemas
Estático Visual
Dinâmico Vestibular
Membros inferiores: Quadríceps, ísquios,
glúteos, adutores, abdutores, tríceps sural
Membros superiores: - Peitoral, dorsal,
trapézio, bíceps, triceps
Tronco: - Lombar, abdominal
3x 16 repetições Membros inferiores: Quadríceps, ísquios,
glúteos, adutores, abdutores, tríceps sural
Membros superiores: - Peitoral, dorsal,
trapézio, bíceps, triceps
Tronco: - Lombar, abdominal
2 TR/AGILIDADE
Estímulos
Auditivo
Visual
Tátil
Membros inferiores: Quadríceps, ísquios,
glúteos, adutores, abdutores, tríceps sural
Membros superiores: - Peitoral, dorsal,
trapézio, bíceps, triceps
Tronco: - Lombar, abdominal
3x 16 repetições Membros inferiores: Quadríceps, ísquios,
glúteos, adutores, abdutores, tríceps sural
Membros superiores: - Peitoral, dorsal,
trapézio, bíceps, triceps
Tronco: - Lombar, abdominal
3 COORDENAÇÃO/RIT
MO
Membros inferiores
Membros inferiores: Quadríceps, ísquios,
glúteos, adutores, abdutores, tríceps sural
Membros superiores: - Peitoral, dorsal,
3x 16 repetições Membros inferiores: Quadríceps, ísquios,
glúteos, adutores, abdutores, tríceps sural
Membros superiores: - Peitoral, dorsal,
64
Membros superiores
trapézio, bíceps, triceps
Tronco: - Lombar, abdominal
trapézio, bíceps, triceps
Tronco: - Lombar, abdominal 4 EQUILÍBRIO
Estático Sistema Dinâmico Propriocepção
Membros inferiores: Quadríceps, ísquios,
glúteos, adutores, abdutores, tríceps sural
Membros superiores: - Peitoral, dorsal,
trapézio, bíceps, triceps
Tronco: - Lombar, abdominal
3x 16 repetições Membros inferiores: Quadríceps, ísquios,
glúteos, adutores, abdutores, tríceps sural
Membros superiores: - Peitoral, dorsal,
trapézio, bíceps, triceps
Tronco: - Lombar, abdominal
5 TR/AGILIDADE
Estímulos
Auditivo
Visual
Tátil
Membros inferiores: Quadríceps, ísquios,
glúteos, adutores, abdutores, tríceps sural
Membros superiores: - Peitoral, dorsal,
trapézio, bíceps, triceps
Tronco: - Lombar, abdominal
3x 16 repetições Membros inferiores: Quadríceps, ísquios,
glúteos, adutores, abdutores, tríceps sural
Membros superiores: - Peitoral, dorsal,
trapézio, bíceps, triceps
Tronco: - Lombar, abdominal
6 COORDENAÇÃO/RIT
MO
Multimembros
Membros inferiores: Quadríceps, ísquios,
glúteos, adutores, abdutores, tríceps sural
Membros superiores: - Peitoral, dorsal,
trapézio, bíceps, triceps
Tronco: - Lombar, abdominal
3x 16 repetições Membros inferiores: Quadríceps, ísquios,
glúteos, adutores, abdutores, tríceps sural
Membros superiores: - Peitoral, dorsal,
trapézio, bíceps, triceps
Tronco: - Lombar, abdominal
65
ANEXOS
66
Anexo 1 – Comitê de ética em pesquisa envolvendo seres humanos