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CENTRO DE EDUCAÇÃO FÍSICA E ESPORTE
CURSO DE BACHARELADO EM EDUCAÇÃO FÍSICA TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO
O EFEITO DO TEMPO DE POSSE DE BOLA NOS
RESULTADOS DAS PARTIDAS DE FUTSAL NA
FASE REGIONAL DO 53º JOGOS ABERTOS DO
PARANÁ
Marlon Vinicius Serra
LONDRINA – PARANÁ
2010
Universidade
Estadual de Londrina
2
ii
DEDICATÓRIA
A Deus, por todas as bênçãos...
Aos meus pais que me incentivaram e deram suporte...
iii
AGRADECIMENTOS
A Deus primeiramente, pela vida e por me proteger e acompanhar sempre.
A minha família, especialmente aos meus pais e heróis Alécio e Mary, pela
educação, ensinamentos, confiança, motivação, pois sem eles não chegaria até
aqui. A minha irmã Rafaela, aos meus avôs, tios, tias primos e primas que são
especiais para mim.
A Talita minha namorada por ser paciente e estar sempre presente na minha vida
me dando força, incentivo e carinho em todos os momentos.
Ao Professor Orientador Allan James Bussmann, que além de me orientar se tornou
um amigo.
Aos amigos e colegas que me apoiaram sempre em especial ao Rafael e Michel que
iniciaram essa caminhada comigo e, juntos protagonizamos vários momentos que
levarei por toda minha vida.
Ao Willian meu parceiro de filmagens, que conheci no curso e se tornou um grande
amigo me ajudando na conclusão deste trabalho.
Aos professores e colegas de Curso, pois juntos trilhamos uma etapa importante de
nossas vidas.
Aos meus novos amigos que formei graças a minha introdução na instituição, que
espero que essa amizade continue, pois com estes passei grandes momentos
durantes estes quatro anos.
A todos que, com boa intenção, colaboraram para a realização e finalização deste
trabalho.
Aos membros da minha banca examinadora Professor Dr. Wilton Carlos de Santana
e Professor Ms. Ademar Avelar de Almeida Junior por quem tenho muito respeito e
admiração.
iv
EPÍGRAFE
Suba o Primeiro degrau com fé. Não é necessário que você veja toda a escada. Apenas de o primeiro passo.
(Martin Luther King)
v
SERRA, MARLON VINICIUS. O EFEITO DO TEMPO DE POSSE DE BOLA NOS
RESULTADOS DAS PARTIDAS DE FUTSAL NA FASE REGIONAL, DO 53º JOGOS ABERTOS DO PARANÁ. 2010. Trabalho de Conclusão de curso (Educação Física Bacharel) - Universidade Estadual de Londrina, Londrina, 2010.
RESUMO
O futsal é um esporte dinâmico no qual ocorrem muitos gols e que está se popularizando cada dia mais, entretanto ainda são poucos os estudos que abordam este esporte como tema de pesquisa. Diante disto este estudo teve como objetivo analisar se as equipes com maior posse de bola apresentaram melhores resultados na fase regional do 53º Jogos Abertos do Paraná na cidade de Cambé. A amostra contou com 5 equipes que realizaram um total de 9 jogos. Os jogos foram filmados e depois analisados em um microcomputador. Nesta analise foi coletado o tempo de posse de bola de cada equipe em todos os jogos e depois correlacionado com o número de finalizações, numero de faltas sofridas, a classificação no campeonato e o número de gols feitos. Como base de dados foi apresentado também os valores de média e desvio padrão de cada equipe sobre as variáveis estudadas. Para a realização destas correlações foi utilizado o software R, onde, não foi possível estabelecer nenhum tipo de correlação entre as variáveis. Conclui-se então que para a amostra analisada o fator posse de bola parece não ter influenciado as variáveis estudadas, que compõem, em parte, jogo de ataque no futsal. Palavras Chave: Futsal; posse de bola; finalização; colocação
vi
ABSTRACT
Futsal is a very dynamic sport in which occurs lot of goals and is getting more popular every day, however, there are only a few studies that uses it as a matter of research. Besides it, this research has the purpose of analyzing if the teams with the higher percentage of ball possession showed better results at the Regional phase of the 53rd Open games of Parana in the city of Cambe. The sample used 5 teams that played a total of 9 matches. All the matches were filmed and then analyzed in a microcomputer. In this analysis was computed the ball possession of every team in all matches and then correlated with the number of finalizations, the penalties, and the classification of each team during the tournament and the number of goals pro. As a data basis, the average value and standard deviation were also presented above the studied variables. In order to use these correlations, the software R was used, where it wasn’t possible to see any correlation between the variables. Therefore, we conclude that for the analyzed sample, the ball possession factor seemed to have no influence in the studied variables, which compound in fact the attack game in futsal. Key words: futsal, ball possession, finalization, collocation
vii
LISTA DE SIGLAS, ABREVIAÇÕES E SÍMBOLOS
FIFA - Federação Internacional de Futebol Associado..............................................13
PB - Posse de Bola....................................................................................................13
ACM - Associação Cristã de Moços...........................................................................13
CPO - Coeficiente de Produção Ofensiva..................................................................20
CEF - Coeficiente de Eficiência da finalização...........................................................20
viii
LISTA DE FIGURAS
FIGURA 1 – Classificação x posse de bola...............................................................26
FIGURA 2 – Faltas sofridas x posse de bola.............................................................26
FIGURA 3 – Finalização x posse de bola..................................................................27
FIGURA 4 – Gols x posse de bola.............................................................................28
FIGURA 5 – Classificação x finalização....................................................................28
ix
SUMÁRIO
RESUMO......................................................................................... IV
ABSTRACT...................................................................................... V
LISTA DE SIGLAS, ABREVIAÇÕES E SÍMBOLOS........................ VI
LISTA DE FIGURAS..................................................................... VII
1 INTRODUÇÃO................................................................................ 12
1.1 Problema......................................................................................... 14
1.2 Justificativa...................................................................................... 14
1.3 Objetivos......................................................................................... 15
1.3.1 Objetivos Gerais............................................................................. 15
1.3.2 Objetivos Específicos...................................................................... 15
2 REVISÃO DE LITERATURA........................................................... 16
2.1 O Jogo de Ataque Organizado no Futsal......................................... 16
2.2 O Jogo de Contra-Ataque no Futsal................................................ 17
2.3 Situações de Bola Parada............................................................... 17
2.4 Chute............................................................................................... 18
2.5 Análise de Jogo............................................................................... 19
2.6 Estudos da Área.............................................................................. 20
3 MÉTODOS ...................................................................................... 22
3.1 Caracterização do Estudo............................................................... 22
3.2 Amostra............................................................................................ 22
3.3 Materiais ......................................................................................... 22
3.4 Procedimentos Experimentais......................................................... 23
3.5 Definição de Parâmetros................................................................. 23
3.6 Análise Estatística............................................................................ 24
4 RESULTADOS................................................................................. 25
5 DISCUSSÃO.................................................................................... 30
6 CONCLUSÃO.................................................................................. 32
7 REFERÊNCIA..................................................................................
33
x
ANEXO............................................................................................ 36
12
1 INTRODUÇÃO
O futsal, antes chamado de futebol de salão, tem na sua origem até hoje
motivo de discussão, estudiosos como Teixeira Júnior (1996) e Figueiredo (1996)
afirmam que o futebol de salão se originou no Brasil, enquanto Ziles (1987), Apolo
(1995) e Lucena (1994) atribuem tal origem ao Uruguai, mas sem se aprofundar
muito nesta questão, foi só a partir da década de 90 com a união do futebol de salão
com o futebol de 5 é que se passou a usar a terminologia futsal (TENROLLER,
2004). Após essa fusão e sob a direção da Federação Internacional de Futebol
Associado (FIFA), o futsal ganhou maior visibilidade internacional, tendo registrado
na FIFA mais de 2 milhões de jogadores federados, de ambos os sexos. Além dos
jogadores federados milhares de praticantes de futsal, não federados a FIFA estão
presentes em todo mundo e principalmente no Brasil, onde, inúmeras competições
são promovidas para estes.
Essa ascensão tornou o esporte mais competitivo e muito praticado, tendo
como atração principal a ocorrência de muitos gols que faz o público vibrar (MUTTI,
2003). Os vários gols ocorridos se devem ao fato do futsal ser um esporte dinâmico,
decorrente em boa parte das suas regras (SANTANA, 2004), por exemplo, não há
limites de substituições; ainda que existam jogadores reservas, estes podem, entrar
e sair substituindo alguém, a qualquer momento, sem que a partida seja
interrompida, a equipe não pode se recusar a atacar (jogo passivo), o goleiro pode
atuar fora da sua área de meta, desde que respeite o tempo máximo de quatro
segundos com a posse de bola quando posicionado na sua meia-quadra defensiva
e, a partir da linha central sem limite de tempo, entre outras regras que poderiam ser
citadas.
Além das características já apresentadas o futsal é um jogo em que a
marcação é intensa, os passes são acelerados, existem constantes situações de
superioridade/inferioridade e igualdade numérica, constantes movimentações sem
posse de bola (PB) e constante perda e recuperação da PB (SANTANA, 2004). Para
Silva & Greco (2009) a participação simultânea de duas equipes em um espaço
comum e com particularidades que demonstram um forte apelo à inteligência dos
jogadores, torna o futsal um jogo de invasão. Segundo Gréhaigne e colaboradores
13
(2001) apud Muller (2010), esportes de invasão caracterizam-se por uma tática
ofensiva que depende da PB.
Neste contexto, investir num jogo de ataque, com velocidade de passe e
domínio da bola em movimento facilitará tanto a manutenção da PB como possíveis
chutes contra a meta adversária (SANTANA, 2004). Com a suposição de que a
equipe que mantiver a bola por maior tempo sobre seu domínio, tende a ter maiores
oportunidades de desempenhar as ações técnico-táticas do jogo e por consequência
ter maiores chances de chegar ao gol adversário com o aumento da chance de
vencer o jogo. Mas será que isso realmente ocorre no futsal? O fato é que apesar do
crescimento deste esporte, não são encontrados muitos estudos nesta área.
Para tentar responder está questão, o estudo busca analisar se as equipes
com maior PB apresentam melhores resultados no 53º Jogos Abertos do Paraná.
Assim, poderá contribuir como um norteador para a melhor compreensão das ações
que envolvem este esporte e a competição, servindo como parâmetros para
treinamentos e jogos de equipes de futsal.
1.1 Problema
A equipe que mantém a bola por maior tempo sobre seu domínio tem
melhores resultados?
1.2 Justificativa
Mesmo com o fato de o futsal ser um esporte que se populariza cada dia mais
no Brasil, são poucos os trabalhos que abordam a estrutura técnico-tático do jogo.
Em razão disto é oportuno levantar dados sobre essa área.
Além do que, informações contidas neste trabalho poderão servir para que se
conheçam mais a dinâmica interna do futsal, do ponto de vista estratégico,
identificando suas particularidades e podendo servir como subsídio para prescrição
de treinamento e para um maior conhecimento da competição.
14
1.3 Objetivo
1.3.1 Objetivo Geral
Analisar se as equipes com maior PB ficaram melhores
classificadas no 53º Jogos Abertos do Paraná.
1.3.2 Objetivo Específico
Analisar se as equipes com maior PB sofreram um maior
número de faltas
Analisar se as equipes com maior PB finalizaram mais.
Analisar se as equipes com maior PB fizeram mais gols.
Analisar se as equipes melhores classificadas apresentaram
maior número de finalizações.
15
2 REVISÃO DE LITERATURA
2.1 O Jogo de Ataque Organizado no Futsal
Tratando-se de um jogo de confronto, o futsal tem como essência ações de
ataque e defesa (LUCENA, 1998). Entretanto neste tópico será dado maior ênfase
ao jogo ofensivo, que, Saad e Costa (2005) o caracteriza como ações individuais ou
coletivas dos jogadores com o objetivo de chegar ao gol adversário. Para ajudar a
atingir o objetivo citado, há a necessidade da utilização de sistemas, onde os
componentes de uma equipe se organizam de modo a facilitar suas ações
(LUCENA, 1998, p. 79). Uma vez definido o sistema, entra em ação o padrão de
jogo, que segundo Santana (2004) consiste em movimentações repetitivas que os
jogadores da equipe executam com a posse da bola dentro de cada sistema, com o
objetivo da manutenção da posse da bola, de induzir o adversário ao erro e construir
a finalização.
Este ataque organizado na ótica de Sampedro (1997) é chamado de ataque
posicional, considerado como clássico, mantendo sempre o controle da bola e
impondo o ritmo de jogo. São características do ataque posicional a posse de bola,
a organização e utilização do espaço. Requer um ótimo entrosamento entre a
equipe e um bom nível técnico para o manejo da bola.
Santana (2004, p. 68) denomina este tipo de ataque de “ataque seletivo” que
se caracteriza como:
Ataque que se organiza (que se posiciona e se movimenta de tal
forma) com o intuito de impedir o contra-ataque da equipe adversária. É um ataque que “não tem pressa para acabar”, no qual os jogadores se movimentam e mantêm a posse de bola – não confundindo com marasmo, com burocracia. É um ataque que objetiva terminar com uma finalização contra a meta adversária – ainda que algumas vezes sequer a meta atinja – e que inicia a partir daí uma marcação equilibrada. Selecionar o ataque é o objetivo de toda equipe, ainda que muitas vezes não seja possível.
O mesmo autor cita ainda que o jogo não consista em se jogar somente com
a bola no pé, mas também é necessário jogar sem a bola, com o intuito de se
desmarcar do adversário para receber a bola e ou ainda abrir espaços, facilitando o
16
jogo na medida em que desequilibra individualmente o oponente e desarranja
coletivamente a defesa (SANTANA, 2004).
2.2 O Jogo de Contra-Ataque no Futsal
O jogo de contra-ataque é uma das situações que compõe o jogo de futsal,
esta ação pode ser considerada um jogo de transição (SANTANA, 2004). Tido como
prêmio de um bom sistema defensivo, isto é, a equipe somente terá a oportunidade
de jogar no contra-ataque se tirar à bola do adversário. A vantagem numérica que é
a característica do contra-ataque leva a uma grande oportunidade de fazer um gol
(SAAD; COSTA, 2005).
Para Voser (2001), o contra-ataque é um elemento técnico-tático de caráter
ofensivo, que depende essencialmente da saída rápida da defesa para o ataque,
com o intuito de surpreender o adversário. O mesmo autor subdivide em dois tipos
de contra-ataque: o direto, que se dá quando acontece o contra-ataque sem troca de
passes, e o indireto, que se caracteriza por haver troca de passes.
Há indícios de que essa fase do jogo tem sido muito utilizada por equipes de
futsal de alto rendimento (BELLO JUNIOR, 1998; VOSER, 2001). Em estudo
realizado com equipes da Liga Nacional, Santana e Garcia (2007) constataram que
o contra-ataque além de ser incidente no futsal de alto nível ele proporciona média
de gols bastante considerável.
Isto reforça a idéia de algumas equipes em determinadas situações do jogo
não fazerem tanta questão em ter a posse de bola e passarem a apostar no seu jogo
de defesa, esperando o erro adversário para que a bola seja recuperada e assim
possam contra-atacar.
2.3 Situações de Bola Parada
São ações ofensivas que comumente decide partidas. Trata-se de
preestabelecer jogadas combinadas a partir da saída de bola, arremesso de meta,
17
escanteios, laterais defensivos e ofensivos e faltas. Capacitar a equipe com uma
grande quantidade de ações que favoreçam momentos de ataque positivos e
diversificados. Não se pode ignorar que a bola parada é predominante no jogo de
futsal (SANTANA, 2004).
Aprofundando-se mais nas cobranças de faltas, Saad e Costa (2005)
descrevem que, “a cobrança de uma falta, através de uma movimentação ensaiada,
sem dúvida é a melhor maneira de marcar um gol”. Mutti (2003) coloca que, os
marcadores adversários sempre levam desvantagem. Além dos jogadores que
ficam na barreira sem poder se mexer, os outros não sabem o que a equipe
favorecida pela falta irá fazer. O jogador que fica na bola deve ter habilidade,
agilidade e tranquilidade, sendo sua primeira opção o tiro direto, e também estar
atento ao posicionamento dos jogadores que ficam fora da barreira na marcação,
procurando espaços onde possa colocar um passe para um companheiro. O autor
cita ainda que as cobranças de laterais, escanteios e saída de bola ou pontapé
inicial se bem executada, também são formas de surpreender o adversário e
garantir a vantagem para a equipe executante.
2.4 Chute
Em sua obra, Mutti (2003) explica que o passe e o chute são as técnicas
básicas do futsal, que por se tratar de um esporte coletivo cujo objetivo é a
marcação dos gols, seria impossível de ser praticado sem que os jogadores façam
troca de bola e finalizações ao gol contrário. O autor ainda enfatiza que, pelo fato do
gol ser o principal objetivo do jogo de futsal, a melhor maneira de fazê-lo é através
do chute, sendo assim o movimento mais importante da modalidade.
Fonseca e Silva (2002) também evidencia a importância do chute no futsal e
destaca que os dois tipos de chutes mais utilizados são o de peito de pé e o com a
ponta do pé (bico). O de peito de pé mais utilizado para bolas em movimento
apresenta uma boa potência e direção. Já o de bico apresenta uma grande potência
e pouca precisão devido à menor área de contato com a bola e deve ser usado
mais em bolas paradas.
18
2.5 Análise de Jogo
O termo análise de jogo refere-se ao estudo de competições esportivas por
meio da observação do comportamento de atletas e equipes, tendo emergido como
produto da especialização e aplicação das áreas de conhecimento relacionadas ao
esporte (GARGANTA, 2001). Dentre os diversos estudos do jogo, a análise de jogo
é a mais utilizada, pois engloba diferentes fases do processo, como a observação
dos acontecimentos, a anotação dos dados e a sua interpretação (FRANKS &
GOODMAN, 1986; HUGHES, 1996 apud GARGANTA, 2001).
Partindo do princípio que as incidências do jogo obedecem a uma lógica
interna particular (TEODORESCU, 1985; HERNANDEZ-PEREZ, 1994; GARGANTA,
1997), vários autores têm procurado perceber os constrangimentos que
caracterizam as diferentes modalidades esportivas (REEP & BENJAMIN, 1968;
GRÉHAIGNE, 1989; DUFOUR & VERLINDEN, 1994; GARGANTA, 1997; McGARRY
et al., 1999; CASTELLANO, 2000; MOUTINHO, 2000 apud GARGANTA, 2001).
As informações fornecidas por esta forma de estudo em contextos naturais
(treino e competição) é atualmente considerada uma das variáveis que mais afetam
a aprendizagem e a eficácia da ação esportiva (HUGHES & FRANKS, 1997 apud
GARGANTA, 2001), de forma a possibilitar aos estudiosos: configurar modelos de
atividades dos jogadores e das equipes; identificar os traços da atividade cuja
presença/ausência se correlaciona com a eficácia de processos e a obtenção de
resultados positivos; promover o desenvolvimento de métodos de treino que
garantam uma especificidade e, portanto, superior transferibilidade e indicar
tendências evolutivas das diferentes modalidades esportivas (GARGANTA, 2001).
Tavares (2006) nos coloca que apesar da grande importância da análise de
jogo, muitos treinadores não utilizam desse artifício, observando assim o jogo sem
qualquer sistema de apoio à observação. Treinadores esses, que em muitas
ocasiões se baseiam na sua intuição, de modo a realizar uma análise pessoal da
atuação das equipes e seus jogadores. O mesmo autor também ressalta que as
competições são os locais ideais para a coleta de informações proveitosas para o
processo de treino e que é a partir do jogo que se deve treinar, para assim definir
objetivos e jogar melhor, isto é, o treino em modalidades esportivas coletivas deve
apoiar-se, em larga escala nas informações obtidas durante o jogo.
19
2.6 Estudos da Área
Ferreira (2003) monitorou o jogo ofensivo com finalização em equipes de alto
nível a fim de apontar as suas capacidades ofensivas e formas de finalização. O seu
estudo foi realizado com as três seleções mais bem classificadas do Campeonato do
Mundo Universitário de 1998: Ucrânia, Rússia e Brasil. Os dados foram obtidos a
partir de imagens de vídeo gravadas. Neste estudo, quanto à situação de chutes a
gol, verificou-se, por um lado, a escassez de finalizações com bola parada e também
de contra-ataques organizados e, por outro lado, a maior incidência de ataques
organizados.
O autor identificou que os jogadores utilizaram mais o peito do pé na
execução do chute ao gol (51 %) e que a zona de maior incidência de chutes
compreendeu a distância entre 6-12 metros pelo centro da quadra. Embora isso
tenha sido identificado, Ferreira (2003) concluiu que a maior incidência de gols por
ataques organizados pressupõe uma atitude e comportamento individual e coletivo
nas situações momentâneas do jogo resolvidas pelo lado da segurança, sobre tudo
na da construção do processo ofensivo, com cuidado e preocupação das equipes
em fase ofensiva para não estarem desequilibradas no momento de perda da posse
de bola.
Um estudo realizado por Duarte (200-) verificou a posse de bola ofensiva no
jogo final do mundial de 2004, entre Espanha e Itália. Ele analisou o número de
passes e o tempo de posse de bola com e sem finalização e propôs dois
coeficientes, um o coeficiente de produção ofensiva (CPO), que exprime relação
entre as posses de bola com finalização e a posse de bola total, e o coeficiente de
eficiência da finalização (CEF), que exprime relação entre os chutes no gol e as
posses de bola com finalização. Os seus resultados mostram que a Espanha teve
uma maior posse de bola total, mas a Itália teve maior CPO, subentendendo uma
maior eficiência e um menor número de passes demonstrando que prioriza um jogo
mais rápido e objetivo, além de apresentar um maior CEF, que enfatiza um maior
número de chutes que foram no gol. E conclui citando que o resultado de cada
equipe depende da eficácia das suas finalizações.
Buscando uma associação com outros esportes, um estudo realizado com a
seleção Brasileira de basquete masculina adulta no campeonato mundial de 2002
20
teve como objetivo quantificar o número de ataques posicionados e contra-ataques
realizados e estabelecer relação entre eles e posse de bola, pontos possíveis,
pontos feitos e aproveitamentos de arremessos, considerando-se situações de
vitórias e derrotas. Este estudo analisou seis jogos (3 derrotas e 3 vitórias) através
de uma análise de vídeo. Dentre os resultados, merece destaque a predominância
de ataques posicionados (85,8%) assim como predominância de pontos partindo
deste tipo de ataque (82,7%) e considerando a média total de posse de bolas, não
houve diferença significativa entre a média deste indicador e as vitórias e derrotas.
21
3 METODOLOGIA
3.1 Caracterização do Estudo
Foi realizada uma pesquisa de campo observacional descritiva transversal. A
pesquisa de campo transversal tem como objetivo de conseguir informações e
conhecimentos acerca de um problema, descobrindo fenômenos ou relações entre
eles, sem interferência do pesquisador. Sendo realizado em um único momento
(MARCONI; LAKATOS, 2005).
3.2 Amostra
A amostra foi composta por 5 equipes participantes da fase regional do 53º
Jogos Abertos do Paraná, realizado pela Paraná Esportes, na cidade de Cambé, no
período de 27 de agosto a 4 de setembro de 2010.
Foram filmados 10 jogos, porém, no jogo entre a equipe 2 x 1 foi
caracterizado abandono de jogo devido ao número insuficiente de jogadores da
equipe 2 no decorrer do jogo, sendo decretado o resultado de 0 x 0 e não
possibilitando a realização da coleta de dados desta partida. Sendo assim, as
equipes 1 e 2 realizaram apenas 3 jogos e as demais equipes realizaram 4 jogos
que se somados resultou em um total de 9 jogos no campeonato.
Uma carta de solicitação de filmagem foi entregue para os representantes
legais da Paraná Esportes na cidade de Londrina, recebendo como resposta do
mesmo uma autorização para a realização das filmagens.
22
3.3 Materiais
Os materiais utilizados para compor o estudo foram: uma filmadora marca JVC
modelo GZ-MG330HU com freqüência de 30 Hertz, um tri-pé, dois cronômetros digitais
da marca Casio, um microcomputador e o programa Windows Media Player versão
10.0 para reprodução e análise dos vídeos, além das tabelas de scault para coleta de
dados.
3.4 Procedimentos Experimentais
A coleta de dados foi feita através das filmagens das partidas nos locais dos
jogos. A câmera filmadora ficou posicionada em um local elevado que permitiu a
visualização completa da quadra e dos jogos. Os jogos foram filmados desde o início
até o final, com pausa no intervalo entre o primeiro e segundo tempo. Após todos os
jogos terem sido filmados, eles foram assistidos, em um microcomputador utilizando
o programa Windows Media Player versão 10.0 para a realização dos scaut. Para
isso, os mesmos foram assistidos duas vezes, a primeira para a coleta do tempo de
PB, no qual havia dois cronometristas, sendo um para cada equipe, que
cronometraram o tempo de PB de cada uma delas e na segunda vez foram
coletados os números de finalizações, faltas sofridas e gols.
3.5 Definição de Parâmetros
Foi considerada PB a ação técnico-tático de controle ininterrupto e completo
da bola. Para que fosse considerada troca de PB a equipe, até o presente momento
sem a PB, deverá realizar um passe, um chute ou manter o domínio da bola por
mais de dois segundos.
23
No momento que uma equipe soltou a bola no início do jogo, o seu
cronômetro foi acionado e iniciou também a PB. Assim que fosse caracterizada troca
na PB, o seu cronômetro foi paralisado e simultaneamente foi acionado o
cronômetro da outra equipe e assim foi até o final da partida. No momento que a
bola se encontrou fora de jogo, como por exemplo, laterais, escanteios, faltas, entre
outros os cronômetros foram paralisados, não sendo contabilizado o tempo de posse
de bola quando a bola estiver fora de jogo.
As finalizações foram caracterizadas por ações de chute ou qualquer outra
forma legal desenvolvida com a intenção imediata de fazer o gol, de modo, a ser
considerada finalização somente quando a bola atingisse a meta, o goleiro ou a linha
de fundo adversária. Portanto chutes interceptados antes de atingir a meta não
foram contabilizados.
Foram contabilizados como faltas sofrida tanto os tiros diretos, como os
indiretos apontados pelos árbitros.
3.7 Análise Estatística
Foi utilizada, uma estatística descritiva de média e desvio padrão. Além da
estatística descritiva, para a análise da importância das variáveis do estudo sobre o
rendimento, foi feita uma correlação Pearson entre as variáveis: classificação x PB;
faltas sofridas x PB; finalização x PB; gols marcados x PB e classificação x
finalização. Os dados para correlação foram rodados no software R e para a tabela
com a parte descritiva utilizou-se do software Excel, versão 2003.
24
4 RESULTADOS
Os resultados foram apresentados em tabela para a parte descritiva e em
gráficos para demonstrar a correlação entre as variáveis, vale salientar também que
os valores de PB que serão apresentados são correspondentes a minutos e que os
valores de classificação apresentados no gráfico 1 e 5, sugere que os pontos
apresentados deveriam seguir uma diagonal decrescente da esquerda para a direita.
A tabela 1 demonstra os valores de média e desvio padrão das variáveis
analisadas no estudo.
Tabela 1- Variáveis analisadas
Média
± Desvio Padrão
Equipe Tempo PB Fin. F.S. Gols Cl.
2 17:48 28,33 6,67 6,67 2
±04:29 11,68 1,53 3,79
3 18:20 33,5 4,75 4,25
3
±02:59 9,18 2,50 1,71
1 21:03 29 5,67 7
1
±02:20 3,61 2,08 1
4 25:09 28,75 4,50 2,75
4
±02:34 10,5 2,38 1,5
5 17:23 23 2,25 2,25
5
±03:08 6,16 1,5 1,5
Tempo PB = Tempo de posse de bola. Fin. = Finalização. F.S. = Faltas Sofridas. Cl. Classificação
Observam-se os valores de média e desvio padrão de acordo com cada
equipe e cada variável estudada.
25
A figura 1 apresenta a correlação entre as variáveis classificação e PB.
Correlação [1] -0.001165151
Figura 1 - Classificação X PB
Observa-se uma correlação de -0.001165151 com uma grande dispersão dos
pontos nas variáveis PB e classificação, o que indica uma baixa correlação entre as
mesmas, pois para que haja correlação os valores apresentados deveriam se
aproximar de 1 e os pontos na figura deveriam seguir uma constante no qual ao
aumentar a PB eles se aproximariam da melhor classificação. O fato de não ter
ocorrido uma correlação demonstra que para a amostra analisada o maior tempo de
PB não foi um fator determinante para a classificação dos times na competição.
A figura 2 apresenta a correlação entre as variáveis faltas sofrida e PB.
Correlação [1] 0.07454466
Figura 2 – Faltas sofridas x PB
26
Apesar das bolas paradas serem a terceira maior fonte de gols no futsal
21,6% (POPIOLSKI et. al, 2005), neste gráfico, os pontos também se apresentaram
dispersos não apresentando correlação significativa, assim afirmando que na
amostra analisada as equipes com maiores PB nem sempre sofreram um maior
número de faltas.
A figura 3 apresenta a correlação entre as variáveis finalização e PB.
Correlação [1] 0.3395402
Figura 3 – Finalização X PB
A partir da figura 3 foi possível estabelecer uma correlação de 0.3395402
entre as variáveis finalização x PB, apesar de ter sido a maior de todas as
correlações apresentadas, a mesma não é significativa, sugerindo que as equipes
com maior PB, neste estudo, na maioria das vezes não apresentaram um maior
número de finalizações.
27
A figura 4 apresenta a correlação entre gols e PB.
Correlação [1] -0.04446106
Figura 4 – Gols X PB
Podemos verificar na figura 4 a ausência de correlação entre PB x gols, -
0.04446106, evidenciando como na figura 3, que a equipe com uma maior PB não
conseguiu necessariamente fazer mais gols.
A figura 5 apresenta a correlação entre classificação e finalização.
Correlação [1] -0.2219162
Figura 5 – Classificação X Finalização
A figura 5 é outro caso no qual a correlação aparece em número negativo
muito próximo de zero, com grau de dispersão dos pontos da classificação e
28
finalização muito grande, sugerindo que não há correlação das variáveis estudadas.
Apesar das equipes melhores classificadas não apresentarem um maior número de
finalizações, as duas primeiras foram as que mais fizeram gols, podendo sugerir
uma melhor qualidade e eficácia em seus ataques.
29
5 DISCUSSÃO
Existe uma escassez de informações que abordam a influência da PB coletiva
sobre as variáveis que compõem o futsal. Conclusões englobando a PB e buscando
correlacioná-la com outros fatores são mais complicadas, pois necessita de um
grande número de jogos e que as equipes sejam constantes. Na literatura, devido à
complexidade do futsal, encontram-se alguns estudos que abordam diferentes
variáveis e situações do esporte, porém são muito poucos os que dão ênfase a PB.
Antes de começarmos a discussão dos dados obtidos, alguns comentários em
relação à amostra se fazem necessários. Em relação ao tamanho da amostra a
mesma foi considerada pequena, pois o número de apenas 9 jogos ocasionou uma
dificuldade no tratamento dos dados e impediu que os resultados aqui encontrados
fossem aplicáveis a outras populações. Outro comentário importante se diz respeito
à característica das mesmas, pois as equipes participantes da competição nesta
fase não são consideradas equipes de níveis nacionais e internacionais, dificultando
ainda mais estabelecer relações com os resultados de outros estudos com amostras
diferentes.
Dias e Santana (2006) analisaram a copa do mundo futsal de 2004 onde
buscaram estabelecer relação entre diferentes níveis competitivos, a taxa de
incidência de gols e desempenho distintos nos 40 jogos analisados. Os autores
dividiram as equipes em 3 escalões de acordo com a classificação das mesmas. Os
resultados mostraram que as incidências de gols no escalão intermediário e no
escalão inferior foram diferenciadas enquanto só o primeiro escalão foi capaz de
manter uma constante nos resultados. Isto conota a idéia de que pode haver
diferenças na qualidade e forma de jogar das equipes dentro de uma mesma
competição e que os resultados apresentados devem ser analisados com cuidado e
individualmente.
Buscando explorar um pouco mais os dados aqui encontrados Pessoa et. al.
(2009) realizou um estudo no qual analisou 20 jogos da liga futsal 2008 e constatou
uma média 5,85 gols por partida. Em outra análise Dias e Santana (2006) utilizaram
a Copa do Mundo de Futsal em 2004 que teve uma amostra de 40 jogos e
apresentou uma média 5,95 gols por partida. Tendo estes valores como referência
ao pegarmos a média de 8,66 gols por partida na competição estudada, fica
30
evidenciado um valore superior a competições de alto nível. Outro dado interessante
do presente estudo foi o fato de que a equipe campeã, apesar de ter sido apenas a
segunda com maior PB, foi a equipe que mais fez gols na competição. Contudo a
correlação entre gols X PB levando em consideração todos os jogos também não foi
significante podendo ter sido influenciado pelo baixo entrosamento e nível técnico
das equipes que de acordo com Sampedro (1997), são fatores fundamentais para a
realização de um bom ataque posicional.
Com o intuito de valorizar mais a PB Santana (2008) relata o ataque
posicional como aquele ataque que se organiza (que se posiciona e se movimenta
de tal forma) com a intenção de impedir o contra-ataque da equipe adversária. É um
ataque que “não tem pressa para acabar”, no qual os jogadores se movimentam e
mantêm a PB. É um ataque que objetiva terminar com uma finalização contra a
meta adversária. Observando as médias da última colocada, evidenciamos que foi a
equipe com menor tempo de PB e foi a que finalizou menos. Porém ao analisarmos
e correlacionarmos as variáveis finalizações x PB e classificação x PB de um modo
geral, vimos através dos gráficos 1 e 3 que as mesmas mostram uma correlação não
significativa. Sugerindo que o ataque posicional parece não ter sido uma estratégia
utilizada pela a maioria das equipes.
Em um dos poucos estudos a respeito de PB encontrados, Duarte (200-)
analisou a PB no processo ofensivo na final do Mundial de 2004 entre Espanha e
Itália. Ele verificou o tempo de PB das equipes, no qual, a equipe da Espanha
apresentou uma maior PB, 66,6%, sendo inclusive a campeã. Fato que não ocorreu
com a amostra aqui analisada, onde a equipe com maior PB foi somente a quarta
colocada. Ele contabilizou também, um número de finalizações iguais entre as
equipes. Contudo a seleção da Itália foi quem registrou maior número de PB com
finalização, que permitiu a ele concluir que uma equipe privilegia um método de
ataque mais rápido e objetivo. Fato este que pode ter ocorrido neste estudo, pois as
3 melhores colocadas foram as que mais finalizaram e fizeram gols, mas não
apresentaram a maior PB.
Isto supõe que o resultado final sempre estará ligado a eficácia das equipes e
a imprevisibilidade do jogo, não permitindo recolher dados sobre algumas variáveis.
Porém a descrição das ocorrências somadas com outros estudos nos possibilitam
direcionar um caminho a ser seguido rumo ao entendimento e a otimização deste
esporte.
31
6 CONCLUSÃO
O presente estudo conseguiu realizar o que havia sido proposto e, portanto
atingiu seus objetivos. Com base nos objetivos do estudo e nos dados analisados foi
possível concluir que:
A equipe que manteve a bola por maior tempo sobre seu
domínio não apresentou uma melhor classificação, nem sofreu um maior
número de faltas, nem finalizou ou fez mais gols nesta competição em
particular.
As equipes melhores classificadas quando relacionadas com o
número de finalizações também não apresentaram valores significativos.
A partir dos resultados apresentados não foi possível confirmar o que foi
sugerido no início do estudo. Assim sendo, deve-se levar em consideração algumas
limitações que provavelmente influenciaram nos resultados e que foram citadas na
discussão. Com isso os resultados obtidos possuem a especificidade desta amostra
e não devem ser utilizados como parâmetros para todas as equipes de futsal.
Outro fator importante que merece destaque é a análise de jogo, por dar um
real e melhor entendimento em relação ao rendimento das equipes e atletas,
podendo o treinador identificar boas e más atuações de sua equipe e auxiliar na
comparação com outros times, atletas e competições, pois treinadores que buscam
o melhor rendimento não devem se basear somente na sua intuição.
Para finalizar, é importante frisar que, o crescimento e popularização do futsal
hoje já desperta certo interesse e investimento em pesquisas, contudo estas ainda
não são suficientes devido à dinâmica e a complexidade que envolve o jogo.
Portanto sugere-se a realização de novos estudos dirigidos para os diferentes temas
que envolvem o esporte.
32
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ANEXOS
Anexo A: Tabela de Scault – Para coleta de dados
JOGO PERIODO
TEMPO DE POSSE DE
BOLA FINALIZAÇÃO
FALTAS
SOFRIDAS GOLS
EQUIPE:A
TOTAL
EQUIPE:B
TOTAL