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UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO COORDENAÇÃO DE ENSINO DE GRADUAÇÃO EM SISTEMAS DE INFORMAÇÃO RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO DESENVOLVIMENTO DE UMA APLICAÇÃO WEB PARA A CONSTRUÇÃO DE UM MURAL DE RELATOS DE MULHERES NA COMPUTAÇÃO WÉLITA BORGES DA SILVA CUIABÁ – MT 2016

UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO COORDENAÇÃO DE … · Sistemas de Informação da Universidade Federal de Mato Grosso Aprovado por: Prof. MSc. Nilton Hideki Takagi Instituto

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO

COORDENAÇÃO DE ENSINO DE GRADUAÇÃO EM

SISTEMAS DE INFORMAÇÃO

RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO

DESENVOLVIMENTO DE UMA APLICAÇÃO WEB

PARA A CONSTRUÇÃO DE UM MURAL DE RELATOS

DE MULHERES NA COMPUTAÇÃO

WÉLITA BORGES DA SILVA

CUIABÁ – MT

2016

UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO

COORDENAÇÃO DE ENSINO DE GRADUAÇÃO EM

SISTEMAS DE INFORMAÇÃO

RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO

DESENVOLVIMENTO DE UMA APLICAÇÃO WEB

PARA A CONSTRUÇÃO DE UM MURAL DE RELATOS

DE MULHERES DA COMPUTAÇÃO

WÉLITA BORGES DA SILVA

Relatório apresentado Instituto de Compu-

tação da Universidade Federal de Mato

Grosso, para obtenção do título de Bacharel

em Sistemas de Informação.

CUIABÁ – MT

2016

UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO

COORDENAÇÃO DE ENSINO DE GRADUAÇÃO EM

SISTEMAS DE INFORMAÇÃO

WÉLITA BORGES DA SILVA

Relatório de Estágio Supervisionado apresentado à Coordenação do Curso de Siste-mas de Informação como uma das exigências para obtenção do título de Bacharel em Sistemas de Informação da Universidade Federal de Mato Grosso

Aprovado por:

Prof. MSc. Nilton Hideki Takagi Instituto de Computação

(Coordenador de Estágios)

Prof. MSc. Cristiano Maciel Instituto de Computação

(ORIENTADOR)

Prof.MSc. Jivago Medeiros Ribeiro (SUPERVISOR)

Profª.MSc. Karen da Silva Figueiredo Computação (CONVIDADA)

DEDICATÓRIA

A Deus, que concede-me vida, saúde, capacita me,

dando o conhecimento necessário para a realização

desse projeto , e tudo mais.

À minha família pelo amor e apoio incondicional.

AGRADECIMENTOS

Agradeço a DEUS pelo cuidado e proteção diária, por conceder me forças e

capacitar me para a realização desse projeto, e em tudo o mais que me proponho a

fazer.

Agradeço a meus familiares, principalmente meus pais e minhas irmãs pelo

carinho, estimulo, pelas orações, conselhos e pela preocupação, pelo cuidado e pelas

críticas que me tornaram uma pessoa melhor.

A Valéria, pela amizade, companheirismo e compreensão, nos momentos difí-

ceis e desestimulantes, sempre com seu ombro amigo e prestativo, pronta a me ouvir

e me ajudar.

Agradeço aos professores do Instituto de Computação, especialmente ao Cris-

tiano Maciel, ao Jivago Medeiros que foram respectivamente meu orientador e meu

supervisor de estágio, e que prontamente se dispuseram a me auxiliar nesse projeto, e

contribuíram muitíssimo, de forma crítica e profissional para que o projeto se tornas-

se realidade.

A Karen Figueiredo pelo apoio, pela orientações e todas as dicas e informa-

ções que tiveram grande relevância e que de fato foi o grande guia na realização e

concretização desse trabalho.

A empresa Axure Software Solutions, pelo apoio na realização desse projeto,

fornecendo me uma licença gratuita do software Axure RP PRO 7.0, para que os wi-

reframes fossem desenvolvidos de forma a atender os requisitos definidos no projeto.

Meu Muito Obrigada!

“Todo aquele que se dedica ao estudo da ciência chega

a convencer-se de que nas leis do Universo se manifes-

ta um Espírito sumamente superior ao do homem, e

perante o qual nós, com os nossos poderes limitados,

devemos humilhar-nos”.

Albert Einstein

SUMÁRIO

LISTA DE FIGURAS 9 .................................................................................................

LISTA DE SIGLAS E ABREVIATURAS 11 ..............................................................

RESUMO 12 ...................................................................................................................

INTRODUÇÃO 13 ........................................................................................................

1. REVISÃO DE LITERATURA 15 ............................................................................

1.1 Mulheres Na Computação 15 ...............................................................................

1.2 Projetos De Apoio À Mulheres Na Computação 20 .............................................

1.2.1 Code Girl 20 ..................................................................................................

1.2.2 Delete Seu Preconceito 21 ............................................................................

1.2.3 Girls In Tech 21 ............................................................................................

1.2.4 Meninas Digitais 22 ......................................................................................

1.2.5 Programaria 23 ..............................................................................................

1.2.6 Technovation Challenge 23 ...........................................................................

1.2.7 Women Who Code 24 ...................................................................................

1.3 Ferramentas De Apoio À Mulheres 24 .................................................................

1.3.1 Cadastro De Mulheres Palestrantes 24 ..........................................................

1.3.2 Mapa Das Mina 25 ........................................................................................

1.3.3 Field Trips 26 ................................................................................................

1.3.4 Poesia Compilada 28 .....................................................................................

2. MATÉRIAS, TÉCNICAS E MÉTODO 28 .............................................................

2.1 Sublime Ide 29 ......................................................................................................

2.2 Php (Hypertext Preprocessor) 30 ..........................................................................

2.3 Css (Cascading Style Sheet) 31 ...........................................................................

2.4 Bootstrap 3.3.5 32 .................................................................................................

2.5 Mysql (Struture Query Language) 32 ...................................................................

2.6 Axure Rp Pro 7.0 34 ............................................................................................

3. RESULTADOS 36 ......................................................................................................

3.1 Wireframes 36 .......................................................................................................

3.2 Banco De Dados 38 ..............................................................................................

3.2.1 Modelo Entidade Relacionamento (Er) 39 ....................................................

3.2.2 Modelo Lógico 39 .........................................................................................

3.3 Front-End 42 .........................................................................................................

3.3.1 Formulário De Relatos 42 .............................................................................

3.3.2 Mural De Relatos 44 .....................................................................................

3.3.3 Códigos 46 ....................................................................................................

4. DIFICULDADES ENCONTRADAS 50 ..................................................................

5. CONCLUSÕES 51 ....................................................................................................

6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 53...............................................................

!9

LISTA DE FIGURAS

Figura 1 - Número Total e Percentual de Matrículas de Graduação, por Sexo, segun-do a área Geraldo Conhecimento 18 ...............................................................................

Fonte: Censo da Educação Superior. Inep/Deed, 2013. 18 .............................................

Figura 2 - Fonte: Stack Overflow Developer Survey/2015 20 ........................................

Figura 3 - Tela da ferramenta de cadastro de mulheres palestrantes da área de compu-tação. 25 ...........................................................................................................................

Figura 4 - Ferramenta Mapa das Mina. Projetos ligados ao feminismo, tecnologia e saúde/alimentação 26 .......................................................................................................

Figura 5 - Ferramenta Mapa das Mina. Projeto ligado a tecnologia. 26 .........................

Figura 6 - Mapa do aplicativo apresentando a localização atual do usuário 27 ..............

Figura 7 - Tela mostrando evento histórico próximo ao usuário. 27 ...............................

Figura 8 - Editor “Poesia” inserido dentro da página principal do projeto Poesia Compilada. 28 ..................................................................................................................

Figura 9 - Interface do Sublime Text 3 30 .......................................................................

Figura 10 - Tela Inicial do Workbench 34 .......................................................................

Figura 11 - Interface de desenvolvimento do Workbench 34 ..........................................

Figura 12 - Interface do Axure RP Pro 7.0 36 .................................................................

Figura 13 -Versão final do wireframe do cadastro de relatos 37 .....................................

Figura 14 -Versão inicial do wireframe do mural de relatos. 38 .....................................

Figura 15 -Diagrama de entidade-relacionamento do banco de dados. 39 ......................

Figura 16 -Modelo Lógico da tabela Pessoa. 40 .............................................................

Figura 17 -Modelo Lógico da tabela Relato. 40 ..............................................................

Figura 18 -Modelo Lógico da tabela Tipo_Relato. 41 ....................................................

Figura 19 -Tipos de relatos pré cadastrados na tabela Tipo_Relato 41 ...........................

Figura 20 -Modelo Lógico da tabela Relato_has_Tipo_Relato 41 ..................................

Figura 21 -Layout Formulário de Relatos 42 ..................................................................

Figura 22 -Mensagem de erro para campo nome não preenchido. 43 .............................

Figura 23 -Mensagem de erro para campo nome sem a quantidade de caracter míni-mo. 43 ..............................................................................................................................

Figura 22 -Layout do Formulário apresentando os campos dos tipos de relato 43 .........

Figura 23 -Layout do Formulário apresentando para inserção do relato. 44 ...................

Figura 24 -Layout do Mural de Relatos 45 .....................................................................

!10

Figura 25 -Layout do Mural de Relatos com rodapé da página. 45 ................................

Figura 26 - bd_conf.php arquivo de configuração do Banco de Dados. 46 ....................

Figura 27 - Parte inicial do arquivo de configuração enviar_relato.php. 47 ...................

Figura 28 - Parte final do arquivo de configuração enviar_relato.php. 47 .....................

Figura 29 - Parte do arquivo relato.php. 48 .....................................................................

Figura 30 -Parte inicial do arquivo CSS da página formulário de relatos. 49 .................

Figura 31 -Parte final do arquivo CSS da página formulário de relatos. 49 ...................

Figura 32 -Parte inicial do arquivo CSS da página mural de relatos. 50 .........................

Figura 33 -Parte final do arquivo CSS da página mural de relatos. 50...........................

!11

LISTA DE SIGLAS E ABREVIATURAS

ANSI American National Standards Institute

APPs Aplications / Aplicativos

ASP Active Server Pages

BD Banco de Dados

CEO Chief Executive Officer

COO Chief Operating Officer

CPU Central Processing Unit – Unidade Central de Processamento

CSS Cascading Style Sheets

DER Diagrama de Entidade Relacionamento

GIT Girl In Tech

GPS Global Positioning System / Sistema de Posicionamento Global

HTML HyperText Markup Language

HTTP HyperText Transfer Protocol

IDE Integrantes Develepment Environment

INEP Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira

IOS Iphones Operating System / Sistema Operacional Móvel

ISO Organização Internacional de Normatização

OS Sistema Operacional

PHP HyperText Preprocessor

RDBMS Relational database managment system

SBC Sociedade Brasileira de Computação

SGBD Sistema de Gerenciamento de Banco de Dados

SQL Structure Query Language

TI Tecnologia da Informação

W3C Consórcio World Wide Web

WWW World Wide Web

!12

RESUMO

O objetivo do projeto foi desenvolver uma aplicação web que permita o com-

partilhamento de relatos e experiências de mulheres, estudantes, profissionais e inte-

ressadas da área de TI. A idéia é que essas mulheres, possam expor as situações de

constrangimentos, preconceitos e discriminação vividas em universidades e no ambi-

ente de trabalho.

Para que o desenvolvimento da aplicação proposta se tornasse possível foi

utilizado as linguagens de programação PHP e HTML, para estilizar o layout foi uti-

lizado o CSS e o Bootstrap deixa a aplicação de acordo com o prospectado. O Bo-

oststrap foi escolhido para tal finalidade por possuir uma série e funções que permite

a criação de um layout responsivo de forma pratica e objetiva, além de possuir uma

série de informações e material disponível na web para consulta.

Da aplicação web, resultou o formulário de cadastro de relatos e o mural de

relatos, que apresentou-se consistente, com interface limpa, amigável, intuitiva e

100% (cem por cento) responsiva. A qual será utilizada pelo usuário para respecti-

vamente inserir seus dados e seu relato, e em seguida essas informações são lançados

no mural para que seja expostas ao público.

Dessa forma esperar se que essa aplicação, seja muito mais que uma ferra-

menta tecnológica de exposição de relatos e experiências, mas que seja um meca-

nismo que dê voz a tantas mulheres que sofreram e sofrem diariamente situações

constrangedoras e desagradáveis, apenas por ser mulheres dedicadas ao conhecimen-

to científico e de tecnológico.

Palavra chave: Aplicação web, desenvolvimento, layout responsivo, preconceito, dis-

criminação.

!13

INTRODUÇÃO

Números mostram que ao longo dos anos a porcentagem de mulheres em

cursos das áreas de Computação e Tecnologia vem reduzindo consideravelmente.

Apesar de ter ocorrido um aumento de 586% de alunos matriculados nos cursos de

Computação nos últimos 24 anos, a porcentagem de mulheres não seguiu a mesma

proporção, pelo contrário, houve queda drástica. Em 1991 existia 34,89% de mulhe-

res matriculadas nos cursos de computação, que já era um número consideravelmente

baixo, foi para 15,53% em 2015. Fazendo um paralelo utilizando dados do censo de

Educação Superior, em uma sala com 100 estudantes, apenas 15 são mulheres

(CHAN, 2015).

Os números naturalmente nos remetem a questionar o motivo, o porquê de

tamanha disparidade? Talvez muitos respondam que matemática, lógica, códigos

complexos , não são para mulheres. Esse estereótipo cultural, entre outros fatores,

está fazendo com que a área tenha uma perda de potencial criativo, afastando muitos

talentos femininos, levando as para as áreas humanas ou biológicas.

O psicólogo americano Andrew Meltzoff diz que “A crença no estereótipo de

que homens têm mais habilidade em matemática do que mulheres pode ser absorvida

por meninas mais cedo do que se imaginava e contribuir para afastar mulheres de

campos como engenharia e ciências da computação” (COSTA, 2015).

A computação bem como as ciências exatas são consideradas muito comple-

xas, desse estigma se tem um grande número de desistência e abandono dos cursos

de tecnologia. Além disso não existem muitos registros de mulheres bem sucedidas

nessa área, poucas conseguem se destacar, e muito provavelmente pela pressão social

ou preconceitos e dificuldades que as fazem desistir no meio do caminho, do que de

fato a competência ou por capacidade intelectual. Segundo Criado (2015), Não há provas de que, do ponto de vista da matéria cinzenta, da maté-ria branca, das conexões neuronais e da espessura do córtex cerebral, o cérebro de uma mulher e de um homem sejam diferentes pelo sim-

ples fato de seu sexo ser distinto.

Considerando os números, contexto histórico e cultura, julgou-se importante/

necessário desenvolver uma aplicação web, cujo objetivo é permitir que essas mulhe-

!14

res e jovens, profissionais e estudantes ou interessadas nas área de Computação/Tec-

nologia, possam descrever as suas experiências vivenciadas de preconceito, desres-

peito, constrangimento ou mesmo divulgar o seu trabalho ou uma história de sucesso,

seja no âmbito acadêmico ou profissional, para que estes relatos públicos possam

ajudar estas mulheres e estudantes e incentivar entusiastas das áreas.

Desta forma, o objetivo deste trabalho é desenvolver uma aplicação web, que

utilizará um formulário de relatos, em que constará informações como: nome, data de

nascimento, profissão, email etc. No final desse formulário será disponibilizado uma

área de texto sem limites de caracter para que a mesma possa discorrer sobre sua ex-

periência. Além disso é possível marcar um checkbox solicitando o recebimento de

cópia do relato por email. Ao ser enviado, o relato passará pelo crivo do

moderador(a), em seguida será exposto na página mural, essa página é composta por

todos os relatos.

Durante a elaboração deste trabalho a aluna em estágio aprendeu a trabalhar e

utilizar o ambiente de desenvolvimento Sublime Text3, o qual possui muitos plugins

que auxilia o desenvolvimento acelerando comandos repetitivos. Utilizou-se o

WorkBench para desenvolver o banco de dados, além disso foi obtido domínio da

ferramenta Axuer RP PRO, para desenvolver os wireframe. Este trabalho também

propiciou grande aprendizagem em conceitos relacionados a linguagem de progra-

mação web PHP, e na utilização da folha de estilo CSS3.

A partir dessa introdução esse trabalho está organizado da seguinte forma: no

Capitulo 1 é apresentada a revisão de literatura com levantamentos de dados históri-

cos envolvendo o trabalho cientifico de mulheres na área tecnológica, bem como

projetos e ferramentas que apoiam o desenvolvimento desses trabalhos; no Capítulo

2 são apresentados os materiais, técnicas e métodos utilizados na realização deste

trabalho, tais como: Sublime Text3, WorkBench, Axure RP PRO 7.0, com licença

disponibilizada pela empresa Axure Company para realização desse trabalho, PHP,

Bootstrap e CSS3; no Capítulo 3 são apresentados os resultados atingidos e no Capí-

tulo 4 são apresentadas e discriminadas as dificuldades encontras no decorrer deste

trabalho. Por fim, no Capítulo 5 é apresentada a conclusão obtida e no Capítulo 6 as

referências bibliográficas utilizadas como apoio a realização deste trabalho.

!15

1. REVISÃO DE LITERATURA

Neste tópico serão abortados assuntos relevantes que serviram de referencia

para determinar o objetivo principal desse trabalho, bem como os fundamentos teóri-

cos e práticos. Todo conhecimento técnico adquirido ao longo do curso, foram essen-

ciais e utilizados como parâmetro para realização desse trabalho.

1.1 Mulheres na Computação

Historicamente as mulheres sofreram muitos preconceitos e dificuldades para

atuar na área cientifica, isso porque de acordo com SCHUWARTZ et al. (2006, p.

260) mulheres do séculos XVII e XVIII eram criadas/educadas para serem boas do-

nas de casa, dessa forma deveriam saber administrar um lar, ter noção de leitura, es-

crita, matemática e artesanato, nas famílias mais abastadas as mulheres podiam ainda

estudar musica e canto.

Historicamente a participação das mulheres na área cientifica foi de conside-

rável relevância, mas nem todos pensaram da mesma forma segundo os autores: “Kant ensinava, entre outras coisas, que qualquer pessoa envolvida em atividade intelectual séria deveria ter barba”. Dessa forma, as mulhe-res não poderiam se envolver nessas atividades. Porém a história des-mente este ensinamento de Kant, visto que muitas mulheres têm de-senvolvido pesquisas relevantes nos diversos ramos das ciências (SCHUWARTZ et al. 2006, p.259).

A ciência desde de sua existência sempre foi considerada uma área de concei-

tos e atuação lógica e objetivos e difícil de ser estudada, e…por esse motivo, a ciên-

cia sempre foi considerada “coisa” de homen, pois a subjetividade, empatia e senti-

mentos são “coisas de mulher”. Kant não foi único a ter essa visão distorcida e pre-

conceituosa, sobre a atuação das mulheres, de acordo com os autores, Freud afirmou

que as mulheres careciam de desejo e de capacidade intelectual para mudar o mundo,

pois não eram lógicas, não conseguiam analisar/pensar com clareza e eram incapazes

de se concentrar (SCHUWARTZ et al. 2006, p.259).

!16

O posicionamento desses grandes pensadores da nossa história só ratifica e

demonstra a visão de muitos naquela época com relação as mulheres que estavam

envolvida, o que pretendiam se envolver com pesquisa cientifica, o preconceito vivi-

do ao longo da histórica deixa claro que muitas mulheres competentes ficaram a

mercê do posicionamento de uma sociedade profundamente machista e ignorante. O

prejuízo é colhido por todos, esse posicionamento afastou e ainda nos dias atuais,

afasta muitas mulheres das áreas de dispor seu talento a serviço da ciências exatas.

Muitas figuras femininas tiveram atuação de grande relevância e importância

ao longo da histórica, entretanto foram exponencialmente ofuscada, muitas informa-

ções não divulgadas fazem questionamentos sobre a modesta participação de mulhe-

res na computação. Segundo Oliveira et al. (2014, p.1465), entre mais de 500 ho-

mens apenas 10 mulheres conseguiram ganhar o prémio Nobel em ciências, até

aproximadamente 20 anos atrás, e mesmo quando a atuação de uma mulher era de

grande importância os fatos eram simplesmente ignorados ou não registrados.

Apesar das mulheres serem consideradas como incompetentes para a tecno-

logia, conforme exporto por Schuwartz et al. (2006 p. 267), elas sempre tiveram um

papel de extrema relevância. De acordo com Oliveira et al. (2014, p.1465).

Na Computação, o caso mais famoso talvez seja o da invenção do primeiro computador, o ENIAC [McCartney, 1999]. Conforme apon-tado por Light (1999), quase 200 jovens mulheres trabalharam como “computadores humanos”, realizando cálculos de balística durante a Segunda Guerra Mundial. Dessas, seis foram selecionadas para pro-gramar o ENIAC que, ironicamente, apagaria seus nomes e se tornaria muito mais famoso do que suas projetistas.

O ENIAC é um dos exemplos que as mulheres desempenharam um papel de

grande importância na participação e no desenvolvimento da informática para chegar

ao que conhecemos hoje. É possível citar muitas mulheres que tiveram uma atual de

grande relevância no cenário tecnológico. Ada Byron foi a primeira mulher progra-

madora da história, além disso é considerada a responsável em desenvolver os co-

mando If Then, loops, matrizes e operadores que ainda hoje fazem parte de muitas

!17

linguagem de programação. A linguagem de programação COBOL que é utilizada

até os dias atuais e o primeiro compilador foram desenvolvidos com a contribuição

de Grace Murray Hopper. (SCHUWARTZ et al. 2006, p.270)

De acordo com o censo da educação superior fornecida pelo INEP, é possível

observar que pessoas do sexo feminino tem uma participação elevada nos curso de

“Educação”, “Saúde e Bem-Estar Social” e “Serviços” a porcentagem é de respecti-

vamente 79,1%, 77,8% e 61,0% de matrículas em instituições privadas, e a 72,0%

“Saúde e Bem-Estar Social”, 64,4% “Educação” e 59,7% “Serviços nas públicas. Já

os cursos mais procurados por estudantes do sexo masculino são os da área exata,

tecnológica, engenharia e de construção civil, é possível verificar a elevada porcen-

tagem de alunos matriculas, nas universidade públicas essas áreas representam

66,4% e 65,2% das matrículas, respectivamente nas instituições privadas, 71,5%

“Ciências, Matemáticas e Computação” e 69,4% “Engenharia, Produção e Cons-

trução”, (INEP, 2015 p.25).

A figura 1, detalhada abaixo, demonstra os percentuais de alunos matricula-

dos em instituições públicas e privadas em todas as áreas do conhecimento no Brasil,

dividida por gênero. Fazendo uma breve analise dos número na linha de “Ciências,

Matemática e Computação”, é possível ver a discrepância entre homens e mulheres,

nas áreas exatas e computação. O número de homens matriculados nos cursos exatos

e tecnológico é quase o dobro de mulheres, nas instituições privadas essa disparidade

é ainda maior.

!18

Figura 1 - Número Total e Percentual de Matrículas de Graduação, por Sexo, segundo a área Geraldo Conhecimento

Nota: F = Feminino; M= Masculino. Fonte: Censo da Educação Superior. Inep/Deed, 2013.

Atualmente existem muitas pesquisas analisando a participação tímida das

mulheres no cenário científico e nos cursos exatos e tecnológicos. Essas pesquisas

apresentam números estarrecedores, e que chamam atenção para a necessidade de

uma mudança de postura cultural, atrelado a atuação feminina no campo cientifico.-

Quando usa-se o termo mudança de postura cultural é necessário enfatizar a postura

da sociedade e valores que as famílias estão passando aos jovens, com relação ao va-

lor do trabalho realizado pela mulher na sociedade independente de área de atuação.

É difícil imaginar uma mulher no comando de uma instituição de reconhecimento

internacional, mas essas mulheres existem, e pasmem…são muitos o exemplos que

podem ser citados:

Marissa Mayer atualmente é CEO da Yahoo e anteriormente foi a vi-gésima funcionária a ser contratada pelo Google, onde trabalhou por muitos anos. Meg Whitman é CEO da Hewlett-Packard, com passa-gens anteriores pela Disney, DreamWorks, Procter & Gamble e pela Hasbro. Sheryl Sandberg é COO do Facebook. (FERREIRA 2016).

!19

A grande verdade é que os homens ainda comandam o mundo do negócios e o

mundo cientifico. Isso significa que, quando se trata de tomada de decisões de maior

importância e relevância para todos, a voz feminina não é ouvida da mesma forma

que a voz masculina. Dos 195 países independentes do mundo, somente dezessete

são comandados por mulheres. As mulheres ocupam apenas 20% das cadeiras dos

parlamentos no mundo. Nas eleições de novembro de 2012 nos Estados Unidos, as

mulheres conquistaram um número de assentos no Congresso que ultrapassa todos os

anteriores, alcançando 18%. No Brasil, 9,6% das cadeiras no Congresso são ocupa-

das por mulheres (FERREIRA, 2016).

Sheryl Sandberg COO do Facebook diz o seguinte em seu livro Faça Acontecer:

“A porcentagem de mulheres em papéis de liderança é ainda menor no mundo empresarial. Entre os diretores executivos das quinhentas em-presas de maior faturamento nos Estados Unidos, apontadas pela For-tune, as mulheres correspondem a míseros 4%. Nos Estados Unidos, elas ocupam cerca de 14% dos cargos de direção executiva e 17% dos conselhos de diretoria, números que quase não mudaram em relação à última década. Essa defasagem é ainda pior para as mulheres não brancas, que ocupam apenas 4% do alto escalão das empresas, 3% dos conselhos diretores e 5% das cadeiras do Congresso. Por toda a Euro-pa, as mulheres ocupam 14% dos conselhos de diretoria. No Brasil, as mulheres ocupam cerca de 14% dos cargos executivos na quinhentas maiores empresas do país. Na América Latina como um todo, apenas 1,8% das maiores empresas tem mulheres na direção executiva.” (FERREIRA, 2016).

O gráfico detalhado abaixo só reflete, a realidade acadêmica vivida pelo público feminino, de acordo com o Censo do IBGE de 2010 mostram o público feminino no curso de Ciências da computação representam apenas 22%, ou seja, a falta de representativa feminina nas universidades brasileira, reflete no mercado de trabalhos. Isso acontece não porque as mulheres são menos capazes, ou mesmo por falta de interesse pela área, mas muitas delas foram incentivadas a serem enfermeira, professoras, psicólogas, etc.

!20

Figura 2 - Fonte: Stack Overflow Developer Survey/2015

1.2 Projetos de Apoio à Mulheres na Computação

Esse tópico compreenderá os vários projetos de apoio a mulheres na área da

computação, esses projetos tem as mais diferentes intenções como: ajudar, dialogar,

auxiliar, inserir, reunir, desmistificar estereótipos, ensinar, etc. Todos os projetos tem

tem em comum, o objetivo de difundir e apoiar a inclusão de mulheres e meninas na

área tecnológica. Dentre os mais diversos projetos, segue alguns de grande relevân-

cia no cenário nacional e internacional.

1.2.1 Code Girl

O Code Girl é um projeto que surgiu com o objetivo de dialogar sobre os mo-

tivos pelos quais a participação feminina na área de TI no Brasil é tão pequena, esses

diálogos acontecem em forma de eventos, com palestras motivacionais e também

com intenção empreendedora, ou seja, despertar o empreendedorismo nessa mulhe-

res, apresentando os desafios e exemplos de superação. Além disso o projeto tem a

crença de que equipes de trabalho de TI mistas com participação equilibradas de pes-

soas de ambos os géneros, enriquecendo o ambiente de trabalhando com o comple-

mentar dos diferentes olhares sobre um mesmo problema ou produto (CODEGIRL,

2016).

!21

1.2.2 Delete seu Preconceito

Trata-se de um projeto cujo maior objetivo é desmistificar a imagem negativa

das mulheres na computação, realizando criticas sobre as experiências de preconcei-

tos vivenciadas, e mostrando que muito embora o cenário atual tenha grande propen-

são de mudanças, com os inúmeros projetos e ações de incentivo, as mulheres ainda

sofrem muitos preconceitos e discriminação no ambiente de trabalho, académico e

social. Esse projeto reune ainda uma serie de campanhas e pesquisas referente a este-

reótipos de gênero nas carreiras relacionadas com a área tecnológica (FIGUEIREDO,

2016).

1.2.3 Girls in Tech

Girls In Tech (GIT) é uma organização sem fins lucrativos, fundada em 2007

pela Americana, Adriana Gascoigne, a organização tem escritório em São Francisco e

atualmente está presente em mais de 18 países, conta com a participação de mais de

50.000 membros. No Brasil teve seu lançamento em São Paulo em julho de 2013 e

no Rio de Janeiro em Agosto de 2015. A grande proposta da GIT é acelerar a partici-

pação das mulheres inovadores na industrial da alta tecnologia e criação de startups

de sucesso. A fundação depende de auxilio de voluntários para levar sua programa-

ção por meio de eventos, que dependem das necessidades e interesse do público lo-

cal. É importante frisar ainda que a GIT não é um projeto unicamente para mulheres,

mas para todos aqueles apaixonados por tecnologia e que possui respeito pelo traba-

lho das mulheres no campo tecnológico. O GIT possui ainda alguns programas inse-

ridos em sua estrutura como: é o caso do Hackathon é um evento aberto que aceita

participantes de ambos os gêneros, onde, estudantes, designer, desenvolvedores, ci-

entistas, empresários e educadores se reúnem para colaborar em projetos. Esses pro-

jetos incluem aplicações, software, hardware, visualização de dados e soluções de

plataforma. O grande objetivo do eventos além de promover a igualdade de gênero, é

dar aos participantes oportunidade de utilizar suas habilidades no trabalho em equipe,

trocar experiências e aprendizagem com novos hackers.

!22

Os trabalhos/projetos, desenvolvidos no evento são avaliados por juízes experientes;

e todos os participantes são recompensados por sua contribuição, mas prêmios extras

estão disponíveis para estrelas de destaque Hackathon.

Além do Hackathon existem outros projetos inseridos no Girl in Tech como é

o caso do Bootcamp, XChange, Global Classroom, entre outros.

(Girls In Tech, 2016).

1.2.4 Meninas Digitais

Meninas Digitais é um programa da Sociedade Brasileira da Computação

(SBC), criado em 2011 sob a coordenação da SBC - Mato Grosso, entretanto foi con-

siderado um programa de interesse nacional sendo assim institucionalizado em 2015

(MACIEL; BIM, 2016).

Segundo MACIEL; BIM (p.328, 2016).

O Programa Meninas Digitais da Sociedade Brasileira da Compu-

tação (SBC) tem como objetivo divulgar a área de Computação para despertar o interesse de estudantes do ensino médio/tecnológico ou dos anos finais do ensino fundamental. Ele é voltado especialmente para o gênero feminino, para que elas conheçam melhor a área e, desta forma, sintam-se motivadas a seguir carreira em Computação.

A idéia é disponibilizar informações as essas jovens por meio de oficinas,

dinâmicas, minicursos e palestras com estudantes e profissionais da área que possam

compartilhar suas vivências e experiências, com intenção de motivá-las a seguir car-

reira em computação/TI (MACIEL; BIM, 2016).

Para tornar possível a disseminação das idéias desse programa, a colaboração

dos Multiplicadores é fundamental, pois esse multiplicadores discutem projetos e

propostas relacionadas em suas instituições, estabelecem parcerias, inclusive com as

secretarias regionais da SBC, que representam todos os estados brasileiros e realizam

eventos nacionais, estaduais/regionais e locais (MACIEL; BIM, 2016).

!23

1.2.5 PrograMaria

PrograMaria foi um projeto que surgiu com a ideia de formar um grupo e mu-

lheres, para aprender a programas, pois verificou-se que o público feminino consome

tecnologia, para basicamente não participa de seu desenvolvimento.

O PrograMaria é considerado um meta-site, um convite para inspirar mulhe-

res a aprender ferramentas de desenvolvimento. Um dos grandes objetivo é contri-

buir com a motivação da mulheres fazendo que se tornem mais confiantes no campo

da tecnologia e da programação. O programa ainda incentiva mulheres a empreender,

e promove oportunidades e ferramentas para que as mulheres deem os primeiros pas-

sos rumo a aprendizagem de programação. O PrograMaria utiliza tutoriais, oficinas,

entrevistas, reportagens como conteúdo motivacional e inspirador na tentativa de re-

verter os número que são alarmantes (PROGRAMARIA, 2016).

1.2.6 Technovation Challenge

A Technovation Challenge é considerada uma competição/programa inserido

na ONG americana Iridescent, que teve inicio em 2010, na cidade de Mountain

View, Califórnia, já em seu segundo ano de atuação expandiu-se para mais cinco ci-

dades no estado da Califarnia, além de Nova Iorque e Boston.

O Technovation Challenge tem por finalidade conectar mentores/orientadores

das áreas tecnológicas principalmente Ciências e Engenharia da Computação com

crianças, objetivando inspira-las a se tornar inventoras e desenvolvedoras de aplica-

tivos e empreendedoras de sucesso.

Em 7 anos de existência a iridescent capacitou mais de 500 mentores e auxi-

liou mais de 16.000 nas cidades de Los Angeles, São Francisco, Boston, Chicago e

Nova Iorque nos Estados Unidos.

No ano de 2013 foi a primeira vez que a competição foi aberta globalmente e

houve a participação de mais de 600 meninas de países como Índia, China, Indoné-

sia, Inglaterra, Ucrânia, Gana, Nigéria e Brasil. ( TECHNOVATION, 2016).

!24

1.2.7 Women Who Code

Women Who Code uma organização global sem fins lucrativos, dedicada a

educar e inspirar mulheres na busca do conhecimento e desenvolvimento profissio-

nal, com ênfase na carreira tecnológica. Em 2015, a organização chegou a possuir

mais de 50.000 membros em mais de 20 países.

A estrutura do Women Who Code é conhecida grupos de estudos que contas-

sem semanalmente de forma gratuita e pelos eventos técnicos que acontecem de

modo geral mensalmente, esse eventos técnicos incluem treinamentos de carreira,

palestras técnicas e noites de hackers.

Atualmente muitas grandes empresas no ramo tecnológico como Square,

Etsy, KPCB, Heroku, Yelp, entre outras, tem juntamente com a organização promovi-

do eventos técnicos, promovendo a ideia da organização. Pode fazer parte do Women

Who Code, qualquer pessoa que se identifica com a pluralidade na carreira tecnoló-

gica.(WOMEN, 2016).

1.3 Ferramentas de Apoio à Mulheres

Este tópico contemplará algumas ferramentas de apoio a mulheres na área da

computação e em outras áreas do conhecimento. A grande maioria das ferramentas

aqui apresentadas, tem a intenção de mostrar o trabalho e os projetos que tem sido

desenvolvido ou idealizado por mulheres.

1.3.1 Cadastro de Mulheres Palestrantes

O cadastro de mulheres palestrantes na área da computação é uma ferramen-

tas que disponibiliza uma lista de mulheres especialistas em assuntos relacionados

com a programação, design, empreendedorismo e tecnologia de modo geral. Por

meio do acesso a página principal da ferramenta, a mulher pode realizar seu cadastro

disponibilizando dados como: nome, cidade, estado e área que ministra palestras. É

possível ainda visualizar informações das palestrantes, conhecer sua área de atuação

e onde estão. O link: http://insideoutproject.xyz/mulheres-palestrantes/, dá acesso a

!25

página principal da ferramenta (MULHERES, 2016). A figura 3 mostra a tela da fer-

ramenta.

! Figura 3 - Tela da ferramenta de cadastro de mulheres palestrantes da área de computação.

1.3.2 Mapa das Mina

Outra ferramenta bastante prática e incomum é o “Mapa das Mina”, essa fer-

ramenta como o próprio nome sugere, é um mapa colaborativo, de projetos interes-

santes que as mulheres estão desenvolvendo. Para estar vinculado ao mapa o projeto

não precisam necessariamente ser voltados para área tecnológica, atualmente existem

muitos projetos em várias áreas do conhecimento como: empreendedorismo, alimen-

tação, saúde, coaching, moda, musica, feminismo, tecnologia, e muitos outros. A fer-

ramenta só exige que o projeto para constar no mapa, seja desenvolvido ou mantido

por uma mulher, ou um grupo de mulheres. O Mapa das Mina é uma plataforma co-

laborativa, ou seja, é possível acessa-la e editá-la a qualquer momento, por qualquer

pessoa. O mapa é disponibilizado via Google Maps no link: https: www.google.com/

maps/d/u/0/viewer?hl=en_US&mid=1PFfESBALPxGFuMPJNcTq-ZRT9lk.

(MAPA, 2016). As figuras 4 mostram a tela da ferramenta exibindo os projetos liga-

dos ao feminismo, tecnologia e saúde, já a figura 5 mostra apenas os projetos ligado

a tecnologia.

!26

Figura 4 - Ferramenta Mapa das Mina. Projetos ligados ao feminismo, tecnologia e saúde/alimentação

! Figura 5 - Ferramenta Mapa das Mina. Projeto ligado a tecnologia.

1.3.3 Field Trips

O aplicativo Field Trips é muito popular e tem por finalidade apresentar fatos

interessantes e curiosidades, sobre diferentes lugares ao redor do mundo, a APP mos-

!27

tra fatos próximos do usuário com base no GPS e também é possível conhecer fatos

distantes de sua localização atual, clicando em um ponto do mapa mundi onde consta

algum fato interessante. O grupo feminista Spike notou que existia uma diferença

espantosa entre as citações sobre homens e mulheres, foi ai que adicionaram a APP a

função Woman On The Maps, quando a função é ativada, o aplicativo envia notifica-

ções informando quando o usuário passa por um local onde uma mulher fez história,

atém de uma ficha técnica sobre os acontecimentos, atualmente o aplicativo está dis-

ponível nas plataformas Androide e IOS. Em virtude de estudos realizados pelo gru-

po Spike, entre 2010 e 2013 provando que menos de 20% das informações contem-

plava informações sobre as mulheres, o próprio Google convidou as desenvolverem

um banco de dados só de mulheres que foram protagonistas da história mundial..

(BEVILAQUA; FIGUEIREDO, 2016). As figuras 6 e 7 mostram a tela do aplicativo

Field Trips

! ! Figura 6 - Mapa do aplicativo apresen-

tando a localização atual do usuário Figura 7 - Tela mostrando evento

histórico próximo ao usuário.

!28

1.3.4 Poesia Compilada

O projeto Poesia Compilada, é mais um ferramenta, na verdade é considerada

pelos seus desenvolvedores um movimento, onde a ideia principal é a de usar a bele-

za da programação aplicada a arte da poesia, ou seja, escrever programas que são po-

esia e escrever poesias que pegam emprestado as ideias da programação. A ferramen-

ta faz uso da syntax highlight, a qual lhe da um aspecto bastante colorido, a santa

highlights é usada com a mesma intenção que é utilizada na programação, agrupar

termos semelhantes e separar termos diferentes. A ferramenta possui ainda um editor

chamado “Poesia”, que dá ao usuário a possibilidade de criar poesias compilada.

(ROBERTA; TAVARES, 2016).

A figura 8, apresentada a tela do editor Poesia, que pode ser acessado por

meio da página principal da ferramenta http://poesiacompilada.com.

�Figura 8 - Editor “Poesia” inserido dentro da página principal do projeto Poesia

Compilada.

2. MATÉRIAS, TÉCNICAS E MÉTODO

A primeira etapa desse trabalho foi fazer um referencial teórico, realizando

um levantamento de projetos e ferramentas correlatas, pois além de servir de norte

para o desenvolvimento dessa aplicação também teve grande relevância no que se

!29

refere as bibliografias e um papel fundamental na aquisição de conhecimento novo,

tornando possível a realização desse trabalho.

O desenvolvimento da aplicação web proposta, contou com a utilização de

vários recursos e métodos tecnológicos. O MySQL foi utilizado como SGBD (Siste-

ma Gerenciado de Banco de Dados), para o ambiente de desenvolvimento a IDE

(Integrated Development Environment) ou Ambiente de Desenvolvimento Integrado,

escolhida foi o Sublime Text 3, as linguagens de programação foram PHP e HTML,

foi utilizado ainda a folha de estilo CSS3 e Bootstrap para que o layout ficasse de

acordo com o prospectado no projeto. O Axure RP PRO 7.0 foi importante para de-

senvolvimento do design de interface com o usuário, possibilitando a criação dos

wireframes.

2.1 Sublime IDE Segundo ANGLADA (2016), o sublime text3 é um editor de texto versátil e

divertido para edição de código que automatiza tarefas repetitivas para que possa se

concentrar nas coisas importantes. O Sublime, funciona nos sistemas operacionais

OS X, Windows e Linux”.

Esse editor de texto tem sido escolhido por muitos desenvolvedores, por ser

leve, simples, possuir uma interface agradável. Essas características o torna um soft-

ware sofisticado para codificação e marcação, com características extraordinária e

ótimo desempenho.

O Sublime também é muito conhecimento por tornar o desenvolvimento/pro-

gramação extremamente produtiva, a IDE possui uma série de recursos exclusivos e

funcionalidades que podem ser adicionadas para complementar seu uso, como: as

funções de repetições, pesquisa de expressões, correção de texto em tempo real, divi-

são de telas, minimaps, snippets, além disso salva automaticamente as alterações fei-

tas no projeto.

Sublime Text3, pode ser baixado e avaliado de forma gratuita, no entanto,

uma licença deve ser comprada para continuar utilizando (PINTO, 2013). Não há

limite de tempo imposta para a avaliação, dessa forma o usuário tem o tempo que

!30

desejar para realizar a avaliação e somente posteriormente se desejar adquirir a licen-

ça. A figura detalhada abaixo apresenta a interface do editor Sublime Text3.

! Figura 9 - Interface do Sublime Text 3

O Sublime aceita as mais diversas linguagens de programação (Java, Php,

Html, Pyton, Ruby, Rails, C++ etc), podendo ainda ser personalizável, de acordo com

o plugin instado.

2.2 PHP (Hypertext Preprocessor)

O PHP (Hypertext Preprocessor), foi concebido em 1994 como resultado do

trabalho desenvolvido por Rasmus Lerdorf. Em 2002 já era utilizado por mais de

nove milhões de domínios em todo mundo, em 2012 esse número estava próximo

dos um bilhão de domínios. Inicialmente o PHP foi denominado Personal Home

Page, mas posteriormente foi alterado para Hypertext Preprocessor, nome esse esco-

lhido por meio de votação realizada na comunidade do PHP (WELLING, 2005).

O PHP é uma linguagem de script embutido em HTML (Hypertext Markup

Language) no servidor, projetada especificamente para o desenvolvimento Web. É

possível embutir/inserir PHP dentro nas páginas HTML, pois o código PHP será exe-

cutado/interpretado pelo servidor. O PHP é considerado um módulo oficial do servi-

!31

dor HTTP Apache, isso significa que o mecanismo de script do PHP pode ser cons-

truído/interpretado no próprio servidor Web, tornando a manipulação de dados mais

rápida. Assim como o servidor Apache, o PHP é compatível com várias plataformas,

o que significa que ele executa seu formato original nas mais diversas plataformas,

UNIX, Windows, Mac e Linux. (MAYA, 2016).

Atualmente uma das grandes vantagens do PHP frente a seus concorrentes

(Java Server Pages, ASP NET e Perl) é o alto desempenho, interface para os mais

diferentes bancos de dados, bibliotecas para muitas tarefas comuns da web, baixo

custo, portabilidade, facilidade de aprender e utilizar a linguagem, disponibilidade de

código e disponibilidade de suporte.

2.3 CSS (Cascading Style Sheet)

CSS é o acrônimo de Cascading Style Sheet, a tradução para o português quer

dizer folhas de estilo em cascata. O CSS tem com finalidade disponibilizar um con-

junto de regras de estilo que possibilite ao usuário personalizar a aparência de um

documento criado em HTML, ou seja, especifica e define onde e como os elementos

que compõem a página web serão exibidos.

O HTML foi desenvolvida para ser exclusivamente uma linguagem de mar-

cação, o foco é apresentar ao usuário a estruturação de um determinado conteúdo, e o

CSS é utilizado no ajuste do layout dessa página, todos os aspectos de formação des-

se conteúdo como, core, posicionamento, fonte, tamanho etc (SILVA, 2011, 25).

De acordo com SILVA, (2011, p.25), a primeira proposta para implementação

do CSS surgiu em 1994 e foi apresentado por Tim Berners-Lee, desenvolvedor do

navegador Nexus, até então Tim considerava que a estilização do documento era algo

que deveria ser assumido pelo navegador, por esse motivo não houve preocupação

em se publicar a sintaxe da folha de estilo utilizada. Em 1996 foi oficialmente lança-

da a primeira versão o CCS1 pela W3C. Entretanto, até então, não era suportado por

todos os navegadores, isso só aconteceu após 2009, quando todos os navegadores

passaram a suportar todos os recursos CSS.

!32

O CSS atualmente está na versão 3, possuindo uma serie de características

poderosas que o torna tão utilizado no desenvolvimento de páginas web como:

Precisão na apresentação do documento em diferentes navegadores;

• É possível ter o controle de toda a interface, de diferentes documentos em um úni-

co arquivo;

• Controle de interface diferente para dispositivos distintos (responsive design);

• Varias técnicas dinâmicas que não poderiam ser utilizadas se o layout fosse cons-

truído em tabelas;

2.4 Bootstrap 3.3.5 Segundo SILVA (2015, p.20), O bootstrap é um poderoso, intuitivo e elegante

framework JavaScript, HTML e CSS, front-end voltado para o desenvolvimento rá-

pido, ágil e fácil de sites e aplicações web responsivas. É destinado a desenvolvedo-

res de todo e qualquer nível de conhecimento, para todos os tipos de dispositivos e

projetos.

O Bootstrap foi anunciado em 19 de agosto de 2011 por meio da publicação

de um artigo no Twitter, os desenvolvedores foram Mark Otto e Jacob Thornton. O

bootstrap foi a proposta para solucionar inconsistências de integração, escalabilidade

e manutenção das aplicações do Twitter criadas pelas diferentes equipes de desenvol-

vedores. Logo o bootstrap foi a proposta de solução para aquelas inconsistências.

Apresentada na primeira Twitter Hackweek realizada na semana de 22 a 29 de outu-

bro de 2011, de lá saiu com sua primeira versão estável e pronta para uso (SILVA,

2015, p.21).

2.5 MySQL (Struture Query Language)

O MySQL é um dos mais poderosos e populares RDBMS (Relational databa-

se managment system), sistema de gerenciamento de banco de dados relacional. O

MySQL é considerado extremamente confiável, rápido e fácil de ser utilizado. O ob-

jetivo do servidor MySQL que é multi-tarefa, é além de controlar o acesso aos dados

!33

e possibilitar que vários usuários acessem e manipulem os dados ao mesmo tempo é

fornecer segurança e acesso rápido a base de dados.

O MySQL utiliza a linguagem SQL (Struture Query Language), que é lingua-

gem padrão de todos os banco de dados existentes é definida pelo Padrão ANSI/ISO

SQL. O MySQL também é open source, isso significa que qualquer pessoa pode

acessa-lo e modificá-lo se desejar, além disso é possível realizar o download e utili-

zar sem pagar nada ( AXMARK; WIDENIUS. 2014, p.3).

O MySQL possui uma serie de características que o torna uma dos Sistema

Gerenciador de Banco de Dados mais utilizados, como: portabilidade - funciona em

diversas plataformas/sistemas operacionais, mecanismos de armazenamento transa-

cional e não transacional, processo de alocação de memória muito rápido, suporta

múltiplos processadores, possui um sofisticados sistema de senhas criptografadas,

tem a capacidade de manipular banco com até 50 milhões de registros.

De acordo com AXMARK, WIDENIUS (2014, p.4) o MySQL foi publica-

mente disponibilizado em 1996, o logo do golfinho foi escolhido pelo fundador da

MySQL AB após um concurso com uma lista de nomes sugeridos pelos usuários,

esse nome foi sugerido por Ambrose Twebaze, um desenvolvedor de programas open

source de Swaziland Africa.

Considerando todas as características descritas o MySQL foi escolhido para

ser o banco de dados utilizado no desenvolvimento desse projeto, foi utilizado o

MySQL Workbench ambiente de desenvolvimento para criação e manipulação do

banco de dados e seus registros.

A figuras 10 e 11 mostram respectivamente a tela inicial do Workbench com 3

conexões e interface de desenvolvimento da IDE, onde o usuário pode acessar os

banco de dados, tabelas, views , function, stored procedures, etc.

!34

Figura 10 - Tela Inicial do Workbench

Figura 11 - Interface de desenvolvimento do Workbench

2.6 Axure RP PRO 7.0

Axure RP é uma ferramenta de design, criação e documentação capaz de ge-

rar wireframes e protótipos de média e alta fidelidade. O wireframe é uma represen-

!35

tação gráfica de baixa fidelidade, ou seja, normalmente uma representação visual em

tons de cinza, que representa a idéia geral do projeto, não havendo interação com

usuário. O protótipo é uma representação visual do projeto em média ou alta fideli-

dade e obrigatoriamente tem funcionalidade de interação com o usuário. Com o Axu-

re RP PRO é possível criar tanto wireframes, quanto protótipos de média e alta fide-

lidade, em virtude da gas de funcionalidades disponíveis nessa ferramenta (RUTE,

2016).

Nesse projeto foi utilizado apenas os wireframes, para que fosse possível ter

uma idéia clara do que se esperar do projeto, e quais os aspectos da aplicação que no

decorrer do desenvolvimento poderiam ser ajustadas e futuramente melhoradas.

O Axure RP PRO é uma ferramenta potencialmente utilizada por profissio-

nais das áreas de desenvolvimento e projeto como, designers, arquitetos, analistas e

gerentes para criar wireframes e protótipos interativos em linguagem HTML e Java-

script. Possui uma interface bastante intuitiva e simples, possui ainda a técnica de

clica e arrasta para as posições dos itens na área de desenvolvimento (AXURE,

2016).

É possível criar e desenvolver rapidamente protótipos com menus, caixas,

marcadores, formas e texto, adicionar cor, gradientes e preenchimentos semi-transpa-

rentes, imagens, grades de uso e guias para posicionamento preciso.

O Axure possui uma série de características que o tornam muito utilizado no

desenvolvimento dos wireframes e prototipação dos projetos, como: interface limpa

elegante e rápida, uma variedade enorme de widgets, criador de versões para o traba-

lho em equipe, entre outras. Com essa ferramenta o profissional pode desenvolver

seus protótipos e a partir do protótipo gerar todo o código HTML, proporcionando

muito mais agilidade ao processo de desenvolvimento do projeto web.

A licença do Axure é trial, podendo ser estendida por mais 15 dias, após esse

período é necessário adquirir o software. Universidades e acadêmicos podem realizar

a solicitação de um licença a empresa proprietária do software, mediante apresenta-

ção documental de realização de pesquisa que necessite do software em seu desen-

volvimento. No desenvolvimento desse projeto, a empresa Axure Software Solutions

concedeu uma licença para viabilizar a criação dos wireframes.

!36

Figura 12 - Interface do Axure RP Pro 7.0

3. RESULTADOS

Nesta seção serão apresentados os resultados obtidos no processo de desen-

volvimento da aplicação proposta. A seguir serão apresentados figuras, códigos e ar-

gumentos técnicos que melhore elucidam cada etapa do processo de desenvolvimen-

to da aplicação web.

3.1 Wireframes

Um dos primeiros artefatos a ser desenvolvidos foram, os wireframes do

cadastro de relatos, que serão disponibilizado para que usuárias possam inserir seus

relatos e também o mural onde esses relatos serão visualizados e disponibilizados ao

público .

A idéia inicial foi de utilizar o wireframe e não um protótipo, já que o objeti-

vo, é ter um esboço em preto e branco de como será visualmente a aplicação. Dessa

forma o wireframe seria a estrutura adequada para atender o idealizado para o projeto

inicial.

Os wireframes foram desenvolvidos utilizando a ferramenta Axure RP Pro

7.0, um software próprio para criação de designer. Com o uso do Axure foi possível

!37

deixar o formulário de cadastro de relatos o mais próximo do idealizado na aplicação

web. A figura 13 apresenta a versão final do wireframe, com a proposta do cadastro

de relato.

! Figura 13 -Versão final do wireframe do cadastro de relatos

!38

Também foi desenvolvido um versão simplificada do mural de relatos, para

dar um ponto de partida ao projeto. Durante a fase de desenvolvimento as caracterís-

ticas desse wireframe inicial foram aprimoradas com efeitos e formação do CSS e do

Bootstrap, entretanto a representação visual do projeto da aplicação web foi de

grande valia, justamente para ter um panorama claro do que se esperar da aplicação

no aspecto de layout.

Figura 14 -Versão inicial do wireframe do mural de relatos.

3.2 Banco de Dados

Nesta seção será apresentado como o banco de dados para o projeto foi de-

senvolvida e estruturada. Foram utilizados o modelo entidade-relacionamento e o

modelo lógico.

!39

3.2.1 Modelo Entidade Relacionamento (ER)

Todo o processo de criação do banco de dados, aconteceu fazendo uso da fer-

ramenta MySQL WorkBench. Primeiramente, foi desenvolvido o DER (Diagrama de

Entidade-Relacionamento), que nada mais é que uma representação visual de todas

as entidades/tabelas do banco de dados e suas cardinalidades.

O modelo entidade relacionamento é considerado a base da área moderna da

tecnologia de banco de dado, ou seja, um projeto que usa uma base de dados precisa

ter o modelo entidade relacionamento bem definido (DATE, 2003).

A figura 15 apresenta como o diagrama entidade relacionamento foi desen-

volvido para atender o proposto no projeto. É possível observar que entre a tabela

Relato e Tipo_Relato existe um relacionamento n x m, e o padre de cardinalidade

automaticamente gera uma quarta tabela Relato_has_Tipo_Relato, que conterá in-

formadas das duas tabelas citadas.

! Figura 15 -Diagrama de entidade-relacionamento do banco de dados.

3.2.2 Modelo Lógico

Com base no DER, e utilizando as funcionalidade de criação e exportação de

script disponível na ferramenta MySQL Workbench, foi desenvolvido o modelo lógi-

co de cada uma das tabelas (Pessoa, Relato, Tipo_Relato e Relato_has_Tipo_Relato).

O modelo lógico possibilita um detalhamento maior de cada uma das enti-

dades desenvolvidas, é possível visualizar os tipos de dados, os atributos, chaves

!40

primárias e estrangeiras etc . A figura 16 mostra a primeira tabela/entidade e sua es-

trutura lógica.

! Figura 16 -Modelo Lógico da tabela Pessoa.

A figura 17 mostra o modelo lógico da tabela Relato, que possui um rela-

cionamento 1x N com a tabela Pessoa. A tabela Relato recebe a chave estrangeira da

tabela Pessoa.

Figura 17 -Modelo Lógico da tabela Relato.

A tabela Tipo_Relato possui uma estrutura bastante simples, porque tem uni-

camente o objetivo de armazenas os tipos de relato e serem apresentados como opção

na aplicação para que as mulheres possam selecionar um ou mais tipo. Essa fun-

cionalidade é necessária para mensurar que tipo de discriminação, ou situação de

preconceito as mulheres estão vivenciando com maior intensidade.

!41

! Figura 18 -Modelo Lógico da tabela Tipo_Relato.

A figura 19 apresenta os 7 tipos de relatos pré cadastrados e que serão visual-

izados pelas mulheres, podendo assim discriminar melhor a situações de discrimi-

nação ou preconceitos vivenciada na área da computação.

Figura 19 -Tipos de relatos pré cadastrados na tabela Tipo_Relato

A figura acima, é o resultado da cardinalidade de N x M, das tabelas Relato e

Tipo_Relato. A regra de cardinalidade dispõe da necessidade de existir uma terceira

tabela, quando essa relação existe entre duas entidades.

! Figura 20 -Modelo Lógico da tabela Relato_has_Tipo_Relato

!42

3.3 Front-End

Nesta seção do trabalho, serão apresentados os resultados do trabalho desen-

volvido, bem como os código, CSS, HTML, PHP e JavaScript, que foram utilizados

em todo o processo desenvolvimento.

3.3.1 Formulário de Relatos

A figura 21, apresenta o layout final do formulário de relatos, onde o usuário

poderá ter acesso e registrar seu relato. O usuário poderá optar por deixar ou não seu

relato no anonimato, marcando o radiobox correspondente.

Todos os campos marcados com asterisco(*), é obrigatório e devem ser in-

formados pelo usuário. Foi utilizado script de validação, monstrando mensagens de

erro, caso o usuário não forneça as informações necessárias, deixando a aplicação

para intuitiva.

! Figura 21 -Layout Formulário de Relatos

As figuras 22 e 23 mostram respectivamente uma mensagem de erro quando

o campo “Nome” não é preenchido pelo usuário e uma mensagem de erro quando o

usuário não informa a quantidade de caracter mínima exigida para o campo nome.

!43

! Figura 22 -Mensagem de erro para campo nome não preenchido.

Figura 23 -Mensagem de erro para cam-po nome sem a quantidade de caracter mínimo.

As mensagens de erro são apresentadas para todos os campos obrigatórios,

dessa forma enquanto o usuário não preenche-los não consegue ir para o próximo

campo.

A figura 22, apresenta a tela do formulário, onde o usuário deverá marcar, um

ou mais itens que tenham relação com a história a ser descrita. Se os itens listados

não tiver relação com seu relato, o usuário pode descrever o tipo especifico de relato

no campo “Outros (Especificar).

! Figura 22 -Layout do Formulário apresentando os campos dos tipos de relato

A figura detalhada abaixo, apresenta a parte final do formulário de relatos,

onde a usuária, poderá escolher uma foto para ser exibida no mural de relato. Impor-

tante frisar que o objetivo dessa proposta de trabalho não é expor a imagem das mul-

heres e jovens que irá contribuir, dessa forma, se optarem por não colocar uma foto,

não haverá problemas, pois o campo não é obrigatório, o sistema assumira como

padrão um avatar feminino. O campo “URL de Vídeo”, se o usuário julgar interes-

!44

sante informar um link de vídeo próprio, que contenha alguma relação com o relato

contato.

Por fim a página disponibiliza o campo obrigatório para descrever o relato,

esse campo não tem limitador de caracter. Na fase de analise e desenvolvimento da

aplicação, julgou-se necessário que esse fosse um campo de livre edição, por ser

considerado o campo de maior relevância do formulário, ele é a razão da aplicação

ter sido pensada e desenvolvida.

! Figura 23 -Layout do Formulário apresentando para inserção do relato.

3.3.2 Mural de Relatos

O Mural de Relatos é a página em que ficaram dispostas todas as histórias/

relatos contadas pela usuárias, com base nas informações colhidas na formulário,

essa página terá a foto que a usuária optou por inserir e o nome. Ao passar o mouse

sobre a foto é apresentado um efeito de zoom na foto, aparecerá o nome com letras

brancas sobre uma tarja vermelha. Para conseguir desenvolver esse efeito, foi neces-

sário fazer isso do CSS3, com alguma funções avançadas como: transition, trans-

form e overflow.

A figura 24 apresenta o resultado final na página Mural de Relatos, que atém

do CSS3, também foi utilizado o Bootstrap.

!45

! Figura 24 -Layout do Mural de Relatos

A figura 25, apresenta a parte final da página com os detalhes do rodapé que é

idêntico a da página “Formulário de Relatos”. Essa padronização deixar o layout

mais uniforme e coerente a proposta. O efeito de zoom e o nome sobre a tarja ver-

melha, só são apresentados, quando o usuário passa o mouse sobre a imagem.

! Figura 25 -Layout do Mural de Relatos com rodapé da página.

!46

3.3.3 Códigos

Nesta seção serão apresentados os códigos em HTML, PHP, CSS, MySQL, e

JavaScript, que foram utilizados no processo de desenvolvimento desta aplicação

web. Todos os códigos aqui apresentados, está alocados em arquivos de configu-

ração.

Os códigos de conexão com banco de dados, configuração Javascript e CSS,

foram desenvolvidos em arquivos independentes e chamados nas páginas principais,

proporcionando um aspecto mais limpo e organizado do processo de desenvolvimen-

to. Além disso, grande parte de todo o código, apresentam comentário para auxiliar

futura manutenção.

A imagem abaixo, apresenta o arquivo bd_config.php, em que consta a con-

figuração da conexão com o banco de dados. A conexão inicialmente estava em

servidor remoto, mas foi alterada para localhost.

! Figura 26 - bd_conf.php arquivo de configuração do Banco de Dados.

As figuras 27 e 28, apresentam respectivamente, a parte inicial e a página fi-

nal do arquivo de configuração do banco de dados. Esse arquivo tem a finalidade dee

capturar todas as informações fornecidas pelo usuário, inseridas por meio da página

formulário de relatos, e as armazenar no banco de dados.

A figura 27 inicia com PHP, na linha 3 é incluído o arquivo “bd_config.php”,

em que consta as configurações da conexão com o banco. A partir da linha 7 é uti-

lizado ainda o MySQL para capturar dos dados fornecidos pelo usuário e inseri-los

!47

no banco de dados. A partir da linha 59 até a linha 70, foi utilizado PHP e JavaScript

para mostrar ao usuário uma mensagem se os dados fornecidos foram ou não

cadastrados com sucesso.

! Figura 27 - Parte inicial do arquivo de configuração enviar_relato.php.

! Figura 28 - Parte final do arquivo de configuração enviar_relato.php.

A imagem detalhada abaixo, apresenta parte do arquivo “relato.php” que é o

formulário de relatos. O código detalhado na imagem, mostra os tipos de relatos que

foram pré cadastrados no banco de dados e que são capturados para serem disponibi-

!48

lizados no formulário de cadastro, dando a possibilidade dos usuários, marcar o(s)

tipo(s) de relato(s) desejado(s). Foi utilizado PHP e MySQL para que a funcionali-

dade pudesse ser executada.

! Figura 29 - Parte do arquivo relato.php.

As figuras 30 e 31, mostram o código do arquivo “estilo_relato.css”, que é

responsável pela estruturação e formatação do layout do formulário de relato. Foram

utilizados nos arquivos CSS, tanto os seletores de id, quanto os seletores de classe.

Ao utilizar um seletor de classe, a formatação pode ser aplicada a qualquer

elemento dentro do HTML, já quando se faz uso do seletor de id a formatação é úni-

ca, ou seja, é aplicada a um e somente um elemento dentro do HTML.

A classe .botão entre as linha 55 e 62, mostra a formatação aplicação ao botão

Enviar que consta no formulário de cadastro, é possível observar que foi utilizado o -

webkit transition uma ferramenta moderna do CSS que permite utilização zoom, ro-

dar elemento, dar perspectivas, entretanto só os browsers que suportam o -wevkit

conseguem ler e aplicar as regras do -webkit transition. Atualmente, basicamente to-

dos os principais browsers já conseguem rodar essa tecnologia.

!49

Figura 30 -Parte inicial do arquivo CSS da página formulário de relatos.

Figura 31 -Parte final do arquivo CSS da página formulário de relatos.

As figuras 32 e 33, mostram o código do arquivo “estilo_mural.css”, que tra-

balha o layout da página Mural de Relatos. Essa página será responsável por alocar

todos os relatos cadastrados pelos usuários, esses relatos serão expostos ao público

em geral. É possível verificar que das linha 3 até a l6 a formatação é exatamente a

mesma aplicada ao arquivo “estilo_relato.css” responsável pelo layout da página

Formulário de Relatos, esse padrão foi utilizado para dar uniformidade a aplicação

web, deixando-a com um aspecto mais agradável e limpo.

Foram utilizados seletores de classes e seletores de id, assim como o arquivo

“estilo_relato.css”. A classe “.caixa” é responsável pela formatação da tag div onde

as imagens ficarão alocadas. A classe “.caixa im”, realiza a formatação da imagem

que ficará dentro da div, ou seja, essa imagem vai ocupar 100% do espaço da div,

tanto nas dimensões de height (altura) quanto de width (largura).

A classe “.caixa:hover .content”, fez uso de uma função bastante interessante

do CSS que o transform: translate, que permite alterar, a posição, a inclinação e a

rotação de um elemento.

! !

!50

Figura 32 -Parte inicial do arquivo CSS da página mural de relatos.

Figura 33 -Parte final do arquivo CSS da página mural de relatos.

4. DIFICULDADES ENCONTRADAS

Durante o desenvolvimento do projeto surgiram muitas dificuldades. A

primeira delas, foi o domínio das ferramentas, métodos e das linguagens utilizadas.

Foi desafiador, uma verdadeira luta contra o tempo, a busca por domínio do PHP,

CSS, MySQL, conceitos e funcionalidade do Bootstrap, para que o projeto de fato

ficasse conforme o prospectado. Essas dificuldades foram sendo sanadas no decorrer

do projeto, graças a muito estudo e pesquisa no material literário.

Além disso, houve dificuldade no desenvolvimento do “mural”, página

onde os depoimentos/relatos serão dispostos e visualizados pelo público geral. Essa

dificuldade se deu em virtude dessa página fazer uso de uma série de funções e pro-

priedades avançadas do CSS, além de buscar todas as informações dispostas no ban-

! !

!51

co de dados MySQL, ou seja, a página de mural foi pensada, repensada e rascunhada

inúmeras vezes.

Houve também dificuldades em vincular no mural a imagem escolhida pelo

usuário, ou seja, em salvar no banco de dados essa imagem e posteriormente tratá-la

e inseri-la no mural de relatos. Essa dificuldade foi sanada por meio de pesquisas e

orientação do supervisor.

Outra dificuldade que deve ser mencionada, foi a impossibilidade de im-

plementar a funcionalidade “Enviar um cópia de seu relato por email”, item da pági-

na formulário de relato, que não foi implementada/desenvolvida, em virtude da limi-

tação de tempo.

5. CONCLUSÕES

A elaboração e realização de todas as etapas de desenvolvimento da aplica-

ção, iniciando na fase de análise até a implementação, contribuiu fortemente para

aprendizagem técnica, ou seja, a manipulação das ferramentas e de todos os concei-

tos lógicos da área. Entretanto esse tema vai muito além de conceitos técnicos, pois

envolvem expor e até mesmo reviver experiências e sentimentos que não foram fá-

ceis de ser superados por essas mulheres, sem dúvidas, esse foi um dos aspectos mais

relevantes nesse trabalho.

Aplicação web se mostrou organizada, apresentando uma interface intuitiva,

amigável e limpa, sendo fácil e simples de se utilizar, tanto no cadastramento do rela-

to quando no acesso aos depoimentos no mural. O framework bootstrap e as funcio-

nalidade do CSS foram cruciais para que a interface ficasse conforme o projetado. O

banco de dados foi desenvolvido e suas funcionalidade estão de acordo com o pro-

posto.

Pode se afirmar que todas as pesquisas e atividades realizadas, as revisões de

literaturas, os desafios que surgiram no caminho e o convívio com o supervisor e co-

ordenador de estágio, contribuíram de forma muito significativa para alcançar os ob-

jetivos proposto, e para consolidar o conhecimento adquirido ao longo do curso.

Lembrando ainda que muito conhecimento novo foi adquirido.

!52

Esse projeto exigiu da aluna conhecimento adquiridos ao longo do curso nas

disciplinas de Programação Web, Banco de Dados e Gerenciamento de Projetos. Foi

importante ainda a busca de informações atualizada pesquisando literaturas para so-

lucionar os desafios que apareceram durante a fase de implementação.

A intenção é que sejam propostos trabalhos futuros com o objetivo de realizar

melhorias na aplicação existente. Essas melhorias podem ser no âmbito do layout da

aplicação deixando o mais robusto e elegante. Ampliação de funcionalidades como

enviar cópia do relato por meio, analise de privacidade de dados, já que tratam-se de

informações pessoais da vida de usuários. Provavelmente a figura de um moderador

que realize uma analise prévia do relato antes de disponibiliza-lo na página principal.

É importante ainda, realizar testes com usuárias para avaliar o grau de usabilidade e

comunicabilidade da aplicação web.

Acredita-se que, por meio das atividades propostas e desenvolvida ao longo

do projeto, foi possível demonstrar a viabilidade e de certo modo a necessidade de se

ter a disposição uma ferramenta nesse contexto, considerando o papel grandemente

relevante a comunidade acadêmica e tecnológica, pois não há no momento disponí-

vel uma ferramenta com essa proposta e finalidade.

A aplicação tem grande importância, na conscientização de que situações de

preconceitos e discriminação existem, e a ferramenta é um mecanismo que externa

essas situações por meio dos relatos, podendo no futuro proporcionar uma base de

dados consistente a cerca dos números, freqüência, cidade e estado em que essas si-

tuações são mais fortemente vivenciadas. Assim sendo, os objetivos definidos ao

longo do processo de desenvolvimento foram alcançados.

!53

6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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