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UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ
UNIVERSIDADE ABERTA DO SUS (UNA-SUS) - NÚCLEO DO CEARÁ
NÚCLEO DE TECNOLOGIAS EM EDUCAÇÃO À DISTÂNCIA EM SAÚDE
CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO, PESQUISA E INOVAÇÃO EM SAÚDE DA
FAMÍLIA
RÔMULO FROTA LÔBO FILHO
AGENDAMENTO DE CONSULTAS COMO FORMA DE CONTROLE DE
DOENÇAS CRÔNICAS NA ATENÇÃO BÁSICA DE SAÚDE.
FORTALEZA 2016
RÔMULO FROTA LÔBO FILHO
AGENDAMENTO DE CONSULTAS COMO FORMA DE CONTROLE DE
DOENÇAS CRÔNICAS NA ATENÇÃO BÁSICA DE SAÚDE.
Trabalho de Conclusão de Curso submetido à Coordenação do Curso de Especialização, Pesquisa e Inovação em Saúde da Família, modalidade semipresencial, Universidade Aberta do Sus (Una-SUS) - Núcleo Do Ceará, Núcleo de Tecnologias em Educação a Distância Em Saúde, Universidade Federal do Ceará, como requisito parcial para obtenção do Título de Especialista.
Orientador: Profa. Dra. Raquel Autran Coelho
FORTALEZA
2016
Dados Internacionais de Catalogação na Publicação Universidade Federal do Ceará
Biblioteca Universitária Gerada automaticamente pelo módulo Catalog, mediante os dados fornecidos pelo(a) autor(a)
L785a Lôbo Filho, Rômulo Frota.
Agendamento de consultas como forma de controle de doenças crônicas na atenção básica de saúde / Rômulo Frota Lôbo Filho. – 2017.
16 f. : il. Trabalho de Conclusão de Curso (especialização) – Universidade Federal do
Ceará, Faculdade de Medicina, Especialização NUTEDS - Saúde da família, Fortaleza, 2017. Orientação: Profa. Dra. Raquel Autran Coelho. 1. Assistência à Saúde. 2. Doença Crônica. 3. Agendamento. I. Título.
CDD 362.1
RÔMULO FROTA LÔBO FILHO
AGENDAMENTO DE CONSULTAS COMO FORMA DE CONTROLE DE
DOENÇAS CRÔNICAS NA ATENÇÃO BÁSICA DE SAÚDE.
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Coordenação do Curso de Especialização,
Pesquisa e Inovação em Saúde da Família, modalidade semipresencial, Universidade Aberta
do SUS (Una-SUS) - Núcleo Do Ceará, Núcleo de Tecnologias em Educação a Distância Em
Saúde, Universidade Federal do Ceará, como requisito parcial para obtenção do Título de
Especialista.
Aprovado em: 15/03/2017
BANCA EXAMINADORA
Zenilda Vieira Bruno Médica Ginecologista-Obstetra,
Professora titular da UFC, Mestre em Ginecologia (UFRJ-1986), Doutora em Ginecologia (UFRJ-1993)
Alfredo Augusto Vasconcelos da Silva Farmacêutico (UFC-2013),
Mestre em Farmacologia (UFC-2017)
RESUMO
O Sistema Único de Saúde ainda enfrenta desafios à sua plena efetivação, dentre eles o
modelo de atenção centrado na relação queixa-conduta. A não adesão ao tratamento e à
assistência dos usuários dos serviços de saúde escapa à compreensão das equipes
multiprofissionais. Assim, paira nas equipes o sentimento de impotência frente à recorrente
pergunta: “por que os pacientes não aderem ao tratamento?”. A não adesão é hoje conhecida
como a principal causa para o aumento da morbilidade e mortalidade, redução da qualidade de
vida, aumento dos custos médicos e excesso da utilização dos serviços de saúde. Nesse
contexto, as Unidades Básicas de Saúde (UBS) devem garantir mecanismos que assegurem a
acessibilidade e o acolhimento dos usuários com uma lógica organizacional que otimize este
princípio, empenhando-se em construir estratégias que promovam mudanças na rotina dos
serviços. Serão realizadas reuniões para o ideal conhecimento do projeto dos recepcionistas da
UBS, das técnicas de enfermagem do acolhimento, e dos agentes de saúde, o aperfeiçoamento
do serviço dos agentes de saúde por meio da explanação da correta identificação dos pacientes
alvo e por fim a seleção de 60 pacientes alvo para verificação dos objetivos.
Palavras-chave: Assistência à Saúde; Atenção primária à Saúde; Doença Crônica;
Promoção da Saúde; Saúde Pública; Agendamento
ABSTRACT
Brazilian Health System still faces challenges to its full realization, including the
model of care focused on the complaint-conduct relationship. Non-adherence to treatment and
care of users of health services escapes the understanding of multidisciplinary teams. So
hangs in teams the feeling of impotence to the recurring question: "why patients do not adhere
to treatment?". Noncompliance is now known as the main cause for the increased morbidity
and mortality, reduced quality of life, increased medical costs and excessive use of health
services. In this context, the Basic Health Units (BHU) must ensure mechanisms to ensure the
accessibility and the reception of users with an organizational logic that optimizes this
principle, striving to build strategies that promote changes in routine services. Meetings will
be held for UBS receptionists, for nursing techniques, and for health agents. The improvement
of the health agents' service will be done by explaining the correct identification of the target
patients and finally the selection of 60 patients to verify the objectives.
Keywords: Assistance to Health; Primary Health Care; Chronic Disease; Health
Promotion; Public Health; Scheduling
SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO ............................................................................................... 5
2. PROBLEMA .................................................................................................. 5-6 3. JUSTIFICATIVA ............................................................................................ 6
4. OBJETIVOS .................................................................................................. 6-7 4.1 OBJETIVO GERAL .......................................................................................... 6
4.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS .......................................................................... 6-7 5. REVISÃO DE LITERATURA .................................................................... 7-9
6. METODOLOGIA ........................................................................................ 9-10 7. CRONOGRAMA ........................................................................................... 11
8. RECURSOS NECESSÁRIOS ...................................................................... 12 9. RESULTADOS ESPERADOS ..................................................................... 12
10. 11.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ........................................................ 13 ANEXOS ........................................................................................................ 14
5
1. INTRODUÇÃO
A atenção básica pode ser definida como um conjunto de ações em prol da saúde,
tanto no âmbito individual quanto coletivo, abrangendo promoção e proteção da saúde, bem
como prevenção de agravos. Dentre seus fundamentos está o acesso universal e contínuo ao
sistema de saúde1.
Nesse contexto, as Unidades Básicas de Saúde (UBS) devem garantir mecanismos que
assegurem a acessibilidade e o acolhimento dos usuários com uma lógica organizacional que
otimize este princípio, empenhando-se em construir estratégias que promovam mudanças na
rotina dos serviços1. Evidentemente, há algo que escapa à compreensão das equipes
multiprofissionais, tendo-se em vista a eventual ocorrência da não adesão dos seus pacientes.
Assim, paira nas equipes o sentimento de impotência frente à recorrente pergunta: “por que os
pacientes não aderem ao tratamento?”2.
Entendendo a importância e sabendo da aplicabilidade desse sistema de acesso às
Unidades Básicas, decidimos intervir na Unidade Básica de Saúde de São Pedro, em
Pentecoste/CE, implantando a ideia de marcação de consultas agendadas com o objetivo de
estruturar o serviço, de diminuir filas de espera e, principalmente, de agendar consultas novas
e retornos para pacientes já diagnosticados com doenças crônicas, tentando melhorar a
satisfação do usuário, da equipe de saúde e da qualidade do tratamento longitudinal desses
pacientes.
2. PROBLEMA
As doenças crônicas acometem a grande fatia de pacientes que procuram o serviço
básico de saúde. Para o devido controle e combate a esses agravos à saúde, o
acompanhamento periódico dos pacientes deve ser devidamente estabelecido de modo a
seguir coerentemente a evolução do paciente.
Enquanto assistência primária, de forma a implementar um modelo organizacional que
inclua a maioria dos usuários da Unidade Básica, a aplicação de uma capacitação da equipe de
acolhimento assim como a implementação de uma agenda sequencial em que possam ser
6
feitas marcações de consultas virá a se adequar ao modelo desejado e, dessa maneira,
condicionando o tratamento crônico dos pacientes da Unidade.
3. JUSTIFICATIVA
A perda de seguimento das consultas médicas ambulatoriais está associada
diretamente ao aumento de uma série de problemas que causam impacto na vida do indivíduo
portador de doença crônica. Dentre estes problemas estão as síndromes coronarianas em
pacientes hipertensos e dislipidêmicos, os acidentes vasculares encefálicos nestes mesmos
pacientes, a retinopatia diabética causando cegueira ou a neuropatia periférica incapacitando
membros de pacientes diabéticos e até mesmo a mortalidade precoce de pacientes acometidos
por neoplasias.
Os profissionais de saúde da família têm um papel importante em orientar os pacientes
da atenção básica sobre os perigos e agravos das doenças crônicas, desde a detecção precoce
das enfermidades pelos primeiros sintomas, até o tratamento e controle dessas por meio do
acompanhamento periódico instaurado individualmente. Justifica-se a importância de tal
medida a fim de evitar as consequências e complicações que as doenças crônicas trazem a
longo prazo.
4. OBJETIVOS
4.1 OBJETIVO GERAL
Desenvolver um modelo de agendamento de consultas médicas periódicas, assim
como um treinamento adequado da equipe de acolhimento da Unidade Básica de Saúde, a fim
da adequação ao melhor tratamento das doenças crônicas e da adesão dos usuários dos
serviços de saúde ao tratamento contínuo.
4.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS
4.2.1 Rastrear os pacientes hipertensos, diabéticos, dislipidêmicos, portadores de
neoplasias, de doenças endócrinas e outros na área de atuação da Unidade, de maneira a
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intervir precoce e periodicamente na rotina desses pacientes, com a finalidade do controle de
suas patologias.
4.2.2 Realizar reuniões para capacitação dos Agentes Comunitários de Saúde; da
equipe de Acolhimento da Unidade Básica, e dos demais profissionais que fazem a recepção
da Unidade;
4.2.3 Capacitar os Agentes Comunitários de Saúde para realizar busca ativa de
prováveis casos de negligência terapêutica;
4.2.4 Otimizar a inclusão dos pacientes negligentes ou pouco frequentes à UBS.
5. REVISÃO DE LITERATURA
O Sistema Único de Saúde (SUS) dispõe em uma rede de ações e serviços para
promoção, proteção e recuperação da saúde, garantida através do acesso universal e
igualitário de suas ações2. Porém, mesmo hoje, o SUS ainda enfrenta desafios à sua plena
efetivação, dentre eles: fragmentação do processo de trabalho entre diferentes profissionais;
sistema público verticalizado e burocratizado; despreparo para lidar com a dimensão subjetiva
nas práticas de atenção; precarização da gestão participativa e fragilidade do controle social e
modelo de atenção centrado na relação queixa-conduta2.
Desde a formulação e consolidação do SUS, inúmeras foram as demandas que
emergiram no contexto do cuidado em saúde. Subjacente aos entraves ressaltados, encontra-se
o fenômeno da adesão ao tratamento e à assistência dos usuários dos serviços de saúde.
Evidentemente, há algo que escapa à compreensão das equipes multiprofissionais, tendo-se
em vista a eventual ocorrência da não adesão dos seus pacientes. Assim, paira nas equipes o
sentimento de impotência frente à recorrente pergunta: “por que os pacientes não aderem ao
tratamento?”2.
A atenção básica pode ser definida como um conjunto de ações em prol da saúde,
tanto no âmbito individual quanto coletivo, abrangendo promoção e proteção da saúde, bem
como prevenção de agravos. Dentre seus fundamentos está o acesso universal e contínuo ao
sistema de saúde1. A atenção primária compartilha, ainda, características com outros níveis de
atenção, tais como: trabalho em equipe, responsabilidade pelo acesso, prevenção, tratamento e
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reabilitação. A característica central de uma atenção primária forte é o acesso aos cuidados,
sendo os dois principais elementos a acessibilidade e o tempo de espera3.
Garantir o acesso aos cuidados em tempo oportuno é uma das características de
sistemas de saúde de alta qualidade, mas alcançá-la é um problema em muitos países. Assim
sendo, para alcançar a efetividade e a equidade é provável que haja a necessidade de
fortalecer a orientação em atenção primária do sistema3.
Nesse contexto, as Unidades Básicas de Saúde (UBS) devem garantir mecanismos que
assegurem a acessibilidade e o acolhimento dos usuários com uma lógica organizacional que
otimize este princípio, empenhando-se em construir estratégias que promovam mudanças na
rotina dos serviços1. Apesar disso, são constantes as reclamações de usuários quanto a
dificuldade de acesso à algumas UBS devido a inexistência de um sistema de agendamento de
consultas pré-estabelecido que permita a organização da demanda agendada e o
estabelecimento de vagas para atendimento à demanda livre diária. Isso implica na formação
de filas em horários inconvenientes, prejuízo ao bem estar da população e no
comprometimento do propósito de longitudinalidade preconizado para a Estratégia de Saúde
da Família (ESF), visto que, pela dificuldade de acesso, o usuário não retorna ao serviço
corretamente1.
A não adesão é hoje conhecida como a principal causa para o aumento da morbidade e
mortalidade, redução da qualidade de vida, aumento dos custos médicos e excesso da
utilização dos serviços de saúde. Assim, não aderir ao regime terapêutico influencia o sucesso
dos tratamentos, o que implica custos significativos em termos médicos e sociais. Estima-se
que 30 a 50% dos doentes, independentemente da doença, do tratamento e do prognóstico,
não aderem ao regime terapêutico3.
Pacientes com má adesão à terapêutica podem levar o médico a julgar erroneamente o
tratamento instituído, supondo que ele não possua eficácia. Essa suposição pode acarretar
tomada de decisão terapêutica equivocada, seja através do aumento da dose, troca por outra
classe medicamentosa ou, ainda, a adição de um novo medicamento4.
Detalhar os mecanismos pelos quais os pacientes comportam-se como não aderentes
não é tarefa simples, seja pela carência de métodos acurados ou pela sua característica
multifatorial. A adesão ao tratamento de qualquer doença crônica, por período de tempo
indefinido, sofre influência de fatores próprios do paciente e por outros desencadeados pelo
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médico. Os principais fatores atribuídos aos pacientes são relacionados à percepção da
doença, da atitude do paciente frente ao fato de ser doente e a motivação pessoal pela busca
de um melhor estado de saúde. Ao médico cabe o papel de incentivar e educar o paciente,
informando-o sobre o significado clínico e prognóstico da sua doença. É, também, papel do
médico manter constante vigilância para o surgimento de reações adversas aos medicamentos.
A assiduidade do comparecimento às consultas agendadas pode evidenciar o desejo do
paciente tratar a sua doença e revelar a percepção da sua consciência de possuir um problema
de saúde que necessita de cuidados4.
6. METODOLOGIA
O projeto de intervenção será realizado no município de Pentecoste - CE, na Unidade
Básica de Saúde São Pedro que é composta por uma equipe completa de saúde da família.
Participarão da intervenção a equipe de saúde, incluindo recepcionista, técnicas de
enfermagem, enfermeira e médico assistente da equipe e serão objetos da intervenção
pacientes da Unidade, entre hipertensos, diabéticos, dislipidêmicos e portadores de neoplasias,
cadastrados e atendidos na Unidade Básica.
Para atingir os objetivos propostos, serão realizados os seguintes procedimentos:
Inicialmente, identificar, entre os usuários cadastrados e assistidos na Unidade de
Saúde, os pacientes alvo citados. Haverá reuniões de equipe para discutir sobre a execução do
projeto, além de estipular as metas e responsabilidades de cada um.
Na primeira reunião serão discutidos e explicados a toda a equipe quais os principais
aspectos que fazem com que os usuários da Unidade Básica virem pacientes, sabendo
identificar os primeiros sinais das principais patologias: identificar uma pressão arterial
aumentada, o sobrepeso ou obesidade através do índice de massa corporal, o nível glicêmico
por meio da glicemia capilar e identificar perdas exacerbadas de peso. Dessa forma, podemos
dar uma primeira capacitação para que os agentes comunitários e técnicas de enfermagem do
acolhimento possam selecionar, num primeiro momento, os pacientes a serem acompanhados.
Posteriormente será realizado um aperfeiçoamento com os agentes de saúde,
utilizando-se de uma reunião entre o médico e estes, por meio de explanações dialogadas,
com o intuito de se fazer uma busca ativa aos pacientes visitados em seus domicílios
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negligentes aos seus tratamentos. Dessa forma, os agentes terão papel fundamental no
recrutamento desses usuários para retorno à Unidade Básica. Discutiremos sobre a abordagem
dos pacientes em suas residências e como demonstrar que a Unidade está à disposição de
todos.
Em seguida será feito um levantamento de casos a serem intervistos no projeto. Os
pacientes selecionados receberão informações de como funcionará a rotina de consultas
agendadas, bem como a necessidade do comparecimento periódico, conforme agendamento,
às consultas médicas propostas.
Em realizado o levantamento, serão selecionados 60 pacientes aleatoriamente para dar
continuidade ao projeto. No momento da primeira consulta médica, cada paciente recebeu em
mãos um cartão denominado “Cartão do Paciente” (Anexos 1 e 2), desenvolvido pela equipe
da UBS, onde consta o nome da Unidade Básica de Saúde, o nome do paciente, nome da mãe
do paciente, data de nascimento do paciente, endereço do paciente e número de prontuário e
respectivo agente de saúde que cobre a área de residência do paciente, de modo a identificar
individualmente os usuários. Na página de dentro do cartão estão informações de aprazamento
de consultas, incluindo data, hora, motivo do acompanhamento (doença crônica, doença
mental, neoplasia) e o profissional que o consultará. No lado oposto do cartão estão
informações quanto ao motivo de possíveis faltas dos pacientes. E no verso do cartão é
reservado um espaço para orientações gerais de saúde.
Esse Cartão do Paciente foi implementado para otimizar os atendimentos, tanto
médicos quanto de enfermagem, e de darmos início ao objetivo de agendamentos de
consultas. Ao final de cada consulta, o usuário tem o cartão preenchido com o aprazamento de
retorno imediato, para 15 dias, para 30 dias, para 60 dias ou para 90 dias, a depender do caso.
Em casos de alta médica, o aprazamento se encerra.
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7. CRONOGRAMA
Etapas
Período de Realização
2016 2017
Ago Set Out Nov Dez Jan
Elaboração do Projeto de Intervenção X
Reunião com orientadora X
Identificação dos pacientes alvo X X
Reunião de capacitação dos profissionais X
Reunião de aperfeiçoamento dos ACS X
Levantamento de casos X
Intervenção X X
Resultados iniciais X
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8. RECURSOS NECESSÁRIOS
Ítens de custeio Quantidade Valor unitário Valor total
Resma de papel A4 01 R$ 14,90 R$ 14,90
Caixa de caneta
esferográfica azul 12
unidades
01 R$ 13,90 R$ 13,90
Cartolinas de papel 10 R$ 0,70 R$ 7,00
Tesoura sem ponta
13cm
01 R$ 7,60 R$ 7,60
Impressão em papel a
laser
10 R$ 0,50 R$ 5,00
Total - - R$ 48,40
9. RESULTADOS ESPERADOS
Após a realização da intervenção, espera-se que o acompanhamento a longo prazo dos
pacientes e usuários da Unidade Básica de Saúde tenha uma periodicidade necessária para
julgar a manutenção ou a intervenção de condutas médicas frente a cada indivíduo e suas
patologias diagnosticadas.
Além disso, espera-se que esses pacientes criem o hábito de frequentar a Unidade no
sentido de buscar novas informações quanto às suas condições, novos medicamentos e novas
terapias não medicamentosas porventura aventadas.
13
REFERÊNCIAS
1. DUARTE, G. Agendamento de consultas + acolhimento a demanda espontânea:
valorizar a atenção é o objetivo desta soma. Intervenção – Curso de Medicina UFRN,
novembro de 2013.
2. BORGES, S. A. C., PORTO, P.N. Por que os pacientes não aderem ao tratamento?
Dispositivos metodológicos para a educação em saúde. Saúde Debate. Rio de Janeiro,
Abril-Junho 2014, 38 (101): 338-346.
3. ROCHA, S. A., BOCCHI, S. C. M., DE GODOY, M.F. Acesso aos cuidados
primários de saúde: revisão integrativa. Physis Revista de Saúde Coletiva, Rio de
Janeiro, 2016. 26 (1): 87-111.
4. COELHO, E.B., MOYSES NETO, M., PALHARES, R., et al. Relação entre a
Assiduidade às Consultas Ambulatoriais e o Controle da Pressão Arterial em Pacientes
Hipertensos. Arquivos Brasileiros de Cardiologia. Setembro 2005. 85(3): 157-161.
5. NEDEL, F.B., FACCHINI, L.A., MARTIN-MATEO, M. Programa Saúde da Família
e condições sensíveis à atenção primária, Bagé (RS). Rev Saúde Pública 2008; 42(6):
1041-1052.
6. FERREIRA, M.T.F. Estratégias para aumentar a adesão ao tratamento não-
medicamentoso pelos portadores de hipertensão arterial sistêmica da Caponga da
Bernarda. Escola de Saúde Pública do Ceará. 2009.
7. DIAS, A.M., CUNHA, M., SANTOS, A., et al. Adesão ao regime Terapêutico na
Doença Crónica: Revisão da Literatura. 2011. Millenium, 40: 201‐219.
8. SOUZA, E. C., VILAR, R. L. A., ROCHA, N. S. P., et al. Acesso e acolhimento na
atenção básica: uma análise da percepção dos usuários e profissionais de saúde. Cad.
Saúde Pública. Rio de Janeiro, 24 Sup 1: S100-S110, 2008.
9. CARREIRA, L., RODRIGUES, R. A. P. Dificuldades dos familiades de idosos
portadores de doenças crônicas no acesso à Unidade Básica de Saúde. Rev Bras
Enferm, Brasília, 2010, nov-dez; 63(6): 939-9.
14
ANEXOS
Anexo 1 – Cartão do Paciente: capa e verso
Anexo 2 – Cartão do Paciente: páginas internas