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UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA CENTRO DE COMUNICAÇÃO, TURISMO E ARTES DEPARTAMENTO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL GRADUAÇÃO EM COMUNICAÇÃO SOCIAL HABILITAÇÃO EM JORNALISMO LAÍS CARVALHO DE LACERDA LIMA + ESPORTE: PROGRAMA ESPORTIVO PARA TELEVISÃO JOÃO PESSOA 2013

UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA CENTRO DE … · Com o intuito de se verificar aspectos referentes ao jornalismo televisivo no Brasil, no contexto esportivo, desde a chegada da televisão

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UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA

CENTRO DE COMUNICAÇÃO, TURISMO E ARTES

DEPARTAMENTO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL

GRADUAÇÃO EM COMUNICAÇÃO SOCIAL

HABILITAÇÃO EM JORNALISMO

LAÍS CARVALHO DE LACERDA LIMA

+ ESPORTE: PROGRAMA ESPORTIVO PARA TELEVISÃO

JOÃO PESSOA

2013

LAÍS CARVALHO DE LACERDA LIMA

+ ESPORTE: PROGRAMA ESPORTIVO PARA TELEVISÃO

Projeto apresentado à Coordenação de Comunicação

Social da Universidade Federal da Paraíba em

cumprimento às exigências para a obtenção do

Título de Bacharel em Comunicação Social com

habilitação em Jornalismo, sob orientação do Prof.

Dr. Edônio Alves do Nascimento.

Orientador: Prof.Dr.Edônio Alves do Nascimento

JOÃO PESSOA

2013

LAÍS CARVALHO DE LACERDA LIMA

+ ESPORTE: PROGRAMA ESPORTIVO PARA TELEVISÃO

Banca examinadora:

________________________________________________________________

Prof. Dr. Edônio Alves do Nascimento

Orientador

________________________________________________________________

Prof. Dr. WilfredoJosé de Jesus Maldonado Diaz

Professor convidado

________________________________________________________________

Prof. Mestre Matheus Andrade

Professor Convidado

João Pessoa, ____ de _________________ de2013

AGRADECIMENTOS

Agradeço a Deus por essa conquista e por estar sempre comigo durante cada novo

desafio em minha vida;

Aos meus pais, que sempre apoiaram minhas decisões e minhas conquistas;

Ao meu irmão, que apesar das brigas, sempre me dava uma boa ideia para um texto;

Aos meus amigos Caio Lucena, Tereza Maia e Wolgrand Ramos, que sempre acharam

interessante minha paixão pelo jornalismo;

Aos meus professores, que me ensinaram transbordando inteligência e amor ao bom

jornalismo;

A todos os funcionários do Centro de Comunicação, Turismo e Artes, da UFPB, os

quais colaboraram, à sua maneira, para a minha formação;

Aos amigos que fiz no curso, com eles passei pelos momentos mais divertidos e

estressantes da vida acadêmica.

Aos jornalistas e profissionais,mestres além da academia, com os quais tive a honra de

trabalhar eque me ensinaram a dar os primeiros passos na prática jornalística, prezando pela

responsabilidade da informação e respeito ao telespectador;

Às equipes da Pignata Filmes e Canário filmes que sempre me ajudam a melhorar meu

desempenho no jornalismo televisivo;

Ao amigo e excelente editor de imagens, Rômulo Medeiros, que me deu de presente

sua amizade ímpar e a oportunidade de trabalhar como apresentadora de televisão;

Ao editor de imagens e videografista, Demóstenes Machado, que aturou meu

desespero durante o período de entrega do trabalho;

A Silvia, Vanessa e Silvana Pontes, que me ensinaram a surfar e desmarcaram outros

compromissos para participar do projeto;

Aos surfistas Kauã Hanson e Carlos Gilberto, que, com sua paciência, me ajudaram a

entender mais sobre o esporte;

Ao sensei Guilherme Souza, que me ensinou a amar o karatê e que está sempre

disposto a encarar novos desafios;

A minha amiga Maria Helena Rocha e toda a sua família, que sempre me tratou com

muito carinho e que me divertiram com a entrevista mais engraçada que eu já fiz;

Ao meu orientador, Dr. Edônio Alves, que confiou nas minhas idéias e contribuiu com

tantas outras.

RESUMO

Este trabalho é um programa especializado para televisão, criado para aprofundar o

conhecimento relacionado a esportes, campeonatos e desempenho de atletas na cidade. Em

duas edições experimentais do programa, são abordados esportes diferentes em cada uma

delas. São temáticas que fogem da lógica dos programas esportivos na rede de televisão

aberta, mas tem o objetivo de analisar e divulgar as modalidades abordadas. O programa visa

incentivar as práticas e os hábitos esportivos entre jovens e adultos, homens e mulheres.

Palavras-chave: programa esportivo; esporte; jornalismo esportivo; jornalismo especializado.

ABSTRACT

This work is a specialized tv show, created to go deeper into the sports, championships and

athletes’ career. In two experimental editions, will be approached two different sports. The

themes are different from the logic of tv shows on open TV, but they´re goal is to analyze the

sport and make it known by the public. The tv show aims to incentivize habits and sportive

practices among children and adults, men or women.

Keywords: sportive tv show, sports, sportive journalism, specialized journalism

SUMÁRIO

1 APRESENTAÇÃO ............................................................................................................ 7

2 JUSTIFICATIVA .............................................................................................................. 8

3 OBJETIVOS .................................................................................................................. 111

4 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ............................................................................... 122

4.1 JORNALISMO TELEVISIVO ....................................................................................... 122

4.2 JORNALISMO ESPORTIVO .......................................................................................... 13

5 METÓDOS E TÉCNICAS UTILIZADOS ................................................................. 155

6 DESCRIÇÃO DO PRODUTO ....................................................................................... 18

6.1 PRODUÇÃO DO PROGRAMA ....................................................................................... 18

6.2 PROJETO VIDEOGRÁFICO .......................................................................................... 19

7 CONSIDERAÇÕES FINAIS ......................................................................................... 20

8 REFERÊNCIAS .............................................................................................................. 21

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1 APRESENTAÇÃO

Este relatório refere-se à produção de um programa esportivo para televisão. O

produto consiste no trabalho de conclusão da graduação em Comunicação Social, com

habilitação em Jornalismo, da Universidade Federal da Paraíba.

Propus um programa esportivo para contribuir com as discussões acerca das atividades

esportivas na cidade, bem como valorizar os atletas locais e incentivar as práticas na área.

Para isso, foram elaboradas duas edições compostas por entrevistas, reportagens e perfis

jornalísticos relacionados ao esporte. Sabe-se que a mídia, sobretudo a prática jornalística,

influencia a difusão da informação e forma opiniões, dessa forma, considero a televisão um

importante veículo para enraizar discussões relevantes para a sociedade, mesmo em

momentos onde as ferramentas virtuais e o webjornalismo facilitam a agilidade da propagação

das informações.

Os programas esportivos são um produto onde diferentes modalidades podem ser

trabalhadas com mais vivacidade e apuração, apresentando novas informações e

desdobramentos de determinado esporte ao telespectador. Assim, é possível fazê-lo entender

sobre determinada atividade esportiva, mesmo não sendo um atleta.

Os programas dispõem de espaço para aprofundar o tema, inclusive por diferentes

nuances que nem sempre são abordados pelos programas esportivos no ar. Nas duas primeiras

edições, o produto traz como personagens adultos e jovens atletas da cidade de João Pessoa,

que além de suas trajetórias, contam as dificuldades de se manter no esporte.

O + Esporte expõe aos telespectadores fatos que geralmente não são pautados pelos

programas tradicionais da nossa cidade, motivados pelo espaço limitado ou desinteresse. Foi

minha intenção, também, chamar a atenção do público para outros aspectos, como, por

exemplo, os benefícios da prática regular de atividades físicas. Dessa forma, o programa é um

incentivo ao esporte e a saúde.

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2 JUSTIFICATIVA

Em meio às justificativas para a elaboração de um programa esportivo para televisão,

está a carência de edições específicas e aprofundadas sobre o esporte na cidade. Foi escolhido

um programa que pudesse conquistar um público jovem com um mínimo interesse por

esportes.. O intuito é difundir o conhecimento sobre diversas modalidades entre os

telespectadores, através de reportagens exclusivas sobre os cenários atuais de determinado

esporte na cidade, desde a explanação mais básica sobre como funciona o esporte, até a

prática e onde ele se encontra no âmbito profissional.

O nome “+ Esporte” foi selecionado de maneira a indicar o objetivo do programa e

possível consequência que é obter mais conhecimento e aprofundamento sobre os esportes a

cada edição. A edição será apresentada aos sábados na hora do almoço, a fim de que, no seu

dia de descanso, o telespectador possa aprender mais sobre um determinado esporte e, quem

sabe,no final de semana, experimentar e/ou apreciar a prática do esporte apresentado.

De acordo com pesquisa, a cidade de João Pessoa possui apenas três programas

específicos sobre esporte exibidos em TV aberta. Na “TV Cabo Branco” (filial da TV Globo),

observamos o “Globo Esporte”. Nesta emissora, não há tempo fixo e pré-determinado para a

execução do mesmo. O período do programa no ar se baseia no espaço de tempo entre o final

do telejornal “JPB 1ª edição” e o início da programação nacional do programa homônimo

“Globo Esporte”. Na filial da Record na cidade, o programa é chamado “Correio Esporte” e

tem 1h30min de duração. Na “TV Tambaú” o programa conta com 20 minutos de edição,

onde o foco são os resultados mais importantes dos campeonatos estaduais e nacionais. Todos

os três são apresentados diariamente na “hora do almoço”, entre o meio-dia e às 14 horas e

apenas o programa da “TV Correio”, o “Correio Esporte” é apresentado por uma mulher

jovem.

Sabe-se que hoje, o programa esportivo não é assistido apenas por telespectadores do

sexo masculino, por isso, montei um programa com personagens de ambos os sexos de forma

a quebrar alguns “tabus” quanto à participação feminina em determinados esportes.“Segundo

pesquisa do Ibope realizada em Maio de 2011, o programa Correio Esporte tem uma

audiência domiciliar de 36,8 pontos e um share de 53,9%.Da audiência total do programa,

40,4% é formado por homens e 59,5% por mulheres.” (Ibope. 2011)

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Todos os programas previamente mencionados têm como foco a cobertura de eventos

esportivos profissionais, de várias modalidades diferentes.Neles, o telespectador é

atualizadosobre resultados factuais de jogos de futebol, campeonatos estudantis, estaduais,

regionais e nacionais, mas nenhum deles fala de um esporte específico em cada programa. Por

isso, o programa +Esporte está inserido na lógica do mercado que possui espaço para o

produto aqui desenvolvido, graçasà ausência de um programa específico sobre um esporte

como tema único.O enfoque em um esporte por edição tem o objetivo de fazer com que o

telespectador passe a entender sobre esportes que, muitas vezes, só ouviu falar. A divulgação

do esporte também é importante para levar nomes de atletas da cidade que geralmente não

possuem espaço na mídia esportiva tradicional. Trazendo como modelos as matérias dos dois

primeiros programas que exibem diferentes gerações de surfistas (1ª edição) e de caratecas (2ª

edição). Os personagens dessas matérias dificilmente se encontram nas editorias

especializadas dos programas esportivos. Eles apresentam o esporte do seu ponto de vista, de

forma a incentivar e chamar a atenção para a sua modalidade esportiva.

O programa + Esportevai contra a lógica dos programas esportivos que priorizam

resultados imediatos e notícias especificamente factuais, pautando-se por reportagens que

tendem a incentivar uma análise mais profunda sobre o esporte em pauta e a prática do

mesmo. Em programas diários, devido ao deadline (período de tempo necessário para concluir

a edição) ser menor e com o objetivo de dar mais foco a produção de notícias do momento

(“quentes”), isso não acontece. As matérias da maioria dos programas esportivos são

pequenas e meramente informativas por não haver tempo de aprofundar em determinado

O + Esporte não tem a intenção de trazer informações sobre a maior quantidade de

esportes possível, ele vai além, com o propósito de motivar principalmente pessoas

envolvidas com o tema e fazer conhecido o esporte em questão, através de depoimentos

daqueles que tiveram suas vidas modificadas de certa forma pela prática do mesmo. Com isso,

o programa se distingue dos demais.

O jornalismo esportivo para televisão, ao contrário de outros meios de comunicação,

transmite fatos que só perdem a rapidez para o fluxo de informações do webjornalismo.

Assim, o programa pretende driblar essa constante através da mudança do foco, as

informações apresentadas serão mais aprofundadas e completas, para se tornar um diferencial.

Dessa forma, a opção de produzir um programa esportivo foi determinada por esse

espaço no mercado da cidade, como antes mencionado, e igualmente pelo fato da televisão ser

um veículo que proporciona melhor entendimento e visualização se comparada a outras

mídias como revistas ou jornais. O programa é uma opção para difundir informações sobre

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esportes pouco conhecidos (ou não) e atletas da cidade que ajudam a trazer discussões

pertinentes sobre o esporte e seu incentivo na cidade.

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3 OBJETIVOS

Criar um programa que proporcione acesso a matérias esportivas de forma mais

aprofundada, já que o mercado carece de um programa esportivo que foque em apenas um

esporte por edição em João Pessoa. Para isso foram definidos os seguintes objetivos

específicos:

Incentivar as práticas esportivas e o interesse da população em programas esportivos;

Divulgar o trabalho de atletas, técnicos e todos os que fazem possível a prática do

esporte na cidade;

Realizar entrevistas com personagens que se destacam no esporte abordado em cada

edição do programa;

Abordar o jornalismo esportivo e televisivo;

Aprofundar debates e críticas sobre o investimento no âmbito esportivo de João

Pessoa.

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4 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

Com o intuito de se verificar aspectos referentes ao jornalismo televisivo no Brasil, no

contexto esportivo, desde a chegada da televisão no país até a atualidade, este capítulo

apresenta os pressupostos teóricos que subsidiam o trabalho.

4.1 JORNALISMO TELEVISIVO

A televisão foi inaugurada no Brasil nos anos 1950. Sua pré-estreia aconteceu no dia 3

de Abril de 1950 com a apresentação de um padre e cantor mexicano, Frei José Mojica. As

imagens não passavam do saguão dos Diários Associados na Rua 7 de Abril em São Paulo,

onde haviam alguns aparelhos de TV instalados. Assis Chateaubriand fundou a TV Tupi1 em

São Paulo, a inauguração aconteceu no dia 18 de setembro do mesmo ano.

Chateaubriand importa duzentos aparelhos de TV e espalha-os pela cidade. Faz

sucesso, mas o problema está em manter uma programação diária. As pessoas

envolvidas no projeto trabalharam durante semanas para a inauguração e agora

tinham apenas um dia para a preparação da programação do dia seguinte. O roteiro

da estréia fica a cargo de Demerval Costa Lima que se torna o primeiro diretor de

roteiro da TV Tupi. (COSTA; VALIM, 1998.)

Em 1951, o canal Tupi chegou ao Rio de Janeiro e em 1954 o Brasil já possuía 34 mil

aparelhos de televisão. Em 1952, o jornalismo chegava à televisão através da importação do

noticiário, antes pertencente à rádio, denominado “Repórter Esso”. O programa era

apresentado por Gontijo Teodoro no Rio de Janeiro e por Randal Juliano em São Paulo.

No nordeste, as primeiras emissoras, TV Jornal do Commercio e TV Rádio Clube de

Pernambuco, chegaram em 1960 no Recife. Os primeiros passos para a criação da Rede

Globo foram dados em março de 1965, com a entrada da TV Globo no ar no Rio de Janeiro.

No ano seguinte, a Globo Rio compra a TV Paulista e a transforma em TV Globo São Paulo.

A primeira emissora de TV educativa do Brasil foi criada em 1960 em Pernambuco, a TV

Universitária da Universidade Federal de Pernambuco.

As duas primeiras torres de rastreamento de satélites foram inauguradas em 28 de

fevereiro de 1969 pela então empresa estatal Embratel. As torres foram instaladas no

município de Tanguá no Estado do Rio de Janeiro, e faziam a ligação em linha direta do

Brasil e outras partes do mundo.

Em 31 de março de 1972 foi inaugurada, oficialmente, a TV em Cores no Brasil. Neste

ano, o censo demográfico nacional registrou que 27% das residências brasileiras já estavam

equipadas com televisores, e 75% dos milhões de aparelhos estavam concentrados no eixo

1A TV Tupi foi criada pelo paraibano Assis Chateaubriand em 18 de setembro de 1950 em São Paulo. É a

primeira emissora de televisão do Brasil, da América do Sul e a quarta do mundo. A expansão começou no ano

seguinte, no dia 20 de janeiro nasceu a TV Tupi Rio, em 1955 a TV Itacolomi e em 1960 a TV Brasília, que

formavam a Rede Tupi de Televisão. 30 anos depois de sua fundação, no dia 16 de julho de 1980, devido aos

vários problemas administrativos e financeiros, a concessão foi cassada pelo governo brasileiro. Outras 6

emissoras que formavam a rede também saíram do ar.

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Rio - São Paulo. Desde então a televisão cresceu no país e hoje representa um fator

importante na cultura popular moderna da sociedade Brasil e a última grande inovação da

televisão teve início às 20 horas e 30 minutos do dia 2 de dezembro de 2007. A TV Digital

chegou primeiramente à cidade de São Paulo, pelo padrão SBTVD (Sistema Brasileiro de

Televisão Digital), o mais completo e avançado do mundo. Atualmente, todos os Estados

brasileiros já possuem o sistema digital.

4.2 Jornalismo Esportivo

O Jornalismo esportivo no Brasil é uma das primeiras especializações jornalísticas.

Nesse âmbito, a preferência esmagadora é pelo futebol, logo o preenchimento é grande por

matérias sobre o esporte mais popular no país. O espaço restante é destinado os esportes

denominados Amadores, mesmo que figurem entre estes o vôlei, o futsal e o basquete, já

profissionalizados em grande escala no país. Em 1950 aconteceu a primeira transmissão de

um jogo de futebol da partida entre Portuguesa de Desportos e São Paulo, essa foi considerada

um marco das transmissões esportivas na televisão brasileira.

É de se notar que a intensificação da padronização das regras e dos processos

de mediação comunicacional chegou antes ao esporte do que às outras práticas

sociais. O jornalismo esportivo, por exemplo, se constituiu como especialidade bem

antes do jornalismo dito cultural. A cobertura dos eventos esportivos demandou a

formação de especialistas, fotógrafos, repórteres, radialistas, cinegrafistas e

comentaristas desde cedo. Os jornalistas tinham que estar onde os eventos estavam

ocorrendo e, não raro, em vários deles de forma simultânea nas grandes cidades.

(LOVISOLO, 2011, p.93)

Ainda nos anos 1950, as primeiras transmissões esportivas aconteciam na TV Rio e na

TV Record. O Grande Prêmio Brasil de Turfe2, direto do Hipódromo da Gávea no Rio, foi um

dos primeiros a ser transmitido na década de 50. Nessa época, os programas esportivos já

estavam na preferência da população brasileira.

“O programa "Mesa Redonda", apresentado por Geraldo José de Almeida e

Raul Tabajara, fazem escola na televisão, apresentando transmissões, ao vivo, de

partidas de futebol. A TV Record torna-se imbatível na cobertura esportiva na

década de 50” (COSTA; VALIM, 1998).

Em 1970, a Copa do Mundo acontecia no México e seria transmitida ao vivo. Com

isso o número de lares que possuíam aparelhos de televisão aumentou para 4 milhões, o que

quer dizer que, aproximadamente, 25 milhões de brasileiros eram telespectadores. Neste ano,

o Brasil conquista a taça do tricampeonato e a televisão dá vida aos ídolos da época: Pelé,

Rivelino, Jairzinho, Tostão e Gérson.

“O Brasil é o país do futebol!” Afirmações nesta linha soam incontestáveis.

O sentimento pelo qual o brasileiro é imbuído desde a sua infância, em casa ou no

2Hoje conhecido como Grande Prêmio Brasil é considerado a competição máxima. A competição acontece no

Hipódromo da Gávea, no Rio de Janeiro. Consiste em uma corrida de galope plano em pista de grama para

cavalos da raça puro sangue inglês de 3 anos ou mais de idade.

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ambiente escolar, aparece como que ao acaso e ganha considerável

representatividade em suas atuações sociais desde cedo. Consideramos notória a

manifestação desta modalidade esportiva enquanto componente da sociedade

brasileira. O futebol é, sem sombra de dúvidas, a modalidade esportiva que detêm a

preferência do público, o que, em certa instância o coloca como uma modalidade

diferenciada do campo esportivo brasileiro. O futebol visivelmente possui certa

autonomia e grande quantidade de poder neste espaço. “Esta autonomia é o

resultado de um processo histórico de estruturação que certamente deve ser

considerado.” ( S. MOREIRA; MARCHI JUNIOR, 2009, p.2)

O esporte gerou um aumento quanto ao campo de atuação profissional nos meios de

comunicação social. A emoção é fundamental no jornalismo esportivo, ela vem dominando

esse segmento jornalístico desde a fotografia e o radialismo. Levar emoção ao telespectador,

fazer com que ele se sinta parte de uma partida de futebol ou de uma competição de vôlei é o

que determina o jornalismo deste tipo.

“A ideia de o jornalismo fundamentar-se no seu impacto sobre as emoções

não é nova. O “furo jornalístico” deve emocionar, agitar, excitar, sempre o contrário

do tédio. Um exemplo clássico é o filme A Montanha dos Sete Abutres, no qual o

jornalista “cria” o evento emocionante, tipo de prática que se contrapõe à afirmação

da moral profissional do jornalismo definido pela informação objetiva ou da

verdade. Observe-se a criação da “emoção nacional” em torno da figura de Ayrton

Senna, num tipo de espetáculo esportivo internacional sob qualquer ponto de vista e

onde a eficácia do atleta é de difícil distinção do capital, da técnica e do trabalho das

equipes de apoio. Contudo, Galvão Bueno, centralmente, trabalhou a construção da

emoção esportiva nacional no seio do esporte internacional.” (LOVISOLO, 2011, p.

93)

Atualmente, ocupações tornaram-se profissões e há a necessidade de uma

especialização desses profissionais, para que, em campos como o jornalismo esportivo, os

especialistas possam atuar de maneira mais densa nas diversas modalidades. Por meio do

jornalismo esportivo, passamos a refletir sobre a importância do esporte no lugar onde

vivemos e tomamos conhecimento sobre o “mundo” esportivo.

Minhas referências para o desenvolvimento de um programa dinâmico e jovem foram

os apresentadores que, em minha opinião, se destacam no jornalismo esportivo nacional com

uma linguagem dinâmica e divertida.O jornalista Tadeu Schimdt é um deles. Atualmente,ele

apresenta o programa “Fantástico” na TV Globo. O modelo de apresentação dos “gols da

rodada” é uma das bases do + Esporte. Sobre o quadro, Tadeu Schimt comenta: “Na verdade,

é um formato sem formato. Nós temos liberdade, por exemplo, para começar com o fato mais

curioso em vez de dar logo o jogo mais importante”. O programa aqui proposto tem essa

preocupação, deixar os fatos curiosos em destaque e os resultados em segundo plano. A

vídeo-repórter, Renata Falzoni, também influencia o estilo do + Esporte através do ritmo de

suas reportagens, sempre buscando o diferencial daquilo que é novo, diferente e inexplorado.

Ela consegue deixar o telespectador curioso e encantado o suficiente para assistir toda a sua

programação. A espontaneidade do jornalista Tiago Leifert também é levada em conta, a

linguagem bem humorada, os bordões utilizados nos programas que comanda e

principalmente a interação com o público serviu de base para a construção do programa +

Esporte.

15

5 METÓDOS E TÉCNICAS UTILIZADOS

O programa foi desenvolvido no período de maio a agosto de 2013, contudo, no mês

de janeiro do mesmo ano observei as possíveis pautas para o produto e como elas seriam

dispostas no tempo do programa. Discuti com o orientador Edônio Alves, sobre os possíveis

assuntos a serem abordados e foi chegada à conclusão de que cada edição do programa

deveria ter entre 15 e 20 minutos de duração.

O programa + Esporte foi desenvolvido através de uma parceria com as produtoras

“Canário Filmes” e “Pignata Filmes’, que participaram, respectivamente, com o estúdio em

cromakey para a apresentação do programa e gravação dos offsdas reportagens, o editor para

realizar a montagem e os videografismos e com o cinegrafista, assistente e equipamentos

necessários para a gravação das matérias das duas edições do programa.

No que se refere aos blocos do programa, eles foram definidos de acordo com as

finalidades do produto e no interesse do telespectador. Ao todo foram definidos três blocos de

aproximadamente 6 minutos cada, contando com os textos da apresentadora e as reportagens

sobre o tema.

O programa + Esporte foi gravado em câmera Canon 60D em FULL HD

(1920X1080). Nas entrevistas externas no meio ambiente o cinegrafista contou com o auxílio

do matt box com followfocus (equipamento que permite apoiar a câmera em seu ombro para

obter imagens com maior estabilidade, mesmo em movimento). Nos cenários estáticos foi

utilizado um tripé. O áudio das entrevistas realizadas no cenário da praia foi prejudicado

devido ao vento. O ideal seria o auxilio do “cachorrinho” no boom, para não captar os ruídos,

porém a equipe não possuía esse material. E durante algumas reportagens, a iluminação varia

devido a um problema de abertura da íris da lente.

Na primeira edição do programa, as matérias foram produzidas em ambiente externo,

na praia e, também, na casa dos entrevistados na presença dos mesmos. A entrevista com os

surfistas Carlos Gilberto e Kauã Hanson foi realizada no dia 25 de julho com a repórter Suely

Gonçalves. Toda a equipe se deslocou à casa dos personagens e após a entrevista com o Kauã,

nos deslocamos para a praia. Apenas duas semanas depois, consegui marcar com as surfistas

Silvia e Vanessa Pontes. A demora se deu devido à tentativa frustrada de tentar acrescentar a

atleta Silvana Pontes na matéria. Nessa matéria, a repórter Suely Gonçalves não teve

disponibilidade de tempo para colaborar, logo, eu fui responsável pela reportagem. Ainda na

16

1ª edição, o ortopedista escolhido para colaborar com o projeto cancelou sua participação um

dia antes da entrevista previamente agendada. Apesar de muitas recusas, consegui confirmar

com o ortopedista Ruy Gouveia que me concedeu entrevista no seu consultório.

Já na segunda edição, as reportagens foram todas realizadas no mesmo dia, 10

de agosto. Neste sábado, não foi possível contar com a participação da repórter colaboradora,

logo, a apresentadora virou repórter. A equipe se deslocou ao tatame do colégio Motiva

Ambiental onde foi realizada entrevista com o Sensei (professor) de karatê e educador físico

Guilherme Souza. No mesmo local, entrevistei os caratecas faixas laranja, Itamar Rocha e

Matheus Medeiros.Conseguir levar todos os personagens para o mesmo ambiente para

otimizar o tempo de gravação das imagens foi fundamental. Após o registro do treinamento

em conjunto, da simulação de uma aula e entrevistas com personagens que não poderiam se

deslocar a outro cenário de gravação, me dirigi junto à equipe para a casa da carateca faixa

amarela Margareth Rocha e sua filha, a carateca faixa marrom Maria Helena Rocha.Na casa

delas, o cenário escolhido foi a varanda do apartamento, onde pude explorar o local de

treinamento que as atletas utilizam em casa.Na entrevista de mãe e filha, o microfone usado

foi do tipo lapela. Porém, só foi utilizado um,na estudante, Maria Helena Rocha. Logo, as

sonoras da mãe foram comprometidas, foi necessário dar um ”ganho” no momento de edição.

A idéia de não utilizar microfone unidirecional, foi pensando para promover maior liberdade

de movimentos nos personagens. Dessa forma, foi possível conseguir maior espontaneidade

dos entrevistados.

A maior dificuldade no programa sobre o karatê foi encontrar outro ortopedista para

explicar os problemas recorrentes na prática do esporte. Para resolver esse problema,

aproveitei o personagem Guilherme Souza que, além de professor de karatê, é formado em

educação física, o que o torna capaz de falar sobre esse assunto com propriedade.

Após cada gravação foi feita uma análise para identificar os aspectos relevantes de

cada conversa para ser introduzido na matéria final. As imagens foram escolhidas para ilustrar

cada parte do programa de forma a causar uma dinâmica maior à informação. Devido a falta

de equipamentos, não foi possível ilustrar de forma melhor as reportagens, com apenas uma

câmera não conseguimos registrar a mesma entrevista por ângulos diferentes. Como a equipe

também não dispunha do tempo necessário para realizar a mesma entrevista mais de uma vez

para explorar imagens distintas dos personagens, o trabalho ficou comprometido. A UFPB,

também, não dispõe de material suficiente para a realização de projetos como esse e o custo

para manter uma equipe em condição de gravação é alto, logo, o projeto final não ficou como,

17

anteriormente, pensado.Depois das gravações das reportagens foram desenvolvidos os textos

das reportagens. Cada personagem teve sua importância e o cuidado maior foi para não

sobrevalorizar ou menosprezar nenhum deles. Cada um tem um papel fundamental no

trabalho.

Depois de finalizadas as reportagens, delimitamos a estrutura do programa Sabendo

que o ideal seriam aproximadamente 20 minutos interrompidos em dois intervalos comerciais,

escrevi o script do programa baseado no tempo das matérias já editadas no programa +

Esporte. A apresentação foi gravada no estúdio da Canário Filmes com o cromakey verde no

fundo para permitir um cenário prático para um programa de pequeno porte. Para a ilustração

do cenário foi decidido que o tema de cada edição seria responsável por defini-la.No primeiro

programa utilizamos imagens de surfistas, mar e pranchas e no segundo programa o editor

Demóstenes Machado explorou imagens referentes ao karatê, como lutadores conhecidos

como Anderson Silva, assim como a imagem clássica do Senhor Myagi, personagem do filme

“Karatê Kid”. Após a edição técnica final dos programas em HD, todos foram gravados em

DVD.

A logomarca do programa foi criada pelo editor de imagens e videografista,o

graduando em Rádio e TV da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), Rômulo Medeiros

que criou uma logo dinâmica para se tornar identidade do programa. O “+” é de um tamanho

necessário para se impor sobre a palavra “esporte”. Se o sinal for muito pequeno, o nome do

programa perde o seu sentido.As reportagens foram editadas por Demóstenes Machado que

tentou utilizar métodos para deixar o programa agradável e não cansativo. As finalizações das

edições também foram de sua responsabilidade.A edição do programa foi feita no programa

Final Cut Pro.

Por fim, o programa será apresentado semanalmente para que haja tempo para a

produção das reportagens com imagens suficientes para produzir um programa dinâmico e

diferente. O período de intervalo também é importante para o editor conseguir utilizar

recursos para que as reportagens fiquem ainda mais divertidas e com um ritmo mais rápido,

como por exemplo, o uso de animações para ilustrar a mudança de assunto dentro da mesma

matéria.

18

6 DESCRIÇÃO DO PRODUTO

Neste item descrevo a produção do programa e o projeto gráfico desenvolvidopara

asduas edições de umprogramaesportivo, para televisão aberta, intitulado “+ Esporte”.

6.1 Produção do Programa

A fase de pré-produção aconteceu através do contato com os personagens das matérias

do programa para que fosse viável a realização das pautas, o que foi indispensável quando os

entrevistados tinham muitas viagens e compromissos fora da cidade. As artes e a edição do

programa foram desenvolvidas pelos editores de imagem e videografistas Demóstenes

Machado e Rômulo Medeiros, com os quais debati sobre o projeto gráfico e a qualidade do

material.

A realização das pautas da primeira edição do programa deu início no mês de maio.

Entretanto, enfrentei dificuldades para conseguir um horário adequado que funcionasse tanto

para a equipe (cinegrafista, assistente, repórter) quanto para os personagens das reportagens,

visto que a equipe tinha pouca flexibilidade de horário devido aos trabalhos paralelos e os

personagens estavam constantemente embarcando em viagens de treinamento.

As entrevistas foram realizadas no ambiente de prática do esporte, e na residência de

alguns personagens para mudar o cenário e fazer com que o programa fosse mais dinâmico.

Na primeira edição, o personagem Carlos Gilberto foi entrevistado no cenário “praia” e, seu

filho, Kauã Hanson foi entrevistado na sala da sua casa com elementos do esporte surfe

servindo para ilustrar o local. Solicitei a cada entrevistado um arquivo com vídeos e imagens

dos mesmos praticando o esporte para que fossem utilizados no decorrer do programa ou para

ilustrar as matérias. Como a equipe não tinha muita disponibilidade para as gravações, não

houve tempo de registrar muitas manobras diferentes para utilizar no produto.

O mesmo aconteceu com as personagens Silvia e Vanessa Pontes, também na 1ª

edição do programa, não consegui uma variedade grande de imagens e solicitei às

entrevistadas alguns materiais de arquivo pessoal para utilizar na edição da matéria. Além

disso, Silvia é mãe de Vanessa e Silvana Pontes e, a princípio, as três estariam presentes nas

gravações, porém esta última estuda enfermagem na cidade de Campina Grande e, apesar de

remarcar várias vezes, a gravação aconteceu sem sua presença para não interferir muito no

tempo hábil para desenvolvimento do programa.

Ainda no período de pré-produção do programa, entrei em contato com vários

cinegrafistas e produtoras para participar no desenvolvimento do produto. Esses profissionais

não cobram barato e depois de muita procura encontrei as produtoras Pignata Filmes e

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Canário Filmes que se disponibilizaram a me ajudar respectivamente com a produção de todo

o produto e edição final do programa.

6.2 Projeto videográfico

O projeto videográfico deste programa foi desenvolvido pelos editores Demóstenes

Machado e Rômulo Medeiros.

A finalidade do programa é comunicar a importância da cultura esportiva na cidade.

Desse modo, a elaboração do projeto gráfico levou em conta movimento, prazer, lazer e

descontração. Cada cor utilizada na logo do programa, ou nas “artes” inerentes a ele, tem o

propósito de transmitir essas sensações aos telespectadores.

Para que houvesse harmonia entre cores utilizadas para essa proposta, o editor

Demóstenes Machado escolheu o azul para predominar no decorrer do programa sobre surf, o

plano de fundo do cenário da apresentadora é composto por imagens de atletas surfando, com

a predominância do azul do mar. Já no programa sobre Karatê, o branco do kimono em

contraste com as cores do tatame e das faixas serviu de plano de fundo.

O nome do programa está em dourado e esteticamente localizado do lado esquerdo do

cenário do programa, como forma de deixar o cenário visualmente dinâmico e com o nome do

programa em evidência.

Cada edição do programa possui vinhetas separando os intervalos comerciais da volta

ao programa. O maior problema na edição de vídeo dos dois programas foi a disponibilidade

do editor. A falta de tempo para desenvolver as artes das matérias prejudicou o resultado final

do projeto. Ideias desenvolvidas no pré-projeto tiveram de ser descartadas, como o uso de

animações nas matérias. O programa seria mais dinâmico e com maior velocidade, para se

diferenciar dos programas atuais em exibição, isso seria feito através de animações referentes

aos assuntos abordados.

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7 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Planejar e desenvolver na prática um programa esportivo para televisão foi um desafio

para mim, principalmente na determinação dos conceitos de jornalismo esportivo e televisivo.

Trabalhar dirigindo, apresentando e realizando as reportagens foi uma experiência

enlouquecedora, mas incrível.

Considero o jornalismo esportivo pouco explorado na cidade de João Pessoa, sendo

assim, me preocupei em transmitir informação e conteúdo não necessariamente factuais, mas

explicativos e da forma mais interessante possível. Para mim, essa é a brecha deixada nessa

modalidade de jornalismo na cidade, especialmente nos programas esportivos transmitidos em

canal aberto.

Sei o quanto o jornalismo esportivo se difere dos demais, uma vez que a linguagem e o

conteúdo são propositalmente explorados para se diferenciar das notícias de outras editorias.

No meio esportivo, o jornalista tem mais liberdade para brincar com as palavras e menos

preocupação com uma linguagem formal. Essa linguagem pode ser mais divertida e dinâmica,

atraindo telespectadores às matérias exibidas em cada edição. Ao transmitir informação ao

público alvo, o jornalista necessita conhecer o assunto a ser discutido para atuar de forma

objetiva na observação do telespectador. É, também, do jornalista a responsabilidade com o

público alvo, com a astúcia e a sensibilidade para desenvolver matérias leves que sejam

capazes de conquistar o observador até o fim da reportagem.

Perante o que foi revelado, julgo o projeto aqui apresentado como uma opção para

trabalhar com o jornalismo esportivo de forma diferente, de acordo com os motivos

apontados. Em minha opinião, o trabalho teve um resultado satisfatório e importante para me

fazer entender que a prática está diretamente relacionada com a experiência e a capacidade de

cometer - progressivamente - menos erros, afim de que a produção da informação tenha

melhor qualidade para ser transmitida a um público cada vez mais exigente.

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8 REFERÊNCIAS

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