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1 Sumário UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO Centro de Ciências Matemáticas e da Natureza INSTITUTO DE GEOCIÊNCIAS EDUGEO - Núcleo de Pesquisa em Ensino Interativo de Geografia da UFRJ EDUGEO

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO Centro de Ciências Matemáticas e ... · Sumário 1 UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO Centro de Ciências Matemáticas e da Natureza INSTITUTO

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1Sumário

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIROCentro de Ciências Matemáticas e da NaturezaINSTITUTO DE GEOCIÊNCIASEDUGEO - Núcleo de Pesquisa em Ensino Interativo de Geografia da UFRJ EDUGEO

2Sumário

Equipe de pesquisadores:

Cláudio Antonio Gonçalves Egler - CoordenadorAna Maria Lima DaouAna Maria de Paiva Macedo BrandãoCarla Bernadete Madureira CruzCláudia Andréa Lafayette PintoGisela Aquino Pires do RioIná Elias de CastroJosilda Rodrigues da Silva de MouraMaria Naise de Oliveira PeixotoNelson Ferreira FernandesPaulo Marcio MenezesValdenildo Pedro da Silva

Secretaria :Maria Aparecida Inez Moreira Moraes

Estudantes-bolsistas:Eduardo Manuel Rosa BulhõesMaurício de Novaes Franco Neto

Webdesign e produção gráficaAlmir Miranda da Silva

3Sumário

Sumário

Apresentação ................................................................................................................................................................... 4

1 - Situando o Sertão Nordestino em relação à “Os Sertões” de Euclydes da Cunha.......................................... 5

2 - A TERRA3.1 - Geologia e Relevo ......................................................................................................................................... 83.2 - Clima............................................................................................................................................................. 113.3 - Vegetação ..................................................................................................................................................... 163.4 - Hidrografia .................................................................................................................................................. 17

3 - O Homem2.1 - Os Tipos Humanos2.1.1 - O Sertanejo ................................................................................................................................................ 202.1.2 - O Vaqueiro ................................................................................................................................................ 212.1.3 - O Jagunço .................................................................................................................................................. 222.2 - Distribuição Populacional ......................................................................................................................... 232.3 - Densidade Demográfica ............................................................................................................................ 29

4 - A LUTA4.1A Socioeconomia dos Sertões ....................................................................................................................... 304.2 Os Movimentos Sociais: Antigos e Contemporâneos .............................................................................. 36

5 - REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS ..................................................................................................................... 40

4Sumário

Apresentação

A construção do Atlas Digital Geográfico sobre os sertões nordestinos tem dentre os seusvários propósitos o de comemorar o centenário do lançamento de Os Sertões de Euclides da Cunha, issoporque se trata de uma obra clássica da literatura brasileira lançada no Rio de Janeiro em 2 de dezembrode 1902, pela Editora Laemmert, em que o autor, ao estudar a epopéia de Canudos, foi muito sábio aointitular o seu livro de Os Sertões, ao invés de O Sertão.

Este documento vem, também, preencher uma falta no meio educacional de um materialdidático digital que atendesse às necessidades do ensino geográfico e que articulasse ciência e arte comoo fez/faz Os sertões.

Este Atlas digital, elaborado por uma equipe de profissionais do EDUGEO – Núcleo dePesquisas em Ensino Interativo de Geografia da Universidade Federal do Rio de Janeiro - UFRJ, procuraatender às exigências mais prementes do conhecimento geográfico dessa área nordestina, bem comofornece informações necessárias aos que desejam lidar com os meios cartográficos mais dinâmicos einterativos.

Assim, voltado a um mesmo tempo, para o ensino e a pesquisa, ele deve ser utilizado demaneira crítica, possibilitando a inserção e a complementação de mais informações sobre essa áreaterritorial, bem como está aberto a discussão dos conceitos e ou categorias geográficos postos em tela.

A equipe do EDUGEO

5Sumário

A obra Os sertões conso-lidou-se como um livro –subdividido em A Terra, OHomem e A Luta – associa-do à construção da identi-dade nacional, ou melhor,no âmbito da Geografia, aopensamento socioespacialbrasileiro.

Nesse sentido, para seconhecer um pouco sobre aárea territorial dos sertõesnordestino, é necessário,primeiramente, situá-los noterritório brasileiro e na re-gião Nordeste, onde se en-contram inseridos nos ma-pas 1 e 2.

1 - Situando o Sertão Nordestino em relação à “Os Sertões” de Euclydes da Cunha

BRASIL - Divisão Regional

Km

Norte

Nordeste

Sudeste

Centro - Oeste

Sul

“Quem não se lembra do passado

está condenado a revivê-lo”.

Bertolt Brecht

Mapa 01

6Sumário

Em homenagem ao es-critor Euclides da Cunha,está sendo denominada aárea central do Nordeste(mapa 3), que compreen-dem às áreas semi-áridassertanejas, de Os Sertões,dado o fato da existênciade várias diferenciaçõessocioespaciais dentro dessepróprio recorte espacial.

Os sertões do Brasil,também, conhecido comoárea do Polígono das Secasou região semi-árida nor-destina possui uma exten-são territorial de 838.455,9km², e estende-se por

REGIÃO NORDESTE - Divisão Regional

1 - Situando o Sertão Nordestino em relação à “Os Sertões” de Euclydes da Cunha

Km

Mapa 02

7Sumário

áreas territoriais de 08 es-tados da região Nordes-te(1), excetuando-se o esta-do do Maranhão(Mapa 2 e 3).

O Nordeste aqui consi-derado é formado pelosEstados que vão doMaranhão à Bahia, o quedifere da classificação feitapela extinta Superinten-dência de Desenvolvimen-to do Nordeste – SUDENEque inclui parte do estadode Minas Gerais, mais pre-cisamente a área polariza-da por Montes Claros.

(1) Alagoas, Bahia, Ceará, Paraíba,Pernambuco, Piauí, Rio Grande doNorte e Sergipe

OS SERTÕES DO NORDESTE - Área dos Estados

1 - Situando o Sertão Nordestino em relação à “Os Sertões” de Euclydes da Cunha

Km

Mapa 03

8Sumário

Em Os Sertões, Euclydes da Cunhaprivilegiou o subtratum físico dos ser-tões nordestinos. Em prosa e versodescrevendo a terra na Bahia e em Ca-nudos onde milhares de brasileirossacrificaram a vida, acompanhando oConselheiro, em busca de um Projetode vida, retratou a natureza, principal-mente o domínio de um clima quentee seco, a vegetação de caatinga, a terraignota.

Nessa obra, a natureza compõe todaa primeira parte, subdividida em cin-co capítulos nos quais são descritos ageologia, o relevo, o clima e a vegeta-ção e constitui a base em que o autorse apoiou para compreender a ação domeio na formação das etnias e sua in-fluência na gênese das personagenstípicas.

Pela riqueza de detalhes de suaobra chegamos a conclusão de que háuma diversidade muito grande quantoàs condições naturais dessa porçãoterritorial.

Observe ao lado os fragmentos daobra em que o autor faz referência àscondições naturais desse território ser-tanejo.

Queimada, prática comum no trato das lavouras sertanejas - foto Claudio Egler

3 - A Terra

“A geologia dessa porção territorial está constituí-da, em sua maior parte, por um embasamento de ro-chas cristalinas de idade Pré-cambriana, em cuja com-posição predominam gnaisses, migmatitos e granitos.”

9Sumário

3 - A Terra Geologia e Relevo

Quando os acontecimentos em Canudos fo-ram pela primeira vez tratados por Euclides,o resultado foi o artigo A nossa Vendéia, em18971 , no qual são largas as citações deMartius, Saint-Hilaire, Humboldt, Caminhoáe Livingstone e a descrição do meio físico sefaz significativa para entender o revés sofridopela expedição do Exército, comandado pelocoronel Moreira no enfrentamento com os se-guidores de Antônio Conselheiro, tendo emvista que,

“pela ocorrência simultânea dequartizitos e gneisse graníticos característi-cos, o solo daquelas paragens, arenoso e es-téril, revestido sobretudo nas épocas de seca,de vegetação escassa e deprimida, é, talvezmais do que a horda dos fanatizados sequa-zes de Antônio Conselheiro, o mais sério ini-migo das forças republicanas”. Relacionadocom as características físicas, encontra-se ohomem, os rudes sertanejos” identificados àprópria aspereza do solo em que nasceram,educados numa rude escola de dificuldades eperigos (...) tem naturalmente toda ainconstância e toda a rudeza do meio em quese agitam”.

1 Coutinho, A. Euclides da Cunha: obra completa.Rio de Janeiro. José Aguilar, 1996, v.2, p. 63.

10Sumário

O RELEVO

Tomando como refe-rência as palavras deEuclydes da Cunha,

“O Planalto Centraldo Brasil desce, noslitorais do Sul, emescarpas de altitude,ao mesmo tempo quedescamba para a cos-ta oriental em anda-res, ou repetidossocalcos, que o des-pem da primitivagrandeza inteiriças,altas e abruptas.Assoberba os mares; edesata-se emchapadões niveladospelos visos das cordi-lheiras marítimas,distendidas do RioGrande a Minas. Masao derivar para asterras setentrionaisdiminui gradualmen-te afastando-o consi-deravelmente paraparao interior...

3 - A Terra Geologia e Relevo

“Está sobre um socalco do maciço continental, ao norte... As nossas melhores cartas,enfeixando informes escassos, lá têm ignota, em que se aventura o rabisco de um rioproblemático ou idealização de uma corda de serras... O terreno travessia desafogada erápida. “

Fonte: http://www.filomenamatarazzo.com.br/geobrasil_relevo.htm Ampliar o mapa

11Sumário

Observe os fragmentos dos sertões, em que o au-tor destaca a ação climática nesta região.

“E lutando tenazmente com o flagelar doclima, uma flora de resistência rara por alientretece a trama das raízes, obstando, emparte, que as torrentes arrebatem todos osprincípios exsolvidos — acumulando-os pou-co a pouco na conquista da paragem desoladacujos contornos suaviza — sem impedir, con-tudo, nos estios longos, as insolações incle-mentes e as águas selvagens, degradando osolo... No ascender do verão acentua-se odesequilíbrio.

(...)

Crescem a um tempo as máximas e as míni-mas, até que no fastígio das secas transcor-ram as horas num intermitir inaturável dedias queimosos e noites enregeladas”

Os solos são rasos e pedregosos, as chuvas escas-sas e mal distribuídas e as atividades agrícolas so-frem grande limitação. As precipitações anuais sãoiguais ou inferiores a 800 mm. As áreas mais secastêm uma média de chuvas de 400 mm/ano. As tem-peraturas são elevadas durante o ano todo, dispon-do de uma taxa anual de evaporação que excede adas precipitações. As médias térmicas anuais vari-am de 20º a 27ºC.

3 - A Terra C l i m a

Fonte: http://www.climabrasileiro.hpg.ig.com.br/nordeste.htm

Média anual de temperatura:

Climograma

12Sumário

As maiores secas da história

1877Calcula-se que 500 mil pessoas morreram nesse ano por causada seca. O Estado mais atingido foi Ceará. O imperador domPedro II foi ao Nordeste e prometeu vender “até a última jóiada Coroa” para amenizar o sofrimento dos súditos da região.Não vendeu.

1915A intensidade da estiagem levou o governo a reestruturar oInstituto de Obras Contra as Secas (Iocs), que passou a construiraçudes de grande porte. Até então, o Iocs se concentrava emperfuração de poços, confecção de mapas e abertura de estra-das.

1934/36Considerada a maior seca de todos os tempos até o início dosanos 80. Aestiagem se estendeu pelos nove Estados nordestinose chegou a Minas Gerais. Apartir dela as secas do sertão doNordeste passaram a ser encaradas como flagelos nacionais.

1979/85A mais longa e avassaladora seca deste século foi marcada poruma onda de saques que chegou ao auge em 1981. Diante dasituação, o presidente João Figueiredo declarou que só restavarezar para chover. Não deu certo. A seca e o governo acabaramjuntos.

1997/99Os sinais mais graves da estiagem começaram a ser sentidos emoutubro do ano passado. Desta vez, um fenômeno social tor-nou-se marcante na briga para resistir ao flagelo ambiental: osataques a mercados, feiras e prefeituras das cidades sertanejas.

Os sertões nordestinos constituem em re-cortes espaciais onde ocorrem as maiores se-cas do país. São áreas que estão diretamenteinfluenciados pela Zona de ConvergênciaIntertropical-ZCIT, que pode provocar secasanuais ou plurianuais. Há anos em que a va-riabilidade climática decorrente da ação daZCIT é combinada com os fatores que deter-minam o regime pluviométrico na Zona daMata e no Nordeste meridional. Quando essaconjunção de fatores se articula têm lugar assecas de amplas proporções – anuais (comoas de 1951, 1958 e 1970) e plurianuais (como ade 1979-83).

Essas áreas apresentam uma certa homogeneidadefísica. Nelas, os solos são relativamente mais po-bres do que nas demais zonas geoeconômicas doNordeste, como a Zona da Mata, a Zona doAgreste ou os Cerrados da Bahia, Piauí eMaranhão. A precipitação pluviométrica nas áreassemi-áridas situa-se, de fato, nos limites de 400 a700 ou 800mm de chuvas anuais.

3 - A Terra C l i m a

13Sumário

Nas áreas centrais dos ser-tões existe um espaço, denomina-do de “miolão semi-árido”, (Car-valho, 1988) onde as secas sãomais intensas, ali ocorrendo comfreqüência entre 81 e 100%. Esserecorte espacial dispõe de umavariabilidade climática extrema-mente acentuada. Trata-se do co-ração do semi-árido. É o espaçoem forma de “ferradura” onde aausência de chuvas é determinadapelo deslocamento rumo ao Norteda ZCIT.

Incidência de Secas81 - 100 %61 - 80 %41 - 60 %21 - 40 % 0 - 20%

N

NordesteIncidência de Secas

0 500 km

Imagem de um açude seco. foto: Claudio Egler

3 - A Terra C l i m a

14Sumário

"

"

"

"

"

"

"

"

"

"

AMARGOSA

CAMOCIMACARAU

CAMPINA GRANDE

TRAIPU

CARUARU

ARACATI

NATAL

PI

BA

MA

PE

SE

AL

CE

PB

RN

Legenda

" Cidade

Polígono das Secas

km

2000

Polígono das Secas

Segundo a Lei nº 175, de 07.01.36

Os espaços de ocorrência de se-cas no Nordeste estruturaram-se,historicamente, em torno de duasfiguras. Primeiro, em 1936, a figurado Polígono das Secas. E depois,em 1989, na figura da Região Semi-Árida do FNE.

O Polígono das Secas criadopela Lei nº 175, de 07 de janeiro de1936, traçado no cartograma aolado, tinha uma superfície geográfi-ca de 672.281,98 km², correspon-dentes a 43,2% da área total doNordeste delimitado pelo IBGE(1.557.767 km²).

Definia os limites da poligonal daárea beneficiada, que tinha os se-guintes vértices: cidades de Aracati,Acaraú e Camocim, no Ceará;interseção do meridiano de 44º como paralelo de 9º; interseção do mes-mo meridiano, com o paralelo de11º e cidade de Amargosa, no Esta-do do Bahia; cidade de Traipu, noEstado de Alagoas; cidade deCaruaru, no Estado de Pernambuco;cidade de Campina Grande, no Esta-do da Paraíba; e cidade de Natal, noEstado do Rio Grande do Norte.Observe o cartograma ao lado.

3 - A Terra C l i m a

15Sumário

BA

PI

MA

CE

MG

PE

PB

RN

AL

SE

Limites MunicipaisLimites do Polígono das Secas em 1936

Limites do Polígono das Secas em 1989

Região Semi- Árida do FNELimites Estaduais

N

Nordeste Semi- ÁridoLimites do Polígono das Secas e da Região Semi- Árida do FNE

0 500 km

A partir de 1959, as alterações da áreado Polígono passaram a constituir res-ponsabilidade da Sudene. De 1936 até1989, aquela área elevou-se diversas ve-zes, até alcançar a superfície de1.083.790,7 km², dos quais 121.490,9 km²pertenciam à chamada Área Mineira doPolígono das Secas. A área do Polígonodas Secas chegou – até 1989 – acorresponder a 64,4% da Área deAtuação da Sudene (1.682.668,70 km²),enquanto foi tomada como área reconhe-cida oficialmente como de ocorrência desecas. A área do Polígono das Secas pas-sou de 43,2% da superfície do Nordeste,em 1936, para 64,4% em 1989, conformedemonstrado no cartograma a seguir.

3 - A Terra C l i m a

16Sumário

Áreas de Formações Pioneiras Vegetação com Influência FluviomarinhaContato Floresta Ombrofila-Floresta EstacionalFloresta Estacional Decidual Vegetação Secundaria e Atividades AgricolasFloresta Estacional Semidecidual SubmontanaFloresta Ombrofila Aberta SubmontanaFloresta Ombrofila Densa MontanaRefugio Ecológico MontanaSavana Estepica Parque (Caatinga)

NordesteÁrea do sertão

Formações Vegetais

3 - A Terra V e g e t a ç ã o

A vegetação típica do sertão é a caatin-ga. Nas partes mais úmidas existembosques de palmeiras, especialmente acarnaubeira, também chamada “árvoreda providência”, por serem todas assua partes aproveitadas.

Essa vegetação tem mecanismos pró-prios de sobrevivência a semi-aridez.Para evitar a perda de umidade, mui-tas plantas como o marmeleiro, ajurema, a oiticica, o xique-xique e ou-tras espécies perdem suas folhas e ou-tras possuem apenas espinhos.

A respeito da cobertura vegetal dossertões nordestinos assim se referiuEuclydes da Cunha:

“Ao passo que a caatinga o afoga;abrevia-lhe o olhar; agride-o e eston-teia-o; enlaça-o na trama espinescentee não o atrai; repulsa-o com as folhasurticantes, com o espinho, com osgravetos estalados em lanças; e desdo-bra-se-lhe na frente léguas e léguas,imutável no aspecto desolado: árvoressem folhas, de galhos estorcidos e se-cos, revoltos, entrecruzados, apontan-do rijamente no espaço ou estirando-seflexuosos pelo solo, lembrando umbracejar imenso, de tortura, da floraagonizante . . .”

O umbuzeiro é uma planta nativado semi-árido brasileiro e já estáintegrada há bastante tempo aoshábitos alimentares das pessoas edos animais que povoam essaregião. Os frutos são destinadospara consumo “in natura” ou parao fornecimento de matéria-primapara outros 48 produtos, que vãodesde sucos a sorvetes e geléias.Fonte: http://www.cpatsa.embrapa.br/artigos/umbu.html

17Sumário

3 - A Terra H i d r o g r a f i a

O rio São Francisco é o maior rio da região e únicafonte perene de água para as populações que habi-tam as suas margens. Nele existem várias represase usinas hidrelétricas, como a de Sobradinho, emJuazeiro, estado da Bahia, e a de Paulo Afonso, nadivisa dos estados da Bahia e Pernambuco. OsSertões apresentam muitos rios temporários e bai-xo índice pluviométrico, que também tem comocaracterística a irregularidade, pois ocorrem lon-gos períodos sem chuva (estiagem).

Em Os Sertões, a hidrografia mereceu destaquepor parte do autor externando o seu pensamento,assim disse,

“ Dali descem, acachoantes, para o levante, tom-bando em catadupas ou saltando “travessões” su-cessivos, todos os rios que do Jequitinhonha aoDoce procuram os terraços inferiores do planaltoarrimados à serra dos Aimorés; e volvem águasremansadas para o poente os que se destinam à ba-cia de captação do S. Francisco, em cujo vale, de-pois de percorridas ao sul as interessantes forma-ções calcárias do rio das Velhas, salpintadas de la-gos, solapadas de sumidouros e ribeirões subterrâ-neos, onde se abrem as cavernas do homempré-histórico de Lund, se acentuam outras transi-ções na contextura superficial do solo.”

Lago Artificial de Sobradinho - “O Sertão vai virar mar”Fonte:http://www.portaldosaofrancisco.hpg.ig.com.br/sobradinho/lago.html

18Sumário

3 - A Terra H i d r o g r a f i a

19Sumário

Rio Grande do Norte

Paraíba

Pernambuco

Alagoas

Sergipe

Ceará

Piauí

Bahia

Trecho III

Tre

cho

ITr

ech o

IV

Trecho V

Trec

ho II

Maranhão

Tocantins

Açudes e RepresasRio Transposição Tocantins-São FranciTransposição do São Francisco

100 0 100 km

NordesteProjetos de Transposição de Águasdas Bacias do Tocantins e do São

Francisco

3 - A Terra H i d r o g r a f i a

20Sumário

2 - O Homem Os Tipos Humanos O Sertanejo

...O sertanejo é, antes de tudo, um forte. Não tem o raquitismo exaustivo dosmestiços neurastênicos do litoral.“A sua aparência, entretanto, ao primeiro lance de vista, revela o contrário.

Falta-lhe a plástica impecável, o desempeno, a estrutura corretíssima das or-ganizações atléticas....

...É o homem permanentemente fatigado...

...Reflete a preguiça invencível, a atonia muscular perene, em tudo: na palavraremorada, no gesto contrafeito, no andar desaprumado, na cadência langorosadas modinhas, na tendência constante à imobilidade e à quietude.”

...Entretanto, toda esta aparência de cansaço ilude.... Basta o aparecimento dequalquer incidente exigindo-lhe o desencadear das energias adormecidas. Ohomem transfigura-se. Empertiga-se, estadeando novos relevos, novas linhasna estatura e no gesto; e a cabeça firma-se-lhe, alta, sobre os ombros possantesaclarada pelo olhar desassombrado e forte; e corrigem-se-lhe, prestes, numadescarga nervosa instantânea, todos os efeitos do relaxamento habitual dosórgãos; e da figura vulgar do tabaréu canhestro reponta, inesperadamente, oaspecto dominador de um titã acobreado e potente, num desdobramento sur-preendente de força e agilidade extraordinárias

A casa e o conselheirista.foto flavio de Barros setembro e outubro de 1897

A casa do sertanejo emm 2001foto: Claudio Egler

Os sertões do Nordeste brasileiro são assim... de incomparável beleza, fascinantes, vários lugares, onde aterra ressequida, de paisagens cinzentas e esplendor de seu clima quente e seco faz emergir o berço de umpovo hospitaleiro.

São áreas que serviram historicamente como palco de muitas lutas, conquistas e movimentos, como osCiclos do Gado e do Algodão, que marcaram época, a cultura e a alma desse povo. Procurando, encontramosaqui vivos fatos, crenças e mitos cultivados por três séculos.

Entre os tipos humanos, encontramos aqui: o sertanejo, o valoroso va-queiro e o bravo jagunço dos seridós e cariris.

Em seguida relendo alguns trechos de Os sertões de Euclides da Cunhaencontramos esses homens de bravura e vigor, labutando por suas re-produções socioespaciais. Veja o que o autor disse:

21Sumário

“ Atravessou a mocidade numa intercadência de catástrofes. Fez-se homem,quase sem ter sido criança.

Salteou-o, logo, intercalando-lhe agruras nas horas festivas da infância, o es-pantalho das secas no sertão. Cedo encarou a existência pela sua face tormen-tosa. É um condenado à vida.”

“Compreendeu-se envolvido em combate sem tréguas, exigindo-lhe imperiosa-mente a convergência de todas as energias”.

O seu aspecto recorda, vagamente, à primeira vista, o de guerreiro antigoexausto da refrega. As vestes são uma armadura. Envolto no gibão de courocurtido, de bode ou de vaqueta; apertado no colete também de couro; calçandoas perneiras, de couro curtido ainda, muito justas, cosidas às pernas e subindoaté as virilhas, articuladas em joelheiras de sola; e resguardados os pés e asmãos pelas luvas e guarda-pés de pele de veado é como a forma grosseira deum campeador medieval desgarrado em nosso tempo.

“Fez-se forte, esperto, resignado e prático.”

2 - O Homem Os Tipos Humanos O Vaqueiro

O VaqueiroPatativa do Assaré

Eu venho dêrne menino,Dêrne munto pequenino,Cumprindo o belo destinoQue me deu Nosso Senhô.Eu nasci pra sê vaquêro,Sou o mais feliz brasilêro,Eu não invejo dinhêro,Nem diproma de dotô.(...)

Tenho na vida um tesôroQue vale mais de que ôro:O meu liforme de côro,Pernêra, chapéu, gibão.Sou vaquêro destemido,Dos fazendêro querido,O meu grito é conhecidoNos campo do meu sertão....Poesia na integra: http:/www.geocities.com/Athens/Oracle/7103/vaqueiro.htm

O vaqueiro é considerado um herói dominador dos sertões. Sobreele assim se referiu Euclides da Cunha:

Cantando em

prosa e verso

Patativa do

Assaré reveren-

ciou o destemido

homem sertanejo

exclamando:

22Sumário

“ O jagunço é menos teatralmente heróico; é mais tenaz; émais resistente; é mais perigoso; é mais forte; é mais duro.Raro assume esta feição romanesca e gloriosa. Procura oadversário com o propósito firme de o destruir, seja comofor.”(...)

“Está afeiçoado aos prélios obscuros e longos, sem expan-sões entusiásticas. A sua vida é uma conquista arduamen-te feita, em faina diuturna. Guarda-a como capital precio-so.” Não esperdiça a mais ligeira contração muscular, amais leve vibração nervosa sem a certeza do resultado. Cal-cula friamente o pugilato. Ao “riscar da faca” não dá umgolpe em falso. Ao apontar a lazarina longa ou o trabucopesado, dorme na pontaria. . .(...)

O jagunço, não. Recua. Mas, no recuar é mais temerosoainda. É um negacear demoníaco. O adversário tem, da-quela hora em diante, visando-o pelo cano da espingarda,um ódio inextinguível, oculto no sombreado das tocaias...

2 - O Homem Os Tipos Humanos O Jagunço

Palco de muitas lutas, o Nordeste ao longo dos tem-pos tem se constituído numa área de emblemáticos episó-dios de repressão e símbolos da resistência popular.

Nessas lutas, muitas vezes tem surgido um homemvalente, demoníaco como colocou Euclides da Cunha. Ob-serve o que diz o autor a respeito do jagunço.

Jagunço preso por sodados da tropa do general Artur Oscarfonte:http://www.fundaj.gov.br/docs/canud/jagunco.htm

23Sumário

Os sertões nordestinos com uma superfície de 838.455,9 km²correspondem a uma grande área territorial do Nordeste brasileiro.Eles representam (1.561.177,8 km²) 53,7% da área nordestina e(8.514.215,3 km²) 0,98% da superfície brasileira.

Segundo dados estatísticos do IBGE, essa porção territorial, deacordo com a contagem populacional desenvolvida em 1996, apre-sentava uma população aproximada de 17.881.736 habitantes, o quecorrespondia a 39,94% da população do Nordeste como um todo e a11,38% (157.070.163) da população brasileira.

Observe na tabela abaixo, a distribuição populacional por estadoconsiderando a populaçaõ absoluta rural-urbana e por sexo nos ser-tões nordestino.

Distribuição Populacional por Estado Situação por Domicílio - 1996

Fonte: IBGE - Contagem da população, 1996

ESTADO POP.ABSOLUTA POP. URBANA POP. RURAL POP. MASCULINA POP. FEMININA PERNAMBUCO 2987932 1679514 1308418 1454074 1533858

ALAGOAS 741183 380100 361083 361581 379602 BAHIA 6222175 3025285 3196890 3089911 3132264 CEARÁ 3450711 1889496 1561215 1698570 1752141

RIO G. DO NORTE 1418575 918969 499606 701424 717151 PARAÍBA 1917961 1150193 767768 931032 986929

PIAUÍ 788795 302612 486183 392401 396394 SERGIPE 354404 187793 166611 176148 178256

TOTAL 17881736 9533962 8347774 8805141 9076595

3.2 - Distribuição Populacional

24Sumário

GRÁFICO 1

Fonte: IBGE - Contagem da população, 1996

População Residente Rural - Urbana no Sertão Nordestino

0

500000

1000000

1500000

2000000

2500000

3000000

3500000

Pernambuco Alagoas Bahia Ceará Rio G. doNorte

Paraíba Piauí Sergipe

Pop

ulaç

ão A

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POP. URBANA POP. RURAL

População Residente Rural - Urbana nosSertões Nordestinos - 1996

A população nos sertões doNordeste distribui-se bastanteirregularmente pelo seu terri-tório, conservando as caracte-rísticas da distribuiçãopopulacional do país. A po-pulação residente rural-urba-na e por sexo, dessa porçãoterritorial, tem sua maior con-centração nos estados daBahia, Ceará e Pernambuco,isto é, acima de mais de1.000.000 de habitantes, en-quanto que os demais estadosestão, em média, abaixo dessecontingente populacional.

Observe nos gráficos 1 e 2,a distribuição populacionaldos sertõe por situação de do-micílio e sexo entre os Esta-dos da região Nordeste.

3.2 - Distribuição Populacional

25Sumário

População Residente por Sexo no Sertão Nordestino

0

500000

1000000

1500000

2000000

2500000

3000000

3500000

Pernambuco Alagoas Bahia Ceará Rio G. doNorte

Paraíba Piauí Sergipe

Pop

ulaç

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bsol

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MASCULINA FEMININA

GRÁFICO 2

População Residente por Sexo nosSertões Nordestinos - 1996

Fonte: IBGE - Contagem da população, 1996

3.2 - Distribuição Populacional

A processo de decadên-cia do complexo gado-al-godão-agricultura de sub-sistência, principalmenteno que se refere à parcelada renda apropriada pelopequeno produtor, tevepapel importante na acele-ração do processo de ur-banização nos sertões nor-destinos. Tem ocorridoum crescimento das pe-quenas e médias cidades,em conseqüência doêxodo rural provocadopela dissolução do tradici-onal consórcio milho-fei-jão-algodão, aliado à mi-gração provocada pelajusta extensão ao campodos benefícios da previ-dência social.

26Sumário

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São Luis

Fortaleza

Natal

João Pessoa

Petrolina

Teresina

Maceió

Aracaju

Salvador

Recife

N

NordestePopulação Urbana e Rural - 2000

Fonte: IBGE - Censo Demográfico de 2000

População Rural# 1 Ponto = 500 hab.

População Urbana# 307 - 20000# 20000 - 100000# 100000 - 500000

# 500000 - 1000000

# 1000000 - 2439823

RioLimite EstadualLimite da Região Semi-Árida do FNE

0 600 km

A urbanização dos sertões, que vem se tor-nando um processo irreversível, traz uma rea-lidade nova, a inversão quanto ao lugar de re-sidência da população. O rápido crescimentoda população urbana vem se dandoconcomitantemente a um processo de esvazia-mento do meio rural, sobretudo em decorrên-cia das condições naturais da área (pertencenteao Polígono das Secas), da decadência dasatividades agropecuárias, destacando-se o al-godão que era a principal (porém reduzida)fonte de renda e de ocupação da mão-de-obrados pequenos produtores e trabalhadores ru-rais, assim como pela recente tendência daconcentração de terra.

Segundo os dados estatísticos do censo 2000do IBGE, de uma população recenseada totalde 22,4 milhões de habitantes, em 1960, com34,2% vivendo em domicílios urbanos, o Nor-deste chegou a 2000 com uma população totalde 47,7 milhões, dos quais 69% estavam resi-dindo em áreas consideradas urbanas. Houveum crescimento de 113%, representado, emnúmeros absolutos, por mais 25,3 milhões depessoas. O crescimento teria sido muito maiorna ausência das migrações extra-regionais. Ob-serve o cartograma de distribuição da popula-ção urbana e rural do Nordeste e da área dossertões do Nordeste.

3.2 - Distribuição Populacional

27Sumário

De um modo geral, as cidades dos sertões do Nordeste (cerca de1.261 cidades), ou as sedes dos municípios, são em sua maioria cen-tros pequenos e médios que fornecem, à população rural os serviçospúblicos e privados como saúde, educação, transporte, segurança,atividades comerciais, financeiras, dentre outros.

No caso dos sertões, anteriormente a cidade desempenhava o papelde coletora e de beneficiamento do excedente agrícola que se origina-va no campo e era transferido para os mercados externos à Região.Isto conformava uma estrutura hierarquizada em bacias urbanas, cujasnascentes estavam nas terras interiores do Sertão, que produziam afibra. Ali era onde se descaroçava o algodão, em máquinas localizadasnas pequenas cidades sertanejas, tendo como desaguadouro os portoslitorâneos exportadores dos fardos de pluma de algodão.

Pode-se dizer que a estrutura urbana do Nordeste, a exemplo dosistema urbano brasileiro, está atrelada a dinâmica socioeconômicadesenvolvida. Com a crise do sistema gado-algodão entra em crise oarranjo espacial precedente, abrindo espaço para a construção de umanova estrutura, cujo arranjo espacial ainda está em construção.

Novas atividades surgem nos sertões criando focos de dinamismoeconômico e de importância em funções urbanas, dentre eles desta-cam-se: a irrigação (Petrolina-Juazeiro, Assu e Mossoró), o pólo têxtile vestuário em algumas cidades do Seridó do Rio Grande do Norte, ode oferta de serviços de saúde em Teresina, dentre outras. Ocartograma a seguir apresenta a Estrutura Urbana do Nordeste e algu-mas cidades dos sertões que vêm se destacando como pólo regional.

3.2 - Distribuição Populacional

28Sumário

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Uberlândia

Brasília

Belém

Palmas

Araguaína

Castanhal

Imperatriz

Montes Claros

Governador Valadares

Teófilo Otoni

Vitória da Conquista

Ilhéus

Jequié

Salvador

BarreirasFeira de Santana

Petrolina

Juazeiro do Norte

Caxias

Teresina

São Luís

Parnaíba

Sobral

Alagoinhas

Aracaju

Arapiraca

Maceió

Garanhuns

CaruaruRecife

Fortaleza

Mossoró

Campina Grande

João Pessoa

Natal

Sistema Urbano

Meio Norte

Fortaleza

Recife

Salvador

Legenda

" Metrópole Nacional

! Metrópole Regional

$ Centro Regional

Ë Centro Sub-regional 1

Ï Centro Sub-regional 2

km

2001000

Estrutura Urbana

Nordeste

3.2 - Distribuição Populacional

29Sumário

Alagoas............................................18Bahia................................................19Ceará................................................20Paraíba.............................................21Pernambuco....................................22Piauí................................................23Rio Grande do Norte.....................24Sergipe............................................25

3.3 - Densidade Demográfica

A área de maior densidade demográfica ocorre no esta-do de Alagoas (62,06% hab/km²), devido o fato do reduzi-do número de habitantes e a pequena extensão territorialda área de sertões nesse estado. Por outro lado, a menordensidade demográfica fica no Piauí, com cerca de 6,38%.As demais densidades demográficas pelos sertões nordes-tinos estão oscilando entre 16,01 e 39,32% hab/km², ao seconsiderar a população residente e a dimensão territorialdos diferentes sertões.

Observe nos mapas a seguir, a densidade demográficados sertões por Estados do Nordeste brasileiro.

30Sumário

4.1 - A Luta A Socioeconomia dos Sertões

Mais atual do que nunca, mesmo tendo suasações passadas há um século, Os Sertões revela asagruras das secas, que continuam a assolar as para-gens semi-áridas do Nordeste. Ali onde homens emulheres persistem em construir e manter suavida, arrancando do solo vasqueiro em nutrientes ecarente de água o minguado sustento. A luta na-queles Sertões é hoje a mesma, porque orientadapela busca de justiça, dignidade e reconhecimento.

Agropecuária

Assim como em todo o Nordeste, nos sertõesnordestinos as grandes propriedades, sejam lati-fúndios ou empresas rurais, dedicam-se à agricul-tura comercial e ou a pecuária, enquanto a produ-ção para a subsistência do sertanejo é realizada,sobretudo nas pequenas propriedades rurais pormeio de técnicas rudimentares, daí a precariedadeno abastecimento de gêneros de primeira necessi-dade nos centros urbanos.

Nos sertões do Nordeste a concentração da terraé fruto de um processo histórico e tende a aumen-tar em escala crescente. Mesmo assim, a presençado binômio latifúndio-minifúndio, em função doque seus indicadores de concentração fundiária,representados, por exemplo, pelo Índice de Gini,não são tão elevados como em outras áreas do Bra-sil, principalmente nas áreas de Cerrado, onde adominância da grande propriedade éinquestionável.

0 400 Kilometers

Índice de Gini0 - 0.410.41 - 0.5620.562 - 0.660.66 - 0.7480.748 - 0.897

Limite da Região Semi-Árida do FNERio principal

N

Nordeste - Estrutura Fundiária - 1995

31Sumário

O partilhamento da terra em pequenas propriedadesnessa porção territorial constitui um dos fatores queexplicam a persistência de relações sociais de produçãofundadas na parceria e a resistência do sertanejo emmanter vínculos com seu lugar de origem. Cerca dedois em cada três estabelecimentos agropecuários dosemi-árido possuem menos de 10 ha, o que torna seuproprietário extremamente vulnerável às condiçõesclimáticas, pois é praticamente impossível sustentaruma família apenas com os rendimentos obtidos em umestabelecimento com essas dimensões naquela região.Observe no cartograma que delimita a região semi-árida do FNE a estrutura fundiária em 1995.

Os sertões do Nordeste têm, sobretudo, como basede sua economia o desenvolvimento do complexogado-algodão-agricultura de subsistência articulado,em algumas áreas do Ceará, Rio Grande do Norte ,Paraíba e Bahia, por atividades minerais (extração dexelita, tantalita, cassiterita, etc)

Pode-se dizer que as atividades agropecuárias vêmhistoricamente participando da produção e reproduçãosocioeconômicas dessa porção territorial. Foi assim nopassado com o consórcio entre o algodão e a criaçãode gado e com a produção de alimentos: cultivo dofeijão, milho, mandioca e arroz. E atualmente com aprodução irrigada de frutas tropicais em áreas daBahia, Pernambuco e Rio Grande do Norte.

4.1 - A Luta A Socioeconomia dos Sertões

32Sumário

A irrigação vem sendo considerada, desde meados do sé-culo XIX, como solução para os problemas das secas do Nor-deste. Assumia-se que a irrigação no semi-árido constituíainstrumento para solucionar pelo menos dois problemas: aescassez de água para abastecimento à população e odessedentamento dos rebanhos, via construção de açudes, e adescontinuidade da oferta de alimentos, a ser regularizada pormeio do aproveitamento agrícola em regime de irrigação dasterras férteis existentes.

O Nordeste contava, até 1970, com 115.900 ha de áreasirrigadas (14,6% da área irrigada no Brasil). Em 1980, essenúmero passou a ser de 261.400 ha (14,7% da área irrigadano País). Em 1985, as áreas irrigadas alcançaram o patamarde 366.800 ha, elevando-se para 453.100 hectares irrigados,em 1991. 1 Os dados constantes do último CensoAgropecuário, indicam que a área irrigada no Nordeste, em1996, era de 751.887 ha, enquanto a área irrigada no Brasilera de 3.121.619 ha. Por conta da duplicidade de contagem,observada nos dados do IBGE, para alguns estados, aSecretaria de Infra-Estrutura Hídrica do Ministério daIntegração Nacional fez uma correção daqueles núme-ros, em 1998. Com essa correção, as áreas irrigadas noNordeste passaram para 495.300 ha, em 1998, valor cor-respondente a 17,3% da área irrigada no Brasil, naquelemesmo ano, que era de 2.870.204, de acordo com dadosdaquela Secretaria.

1 Cf. SOUZA, Hermino Ramos de (1994)- Agricultura irrigada e desenvolvimento sustentável no Nordestedo Brasil. Recife, [SEPLAN-PR/IICA], 1994. Xerox. (Estudo realizado no âmbito do Grupo de Organização doEspaço e Agricultura do Projeto ÁRIDAS.)

4.1 - A Luta A Socioeconomia dos Sertões

33Sumário

O papel da irrigação no Nordeste é fundamental para “abrir” ter-ras no semi-árido. Não apenas por vencer as limitações climáticas,como ocorreu até o final da primeira metade do século XX – durantea assim chamada fase hidráulica do desenvolvimento dessaatividade na Região. Fundamental e importante devido à sua possibi-lidade de permitir a expansão da agroindústria no domínio agrário-mercantil do semi-árido. Não há como discordar que, nessa porçãodo seu território, “o futuro do Nordeste depende, basicamente, dacriação de uma nova, dinâmica e talvez única frente de expansãoeconômica, alicerçada em produtos cultivados em áreas irrigadas.”

A pecuária bovina sempre foi uma atividade de destaque nessessertões, desde o período colonial, como complementação da atividadecanavieira, quer seja fornecendo animais para o trabalho, ou comocarne a ser consumida pela população residentes na área litorânea. Ogado foi o grande responsável pela interiorização do povoamento dossertões. Na expressão “caminhos do gado”, utilizada para se referir àexpansão da pecuária pelo interior nordestino, reside os fragmentosda historiografia da ocupação e povoamento dos Sertões do Nordestebrasileiro. Na primeira fase do povoamento do interior, o escoamentodos rebanhos das diversas áreas ribeirinhas para os centros de consu-mo era realizado pelos caminhos ou trilhas do gado (Andrade, 1998).

A distribuição de efetivos de animais pelos sertões é representadapelos principais segmentos: bovinos, suínos, ovinos e caprinos (o re-banho mais resistente ao clima semi-árido).

A pecuária bovina é praticada basicamente de forma semi-intensi-va com reduzida utilização de tecnologias, em grandes latifúndios,mas também nas pequenas propriedades, onde o rebanho é pouconumeroso.

4.1 - A Luta A Socioeconomia dos Sertões

Detalhe das ruínas da cidade de Belo Montetomada pela águas da represa

34Sumário

N

PIB per Capita 1998

Fonte: Calculado por José Raimundo Vergolino

0 600 km

PIB per Capita116.37 - 1.000,00 1.000,00 - 1.500,001.500,00 - 3.000,003.000,00 - 6.000,006.000,00 - 12.369.47

RioLimite EstadualLimite da Região Semi-Árida do FNE

PIB per capita

Segundo dados do IBGE e Banco Mundial,o Produto Interno Bruto (PIB) per capita doSemi-Árido passou de US$ US$ 654.59, em1970, para US$ 1,219.81, em 1998. Sua relaçãopara com o “Restante da Área da Sudene”diminuiu consideravelmente entre 1970 e1998, baixando de 64,61%, em 1970, para40,32%, em 1998. Tendência semelhante podeser constatada quando se compara o PIB percapita do Semi-Árido com o PIB per capitada Região Nordeste, no mesmo período:passa-se de 74,67%, em 1970, para 53,19%,em 1998. Vê-se, assim, que as condições devida no Semi-Árido, referidas a outrasregiões do Nordeste, pioraram, em termosmédios, nos últimos 30 anos.

A análise da distribuição espacial do PIBper capita no semi-árido mostra outros as-pectos que devem ser destacados. Em primei-ro lugar, a economia do semi-árido aindaapresenta níveis extremamente baixos de ge-ração de renda monetária, quando compara-da ao restante da região Nordeste. Em segun-do lugar, é flagrante a importância da irriga-ção na elevação do produto regional, pois éjustamente no Médio e Submédio São Fran-cisco e nos Vales do Piranhas-Açu eJaguaribe, onde se observam níveis diferenci-ados de PIB per capita, como se vê no mapaao lado.

4 .1 - A Luta A Socioeconomia dos Sertões

35Sumário

N

NordesteEmpregados por Setor Econômicosegundo as Microrregiões - 2000

Fonte: MTE, RAIS 2000

0 600 km

Limite da Região Semi-Árida do FNE

Empregados por Setor em 31/12/2000AgropecuáriaConstrução civilIndústriaComércioServiços

Empregados por Setor Econômico:

O semi-árido já é habitado por um contingen-te de pessoas residentes em sítios urbanos supe-rior ao número daquelas que vivem em áreasrurais. Esse deslocamento da população rumo àscidades do semi-árido tem a ver com a lógicados determinantes das migrações internas, quali-ficados por fatores de expulsão (falta de oportu-nidades de emprego no campo) e fatores deatração (a capacidade – efetiva ou aparente –que têm os centros urbanos de propiciar melho-res oportunidades de emprego e de serviços es-senciais).

O mapa a seguir, que indica os empregadospor setor econômico segundo as Microrregiões(2000), confirma essa tendência pró-urbanizaçãona região do semi-árido e caracteriza uma amplaabsorção nessa porção do Nordeste dos traba-lhadores no setor terciário da economia – o co-mércio e os serviços, justamente em decorrênciada ausência de oportunidades de emprego noespaço agrário (as atividades da agricultura mo-derna, em expansão no “miolão semi-árido”,ainda não adquiriram nem a densidade nem aextensão, para ocuparem os trabalhadores queforam liberados pela gradativa extinção dasatividades do complexo pecuária-algodão-la-vouras alimentares), assim como de atividadesindustriais.

4 .1 - A Luta A Socioeconomia dos Sertões

36Sumário

Área de intensas lutas, o Nor-deste ao longo dos tempos temse constituído num espaço deemblemáticos episódios de re-pressão e símbolos da resistênciapopular.

Os conflitos sociais, nos sertõesdo Nordeste, não são uma exclu-sividade de nossos tempos, é,talvez um traço comum aos po-vos carentes e pobres do Brasil.

Historicamente, a luta nessas pa-ragens tem sido, sobretudo pelaposse da terra, pela sobrevivên-cia do homem sertanejo quemoureja anos a fio diante dasagruras da seca ou pela busca deuma vida condigna espírito ematerialmente. Tem sido assim,primeiramente, com os povosindígenas que conheceram a do-minação dos colonizadores bran-cos que chegaram aos sertões.Em seguida, tem-se a luta dosescravos negros contra espaços etrabalhos para os senhores fa-zendeiros rentistas.

Ocupação de propriedade agrícola por militantes do MSTFonte: http://www.mst.org.br/

4.2 - A Luta Os Movimentos Sociais - Antigos e Contemporâneos

37Sumário

Canudos é um dos movimentos que faz parte dahistória de lutas pela terra e pela liberdade no campobrasileiro.

O final da escravidão no século XIX não foi sufici-ente para remover as injustiças sociais, e o nordestelatifundiário viu nascer nos sertões a luta sangrentade Canudos. Camponeses e Exército lutaram violen-tamente por mais de um ano:

“... em 1896-1897, a Guerra de Canudos, nos sertões daBahia, que durou cerca de um ano, também envolvera meta-de do Exército e milhares de camponeses e tivera uns cincomil mosrtos entre estes, impondo severas derrotas às forçasmilitares.” (Martins, 1981).

“É preciso descobrirNeste episódio quem erraO sertanejo sem nadaProcura abrigo na terraEm vez de mandarem ajudarMandaram foi muita guerra.”(Jorge Lima, José Maia,João Oliveira eJoão da Silva)Fonte:http://www.cidadanet.org.br/artigos/canudos.htm

As prisioneiras (foto: Flavio de Barros -Canudos, 1897)

“Canudos não se rendeu. Exemplo único em todaa história, resistiu até o esgotamento completo. Expug-nado palmo a palmo, na precisão integral do termo, caiuno dia 5, ao entardecer; quando caíram os seus últimosdefensores, que todos morreram. Eram quatro apenas:um velho, dois homens feitos e uma criança, na frentedos quais rugiam raivosamente cinco mil soldados.”(Cunha, 1982, p. 407)

Para o poeta de Os Sertões, fechando o seu livro vingador,

4.2 - A Luta Os Movimentos Sociais - Antigos e Contemporâneos

38Sumário

A luta, hoje, nos sertões do Nordeste é uma busca constantepor equidade social, dignidade e reconhecimento do sertanejo.Ela acontece no campo e nas cidades pequenas e médias dointerior. São movimentos que se evidenciam em períodos deestiagens ou de secas prolongadas como os saques, a luta porfrentes de trabalho e pela posse da terra. Além desses, temsurgido outros movimentos que põe em cena novos atores so-ciais, oriundos tanto dos setores público e privado como dochamado terceiro setor, integrado por inúmeras organizaçõesnão-governamentais. Tem se tornado comum, nos sertões doNordeste, a presença de diversas ONGs (Organizações NãoGovernamentais) trabalhando com base nas potencialidadesinternas uma convivência sustentável às diversidades eheterogeneidades dessa porção territorial.

O caatinga – Centro de Assessoria e Apoio aos traba-lhadores e Instituições Não Governamentais Alternativas,www.caatinga.org.br, é um dentre as várias instituições semfins lucrativos, presentes nos sertões, que vem dando sua con-tribuição à sociedade sertaneja, prestando serviços de caráterpúblico. Esse centro tem se empenhado em contribuir com odesenvolvimento de soluções que sirvam de referencial paraas políticas públicas voltadas para o desenvolvimento da agri-cultura familiar nos sertões nordestinos.

Nos sertões da Bahia, surgiu uma ONG, denominadaMOC (Movimento de Organização Comunitária), especializa-da em mostrar para o governo alternativas viáveis para osproblemas da área sisaleira baiana. Um

O SOS Nordeste sem Fome é uma campanhanacional de coleta e envio de alimentos parao Nordeste lançada, no mês de maio, pelaCâmara Americana de Comércio de SãoPaulo com o apoio de diversas entidades eempresas.

Seu principal objetivo é criar uma rede deadesões e parcerias para atender, em caráteremergencial, aos flagelados pela seca nasregiões atingidas pela longa estiagem que,segundo previsões, deverá se prolongar atéa colheita do próximo anohttp://amhost.amcham.com.br/nordeste/oque/index.html

Comitiva da Amcham, ouvem moradores de Serra Grande,em Serra Talhada

4 .2 - A Luta Os Movimentos Sociais - Antigos e Contemporâneos

39Sumário

exemplo disso é demonstradopela parceria realizada na cons-trução de construção de cister-nas em regime de mutirão paraenfrentar a escassez de água.

Nos sertões nordestinos, vi-ver em tempos de seca signifi-ca: resistência, ousadia e cora-gem. Nessa porção territorial,homens e mulheres sobrevivema vários períodos de estiagem/seca, deparando-se diariamentecom a fome, sede, descaso dasautoridades e desrespeito ao serhumano. É partindo deste qua-dro que pessoas humildes e tra-balhadoras lutam pelos seusdireitos, realizando ações ousa-das como: saques, ocupações deprédios públicos, bloqueios deestradas, manifestações, audi-ências com autoridades, entreoutras. Esta força e coragememergem das necessidades eindignação com tantas desi-gualdades e injustiças.

Criar melhores condições de vida para a população rural do semi-árido baiano e evitar o êxodorural. Esse, em essência, foi o objetivo que inspirou a criação do Movimento de OrganizaçãoComunitária (MOC), há trinta anos, quando começou a ser implantado em bairros de Feira deSantana (BA). Hoje, o MOC opera em dezenove municípios, com a participação dos governosfederal, estadual e municipal, e vem ampliando seu raio de ação.

4.2 - A Luta Os Movimentos Sociais - Antigos e Contemporâneos

40Sumário

5 - Referências Bibliográficas

ANDRADE, M. C. de. A terra e o homem no Nordeste. São Paulo: Atlas, 1998.

______. Lutas camponesas no Nordeste. São Paulo: Ática, 1986.

______. Sertão Sul. Recife: SUDENE, 1984.

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