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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE MARABÁ FACULDADE DE COMPUTAÇÃO BACHARELADO EM SISTEMAS DE INFORMAÇÃO Leonardo Pereira Rodrigues Leonildes Pontes da Silva Thiago Brito Carneiro KANBANATO: UMA APLICAÇÃO WEB PARA O GERENCIAMENTO DE PROCESSOS DE PERÍCIA CRIMINAL DO INSTITUTO RENATO CHAVES MARABÁ 2013

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ

CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE MARABÁ

FACULDADE DE COMPUTAÇÃO

BACHARELADO EM SISTEMAS DE INFORMAÇÃO

Leonardo Pereira Rodrigues

Leonildes Pontes da Silva

Thiago Brito Carneiro

KANBANATO: UMA APLICAÇÃO WEB PARA O GERENCIAMENTO DE

PROCESSOS DE PERÍCIA CRIMINAL DO INSTITUTO RENATO CHAVES

MARABÁ

2013

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ

CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE MARABÁ

FACULDADE DE COMPUTAÇÃO

BACHARELADO EM SISTEMAS DE INFORMAÇÃO

Leonardo Pereira Rodrigues

Leonildes Pontes da Silva

Thiago Brito Carneiro

KANBANATO: UMA APLICAÇÃO WEB PARA O GERENCIAMENTO DE

PROCESSOS DE PERÍCIA CRIMINAL DO INSTITUTO RENATO CHAVES

Trabalho de Conclusão de Curso,

apresentado para obtenção do grau de

Bacharel em Sistemas de Informação.

Orientador: Prof. Msc. Warley

Muricy Valente Junior.

Co-orientador: Davi de Souza Sena

MARABÁ

2013

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Dados Internacionais de Catalogação-na-Publicação (CIP)

(Biblioteca Josineide Tavares, Marabá-PA) _______________________________________________________________________________

Rodrigues, Leonardo Pereira. Kanbanato: uma aplicação WEB para o gerenciamento de processos de perícia

criminal do Instituto Renato Chaves / Leonardo Pereira Rodrigues, Leonildes Pontes da Silva, Thiago Brito Carneiro ; Orientador, Prof. Msc. Warley Muricy Valente Junior . – 2013.

Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação) Universidade Federal do Pará, Faculdade de Computação, 2013.

1. Just-in-time. 2. Controle de Produção. 3. Perícia criminal. 4.

Instituto Renato Chaves. I. Silva, Leonildes Pontes da. II. Carneiro, Thiago Brito. III. Título.

CDD - 22 ed.:

658.5 _______________________________________________________________________________

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ

CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE MARABÁ

FACULDADE DE COMPUTAÇÃO

BACHARELADO EM SISTEMAS DE INFORMAÇÃO

Leonardo Pereira Rodrigues

Leonildes Pontes da Silva

Thiago Brito Carneiro

KANBANATO: UMA APLICAÇÃO WEB PARA O GERENCIAMENTO DE

PROCESSOS DE PERÍCIA CRIMINAL DO INSTITUTO RENATO CHAVES

Trabalho de Conclusão de Curso, apresentado para obtenção do grau de Bacharel em

Sistemas de Informação.

Data da defesa: 09 de Agosto de 2013.

Conceito: Excelente

Banca Examinadora

____________________________________________________ Prof. Msc. Warley Muricy Valente Junior

Faculdade de Computação/UFPA - Orientador

____________________________________________________

Prof. Msc. Danielle Costa Carrara Couto Faculdade de Computação/UFPA - Membro

____________________________________________________ P.C. Bel. Davi de Souza Sena

Centro Perícias Cientificas Renato Chaves - Membro

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V

DEDICATÓRIA

Dedico este trabalho a vocês que sempre

me apoiaram nos momentos difíceis e

me fizeram acreditar nos meus sonhos:

Meu Pai Leonardo, Leonice, Rogério,

Regina Célia , Leonardo e Patrícia.

E aos que foram meus professores no

ano de 2008 na E.M.E.F Prof.º Anísio

Teixeira pelo apoio educacional.

Leonildes Pontes da Silva

Dedico este trabalho a minha mãe que

sempre esteve ao meu lado tentando

fazer o que era melhor para mim, ao meu

pai que fez questão de me ensinar que

não era pai de desocupado e a minha

noiva que não mediu esforços para me

apoiar na realização deste projeto.

Leonardo Pereira Rodrigues

Dedico este trabalho a minha família, em

especial minha mãe, que estiveram

sempre do meu lado me apoiando e a

todos meus amigos que me ajudaram

durante este trabalho.

Thiago Brito Carneiro

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VI

AGRADECIMENTOS

Registramos o nosso agradecimento primeiramente a Deus por ter nos ajudado nos

momentos de crises durante o desenvolvimento deste projeto e à Universidade Federal

do Pará.

Também prestamos nosso agradecimento aos funcionários do Instituto de Criminalística

do Centro de Perícias Científicas Renato Chaves pela colaboração para elucidação de

dúvidas durante o percurso para o desenvolvimento deste projeto.

Ao professor Warley Muricy Valente Junior pela orientação competente, dedicando-se

de forma marcante na elaboração deste trabalho.

Ao Perito Criminal Davi de Souza Sena pela co-orientação competente, pelo incentivo

na busca do conhecimento e compartilhamento de sua experiência.

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VII

SUMÁRIO

LISTA DE FIGURAS ......................................................................................... IX

LISTA DE QUADROS ........................................................................................ X

LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS ........................................................... XI

RESUMO .......................................................................................................... XII

ABSTRACT ..................................................................................................... XIII

1. INTRODUÇÃO ............................................................................................... 1

2. O SISTEMA KANBAN.................................................................................... 5

2.1 Kanban na administração da produção ................................................................. 5

2.2 Kanban como Metodologia Ágil em Engenharia de Software. ............................. 8

2.3 Histórico ........................................................................................................... 14

2.4 Aplicação .......................................................................................................... 17

2.5 Vantagens e Desvantagens ................................................................................ 18

2.6 Resumo do Capítulo .......................................................................................... 18

3. A POLÍCIA TÉCNICA CIENTIFICA ............................................................ 19

3.1 A Estrutura do Sistema de Segurança Pública. ................................................... 19

3.2 A Perícia Criminal ............................................................................................. 20

3.3 Centro de Perícia Cientifica Renato Chaves ....................................................... 22

3.3.1 O processo de perícia criminal .................................................................... 24

3.4 Resumo do capítulo ........................................................................................... 25

4. TRABALHOS CORRELATOS ...................................................................... 26

4.1 Resumo do Capítulo .......................................................................................... 29

5. MATERIAIS E MÉTODOS ............................................................................ 31

5.1 Metodologia ...................................................................................................... 31

5.2 Ferramentas ....................................................................................................... 32

5.2.1 Análise e Levantamento de Requisitos ........................................................ 33

5.2.2 Modelagem ................................................................................................. 33

5.2.3 Desenvolvimento ........................................................................................ 34

5.4 Resumo do Capítulo .......................................................................................... 37

6. KANBANATO ............................................................................................... 39

6.1 Análise e Levantamento de Requisitos............................................................... 39

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VIII

6.2 Modelagem da Aplicação .................................................................................. 43

6.3 Desenvolvimento da Aplicação ........................................................................ 50

6.3.1 Módulo de Recursos Humanos ................................................................... 50

6.3.2 Módulo de Execução .................................................................................. 52

6.3.3 Módulo de Permissões ................................................................................ 53

6.4 Resumo do Capítulo .......................................................................................... 55

7. CONSIDERAÇÕES FINAIS........................................................................... 56

8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ............................................................. 57

APÊNDICE A – Entrevista pessoal realizada com o PC Davi de Souza Sena. ....... 63

APÊNDICE B–Entrevista pessoal realizada com o Diretor do IC. ....................... 65

APÊNDICE C –Questionários aplicados aos peritos criminais, auxiliares de pericia criminal e secretário dos setores do IC. ............................................................... 66

APÊNDICE D–Documento de Requisito funcionais e suplementares do sistema Kanbanato. ........................................................................................................ 80

APÊNDICE E –Casos de usos do Sistema Kanbanato ......................................... 85

APÊNDICE F–Caso de uso Expandido do Sistema Kanbanato. ........................... 90

APÊNDICE G –Diagrama de Sequencia do sistema Kanbanato. ......................... 95

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IX

LISTA DE FIGURAS

Figura 1-Exemplo de quadro de Kanban – Mecanismo de funcionamento. .................... 6 Figura 2–Produção empurrada versus produção puxada. ............................................... 8 Figura 3 - Exemplo de quadro de Kanban para o desenvolvimento de software. .......... 12 Figura 4-Exemplo de quadro Clássico doKanban para desenvolvimento de Software. . 13 Figura 5-Área de armazenamento do Kanban na fábrica da Toyota. ............................ 16 Figura 6-Organograma do Instituto de Criminalística do CPC em Marabá. .................. 23 Figura 7-Quadro do Kanbanize. .................................................................................. 27 Figura 8-Tela principal do quadro de Kanban. ............................................................. 28 Figura 9- Diagrama de atividade do Negócio. .............................................................. 42 Figura 10 - Diagrama de Caso de Uso de Alto Nível. .................................................. 44 Figura 11- DSS dos Casos de Usos Consultar Setor, Funcionário e Permissão. ............ 46 Figura 12- Diagrama de Classes do Projeto da Camada Modelo. ................................. 48 Figura 13- Modelo Entidade Relacionamento da aplicação Kanbanato. ....................... 50 Figura 14 - Tela de gerenciamento de funcionários...................................................... 51 Figura 15 - Formulário de edição de funcionário. ........................................................ 51 Figura 16 - Quadro Exame 1. ...................................................................................... 52 Figura 17 - Mensagem de erro ao cadastrar execução por ultrapassar o limite.............. 53 Figura 18 - Menu do sistema visualizado por um Administrador. ................................ 53 Figura 19 - Menu do sistema visualizado por um Gerente. .......................................... 54 Figura 20 - Menu do sistema visualizado por um usuário comum. ............................... 55

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X

LISTA DE QUADROS

Quadro 1 - As principais ideias do Manifesto. ............................................................. 10 Quadro 2 - Os três pilares do LeanThinking. ................................................................ 10 Quadro 3 - Quadro comparativo dos sistemas. ............................................................. 29

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XI

LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS

IC Instituto de Criminalística CPCRC Centro de Perícias Científicas Renato Chaves PA Pará JEE Java Enterprise Edition UML Unified Model Language IDE Integrate Development Envioronmet XP Extrame Programming DSDM Dynamic System Development Method ASD Adaptive Software Development LSD Lean Software Development TPS Toyota Production System WIP Work in Progress JIT Just in Time EUA Estados Unidos da América PC Polícia Civil PM Policia Militar PTC Polícia Técnica Científica IML Instituto Médico Legal PF Polícia Federal CPP Código de Processo Penal SIPL Sistema Integrado de Perícias e Laudos DNA Ácido desoxirribonucleico PC Perito Criminal IDE Integrate Development Environmet DA Diagrama de Atividade DCP Diagrama de Classe do Projeto MER Modelo Entidade Relacionamento DSS Diagrama de Sequencia do sistema MVC Model– View- Controller RUP ProcessoUnificado Rational UML Unified Model Language VP-UML-CE Visual Paradigm for UML Community Edition JAVA EE Java Enterprise Edition JSF Java Server Faces JSP Java Server Pages SVN Subversão SGBD Sistema de Gerenciamento de Banco de Dados SQL Structered Query Language PNG Portable Network Graphics PDF Portable Document Format SVG Scalable Vector Graphics XML Extensible Markup Language API Application Programming Interface JRS Java Especification Requests JAR Java Archive

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XII

RESUMO

Kanban é um sistema no qual se utiliza cartões para manter o controle do fluxo de trabalho, para que assim, se possa encontrar em que pontos do processo existem deficiências e, desse modo, adaptá-lo para torná-lo mais eficiente. Neste projeto de implementação é proposta uma solução para a ineficiência no processo de perícia criminal enfrentado pelos peritos da Polícia Técnico Científica. Foi realizado um estudo, com a colaboração de peritos criminais do Instituto de Criminalística do Centro de Perícias Científicas Renato Chaves de Marabá-PA, com o objetivo de identificar as peculiaridades do processo de perícia criminal deste instituto de modo que fosse possível adaptar as técnicas do Kanban para ser utilizado por este instituto, com o propósito de auxiliar no trabalho destes profissionais. Resultando assim, na modelagem e o desenvolvimento de um sistema web de gerenciamento do fluxo de trabalho que emprega as técnicas do sistema Kanban. Houve dificuldades no processo de implementação, porém, obteve-se sucesso no desenvolvimento de uma aplicação utilizável, mas que necessita de algumas mudanças para ser utilizado cotidianamente e um ambiente de trabalho. Palavras-Chaves: Kanban, Aplicação Web, Perícia Criminal.

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XIII

ABSTRACT

The Kanban system uses cards to keep track of the workflow so that it points existent deficiencies in a process and thus can adapt it to become more efficient. In this implementation project a solution is proposed to lessen inefficiency in the work of forensics faced by the technical scientific police technicians. A study was conducted with the help of forensic technicians to identify the peculiarities of a system in order to assist in the work of these and followed by modeling and development of the same. The result was the modeling and development of a web-based workflow management system using the techniques of the Kanban system. There were difficulties in the implementation process, but we have succeeded in developing an usable application, but it needs some improving before being used in a daily work environment.

Keywords: Kanban, web-based Application, Forensics.

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1

1. INTRODUÇÃO

Com a globalização as empresas buscam alternativas para se manterem

competitivas e, portanto resistirem e progredirem no mercado, assim buscam melhorar

os seus respectivos objetivos de desempenho prioritários, aperfeiçoando e agilizando

suas atividades de gerenciamento e produção (SLACK; CHAMBERS; JOHNSTON,

2002).

Por este motivo muitas empresas buscam formas de aperfeiçoar seus recursos,

para que assim possam atender com eficácia suas necessidades. Um exemplo desses

esforços é a adoção do método Kanban.

Em administração de produção, Kanban é um sinal visual que indica quando se

deve iniciar um novo trabalho e qual atividade atual não está de acordo com a

delimitação colocada (KNIBERG; SKARIN, 2009). Portanto o Kanban se resume a

utilização de cartões em um quadro para indicar quando se é necessário fazer um

trabalho, retirar uma peça do estoque ou pedir mais peças para reestocar.

Pereira e Pires (2001) relatam a utilização do Kanban por uma empresa de

fabricação de armações de óculos em que após a implantação verificou-se a redução no

consumo de parafusos de 1.100.000 para 45.900, o mesmo ocorreu com as buchas,

anteriormente se consumia 1.200.000 após a implantação foram consumidas apenas

50.000, além disto, o atraso no processo de fabricação, que era de 100.000 por mês, se

extinguiu e a taxa de rejeição caiu de 7,5 para 4,0.

Barros e Junior (2011) também relatam a implantação de um sistema Kanban

eletrônico em uma organização que atua no segmento de tintas automotivas. Após o uso

do sistema Kanban na empresa, a análise de pedidos que antes era feita em

aproximadamente quatro horas passou a ser realizada em cerca de quinze minutos, os

custos relacionados a fretes diminuíram em torno de 30% e os de estoques diminuíram

25%.

Logo o Kanban pode ser implantado com o intuito de melhorar os processos

produtivos em diversas áreas, porém deve-se ressaltar que a adaptação das técnicas deve

ser cuidadosamente estudada, por não se tratar de um processo simples (PEREIRA;

PIRES, 2001). Não é bom que se perca a essência das técnicas que o Kanban usa para

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realizar o processo de gerenciamento, porque caso isso não seja cuidadosamente

estudado antes de ser implantado, as adaptações neste método pode não trazer os

devidos benefícios que se espera ao utilizá-lo.

Em Marabá, o Instituto de Criminalística (IC) do Centro de Perícias Científicas

Renato Chaves (CPCRC) é responsável por realizar as perícias criminais de materiais

envolvidos em crimes. Como essa cidade é um pólo regional, toda a atividade criminal

se torna responsabilidade do IC, o que consequentemente gera sobrecarga nos peritos e

propicia uma lentidão no processo de perícia.

Além disso, o instituto é divido em mais de quatro setores de perícia criminal,

cada um desses setores possuem seus próprios procedimentos que devem ser seguidos

quando uma requisição pericial é enviada a eles. O Diretor do IC é responsável pelo

gerenciamento desses setores, porém como são mais de quatro e a grande parte do

gerenciamento por parte deste é realizado manualmente, ou seja, sem o auxílio de um

software, ocorre uma demora, pois não há uma padronização de processos e etapas da

pericia criminal na maior parte dos setores, sendo que somente um, que é o setor de

Informática Forense, faz o devido uso de processos padronizados.

Os funcionários do setor de Informática Forense do IC do CPC, utilizam de

forma tradicional o sistema de gerenciamento Kanban para agilizar o processo de

perícia criminal neste setor. Para torna-se mais claro como o Kanban funciona neste

setor, há um quadro com linhas e colunas, sendo que as colunas são os tipos de

materiais que são periciados por este setor e as linhas são as fases do processo de perícia

que devem ser seguidas.

Sendo assim, todos que trabalham no setor de informática sabem exatamente

como devem proceder quando um material é enviado para este setor pela secretaria do

IC para que seja periciado. O uso do Kanban favorece o progresso de perícia do

material, devido cada funcionário do setor saber o seu papel nesse quadro, desde a

chegada do ofício que requisita a perícia até a elaboração do laudo deste, após o exame

pericial, pois como o Kanban é um sinal visual, ele vem possibilitando uma visualização

fácil do fluxo de atividades da perícia neste setor.

A questão é que este método não tem surtido muito efeito devido à dificuldade

de se gerenciar de forma manual todos esses processos, pois as técnicas do Kanban não

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são totalmente implementadas no setor, porque, para isso, necessitaria de um gerente

somente para o setor de Informática Forense e que soubesse quais são as regras deste

sistema, para que assim fosse realizada a verificação do uso deste no setor.

Assim, verificou-se a necessidade de que os outros setores do IC: Balística,

Laboratório Forense, Local de Crime, Perícias Veiculares e de Fonética Forense,

pudessem também utilizar esse sistema para gerenciar seus processos de perícia

criminal já que cada setor possui seus próprios materiais a serem periciados e suas fases

para elaboração da perícia, pois assim o Diretor do IC poderá realizar uma melhor

gestão dos setores deste instituto.

Portanto foi detectada a necessidade de uma aplicação web baseada no sistema

Kanban que automatizasse e auxiliasse o processo pericial para o IC desta Instituição

Pública. Pois dessa forma haverá uma interligação entre o diretor e os setores do IC,

possibilitando um gerenciamento mais eficiente por parte deste, pois devido à

dificuldade atual para determinar de forma rápida onde está o problema que implica na

demora dos processos de perícias dos setores, isto tem ocasionado demora no tempo do

processo para realização da perícia criminal, o que poderá ser agilizado com a

implementação desta aplicação.

O objetivo geral deste trabalho é desenvolver uma Aplicação Web baseado nas

técnicas do sistema Kanban afim de aperfeiçoar o gerenciamento do processo de perícia

criminal do IC do Centro de Perícia Científicas Renato Chaves de Marabá-PA.

Assim segue os principais objetivos:

Estudo e análise das técnicas de Kanban para implementação das mesmas na

aplicação web proposta.

Estudo e análise da Plataforma Java Enterprise Edition (JavaEE 6).

Realizar coleta e especificação de requisitos com os interessados.

Desenvolvimento de um protótipo.

Modelagem e desenvolvimento da aplicação web baseado nos requisitos

coletados.

Proporcionar agilidade as atividades de gerenciamento em cada setor.

Possibilitar que as atividades sejam realizadas com mais eficiência e eficácia.

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4

Para uma melhor visão a cerca da estrutura do trabalho, segue uma breve

descrição de cada capítulo.

Este é o primeiro capítulo onde foi descrito a temática do projeto, a visão da

problemática, a motivação para este trabalho e os objetivos gerais e específicos.

O segundo capítulo apresenta a análise do sistema Kanban nas áreas de

administração de produção e engenharia software, relatando um breve histórico deste,

apresentando a sua aplicação em quatro empresas e discorrendo sobre as vantagens e

desvantagens deste sistema.

O terceiro capítulo aborda a Polícia Técnica Cientifica, relatando como o

sistema de segurança pública é estruturado no Brasil, e apresentando o Centro de

Perícias Cientificas Renato Chaves de Marabá-PA, como também, explana o processo

de perícia criminal no setor de Instituto de Criminalística desta instituição.

O quarto capítulo apresenta os trabalhos correlatos, onde é demonstrado os

principais softwares que implementam a técnica do sistema Kanban.

O quinto capítulo versa sobre o caminho metodológico percorrido para o

desenvolvimento deste projeto e disserta sobre as ferramentas que foram utilizadas nas

fases de desenvolvimento do software Kanbanato.

O sexto capítulo mostra a modelagem e disserta sobre os três módulos já

desenvolvidos do software Kanbanato.

Por fim, são feitas as considerações finais demonstrando os resultados

alcançados, as dificuldades e relatando o que será realizado para trabalhos futuros.

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5

2. O SISTEMA KANBAN

Este capítulo tem como objetivo descrever o sistema Kanban, abordando suas

utilizações nas mais diversas áreas, relatando sua origem, sua filosofia e demonstrando

exemplos de sua aplicação em algumas empresas, encontra-se também neste capítulo, as

vantagens e desvantagens deste sistema e também o seu histórico. Para isso foi feito um

estudo do uso deste sistema nas áreas: administração da produção e engenharia de

software.

2.1 Kanban na administração da produção

Com o aumento da competitividade, se viu necessário a eliminação de

desperdícios na produção de manufaturas para garantir a maior lucratividade. Nesse

ambiente, se destaca o sistema de produção da Toyota, que foi aperfeiçoado por Taiichi

Ohno, executivo desta empresa. Ele integrou (em 1953) ao sistema de produção, o

sistema de abastecimento das prateleiras de um supermercado americano, adaptando-o

as necessidades da Toyota; Ohno observou como eram administrados os produtos nas

prateleiras do supermercado, que funcionava com a identificação de cada produto através de

etiquetas (AGUIAR; PEINADO, 2007).

Baseada nesta observação foi criado o sistema Kanban, que determina a

utilização de cartões padronizados para identificar onde certo recurso deve estar para ser

utilizado na hora certa. Este sistema permite saber quando se necessita de cada recurso,

além de permitir verificar se é necessário reestocar. Para manter o controle do estoque é

utilizado o quadro Kanban, onde existem cartões com cores para indicar o estado do

estoque: verde para bom ou normal, amarelo para médio e vermelho para crítico

indicando a necessidade de reestoque, como é ilustrado na Figura 1.

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6

Figura 1-Exemplo de quadro de Kanban – Mecanismo de funcionamento.

Fonte: Meneghello, 2011.

No modelo tradicional de controle de estoque, os funcionários responsáveis pelo

controle e reabastecimento do estoque não participam ou interagem com os

responsáveis da linha de produção, o que provoca o desconhecimento do ritmo e das

necessidades da mesma, ocasionando três situações, segundo Aguiar e Peinado (2007),

a sobra de muitas peças próximo ao montador da linha de produção, a falta de peças e a

paralisação da produção.

Este modelo de controle de estoque é do tipo que empurra a produção, consiste

em fazer uma previsão de demanda, fabricar os produtos, estocá-los e, por fim, vendê-

los. Nesses casos, os estoques geralmente são altos para amenizar os erros de previsão e

conseguir satisfazer a demanda (FREIRE, 2008). Ele é mais difícil de gerenciar e de

prever as necessidades da linha de produção. Para compensar este fato, utilizam-se

grandes estoques de segurança, o que geralmente são recebidos em grandes lotes,

gerando a necessidade de uma imensa área física para o armazenamento das peças

(AGUIAR; PEINADO, 2007).

Este sistema tradicional de controle de estoque possui algumas desvantagens, já

mencionadas, mas, antes do grande crescimento econômico, as indústrias não se

preocupavam com os altos custos gerados por este modelo, pois a demanda superava a

oferta de produtos no mercado e havia pouca concorrência, assim a indústria apenas

repassava os custos gerados por este sistema para o preço do produto final. Por isso tais

desvantagens não eram percebidas ou dadas alguma importância.

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7

Atualmente, a concorrência entre as empresas tem sido cada vez mais acirrada,

nos preços e qualidade de seus produtos. Passou-se a ser de grande importância o

controle dos custos de produção, pois para sobreviver e garantir o crescimento no atual

estado econômico é necessário que as empresas criem produtos com maior qualidade e

com preços cada vez mais baixos.

Neste contexto o Kanban foi utilizado na indústria para realizar o controle de

estoque cujo objetivo principal é a diminuição destes e consequentemente a eliminação

dos desperdícios e gasto extras, locação de grandes espaços físicos para estoque,

contratação de especialistas para manutenção e gerenciamento do estoque. Além

também, de diminuir drasticamente a quantidade de produtos defeituosos ou atrasos na

produção, diminuindo desta forma os custos e aumentando a qualidade de seus

produtos.

Como exemplo Silva e Sacomano (1995, pg. 66), demonstram os resultados após

a implantação de um sistema Kanban numa fábrica de médio porte:

Redução de 50% de estoque em processo medido no período de novembro de 1993 a abril de 1994 (6 meses). Eliminação completa de todos os atrasos no mesmo período. Antes da implantação tinha-se um atraso médio de 72.000 peças/mês. Redução de 70% no estoque de produtos acabados. Aumento da organização e limpeza do setor. Alto grau de aprendizado da mão-de-obra. Localização de apenas uma peça defeituosa em um total de 1.800.000 (um milhão e oitocentas mil) entregues no período de novembro de 1993 a abril de 1994 (dado fornecido pelo controle de qualidade do cliente).

Esse sistema Kanban, ao contrario do método tradicional de controle de estoque,

é do tipo que puxa o estoque, na qual todos os outputs1 são feitos no momento certo, na

quantidade exata e no local correto (FREIRE, 2008). Na Figura 2 é ilustrada uma

comparação entre os dois métodos: o empurrado e o puxado.

1Output significa saída, no contexto do uso do sistema Kanban, os outputs representam os serviços prestados pela empresa.

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8

Figura 2–Produção empurrada versus produção puxada. Fonte: Freire, 2008.

Nesta ilustração, pode ser notado que no modelo de produção empurrada,

primeiro é feito o pedido ao fornecedor de insumos para ser estocado pela empresa,

após é realizado a confecção do produto e armazenado, para depois ser levado ao

cliente.Já o modelo puxado é diferente, neste, primeiro o cliente faz a requisição para

que possa ser confeccionado o produto, a produção então requisita ao fornecedor a

quantidade de insumos necessários para produzir o produto, o fornecedor entrega o

insumo pedido, após, a produção confeccionar o produto e entrega ao cliente.

Com base no exposto nesta seção, pode-se afirmar que o uso do Kanban

favorece o melhor gerenciamento da produção, resultando em benefícios como redução

de estoque, confecção do produto no tempo certo e a visualização da demanda. Por ser

baseado no método puxado.

2.2 Kanban como Metodologia Ágil em Engenharia de Software.

A Engenharia de Software (ES) é uma tecnologia em camadas: ferramentas,

métodos e processos. Ela deve estar fundamentada em um comprometimento

organizacional com qualidade, sendo que a pedra fundamental que a sustenta, é o foco

na qualidade. Sua base é a camada de processos, sendo esta a responsável por manter as

camadas acima coesas e definir uma metodologia que deve ser estabelecida para a

entrega efetiva de tecnologia de engenharia de software. Os métodos envolvem várias

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tarefas: comunicação, análise de requisitos, modelagem entre outras, e a camada de

ferramentas é a que fornece suporte automatizado ou semi-automatizado para o

processo e os métodos (PRESSMAN, 2011).

Como a ES é a área do conhecimento para a especificação, desenvolvimento e

manutenção de software, as metodologias ágeis são partes desta área, pois são voltadas

para o desenvolvimento destes (BALLE, 2011). As metodologias ágeis são métodos

utilizados para o desenvolvimento de software, cujo objetivo é dar mais agilidade ao

processo de desenvolvimento seguindo os prazos e adaptando as mudanças que possam

acontecer durante este processo. Existem várias definições para esta, sendo que uma das

mais aceitas é que elas são um conjunto de práticas que seguem os princípios do

Manifesto Ágil (BECK ET AL, 2001).

Esse manifesto surgiu da reunião realizada em fevereiro de 2001, onde dezessete

profissionais na área de software, dentre eles, desenvolvedores, gerentes, entusiastas se

reuniram no SnowbirdSki Resort, em Utah, para criar a Agile Software Development

Alliance, mais conhecida como Agile Alliance. Estavam presentes nesta reunião,

representantes dos métodos: Extrame Programming de Software (XP - Programação

Extrema de Software),Scrum,Dynamic System Development Method (DSDM –

Metodologia de Desenvolvimento de Sistemas Dinâmicos), Adaptive Sotware

Development (ASD – Desenvolvimento de Software Adaptativo)e etc. (BECK ET AL,

2001).

Essa reunião aconteceu devidoà necessidade de tornar o desenvolvimento de

software mais leve, flexível a mudanças e sem aumento exponencial de custos, e nela

foi possível proporcionar a troca de ideias de profissionais da área, que acabaram por

chegar a alguns pontos comuns para todos os métodos, já que as metodologias vieram

antes deste manifesto, como a XP que é dos anos 80. O Manifesto Ágile é apoiado em

doze princípios, mas as principais ideias foram reunidas para expressar os princípios

que guiam as metodologias ágeis (BALLE, 2011). No Quadro1 pode ser visto essas

principais ideias.

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Quadro 1 -As principais ideias do Manifesto. Passamos a valorizar Mais que

Indivíduos e interações Processo e ferramentas Software funcional Documentação extensa Relacionamento com o cliente Negociação de contrato Responder as mudanças Seguir um planejamento.

Fonte: Beck et al.,2001.

Como foi demonstrado anteriormente, há várias metodologias ágeis: XP, Scrum,

DSDM entre outras, e entre essas há também o método Lean Software Development

(LSD – Desenvolvimento Enxuto de Software), que faz referência ao Toyota Production

System (TPS- Sistema Toyota de Produção), também conhecido como Lean

Manufacturing (Manufatura Enxuta) o que quer dizer: sem desperdícios na produção.

De acordo com o LeanInstitute Brasil (2013), o LeanThinking (Mentalidade

Enxuta) é uma filosofia e estratégia de negócio cujo objetivo é aumentar a satisfação

dos clientes por meio da melhor utilização dos recursos. A implementação deve estar

centrada nas reais necessidades dos negócios e não simplesmente na aplicação das

ferramentas Lean. No quadro 2 é exemplificados os três pilares desta filosofia, assim

como a significação de cada um destes.

Quadro 2 -Os três pilares do Lean Thinking. Pilar Significado

Propósito Fornecer, de forma consistente, valor aos clientes com custos mais baixos

Processos Identificar e sustentar melhorias nos fluxos de valores primários e secundários

Pessoas Qualificadas, motivadas e com iniciativas. Pois é o meio pelo qual se chegará ao propósito e se realizará os processos.

Fonte: LeanInstituteBrasil, 2013.

O LSD é baseado em sete princípios que de acordo com Poppendiek (2007) são:

eliminar o desperdício, ter qualidade na construção, criar conhecimento, adiar

comprometimentos e manter a flexibilidade, entrega rápida, respeitar as pessoas, e

visualizar o todo.

Pode-se afirmar que neste contexto surge o Kanban como metodologia ágil de

desenvolvimento de software. É comum o uso deste método de forma digital, ou seja, e-

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kanban, porém, pode-se manter o conceito de painel físico, pois mesmo sendo desta

forma, ou seja, um quadro desenhando na parede, painéis e tabuleiros, ele mantém o

princípio de sinalização visual. Isso acontece porque não existe um objeto recomendado

para usar, o importante é que este painel esteja visível, atingindo o conceito de

sinalizador visual (MARIOTTI, 2012).

O uso do método Kanban para o gerenciamento de equipes de desenvolvimento

de software registrou um aumento a partir de 2007, isso aconteceu quando Rick Garber

e David J. Anderson publicaram nas conferências Lean New Product Development e

Agile de 2007, os resultados obtidos no uso deste método no desenvolvimento de

software. Daí em diante, ele vem sendo estudado e experimentado por equipes desta

área (SILVA; SANTOS; NETO, 2012).

Há diversas abordagens para o Kanban como afirma Boeg (2012, p.5).

Existem diversas abordagens para o Kanban, mas a maioria dos especialistas concorda que o Kanban é um método de gestão de mudanças, que dá ênfase aos seguintes princípios: Visualizar o trabalho em andamento; visualizar cada passo em sua cadeia de valor, do conceito geral até software que se possa lançar; limitar o Trabalho em Progresso (WIP – Work in Progress), restringindo o total de trabalho permitido para cada estágio; tornar explícitas as políticas sendo seguidas; medir e gerenciar o fluxo, para poder tomar decisões bem embasadas, além de visualizar as conseqüências dessas decisões; identificar oportunidades de melhorias, criando uma cultura Kaizen, na qual a melhoria contínua é responsabilidade de todos. Tudo isso, com a filosofia subjacente de que se deve: começar com o que se está fazendo agora; concordar em buscar mudanças incrementais e evolucionárias; respeitar o processo atual, com seus papéis, responsabilidades e cargos.

Além de seguir essas diretivas, é necessário entender o que é o Kanban e como

ele interfere no trabalho de um projeto. Ele auxilia no gerenciamento do trabalho de

forma visual, certificando-se que não se despreze alguma etapa em detrimento de outra

que pareça mais importante, além de definir bem o papel de cada integrante da equipe

de trabalho.

Sobre a definição do método Kanban, Kniberg e Skarin(2009, pág. 10) relatam o

seguinte.

O que percebemos sobre o Kanban é que ele é uma abordagem para mudança gerencial. Ele não é um processo ou ciclo de vida de gerenciamento de projetos ou de desenvolvimento de software. O Kanban é uma abordagem para introduzir mudanças em um ciclo de desenvolvimento de software ou

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metodologia de gerenciamento de projetos. O princípio do Kanban é que você inicia com o que estiver fazendo agora. Você entende seu processo atual ao mapear o fluxo de valor e ao concordar, em seguida, em limitar as Atividades em andamento (do inglês WIP) para cada estágio desse processo. A partir daí você começa a rastrear as atividades pelo sistema para iniciá-las quando os sinais do Kanban aparecerem.

Portanto o Kanban se define por estruturar o trabalho desde o início, não

permitindo que nenhuma das fases seja pulada, o que iria resultar em um trabalho

deficiente em uma etapa posterior. Também pode se observar que todos os integrantes

do grupo de trabalho são importantes no momento de reestruturar fases de forma a

corrigir problemas como gargalos.

A Figura 3 ilustra um exemplo de um quadro Kanban para o gerenciamento do

processo de desenvolvimento de software, nele podem-se visualizar as etapas: A fazer,

Desenv, Teste, Release e Feito, no qual as atividades: A, B,C D e etc., devem passar

para serem finalizadas. Os números: 5,3,2 e 3 no quadro respectivamente são o limite

de atividades, o Work in Progress (WIP- Trabalho em Progresso), que será explicado

posteriormente. Neste exemplo o fluxo de trabalho segue em linha horizontal.

Figura 3 - Exemplo de quadro de Kanban para o desenvolvimento de software. Fonte: Kniberg; Skarin,2009, p.26.

Outro exemplo de quadro Kanban para o gerenciamento de processo no

desenvolvimento de software é demonstrado na Figura 4, neste quadro, também se pode

visualizar tarefas da engenharia de software que são representadas por cartões, ou pode-

se denominar atividade, isso depende do contexto, e as situações das tarefas são

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indicadas posicionando-as em áreas no quadro indicadas como "Para Fazer", "Em

andamento", e "Feito".

Figura 4-Exemplo de quadro Clássico doKanban para desenvolvimento de Software. Fonte: Tait, 2013.

Neste exemplo pode-se perceber uma diferença em relação ao da Figura 3, além

do fato da quantidade de colunas serem diferentes e os nomes destas também, dá para

perceber que o WIP é limitado apenas na fase “Em andamento”. Isso acontece porque

este é um exemplo clássico de um quadro Kanban para o desenvolvimento de softwares.

Mesmo os dois quadros sendo diferentes, já que cada equipe de desenvolvimento pode

adequar o quadro da forma que melhor convier, existem princípios que os dois seguem e

que são explicados a seguir.

A princípio é importante visualizar o fluxo de trabalho e separá-lo em etapas que

representam exatamente o que ele é sem introduzir nada “artificial” para manter o

controle, assim pode se tomar decisões melhores embasadas para resolver problemas.

Para que se visualize o fluxo de trabalho deve-se: Dividir o trabalho em partes, escrever

cada item em um cartão e colocar na parede.

O próximo passo é definir o WIP para cada fase ou etapa do quadro Kanban,

decidido de acordo com o discernimento do grupo de trabalho sobre a eficiência de cada

fase, de forma que o trabalho não cesse por razão de recursos insuficientes em uma fase.

Para se limitar o trabalho em progresso devem-se associar limites explícitos para

quantos itens podem estar em progresso em cada estado do fluxo de trabalho.

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Em seguida, deve-se analisar o fluxo para entender se as decisões em relação ao

WIP estão causando algum tipo de problema como gargalos causadores de bloqueios,

para assim ajustá-los de acordo com a demanda de cada etapa. Após a conclusão destes

passos, se obtém um fluxo de trabalho que pode responder a demanda, porém isso não

significa que está perfeito, deve se atentar sempre que for necessário mudar o WIP de

uma etapa que pode estar diminuindo a eficiência do fluxo.

Com as etapas e WIP definidos é necessário decidir o intervalo de tempo que

cada etapa irá precisar para que se possa ter um prazo razoável e o fluxo não pare. É

importante ressaltar que cada etapa pode ter cadências diferentes, pois é necessário mais

ou menos tempo para completar cada etapa (KNIBERG; SKARIN, 2009).

Com o término da execução destas fases, pode-se assim ter uma visão de todo o

processo e de como ele está ocorrendo, se há gargalos e onde se deve mudar para

agilizá-lo sem perder a qualidade do que está sendo desenvolvido.

2.3 Histórico Segundo Ghinato (1995, p. 170), a crise do petróleo de 1973 foi “o ponto de

inflexão negativa na curva de expansão dos mercados e crescimento industrial”. Em

consequência disto o Kanban trouxe todas as atenções para o Japão com o Toyota

Production System (TPS- Sistema Toyota de Produção), promovendo o controle da

fabricação de automóveis.

No TPS, o Kanban é uma ferramenta de operação utilizada para promover o

processo Just in time2 (JIT – no tempo certo), também criado pela Toyota para auxiliar

os gerentes no que deve ser feito para diminuir desperdícios, onde se deve ou não

aumentar a mão de obra, a produção ou ambas.

Ghinato (1995, p. 170), afirma:

O impacto destruiu com a capacidade competitiva das companhias industriais estruturadas segundo o modelo de produção em massa. Precisava-se urgentemente encontrar um modelo alternativo capaz de lidar como as novas condições de contorno. Neste cenário conturbado, A Toyota Motor Co., líder

2O processo Just in time significa “no tempo certo”, esse processo ajudou a Toyota, a saber, se o material certo era o certo, se estava disponível na hora certa e no local certo no exato momento de sua utilização para assim gerenciar o seu processo de produção.

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japonesa na fabricação de automóveis, despontou com um desempenho inigualável. Todas as atenções se voltaram então ao Japão, na tentativa de identificar os fatores responsáveis pelos resultados assombrosos. Revelou-se aí, a utilização de elementos inovadores que rompiam com algumas das mais básicas premissas do gerenciamento convencional.

O diferencial da Toyota era seu sistema de produção baseado no JIT aliado ao

seu sistema de gerenciamento, o Kanban.

Após a Segunda Guerra Mundial, os Estados Unidos da América (EUA) reduziu

os custos de produção na indústria automotiva com produção em massa de carros

baseada em poucos modelos. O desafio da indústria japonesa era reduzir os custos sem

abrir mão da variedade de modelos a serem produzidos, ou seja, “produzir pequenas

quantidades de muitos tipos de carros” (OHNO, 1997, p. 23).

Durante o período de 1959-1960 o Japão teve um rápido crescimento econômico

baseado no modelo de produção em massa. Mas a Toyota acreditava que o seu modelo

de produção poderia superar esse modelo.

O Sistema Toyota de Produção consiste na “absoluta eliminação dos

desperdícios” (OHNO, 1997, p.25), e possui dois pilares para a sustentação deste

sistema, o JIT e a Autonomação (automação com um toque humano).

A autonomação segundo Ghinato (1995, p. 171) “consiste em facultar ao

operador ou à máquina a autonomia de parar o processamento sempre que for detectada

qualquer anormalidade no processamento”.

O JIT surgiu na Toyota com o objetivo de fazer com que as partes corretas

necessárias para a montagem alcançassem a linha de produção no momento em que são

necessárias e apenas na quantidade necessária (OHNO, 1997).

Esse conceito baseia-se na percepção de que se chegar tarde há paralisação do processo produtivo, e chegando muito cedo haverá um simples acúmulo de material sem utilidade naquele momento, requerendo espaço e capital, entre outros (ROSSETTI et al., 2008, p.2).

Este seria o estado ideal para a empresa, pois iria eliminar o estoque, mas, por se

tratar da produção de veículos, que é formado por milhares de componentes, a

quantidade de processos envolvidos seria enorme, logo seria difícil aplicar o JIT ao

plano de produção de todos os processos de forma ordenada, pois qualquer falha que

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ocorresse durante uma etapa do processo, iria resultar em um produto defeituoso no

final, além de outros problemas que poderiam acontecer referentes a atrasos na

produção.

Segundo Ohno (1997), para produzir usando o JIT de forma que cada processo

receba o item correto na hora e na quantidade necessária, os métodos convencionais de

gestão não funcionariam bem, então se percebeu que um novo método de gestão deveria

ser criado.

Para a criação deste novo método de gestão, foi analisado o fluxo de produção,

no seu modo convencional, ou seja, fornecer material de um processo inicial para um

processo final, e depois se analisou de uma forma inversa, o processo final vai para um

processo inicial para pegar as partes necessárias, com a quantidade necessária no

momento exato.

A partir desta ideia foi elaborado um meio de indicar as necessidades,

chamando-o Kanban. O sistema Kanban Segundo Parrago Jr.(1988) é o método de

operacionalizar todo o planejamento e controle do JIT. Trata-se de um subsistema do

JIT usado para controlar os estoques em processo, a produção e o suprimento de

componentes. Portanto, se trata de um método para agilizar o processo como um todo,

desde a alocação de recursos à própria produção. Na Figura 5 pode ser visualizado o

Kanban utilizado na fábrica da Toyota entre a década de 60 e 70.

Figura 5-Área de armazenamento do Kanban na fábrica da Toyota. Fonte: Toyota Motor Corporation, 2013.

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Logo se pode dizer que com o Kanban, é possível criar um fluxo de trabalho

natural onde o trabalho é alinhado, pois o processo posterior puxa os recursos que vem

do processo anterior, ou seja, os recursos só são processados pelo processo anterior se

houver necessidade por parte do processo posterior, evitando assim gargalos ou

sobrecarga neste processo. Além disso, o controle fica mais próximo ao chão de fábrica,

onde se conhece melhor as necessidades do processo de produção (LAGE JR.; FILHO,

2009).

2.4 Aplicação Atualmente o sistema Kanban é utilizado pela própria Toyota em sua forma

eletrônica (e-kanban) para acabar com o desperdício de suas linhas de produção.

Através de melhorias tecnológicas contínuas, o sistema Kanban evoluiu para a forma do

“e-kanban”, no qual é possível usar metodologias de Tecnologia da Informação e

aumentar ainda mais a produtividade (TOYOTA MOTOR CORPORATION, 2013).

A Nestlé Brasil em 2006 iniciou a implantação do Sistema LeanThinking de

Produção (sistema baseado no TPS), iniciando sua implantação na fábrica de Biscoito

situada na cidade de Marília-SP, e até 2008 pôde se notar grandes diferenças na fábrica,

como a redução da perda de matéria prima, e aumento de potencial econômico de R$

3,6 milhões no período (BARBOSA et al., 2008).

Silva, Santos e Neto (2012) também relatam a adoção do Kanban no ano de

2011 na empresa Infoway, pelos membros de umas das cinco equipes, que na época, era

responsável por projetos de desenvolvimento de softwares. A adoção deste método

ocorreu, para que assim pudessem gerenciar a manutenção de softwares em produção.

Essa equipe resolveu usar o Kanban devido à natureza do software pelo qual esta era

responsável, que era: em produção e constantes melhorias.

Outro exemplo de aplicação do Kanban é no hospital São Camilo, unidade

Pompéia, em São Paulo; ele iniciou a implantação do sistema Kanban, em 2008 e em

apenas um ano (período de janeiro e dezembro de 2009) pode-se notar uma economia de

R$ 1,3 milhão referente redução de estoque, além de ter melhorado o fluxo da farmácia

e eliminado a falta de medicamentos (HOSPITAL SÃO CAMILO, 2010).

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2.5 Vantagens e Desvantagens O sistema Kanban pode apresentar inúmeras vantagens para os funcionários e

para a organização que a utiliza, entre tais vantagens podem ser citadas, a simplicidade

de se implementar o Kanban, por ser um sistema visual permite maior entendimento do

fluxo de atividades e torna-se mais fácil visualizar os problemas, e ainda elimina a

necessidade de controle das atividades por meio de documentos formais, contribuindo

para a desburocratização e tornando o fluxo de atividades mais eficiente

(AGUIAR;PEINADO, 2007).

Quanto à desvantagem. O Kanban é um sistema que traz grandes melhorias para

a organização que a utiliza, mas se for utilizada incorretamente ele pode tornar as coisas

piores (OHNO, 1997). Logo essa é a desvantagem para a utilização do Kanban, pois, é

necessário que todas as pessoas envolvidas entendam e cumpram as regras estabelecidas

para o funcionamento deste.

2.6 Resumo do Capítulo

Esse capítulo abordou assuntos relacionados ao sistema Kanban, que tem sua

base no TPS da empresa Toyota, pois o uso deste possibilitou o sucesso do sistema JIT.

Com o sucesso deste sistema, o Kanban passou a ser estudados por profissionais das

áreas: administração de produção e engenharia de software, e estes passaram a

empregaras técnicas deste, de forma adaptada, para solucionar problemas no

gerenciamento de produção.

O próximo capítulo aborda sobre a Polícia Técnica Científica especificamente o

Centro de Perícias Científicas Renato Chaves, explanando sua definição e função, assim

como também os profissionais que trabalham neste tipo de órgão público.

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3. A POLÍCIA TÉCNICA CIENTIFICA

Neste capítulo será apresentada a estrutura do sistema de segurança pública no

Brasil, bem como os órgãos pertencentes a este sistema, dando ênfase aos órgãos

governamentais de Pericia Criminal no país. Neste também é abordada a definição da

Perícia Criminal e quem pode realizá-la, assim como também é explanado qual é a lei

que cria o Centro de Perícias Científicas Renato Chave, e como se dá o processo de

Perícia Criminal neste centro na unidade regional de Marabá do estado do Pará.

3.1 A Estrutura do Sistema de Segurança Pública. De acordo com Ferreira e Fontoura (2008), no Brasil o sistema de justiça

criminal envolve órgãos dos Poderes Executivos e Judiciários em todos os níveis da

Federação e este sistema é organizado em três vertentes principais de atuação:

segurança pública, justiça criminal e a execução penal. Essas três linhas são

relacionadas de forma rigorosa, de maneira que a eficiência das atividades da Justiça

comum depende da atuação da polícia.

O sistema de segurança pública no Brasil é organizado com base em órgãos do

Poder Executivo Federal, Estadual e Municipal. A Constituição Federal (CF) de 1988

apresenta as diretrizes gerais para o sistema, prevendo o papel dos órgãos policiais e dos

entes federativos em sua organização (FERREIRA; FONTOURA, 2008).

O art. 144 da CF (1988), diz o seguinte:

Art. 144. A segurança pública, dever do Estado, direito e responsabilidade de todos, é exercida para a preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio, através dos seguintes órgãos: I. Polícia federal; II. Polícia rodoviária federal; III. Polícia ferroviária federal; IV. Polícias civis; V. Polícias militares e corpos de bombeiros militares.

A CF também define o papel das Polícias Civis e Militares, sendo que essas são

subordinadas ao Poder Executivo estaduais, isso pode ser visto também no Art.144 da

CF de 1988 do parágrafo 4 ao 6.

§ 4º Às polícias civis, dirigidas por delegados de polícia de carreira, incumbem, ressalvada a competência da União, as funções de polícia judiciária e a apuração de infrações penais, exceto as militares.

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§ 5º Às polícias militares cabem a polícia ostensiva e a preservação da ordem pública; aos corpos de bombeiros militares, além das atribuições definidas em lei, incumbe a execução de atividades de defesa civil. § 6º As polícias militares e corpos de bombeiros militares, forças auxiliares e reservado Exército, subordinam-se, juntamente com as polícias civis, aos Governadores dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios.

A Polícia civil, a militar e corpo de bombeiros e também os órgãos de perícias

são vinculado ao Poder Executivo, sob o princípio da norma institucional de acordo

com a constituição local. Como são as constituições estaduais que determinam a

organização das corporações policiais e da política de segurança pública local, há

divergências na organização dessas corporações nos estados do Brasil.

De modo geral, segundo Ferreira e Fontoura (2008) as secretarias Estaduais de

Segurança pública são compostas por: Policia Civil (PC), Policia Militar (PM), Corpo

de Bombeiros e pela Policia Técnica Cientifica (PTC), quando essa é separada da

Policia Civil. A PTC é responsável por assistir a PC nas investigações criminais e para

isso, ela é composta por especialistas que atuam nos Institutos de Criminalística (IC) ou

no de medicina legal (IML) para que por meio de técnicas baseada na ciência forense

possam realizar exames periciais.

Segundo Maia (2012), a ciência forense é uma área interdisciplinar que envolve

áreas como: Química, Biologia, Física e Matemática, tendo como objetivo o de dar

suporte às investigações relativas à justiça civil e criminal. Sendo assim, a Perícia

Criminal faz parte da ciência forense.

Os órgãos governamentais responsáveis no Brasil por realizar perícias criminais

são o da Policia Federal (PF), que investiga crimes cometidos contra a união, o da PC

que neste caso investiga os crimes civis, e também dos órgãos denominados de PTC.

Como o CPCRC é desvinculado da PC, este é denominado de PTC, pois desempenha a

função de realizar perícias criminais, para que por meio desta, possa esclarecer fatos

obscuros, e através do esclarecimento destes fatos, seja possível aplicar a devida justiça.

3.2 A Perícia Criminal

De acordo com Souza (2011) pode-se considerar o início da Perícia Criminal no

Brasil a partir do ano de 1983 quando foi criado o Código de Processo Criminal, isso,

quando a monarquia ainda era forma de governo no país, e já nesta época era citada a

figura do perito, mesmo este existindo muito antes da criação deste código, por isso, diz-

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se que a criação deste é um marco para Criminalística3 brasileira, pois com este

documento houve a oficialização desta função no país. Por volta de 100 anos após a

criação deste código, foi instituído o Código Processo Penal (CPP) em 03 de Outubro de

1941.

No CPP a Perícia Criminal é abordada de forma mais detalhada, como exemplo, é

citado a obrigatoriedade da perícia quando um crime deixar vestígios de sua execução, o

nível de formação exigido para o cargo de Perito Oficial e os prazos para elaboração do

laudo. Com ele, tornou-se obrigatória a investigação por peritos oficiais, exceto em locais

em que estes não existam, neste caso, a perícia deverá ser realizada por peritos

adhoc4,desde que sejam profissionais qualificados tecnicamente, de boa reputação e de

confiança do juiz (SOUZA, 2011).

A perícia criminal é uma função de estado, é legalmente prevista no sistema

judiciário e que tem como prerrogativa os exames de corpo delito, o qual abrange desde

a avaliação de materiais até a elucidação de dinâmica criminosa, através da observação

e análise de vestígios encontrados no local de crime (GIOVANELLI; GARRIDO,

2011).

Bonfim (2009) define a perícia como: o exame realizado por pessoa especialista

em determinada área do conhecimento, neste caso o perito, com a finalidade de prestar

esclarecimentos ao juízo a respeito de determinado fato complicado de se entender,

auxiliando assim no julgamento.

Já para Mirabete, (1997, p. 246):

Entende-se por perícia o exame procedido por pessoa que tenha determinados conhecimentos técnicos, científicos, artísticos ou práticos acerca dos fatos, circunstancias objetivas ou condições pessoais inerentes ao fato punível, a fim de comprová-los. Sendo oficiais, podendo os expertos desempenhar suas funções independentemente de nomeação da autoridade policial ou do juiz, uma vez que a investidura desses técnicos advém da lei.

3Sistema que se dedica à aplicação de faculdades de observação e de conhecimento científico que nos levem a descobrir, defender, pesar e interpretar os indícios de um delito, de molde a sermos conduzidos à descoberta do criminoso, possibilitando a Justiça a aplicação da justa pena.

4É uma expressão latina cujo significado é “para isto” ou “para esta finalidade”.

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Logo a perícia criminal pode ser definida como um exame realizado por

especialista em uma área determinada que faça parte da ciência forense, a qual procura

conhecer por meio técnicos e científicos um fato, para saber se esse é ou não de questão

judiciária, prestando assim esclarecimentos sobre esse à justiça.

Ela é realizada por um perito oficial do estado, pois de acordo com o código de

processo penal (CAPITULO VIII, Art.275) os peritos são auxiliares da justiça e podem

ser chamados de polícia científica com formação a partir do nível superior nas áreas de

Química, Física, Biologia, Informática entre outras.

Ainda quanto à definição do perito, para Rodrigues, Silva e Truzzi (2010 apud

Mirabete, 2000, p.33) “Perito é o apreciador técnico, assessor do juiz com a função de

fornecer dados instrutórios de ordem técnica e proceder à verificação e formação do

corpo de delito”.

Esses profissionais podem trabalhar nos mais diversos setores de um órgão

regulamentado para realizar perícias. Esses setores geralmente são: O Financeiro,

Documental, de Análise de DNA, de Balística, Laboratório de química forense entre

outros (SOUZA, 2011).

A seguir, será abordado o processo de perícia Criminal do IC do CPCRC do

Estado do Pará, mas especificamente o processo da regional de Marabá, que se

enquadra na denominação de PTC, por ser desvinculado da Polícia Civil.

3.3 Centro de Perícia Cientifica Renato Chaves

O Centro de Perícia Cientifica Renato Chaves (CPCRC) é uma autarquia

vinculada à Secretaria de Segurança Pública do Estado do Pará (Segup/PA). Ele foi

criado pela lei estadual de número 6.286 de Janeiro de 2000. É dotado de autonomia,

técnica, administrativa, financeira, e patrimonial e é formado por dois institutos: IML e

o IC.

Lei de número 6.286 de Janeiro de 2000 art. 1º:

Fica criado o Centro de Perícias Cientificas “Renato Chaves” – CPC. Autarquia estadual, dotada de autonomia técnica, administrativa, financeira e patrimonial, com personalidade jurídica de direito público, integrado pelo Instituto Médico-Legal e pelo Instituto de Criminalística, vinculado a Secretaria Especial de Estado de Defesa Social, com a finalidade de

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coordenar, disciplinar e executar a atividade pericial cível e criminal no Estado do Pará.

Sendo assim ele é responsável oficialmente pelas perícias criminais no estado do

Pará, e está presente em cinco unidades regionais: Belém (sede), Castanhal, Marabá,

Santarém e Altamira e Núcleos Avançados: Parauapebas, Bragança, Abaetetuba,

Tucuruí e Paragominas tendo como finalidade coordenar, disciplinar e executar a perícia

civil e criminal no Estado do Pará.

A unidade regional de Marabá atende aos usuários do Sistema de Segurança

Pública, Ministério Público, Poder Judiciário e à sociedade em geral, tanto da cidade de

Marabá quanto dos municípios vizinhos. Nesta unidade funcionam os seguintes

departamentos: IML e IC, sendo o IC o nosso objeto de estudo.

Em Marabá, o IC possui um Diretor que é um dos peritos criminais Oficial do

Renato Chaves e esse departamento atualmente é divido em seis setores de perícia

criminal: Informática Forense, Fonética Forense, Perícias Veiculares, Balística,

Laboratório Forense e Local de crime, como é demonstrado na Figura 6.

Figura 6-Organograma do Instituto de Criminalística do CPC em Marabá.

Fonte: Própria.

O Setor de Informática Forense realiza perícias nos meios tecnológicos

eletrônicos que possam conter evidências de práticas ilícitas. Ele estuda a aquisição,

preservação, recuperação e análise de dados que estão em formato eletrônicos e

armazenados em banco de dados ou periféricos da mídia computacional. O Setor de

Fonética forense possui foco na identificação de falantes, tanto no aspecto perceptual

quanto no instrumental. O setor de Perícias Veiculares realiza exame pericial de

identificação em veículo automotores suspeitos de furto e adulteração.

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O setor de Balística investiga armas de fogo suas munições, a trajetória do

projétil, as lesões causadas por eles. Já o setor de Laboratório Forense realiza exame

pericial nas áreas de análises de materiais, análises de micro vestígios, bioquímica e

biologia forense, DNA forense, química forense e toxicologia forense. E o setor de

Local de crime realiza exames em locais que se configure uma infração penal e exija as

providências da polícia (CPC RENATO CHAVES, 2011).

Para cada um desses setores há peritos criminais específicos, exceto para o setor

Local de Crime, pois nesse setor qualquer perito criminal do IC pode executar o exame

pericial, claro que este precisa estar escalado no dia para esse setor ou em caso de

urgência, o chefe do IC pode solicitar o perito que estiver disponível no momento em

qualquer um dos outros setores.

3.3.1 O processo de perícia criminal O processo de perícia criminal neste Instituto de Criminalística do CPC da

regional de Marabá ocorre da seguinte forma:

I. A autoridade que neste caso geralmente é o delegado da Polícia Civil, ou

o Juiz de direito envia para a recepção geral do Renato Chaves um ofício

solicitando que seja feito a perícia criminal.

II. Os funcionários que são os secretários da recepção recebem o ofício e

cadastram o mesmo no Sistema Integrado de Perícia e Laudos (SIPL-

NET) que é um sistema web do Instituo, esse gera um protocolo de

requisição de perícia para o ofício que é chamado de “CODIC”, que é o

código da requisição.

III. A partir daí tanto o oficio quanto o material a ser periciado, será

identificado por este protocolo.

IV. A requisição é encaminhada à secretaria do IC que determina para qual

dos setores ditos anteriormente será enviado o ofício de requisição e o

material à ser realizado o exame pericial.

V. O IC designa um perito para realizar a perícia.

VI. O perito realiza o exame no material, depois ele elabora o Laudo Pericial

e o entrega ao IC.

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VII. O IC envia a Recepção geral para ser entregue a autoridade que

requisitou a perícia.

3.4 Resumo do capítulo Este capítulo explanou como é a estrutura do sistema de segurança pública no

Brasil, quais são os órgãos, em específico a Polícia Técnica Científica, e o quê que cada

um faz, e também como este sistema está organizado. Depois foi explicado acerca da

Perícia Criminal e do perito, abordando a definição de cada um e a sua função.

Por último, foram apresentados as informações relevantes sobre o Centro

Perícias Científicas Renato Chaves e o processo de Perícia Criminal no Instituto de

Criminalística da regional de Marabá-PA. O próximo capítulo versa sobre os principais

sistemas eletrônicos Kanbans que existem disponíveis.

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4. TRABALHOS CORRELATOS

Existem diversos sistemas Kanban disponíveis na web, e entre eles podemos

citar o LeanKitKanban, Kanban Tool e Kanbanery. Todos utilizam técnicas do método

Kanban para o controle de atividades de um grupo de usuários cadastrados aos quadros.

A linguagem padrão é em inglês, sendo que o Kanban Tool também disponibiliza os

idiomas alemão e polonês, mas o português não é disponível em nenhum destes sistemas

já mencionados.

Cada um destes possuem seus valores de uso, o LeanKitKanban custa US$ 15,00

mensais por usuários; para utilizar o Kanban Tool tem de ser pago US$ 5,00 mensais

para cada usuário e o Kanbanery possui um custo fixo de US$ 90,00 mensais. Esses

valores são para suas versões ilimitadas (LEANKIT INC.; SHORE LABS; LUNAR

LOGIC POLSKA, 2013).

Já o sistema Kanbanize, ao contrário dos demais, é completamente gratuito sem

limitações ao usuário, sendo necessário fazer apenas o cadastro para poder utilizá-lo,

porém, também esta disponível somente no idioma inglês. Este sistema é bastante

completo atendendo grande parte das necessidades de um projeto, mas quando se trata

das permissões de usuário, o mesmo permite mover cartões de outros usuários, o que

dependendo da situação pode não ser viável. Outra situação que pode ser considerada

ruim para o projeto proposto é o WIP poder ser ultrapassado. Na Figura 7 é mostrado o

quadro do sistema Kanbanize (Kanbanize, 2013).

Nele se pode observar as colunas requested (Solicitado), in progress (em

Progresso) e done (Feito). Estas colunas são fixas e não podem ser alteradas. O que este

sistema permite é adicionar novas colunas dentro de cada uma destas colunas fixas.

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Figura 7-Quadro do Kanbanize.

Fonte: Kanbanize, 2013.

Outro exemplo de quadro Kanban pode ser encontrado no trabalho de Debatin,

(2011), ele desenvolveu uma aplicação web para acompanhamento de projetos ágeis de

desenvolvimento de software, baseado no método Kanban, com o intuito de

disponibilizar um ambiente onde todos os envolvidos possam visualizar o trabalho em

progresso e evidenciar os problemas antes de finalizar o processo. Na Figura 8 é

ilustrada a tela principal do sistema QuickScreen.

Neste quadro percebe-se que ele não possui as linhas, só as colunas, este tipo é

mais simples de ser utilizado, pois, o cartão ou atividade deve passar somente pelas

colunas todo (fazer), doing (fazendo) e done (feito) para ser finalizado. Não é

obrigatório que os quadros Kanbans possuam as linhas, isso depende da necessidade do

projeto. O WIP neste quadro é quatro e pode ser visto na coluna doing.

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Figura 8-Tela principal do quadro de Kanban.

Fonte: Debatin, 2011.

Com a análise e estudo destas aplicações, pode-se notar que os sistemas web

disponíveis, tem o foco no desenvolvimento de software, administração de sistemas,

definição de estratégias entre outros. Por serem sistemas criados com o intuito de

atender ao maior número de pessoas e organizações, os mesmos se tornam muito

genéricos, fazendo com que problemas específicos sejam dificilmente resolvidos.

Estes Sistemas não podem ser usados para gerenciar os processos de perícia

criminal no CPCRC pelos motivos descritos a seguir.

Primeiro porque os dados que são cadastrados são muito genéricos, pois para o

IC do CPCRC estes dados devem ser mais específicos para o gerenciamento de

processos de perícia criminal, como por exemplos os campos dos cartões devem

corresponder a dados que são muito importantes nas requisições periciais como: o

código do ofício de requisição da perícia, o perito criminal que fará a perícia, e o tipo de

exame. Estes devem ser cadastrados, porém os campos para cadastrá-los não existem

em nenhuma das aplicações analisadas e também não há a possibilidade de adaptá-las.

Em segundo, um grande empecilho é a segurança. Por se tratar de um centro que

realiza perícia criminal, é fundamental que o sistema não permita que usuários não

autorizados a realizar certas atividades a realizem. O que não ocorre nos sistemas

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analisados, pois um usuário pode mudar um cartão de etapa que está designado para

outro usuário.

Logo isso seria muito ruim para o IC, pois em um setor existem vários peritos, e

quando uma perícia é designada para um destes, este se torna responsável legal e

juridicamente por esta perícia, então, se outros puderem alterar o cartão, isto resultará

em um problema gravíssimo, pois a essência de um sistema Kanban é demonstrar o

trabalho visualmente para que a partir disto, se possa dar continuidade a este trabalho

passando ele pelas etapas estabelecidas no quadro.

Se a aplicação permite que um cartão designado para certo usuário seja alterado

por outro que não tem permissão, ao ser utilizado no IC, resultará em desordem, pois

quando o usuário cujo cartão lhe foi designado a utilizar o quadro quiser saber em que

etapa a perícia se encontra, este encontrará o cartão com alteração que ele não fez, e

logo o perito não saberá em que etapa realmente está.

No quadro 3 é realizado um comparativo entre os sistemas Kanbans que foram

demonstrados nesta seção, onde pode ser visualizados as principais diferenças entre

eles.

Quadro 3 -Quadro comparativo dos sistemas Kanbans. Autor Descrição

LeanKit Inc., 2013 Visibilidade instantânea de projetos. Mostra em que os membros da equipe estão trabalhando. Ferramenta paga. Não disponibiliza versão em português.

Shore Labs, 2013

Umaplicativo de gerenciamento deprojetovisualinteligente, comcolaboração em tempo realquepermite às equipes realizar o trabalhomais rápido. Ferramenta paga.Não disponibiliza versão em português.

Lunar LogicPolska, 2013 Software Visual para Projetos de Gestão. Gerencia projetos, encontra e aplicaboas métricas.Não diponibiliza versão em português.

Kanbanize.com, 2013 Ferramenta gratuita Kanban, visualiza peças importantes da informação. Não diponibiliza versão em português.

Debatin, 2013 Aplicação web para acompanhamento de projetos ágeis utilizando o método Kanban. Ferramenta livre. Disponibiliza versão em português.

4.1 Resumo do Capítulo

Esse capítulo explanou sobre os principais trabalhos correlatos de aplicações

Kanban web: o LeanKitKanban, Kanban Tool, Kanbanery e o Kanbanize, também

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discorreu sobre o trabalho que Debatin (2013) desenvolveu o sistema QuickScreen que

também usa as técnicas do Kanban. Assim como também discursou os principais

motivos pelos o quais estes sistemas não atendem a necessidade do Instituto de

Criminalística do Centro de Perícias Cientificas Renato Chaves da regional de Marabá.

O próximo capítulo versa sobre o procedimento metodológico e as ferramentas

que foram utilizados para o desenvolvimento do software Kanbanato.

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5. MATERIAIS E MÉTODOS

Neste capítulo é explanado sobre o procedimento metodológico que foi utilizado

para o desenvolvimento deste trabalho, como também as ferramentas empregadas

durante cada fase do processo de desenvolvimento do software proposto.

5.1 Metodologia Em um primeiro momento, para realizar este trabalho, devido seu cunho teórico

e prático, foi realizado um levantamento bibliográfico sobre os temas: Kanban,

Desenvolvimento Web, Usabilidade em Sistemas Web, Sistema de Segurança Pública

do Brasil, Polícia Técnica Cientifica e Perícia Criminal, através de artigos científicos,

livros, dissertações, teses e apostilas, assim como exemplos de sistemas web que

implementaram as técnicas do Kanban.

Paralelamente a este primeiro momento, foi realizado um estudo e análise de

plataformas de desenvolvimento de softwares web, o qual possibilitou escolher o

ambiente que melhor se adequasse a proposta deste trabalho. Após o término desta fase

seguiu-se para a segunda.

Na segunda fase foi realizado a análise e levantamento de requisitos, onde se

puderam coletar os requisitos necessários para a modelagem do sistema através da

pesquisa de campo. Estas pesquisas foram realizadas com a maior parte dos servidores

que atuam no IC de Marabá.

A terceira fase foi produzir a modelagem do sistema. Nesta fase foram

desenvolvidos os artefatos: Sumário Executivo, o qual a partir deste foi gerado o

Diagrama de Atividades (DA) do Processo de Negócio; o Documento de Requisitos,

onde se gerou uma lista de requisitos funcionais e não funcionais e um Caso de Uso de

Alto Nível; e posteriormente os Diagramas de Sequências de Sistema (DSS); Diagrama

de Classe do Projeto (DCP) e por último o Modelo Entidade Relacionamento (MER).

Após esta etapa, prosseguiu-se para próxima fase que foi o desenvolvimento do

software proposto.

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Na quarta etapa foi implementado o banco de dados e realizada a codificação da

aplicação web seguindo o padrão de projeto Model-View-Controller5 (MVC- Modelo-

Visão-Controlador), pois este modelo separa de modo evidente as responsabilidades e a

comunicação entre os componentes de uma aplicação web.

5.2 Ferramentas

Para o desenvolvimento do software proposto, foi aplicado como processo de

desenvolvimento de software o Processo Unificado Rational (RUP), pois de acordo com

Filho (2009) produzir um software requer o estabelecimento de um processo de

desenvolvimento de software bem definido, com subdivisões que permitam avaliar o

progresso do projeto e corrigir os erros que apareçam durantes os testes.

O RUP possibilita isto, visto que de acordo com Pressman (2011) ele é uma

tentativa de aproveitar as melhores práticas dos modelos tradicionais de

desenvolvimento de software: cascata, incremental e evolucionário, porém

caracterizando-os de modo a executar muitos dos melhores princípios do

desenvolvimento ágil de software.

Além deste processo também existem: o cascata, o incremental e o prototipação.

O modelo cascata sugere uma abordagem sequencial e sistemática, ou seja, esse

processo é puramente linear. Já o processo incremental, aplica sequências lineares de

forma escalonada, cada sequência linear gera incrementos para a próxima fase, que é

considerada uma parte do software que esta pronta.

O processo prototipação, por sua vez sugere utilizar protótipos do futuro sistema

como uma forma de elicitar requisitos para o software, ele bem usável quando os

requisitos não estão claros o suficiente para codificar o software. Esses outros processos

não foram adotados como metodologia para o desenvolvimento do software proposto,

devido estes não permitirem um fluxo iterativo e incremental, o que não possibilita dá

continuidade ao aprimoramento do software.

5O MVC é um padrão de projeto que pode ser utilizado para representar e entender a comunicação existente entre os componentes de uma aplicação seja ela desktop, web ou para dispositivos móveis.

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Foram empregadas ferramentas durante o processo de desenvolvimento do

software Kanbanato. Por isso, é ponderado sobre as utilizadas na seção 5.2.1 fase de

Análise e Levantamento de requisitos, seção 5.2.2 fase de modelagem e na seção

5.2.3fase de desenvolvimento.

5.2.1 Análise e Levantamento de Requisitos

Para realizar a coleta de dados foram utilizadas três técnicas: a observação, a

entrevista pessoal e a aplicação de questionários.

A observação foi realizada através de visitas feitas ao IC do CPCRC para se

verificar como é utilizado o Kanban na forma manual no setor de Informática Forense,

através destas visitas, foi possível ter uma ideia mais real de como funciona o processo

de perícia criminal do IC.

A entrevista pessoal foi efetuada com o diretor do IC e com um perito criminal

do setor de informática forense. Optou-se por elaborar uma entrevista escrita que fosse

respondida por eles de modo a apresentar informações mais consistentes para com os

objetivos do projeto. A opção de entrevista por gravação de áudio não foi escolhida por

resultar em muito trabalho para conseguir extrair os dados que realmente seriam

relevantes para a modelagem do software proposto. As entrevistas estão

respectivamente no Apêndice A e B deste trabalho.

Já os questionários foram aplicados a um perito de cada um dos seguintes

setores: Informática Forense, Fonética Forense e Laboratório Forense. Também foi

aplicado a um auxiliar de perícia criminal de cada um dos setores: Perícias Veiculares,

Informática Forense e Balística, e a um secretário do IC. Os questionários encontram-se

no Apêndice C deste trabalho.

5.2.2 Modelagem Nesta fase foi utilizada a Unified Model Language(UML- Linguagem de

Modelagem Unificada) para realizar a modelagem do sistema proposto. A ferramenta

utilizada para elaboração dos diagramas da UML foi o Visual Paradigm for UML

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Community Edition versão 10.1(VP-UML-CE). Ela é uma ferramenta CASE6 e fornece

aos desenvolvedores de software um ambiente para a produção dos diagramas da UML

com a possibilidade de interoperabilidade com as principais Integrated Development

Environment (IDE- Ambiente de Desenvolvimento Integrado) de modo fácil e rápido

(VISUAL PARADIGM, 2013).

Além do Visual Paradigma existem outras ferramentas UML como o Micrsoft

Office Visio, ASTAH e IBM Rational Modeler. O Microsoft Office Visio não foi

escolhido por ser uma ferramenta paga e por não possuir uma biblioteca de símbolos da

UML tão completa quanto à do VP– UML-CE (MICROSOFT,2013) .Já a ferramenta

ASTAH não foi empregada por possui limitações na sua versão free community

(ASTAH,2013).

5.2.3 Desenvolvimento Para a plataforma de desenvolvimento deste projeto, foi utilizado o Java

Enterprise Edition7 (JAVA EE) por ser um padrão para o desenvolvimento de

softwares empresariais cuja linguagem de programação utilizada é o Java, linguagem

esta amplamente utilizada, também por dispor de um número elevado de usuários que

contribuem para o aperfeiçoamento desta plataforma, por ser open-source7(código

aberto)e por oferecer a integração de novas funcionalidades alinhadas com as

necessidades do mercado, melhorando assim a portabilidade de aplicações e a

produtividade do desenvolvimento (ORACLE, 2013).

Além da plataforma adotada para o desenvolvimento da aplicação proposta, há

também a .Net da Microsoft que não foi empregado porque seria necessário utilizar a

IDE Visual Studio também desta empresa, que disponibiliza uma versão livre para

estudantes, mas que possui limitações de recursos, assim como dependência de

frameworks (MICROSOFT,2013).Como ambiente de programação foi utilizado a IDE

NetBeans versão 7.3, pois esta permite o desenvolvimento rápido e fácil de aplicações

6O termo CASE (Computer-aided software engineering) significa engenharia de software auxiliada por computador. Esta ferramenta é um aplicativo que auxilia os profissionais no ciclo de desenvolvimento de um sistema. 7Open Source em português significa código aberto e é um conjunto de princípios que regulamentam a distribuição de softwares livres, o qual concede direito ao acesso do código fonte do software.

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Web. Ela é gratuita, possui código-fonte aberto, e uma grande comunidade de usuários,

como também desenvolvedores em todo o mundo. Oferece suporte abrangente para as

tecnologias e aprimoramentos Java mais recente (NETBEANS, 2013).

Outra IDE muito utilizada é a Eclipse, que também possui código-fonte aberto, e

permite o desenvolvimento para aplicações Web, esta, possui praticamente as mesmas

funcionalidades que a IDE adotada neste projeto (ECLIPSE,2013). A questão é que ela,

não possui uma padronização como o construtor de GUI que já vem integrado ao

Netbeans, pois no eclipse é necessário baixar o plugin8 desta, e também não contém

plugins integrados a ela, devido a maioria destes não serem desenvolvidos pela equipe

do Eclipse, dessa forma, não garantindo integridade dos mesmos, já que se torna difícil

para esta IDE fazer o controle de versão dos seus plugins.

O processo de controlar diferentes versões da codificação de um software não é

tarefa fácil, pois se deve levar em consideração a quantidade de pessoas que estão

trabalhando neste processo, além do mais é de suma importância garantir a segurança do

projeto e a integridade deste. Por isso, foi utilizada a ferramenta Assembla para controle

de versões durante o desenvolvimento do projeto Kanbanato.

Esta ferramenta é um Subversion (SVN-Subversão), ou seja, um repositório de

código. Ele foi empregado porque possui uma versão gratuita, que disponibiliza dois

Gigabytes de espaço, para armazenamento de arquivos na nuvem, sendo esses, códigos

ou outros arquivos como, textos e imagens. Esta ferramenta possibilitou agilidade no

processo de desenvolvimento e a integração da equipe durante esta fase (ASSEMBLA,

2013).

Outro repositório em nuvem de código fonte também muito utilizado é o

SourceForge, porém ele possui uma política de que o código de todos os projetos

armazenados nele sejam abertos aos desenvolvedores que utilizam a ferramenta

(SOURCEFORGE, 2013). Por isso, este não foi utilizado neste projeto, pois todos os

códigos enviados ao repositório devem ficar disponíveis para leitura e modificação

somente por membros do projeto.

8Plugin é uma categoria de software que possibilita adicionar novos recursos para os softwares principais, ou seja, novos módulos.

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Quando se desenvolve aplicações web, deve-se considerar o cuidado com a

camada visual, ou seja, a página que será interpretada pelo navegador e será exibida ao

usuário. Por isso, para o desenvolvimento das páginas de visualização foi utilizado o

Prime Faces versão 3.4, que é uma biblioteca do framework JSF utilizado

preferivelmente para desenvolver páginas dinâmicas.

Esta biblioteca é uma fonte de conjuntos de componentes JSF de código aberto

com várias extensões. Possui a característica de ser rico em componentes visuais tais

como: Html Editor, Diálogo, Auto Complete e Gráficos. Também apresenta suporte a

Ajax e JavaScript e disponibiliza uma extensa documentação. Com ela foi possível

atribuir mais agilidade ao desenvolvimento sem desfazer-se da leveza, elegância e

usabilidade das páginas (PRIME, 2011).

Além desta biblioteca também existe a RichFaces que não foi adotada neste

projeto devido a mesma não possui componentes variados para interface de usuário, os

quais foram empregados na aplicação Kanbanato, e por necessitar que muitos JARs

(Java Archive – Arquivo Java)sejam adicionados ao projeto, o que faz com este ocupe

muito memória (RICHFACES,2013). Outra Biblioteca também muito utilizada é a

IceFaces que também não foi adotada devido a versão livre que esta disponibiliza não

possuir o recursos e componentes necessários para o software Kanbanato (ICEFACES,

2013).

Para a camada de modelo da aplicação, o presente projeto fez o uso do

framework HibernateValidator 4.3.0.Este é um framework open-source para

mapeamento objeto/relacional desenvolvido para linguagem Java, e entre suas

principais vantagens, está em permitir o mapeamento automático de classes de

persistencia para tabelas do banco de dados, além de garantir que a aplicação permaneça

totalmente orientada a objetos (HIBERNATE, 2013).

Já oMySQL Workbench versão 5.2 foi utilizada para elaborar a modelagem de

dados do banco de dados. Com esta ferramenta é possível gerar um Modelo Entidade

Relacionamento (MER) a partir da engenharia reversa, ou criar o próprio MER através

da modelogem visual das tabelas. É uma ferramenta visual unificada, muito utilizada,

fornece modelagem de dados, desenvolvimento de Structured Query Language (SQL -

Linguagem de Consulta Estruturada) e ferramentas administrativas para configuração de

servidor, administraçao de usuários, entre outras funções (MySQL, 2013).

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Além desta ferramemta utilizada, existe também no mercado o Db designer, que

não foi escolhida, por possui foco na modelagem visual das tabelas, além disto, esta

ferramenta nos últimos tempos está descontinuada por seus projetistas e não possui uma

comunidade de usuários consolidada.

Para a efetiva implementação do banco de dados, o Sistema de gerenciamento de

banco de dados (SGBD) MySQL Server 5.5 foi utilizado neste projeto por dispor de

compatibilidade com uma ampla variedade de sistemas, sites e outras aplicações cujo a

linguagem seja SQL, também por possuir um elevado número de usuários que

contribuem para o seu aprimoramento e por ser open-source, além de oferecer uma

vasta gama de recursos e desempenho altamente escalável (MYSQL, 2013).

No mercado também existem outros SGBDs que poderiam ter sido utilizados

neste projeto, como PostgreSQL e Firebird, o porém, é que a aplicação Kanbanato não

está voltada para comércio eletrônico, logo esta não evolve grandes volumes de dados

ou operações complexas, onde o uso do PostgreSQL seria mais justificável

(POSTGRESQL, 2013). Assim como por questão de performace o Firebird não foi

adotado para este projeto, pois em relação a isto ele perde neste quesito para o MySQL

Server (FIREBIRD, 2013).

Como contêiner para a aplicação Kanbanato foi utilizado o GlassFish 3.1.2, pois

é um servidor de aplicação de código aberto que oferece recursos avançados, como

controle de versões de aplicativos, recursos de escopo do aplicativo, e por ser uma

opção nativa da IDE NetBeans (GLASSFISH SERVER, 2013).

No mercado existem outros servidores, como o Apache Tomcat, e este não foi

utilizado neste projeto, porque mesmo dispondo dos mesmos recursos que o servidor

usado, ele não se compatibilizou com as versões das tecnologias utilizadas no projeto,

além de não ser uma opção nativa da IDE Netbeans.

5.4 Resumo do Capítulo Este capítulo abordou sobre o caminho metodológico que foi percorrido para o

desenvolvimento deste projeto e do software web proposto, também apresentou o

processo para desenvolvimento de software que foi utilizado neste trabalho para o

efetivo desenvolvimento da aplicação Kanbanato que foi o RUP.

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Ainda neste capítulo também são dispostas as ferramentas que foram utilizadas

nas fases de: análise e levantamento de requisitos, modelagem e desenvolvimento.

O próximo capítulo argumentará sobre o software Kanbanato, explanando os

principais diagramas da UML que foram elaborados na modelagem, assim como

apresentando os documentos.

O capítulo seguinte também abordará os quatros módulos da aplicação web

Kanbanato demonstrando os que já foram desenvolvidos.

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6. KANBANATO

Este capítulo apresenta a proposta de desenvolvimento de uma aplicação web

para o gerenciamento de processos de perícia criminal do Instituto Renato Chaves. São

apresentados todos os artefatos gerados que vem deste a fase de Concepção até a fase de

Transição do Processo Unificado.

Também são descritos e ilustrado os três módulos do software proposto: recursos

humanos, execução e permissão.

6.1 Análise e Levantamento de Requisitos

Nesta fase de análise e levantamento de requisitos, foi realizada uma entrevista

pessoal com o Diretor do IC, e com o perito criminal responsável por implantar o

Kanban na sua forma manual no setor de Informática Forense. Também foram aplicados

questionários aos peritos criminais para que se pudesse recolher a opinião de pelos

menos um perito de cada setor do IC.

Na entrevista realizada com o Diretor, foi aplicado um questionário contendo 9

(nove) perguntas. Com este respondido, foi possível confirmar a necessidade de um

sistema que pudesse mostrar como anda o processo de perícia criminal, que padronize

esse processo em cada setor, e possibilite um gerenciamento mais eficaz destes por parte

do Diretor. O questionário pode ser consultado no Apêndice B deste trabalho.

Já a entrevista feita com o perito criminal do setor de Informática Forense, foi

direcionada principalmente, para esclarecer como é usado o Kanban neste setor, e quais

os benefícios são proporcionados pelo uso deste. Constatou-se que o principal benefício

foi que os peritos criminais e seus auxiliares passaram a conhecer melhor a demanda de

requisições para este setor, e a observar as etapas do processo de perícia criminal,

conseguindo determinar quais etapas não contribuíram com o processo. Este

questionário encontra-se no Apêndice A deste trabalho.

Com relação aos questionários aplicados aos demais peritos criminais, decidiu-

se verificar como era o processo de perícia criminal em outros setores, e averiguar se o

software proposto era viável. Assim, em todos os setores há muita requisição pericial,

chegando a gerar gargalos, bem como não há padronização dos processos nos setores:

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Local de Crime, Fonética Forense e Veículo. Há controle interno nos setores: Balística e

Laboratório Forense, porém esse controle é feito através de registros manuais em livros,

onde são colocadas informações como: o protocolo da requisição pericial, a data de

solicitação e a data de entrega. Só que devido existir um grande volume de requisições

periciais para estes setores, o processo se torna muito dispendioso, além de lento.

Quando indagados se eles utilizariam um software que possibilitasse o

gerenciamento dos processos de perícia criminal no setor em que estes trabalham, ou

seja, que permitisse visualizar as atividades (perícias) que devem ser realizadas e

padronizasse as etapas no setor, todos responderam que sim. O questionário pode ser

consultado no Apêndice C.

Com base nesse levantamento foi possível determinar as regras de negócios do

processo de perícia criminal do IC do CPCRC. De acordo com Pinto (2012) regras de

negócios é uma restrição imposta pelo negócio que regulamenta o comportamento de

um procedimento operacional do negócio da empresa. Ou seja, são as políticas definidas

pela administração da empresa.

Por isso, foi necessário que se conhecesse quais são os procedimentos realizados

no processo de perícia criminal no IC, para que, desta forma, se pudesse identificar

quem realiza o procedimento operacional, qual é o procedimento e quando este é

executado.

Como resultado, foi confeccionado o Diagrama de Atividades do Negócio

presente na Figura 9, o qual exemplifica de forma ilustrativa essas regras. Nele é

demonstrado que o processo de perícia criminal inicia com a requisição da perícia,

realizada pela autoridade policial a recepção do CPCRC. Esta, por sua vez, cadastra a

requisição no SIPL e verifica se o material a ser periciado requer custódia9.

Caso o resultado para essa verificação seja positiva, o(a) secretário(a) da

recepção solicita a um perito, da área a ser realizada a perícia, para que este venha

receber o material. O perito, então, recebe o material e a solicitação e realiza as etapas

9 A custódia é o processo pelo qual os materiais a serem periciados estão sempre sob o cuidado de um individuo, neste caso o perito, que se torna responsável legal por estes materiais, o acompanhamento é feito mediante um documento assinado pelo responsável que está com o material no momento.

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do exame pericial, e após a conclusão, elabora o laudo pericial e encaminha o mesmo a

secretaria do IC. Esta, por sua vez, comunica à autoridade, que solicitou a perícia, que o

laudo pericial foi finalizado e que ele pode buscá-lo.

Por outro lado, se o resultado para a verificação for negativa, o(a) secretário(a)

da recepção do CPCRC recebe a requisição e o material. Após este recebimento, ele(a)

encaminha estes para a secretaria do IC. A mesma realiza uma análise para verificar se o

exame solicitado pode ser feito pelos setores do IC do CPCRC de Marabá-PA. Caso o

resultado desta verificação seja negativa, a requisição, juntamente com o material, é

enviada para o IC do CPCRC em Belém-PA.

Se o resultado da análise feita pela secretaria do IC for positiva, podendo o

exame solicitado ser efetuado por um dos setores deste instituto em Marabá-PA, então,

a secretaria encaminha a requisição e o material ao devido setor e designa um perito

deste setor para realizar as etapas do exame. Esta etapa está apresentada diagrama de

atividade da Figura 9, onde os passos até a finalização do processo, serão os mesmos

que foram explanados no caso em que o material a ser periciado necessite ficar sob

custódia.

Com a confecção do Diagrama de Atividades de Negócio, foi possível conhecer

melhor os procedimentos operacionais que são executados no IC do CPCRC durante o

processo de perícia criminal. Após a confecção do diagrama e validação deste, foi

possível, então, produzir o Documento de Requisitos, que inclui os requisitos funcionais

e suplementares, e pode ser observado no Apêndice D deste trabalho, descrevendo os

requisitos funcionais de forma que estes pudessem ser claros para toda a equipe deste

projeto.

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Figura 9- Diagrama de atividade do Negócio.

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6.2 Modelagem da Aplicação A modelagem da aplicação começa com o diagrama de Caso de Uso de Alto

Nível (Figura 10), o qual demonstra exatamente os principais casos de uso da aplicação

web proposta e os tipos de usuários que interagem com os mesmos. Este diagrama

possui os casos de uso: Realizar login, Gerenciar etapas, Gerenciar atividades,

Gerenciar o limite de atividade por etapa, Gerar histórico das atividades, Gerenciar

funcionários, Gerenciar execução da perícia, Gerenciar setores e Gerenciar permissão.

Possui também os tipos de usuários: Administrador, Gerente do setor e Usuário comum;

onde o tipo de usuário Administrador seria o Diretor do IC, o Gerente do setor seria um

perito criminal, e o Usuário Comum, poderia ser tanto um perito criminal quanto um

auxiliar de pericia criminal.

O usuário do tipo Administrador interage diretamente com os casos de uso:

Gerenciar permissão, Gerenciar setores, Gerenciar funcionários e Gerar histórico das

perícias. O usuário do tipo Gerente do setor comunica-se diretamente com os casos de

uso: Gerenciar etapas, Gerenciar perícias e Gerenciar o limite de perícia por etapa. Já o

usuário do tipo Comum relaciona-se diretamente com os casos de uso: Realizar login,

Gerenciar perícia e Gerenciar execução da perícia.

Neste diagrama há uma relação de especialização entre os tipos de usuários, por

isso os usuários Gerente do setor e Administrador, além de interagirem diretamente com

os casos de usos já explanados, também se comunicam indiretamente com outros casos

de uso. Logo o usuário Gerente do setor interage com os casos de uso que o Usuário

Comum interage, e o usuário Administrador exerce interação com os casos de uso que

estão diretamente associados aos usuários Gerente do setor e Comum.

Além da produção deste diagrama de Caso de Uso de Alto Nível, também foi

elaborada a descrição de cada caso de uso desse diagrama de forma expandida, para que

assim, fosse realizada uma modelagem mais precisa dos requisitos funcionais da

aplicação web proposta. Os demais diagramas de Caso de Uso, bem como os Casos de

Uso Expandidos estão respectivamente nos Apêndices E e F deste trabalho.

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Figura 10 - Diagrama de Caso de Uso de Alto Nível. Fonte: Própria.

Após a elaboração e validação dos diagramas e documentos explicados

anteriormente, foram elaborados os Diagramas de Sequência de Sistema (DSS), para

que desta forma, fosse possível, determinar a sequência de eventos que ocorrerem no

processo de gerenciamento de perícia criminal.

Por isso foi produzido um DSS para cada Caso de Uso identificado. Eles podem

ser consultados no Apêndice G deste trabalho. O DSS é um método eficaz de se validar

e complementar o Diagrama de Classes de Projeto (DCP), pois sua confecção permite

que se percebam quais os métodos são necessários declarar em cada classe.

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Como pode ser visto na Figura 11, um DSS ilustra as sequências das mensagens

quando o Usuário do tipo Administrador realiza consulta no sistema. Neste DSS é

demonstrado através do uso de fragmento combinado, operador “opt” que é uma

abreviatura de Opção, que este usuário pode ou não executar a consulta. Ou seja, este

usuário pode realiza consulta de setores cadastrados, de funcionário e de permissões dos

funcionários.

Para consultar setores, o usuário Administrador dispara o evento “1: informar

nome do setor” para a interface do sistema que são as páginas do sistema no Navegador

de Internet, e esta por sua vez, dispara o evento “1.1: consulta de setor” para a

controladora do sistema, que representa as classes do software responsáveis por receber

os dados dessas páginas e acessar as classes modelos do sistema.

O evento “1.1.1 GetConsulta(nome)”é o método executado pela classe

controladora, com o propósito de buscar o setor que possui o nome digitado pelo

usuário Administrador. A classe de modelo chamada “Setores” retorna os dados da

consulta através da operação “1.1.2 Setor: String” para a controladora do sistema, que

por sua vez envia para a interface do sistema pelo evento “1.1.3: mostrar dados do

setor” e esta exibe os dados para o usuário.

Para consultar os funcionários e as permissões destes, conforme visto na Figura

11, as sequências são semelhantes a do caso de uso “Consultar Setor” discorrido

anteriormente, o que difere, são as classes de modelo, e o método executado pela classe

controladora do sistema. Para o caso de uso “Consultar Funcionário” a classe

controladora executa a chamada para a classe de modelo “Funcionário” através do

método “GetConsultarFuncionario(Matricula)”, e esta retorna ao dados consultados para

a classe controladora.

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Figura 11- DSS dos Casos de Usos Consultar Setor, Funcionário e Permissão.

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Com os DSS produzidos, foi arquitetado o DCP. A elaboração deste propiciou a

equipe deste projeto descobrir as principais classes do software, seus atributos e

relacionamentos, ele pode ser visto na Figura 12.

O DCP a seguir é composto pelas classes: Lotação, Execução, Perícia, Etapa,

Funcionário, Setor, Cargo e Exame. Cada uma dessas classes com seus respectivos

atributos e métodos. Neste diagrama também pode ser visualizado os relacionamento

existentes entre as classes.

O DCP a seguir é composto pelas classes: Lotação, Execução, Perícia, Etapa,

Funcionário, Setor, Cargo e Exame. Cada uma dessas classes com seus respectivos

atributos e métodos. Neste diagrama também podem ser visualizados os

relacionamentos existentes entre as classes. Estes são agregações que representam o

cargo atribuído a um funcionário, um possível setor superior a outro (o mesmo ocorre

com etapa), uma lotação que associa funcionário a um setor, uma perícia ser realizada

com um exame etc.

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Figura 12- Diagrama de Classes do Projeto da Camada Modelo.

Posterior ao DCP foi elaborado a modelagem visual do Banco de Dados da

aplicação web Kanbanato. Como resultado, foi produzido o MER que pode ser visto na

Figura 13. Nele encontram-se as entidades: tab-execucao, tab_setor, tab_etapa,

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tab_pericia, tab_funcionario, tab_cargo e tab_lotacao, que correspondem às tabelas do

banco de dados da aplicação proposta.

A entidade tab_setor corresponde aos dados dos setores do IC: Informática

Forense, Balística, Laboratório Forense, Local de Crime, Fonética Forense e Veículos.

A entidade tab_etapa corresponde às etapas do processo de perícia criminal de cada

setor do IC. A tab_pericia, por sua vez, corresponde aos dados das requisições da

perícia. A tab_funcionario é a entidade que condiz com os dados dos funcionários do

IC. A tab_lotacao está relacionada com a lotação destes em um dos setores, e por

último a entidade tab_cargo correspondem aos cargos dos funcionários no IC.

Esse modelo demonstra além das entidades, os relacionamentos existentes entre

elas. Como pode ser consultado na Figura 13, a tabela tab_execucao possui um

relacionamento um para muitos (1:N) com a tabela tab_pericia, isso significa que a

entidade tab_pericia está associada a qualquer número da entidade tab_execução,

enquanto que esta só pode está associado a no máximo uma entidade tab_pericia. Em

outras palavras, quando uma perícia é designada ao perito, significa que ela entra em

processo de execução, e não podes haver dois processos da mesma perícia no mesmo

tempo, por isso só pode haver uma execução de perícia na aplicação.

A entidade tab_pericia também possui um relacionamento com a entidade

tab_exame, do tipo (1:N), e esta por sua vez relaciona-se com a entidade tab_etapa do

tipo também (1:N). A entidade tab_execucao apresenta relacionamento com as

entidades tab_etapa e tab_funcionário do tipo (1:N), ou seja, só pode haver para um

tipo de exame realizado pelo setor várias perícias, e este exame possui várias etapas que

devem ser seguidas para se executar a perícia.

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Figura 13- Modelo Entidade Relacionamento da aplicação Kanbanato.

6.3 Desenvolvimento da Aplicação Para o desenvolvimento desta aplicação, fez-se necessário dividi-la em módulos

de codificação: módulo de recursos humanos, módulo de execução, módulo de

permissões e módulo de relatórios.

O módulo de relatórios não foi desenvolvido, por isso o mesmo não será descrito

neste trabalho.

6.3.1 Módulo de Recursos Humanos No primeiro módulo chamado de Recursos Humanos (RH), foram desenvolvidos

todos os formulários de cadastro, edição e exclusão e consulta para cada entidade

(Cargos, Etapas, Exames, Execuções, Funcionários, Lotações, Perícias e Setores),pois

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para que a perícia seja realizada é necessário saber, para qual setor ele deve ir, quem irá

executá-la, qual é o tipo do exame e quais são as etapas que devem ser seguidas. Para

fins de exemplificação, na Figura 14 pode ser visualizado o formulário de

gerenciamento de Funcionários.

Figura 14 - Tela de gerenciamento de funcionários.

Na Figura 15, é demonstrado o processo de cadastrar um funcionário. Nele

devem ser preenchidas a identificação que correspondem a matricula de servidor do

funcionário, o nome deste, o login e senha. Assim como também, deve-se informar qual

é o cargo deste e se ele é o Administrador da aplicação.

Figura 15 - Formulário de edição de funcionário.

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6.3.2 Módulo de Execução Após o término do módulo RH, foi iniciado o módulo de execução, responsável

pelo desenvolvimento dos quadros Kanbans, para a criação dos quadros, onde os dados

cadastrados no sistema são utilizados. Assim, cada exame cadastrado se torna um novo

quadro e cada etapa deste exame uma coluna deste quadro. Os dados cadastrados na

janela de Gerenciamento de Execução se tornam os cartões criados no quadro e coluna

definida.

Na Figura 16, pode ser visto um exemplo de um quadro chamado Exame 1. Esta

possui quatro colunas, que são suas etapas, cada etapa possui seu limite de execuções

chamados de WIP e cada execução cadastrada surge no quadro como um novo cartão

informando o número de protocolo da perícia e o nome do encarregado e responsável

por executar esta perícia.

Figura 16 - Quadro Exame 1.

Uma das regras da aplicação Kanban, é não permitir cadastrar novas execuções

em etapas que já atingiram o seu limite de atividades, e essa regra foi adotada para o

processo de perícia criminal do IC. Como pode ser visualizado na Figura 17 o sistema

impede o cadastro de novas execuções em etapas que já atingiram seu limite, impedindo

desta forma gargalhos no processo.

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Figura 17 - Mensagem de erro ao cadastrar execução por ultrapassar o limite.

6.3.3 Módulo de Permissões O último módulo desenvolvido foi o de permissões, responsável por restringir o

acesso dos usuários e criar perfis de acesso, sendo que estes podem ser Gerentes,

Administradores ou Comuns. Os Administradores possuem controle total do sistema,

sendo que na Figura 18 é ilustrada a visualização que um administrador tem do sistema.

Ele possui permissão para gerenciar todas as entidades do sistema, e interagir nos

quadros.

Figura 18 - Menu do sistema visualizado por um Administrador.

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Os Gerentes só possuem permissão para gerenciar as etapas, perícias e

execuções, além de poderem utilizar os quadros, conforme pode ser visto na Figura 19.

Quando um usuário com permissões de gerente acessa o sistema, este consegue

visualizar no menu somente ao itens correspondentes as suas permissões,

impossibilitando o acesso as outras páginas, mesmo que este tente acessar digitando o

endereço da página direto no navegador, pois assim, será encaminhado para página

principal.

Figura 19 - Menu do sistema visualizado por um Gerente.

Os usuários Comuns podem gerenciar somente as perícias, além de visualizar os

quadros, conforme ilustrada na Figura 20. Este usuário visualiza no menu somente o

item Perícias e os Quadros do Setor em que está lotado, e se tentar acessar as outras

páginas de outra forma, assim como o gerente, este é redirecionado à página principal

do sistema.

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Figura 20 - Menu do sistema visualizado por um usuário comum.

Quando o sistema é iniciado, a primeira página visualizada é a de login, e nesta

página é necessário que o usuário digite seu login e senha nos campos correspondentes.

Após clicar no botão entrar, os dados inseridos são comparados com os do banco de

dados e se estiverem corretos redireciona o usuário para a página principal do sistema

exibindo somente o que é permitido para o usuário.

6.4 Resumo do Capítulo Neste capítulo foram apresentadas as atividades desenvolvidas nas fases de

Análise e Levantamento de Requisitos, onde foi esboçado o processo de elicitação

deste. Também foi explanado sobre a fase de Modelagem, apresentando os principais

diagramas elaborados nesta fase.

E por fim, foi dissertado sobre a fase de desenvolvimento, de forma a dissertar

os três módulos do sistema Kanbanato já codificados, apresentando as principais telas

destes.

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7. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Neste trabalho se propôs o desenvolvimento de um sistema web baseado no

sistema Kanban para agilizar e melhorar os processos de perícia criminal do IC do

Centro de Perícias Renato Chaves da cidade de Marabá-PA. Para o desenvolvimento

deste sistema foi necessário estudar as técnicas do Kanban e especificar os requisitos do

sistema a partir de questionários com os interessados. Com as informações adquiridas

na especificação dos requisitos foi feita a modelagem do sistema e posterior

desenvolvimento do mesmo.

As principais contribuições deste projeto de implementação foram: o acesso

restrito, onde os usuários visualizam as informações de acordo com seus perfis; quadros

dinâmicos, sempre que cadastrado um novo exame, automaticamente será criado um

quadro para este, e o mesmo ocorre com suas etapas, que serão adicionadas no quadro

como colunas; um cartão para cada execução, sempre que cadastrada uma execução de

perícia, esta execução surgirá no quadro em forma de cartão já informando o seu

responsável; Integridade das execuções, se um usuário mover um cartão do qual não é

de sua responsabilidade, está ação não será salva no sistema, mantendo seu estado

original.

Durante o desenvolvimento deste projeto foi possível ampliar os conhecimentos

pessoais e profissionais, sobre as técnicas e filosofia do Kanban, aprimoramento em

desenvolvimento web, em novas ferramentas e aplicativos que foram utilizados durante

o desenvolvimento.

Durante o desenvolvimento, ocorreram dificuldades no domínio da biblioteca de

componentes PrimeFaces do framework JSF, dificultando o desenvolvimento dos

quadros, por suas limitações ao se trabalhar com seus componentes, e falta de

detalhamento dos componentes no seu guia do usuário.

Para trabalhos futuros ficará o desenvolvimento do módulo de relatório do

sistema, o que possibilitará vários históricos, onde será armazenado todos os dados

permitindo maior controle das ações dos usuários e o teste de usabilidade junto com os

peritos e diretor do IC.

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8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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APÊNDICE A – Entrevista pessoal realizada com o PC Davi de Souza Sena.

ENTREVISTA PESSOAL ENTREVISTADOR:

Nome:Leonildes Pontes da Silva

Profissão: Estudante Faculdade: Universidade Federal do Pará- Campus 1 de Marabá

Curso: Sistemas de Informação

ENTREVISTADO: Nome: Davi de Souza Sena

Cargo: Perito Criminal - especialidade em Informática Empresa:Centro de Perícias Cientificas Renato Chaves- Regional de Marabá

DATA: 11/04/2013HORÁRIO: 11:00

QUESTIONÁRIO APLICADO NA ENTREVISTA

1- Por que você optou por usar o Kanban-manual no setor de Informática Forense?

Comecei a utilizar o kanban principalmente para organizar os exames que são realizados no setor. Eu já conhecia as técnicas do kanban por ter trabalhado com metodologias de desenvolvimento ágil. E vi que era uma solução simples e que atenderia como solução para o nosso problema.

2- Quais os benefícios o Kanban- manual trouxe para o setor de Informática?

De imediato passamos a conhecer melhor a demanda para o setor. Antes as requisições eram trazidas e arquivadas para serem realizados os exames e logo após o levantamento inicial para iniciarmos o quadro tivemos conhecimento do número exato da demanda. Após a implantação do quadro do setor foi possível observar as etapas realizadas nos exames, novas etapas foram necessárias e as etapas desnecessárias foram eliminadas, ajustando da melhor forma a produtividade do setor.

3- Quais são as dificuldades que vocês enfrentam ao utilizar o Kanban de forma manual?

Devido ao grande volume de requisições alguns relatórios ainda não são obtidos em tempo real. Além disso, a manutenção do quadro torna-se onerosa e exige atenção redobrada para não criar inconsistências no quadro.

4- Você gostaria de usar Kanban-manual ou Kanban eletrônico?

( ) Kanban manual. (X) Kanbam Eletrônico (e-Kanban)

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Por quê?

O maior benefício sem dúvida seria a possibilidade de obter informações e relatórios em tempo real, permitindo efetuar um melhor planejamento do setor e diminuindo o intervalo de tempo entre os ciclos de otimização dos exames.

5- Caso tenha optado por usar o Kanban Eletrônico, marque quais funções você gostaria que tivesse neste sistema

Marque :

1 para obrigatório. 2 para opcional. 3 para não é necessário.

( 1 ) Personalização do quadro (colunas). ( 3 ) Cores representativas para as atividades/cartões. ( 1 ) Limitar o trabalho em andamento, ou WIP (work in progress). ( 2 ) Determinar um prazo para que uma atividade seja realizada. ( 1 ) Possibilidade de abortar uma atividade. ( 2 ) Associar a atividade para um usuário. ( 2 ) Medir o fluxo com CFD (diagrama de fluxo cumulativo) ( 1 ) Medir o fluxo com tempo do ciclo. ( 1 ) Medir o fluxo de itens abortados. ( 1 ) Histórico de atividades realizadas no quadro. ( 1 ) Histórico de ações realizadas nas atividades. ( 3 ) Backlog. ( 2 ) Arquivado

6- Há outras funções descreva que voe julga obrigatório?

Outras funções que considero obrigatórias seriam a possibilidade de definir prioridade entre as atividades e a possibilidade de parar uma atividade devido a presença de alguma pendência que é necessária ser resolvida antes de se continuar o exame.

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APÊNDICE B–Entrevista pessoal realizada com o Diretor do IC. ENTREVISTADOR:

Nome:Leonildes Pontes da Silva Profissão: Estudante

Faculdade: Universidade Federal do Pará- Campus 1 de Marabá Curso: Sistemas de Informação

ENTREVISTADO:

Nome: Diretor do IC Cargo: Perito Criminal

Empresa:Centro de Perícias Cientificas Renato Chaves- Regional de Marabá 1- Em relação ao gerenciamento dos setores, como é feito?

Os setores são fiscalizados diretamente por mim in loco. Também é utilizado um livro de entrada de perícia na recepção escrito e apartir de 2011 foi utilizado o sistema informatizado de perícias e laudos-SIPL

2- Você enfrenta alguma dificuldade para gerenciar os setores? SIM NÃO

Se sim, Qual? Agilidade de verificar a situação dos laudos. Ex: Entrgue, concluído, em conclusão e etc. 3- Você gostaria que houvesse um software que possibilitasse o gerenciamento dos setores do IC de forma que você conseguisse visualizar o fluxo de trabalho em cada um deles?

SIM NÃO Por quê? Hoje temos SIPL, mas outro que desse maior mobilidade de acesso e descentralizado da se (Belém), seria melhor. 4- Você conhece o sistema Kanban que é implementado de forma manual no setor de Informática Forense?

SIM NÃO 5- Se sim, o que você acha deste sistema para o gerenciamento dos processos deste setor?

BOM MÉDIO EXCELENTE RUIM

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6- Se sim, o que você acha deste sistema, porém de forma eletrônica para o gerenciamento dos processos de cada setor de perícia criminal do IC?

BOM MÉDIO EXCELENTE RUIM 7- Você usaria um sistema Kanban eletrônico que realizasse o gerenciamento dos processos de pericia criminal nos setores?

SIM TALVEZ NÃO Por quê? Facilidade de visualização do processo, desde a entrada da perícia até a entrega do laudo. 8- Se você marcou SIM na questão 8, qual ou quais funções para o gerenciamento dos setores você acha importante que tenha neste Kanban eletrônico?

Relatórios: Diários: entrada de perícias, saída de laudos, devoluções e ETC. Estatísticas: diárias, semanais, mensais e anuais. Produção por perito.

Gráficos: Referente as estatísticas.

Outros: ______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

APÊNDICE C –Questionários aplicados aos peritos criminais, auxiliares de pericia criminal e secretário dos setores do IC.

QUESTIONÁRIO 1 CENTRO DE PERÍCIAS CIENTÍFICAS RENATO CHAVES - REGIONAL

DEMARABÁ NOME FUNCIONÁRIO: Ewerton Reginaldo dos Santos Neves

DATA:19/ Abril /2013HORÁRIO:12:13

QUESTIONÁRIO PARA LEVANTAMENTO DE REQUISITOS

1- Em qual setor você trabalha?

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Informática Forense Fonética Forense Balística Perícias Veiculares

Laboratório Forense Local de Crime

2- Qual seu cargo neste setor?

Perito Criminal Auxiliar de Pericia Criminal

Outro:________________________________________

3- No setor em que você trabalha há muitas requisições periciais? SIM NÃO 4- A quantidade de requisição chega a gerar um volume grande de requisições a serem feitas?

SIM NÃO 5- No setor em que você trabalha há algum controle interno para saber a quantidade de perícias que são requisitadas para este?

SIM NÃO 6- Se há algum controle interno, descreva como é feito. Registro manual de entrada e saída de materiais do laboratório 7- Você gostaria que houvesse um software que possibilitasse o gerenciamento dos processos de pericia criminal no seu setor, ou seja, que permitisse visualizar as atividades (pericias) que devem ser realizadas e padronizasse os processos e etapas no setor?

SIM NÃO Por quê? Tudo seria registrado com auxilio do software, desta maneira não teríamos que registrar tudo manualmente. 8- Considerando que você marcou a opção SIM na questão 7, Há alguma função que você julga importante que deva ter neste software ? SIM NÃO Se sim, descreva ela (s)____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ 9- Você conhece o sistema Kanban que é implementado de forma manual no setor de Informática Forense? SIM NÃO

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10- Se sim, você usaria o Kanban no seu setor, porém de forma eletrônica? SIM NÃO TALVEZ Por quê? ____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ OBSERVAÇÃO: Com o avanço tecnológico observado atualmente, a utilização de ferramentas como os softwares se faz muito necessária para termos controle eficaz de nossas tarefas. Este software pode otimizar o desempenho dos setores se for desenvolvido levando em consideração nossas demandas.

QUESTIONÁRIO 2 CENTRO DE PERÍCIAS CIENTÍFICAS RENATO CHAVES- REGIONAL DE

MARABÁ NOME DO FUNCIONÁRIO:João Elias Nogueira

DATA: 18/04/2013 HORÁRIO:11:50

QUESTIONÁRIO PARA LEVANTAMENTO DE REQUISITOS

1- Em qual setor você trabalha?

Informática Forense Fonética Forense Balística Perícias Veiculares

Laboratório Forense Local de Crime

2- Qual seu cargo neste setor?

Perito Criminal Auxiliar de Pericia Criminal

Outro:________________________________________

3- No setor em que você trabalha há muitas requisições periciais? SIM NÃO

4- A quantidade de requisição chega a gerar um volume grande requisições a serem feitas?

SIM NÃO 5- No setor em que você trabalha há algum controle interno para saber a quantidade de perícias que são requisitadas para este?

SIM NÃO 6- Se há algum controle interno, descreva como é feito. ATRAVES DO SISTEMA DO CPC

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7- Você gostaria que houvesse um software que possibilitasse o gerenciamento dos processos de pericia criminal no seu setor, ou seja, que permitisse visualizar as atividades (pericias) que devem ser realizadas e padronizasse os processos e etapas no setor?

SIM NÃO Por quê? PARA CRIAÇÃO DE UM PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO. 8- Considerando que você marcou a opção SIM na questão 7, Há alguma função que você julga importante que deva ter neste software ?

SIM NÃO Se sim, descreva ela (s) CRIAÇÃO DE UM SISTEMA DE CONTROLE DE CADEIA DE CUSTÓDIA. 9- Você conhece o sistema Kanban que é implementado de forma manual no setor de Informática Forense?

SIM NÃO 10- Se sim, você usaria o Kanban no seu setor, porém de forma eletrônica?

SIM NÃO TALVES Por quê? ____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ OBSERVAÇÃO: ____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

QUESTIONÁRIO 3 CENTRO DE PERÍCIAS CIENTÍFICAS RENATO CHAVES- REGIONAL DE

MARABÁ NOME DO FUNCIONÁRIO: Leandro Lopes Benfica

DATA:16/04/2013HORÁRIO: 14:50

QUESTIONÁRIO PARA LEVANTAMENTO DE REQUISITOS

1- Em qual setor você trabalha?

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Informática Forense Fonética Forense Balística Perícias Veiculares

Laboratório Forense Local de Crime

2- Qual seu cargo neste setor?

Perito Criminal Auxiliar de Pericia Criminal

Outro:________________________________________

3- No setor em que você trabalha há muitas requisições periciais? SIM NÃO

4- A quantidade de requisição chega a gerar um volume grande de requisições a serem feitas?

SIM NÃO 5- No setor em que você trabalha há algum controle interno para saber a quantidade de perícias que são requisitadas para este?

SIM NÃO 6- Se há algum controle interno, descreva como é feito.

Existe um software para elaboração e emissão dos laudos, mas o mesmo e bastante limitado em relação ao gerenciamento de processos do órgão. Não existindo nenhum controle de documento ou requisições de perícia.

7- Você gostaria que houvesse um software que possibilitasse o gerenciamento dos processos de pericia criminal no seu setor, ou seja, que permitisse visualizar as atividades (pericias) que devem ser realizadas e padronizasse os processos e etapas no setor?

SIM NÃO Por quê? É de suma importância o melhor controle interno das perícias, evitando assim a perca do prazo de entrega dos laudos. 8- Considerando que você marcou a opção SIM na questão 7, Há alguma função que você julga importante que deva ter neste software ?

SIM NÃO Se sim, descreva ela (s) Automação da linha do tempo para cada tipo de perícia, evitando assim comparações ou cobranças injustas, e consequentemente uma estimativa mais exata para entrega dos laudos. 9- Você conhece o sistema Kanban que é implementado de forma manual no setor de Informática Forense?

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SIM NÃO 10- Se sim, você usaria o Kanban no seu setor, porém de forma eletrônica?

SIM NÃO TALVEZ Por quê? Seria um grande avanço na parte gerencial do órgão, pois possibilitaria dar respostas mais exatas e eficientes sobre as situações que se encontra o exame pericial. OBSERVAÇÃO: ____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

QUESTIONÁRIO 4

CENTRO DE PERÍCIAS CIENTÍFICAS RENATO CHAVES- REGIONAL DE MARABÁ

NOME DO FUNCIONÁRIO: Rodrigo da Silva Araújo DATA: 18 / 04 /2013HORÁRIO: 13: 00

QUESTIONÁRIO PARA LEVANTAMENTO DE REQUISITOS

1- Em qual setor você trabalha?

Informática Forense Fonética Forense Balística Perícias Veiculares

Laboratório Forense Local de Crime

2- Qual seu cargo neste setor?

Perito Criminal Auxiliar de Pericia Criminal

Outro:__________________________________

3- No setor em que você trabalha há muitas requisições periciais? SIM NÃO

4- A quantidade de requisição chega a gerar um volume grande requisições a serem feitas? SIM NÃO 5- No setor em que você trabalha há algum controle interno para saber a quantidade de perícias que são requisitadas para este? SIM NÃO 6- Se há algum controle interno, descreva como é feito.

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É feito por um sistema informatizado, onde é cadastrado a perícia requisitada na secretaria, que por sua vez é gerado um código e um número de registro. Após feita a perícia e confeccionado o laudo, o mesmo e dado baixa no sistema como finalizado e arquivado na secretaria. 7- Você gostaria que houvesse um software que possibilitasse o gerenciamento dos processos de pericia criminal no seu setor, ou seja, que permitisse visualizar as atividades (pericias) que devem ser realizadas e padronizasse os processos e etapas no setor?

SIM NÃO Por quê? Seria mais fácil de localizar os laudos dessas perícias, saber o andamento, que tipo de pericia, e qual veículo esta sendo periciadoe qual perito é o responsável por essa perícia. 8- Considerando que você marcou a opção SIM naquestão7, Há alguma função que você julga importante que deva ter neste software ?

SIM NÃO Se sim, descreva ela (s) :poderia ter um campo para assinatura digitalizada e digital do dedo polegar para quem fosse receber o laudo. 9- Você conhece o sistema Kanban que é implementado de forma manual no setor de Informática Forense?

SIM NÃO 10- Se sim, você usaria o Kanban no seu setor, porém de forma eletrônica?

SIM NÃO TALVES Por quê? ____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ OBSERVAÇÃO: ____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

QUESTIONÁRIO 5 CENTRO DE PERÍCIAS CIENTÍFICAS RENATO CHAVES- REGIONAL DE

MARABÁ NOME DO FUNCIONÁRIO: Rodrigo Franco dos Santos

DATA: 17/042013HORÁRIO:11:07

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QUESTIONÁRIO PARA LEVANTAMENTO DE REQUISITOS

1- Em qual setor você trabalha?

Informática Forense Fonética Forense Balística Perícias Veiculares

Laboratório Forense Local de Crime

2- Qual seu cargo neste setor?

Perito Criminal Auxiliar de Pericia Criminal

Outro:________________________________________

3- No setor em que você trabalha há muitas requisições periciais? SIM NÃO

4- A quantidade de requisição chega a gerar um volume grandede requisições a serem feitas? SIM NÃO 5- No setor em que você trabalha há algum controle interno para saber a quantidade de perícias que são requisitadas para este? SIM NÃO 6- Se há algum controle interno, descreva como é feito. ____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ 7- Você gostaria que houvesse um software que possibilitasse o gerenciamento dos processos de pericia criminal no seu setor, ou seja, que permitisse visualizar as atividades (pericias) que devem ser realizadas e padronizasse os processos e etapas no setor?

SIM NÃO Por quê? _____Porque obtendo um quantitativo de perícias solicitadas é possível saber a demanda de pessoal e equipamentos necessários para atender a demanda_____________________________________ 8- Considerando que você marcou a opção SIM na questão 7, Há alguma função que você julga importante que deva ter neste software ?

SIM NÃO

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Se sim, descreva ela (s) _Controle dos laudos finalizados informando o usuário(gestor) para que a autoridade competente retire o laudo do Centro juntamente com o material, liberando espaço físico do órgão__________________________________________________________________________ 9- Você conhece o sistema Kanban que é implementado de forma manual no setor de Informática Forense?

SIM NÃO 10- Se sim, você usaria o Kanban no seu setor, porém de forma eletrônica?

SIM NÃO TALVEZ Por quê? ____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ OBSERVAÇÃO: ____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

QUESTIONÁRIO 6 CENTRO DE PERÍCIAS CIENTÍFICAS RENATO CHAVES- REGIONAL DE

MARABÁ NOME DO FUNCIONÁRIO:Mario Augusto Costa Reis

DATA: 19/04/2013 HORÁRIO:10:00

QUESTIONÁRIO PARA LEVANTAMENTO DE REQUISITOS

1- Em qual setor você trabalha?

Informática Forense Fonética Forense Balística Perícias Veiculares

Laboratório Forense Local de Crime

Outros: Secretaria do IC

2- Qual seu cargo neste setor?

Perito Criminal Auxiliar de Pericia Criminal

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Auxiliar Operacional

Outro:________________________________________

3- No setor em que você trabalha há muitas requisições periciais? SIM NÃO

4- A quantidade de requisição chega a gerar um volume grande de requisições a serem feitas?

SIM NÃO 5- No setor em que você trabalha há algum controle interno para saber a quantidade de perícias que são requisitadas para este?

SIM NÃO 6- Se há algum controle interno, descreva como é feito. Este controle se dá por meio de pastas de armazenamento, sendo estas em arquivos eletrônicos e manuais. 7- Você gostaria que houvesse um software que possibilitasse o gerenciamento dos processos de pericia criminal no seu setor, ou seja, que permitisse visualizar as atividades (pericias) que devem ser realizadas e padronizasse os processos e etapas no setor?

SIM NÃO Por quê? Viabilizaria uma maior integração entre os setores e um melhor atendimento a população. 8- Considerando que você marcou a opção SIM na questão 7, Há alguma função que você julga importante que deva ter neste software ?

SIM NÃO Se sim, descreva ela (s) Uma melhor descrição das pericias a serem cadastradas no sistema a serutilizado.Evidenciando-se as necessidades de cada setor. 9- Você conhece o sistema Kanban que é implementado de forma manual no setor de Informática Forense?

SIM NÃO 10- Se sim, você usaria o Kanban no seu setor, porém de forma eletrônica?

SIM NÃO TALVEZ Por quê?

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____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ OBSERVAÇÃO: ____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

QUESTIONÁRIO 7 CENTRO DE PERÍCIAS CIENTÍFICAS RENATO CHAVES- REGIONAL DE

MARABÁ NOME DO FUNCIONÁRIO:RAIMUNDO NONATO PEREIRA DOS SANTOS

DATA:19/04/2013 HORÁRIO: 10:34

QUESTIONÁRIO PARA LEVANTAMENTO DE REQUISITOS

1- Em qual setor você trabalha?

Informática Forense Fonética Forense Balística Perícias Veiculares

Laboratório Forense Local de Crime

2- Qual seu cargo neste setor?

Perito Criminal Auxiliar de Pericia Criminal

Outro:________________________________________

3- No setor em que você trabalha há muitas requisições periciais? SIM NÃO

4- A quantidade de requisição chega a gerar um volume grande de requisições a serem feitas? SIM NÃO 5- No setor em que você trabalha há algum controle interno para saber a quantidade de perícias que são requisitadas para este?

SIM NÃO 6- Se há algum controle interno, descreva como é feito. ATRAVÉS DE UM LIVRO CONTROLEINTERNO. 7- Você gostaria que houvesse um software que possibilitasse o gerenciamento dos processos de pericia criminal no seu setor, ou seja, que permitisse visualizar as

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atividades (pericias) que devem ser realizadas e padronizasse os processos e etapas no setor?

SIM NÃO Por quê? PARA AGILIZAR O CONTROLE DE CHEGADA DOS MATERIAIS E FACILITAR O RASTREAMENTO DE PERÍCIAS PENDENTES. 8- Considerando que você marcou a opção SIM na questão 7, Há alguma função que você julga importante que deva ter neste software ?

SIM NÃO Se sim, descreva ela (s) RATREAMENTO DAS PERÍCIAS PENDENTES. 9- Você conhece o sistema Kanban que é implementado de forma manual no setor de Informática Forense?

SIM NÃO 10- Se sim, você usaria o Kanban no seu setor, porém de forma eletrônica?

SIM NÃO TALVEZ Por quê? ____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ OBSERVAÇÃO: ____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

QUESTIONÁRIO 8 CENTRO DE PERÍCIAS CIENTÍFICAS RENATO CHAVES- REGIONAL DE

MARABÁ NOME DO FUNCIONÁRIO:Celso Felipe Bandeira de Sá

DATA:26/04/2013 HORÁRIO: 09:58

QUESTIONÁRIO PARA LEVANTAMENTO DE REQUISITOS 1- Em qual setor você trabalha?

Informática Forense Fonética Forense Balística Perícias Veiculares

Laboratório Forense Local de Crime

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2- Qual seu cargo neste setor?

Perito Criminal Auxiliar de Pericia Criminal

Outro:_______________________________________

3- No setor em que você trabalha há muitas requisições periciais? SIM NÃO

4- A quantidade de requisição chega a gerar um volume grande de requisições à serem feitas?

SIM NÃO 5- No setor em que você trabalha há algum controle interno para saber a quantidade de perícias que são requisitadas para este?

SIM NÃO 6- Se há algum controle interno, descreva como é feito. Controle gerado pelo sistema on- line de confecção de laudos - SIPL 7- Você gostaria que houvesse um software que possibilitasse o gerenciamento dos processos de pericia criminal no seu setor, ou seja, que permitisse visualizar as atividades (pericias) que devem ser realizadas e padronizasse os processos e etapas no setor?

SIM NÃO Por quê? Para melhorar a padronização dos serviços e aumentar a eficiência do setor. 8- Considerando que você marcou a opção SIM na questão 7, Há alguma função que você julga importante que deva ter neste software ?

SIM NÃO Se sim, descreva ela (s) 9- Você conhece o sistema Kanban que é implementado de forma manual no setor de Informática Forense?

SIM NÃO 10- Se sim, você usaria o Kanban no seu setor, porém de forma eletrônica?

SIM NÃO TALVEZ Por quê?

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____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ OBSERVAÇÃO: ____________________________________________________________________________________________________________________________________________

QUESTIONÁRIO 9 CENTRO DE PERÍCIAS CIENTÍFICAS RENATO CHAVES- REGIONAL DE

MARABÁ NOME DO FUNCIONÁRIO:Pablo Y Castro

DATA:26/04/2013 HORÁRIO: 09:58

QUESTIONÁRIO PARA LEVANTAMENTO DE REQUISITOS

1- Em qual setor você trabalha?

Informática Forense Fonética Forense Balística Perícias Veiculares

Laboratório Forense Local de Crime

2- Qual seu cargo neste setor?

Perito Criminal Auxiliar de Pericia Criminal

Outro:_______________________________________________________

3- No setor em que você trabalha há muitas requisições periciais? SIM NÃO

4- A quantidade de requisição chega a gerar um volume grande de requisições a serem feitas? SIM NÃO 5- No setor em que você trabalha há algum controle interno para saber a quantidade de perícias que são requisitadas para este? SIM NÃO 6- Se há algum controle interno, descreva como é feito. ____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

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7- Você gostaria que houvesse um software que possibilitasse o gerenciamento dos processos de pericia criminal no seu setor, ou seja, que permitisse visualizar as atividades (pericias) que devem ser realizadas e padronizasse os processos e etapas no setor?

SIM NÃO Por quê? Creio que o programa poderia motivar a produtividade do setor, celerizando a conclusão dos laudos periciais. Entretanto, pergunto-me qual a diferença entre o sistema atualmente implementado a nível estadual no Centro de Perícias Científicas Renato Chaves e este novo sistema referido. 8- Considerando que você marcou a opção SIM na questão 7, Há alguma função que você julga importante que deva ter neste software ?

SIM NÃO Se sim, descreva ela (s) Um comunicado ao perito que tenha a função de indicá-lo o número de dias faltantes para que se encerre o prazo de entrega de cada um de seus laudos. 9- Você conhece o sistema Kanban que é implementado de forma manual no setor de Informática Forense?

SIM NÃO 10- Se sim, você usaria o Kanban no seu setor, porém de forma eletrônica?

SIM NÃO TALVEZ Por quê? ____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ OBSERVAÇÃO: APÊNDICE D–Documento de Requisito funcionais e suplementares do sistema Kanbanato. DOCUMENTO DE REQUISITOS

1. Requisitos Funcionais

[RF01]. Cadastrar setores. [RF02]. Cadastrar funcionários. [RF03]. Cadastrar permissões dos funcionários. [RF04]. Alterar senha do usuário.

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[RF05]. Recuperar senha do usuário. [RF06]. Cadastrar etapas. [RF07]. Cadastrar atividades (perícia). [RF08]. Cadastrar quantidade de atividade por etapa.

2. Requisitos Suplementares [RS01]. O Sistema gera automaticamente uma senha para o usuário (funcionário) após o seu cadastramento. [RS02]. O sistema deve solicitar ao usuário quando este logar pela primeira vez que altere a sua senha. [RS03]. O Sistema deve recuperar a senha do usuário quando este solicitar. [RS04]. O Sistema deve transportar a atividade para próxima etapa do exame depois de terminada a anterior. [RS05]. O Sistema deve permitir que uma atividade atrelada a um quadro possa ser transportada para outro quadro, para isso ele deve verificar a permissão do usuário. [RS06]. A ajuda deve ficar sempre visível para usuário. [RS07]. O Sistema deve informar ao usuário quando esse tentar executar alguma ação que este não tiver permissão. [RS08]. O sistema deve verificar a quantidade de funcionários que podem realizar uma atividade. [RS09]. Verificar a exclusão de etapa: O Sistema não pode permitir a exclusão de etapa se houver atividades atreladas a estas. [RS10] O sistema deve verificar a quantidade de atividades que podem ser realizadas por etapas. [RS11] Caso a quantidade de atividade que podem ser feitas por etapa já tenha chegado à quantidade máxima, então o sistema deve informar ao usuário que para essa etapa, não se pode cadastrar mais nenhuma atividade até que a(s) atividade(s) que estão nessa etapa sejam realizadas. [RS12] O sistema deve informar ao usuário quando uma nova atividade aparecer no processo. [RS13] O sistema não deve permitir a exclusão de setores ativos no sistema: Quando um setor possuir seu quadro, com os processos e etapas já cadastrados, assim como, possuir funcionários cadastrados para este, e que desempenham atividades, é porque o setor está ativo. [RS14] Cada processo cadastrado em um quadro do setor deve ter nomes diferentes. O sistema não pode permitir o cadastro de processos com mesmo nome. [RS15] O sistema Kanbanato deve guardar o histórico das ações realizadas no quadro para a atividadepara informar quem fez, o que fez e quando fez.

3. Descrição dos requisitos funcionais:

[RF01]. Cadastrar setores.

Descrição O administrador do sistema que neste caso pode ser o gerente do Instituto de Criminalística cadastra todos os setores, ou seja, realiza o gerenciamento dos setores (CRUD): Informática Forense, Balística, Perícias Veiculares, Local de crime, Fonética Forense e Laboratório Forense.

Fonte: Davi Sena.

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Usuário: O administrador do sistema. Informações de Entrada:

O administrador informa para o sistema: O nome do setor.

Informações de Saída:

-Sucesso: caso não ocorra erros para cadastrar os setores. -Erro: Caso tenha havido algum erro durante o processo de cadastrar setores.

Restrições Lógicas:

O administrador deve ter sido cadastrado antes para poder cadastrar os setores.

Restrições Tecnológicas:

não há.

[RF02]. Cadastrar funcionários.

Descrição: O administrador do sistema que neste caso é o gerente do Instituto de

Criminalística cadastra os funcionários: perito criminal, auxiliares de perícia criminal e auxiliares operacionais do Renato chaves que usarão o sistema. Todos estes terão uma usuário para poderem logar. No momento do cadastro do funcionário é necessário informar ao sistema o tipo de usuário que este será. O sistema Kanbanato terá três tipos de usuários, como pode ser visto a seguir.

Usuário Administrador:

O administrador pode gerencia os setores, funcionários e as permissões dos funcionários.

Usuário Gerente do setor:

O usuário gerente do setor pode acessar os quadros, gerenciar as atividades, gerenciar as etapas, gerenciar os processos e gerenciar o Limite de atividades que podem ser realizadas por etapas, mas não pode adicionar novos usuários ou novos setores.

Usuário comum: Pode fazer somente que lhe foi atribuído por um administrador podendo ter acesso customizado, neste caso determinando se ele poder criar atividades, modificá-las, move-las e alterá-las, ou seja, gerenciar uma atividade. Ou então se poderá apenas visualizar os quadros.

Fontes: Davi Sena.

Usuário: O administrador do sistema.

Informações de Entrada:

- O administrador informa para o sistema: - A matricula de servidor público do estado do funcionário ou CPF caso o funcionário seja terceirizado. - Seleciona o tipo de usuário:

Informações de Saída: O sistema informa:

-informa o nome de usuário. -informa a senha gerada automaticamente. -Sucesso: caso não ocorra erros para cadastrar os funcionários. -Erro: Caso tenha havido algum erro durante o processo de cadastrar funcionários.

Restrições Lógicas:

O administrador deve ter sido cadastrado antes para poder cadastrar os funcionários. Ele pode cadastrar as permissões de usuário para o funcionário na hora em que este estiver cadastrando-o. Caso este não cadastre essas permissões neste exato momento, o sistema não permitirá que seja cadastrado o funcionário.

Restrições não há.

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Tecnológicas: [ RF03]. Cadastrar permissões dos funcionários.

Descrição: O administrador do sistema cadastra as permissões de cada funcionário no

momento do cadastro desses, para que estes possam logar no sistema e realizar as operações que tiver permissão.

Fontes: Davi Sena. Usuário: O administrador do sistema. Informações de Entrada:

O administrador informa para o sistema: -O Usuário comum pode gerenciar atividade: Cadastrar, Consultar, Alterar e excluir. -Somente visualizar atividades.

Informações de Saída:

O sistema informa: -Sucesso: caso não ocorra erros para cadastrar as permissões. -Erro: Caso tenha havido algum erro durante o processo de cadastrar as permissões.

Restrições Lógicas:

O administrador deve ter sido cadastrado antes para poder cadastrar os funcionários. O sistema não deve permitir que um usuário, sem permissão para cadastrar as permissões de usuário, o faça. As permissões de usuário podem ser alteradas posteriormente somente por um usuário do tipo administrador.

Restrições Tecnológicas:

não há.

[RF04]. Alterar senha do usuário.

Descrição: Quando o usuário logar pela primeira vez no sistema Kanbanato ele

deverá alterar a sua senha, que neste caso é a senha que o sistema gerou no momento em que este foi cadastrado pelo administrador.

Fontes:. Davi Sena Usuário: Os Funcionários. Informações de Entrada:

O funcionário informa para o sistema: - A matricula de servidor público do estado do funcionário ou seu CPF. -O nome de usuário. -Senha que o sistema gerou na hora do seu cadastro. -A nova senha. -Confirmação da nova senha.

Informações de Saída: O sistema informa:

-Sucesso: caso não ocorra erros para cadastrar os funcionários. -Erro: Caso tenha havido algum erro durante o processo de cadastrar funcionários. - usuário não existe, caso este não esteja cadastro no sistema. O sistema deve informarao usuário que este precisa ser cadastrado por um administrador, informando assim, quem é o administrador. -informar a quantidade mínima e máxima da nova senha e os tipos de caracteres permitidos.

Restrições Lógicas:

Não há.

Restrições Tecnológicas:

Não há.

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[RF05]. Recuperar senha do usuário.

Descrição: Quando o usuário perder a sua senha este pode recuperá-la, principalmente se este usuário for do tipo administrador do sistema Kanbanato.

Fontes: Gerente do IC. Usuário: Todos os tipos de usuário do sistema Kanbanato: Os administradores e os

usuários comuns. Informações de Entrada:

Usuário informa:

-O número de matricula do servidor público. Informações de Saída:

O sistema informa: -O nome de usuário e senha. -Erro:Caso tenha havido algum erro durante o processo de recuperar a senha do usuário.

Restrições Lógicas:

Não há.

Restrições Tecnológicas:

Não há.

[RF06]. Cadastrar etapas dos processos.

Descrição: As etapas, que são as fases que todos os processos cadastrados deverão

seguir, serão cadastradas também tanto pelo administrador quanto pelo usuário Gerente do setor.

Fontes: Davi Sena. Usuário: Administrador e usuário com permissão. Informações de Entrada:

usuário informa: -Nome da etapa. -Seqüência da etapa. -Descrição da etapa.

Informações de Saída:

Sistema informa: -Sucesso: Caso tenha cadastrado as etapas do processo sem erros. -Erro: Caso tenha ocorrido algum erro durante o processo de cadastrar processos.

Restrições Lógicas:.

Não há

Restrições Tecnológicas:

Não há.

[RF07]. Cadastrar atividades (Perícias).

Descrição: O usuário com permissão para cadastrar uma atividade pode cadastrá-la na

etapa de um processo, ou seja, na linha de uma coluna. Fontes: Davi Sena. Usuário: Administrador e usuário com permissão. Informações de Entrada:

Usuário informa: -Nome a atividade ( Perícia). -Tipo do exame. -responsável (o perito para realizar a o exame)

Informações de Saída:

-Data de cadastro. -A hora de cadastro -Sucesso: Caso não tenha ocorrido erro no processo de cadastrar uma

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atividade. -Erro: Caso tenha ocorrido erro no processo cadastrar atividade.

Restrições Lógicas:

Somente o usuário com permissão para cadastrar uma atividade poderá fazer isso. Quando a atividade for designada para um perito somente este poderá realizá-la, caso seja necessário mudar de perito somente um usuário com permissão para gerenciar atividades pode fazer a alteração.

Restrições Tecnológicas:

Não há.

[RF08]. Cadastrar quantidade de atividade por etapa.

Descrição: O usuário do tipo administrador e gerente do setor poderão cadastrar a

quantidade de atividade que podem ser realizadas por etapa. Fontes: Davi Sena. Usuário: Administrador e Gerente do setor. Informações de Entrada:

Usuário informa: -Número de atividade para a etapa.

Informações de Saída:

O sistema informa: -Sucesso: Caso não tenha ocorrido erros no processo de cadastrar a quantidade de atividade que podem ser realizadas por etapa. -Erro: Caso tenha ocorrido erros no processo de cadastrar a quantidade de atividade que podem ser realizadas por etapa.

Restrições Lógicas:

O usuário deve ser do tipo administrador ou gerente do setor para poder cadastrar ou alterar a quantidade de atividade que podem ser realizadas por etapa.

Restrições Tecnológicas:

Não há.

APÊNDICE E –Casos de usos do Sistema Kanbanato

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Caso de uso- Realizar Login

Caso de uso - Gerenciar funcionários

Caso de uso - Gerenciar Setores

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Caso de uso - Gerenciar Etapas

Caso de uso - Gerenciar Limite de Atividades

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Caso de uso - Gerenciar funcionários

Caso de uso - Gerenciar Atividades

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APÊNDICE F–Caso de uso Expandido do Sistema Kanbanato. Caso de Uso: Realizar Login. Descrição: Esse caso de uso trata do Login dos funcionários cadastrados

no sistema pelo administrador. Ator(es): Gerente do IC, peritos criminais, auxiliares de pericia criminal

e secretário (a)s do IC. Pré-condições: O Sistema não permiti que um funcionário não cadastrado ou

desativado realize o Login.. Pós-condições: O funcionário entrará no sistema. Fluxo Principal 1. [IN] O funcionário informa sua identificação: Nome de

usuário e senha. 2. [OUT] O sistema informa que os dados estão corretos e permitir ao funcionário entrar.

Exceção 1a:Funcionário não cadastrado.

1a.1[OUT]O sistema informa para funcionário que este não está cadastrado e que deve procurar o administrador do sistema. Abortar o caso de uso

Caso de Uso: Gerenciar setores

Descrição: Esse caso uso se trata do cadastro, alteração,

consulta e exclusão dos setores do IC que podem ser cadastrados no sistema.

Ator(es): Gerente do IC (Administrador) Pré-condições: Não há. Pós-condições: O setor é cadastro, alterado, consultado ou

excluído no sistema. Fluxo Principal 1. O usuário escolhe a operação:

1.1 Variante “Cadastrar”. 1.2 Variante “Consultar”. 1.3 Variante “Alterar”. 1.4 Variante “Excluir”.

Variante 1.1: Cadastrar 1.1.1[IN]Administrador informa os dados do setor: Nome. 1.1.2[OUT] O sistema informa que o setor foi cadastrado com sucesso.

Variante 1.2: Consultar 1.2.1[OUT]O sistema apresenta a lista de setores. 1.2.2[IN] O Administrador seleciona um setor.

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1.2.3[OUT] O sistema apresenta o nome do setor e o quadro do setor.

Variante 1.3: Alterar 1.3.1Inclui Variante 1.2. 1.3.2[IN] O administrador informa novo valor para campo nome do setor.

Variante 1.4: Excluir 1.4.1Inclui Variante 1.2. 1.4.2[IN] O administradorseleciona a opção de excluir setor.

Exceção 1.1.1a , 1.3.2a e 1.4.3a: Usuário não é administrador.

1.1.1a.2Abortar caso de uso. 1.1.1a.1[OUT] O sistema informa que o usuário não tem permissão para cadastrar, alterar ou excluir setores.

Exceção 1.1.1a: Setor já cadastrado no sistema.

1.1.1a.1[OUT] Sistema informa que o setor já existe no sistema. 1.1.1a.2 Abortar caso de uso.

Exceção 1.4.2a: Setor selecionado para ser excluído é ativo.

1.1.1a.1[OUT] Sistema informa que o setor não pode ser excluído, pois está ativo. 1.1.1a.2 Abortar caso de uso.

Caso de Uso: Gerenciar funcionários.

Descrição: Esse caso de uso é para cadastrar, alterar, consultar e excluí

um funcionário no sistema Kanbanato pelo administrador. Ator(es): Administrador do sistema. Pré-condições: Não há. Pós-condições: O funcionário será cadastrado, alterado, consultado ou

excluído do sistema. Fluxo Principal 1. O usuário escolhe a operação:

1.1 Variante “Cadastrar”. 1.2 Variante “Consultar”. 1.3 Variante “Alterar”. 1.4 Variante “Excluir”.

Variante 1.1: Cadastrar 1.1.1[IN] Administrador informa a matricula de servidor do funcionário ou CPF. 1.1.2[OUT] O sistema apresenta a lista de setores. 1.1.3 [IN] O administrador seleciona o setor. 1.1.4 [OUT] O sistema apresenta a lista de cargo. 1.1.5 [IN] O administrador seleciona o cargo e digita o nome do funcionário. 1.1.6 [OUT] O Sistema gera automaticamente uma senha para o funcionário cadastrado e mostrar os dados desse.

Variante 1.2: Consultar 1.2.1[OUT] O sistema apresenta a lista de setores. 1.2.2[IN] O Administrador seleciona um setor. 1.2.3[OUT] O sistema apresenta a lista de funcionários. 1.2.4 [IN] O administrador seleciona o funcionário. 1.2.5 [OUT] O sistema apresenta os o nome do funcionário, sua matricula ou CPF e o cargo.

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1.3.1Inclui Variante 1.2. 1.3.2[IN] O administrador informa novo valor para o campo Matrícula ou CPF. 1.3.3 [OUT] O sistema apresenta a lista de setores. 1.3.4 [IN] O administrador seleciona um setor. 1.3.5 [OUT] O Sistema apresenta a lista de cargo. 1.3.6 [IN] O administrador seleciona o cargo e digite nome do funcionário. 1.3.7[OUT] O sistema apresenta os novos dados do funcionário.

Variante 1.4: Excluir 1.4.1Inclui Variante 1.2. 1.4.2[IN] O administrador seleciona a opção de excluir funcionário.

Exceção 1.1.1a, 1.3.2a e 1.4.2a: Usuário não é administrador.

1.1.1a.1[OUT] O sistema informa que o usuário não tem permissão para cadastrar, alterar ou excluir funcionário. 1.1.1a.2Abortar caso de uso.

Exceção 1.1.1a: Funcionário já cadastrado no sistema.

1.1.1a.1[OUT] Sistema informa que o usuário já existe e mostrar os dados do Funcionário

Caso de Uso: Gerenciar etapas.

Descrição: Esse caso de uso refere-se ao gerenciamento das etapas do

processo, ou seja, cadastrar, alterar, consultar e excluir as etapas do processo.

Ator(es): Administrador, perito criminal e auxiliares de perícia criminal. Pré-condições: Não há. Pós-condições: Não há. Fluxo Principal 1. O usuário escolhe a operação:

1.1 Variante “Cadastrar”. 1.2 Variante “Consultar”. 1.3 Variante “Alterar”. 1.4 Variante “Excluir”.

Variante 1.1: Cadastrar 1.1.1[IN] Funcionário informa o nome da etapa. 1.1.2[OUT] O sistema informa que o funcionário pode informa o numero de atividade de podem ser feitas nessa atividade. 1.1.3 [IN] O Funcionário informa o número. 1.1.4 [OUT] O sistema apresenta a lista de usuário do setor. 1.1.5 [IN] O Funcionário seleciona o usuário. 1.1.6 [OUT] O Sistema apresenta lista de permissões. 1.1.7[IN] O Funcionário seleciona as permissões para o usuário. 1.1.8[OUT] O sistema mostrar os dados que o Funcionário informou para confirmação. 1.1.9[INT] O Funcionário confirma. 1.2.1[OUT] O sistema apresenta a lista de setores. 1.2.2[IN] O Funcionário seleciona um setor. 1.2.3[OUT] O sistema apresenta as etapas do quadro desse setor.

Variante 1.3: Alterar 1.3.1Inclui Variante 1.2. 1.3.2[IN] O Funcionário informa novo valor para o campo nome da etapa, quantidade de atividade que podem ser realizadas e para as permissões de usuário.

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1.3.3 Inclui Variante 1.1.1. Variante 1.4: Excluir 1.4.1Inclui Variante 1.2.

1.4.2[IN] O Funcionário seleciona a opção de excluir etapa dos processos.

Exceção 1.1.1a, 1.3.2a e 1.4.2a: Funcionário não tem permissão.

1.1.1a.1 [OUT] Sistema informa ao Funcionário que este não tem permissão para realizar a operação de cadastro, alteração e exclusão das etapas dos processos. Abortar o caso de uso.

Exceção 1.1.1a. e 1.3.2a: Etapa do Processo com mesmo nome.

1.1.1a.1 [OUT] O sistema mostrar a etapa do processo do setor que possuir o mesmo nome da nova. Retorna ao passo 1.1.1

Exceção 1.1.3a: Funcionário não informa a quantidade de atividades que podem ser feitas na etapa.

Avançar para o passo 1.1.4.

Exceção 1.1.5a: Funcionário não seleciona o usuário.

Avançar para o passo 1.1.8.

Exceção 1.1.7a: Funcionário não seleciona permissões.

1.1.7a.1[OUT] Sistema mostra ao funcionário que ele não selecionou a permissão para o usuário. Retorna ao passo 1.1.6.

Caso de Uso: Gerenciar atividade.

Descrição: Esse caso de uso refere-se ao gerenciamento das atividades,

ou seja, o cadastro, alteração, a consulta e a exclusão dessas por funcionário com permissões para realiza o gerenciamento.

Ator(es): Administrador, Perito Criminal e Auxiliar de Pericia Criminal.

Pré-condições: Não há. Pós-condições: Não há. Fluxo Principal 1. O usuário escolhe a operação:

1.1Variante “Cadastrar”. 1.2Variante “Consultar”. 1.3Variante “Alterar”. 1.4Variante “Excluir”.

Variante 1.1: Cadastrar 1.1.1[IN] Funcionário informa o nome da atividade, detalhes da atividade, e o grau de prioridade. 1.1.2[OUT] O Sistema apresenta a lista dos setores. 1.1.3 [IN] O Funcionário seleciona o setor. 1.1.4 [OUT].O sistema mostra o quadro do setor 1.1.5 [IN] O Funcionário seleciona o processo e etapa em que atividade deve ser cadastrada. 1.1.6[OUT] O sistema mostrar os dados que o Funcionário informou para confirmação. 1.1.7[INT] O Funcionário confirma.

Variante 1.2: Consultar 1.2.1 [OUT] O sistema apresenta a lista de setores. 1.2.2[IN] O Funcionário seleciona um setor. 1.2.3[OUT] O sistema apresenta o nome do setor e o quadro do setor com as etapas e as atividades.

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Variante 1.3: Alterar 1.3.1Inclui Variante 1.2. 1.3.2[IN] O Funcionário informa novo valor para campo nome da atividade, setor, detalhes da atividade e o grau de prioridade.

Variante 1.4: Excluir 1.4.1Inclui Variante 1.2. 1.4.2[IN] O Funcionário seleciona a opção de excluir atividade.

Exceção 1.1.1a, 1.3.2a e 1.4.2a: Funcionário não tem permissão.

1.1.1a.1 [OUT] Sistema informa ao Funcionário que este não tem permissão para realizar a operação de cadastro, alteração e exclusão das etapas dos processos. Abortar o caso de uso.

Exceção 1.1.3a: Funcionário não seleciona o setor.

1.1.3a.1 [OUT] O sistema mostra ao funcionário que este não selecionou o setor. Retornar para o passo 1.1.2.

Exceção 1.1.5a: Funcionário não seleciona a etapa de início do processo.

1.1.5a.1 [OUT] O Sistema mostra para funcionário que este não selecionou a etapa do processo. Retornar ao passo 1.1.5

Caso de Uso: Cadastrar conclusão de etapa

Descrição: Esse caso de uso refere-se ao cadastro de conclusão da

atividade, ou seja, quando um usuário tiver concluído a etapa de um processo o sistema deve transportar a atividade para a etapa seguinte.

Ator(es): Administrador, Perito Criminal e Auxiliar de perícia Criminal.

Pré-condições: Uma etapa só poderá ser concluída pelo usuário que a começou.

Pós-condições: Quando for cadastrada no sistema a conclusão da etapa o sistema transporta a atividade para etapa seguinte.

Fluxo Principal 1. [IN] O Funcionário seleciona a opção de concluir etapa.

Exceção 1a: Funcionário não tem permissão.

1a.1 [OUT] Sistema informa ao Funcionário que este não tem permissão para concluir etapa. Abortar o caso de uso.

Caso de Uso: Cadastra conclusão de atividade

Descrição: Esse caso de uso refere-se ao processo de término da

atividade, pois o usuário deverá cadastrar a conclusão da atividade quando esta for concluída na etapa final do processo.

Ator(es): Administrador, Perito Criminal e Auxiliares de Pericia Criminal.

Pré-condições: Não há. Pós-condições: A atividade foi concluída, ou seja, a perícia foi terminada. Fluxo Principal 1. [IN] O Funcionário seleciona a opção de concluir

atividade. 2. [OUT] O Sistema informa o nome a data de conclusão. 3. [IN] O Funcionário confirma.

Exceção 1a: Funcionário não tem permissão.

1a.1 [OUT] Sistema informa ao Funcionário que este não tem permissão para concluir atividade.

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Abortar o caso de uso. Exceção 1a: Funcionário não tem permissão.

1a.1 [OUT] Sistema informa ao Funcionário que este não tem permissão para concluir etapa. Abortar o caso de uso.

APÊNDICE G –Diagrama de Sequencia do sistema Kanbanato.

DSS do Caso de Uso Cadastrar setores

DSS do Caso de Uso Alterar setores

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DSS do Caso de Uso Excluir setores

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DSS do Caso de Uso Cadastrar funcionários

DSS do Caso de Uso Alterar funcionário.

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DSS do Caso de Uso Excluir funcionários

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DSS do Caso de Uso CadastrarPermissão

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DSS do Caso de Uso AlterarPermissão

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101

DSS dos Casos de Usos Consultar Etapa, Consultar Exame, Consultar o WIP e Consultar Atividade.

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102

DSS do Caso de uso Cadastrar Etapa

DSS do Caso de Uso Alterar Etapa

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103

DSS do Caso de Uso Excluir Etapa