Universidade Federal Do Ceará RELATÓRIO QUIMICA - Copia (2)

8/16/2019 Universidade Federal Do Ceará RELATÓRIO QUIMICA - Copia (2)

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Universidade Federal do Ceará

Centro de Ciências

Departamento de Química Orgânica e Inorgânica

Farmácia

Química Geral e Inorgânica

REGE!"E #I$I"!"E

luno%a& Orlando de $atos 'ilva

$atrícula( )*+*,,

-ro.%a&/( $aria Elenir !o0re -in1o Ri0eiro

Fortale2a3 maio de 4567



'U$8RIO

1. FundamentaçãoTeórica................................................................... 012. Objetivos.......................................................................................... 023. Parte Experimenta........................................................................... 03

3.1. !ateriais utii"ados............................................................... 033.2. #ea$entes utii"ados.............................................................033.3. !etodoo$ia.......................................................................... 03

%. #esutados e &iscussão.................................................................. 0''. (onsideraç)es Finais...................................................................... 10*. +ibio$ra,ia....................................................................................... 11

6/ FU!D$E!"9:O "E;RICEm reaç)es -umicas/ a possibiidade de se obter um rendimento

de at 100/ $enuinamente impossve. sso se d por conta de



diversos ,atores como/ rea$entes impuros/ reaç)es -ue ocorrem

paraeamente e/ sobretudo/ reaç)es inversas -uando são reversveis. 4s reaç)es -umicas se baseiam em proporç)es ou ra")es

este-uiometricos dos rea$entes. 5uando essas ra")es não são

constatadas/ pode6se estabeer a partir da/ dois tipos de rea$entes7 O

rea$ente imitante e o rea$ente em excesso. &essa ,orma/ para

determinar a -uantidade de produtos ,ormados/ tem6se como re,er8ncia/

excusivamente/ os vaores do -ue se considera imitante/ visto -ue/ este

ser totamente consumido no decorrer da reação. 4o se a,erir vaores reacionados ao rea$ente imitante/ poderão

ser comparados os rendimentos torico e rea/ e com isso estabeecer o

rendimento percentu da reação. Todo os procedimentos serãoanaisados -uantitativamente no decorrer deste reatório.

4/ O<=E"I>O'Os objetivos dos experimentos a se$uir/ baseiam6se em7. &eterminar os rendimentos rea e teórico de uma mistura/ bem como

seu rendimento percentua9



. &eterminar a composição percentua de cada subst:ncia de uma

mistura9.&eterminar o rea$ente imitante de uma mistura.

)/ -R"E E?-ERI$E!"#3.1. !ateriais ;tii"ados7

• Paca de Petri9• +-uer de 2'0m9• +astão de <idro9

• Pape de Fitro9• Funi9



• Pisseta9• Erenme=er 100m9• Proveta9• Estu,a9• +aança9• +exi$a>+aão9• +orri,ador9• Frascos.

3.2. #ea$entes ;tii"ados7• ?a3PO%.12@2O A(oreto de Bódio dodecaCidratadoD 0/'mo>9• +a(2.2@2O A(oreto de +rio diCidratadoD 0/'mo>9• cido 4ctico/ (@3(OO@ Avina$re comerciaD9• ?a@(O3 Abicarbonato de sódioD.

)/)/ $etodologia(

aD &iante de duas amostras disponveis Aamostra e amostra D/

ambas contendo misturas das substancias ?a3PO%.12@2O com

+a(2.2@2O/ mas em proporç)es di,erentes/ escoCeu6se

espontaneamente a amostra . Foi coocado um b-uer na baança e

em se$uida esta ,oi "erada. &iante disso ,oi retirado uma pe-uena

porção da amostra escoCida/ e coocada no b-uer/ reveando 2/01$ na

baança.

Fa"endo6se uso de uma pisseta com $ua destiada/ ,oram

adicionados 200m dessa $ua no b-uer -ue continCa a porção da

amostra/ a$itando6se bem a mistura com bastão de vidro por cerca de 1

minuto Atempo necessrio para a ocorr8ncia e,etiva da reação e

,ormação de precipitadoD.

O b-uer/ contendo a$ora a soução/ ,oi posto em banCo6maria

por 22 minutos/ para -ue todo o precipitado estivesse sedimentado norecipiente como corpo de ,undo. En-uanto isso ,oi pesado um pape de

,itro -ue seria o$o utii"ado para retenção do precipitado durante a

,itração da soução.

4pós a pesa$em/ preparou6se o pape de ,itro/ modando6o de

acordo com o ,uni/ onde ser inserido/ e umedecendo6o para meCor

ader8ncia Gs paredes do ,uni.



&ecorrido os 20 minutos/ o conteHdo do b-uer ,oi ,itrado para

um outro b-uer de capacidade 2'0m/ com o cuidado para -ue o

precipitado estivesse retido peo pape ,itro. Para uma medição mais

precisa das amostras de soução/ ,e"6se uso de uma proveta/ medindo6

se '0m/ -ue ,oram trans,eridos para dois erenme=ers de 100m

di,erentes.

O pape de ,itro/ contendo o precipitado da soução retido/ ,oi

posto em uma paca de petri para ser encaminCada G estu,a/ para a

seca$em do composto precipitado. Bua massa ,oi veri,icada duas ve"es/

em intervaos de 1' minutos e 10 minutos.

bD 4 partir dos dois erenme=ers para os -uais ,oram trans,eridos

amostras da soução/ executaram6se dois experimentos. ?o primeiro/

adicionaram6se duas $otas de +a(2.2@2O G amostra de soução em um

dos enenme=ers. ?o se$undo/ adicionaram6se duas $otas de

?a3PO%.12@2O G amostra contida no outro erenme=ers.

cD Em cincos ,rascos di,erentes/ ,oram dispostos voumes

crescentes de vina$re comercia AI/0m/ 30m/ '0m/ I0m e J'mD.

boca de cada ,rasco/ encontrava6se um baão/ contendo a mesma a

mesma -uantidade de ?a@(O3 Abicarbonato de sódioD/ K$. !isturaram6

se cada uma das amostras e observaram6se os resutados de ,orma

instant:nea. (onstatou6se -ue -uanto maior a -uantidade de cido

actico/ maior -uantidade de $s produ"ido e/ conse-uentemente/ mais

in,ado o baão.

@/ RE'U#"DO E DI'CU'':O Obtenção do precipitado +a3APO%D2

&urante o preparo dessa primeira do experimento/ observou6se a

,ormação do precipitado +a3APO%D2 a partir da reação baanceada7

2?a2PO%.12@2O L 2+a(2.2@2O +a3APO%D2 L *?a( L 30@2O

o$o antes de ,itrar a soução -ue se encontrava no b-uer/ pesou6se o

pape ,itro/ obtendo6se o vaor de 1/30$.



4pós a ,itração/ a$ora com o precipitado retido no pape ,itro/ porm

a-uoso/ ,oi posto numa estu,a. ?uma primeira pesa$em/ após 1' minutos/ a

massa a,erida ,oi de 1/II$. Por ,im/ numa se$unda pesa$em/ após 10 minutos/

1/I%$. &essa ,orma/ a massa do precipitado/ excedia em 0/%%$ a massa do

pape de ,itro.

6 &eterminação de rea$ente imitante

Primeiramente/ adicionando6se as duas $otas de +a(2.2@2O em

'0m da soução presente em um dos erenme=ers/ não se observou ,ormação

de precipitado. Bi$ni,icando/ portanto/ -ue/ se não rea$iu/ por-ue +a(2 não

imitante.

M ao adicionar as duas $otas de ?a3PO%.12@2O no outro erenme=er/

Couve ,ormação de precipitado. sso -uer di"er -ue +a(2 est em excesso/ j

-ue a subst:ncia adicionada rea$iu com o +a(2/ ,ormando novamente o

precipitado +a3APO%D2.

4 partir da determinação do rea$ente imitante/ ?a3PO%/ pode6se

cacuar os rendimentos teórico/ rea/ percentua9 am da composição

percentua dos rea$entes.

2?a3PO%.12@2O L 3+a(2.2@2O +a3APO%D2 L *?a( L 30@2O

NNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNN

2 mo 1 mo

I*0/%$ *01/J*$ massa moar

0/''$ 0/%%$ massa obtida

NNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNN



4 partir da massa moar do rea$ente imitante/ produto precipitado e

massa obtida desse mesmo produto na prtica/ por meio de um simpes ccuo

matemtico/ pode se determinar a massa do rea$ente imitante -ue rea$iu

competamente diante dos 2/01$ da mistura.

O interessante seria se toda a massa utii"ada nos rea$entes ,osse

trans,ormada em produto. Porm/ o rendimento teórico de 100 não ,ora

acançado. Pode6se cacuar/ portanto/ o rendimento rea a partir dos dados

,ornecidos.

#endimento reamassado produtoobtida

massa total x 100

#endimento rea 0,44

2,01 x 100

#endimento rea 21/KJ

Pode6se cacuar/ ainda/ a composição percentua dos rea$entesenvovidos/ a partir da massa de cada etapa.

!assa tota !imitante L !excesso

2/01 0/'' L !excesso

!excesso 1/%*$

1/%*$

excesso 1,46 g

2,01g x 100

excesso I2/*3 +a(2

imitante 0,55

2,01 x 100

imitante 2I/3* ?a3PO%

#ea$ente imitante



4o serem inseridos K$ de ?a@( O3 em cada ,rasco/ pde6se

observar -ue o voume de ar no interior da bexi$a aumentava G medida

em -ue o voume de vina$re comercia Acido acticoD aumentava.

(omprovando -ue era o voume de vina$re comercia -ue determinava a-uantidade de $s iberada/ ou seja/ concui6se -ue ee o rea$ente

imitante.

O cido actico/ -ue rea$e com o bicarbonato de sódio/comp)e

apenas % do voume de vina$re comercia. (onsiderando6se a

densidade do cido actico como 1/1$>m/ pode6se determinar

este-uiometricamente o rea$ente imitante e o em excesso.

;tii"ando6se a reação do primeiro ,rasco/ onde C I/0m

de vina$re comercia/ obtm6se o vaor em massa do cido

actico.

% de I/0m 0/2K0m de cido actico

&ensidade massa

volume

1/1$>m massa

0,280mL

!assa 0/30K$ de ( H 3 (OO@

?a@( O3 L ( H

3 (OO@ Q ( H 3 (OO?

+¿

a¿ L ( O

2 L

H 2 O

1 mo 1mo



K%$ *0$

0/%3$ 0/30K$

composição 0,43g8g+0,308g

composição '/1I de ?a@( O3 9 J%/K3 de ( H

3

(OO@

?a reação do se$undo ,rasco/ temos7

% de 30/0m 1/20m decido actico

1/1$>m massa

1,20mL

!assa 1/32$ ( H 3 (OO@

K%$ ?a@( O3 Q *0$ ( H

3 (OO@

1/K'$ ?a@( O3 Q 1/32$ ( H 3 (OO@

composição 1,85 g

8g+1,32 g x 100

composição 1J/K% de ?a@( O3 9 K0/1* de ( H

3 (OO@

5uanto ao ,rasco 3/ obtiveram6se7

% de '0/0m 2m de cido actico

1/1$>m massa

2mL

!assa 2/2$ ( H 3 (OO@

K%$?a@(O Q *0$ (@ H 3 (OO@

3/0K ?a@( O3 Q 2/2$ ( H

3 (OO@



composição 3,08 g

8g+2,2g R 100

composição 30/2 de ?a@( O3 9 *J/K de ( H

3 (OO@

?o ,rasco %/ ,oi observado7

% de I0/0m 2/K0m de cido actico

1/1$>m massa

2,80mL

!assa 3/0K$ ( H 3 (OO@

K%$ ?a@( O3 Q *0$ ( H

3 (OO@

%/3$ ?a@( O3 Q 3/0K$ ( H

3 (OO@

composição 4,3g

8g+3,08 g R 100

composição 3K/KK de ?a@( O

3 9 *1/12 de ( H 3 (OO@

?o Htimo ,rasco/ constatou6se -ue7

% de J'/0m 3/K0m de cido actico

1/1$>m massa

3,80mL

!assa %/1K$ ( H

3 (OO@

K%$ ?a@( O3 Q *0$ ( H

3 (OO@

'/K'$ ?a( O3 Q %/1K$ ( H

3 (OO@

composição 5,85g

8g+4,18g R100

composição %K/03 de ?a@( O3 9 '1/JI de ( H

3C OO@



+/CO!'IDER9AE' FI!I'

4ssim/ mediante a anise dos experimentos e,etuados em aboratório/

pode6se in,erir -ue diversos ,atores impedem -ue as reaç)es ocorram da ,orma

desejada/ ou seja/ com um maior rendimento e/ -ue se mostre de acordo com

a ei da (onservação das !assas. ?este contexto/ ambiente e apareCos

ade-uados/ dão condiç)es para -ue a reaç)es se tornem mais e,ica"es.

4 desproporcionaidade na -uantidade de subst:ncias rea$entes ,a"

com -ue o rendimento se desvie da capacidade mxima atin$ve. &essa,orma/ o rendimento rea sempre ser menor -ue o teórico. Pois nessas

reaç)es/ C sempre rea$entes -ue imitam a reação.

Em toda e -ua-uer reação/ o rea$ente imitante/ -ue neste caso

?a3PO%.12@2O/ poder ser sempre utii"ado como base de ccuo

posteriores/ seja para descobrir a massa de produtos ,ormada/ seja para

determinar a massa do outro rea$ente em excesso/ -ue neste experimento o

+a(2.2@2O.



7/<I<#IOGRFI

4TS?B/ P/9MO?EB/ 9Princpios de -umica7 5uestionando a <ida

moderna e o meio ambiene. 'ed/ +ooUman Editora B.4.7 Porto 4e$re/ 2001

Sot"/ M. (.9 T#E(@E Mr.9 P.!.9 VE4<E#(.5umica Wera e #eaç)es

5umicas. * ed.<o 2. Bão Pauo7 (en$a$e eanrnin$/ 2010.

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