143
UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ CENTRO DE TECNOLOGIA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELÉTRICA CURSO DE ENGENHARIA ELÉTRICA ANTÔNIO JOSÉ SOUSA DIAS JÚNIOR CONTROLE DIGITAL DE CONVERSOR CC-CC EM CASCATA COM CONVERSOR CC-CA BIDIRECIONAL FORTALEZA 2014

UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ CENTRO DE …dee.ufc.br/anexos/TCCs/2014.1/ANTÔNIO JOSÉ SOUSA DIAS JÚNIOR.pdf · ANTÔNIO JOSÉ SOUSA DIAS JÚNIOR CONTROLE DIGITAL DE CONVERSOR

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ CENTRO DE …dee.ufc.br/anexos/TCCs/2014.1/ANTÔNIO JOSÉ SOUSA DIAS JÚNIOR.pdf · ANTÔNIO JOSÉ SOUSA DIAS JÚNIOR CONTROLE DIGITAL DE CONVERSOR

UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ

CENTRO DE TECNOLOGIA

DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELÉTRICA

CURSO DE ENGENHARIA ELÉTRICA

ANTÔNIO JOSÉ SOUSA DIAS JÚNIOR

CONTROLE DIGITAL DE CONVERSOR CC-CC EM CASCATA COM

CONVERSOR CC-CA BIDIRECIONAL

FORTALEZA

2014

Page 2: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ CENTRO DE …dee.ufc.br/anexos/TCCs/2014.1/ANTÔNIO JOSÉ SOUSA DIAS JÚNIOR.pdf · ANTÔNIO JOSÉ SOUSA DIAS JÚNIOR CONTROLE DIGITAL DE CONVERSOR

ANTÔNIO JOSÉ SOUSA DIAS JÚNIOR

CONTROLE DIGITAL DE CONVERSOR CC-CC EM CASCATA COM

CONVERSOR CC-CA BIDIRECIONAL

Monografia apresentada ao Curso de

Engenharia Elétrica do Departamento de

Engenharia Elétrica da Universidade Federal do

Ceará, como requisito parcial para a obtenção

do Título de Engenheiro Eletricista.

Orientador: Prof. PhD. Fernando Luiz Marcelo

Antunes.

FORTALEZA

2014

Page 3: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ CENTRO DE …dee.ufc.br/anexos/TCCs/2014.1/ANTÔNIO JOSÉ SOUSA DIAS JÚNIOR.pdf · ANTÔNIO JOSÉ SOUSA DIAS JÚNIOR CONTROLE DIGITAL DE CONVERSOR

___________________________________________________________________________

Página reservada para ficha catalográfica que deve ser confeccionada após apresentação e

alterações sugeridas pela banca examinadora.

Para solicitar a ficha catalográfica de seu trabalho, acesse o site: www.biblioteca.ufc.br, clique

no banner Catalogação na Publicação (Solicitação de ficha catalográfica)

___________________________________________________________________________

Page 4: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ CENTRO DE …dee.ufc.br/anexos/TCCs/2014.1/ANTÔNIO JOSÉ SOUSA DIAS JÚNIOR.pdf · ANTÔNIO JOSÉ SOUSA DIAS JÚNIOR CONTROLE DIGITAL DE CONVERSOR

ANTÔNIO JOSÉ SOUSA DIAS JÚNIOR

CONTROLE DIGITAL DE CONVERSOR CC-CC EM CASCATA COM

CONVERSOR CC-CA BIDIRECIONAL

Monografia apresentada ao Curso de

Engenharia Elétrica do Departamento de

Engenharia Elétrica da Universidade Federal do

Ceará, como requisito parcial para a obtenção

do Título de Engenheiro Eletricista.

Aprovada em: ___/___/______.

BANCA EXAMINADORA

________________________________________

Prof. PhD. Fernando Luiz Marcelo Antunes (Orientador)

Universidade Federal do Ceará (UFC)

_________________________________________

Eng. Heron Alves dos Santos

Universidade Federal do Ceará (UFC)

_________________________________________

Eng. Aloísio Fernandes Dias

Universidade Federal do Ceará (UFC)

Page 5: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ CENTRO DE …dee.ufc.br/anexos/TCCs/2014.1/ANTÔNIO JOSÉ SOUSA DIAS JÚNIOR.pdf · ANTÔNIO JOSÉ SOUSA DIAS JÚNIOR CONTROLE DIGITAL DE CONVERSOR

A Deus.

À minha mãe, Ruth.

Page 6: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ CENTRO DE …dee.ufc.br/anexos/TCCs/2014.1/ANTÔNIO JOSÉ SOUSA DIAS JÚNIOR.pdf · ANTÔNIO JOSÉ SOUSA DIAS JÚNIOR CONTROLE DIGITAL DE CONVERSOR

AGRADECIMENTO

Primeiramente a Deus por me guiar nesta minha caminhada e me dar forças ao

longo de toda a minha vida para sempre seguir em frente.

À minha mãe Ruth Maria Lopes Fernandes por todo o apoio e incentivo durante

toda a minha vida, pois, todas as conquistas que realizei e irei realizar são resultados de seus

ensinamentos.

Ao meu irmão Aloísio Fernandes Dias por sempre me encorajar e instigar ao longo

da minha vida a superar os meus limites, principalmente nos últimos semestres do curso.

Ao Prof. PhD. Fernando Luiz Marcelo Antunes pela sua sublime forma de ensinar

e transmitir os conhecimentos, bem como pela sua excelente orientação durante o

desenvolvimento deste trabalho.

Aos demais membros da banca examinadora Eng. Aloísio Fernandes Dias e Eng.

Heron Alves dos Santos pelo tempo disponibilizado, pelas suas valiosas observações, críticas e

sugestões.

À minha namorada Thais Fernanda Rodrigues Dutra por me apoiar nas difíceis

horas de estudo e dedicação ao longo deste curso, bem como por, além de namorada, ser uma

grande companheira de curso.

Aos meus familiares pelas esperanças depositadas na conclusão deste curso de

graduação.

Aos meus amigos e colegas de graduação Eng. Diego de Sousa Aguiar, Elcid

Rodrigues de Oliveira Filho, Eng. Jorge Luiz Wattes Oliveira Junior e Eng. Marcus Anderson

Almeida Bezerra pelas infindáveis horas de estudo compartilhadas e pelas contribuições na

minha trajetória ao longo do curso.

A todos os professores do Departamento de Engenharia Elétrica da UFC, em

especial aos professores Dr. René Bascopé, Dr. Luiz Henrique Silva Colado Barreto, Dr.

Bismark Claure e Dr. Paulo Peixoto Praça que diretamente ou indiretamente contribuíram para

a escolha e desenvolvimento do tema deste trabalho, aos funcionários do departamento, em

especial ao secretário Mário Sérgio.

À todas as pessoas que me ajudaram na conclusão deste trabalho que por motivo de

esquecimento não foram aqui citadas, peço minhas sinceras desculpas.

Page 7: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ CENTRO DE …dee.ufc.br/anexos/TCCs/2014.1/ANTÔNIO JOSÉ SOUSA DIAS JÚNIOR.pdf · ANTÔNIO JOSÉ SOUSA DIAS JÚNIOR CONTROLE DIGITAL DE CONVERSOR

“É a teoria que decide o que podemos

observar.”

(Albert Einstein)

“Se cheguei até aqui foi porque me apoiei no

ombro de gigantes.”

(Isaac Newton)

“Não há substituto para o trabalho duro.”

(Thomas Edison)

Page 8: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ CENTRO DE …dee.ufc.br/anexos/TCCs/2014.1/ANTÔNIO JOSÉ SOUSA DIAS JÚNIOR.pdf · ANTÔNIO JOSÉ SOUSA DIAS JÚNIOR CONTROLE DIGITAL DE CONVERSOR

RESUMO

Este trabalho tem por objetivo projetar controladores digitais de um conversor CC-CC

cascateado com um conversor CC-CA, ambos bidirecionais e de baixa potência (2 kW). São

utilizados controladores PI e controladores Deadbeat para as malhas de tensão e corrente,

respectivamente. A metodologia utilizada para o projeto dos controladores PI é a emulação de

controladores analógicos pelo método da diferença com passo atrás e o projeto dos

controladores Deadbeat é a dedução da lei de controle a partir da análise da forma de onda da

corrente no indutor do conversor. A validação do controle proposto é realizada através de

simulações nos softwares PSIM e Modelsim. Os resultados de simulação demonstram que o

controle proposto atinge altos níveis de performance (THD abaixo de 7 % e fator de potência

acima de 0,997).

Palavras-chave: Controladores PID. Controle Digital. Conversor Bidirecional.

Page 9: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ CENTRO DE …dee.ufc.br/anexos/TCCs/2014.1/ANTÔNIO JOSÉ SOUSA DIAS JÚNIOR.pdf · ANTÔNIO JOSÉ SOUSA DIAS JÚNIOR CONTROLE DIGITAL DE CONVERSOR

ABSTRACT

This work aims to design digital controllers of DC-DC converter in series with a DC-AC

converter, both bidirectional and the low power (2 kW). The controllers used are PI controllers

and Deadbeat controllers for the voltage loop and current loop, respectively. The methodology

employed to design of the PI controllers is the emulation of analog controllers by the backward

method and to design of the Deadbeat controllers is the deduction of the control law based on

the analysis of the waveform of the inductor current of the converter. The simulations on the

software PSIM and Modelsim do the validation of the proposed control. The results of the

simulation shows that proposed control reach high performance’s levels (THD below 7 % and

power factor above 0,997).

Keywords: PID Controller. Digital Control. Bi-directional Converter.

Page 10: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ CENTRO DE …dee.ufc.br/anexos/TCCs/2014.1/ANTÔNIO JOSÉ SOUSA DIAS JÚNIOR.pdf · ANTÔNIO JOSÉ SOUSA DIAS JÚNIOR CONTROLE DIGITAL DE CONVERSOR

LISTA DE ILUSTRAÇÕES

Figura 1 – Topologia em estudo. .............................................................................................. 15

Figura 2 – Estratégia de controle do conversor CC-CC. .......................................................... 20

Figura 3 – Estratégia de controle do conversor CC-CA. .......................................................... 20

Figura 4 – Diagrama de Bode malha externa conversor CC-CC Buck. ................................... 21

Figura 5 – Diagrama de Bode malha externa conversor CC-CC Boost. .................................. 22

Figura 6 – Diagrama de Bode malha externa conversor CC-CA Retificador. ......................... 23

Figura 7 – Conversor CC-CC e CC-CA circuitos para validação implementados no PSIM. .. 24

Figura 8 – Diagrama de Bode malha externa conversor CC-CC Buck via simulação. ............ 24

Figura 9 – Diagrama de Bode malha externa conversor CC-CC Boost via simulação. ........... 25

Figura 10 – Diagrama de Bode malha externa conversor CC-CA Retificador via simulação. 25

Figura 11 – Topologia do sensor de tensão do barramento CC e do Link CC. ........................ 27

Figura 12 – Topologia do sensor de tensão da rede elétrica. .................................................... 28

Figura 13 – Topologia do sensor de corrente. .......................................................................... 29

Figura 14 – Corrente amostrada vs tensão de saída ACS756. .................................................. 30

Figura 15 – Encapsulamento do conversor AD9201. ............................................................... 31

Figura 16 – Gráfico de tempo do conversor AD9201. ............................................................. 33

Figura 17 – Sensor do barramento CC. .................................................................................... 35

Figura 18 – Diagrama de Bode do sensor do barramento CC. ................................................. 35

Figura 19 – Sensor do Link CC. ............................................................................................... 36

Figura 20 – Diagrama de Bode do sensor do Link CC. ............................................................ 36

Figura 21 – Sensor da rede elétrica. ......................................................................................... 37

Figura 22 – Diagrama de Bode do sensor da rede elétrica. ...................................................... 37

Figura 23 – Sensor de corrente. ................................................................................................ 38

Figura 24 – Diagrama de Bode do sensor de corrente. ............................................................. 38

Figura 25 – Diagrama de blocos do sistema DSP. ................................................................... 40

Figura 26 – Kit de desenvolvimento DE1 Board. .................................................................... 41

Figura 27 – Malha externa de tensão. ....................................................................................... 42

Figura 28 – Resposta do conversor CC-CC operando como Buck sem controlador de tensão.

.................................................................................................................................................. 43

Figura 29 – Resposta do conversor CC-CC operando como Buck com controlador de tensão.

.................................................................................................................................................. 44

Page 11: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ CENTRO DE …dee.ufc.br/anexos/TCCs/2014.1/ANTÔNIO JOSÉ SOUSA DIAS JÚNIOR.pdf · ANTÔNIO JOSÉ SOUSA DIAS JÚNIOR CONTROLE DIGITAL DE CONVERSOR

Figura 30 – Resposta do conversor CC-CC operando como Boost sem controlador de tensão.

.................................................................................................................................................. 45

Figura 31 – Resposta do conversor CC-CC operando como Boost com controlador de tensão.

.................................................................................................................................................. 46

Figura 32 – Resposta do conversor CC-CA operando como Retificador sem controlador de

tensão. ....................................................................................................................................... 47

Figura 33 – Resposta do conversor CC-CA operando como Retificador com controlador de

tensão. ....................................................................................................................................... 48

Figura 34 – Forma de onda da corrente no indutor Lb do conversor CC-CC. .......................... 50

Figura 35 – (a) Circuito equivalente (b) Forma de onda da corrente no indutor Lf do conversor

CC-CA. ..................................................................................................................................... 51

Figura 36 – Circuito q-PLL. ..................................................................................................... 54

Figura 37 – Circuito q-PLL modificado. .................................................................................. 54

Figura 38 – Bloco de controle em linguagem C e PWMs. ....................................................... 59

Figura 39 – Circuito para simulação da rotina de sincronismo. ............................................... 60

Figura 40 – Sinais theta e wc para uma tensão de entrada senoidal. ........................................ 61

Figura 41 – Sinal de saída do PLL e tensão de entrada senoidal.............................................. 61

Figura 42 – Sinal de saída do PLL e tensão de entrada quadrada. ........................................... 62

Figura 43 – Sinal de saída do PLL com variação na tensão de entrada senoidal de 50%. ....... 62

Figura 44 – Simulação do conversor CC-CC operando como Buck. ....................................... 63

Figura 45 – Tensão e corrente de saída do conversor CC-CC operando como Buck. ............. 63

Figura 46 – Detalhe da tensão e corrente de saída do conversor CC-CC operando como Buck

durante o degrau de carga. ........................................................................................................ 64

Figura 47 – Detalhe na corrente do indutor Lb e na tensão de saída do conversor CC-CC

operando como Buck. ............................................................................................................... 64

Figura 48 – Simulação do conversor CC-CC operando como Boost. ...................................... 65

Figura 49 – Tensão e corrente de saída do conversor CC-CC operando como Boost. ............ 65

Figura 50 – Detalhe da tensão e corrente de saída do conversor CC-CC operando como Boost

durante o degrau de carga. ........................................................................................................ 66

Figura 51 – Detalhe na corrente do indutor Lb e na tensão de saída do conversor CC-CC

operando como Boost. .............................................................................................................. 66

Figura 52 – Simulação do conversor CC-CA operando como Retificador. ............................. 67

Figura 53 – Sinal en do conversor CC-CA operando como Retificador. ................................. 68

Figura 54 – Tensão e corrente de saída do conversor CC-CA operando como Retificador..... 68

Page 12: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ CENTRO DE …dee.ufc.br/anexos/TCCs/2014.1/ANTÔNIO JOSÉ SOUSA DIAS JÚNIOR.pdf · ANTÔNIO JOSÉ SOUSA DIAS JÚNIOR CONTROLE DIGITAL DE CONVERSOR

Figura 55 – Tensão e corrente de entrada do conversor CC-CA operando como Retificador. 69

Figura 56 – Detalhe da tensão e corrente de entrada e saída do conversor CC-CA operando

como Retificador durante o degrau de carga. ........................................................................... 69

Figura 57 – Detalhe da tensão e corrente de entrada e saída do conversor CC-CA operando

como Retificador. ..................................................................................................................... 70

Figura 58 – Simulação do conversor CC-CA operando como Inversor. .................................. 70

Figura 59 – Tensão e corrente de saída do conversor CC-CA operando como Inversor. ........ 71

Figura 60 – Simulação da topologia completa operando como Boost/Inversor. ...................... 72

Figura 61 – Tensão e corrente na rede elétrica operando como Boost/Inversor. ..................... 72

Figura 62 – Tensão no capacitor Cb do Link CC operando como Boost/Inversor. .................. 73

Figura 63 – Corrente no indutor Lb operando como Boost/Inversor. ....................................... 73

Figura 64 – Simulação da topologia completa operando como Buck/Retificador. .................. 74

Figura 65 – Tensão e corrente na rede elétrica operando como Buck/Retificador................... 74

Figura 66 – Tensão no capacitor Cb do Link CC e corrente na rede elétrica operando como

Buck/Retificador. ...................................................................................................................... 75

Figura 67 – Detalhe da corrente no indutor Lb operando como Buck/Retificador. .................. 75

Figura 68 – Detalhe da corrente e tensão no Barramento CC operando como Buck/Retificador.

.................................................................................................................................................. 76

Figura 69 – THD para diversos níveis de carregamento. ......................................................... 76

Figura 70 – Fator de potência para diversos níveis de carregamento. ...................................... 77

Figura 71 – Fluxograma do código em VHDL......................................................................... 79

Figura 72 – Entrada e saída do PLL para uma entrada com forma de onda senoidal. ............. 80

Figura 73 – Frequência e ângulo do PLL para uma entrada com forma de onda senoidal. ..... 81

Figura 74 – Entrada e saída do PLL para uma entrada com forma de onda quadrada. ............ 81

Figura 75 – Frequência e ângulo do PLL para uma entrada com forma de onda quadrada. .... 82

Figura 76 – Diagrama de Bode do controlador PI do conversor CC-CC operando como Buck.

.................................................................................................................................................. 83

Figura 77 – Diagrama de Bode do controlador PI do conversor CC-CC operando como Boost.

.................................................................................................................................................. 83

Figura 78 – Diagrama de Bode do controlador PI do conversor CC-CA operando como

Retificador. ............................................................................................................................... 84

Figura 79 – Comparação das respostas do controlador Deadbead do conversor CC-CC operando

como Buck. ............................................................................................................................... 85

Page 13: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ CENTRO DE …dee.ufc.br/anexos/TCCs/2014.1/ANTÔNIO JOSÉ SOUSA DIAS JÚNIOR.pdf · ANTÔNIO JOSÉ SOUSA DIAS JÚNIOR CONTROLE DIGITAL DE CONVERSOR

Figura 80 – Comparação das respostas do controlador Deadbead do conversor CC-CC operando

como Boost. .............................................................................................................................. 85

Figura 81 – Comparação das respostas do controlador Deadbead do conversor CC-CA. ....... 86

Figura 82 – Saídas PWM. ......................................................................................................... 87

Page 14: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ CENTRO DE …dee.ufc.br/anexos/TCCs/2014.1/ANTÔNIO JOSÉ SOUSA DIAS JÚNIOR.pdf · ANTÔNIO JOSÉ SOUSA DIAS JÚNIOR CONTROLE DIGITAL DE CONVERSOR

LISTA DE TABELAS

Tabela 1 – Parâmetros do projeto do circuito de potência. ...................................................... 16

Tabela 2 – Descrição dos pinos do AD9201. ........................................................................... 31

Tabela 3 – Especificações do kit de desenvolvimento DE1 Board. ......................................... 40

Tabela 4 – Coeficientes angulares ............................................................................................ 51

Tabela 5 – Coeficientes em notação Q0.15 da malha de tensão ............................................... 58

Tabela 6 – Coeficientes em notação Q0.15 da malha de corrente ............................................ 58

Tabela 7 – Coeficientes em notação Q0.15 do PI do PLL ....................................................... 58

Page 15: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ CENTRO DE …dee.ufc.br/anexos/TCCs/2014.1/ANTÔNIO JOSÉ SOUSA DIAS JÚNIOR.pdf · ANTÔNIO JOSÉ SOUSA DIAS JÚNIOR CONTROLE DIGITAL DE CONVERSOR

LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS

A/D Analógico/Digital

ADC Analog Digital Converter

CA Corrente Alternada

CC Corrente Contínua

DPWM Digital Pulse-Width Modulation

DSP Digital Signal Processor

FPGA Field-Programmable Gate Array

Msps Million Samples per Second

PI Proporcional-Integral

PLL Phase Locked Loop

p-PLL PLL baseado na potência ativa instantânea

PWM Pulse-Width Modulation

q-PLL PLL baseado na potência reativa instantânea

SSOP Small Outline Integrated Circuit

THD Total Harmonic Distortion

ZOH Zero-Order Hold

Page 16: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ CENTRO DE …dee.ufc.br/anexos/TCCs/2014.1/ANTÔNIO JOSÉ SOUSA DIAS JÚNIOR.pdf · ANTÔNIO JOSÉ SOUSA DIAS JÚNIOR CONTROLE DIGITAL DE CONVERSOR

LISTA DE SÍMBOLOS

∆ILmax Ripple máximo no indutor de filtro Lf

ΔILb Ripple máximo no indutor Boost

∆Vc Ripple de tensão no Link CC

C(s) Controlador PI contínuo

C(z) Controlador PI discreto

CBYP Capacitância referente ao sensor de corrente ACS756

Cc Capacitância do Link CC

Cf Capacitância de filtro do sensor de corrente

Ci1 Capacitância de filtro do sensor de corrente

Cs Capacitância do barramento CC

Cv1 Capacitância de filtro do sensor de tensão

Cv2 Capacitância de filtro do sensor de tensão

CvBoost(s) Controlador PI contínuo da malha de tensão do Conversor CC-CC Boost

CvBoost(z) Controlador PI discreto da malha de tensão do Conversor CC-CC Boost

CvBuck(s) Controlador PI contínuo da malha de tensão do Conversor CC-CC Buck

CvBuck(z) Controlador PI discreto da malha de tensão do Conversor CC-CC Buck

CvRetificador(s) Controlador PI contínuo da malha de tensão do Conversor CC-CC

Retificador

CvRetificador(z) Controlador PI discreto da malha de tensão do Conversor CC-CC

Retificador

d Razão cíclica de saída do controlador Deadbeat do Conversor CC-CC

d Perturbação da razão cíclica do conversor CC-CC

dBuck(n) Razão cíclica do controlador Deadbeat do Conversor CC-CC operando

como Buck

dBoost(n) Razão cíclica do controlador Deadbeat do Conversor CC-CC operando

como Boost

Db Razão cíclica do conversor CC-CC operando como Boost

e(n) Sinal de erro da equação das diferenças do controlador PI

f Frequência da rede

famos Frequência de amostragem

fs Frequência de chaveamento

Page 17: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ CENTRO DE …dee.ufc.br/anexos/TCCs/2014.1/ANTÔNIO JOSÉ SOUSA DIAS JÚNIOR.pdf · ANTÔNIO JOSÉ SOUSA DIAS JÚNIOR CONTROLE DIGITAL DE CONVERSOR

GviBoost Função de transferência da malha de tensão do conversor CC-CC

operando como Boost

GviBuck Função de transferência da malha de tensão do conversor CC-CC

operando como Buck

GviRetificador Função de transferência da malha de tensão do conversor CC-CA

operando como Retificador

Hi(s) Função de transferência do sensor de corrente

Hv1(s) Função de transferência do sensor de tensão (tensões contínuas)

Hv2(s) Função de transferência do sensor de tensão (tensões alternadas)

ILbmed Corrente média no indutor Boost

iLb Perturbação da corrente no indutor Boost

iLf Perturbação da corrente no indutor de filtro

iLf Corrente média no indutor de filtro em um período de chaveamento

Lb Indutância Boost

Lf Indutância de filtro

Ki Ganho integral

Kp Ganho proporcional

m Sinal modulador saída do controlador Deadbeat do conversor CC-CA

m1 Coeficiente angular

m2 Coeficiente angular

mInversor(n) Sinal modulador das chaves do conversor CC-CA operando como

Inversor

mRetificador(n) Sinal modulador das chaves do conversor CC-CA operando como

Retificador

P Potência nominal do conversor

rCc Resistência série do capacitor do Link CC

rCs Resistência série do capacitor do barramento CC

Rf Resistência de filtro do sensor de corrente (Relacionada à capacitância Cf)

Ri1 Resistência do sensor de corrente

Ro Resistência de carga

Rv1 Resistência do sensor de tensão

Rv2 Resistência do sensor de tensão

Rv3 Resistência do sensor de tensão

Page 18: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ CENTRO DE …dee.ufc.br/anexos/TCCs/2014.1/ANTÔNIO JOSÉ SOUSA DIAS JÚNIOR.pdf · ANTÔNIO JOSÉ SOUSA DIAS JÚNIOR CONTROLE DIGITAL DE CONVERSOR

Rv4 Resistência do sensor de tensão

td Tempo de atraso do controlador

tOD Tempo de atraso da saída de dados

tMD Tempo de atraso da seleção do MUX

Tamos Período de amostragem

Ts Período de chaveamento

uvBoost(n) Equação das diferenças do controlador PI do conversor CC-CC operando

como Boost

uvBuck(n) Equação das diferenças do controlador PI do conversor CC-CC operando

como Buck

uvRetificador(n) Equação das diferenças do controlador PI do conversor CC-CC operando

como Retificador

uPLL(n) Equação das diferenças do controlador PI da rotina do PLL

up(n) Parcela proporcional da equação das diferenças do controlador PI

ui(n) Parcela integral da equação das diferenças do controlador PI

vc Perturbação da tensão no Link CC

Vc Tensão no Link CC

Vc Tensão média no Link CC em um período de chaveamento

Vcc Tensão de offset do sensor de tensão alternado

Vrede Tensão da rede elétrica

vs Perturbação da tensão no barramento CC

Vs Tensão no barramento CC

wp1 Polo de filtro dos sensores

wp2 Polo de filtro dos sensores

Page 19: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ CENTRO DE …dee.ufc.br/anexos/TCCs/2014.1/ANTÔNIO JOSÉ SOUSA DIAS JÚNIOR.pdf · ANTÔNIO JOSÉ SOUSA DIAS JÚNIOR CONTROLE DIGITAL DE CONVERSOR

SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ................................................................................................................... 13

1.1 Objetivos ........................................................................................................................ 13

1.2 Metodologia ................................................................................................................... 13

1.3 Estrutura do trabalho ................................................................................................... 13

2 PROCESSO EM ESTUDO ................................................................................................. 15

2.1 Introdução ..................................................................................................................... 15

2.2 Topologia do conversor em estudo .............................................................................. 15

2.3 Dimensionamento do circuito de potência .................................................................. 16

2.4 Dimensionamento das chaves S1 – S6 ........................................................................... 17

2.5 Estratégia de controle adotada .................................................................................... 19

2.6 Funções de transferência do conversor ....................................................................... 20

2.7 Validação das funções de transferência ...................................................................... 23

2.8 Conclusão ....................................................................................................................... 26

3 CONTROLE PROPOSTO ................................................................................................. 27

3.1 Introdução ..................................................................................................................... 27

3.2 Sensores de tensão ......................................................................................................... 27

3.3 Sensores de corrente ..................................................................................................... 29

3.4 Conversores A/D ........................................................................................................... 30

3.5 Projeto dos sensores ...................................................................................................... 33

3.6 Seleção do dispositivo DSP ........................................................................................... 38

3.7 Projeto dos controladores ............................................................................................. 42

3.8 Tempo morto das chaves S3-S6..................................................................................... 53

3.9 Circuito PLL .................................................................................................................. 53

3.10 Conclusão ....................................................................................................................... 55

4 SIMULAÇÃO DO CONTROLE ........................................................................................ 56

4.1 Introdução ..................................................................................................................... 56

4.2 Aritmética de Ponto Fixo .............................................................................................. 56

4.3 Resultados de simulação dos controladores ............................................................... 59

4.4 Resultados de simulação da topologia completa ........................................................ 71

4.5 Fator de Potência e THD para diversos níveis de carregamento ............................. 76

4.6 Conclusão ....................................................................................................................... 77

Page 20: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ CENTRO DE …dee.ufc.br/anexos/TCCs/2014.1/ANTÔNIO JOSÉ SOUSA DIAS JÚNIOR.pdf · ANTÔNIO JOSÉ SOUSA DIAS JÚNIOR CONTROLE DIGITAL DE CONVERSOR

5 VALIDAÇÃO DO CÓDIGO DO CONTROLADOR EM VHDL .................................. 79

5.1 Introdução ..................................................................................................................... 79

5.2 Estrutura do código na linguagem VHDL .................................................................. 79

5.3 Rotina de sincronismo .................................................................................................. 80

5.4 Controladores das malhas externas ............................................................................ 82

5.5 Controladores das malhas internas ............................................................................. 84

5.6 Sinais de Clock ............................................................................................................... 86

5.7 Sinais de saída PWM .................................................................................................... 87

5.8 Conclusão ....................................................................................................................... 87

6 CONCLUSÃO ...................................................................................................................... 89

REFERÊNCIAS ..................................................................................................................... 90

TRABALHOS PUBLICADOS .............................................................................................. 92

ANEXO A – CÓDIGO DO CONTROLADOR IMPLEMENTADO NO PSIM .............. 93

ANEXO B – CÓDIGO DO CONTROLADOR EM VHDL ............................................. 101

ANEXO C – ROTINAS EM MATLAB .............................................................................. 110

Page 21: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ CENTRO DE …dee.ufc.br/anexos/TCCs/2014.1/ANTÔNIO JOSÉ SOUSA DIAS JÚNIOR.pdf · ANTÔNIO JOSÉ SOUSA DIAS JÚNIOR CONTROLE DIGITAL DE CONVERSOR

13

1 INTRODUÇÃO

1.1 Objetivos

Este trabalho tem por objetivo desenvolver o controle digital de um conversor CC-

CC cascateado com um conversor CC-CA de baixa potência, bidirecional, de alto fator de

potência e baixa THD injetado na rede elétrica.

1.2 Metodologia

A metodologia utilizada neste trabalho consiste na avaliação da planta em estudo,

neste caso conversores eletrônicos, definição dos parâmetros de performance desejados, projeto

dos controladores e verificação, via simulação, dos controladores propostos.

1.3 Estrutura do trabalho

No capítulo 1 é realizada uma introdução do trabalho descrevendo os objetivos, a

metodologia e os principais temas discutidos ao longo dos demais capítulos.

No capítulo 2 é apresentada a topologia da planta em estudo, bem como as suas

características dinâmicas, isto é, as suas funções de transferências, necessárias para o controle

da topologia. Tais funções de transferência são verificadas via simulação.

No capítulo 3 são desenvolvidos os controladores a serem utilizados para as malhas

externas de tensão (controladores PI) e para as malhas internas de corrente (controladores

preditivos). Também é desenvolvido o PLL utilizado para sincronizar a senóide de referência

do conversor CC-CA com a tensão da rede elétrica e os sensores de tensão e corrente

necessários para o controle proposto.

No capítulo 4 os controladores desenvolvidos no capítulo 3 são verificados via

simulação no software PSIM a fim de atestar se os parâmetros de performance desejados foram

atendidos. Também são obtidas as principais formas de onda da topologia controlada e

verificado o comportamento desta para diversos níveis de carregamento.

No capítulo 5 é proposto o código na linguagem VHDL a ser implementado no

FPGA, sendo as suas diversas rotinas simuladas no software Modelsim e comparadas com os

Page 22: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ CENTRO DE …dee.ufc.br/anexos/TCCs/2014.1/ANTÔNIO JOSÉ SOUSA DIAS JÚNIOR.pdf · ANTÔNIO JOSÉ SOUSA DIAS JÚNIOR CONTROLE DIGITAL DE CONVERSOR

14

resultados de simulação do código na linguagem C desenvolvido no capítulo 4 para o software

PSIM.

Por fim, no capítulo 6 são feitas as considerações finais sobre este trabalho, bem

como são dadas sugestões para trabalhos futuros.

Page 23: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ CENTRO DE …dee.ufc.br/anexos/TCCs/2014.1/ANTÔNIO JOSÉ SOUSA DIAS JÚNIOR.pdf · ANTÔNIO JOSÉ SOUSA DIAS JÚNIOR CONTROLE DIGITAL DE CONVERSOR

15

2 PROCESSO EM ESTUDO

2.1 Introdução

Neste capítulo é apresentada a planta em estudo neste trabalho. Também é realizado

o dimensionamento dos componentes do circuito de potência, a definição da estratégia de

controle utilizada, o levantamento das funções de transferências relativas ao controle proposto

e a verificação de tais funções de transferências via simulação utilizando o software PSIM.

2.2 Topologia do conversor em estudo

O conversor em estudo é mostrado na figura 1.

Figura 1 – Topologia em estudo.

VS

Lb

CS

LfVrede

CbS1

S2

S3

S4

S5

S6

Conversor CC-CC Conversor CC-CALink CC

GND

VCVC

GND

VC

GND

Fonte: Elaborada pelo Autor

Conforme pode-se perceber o conversor da figura 1 é formado por um conversor

CC-CC em cascata com um conversor CC-CA. O conversor CC-CC pode operar como elevador

(Boost) e abaixador (Buck) e o conversor CC-CA pode operar como inversor e retificador

monofásico. Portanto a topologia mostrada na figura 2 é bidirecional de corrente.

A modulação utilizada no conversor CC-CA é a SPWM unipolar que de acordo

com CARRAH, 2010 pp. 37 e BEZERRA, 2010 pp. 101 diminui o conteúdo harmônico da

corrente de saída e, consequentemente, requer um filtro menor.

Page 24: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ CENTRO DE …dee.ufc.br/anexos/TCCs/2014.1/ANTÔNIO JOSÉ SOUSA DIAS JÚNIOR.pdf · ANTÔNIO JOSÉ SOUSA DIAS JÚNIOR CONTROLE DIGITAL DE CONVERSOR

16

2.3 Dimensionamento do circuito de potência

As especificações do projeto do circuito de potência são mostradas na tabela 1.

Tabela 1 – Parâmetros do projeto do circuito de potência.

Parâmetro Valor

Tensão no barramento CC (Vs) 311 V

Tensão da rede (Vrede) 220 Vrms

Frequência da rede (f) 60 Hz

Tensão no Link CC (Vc) 400 V

Frequência de chaveamento (fs) 21 kHz

Potência nominal do conversor (P) 2 kW

Ripple de tensão no Link CC (∆Vc) 2%Vc

Ripple máximo no indutor de filtro Lf (∆ILmax) 10%ILpk

Ripple máximo no indutor Boost Lb (ΔILb) 50%ILbmed

Fonte: Elaborada pelo Autor

Para o dimensionamento dos componentes do conversor CC-CC utiliza-se as

equações 1 a 4, conforme exposto em BARBI e MARTINS, 2008 pp. 50, pp. 70-82.

ILbmed =P

Vs= 6,43 A (1)

Db = 1 −Vs

Vc= 0,2225 (2)

Lb ≥Vs . Db

ΔILb . fs= 1 mH (3)

Cs ≥Vc

31. Lb. f 2. ΔVc . Vs= 4,7 μF (4)

Page 25: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ CENTRO DE …dee.ufc.br/anexos/TCCs/2014.1/ANTÔNIO JOSÉ SOUSA DIAS JÚNIOR.pdf · ANTÔNIO JOSÉ SOUSA DIAS JÚNIOR CONTROLE DIGITAL DE CONVERSOR

17

Para o dimensionamento dos componentes do conversor CC-CA utiliza-se as

equações 5 a 7, conforme exposto em NETO, BRITO, JOCA, NUNES e TORRICO-

BASCOPÉ, 2013.

ILpk =2 . P

Vrede . √2= 12,86 A (5)

Lf ≥0,25 . Vc

2 . ∆ILmax . fs= 1,85 mH (6)

Cb ≥P

2. π. f. ΔVc . Vc= 1,66 mF (7)

Para a indutância de filtro Lf utilizou-se 2 mH e para a indutância Boost Lb utilizou-

se 1 mH. Para o capacitor do Link CC Cb utilizaram-se quatro capacitores em paralelo de

capacitância 470 μF com resistência série de 70 mΩ, totalizando uma capacitância de 1,88 mF

e uma resistência série de 17,5 mΩ e para o capacitor de entrada Cs utilizou-se um capacitor de

capacitância 680 μF com resistência série de 200 mΩ.

2.4 Dimensionamento das chaves S1 – S6

Inicialmente foram analisadas as chaves S1 e S2 referentes ao conversor CC-CC. A

máxima tensão sobre as chaves S1 e S2, denotada por VS1max e VS2max, é a tensão no Link CC,

isto é, são iguais a 400 V.

A corrente média na chave S1 e S2 são dadas nas equações 8 e 9, analisando-se o

período de chaveamento e considerando que a corrente no indutor não apresente ondulações.

IS1med =1

Ts∫ iLb(t)dt

Ts

0

= DbILbmed = 1,43 A (8)

IS2med =1

Ts∫ iLb(t)dt

Ts

0

= (1 − Db)ILbmed = 5 A (9)

Sendo Ts o período de chaveamento.

Page 26: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ CENTRO DE …dee.ufc.br/anexos/TCCs/2014.1/ANTÔNIO JOSÉ SOUSA DIAS JÚNIOR.pdf · ANTÔNIO JOSÉ SOUSA DIAS JÚNIOR CONTROLE DIGITAL DE CONVERSOR

18

Para o cálculo do valor eficaz da corrente nas chaves S1 e S2 procede-se de maneira

semelhante à realizada para o cálculo do valor médio, como mostrado nas equações 10 e 11.

IS1ef = √1

Ts∫ iLb(t)2dt

Ts

0

= √DbILbmed = 3,03 A (10)

IS2ef = √1

Ts∫ iLb(t)2dt

Ts

0

= √(1 − Db)ILbmed = 5,67 A (11)

Para o cálculo do valor de pico, utiliza-se o valor médio da corrente nas chaves S1

e S2 juntamente com o valor de ondulação ΔILb, como mostrado nas equações 12 e 13.

IS1pk = IS1med +∆ILb

2= 1,43 + 2,5 = 3,83 A (12)

IS2pk = IS2med +∆ILb

2= 5 + 2,5 = 7,5 A (13)

De forma similar foi analisada a chave S3, haja vista que as chaves S4, S5 e S6 são

idênticas a chave S3. A máxima tensão VS3max sobre a chave S3 é a tensão do Link CC, isto é,

igual a 400 V.

A corrente média e a corrente eficaz na chave S3 são dadas, segundo CARRAH,

2010 pp. 49, pelas equações 14 e 15.

IS3med = ILpk (1

2π+

√2Vrede

8Vc) = 3,30 A (14)

IS3ef =ILpk

24√3 (9 (

√2Vrede

Vc)

2

+64

π(

√2Vrede

Vc) + 12) = 16,06 A (15)

Page 27: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ CENTRO DE …dee.ufc.br/anexos/TCCs/2014.1/ANTÔNIO JOSÉ SOUSA DIAS JÚNIOR.pdf · ANTÔNIO JOSÉ SOUSA DIAS JÚNIOR CONTROLE DIGITAL DE CONVERSOR

19

A corrente de pico na chave S3 é, de forma similar a realizada para as chaves S1 e

S2 dada pela equação 16.

IS3pk = ILpk +∆ILmax

2= 12,86 + 1,286 = 13,5 A (16)

Logo, selecionou-se a chave IRGP4062DPbF para as chaves S1 a S6. Tal chave

possui máxima tensão reversa de 600 V, máxima corrente de coletor direta de 48 A @ 25ºC e

24 A @ 100ºC e tensão VCE(on) típica de 1,65 V. Os tempos máximos de subida tr e de atraso

para o estado ligado da chave td(on) são iguais a 31 ns e 53 ns, respectivamente. De modo análogo

os tempos máximos de descida tf e de atraso para o estado desligado da chave td(off) são iguais

a 41 ns e 115 ns, respectivamente.

2.5 Estratégia de controle adotada

A estratégia de controle adotada para o conversor CC-CC baseia-se no exposto em

CHEN, PRÓDIC, ERICKSON e MAKSIMOVIC, 2003 pp. 411-419; HE, XU, 2007 pp. 1466-

1471 e ZHOU, XU, WANG, MU, 2008 pp. 1309-1313. Adota-se uma estrutura com duas

malhas de controle, uma malha externa de tensão (lenta) e uma malha interna de corrente

(rápida). Para a malha externa utiliza-se um controlador Proporcional-Integral (PI) e para a

malha interna um controlador preditivo Deadbeat.

Para o conversor CC-CA utiliza-se o mesmo conceito adotado para o conversor CC-

CC, isto é, um controle com duas malhas sendo uma malha externa de tensão e uma malha

interna de corrente.

As estratégias de controle do conversor CC-CC e do conversor CC-CA são

mostradas na figura 2 e na figura 3, respectivamente.

As deduções das leis de controle dos controladores Deadbeat e dos controladores

PI serão apresentadas no capítulo 3, contudo definiu-se aqui a estratégia de controle utilizada a

fim de serem analisadas as funções de transferência necessárias para a realização do referido

controle.

Page 28: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ CENTRO DE …dee.ufc.br/anexos/TCCs/2014.1/ANTÔNIO JOSÉ SOUSA DIAS JÚNIOR.pdf · ANTÔNIO JOSÉ SOUSA DIAS JÚNIOR CONTROLE DIGITAL DE CONVERSOR

20

Figura 2 – Estratégia de controle do conversor CC-CC.

Controlador

Deadbeat

(Preditivo)PI

ADC

ILb

Vs

Vc

DPWM

S1

S2

Fonte: Elaborada pelo Autor

Figura 3 – Estratégia de controle do conversor CC-CA.

Controlador

Deadbeat

(Preditivo)PI

ILf

Vc

Vrede

DPWM

S3 , S4

PLL

S5 , S6

Controlador

Deadbeat

(Preditivo)

ILf

Vrede

DPWM

S3 , S4

PLL

S5 , S6

ADC

ADC

Controle Conversor CC-CA

Retificador

Controle Conversor CC-CA

Inversor

Fonte: Elaborada pelo Autor

2.6 Funções de transferência do conversor

As funções de transferência necessárias para o controle da malha externa do

conversor CC-CC são mostradas nas equações 17 e 18. Seu desenvolvimento é baseado no

exposto em VORPÈRIAN, 1990 pp. 490-496 utilizando o modelo da chave PWM. A resistência

série do indutor foi desprezada.

GviBuck(s) =

vs(s)

iLb(s)

|vc=d=0

GviBuck(s) =

rCsCss + 1

(1 +rCs

Ro) Css +

1Ro

(17)

Page 29: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ CENTRO DE …dee.ufc.br/anexos/TCCs/2014.1/ANTÔNIO JOSÉ SOUSA DIAS JÚNIOR.pdf · ANTÔNIO JOSÉ SOUSA DIAS JÚNIOR CONTROLE DIGITAL DE CONVERSOR

21

GviBoost(s) =

vc(s)

iLb(s)

|vs=d=0

GviBoost(s) = (

1

Ro(1 − Db) + rCb

)(rCb

Cbs + 1)(−(Ro + rCb)s + Ro

2 (1 − Db)2)

(Ro + rCb)Cbs2 +

Ro(1 − Db)Ro(1 − Db) + rCb

s + 1 (18)

Os diagramas de bode das equações 17 e 18 são mostrados nas figuras 4 e 5,

respectivamente.

Os diagramas de Bode das figuras 4 e 5 foram traçados somente na região de baixas

frequências (entre 0,1 Hz e 200 Hz), pois a malha externa é lenta, logo não se faz necessário

analisar seu comportamento em altas frequências.

Figura 4 – Diagrama de Bode malha externa conversor CC-CC Buck.

Fonte: Elaborada pelo Autor

Page 30: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ CENTRO DE …dee.ufc.br/anexos/TCCs/2014.1/ANTÔNIO JOSÉ SOUSA DIAS JÚNIOR.pdf · ANTÔNIO JOSÉ SOUSA DIAS JÚNIOR CONTROLE DIGITAL DE CONVERSOR

22

Figura 5 – Diagrama de Bode malha externa conversor CC-CC Boost.

Fonte: Elaborada pelo Autor

A função de transferência da malha externa do conversor CC-CA é deduzida

considerando o equilíbrio de carga no capacitor do Link CC, como proposto por BUSO e

MATTAVAELLI, 2006, conforme mostrado na equação 19.

GviRetificador(s) =

vc(s)

iLf(s)

=√2Vrede

Vc

2Vrede

P

rCbCbs + 1

(2Vrede

P + rCb) Cbs + 1

(19)

O diagrama de bode da equação 19 é mostrado na figura 6. Como feito para os

diagramas das figuras 4 e 5, somente a região de baixas frequências é analisada, haja vista que

a malha de tensão deve ser lenta para não distorcer a referência de corrente, conforme exposto

por BUSO e MATTAVAELLI, 2006 pp. 142-144.

Page 31: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ CENTRO DE …dee.ufc.br/anexos/TCCs/2014.1/ANTÔNIO JOSÉ SOUSA DIAS JÚNIOR.pdf · ANTÔNIO JOSÉ SOUSA DIAS JÚNIOR CONTROLE DIGITAL DE CONVERSOR

23

Figura 6 – Diagrama de Bode malha externa conversor CC-CA Retificador.

Fonte: Elaborada pelo Autor

As funções de transferência das malhas internas de corrente serão estudadas no

capítulo 3, haja vista que tais malhas devem ser analisadas diretamente no domínio de tempo

discreto, pois o controlador escolhido para tais malhas é o controlador Deadbeat existente

somente em sistemas discretos

2.7 Validação das funções de transferência

As funções de transferência foram validadas via simulação utilizando o software

PSIM. Os circuitos utilizados para realizar a validação do conversor CC-CC operando como

Buck e Boost e do conversor CC-CA operando como Retificador são mostrados na figura 7.

Nas figuras 8 e 9 têm-se os diagramas de bode do conversor CC-CC Buck e do

conversor CC-CC Boost, respectivamente, obtidos via simulação. Na figura 10 tem-se o

diagrama de bode do conversor CC-CA Retificador obtido via simulação.

Page 32: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ CENTRO DE …dee.ufc.br/anexos/TCCs/2014.1/ANTÔNIO JOSÉ SOUSA DIAS JÚNIOR.pdf · ANTÔNIO JOSÉ SOUSA DIAS JÚNIOR CONTROLE DIGITAL DE CONVERSOR

24

Figura 7 – Conversor CC-CC e CC-CA circuitos para validação implementados no PSIM.

Lb

CS S1

S2

Conversor CC-CC - Buck

Rcarga VC

ILb+iLb Lb

S1

S2

Conversor CC-CC - Boost

RcargaVC

ILb+iLb

Cb

LfVrede

Cb

S3

S4

ILf+iLf

Conversor CC-CA - Retificador

Rcarga

Fonte: Elaborada pelo Autor

Figura 8 – Diagrama de Bode malha externa conversor CC-CC Buck via simulação.

Fonte: Elaborada pelo Autor

Page 33: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ CENTRO DE …dee.ufc.br/anexos/TCCs/2014.1/ANTÔNIO JOSÉ SOUSA DIAS JÚNIOR.pdf · ANTÔNIO JOSÉ SOUSA DIAS JÚNIOR CONTROLE DIGITAL DE CONVERSOR

25

Figura 9 – Diagrama de Bode malha externa conversor CC-CC Boost via simulação.

Fonte: Elaborada pelo Autor

Figura 10 – Diagrama de Bode malha externa conversor CC-CA Retificador via simulação.

Fonte: Elaborada pelo Autor

Page 34: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ CENTRO DE …dee.ufc.br/anexos/TCCs/2014.1/ANTÔNIO JOSÉ SOUSA DIAS JÚNIOR.pdf · ANTÔNIO JOSÉ SOUSA DIAS JÚNIOR CONTROLE DIGITAL DE CONVERSOR

26

Comparando os diagramas de bode das figuras 4, 5 e 6 com os diagramas de bode

das figuras 8, 9 e 10, respectivamente, tem-se que as funções de transferência representam de

forma adequada o conversor em estudo, podendo ser utilizadas no projeto do controle proposto

no capítulo 3.

2.8 Conclusão

Neste capitulo foram definidos os componentes do circuito de potência da planta

em estudo, bem como a estratégia de controle utilizada, sendo esta composta por duas malhas:

uma malha interna de corrente (rápida) e uma malha externa de tensão (lenta), sendo a malha

de corrente controlada por um controlador Deadbeat e a malha externa controlada por um

controlador PI. Também foram estudadas as funções de transferência referentes as malhas

externas do conversor CC-CC e do conversor CC-CA. Observou-se que as funções de

transferência obtidas coadunam com a validação realizada via simulação no software PSIM.

Page 35: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ CENTRO DE …dee.ufc.br/anexos/TCCs/2014.1/ANTÔNIO JOSÉ SOUSA DIAS JÚNIOR.pdf · ANTÔNIO JOSÉ SOUSA DIAS JÚNIOR CONTROLE DIGITAL DE CONVERSOR

27

3 CONTROLE PROPOSTO

3.1 Introdução

Neste capítulo são definidos os sensores de tensão e corrente a serem utilizados.

Também serão projetados os controladores das malhas de tensão e corrente. Por fim será

projetado o PLL a ser utilizado.

3.2 Sensores de tensão

Os sensores de tensão adotados são sugeridos por CARRAH, 2010 pp. 81-90 e

também utilizados por BEZERRA, 2010 pp. 197. A topologia do sensor utilizado no barramento

CC e no Link CC é mostrada na figura 11.

Figura 11 – Topologia do sensor de tensão do barramento CC e do Link CC.

+

-

Rv2

Cv2

Rv3

Cv4

+

-

Rv1

Cv2Rv2

Rv1

saída

Tensão

GND

Fonte: Elaborada pelo Autor

A função de transferência do sensor da figura 11 é dada pela equação 20. Percebe-

se que tal sensor possui dois polos de filtro que devem ser alocados de tal forma a atenuar o

efeito de aliasing durante a amostragem da tensão.

Page 36: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ CENTRO DE …dee.ufc.br/anexos/TCCs/2014.1/ANTÔNIO JOSÉ SOUSA DIAS JÚNIOR.pdf · ANTÔNIO JOSÉ SOUSA DIAS JÚNIOR CONTROLE DIGITAL DE CONVERSOR

28

Hv1(s) =Rv2

Rv1

1

(sRv2Cv2 + 1)(sRv3Cv4 + 1) (20)

A topologia do sensor utilizado na rede elétrica é mostrada na figura 12.

Figura 12 – Topologia do sensor de tensão da rede elétrica.

+

-

Rv2

Cv2

Rv3

Cv4

+

-

Rv1

Cv2Rv2

Rv4

Rv1

saída

Vcc

Fase

Neutro

Fonte: Elaborada pelo Autor

A função de transferência do sensor da figura 12 é dada pela equação 21. De forma

similar à função de transferência da equação 20, este sensor possui dois polos de filtro que

devem ser alocados de tal forma a atenuar o efeito de aliasing durante a amostragem da tensão.

Hv2(s) =Rv2

Rv1

1

(sRv2Cv2 + 1)(sRv3Rv4Cv4 + Rv4 + Rv3) (21)

O valor de Vcc do sensor de tensão alternada (figura 12) não influencia na função

de transferência, sendo utilizado para dar um offset na tensão amostrada, a fim de adequá-la ao

Conversor A/D utilizado.

Page 37: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ CENTRO DE …dee.ufc.br/anexos/TCCs/2014.1/ANTÔNIO JOSÉ SOUSA DIAS JÚNIOR.pdf · ANTÔNIO JOSÉ SOUSA DIAS JÚNIOR CONTROLE DIGITAL DE CONVERSOR

29

3.3 Sensores de corrente

Os sensores de corrente utilizados tanto para o conversor CC-CC como para o

conversor CC-CA possuem a mesma topologia mostrada na figura 13.

Figura 13 – Topologia do sensor de corrente.

+

-Ri1

Ci1

+

-Cf

Rf

ACS756

I

Cbyp

3

2

1

4

5

saída

Vcc

Fonte: Elaborada pelo Autor

O circuito integrado ACS756 da figura 13 é um sensor linear de efeito Hall de

corrente com isolação de tensão de 3 KVrms e baixa resistência de condução. A descrição dos

pinos é seguinte: O pino 1 é a alimentação do circuito integrado ACS756, os pinos 2 e 3 são o

terra e o sinal de saída, respectivamente, e os pinos 4 e 5 são as entradas positiva e negativa da

corrente a ser amostrada, respectivamente.

O sensor ACS756 pode ler correntes entre -50 A e 50 A, sendo o seu sinal de saída

uma tensão compreendida entre 0 V e 5 V. A relação entre a corrente amostrada e a tensão de

saída do sensor é linear, conforme mostrado no gráfico da figura 14.

Page 38: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ CENTRO DE …dee.ufc.br/anexos/TCCs/2014.1/ANTÔNIO JOSÉ SOUSA DIAS JÚNIOR.pdf · ANTÔNIO JOSÉ SOUSA DIAS JÚNIOR CONTROLE DIGITAL DE CONVERSOR

30

Figura 14 – Corrente amostrada vs tensão de saída ACS756.

Fonte: Elaborada pelo Autor

O datasheet do ACS756 recomenta uma capacitância de 0,1 µF para o capacitor

CBYP da figura 13. A função de transferência do sensor de corrente da figura 13 é mostrada na

equação 22.

Hi(s) =20

(sRi1Ci1 + 1)(sRfCf + 1) (22)

Conforme visto anteriormente, este sensor possui dois polos de filtro que devem ser

alocados de tal forma a atenuar o efeito de aliasing durante a amostragem da corrente.

3.4 Conversores A/D

O conversor A/D utilizado é o AD9201 mostrado na figura 15.

Page 39: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ CENTRO DE …dee.ufc.br/anexos/TCCs/2014.1/ANTÔNIO JOSÉ SOUSA DIAS JÚNIOR.pdf · ANTÔNIO JOSÉ SOUSA DIAS JÚNIOR CONTROLE DIGITAL DE CONVERSOR

31

Figura 15 – Encapsulamento do conversor AD9201.

Fonte: Datasheet AD9201

O AD9201 é um conversor A/D de 10 bits, com duas entradas analógicas que

podem ser utilizadas para realizar amostragens simultâneas a uma taxa de até 20 Msps. Pode

operar com tensão de alimentação de 2,7 V a 5,5 V. Seu encapsulamento é compactado do tipo

SSOP com 28 pinos. A descrição da funcionalidade de cada um dos pinos é dada na tabela 2.

Tabela 2 – Descrição dos pinos do AD9201.

Pino Descrição

1 Terra digital

2 Alimentação digital

3 Bit 0 (LSB)

4 Bit 1

5 Bit 2

6 Bit 3

7 Bit 4

8 Bit 5

Page 40: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ CENTRO DE …dee.ufc.br/anexos/TCCs/2014.1/ANTÔNIO JOSÉ SOUSA DIAS JÚNIOR.pdf · ANTÔNIO JOSÉ SOUSA DIAS JÚNIOR CONTROLE DIGITAL DE CONVERSOR

32

Tabela 2 – Descrição dos pinos do AD9201 (Continuação).

Pino Descrição

9 Bit 6

10 Bit 7

11 Bit 8

12 Bit 9 (MSB)

13 Select, 1 – saída do canal I; 0 – saída do canal Q

14 Clock

15 Sleep, 1 – baixo consumo; 0 – consumo normal

16 Canal I entrada A

17 Canal I entrada B

18 Referência positiva do canal I

19 Referência negativa do canal I

20 Terra analógico

21 Seleção da referência

22 Saída da referência interna

23 Alimentação analógica

24 Referência positiva do canal Q

25 Referência negativa do canal Q

26 Canal Q entrada A

27 Canal Q entrada B

28 Chip select, 1 – alta impedância, 0 – operação normal

Fonte: Elaborada pelo Autor

Na figura 16 tem-se o gráfico de tempo retirado do datasheet do conversor A/D em

estudo. Os tempos tOD e tMD são o tempo de atraso dos dados de saída e o tempo de atraso da

seleção do MUX de saída, respectivamente. Tais tempos valem 11 ns e 7 ns, respectivamente,

totalizando 18 ns.

Page 41: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ CENTRO DE …dee.ufc.br/anexos/TCCs/2014.1/ANTÔNIO JOSÉ SOUSA DIAS JÚNIOR.pdf · ANTÔNIO JOSÉ SOUSA DIAS JÚNIOR CONTROLE DIGITAL DE CONVERSOR

33

Figura 16 – Gráfico de tempo do conversor AD9201.

Fonte: Datasheet AD9201

3.5 Projeto dos sensores

Para realizar o projeto dos sensores é necessário definir a frequência de

amostragem. Segundo BUSO e MATTAVAELLI, 2006 pp. 38-40 recomenda-se que a

frequência de amostragem seja sincronizada com a frequência do PWM, sendo normalmente a

frequência de amostragem igual ou o dobro da frequência de chaveamento. Neste trabalho foi

utilizado o dobro da frequência de chaveamento, como mostrado na equação 23.

famos = 2fs = 42 kHz (23)

Uma vez definida a frequência de amostragem pode-se proceder com o projeto dos

circuitos dos sensores. Para o sensor do barramento CC deseja-se alocar os polos do filtro em

wp1 e wp2, conforme mostrado em 24 e 25.

wp1 = 2π1

2famos = 131946,8915

rad

s (24)

wp2 = 2π1

2famos = 131946,8915

rad

s (25)

Page 42: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ CENTRO DE …dee.ufc.br/anexos/TCCs/2014.1/ANTÔNIO JOSÉ SOUSA DIAS JÚNIOR.pdf · ANTÔNIO JOSÉ SOUSA DIAS JÚNIOR CONTROLE DIGITAL DE CONVERSOR

34

Deseja-se que o sensor do barramento CC possa realizar leituras entre 0 V e 400 V,

transformando-as em leituras compatíveis com o circuito de controle de (0 V a 5 V), portanto

o ganho do primeiro amplificador operacional da figura 11 é dado na equação 26.

Rv2

Rv1=

400 V

5 V= 0,0125 (26)

Fazendo Rv2, Rv3 iguais a 10 kΩ, pode-se calcular o valor de Rv1 com base no ganho

da equação 27.

Rv1 =10 kΩ

0,0125= 800 kΩ (27)

A resistência Rv1 é dividida em resistências menores dispostas em série a fim de

distribuir a potência dissipada, portanto foram adotadas duas resistências de 100 kΩ e quatro

resistências de 150 kΩ. O cálculo das potências dissipadas em cada resistência é mostrada na

equações 28 e 29.

P100kΩ =Rv1

Rv1 + Rv2× 400 V × 100 kΩ = 24,39 mW (28)

P150kΩ =Rv1

Rv1 + Rv2× 400 V × 150 kΩ = 36,58 mW (29)

Portanto pode-se utilizar resistores comerciais de 1/8 W.

Os capacitores Cv2 e Cv4 são determinados a partir das equações 30 e 31.

Cv2 =1

wp1Rv2= 0,758 nF (30)

Cv4 =1

wp2Rv3= 0,758 nF (31)

Page 43: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ CENTRO DE …dee.ufc.br/anexos/TCCs/2014.1/ANTÔNIO JOSÉ SOUSA DIAS JÚNIOR.pdf · ANTÔNIO JOSÉ SOUSA DIAS JÚNIOR CONTROLE DIGITAL DE CONVERSOR

35

Portanto o capacitor utilizado para Cv2 e Cv4 é de 680 pF. O circuito projetado é

mostrado na figura 17.

Figura 17 – Sensor do barramento CC.

+

-

10k

680p

10k

680p

+

-

150k

680p10k

150k

Vs

Vs+

GND

150k100k100k 150k150k

150k100k100k 150k150k

Fonte: Elaborada pelo Autor.

O diagrama de Bode do circuito da figura 17 é mostrado na figura 18.

Figura 18 – Diagrama de Bode do sensor do barramento CC.

Fonte: Elaborada pelo Autor.

De forma análoga foram projetados os sensores de tensão do Link CC e da rede

elétrica. Os polos wp1 e wp2 permaneceram os mesmos, alterando-se somente o ganho do sensor.

O sensor do Link CC deve ler tensões entre 0 V e 500 V e o sensor da rede elétrica tensões entre

-400 V e 400 V.

Page 44: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ CENTRO DE …dee.ufc.br/anexos/TCCs/2014.1/ANTÔNIO JOSÉ SOUSA DIAS JÚNIOR.pdf · ANTÔNIO JOSÉ SOUSA DIAS JÚNIOR CONTROLE DIGITAL DE CONVERSOR

36

O sensor do Link CC e o seu diagrama de Bode são mostrados nas figuras 19 e 20,

respectivamente.

Figura 19 – Sensor do Link CC.

+

-

10k

680p

10k

680p

+

-

150k

680p10k

150k

Vc

Vc+

GND

150k180k220k 150k150k

150k180k220k 150k150k

Fonte: Elaborada pelo Autor.

Figura 20 – Diagrama de Bode do sensor do Link CC.

Fonte: Elaborada pelo Autor.

O sensor da rede elétrica e o seu diagrama de Bode são mostrados nas figuras 21 e

22, respectivamente.

Page 45: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ CENTRO DE …dee.ufc.br/anexos/TCCs/2014.1/ANTÔNIO JOSÉ SOUSA DIAS JÚNIOR.pdf · ANTÔNIO JOSÉ SOUSA DIAS JÚNIOR CONTROLE DIGITAL DE CONVERSOR

37

Figura 21 – Sensor da rede elétrica.

+

-

10k

680p

10k

680p

+

-

150k

680p10k

150k

Vo

Fase

Neutro

150k100k100k 150k150k

150k100k100k 150k150k

10k5V

Fonte: Elaborada pelo Autor.

Figura 22 – Diagrama de Bode do sensor da rede elétrica.

Fonte: Elaborada pelo Autor.

Os sensores de corrente são projetados alocando-se um dos seus polos entre um

terço e um quarto da frequência de amostragem e o outro polo em wp1. Fazendo Rf e Ri1 iguais

a 10 kΩ, tem-se que Cf é definido igual a 8,2 nF e Ci1 pode ser calculado de forma análoga ao

exposto em 30. Portanto o capacitor utilizado para Ci1 é de 680 pF.

O circuito projetado é mostrado na figura 23 e seu diagrama de Bode é dado na

figura 24.

Page 46: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ CENTRO DE …dee.ufc.br/anexos/TCCs/2014.1/ANTÔNIO JOSÉ SOUSA DIAS JÚNIOR.pdf · ANTÔNIO JOSÉ SOUSA DIAS JÚNIOR CONTROLE DIGITAL DE CONVERSOR

38

Figura 23 – Sensor de corrente.

+

-10k

680p

+

-

saída

Saída do sensor

ACS756

10k

8,2n

Fonte: Elaborada pelo Autor.

Figura 24 – Diagrama de Bode do sensor de corrente.

Fonte: Elaborada pelo Autor.

3.6 Seleção do dispositivo DSP

O processamento digital de sinais, segundo KUO e LEE, 2001 pp. 1-3, consiste na

representação digital de sinais e uso de dispositivos digitais para analisar, modificar e extrair

informações destes sinais.

As principais vantagens do uso de DSPs no controle de processos são listadas a

seguir:

a) Flexibilidade: haja vista que é possível modificar funções de um sistema DSP

atualizando a nível de software sem a necessidade de atualizar o hardware do

controlador;

Page 47: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ CENTRO DE …dee.ufc.br/anexos/TCCs/2014.1/ANTÔNIO JOSÉ SOUSA DIAS JÚNIOR.pdf · ANTÔNIO JOSÉ SOUSA DIAS JÚNIOR CONTROLE DIGITAL DE CONVERSOR

39

b) Fácil reprodução: seu código pode ser utilizado em diversos sistemas DSPs

sendo garantido que sua performance será a mesma, diferentemente de sistemas

analógicos, pois estes possuem dependências com a precisão e tolerância dos

componentes utilizados;

c) Durabilidade: a memória e a lógica implementada em sistemas DSPs não se

degradam com o passar do tempo, diferentemente dos componentes de sistemas

analógicos;

d) Complexidade: sistemas digitais permitem controladores mais robustos, haja

vista que a sua complexidade é mensurada pelo seu algoritmo e não por

componentes físicos;

e) Funções específicas: os sistemas DSPs possuem funções específicas para o

processamento digital de sistemas de controle, como por exemplo funções de

análise no domínio da frequência (transformada de Fourier, transformada rápida

de Fourier).

Os elementos básicos de um sistema DSP são: amplificador para tornar as

grandezas analógicas compatíveis com o nível de processamento digital; filtro anti-aliasing na

entrada da amostragem do sinal analógico; conversor A/D (ADC) para converter as grandezas

analógicas em grandezas digitais e segurar tal valor convertido durante o período de

amostragem; sistema para processar o sinal de entrada digitalizada e variáveis internas;

conversor digital analógico para gerar o sinal de controle da planta; filtro para reconstrução

analógica do sinal gerado e amplificador para tornar o sinal de controle compatível com as

grandezas da planta.

O diagrama de blocos completo de um sistema DSP pode ser visto na figura 25.

Analisando tal diagrama de blocos percebe-se a versatilidade de sistemas DSPs no controle de

processos. Pois, conforme citado anteriormente, os controladores projetados não mais são

circuitos analógicos de alta complexidade e susceptibilidade a erros, mas sim linhas de código

de fácil entendimento e implementação.

Page 48: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ CENTRO DE …dee.ufc.br/anexos/TCCs/2014.1/ANTÔNIO JOSÉ SOUSA DIAS JÚNIOR.pdf · ANTÔNIO JOSÉ SOUSA DIAS JÚNIOR CONTROLE DIGITAL DE CONVERSOR

40

Figura 25 – Diagrama de blocos do sistema DSP.

Fonte: Adaptado de KUO, S. M.; LEE, B. H., 2001 pp. 3

A estratégia de controle que foi adotada neste trabalho requer um rápido

processamento, haja vista que, como será visto no tópico 3.7, a velocidade de processamento

dos cálculos dos controladores influencia diretamente na resposta do controle proposto. Logo,

será utilizado um dispositivo FPGA, pois este trata-se de uma solução via hardware, isto é,

diferentemente dos dispositivos DSPs convencionais o FPGA não executa linhas de código

(solução via software), mas sim sintetiza um circuito digital referente ao código proposto,

fazendo com que a sua resposta seja mais rápida.

O dispositivo utilizado é o kit de desenvolvimento DE1 Board do fabricante Altera

mostrado na figura 26.

O kit de desenvolvimento mostrado na figura 26 possui as especificações mostradas

na tabela 3.

Tabela 3 – Especificações do kit de desenvolvimento DE1 Board.

Principais Especificações

Altera Cyclone II 2C20 FPGA com 20000 blocos de Elementos Lógicos;

Dispositivo para configuração serial da Altera (EPCS4) para Cyclone II 2C20;

Circuito USB Blaster on-board para programação e comunicação;

Suporte a programação em modo JTAG e modo AS;

Memória SDRAM de 8 Mbyte (1M x 4 x 16);

Page 49: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ CENTRO DE …dee.ufc.br/anexos/TCCs/2014.1/ANTÔNIO JOSÉ SOUSA DIAS JÚNIOR.pdf · ANTÔNIO JOSÉ SOUSA DIAS JÚNIOR CONTROLE DIGITAL DE CONVERSOR

41

Tabela 3 – Especificações do kit de desenvolvimento DE1 Board (Continuação).

Principais Especificações

Memória Flash de 4 Mbyte;

Memória SRAM de 512 Kbyte (256Kx16);

Soquete para cartão SD;

4 Botões sem retenção e 10 chaves de dois estados;;

8 leds verdes e 10 leds vermelhos;;

4 displays de sete seguimentos;

Osciladores de 50, 24 e 27 MHz, e fonte de oscilador externo;

Codec de audio de 24 bits, com plug de line-in, line-out e microfone;

Conversores Digital/Analógico (4-bit por canal) para comunicação VGA e conector de saída

em padrão VGA;

Circuito Integrado de interfaceamento e conector para comunicação serial RS-232;

Conector PS/2 para mouse/teclado;

Dois barramentos de 40-pin de uso gera.

Fonte: http://www.terasic.com.tw/

Figura 26 – Kit de desenvolvimento DE1 Board.

Fonte: http://www.terasic.com.tw/

Page 50: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ CENTRO DE …dee.ufc.br/anexos/TCCs/2014.1/ANTÔNIO JOSÉ SOUSA DIAS JÚNIOR.pdf · ANTÔNIO JOSÉ SOUSA DIAS JÚNIOR CONTROLE DIGITAL DE CONVERSOR

42

3.7 Projeto dos controladores

Inicialmente foi realizado o projeto dos controladores das malhas externas de tensão

do conversor CC-CC e do conversor CC-CA. Tais controladores são projetados utilizando as

funções de transferência levantadas no capítulo 2. A configuração das malhas externas de tensão

é mostrada na figura 27.

O projeto dos compensadores PI é realizado no domínio da frequência com as

especificações de frequência de cruzamento de ganho, margem de ganho e margem de fase. Os

ganhos dos sensores e do ADC não são considerados, haja vista que estes são compensados no

código implementado.

Segundo OGATA, 2002 pp. 461 recomenda-se que em sistemas de controle estáveis

a margem de fase deve ficar entre 30º e 60º e a margem de ganho deve ser maior do que 6dB.

Figura 27 – Malha externa de tensão.

Fonte: Elaborada pelo Autor

Logo, todos os compensadores PI projetados foram especificados para obter uma

margem de fase de 60º e uma margem de ganho mínima de 6 dB. O script elaborado em

MATLAB para o projeto dos coeficientes dos compensadores PI consta no ANEXO C deste

trabalho.

Para o conversor CC-CC operando como Buck tem-se na figura 28 a resposta ao

degrau unitário, o lugar geométrico das raízes, o diagrama de Nyquist e o diagrama de Bode da

planta sem compensador.

Page 51: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ CENTRO DE …dee.ufc.br/anexos/TCCs/2014.1/ANTÔNIO JOSÉ SOUSA DIAS JÚNIOR.pdf · ANTÔNIO JOSÉ SOUSA DIAS JÚNIOR CONTROLE DIGITAL DE CONVERSOR

43

Observando os gráficos da figura 28 tem-se que apesar do sistema ser estável, como

visto pelo diagrama de Nyquist e pelo diagrama de Bode, a sua resposta é muito lenta, o seu

valor em regime permanente e o seu erro estacionário devem ser ajustados, como pode ser visto

pela resposta ao degrau unitário e pelo lugar geométrico das raízes.

Logo, será utilizado um controlador PI para ajustar o ganho em regime e anular o

erro estacionário.

Figura 28 – Resposta do conversor CC-CC operando como Buck sem controlador de tensão.

Fonte: Elaborada pelo Autor

Para o conversor CC-CC operando como Buck deseja-se uma frequência de

cruzamento de ganho inferior a frequência de corte do filtro LC de saída do conversor, portanto

adotou-se o valor de 20% da frequência do filtro LC. O controlador projetado é dado pela

equação 32.

CvBuck(s) = 0,13 +25,5

s (32)

Page 52: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ CENTRO DE …dee.ufc.br/anexos/TCCs/2014.1/ANTÔNIO JOSÉ SOUSA DIAS JÚNIOR.pdf · ANTÔNIO JOSÉ SOUSA DIAS JÚNIOR CONTROLE DIGITAL DE CONVERSOR

44

Na figura 29 tem-se a resposta ao degrau unitário, o lugar geométrico das raízes, o

diagrama de Nyquist e o diagrama de Bode da planta com compensador.

Figura 29 – Resposta do conversor CC-CC operando como Buck com controlador de tensão.

Fonte: Elaborada pelo Autor

Observa-se na figura 29 que os parâmetros de performance na frequência foram

atingidos: margem de fase de 60º, margem de ganho infinita e frequência de cruzamento de

ganho de 38,6 Hz. O sobressinal da resposta ao degrau unitário foi de 21% com tempo de

assentamento de 36,6 ms.

Para o conversor CC-CC operando como Boost tem-se na figura 30 a resposta ao

degrau unitário, o lugar geométrico das raízes, o diagrama de Nyquist e o diagrama de Bode da

planta sem compensador.

Observando os gráficos da figura 30 tem-se que, similar ao caso anterior, o sistema

é estável, porém extremamente lento, possui erro estacionário não nulo e o seu valor em regime

permanente necessita ser ajustado. Logo será utilizado um controlador PI.

Page 53: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ CENTRO DE …dee.ufc.br/anexos/TCCs/2014.1/ANTÔNIO JOSÉ SOUSA DIAS JÚNIOR.pdf · ANTÔNIO JOSÉ SOUSA DIAS JÚNIOR CONTROLE DIGITAL DE CONVERSOR

45

Figura 30 – Resposta do conversor CC-CC operando como Boost sem controlador de tensão.

Fonte: Elaborada pelo Autor

Para o conversor CC-CC operando como Boost deseja-se uma frequência de

cruzamento de ganho de 20 Hz, haja vista que segundo SOUZA, 2000 e BUSO e

MATTAVAELLI, 2006 pp. 144 a frequência de cruzamento do compensador da malha de

tensão do Link CC deve ser inferior a frequência da rede a fim de não distorcer a referência de

corrente do inversor. O controlador projetado é mostrado na equação 33.

CvBoost(s) = 0,255 +20,8

s (33)

Na figura 31 tem-se a resposta ao degrau unitário, o lugar geométrico das raízes, o

diagrama de Nyquist e o diagrama de Bode da planta com compensador.

Page 54: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ CENTRO DE …dee.ufc.br/anexos/TCCs/2014.1/ANTÔNIO JOSÉ SOUSA DIAS JÚNIOR.pdf · ANTÔNIO JOSÉ SOUSA DIAS JÚNIOR CONTROLE DIGITAL DE CONVERSOR

46

Figura 31 – Resposta do conversor CC-CC operando como Boost com controlador de tensão.

Fonte: Elaborada pelo Autor

Observa-se na figura 31 que os parâmetros de performance na frequência foram

atingidos: margem de fase de 60º, margem de ganho infinita e frequência de cruzamento de

ganho de 20 Hz. O sobressinal da resposta ao degrau unitário foi de 22,6% com tempo de

assentamento de 71,6 ms.

Para o conversor CC-CA operando como Retificador tem-se na figura 32 a resposta

ao degrau unitário, o lugar geométrico das raízes, o diagrama de Nyquist e o diagrama de Bode

da planta sem compensador.

Observando os gráficos da figura 32 tem-se que, assim como no conversor CC-CA

operando como Retificador, o sistema é estável, porém extremamente lento, possui erro

estacionário não nulo e o seu valor em regime permanente deve ser ajustado. Logo será utilizado

um controlador PI.

Page 55: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ CENTRO DE …dee.ufc.br/anexos/TCCs/2014.1/ANTÔNIO JOSÉ SOUSA DIAS JÚNIOR.pdf · ANTÔNIO JOSÉ SOUSA DIAS JÚNIOR CONTROLE DIGITAL DE CONVERSOR

47

Figura 32 – Resposta do conversor CC-CA operando como Retificador sem controlador de

tensão.

Fonte: Elaborada pelo Autor

Para o conversor CC-CA operando como Retificador deseja-se uma frequência de

cruzamento de ganho de 10 Hz, pelas mesmas razões expostas para o compensador do

conversor Boost. O controlador projetado é mostrado na equação 34.

CvRetificador(s) = 0,0585 +3,18

s (34)

Na figura 33 tem-se a resposta ao degrau unitário, o lugar geométrico das raízes, o

diagrama de Nyquist e o diagrama de Bode da planta com compensador.

Page 56: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ CENTRO DE …dee.ufc.br/anexos/TCCs/2014.1/ANTÔNIO JOSÉ SOUSA DIAS JÚNIOR.pdf · ANTÔNIO JOSÉ SOUSA DIAS JÚNIOR CONTROLE DIGITAL DE CONVERSOR

48

Figura 33 – Resposta do conversor CC-CA operando como Retificador com controlador de

tensão.

Fonte: Elaborada pelo Autor

Observa-se na figura 31 que os parâmetros de performance na frequência foram

atingidos: margem de fase de 60º, margem de ganho infinita e frequência de cruzamento de

ganho de 10 Hz. O sobressinal da resposta ao degrau unitário foi de 19,4% com tempo de

assentamento de 129 ms.

Os controladores projetados nas equações 34, 35 e 36 são controladores analógicos,

sendo necessário implementá-los digitalmente. Existem inúmeras técnicas para realizar a

emulação dos controladores analógicos, a utilizada neste trabalho é a sugerida por SUNG, 2009

pp. 113. Tal método é chamado de método da diferença com um passo atrás.

Aplicando o método da diferença com um passo atrás pode-se escrever um

controlador PI digital dado um controlador PI analógico e o período de amostragem Tamos, como

mostrado na equação 35.

C(s) = Kp +Ki

s⇒ C(z) = Kp + KiTamos

1

1 − z−1 (35)

Page 57: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ CENTRO DE …dee.ufc.br/anexos/TCCs/2014.1/ANTÔNIO JOSÉ SOUSA DIAS JÚNIOR.pdf · ANTÔNIO JOSÉ SOUSA DIAS JÚNIOR CONTROLE DIGITAL DE CONVERSOR

49

Aplicando a equação 35 nas equações 32, 33 e 34 tem-se os controladores digitais

das malhas de tensão externa, conforme mostrado nas equações 36, 37 e 38.

CvBuck(z) = 0,13 +25,5

42000

1

1 − z−1= 0,13 + 0,00060714

1

1 − z−1 (36)

CvBoost(z) = 0,255 +20,8

42000

1

1 − z−1= 0,255 + 0,00049524

1

1 − z−1 (37)

CvRetificador(z) = 0,0585 +3,18

42000

1

1 − z−1= 0,0585 + 0,00007571

1

1 − z−1 (38)

Para o projeto dos controladores deadbeats das malhas internas de corrente do

conversor CC-CC utiliza-se uma portadora triangular, conforme sugerido em CHEN, PRÓDIC,

ERICKSON e MAKSIMOVIC, 2003 pp. 411-419 para aplicações cujo controle de corrente é

realizado através de valores médios. A fim de minimizar o atraso computacional utiliza-se a

técnica sugerida por HE e XU, 2007 pp. 1466-1471 e por ZHOU, XU, WANG, e MU, 2008 pp.

1309-131. Tal técnica consiste em atualizar a razão cíclica no mesmo período de chaveamento

que ocorre a amostragem.

Logo, existe um intervalo de valores que a razão cíclica pode assumir, conforme

mostrado na equação 39, pois deve-se considerar o tempo necessário para amostragem e cálculo

computacional dos controladores.

td

Ts< d <

Ts − td

Ts (39)

Sendo Ts o período de chaveamento e td o atraso computacional. O comportamento

da corrente no indutor do conversor CC-CC é mostrado na figura 34.

Page 58: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ CENTRO DE …dee.ufc.br/anexos/TCCs/2014.1/ANTÔNIO JOSÉ SOUSA DIAS JÚNIOR.pdf · ANTÔNIO JOSÉ SOUSA DIAS JÚNIOR CONTROLE DIGITAL DE CONVERSOR

50

Figura 34 – Forma de onda da corrente no indutor Lb do conversor CC-CC.

i

m1

m2

iLb(n+1)

TS

d(n)TS/2 d'(n)TS d(n)TS/2

iLb(n)

iref

Fonte: Elaborada pelo Autor

Observa-se na figura 34 que iLb(n) é a corrente amostrada no instante “n” no indutor

Lb, d(n) é a razão cíclica do instante “n” e iref a corrente de referência por valores médios. Logo,

analisando a forma de onda da figura 34, tem-se que a corrente média no indutor Lb pode ser

dada pela equação 40.

|iLb(n)| = iLb(n) + m1

d(n)Ts

2− m2(1 − d(n))Ts + m1

dnTs

2 (40)

Isolando o valor da razão cíclica da equação 40, tem-se a lei de controle do

conversor CC-CC exposta na equação 41.

d(n) =|iLb(n)| − iLb

(n)

(m1 + m2)Ts+

m2

m1 + m2 (41)

Fazendo |iLb(n)| igual a referência iref, tem-se a equação 42.

d(n) =iref − iLb

(n)

(m1 + m2)Ts+

m2

m1 + m2 (42)

Page 59: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ CENTRO DE …dee.ufc.br/anexos/TCCs/2014.1/ANTÔNIO JOSÉ SOUSA DIAS JÚNIOR.pdf · ANTÔNIO JOSÉ SOUSA DIAS JÚNIOR CONTROLE DIGITAL DE CONVERSOR

51

Os valores dos coeficientes angulares m1 e m2 dependem da operação do conversor

CC-CC, conforme dado por CHEN, ERICKSON e MAKSIMOVIC, 2007 pp. 411-419 e

reproduzido na tabela 4.

Tabela 4 – Coeficientes angulares

Conversor Buck Conversor Boost

m1 =Vc − Vs

Lb m1 =

Vs

Lb

m2 =Vs

Lb m2 =

Vc − Vs

Lb

Fonte: Elaborada pelo autor

De forma análoga a realizada ao conversor CC-CC, a lei de controle da malha de

corrente foi deduzida para o conversor CC-CA. Inicialmente deve-se estudar o comportamento

da corrente no indutor Lf do conversor CC-CA, para tal tem-se o circuito de grandes sinais e a

forma de onda da corrente apresentados na figura 35, segundo BUSO, MATTAVELLI, 2006

pp. 66.

Figura 35 – (a) Circuito equivalente (b) Forma de onda da corrente no indutor Lf do conversor

CC-CA.

Lf

VredeVc

iLf

i

t

nTS (n+1)TS

TS

Vc

Vc

iLf

Iref

(a) (b)

Fonte: Elaborada pelo Autor

Page 60: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ CENTRO DE …dee.ufc.br/anexos/TCCs/2014.1/ANTÔNIO JOSÉ SOUSA DIAS JÚNIOR.pdf · ANTÔNIO JOSÉ SOUSA DIAS JÚNIOR CONTROLE DIGITAL DE CONVERSOR

52

Observa-se na figura 35 que iLf e Vc são os valores médios da corrente no indutor

Lf e da tensão de saída do inversor, respectivamente, e Vrede e Iref são a tensão da rede elétrica e

a corrente de referência, respectivamente. Analisando o circuito e a forma de onda apresentada

na figura 35 pode-se escrever a equação 43.

iLf(n + 1) = iLf

(n) +Ts

Lf(Vc(n) − Vrede(n)) (43)

Pode-se isolar o sinal a ser controlado Vc na equação 43, como consta na equação

44.

Vc(n) =Lf

Ts(iLf

(n + 1) − iLf(n)) + Vrede(n) (44)

Logo, normalizando a equação 44 em termos do valor instantâneo Vc da tensão no

Link CC, pode-se deduzir a lei de controle da malha de corrente do conversor CC-CA, conforme

exposto na equação 45.

m(n) =Vc(n)

Vc(n)=

Lf

Vc(n)Ts(iref − iLf

(n)) +Vrede(n)

Vc(n) (45)

Como este controlador atualiza a razão cíclica no mesmo período de chaveamento

que ocorreu a amostragem, têm-se também os valores máximo e mínimo que o sinal modulador

pode assumir. Semelhante a restrição da equação 39, pode-se escrever a restrição apresentada

na expressão 46.

td

Ts≤ |m(n)| ≤

Ts − td

Ts (46)

Logo, observando as equações 42 e 45, juntamente com a tabela 4, pode-se escrever

as leis de controle da malha de corrente do conversor CC-CC operando como Buck, Boost e do

conversor CC-CA, conforme mostrado nas equações 47, 48 e 49, respectivamente.

Page 61: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ CENTRO DE …dee.ufc.br/anexos/TCCs/2014.1/ANTÔNIO JOSÉ SOUSA DIAS JÚNIOR.pdf · ANTÔNIO JOSÉ SOUSA DIAS JÚNIOR CONTROLE DIGITAL DE CONVERSOR

53

d(n) =21

Vc(n)(iref − iLb

(n)) +Vs(n)

Vc(n) (47)

d(n) =21

Vc(n)(iref − iLb

(n)) +Vc(n) − Vs(n)

Vc(n) (48)

m(n) =42

Vc(n)(iref − iLf

(n)) +Vrede(n)

Vc(n) (49)

3.8 Tempo morto das chaves S3-S6

A implementação de tempo morto no comando das chaves pertencentes a um

mesmo braço do conversor CC-CA (S3-S4 e S5-S6) se faz necessário a fim de evitar o curto-

circuito do capacitor Cc do Link CC. Tendo em vista os parâmetros da chave IRGP4062DPbF

mostrados no capítulo 2, tem-se que um tempo morto de 200 ns é suficiente para evitar um

curto-circuito indevido do capacitor Cc.

De acordo com BUSO e MATTAVELLI, 2006 pp. 76-78 tem-se que a adição de

tempo morto influencia diretamente a corrente de saída do conversor CC-CA ao utilizar-se o

controlador Deadbeat sendo necessária sua compensação quando o tempo morto é superior a

5% do período de chaveamento. Contudo o tempo morto de 200 ns utilizado neste trabalho

representa somente 0,42% do período de chaveamento, conforme mostrado na equação 50.

Logo, os seus efeitos podem ser desprezados.

200 ns

47,62 μs× 100% = 0,42 % (50)

3.9 Circuito PLL

O circuito PLL utilizado neste trabalho foi proposto por SASSO, SOTELO,

FERREIRA, WATANABE, AREDES e BARBOSA, 2002 pp. 480-485, sendo baseado na

teoria das potências reais e imaginárias instantâneas. No referido trabalho são propostos dois

circuitos PLL: um baseado na potência real instantânea denominado de p-PLL e outro baseado

na potência imaginária instantânea denominado q-PLL. Como deseja-se que o sinal de saída do

PLL esteja em sincronia com a rede elétrica, optou-se pelo circuito q-PLL mostrado na figura

36.

Page 62: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ CENTRO DE …dee.ufc.br/anexos/TCCs/2014.1/ANTÔNIO JOSÉ SOUSA DIAS JÚNIOR.pdf · ANTÔNIO JOSÉ SOUSA DIAS JÚNIOR CONTROLE DIGITAL DE CONVERSOR

54

Figura 36 – Circuito q-PLL.

Fonte: Elaborada pelo Autor

Analisando a figura 36 percebe-se que o circuito q-PLL proposto é um circuito

originalmente destinado para aplicações em sistemas trifásicos. Contudo, a aplicação deste

trabalho é em sistemas monofásicos. Sendo assim, a transformada de Clarke não é utilizada,

conforme apresentado no circuito da figura 37.

Figura 37 – Circuito q-PLL modificado.

Fonte: Elaborada pelo Autor

Entretanto, ainda conforme apresentado no circuito da figura 37, apesar de não ser

utilizada a transformada de Clarke, as tensões no sistema de coordenadas αβ são necessárias

Page 63: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ CENTRO DE …dee.ufc.br/anexos/TCCs/2014.1/ANTÔNIO JOSÉ SOUSA DIAS JÚNIOR.pdf · ANTÔNIO JOSÉ SOUSA DIAS JÚNIOR CONTROLE DIGITAL DE CONVERSOR

55

para o correto funcionamento do PLL. Portanto, o sinal “alfa” é gerado como uma duplicata da

tensão amostrada da rede elétrica e o sinal “beta” é gerado como uma cópia do sinal alfa

atrasado em 90º. Haja vista que a taxa de amostragem do sistema é a mesma utilizada para os

controladores, isto é, 42 kHz, tem-se que em um ciclo de rede são realizadas 700 amostragens,

conforme mostrado na equação 51.

42 kHz

60 Hz= 700 amostras (51)

Logo, para que seja efetuado o atraso de 90º entre o sinal “alfa” e o sinal “beta”

deve-se atrasar em 175 amostras o sinal “beta” em relação ao sinal “alfa”.

Os ganhos Kp e Ki do controlador PI da figura 37 os mesmos utilizados por SASSO,

SOTELO, FERREIRA, WATANABE, AREDES e BARBOSA, 2002, conforme mostrado nas

equações 52 e 53, levando-se em conta a taxa de amostragem.

Kp = 120 (52)

Ki = 15000Tamos =15000

42000= 0,35714286 (53)

3.10 Conclusão

Neste capítulo foram definidos e projetados os sensores de tensão e corrente

utilizados. Também foram selecionados o conversor A/D e o dispositivo DSP (FPGA) a ser

utilizado, sendo o principal critério de seleção a velocidade de conversão e processamento, haja

vista que a performance do controle projetado está intrinsicamente relacionada ao atraso

computacional gerado pela conversão e pelo processamento computacional do controle digital.

Os efeitos da utilização do tempo morto nas chaves do conversor CC-CA foram discutidos e

conclui-se que estes podem ser desprezados, haja vista que o tempo morto presenta menos de

5% do período total de chaveamento. Por fim, foi discutido o circuito de sincronismo (q-PLL)

a ser utilizado.

Page 64: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ CENTRO DE …dee.ufc.br/anexos/TCCs/2014.1/ANTÔNIO JOSÉ SOUSA DIAS JÚNIOR.pdf · ANTÔNIO JOSÉ SOUSA DIAS JÚNIOR CONTROLE DIGITAL DE CONVERSOR

56

4 SIMULAÇÃO DO CONTROLE

4.1 Introdução

Neste capítulo é realizada a simulação do controle digital proposto. Inicialmente é

explicado como os controladores projetados no capítulo 3 com coeficientes reais são

representados internamente no FPGA com coeficientes inteiros (ponto fixo). Em seguida é

realizada a simulação computacional com o auxílio do software PSIM a fim de verificar a

performance do controle e obter as formas de onda da planta em estudo, bem como observar o

seu comportamento para diversos níveis de carga.

4.2 Aritmética de Ponto Fixo

O FPGA selecionado para esta aplicação não sintetiza somente circuitos digitais

com variáveis inteiras. Portanto faz-se necessário utilizar uma notação para representar os

coeficientes reais dos controladores projetados através de números inteiros, para tal utiliza-se a

notação Q (ou notação para números fracionários).

Inicialmente os controladores projetados no capítulo 3 devem ser escritos na forma

de equação das diferenças. Os controladores da malha externa de tensão apresentados nas

equações 36, 37 e 38 são representados pelas equações das diferenças mostradas em 54, 55 e

56, respectivamente.

uvBuck(n) = up(n) + ui(n), com up(n) = 0,13e(n)

ui(n) = 0,00060714e(n) + ui(n − 1) (54)

uvBoost(n) = up(n) + ui(n), com up(n) = 0,255e(n)

ui(n) = 0,00049524e(n) + ui(n − 1) (55)

uvRetificador(n) = up(n) + ui(n), com up(n) = 0,0585e(n)

ui(n) = 0,00007571e(n) + ui(n − 1) (56)

Sendo u(n) o sinal de controle, up(n) o sinal de controle proporcional, ui(n) o sinal

de controle integral e e(n) o sinal de erro.

Page 65: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ CENTRO DE …dee.ufc.br/anexos/TCCs/2014.1/ANTÔNIO JOSÉ SOUSA DIAS JÚNIOR.pdf · ANTÔNIO JOSÉ SOUSA DIAS JÚNIOR CONTROLE DIGITAL DE CONVERSOR

57

Os controladores da malha interna de corrente apresentados nas equações 47, 48 e

49 são reescritos nas equações 57, 58, 59 e 60 em termos das saídas dos controladores da malha

externa de tensão.

dBuck(n) =21

Vc(n)uvBuck(n) −

21

Vc(n)iLb

(n) +Vs(n)

Vc(n) (57)

dBoost(n) =21

Vc(n)uvBoost(n) −

21

Vc(n)iLb

(n) +Vc(n) − Vs(n)

Vc(n) (58)

mInversor(n) =42

Vrede(n)iref −

42

Vrede(n)iLf

(n) +Vrede(n)

Vc(n) (59)

mRetificador(n) =42

Vrede(n)uvRetificador(n) −

42

Vrede(n)iLf

(n) +Vrede(n)

Vc(n) (60)

Por fim, tem-se o controlador PI do circuito q-PLL utilizando as constantes

apresentadas em 52 e 53, como mostrado na equação 61.

uPLL(n) = up(n) + ui(n), com up(n) = 120e(n)

ui(n) = 0,35714286e(n) + ui(n − 1) (61)

Uma vez determinadas todas as equações das diferenças dos controladores

propostos deve-se converter os valores reais em valores de ponto fixo. Neste trabalho optou-se

pela utilização da notação Q. Tal notação consiste em representar uma grandeza real por uma

quantidade fixa de bits para a parte fracionária e para a parte inteira da grandeza representada.

Optou-se pela notação Q0.15 sinalizada, isto é, utiliza-se 0 bits para representar a parte inteira,

15 bits para representar a parte fracionária e 1 bit para sinal.

Os coeficientes reais das equações 54 a 61 representadas em notação Q0.15 são

mostradas nas tabelas 5, 6 e 7.

Page 66: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ CENTRO DE …dee.ufc.br/anexos/TCCs/2014.1/ANTÔNIO JOSÉ SOUSA DIAS JÚNIOR.pdf · ANTÔNIO JOSÉ SOUSA DIAS JÚNIOR CONTROLE DIGITAL DE CONVERSOR

58

Tabela 5 – Coeficientes em notação Q0.15 da malha de tensão

Malha externa de tensão

Conversor Valor Real Norma Valor

normalizado Q0.15 Erro

Buck 0,13 1 0,13 4260 0,0038 %

0,00060714 1 0,00060714 20 0,5290 %

Boost 0,255 1 0,255 8356 0,0019 %

0,00049524 1 0,00049524 17 4,7571 %

Retificador 0,0585 1 0,0585 1917 0,0038 %

0,00007571 1 0,00007571 3 20,9187 %

Fonte: Elaborada pelo autor

Tabela 6 – Coeficientes em notação Q0.15 da malha de corrente

Malha interna de corrente

Conversor Valor Real Norma Valor

normalizado Q0.15 Erro

CC-CC 21 64 0,32813 10752 0,0000 %

CC-CA 42 64 0,65625 21504 0,0000 %

Fonte: Elaborada pelo autor

Tabela 7 – Coeficientes em notação Q0.15 do PI do PLL

Malha do circuito PLL

Circuito Valor Real Norma Valor

normalizado Q0.15 Erro

PLL 120 256 0,46875 15360 0,0000 %

0,35714286 256 0,00139 46 0,6250 %

Fonte: Elaborada pelo autor

As funções trigonométricas do circuito da figura 37 (seno e cosseno) foram

tabeladas em 128 pontos cada uma, sendo normalizadas em notação Q0.15. Para as restrições

das equações 39 e 46 foi considerado que o tempo máximo td necessário para a aquisição dos

dados e cálculo computacional é de 5% do período do PWM, isto é, 2,38 μs.

Page 67: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ CENTRO DE …dee.ufc.br/anexos/TCCs/2014.1/ANTÔNIO JOSÉ SOUSA DIAS JÚNIOR.pdf · ANTÔNIO JOSÉ SOUSA DIAS JÚNIOR CONTROLE DIGITAL DE CONVERSOR

59

4.3 Resultados de simulação dos controladores

A simulação dos controladores foi realizada no software PSIM utilizando as

ferramentas da paleta de controle digital juntamente com um código na linguagem C que

emulasse o comportamento do código implementado em VHDL no FPGA, conforme mostrado

no ANEXO A deste trabalho.

Na figura 38 tem-se o bloco em linguagem C que contempla todo o algoritmo de

controle proposto e as saídas PWMs.

Figura 38 – Bloco de controle em linguagem C e PWMs.

Fonte: Elaborada pelo Autor

Os sinais de entrada Vs, Ib, Vc, Vo e Io da figura 38 são a tensão no barramento

CC, a corrente no indutor Lb, a tensão no Link CC, a tensão na rede elétrica e a corrente injetada

através do indutor Lf, respectivamente. A variável modo indica em qual modo de operação o

conversor funciona (se modo igual a zero, o conversor drena corrente da rede elétrica, se modo

igual a um, o conversor injeta corrente na rede elétrica). A variável en habilita as saídas PWMs

e os controladores das malhas de tensão e corrente.

Os sinais de saída u1 e u2 da figura 38 são as saídas dos controladores das malhas

de tensão do conversor CC-CC e do conversor CC-CA, respectivamente. Os sinais d, m1 e m2

são a razão cíclica do conversor CC-CC e as ondas moduladoras dos conjuntos de chaves S3-S4

e S5-S6, respectivamente. Por fim, os sinais theta, wc e PLL são as o ângulo, a frequência e a

saída da rotina de sincronismo, respectivamente.

Page 68: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ CENTRO DE …dee.ufc.br/anexos/TCCs/2014.1/ANTÔNIO JOSÉ SOUSA DIAS JÚNIOR.pdf · ANTÔNIO JOSÉ SOUSA DIAS JÚNIOR CONTROLE DIGITAL DE CONVERSOR

60

Inicialmente foi simulada a rotina de sincronismo (PLL), conforme mostrado na

figura 39.

Figura 39 – Circuito para simulação da rotina de sincronismo.

Fonte: Elaborada pelo Autor

A variável en na simulação da figura 39 é feita igual a zero, isto é os controladores

estão desabilitados. Os sinais de saída theta e wc são mostrados na figura 40, percebe-se que o

sistema atinge o regime permanente em um tempo inferior a 0,1 segundos, isto é, em menos de

6 ciclos da rede. Conforme consta figura 41, onde tem-se o sinal de saída do PLL e a tensão da

rede elétrica.

Page 69: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ CENTRO DE …dee.ufc.br/anexos/TCCs/2014.1/ANTÔNIO JOSÉ SOUSA DIAS JÚNIOR.pdf · ANTÔNIO JOSÉ SOUSA DIAS JÚNIOR CONTROLE DIGITAL DE CONVERSOR

61

Figura 40 – Sinais theta e wc para uma tensão de entrada senoidal.

Fonte: Elaborada pelo Autor

Figura 41 – Sinal de saída do PLL e tensão de entrada senoidal.

Fonte: Elaborada pelo Autor

A taxa de distorção harmônica do sinal de saída do PLL após atingir o regime

permanente é de 1,48%.

A fim de verificar a capacidade de rejeitar harmônicos do PLL proposto, foi

simulado uma tensão de entrada quadrada de frequência 60 Hz e tensão de pico de 311 V com

THD de 48,34%. Os sinais de saída do PLL e da tensão de entrada são mostrados na figura 42.

Page 70: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ CENTRO DE …dee.ufc.br/anexos/TCCs/2014.1/ANTÔNIO JOSÉ SOUSA DIAS JÚNIOR.pdf · ANTÔNIO JOSÉ SOUSA DIAS JÚNIOR CONTROLE DIGITAL DE CONVERSOR

62

Figura 42 – Sinal de saída do PLL e tensão de entrada quadrada.

Fonte: Elaborada pelo Autor

A taxa de distorção harmônica do sinal de saída do PLL após atingir o regime

permanente é de 5,42%. Logo, percebe-se a robustez do PLL proposto para altos níveis de

distorção harmônica tensão de entrada.

Por fim, foi verificado na rotina do PLL a sua resposta frente a uma variação da

magnitude da tensão de entrada de 50%, conforme mostrado na figura 43.

Figura 43 – Sinal de saída do PLL com variação na tensão de entrada senoidal de 50%.

Fonte: Elaborada pelo Autor

Analisando as formas de onda da figura 43 tem-se que a saída do PLL pouco varia

frente a mudanças na amplitude do sinal de entrada.

Page 71: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ CENTRO DE …dee.ufc.br/anexos/TCCs/2014.1/ANTÔNIO JOSÉ SOUSA DIAS JÚNIOR.pdf · ANTÔNIO JOSÉ SOUSA DIAS JÚNIOR CONTROLE DIGITAL DE CONVERSOR

63

Após a simulação da rotina de PLL, procede-se com a simulação dos controladores

dos conversores CC-CC e CC-CA separadamente. Inicialmente foi simulado o conversor CC-

CC operando como Buck, conforme consta na figura 44.

Figura 44 – Simulação do conversor CC-CC operando como Buck.

Fonte: Elaborada pelo Autor

Os resultados da simulação do circuito da figura 44 são mostrados nas figuras 45 a

47.

Figura 45 – Tensão e corrente de saída do conversor CC-CC operando como Buck.

Fonte: Elaborada pelo Autor

Page 72: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ CENTRO DE …dee.ufc.br/anexos/TCCs/2014.1/ANTÔNIO JOSÉ SOUSA DIAS JÚNIOR.pdf · ANTÔNIO JOSÉ SOUSA DIAS JÚNIOR CONTROLE DIGITAL DE CONVERSOR

64

Figura 46 – Detalhe da tensão e corrente de saída do conversor CC-CC operando como Buck

durante o degrau de carga.

Fonte: Elaborada pelo Autor

Figura 47 – Detalhe na corrente do indutor Lb e na tensão de saída do conversor CC-CC

operando como Buck.

Fonte: Elaborada pelo Autor

As formas de onda das figuras 45 e 46 demonstram a resposta do conversor frente

a degraus de 50% da carga. Tem-se que a tensão apresenta picos de 321 V e afundamentos de

301 V, sendo estes valores aceitáveis durante o transitório de carga.

Analisando as formas de onda da figura 47, tem-se que o conversor apresenta em

regime permanente variações inferiores a 0,2 % e da tensão de saída e inferiores a 30 % da

corrente no indutor Lb.

Page 73: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ CENTRO DE …dee.ufc.br/anexos/TCCs/2014.1/ANTÔNIO JOSÉ SOUSA DIAS JÚNIOR.pdf · ANTÔNIO JOSÉ SOUSA DIAS JÚNIOR CONTROLE DIGITAL DE CONVERSOR

65

De forma análoga foi realizada a simulação do conversor CC-CC operando como

Boost, conforme mostrado nas figuras 48 a 51.

Figura 48 – Simulação do conversor CC-CC operando como Boost.

Fonte: Elaborada pelo Autor

Figura 49 – Tensão e corrente de saída do conversor CC-CC operando como Boost.

Fonte: Elaborada pelo Autor

Page 74: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ CENTRO DE …dee.ufc.br/anexos/TCCs/2014.1/ANTÔNIO JOSÉ SOUSA DIAS JÚNIOR.pdf · ANTÔNIO JOSÉ SOUSA DIAS JÚNIOR CONTROLE DIGITAL DE CONVERSOR

66

Figura 50 – Detalhe da tensão e corrente de saída do conversor CC-CC operando como Boost

durante o degrau de carga.

Fonte: Elaborada pelo Autor

Figura 51 – Detalhe na corrente do indutor Lb e na tensão de saída do conversor CC-CC

operando como Boost.

Fonte: Elaborada pelo Autor

As formas de onda das figuras 49 e 50 demonstram a resposta do conversor frente

a degraus de 50% da carga. Tem-se que a tensão apresenta picos de 408 V e afundamentos de

394 V, sendo estes valores aceitáveis durante o transitório de carga. Durante a partida tem-se

elevados níveis de tensão e corrente, haja vista que o capacitor Cb inicia descarregado.

Page 75: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ CENTRO DE …dee.ufc.br/anexos/TCCs/2014.1/ANTÔNIO JOSÉ SOUSA DIAS JÚNIOR.pdf · ANTÔNIO JOSÉ SOUSA DIAS JÚNIOR CONTROLE DIGITAL DE CONVERSOR

67

Analisando as formas de onda da figura 51, tem-se que o conversor apresenta em

regime permanente variações inferiores a 0,15 % e da tensão de saída e inferiores a 30 % da

corrente no indutor Lb.

Após a simulação do conversor CC-CC, procede-se com a simulação do conversor

CC-CA operando como Retificador, conforme consta na figura 52.

Figura 52 – Simulação do conversor CC-CA operando como Retificador.

Fonte: Elaborada pelo Autor

Na simulação do conversor da figura 52, tem-se que os controladores e os sinais

PWMs das chaves são acionados após 0,2 segundos a fim de garantir o sincronismo com a rede,

isto é, após 0,2 segundos a variável en tem o seu valor alterado de zero para um, conforme

mostrado na figura 53.

Os resultados da simulação do circuito da figura 52 são mostrados nas figuras 54 a

57. Observa-se que, semelhante ao conversor CC-CC operando como Boost, na figura 54 tem-

se elevado pico de tensão no capacitor Cb durante a partida do conversor e na figura 55 um

elevado pico negativo de corrente no indutor Lf, tal fato é decorrente da condição inicial do

capacitor Cb que, na simulação, inicia descarregado.

Page 76: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ CENTRO DE …dee.ufc.br/anexos/TCCs/2014.1/ANTÔNIO JOSÉ SOUSA DIAS JÚNIOR.pdf · ANTÔNIO JOSÉ SOUSA DIAS JÚNIOR CONTROLE DIGITAL DE CONVERSOR

68

Figura 53 – Sinal en do conversor CC-CA operando como Retificador.

Fonte: Elaborada pelo Autor

Figura 54 – Tensão e corrente de saída do conversor CC-CA operando como Retificador.

Fonte: Elaborada pelo Autor

Page 77: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ CENTRO DE …dee.ufc.br/anexos/TCCs/2014.1/ANTÔNIO JOSÉ SOUSA DIAS JÚNIOR.pdf · ANTÔNIO JOSÉ SOUSA DIAS JÚNIOR CONTROLE DIGITAL DE CONVERSOR

69

Figura 55 – Tensão e corrente de entrada do conversor CC-CA operando como Retificador.

Fonte: Elaborada pelo Autor

Figura 56 – Detalhe da tensão e corrente de entrada e saída do conversor CC-CA operando

como Retificador durante o degrau de carga.

Fonte: Elaborada pelo Autor

Analisando as formas de onda da figura 56, tem-se que o conversor apresenta picos

de tensão de 441 V e afundamento de 381 V na tensão do Link CC durante o transitório de

carga.

Page 78: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ CENTRO DE …dee.ufc.br/anexos/TCCs/2014.1/ANTÔNIO JOSÉ SOUSA DIAS JÚNIOR.pdf · ANTÔNIO JOSÉ SOUSA DIAS JÚNIOR CONTROLE DIGITAL DE CONVERSOR

70

Figura 57 – Detalhe da tensão e corrente de entrada e saída do conversor CC-CA operando

como Retificador.

Fonte: Elaborada pelo Autor

Analisando as formas de onda da figura 57 tem-se que a THD da corrente ILf é igual

a 3,37%. A tensão Vc apresenta variações inferiores a 0,1%. A corrente ILf está em oposição de

fase à tensão da rede elétrica Es, apresentando um fator de potência de 0,999 e potência ativa

de 2014 W.

Por fim, foram simulados os controladores do conversor CC-CA operando como

Inversor. O circuito utilizado na simulação é mostrado na figura 58.

Figura 58 – Simulação do conversor CC-CA operando como Inversor.

Fonte: Elaborada pelo Autor

Page 79: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ CENTRO DE …dee.ufc.br/anexos/TCCs/2014.1/ANTÔNIO JOSÉ SOUSA DIAS JÚNIOR.pdf · ANTÔNIO JOSÉ SOUSA DIAS JÚNIOR CONTROLE DIGITAL DE CONVERSOR

71

Na simulação do conversor da figura 58, tem-se que os controladores e os sinais

PWMs das chaves são acionados após 0,2 segundos de forma similar a feita na simulação do

circuito da figura 52.

Os resultados da simulação do circuito da figura 58 são mostrados na figura 59. O

degrau na referência é realizado na programação do controlador.

Figura 59 – Tensão e corrente de saída do conversor CC-CA operando como Inversor.

Fonte: Elaborada pelo Autor

Analisando as formas de onda da figura 59 tem-se a plena carga que a THD da

corrente ILf é igual a 3,36%. A corrente ILf está em fase com a tensão da rede elétrica Es,

apresentando um fator de potência de 0,999 e potência ativa de 1984 W, também em plena

carga.

4.4 Resultados de simulação da topologia completa

A simulação da topologia completa foi realizada no software PSIM utilizando o

controlador simulado no tópico anterior. Inicialmente foi simulada a topologia completa

injetando energia na rede, conforme consta no circuito da figura 60. As limitações impostas

pelas condições equações 41 e 48 (tempo de cálculo e aquisição de dados) são incorporados

como limitadores da razão cíclica nos PWMs da figura 60.

Page 80: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ CENTRO DE …dee.ufc.br/anexos/TCCs/2014.1/ANTÔNIO JOSÉ SOUSA DIAS JÚNIOR.pdf · ANTÔNIO JOSÉ SOUSA DIAS JÚNIOR CONTROLE DIGITAL DE CONVERSOR

72

Figura 60 – Simulação da topologia completa operando como Boost/Inversor.

Fonte: Elaborada pelo Autor

Os resultados de simulação do circuito da figura 60 são mostrados nas figuras 61 a

63.

Figura 61 – Tensão e corrente na rede elétrica operando como Boost/Inversor.

Fonte: Elaborada pelo Autor

Page 81: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ CENTRO DE …dee.ufc.br/anexos/TCCs/2014.1/ANTÔNIO JOSÉ SOUSA DIAS JÚNIOR.pdf · ANTÔNIO JOSÉ SOUSA DIAS JÚNIOR CONTROLE DIGITAL DE CONVERSOR

73

Figura 62 – Tensão no capacitor Cb do Link CC operando como Boost/Inversor.

Fonte: Elaborada pelo Autor

Figura 63 – Corrente no indutor Lb operando como Boost/Inversor.

Fonte: Elaborada pelo Autor

Analisando as formas de onda das figuras 61 a 63, tem-se que a corrente injetada

está em fase com a tensão na rede elétrica. A THD da corrente é de 3,31%, o fator de potência

de 0,999 e a potência ativa de 1985 W.

A simulação da topologia completa drenando energia da rede é realizada de forma

similar a anterior, conforme consta na figura 64.

Page 82: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ CENTRO DE …dee.ufc.br/anexos/TCCs/2014.1/ANTÔNIO JOSÉ SOUSA DIAS JÚNIOR.pdf · ANTÔNIO JOSÉ SOUSA DIAS JÚNIOR CONTROLE DIGITAL DE CONVERSOR

74

Figura 64 – Simulação da topologia completa operando como Buck/Retificador.

Fonte: Elaborada pelo Autor

Os resultados de simulação do circuito da figura 64 são mostrados nas figuras 65 a

68.

Figura 65 – Tensão e corrente na rede elétrica operando como Buck/Retificador.

Fonte: Elaborada pelo Autor

Analisando as formas de onda da figuras 65, tem-se que a corrente drenada está em

oposição de fase com a tensão na rede elétrica. A THD da corrente é de 3,36%, o fator de

potência de 0,999 e a potência ativa de 2049 W.

As distorções apresentadas durante a partida na corrente da figura 65 se devem a

limitação da razão cíclica imposta pela equação 48.

Page 83: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ CENTRO DE …dee.ufc.br/anexos/TCCs/2014.1/ANTÔNIO JOSÉ SOUSA DIAS JÚNIOR.pdf · ANTÔNIO JOSÉ SOUSA DIAS JÚNIOR CONTROLE DIGITAL DE CONVERSOR

75

Figura 66 – Tensão no capacitor Cb do Link CC e corrente na rede elétrica operando como

Buck/Retificador.

Fonte: Elaborada pelo Autor

Figura 67 – Detalhe da corrente no indutor Lb operando como Buck/Retificador.

Fonte: Elaborada pelo Autor

Analisando as formas de onda de tensão e corrente apresentadas na figura 66, tem-

se que a resposta da malha de tensão do conversor CC-CA operando como Retificador é lenta,

conforme esperado. Apesar dos picos e afundamentos de tensão apresentados no Link CC, a

corrente drenada da rede elétrica mantém-se em valores abaixo de 20 A.

A corrente no indutor Lb mostrada na figura 67 apresenta ondulações, em regime,

inferiores a 29%.

Page 84: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ CENTRO DE …dee.ufc.br/anexos/TCCs/2014.1/ANTÔNIO JOSÉ SOUSA DIAS JÚNIOR.pdf · ANTÔNIO JOSÉ SOUSA DIAS JÚNIOR CONTROLE DIGITAL DE CONVERSOR

76

Figura 68 – Detalhe da corrente e tensão no Barramento CC operando como Buck/Retificador.

Fonte: Elaborada pelo Autor

As formas de onda da tensão e corrente no barramento CC apresentadas na figura

68 mostram que a tensão no barramento CC é regulada em 311 V com ondulações inferiores a

0,2%.

4.5 Fator de Potência e THD para diversos níveis de carregamento

A variação do fator de potência e a THD para níveis de carregamento variando entre

50% da carga nominal a 100% da carga nominal, nos dois modos de operação do conversor,

isto é, drenando e injetando energia na rede, são mostrados nos gráficos das figuras 69 e 70.

Figura 69 – THD para diversos níveis de carregamento.

Fonte: Elaborada pelo Autor

Page 85: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ CENTRO DE …dee.ufc.br/anexos/TCCs/2014.1/ANTÔNIO JOSÉ SOUSA DIAS JÚNIOR.pdf · ANTÔNIO JOSÉ SOUSA DIAS JÚNIOR CONTROLE DIGITAL DE CONVERSOR

77

Figura 70 – Fator de potência para diversos níveis de carregamento.

Fonte: Elaborada pelo Autor

Analisando as curvas dos gráficos da figura 69, tem-se que a THD da corrente

permanece abaixo de 5% para uma carga de aproximadamente 70%, ultrapassando este valor

para níveis de carregamento inferiores.

As curvas da figura 70 mostram que, apesar do aumento da THD frente a

diminuição da carga, o fator de potência pouco é alterado, mantendo-se bastante próximo da

unidade, conforme esperado da estratégia de controle adotada, haja vista utilizar-se na malha

de corrente o controlador do tipo Deadbeat ou preditivo que responde rapidamente a variações

da corrente de referência.

4.6 Conclusão

Neste capítulo inicialmente representou-se os controladores através da notação

Q0.15 utilizando números inteiros para representar números reais. Através de simulação

computacional utilizando o software PSIM foi verificado a resposta do controlador,

primeiramente para o conversor CC-CC e o conversor CC-CA separadamente, onde verificou-

se que a resposta do sistema controlado atendia as especificações de projeto apresentadas nos

capítulos anteriores.

Também foi simulada a resposta da topologia completa nos dois modos de operação

(injetando e drenando energia da rede elétrica). Observou-se as formas de onda de corrente e

tensão de entrada, saída e do Link CC do conversor. Verificou-se que a THD e o fator de

potência, em plena carga, mantêm-se abaixo de 3,5% e superior a 0,999, respectivamente.

Page 86: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ CENTRO DE …dee.ufc.br/anexos/TCCs/2014.1/ANTÔNIO JOSÉ SOUSA DIAS JÚNIOR.pdf · ANTÔNIO JOSÉ SOUSA DIAS JÚNIOR CONTROLE DIGITAL DE CONVERSOR

78

Por fim, foi analisado o comportamento da THD e do fator de potência frente a

variações da carga. Observou-se que a THD aumenta com a diminuição da carga ultrapassando

o valor de 5% para cargas inferiores a 70% da carga nominal. O fator de potência pouco é

alterado, mantendo-se superior a 0,997 para cargas entre 50% e 100%.

Page 87: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ CENTRO DE …dee.ufc.br/anexos/TCCs/2014.1/ANTÔNIO JOSÉ SOUSA DIAS JÚNIOR.pdf · ANTÔNIO JOSÉ SOUSA DIAS JÚNIOR CONTROLE DIGITAL DE CONVERSOR

79

5 VALIDAÇÃO DO CÓDIGO DO CONTROLADOR EM VHDL

5.1 Introdução

Neste capítulo é desenvolvido o código na linguagem VHDL a ser implementado

no dispositivo FPGA. Tal código é simulado no software Modelsim e os seus resultados são

comparados com o código na linguagem C, desenvolvido no capítulo 4 para o software PSIM,

a fim de validá-lo.

5.2 Estrutura do código na linguagem VHDL

O código desenvolvido do controlador proposto na linguagem VHDL possui a

estrutura mostrada no fluxograma da figura 71.

Figura 71 – Fluxograma do código em VHDL.

Fonte: Elaborada pelo Autor

Page 88: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ CENTRO DE …dee.ufc.br/anexos/TCCs/2014.1/ANTÔNIO JOSÉ SOUSA DIAS JÚNIOR.pdf · ANTÔNIO JOSÉ SOUSA DIAS JÚNIOR CONTROLE DIGITAL DE CONVERSOR

80

O código proposto baseado no fluxograma da figura 71 é mostrado no ANEXO B

deste trabalho. As suas diversas rotinas são simuladas no software Modelsim e comparadas com

simulações similares realizadas no software PSIM, conforme exposto nos itens subsequentes

deste capítulo.

5.3 Rotina de sincronismo

A rotina de sincronismo é testada de forma similar ao realizado no capítulo 4, isto

é, são observados o sinal de saída do PLL, a frequência e o ângulo para uma entrada com forma

de onda senoidal e para uma entrada com forma de onda quadrada, ambas com frequência de

60 Hz. Os resultados destas simulações podem ser vistos nas figuras 72 a 75.

Figura 72 – Entrada e saída do PLL para uma entrada com forma de onda senoidal.

Fonte: Elaborada pelo Autor

Page 89: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ CENTRO DE …dee.ufc.br/anexos/TCCs/2014.1/ANTÔNIO JOSÉ SOUSA DIAS JÚNIOR.pdf · ANTÔNIO JOSÉ SOUSA DIAS JÚNIOR CONTROLE DIGITAL DE CONVERSOR

81

Figura 73 – Frequência e ângulo do PLL para uma entrada com forma de onda senoidal.

Fonte: Elaborada pelo Autor

Figura 74 – Entrada e saída do PLL para uma entrada com forma de onda quadrada.

Fonte: Elaborada pelo Autor

Page 90: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ CENTRO DE …dee.ufc.br/anexos/TCCs/2014.1/ANTÔNIO JOSÉ SOUSA DIAS JÚNIOR.pdf · ANTÔNIO JOSÉ SOUSA DIAS JÚNIOR CONTROLE DIGITAL DE CONVERSOR

82

Figura 75 – Frequência e ângulo do PLL para uma entrada com forma de onda quadrada.

Fonte: Elaborada pelo Autor

Para a plotagem dos gráficos das figuras 72 a 75 utilizou-se um script desenvolvido

em MATLAB, conforme consta no ANEXO C deste trabalho. Comparando os resultados

obtidos na simulação do software PSIM com os obtidos do software Modelsim tem-se que o

comportamento do código proposto em VHDL é congruente com o comportamento do código

desenvolvido em C, demonstrando assim a funcionalidade doa rotina de sincronismo

desenvolvida para o FPGA.

5.4 Controladores das malhas externas

Para a validação dos controladores das malhas externas de tensão foi traçado o

diagrama de Bode dos controladores PI implementados na linguagem C e na linguagem VHDL,

bem como o controlador PI com coeficientes reais do capítulo 3. Tal traçado foi realizado na

região de baixas frequências, haja vista ser esta a região que os controladores atuam. As

frequências verificadas foram: 10 Hz a 100 Hz com passo de 10 Hz e 100 Hz a 1000 Hz com

passos de 100 Hz, conforme consta nas figuras 76 a 78.

Page 91: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ CENTRO DE …dee.ufc.br/anexos/TCCs/2014.1/ANTÔNIO JOSÉ SOUSA DIAS JÚNIOR.pdf · ANTÔNIO JOSÉ SOUSA DIAS JÚNIOR CONTROLE DIGITAL DE CONVERSOR

83

Figura 76 – Diagrama de Bode do controlador PI do conversor CC-CC operando como Buck.

Fonte: Elaborada pelo Autor

Figura 77 – Diagrama de Bode do controlador PI do conversor CC-CC operando como Boost.

Fonte: Elaborada pelo Autor

Page 92: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ CENTRO DE …dee.ufc.br/anexos/TCCs/2014.1/ANTÔNIO JOSÉ SOUSA DIAS JÚNIOR.pdf · ANTÔNIO JOSÉ SOUSA DIAS JÚNIOR CONTROLE DIGITAL DE CONVERSOR

84

Figura 78 – Diagrama de Bode do controlador PI do conversor CC-CA operando como

Retificador.

Fonte: Elaborada pelo Autor

Os scripts desenvolvidos em MATLAB para a plotagem dos diagramas de Bode

das figuras 76 a 78 constam no ANEXO C deste trabalho.

Comparando os resultados das simulações do PSIM e do Modelsim, tem-se que os

diagramas de bode são bastante próximos, validando assim o código desenvolvido em VHDL.

A diferença entre os diagramas de bode dos controladores implementados em linguagem C e

VHDL com o teórico do capítulo 3 se deve a utilização da representação em notação Q0.15 dos

coeficientes dos controladores, conforme visto na tabela 5 do capítulo 4, pois tal representação

acarreta em erros de arredondamento e truncamento.

5.5 Controladores das malhas internas

Para validação dos controladores das malhas internas avaliou-se as saídas dos

controladores para entradas conhecidas, comparando os resultados de simulação dos softwares

PSIM e Modelsim.

As entradas de tensão foram feitas iguais aos seus valores nominais esperados e as

entradas de corrente foram variadas por todos os possíveis valores de leitura, conforme consta

nas figuras 79 a 81.

Page 93: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ CENTRO DE …dee.ufc.br/anexos/TCCs/2014.1/ANTÔNIO JOSÉ SOUSA DIAS JÚNIOR.pdf · ANTÔNIO JOSÉ SOUSA DIAS JÚNIOR CONTROLE DIGITAL DE CONVERSOR

85

Figura 79 – Comparação das respostas do controlador Deadbead do conversor CC-CC

operando como Buck.

Fonte: Elaborada pelo Autor

Figura 80 – Comparação das respostas do controlador Deadbead do conversor CC-CC

operando como Boost.

Fonte: Elaborada pelo Autor

Page 94: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ CENTRO DE …dee.ufc.br/anexos/TCCs/2014.1/ANTÔNIO JOSÉ SOUSA DIAS JÚNIOR.pdf · ANTÔNIO JOSÉ SOUSA DIAS JÚNIOR CONTROLE DIGITAL DE CONVERSOR

86

Figura 81 – Comparação das respostas do controlador Deadbead do conversor CC-CA.

Fonte: Elaborada pelo Autor

O script desenvolvidos em MATLAB para a plotagem dos gráficos das figuras 79

a 81 constam no ANEXO C deste trabalho.

Avaliando os resultados obtidos nas figuras 79 a 81 tem-se que, de forma similar

aos controladores PI, os controladores Deadbeats desenvolvidos em linguagem VHDL são

bastante similares aos controladores implementados em linguagem C no PSIM, demonstrando

assim a validade do código proposto em VHDL. Em especial, a diferença apresentada nas saídas

m1 e m2 da figura 81 se devem ao fato do passo de simulação do software PSIM e Modelsim

serem diferentes, ocasionando pequenas diferenças nos pontos calculados da rotina de

sincronismo e, consequentemente, nas saídas m1 e m2.

5.6 Sinais de Clock

Os sinais de clock utilizados no código em VHDL possuem frequências de 42 kHz

e 84 MHz, sendo utilizados para o Process do controle proposto e para o Process dos sinais

PWM, respectivamente Para gerar tais sinais utiliza-se o PLL interno do FPGA através da

megafunction altpll disponibilizada pela Altera.

Page 95: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ CENTRO DE …dee.ufc.br/anexos/TCCs/2014.1/ANTÔNIO JOSÉ SOUSA DIAS JÚNIOR.pdf · ANTÔNIO JOSÉ SOUSA DIAS JÚNIOR CONTROLE DIGITAL DE CONVERSOR

87

5.7 Sinais de saída PWM

Os sinais de saída PWM foram simulados no software Modelsim a fim de validá-lo

e de verificar o tempo morto entre os comandos das chaves. O resultado da simulação é

mostrado na figura 82.

Figura 82 – Saídas PWM.

Fonte: Elaborada pelo Autor

O script desenvolvido em MATLAB para a plotagem dos gráficos da figura 82

consta no ANEXO C deste trabalho.

O tempo morto entre os sinais PWMs verificado na simulação da figura 82 é de

202,3809 ns, sendo este valor bastante próximo do valor definido anteriormente no capítulo 3

de 200 ns. A frequência dos sinais PWMs verificada na simulação é de 21 kHz.

5.8 Conclusão

Neste capítulo foi comparado o código desenvolvido em linguagem C para

simulação no PSIM e o código em linguagem VHDL proposto para o FPGA. Tal comparação

foi realizada utilizando-se os softwares PSIM e Modelsim. A partir de tais resultados de

simulação notou-se que os controladores desenvolvidos em VHDL são bastante similares aos

Page 96: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ CENTRO DE …dee.ufc.br/anexos/TCCs/2014.1/ANTÔNIO JOSÉ SOUSA DIAS JÚNIOR.pdf · ANTÔNIO JOSÉ SOUSA DIAS JÚNIOR CONTROLE DIGITAL DE CONVERSOR

88

controladores simulados no capítulo 4, tornando válido o código proposto para ser

implementado no FPGA.

Page 97: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ CENTRO DE …dee.ufc.br/anexos/TCCs/2014.1/ANTÔNIO JOSÉ SOUSA DIAS JÚNIOR.pdf · ANTÔNIO JOSÉ SOUSA DIAS JÚNIOR CONTROLE DIGITAL DE CONVERSOR

89

6 CONCLUSÃO

Neste trabalho foi proposta uma estratégia de controle digital para um conversor

CC-CC cascateado com um conversor CC-CA. As funções de transferência obtidas para os

modos de operação dos conversores CC-CC e CC-CA utilizando a técnica da chave PWM

mostraram-se válidas quando comparadas com os resultados obtidos via simulação,

demonstrando que a técnica empregada para a linearização da topologia em estudo foi

adequada.

A técnica utilizada no capítulo 3 para projetar os controladores PI utilizando a

resposta da planta linearizada e os controladores Deadbeat utilizando a análise temporal da

forma de onda da corrente no indutor mostrou-se válida através dos resultados encontrados nas

simulações realizadas capítulo 4, pois, as ondulações de tensão e corrente mantiveram-se dentro

dos limites desejados no capítulo 2.

Pelas curvas de variação da THD e do fator de potência apresentadas no capítulo 4,

conclui-se que a estratégia de controle proposta é adequada para manter a THD inferior a 7 %

e o fator de potência superior a 0,997 para níveis de carregamento a partir de 50 % da carga

nominal.

O código proposto em linguagem VHDL validado através de simulações no

software Modelsim mostrou-se bastante similar ao código implementado em linguagem C nas

simulações do capítulo 4, demonstrando que o código proposto para ser implementado no

FPGA de fato representa os controladores projetados neste trabalho.

Como proposta para trabalhos futuros, sugere-se a aplicação experimental da

estratégia de controle desenvolvida e a aplicação da metodologia de desenvolvimento do

controle adotada para estruturas trifásicas.

Page 98: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ CENTRO DE …dee.ufc.br/anexos/TCCs/2014.1/ANTÔNIO JOSÉ SOUSA DIAS JÚNIOR.pdf · ANTÔNIO JOSÉ SOUSA DIAS JÚNIOR CONTROLE DIGITAL DE CONVERSOR

90

REFERÊNCIAS

ALLEGRO MICROSYSTEMS INC.: Datasheet ACS756-DS, Rev 6.

ANALOG DEVICES INC.: Datasheet AD9201, Rev D.

BARBI, I., MARTINS, D. C.: Eletrônica de potência: Conversores CC-CC básicos não

isolados. 3. Ed. Florianópolis-SC. Edição dos autores, pp. 50, pp. 70-82, 2008.

BEZERRA, L. D. S.: Conversor CC-CA para aplicação em sistemas autônomos de energia

elétrica. Fortaleza, Fevereiro de 2010, pp. 101, pp. 197 Apêndice B. Tese de Mestrado,

Universidade Federal do Ceará.

BUSO, S.; MATTAVELLI, P.: Digital Control in Power Electronics. 1. ed. EUA. Morgan &

Claypool, pp. 38-40, pp. 66, pp. 76-78, pp. 142-144, 2006.

CARRAH, I. F. D.: Inversor monofásico tipo ponte completa com controle digital.

Fortaleza, Dezembro de 2010, pp. 37, pp. 49, pp. 81-90. Monografia, Universidade Federal do

Ceará.

CHEN, J., PRÓDIC, A., ERICKSON, R. W., MAKSIMOVIC, D.: Predictive digital current

programmed control. IEEE Transactions on Power Electronics, 2003, vol. 18, no. 1, pp. 411-

419.

HE, M., XU, L.: Improved digital predictive control of switching dc-dc converters. IEEE

Applied Power Electronics and Exposition, 2007, pp. 1466-1471.

KUO, S. M., LEE, B. H.: Real-Time Digital Signal Processing. 1 ed. Editora Jonh Wiley &

Sons Ltd, pp. 1-3, 2001.

NETO, J. A. F., BRITO JR, F. J. B., JOCA, D. R., NUNES, M. A. N., TORRICO-BASCOPÉ,

R. P. A.: Five-level NPC bidirectional converter based on multi-state switching cell

Page 99: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ CENTRO DE …dee.ufc.br/anexos/TCCs/2014.1/ANTÔNIO JOSÉ SOUSA DIAS JÚNIOR.pdf · ANTÔNIO JOSÉ SOUSA DIAS JÚNIOR CONTROLE DIGITAL DE CONVERSOR

91

operating as boost rectifier, Gramado-RS. XII COBEP Congresso Brasileiro de Eletrônica

de Potência, 2013.

OGATA, K.: Engenharia de Controle moderno. 4 Ed. Editora Prentice Hall, pp. 461, 2002.

SASSO, E. M.; SOTELO, G. G.; FERREIRA, A. A.; WATANABE, E. H.; AREDES, M.;

BARBOSA, P. G.: Investigação dos modelos de circuitos de sincronismo trifásicos

baseados na teoria das potências real e imaginária instantâneas (p-PLL e q-PLL). XIV

CBA, 2002, pp. 480-485.

SUNG, S. W.; LEE, J.; LEE In-B.: Process Identification and PID Control. 2 ed. IEEE Press.

Editora Jonh Wiley & Sons (Asia) Pte Ltd, pp. 113, 2009.

Terasic Technologies – Expertise in FPGA/ASIC Design. Disponível em: <

http://www.terasic.com.tw/>. Acesso em: 01 mar. 2014.

VOPRPERIAN, V.: Simplified Analysis of PWM Converters Using the Model of the PWM

Switch: Parts I. IEEE Transactions on Aerospace and Electronic Systems, 1990, vol 26, no.3,

pp. 490-496.

ZHOU, G., XU, J., WANG, J., MU, Q.: Improved digital average current control of buck

converter with dual-edge modulation. IEEE Applied Power Electronics and Exposition,

2008, pp. 1309-1313.

Page 100: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ CENTRO DE …dee.ufc.br/anexos/TCCs/2014.1/ANTÔNIO JOSÉ SOUSA DIAS JÚNIOR.pdf · ANTÔNIO JOSÉ SOUSA DIAS JÚNIOR CONTROLE DIGITAL DE CONVERSOR

92

TRABALHOS PUBLICADOS

SANTOS H. A., DIAS JÚNIOR, A. J. S., ANTUNES, F. L. M.: Projeto de conversor C.C. -

C.A. controlado para uma Microrrede. V Congresso Brasileiro de Energia Solar, Inversores

e Outros Dispositivos I, 2014.

Page 101: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ CENTRO DE …dee.ufc.br/anexos/TCCs/2014.1/ANTÔNIO JOSÉ SOUSA DIAS JÚNIOR.pdf · ANTÔNIO JOSÉ SOUSA DIAS JÚNIOR CONTROLE DIGITAL DE CONVERSOR

93

ANEXO A – CÓDIGO DO CONTROLADOR IMPLEMENTADO NO PSIM

// Variáveis utilizadas SOMENTE no PSIM

static double n = 0., Tperiod=1./42000.; //variáveis para simular o clock de 42kHz: n, Tperiod

// Definindo constantes

#define Kp_Buck 4260 // 0,13 em Q16

#define Ki_Buck 20 // 0,00060714 em Q16

#define Vsref 25477 // 311V, com norma 400V em Q16

#define Vcref1 1593 // 400V, com norma 500V, para a malha de corrente

#define Lfs1 10752 // 21, com norma 64 em Q16

#define Lfs2 21504 // 42, com norma 64 em Q16

#define Kp_Boost 8356 // 0,255 em Q16

#define Ki_Boost 17 // 0,00049524 em Q16

#define Vcref2 26214 // 400V, com norma 500V

#define Kp_Ret 1917 // 0,0585 em Q16

#define Ki_Ret 3 // 0,00007571 em Q16

#define Kp_PLL 15360 // 120, com norma 256 em Q16

#define Ki_PLL 46 // 0,35714286, com norma 256 em Q16

#define Ki2_PLL 211 // 0,00002381, pré-multiplicado por 256*800*800/311/311

// com norma 2pi = 6,283185307

#define u1max_Buck 3*1229 // 45A, com norma 400V

#define u1max_Boost 655 // 10A, com norma 500V

#define u2max_Ret 1311 // 20A, com norma 500V

// Entradas do ADC

static signed int Vs, Ib, Vc, Vo, Io;

Vs = in[0];

Page 102: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ CENTRO DE …dee.ufc.br/anexos/TCCs/2014.1/ANTÔNIO JOSÉ SOUSA DIAS JÚNIOR.pdf · ANTÔNIO JOSÉ SOUSA DIAS JÚNIOR CONTROLE DIGITAL DE CONVERSOR

94

Ib = in[1];

Vc = in[2];

if(Vc==0) Vc = 1; // evitar divisão por zero

Vo = in[3];

Io = in[4];

// Variáveis de controle

static signed int u1, errv1, up1, ui1, uiprev1;

static signed int iref1, erri1, d, aux1, aux2;

static signed int u2, errv2, up2, ui2, uiprev2;

static signed int iref2, erri2, m, m1, m2, aux3, aux4;

static signed int Valfa, Vbeta;

static signed int u, errq, up, ui, uiprev;

static unsigned int theta, thetaprev;

// Variáves alocadas na memória

static int Ibeta[128] = 16365 ,

16306 ,16207 ,16070 ,15893 ,15679 ,15427 ,15137 ,14811 ,

14450 ,14054 ,13623 ,13160 ,12666 ,12140 ,11586 ,11003 ,

10394 ,9760 ,9103 ,8424 ,7724 ,7006 ,6270 ,5520 ,

4757 ,3981 ,3197 ,2405 ,1606 ,804 ,1 ,-803 ,

-1605 ,-2404 ,-3196 ,-3980 ,-4756 ,-5519 ,-6269 ,-7005 ,

-7723 ,-8423 ,-9102 ,-9759 ,-10393 ,-11002 ,-11585 ,-12139 ,

-12665 ,-13159 ,-13622 ,-14053 ,-14449 ,-14810 ,-15136 ,-15426 ,

-15678 ,-15892 ,-16069 ,-16206 ,-16305 ,-16364 ,-16384 ,-16364 ,

-16305 ,-16206 ,-16069 ,-15892 ,-15678 ,-15426 ,-15136 ,-14810 ,

-14449 ,-14053 ,-13622 ,-13159 ,-12665 ,-12139 ,-11585 ,-11002 ,

-10393 ,-9759 ,-9102 ,-8423 ,-7723 ,-7005 ,-6269 ,-5519 ,

-4756 ,-3980 ,-3196 ,-2404 ,-1605 ,-803 ,0 ,804 ,

1606 ,2405 ,3197 ,3981 ,4757 ,5520 ,6270 ,7006 ,

7724 ,8424 ,9103 ,9760 ,10394 ,11003 ,11586 ,12140 ,

Page 103: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ CENTRO DE …dee.ufc.br/anexos/TCCs/2014.1/ANTÔNIO JOSÉ SOUSA DIAS JÚNIOR.pdf · ANTÔNIO JOSÉ SOUSA DIAS JÚNIOR CONTROLE DIGITAL DE CONVERSOR

95

12666 ,13160 ,13623 ,14054 ,14450 ,14811 ,15137 ,15427 ,

15679 ,15893 ,16070 ,16207 ,16306 ,16365 ,16384;

static int Ialfa[128] = 804 ,

1606 ,2405 ,3197 ,3981 ,4757 ,5520 ,6270 ,7006 ,

7724 ,8424 ,9103 ,9760 ,10394 ,11003 ,11586 ,12140 ,

12666 ,13160 ,13623 ,14054 ,14450 ,14811 ,15137 ,15427 ,

15679 ,15893 ,16070 ,16207 ,16306 ,16365 ,16384 ,16365 ,

16306 ,16207 ,16070 ,15893 ,15679 ,15427 ,15137 ,14811 ,

14450 ,14054 ,13623 ,13160 ,12666 ,12140 ,11586 ,11003 ,

10394 ,9760 ,9103 ,8424 ,7724 ,7006 ,6270 ,5520 ,

4757 ,3981 ,3197 ,2405 ,1606 ,804 ,1 ,-803 ,

-1605 ,-2404 ,-3196 ,-3980 ,-4756 ,-5519 ,-6269 ,-7005 ,

-7723 ,-8423 ,-9102 ,-9759 ,-10393 ,-11002 ,-11585 ,-12139 ,

-12665 ,-13159 ,-13622 ,-14053 ,-14449 ,-14810 ,-15136 ,-15426 ,

-15678 ,-15892 ,-16069 ,-16206 ,-16305 ,-16364 ,-16384 ,-16364 ,

-16305 ,-16206 ,-16069 ,-15892 ,-15678 ,-15426 ,-15136 ,-14810 ,

-14449 ,-14053 ,-13622 ,-13159 ,-12665 ,-12139 ,-11585 ,-11002 ,

-10393 ,-9759 ,-9102 ,-8423 ,-7723 ,-7005 ,-6269 ,-5519 ,

-4756 ,-3980 ,-3196 ,-2404 ,-1605 ,-803 ,0;

static int buffer[176], i;

// Variáveis de controle de operação

static signed int modo, enable;

modo = in[5]; // Modo de operação

enable = in[6]; // Habilitar controle

if(t >= n*Tperiod) n = n + 1; // Process

/* Rotina de sincronismo - PLL*/

Valfa = 32*(Vo-512);

Page 104: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ CENTRO DE …dee.ufc.br/anexos/TCCs/2014.1/ANTÔNIO JOSÉ SOUSA DIAS JÚNIOR.pdf · ANTÔNIO JOSÉ SOUSA DIAS JÚNIOR CONTROLE DIGITAL DE CONVERSOR

96

for(i=0;i<175;i=i+1)

buffer[i] = buffer[i+1];

buffer[175] = Valfa;

Vbeta = buffer[0];

// Integrador da rotina de sincronismo

theta = (Ki2_PLL*u);

theta = theta/32768;

theta = theta + thetaprev;

if(theta<=0 || theta >=32768) theta = 0;

thetaprev = theta;

out[5] = theta;

// PI da rotina de sincronismo

errq = (Vbeta*Ialfa[theta/256])+(Valfa*Ibeta[theta/256]);

errq = errq/32768;

up = (Kp_PLL*errq);

ui = (Ki_PLL*errq + uiprev);

u = (ui + up)/32768;

uiprev = ui;

out[6] = u;

out[7] = Ialfa[theta/256];

/* Controladores do conversor operando como Buck/Retificador*/

if(modo==0 && enable==1)

// Malha externa de tensão - PI Buck

errv1 = Vsref-32*Vs; // em Q16

up1 = (Kp_Buck*errv1); // em Q31

ui1 = (Ki_Buck*errv1 + uiprev1); // em Q31

u1 = (ui1 + up1)/32768; // em Q16

uiprev1 = ui1; // em Q31

Page 105: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ CENTRO DE …dee.ufc.br/anexos/TCCs/2014.1/ANTÔNIO JOSÉ SOUSA DIAS JÚNIOR.pdf · ANTÔNIO JOSÉ SOUSA DIAS JÚNIOR CONTROLE DIGITAL DE CONVERSOR

97

// Anti-windup e saturação do controlador PI Buck

if (u1 >= u1max_Buck)

u1 = u1max_Buck;

uiprev1 = u1max_Buck*32768;

if(u1 <= 0)

u1 = 0;

uiprev1 = 0;

out[0] = u1;

// Malha externa de tensão - PI Retificador

errv2 = 32*Vc-Vcref2; // em Q16

up2 = (Kp_Ret*errv2); // em Q31

ui2 = (Ki_Ret*errv2 + uiprev2); // em Q31

u2 = (ui2 + up2)/32768; // em Q16

uiprev2 = ui2; // em Q31

// Anti-windup e saturação do controlador PI Retificador

if (u2 >= u2max_Ret)

u2 = u2max_Ret;

uiprev2 = u2max_Ret*32768;

if(u2 <= -u2max_Ret)

u2 = -u2max_Ret;

uiprev2 = -u2max_Ret*32768;

out[1] = u2;

Page 106: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ CENTRO DE …dee.ufc.br/anexos/TCCs/2014.1/ANTÔNIO JOSÉ SOUSA DIAS JÚNIOR.pdf · ANTÔNIO JOSÉ SOUSA DIAS JÚNIOR CONTROLE DIGITAL DE CONVERSOR

98

// Referência de corrente sincronizada com a rede elétrica

iref2 = 5*Ialfa[theta/256]*u2/16365; // em Q16

/* Controladores do conversor operando como Boost/Inversor*/

else if(modo==1 && enable==1)

errv1 = Vcref2-32*Vc; // em Q16

up1 = (Kp_Boost*errv1); // em Q31

ui1 = (Ki_Boost*errv1 + uiprev1); // em Q31

u1 = (ui1 + up1)/32768; // em Q16

uiprev1 = ui1; // em Q31

// Anti-windup e saturação do controlador PI Boost

if (u1 >= u1max_Boost)

u1 = u1max_Boost;

uiprev1 = u1max_Boost*32768;

if (u1 <= 0)

u1 = 0;

uiprev1 = 0;

out[0] = u1;

// Degrau da referência de corrente sincronizada com a rede elétrica

if(t<0.35)

iref2 = 4214*Ialfa[theta/256]/16365; // em Q16

else if(t>0.35 && t<0.5)

iref2 = 2107*Ialfa[theta/256]/16365; // em Q16

else

iref2 = 4214*Ialfa[theta/256]/16365; // em Q16

Page 107: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ CENTRO DE …dee.ufc.br/anexos/TCCs/2014.1/ANTÔNIO JOSÉ SOUSA DIAS JÚNIOR.pdf · ANTÔNIO JOSÉ SOUSA DIAS JÚNIOR CONTROLE DIGITAL DE CONVERSOR

99

// Fim do Process

/* Deadbeat do conversor operando como Buck*/

if(modo == 0 && enable==1)

iref1 = u1*4;

erri1 = iref1 + ((Ib-512)*32);

aux1 = (erri1*Lfs1)/32768;

aux2 = (aux1 + Vcref1)*32768;

d = aux2/(5*Vc);

d = d/16;

if (d < 0) d = 0;

if (d > 2000) d = 2000;

/* Deadbeat do conversor operando como Boost*/

else if(modo == 1 && enable==1)

iref1 = u1*5;

erri1 = iref1 - ((Ib-512)*32);

aux1 = (erri1*Lfs1)/32768;

aux2 = (aux1 + 5*Vc-4*Vs)*32768;

d = aux2/(5*Vc);

d = 2000-d/16;

if (d < 0) d = 0;

if (d > 2000) d = 2000;

/* Deadbeat do conversor CC-CA*/

if(enable==1)

erri2 = iref2 - ((Io-512)*32);

aux3 = (erri2*Lfs2)/32768;

Page 108: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ CENTRO DE …dee.ufc.br/anexos/TCCs/2014.1/ANTÔNIO JOSÉ SOUSA DIAS JÚNIOR.pdf · ANTÔNIO JOSÉ SOUSA DIAS JÚNIOR CONTROLE DIGITAL DE CONVERSOR

100

aux4 = (aux3 + 8*(Vo-512))*32768;

m = aux4/(5*Vc);

m1 = ((+m/33)+1000);

if (m1 < 0) m1 = 0;

if (m1 > 2000) m1 = 2000;

m2 = ((-m/33)+1000);

if (m2 < 0) m2 = 0;

if (m2 > 2000) m2 = 2000;

/* Razão cíclica e sinais moduladores com controle habilitado*/

if(enable==1)

out[2] = d;

out[3] = m1;

out[4] = m2;

/* Razão cíclica e sinais moduladores com controle desabilitado*/

if(enable==0)

out[2] = 0;

out[3] = 0;

out[4] = 0;

Page 109: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ CENTRO DE …dee.ufc.br/anexos/TCCs/2014.1/ANTÔNIO JOSÉ SOUSA DIAS JÚNIOR.pdf · ANTÔNIO JOSÉ SOUSA DIAS JÚNIOR CONTROLE DIGITAL DE CONVERSOR

101

ANEXO B – CÓDIGO DO CONTROLADOR EM VHDL

LIBRARY ieee;

USE ieee.std_logic_1164.ALL;

USE ieee.numeric_std.all;

ENTITY Controle IS

GENERIC

(

Kp_Buck: NATURAL:= 4260;

Ki_Buck: NATURAL:= 20;

Vsref: NATURAL:= 25477;

Vcref1: NATURAL:= 1593;

Lfs1: NATURAL:= 10752;

Lfs2: NATURAL:= 21504;

Kp_Boost:NATURAL:= 8356;

Ki_Boost:NATURAL:= 17;

Vcref2: NATURAL:= 26214;

Kp_Ret: NATURAL:= 1917;

Ki_Ret: NATURAL:= 3;

Kp_PLL: NATURAL:= 15360;

Ki_PLL: NATURAL:= 46;

Ki2_PLL: NATURAL:= 211;

u1max_Buck: NATURAL:= 3*1229;

u1max_Boost:NATURAL:= 655;

u2max_Ret: NATURAL:= 1311

);

PORT

Page 110: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ CENTRO DE …dee.ufc.br/anexos/TCCs/2014.1/ANTÔNIO JOSÉ SOUSA DIAS JÚNIOR.pdf · ANTÔNIO JOSÉ SOUSA DIAS JÚNIOR CONTROLE DIGITAL DE CONVERSOR

102

(

modo, enable: IN BIT;

Vs, Ib, Vc, Vo, Io: IN NATURAL RANGE 0 to 1023;

pwm1, pwm2, pwm3, pwm4, pwm5, pwm6: OUT BIT;

Clock_42k, Clock_84M: IN BIT

);

END Controle;

ARCHITECTURE do OF Controle IS

TYPE vec_128 IS ARRAY (0 to 127) OF INTEGER;

CONSTANT Ialfa: vec_128 := (804 ,

1606,2405,3197,3981 ,4757,5520,6270,7006,

7724,8424,9103,9760 ,10394 ,11003 ,11586 ,12140 ,

12666,13160,13623,14054,14450,14811,15137,15427,

15679,15893,16070,16207,16306,16365,16384,16365,

16306,16207,16070,15893,15679,15427,15137,14811,

14450,14054,13623,13160,12666,12140,11586,11003,

10394,9760,9103,8424,7724 ,7006,6270,5520,

4757,3981,3197,2405 ,1606,804,1,-803,

-1605,-2404,-3196,-3980,-4756,-5519,-6269,-7005 ,

-7723,-8423,-9102,-9759,-10393,-11002,-11585,-12139,

-12665 ,-13159,-13622,-14053,-14449,-14810,-15136,-15426,

-15678 ,-15892,-16069,-16206,-16305,-16364,-16384,-16364,

-16305 ,-16206,-16069,-15892,-15678,-15426,-15136,-14810,

-14449 ,-14053,-13622,-13159,-12665,-12139,-11585,-11002,

-10393 ,-9759 ,-9102 ,-8423 ,-7723,-7005 ,-6269 ,-5519 ,

-4756,-3980,-3196,-2404,-1605,-803,0);

CONSTANT Ibeta: vec_128 := (16365,

16306,16207,16070,15893,15679,15427,15137,14811,

14450,14054,13623,13160,12666,12140,11586,11003,

10394,9760,9103,8424,7724 ,7006,6270,5520,

4757,3981,3197,2405 ,1606,804,1,-803,

Page 111: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ CENTRO DE …dee.ufc.br/anexos/TCCs/2014.1/ANTÔNIO JOSÉ SOUSA DIAS JÚNIOR.pdf · ANTÔNIO JOSÉ SOUSA DIAS JÚNIOR CONTROLE DIGITAL DE CONVERSOR

103

-1605,-2404,-3196,-3980,-4756,-5519,-6269,-7005 ,

-7723,-8423,-9102,-9759,-10393,-11002,-11585,-12139,

-12665 ,-13159,-13622,-14053,-14449,-14810,-15136,-15426,

-15678 ,-15892,-16069,-16206,-16305,-16364,-16384,

-16364 ,-16305,-16206,-16069,-15892,-15678,-15426,-15136,-14810,-14449,-14053,-13622,

-13159 ,-12665,-12139,-11585,-11002,-10393,-9759,-9102 ,-8423,-7723,-7005,-6269,-5519,

-4756,-3980,-3196,-2404,-1605,-803,0,804,

1606,2405,3197,3981 ,4757,5520,6270,7006,

7724,8424,9103,9760 ,10394 ,11003 ,11586 ,12140 ,

12666,13160,13623,14054,14450,14811,15137,15427 ,

15679,15893,16070,16207,16306,16365,16384);

TYPE vec_176 IS ARRAY (0 to 175) OF INTEGER;

SIGNAL d_s, m1_s, m2_s: INTEGER;

BEGIN

PROCESS(Clock_42k)

--PLL

VARIABLE Va_buffer: vec_176 :=(

0,0,0,0,0,0,0,0,0,0,0,0,0,0,0,0,0,0,0,0,0,0,0,0,0,0,0,0,0,0,0,0,0,0,0,0,0,0,0,0,0,0,0,0,0,0,0,0,0,0,

0,0,0,0,0,0,0,0,0,0,0,0,0,0,0,0,0,0,0,0,0,0,0,0,0,0,0,0,0,0,0,0,0,0,0,0,0,0,0,0,0,0,0,0,0,0,0,0,0,0,

0,0,0,0,0,0,0,0,0,0,0,0,0,0,0,0,0,0,0,0,0,0,0,0,0,0,0,0,0,0,0,0,0,0,0,0,0,0,0,0,0,0,0,0,0,0,0,0,0,0,

0,0,0,0,0,0,0,0,0,0,0,0,0,0,0,0,0,0,0,0,0,0,0,0,0,0);

VARIABLE Valfa, Vbeta : INTEGER:=0;

VARIABLE u, errq, up, ui, uiprev : INTEGER:=0;

VARIABLE theta, thetaprev : INTEGER:=0;

VARIABLE u1, errv1, up1, ui1, uiprev1 : INTEGER:=0;

VARIABLE iref1, erri1, d, aux1, aux2 : INTEGER:=0;

Page 112: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ CENTRO DE …dee.ufc.br/anexos/TCCs/2014.1/ANTÔNIO JOSÉ SOUSA DIAS JÚNIOR.pdf · ANTÔNIO JOSÉ SOUSA DIAS JÚNIOR CONTROLE DIGITAL DE CONVERSOR

104

VARIABLE u2, errv2, up2, ui2, uiprev2 : INTEGER:=0;

VARIABLE iref2, erri2, m, m1, m2, aux3, aux4 : INTEGER:=0;

VARIABLE index : INTEGER:=0;

BEGIN

IF Clock_42k'EVENT AND Clock_42k='1' THEN

-- PLL

Valfa:=32*(Vo-512);

Va_buffer:=Va_buffer(1 to 175) & Valfa;

Vbeta:=Va_buffer(0);

theta:=(Ki2_PLL*u);

theta:=theta/32768;

theta:= theta + thetaprev;

IF theta<=0 OR theta>=32768 THEN theta:=0; END IF;

thetaprev:=theta;

index := theta/256;

errq:=(Vbeta*Ialfa(index))/32768 + (Valfa*Ibeta(index))/32768;

up:=Kp_PLL*errq;

ui:=(Ki_PLL*errq + uiprev);

u:=(ui+up)/32768;

uiprev:=ui;

IF enable='1' THEN

--Controladores do conversor operando como Buck/Retificador

IF modo='0' THEN

errv1 := Vsref-32*Vs;

up1 := (Kp_Buck*errv1);

ui1 := (Ki_Buck*errv1 + uiprev1);

u1 := (ui1 + up1)/32768;

Page 113: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ CENTRO DE …dee.ufc.br/anexos/TCCs/2014.1/ANTÔNIO JOSÉ SOUSA DIAS JÚNIOR.pdf · ANTÔNIO JOSÉ SOUSA DIAS JÚNIOR CONTROLE DIGITAL DE CONVERSOR

105

uiprev1 := ui1;

IF u1>=u1max_Buck THEN

u1:=u1max_buck;

uiprev1:=u1max_Buck*32768;

ELSIF u1<=0 THEN

u1:=0;

uiprev1:=0;

END IF;

errv2 := 32*Vc-Vcref2;

up2 := (Kp_Ret*errv2);

ui2 := (Ki_Ret*errv2 + uiprev2);

u2 := (ui2 + up2)/32768;

uiprev2 := ui2;

IF u2 >= u2max_Ret THEN

u2 := u2max_Ret;

uiprev2 := u2max_Ret*32768;

ELSIF u2 <= -u2max_Ret THEN

u2 := -u2max_Ret;

uiprev2 := -u2max_Ret*32768;

END IF;

iref2:=5*Ialfa(theta/256)*u2/16365;

-- Deadbeat do conversor operando como Buck

iref1 := u1*4;

erri1 := iref1 + ((Ib-512)*32);

aux1 := (erri1*Lfs1)/32768;

aux2 := (aux1 + Vcref1)*32768;

IF Vc=0 THEN d := aux2/(5*1);

ELSE d := aux2/(5*Vc); END IF;

Page 114: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ CENTRO DE …dee.ufc.br/anexos/TCCs/2014.1/ANTÔNIO JOSÉ SOUSA DIAS JÚNIOR.pdf · ANTÔNIO JOSÉ SOUSA DIAS JÚNIOR CONTROLE DIGITAL DE CONVERSOR

106

d := d/16;

--Controladores do conversor operando como Boost/Inversor

ELSIF modo='1' THEN

errv1:=Vcref2-32*Vc;

up1:=(Kp_Boost*errv1);

ui1:=(Ki_boost*errv1 + uiprev1);

u1 := (ui1 + up1)/32768;

uiprev1 := ui1;

IF u1 >= u1max_Boost THEN

u1 := u1max_Boost;

uiprev1 := u1max_Boost*32768;

ELSIF (u1 <= 0) THEN

u1 := 0;

uiprev1 := 0;

END IF;

--Deadbeat do conversor operando como Boost

iref1 := u1*5;

erri1 := iref1 - ((Ib-512)*32);

aux1 := (erri1*Lfs1)/32768;

aux2 := (aux1 + 5*Vc-4*Vs)*32768;

IF Vc=0 THEN d := aux2/(5*1);

ELSE d := aux2/(5*Vc); END IF;

d := 2000-d/16;

END IF;

--Deadbeat do conversor CC-CA

erri2 := iref2 - ((Io-512)*32);

aux3 := (erri2*Lfs2)/32768;

aux4 := (aux3 + 8*(Vo-512))*32768;

IF Vc=0 THEN m := aux4/(5*1);

Page 115: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ CENTRO DE …dee.ufc.br/anexos/TCCs/2014.1/ANTÔNIO JOSÉ SOUSA DIAS JÚNIOR.pdf · ANTÔNIO JOSÉ SOUSA DIAS JÚNIOR CONTROLE DIGITAL DE CONVERSOR

107

ELSE m := aux4/(5*Vc); END IF;

m1 := ((+m/33)+1000);

m2 := ((-m/33)+1000);

ELSE

d:=0;

m1:=0;

m2:=0;

END IF;

END IF;

IF d < 0 THEN d := 0; END IF;

IF d > 2000 THEN d := 2000; END IF;

d_s<=d;

IF m1 < 0 THEN m1 := 0; END IF;

IF m1 > 2000 THEN m1 := 2000; END IF;

m1_s<=m1;

IF m2 < 0 THEN m2 := 0; END IF;

IF m2 > 2000 THEN m2 := 2000; END IF;

m2_s<=m2;

END PROCESS;

PROCESS(Clock_84M)

VARIABLE Portadora: NATURAL RANGE 0 to 2000:=0;

VARIABLE up_dw: BIT:='0';

BEGIN

IF Clock_84M'EVENT AND Clock_84M='1' THEN

IF up_dw='0' THEN

IF Portadora=2000 THEN

Portadora:=1999;

up_dw:='1';

ELSE

Portadora:=Portadora+1;

Page 116: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ CENTRO DE …dee.ufc.br/anexos/TCCs/2014.1/ANTÔNIO JOSÉ SOUSA DIAS JÚNIOR.pdf · ANTÔNIO JOSÉ SOUSA DIAS JÚNIOR CONTROLE DIGITAL DE CONVERSOR

108

END IF;

ELSE

IF Portadora=0 THEN

Portadora:=1;

up_dw:='0';

ELSE

Portadora:=Portadora-1;

END IF;

END IF;

IF enable='1' THEN

IF d_s>=(Portadora + 17) THEN pwm1<='1'; pwm2<='0';

ELSIF d_s<=(Portadora - 17) THEN pwm1<='0'; pwm2<='1';

ELSE

pwm1<='0'; pwm2<='0';

END IF;

IF m1_s>=(Portadora + 17) THEN pwm3<='1'; pwm4<='0';

ELSIF m1_s<=(Portadora - 17) THEN pwm3<='0'; pwm4<='1';

ELSE

pwm3<='0'; pwm4<='0';

END IF;

IF m2_s>=(Portadora + 17) THEN pwm5<='1'; pwm6<='0';

ELSIF m2_s<=(Portadora - 17) THEN pwm5<='0'; pwm6<='1';

ELSE

pwm5<='0'; pwm6<='0';

END IF;

ELSE

pwm1<='0';

pwm2<='0';

pwm3<='0';

Page 117: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ CENTRO DE …dee.ufc.br/anexos/TCCs/2014.1/ANTÔNIO JOSÉ SOUSA DIAS JÚNIOR.pdf · ANTÔNIO JOSÉ SOUSA DIAS JÚNIOR CONTROLE DIGITAL DE CONVERSOR

109

pwm4<='0';

pwm5<='0';

pwm6<='0';

END IF;

END IF;

END PROCESS;

END do;

Page 118: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ CENTRO DE …dee.ufc.br/anexos/TCCs/2014.1/ANTÔNIO JOSÉ SOUSA DIAS JÚNIOR.pdf · ANTÔNIO JOSÉ SOUSA DIAS JÚNIOR CONTROLE DIGITAL DE CONVERSOR

110

ANEXO C – ROTINAS EM MATLAB

C.1. Rotina para o projeto dos controladores PI do conversor CC-CC

% Autor Antônio José Sousa Dias Júnior % Trabalho de Conclusão de Curso

%% PROJETO DAS MALHAS DE TENSÃO (LENTAS)

clc; clear all; close all; %% CONVERSOR CC-CC PARÂMETROS (OPERAÇÃO BUCK) L = 01e-3; % [H] C = 680e-6; % [F] Rse = 200e-3; % [ohm] Ro = 311*311/2000; % [ohm] fs = 21000; % [Hz]

%% FUNÇÕES DE TRANSFERÊNCIAS Gvi = tf(Ro*[Rse*C,1],[(Ro+Rse)*C,1]); % ganhos unitários, pois são compensados no algoritmo desenvolvido Hv = 1; % ganho do sensor de tensão com ADC de 12 bits Hi = 1; % ganho do sensor de corrente com ADC de 12 bits

Gmav = Gvi*Hv/Hi; % ganho de malha aberta sem controlador

%% CONTROLADOR PI wcv = 0.20/sqrt(L*C); % 20% da frequência do filtro LC de saída opts = pidtuneOptions('PhaseMargin',60); [Cv,info] = pidtune(Gmav,'pi',wcv,opts); Cv = pid(Cv); display('Regulador Buck'); display(Cv) display(info) % [Gm,Pm,Wcg,Wcp] = margin(Gmav*Cv);

% Malha aberta figure(1) subplot(2,2,1) step(Gmav) title('Resposta ao Degrau unitário - Buck')

subplot(2,2,2) rlocus(Gmav); title('Lugar Geométrico das Raízes - Buck com controlador')

subplot(2,2,3) nyquist(Gmav) title('Diagrama de Nyquist - Buck sem controlador')

subplot(2,2,4) margin(Gmav)

Page 119: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ CENTRO DE …dee.ufc.br/anexos/TCCs/2014.1/ANTÔNIO JOSÉ SOUSA DIAS JÚNIOR.pdf · ANTÔNIO JOSÉ SOUSA DIAS JÚNIOR CONTROLE DIGITAL DE CONVERSOR

111

% Malha fechada figure(2) subplot(2,2,1) step(feedback(Cv*Gmav,1)) title('Resposta ao Degrau Unitário - Buck com controlador')

subplot(2,2,2) rlocus(Cv*Gmav); title('Lugar Geométrico das Raízes - Buck com controlador')

subplot(2,2,3) nyquist(Cv*Gmav) title('Diagrama de Nyquist - Buck com controlador')

subplot(2,2,4) margin(Cv*Gmav)

clear all;

%% CONVERSOR CC-CC PARÂMETROS (OPERAÇÃO BOOST) L = 01e-3; % [H] C = 01.88e-3; % [F] Rse = 70e-3; % [ohm] Ro = 400*400/2000; % [ohm] Vin = 311; % [V] Vo = 400; % [V] D = 1- Vin/Vo; % razão cíclica D1 = 1-D; % razão cíclica complementar

%% FUNÇÕES DE TRANSFERÊNCIAS Gvi = tf(D1,[C,1/Ro]); % FT simplificada, desconsiderando o zero

incluindo pelo capacitor Hv = 1; Hi = 1;

Gmav = Gvi*Hv/Hi;

%% CONTROLADOR PI wcv = 2*pi*20; opts = pidtuneOptions('PhaseMargin',60); [Cv,info] = pidtune(Gmav,'pi',wcv,opts); Cv = pid(Cv); display('Regulador Boost'); display(Cv) display(info) % [Gm,Pm,Wcg,Wcp] = margin(Gmav*Cv);

% Malha aberta figure(3) subplot(2,2,1) step(Gmav) title('Resposta ao Degrau unitário - Boost')

subplot(2,2,2) rlocus(Gmav); title('Lugar Geométrico das Raízes - Boost sem controlador')

Page 120: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ CENTRO DE …dee.ufc.br/anexos/TCCs/2014.1/ANTÔNIO JOSÉ SOUSA DIAS JÚNIOR.pdf · ANTÔNIO JOSÉ SOUSA DIAS JÚNIOR CONTROLE DIGITAL DE CONVERSOR

112

subplot(2,2,3) nyquist(Gmav) title('Diagrama de Nyquist - Boost sem controlador')

subplot(2,2,4) margin(Gmav)

% Malha fechada figure(4) subplot(2,2,1) step(feedback(Cv*Gmav,1)) title('Resposta ao Degrau Unitário - Boost com controlador')

subplot(2,2,2) rlocus(Cv*Gmav); title('Lugar Geométrico das Raízes - Boost com controlador')

subplot(2,2,3) nyquist(Cv*Gmav) title('Diagrama de Nyquist - Boost com controlador')

subplot(2,2,4) margin(Cv*Gmav)

clear all

Page 121: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ CENTRO DE …dee.ufc.br/anexos/TCCs/2014.1/ANTÔNIO JOSÉ SOUSA DIAS JÚNIOR.pdf · ANTÔNIO JOSÉ SOUSA DIAS JÚNIOR CONTROLE DIGITAL DE CONVERSOR

113

C.2. Rotina para o projeto dos controladores PI do conversor CC-CA

% Autor Antônio José Sousa Dias Júnior % Trabalho de Conclusão de Curso

%% PROJETO DAS MALHAS DE TENSÃO (LENTAS)

clc; clear all; close all; %% CONVERSOR CC-CC PARÂMETROS (OPERAÇÃO BUCK) L = 02e-3; % [H] C = 1.88e-3; % [F] Rse = 70e-3; % [ohm] Vs = 311; % [V] Vcc = 400; % [V] fs = 21e3; % [Hz] M = Vs/Vcc; n = 0.95; Pin = 2000/n;

%% FUNÇÕES DE TRANSFERÊNCIAS Gvi = M*(Vs*Vs/Pin)*tf([Rse*C,1],[((Vs*Vs/Pin)+Rse)*C,1]); Hv = 1; Hi = 1; Vsample_avg = 2; Gmav = Gvi*Vsample_avg*Hv/Hi;

%% CONTROLADOR PI com filtro wcv = 2*pi*10;

opts = pidtuneOptions('PhaseMargin',60); [Cv,info] = pidtune(Gmav,'pi',wcv,opts); Cv = pid(Cv);

display('Regulador Inversor/Retificador');

display(Cv); display(info); % [Gm,Pm,Wcg,Wcp] = margin(Gmav*Cv);

% Malha aberta figure(3) subplot(2,2,1) step(Gmav) title('Resposta ao Degrau unitário - Retificador')

subplot(2,2,2) rlocus(Gmav); title('Lugar Geométrico das Raízes - Retificador sem controlador')

subplot(2,2,3) nyquist(Gmav) title('Diagrama de Nyquist - Retificador sem controlador')

subplot(2,2,4)

Page 122: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ CENTRO DE …dee.ufc.br/anexos/TCCs/2014.1/ANTÔNIO JOSÉ SOUSA DIAS JÚNIOR.pdf · ANTÔNIO JOSÉ SOUSA DIAS JÚNIOR CONTROLE DIGITAL DE CONVERSOR

114

margin(Gmav)

% Malha fechada figure(4) subplot(2,2,1) step(feedback(Cv*Gmav,1)) title('Resposta ao Degrau Unitário - Retificador com controlador')

subplot(2,2,2) rlocus(Cv*Gmav); title('Lugar Geométrico das Raízes - Retificador com controlador')

subplot(2,2,3) nyquist(Cv*Gmav) title('Diagrama de Nyquist - Retificador com controlador')

subplot(2,2,4) margin(Cv*Gmav)

clear all;

Page 123: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ CENTRO DE …dee.ufc.br/anexos/TCCs/2014.1/ANTÔNIO JOSÉ SOUSA DIAS JÚNIOR.pdf · ANTÔNIO JOSÉ SOUSA DIAS JÚNIOR CONTROLE DIGITAL DE CONVERSOR

115

C.3. Rotina para plotagem dos resultados de simulação da rotina de sincronismo

% Autor Antônio José Sousa Dias Júnior % Trabalho de Conclusão de Curso

%% Rotina para plotagem das simulações da rotina de sincronismo clc; clear all; close all;

%% LEITURA DOS DADOS DO PSIM e dos DADOS DO MODELSIM salvos em um arquivo % .xlsx do Excel % Entrar com arquivo o caminho do arquivo [filename,pathname] = uigetfile('*.xlsx'); file = [pathname,filename];

%% Simulação para PLL com entrada em forma de onda quadrada % Dados de simulação do PSIM [DADOS] = xlsread(file,1); t = DADOS(:,1); Vo = DADOS(:,2); PLL = DADOS(:,3); u = DADOS(:,4); theta = DADOS(:,5); clear DADOS

% Dados de simulação do MODELSIM % Ajuste dos valores de tempo, pois o arquivo .list gerado pelo MODELSIM % limita a quantidade de digitos impressos no arquivo e repete os dados a % cada evento de borda (subida e descida), isto é, duas vezes [DADOS] = xlsread(file,2); aux = DADOS(:,1)*1e-12; j = 1; aux2 = 1; for i = 3:1:length(aux) if i>1 if(aux(i) < aux(i-1)) aux2 = aux2*10; end end if (mod(i,2) == 0) t1(j) = aux2*aux(i); j = j + 1; end end aux = DADOS(:,2); j = 1; for i = 3:1:length(aux) if (mod(i,2) == 0) Vo1(j) = aux(i); j = j + 1; end end aux = DADOS(:,3); j = 1; for i = 3:1:length(aux) if (mod(i,2) == 0) PLL1(j) = aux(i);

Page 124: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ CENTRO DE …dee.ufc.br/anexos/TCCs/2014.1/ANTÔNIO JOSÉ SOUSA DIAS JÚNIOR.pdf · ANTÔNIO JOSÉ SOUSA DIAS JÚNIOR CONTROLE DIGITAL DE CONVERSOR

116

j = j + 1; end end aux = DADOS(:,4); j = 1; for i = 3:1:length(aux) if (mod(i,2) == 0) u1(j) = aux(i); j = j + 1; end end aux = DADOS(:,5); j = 1; for i = 3:1:length(aux) if (mod(i,2) == 0) theta1(j) = aux(i); j = j + 1; end end

% Plotagem dos pontos de simulação do PSIM e do MODELSIM para comparação figure(1) subplot(2,2,1) plot(t,Vo); grid on h_legend = legend('PSIM'); set(h_legend,'FontName','Times','FontSize',16) title('Tensão da rede','FontName','Times','FontSize',16) subplot(2,2,2) plot(t,PLL); grid on h_legend = legend('PSIM'); set(h_legend,'FontName','Times','FontSize',16) title('Saída do PLL','FontName','Times','FontSize',16) subplot(2,2,3) plot(t1,Vo1,'r'); grid on h_legend = legend('MODELSIM'); set(h_legend,'FontName','Times','FontSize',16) title('Tensão da rede','FontName','Times','FontSize',16) subplot(2,2,4) plot(t1,PLL1,'r'); grid on h_legend = legend('MODELSIM'); set(h_legend,'FontName','Times','FontSize',16) title('Saída do PLL','FontName','Times','FontSize',16) figure(2) subplot(2,2,1) plot(t,u); grid on h_legend = legend('PSIM'); set(h_legend,'FontName','Times','FontSize',16) title('frequência','FontName','Times','FontSize',16) subplot(2,2,2) plot(t,theta); grid on h_legend = legend('PSIM'); set(h_legend,'FontName','Times','FontSize',16) title('ângulo','FontName','Times','FontSize',16) subplot(2,2,3)

Page 125: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ CENTRO DE …dee.ufc.br/anexos/TCCs/2014.1/ANTÔNIO JOSÉ SOUSA DIAS JÚNIOR.pdf · ANTÔNIO JOSÉ SOUSA DIAS JÚNIOR CONTROLE DIGITAL DE CONVERSOR

117

plot(t1,u1,'r'); grid on h_legend = legend('MODELSIM'); set(h_legend,'FontName','Times','FontSize',16) title('frequência','FontName','Times','FontSize',16) subplot(2,2,4) plot(t1,theta1,'r'); grid on h_legend = legend('MODELSIM'); set(h_legend,'FontName','Times','FontSize',16) title('ângulo','FontName','Times','FontSize',16)

clear all pause close all

%% LEITURA DOS DADOS DO PSIM e dos DADOS DO MODELSIM salvos em um arquivo % .xlsx do Excel % Entrar com arquivo o caminho do arquivo

[filename,pathname] = uigetfile('*.xlsx'); file = [pathname,filename];

%% Simulação para PLL com entrada em forma de onda senoidal % Dados de simulação do PSIM [DADOS] = xlsread(file,3); t = DADOS(:,1); Vo = DADOS(:,2); PLL = DADOS(:,3); u = DADOS(:,4); theta = DADOS(:,5); clear DADOS

% Dados de simulação do MODELSIM % Ajuste dos valores de tempo, pois o arquivo .list gerado pelo MODELSIM % limita a quantidade de digitos impressos no arquivo e repete os dados a % cada evento de borda (subida e descida), isto é, duas vezes [DADOS] = xlsread(file,4); aux = DADOS(:,1)*1e-12; j = 1; aux2 = 1; for i = 3:1:length(aux) if i>1 if(aux(i) < aux(i-1)) aux2 = aux2*10; end end if (mod(i,2) == 0) t1(j) = aux2*aux(i); j = j + 1; end end aux = DADOS(:,2); j = 1; for i = 3:1:length(aux) if (mod(i,2) == 0) Vo1(j) = aux(i); j = j + 1; end

Page 126: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ CENTRO DE …dee.ufc.br/anexos/TCCs/2014.1/ANTÔNIO JOSÉ SOUSA DIAS JÚNIOR.pdf · ANTÔNIO JOSÉ SOUSA DIAS JÚNIOR CONTROLE DIGITAL DE CONVERSOR

118

end aux = DADOS(:,3); j = 1; for i = 3:1:length(aux) if (mod(i,2) == 0) PLL1(j) = aux(i); j = j + 1; end end aux = DADOS(:,4); j = 1; for i = 3:1:length(aux) if (mod(i,2) == 0) u1(j) = aux(i); j = j + 1; end end aux = DADOS(:,5); j = 1; for i = 3:1:length(aux) if (mod(i,2) == 0) theta1(j) = aux(i); j = j + 1; end end

% Plotagem dos pontos de simulação do PSIM e do MODELSIM para comparação figure(3) subplot(2,2,1) plot(t,Vo); grid on h_legend = legend('PSIM'); set(h_legend,'FontName','Times','FontSize',16) title('Tensão da rede','FontName','Times','FontSize',16) subplot(2,2,2) plot(t,PLL); grid on h_legend = legend('PSIM'); set(h_legend,'FontName','Times','FontSize',16) title('Saída do PLL','FontName','Times','FontSize',16) subplot(2,2,3) plot(t1,Vo1,'r'); grid on h_legend = legend('MODELSIM'); set(h_legend,'FontName','Times','FontSize',16) title('Tensão da rede','FontName','Times','FontSize',16) subplot(2,2,4) plot(t1,PLL1,'r'); grid on h_legend = legend('MODELSIM'); set(h_legend,'FontName','Times','FontSize',16) title('Saída do PLL','FontName','Times','FontSize',16) figure(4) subplot(2,2,1) plot(t,u); grid on h_legend = legend('PSIM'); set(h_legend,'FontName','Times','FontSize',16) title('frequência','FontName','Times','FontSize',16) subplot(2,2,2)

Page 127: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ CENTRO DE …dee.ufc.br/anexos/TCCs/2014.1/ANTÔNIO JOSÉ SOUSA DIAS JÚNIOR.pdf · ANTÔNIO JOSÉ SOUSA DIAS JÚNIOR CONTROLE DIGITAL DE CONVERSOR

119

plot(t,theta); grid on h_legend = legend('PSIM'); set(h_legend,'FontName','Times','FontSize',16) title('ângulo','FontName','Times','FontSize',16) subplot(2,2,3) plot(t1,u1,'r'); grid on h_legend = legend('MODELSIM'); set(h_legend,'FontName','Times','FontSize',16) title('frequência','FontName','Times','FontSize',16) subplot(2,2,4) plot(t1,theta1,'r'); grid on h_legend = legend('MODELSIM'); set(h_legend,'FontName','Times','FontSize',16) title('ângulo','FontName','Times','FontSize',16)

clear all

Page 128: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ CENTRO DE …dee.ufc.br/anexos/TCCs/2014.1/ANTÔNIO JOSÉ SOUSA DIAS JÚNIOR.pdf · ANTÔNIO JOSÉ SOUSA DIAS JÚNIOR CONTROLE DIGITAL DE CONVERSOR

120

C.4. Rotina para plotagem dos diagramas de Bode dos controladores da malha de tensão:

Buck

% Autor Antônio José Sousa Dias Júnior % Trabalho de Conclusão de Curso

%% PI DO CONVERSOR CC-CC OPERANDO COMO BUCK clc clear all close all % Frequências verificadas 10 Hz, 20 Hz, 30 Hz, 40 Hz, 50 Hz, 60 Hz, 70 Hz, % 80 Hz, 90 Hz, 100 Hz, 200 Hz, 300 Hz, 400 Hz, % 500 Hz, 600 Hz, 700 Hz, 800Hz, 900 Hz, 1 kHz % Total de 19 pontos. w = 2*pi*[10:10:100,200:100:1000]; % Pre-alocando variáveis para plotagem dos diagramas de Bode magnitude = zeros(1,length(w)); magnitude_PSIM = zeros(1,length(w)); magnitude_MODELSIM = zeros(1,length(w)); ph = zeros(1,length(w)); ph_PSIM = zeros(1,length(w)); ph_MODELSIM = zeros(1,length(w)); %% Controlador teórico - MATLAB % Vonstrução do vetor de magnitude, fase para posterior plotagem PI_Buck =

pid(0.13,42000*0.00060714,0,0,1/42000,'IFormula','BackwardEuler'); [mag, phase, wout] = bode(PI_Buck,w); for i = 1:length(w) magnitude(i) = 20*log10(mag(1,1,i)); end for i = 1:length(w) ph(i) = phase(1,1,i); end %% Controlador implementado em linguagem C - PSIM % Leitura dos dados de simulação .txt % Cálculo do ganho em dB e da fase em graus k = 1; for l = 1:length(w)

% Leitura do arquivo com os pontos de simulação do PSIM freq = num2str(w(l)/(2*pi)); string = strcat('PSIM_freq_',freq,'_modo_buck.txt'); buck=importdata(string); dados = buck.data; clear buck

% Idenficando máximo e mínimo no mesmo ciclo u1max = max(dados(1:length(dados)/k,2)); u1min = min(dados(1:length(dados)/k,2)); clc; Vsmax = max(dados(:,3)); Vsmin = min(dados(:,3));

% Cálculo da magnitude em dB magnitude_PSIM(k) = 20*log10((u1max-u1min)/(32*(Vsmax-Vsmin)));

% Identificando a defasagem entre o sinal de entrada e o sinal de saída

Page 129: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ CENTRO DE …dee.ufc.br/anexos/TCCs/2014.1/ANTÔNIO JOSÉ SOUSA DIAS JÚNIOR.pdf · ANTÔNIO JOSÉ SOUSA DIAS JÚNIOR CONTROLE DIGITAL DE CONVERSOR

121

for i = 1:length(dados) if dados(i,2) == u1max t1 = dados(i,1); break; end end for j = i:-1:1 if dados(j,3) == Vsmax t2 = dados(j,1); break; end end delta = t1 - t2;

% Cálculo da fase em graus ph_PSIM(k) = 180 - 360*w(l)*delta/(2*pi);

k = k + 1; clear dados end %% Controlador implementado em linguagem VHDL - MODELSIM % Leitura dos dados de simulação e cálculo do ganho em dB e da fase em

graus k = 1; for l = 1:length(w)

% Leitura do arquivo com os pontos de simulação do MODELSIM freq = num2str(w(l)/(2*pi)); string = strcat('MODELSIM_freq_',freq,'_modo_buck.txt'); buck=importdata(string); dados = buck.data; clear buck

% Ajuste dos valores de tempo, pois o arquivo .list gerado pelo % MODELSIM limita a quantidade de digitos impressos no arquivo aux2 = 1; for i = 2:1:length(dados) if(dados(i,1) < dados(i-1,1)/aux2) aux2 = 10*aux2; end dados(i,1) = aux2*dados(i,1); end

% Idenficando máximo e mínimo no mesmo ciclo % Separando os últimos 100 ms de dados ms100 = length(dados)/6; % 100 ms de dados dados_aux = dados(5*ms100:length(dados),:);

u1max = max(dados_aux(1:length(dados_aux)/k,7)); u1min = min(dados_aux(1:length(dados_aux)/k,7)); clc; Vsmax = max(dados_aux(:,4)); Vsmin = min(dados_aux(:,4));

% Cálculo da magnitude em dB magnitude_MODELSIM(k) = 20*log10((u1max-u1min)/(32*(Vsmax-Vsmin)));

% Identificando a defasagem entre o sinal de entrada e o sinal de saída for i = 1:length(dados_aux)

Page 130: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ CENTRO DE …dee.ufc.br/anexos/TCCs/2014.1/ANTÔNIO JOSÉ SOUSA DIAS JÚNIOR.pdf · ANTÔNIO JOSÉ SOUSA DIAS JÚNIOR CONTROLE DIGITAL DE CONVERSOR

122

if dados_aux(i,7) == u1max t1 = 1e-12*dados_aux(i,1); break; end end for j = i:-1:1 if dados_aux(j,4) == Vsmax t2 = 1e-12*dados_aux(j,1); break; end end delta = t1 - t2;

% Cálculo da fase em graus ph_MODELSIM(k) = 180 - 360*w(l)*delta/(2*pi);

k = k + 1; clear dados clear dados_aux end %% Plotagem espessura = 2; figure(1) subplot(2,1,1) handle = semilogx(w/(2*pi),magnitude,'*-'); set(handle,'LineWidth',espessura); grid on hold on handle = semilogx(w/(2*pi),magnitude_PSIM,'or--'); set(handle,'LineWidth',espessura); handle = semilogx(w/(2*pi),magnitude_MODELSIM,'g+-.'); set(handle,'LineWidth',espessura); xlabel('Frequência em Hz','FontName','Times','FontSize',16) ylabel('Ganho em dB','FontName','Times','FontSize',16) h_legend = legend('MATLAB','PSIM','MODELSIM'); set(h_legend,'FontName','Times','FontSize',16) title('Diagrama de Bode - Ganho','FontName','Times','FontSize',16)

subplot(2,1,2) handle = semilogx(w/(2*pi),ph,'*-'); set(handle,'LineWidth',espessura); grid on hold on handle = semilogx(w/(2*pi),ph_PSIM,'or--'); set(handle,'LineWidth',espessura); handle = semilogx(w/(2*pi),ph_MODELSIM,'g+-.'); set(handle,'LineWidth',espessura); xlabel('Frequência em Hz','FontName','Times','FontSize',16) ylabel('Fase em graus','FontName','Times','FontSize',16) title('Diagrama de Bode - Fase','FontName','Times','FontSize',16)

clear all

Page 131: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ CENTRO DE …dee.ufc.br/anexos/TCCs/2014.1/ANTÔNIO JOSÉ SOUSA DIAS JÚNIOR.pdf · ANTÔNIO JOSÉ SOUSA DIAS JÚNIOR CONTROLE DIGITAL DE CONVERSOR

123

C.5. Rotina para plotagem dos diagramas de Bode dos controladores da malha de tensão:

Boost

% Autor Antônio José Sousa Dias Júnior % Trabalho de Conclusão de Curso

%% PI DO CONVERSOR CC-CC OPERANDO COMO BOOST clc clear all close all % Frequências verificadas 10 Hz, 20 Hz, 30 Hz, 40 Hz, 50 Hz, 60 Hz, 70 Hz, % 80 Hz, 90 Hz, 100 Hz, 200 Hz, 300 Hz, 400 Hz, % 500 Hz, 600 Hz, 700 Hz, 800Hz, 900 Hz, 1 kHz % Total de 19 pontos. w = 2*pi*[10:10:100,200:100:1000]; % Pre-alocando variáveis magnitude = zeros(1,length(w)); magnitude_PSIM = zeros(1,length(w)); magnitude_MODELSIM = zeros(1,length(w)); ph = zeros(1,length(w)); ph_PSIM = zeros(1,length(w)); ph_MODELSIM = zeros(1,length(w)); %% Controlador teórico - MATLAB PI_Boost =

pid(0.255,42000*0.00049524,0,0,1/42000,'IFormula','BackwardEuler'); [mag, phase, wout] = bode(PI_Boost,w); for i = 1:length(w) magnitude(i) = 20*log10(mag(1,1,i)); end for i = 1:length(w) ph(i) = phase(1,1,i); end %% Controlador implementado em linguagem C - PSIM % Leitura dos dados de simulação. txt % Cálculo do ganho em dB e da fase em graus k = 1; for l = 1:length(w)

% Leitura do arquivo com os pontos de simulação do PSIM freq = num2str(w(l)/(2*pi)); string = strcat('PSIM_freq_',freq,'_modo_boost.txt'); boost=importdata(string); dados = boost.data; clear boost

% Idenficando máximo e mínimo no mesmo ciclo u1max = max(dados(1:length(dados)/k,2)); u1min = min(dados(1:length(dados)/k,2)); clc; Vsmax = max(dados(:,3)); Vsmin = min(dados(:,3));

% Cálculo da magnitude em dB magnitude_PSIM(k) = 20*log10((u1max-u1min)/(32*(Vsmax-Vsmin)));

% Identificando a defasagem entre o sinal de entrada e o sinal de saída for i = 1:length(dados)

Page 132: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ CENTRO DE …dee.ufc.br/anexos/TCCs/2014.1/ANTÔNIO JOSÉ SOUSA DIAS JÚNIOR.pdf · ANTÔNIO JOSÉ SOUSA DIAS JÚNIOR CONTROLE DIGITAL DE CONVERSOR

124

if dados(i,2) == u1max t1 = dados(i,1); break; end end for j = i:-1:1 if dados(j,3) == Vsmax t2 = dados(j,1); break; end end delta = t1 - t2;

% Cálculo da fase em graus ph_PSIM(k) = 180 - 360*w(l)*delta/(2*pi);

k = k + 1; clear dados end %% Controlador implementado em linguagem VHDL - MODELSIM % Leitura dos dados de simulação e cálculo do ganho em dB e da fase em

graus k = 1; for l = 1:length(w)

% Leitura do arquivo com os pontos de simulação do MODELSIM freq = num2str(w(l)/(2*pi)); string = strcat('MODELSIM_freq_',freq,'_modo_boost.txt'); boost=importdata(string); dados = boost.data; clear boost

% Ajuste dos valores de tempo, pois o arquivo .list gerado pelo % MODELSIM limita a quantidade de digitos impressos no arquivo aux2 = 1; for i = 2:1:length(dados) if(dados(i,1) < dados(i-1,1)/aux2) aux2 = 10*aux2; end dados(i,1) = aux2*dados(i,1); end

% Idenficando máximo e mínimo no mesmo ciclo % Separando os últimos 100 ms de dados ms100 = length(dados)/6; % 100 ms de dados dados_aux = dados(5*ms100:length(dados),:);

u1max = max(dados_aux(1:length(dados_aux)/k,7)); u1min = min(dados_aux(1:length(dados_aux)/k,7)); clc; Vsmax = max(dados_aux(:,4)); Vsmin = min(dados_aux(:,4));

% Cálculo da magnitude em dB magnitude_MODELSIM(k) = 20*log10((u1max-u1min)/(32*(Vsmax-Vsmin)));

% Identificando a defasagem entre o sinal de entrada e o sinal de saída for i = 1:length(dados_aux) if dados_aux(i,7) == u1max

Page 133: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ CENTRO DE …dee.ufc.br/anexos/TCCs/2014.1/ANTÔNIO JOSÉ SOUSA DIAS JÚNIOR.pdf · ANTÔNIO JOSÉ SOUSA DIAS JÚNIOR CONTROLE DIGITAL DE CONVERSOR

125

t1 = 1e-12*dados_aux(i,1); break; end end for j = i:-1:1 if dados_aux(j,4) == Vsmax t2 = 1e-12*dados_aux(j,1); break; end end delta = t1 - t2;

% Cálculo da fase em graus ph_MODELSIM(k) = 180 - 360*w(l)*delta/(2*pi);

k = k + 1; clear dados clear dados_aux end %% Plotagem espessura = 2; figure(1) subplot(2,1,1) handle = semilogx(w/(2*pi),magnitude,'*-'); set(handle,'LineWidth',espessura); grid on hold on handle = semilogx(w/(2*pi),magnitude_PSIM,'or--'); set(handle,'LineWidth',espessura); handle = semilogx(w/(2*pi),magnitude_MODELSIM,'g+-.'); set(handle,'LineWidth',espessura); xlabel('Frequência em Hz','FontName','Times','FontSize',16) ylabel('Ganho em dB','FontName','Times','FontSize',16) h_legend = legend('MATLAB','PSIM','MODELSIM'); set(h_legend,'FontName','Times','FontSize',16) title('Diagrama de Bode - Ganho','FontName','Times','FontSize',16)

subplot(2,1,2) handle = semilogx(w/(2*pi),ph,'*-'); set(handle,'LineWidth',espessura); grid on hold on handle = semilogx(w/(2*pi),ph_PSIM,'or--'); set(handle,'LineWidth',espessura); handle = semilogx(w/(2*pi),ph_MODELSIM,'g+-.'); set(handle,'LineWidth',espessura); xlabel('Frequência em Hz','FontName','Times','FontSize',16) ylabel('Fase em graus','FontName','Times','FontSize',16) title('Diagrama de Bode - Fase','FontName','Times','FontSize',16)

clear all

Page 134: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ CENTRO DE …dee.ufc.br/anexos/TCCs/2014.1/ANTÔNIO JOSÉ SOUSA DIAS JÚNIOR.pdf · ANTÔNIO JOSÉ SOUSA DIAS JÚNIOR CONTROLE DIGITAL DE CONVERSOR

126

C.6. Rotina para plotagem dos diagramas de Bode dos controladores da malha de tensão:

Retificador

% Autor Antônio José Sousa Dias Júnior % Trabalho de Conclusão de Curso

%% PI DO CONVERSOR CC-CA OPERANDO COMO RETIFICADOR clc clear all close all % Frequências verificadas 10 Hz, 20 Hz, 30 Hz, 40 Hz, 50 Hz, 60 Hz, 70 Hz, % 80 Hz, 90 Hz, 100 Hz, 200 Hz, 300 Hz, 400 Hz, % 500 Hz, 600 Hz, 700 Hz, 800Hz, 900 Hz, 1 kHz % Total de 19 pontos. w = 2*pi*[10:10:100,200:100:1000]; % Pre-alocando variáveis magnitude = zeros(1,length(w)); magnitude_PSIM = zeros(1,length(w)); magnitude_MODELSIM = zeros(1,length(w)); ph = zeros(1,length(w)); ph_PSIM = zeros(1,length(w)); ph_MODELSIM = zeros(1,length(w)); %% Controlador teórico - MATLAB PI_Ret = pid(0.0585,3.18,0,0,1/42000,'IFormula','BackwardEuler'); [mag, phase, wout] = bode(PI_Ret,w); for i = 1:length(w) magnitude(i) = 20*log10(mag(1,1,i)); end for i = 1:length(w) ph(i) = phase(1,1,i); end %% Controlador implementado em linguagem C - PSIM % Leitura dos dados de simulação. txt % Cálculo do ganho em dB e da fase em graus k = 1; for l = 1:length(w)

% Leitura do arquivo com os pontos de simulação do PSIM freq = num2str(w(l)/(2*pi)); string = strcat('PSIM_freq_',freq,'_modo_retificador.txt'); retificador=importdata(string); dados = retificador.data; clear retificador

% Idenficando máximo e mínimo no mesmo ciclo u2max = max(dados(1:length(dados)/k,2)); u2min = min(dados(1:length(dados)/k,2)); clc; Vsmax = max(dados(:,3)); Vsmin = min(dados(:,3));

% Cálculo da magnitude em dB magnitude_PSIM(k) = 20*log10((u2max-u2min)/(32*(Vsmax-Vsmin)));

% Identificando a defasagem entre o sinal de entrada e o sinal de saída for i = 1:length(dados) if dados(i,2) == u2max

Page 135: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ CENTRO DE …dee.ufc.br/anexos/TCCs/2014.1/ANTÔNIO JOSÉ SOUSA DIAS JÚNIOR.pdf · ANTÔNIO JOSÉ SOUSA DIAS JÚNIOR CONTROLE DIGITAL DE CONVERSOR

127

t1 = dados(i,1); break; end end for j = i:-1:1 if dados(j,3) == Vsmax t2 = dados(j,1); break; end end delta = t1 - t2;

% Cálculo da fase em graus ph_PSIM(k) = - 360*w(l)*delta/(2*pi);

k = k + 1; clear dados end %% Controlador implementado em linguagem VHDL - MODELSIM % Leitura dos dados de simulação e cálculo do ganho em dB e da fase em

graus k = 1; for l = 1:length(w)

% Leitura do arquivo com os pontos de simulação do MODELSIM freq = num2str(w(l)/(2*pi)); string = strcat('MODELSIM_freq_',freq,'_modo_retificador.txt'); retificador=importdata(string); dados = retificador.data; clear retificador

% Ajuste dos valores de tempo, pois o arquivo .list gerado pelo % MODELSIM limita a quantidade de digitos impressos no arquivo aux2 = 1; for i = 2:1:length(dados) if(dados(i,1) < dados(i-1,1)/aux2) aux2 = 10*aux2; end dados(i,1) = aux2*dados(i,1); end

% Idenficando máximo e mínimo no mesmo ciclo % Separando os últimos 100 ms de dados ms100 = length(dados)/6; % 100 ms de dados dados_aux = dados(5*ms100:length(dados),:);

u2max = max(dados_aux(1:length(dados_aux)/k,8)); u2min = min(dados_aux(1:length(dados_aux)/k,8)); clc; Vsmax = max(dados_aux(:,4)); Vsmin = min(dados_aux(:,4));

% Cálculo da magnitude em dB magnitude_MODELSIM(k) = 20*log10((u2max-u2min)/(32*(Vsmax-Vsmin)));

% Identificando a defasagem entre o sinal de entrada e o sinal de saída for i = 1:length(dados_aux) if dados_aux(i,8) == u2max t1 = 1e-12*dados_aux(i,1);

Page 136: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ CENTRO DE …dee.ufc.br/anexos/TCCs/2014.1/ANTÔNIO JOSÉ SOUSA DIAS JÚNIOR.pdf · ANTÔNIO JOSÉ SOUSA DIAS JÚNIOR CONTROLE DIGITAL DE CONVERSOR

128

break; end end for j = i:-1:1 if dados_aux(j,4) == Vsmax t2 = 1e-12*dados_aux(j,1); break; end end delta = t1 - t2;

% Cálculo da fase em graus ph_MODELSIM(k) = - 360*w(l)*delta/(2*pi);

k = k + 1; clear dados clear dados_aux end %% Plotagem espessura = 2; figure(1) subplot(2,1,1) handle = semilogx(w/(2*pi),magnitude,'*-'); set(handle,'LineWidth',espessura); grid on hold on handle = semilogx(w/(2*pi),magnitude_PSIM,'or--'); set(handle,'LineWidth',espessura); handle = semilogx(w/(2*pi),magnitude_MODELSIM,'g+-.'); set(handle,'LineWidth',espessura); xlabel('Frequência em Hz','FontName','Times','FontSize',16) ylabel('Ganho em dB','FontName','Times','FontSize',16) h_legend = legend('MATLAB','PSIM','MODELSIM'); set(h_legend,'FontName','Times','FontSize',16) title('Diagrama de Bode - Ganho','FontName','Times','FontSize',16)

subplot(2,1,2) handle = semilogx(w/(2*pi),ph,'*-'); set(handle,'LineWidth',espessura); grid on hold on handle = semilogx(w/(2*pi),ph_PSIM,'or--'); set(handle,'LineWidth',espessura); handle = semilogx(w/(2*pi),ph_MODELSIM,'g+-.'); set(handle,'LineWidth',espessura); xlabel('Frequência em Hz','FontName','Times','FontSize',16) ylabel('Fase em graus','FontName','Times','FontSize',16) title('Diagrama de Bode - Fase','FontName','Times','FontSize',16)

clear all

Page 137: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ CENTRO DE …dee.ufc.br/anexos/TCCs/2014.1/ANTÔNIO JOSÉ SOUSA DIAS JÚNIOR.pdf · ANTÔNIO JOSÉ SOUSA DIAS JÚNIOR CONTROLE DIGITAL DE CONVERSOR

129

C.7. Rotina para plotagem dos resultados de simulação dos controladores da malha de

corrente

% Autor Antônio José Sousa Dias Júnior % Trabalho de Conclusão de Curso

%% SIMULAÇÃO DOS CONTROLADORES DEADBEAT % Deadbeat Buck clc clear all close all

% Leitura dos dados de simulação .txt deadbeat=importdata('PSIM_Deadbeat_Buck.txt'); dados = deadbeat.data;

tempo_PSIM = dados(:,1); Ib_PSIM = dados(:,2); Vc_PSIM = dados(:,3); Vs_PSIM = dados(:,4); d_PSIM = dados(:,5); clear dados

% Leitura dos dados de simulação .txt deadbeat=importdata('MODELSIM_Deadbeat_modo_0.txt'); dados = deadbeat.data;

tempo_MODELSIM = 1e-12*dados(:,1);

aux2 = 1; for i = 2:1:length(tempo_MODELSIM) if(tempo_MODELSIM(i) < tempo_MODELSIM(i-1)/aux2) aux2 = 10*aux2; end tempo_MODELSIM(i) = aux2*tempo_MODELSIM(i); end

Ib_MODELSIM = dados(:,3); Vc_MODELSIM = dados(:,5); Vs_MODELSIM = dados(:,6); d_MODELSIM = dados(:,8);

clear dados

% Plotagem das saídas PWMs figure(1)

espessura = 2;

subplot(2,2,1) handle = plot(tempo_PSIM,Ib_PSIM,'r'); set(handle,'LineWidth',espessura); hold on handle = plot(tempo_PSIM,Vs_PSIM,'b'); set(handle,'LineWidth',espessura);

Page 138: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ CENTRO DE …dee.ufc.br/anexos/TCCs/2014.1/ANTÔNIO JOSÉ SOUSA DIAS JÚNIOR.pdf · ANTÔNIO JOSÉ SOUSA DIAS JÚNIOR CONTROLE DIGITAL DE CONVERSOR

130

handle = plot(tempo_PSIM,Vc_PSIM,'g'); set(handle,'LineWidth',espessura); grid on xlabel('Tempo em segundos','FontName','Times','FontSize',16) h_legend = legend('Ib-adc','Vs-adc','Vc-adc'); set(h_legend,'FontName','Times','FontSize',16) title('PSIM - Entradas','FontName','Times','FontSize',16)

subplot(2,2,2) handle = plot(tempo_PSIM,d_PSIM,'r'); set(handle,'LineWidth',espessura); hold on grid on xlabel('Tempo em segundos','FontName','Times','FontSize',16) h_legend = legend('d'); set(h_legend,'FontName','Times','FontSize',16) title('PSIM - Saída','FontName','Times','FontSize',16)

subplot(2,2,3) handle = plot(tempo_MODELSIM,Ib_MODELSIM,'r'); set(handle,'LineWidth',espessura); hold on handle = plot(tempo_MODELSIM,Vs_MODELSIM,'b'); set(handle,'LineWidth',espessura); handle = plot(tempo_MODELSIM,Vc_MODELSIM,'g'); set(handle,'LineWidth',espessura); grid on axis([0.01,0.04,0,1000]); % Altera limites do grafico. xlabel('Tempo em segundos','FontName','Times','FontSize',16) h_legend = legend('Ib-adc','Vs-adc','Vc-adc'); set(h_legend,'FontName','Times','FontSize',16) title('MODELSIM - Entradas','FontName','Times','FontSize',16)

subplot(2,2,4) handle = plot(tempo_MODELSIM,d_MODELSIM,'r'); set(handle,'LineWidth',espessura); hold on grid on axis([0.01,0.04,0,1000]); % Altera limites do grafico. xlabel('Tempo em segundos','FontName','Times','FontSize',16) h_legend = legend('d'); set(h_legend,'FontName','Times','FontSize',16) title('MODELSIM - Saída','FontName','Times','FontSize',16)

clear all;

% Deadbeat Boost % Leitura dos dados de simulação .txt deadbeat=importdata('PSIM_Deadbeat_Boost.txt'); dados = deadbeat.data;

tempo_PSIM = dados(:,1); Ib_PSIM = dados(:,2); Vc_PSIM = dados(:,3); Vs_PSIM = dados(:,4); d_PSIM = dados(:,5);

clear dados

Page 139: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ CENTRO DE …dee.ufc.br/anexos/TCCs/2014.1/ANTÔNIO JOSÉ SOUSA DIAS JÚNIOR.pdf · ANTÔNIO JOSÉ SOUSA DIAS JÚNIOR CONTROLE DIGITAL DE CONVERSOR

131

% Leitura dos dados de simulação .txt deadbeat=importdata('MODELSIM_Deadbeat_modo_1.txt'); dados = deadbeat.data;

tempo_MODELSIM = 1e-12*dados(:,1);

aux2 = 1; for i = 2:1:length(tempo_MODELSIM) if(tempo_MODELSIM(i) < tempo_MODELSIM(i-1)/aux2) aux2 = 10*aux2; end tempo_MODELSIM(i) = aux2*tempo_MODELSIM(i); end

Ib_MODELSIM = dados(:,3); Vc_MODELSIM = dados(:,5); Vs_MODELSIM = dados(:,7); d_MODELSIM = dados(:,8);

clear dados

% Plotagem das saídas PWMs figure(2)

espessura = 2;

subplot(2,2,1) handle = plot(tempo_PSIM,Ib_PSIM,'r'); set(handle,'LineWidth',espessura); hold on handle = plot(tempo_PSIM,Vs_PSIM,'b'); set(handle,'LineWidth',espessura); handle = plot(tempo_PSIM,Vc_PSIM,'g'); set(handle,'LineWidth',espessura); grid on xlabel('Tempo em segundos','FontName','Times','FontSize',16) h_legend = legend('Ib-adc','Vs-adc','Vc-adc'); set(h_legend,'FontName','Times','FontSize',16) title('PSIM - Entradas','FontName','Times','FontSize',16)

subplot(2,2,2) handle = plot(tempo_PSIM,d_PSIM,'r'); set(handle,'LineWidth',espessura); hold on grid on xlabel('Tempo em segundos','FontName','Times','FontSize',16) h_legend = legend('d'); set(h_legend,'FontName','Times','FontSize',16) title('PSIM - Saída','FontName','Times','FontSize',16)

subplot(2,2,3) handle = plot(tempo_MODELSIM,Ib_MODELSIM,'r'); set(handle,'LineWidth',espessura); hold on handle = plot(tempo_MODELSIM,Vs_MODELSIM,'b'); set(handle,'LineWidth',espessura); handle = plot(tempo_MODELSIM,Vc_MODELSIM,'g'); set(handle,'LineWidth',espessura);

Page 140: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ CENTRO DE …dee.ufc.br/anexos/TCCs/2014.1/ANTÔNIO JOSÉ SOUSA DIAS JÚNIOR.pdf · ANTÔNIO JOSÉ SOUSA DIAS JÚNIOR CONTROLE DIGITAL DE CONVERSOR

132

grid on axis([0.01,0.04,500,1100]); % Altera limites do grafico. xlabel('Tempo em segundos','FontName','Times','FontSize',16) h_legend = legend('Ib-adc','Vs-adc','Vc-adc'); set(h_legend,'FontName','Times','FontSize',16) title('MODELSIM - Entradas','FontName','Times','FontSize',16)

subplot(2,2,4) handle = plot(tempo_MODELSIM,d_MODELSIM,'r'); set(handle,'LineWidth',espessura); hold on grid on axis([0.01,0.04,1000,2000]); % Altera limites do grafico. xlabel('Tempo em segundos','FontName','Times','FontSize',16) h_legend = legend('d'); set(h_legend,'FontName','Times','FontSize',16) title('MODELSIM - Saída','FontName','Times','FontSize',16)

clear all;

% Deadbeat Retificador % Leitura dos dados de simulação .txt pwm=importdata('PSIM_Deadbeat_Retificador.txt'); dados = pwm.data;

tempo_PSIM = dados(:,1); Io_PSIM = dados(:,2); Vc_PSIM = dados(:,3); Vo_PSIM = dados(:,4); m1_PSIM = dados(:,5); m2_PSIM = dados(:,6);

% Leitura dos dados de simulação .txt pwm=importdata('MODELSIM_Deadbeat_modo_0.txt'); dados = pwm.data;

tempo_MODELSIM = 1e-12*dados(:,1);

aux2 = 1; for i = 2:1:length(tempo_MODELSIM) if(tempo_MODELSIM(i) < tempo_MODELSIM(i-1)/aux2) aux2 = 10*aux2; end tempo_MODELSIM(i) = aux2*tempo_MODELSIM(i); end

Io_MODELSIM = dados(:,4); Vc_MODELSIM = dados(:,5); Vo_MODELSIM = dados(:,7); m1_MODELSIM = dados(:,9); m2_MODELSIM = dados(:,10);

clear dados

% Plotagem das saídas PWMs figure(3)

espessura = 2;

Page 141: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ CENTRO DE …dee.ufc.br/anexos/TCCs/2014.1/ANTÔNIO JOSÉ SOUSA DIAS JÚNIOR.pdf · ANTÔNIO JOSÉ SOUSA DIAS JÚNIOR CONTROLE DIGITAL DE CONVERSOR

133

subplot(2,2,1) handle = plot(tempo_PSIM,Io_PSIM,'r'); set(handle,'LineWidth',espessura); hold on handle = plot(tempo_PSIM,Vo_PSIM,'b'); set(handle,'LineWidth',espessura); handle = plot(tempo_PSIM,Vc_PSIM,'g'); set(handle,'LineWidth',espessura); grid on xlabel('Tempo em segundos','FontName','Times','FontSize',16) h_legend = legend('Io-adc','Vo-adc','Vc-adc'); set(h_legend,'FontName','Times','FontSize',16) title('PSIM - Entradas','FontName','Times','FontSize',16)

subplot(2,2,2) handle = plot(tempo_PSIM,m1_PSIM,'r--'); set(handle,'LineWidth',espessura); hold on grid on handle = plot(tempo_PSIM,m2_PSIM,'b'); set(handle,'LineWidth',espessura); xlabel('Tempo em segundos','FontName','Times','FontSize',16) h_legend = legend('m1','m2'); set(h_legend,'FontName','Times','FontSize',16) title('PSIM - Saídas','FontName','Times','FontSize',16)

subplot(2,2,3) handle = plot(tempo_MODELSIM,Io_MODELSIM,'r'); set(handle,'LineWidth',espessura); hold on handle = plot(tempo_MODELSIM,Vo_MODELSIM,'b'); set(handle,'LineWidth',espessura); handle = plot(tempo_MODELSIM,Vc_MODELSIM,'g'); set(handle,'LineWidth',espessura); grid on axis([0.01,0.1,0,1200]); % Altera limites do grafico. xlabel('Tempo em segundos','FontName','Times','FontSize',16) h_legend = legend('Io-adc','Vo-adc','Vc-adc'); set(h_legend,'FontName','Times','FontSize',16) title('MODELSIM - Entradas','FontName','Times','FontSize',16)

subplot(2,2,4) handle = plot(tempo_MODELSIM,m1_MODELSIM,'r--'); set(handle,'LineWidth',espessura); hold on grid on axis([0.01,0.1,0,2000]); % Altera limites do grafico. handle = plot(tempo_MODELSIM,m2_MODELSIM,'b'); set(handle,'LineWidth',espessura); xlabel('Tempo em segundos','FontName','Times','FontSize',16) h_legend = legend('m1','m2'); set(h_legend,'FontName','Times','FontSize',16) title('MODELSIM - Saídas','FontName','Times','FontSize',16)

clear all;

Page 142: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ CENTRO DE …dee.ufc.br/anexos/TCCs/2014.1/ANTÔNIO JOSÉ SOUSA DIAS JÚNIOR.pdf · ANTÔNIO JOSÉ SOUSA DIAS JÚNIOR CONTROLE DIGITAL DE CONVERSOR

134

C.8. Rotina para plotagem dos resultados de simulação dos sinais PWM

% Autor Antônio José Sousa Dias Júnior % Trabalho de Conclusão de Curso

%% SIMULAÇÃO DAS SAÍDAS PWMs clc clear all close all

% Leitura dos dados de simulação .txt pwm=importdata('MODELSIM_PWM.txt'); dados = pwm.data;

tempo = 1e-6*dados(:,1); d = dados(:,5); m1 = dados(:,6); m2 = dados(:,7); pwm1 = dados(:,8); pwm2 = dados(:,9); pwm3 = dados(:,10); pwm4 = dados(:,11); pwm5 = dados(:,12); pwm6 = dados(:,13);

% Plotagem das saídas PWMs figure(1)

espessura = 2;

subplot(3,1,1) handle = plot(tempo,pwm1,'r--'); set(handle,'LineWidth',espessura); hold on axis([60,tempo(length(tempo)),0,2]); % Altera limites do grafico. handle = plot(tempo,pwm2); set(handle,'LineWidth',espessura); grid on xlabel('Tempo em microssegundos','FontName','Times','FontSize',16) h_legend = legend('pwm1','pwm2'); set(h_legend,'FontName','Times','FontSize',16)

subplot(3,1,2) handle = plot(tempo,pwm3,'r--'); set(handle,'LineWidth',espessura); hold on axis([60,tempo(length(tempo)),0,2]); % Altera limites do grafico. handle = plot(tempo,pwm4); set(handle,'LineWidth',espessura); grid on xlabel('Tempo em microssegundos','FontName','Times','FontSize',16) h_legend = legend('pwm3','pwm4'); set(h_legend,'FontName','Times','FontSize',16)

subplot(3,1,3) handle = plot(tempo,pwm5,'r--'); set(handle,'LineWidth',espessura);

Page 143: UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ CENTRO DE …dee.ufc.br/anexos/TCCs/2014.1/ANTÔNIO JOSÉ SOUSA DIAS JÚNIOR.pdf · ANTÔNIO JOSÉ SOUSA DIAS JÚNIOR CONTROLE DIGITAL DE CONVERSOR

135

hold on axis([60,tempo(length(tempo)),0,2]); % Altera limites do grafico. handle = plot(tempo,pwm6); set(handle,'LineWidth',espessura); grid on xlabel('Tempo em microssegundos','FontName','Times','FontSize',16) h_legend = legend('pwm5','pwm6'); set(h_legend,'FontName','Times','FontSize',16)

clear all;