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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO INSTITUTO COPPEAD DE ADMINISTRAÇÃO MBA/2005 MONOGRAFIA TEMA: A MÍDIA E AS FORÇAS ARMADAS A COMUNICAÇÃO SOCIAL NAS FORÇAS ARMADAS BRASILEIRAS RONALD DOS SANTOS SANTIAGO 2005

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO

INSTITUTO COPPEAD DE ADMINISTRAÇÃO

MBA/2005

MONOGRAFIA

TEMA: A MÍDIA E AS FORÇAS ARMADAS

A COMUNICAÇÃO SOCIAL NAS FORÇAS ARMADAS BRASILEIRAS

RONALD DOS SANTOS SANTIAGO

2005

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO

INSTITUTO COPPEAD DE ADMINISTRAÇÃO

A COMUNICAÇÃO SOCIAL NAS FORÇAS ARMADAS BRASILEIRAS

RONALD DOS SANTOS SANTIAGO

2005

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Santiago,Ronald dos Santos

A Comunicação Social nas Forças Armadas Brasileiras/Ronald dos Santos

Santiago.Rio de Janeiro: COPPEAD/UFRJ,2005

46p.

Bibliografia:p.44-46

Monografia, MBA-COPPEAD/UFRJ,2005

1. A Mídia. 2. A Comunicação Social na Marinha do Brasil. 3. A

Comunicação Social no Exército Brasileiro. 4. A Comunicação Social na

Força Aérea Brasileira. - Brasil. I.COPPEAD/UFRJ (Brasil). II. Título.

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RESUMO

Apresenta a Comunicação Social nas Forças Armadas Brasileiras, mediante a listagem

de conceitos básicos de mídia, detalhando e comparando os Planos de Comunicação Social, a

estrutura do Serviço de Relações Públicas da Marinha (SRPM), do Centro de Comunicação

Social do Exército (CCOMSEX) e do Centro de Comunicação Social da Aeronáutica

(CECOMSAER), objetivando contribuições para o aperfeiçoamento das atividades do SRPM.

Conclui pela necessidade de quebrar o conservadorismo vigente na Marinha, propondo

uma reengenharia no SRPM empregando a metodologia, conhecimentos e meios das demais

Forças, proporcionando economia de recursos e agilidade nestas transformações que se fazem

imprescindíveis, na atual conjuntura política e econômica pela qual atravessa o país.

Palavras Chaves: Comunicação Social; Forças Armadas; Relações Públicas; Mídia.

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SUMÁRIO

INTR

ODUÇÃO

CAPÍTULO 1 - A MÍDIA

CAPÍTULO 2 – A COMUNICAÇÃO SOCIAL NA MARINHA DO BRASIL

2.1 – HISTÓRICO DA COMUNICAÇÃO SOCIAL NA MARINHA

2.2 – A ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO SOCIAL DO GABINETE DO COMANDAN-

TE DA MARINHA E O SERVIÇO DE RELAÇÕES PÚBLICAS DA MARINHA

2.2.1 – Definição e Estrutura

2.2.2- Lotação e Qualificação do Pessoal

2.2.3 – Atribuições

2.3 – MANUAL DE RELAÇÕES PÚBLICAS DA MARINHA

2.3.1 – O Sistema de Comunicação Social da Marinha

2.4 – PLANO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL DA MARINHA PARA 2005

2.4.1- As Premissas que Norteiam o Plano

2.5- PRODUTOS

2.6- OUTRAS CONSIDERAÇÕES

CAPÍTULO 3 – A COMUNICAÇÃO SOCIAL NO EXÉRCITO BRASILEIRO

3.1- HISTÓRICO DA COMUNICAÇÃO SOCIAL NO EXÉRCITO

3.2- O CENTRO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL DO EXÉRCITO

3.2.1- Definição e estrutura

3.2.2- Lotação e qualificação do pessoal

3.2.3- Atribuições

3.3- PLANO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL DO EXÉRCITO

3.3.1- Considerações Iniciais

3.3.2- A Apresentação do Plano

3.3.3- As Premissas que Norteiam o Plano

3.3.4- Algumas Normas para a Execução do Plano

3.3.5- Algumas Ações Genéricas Preconizadas pelo Plano

3.3.6- As Ações Básicas Previstas pelo Plano

3.3.7- As Estratégias do Plano para os Diversos Segmentos

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3.4- O SISTEMA DE COMUNICAÇÃO SOCIAL DO EXÉRCITO (SISCOMSEX)

3.4.1- Considerações Iniciais

3.4.2- Os Integrantes do Sistema

3.4.2- Prescrições Diversas

3.5- PRODUTOS

3.6– OUTRAS CONSIDERAÇÕES

CAPÍTULO 4 – A COMUNICAÇÃO SOCIAL NA FORÇA AÉREA BRASILIEIRA

4.1- Histórico da Comunicação Social na Força Aérea

4.2- O Centro de Comunicação Social da Aeronáutica

4.2.1- Definição e Estrutura.

4.2.2 – Lotação e Qualificação do Pessoal

4.2.3 – Atribuições

4.3 -POLÍTICA DE COMUNICAÇÃO SOCIAL DO COMANDO DA AERONÁUTICA

4.3.1– Considerações Iniciais

4.3.2– A Apresentação da Política

4.3.2.1 – Concepção

4.3.2.2 – Objetivos

4.3.3 – A Apresentação da Estratégia

4.3.3.1 – Concepção

4.3.3.2 – Ações Estratégicas

4.3.3.3 – Referentes ao 1o Objetivo

4.3.3.4 – Referentes ao 2o Objetivo

4.3.3.5 – Referentes ao 3o Objetivo

4.3.3.6 – Referentes ao 4o Objetivo

4.4 - PLANO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL DO COMANDO DA AERONÁUTICA

4.4.1– Programas Básicos

4.4.1.1 – Campo da Comunicação Informativa

4.4.1.2 – Campo da Integração com a Comunidade

4.4.1.3– Campo da Sistematização das Atividades

4.5- PRODUTOS

4.6- OUTRAS CONSIDERAÇÕES

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CAPÍTULO 5 – CONCLUSÕES

BIBLIOGRAFIA

ANEXO A – VEÍCULOS DA MÍDIA

ANEXO B – ORGANOGRAMA PARCIAL DO COMANDO DA MARINHA

ANEXO C – ORGANOGRAMA DA ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO SOCIAL DO

GABINETE DO COMANDANTE DA MARINHA

ANEXO D – ORGANOGRAMA DO GABINETE DO COMANDANTE DA MARINHA

ANEXO E – ORGANOGRAMA DO SERVIÇO DE RELAÇÕES PÚBLICAS DA

MARINHA

ANEXO F – ORGANOGRAMA DO VÍNCULO DE SUBORDINAÇÃO DO SERVIÇO DE

RELAÇÕES PÚBLICAS DA MARINHA

ANEXO G – QUADRO COMPARATIVO DE EFETIVOS

ANEXO H- AÇÕES A EMPREENDER EM RELAÇÃO AO PÚBLICO INTERNO

ANEXO I - AÇÕES A EMPREENDER EM RELAÇÃO AO PÚBLICO EXTERNO

ANEXO J – AÇÕES A EMPREENDER EM DATAS COMEMORATIVAS

ANEXO K- PRODUTOS DO SRPM

ANEXO L- PÁGINA DO SRPM NA INTRANET

ANEXO M- ORGANOGRAMA DO CCOMSEX

ANEXO N- ORGANOGRAMA SIMPLIFICADO DO EXÉRCITO BRASILEIRO

ANEXO O- CURSO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL NO CEP

ANEXO P-ESTÁGIO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL NO CCOMCEX PARA OFICIAIS

QEMA

ANEXO Q- PRODUTOS DO CCOMCEX

ANEXO R- ORGANOGRAMA SIMPLIFICADO DA FAB

ANEXO S- ORGANOGRAMA DO CECOMSAER

ANEXO T- CENTRO DE INSTRUÇÃO ESPECIALIZADA DA AERONÁUTICA

ANEXO U- PROGRAMA PRODUÇÕES

ANEXO V- PROGRAMA PROFISSÕES

ANEXO W- PROGRAMA IMPRENSA

ANEXO X- PROGRAMA INTEGRAÇÃO

ANEXO Y- PROGRAMA TRADIÇÃO

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ANEXO Z- PROGRAMA COORDENAÇÃO

ANEXO AA- PROGRAMA AVALIAÇÃO

ANEXO AB- PRODUTOS DO CECOMSAER

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CAPÍTULO 1

A MÍDIA2

A mídia emprega a publicidade, a propaganda e as relações públicas, processos de

comunicação massiva e dirigida, que muitas vezes são confundidas entre si.

O francês Robert Leduc conceitua:

- propaganda como “o conjunto dos meios destinados a informar o público e a

convencê-lo a comprar um produto ou serviço”; e

- publicidade como “o conjunto de técnicas de ação coletiva, utilizadas no sentido de

promover o lucro de uma atividade comercial, conquistando, aumentando ou mantendo

clientes”.

No Brasil, a maioria dos não- especialistas usa indistintamente o termo publicidade e

propaganda, como sinônimos. Na realidade existem diferenças marcantes; quando se fala em

publicidade, não implica necessariamente numa comunicação persuasiva de idéias (nesse

aspecto, a propaganda é mais apropriada, pois inclui objetivos ideológicos, comerciais e

outros), mas sim um sentido de divulgação, tornar público, informar.

Pode-se denominar Relações Públicas como a busca de um melhor relacionamento

entre uma instituição, empresa ou órgão e seus diversos públicos.

Essas idéias conceituais permitem flexibilizar o raciocínio e entender porque

conquistar e compreender a opinião pública crescem de importância.

Parece claro que a característica genérica mais marcante do mundo do futuro, que se

aproxima em progressão geométrica, será a despersonalização do ser humano, computado,

registrado, numerado e fichado. Nesse ambiente das mega-empresas talvez a única maneira de

mobilizar a opinião pública ou setores dela seja pela utilização de técnicas de comunicação

social; e será por meio delas que se conseguirá sentir e medir as tendências, opiniões, desejos

e temores dos homens e mulheres numerificados que moverão o mundo de amanhã.

A certeza de que se deve ouvir a opinião do povo em todos os setores, seja ele

econômico, político, social, militar, educacional... leva a pensar como mobilizar a opinião

pública para que se conscientize da situação e aja segundo o interesse nacional, utilizando as

técnicas de comunicação social.

O termo institucional não mereceu ainda, por parte dos estudiosos, maior precisão

2 Baseado em Ferrarezi (26:01)

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conceitual. Vários supõem que ele se refira a uma espécie de propaganda diferente daquela de

vender um produto ou serviço, o que é muito genérico. Para outros, a palavra está relacionada

com “instituição”, voltada mais para empresa. É aceita de uma maneira geral como empresa.

Como a sociedade brasileira atravessa crescentes transformações, o recrudescimento

dos movimentos sociais, aliado a um quadro hostil da opinião pública contra a empresa

privada ou instituição pública, tornou-se necessário que a organização moderna e a própria

instituição pública justifiquem sua atuação e seu significado social.

Em determinadas circunstâncias, a propaganda tem sido empregada em Relações

Públicas como um instrumento de mobilização popular, estimulando ou conduzindo a opinião

pública, com o propósito de forçar uma mudança concreta nas práticas industriais e

comerciais que afetam a empresa e seus públicos. Pode, também, ser utilizada por grupos de

cidadãos para protestar e tentar influenciar medidas e iniciativas governamentais, bem como

agilizar ou dificultar a aprovação de leis.

A propaganda institucional não deve ser maçante, sem idéias, insossa. Ela deve

estimular o público-alvo a compreender e aceitar a sua mensagem, buscando motivar,

despertando o interesse pelo que se quer veicular. A propaganda institucional deve ser

dinâmica, moderna e atual, usando os diferentes veículos que a mídia pode proporcionar e são

comentados no Anexo A.

Tanto os veículos de comunicação, como as fontes de informação, para avaliarem e

atingirem os diversos públicos na sociedade moderna, calcada em processos produzidos pela

tecnologia, terá que possuir estruturas competentes, profissionais e muito organizadas.

A improvisação tem conduzido a sérios insucessos que, normalmente, redundam em

elevados prejuízos materiais e humanos, quando não, morais.

É preciso ter-se em mente que a comunicação pode informar, desinformar ou deformar

o público alvo.

O inteligente manuseio da palavra e da imagem, aliado à moderna tecnologia assume

características de poder, permitindo o seu uso construtivo e vantajoso ou destrutivo e

pernicioso. Assim, com profissionalismo e tecnologia bem aplicada, os veículos de

comunicação de massa podem se transformar em armas poderosas a serviço dos políticos, dos

governos , de empresas, de instituições e das Forças Armadas.

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CAPÍTULO 2

A COMUNICAÇÃO SOCIAL NA MARINHA DO BRASIL

2.1– HISTÓRICO DA COMUNICAÇÃO SOCIAL NA MARINHA

O Serviço de Relações Públicas da Marinha (SRPM) foi criado pelo Aviso nº 396 de 5

de abril de 1961 do Gabinete do Ministro da Marinha. Na ocasião, ficou anexo ao Gabinete do

Ministro da Marinha e esteve sob a direção do Assessor de Relações Públicas.

A Portaria Ministerial nº 0104 de 1º de março de 1996 classificou o Serviço de

Relações Públicas da Marinha como uma Organização Militar (OM), com semi-autonomia

administrativa. Dessa forma, permaneceu apoiado pelo Gabinete do Ministro da Marinha, que

proveria todos os recursos de pessoal, de material e financeiro necessários à execução de suas

tarefas. Esta estrutura permanece no atual Gabinete do Comandante da Marinha.

2.2 - A ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO SOCIAL DO GABINETE DO COMANDANTEDA MARINHA E O SERVIÇO DE RELAÇÕES PÚBLICAS DA MARINHA.

2.2.1 – Definição e Estrutura

O Regulamento do Gabinete do Comandante da Marinha especifica que o referido

Gabinete, subordinado diretamente ao Comandante da Marinha (Anexo B), dispõe de uma

Assessoria de Comunicação Social (GM-50), sendo que o Assessor-Chefe acumula o cargo de

Diretor do Serviço de Relações Públicas da Marinha (SRPM) que é o órgão central do

Sistema de Comunicação Social da Marinha (SISCOMB), competindo-lhe a supervisão. Os

Assessores que se subordinam ao GM-50 acumulam e executam as atribuições do SRPM.

Ressalta-se que:

- a estrutura da Assessoria de Comunicação Social do Gabinete do Comandante da

Marinha (Anexo C) é subordinada diretamente ao Subchefe do Gabinete do Comandante da

Marinha, função exercida por um Capitão-de-Mar-e-Guerra do Corpo da Armada, conforme

apresentado no organograma constante do Anexo D.

- a estrutura do Serviço de Relações Públicas da Marinha (Anexo E) , conforme

apresentado no organograma constante do Anexo F é diretamente subordinada ao Chefe de

Gabinete do Comandante da Marinha, cargo exercido por um Vice-Almirante ou Contra–

Almirante, do Corpo da Armada;

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- o SRPM, embora seja uma OM, não dispõe de canal de comunicação na intranet,

assim o seu Diretor não tem a caixa-posta 01@svcrlp, comum a todo Comandante de OM, e

sim a caixa-postal 50@gabmar. Para contato com o SRPM existe na página oficial da

Marinha na internet, www.mar.mil.br, o endereço [email protected] que recebe os e-

mails endereçados à Marinha. A OM possui o indicativo telegráfico SVCRLP que permite a

troca de mensagens com todas as OM da Marinha. Com relação ao trâmite de documentos, ela

emite e recebe como OM autônoma.

2.2.2- Lotação e Qualificação do Pessoal

A Tabela de Lotação do Gabinete do Comandante da Marinha estabelece que a função

de Assessor Chefe de Comunicação Social será exercida por um Capitão-de-Mar-e-Guerra do

Corpo da Armada (CMG) com o Curso de Política e Estratégia Marítimas (CPEM).

Eventualmente, a função já foi assumida por Capitão-de-Fragata. Para as outras funções (3

Assessores e 3 Adjuntos) estão previstos, 2 Capitães-de-Fragata (CF), 3 Capitães-de-Corveta

(CC) e 1 Capitão-Tenente (CT). Atualmente o existente é constituído de: 1 CMG, 2 CC, 1 CC

(FN), 1 CC (IM), 2 CT(T) e 16 praças.

A comparação do existente de pessoal com o CCOMSEX e CECOMSAER consta do

Anexo G.

A qualificação dos oficiais é a seguinte:

- 1 CMG com curso de Comunicação Social na Escola Nacional de Administração

Pública (ENAP) - Brasília;

- 2 CC com: Estágio de Comunicação Social para Oficiais do Quadro de Estado-Maior

da Ativa realizado, no período de 20 de junho a 01 de julho de 2005, no Centro de

Comunicação Social do Exército; MBA - Executivo da COPPEAD, disciplina Propaganda e

Marketing (20 horas);

-1 CC com MBA - Executivo da COPPEAD, disciplina Propaganda e Marketing (20

horas);

-1 CC com curso de Direito da Comunicação Social;

-1 CT com Faculdade de Comunicação Social com habilitação em jornalismo,

propaganda e publicidade;

-1 CT com Faculdade de Comunicação Social com habilitação em jornalismo.

A qualificação das praças é a seguinte:

- 4 com curso de Designer gráfico, sendo que um também tem o curso de Developer.

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2.2.3- Atribuições

Segundo o Regimento Interno do Gabinete do Comandante da Marinha, à Assessoria

de Comunicação Social (GM-50) e suas Assessorias subordinadas compete:

- elaborar a Política de Comunicação Social da Marinha;

- elaborar o Plano de Comunicação Social da Marinha (PCSM);

- coordenar as campanhas promocionais de iniciativa da MB;

- administrar o processo da Medalha Amigo da Marinha;

- supervisionar a administração do Plano Básico OSCAR (PB-O);

- acompanhar as atividades das Sociedades Amigos da Marinha (SOAMAR);

- propor as normas de atuação do Sistema de Comunicação Social a Marinha;

- planejar as atividades de Comunicação Social no âmbito da Marinha;

- aferir a imagem da Marinha junto ao público externo e interno;

- coordenar a promoção dos eventos de iniciativa do Comandante da Marinha;

- editar periódicos e publicações e administrar a distribuição;

- administrar a produção e distribuição de material de divulgação institucional;

- processar a correspondência relativa aos assuntos de Comunicação Social;

- administrar a estação gráfica e os recursos audiovisuais;

- gerir o estoque de material de relações públicas e de medalhas e diplomas de Amigo

da Marinha;

- responder e-mails pela caixa postal do SRPM ([email protected]), bem como

manter controle estatístico dos mesmos;

- auxiliar na coordenação da Operação Cisne Branco;

- exercer as atividades de ligação com a imprensa;

- supervisionar o acompanhamento e análise do noticiário;

- divulgar, no âmbito do GCM, o noticiário de interesse;

- coordenar a divulgação da Marinha junto à imprensa e redes de dados;

- coordenar os trabalhos da imprensa junto às OM da Marinha;

- acompanhar e analisar o noticiário; e

- exercer o controle do perfil dos órgãos de imprensa e dos jornalistas.

Já o Regulamento do Gabinete do Comandante da Marinha estabelece que à

Assessoria de Comunicação Social (GM-50) compete:

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- assistir ao Comandante da Marinha e ao Chefe do Gabinete nas atividades de

Comunicação Social;

- coordenar as atividades das Sociedades Amigos da Marinha (SOAMAR);

- manter ligação com a imprensa e apresentar a posição oficial da Marinha, quando e

nos termos determinados.

O Manual de Relações Públicas da Marinha (EMA-850) atribui ao SRPM:

- estabelecer normas técnicas para o funcionamento do SISCOMB;

- coordenar as atividades do Sistema;

- apresentar a posição oficial da Marinha;

- conduzir a ligação com a imprensa;

- efetuar a ligação entre a MB e a SOAMAR-BRASIL e apresentar, às diversas

SOAMAR, o pensamento, a situação e os projetos da MB, de modo a orientar as atividades

daquelas Sociedades, em prol dos interesses do poder marítimo;

- a responsabilidade pela gestão das atividades publicitárias, no âmbito da Marinha;

a seleção, anual, dos temas das redações da Operação “Cisne Branco”;

- editar e distribuir o periódico, mensal, “NOMAR”; e

- centralizar o cadastro dos agraciados com a Medalha “Amigo da Marinha”.

2.3 – MANUAL DE RELAÇÕES PÚBLICAS DA MARINHA

O Manual de Relações Públicas da Marinha (EMA-850) é uma publicação didática e

normativa que estabelece normas, orienta e disciplina a atividade de Comunicação Social na

Marinha, bem como apresenta noções básicas de Comunicação Social, cujo conhecimento é

indispensável a todos os oficiais.

2.3.1– O Sistema de Comunicação Social da Marinha

a) o Sistema de Comunicação Social da Marinha (SISCOMB) é composto de todos os

órgãos de comunicação social existentes na estrutura da Marinha. Todas as OM comandadas

ou dirigidas por almirante ou oficial superior deverão possuir um oficial de relações públicas

e, conforme couber, uma estrutura adequada para cuidar das atividades de comunicação

social;

b) o Serviço de Relações Públicas é o órgão central do Sistema de Comunicação

Social da Marinha, com as seguintes atribuições:

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I - estabelecer normas técnicas para o funcionamento do sistema;

II - coordenar as atividades do Sistema;

III - apresentar a posição oficial da Marinha;

IV - conduzir a ligação com a Imprensa;

V - efetuar a ligação entre a MB e a SOAMAR-BRASIL e apresentar, às diversas

SOAMAR, o pensamento, a situação e os projetos da MB, de modo a orientar as atividades

daquelas sociedades, em prol dos interesses do Poder Marítimo;

c) no âmbito regional, caberá ao comandante do Distrito Naval coordenar as atividades

de Comunicação Social em sua área, mantendo estreita ligação com o SRPM; e

d) os encarregados de Comunicação Social observarão as diretrizes e orientações

técnicas do órgão central do SISCOMB, o SRPM, sem prejuízo da subordinação militar ou

administrativa à cadeia de comando a que pertencerem.

2.4 – PLANO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL DA MARINHA PARA 2005

As atividades detalhadas têm como propósito:

- fortalecer as convicções do público interno sobre a Marinha do Brasil;

- desenvolver uma mentalidade marítima;

- esclarecer a sociedade quanto ao papel do Poder Naval na garantia dos interesses do

Brasil no mar;

- divulgar a Marinha e suas atividades, tanto as destinadas ao cumprimento de sua

Missão, como as subsidiárias e os conseqüentes benefícios à nação;

- desenvolver, na sociedade, uma imagem favorável da Marinha, como instituição,

resultante da clara noção de sua razão de ser e do cultivo, junto à opinião pública, de uma

imagem de excelência;

- implementar ações de valorização do patrimônio histórico e cultural da Marinha;

- estimular a compreensão, pelas elites nacionais, da necessidade de conhecer e

discutir as Forças Armadas, em geral, e a Marinha, em particular;

- estimular a busca de parcerias ou apoio de instituições privadas na produção de

eventos ou periódicos de responsabilidade da MB;

- promover e viabilizar uma maior participação do público externo, principalmente de

estudantes, dos níveis fundamental e médio ,em eventos e cerimônias cívico-militares;

- contribuir para a divulgação dos vinte anos do Programa Calha Norte, no dia 19 de

dezembro de 2005;

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- desenvolver a mentalidade de Comunicação Social em todos os níveis de comando;

- divulgar o Centro Tecnológico da Marinha em São Paulo, em caráter nacional,

enfatizando a importância de sua contribuição para o atendimento dos interesses nacionais na

área nuclear, visando, especialmente, como público-alvo, aos universitários; e

- divulgar os programas sociais desenvolvidos pela MB para mídia.

2.4.1- As Premissas que Norteiam o Plano

As Organizações Militares (OM) que compõem o Sistema de Comunicação Social da

Marinha devem executar ações de comunicação previstas no EMA-850:

- relacionadas ao público interno: constantes do Anexo H;

- relacionadas ao público externo: constantes do Anexo I; e

- relacionadas com as principais datas comemorativas da Marinha: constantes do

Anexo K.

2.5- PRODUTOS

Os produtos do SRPM constam do Anexo K.

No meu entendimento, os produtos diretamente disponibilizados são pouco diversos e

em pequena quantidade. Com certeza reflete a situação econômica imposta à Marinha , mas

também a falta de pessoal em quantidade e preparo conforme consta das comparações

realizadas no inciso 2.2.2 e no decorrer dos próximos capítulos.

2.6- OUTRAS CONSIDERAÇÕES

a) slogan

Na página oficial da MB ou nas campanhas publicitárias não há uma frase-síntese,

permanente, que demonstre a importância da Marinha para o Brasil. É importante frisar que

os “Sinais de Barroso” são apenas veiculados próximo de 11de junho. O Comando-em-

Chefe da Esquadra tem uma frase de impacto , mas que é veiculada próximo ao aniversário da

OM e que poderia ser mais bem aproveitada: “Esquadra, a sua segurança no mar.” Em

2001 o Comando do Grupamento Naval do Norte criou um símbolo e a frase “Sentinela do

portal amazônico” que bem sintetiza a preocupação da Marinha com a Amazônia. O Arsenal

de Marinha do Rio de Janeiro em sua página na internet emprega o slogan “Tradição em

fazer bem feito” o que lhe assegura credibilidade. Como esses exemplos , temos outras OM

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com frases de impacto que necessitam ser veiculadas permanentemente na página oficial da

Marinha.

O Ministério da Defesa muito bem empregou na realização da Operação Timbó III o

slogan “Marinha, Exército e Força Aérea , juntos na defesa da nossa Amazônia”, que

pode ser observado no site especificamente criado para o acompanhamento do evento.

Também está empregando, inclusive na divulgação televisiva: “Serviço Militar: com você o

Brasil é mais forte”.

No site da Armada Colombiana, podemos observar “Nos mares e nos rios

trabalhamos unidos pela Colômbia”.

É fato que a frase “Amazônia azul” disseminou-se e ressaltou a importância da nossa

plataforma continental, mas não a vejo como associada à imagem da Marinha .

Onde está pelo menos o listel “Tudo pela Pátria” que tanto significa para nós

marinheiros?

b) internet

No meu entendimento, a página institucional da MB na internet está associada ao

Comando da Marinha, pois está dissociada do SRPM e do GCM, pois nela existe link para a

página do SRPM e outra para o GCM.

Hoje, existe a necessidade de mantermos um canal aberto de forma a divulgar o

abnegado e incansável trabalho desenvolvido por marinheiros e fuzileiros navais em prol da

sociedade brasileira. Assim, percebe-se a falta de link central que registre, mesmo que seja

por redirecionamento, por exemplo, as atividades de :

- assistência médico-hospitalar (ASSHOP), aviso de futuros atendimentos especificando

datas e localidades, atendimentos em andamento, evacuações aeromédicas, fotos ,

resultados obtidos;

- assistência cívico-social (ACISO);

- projetos sociais a comunidades carentes;

- salvamento de pessoal e material (SAR);

- resultados esportivos expressivos;

- misericórdia;

- eventos listados no site em “datas comemorativas”,com as respectivas Ordens-do-Dia e

fotografias das cerimônias principais;

- visitas de autoridades e forças navais estrangeiras;

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- navios brasileiros no estrangeiro, principalmente, N.E. Brasil e N.V. Cisne Branco;

- cultura, como lançamento de livros de assuntos navais; centralizar periódicos das OM;

- entrega do Espadim na Escola Naval;

- regata Escola Naval e circuito poder naval;

- realce das atividades das OM;

- destaques acadêmicos ou científicos;

- premiação institucional ou do pessoal de marinha;

- cerimônias de passagens de comando; e

- sinopses de jornais e revistas;

Aproveitando a experiência bem- sucedida do CECOMSAER que mantém diariamente,

exceto feriados e final de semana, no site oficial da FAB o espaço “notícias diárias” com

fatos relevantes que acontecem na FAB e que na Marinha, quando divulgados, são por meio

de Boletins de Notícias (BONO), documento interno, e do CCOMSEX que mantém no site

oficial do EB, que é atualizado diariamente, no espaço “últimas notícias”, ampla gama de

informações incluindo as do “Exército Brasileiro em Revista”, sugiro a criação do

INFORMAR, plagiando o nome INFORMEX que é um documento específico de

esclarecimento e divulgação do Comando do EB e que portanto tem outros objetivos, sendo

que este veículo seria a página de divulgação das sugestões apresentadas acima. Com certeza,

este meio rápido, amplo e eficiente de comunicação ocupará espaço do periódico NOMAR que

é restrito e por ser mensal torna-se desatualizado. Necessariamente a pauta do NOMAR

sofreria revisão, mas não deixaria de circular, pois tem público a atingir.

A propósito, o NOMAR nº 757 de 31 de maio de 2005 com notícias dos meses de março,

abril e maio, foi disponibilizado aos alunos do C-PEM, na sua secretaria, em 15 de julho.

Ressalta-se, que neste número há notícias relevantes e de impacto, que poderiam ser

disponibilizadas no sistema INFORMAR on-line.

No caso de exercícios navais como a Operação ADEREX-I/2005, realizada em março e

divulgada no NOMAR nº 757, urge a necessidade de cobertura on-line como são os exercícios

realizados pelo Ministério da Defesa, Comando do Exército Brasileiro, Comando da

Aeronáutica, Marinha de Guerra do Peru e Armada Nacional da República da Colômbia.

Ressalto que esta operação não está divulgada na página oficial da MB no espaço destinado a

“operações”, onde há link para as operações do MD , TIMBÓ III e JAURU 2005 além de

notícias de operações realizadas em 2004

Profissionalmente, eu tive a oportunidade de relacionar-me com autoridades navais do

Peru e da Colômbia e consultando os sites destas Marinhas consigo obter informações sobre

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promoções, assunção de cargos, acontecimentos navais etc que, às vezes, permitem manter

uma contínua troca de informações por e-mails com companheiros destes países. Exemplo

prático: no mês passado ao ver a lista de oficiais tripulantes do ARC “Glória” identifiquei o

nome do filho de um amigo, o que me permitiu imediatamente estabelecer contato para obter

notícias sobre o desenvolvimento da viagem.

No dia 21/Jul, o BONO nº 621 divulgou que o Comandante da Marinha do Brasil estaria

ausente do país em viagem ao Peru no período de 01 a 05 de agosto. No dia 04 de agosto, foi

disponibilizada na página oficial da Marinha de Guerra do Peru uma foto de cerimônia

acompanhada do texto “Primeira Autoridade da Marinha do Brasil chega ao Peru” que ao ser

clicada abria página com as notícias da visita, constando do propósito e de 7 fotografias que

retratavam parte da agenda cumprida, incluindo a cerimônia de condecoração do Almirante-

de-Esquadra Roberto Guimarães Carvalho com a “Ordem Cruz Peruana ao Mérito Naval no

Grau Cruz Distintivo Branco”.

O INFORMAR seria um aperfeiçoamento do restrito “Informações Navais” existente na

página oficial da MB e que no dia 31 de julho apresentava:

-Marinha entrega no Pará a primeira “Ambulancha”, acontecido em 24 de julho de 2005;

-Memórias dos marinheiros mortos em guerra, acontecimento comemorado em 21 de

julho de 2005;

-Texto do Comandante da Marinha sobre a “Amazônia Azul”, sem data; e

-91º Aniversário do Comando da Força de Submarinos ocorrida em 17 de julho de 2005.

Constam fotos de Submarinos e Ordem-do-Dia alusiva ao evento.

Este ano comemorou-se na França o ano do Brasil com algumas participações da

Marinha do Brasil, onde destaco:

- a presença do N.V. Cisne Branco em portos franceses que foi divulgada em colunas

sociais com fotografias do ministro do Turismo e de manequins famosas a bordo. Não vi

cobertura deste evento pelo SRPM;

- a presença no tradicional desfile-militar do dia 14 de julho em Paris da Banda Marcial

do Corpo de Fuzileiros Navais (CFN) abrindo a Parada, seguida de Cadetes da Academia

Militar das Agulhas Negras e finalizado com sobrevôo da nossa Esquadrilha da Fumaça.

Neste evento do dia 14 de julho, apresento uma comparação das coberturas realizadas

nas páginas da, MB, EB e FAB:

- MB: no dia 15 de julho, entrando na página oficial da Marinha, clicando

seqüencialmente em SRPM / IMPRENSA / A IMPRENSA NOTICIOU / APOTEOSE

VERDE E AMARELA EM PARIS, tinha-se acesso a recorte, branco e preto com baixa

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nitidez, do jornal O GLOBO daquela data com foto sob o título “Tropas brasileiras desfilam

na Avenida Champ Elysées” onde se observa ao fundo a Torre Eiffell. Ressalta-se que não

houve comentários sobre a participação da Banda Marcial e dos Cadetes da AMAN. A

participação da Esquadrilha da Fumaça foi ligeiramente mencionada;

- EB: no dia 14 de julho entrando na página oficial do Exército observava-se em

“últimas notícias” o destaque como “NOVO” com o título “Cadetes da AMAN desfilam em

Paris” que clicado dava acesso ao mesmo título com uma foto colorida e o comentário:

“PARIS (FRANÇA): Flagrante da representação de Cadetes da Academia Militar da Agulhas

Negras desfilando na capital francesa durante as comemorações da Revolução Francesa.”; e

- FAB: no dia 14 de julho às 16:15 horas, conforme registro de disponibilização na

página oficial da Aeronáutica observava-se em “notícias” o título “Fumaça verde e amarela

sobre Paris” que ao ser clicado dava acesso à “Sala de Imprensa” com a matéria sob o

mesmo título com cobertura fotográfica e comentários das atividades da Esquadrilha da

Fumaça em Paris e o seu deslocamento para apresentação no dia 17 em Sintra, Portugal.

Também, ao clicar em “AEROVIAS”, o canal de videoreportagens da FAB, era possível

acessar o filmete colorido de 1’45’’ elaborado pela TV5, falado e legendado em francês,

apresentando a marcialidade da Banda Marcial do CFN e a beleza do seu uniforme garance, a

vibração dos Cadetes da AMAN e o colorir do céu parisiense com fumaça verde e amarela,

pela Esquadrilha da Fumaça.

Vale lembrar que a preparação e travessia do Atlântico foram cobertas pela rede Globo

de TV que transmitiu a matéria no programa Fantástico, no domingo que antecedeu a

apresentação em Paris.

Visitando a página do SRPM em 04 de agosto, na internet, mediante entrada pela página

oficial da Marinha, observam-se os mais recentes lançamentos em “Imprensa”:

- “dever de resposta”:

• Tarifa de utilização de faróis , em 28/Out/2003; e

• Nota de esclarecimento sobre medicamentos do LFM, em 12/Jun/2003.

- “press release”:

• Batalha Naval do Riachuelo completa 140 anos, em 06/Jun/2005

- “notas à imprensa”:

• Pseudo “Comandante Molina”, em 28/Jun/2005; e

• Marinha amplia sua atuação na Amazônia, em 25/Jan/2005

- “a imprensa noticiou”:

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• Jornal O Globo de 31/Jul/2005: Prédios guardam a história da exploração das

baleias em Niterói;

• Jornal O Globo de 15/Jul/2005: Apoteose verde e amarela em Paris; e

• Jornal Correio do Povo de 05/Jul/2005: Naufrágio do cruzador Bahia

Visitando a página oficial da Marinha em 05 de agosto de 2005, pude observar referente

à página destinada à cobertura da missão de paz no Haiti:

- a abertura refere-se ao evento referente ao 1º contingente, jul/2004, sendo tratado como

presente ,embora estejamos no 3º contingente;

- press release: o último é de 22/Nov/2004.‘Mattoso Maia’ embarca mais ajuda

humanitária para o Haiti”;

- nota à imprensa: a última é de 23/Jun/2004. “Falecimento de militar brasileiro no

Haiti.”; e

- galeria de fotos: a mais recente é do embarque do 2º contingente em Nov/2004.

Acessando a página oficial da Marinha no dia 05/Ago espaço destinado:

- ao “Patrono da Marinha” encontra-se apenas uma foto sob o seu testamento. Nada da

sua biografia cheia de feitos heróicos que o levaram a ser reconhecido como Patrono da

Marinha e mais recentemente Herói da Pátria; e

- a SOAMAR está desatualizada e poderia apresentar:

• as diversas atividades, incluindo as sociais, que elas realizam;

• a lista dos agraciados em cada Distrito Naval, por cerimônias; e

• fotografias das cerimônias Distritais.

Acredito que os comentários acima dão a dimensão da necessidade de uma reengenharia

no SRPM.

c) intranet

Conforme consta do Anexo L, é possível observar que o texto principal da página não

sofre modificações há pelo menos 3 anos, o que pode desmotivar o público interno a visitá-la

em busca de novidades.

d) cursos

Considero adequado incrementar o preparo do pessoal envolvido, oficiais, praças e civis,

nesta atividade técnica. Assim como o envio de oficiais para a realização de cursos no EB e

na FAB como especificado no Apêndice I ao Anexo P e no Anexo T, respectivamente, deve

ser contínuo.

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CAPÍTULO 3

A COMUNICAÇÃO SOCIAL NO EXÉRCITO BRASILEIRO

3.1- HISTÓRICO DA COMUNICAÇÃO SOCIAL NO EXÉRCITO

A área de Comunicação Social surgiu na Força-Terretre com a reorganização do pós-

guerra, sob influência norte-americana.

Em 1951, foi introduzida no Gabinete do Ministro da Guerra (nível mais alto da estrutura

organizacional), uma Divisão de Relações Públicas destinada a perceber, analisar e interpretar as

tendências da opinião pública, por todos os meios possíveis, no que se refere ao EB.

No ano seguinte, realizava-se, na Escola de Instrução Especializada (EsIE), no Rio de

Janeiro, o primeiro estágio para Relações Públicas.

Para ajustar-se à realidade nacional e permitir à Instituição melhores meios para o

cumprimento de sua missão, a Divisão de Relações Públicas foi sendo aperfeiçoada e recebendo

várias denominações ao longo dos anos:

- Serviço de Relações Públicas (1962);

- Comissão Diretora de Relações Públicas (1964);

- Centro de Relações Públicas (1971); e

- Assessoria de Relações Públicas (1975).

Durante esse período, merecem ser ressaltadas duas medidas de grande importância:

- a criação, em 1967, dos cursos de Relações Públicas e de Operações Psicológicas no

Centro de Estudos de Pessoal (CEP), para oficiais e sargentos; e

- a introdução, em 1970, das 5ª Seções (Relações Públicas), nos grandes Comandos

Militares.

Em 24 de março de 1981, foi criado o Centro de Comunicação Social do Exército

(CComSEx), inserido no contexto de comunicação social do governo federal (Poder Executivo),

com o objetivo de desenvolver com rapidez e eficiência as propagandas para o Exército

Brasileiro (EB) e seus públicos interno e externo, interagindo com a nação brasileira, e

preservando a soberania e a integridade do país.

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Em 1982, com o intuito de mostrar que a Instituição identificava-se com o processo de

redemocratização em andamento no país, foi criado o slogan “Exército, compromisso com a

democracia”.

Em 1983, mediante um filme que circulou nos meios de comunicação nacional, encerra-se

a fase marcada eminentemente por características políticas, marcando o início de uma nova era

no CComSEx.

Em 1995, o Exército decidiu desenvolver um trabalho de ausculta do público externo, em

âmbito nacional, com a finalidade de redimensionar suas estratégias de comunicação social.

Adotou o slogan “Braço Forte, Mão Amiga” e a chamada “Política de Portas Abertas”,

valorizando projetos que visavam a um contato mais intenso com o público externo, tais como:

- colaboração em eventos especiais da comunidade;

- atendimento de solicitações de estabelecimentos de ensino público e privado; e

- pesquisas de opinião pública, entre outras atividades.

Atualmente, a comunicação social já pode ser entendida, no âmbito militar, como

multiplicadora do poder de combate, pois previne erros de entendimento e de percepção e confere

agilidade de resposta, julgada adequada e oportuna aos questionamentos dos diferentes

segmentos da sociedade.

Nos últimos anos, atento à realidade de seus públicos e buscando demonstrar identidade

com os interesses nacionais, o EB dá ênfase ao uso da propaganda institucional, adotando

“slogans” específicos, para cada tipo de público-alvo a que se destine, como se verá em itens

futuros.

3.2- O CENTRO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL DO EXÉRCITO

3.2.1- Definição e estrutura

O CComSEx é o órgão central do Sistema de Comunicação Social do Exército

(SISCOMSEX). Ele assessora o Comandante da Força, além de planejar e coordenar as

atividades de comunicação social no âmbito da Instituição.

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É o CComSEx o órgão ao qual cabe desenvolver as atividades que irão dar consecução às

ações políticas preconizadas pelo Sistema de Planejamento Estratégico do Exército (SIPLEX 3),

com a finalidade de permitir que a instituição atinja seu objetivo geral correspondente.

O CComSEx está organizado de acordo com os organogramas constantes no Anexo M,

constituindo-se uma Assessoria ao Comandante da Força, a quem é diretamente subordinado

(Anexo N).

A Chefia do CComSEx é de um General-de-Divisão ou General-de-Brigada combatente,

sendo que atualmente é exercida por um General-de-Divisão; a Subchefia é exercida por um

Coronel com curso da Escola de Comando e Estado-Maior (ECEME); as Seções são Chefiadas

por Coronéis com Curso de Estado-Maior, sendo que a Chefia da Seção Administrativa é

exercida por Coronel do Serviço de Intendência do Exército.

O pessoal civil e militar do CComSEx é considerado como pertencente ao efetivo do

Gabinete do Comandante do Exército, órgão que também fornece o apoio administrativo a OM.

3.2.2- Lotação e qualificação do pessoal

A comparação do existente de pessoal com o SRPM e CECOMSAER consta do Anexo G.

A qualificação dos Oficiais é a seguinte:

- 08 Coronéis com o Estágio de Comunicação Social para Oficiais do Quadro de Estado-

Maior da Ativa;

- 09 Ten- Cel com o Estágio de Comunicação Social para Oficiais do Quadro de Estado-

Maior da Ativa;

- 01 Cap com Curso Superior de Comunicação Social;

- 01 1º Ten com Curso Superior de Comunicação Social;

- 01 2º Ten com Curso Superior de Comunicação Social;

- 01 2º Ten com Curso de Auxiliar de Comunicação Social (CEP); e

- 04 servidores civis com nível superior (Comunicação Social).

A qualificação das praças é a seguinte:

- 04 1º Sgt com Curso de Auxiliar de Comunicação Social (CEP);

- 01 ST com curso de Operador de Equipamentos Audiovisuais;

- 02 1º Sgt com curso de Operador de Equipamentos Audiovisuais;

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- 01 ST com curso de Operações Psicológicas (Exército da Colômbia);e

- 02 1º Sgt com curso de Operações Psicológicas (Exército da Colômbia).

O Exército Brasileiro tem a preocupação de preparar os militares que irão trabalhar na

área de Comunicação Social, principalmente nas OM que compõem o SISCOMSEX. Para isso há

os cursos realizados no Centro de Estudos de Pessoal (CEP), conforme especificado no Anexo O

e o Estágio de Comunicação Social para Oficiais do Quadro de Estado-Maior da Ativa conforme

especificado no Anexo P e seus Apêndices, onde constam detalhes do curso realizado

recentemente, inclusive a participação de 2 oficiais do SRPM, e que nos permite tirar conclusões

muito positivas.

3.2.3- Atribuições

Segundo o Plano Básico de Instrução Militar, ao CComSEx compete:

- realizar pesquisas limitadas, além de planejar e acompanhar pesquisas de opinião pública

sobre o EB, realizada por institutos civis em todo o país;

- planejar as operações psicológicas para as hipóteses de conflito da Força Terrestre e

participar dos exercícios de grandes comandos;

- analisar as situações que indicam o emprego de meios militares em ações comunitárias e

orientar/assessorar os Comandos empregados, segundo os objetivos de comunicação social;

- elaborar o Plano de Comunicação social do EB e as Normas de Funcionamento do

Sistema;

- colaborar de forma estreita com os órgãos de comunicação social do Ministério da

Defesa, da Marinha e da Aeronáutica;

- preparar matérias informativas destinadas aos órgãos da imprensa, ouvindo os setores

interessados;

- elaborar resenhas diárias de jornais e revistas;

- coordenar as atividades da imprensa onde compareça o Comandante do Exército;

- preparar, quando solicitado, entrevistas do Comandante do Exército e das demais

autoridades da Força Terrestre;

- responder toda a correspondência não- oficial dirigida ao Comandante do Exército;

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- detectar as aspirações e insatisfações dos diferentes públicos;

- estruturar-se como uma produtora de mídia impressa e eletrônica, para a confecção dos

diferentes veículos de comunicação social;

- desenvolver campanhas educativas para o público interno;

- realizar cobertura, foto e vídeo de interesse do EB; e

- produzir textos de interesse do Comandante do EB e da chefia do Centro.

São da competência do Chefe do Centro, as seguintes atribuições:

- assessorar o Comandante do EB no desempenho de suas funções, em particular nos

assuntos de comunicação social;

- dirigir os trabalhos do Centro, estabelecendo diretrizes, normas e prioridades para os

diversos encargos e trabalhos especiais; e

- convocar, sempre que necessário, o Bureau Interno de Gerenciamento de Crises.

3.3- PLANO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL DO EXÉRCITO

3.3.1- Considerações Iniciais

O Plano de Comunicação Social do Exército é o documento básico norteador de toda e

qualquer atividade que busque ir ao encontro das ações políticas, as quais visam favorecer o

alcance do Objetivo Geral da instituição de preservar a imagem junto à opinião pública e

sensibilizar a sociedade quanto à importância da Instituição para o País.

Nos tópicos a seguir, transcreve-se alguns dos aspectos que permitem ao leitor

compreender que a atenção que o Exército Brasileiro dá à perseguição de seus objetivos,

particularmente na área da Comunicação Social, é completa, detalhada e profissional.

3.3.2- A Apresentação do Plano

a) o Plano de Comunicação Social decorre da Política Militar Terrestre e norteia-se pela

missão do Exército;

b) a Política Militar - entendida como o que fazer para conquistar e manter os objetivos do

Exército - tem a Comunicação Social como valioso instrumento. Os objetivos do Exército e as

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ações políticas dela decorrentes balizam as atividades do Sistema de Comunicação Social do

Exército (SISCOMSEX);

c) o Exército, atento à realidade de seus públicos e ao futuro, vem aperfeiçoando seu

Sistema de Comunicação Social por reconhecer a crescente importância da opinião pública no

processo de tomada de decisões;

d) moderno conceito de comunicação busca sedimentar a convicção e a auto-estima do

público interno, além de manter e fortalecer a imagem da Instituição junto ao público externo.

Sua utilização se fundamenta na experiência da Instituição em mais de cinqüenta anos de

atividades ininterruptas e na base científica das pesquisas de opinião quantitativas e qualitativas;e

e) muito além de um conjunto de preceitos técnicos, encontra-se a importante tarefa de

desenvolver e fazer residir, em cada um dos integrantes do Exército Brasileiro, a mentalidade de

que a Comunicação Social é instrumento gerador de motivação, é fator multiplicador do poder de

combate, incentivador da coesão e grande ferramenta facilitadora da ação de comando.

3.3.3- As Premissas que Norteiam o Plano

O Exército Brasileiro é uma das instituições detentoras de maior respeito e credibilidade

no País. Não obstante, é fundamental torná-lo mais conhecido pela população brasileira. Sem

perder de vista a necessidade de utilização permanente da Comunicação Social, em todas as fases

do conflito quando em combate, as Organizações Militares (OM), em tempo de paz, desenvolvem

seu trabalho quando abrem suas portas àqueles que as procuram. Daí, têm-se as premissas abaixo:

a) fortalecimento das convicções do público interno sobre a Instituição;

b) manutenção da coesão do público interno;

c) manutenção da credibilidade, da confiabilidade e do prestígio da Instituição junto às

comunidades nacional e internacional;

d) apresentação de respostas e informações adequadas e oportunas aos questionamentos

dos públicos interno e externo;

e) incremento das relações da Instituição com seus públicos, com a finalidade de torná-la

mais conhecida : “abra as portas do seu quartel";

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f) orientação permanente do esforço das atividades de Comunicação Social para a

consecução dos objetivos do Exército, para vencer barreiras e conquistar imprescindíveis

adesões;

g) busca do entrosamento, em todos os níveis, das estruturas de Inteligência e de

Comunicação Social, de forma que estas sejam constantemente alimentadas por aquelas na

caracterização e avaliação de aspectos conjunturais e de públicos-alvo, na elaboração de cenários

prospectivos, na antecipação de respostas e, principalmente, nas manobras de crise e ações

emergenciais;

h) desenvolvimento de mentalidade da Comunicação Social em todos os níveis de

comando;

i) atuação pró-ativa (com base nas informações disponíveis, planejar e agir por

antecipação evitando as ações reativas, isto é, a produção de respostas depois de configurado o

fato / problema);

j) “Exército Brasileiro - braço forte, mão amiga”. Idéia-força principal que traduz a

preparação intensa e contínua da Instituição para cumprir sua missão constitucional (braço forte)

e realizar atividades subsidiárias de cooperação com o desenvolvimento nacional e a defesa civil

(mão amiga);

k) Idéias-força secundárias:

1) “Exército, uma grande escola”.

As razões de explorar essa idéia residem:

- no destaque dos sistemas de ensino e de instrução adotados pela Força Terrestre;

- no Exército como grande escola de civismo e sinônimo de experiência de vida,

educação, tratamento de recursos humanos, auto-aperfeiçoamento e especialização de oficiais e

praças; e

- na vivência nacional decorrente da vida na caserna.

2) "Exército: ontem, hoje e sempre, a mesma missão".

Essa idéia aborda o papel histórico do Exército - “o Brasil se consolidou como nação

quando Caxias se fez soldado” - e o presente, no entendimento de que nunca se distanciou dos

interesses nacionais.

3) "Você pode não ver, mas estamos sempre presentes".

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Por desenvolver os conceitos de presença em todo território nacional e da participação em

atividades subsidiárias, essa idéia também aborda importantes aspectos ligados à comunicação

institucional.

4) "O amigo forte sempre ao seu lado".

A idéia expressa a determinação no cumprimento da missão constitucional, bem como a

reafirmação da estratégica presença em todo o território.

5) "Soldado: nossa força, nossa gente".

Traduz a importância do elemento humano para a Instituição, bem como reforça a idéia de

que o Exército constitui amostra representativa da sociedade brasileira.

3.3.4- Algumas Normas para a Execução do Plano

a) o êxito do planejamento e da execução das atividades de Comunicação Social está

diretamente relacionado ao grau de interação do Centro de Comunicação Social do Exército

(CCOMSEX) com os integrantes do Sistema de Comunicação Social do Exército (SISCOMSEX)

e vice-versa;

b) as atividades de Comunicação Social devem ser conduzidas para os públicos que se

seguem;

1) público interno: militares - da ativa e da inatividade - ex-combatentes, servidores civis

e seus familiares. Os homens e as mulheres que integram o Exército são, a um só tempo, seu

público prioritário e seus melhores instrumentos de Comunicação Social;

2) público externo: cidadãos brasileiros não- incluídos no público interno, militares das

nações amigas residentes no Brasil e a comunidade internacional; e

c) os comandantes, chefes e diretores de Organizações Militares (OM) exercem papel

preponderante no que concerne ao êxito das atividades de Comunicação Social em suas

respectivas áreas de atuação. A elaboração de programas em consonância com o presente plano

deve atender às peculiaridades da OM e estar de acordo com as diretrizes de seu escalão superior;

d) as OM devem viver como parte integrante da comunidade a que pertencem. Não basta

às Unidades cumprir sua missão regulamentar. É preciso torná-las conhecidas e identificadas com

o local de suas sedes e com suas áreas de influência;

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e) as comunidades, como os indivíduos, têm valores e objetivos distintos. Por isso, antes

de desenvolver qualquer programa de Comunicação Social, faz-se necessário conhecer o perfil

daquele grupo social; e

f) no conjunto de cada público (interno e externo), as OM devem destacar os segmentos

aos quais dirigirão suas ações de Comunicação Social. A correta seleção do público-alvo é

primordial para o planejamento e a execução de tais atividades. Esta segmentação permite chegar

mais próximo das expectativas dos integrantes de determinado contingente populacional. Dessa

forma, torna-se mais fácil elaborar campanhas específicas com mensagens eficazes e de melhores

resultados.

3.3.5- Algumas Ações Genéricas Preconizadas pelo Plano

São apresentadas, a seguir, algumas atividades que podem ser desenvolvidas com o

público interno:

- comemoração de datas significativas;

- cumprimentos do comandante, chefe ou diretor da OM, por ocasião de aniversários,

nascimentos, casamentos, luto e promoções de seus integrantes;

- reuniões de confraternização com a participação de familiares; e

- concursos, excursões, passeios e torneios esportivos.

São apresentadas a seguir, algumas atividades que poderão ser desenvolvidas com as

comunidades - na “Política de Portas Abertas”:

- visitas a autoridades civis, eclesiásticas e da mídia;

- apoio a iniciativas e projetos ecológicos;

- colaboração em eventos diversos da cidade;

- atendimento a solicitações de estabelecimentos de ensino;

- realização de palestras e exposições em datas comemorativas;

- participação em campanhas de saúde pública;

- planejamento e apoio de eventos desportivos;

- envio de matérias para publicação em órgãos de mídia;

- condução de cursos profissionalizantes de interesse da comunidade;

- realização de concursos de poesia, gincanas de pintura e festivais de música;

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- realização de colônias de férias e de eventos do tipo "soldado por um dia" ou "um

quartel dentro do parque";

- visitas de empresas e instituições da comunidade à OM;

- adoção de escolas ou logradouros públicos para prestar apoio; e

- incentivo à formação de associações de reservistas.

3.3.6- As Ações Básicas Previstas pelo Plano

1) a atuação junto a diversos segmentos dos públicos interno e externo reveste-se de maior

importância. Para isso deve ser observado que:

a) as escolhas do público-alvo, do objetivo a atingir, da ação a desencadear, da idéia-força

a abordar e dos instrumentos a utilizar devem ser objeto do estudo de situação realizado em

função das peculiaridades da área; e

b) a adoção de linguagem compatível com o público-alvo deve receber particular atenção

por ocasião do planejamento das ações.

2) para o público interno

a) objetivos a atingir:

- promover e preservar a coesão;

- manter elevados padrões de hierarquia e disciplina;

- reforçar o orgulho em pertencer à Instituição;

- difundir notícias sobre a modernização da Força;

- informar sobre assuntos de interesse da família militar;

- estreitar as relações e a integração com a sociedade;

- estimular o constante aperfeiçoamento profissional; e

- ressaltar a identidade do Exército com o povo brasileiro.

3.3.7- As Estratégias do Plano para os Diversos Segmentos

O Plano de Comunicação Social, para o triênio 2003 – 2005, orienta os integrantes da

Força a conduzirem as diversas atividades, em função do público-alvo a que se destinam.

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Para cada um dos segmentos de público, estarão sendo relacionadas as idéias-força, os

instrumentos e as frases-síntese que devem balizar as atividades.

a) militares da ativa.

1) idéias-força: Coesão, orgulho profissional, disciplina, valorização do desempenho, con-

fiança na Instituição, aprimoramentos intelectual e profissional, eficiência funcional, família mili-

tar, conhecimento da Força, disciplina intelectual e carreira militar.

2) instrumentos: Ação de comando, informativos da Força, instrução de quadros, ativida-

des desportivas, atividades sócioculturais, instrução militar, atividades sociais, cursos civis; e

3) frase-síntese: “Você integra uma das Instituições de maior credibilidade no País. Or-

gulhe-se disso.”

b) pessoal temporário e convocado para o serviço militar inicial.

1) idéias-força: Coesão, disciplina, valorização do desempenho, confiança na Instituição,

aprimoramentos intelectual e profissional, eficiência funcional, integração, Pátria e civismo, mis-

são do Exército, imagem da Força, conhecimento da Força, neutralização de preconceitos e servi-

ço militar;

2) instrumentos: Ação de comando, informativos da Força, instrução de quadros, visitas

às OM, palestras, atividades desportivas, atividades sócio-culturais, reuniões, competições, ins-

trução militar, atividades sociais; e

3) frase-síntese: “Na paz, o Exército é uma escola de ordem, legalidade, fortaleza e obe-

diência. São as virtudes sobre cujo fundo se estabelece a liberdade e se desenvolve o

progresso”. (Rui Barbosa)

c). Militares da reserva remunerada e reformados

1) idéias-força: Coesão, confiança na Instituição, imagem da Força e manutenção dos la-

ços afetivos;

2) instrumentos: Informativos da Força, visitas às OM, homenagens, ciclos de estudos, pa-

lestras, atividades sócioculturais, reuniões, apoio a solicitações, atividades sociais, solenidades e

festividades; e

3) frase-síntese: “Reserva – exemplo que faz a nossa Força”.

d). estudantes

1) idéias-força: Pátria e civismo, conhecimento da Força, cooperação mútua, neutralização

de preconceitos, soberania e serviço militar;

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2) instrumentos: Informativos da Força, atividades de apoio à comunidade, visitas às OM,

simpósios, homenagens, palestras, ex-posições, atividades desportivas, atividades sócioculturais,

participação em ações subsidiárias, atividades sociais, solenidades e festividades, divulgação da

atividade-fim; e

3) frase-síntese:

- “Preparando hoje o Exército do amanhã”.

- “Exército Brasileiro: escola de civismo e de brasilidade”.

- “Educar para as responsabilidades do cidadão”.

e). Autoridades e personalidades públicas

1) idéias-força: Pátria e civismo, conhecimento da Força, cooperação mútua, neutralização

de preconceitos, soberania e serviço militar;

2) instrumentos: Informativos da Força, atividades de apoio à comunidade, visitas às OM,

simpósios, homenagens, ciclos de estudos, palestras, exposições, atividades sociais, solenidades e

festividades, participação em eventos públicos; e

3) frase-síntese: ”Nosso Exército tem as dimensões do Brasil”.

f). clubes de serviço (Lions, Rotary etc)

1) idéias-força: Integração, participação, confiança na Instituição e imagem do Exército;

2) instrumentos: Palestras, participação em campanhas de apoio à comunidade, solenida-

des, visitas; e

3) frase-síntese: “As portas dos quartéis estão abertas para que os brasileiros possam

conhecer o seu Exército”.

g) Organizações não-governamentais (ONG) e entidades voltadas para atividades cívico-

culturais (tradições regionais)

1) idéias-força: Integração, cidadania, meio ambiente, desenvolvimento e convivência;

2) instrumentos: Visitas, palestras, participação em ações subsidiárias, divulgação da ati-

vidade-fim; e

3) frase-síntese: “O Exército permanecerá sempre integrado à Nação que representa”.

h).conscritos que se apresentam para a seleção do serviço militar

1) idéias-força: Conhecimento da Força, convivência, confiança na Instituição e na ima-

gem do Exército;

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2) instrumentos: Cartazes, filmetes, trato dos públicos com urbanidade e educação, ade-

quação do local de atendimento, normas de procedimento compatíveis, divulgação da ativi-

dade-fim; e

3) frase-síntese: “A farda não abafa o cidadão no peito do soldado”.(Osório)

3.4- O SISTEMA DE COMUNICAÇÃO SOCIAL DO EXÉRCITO (SISCOMSEX)

3.4.1- Considerações Iniciais

a) o Sistema de Comunicação Social do Exército tem como finalidade permitir a

realização coordenada e integrada do conjunto de atividades de Comunicação Social do Exército

Brasileiro.

b) como órgão central do Sistema, o CCOMSEX busca tornar o SISCOMSEX um efetivo

instrumento de ação para os públicos interno e externo.

c) canal Técnico é o elo que permite, consoante o funcionamento descentralizado do

Sistema, a agilidade associada à “única voz da Força”. Ele faculta, portanto, a ligação direta do

Comandante da OM (sem prejuízo da cadeia de comando) com o CCOMSEX naquilo que se

refere aos assuntos relacionados à imagem do Exército.

3.4.2- Os Integrantes do Sistema

O sistema, além do CCOMSEX, compreende as:

- 5ª Seções dos Comandos Militares de Área;

- Seções ou Elementos de Comunicação Social dos Órgãos de Direção Geral, Setorial, de

Apoio ou de Assessoramento do Comandante do Exército;

- 5ª Seções dos Grandes Comandos (G Cmdo) e das Grandes Unidades (GU), quando

previstas em seus Quadros de Organização (QO);

- 1ª Seções ou Seções de Comunicação Social dos G Cmdo e das GU que não possuem 5ª

Seção e das demais OM, operacionais ou não, até o nível subunidade independente;

- Circunscrições de Serviço Militar (CSM);

- Tiros-de-Guerra; e

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- Escolas de Instrução Militar.

3.4.3- Prescrições Diversas

a) os Comandos Militares de Área, bem como os Grandes Comandos e alguns comandos

de unidades isolados, estão ligados à Rede do Sistema de Comunicação Social do Exército

(RESISCOMSEX).

O uso dessa Rede e o trabalho em tempo real, entre outras características, conferem

agilidade na contra-resposta necessária aos questionamentos divulgados pela mídia.

b) várias ocorrências relacionadas à Comunicação Social podem ser resolvidas nas

próprias guarnições militares. Por outro lado, os acontecimentos cuja divulgação e exploração

pela mídia possam extrapolar o âmbito regional devem ser levados, no mais curto prazo, à

instância superior para análise e decisão.

É importante o empenho de todos os Comandantes, Chefes e Diretores das OM no sentido

de informar, com presteza, os fatos mais significativos ocorridos em sua área de responsabilidade

e que possam vir a ter repercussão nas atividades de Comunicação Social no Exército.

3.5- PRODUTOS

Os produtos do CCOMSEX que são muitos e diversificados, constam do Anexo Q onde

são bem detalhados.

3.6– OUTRAS CONSIDERAÇÕES

1) slogan:

O Exército é pródigo no emprego de slogans em todas as atividades que desenvolve e são

apresentados no seu Plano de Comunicação Social e observado na sua página na internet com

“Ontem, hoje e sempre, os mesmos valores, princípios e ideais” e “Braço forte , Mão amiga”.

Ressalto que ao acessar o Informex defronta-se com a frase “Informar e esclarecer é dever do Co-

mando”.

2) internet:

A página oficial é bem elaborada , diversificada e informativa como consta do Anexo Q.

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CAPÍTULO 4

A COMUNICAÇÃO SOCIAL NA FORÇA AÉREA BRASILEIRA

4.1- HISTÓRICO DA COMUNICAÇÃO SOCIAL NA FORÇA AÉREA

A atividade de Comunicação Social na Força Aérea tem o seguinte histórico:

- em 21 de maio de 1954 , pelo Decreto nº 35.545 ,foi aprovada a criação da Seção de

Relações Públicas do Gabinete do Ministro da Aeronáutica (GM-1);

- em 4 de maio de 1959 ,pela Portaria nº 366/GM-2, foi alterada a denominação para

Seção de Relações Públicas do GM-2 ;

- em 19 de dezembro de 1961 , pelo Decreto nº 377 , foi alterada a denominação para

GMRP;

-em 31 de março de 1969 , pelo Decreto nº 64.285, foi criado o Serviço de Relações

Públicas da Aeronáutica;

- em 29 de abril de 1970 , pelo Decreto nº 66.513 , foi alterada a denominação para

Centro de Relações Públicas da Aeronáutica (CRPA);

- em 24 de novembro de 1970, pela Portaria nº 084/GM-7 , foi ativado o CRPA a

contar de 30 de abril (data em que se comemora o Aniversário do CECOMSAER);

- em 25 de janeiro de 1977 , pela Portaria nº R-006/GM3, foi desativado no Rio de

Janeiro o Centro de Relações Públicas da Aeronáutica (CRPA) e ativado em Brasília;

- em 29 de setembro de 1986 , pelo Decreto nº 93.308 , foi alterada a denominação

para Centro de Comunicação Social do Ministério da Aeronáutica (CECOMSAER); e

- em 26 de agosto de 2004 , pelo Decreto nº 5.196, foi alterada a denominação para

Centro de Comunicação Social da Aeronáutica (CECOMSAER).

4.2 - O CENTRO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL DA AERONÁUTICA

4.2.1- Definição e Estrutura

O CECOMSAER é o órgão central do Sistema de Comunicação Social do Comando

da Aeronáutica (SISCOMSAE). Ele assessora diretamente o Comandante da Força, conforme

apresentado no organograma constante do Anexo R.

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O CECOMSAER está organizado de acordo com o organograma constante do Anexo

S tendo: um Brigadeiro-do-Ar como Chefe; um Coronel aviador como Vice-Chefe; 4

Tenentes-Coronéis aviadores como Chefes de Divisões; um Major aviador como Adjunto da

Divisão de Produção e Divulgação; 8 Majores como Chefes de Seção, sendo que alguns têm

como Adjuntos oficiais-subalternos/intermediários especializados de acordo com a

especificidade da Seção.

Os Adjuntos de Serviços Jurídicos são Tenentes do Quadro de Oficiais da Reserva não

Remunerada Convocados, com curso de Bacharel em Direito.

Os Assessores para assuntos especializados são civis de nível superior, com

habilitação em Jornalismo, Relações Públicas e Publicidade e Propaganda.

O pessoal civil e militar do CECOMSAER é considerado como pertencente ao efetivo

do Gabinete do Comandante da Aeronáutica, órgão que também fornece o apoio

administrativo ao Centro.

4.2.2 – Lotação e Qualificação do Pessoal

A comparação do existente de pessoal com o CCOMSEX e SRPM consta do anexo G.

Em junho de 2005, o CECOMSAER contava com: 25 Oficiais

A qualificação dos Oficiais é a seguinte:

- 1 com curso no Centro de Estudos do Pessoal do Exército (CEP);

- 1 com Curse Public Affairs Qualification no Defense Information Scholl-Fort

Meade-Maryland-EUA;

- 9 com curso de Comunicação Social no CIEAR3;

- 1 com Estágio de Comunicação Social para oficias QEMA, CCOMSEX;

- 3 com curso de MBA em Comunicação, Propaganda e Publicidade;

- 2 com curso de Marketing na Internet;

- 2 com curso de Assessor de Comunicação;

- 2 com curso de jornalismo on-line; e

- 1 com curso de Photoshop.

A qualificação das Praças é a seguinte:

- 21 com curso de Comunicação Social no CIEAR;

- 1 com Curso de Auxiliar de Comunicação Social no CEP;

- 1 com curso de Web Designer;

3Centro de Instrução Especializada da Aeronáutica, ver detalhes no Anexo T.

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- 2 com curso de Web Developer;

- 7 com curso de Front Page;

- 3 com curso de Photoshop;

- 8 com curso de Dreamweaver;

- 5 com curso Flash; e

- 3 com curso de 3D Studios.

4.2.3 – Atribuições

Segundo a Organização e funcionamento do SISCOMSAE (NSCA 142-1), ao

CECOMSAER compete:

a) Integrar-se ao Sistema de Comunicação Social do Poder Executivo;

b) Assessorar o Comandante da Aeronáutica nos assuntos concernentes à

Comunicação Social do Comando;

c) Propor a Política de Comunicação Social do Comando da Aeronáutica;

d) Formalizar a Política de Comunicação Social do Comando da Aeronáutica, através

do respectivo Plano de Comunicação Social e dos Programas nele contidos;

e) Emitir os Projetos de cada Programa, bem como coordenar a execução das

atividades globais do Sistema;

f) Realizar, estimular e orientar a divulgação das atividades e ações do Comando da

Aeronáutica, cujo conhecimento público seja desejável;

g) Despertar, estimular e desenvolver a mentalidade e a vocação aeroespaciais nos

públicos interno e externo;

h) Elaborar o Programa Anual de Comunicação Social para o Comando da

Aeronáutica;

i) Elaborar seu Programa de Trabalho Anual;

j) Elaborar o Plano Anual de Comunicação (PAC), encaminhando-o à Secretaria de

Estado de Comunicação de Governo da Presidência da República;

k) Orientar e supervisionar o funcionamento do SISCOMSAE; e

l) Avaliar os resultados das atividades de Comunicação Social no Comando da

Aeronáutica.

4.3 - POLÍTICA DE COMUNICAÇÃO SOCIAL DO COMANDO DA AERONÁUTICA

4.3.1 – Considerações Iniciais

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A Política de Comunicação Social do Comando da Aeronáutica (DCA 142-1) é o

documento maior, em cumprimento a Política da Aeronáutica (DMA 14-5) e a Diretriz

Estratégica da Aeronáutica (DMA 15-1), sendo o seu detalhamento constante da Diretriz

Estratégica de Comunicação Social do Comando da Aeronáutica (DCA 142-2) e do Plano de

Comunicação Social do Comando da Aeronáutica (ICA 142-1).

4.3.2– A Apresentação da Política

4.3.2.1– Concepção

A comunicação social, no âmbito do Comando da Aeronáutica, deve ser vista como

uma atividade de assessoramento aos Comandantes, Chefes e Diretores e voltada para o apoio

ao combate, isto é, capacitada para dar suporte ao preparo e emprego da Força Aérea

Brasileira em sua área de competência.

Internamente, deve atingir níveis mais elevados de comprometimento para melhorar a

auto-estima e a motivação do público-interno.

Externamente, deve adotar políticas de “pronta-resposta” aos questionamentos da

sociedade, bem como medidas “pró-ativas” na divulgação das ações complementares

realizadas pela organização, visando ao fortalecimento da imagem institucional do Comando

da Aeronáutica.

Os segmentos de comunicação social devem ser explorados ao máximo para elevar o

moral da tropa, propiciar a coesão, conformar a opinião pública e fortalecer convicções.

No que tange ao jornalismo, procurar, na medida do possível, esclarecer os

questionamentos da sociedade, em especial os provenientes dos órgãos de mídia nacionais e

internacionais, ensejando sempre os propósitos de difundir as ações desenvolvidas pela Força

Aérea Brasileira.

Na obtenção do ajustamento e da interação entre o Comando da Aeronáutica e a

sociedade, utilizar-se das atividades de relações públicas para que a boa imagem da instituição

permaneça preservada no público interno e, principalmente, no âmbito do público externo.

Quando as ações forem destinadas a influenciar emoções, atitudes e opiniões,

objetivando a obtenção de ajustamentos preestabelecidos, recorrer às atividades de

publicidade e propaganda, ou valer-se das operações psicológicas no emprego da Força

Aérea.

Tais segmentos: Jornalismo; Relações Públicas; e Publicidade e Propaganda devem ser

desenvolvidos de maneira integrada e empregados com eficiência e eficácia na divulgação dos

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assuntos referentes ao preparo e emprego da Força Aérea Brasileira, nas atividades de auxílio

à Defesa Civil e de Ações Cívico-Sociais – ACISO.

Nos aspectos voltados para a interação com a sociedade, os Comandantes, Chefes e

Diretores são os responsáveis diretos pela integração das OM com as comunidades a que

pertencem. Assim sendo, deverão trabalhar para que as organizações se tornem cada vez mais

reconhecidas e identificadas com o bairro, a cidade e as respectivas áreas de influência.

Neste contexto, o Sistema de Comunicação Social do Comando da Aeronáutica -

SISCOMSAE deve atuar em estreita relação com os órgãos de inteligência, trabalhando

basicamente com a identificação de oportunidades, a preservação da imagem institucional, a

motivação dos públicos e a execução de pesquisas, visando à assessoria técnica aos

Comandantes, Chefes e Diretores.

Finalmente, o aspecto de fundamental importância que deve ser evidenciado e

transformado em meta permanente é a conscientização de que todos os integrantes do

Comando da Aeronáutica são agentes de comunicação social, portanto, responsáveis pela

manutenção e pelo incremento da imagem que a Força Aérea Brasileira tem perante a

sociedade. Para isso, todos, indistintamente, devem envidar esforços para a concretização

desse intento.

4.3.2.2 – Objetivos

1 O OBJETIVO

Preservação da imagem da Força Aérea Brasileira.

2 O OBJETIVO

Capacitação, valorização e adequação dos recursos humanos do SISCOMSAE.

3 O OBJETIVO

Adequação e integração da atividade de comunicação social ao preparo e emprego da

Força Aérea Brasileira.

4 O OBJETIVO

Fortalecimento do Sistema de Comunicação Social do Comando da Aeronáutica.

4.3.3 – A Apresentação da Estratégia

4.3.3.1 – Concepção

A imagem que a sociedade brasileira tem da Força Aérea de seu País, constatada pelas

pesquisas realizadas através da mídia, deve ser preservada e até mesmo incrementada por todos

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os seus integrantes.

Nesse sentido, uma ampla divulgação das atividades da Força e um relacionamento

franco com a sociedade são propósitos que todos devem perseguir.

Para que a imagem da Instituição seja positivamente preservada, as atividades de Comunicação

Social devem ser norteadas pela observância dos princípios éticos da verdade, da

responsabilidade, da legitimidade, da impessoalidade e da consonância cívico-militar.

No concernente aos recursos humanos, deve-se buscar a sua capacitação, a sua

valorização, bem como a sua adequação ao ambiente de constante evolução em que a Força

Aérea está inserida.

Sobre a integração da Comunicação Social ao preparo e emprego da Força Aérea, deve-se

adotar a conduta de inseri-la em todas as atividades que contribuam para o cumprimento da

missão constitucional destinada ao Comando da Aeronáutica.

Por fim, o Sistema de Comunicação Social do Comando da Aeronáutica (SISCOMSAE)

deve ser fortalecido mediante a implementação de uma gestão pela qualidade, agregada a um

controle atuante, gerando necessidades e conseguindo retroalimentar todo o Sistema. Dessa

forma, dar-se-á ao SISCOMSAE a característica de uma estrutura moderna e a sinergia

necessária a amplas possibilidades de desenvolvimento.

4.3.3.2 – Ações Estratégicas

As ações estratégicas, estabelecidas em consonância com os objetivos fixados pela

Política de Comunicação Social juntamente com a concepção estratégica de Comunicação

Social, devem servir de base para a elaboração dos planejamentos subseqüentes.

Ao final de cada ação estratégica serão indicados os órgãos do SISCOMSAE

envolvidos, a prioridade (de 1 a 3) e o prazo previsto (Curto, Médio, Longo ou Permanente)

para a execução da mesma.

4.3.3.3 – Referentes ao 1o Objetivo

Preservação da imagem da força aérea brasileira.

a) utilizar a pesquisa de opinião como instrumento de verificação da imagem da Força

Aérea perante os públicos externo e interno (SISCOMSAE/1/P);

b) divulgar, para os diversos públicos de interesse, as atividades e missões que

contribuam para a manutenção da boa imagem da Força Aérea, a saber: exercícios militares,

ACISO, MMI, EVAM, humanitárias, de Paz, Busca e Salvamento (SISCOMSAE/1/P);

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c) conscientizar o público interno de que cada componente do efetivo da Força Aérea é

um “Agente de Comunicação Social” e um divulgador da imagem da Força Aérea

(CECOMSAER/1/P);

d) implementar os procedimentos de “Campanha Publicitária” no âmbito do

SISCOMSAE, seguindo as idéias-força e temas estipulados para o período em questão

(CECOMSAER/2/C);

e) inserir na legislação SISCOMSAE um programa específico para o Esquadrão de

Demonstração Aérea – EDA (CECOMSAER/1/C);

f) implementar Projetos Culturais e/ou de Comunicação Social que visem à

manutenção da imagem da Força Aérea, utilizando-se de talento e de criatividade

(SISCOMSAE/3/P);

g) produzir veículos de divulgação ilustrativos das Organizações, com inserção de

assuntos históricos, turísticos e outros que enalteçam a Força Aérea (SISCOMSAE/3/P);

h) incrementar e sistematizar uma ampla difusão de imagens de aeronaves militares

como instrumento de divulgação da Força Aérea (SISCOMSAE/3/P);

i) inserir informações sobre as formas de ingresso e ascensão profissional na

Aeronáutica nos diversos veículos de divulgação disponíveis, destacando a sua desvinculação

com os cursos preparatórios (SISCOMSAE/1/P); e

j) utilizar os veículos, recursos e técnicas disponíveis para agilizar os processos de

resposta aos órgãos de mídia, adotando postura pró-ativa no esclarecimento ou minimização

dos possíveis impactos negativos causados pela divulgação de notícias que prejudiquem a

imagem da Força Aérea (SISCOMSAE/1/P).

4.3.3.4 – Referentes ao 2o Objetivo

Capacitação, valorização e adequação dos recursos humanos do SISCOMSAE.

a) capacitar os recursos humanos de todo o SISCOMSAE, mediante o acréscimo de

cursos e estágios específicos, promovendo a transmissão de conhecimentos relacionados com

todas as áreas de interesse da Comunicação Social (CECOMSAER/1/P);

b) viabilizar a participação dos recursos humanos do SISCOMSAE nas atividades que

visem à aquisição de experiência na área de Comunicação Social (SISCOMSAE/3/P);

c) definir critérios para a indicação e procedimentos para a capacitação e adequação

dos recursos humanos a serem integrados ao SISCOMSAE, a fim de minimizar os efeitos

negativos decorrentes da falta de qualificação técnica (CECOMSAER/1/C);

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d) implementar cooperação com as instituições de Comunicação Social, privadas e

acadêmicas, com vistas à aquisição de experiência prática e a efetivação de estágios para os

recursos humanos do SISCOMSAE (SISCOMSAE/2/P); e

e) enfatizar, nas fases de formação e de aperfeiçoamento dos recursos humanos, a

Comunicação Social como atividade de apoio ao preparo e emprego da Força Aérea

(CECOMSAER/1/C).

4.3.3.5 – Referentes ao 3o Objetivo

Adequação e integração da atividade de comunicação social ao preparo e emprego da

Força Aérea Brasileira.

a) viabilizar a execução de cursos e estágios voltados para a Comunicação Social em

Combate (CECOMSAER/1/C);

b) adequar os elos do Sistema, preferencialmente os de Comandos Operacionais e

Unidades Aéreas, para dar suporte ao preparo e emprego da FAB (CECOMSAER/1/C);

c) inserir o SISCOMSAE em atividades de preparo e emprego da Força Aérea

(CECOMSAER/1/C);

d) implantar a atividade de Comunicação Social em Combate nos exercícios simulados

das escolas militares, voltados para o preparo e emprego da Força Aérea

(CECOMSAER/1/C);

e) adequar a Comunicação Social às necessidades funcionais e operacionais do preparo

e emprego da FAB (SISCOMSAE/2/M);

f) implantar as operações psicológicas como uma das atividades de Comunicação

Social no Comando da Aeronáutica (CECOMSAER/1/C); e

g) estabelecer procedimentos para a atuação conjunta com outros Sistemas da

Aeronáutica no que se referir às atividades da Comunicação Social em Combate

(CECOMSAER/1/P).

4.3.3.6 – Referentes ao 4o Objetivo

Fortalecimento do Sistema de Comunicação Social do Comando da Aeronáutica.

a) avaliar e controlar o cumprimento das atividades executadas pelo SISCOMSAE

(CECOMSAER/1/P);

b) revisar a legislação pertinente ao Sistema de Comunicação Social com vistas à sua

atualização (CECOMSAER/1/P);

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c) divulgar as atividades desenvolvidas pelo SISCOMSAE (CECOMSAER/2/P);

d) implantar uma rede de vídeo-conferência no SISCOMSAE que proporcione

condições de comunicação audiovisual, em tempo real, entre o Comandante da Aeronáutica e

os Comandantes, Chefes e Diretores das Organizações Militares. (SISCOMSAE/1/L);

e) incluir na proposta orçamentária os recursos financeiros necessários à condução das

atividades de Comunicação Social (CECOMSAER/1/P);

f) viabilizar a INTRAER e a INTERNET como meios de comunicação entre os elos do

SISCOMSAE (CECOMSAER/2/P);

g) estabelecer para os elos do SISCOMSAE os procedimentos a serem adotados em

situações emergenciais, acidente aeronáutico e gerenciamento de crise (CECOMSAER/1/C); e

h) estabelecer procedimentos, em conjunto com o Sistema de Inteligência da

Aeronáutica (SINTAER), quanto à salvaguarda de informações no trato com os públicos-alvo

e na elaboração de produtos e veículos de Comunicação Social (CECOMSAER/1/P).

4.4 - PLANO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL DO COMANDO DA AERONÁUTICA

O Plano de Comunicação Social é o documento que define os diferentes Programas

Básicos e seus Projetos, bem como a forma de sua execução , de acordo com Política de

Comunicação Social.

4.4.1– Programas Básicos

4.4.1.1 – Campo da Comunicação Informativa

- Programa PRODUÇÕES (Anexo U);

- Programa PROFISSÃO (Anexo V); e

- Programa IMPRENSA (Anexo W).

4.4.1.2 – Campo da Integração com a Comunidade

- Programa INTEGRAÇÃO (Anexo X); e

- Programa TRADIÇÃO (Anexo Y).

4.4.1.3– Campo da Sistematização das Atividades

- Programa COORDENAÇÃO (Anexo Z);

- Programa AVALIAÇÃO (Anexo AA); e

39

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- Programa de Comunicação Social para o Comando da Aeronáutica para o ano em

curso.

Estes Programas Básicos estão detalhados nos anexos referenciados.

4.5- PRODUTOS

Os produtos do CCOMSAER estão listados e comentados no Anexo AB.

4.6- OUTRAS CONSIDERAÇÕES

1) slogan:

A FAB emprega na sua página oficial na internet, nas suas publicações e campanhas

que realiza a frase “Asas de um povo soberano”, transmitindo a sua importância e idéia de

otimismo.

2) internet

A página oficial é bem elaborada , diversificada e informativa.

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CAPÍTULO 5

CONCLUSÕES

Num cenário atual e realista, podemos afirmar que o século XXI será o “século da

comunicação”. Não é possível esperar milagres, nem que o povo brasileiro, como massa de

manobra e grande público–alvo, venha a conscientizar-se ou educar-se em poucos anos.

Diante do grande descrédito atribuído aos políticos e seus métodos; ao sensível

ressentimento antimilitar que se criou em torno da Revolução de 64, alimentado e difundido

pelos veículos de comunicação, a mídia busca ao mesmo tempo, levantar irregularidades

morais, cometidas por Instituições ou Órgãos civis / militares, e mostrar seu lado negativo e

corrompido, buscando desestruturar e desmoralizar as Instituições junto à opinião pública.

Os conceitos e estereótipos têm origem nos grupos sociais e sobre eles atuam. Nasce

daí o mito, que é uma crença social que se fortalece através dos ritos. Os rituais são essenciais

à sobrevivência desses mitos. A idéia de que se deve amar a Pátria e defendê-la com a própria

vida é um mito. Os cultos aos símbolos nacionais são rituais. Como esses ritos tornam-se cada

vez mais escassos, nota-se, no povo, um sensível arrefecimento no que se refere ao amor à

Pátria. Em muitos já desapareceu até a noção de Pátria. Esta é uma situação em que as Forças

Armadas por serem detentoras de valores éticos e morais além de cultuarem as suas tradições

e símbolos nacionais, podem atuar com afinco perante a população e políticos nacionalistas.

No trabalho apresentado, nota-se que a Marinha em relação às demais Forças irmãs,

apresenta um trabalho tímido no campo da comunicação social, mantendo-se calada ou

regionalizada como foi o caso do emprego do Hospital de campanha no Rio de Janeiro em

apoio ao Sistema Único de Saúde. Não assume a ofensiva, deixando de divulgar

nacionalmente o muito que tem de positivo para mostrar à população. É bom lembrar que o

público é mais facilmente envolvido pela emoção do que pela razão.

Ao se falar de mídia é necessário entender o que ela hoje representa, e ao mesmo

tempo, vislumbrar o seu emprego em convergência com os interesses das Forças Armadas. A

mídia tem força, ela é perigosa e pode ser manipulada de acordo com os interesses de quem a

instrui, dirige ou coordena.

Por que se relacionar com a mídia? Porque a verdade não é verdade enquanto as

pessoas não acreditam na mensagem transmitida. E elas não podem acreditar se não sabem o

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que se está pensando. E não conseguem saber o que se está pensando se não ouvem dizer. E

não podem ouvir se não for falado.

Há necessidade de que os que atuam nessa área, particularmente nas Assessorias de

Comunicação Social, tenham conhecimento desse campo com a realização de cursos

específicos como os proporcionados pelo Exército e a Força Aérea, comentados neste

trabalho, ou ainda sejam assessorados por profissionais militares e civis, formados em

Comunicação Social, Propaganda e Marketing, Direito e Informática .

Comparando o histórico das Organizações analisadas observa-se um conservadorismo,

44 anos, por parte da Marinha que inclusive justifica a permanência do nome “Serviço de

Relações Públicas da Marinha” ressaltando a imprecisão técnica para a expressão “Relações

Públicas” como “Comunicação Social”, mas afirmando que o uso é generalizado na Marinha

e fora dela (08:1.1). Hoje em dia até marcas e logotipos são alterados em função do marketing

necessário a ocupar espaço no mercado. Portanto, sou favorável à alteração do nome para

Centro de Comunicação Social da Marinha (CECOMSOMAR ).

Este conservadorismo, a experiência em ter servido em algumas cidades do Brasil

onde o relacionamento entre as Forças Armadas é bastante próximo, o fato de ter-me

interessado pelo assunto há algum tempo e passado a observar como ele é tratado, o conteúdo

dos documentos comparativos das 3 Forças apresentados neste trabalho, contribuiu em muito

para fazer um juízo de valor sobre estas atividades considerando, principalmente:

- os planos, estratégias (objetivos e programas), diretrizes e políticas de Comunicação

Social são perseguidos de forma bastante diferenciada e com resultados diversificados. A

análise minuciosa destes documentos podem contribuir em muito na revisão do PCSM e no

EMA-850, que se faz necessário para mudar a postura da Marinha;

- os efetivos e competências empregados pelas 3 Forças apontam uma desvantagem

muito significativa para o SRPM, ficando fácil de entender as limitações apresentadas pela

OM em quantidade e qualidade dos seus produtos, alertando para a necessidade de ampliação

da tabela de lotação;

- os organogramas que apresentam as subordinações são claros, sendo que o sistema

enxuto e dúbio da Marinha apresentado no inciso 2.2.1 necessita ser repensado,

transformando o SRPM em OM subordinada diretamente ao Comandante da Marinha e sob a

Direção de um Contra-Almirante para pensar e executar uma Política de Comunicação Social

para a Marinha além de controlar o PB-O, deixando ao GM-50 apenas a Assessoria de

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Gabinete para atividades protocolares. Assim, realmente ela exerceria a sua competência

como órgão central do SISCOMB e independente do GCM;

- faz-se necessária a transformação das Assessorias de Comunicação Social dos

Comandos Distritais que, normalmente, são exercidas pelo pessoal do Gabinete do

Comandante, Ajudante-de-Ordens, em 5º Seção do Estado-Maior principalmente agora que

durante o Curso de Estado-Maior para Oficias-Superiores é realizado também o MBA em

Gestão-Executiva onde são ministradas 20 horas da disciplina “Propaganda e Marketing”.

Assim, esta atividade seria deslocada do Gabinete para o Estado-Maior e passaria a contar

com Oficiais mais antigos e com amplo conhecimento da Marinha, em dedicação exclusiva.

Esta medida evitaria que, em determinadas situações, o Comandante tenha que escalar oficiais

das demais Seções para “safar”. Ficando assim, o pessoal do Gabinete com o protocolo e

outras atividades específicas. O EB adota esta postura nos Comandos Militares de Área, desde

1970, sendo atualmente as Chefias exercidas por Coronéis, alguns com o Curso de Política,

Estratégia e Alta-Administração do Exército (CPEAEX) e todos com o Curso de

Comunicação Social para Oficias do QEMA, conforme especificações constante do Anexo P,

tendo sob sua subordinação uma estrutura de porte para cumprir o Plano de Comunicação

Social do Exército. Por exemplo, em São Paulo em 2004, no Comando Militar do Sudeste

existiam 8 Oficiais, 2 Funcionárias Civis de nível-superior e 10 praças. Havendo no grupo

Oficial do Quadro Complementar ou Temporário habilitados em Comunicação Social,

Informática e Propaganda e Marketing.

No subitem 2.6 foram tratados aspectos da página oficial da MB na internet e intranet,

sendo as suas características de mídia eletrônica especificada no Anexo A, como recurso de

mídia adequado para os tempos modernos e por ser muito barato comparado ao televisivo e

outros. Assim, os comentários desenvolvidos apontam a necessidade urgente de uma

metodologia para o emprego desta mídia de modo a mostrar a Marinha para a Sociedade.

Mídia bem empregada pelo EB, FAB, MD e Marinhas de outros países. Basta acessar estes

sites para se obter boas idéias a custo zero e implementá-las com pessoal de bordo,

devidamente bem preparado.

Assim, conforme apresentado, considero necessário quebrar o conservadorismo

vigente na Marinha, propondo uma reengenharia no SRPM empregando a metodologia,

conhecimentos e meios das demais Forças, proporcionando economia de recursos e agilidade

nestas transformações que se fazem imprescindíveis, na atual conjuntura política e econômica

pela qual atravessa o país.

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A-1 A- 1

ANEXO A

VEÍCULOS DA MÍDIA1

Para alcançar plenamente os seus objetivos de comunicação, a propaganda deve contar

com veículos que possibilitem atingir com eficácia os públicos-alvo desejados.

A seleção desses veículos é atribuída à área técnica que estuda, planeja e orienta a

utilização dos meios de comunicação mais adequados. É feito um levantamento de dados sobre a

audiência, a circulação, a tiragem, a localização, os preços de inserção e o tipo de veículos.

Segundo a terminologia corrente, os veículos de comunicação de massa empregados pela

propaganda recebem a designação de mídias e são representados pelo rádio, televisão, cinema,

jornal, revista e outdoor. Essas mídias, por sua própria natureza, permitem atingir o público de

forma massiva. Em muitos casos, decide-se pelo emprego coordenado de dois ou mais veículos,

para atingir um público específico, quando podem desempenhar o papel de mídia básica ou de

apoio. Deve-se entender público, como um conjunto de pessoas que têm interesses comuns em

relação a alguma coisa e massa, como sendo um grupo de pessoas com interesses diversos em

relação a algum objetivo.

A mídia básica é o meio escolhido como principal num planejamento, por razões

estratégicas da campanha, e por atingir o público-alvo de maneira mais adequada.

A mídia de apoio, por sua vez, é escolhida para complementar o meio básico, ampliando

ou reforçando os contatos com os públicos visados.

Independente de sua atuação como mídia principal ou de apoio, o jornal, a revista, o rádio,

o cinema, a televisão, o outdoor e a eletrônica guardam entre si certas especificidades, que

veremos em seguida:

- JORNAL: um formador de opinião

Nasceu em 1400 em Mogúncia (hoje Mainz) na Alemanha. Os jornais são procurados

pelos leitores como fonte de informação de interesse geral, para conhecer os acontecimentos do

seu bairro e os assuntos que dizem respeito à sua profissão. Uma tendência mais recente é a

prestação de serviços, com informações sobre questões e problemas que afligem o leitor no seu

1 Consta de FERRAREZI (26:Cap. 6).

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A-2 A- 2

dia-a-dia.

Apesar de ser o mais antigo veículo de comunicação de massa, os jornais apresentam

baixas tiragens, revelando-se ainda como uma mídia de elite. Seus leitores são

predominantemente homens (54%), pertencentes às classes A e B (80%) e bastante jovens, entre

16 e 38 anos (55%).

Deve-se reconhecer como pontos positivos, a alta credibilidade que merecem as suas

informações, a rapidez com que a mensagem pode ser veiculada e a seletividade do público leitor,

em sua maioria pertencente às classes A e B e grandes formadores de opinião. A credibilidade

que o jornal desfruta de seus leitores vem da estreita ligação do veículo com a comunidade na

qual se insere.

De todos os veículos de comunicação, ele talvez seja o mais provinciano na sua relação

com a comunidade onde é publicado. Nesse sentido, o jornal é uma manifestação da cultura de

uma determinada comunidade .

- REVISTA: um veículo segmentado

A publicação periódica surge no meio do século XIX, com a primeira revista, a

Braziliense, no Rio de Janeiro.

O mercado editorial tem praticado ultimamente a estratégia de segmentação dos títulos,

com o conseqüente aumento no número de revistas técnicas ou especializadas em determinado

assunto, vendidas em bancas, destinadas a parcelas definidas da população e numericamente

pequenas. A segmentação traz como resultado positivo permitir uma melhor caracterização dos

seus públicos-alvo. No entanto, o perfil do leitor de revistas continua mostrando maior penetração

nas camadas de maior poder aquisitivo da população brasileira, particularmente ocasionada pelo

preço de venda. Nos segmentos sociais A e B, a leitura de revistas é um hábito de 74% dos

homens e 80% das mulheres. As idades variam de 15 a 25 anos.

Como principais vantagens das revistas, podemos ressaltar a qualidade visual e a

possibilidade técnica de uma melhor produção. A periodicidade, no mínimo semanal, possibilita

uma vida útil mais longa da revista; também um maior número de leitores por edição faz a

circulação ser bem maior do que a tiragem.

A grande diferença entre a revista e o jornal está na dimensão temporal. O jornal está

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A-3 A- 3

ligado aos fatos do dia-a-dia, enquanto a imprensa periódica mantém certa distância temporal do

fato jornalístico, o que lhe permite uma abordagem mais ampla e profunda.

- RÁDIO: um forte apelo popular

A primeira estação de radiodifusão no Brasil, a Rádio Sociedade do Rio de Janeiro, foi

inaugurada em 1923. No começo, o rádio era apenas praticado por diletantismo de uma elite

intelectual e social que produzia os famosos “saraus eletrônicos”, onde prevaleciam a música

erudita, a alta literatura e o discurso científico. Paulatinamente, o rádio foi encontrando novos

rumos, chegando até o grande fenômeno de comunicação de massa, principalmente entre 1940 e

1950, com a Rádio Nacional.

Mesmo com o advento da TV, o rádio não perdeu sua importância, adaptou-se à nova

realidade, transformando-se em uma fonte de diversão, informação e entretenimento com forte

apelo popular. É agora um veículo amplamente disseminado no país, calculando-se a existência

de mais de 100 milhões de aparelhos receptores nos lares brasileiros.

Com a invenção do transistor e a miniaturização dos aparelhos, reunindo AM e FM, o uso

do rádio se espalhou em diversas faixas da população brasileira. Por sua natureza, é um veículo

que fala mais íntima e diretamente com a pessoa. É um meio de impacto, não exige atenção total,

pois o ouvinte pode estar ao mesmo tempo executando outras tarefas.

- CINEMA: uma mídia seletiva

As tentativas de captar e reproduzir as imagens foram iniciadas no século XVII, com o uso

da lanterna mágica, cujas imagens eram fixas. Aos irmãos Louis e Auguste Lumiére couberam o

mérito da invenção do cinematógrafo. Logo depois, em 1927, surge o primeiro filme sonorizado,

em 1950, a película em cores foi implantada, para, em 1953, surgir o filme em Terceira

Dimensão, o Cinemascope e o Cinerama. Mais recentemente partiu-se para as gravações

totalmente digital e com o pleno emprego de recursos computacionais que viabilizam a inserção

de imagens.

Nos últimos anos, o cinema tem sofrido forte concorrência da TV/Vídeo, transformando-o

em uma mídia mais seletiva. O perfil do freqüentador contumaz de cinema está concentrado no

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A-4 A- 4

público masculino e feminino de 15 a 25 anos, pertencentes às classes A e B.

O veículo oferece a possibilidade de inserção de documentários e de mensagens

institucionais. Ele permite alta concentração na mensagem (prende a atenção total dos

espectadores, pois não há nada que o distraia) e alta seletividade ao atrair um público jovem.

- TELEVISÃO: um veículo poderoso e concentrador

A TV brasileira nasceu em 1950, com o seu pioneiro Assis Chateaubriand. Depois de

vencer as dificuldades iniciais, a TV conseguiu ultrapassar rapidamente o rádio, transformando-se

no meio de comunicação mais interativo e poderoso do Brasil.

As vantagens da TV como veículo publicitário estão no seu grande impacto, porque reúne

imagem, cor, som e movimento. Oferece ainda maior cobertura e maior penetração em todas as

faixas etárias, sexos e classes, porém exige maior investimento.

Em 2005, uma única inserção de trinta segundos na Rede Globo, tem os seguintes custos2:

Jornal Nacional:

- exibição nacional: R$ 268.470,00; e

-exibição RJ: R$ 33.373,00

Fantástico:

- exibição nacional: R$ 232.310,00; e

- exibição RJ: R$ 24.769,00

As emissoras de televisão também desenvolvem eventos promocionais e institucionais,

que são comercializados com patrocínio e representam para as empresas e instituições excelentes

oportunidades de divulgação, promoção e comercialização.

OUTDOOR: uma mídia de impacto visual

A expressão “outdoor advertising” designa toda publicidade ao ar livre, na forma de

cartazes, placas, painéis e luminosos, afixados na via pública.

No Brasil, o termo outdoor tem um sentido mais específico: aplica-se ao cartaz

essencialmente urbano, constituído pela colagem de papel em uma estrutura de madeira, com o

2 Informação obtida com o Prof. Renato Cotta de Mello, COPPEAD/UFRJ.

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A-5 A- 5

anúncio previamente impresso. É um meio de propaganda não muito explorado no país, apesar do

crescimento nos grandes centros dos luminosos e telas de vídeo, embora seja muito flexível. Pode

atuar como mídia básica ou única, ressaltando-se o grande impacto visual do meio, sendo ideal

para lançamentos. Existem alguns aspectos negativos no uso do outdoor, como mídia básica nas

campanhas regionais e nacionais, devido ao elevado custo de produção e a impossibilidade de se

conseguir seletividade do público.

- ELETRÔNICA – integrando os veículos

A Internet, a Intranet, os computadores, os sistemas de satélites, TV a cabo, parabólicas,

compact disc, vídeos... são os amontoados de meios eletrônicos que dão o contorno básico dos

meios atuais de comunicação.

A infra-estrutura eletrônica para o futuro estará diretamente vinculada a seis

características distintas, tais como, a interatividade, a mobilidade (fluidez e velocidade das

informações), conversibilidade, conectividade, ubiqüidade e globalização. Quando combinados,

esses seis princípios apontam para uma transformação total, não apenas no modo de enviarmos

mensagens um para os outros, mas na nossa maneira de pensar, de como nos vemos no mundo e

portanto, onde estamos em relação ao mundo das informações.Esses princípios em conjunto

formam um revolucionário sistema nervoso, capaz de processar quantidades muitíssimas maiores

de dados, informações e instrumentos.

A ascensão de um novo sistema de meios e comunicação, desafia aqueles que estão no

poder, disseminando a interatividade em rede que irá colocar os instrumentos para os “jogos”

políticos em milhões de salas de estar, ao mesmo tempo. Com eles os cidadãos poderão então,

realizar suas próprias enquetes e formar seus próprios “lobbies eletrônicos”, e grupos de pressão

em torno dos diversos problemas.

Ao mesmo tempo no front das telecomunicações, as avançadas estão investindo bilhões na

infra-estrutura eletrônica essencial às operações na economia superveloz. Ocorre ainda a

disseminação de redes extra-inteligentes que são redes especiais de fibra ótica de alta velocidade

ligando supercomputadores de todas as partes do mundo.A “super mídia”, a “mega net” e o

“hiper sistema de satélites” são empregados em grande escala, onde a informação e o

conhecimento são responsáveis diretos pela centralização do poder.

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ANEXO C

ORGANOGRAMA DA ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO SOCIAL DO GABINETE DO COMANDANTE DA MARINHA

ASSESSOR-CHEFEGM-50

ASSESSOR DE PLANEJAMENTO

GM-51

ASSESSOR DE IMPRENSA

GM-53

ASSESSOR DE RELAÇÕES PÚBLICAS

GM-52

ASSESSOR-ADJUNTO DE

IMPRENSA

DESIGNER GRÁFICO

SUPERVISOR DA SECRETARIA

ESCREVENTE

AUXILIAR

AUXILIAR ESCREVENTE

AUX. SERV. GERAIS

AUX. WEB DESIG./FOTOG.

OP. COMPUT. GRÁFICA

WEB DESIGNER

OP. ÁUDIO/VÍDEO FOTOG.

FIEL ARMAZENAGEM

AUX. DESIGNER GRÁFICO

AUXILIAR DE SERV. GERAIS

ASSESSOR-ADJUNTO DE

RELAÇÕES PÚBLICAS

ASSESSOR ADJUNTO DE

PLANEJAMENTO

AUXILIAR DE PLANEJAMENTO

Fonte: SRPM

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ORGANOGRAMA DO GABINETE DO COMANDANTE DA MARINHA

CHEFE DO GCM

GM-01

SUBCHEFE

GM-02

SECRETARIAGM-05

DIVISÃO DE APOIO(GCM-RIO)

GM-07

ASSISTENTEGM-03

SECRETARIA MILITARGM-04

DIVISÃO DEADMINISTRAÇÃO

GM-06

CONSELHO ECONÔMICO

ASSESSORIA DEPESSOAL

GM-10

ASSESSORIAPARLAMENTAR

GM-20

ASSESSORIA DEOPERAÇÕES,

ORGANIZAÇÃOE MATERIAL

GM-30

ASSESSORIA DEECONOMIA

GM-40

ASSESSORIA DECOMUNICAÇÃO

SOCIAL

GM-50

ASSESSORIA DEJUSTIÇA EDISCIPLINA

GM-60

ANEXO D

Fonte: Regulamento do GCM

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ANEXO E

ORGANOGRAMA DO SERVIÇO DE RELAÇÕES PÚBLICAS DA MARINHA

Fonte: SRPM

DIRETORGM-50

ESCREVENTE DESPENSEIRO

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ANEXO F

ORGANOGRAMA DO VÍNCULO DE SUBORDINAÇÃO DO SRPM

COMANDANTE DA MARINHA

PESSOALPARLAMENTAR

OPERAÇÕES, ORGANIZAÇÃO E MATERIALECONOMIA

JUSTIÇA E DISCIPLINA

GM-50ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO SOCIAL

GM – 51ASSESSORIA DE PLANEJAMENTO

SUBCHEFE DO GABINETE

GM – 52ASSESSORIA DE RELAÇÕES PÚBLICAS

GM – 53ASSESSORIA DE IMPRESA

ASSESSOR ADJUNTO ASSESSOR ADJUNTO ASSESSOR ADJUNTO

Fonte: SRPM

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ANEXO G

QUADRO COMPARATIVO DE EFETIVOS

A) Militares:

SRPM CCOMSEX CECOMSAER

VA / GEN-DIV /MAJ-BRIG

0 1 0

CA / GEN-BDA /BRIG-AR

0 0 1

CMG / CEL 1 11 1CF / TEN-CEL 0 13 5

CC / MAJ 4 3 3CT / CAP 2 7 61º TEN 0 11 02º TEN 0 3 9

SUB-TOTAL 7 49 25SO / ST 0 6 41° SG 5 18 32º SG 5 1 73º SG 1 3 14CB 3 14 2

TAIF 0 3 0MN / SD 2 12 23

SUB-TOTAL 16 57 53TOTAL 23 106 78

B) Civis:

SRPM CCOMSEX CECOMSAERNIVEL-SUPERIOR 0 4 1NÍVEL- MÉDIO 0 6 0NÍVEL -AUXILIAR 0 5 2TOTAL 0 15 3

Fonte: SRPM; CCOMSEX e CECOMSAER, em junho / julho de 2005 .

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H-1

ANEXO H

AÇÕES A EMPREENDER EM RELAÇÃO AO PÚBLICO INTERNO

1. Em relação aos militares da ativa:

a) enfatizar as possibilidades de ascensão profissional e intelectual existentes na carreiranaval;

b) incentivar a participação dos familiares no cotidiano dos subordinados, promovendovisitas à OM, em datas especiais;

c) incentivar os cumprimentos por ocasião do aniversário, casamento e promoção dos seussubordinados;

d) organizar cerimônias de despedida, se possível com a presença de familiares, quando dapassagem para reserva de algum militar. Nesta ocasião, apresentar os agradecimentos daMarinha ao militar e à família, materializando o reconhecimento com uma lembrança -sempre singela - da última Unidade na qual serviu;

e) procurar manter oficiais e praças adequadamente informados a respeito dos assuntos queafetam a MB e o País.

f) divulgar, para os militares da ativa, informações sobre assuntos de seu interesse;

g) valorizar o desempenho escolar de militares e servidores que se sobressairem em cursosprofissionais;

h) manter o SRPM informado das repercussões dos assuntos tratados pela mídia, emassuntos relacionados com a MB; e

i) manter o SRPM informado quando da ocorrência de sinistros envolvendo meiosmarítimos, pertencentes ou não à MB, que possam constituir-se assunto de matérias a seremveiculadas nos meios de comunicação.

2. Em relação aos militares na inatividade:

a) valorizar o pessoal transferido para a reserva, trazendo-os ao convívio das OM, pormeio da participação em eventos cívicos-militares e em programas de visitas às OM, comalmoços de confraternização;

b) realizar, quando possível, operações do tipo "Reviva a Nossa Marinha", nas quais opessoal da inatividade é convidado para embarcar em viagem de curta duração ou efetuarvisitas programadas a diversas OM;

c) disseminar informações que permitam ao pessoal da reserva acompanhar, pelo menosnos assuntos e eventos de maior relevância, as atividades da MB, organizando, sempre quepossível, palestras com tal finalidade;

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H-2

d) tratar o pessoal da reserva, em qualquer ocasião, com a atenção e o respeito devidos aquem dedicou grande parte de sua vida à Marinha; e

e) divulgar, para os militares na inatividade, informações sobre assuntos de seu interesse.

3. Em relação aos servidores civis:

a) prestigiar os servidores e buscar sua integração com o pessoal militar da OM;

b) empreender, no que couber, as mesmas ações preconizadas para os militares da ativa ena inatividade; e

c) divulgar, informações sobre assuntos de seu interesse.

4. Em relação aos dependentes de militares e servidores civis:

- enfatizar, sempre que possível, a importância das atividades desenvolvidas pelos militarese servidores civis dos quais são dependentes, tornando-os, dessa maneira, fator multiplicadorna divulgação da Marinha.

Fonte: EMA-850

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I-1

ANEXO I

AÇÕES A EMPREENDER EM RELAÇÃO AO PÚBLICO EXTERNO

1. Observar, no contato com a imprensa, a prática da transparência, da informaçãocorreta e tempestiva, e do atendimento não discriminatório. O EMA-850 trata da concessão deentrevistas e reportagens a bordo.

2. Otimizar o relacionamento com as bancadas legislativas e com os membros doPoder Judiciário e do Ministério Público, nos planos federal, estadual e municipal, em suasáreas de jurisdição.

3. Utilizar as SOAMAR como veículos de disseminação dos pontos de vista daMB, estimulando a publicação, por seus associados, de artigos que respaldem as posições daMarinha.

4. Valorizar a concessão de Medalhas Amigo da Marinha. As cerimônias deentrega das medalhas serão, normalmente, realizadas no Dia Nacional do Amigo da Marinha,6 de novembro, data de nascimento do Almirante Maximiano Eduardo da Silva Fonseca,podendo ocorrer em outra época a critério dos Distritos Navais. Sua outorga deve traduzir oreconhecimento de serviços prestados à causa da MB e jamais objetivar a cooptação.Recomenda-se observar o contido no EMA-850.

1. Promover, por intermédio das SOAMAR, a realização de palestras, versandosobre temas marítimos, capazes de motivar a sociedade local para as atividades e os interessesda Marinha.

1. Estimular, cada vez mais, a Operação “CISNE BRANCO”, reconhecidamenteum dos mais eficazes instrumentos de divulgação da MB. Dar ampla divulgação de seusresultados, de maneira a criar o efeito multiplicador de interesse pela Marinha. Para tanto,indicar oficiais e praças com experiência, conhecimentos e empatia necessários.

2. Divulgar os mecanismos de ingresso na MB.

1. Tirar proveito dos concursos de admissão à MB para disseminar as atividadesda Instituição.

1. Promover exposições de caráter profissional naval, concursos de artes plásticasou de qualquer outra natureza que tenham a Marinha como tema, assim como estimular aparticipação do público externo nas cerimônias navais, com o propósito de ampliar adivulgação da Marinha, suas atividades e tradições.

1. Prestigiar e apoiar os grupos de escoteiros do mar, incentivando a formação denovos grupos, na busca do desenvolvimento de uma mentalidade marítima nos jovens.

1. Promover regatas e incentivar as já tradicionais, no sentido de despertar emanter o interesse por essa atividade marinheira.

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I-2

2. Promover campanhas e simpósios para divulgar normas de Segurança doTráfego Aquaviário, contribuindo para o aumento da segurança da navegação.

1. Programar visitas escolares, de forma a propiciar, à juventude, contato comnavios e instalações da MB, e possibilitar maior aproximação com o público infanto-juvenil.

2. Buscar a presença e a participação do público em geral nos diversos eventose solenidades cívico-militares, principalmente de estudantes primários e secundaristas;

3. Programar visitas de empresas, instituições e mídia local a navios e instalaçõesda MB.

4. Colaborar na realização dos eventos especiais da cidade.

1. Incentivar, junto aos clubes náuticos e às prefeituras, a criação dedepartamentos de nautimodelismo e de locais adequados à prática de tal atividade.

1. Divulgar as atividades da MB realizadas no Espaço Cultural da Marinha noRio de Janeiro, na Ilha Fiscal, no Museu Naval, no Museu Hidrográfico, na Biblioteca daMarinha, no Navio-Museu “Bauru”, no Submarino-Museu “Riachuelo” e no Rebocador-Museu "Laurindo Pitta", que se constituem em excelentes instrumentos de comunicação sociale possibilitam a divulgação da história da Marinha. O mesmo se aplica aos museus e espaçosculturais existentes nos Distritos Navais e em outras OM.

19. Divulgar, na mídia em geral, matérias de interesse da Marinha, procurandodisseminar as atividades da Instituição, valendo-se de programas rotineiramente voltados aeste propósito e de divulgações de oportunidade, por solicitação da mídia ou por iniciativa daMarinha.

Fonte: EMA-850

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J-1 J-1

ANEXO J

AÇÕES A EMPREENDER EM DATAS COMEMORATIVAS

1. As principais datas comemorativas da Marinha são as seguintes:

03 DE MARÇO DIA DO CORPO DE INTENDENTES DA MARINHA07 DE MARÇO DIA DO CORPO DE FUZILEIROS NAVAIS12 DE ABRIL DIA DO CORPO DE ENGENHEIROS DA MARINHA08 DE MAIO DIA DA VITÓRIA15 DE MAIO DIA DO ARMAMENTISTA29 DE MAIO DIA INTERNACIONAL DOS MANTENEDORES DA PAZ DAS NAÇÕES UNIDAS11 DE JUNHO BATALHA NAVAL DO RIACHUELO07 DE JULHO ANIVERSÁRIO DO INGRESSO DA MULHER NAS FILEIRAS DA MB 17 DE JULHO DIA DO SUBMARINISTA21 DE JULHO MEMÓRIA DOS MARINHEIROS MORTOS EM GUERRA19 DE AGOSTO DIA DAS OPERAÇÕES23 DE AGOSTO DIA DO AVIADOR NAVAL07 DE SETEMBRO DIA DA INDEPENDÊNCIA28 DE SETEMBRO DIA DO HIDRÓGRAFO30 DE SETEMBRO DIA DOS CAPELÃES DA MARINHADATA MÓVEL DIA MARÍTIMO MUNDIAL (Última quinta-feira de setembro)05 DE OUTUBRO DIA DA CRIAÇÃO DA FORÇA NAVAL DO NORDESTE17 DE OUTUBRO DIA DO MAQUINISTA28 DE OUTUBRO DIA DO SERVIDOR PÚBLICO05 DE NOVEMBRO DIA DO CORPO DE SAÚDE DA MARINHA06 DE NOVEMBRO DIA NACIONAL DO AMIGO DA MARINHA10 DE NOVEMBRO DIA DA ESQUADRA11 DE NOVEMBRO ARMISTÍCIO DA I GUERRA19 DE NOVEMBRO DIA DA BANDEIRA26 DE NOVEMBRO DIA DO CORPO AUXILIAR DA MARINHA 13 DE DEZEMBRO DIA DO MARINHEIRO

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J-2 J-2

2. Considerando a extensão dos arquivos, 26 datas comemorativas, seguem-se ,nos apêndices, 8 exemplos de ações a empreendernas datas citadas:

Apêndices:

I- Dia do Corpo de Intendentes da Marinha - 03 de Março; II- Batalha Naval do Riachuelo - 11 de Junho; III- Memória dos Marinheiros Mortos em Guerra - 21 de Julho; IV- Dia Marítimo Mundial – Setembro-data móvel (última Quinta-Feira do mês); V- Dia da criação da Força Naval do Nordeste - 05 Outubro; VI- Dia do Servidor Público - 28 de Outubro; VII- Dia Nacional do Amigo da Marinha - 06 de Novembro; e VIII- Dia do Marinheiro - 13 de Dezembro.

Fonte: PCSM-2005 (13: Anexo C)

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K-1 K-1

ANEXO K

PRODUTOS DO SRPM

1) NOMAR

Veículo de comunicação institucional, editado e distribuído pelo SRPM, com o propósito de

divulgar assuntos e atividades de interesse da MB,bem como,apresentar ao público interno a

posição oficial da Instituição no que concerne a temas relevantes.

A distribuição é realizada para: todas OM da Marinha, SOAMAR , parcela de inativos da MB

(almirantes, CMG,CF, SO e 1ºSG) e grupo selecionados de (autoridades ,estabelecimentos de

ensino, instituições e pessoas físicas).

A tiragem mensal é de: 31000 exemplares.

2) SPOTS

Mensagens a serem veiculada na rádio Verde-Oliva na área de Brasília.

3) CARTAZES ALUSIVOS A DATAS MAGNAS

- 11 de junho: 2000/ano;

-13 de dezembro: 2000/ano.

4) CARTAZES

- como ingressar na Marinha: 3000/ano.

4) FOLDER

-Amazônia azul: 12000/ano;

-Operação Cisne Branco: 190000/ano;

-Como ingressar na Marinha:190000/ano;

-O Brasil e o mar: 190000/ano.

5) APOIOS

- a projetos de terceiros na elaboração de livros de interesse da Marinha. Nos últimos anos

foram lançados: Poder Naval;A viagem do Cisne Branco;Luzes do novo mundo;Navios e

Navegantes; Cisne Branco uma ode marítima; Ilhas e Portifólio da Aviação Naval;

-revistas diversas

6) FILMETES

Para a divulgação de concursos para ingresso na Marinha e datas especiais

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K-2 K-2

7) OPERAÇÃO CISNE BRANCO

Campanha nacional com o propósito de despertar nos jovens,seus pais e professores o

interesse pelos assuntos ligados ao Poder Naval, Poder Marítimo, Mar jurisdicional e

História Naval do Brasil.

Consiste, basicamente, em concurso de redação, realizado em âmbito nacional, versando

sobre o tema selecionado, e envolvendo candidatos da faixa escolar que abrange alunos da

5º a 8º série do 1º grau e de todas as séries do 2º grau.

A atividade é conduzida pelos Comandos dos Distritos Navais, em toda a sua jurisdição,

sendo aplicada por todas as OM com o apoio das Secretarias Municipais da Educação. É

realizada a seleção das melhores redações até o nível nacional, havendo premiação.

8) PÁGINA NA INTERNET

9) PÁGINA NA INTRANET

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L - 1 ANEXO L

PÁGINA DO SRPM NA INTRANET

Criatividade, dinamismo e sensibilidade. Aquilo que somos hoje compõe o alicerce do que fomos nopassado e as projeções para o que almejamos no futuro. Ao completar 44 anos de existência, o Serviço de Relações Públicas da Marinha (SRPM) mantém perene a constante busca pela excelência na divulgação da imagem da MB junto ao público externo e interno. O papel de informar as atividades e realizações da Marinha, seja pelo informativo mensal NOMAR, pelos vídeos, cartazes e folhetos institucionais, seja pela Operação Cisne Branco que atrai jovens do ensino médio e fundamental de todo o país para participar de um concurso de redação sobre nossa Força, faz do SRPM o órgão competente para assessorar o Comandante da Marinha nas atividades de Comunicação Social, coordenar as atividades das Sociedades Amigos da Marinha (SOAMAR) e administrar o processo da Medalha Amigo da Marinha. Da campanha institucional até o cuidado com o feedback daqueles que acessam o site - www.mar.mil.br - a MB está presente no lar daqueles que vivem e convivem com a nossa Instituição. SRPM - há 44 anos divulgando a nossa Marinha.

O SRPM fica localizado na Esplanada dos Ministérios Bloco "N" - 3º andar Brasília - DF - CEP: 70.055.900

Tel.: (61) 429-1021 TelFax.: (61) 429-1027Fale conosco

Fonte: Página do SRPM na intranet em 06 de abril de 2005.

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L - 2

Fonte: Conferência ao CPEM em 17 de novembro de 2003 (29 slide 31)

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ANEXO M

ORGANOGRAMA DO CCOMSEX

Fonte: Comando do Exercito Brasileiro.

CHEFE

SEÇÃO DEPLANEJAMENTO

SUBCHEFE

SEÇÃO DEINFORMAÇÕES

PÚBLICAS

SEÇÃO DE RELAÇÕESPÚBLICAS

SEÇÃO DE OPERAÇÕESPSICOLÓGICAS

SEÇÃO DEPRODUÇÃO EDIVULGAÇÃO

SEÇÃOADMINISTRATIVA

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ANEXO N

ORGANOGRAMA SIMPLIFICADO DO EXÉRCITO BRASILEIRO

ÓRGÃOS DE ASSESSORAMENTO E DIREÇÃO

Fonte: Comando do Exercito Brasileiro.

COMANDANTE

GABINETE SGEx CIEx CComSEx C JACEx

ACE CONSEF EME

LOGÍSTICA

DECD Log

PESSOAL

DGP DEP

TÉCNICA

DCT SEF

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O-1

ANEXO O

EXÉRCITO BRASILEIRO

CENTRO DE ESTUDOS DE PESSOAL

1-Curso de Comunicação Social

Objetivos Gerais do Curso

Capacitar Oficiais a:

• Assessorar o comando no planejamento e execução das atividades inerentes à Pesquisa de Opinião Pública.

• Planejar e executar atividades de Comunicação Social.

• Planejar e executar atividades de Informações Públicas.

• Aplicar instrumentos e técnicas de Relações Públicas.

• Assessorar o Comando no planejamento e na execução das atividades de Operações Psicológicas.

• Evidenciar os seguintes atributos da área afetiva: flexibilidade, comunicabilidade e tato.

Disciplinas:

- Metodologia da Pesquisa;- Fundamentos da Comunicação;- Português Instrumental I;- Teorias da Comunicação Social;- Pesquisa de Opinião Pública;- Relações Públicas I;- Jornalismo;- Publicidade e Propaganda I;- Português Instrumental II;- Produção e Divulgação;- Relações Públicas II;- Publicidade e Propaganda II;- Informações Públicas; e- Operações Psicológicas. Universo de seleção:Majores e Capitães aperfeiçoados oriundos da MAN e do Quadro Complementar da área de Comunicação Social.

Carga horária:1º Fase (ano A): 375 horas / 1 ano / à distância;2º Fase (ano A + 1): 11 semanas / presencial.

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O-2

2-Curso de Auxiliar de Comunicação Social - CEsp S07

Objetivos Gerais

Capacitar Subtenentes e Sargentos a:

• Executar, sob supervisão, as atividades de Comunicação Social.

• Executar, sob supervisão, as atividades de Ação Comunitária.

• Realizar, sob supervisão, tarefas de Operações Psicológicas.

• Empregar instrumentos e técnicas de Relações Públicas, na execução de planejamentos específicos.

• Evidenciar os seguintes atributos da área afetiva: comunicabilidade, flexibilidade e tato.

Disciplinas:

- Fundamentos da Comunicação;- Relações Públicas;- Produção e Divulgação;- Publicidade e Propaganda; e- Operações Psicológicas.

Universo de seleção:Sargentos aperfeiçoados das Armas, Quadro de Material Bélico e do Serviço de Intendência.

Carga horária:1º Fase: 6 semanas / à distância;2º Fase: 6 semanas / presencial.

Fonte: www.cep.ensino.eb.br , em 01 de julho de 2005

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ANEXO P

EXÉRCITO BRASILEIRO

GABINETE DO COMANDANTE

CENTRO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL DO EXÉRCITO

Estágio de Comunicação Social para Oficiais do Quadro de Estado-Maior da Ativa

Objetivos Gerais do Estágio:

1- Transmitir conhecimento no campo da Comunicação Social aos oficiais participantes do Estágio, designados para a função de assessor de Comunicação Social dentro do Sistema de Comunicação Social do Exército (SISCOMSEX).

2- Padronizar a aplicação de técnicas e procedimentos mais comuns no dia-a-dia das atividades de Comunicação Social.

Período:

20 de junho a 01 de julho de 2005

Obs: ressalta-se que no dia 20 de junho a Palestra de abertura do Estágio foi realizada pelo Comandante do Exército , Gen-Ex Francisco Roberto de ALBUQUERQUE, que disseminou as suas diretrizes sobre o assunto , afirmando: “A comunicação Social pautará seu esforço pelo fortalecimento das convicções e da auto-estima do público interno, bem como a imagem do Exército Brasileiro junto ao público externo.”

Apêndices:I- Relação de Participantes; eII- Quadro de Trabalho

Fontes: www.exercito.gov.br/revista/comsoc.htm , acessado em 02 de julho de 2005

CECOMSEX

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Q-1

ANEXO Q

PRODUTOS DO CCOMSEX

Acompanhando a evolução tecnológica, apesar das dificuldades conjunturais, o

CCOMSEX tem buscado a modernidade visando à divulgação da imagem da Força. Assim,

tem-se, por exemplo, realizado, quando possível, o acompanhamento on-line de exercícios e

manobras de grande porte. Trata-se da cobertura, em tempo real, de exercícios ou eventos pla-

nejados e conduzidos pelos Comandos Militares de Área. Com a utilização de equipamentos

especiais, são transmitidas matérias para disponibilização na Internet, pela homepage do Exér-

cito, em endereço especialmente criado para a atividade em execução.

1- Noticiário do Exército (NE)

O NE, editado desde 18 de junho de 1957, é um veículo de Comunicação Social

destinado a divulgar as atividades da Instituição.

É produzido de forma conjunta pelo CCOMSEX e pelo Estabelecimento General

Gustavo Cordeiro de Farias (EGGCF). Ao CCOMSEX compete receber, coletar, selecionar,

preparar e redigir as matérias que serão publicadas. Após ser diagramado, composto, montado

e revisado, o NE é encaminhado ao EGGCF para impressão e distribuição.

A tiragem do NE por edição é em média:

- NE regular – 8.000 exemplares (oito mil);

- NE Especial – 10.000 exemplares (dez mil).

Normalmente a tiragem ocorre às 2º , 4º e 6º feiras.

O NE não tem classificação sigilosa sendo inclusive, disponibilizada na página do EB

na internet – http://www.exercito.gov.br/NE/indice.htm .

2- Revista Verde-Oliva (VO)

A VO é editada e veiculada para os públicos interno e externo, e têm a finalidade de

divulgar, de maneira bastante ampla, as principais atividades do Exército. Publica assuntos de

interesse cultural e profissional, além de fatos passados de relevância para a memória da

Instituição.

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Q-2

A tiragem da Revista por edição é de 30.000 (trinta mil) exemplares. São 4 (quatro)

edições anuais.

A edição da revista se processa mediante a adesão de patrocinadores.

Seu endereço eletrônico é http://www.exercito.gov.br/VO/indice.htm .

3- Revista Exército Brasileiro

Trata-se de produto da Diretoria de Assuntos Culturais e Biblioteca do Exército.

Eventualmente, o CCOMSEX contribui com matérias relativas à Comunicação Social

do Exército.

4- Revista A Força da Nossa Força

Publicação especial. Não tem periodicidade regular.

Público prioritário – Público externo (inclusive estrangeiros).

A revista é editada em português, inglês e espanhol, visando atender ás adidâncias

militares.

5- Vídeo-revista do Exército (VRE)

A VRE é distribuída em fita VHS. Tem por finalidade divulgar as atividades correntes

e as matérias de interesse da Força para os públicos interno e externo. O material é remetido

para todas as OM pelo próprio CCOMSEX. O Centro reúne, ainda, blocos de VRE em

módulos para remessa a interessados civis e militares.

Sua tiragem por edição é de 1.500 exemplares.

6- Informativo do Exército (INFORMEX)

A finalidade do INFORMEX é transmitir a palavra oficial da Força sobre assuntos de

interesse do público interno de forma rápida e direta seguindo o slogam “Informar e

esclarecer é dever do Comando”. Como tal, só é produzido com base em fatos concretos e

confirmados, o que demanda tempo. Com essa postura, o INFORMEX não especula, não

opina, não explora situações da mídia e tampouco antecipa decisões com o intuito de furo

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Q-3

jornalístico. Ao contrário, serve para difundir, com oportunidade, a palavra do Comandante

do Exército, como também retificar distorções veiculadas pela imprensa.

Considerando tais características, o INFORMEX constitui valioso documento à

medida que passe a ser usado como instrumento de ação de comando. Ao divulgá-lo, o

comandante, chefe ou diretor tem a oportunidade de complementá-lo com orientações aos

seus comandados.

A sua edição e distribuição são voltadas para os comandantes, chefes ou diretores de

OM e oficiais de Comunicação Social. Distribuída na forma tradicional ou enviada por

correio eletrônico.

Seu endereço eletrônico é: http://www.exercito.gov.br/05notici/informex/indice.htm

Sua tiragem por número é de 1.860 exemplares, dos quais 360 são remetidos via e-

mail.

7- Homepage na Internet

O endereço eletrônico www.exercito.gov.br permite acessar variados produtos on line,

bem como diversos textos e imagens a respeito das áreas de atuação da Força. Contém, entre

outras seções, o Exército na Mídia, que veicula: notícias da Força, “A Imprensa Noticiou”

(com notícias publicadas na mídia favoráveis à Instituição), o Direito de Resposta (às notícias

desfavoráveis) e as dúvidas mais freqüentes dos usuários.

O site possui 18.700 páginas e este número está sempre aumentando.

A homepage do Exército funciona como:

- meio de divulgação da História e das atividades da Força;

- contato com profissionais da mídia e de outras categorias profissionais;

- meio de informação ao público interno;

- prestação de serviços;

- disponibilização de informações gerais sobre a Força; e

- contato direto do público externo com a Instituição.

A homepage do Exército oferece, ainda, aos seus visitantes, arquivos de áudio com

notícias da Força que podem ser ouvidos pelo usuário ou utilizados por emissoras de

radiodifusão.

8- Filmetes, vídeos, filmes e documentários

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Q-4

O CCOMSEX está habilitado a produzir filmetes de propaganda institucional para

divulgação em televisão, abordando temas diversos, tais como: admissão nas escolas

militares, incorporação de novos contingentes de recrutas, Semana do Exército, Dia da

Vitória, Semana do Soldado, entre outros. São produzidos, também, vídeos institucionais,

filmes e documentários que, em muitas oportunidades, são veículos importantes de

divulgação.

Seu endereço eletrônico é: http://www.exercito.gov.br/07Servic/filmoteca/indice.htm.

São produzidos cerca de 10 filmetes e 20 documentários anuais.

Anualmente, o Centro participa do Concurso de Filmes Militares na Itália, sempre

recebendo premiações. Conforme o regulamento do evento o CComSEx envia dois ou mais

filmes, que são produções especiais.

9- Produtos em CD

O CCOMSEX produziu, até o momento, dois produtos em CD: O Exército na História

do Brasil e Nosso Exército em Música, volume I, Um Passeio pela História.

10- Rádio Verde-Oliva FM -98,7 Mhz.

A Rádio Verde-Oliva é uma emissora da Fundação Cultural Exército Brasileiro,

operada pelo Centro de Comunicação Social do Exército, na freqüência de 98,7 Mhz.

Transmite para Brasília e cidades satélites, além da região do entorno do Distrito Federal. A

programação veicula notícias, presta serviços de utilidade pública e informa sobre atividades

do Exército e das demais Forças Singulares, além de oferecer ao ouvinte música de qualidade.

Emissora de caráter educativo, não tem fins comerciais.

Está voltada para a difusão do civismo e de princípios e valores essenciais para o

fortalecimento da cidadania.

A Rádio Verde Oliva FM 98,7 veicula “spots” referentes a campanhas institucionais

das Forças Armadas, bem como de outros órgãos do governo (saúde, educação, segurança,

etc)

Veicula, também, “spots” referentes ao apoio cultural de empresas tais como:

FHE/POUPEX – maior patrocinador, Banco do Brasil e outros eventuais.

Os textos radiofônicos são produzidos pela equipe da rádio que, além de locutores,

operadores, dispõe de profissionais de comunicação (jornalistas e relações públicas)

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Q-5

11- VRE digital

Trata-se de um produto disponibilizado em mini-CD e de periodicidade variável. Além

de filmetes institucionais, contém extratos de vídeos oriundos da VRE. A lista de destinatários

inclui autoridades e personalidades que, por sua projeção, são formadoras de opinião.

Sua tiragem por edição é de 1.000 exemplares.

12- Recrutinha

Tablóide de temática infanto-juvenil. Em cores, contém histórias em quadrinhos,

ilustrações, jogos e passatempos. O produto, veiculado pelo sítio do EB na Rede Mundial de

Computadores, é distribuído em forma de encarte e de CD-ROM para reprodução em outros

órgãos de mídia impressa, devendo, também, ser veiculado por meio de hipertexto. É

produzido para distribuição nas semanas do Exército e do Soldado e, ainda, em outras datas

cívicas.

Seu endereço eletrônico é: http://www.exercito.gov.br/Recrutinha/homepage.htm

Sua tiragem por edição é de 50.000 exemplares, no tamanho normal e de 100.000 no

tamanho gibi. São de 03 a 04 edições por ano.

13- Cartazes, cartazetes e folhetos

São peças de comunicação visual, em cores, apresentando mensagens alusivas à

passagem de uma data comemorativa.

Integram a linha de produtos elaborados por ocasião das campanhas da Semana do

Exército e do Dia do Soldado.

14- Dados Estatísticos, em 2004, sobre os Produtos “ON-LINE” oferecidos no “site” do EB

Mais de 100.000 acessos ao Informex.

Mais de 100.000 acessos ao NE Digital.

Mais de 3,5 milhões de acessos à página eletrônica do EB.

Mais de 800.000 acessos à Resenha On -Line.

Mais de 100.000 acessos à EB em revista.

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ANEXO R

ORGANOGRAMA SIMPLICADO DA FAB

Fonte: CECOMSAER

COMANDANTE

GABINETE DO COMANDANTE DAAERONÁUTICA

CENTRO DE COMUNICAÇÃOSOCIAL DA AERONÁUTICA

CENTRO DE INTELIGÊNCIA DAAERONÁUTICA

ASSESSORIA PARLAMENTAR DOCOMANDANTE DE AERONÁUTICA

INSTITUTO HISTÓRICO-CULTURAL DA AERONÁUTICA

COMISSÃO DE ESTUDOSRELATIVOS À NAVEGAÇÃO

AÉREA INTERNACIONAL

ALTO-COMANDO DAAERONÁUTICA

ESTADO-MAIOR DAAERONÁUTICA

COMISSÃO DE PROMOÇÃO DEOFICIAIS DA AERONÁUTICA

COMANDO-GERALDE OPERAÇÕES

AÉREAS

DEPARTAMENTODE ENSINO DAAERONÁUTICA

DEPARTAMENTODE CONTROLE DOESPAÇO AÉREO

COMANDO-GERALDE APOIO

COMANDO-GERALDE PESSOAL

DEPARTAMENTODE AVIAÇÃO CIVIL

DEPARTAMENTO DEPESQUISAS E

DESENVOLVIMENTO

SECRETARIA DEECONOMIA EFINANÇAS DAAERONÁUTICA

CONSEFA

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ANEXO S

ORGANOGRAMA DO CECOMSAER

Fonte: CECOMSAER

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T-1

ANEXO T

COMANDO DA AERONÁUTICA

CENTRO DE INSTRUÇÃO ESPECIALIZADA DA AERONÁUTICA

O Centro de Instrução Especializado da Aeronáutica (CIEAR) é a Organização de

Ensino de pós-formação do Comando da Aeronáutica que tem por finalidade o

planejamento, a coordenação, a execução e a avaliação dos cursos e estágios de

especialização de recursos humanos de interesses para o Comando da Aeronáutica.

O Curso de Comunicação Social visa padronizar procedimentos e prover

conhecimentos básicos relacionados à Comunicação Social, necessários aos oficiais e civis

assemelhados designados para as funções de Comunicação Social nas organizações

militares do Comando da Aeronáutica, bem como para os Graduados e Civis designados

para a função de auxiliar de Comunicação Social.

Têm como objetivos, proporcionar aos instruendos conhecimentos que lhes

permitam:

a) distinguir as técnicas e procedimentos utilizados nas relações públicas, na

propaganda, na publicidade, no marketing e no jornalismo; e

b) compreender as atividades do Sistema de Comunicação Social para a consecução

dos Objetivos e da Política do Comando da Aeronáutica.

Possui duração de 10 dias letivos para Oficiais e civis assemelhados e de 5 dias

letivos para suboficiais, sargentos e civis assemelhados.

Há disponibilidade de vagas para o pessoal do Exército, Marinha e Ministério da

Defesa realizarem o curso. Inclusive para o 2º semestre de 2005 estão inscritos os seguintes

Oficiais de Marinha:

- CT (FN) Eduardo Saleh Rabello Moreira (COMFFE); e

- CT(T) Carla Cristina Daniel Bastos de Pointis (COM1ºDN)

PERFIL DO INSTRUENDO:

a) Ser Oficial, Suboficial, Sargento ou Civil assemelhado designado para as funções

de Comunicação Social ou de auxiliar de Comunicação Social;

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T-2

b) Situar-se em uma faixa etária ampla;

c) Possuir formação profissional diversificada; e

d) Ter sido indicado pelo CECOMSAER.

DISCIPLINAS:

OFICIAL E CIVIL ASSEMELHADOFundamentos da Comunicação SocialComunicação Social no Comando daAeronáutica

SUBOFICIAL, SARGENTO E CIVILASSEMELHADO

Comunicação Social no Comando daAeronáutica

Fonte: CECOMSAER

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U-1

ANEXO U

PROGRAMA PRODUÇÕES

1- FINALIDADE

Estabelecer orientações para o SISCOMSAE acerca da concepção, da elaboração e da

divulgação de produções gráficas e audiovisuais de interesse do Comando da Aeronáutica na

área de Comunicação Social.

2- OBJETIVO

Divulgar dados e informações de caráter atual e/ou histórico acerca das atividades

aeroespaciais em geral, dos feitos históricos e da evolução do Comando da Aeronáutica, como

forma de despertar vocações e enriquecer conhecimentos, valorizando o Homem e a

Instituição.

3- PÚBLICO-ALVO:

a) Público Interno; e

b) Público Externo.

4- META

Colocar permanentemente à disposição dos elos do Sistema e do público-alvo material

de propaganda em forma de livros, álbuns, catálogos, revistas, jornais, folhetos, cartazes,

filmes, calendários, agendas e outras produções audiovisuais, de acordo com o objetivo deste

Programa.

5- CRITÉRIOS

São estabelecidos como critérios para a execução deste Programa:

a) zelar pela verdade, transparência, correção, validade e adequação dos assuntos à

realidade, coerentemente com a Política de Comunicação Social do Comando da Aeronáutica;

b) valorizar o Homem, a Instituição e a Comunidade com equilíbrio e justiça; e

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U-2

c) acautelar-se com os assuntos de natureza polêmica.

6- ORIENTAÇÃO GERAL

No desenvolvimento das atividades deste Programa, deve-se:

a) pesquisar interesses, necessidades e expectativas do público-alvo, para a

determinação do que deva ser produzido, editado e reeditado, de forma a obter a desejada

receptividade à mensagem a ser divulgada;

b) harmonizar, em cada peça, a simplicidade, a clareza, a objetividade, a oportunidade,

a criatividade e a beleza, de forma a provocar atração e permitir a desejada compreensão de

seu conteúdo;

c) diligenciar para que todo o processo, desde a concepção, produção e divulgação, até

a avaliação do custo-benefício de cada peça, seja coerente com o objetivo deste Programa,

compatível com os recursos disponíveis, adequado à realidade do Comando da Aeronáutica,

suficientemente dinâmico para permitir o aproveitamento de oportunidades e integrado, para

que se ganhe a eficiência desejada;

d) descentralizar as produções eminentemente regionais ou locais, de forma a ganhar-

se em velocidade e adequabilidade da MENSAGEM X PÚBLICO, abrindo temas voltados

para o psicossocial e possibilitando a participação mais direta da comunidade; e

e) exercitar a estrutura sistêmica de Comunicação Social no Comando da Aeronáutica,

de forma que a interação CECOMSAER - ACS - SCS ocorra num fluxo contínuo, ágil,

oportuno e integrado, viabilizando a minimização de dispêndios, a superação de deficiências e

a otimização na divulgação das produções, de modo a efetivar-se a desejada permeabilização

horizontal e vertical esperada da Comunicação Social.

Apêndice:

I- Projeto Internet

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V-1

ANEXO V

PROGRAMA PROFISSÃO

1- FINALIDADE

Estabelecer orientações para o SISCOMSAE acerca das ações a serem desenvolvidas

no processo de informação aos públicos interno e externo sobre o espaço profissional

oferecido pelo Comando da Aeronáutica.

2- OBJETIVO

Divulgar os requisitos e procedimentos para ingresso no Comando da Aeronáutica,

bem como os critérios para a ascensão funcional.

3- PÚBLICO-ALVO:

a) Público Interno; e

b) Público Externo.

4- META

Colocar permanentemente à disposição dos elos do Sistema e do público-alvo,

material de propaganda em forma de livros, álbuns, catálogos, revistas, jornais, folhetos,

cartazes, filmes, calendários, agendas e outras produções audiovisuais, de acordo com o

objetivo deste Programa, mantendo esses públicos permanentemente atualizados com as

formas de ingresso e ascensão funcional na carreira.

5- CRITÉRIOS

Na execução deste Programa, os elos do SISCOMSAE deverão:

a) observar a coerência das atividades desenvolvidas com o que está disposto em toda

a legislação do SISCOMSAE em vigor;

b) zelar pela verdade, clareza, correção e precisão das informações; e

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V-2

c) buscar a economicidade dos meios, a conjugação de esforços, o empenho pessoal e

a competente adequação das necessidades à realidade vigente.

6- ORIENTAÇÃO GERAL

a) observar o disposto no Programa Produções, para a elaboração e divulgação de

quaisquer peças gráficas e/ou audiovisuais que visem a atender esse Programa;

b) para os candidatos, as primeiras informações, dadas por pessoas não habilitadas,

podem ser definitivas na sua decisão de prestar ou não o concurso, ou persistir no intento de

ingressar na carreira militar. Deve-se, assim, envidar todos os esforços para que todo o efetivo

da Organização seja conhecedor das informações e as dissemine. Destaque-se, em todas as

ocasiões, a condição de que todos os militares e civis do Comando da Aeronáutica assumem a

responsabilidade de divulgadores da Instituição.

c) o presente Programa não se esgota simplesmente no trato dos assuntos relativos ao

ingresso em nossos estabelecimentos de ensino, mas abrange todo o complexo de atividades,

de educação, de treinamento, de formação, de aperfeiçoamento, além de considerar tudo que

envolve a informação e a motivação para o aprimoramento dos que desejam ingressar e seguir

carreira no Comando da Aeronáutica;

todas as atividades desenvolvidas no cumprimento deste Programa devem objetivar a

integração, a harmonia, a satisfação e a consciência profissional da comunidade aeronáutica; e

d) todos os elos do Sistema deverão envidar esforços no sentido de que seja

monitorada a eficácia da difusão das peças de divulgação, à medida que se aproximem as

datas limites para as inscrições de concursos, a fim de que se possa alcançar o público

desejado, da forma mais abrangente possível.

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W-1

ANEXO W

PROGRAMA IMPRENSA

1- FINALIDADE

Estabelecer orientações para o SISCOMSAE acerca das ações a serem desenvolvidas

no relacionamento com os diversos órgãos da mídia.

2- OBJETIVO

Informar e esclarecer o público em geral, através dos veículos de comunicação, sobre

as atividades do Comando da Aeronáutica, como forma de assegurar que a opinião pública

reconheça e apóie as atividades desenvolvidas no cumprimento de sua Missão Constitucional.

3- PÚBLICO-ALVO

a) Público Interno; e

b) Público Externo.

4- META

Desenvolver um relacionamento interativo e harmonioso com a mídia, de modo a

incrementar a divulgação favorável ao Comando da Aeronáutica, que facilite a consecução

dos objetivos da Política e do Plano de Comunicação Social do Comando da Aeronáutica.

5- CRITÉRIOS

Os preceitos de segurança e de salvaguarda de assuntos sigilosos devem estar sempre

presentes no trato com os profissionais da mídia.

As declarações ou entrevistas de improviso devem ser evitadas, salvo nos casos em

que o risco de interpretação dúbia seja desprezível. Assuntos polêmicos, que possam ter

repercussão nacional, deverão ser tratados sob orientação do CECOMSAER.

6- ORIENTAÇÃO GERAL:

a) o contato das Organizações com a mídia deve se realizar, preferencialmente, com

profissionais credenciados;

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b) é de responsabilidade dos Comandantes a orientação final de seus subordinados

sobre o trato com a mídia;

c) sempre que possível, deve-se explorar os canais abertos junto à mídia para

veiculação do maior número possível de notícias de caráter ostensivo;

d) é indispensável que todos os elos do Sistema dêem conhecimento ao Órgão Central

das ações que estejam sendo desenvolvidas;

e) qualquer pedido de reportagens ou filmagens em OM deve ser encaminhado

imediatamente ao CECOMSAER para avaliação, para que, aproveitando-se a oportunidade da

matéria a ser veiculada, sejam dadas plenas condições de trabalho à empresa jornalística

solicitante, tendo-se em conta, prioritariamente, os interesses do Comando da Aeronáutica;

f) é recomendável a realização de uma reunião periódica dos OCS com os Chefes das

respectivas ACS, para a elaboração da agenda de eventos e para a troca de informações de

caráter geral; e

g) deve-se manter contato estreito e permanente com os jornalistas responsáveis pela

orientação das matérias a serem publicadas nos diversos veículos de Comunicação das áreas

de jurisdição dos COMAR.

Apêndices:

I-Projeto cobertura e manobras militares; e

II- Projeto administração de situações emergenciais.

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X-1

ANEXO X

PROGRAMA INTEGRAÇÃO

1- FINALIDADE

Estabelecer orientações para o SISCOMSAE acerca das ações a serem desenvolvidas

visando à manutenção e ao incremento da interação das Organizações do Comando da

Aeronáutica com seus públicos interno e externo.

2- OBJETIVO

Promover a integração entre a Organização, em suas funções militar e social, e suas

comunidades (interna e externa), como forma de desenvolver a cordialidade, a confiança e o

respeito mútuo, exercitando ações em benefício do bem-estar comum.

3- PÚBLICO-ALVO

a) Público Interno; e

b) Público Externo.

4- META

Intensificar a integração entre os públicos interno e externo, buscando a satisfação

individual e coletiva no exercício das atividades desenvolvidas pelo Comando.

5 -CRITÉRIOS:

a) valorizar o Homem, a Instituição e a Comunidade, com equilíbrio e justiça;

b) valer-se de pesquisas junto aos integrantes da Organização e junto à Comunidade,

para determinar quais atividades devem ou podem ser desenvolvidas; e

c) empenhar-se para que as atividades, desde sua concepção, planejamento,

divulgação, realização e avaliação, sejam coerentes com o objetivo do presente Programa,

compatíveis com os recursos disponíveis e adequadas à realidade do Comando da

Aeronáutica.

6 -ORIENTAÇÃO GERAL:

a) a preservação da imagem do Comando da Aeronáutica e sua maior projeção junto

ao público externo são tarefas que devem ser cumpridas por todos os seus integrantes,

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X-2

porquanto constituem responsabilidade individual, das Organizações, da estrutura de

Comando e da Instituição;

b) a atitude do Comandante é fator de fundamental importância no desenvolvimento

das atividades deste Programa. O empenho em se obter o bom relacionamento com os

diferentes segmentos da sociedade, é fator primordial para a divulgação da verdadeira imagem

do militar e da Instituição;

c) cada militar será peça importante e fundamental para o êxito deste Programa. A

correção de conduta em todas as ocasiões, dentro e fora das Organizações, favorecerá a

projeção da melhor imagem da Instituição;

d) a posição ocupada pelos inativos na comunidade, se bem explorada, poderá

emprestar valiosa cooperação às atividades de divulgação da imagem do Comando da

Aeronáutica;

e) buscar-se-á sempre a presença e a colaboração do público nas diversas

programações e solenidades, não somente como assistente mas, sobretudo, como participante

efetivo. As Organizações do Comando da Aeronáutica não devem programar apenas

solenidades para seus públicos internos;

f) os Comandantes e, principalmente, os elos do SISCOMSAE devem dedicar a devida

atenção à mídia, fator de vital importância para a divulgação da imagem do Comando da

Aeronáutica, tanto para o público externo quanto para o público interno; e

g) especial atenção deverá ser dada ao atendimento do público em hospitais,

pagadorias e outros órgãos congêneres, procurando-se proporcionar serviços da melhor

qualidade - natural e espontaneamente - porquanto a reação favorável do público é um dos

fatores determinantes da boa imagem da Organização, com reflexos diretos no conceito da

Instituição e no grau de satisfação do público interno.

Apêndices:

I- Projeto nossos filhos; e

II- Projeto concurso de fotografias na Aeronáutica.

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ANEXO Y

PROGRAMA TRADIÇÃO

1- FINALIDADE

Estabelecer orientações para o SISCOMSAE acerca das ações a serem desenvolvidas

na preservação das tradições da Aeronáutica Brasileira, seja destacando e rememorando fatos

e datas significativas, seja cultuando e reverenciando personalidades que construíram a

história da Aeronáutica no Brasil.

2- OBJETIVOS:

a) comemorar, cultuar, reverenciar e destacar os fatos e os homens que marcaram e

fizeram a história da Aviação no Brasil e a história do Comando da Aeronáutica, preservando

as nossas tradições;

b) ampliar, no público interno, o sentimento de civismo, de amor à Instituição e de

reconhecimento e gratidão pelo trabalho desenvolvido pelos que nos antecederam; e

c) despertar, no público externo, o sentimento de civismo, o conhecimento da

Instituição e o reconhecimento ao trabalho desenvolvido pelos que nos antecederam.

3- PÚBLICO-ALVO:

a) Público Interno; e

b) Público Externo.

4 -META

Rememorar fatos e datas marcantes da história da Força Aérea, da Aviação e de

atividades afins, realçando a importância, cultuando e reverenciando as personalidades que

marcaram sua época com trabalho de grande valor, desenvolvido em prol da atividade

aeronáutica em nosso país.

5- CRITÉRIOS

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Y-2

A imagem do Comando da Aeronáutica, como Instituição Nacional Permanente, deve

ser resguardada em quaisquer circunstâncias.

6- ORIENTAÇÃO GERAL:

a) as datas festivas ou comemorativas deverão ser obrigatoriamente festejadas em

todas as Organizações do Comando da Aeronáutica;

b) nas Organizações em que não houver disponibilidade de espaço para formaturas

gerais, as comemorações deverão ser realizadas em auditório ou em salas de reuniões, com a

leitura da Ordem-do-Dia;

c) os veículos de comunicação, tais como a televisão, o jornal e o rádio, devem ser

utilizados em toda a sua potencialidade - nas oportunidades e formas possíveis - para a

divulgação dos fatos relevantes, das datas significativas e das personalidades proeminentes da

história aeronáutica;

d) deverá ser empreendido todo o esforço na divulgação dos fatos históricos e das

datas de importância para a Aeronáutica, junto ao público jovem, principalmente no âmbito

das escolas de 1o e 2o graus, destacando a vida, o valor e as realizações dos grandes vultos da

história ligados às atividades aeronáuticas; e

os Comandantes de Organizações poderão complementar o presente Programa com outras

atividades que possam abrilhantar os eventos programados e contribuir para a consecução dos

objetivos da Política de Comunicação Social do Comando da Aeronáutica.

Apêndices:

I-Projeto Aniversário da Aeronáutica - 20/Jan;

II- Projeto Dia da Aviação de Caça - 22/Abr;

III- Projeto Dia do Correio Aéreo Nacional – 12/Jun;

IV- Projeto Aniversário de Nascimento de Alberto Santos Dumont – 20/Jul;

V- Projeto Aniversário de Nascimento do Marechal-do-Ar Eduardo Gomes – 20/Set; e

VI- Projeto Dia da Força Aérea Brasileira e Dia do Aviador – 23/Out.

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Z-1

ANEXO Z

PROGRAMA COORDENAÇÃO

1- FINALIDADE

Estabelecer orientações para o SISCOMSAE, acerca das ações a serem desenvolvidas

no processo de orientação e coordenação das atividades do SISCOMSAE.

2- OBJETIVO

Divulgar, orientar e coordenar as atividades de Comunicação Social, como forma de

facilitar o gerenciamento do Sistema e a execução da Política de Comunicação Social do

Comando da Aeronáutica.

3- PÚBLICO-ALVO:

a) Público Interno.

4 - META

Desenvolver atividades que proporcionem a coordenação geral do Sistema, mantendo

à disposição dos diversos elos toda a documentação normativa, ressaltando as atribuições e as

responsabilidades de seus órgãos e elementos integrantes.

5- CRITÉRIOS

O Sistema de Comunicação Social do Comando da Aeronáutica constitui-se em um

elo do Sistema de Comunicação Social do Poder Executivo, estando sujeito à orientação

normativa, à supervisão técnica e à fiscalização específica do Órgão Central daquele Sistema.

Como Órgão Central do SISCOMSAE, o CECOMSAER exercerá idênticas funções, no

âmbito deste Sistema, cabendo-lhe a responsabilidade do seu gerenciamento, em

conformidade com a DCA 142-1 - Política de Comunicação Social, a NSCA 142-1 -

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Organização e Funcionamento do SISCOMSAE e a ICA 142-2 - Programa de Comunicação

Social para o Comando da Aeronáutica para o ano em curso.

6- ORIENTAÇÃO GERAL

a) deve ser exercitada a administração sistêmica de Comunicação Social no Comando

da Aeronáutica, de forma a permitir a adequada interação entre todos os elos do Sistema

(CECOMSAER - ACS - SCS), visando obter um fluxo contínuo, ágil e oportuno da

informação, para que sejam alcançados os objetivos da Política de Comunicação Social do

Comando da Aeronáutica.

b) todos os elos SISCOMSAE devem ter atualizado o conhecimento da Legislação em

vigor, para a execução de suas atividades.

c) na realização de campanhas na área de Comunicação Social e de outras atividades

destinadas a divulgar o Comando da Aeronáutica, as ACS dos COMAR deverão ajudar-se

mutuamente, para permitir a redução dos custos operacionais e possibilitar a otimização dos

resultados.

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AA-1

ANEXO AA

PROGRAMA AVALIAÇÃO

1- FINALIDADE

Estabelecer orientações para o SISCOMSAE acerca das ações a serem desenvolvidas

no acompanhamento das atividades constantes do Plano de Comunicação Social e na

avaliação de seus reflexos na imagem do Comando da Aeronáutica junto ao público externo,

bem como no nível de satisfação do público interno, considerados os objetivos da Política de

Comunicação Social.

2- OBJETIVOS:

a) pesquisar, analisar e avaliar aspirações, expectativas, necessidades, interesses,

motivações, interações, atitudes, procedimentos, desempenhos, receptividade dos públicos

interno e externo, bem como acompanhar e analisar os resultados do Plano, dos Programas,

Projetos e atividades desenvolvidos pelo SISCOMSAE; e

b) assessorar e subsidiar tomadas de decisão, aperfeiçoamentos futuros, ajustamentos e

a harmonização entre o homem e a Organização, entre a Instituição e a sociedade, entre as

ações e as repercussões, entre os objetivos concebidos pela Política de Comunicação Social e

os resultados obtidos.

3 -PÚBLICO-ALVO:

a) Público Interno; e

b) Público Externo.

4 -META

Avaliar os resultados alcançados na aplicação do Plano de Comunicação Social, com

vistas a corrigir eventuais disfunções e a aumentar a qualidade do produto final, por meio do

aperfeiçoamento dos Programas e Projetos.

5 -CRITÉRIOS:

As propostas de pesquisas de opinião elaboradas pelas SCS devem ser aprovadas

previamente pela respectiva ACS e deverão observar fielmente o disposto na legislação

SISCOMSAE; e

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AA-2

As avaliações e pesquisas devem ser feitas em coordenação com as Seções de

Inteligência de sua Organização Militar, com o intuito de se tornarem mais completas e

abrangentes.

6 - ORIENTAÇÃO GERAL:

a) as avaliações e as pesquisas de opinião a serem realizadas sob coordenação do

CECOMSAER serão orientadas através de Instruções Específicas; e

b) as avaliações procedidas pelos elos do SISCOMSAE destinam-se unicamente às

autoridades do Comando da Aeronáutica, assessorando-as na tomada de decisão em

atividades que tenham em vista a execução da Política do Comando da Aeronáutica.

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AB- 1

ANEXO AB

PRODUTOS DO CECOMSAER

O CECOMSAER produz e distribui peças de comunicação que tenham o alcance mais

amplo possível e que contribuam para a atualização do público interno, bem como para

divulgação ao público externo das realizações do Comando da Aeronáutica, tais como:

a) AEROVISÃO - revista trimestral, com tiragem de 30000 exemplares , contendo

síntese ilustrada de fatos, eventos e realizações do Comando da Aeronáutica de modo manter

o público externo formador de opinião (políticos, jornalistas e outros) bem informado;

b) BOLETIM PERIÓDICO - BOLIMPE - veículo informativo eventual, que tem por

objetivo informar e esclarecer, através dos Comandantes das Organizações e dos Presidentes

da Empresa e Autarquia Vinculadas, o público interno, total ou parcial, acerca de ocorrências,

fatos ou atos administrativos, com a profundidade adequada e que venha a facilitar o

entendimento de determinado assunto;

c) FILMES INSTITUCIONAIS - produção em cine-vídeo, com o objetivo de

promover eventos, campanhas, concursos e datas comemorativas ou festivas, bem como

documentários sobre determinado segmento ou atividade do Comando da Aeronáutica;

d) NOTICIÁRIO DA AERONÁUTICA - NOTAER – periódico quinzenal,com

tiragem de 4000 exemplares, em forma de noticiário, para a divulgação de atos

administrativos de interesse do público interno, servindo também como agente multiplicador

das informações sobre fatos ocorridos nas Organizações e que possam despertar interesse

geral do Comando;

e) NOTICIÁRIO DE IMPRENSA - NOTIMP - coletânea de notícias diárias, extraídas

dos principais órgãos da Imprensa Nacional e Internacional, de interesse do Comando da

Aeronáutica. Disponibilizado na internet e intranet.

f) AEROVIA- Foi lançado em 12 de maio de 2005, sendo o mais novo canal de

comunicação da Força Aérea Brasileira, sendo acessado pelo portal principal da FAB. Nele

há videoreportagens produzidas pelas emissoras de TV e também pelo Centro de

Comunicação Social da Aeronáutica (CECOMSAER). O objetivo é mostrar, de maneira

dinâmica, as diversas atividades da FAB, algumas pouco conhecidas da população. Já estão

disponíveis, em versões para Internet discada e banda larga, reportagens sobre busca e

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AB- 2

salvamento aéreo (SALVAERO), controle de tráfego, os 60 anos da aviação de caça e o

Correio Aéreo Nacional (CAN), veiculada na TV Record.

g) INTERNET- mantém a página oficial do Comando da Aeronáutica visando atingir

o público da maneira mais ampla possível.

h) INTRANET- mantém a página para o público interno.

Além do material citado, são elaborados cartazes, folhetos, livros, álbuns, bem como

outras peças que contribuam para a consecução dos objetivos da Política de Comunicação

Social do Comando da Aeronáutica.

Em 2005 foram distribuídos ao público interno e externo os seguintes brindes

institucionais:

- agendas (13000 exemplares); e

-calendários (16000 exemplares).