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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO NORTE DO PARANÁ-UENP

PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL-PDE

CAMPUS DE JACAREZINHO

SOLANGE GARANHANI DE SOUZA

ESTUDO DA QUÍMICA E SUA HISTÓRIA NO ENSINO

FUNDAMENTAL

JACAREZINHO 2011

SOLANGE GARANHANI DE SOUZA

ESTUDO DA QUÍMICA E SUA HISTÓRIA NO ENSINO FUNDAMENTAL

Artigo elaborado como parte dos requisitos do Programa

de Desenvolvimento Educacional – PDE, sob a

orientação da professora Mestre Maria das Graças

Neves Correia, da UENP, Campus de Jacarezinho.

JACAREZINHO

2011

Resumo

Esta produção didática tem como objetivo principal levar todos os alunos desde as séries iniciais do ensino fundamental, a observar a transformação que ocorreu dentro da ciência química no decorrer dos tempos partindo da descoberta do 3fogo, do próprio homem fazendo uso da química que existe na natureza, passando pelos alquimistas e todos os grandes estudiosos que contribuíram para o estudo e evolução dessa ciência até os dias atuais. Demonstrando assim que ocorreu um grande desenvolvimento não só dentro da ciência química como toda uma sociedade evoluiu paralelamente com ela ao longo do tempo. As atividades propostas e aplicadas podem ser entendidas como situações que tiveram como objetivo levar o aluno a se envolver com a ciência química através de sua história, onde ele aprende observando, realizando atividades , experimentando, errando, interagindo com os colegas expondo seu ponto de vista, suas suposições, os resultados experimentais, etc. Enfim tudo foi proporcionado e desenvolvido com o intuito de envolver todos os educandos nessa ciência a partir de sua história, ficando mais fácil entender assim os conteúdos propostos e identificar todas as contribuições que a química trás para nossa sociedade atual.

Palavras–chave: Ciência Química; Evolução; Alquimistas; História; Sociedade. .

Summary This production's main objective is teaching all students to take from the early grades of elementary school, watching the developments that occurred within the science of chemistry during the times starting from the discovery of fire, the man himself making use of the chemical that exists in nature, passing by the alchemists and all the great scholars who contributed to the study of science and evolution to the present day. Thus demonstrating that there was a major evolution not only in the science of chemistry as a whole society has evolved in parallel with it over time. The activities proposed and implemented can be understood as situations that were intended to lead the student to engage with the science of chemistry through its history, where he learns by observing, doing activities, experimenting, making mistakes, interacting with colleagues stating his point of view , its assumptions, the experimental results, etc.. Finally everything was provided and developed in order to involve all students in this science from its history, making it easier to understand so the proposed contents and identify any contributions that chemistry back to our society today. Keywords: Chemical Science, Evolution, Alchemist, History, Society. .

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1- Professora Solange Garanhani de Souza , Professora PDE, 2010 2- Mestre Maria das Graças Neves Correa, Professora de Prática em Ciências e Biologia e

Coordenadora de Estágio Supervisionado do Curso de Biologia da UENP, Campus de Jacarezinho.

ESTUDO DA QUÍMICA E SUA HISTÓRIA NO ENSINO

FUNDAMENTAL

Solange Garanhani de Souza 1

Mestre Maria das Graças Neves Correia 2

1.INTRODUÇÃO

Trabalhar e conscientizar os educandos sobre a importância de se

conhecer a história de uma ciência como a química desde as séries iniciais é um

desafio muito importante, visto que nossos alunos estão vivenciando somente uma

parte bastante superficial da disciplina pelo pequeno espaço de tempo que entram

em contato, que geralmente é de um semestre.

Uma das principais causas seria a formação deficiente de professores de

ciências que tem dificuldades em inserir a química entre os diversos conteúdos a

serem trabalhados. O professor da disciplina de ciências deve entrar no desafio de

criar situações de ensino – aprendizagem de maneira que leve seus alunos já a

partir das séries iniciais do ensino fundamental a se inserirem na química através de

sua história e consequente evolução ao longo do tempo. Dando assim oportunidade

aos educandos de construírem uma postura critica e participativa que os arremeta

ao mundo das ciências químicas desde o seu inicio que seria a partir da descoberta

do fogo pelo homem, até os dias atuais onde praticamente tudo que nos cerca é

constituído por elementos e substancias químicas.

O maior objetivo hoje do professor, não deve ser o de perceber o quanto

o aluno sabe, mas sim o de garantir a aprendizagem de todos. Só assim é possível

caminhar no sentido de extinguir o fracasso escolar e em consequência da

educação como um todo. (VASCONCELLOS, 2006, p,60)

Diante dessa realidade surge então a necessidade de se refletir sobre a

prática pedagógica que os professores adotam, pois tem sido um desafio

complicado a cada dia que passa conseguir prender a atenção e manter o interesse

dos alunos dentro da sala de aula.

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Como nos diz Coll (1990):

Para sentir interesse, deve-se saber o que se pretende e sentir que isso preenche alguma necessidade (de saber, de realizar, de informar-se, de aprofundar). Naturalmente, se um aluno não conhece o propósito de uma tarefa e não pode relacionar esses propósito à compreensão daquilo que implica a tarefa e às suas próprias necessidades, muito dificilmente poderá realizar aquilo que o estudo envolve em profundidade. ( In. COLL, 2003, p.35)

A maior dificuldade hoje encontrada nas escolas tem sido a de romper o

vinculo estabelecido pelos alunos entre a realização de atividades e atribuição de

notas, pois se encontram fortemente condicionadas pela avaliação classificatória,

toda avaliação com objetivo classificatório é algo em permanente tensão, já que a

relação de poder entre quem avalia e quem é avaliado é estabelecida de forma

unilateral, pois tem assim como pressuposto, alguém que ensina e detém o

conhecimento e o outro aquele que esta sendo ensinado e não possui o

conhecimento. (SILVA E MORADILLO, 2002, p, 4.)

O professor deve estar sempre atento em evidenciar a importância de se

planejar o trabalho e criar caminhos, isto é levantar hipóteses que agucem a

curiosidade do aluno, que através de experimentos e tarefas dadas ao longo de um

tempo, incentivem suas possíveis buscas de soluções. Nunca se deve prever ou

“negociar” acertos ou ainda estimular a aprendizagem através de pressão, quando

aproxima o momento das provas que serão aplicadas depois de certos períodos de

tempo que nem sempre são para medir a aprendizagem e o que se ensinou.

(SACRISTÁN E GOMEZ, 2000, p, 35.)

Os princípios metodológicos e técnicos da Química se assemelham

àqueles que fundamentam todas as disciplinas de estudo da natureza, sendo que os

principais deles dizem respeito à importância da experimentação, ao raciocínio

dedutivo e à necessidade de comprovação empírica das hipóteses, com isso é

primordial que o professor identifique os recursos didáticos que podem ser utilizados

para que o ensino-aprendizagem aconteça de fato garantindo a formação integral do

sujeito pela mediação, experimentação e resolução de problemas, buscando utilizar

uma pedagogia onde a avaliação-experimentação terá como meta a superação das

dificuldades encontradas dentro do ambiente escolar.

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Novamente cito Coll (1990)

[...]quando o aluno enfrenta um novo conteúdo a ser aprendido, sempre o faz armado com uma série de conceitos, concepções, representações e conhecimentos adquiridos no decorrer de experiências anteriores, que utiliza como instrumentos de leitura e interpretação e que determinam em boa parte as informações que selecionará, como as organizará e que tipo de relações estabelecerá entre elas. (In.COLL, 2003, p.61)

A partir de informações e questionamentos verificamos que os alunos

ingressaram formalmente no mundo das Ciências já a partir das séries iniciais, onde

eles se mostram curiosos em saber como é e como funcionam as coisas no

ambiente em que vivem, e isso reforça sua capacidade e autoconfiança no processo

de aprendizagem.

Como comenta Palácios (1988, p.15) “a educação é para ele uma forma

de diálogo, uma extensão do diálogo em que se aprende a construir conceitualmente

o mundo com a ajuda, o guia e o apoio do adulto” (In. SACRISTÁN e GÓMEZ, 2000,

p. 57)

Portanto seria o momento de levar estes alunos a dar os primeiros

passos no ensino da química, os instigando a perceber de que é constituído tudo o

que faz parte do seu meio ambiente.

No livro “Compreender e Transformar o Ensino” os autores nos trás uma

descrição do que vem a ser “Conhecimento”:

O conhecimento não é uma mera cópia figurativa do real, é uma elaboração subjetiva que se desemboca na aquisição de representações organizadas do real e na formação de instrumentos formais do conhecimento. O conteúdo e a forma é uma decisiva distinção psicológica para as formulações normativas da didática. (SACRISTÁN e GÓMEZ, 2000, p.35)

A tentativa atribuída aos alquimistas de transformar metais comuns em

ouro deu início a importantes descobertas na área da Química ultrapassando em

muito os limites da pesquisa individual ou artesanal que são próprias dos estágios

iniciais, transformando-a numa ferramenta de valor excepcional tanto nas áreas

científicas como industriais da civilização atual, bem como da realidade brasileira.

A História define como data provável do surgimento da Alquimia o

período entre 300 a 1400 d.C. Os Alquimistas eram homens que dominavam a

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metalurgia. Segundo alguns historiadores teriam surgido no Egito Antigo e sua

invenção atribuída a Hermes Trimegisto, inventor de todas as artes.

Figura 1-. Figura de Hermes Trimegisto

Fonte: Domínio Público

Muitos povos praticaram a Alquimia. Em alguns países foi protegida e

estimulada, no entanto em outros foi reprimida e perseguida. (MENEZES

www.coladaweb.com/quimica/quimica-geral/historia-da-quimica, 2010)

A etimologia da palavra Alquimia é incerta, porém acredita-se que derive

do árabe al kimiya, cujo significado é: arte mágica da Terra Negra. Referência ao

norte do Egito e ao Delta do Nilo. Os egípcios eram peritos em metais e acreditavam

nos poderes mágicos de determinadas ligas metálicas. (ALFONSO-GODFARB,

2005, p.22)

Foi um estudo que mesclou razão com intuição e misticismo para tentar

explicar as transformações da matéria. Basil Valentine, alquimista e monge

beneditino, descreveu a alquimia como a investigação dos processos naturais com

os quais Deus encobriu as coisas eternas, sua principal meta é transformar metais

“vis” em ouro.

Tudo teve início na antiga teoria de Aristóteles de que tudo é formado por

quatro elementos básicos: terra, água, fogo e ar. Em diferentes proporções, sim,

mas apenas pelos quatro. (VANIN, 2005)

Os Alquimistas deduziram então que ajustando as tais proporções uma

barra de chumbo poderia transformar-se numa bela barra de ouro. Sua busca

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constante era pela “Pedra Filosofal”, substância que misturada aos metais

provocava a esperada transmutação. Segundo o alquimista Jacob Boehme a Pedra

Filosofal é o espírito de Cristo que impregna a alma individual. (ALFONSO-

GODFARB, 2005, p.48)

Figura 2 - Alquimia Transmutação

Fonte: http://www.brasilescola.com/quimica/alquimia.htm

Muitos estudiosos dizem que tal ideia é muito simples para a verdadeira

busca dos Alquimistas. Haveria outro objetivo por trás de tal conceito.

Provavelmente a busca da purificação espiritual. (GADOTTI, 1993)

A intenção era o encontro do puro, no perfeito. Quem sabe a tal “Pedra

Filosofal” fosse o caminho para a autopurificação, encontro da perfeição espiritual e

consequente imortalidade.

Há diversos textos que mencionam o sonho da imortalidade por parte

desses homens. Isaac Newton foi um estudioso da Alquimia. James Price foi o

último alquimista a tentar provar sua descoberta da Pedra Filosofal, em 1783, no

entanto após o fracasso de tal experimento ingeriu ácido prússico diante de seus

colegas e morreu. (ALVES, http://www.brasilescola.com/quimica/alquimia.htm )

Mas eles foram mais importantes do que se imagina. Aperfeiçoaram

processos químicos, tornaram conhecidas substâncias até então desconhecidas,

contribuíram para o desenvolvimento de alguns remédios, entre outros.

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Incrível a associação que o homem faz da pureza do ouro, metal tão

apreciado até nossos dias e que não teve substitutos, apesar de toda a evolução

tecnologia e espiritual do ser humano. (GADOTTI, 1993)

1.1. ATIVIDADES

Objetivos

Identificar as contribuições da Química para a sociedade atual;

Relacionar a evolução da Ciência Química com a evolução da sociedade;

Relacionar a evolução da ciência com a disciplina de História.

Aula 1:

Dividir a turma em grupos de três a quatro alunos. Depois de organizados

os grupos, pergunte se eles já ouviram falar da Alquimia. É provável que os alunos

relacionem o termo alquimia com contos que eles viram na televisão ou leram em

livros.

Após isso, explique que a Alquimia era uma um conjunto de técnicas que

visavam a transformação da matéria. Em seguida, leve os alunos para a biblioteca

da escola, eles deverão pesquisar em livros e em todos os materiais disponíveis que

foram previamente selecionados sobre a alquimia , para sistematizar a atividade eles

deverão escrever um texto relatando tudo o que entenderam sobre o assunto.

Deve ser um texto por grupo constando as respostas para as seguintes

questões:

1 – O que é alquimia?

2 – Quais os objetivos fundamentais da Alquimia?

3 – É possível transformar qualquer metal em ouro?

Essa atividade poderá ser feita no laboratório de informática da escola,

neste caso os alunos poderão pesquisar no site a seguir:

http://www.exatas.com/quimica/historia.html

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Figura 1 – Alquimista

Fonte: http://www.ribeiraopretoonline.com.br/img/image/Alquimia.jpg. Acessados em 10 de junho de 2011

Análise do resultado:

Na primeira aula em que foram aplicadas as atividades os alunos foram

divididos em grupos, só então foi lançado um questionamento sobre o que é

alquimia, quais eram os objetivos dos alquimistas e a sua contribuição para a

química moderna.

Foram distribuidos vários livros e materiais sobre o conteúdo para cada

equipe que elaborou um texto sintetizando o assunto, logo após cada equipe relatou

o que foi pesquisado e chegaram à conclusão que os alquimistas foram muito

importantes para a história e evolução da química, contribuindo para o surgimento

de substâncias como alguns ácidos, materiais de laboratório que ao longo do tempo

foram aperfeiçoados e alguns como a maioria das vidrarias que permanecem iguais

até hoje.

Os alunos conheceram o laboratório da escola que se encontra debilitado,

pois não são feitos muitos investimentos no ensino fundamental, e assim puderam

observar uma parte desses materiais que a escola possui e acharam muito

interessante.

Aula 2:

Após a atividade anterior, informe aos alunos que eles assistirão a um

vídeo sobre o início da química. Para isso reproduza o vídeo em uma televisão ou

com o auxílio de um data show:

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Vídeo: Tudo se transforma - Reações químicas - Os primórdios

Fonte: http://www.youtube.com/watch?v=HLAxYoLDO7E

Fonte: retirada do próprio recurso

Este vídeo fala sobre a utilização do fogo pelo homem e das

transformações químicas e físicas que foram utilizadas para a evolução da

humanidade. Peça para que os alunos observem como a transformação foi utilizada

para o desenvolvimento do homem. Para facilitar a compreensão do vídeo os alunos

deverão responder as questões abaixo:

1 – Como o fogo influenciou na história da humanidade?

2 – O que é transformação?

3 – A curiosidade do homem influenciou no seu desenvolvimento? Justifique a sua

resposta.

Depois que os alunos responderem as questões propostas. Explique o

vídeo que foi direcionado para o tema da aula, ou seja, para a evolução da Ciência

Química.

Orientar para que eles observem os diferentes tipos de homens que

aparecem no vídeo (homem coletor, homem agrícola, etc.) esse assunto será

debatido pelo professor de História parceiro na sua escola.

Análise do resultado:

Após a apresentação do vídeo com o auxilio da TV Pendrive sobre a

utilização do fogo pela humanidade e as transformações físicas e químicas que

surgiram a partir dessa descoberta, o assunto passou a chamar a atenção dos

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alunos que levantaram algumas questões, não só de cunho científico como também

histórico.

O objetivo foi levar os alunos a observar que a Química se iniciou na

verdade a partir da descoberta do fogo, pelas grandes transformações que o homem

foi capaz de realizar a partir daí. Após o vídeo cada um respondeu a três questões

que foram lançadas, tarefa essa realizada no caderno.

Durante o desenvolvimento da atividade, alguns alunos ainda levantaram

algumas dúvidas que procurei esclarecer, ocorreram alguns questionamentos em

relação à curiosidade e criatividade do homem, enfim foi um processo bastante

proveitoso onde todos participaram.

Aula 3:

Com o auxílio da pesquisa feita na biblioteca e do vídeo que foi assistido

na aula anterior, os alunos deverão ilustrar a evolução da Química através de

desenhos. Para isso, eles deverão utilizar cartolinas onde cada grupo deve

apresentar o seu desenho para os demais.

Análise do resultado

Nessa aula os alunos foram divididos em equipes, onde cada uma

recebeu: cartolina, lápis de cor, pincel atômico, pois a atividade foi descrever através

de desenhos toda a evolução por qual passou a Química.

Para realizar a tarefa proposta os mesmos fizeram uso da pesquisa que

foi realizada sobre a alquimia na primeira aula e também do vídeo assistido na

segunda aula sobre os primórdios da humanidade.

Cada equipe confeccionou o seu cartaz, e aqueles que possuíam maior

habilidade para desenho se destacaram mais, mas no geral todos conseguiram

passar suas ideias.

Os cartazes prontos e corrigidos foram anexados no mural da escola para

compartilharem o conhecimento, sendo avaliados pela criatividade, o resumo e a

diagramação do conteúdo.

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Aula 4:

Produção do blog utilizando o laboratório de informática da escola. Cada

grupo deverá organizar as informações coletadas ao longo das aulas e colocar no

blog.

Atividade extra classe (Tarefa)

Como atividade para casa, proponha aos alunos que eles comentem os

vídeos e as fotos de outros grupos. Posteriormente o professor deverá ler os

comentários de cada aluno e utilizá-los para a avaliação.

Aula 5:

Para saber como criar o blog clique nos links abaixo:

http://www.stella-science.eu/mini_units/index.php?miniunit=blog

http://www.criarumblog.com/pt/criar-um-blog-gratis/criar-blog-gratis.htm

Deve-se orientar os alunos ao longo dessa aula, para que cada grupo

possa postar as suas ideias. Utilize este blog, para as suas aulas futuras, de modo

que o conteúdo de outras aulas poderá ser colocado no blog. Divulgue o blog por

toda a escola.

Recursos Complementares

Artigo da Revista Química Nova na Escola:

http://qnesc.sbq.org.br/online/qnesc01/resenha1.pdf

Análise do resultado:

Os alunos foram divididos em grupos no laboratório de informática e

orientados para criarem um blog.

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Para cada grupo foi proposto organizar todas as informações coletadas e

assimiladas das aulas anteriores, todos postaram as suas informações, opiniões,

esclarecimentos, etc.

Após esta prática cada grupo observou o trabalho do outro, e depois de

ler os comentários postados por eles elaborei uma atividade avaliativa sobre esta

aplicação, e o blog foi divulgado para toda a escola, sendo acessado pelos demais

alunos que comentaram as postagens. Esta foi uma aula em que todos participaram

com bastante interesse.

2. UM RESUMO DA HISTÓRIA DA QUÍMICA

A química é um dos ramos da ciência que globalmente tenta

compreender a natureza, explicá-la e controlá-la. Trata de todos os elementos e

produtos químicos que fazem parte do mundo a nossa volta , tratando igualmente

das transformações que neles se verificam, ajudando a compreender a natureza e a

usar os seus benefícios.

A origem da química é muito antiga, depois da descoberta do fogo há

cerca de 460.000 anos na Ásia e em torno de 420.000 anos na Europa, o homem

começou a observar os seus efeitos em vários materiais, e uma das primeiras

atividades humanas relacionada com a química foi à culinária e logo após vieram

outras como a fabricação de tintas e remédios extraídos de vegetais, venenos, etc.

A química como ciência surgiu na Alexandria no inicio da Era Cristã,

obras gregas de química foram traduzidas para o egípcio contendo descrições e

ilustrações de experiências, aparelhos usados e procedimentos. Primeiramente

foram descritos em papiros os processos para imitação dos metais preciosos (ouro e

prata) depois conseguiram alterar a cor do chumbo e do mercúrio através de um

agente de transformação chamado pelos árabes de elixir e pelos alquimistas

europeus de pedra filosofal.

A palavra alquimista deriva do árabe al-khimia que é o nome dado a

química na idade média , e se baseava na ideia de que todos os metais evoluem até

virarem ouro . Os alquimistas tentavam acelerar este processo em laboratório, por

meio de experimentos com fogo, ar, água e terra (os quatro elementos),

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empenhados principalmente na descoberta de uma ”pedra filosofal” capaz de

transformar tudo em ouro.

Procuravam descobrir também o “elixir da longa vida” que seria um

medicamento com a propriedade de tornar o homem imortal.

Apesar de suas loucas tentativas, os alquimistas muito contribuíram para

a química. Existiram na China, na Índia, na Europa, mas foram os alquimistas

árabes que mais contribuíram com a química que existe hoje eles tinham o domínio

dos processos químicos da destilação, da filtração, e da sublimação e conheciam

também o processo de fabricação dos aparelhos de laboratório necessários a esses

procedimentos .

No passado se utilizava os materiais existentes na natureza, mas com o

desenvolvimento da química as matérias primas passaram a ser transformadas

dando origem a outros materiais. Aprendeu-se a produzir o vidro, a fermentar o

sumo de frutas para obter o álcool, a usar fibras de linho, lã, e algodão para fabricar

tecidos, etc. (ARAGÃO 2008, p v e p3 )

Conhecer a história da química constitui-se um fator fundamental para a

contextualização do conhecimento produzido por esta ciência, bem como para a

evolução desse conhecimento. Assim como em outras áreas da atuação humana,

nas ciências parece existir na mentalidade dos nossos estudantes e na sociedade

em geral, a sensação de que os grandes feitos não estão destinados para nós

brasileiros, uma vez que os grandes nomes da ciência são sempre invariavelmente ,

estrangeiros.(FARIAS. 2010,p.16)

Existiu um brasileiro José Bonifácio de Andrada e Silva que trabalhou nos

laboratórios de química de Berzelius em Estocolmo, auxiliando na descoberta de

alguns elementos químicos da tabela periódica como o lítio extraído de alguns

minerais. José Bonifácio foi o único brasileiro a figurar na história da descoberta dos

elementos químicos. (SILVA. 2010, p. 45)

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ATIVIDADES

Aula 6

1)- Assistir a um vídeo do You Tube sobre Elementos e substancias químicas ,e logo

após resolver uma cruzada relacionada ao vídeo que assistiram.

Disponível em http://www.youtube.com/watch?v=IzYHQi2Oa6c&feature=related

Elementos e Substancias Químicas.

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8-

QUESTÕES:

1. O que é uma mistura de vários gases, vapor de água e partículas sólidas ?

2. Conhecido como o Pai da Química Moderna descobridor da fórmula da Água .

3. H2 O representa quimicamente, definindo o que?

4. Que elemento natural possui a fórmula H2O?

5. Elemento:________________ Definição: Matéria essencial para a biosfera. Definição científica: Solo, crosta terrestre.

6. Protege contra o frio e na culinária, torna os alimentos mais saborosos e saudáveis, pois elimina muitas bactérias. Definição científica: Entidade gasosa emissora de radiação e decorrente da combustão.

7. O químico Mendeleev foi o autor da Primeira_____________________ dos Elementos Naturais.

8. Os ____________________________________, Água, Terra, Fogo e Ar, juntos regem o planeta e são essenciais à vida humana .

Análise do resultado:

A turma assistiu ao vídeo, sobre Elementos e Substâncias Químicas, e

logo após foi distribuído uma atividade prática (uma cruzada) sobre o tema do vídeo.

Esta atividade foi considerada pela maioria uma aula objetiva que necessitou de

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atenção quanto ao conteúdo do vídeo proposto. Foi considerada uma aula muito

válida que contou com a participação efetiva de todos.

Aula 7

3)- Após assistir o vídeo sobre os Alquimistas, disponível em:

http://www.youtube.com/watch?v=Oa24dvBO3uA&feature=related Alquimistas

a)-Dividir os alunos em equipes de quatro elementos ,e distribuir um texto sobre Um

resumo da história da Química . Após a leitura utilizando a TV PENDRIVE fazer com

que assistam ao vídeo (Alquimistas).E realizar uma discussão sobre a origem e

evolução da química no mundo, pedindo para que cada um faça anotações de suas

conclusões.

b)- Destacar as palavras, do vídeo e do texto, que encontrou dificuldades em

compreender, pesquisando no dicionário o seu significado.

c)- Qual é a ideia principal apresentada no vídeo sobre o assunto?

Análise do resultado:

Com o auxilio da TV PENDRIVE foi apresentado para os alunos um vídeo

sobre os “Alquimistas”, e após a exibição deste foi distribuído um texto cujo tema foi:

“Um resumo da história da Química“, sendo que, logo após serem organizados em

grupos, para uma discussão sobre a origem e evolução da química no mundo cada

elemento da equipe expos as sua conclusão sobre o assunto.

Nessa atividade foi solicitado para que destacassem as palavras do texto

e do vídeo que mais encontraram dificuldades para compreender, fazendo uso do

dicionário para auxiliá-los.

Também foi lançado um questionamento sobre: Qual é a ideia principal

apresentada no vídeo sobre o assunto, essas anotações foram feitas

individualmente e recolhidas para serem avaliadas.

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3. A HISTÓRIA DA QUÍMICA NO BRASIL

Estudos realizados por arqueólogos no estado do Piauí registra a

presença de agrupamentos humanos no Brasil a 60.000 anos atrás, baseada entre

outros na datação por carbono 14 efetuada em inúmeros objetos encontrados.

Concluíram que há 32.000 anos os primeiros habitantes do Brasil já

aplicavam pigmentos sobre as paredes de seus abrigos (geralmente cavernas), foi

encontrada no Piauí uma pintura rupestre feita com tinta vermelha, com cerca de

17.000 anos, não deixando dúvidas quanto ao fato de que os nossos ancestrais

sabiam produzir pigmentos, e a este uso primitivo e intuitivo de conhecimentos

químicos no período pré-histórico deu-se o nome de protoquímica.

Para outros autores, como Carrara e Meirelles e Rheinboldt, a atividade

extrativa, nos primeiros anos do descobrimento, era quase exclusivamente de pau–

brasil, seguida da implantação do cultivo da cana em virtude da formação dos

engenhos de açúcar. Esse empreendimento açucareiro seria a primeira organização

manufatureira do Brasil, pois constituía uma atividade com divisão de trabalho, linha

de produção, organização disciplinar do trabalho, voltado à exportação e com a

participação do capital no processo de produção. Os engenhos açucareiros tinham

dupla finalidade: uma seria a exportação do açúcar, e a outra, a colonização do

Brasil, assegurando a posse da colônia pela ocupação do espaço físico.

Contudo, a Coroa permitia certa liberdade comercial. Assim, na colônia os

donatários das capitanias tinham a autorização para a instalação de engenhos, para

a exploração das marinhas de sal e para a comercialização de qualquer gênero com

outros países, além de Portugal, sem o pagamento de qualquer tributo para a Coroa.

Porém, esse cenário de liberdade comercial passa a sofrer restrições

devido à posição de Portugal no cenário internacional. Por volta de 1580–1640,

Portugal estava sob o julgo da Coroa espanhola. Vencido esse período, Portugal

permitiu a reabertura dos portos da colônia ao comércio externo, embora limitasse

os fluxos de comércio desta com outros países, situação que vigorou até 1808.

É importante ressaltar que, além da produção do açúcar, existiam na

colônia outras atividades manufatureiras, como a produção de aguardente,

associada à cadeia açucareira. Havia, não obstante, engenhos em que a produção

de açúcar era pequena em relação à produção de aguardente. Outros produtos da

indústria nacional eram: o sabão; os medicamentos indígenas, devido à distância

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entre o Brasil e Portugal; o óxido de cal, usado como pintura de construções; o

salitre, usado na composição da pólvora; o ferro; o ouro surgido em meados do

século XVIII; o de azeite de baleia e a cultura do algodão.

Carrara e Meirelles nos mostram que houve um início de desenvolvimento

industrial por volta de 1700, com uma diversidade de gêneros de fábricas, as quais

foram reprimidas pela Coroa portuguesa. Essa situação só foi modificada em 1808,

como citado anteriormente, devido à chegada de d. João VI ao Brasil. Nesse

período, havia apenas algumas atividades ligadas à área química. Com efeito, a

implantação de indústrias básicas ao país seria adiada em mais de um século.

Para Rheinboldt, a história da química no Brasil inicia-se com a vinda da

Coroa portuguesa para o Brasil. D. João VI fomentou uma série de instituições

educacionais, como as escolas superiores profissionais, as instituições técnicas, as

instituições culturais, para suprir as necessidades imediatas e explorar o potencial

do país.

Segundo Carrara e Meirelles, na área de química foram criados: uma

cadeira de química na Real Academia Militar, no Rio de Janeiro; o Laboratório

Químico Prático, em 1812; o Laboratório Químico do Conde da Barca, em 1813,

onde se ministravam cursos de farmácia e química; o Laboratório Químico do Museu

Nacional, que, criado em 1824, se tornou um gabinete de mineralogia, e seus

diretores eram mais naturalistas do que químicos.

Somadas a essas instituições, criaram-se ainda, em 1817: a Academia

Médico–Cirúrgica, na Bahia; em 1809, a Escola Anatômica, Cirúrgica e Médica do

Rio de Janeiro (em 1813, essa escola passou a se denominar Academia Médico–

Cirúrgica do Rio de Janeiro, na qual existia a cadeira de química–farmacêutica). Em

1838, a Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro foi autorizada a comprar um

laboratório de química. Em 1832, foi fundada a Sociedade Filomática de Química,

em Salvador, que possuía um laboratório com um curso de química. E em 1839, foi

fundada a Escola de Farmácia de Ouro Preto, em Minas Gerais, a primeira escola

no país a contribuir para o aprimoramento técnico do profissional de farmácia.

Rheinboldt relata que, em 1808, fundou-se na Bahia a Escola de Cirurgia

no Hospital Militar, pela iniciativa do doutor José Correia Picanço, o qual elaborou o

plano de regime escolar de quatro anos, o primeiro regulamento de ensino

profissional superior no Brasil.

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No período de vigência das diversas instituições de ensino médico, houve

inúmeras reformas e contra–reformas, comenta Rheinboldt. Porém, para ele só

algumas são significativas, como a reforma de 1832, decretada na segunda

regência, que renomeou as academias médico–cirúrgicas como escolas ou

faculdades de medicina, e que aumentou o curso para seis anos, inserindo nas

matérias do curso médico a química médica e princípios de mineralogia e farmácia.

Na reforma de 1854, a principal mudança foi a instalação de um

laboratório de química para os trabalhos práticos. Na reforma de 1884, o destaque

foi a permissão para a fundação de faculdades livres, que incentivariam o ensino

prático, prevendo laboratórios de farmácia e de química mineral e orgânica.

O surgimento de laboratórios de pesquisa, no final do século XIX,

consolidou a química durante o Império. A química era ministrada nos cursos de

medicina, farmácia e engenharia.

No final do Império, os segmentos que necessitavam de produtos

químicos eram: a indústria têxtil, o setor de couro, a indústria de explosivos, a

indústria de fósforo, o setor de iluminação, a indústria farmacêutica, o setor extrativo

de produtos químicos, a siderurgia, a produção de papel e vidro, o cimento, a

indústria de sabão e de vela; a produção de adubos e de inseticida; o segmento de

fermentação; a produção de síntese de produtos inorgânicos; as primeiras sínteses

orgânicas industriais; e a indústria de química básica.

A primeira fábrica de vidros no Brasil só entrou em operação em 1814.

Quando iniciou suas atividades, foi denominada Real Fábrica de Vidros, e estava

localizada na Bahia. Mas a opinião da sociedade baiana sobre a qualidade do vidro

fabricado era desfavorável. Na década de 1820, foram instaladas outras fábricas de

vidro, uma em São Paulo e outra no Rio de Janeiro, e há divergência quanto à

qualidade do vidro produzido nessas fábricas.

Outra nascente indústria no Império era a de papel. O primeiro registro de

intenção de fabrico do produto data de maio de 1809, mas não vingou. Em meados

de 1820, havia uma fábrica de papel que usava como uma das matérias–primas o

subproduto da indústria têxtil: o trapo, obtido no processo de estamparia da indústria

têxtil, a qual era anexa à produção de papel e fora fundada em 1813. O papel

produzido por esse processo não era de boa qualidade. Algumas outras fábricas de

papel surgiram no Rio de Janeiro e em outras províncias do Império.

21

Com relação às fábricas de pólvora, ante a chegada de d. João VI e sua

numerosa comitiva, dois atos foram promulgados para aumentar a produção de

pólvora. O governo não conseguia estabelecer o monopólio da pólvora, como queria.

Crescia o fabrico de pólvora clandestina. O contrabando aumentava dia após dia. As

fábricas reais, uma no Rio de Janeiro e outra em Minas Gerais, só deteve o

monopólio após a promulgação de diversos decretos reais, tais como os que

ordenavam a proibição de comercialização, o incentivo às fábricas reais e o aumento

de impostos.

Outro problema para as fábricas de pólvora era que, a cada ano,

conquanto a demanda aumentasse, a produção de salitre no Brasil era incipiente,

apesar dos esforços e dos incentivos da Coroa portuguesa para impedir o desvio de

salitre pelas fábricas clandestinas, que o subtraíam das minas para seu próprio

consumo, e para subtrair a exploração pelos autênticos proprietários das minas.

Essas duas condições prejudicaram, principalmente, a fábrica de Minas Gerais, e o

governo concentrou então seus esforços na fábrica do Rio de janeiro.

No que se refere às fábricas de sabão e de vela, utilizavam-se técnicas

rudimentares desenvolvidas no interior dos engenhos de cana-de-açúcar, e nas

fazendas, para uso exclusivo nesses locais. Entretanto, a primeira tentativa de

fabricar sabão para comercialização, utilizando esses métodos, se deu por volta de

1821, no Rio de Janeiro. A partir daí surgiram fábricas de sabão e de vela em outras

províncias. Com relação às velas, esse empreendimento obteve um enorme

crescimento, em resultado da troca da cera animal pelo sebo como matéria-prima.

Posteriormente, em 1837, iniciou-se o emprego de estearina, uma técnica

mais moderna. Em 1844, havia no país pelo menos dezesseis fábricas de sabão,

inúmeras de vela de sebo e pelo menos uma de vela de estearina, sem contar a

produção artesanal de sabão a partir das cinzas.

Com a vinda da Corte portuguesa para o Brasil, chegaram os novos

conceitos de medicina praticados na Europa. Porém, o Brasil já possuía

conhecimentos seculares de drogas nativas, como visto anteriormente. Mesmo

assim, a medicina europeia começou a se difundir. Medidas foram tomadas contra o

charlatanismo, como o restabelecimento do cirurgião-mor e do físico–mor, por meio

de decreto. Essas medidas foram necessárias por causa da comercialização

indiscriminada e predatória de drogas e remédios, que se alastravam por falta de

informação e educação da população.

22

A atividade da indústria farmacêutica, nesse período, era exercida quase

que exclusivamente nas boticas. A produção das primeiras especialidades

farmacêuticas ocorreu por volta de 1830, período considerada o marco inicial do

desenvolvimento da indústria farmacêutica brasileira.

Outros produtos da indústria química no período eram as matérias

corantes, obtidas por extrativismo e o açúcar, que, advindo do mesmo processo

colonial, era, porém extraído de variedades distintas de cana-de-açúcar, o que

resultou num melhor rendimento, creditados também a mais uns poucos

aperfeiçoamentos técnicos. Com efeito, a principal inovação técnica foi o uso do

vapor como força motriz. O vapor foi inicialmente utilizado, nos engenhos baianos,

em 1815, e depois em outras províncias. Mas somente em 1830 começaram a surgir

as primeiras refinarias de açúcar.

Outro produto da indústria química era a obtenção da borracha. Os

primeiros artigos com o material datam de 1799. Essa indústria obteve um

crescimento vertiginoso e passou, logo em seguida, a minguar, até alcançar a

segunda metade do século XIX, quando voltou a crescer, devido à descoberta do

processo de vulcanização da borracha, por Goodyear, em 1841.

Sabemos, pelo exposto anteriormente, que as ciências, de um modo

geral, eram praticadas no Império, ainda que de forma restrita, e acompanhamos

também o surgimento de alguns setores industriais químicos. Mas como foi o

processo de industrialização no país? Para responder a essa pergunta, tomaremos

como exemplo a implantação da sua indústria mais importante: a têxtil.

A implantação da indústria têxtil demandava diversos produtos químicos e

requeria a instalação de outros segmentos industriais, os quais, porém, se

ressentiam do desestímulo proveniente da falta de vontade política para com o

desenvolvimento industrial. Além disso, a falta de mão-de-obra (toda concentrada

nos latifúndios), a falta de inovação de técnicas, o pequeno mercado interno, a

ausência de infra–estrutura para a redução de custos e para o barateamento do

transporte de mercadorias, a oposição da classe dominante (formada pelo setor

agrário exportador), a pequena e frágil classe dos industriais (formada na sua

grande maioria de portugueses que deixaram seus empreendimentos em Portugal,

devido à fuga motivada pela invasão napoleônica), as ideias liberais de comércio, a

inexistência de uma política de proteção industrial, a política cambial flutuante e,

23

enfim, a concorrência com as indústrias de outros países inibiam qualquer

investimento no setor.

ATIVIDADES

Aula 8

1)- Solicitar aos alunos que individualmente leiam o texto ( A história da química no

Brasil ) e após a leitura façam uma discussão sobre a origem e evolução da química

no país .

a)- Destacar as palavras do texto que encontrou dificuldades e pesquisar no

dicionário o seu significado.

b)- Dividir os alunos em pequenos grupos para que juntos através de desenhos

elaborem uma história em quadrinhos sobre as várias etapas da evolução da

química no Brasil. O resultado do trabalho será exposto no mural da Escola

compartilhando a aprendizagem.

Análise do resultado:

Foi distribuído um texto, para todos os alunos, sobre a “História da

Química no Brasil”, que após leitura, em pequenos grupos, realizaram as atividades

propostas.

A produção de Histórias em Quadrinhos como resultado dessa atividade,

talvez tenha sido algo que chamou minha atenção, pois cada grupo quis superar o

outro em capricho, as mesmas foram expostas no mural da escola.

O objetivo foi atingido, pois os participantes puderam compartilhar a

aprendizagem com a comunidade escolar que aprendeu junto com os do projeto.

4. A QUÍMICA PRATICADA PELOS INDIOS

Todas as atividades químicas realizadas no Brasil na época de seu

descobrimento foram praticadas pelos nativos da terra (índios) com a produção de

medicamentos a partir das mais variadas espécies vegetais. O corante extraído da

24

árvore pau-brasil quando exposto ao ar oxida-se dando origem a brazileína que foi

muito utilizado para o tingimento de tecidos e na produção de tinta para a escrita.

Os índios extraiam a seiva do jenipapo que uma vez em contato com

proteínas presentes na pele, resulta numa coloração preta que se conserva na pele

por aproximadamente nove dias mesmo que a pessoa se lave muito. Utilizavam a

pimenta como arma química que ao ser queimado em uma fogueira produzia o ”gás

de pimenta” com a função de afugentar seus inimigos. Portanto o moderno gás de

pimenta utilizado pela policia, teve nossos índios como seus precursores.

A produção de rapés e bebidas alucinógenas, a desidratação e

defumação da carne como forma de conservá-la; também fazia parte do

conhecimento químico prático dos nossos índios. (FARIAS 2010, p. 22,24 e 29).

Alguns estudiosos (Vargas, Farias, Neves e Silva) consideram a natureza

de determinados conhecimentos dos povos indígenas brasileiros como o

testemunho de atividades que hoje denominamos processos químicos. Exemplo

desse conhecimento indígena é a extração do corante urucum, para tinturas de

corpo. A química, aqui, se concentra no fato de que, do urucum, extraem-se dois

corantes denominados modernamente de orelina e bixina. O primeiro componente é

solúvel em água, o segundo, em gorduras, produzindo ambos a cor vermelha. Outro

corante é a seiva do jenipapo, que, quando em contato com a pele, produz a cor

preta ou azul escura.

Outros exemplos da química no Brasil colonial são: as plantas

medicamentosas; as plantas para o uso bélico, tal qual o curare utilizado nas pontas

das flechas como veneno; a pimenta utilizada como arma química; o pau-brasil, para

extração de corante utilizado em tingimento de tecidos; a técnica da produção de

bebida fermentada a partir da mandioca; a técnica da conversão da carne de peixe

em farinha; a produção de farinha de mandioca; a produção de algodão para as

redes e outros usos.

25

Atividades

Aula 9

1- Encontre no caça-palavra abaixo às palavras que respondem as questões a

seguir.

P A B E R A R U C J A S

A X B R A Z I L E I N A

U Z X C V B H N M O I N

B W E T R Y I U I P X E

R Q S D F P G H J K I G

A A R X A U I D R J B Ó

S S E P A R A C F N A N

I A O F G U Y W U V N I

L F M A X C M T E A I C

C U R I C U R O D A L U

A U S D E M E U Z A E L

N N A T I V O T E R R A

A T N E M I P S A G O A

Palavras: BRAZILEÍNA – JENIPAPO – GÁS PIMENTA – ORELINA BIXINA –

CURARE – NATIVO TERRA – ALUCINÓGENAS –

RAPÉS – URUCUM – PAU BRASIL.

1. Veneno utilizado pelos indígenas brasileiros nas pontas de suas flechas

retiradas de planta nativa do Brasil: ________________________________

2. Gás utilizado pela polícia nos dias atuais que teve os indígenas como seus

precursores: __________ de _________________________

3. Árvore nativa do Brasil de onde se retiravam tinta avermelhada para tingir

tecidos: ______________________________________

4. Corante extraído pelos indígenas para a pintura corporal _____________

5. Nome que recebe os corantes extraídos do URUCUM _________________ e

____________________________

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6. Seiva de que planta os indígenas brasileiros extraíam a coloração preta que

ficavam na pele por nove dias? ______________________________

7. O corante extraído da árvore pau-brasil quando exposto ao ar oxida-se dando

origem a _______________________ que foi muito utilizado para o tingimento de

tecidos e na produção de tinta para a escrita.

8. Os indígenas brasileiros também recebem outro nome que é os

_________________ da ___________________, isto é aqueles que já estavam aqui

antes da chegada do conquistador.

9. A produção de _______________ e bebidas __________________________,

a desidratação e defumação da carne como forma de conservá-la; também fazia

parte do conhecimento químico prático dos nossos índios.

Análise do resultado:

Esta atividade foi baseada no texto sobre: “A Química praticada pelos

índios”. Após lerem o texto que cada aluno recebeu juntamente com um caça

palavras, eles tiveram que atentamente procurar e encontrar as palavras chave do

texto.

A turma aprovou e gostou da atividade aplicada, alguns apresentaram

dificuldades no momento da busca pelas palavras, um pouco dessa dificuldade é a

desatenção ou mesmo pela falta de compromisso com a aprendizagem, mas no

geral a atividade foi bastante satisfatória.

Mesmo sendo apresentado o conteúdo de forma lúdica os alunos acabam

demonstrando certo descaso com a aprendizagem significativa, porém como sempre

estamos em busca de metodologias diferenciadas, pois é uma forma de avaliar o

próprio trabalho realizado.

5. EXPERIMENTOTECA

Neste contexto será apresentada uma série de experiências que compõe

a experimentoteca da historia e evolução da Química, relacionando a teoria com a

prática. Estes experimentos vêm acompanhados dos objetivos a serem alcançados

27

da relação dos materiais necessários, tempo aproximado, procedimentos a serem

seguidos durante a execução e textos que auxiliam na interpretação dos resultados.

Em cada texto existe um roteiro de atividades que valorizam a

contextualização do aluno, e uma questão problematizadora como ponto de partida

na qual deverá ser elaborada antes de se iniciar a prática, permitindo assim a

reflexão e elaboração de hipóteses dos alunos por meio de discussões e registro

dos fatos que depois serão confrontados com os resultados obtidos após a

realização dos experimentos.

1. Enchendo um Balão através da Reação de Vinagre com Bicarbonato de

Sódio.

Objetivo: Demonstrar que a reação de bicarbonato de sódio com vinagre produz o

gás carbônico.

Material/substâncias: Erlenmeyer;

Balão de festa; Vinagre (5ml);

Bicarbonato de sódio (1colher de sopa);

Procedimento: Colocar o bicarbonato de sódio no erlenmeyer e em seguida,

adicionar o vinagre. Encaixar a boca do balão na boca do erlenmeyer e esperar a

reação acontecer. Após o desprendimento do gás, pode-se notar que o balão enche

rapidamente.

Discussão: O gás carbônico é liberado após a reação do ácido com o bicarbonato.

Assim o balão fica cheio com o gás carbônico.

HCO3- (aq)

+ H+

(aq)

H2O (l)

+ CO2(g)

bicarbonato ácido água gás

carbônico

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2. Sopro Mágico

Objetivo: Mostrar que o gás carbônico é liberado na respiração e que a reação

entre a água e o gás carbônico produz um ácido.

Material/substâncias:

Canudos; Tubos de ensaio; Água;

Estante para tubos de ensaio;

Solução bem diluída de hidróxido de sódio; Fenolftaleína; Azul de bromotimol;

Procedimento: Colocar um pouco de água em um tubo de ensaio, adicionar uma

gota de hidróxido de sódio e duas gotas de fenolftaleína (ou azul de bromotimol). Em

seguida, soprar com o auxílio de um canudo e observar.

Discussão: Na respiração, expira-se mais gás carbônico do que se aspira. (Na

experiência, o gás carbônico liberado no sopro reage com a água, produzindo o

ácido carbônico que é identificado pelo indicador ácido – base (fenolftaleína, azul de

bromotimol).

3. Mágica do vinho

Objetivo: Identificar ácidos e bases.

Material/substâncias: Bastão de vidro; Papel de filtro; Béquer;

Erlenmeyer; Funil; 2 taças; 1 garrafa de vinho (vazia) 1 bandeja; Papel de filtro; fenolftleina Ácido sulfúrico; Água;

Hidróxido de amônio; Solução de hidróxido de sódio.

CO2(g)

+

H2O(l)

H2CO3(aq)

Gás carbônico Água ácido carbônico

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Procedimento:

a) Coloque uma colher de fenolftaleína no béquer acrescente 20 ml de água e agite,

adicione a solução resultante em um erlenmeyer.

b) Preparar o vinho mágico (sangue do diabo): Adicione 10 gotas de hidróxido de

amônio em 1litro de água. Em seguida, acrescente 10ml da solução do erlenmeyer

(fenolftaleína) e observe (a solução se tornará cor de vinho). Depois colocar o vinho

mágico em uma garrafa.

c) Preparar a solução de hidróxido de sódio: Colocar 20ml de água em um béquer e

adicionar três colheres de sopa de hidróxido de sódio. Mexer com um bastão de

vidro e colocar a substância em um vidro conta - gotas.

d) Mágica: Colocar uma gota de ácido sulfúrico na 1ª taça e duas gotas da solução

de hidróxido de sódio na 2ª taça. Em seguida, adicionar um pouco do vinho mágico

na 1ª taça e observar. Depois, passar o conteúdo da 1ª taça para a 2ª taça e

observar.

Discussão: Ácidos e bases podem ser identificados por diferentes procedimentos. A

reação de um ácido com uma base forma água. Os indicadores ácidos - base

permitem perceber esta mudança.

Indicador Ácido Base

Fenolftaleína Incolor Rosa

Azul de bromotimol

Amarelo Azul

Hibiscos (papoula)

Vermelho Verde

Repolho Roxo Vermelho Azul

OBSERVAÇÃO - antes de se iniciar as experiências apresentar aos alunos os

materiais que serão utilizados, principalmente a vidraria, como erlenmeyer, tubos de

ensaio, e outros que foram inventados pelos alquimistas.

As três experiências poderão ser praticadas em 1 hora-aula, onde após

serem finalizadas, os alunos deverão apresentar os relatórios das mesmas.

30

Análise do resultado:

Ao levar os alunos no laboratório da Escola iniciamos uma aula prática

onde foram realizadas quatro experiências básicas:

A primeira foi observar que a reação do vinagre com o bicarbonato de

sódio produz o gás carbônico, misturamos o bicarbonato com o vinagre em um tubo

de ensaio e adaptamos um balão de festa na extremidade do tubo, com a formação

do gás carbônico o balão se encheu.

A segunda experiência foi do Sopro Mágico, onde foi colocado um pouco

de água em um tubo de ensaio e adicionado uma gota de hidróxido de sódio e duas

gotas de fenolftaleína, em seguida um aluno soprou com o auxilio de um canudo

nessa mistura. Os alunos perceberam que o mesmo gás que se formou na primeira

experiência faz parte da sua expiração, pois o gás carbônico reagiu com a mistura

produzindo o ácido carbônico, foi feito o teste com o indicador ácido-base para

chegarem a esta conclusão.

A terceira foi identificar ácidos e bases, nesta experiência os aluno

conheceram vários tipos de vidrarias disponíveis na escola e puderam observar a

mudança de cor que ocorre com os ácidos e bases de acordo com os indicadores

utilizados, também foram utilizados alguns indicadores naturais como a papoula e o

repolho roxo.

Todos perceberam como são preparados os indicadores naturais e como

são utilizados os demais.

4. COMO OBTER CORANTES NATURAIS

Existem alguns tipos de plantas cujas partes – flores, caules, folhas,

raízes, cascas de frutos e sementes podem ser usadas para a produção de corantes

naturais. Esses corantes são utilizados para varias finalidades, com por exemplo,

fazer tintas. Inicialmente vamos extrair os pigmentos dos vegetais e depois

preparamos os pigmentos a partir deles.

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MATERIAIS UTILIZADOS:

MATERIAL VEGETAL – pétalas de rosas vermelhas, folhas de repolho roxo,

beterraba, sementes de urucum, cenoura, cascas de cebola, de pinhão, etc.

- vários recipientes de vidro com tampa

- 1 copo de vidro

- 100 ml de álcool

- 1 socador de madeira

Para extrair pigmento de caules, flores e frutos pique as partes da planta

e coloque em um copo de vidro, juntando com um pouco de álcool, triturar bem o

material, com o socador, até obter um liquido escuro que é o extrato da planta. Se

optar pelas sementes coloque em um recipiente de vidro e cubra com álcool

deixando tampado por pelo menos 24 horas.

Transfira cada um dos extratos para vidros com tampas , descartando

todo o material sólido , etiquetar os vidros identificando qual o vegetal e a parte

escolhida . Se preferir um extrato mais concentrado deixar o vidro sem tampa , a

evaporação do liquido fará atingir a concentração desejada.

Os extratos obtidos poderão ter várias utilidades como para tintas,

indicadores de ácidos e bases, etc. Para preparar a tinta utilizar o extrato

concentrado que foi guardado no recipiente aberto , para evitar que a tinta mofe

adicione um fungicida natural como o alho batido no liquidificador (alguns dentes de

alho) extraia o sumo e coloque uma ou duas gotas no extrato .

Caso queira uma tinta mais pastosa e fácil de aderir as superfícies onde

serão aplicadas, mistura–se uma gema de ovo ao extrato, para fazer guache,

adicione talco ou carbonato de cálcio .

Foram com tintas naturais que grandes pintores da nossa história

pintaram os seus quadros.

Análise dos resultados:

A quarta experiência como obter corantes naturais foi baseada na

Química praticada pelos índios. Para isso fizemos uso de diversas espécies de

vegetais que foram previamente preparados e colocados em uma solução com

álcool.

32

Cada aluno realizou seu experimento com os vegetais que trouxeram e

ficaram surpresos com o resultado obtido, tomaram conhecimento também que os

corantes e tintas que eles obtiveram com a experiência foram no passado as únicas

opções de muitos pintores da nossa história.

Após terminarmos as experiências, foram recolhidos os relatórios de

todos para ser avaliado o nosso ensino-aprendizagem, e foi surpreendente como

sempre , a teoria aliada a prática é insubstituível .

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Observar a evolução que ocorreu dentro da ciência no decorrer dos

tempos partindo da descoberta do fogo, onde o próprio homem fazendo uso da

Química que existe na natureza, passando pelos alquimistas e todos os grandes

estudiosos que contribuíram para o estudo e evolução dessa ciência até os dias

atuais. Demonstrando assim que ocorreu uma grande evolução não só dentro da

ciência Química como toda uma sociedade evoluiu paralelamente com ela ao longo

do tempo

Avaliar a participação dos alunos ao longo das aulas. As atividades feitas

por cada um dos grupos e individualmente, bem como a realização da tarefa

proposta para casa se tornou constante e prazerosa ao professor que pode observar

a aprendizagem ocorrendo no decorrer das aulas propostas, bem como houve a

interação de cada participante que sabia de suas responsabilidades.

As histórias em quadrinhos foram avaliadas: o conteúdo, coerência e

capricho com relação aos personagens escolhidos e a clareza da mesma com

relação aos conceitos presentes no contexto, bem como o capricho, o uso das cores

e a beleza dos desenhos.

A avaliação se deu de forma diferenciada, pois o aluno acompanhou sua

aprendizagem através de relatórios das experiências realizadas, os seminários com

divulgação dos resultados de suas pesquisas foram se fato aprovados, pois até os

alunos que pouco participam das aulas tiveram seu momento de contribuição na

aprendizagem do grupo como um todo.

33

O processo de avaliação ocorreu constantemente, não só através de

provas de verificação da aprendizagem, como também a partir da observação do

interesse e envolvimento do aluno e das suas produções escritas e relatórios das

experiências realizadas.

O Blog foi mais uma forma de avaliar a interação dos alunos com o tema

“Química nas aulas de Ciência”, fazendo com que esta provocasse a aprendizagem,

pois cada aluno ou equipe pode alimentar o mesmo de sua casa ou de Lan house.

(comunitária), bem como colher resultados nos comentários dos colegas da escola.

Aprender tem que ser gostoso (ROSSINI, 2007) título do livro, pois essa

autora acaba por comprovar o que vi na prática desse trabalho , que quando o aluno

quer e é motivado para isso, a aprendizagem significativa acontece.

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