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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE CENTRO DE TECNOLOGIA PROGRAMA PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA DE PRODUÇÃO UMA AVALIAÇÃO COMPARATIVA DE ESTRATÉGIAS DE ARRANJOS FÍSICOS PARA ESTALEIROS DE CONSTRUÇÃO DE EMBARCAÇÕES METÁLICAS DE PEQUENO PORTE por RAFAEL ARAÚJO SALES ENGENHEIRO DE PRODUÇÃO, UFRN, 2008 DISSERTAÇÃO SUBMETIDA AO PROGRAMA DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE COMO PARTE DOS REQUISITOS NECESSÁRIOS PARA A OBTENÇÃO DO GRAU DE MESTRE EM ENGENHARIA DE PRODUÇÃO AGOSTO, 2012 © 2012 RAFAEL ARAÚJO SALES TODOS DIREITOS RESERVADOS. O autor aqui designado concede ao Programa de Engenharia de Produção da Universidade Federal do Rio Grande do Norte permissão para reproduzir, distribuir, comunicar ao público, em papel ou meio eletrônico, esta obra, no todo ou em parte, nos termos da Lei. Assinatura do Autor: ______________________________________________ APROVADO POR: ________________________________________________________________ Prof. Dr. Enilson Medeiros dos Santos, Orientador, Presidente ________________________________________________________________ Prof. Dr. Daniel Aloise, Membro Examinador Interno ________________________________________________________________ Prof. Dr. Luciano Ferreira, Membro Examinador Interno ________________________________________________________________ Prof. Dr. Rômulo Dante Orrico Filho - UFRJ, Membro Examinador Externo

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE CENTRO DE … · 2017-11-02 · AGRADECIMENTOS Ao Governo Federal pela possibilidade de flexibilização da minha jornada de trabalho para

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE

CENTRO DE TECNOLOGIA PROGRAMA PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA DE PRODUÇÃO

UMA AVALIAÇÃO COMPARATIVA DE ESTRATÉGIAS DE ARRANJO S FÍSICOS PARA ESTALEIROS DE CONSTRUÇÃO DE EMBARCAÇÕE S

METÁLICAS DE PEQUENO PORTE

por

RAFAEL ARAÚJO SALES

ENGENHEIRO DE PRODUÇÃO, UFRN, 2008

DISSERTAÇÃO SUBMETIDA AO PROGRAMA DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE COMO PARTE DOS

REQUISITOS NECESSÁRIOS PARA A OBTENÇÃO DO GRAU DE

MESTRE EM ENGENHARIA DE PRODUÇÃO

AGOSTO, 2012

© 2012 RAFAEL ARAÚJO SALES TODOS DIREITOS RESERVADOS.

O autor aqui designado concede ao Programa de Engenharia de Produção da Universidade

Federal do Rio Grande do Norte permissão para reproduzir, distribuir, comunicar ao público, em papel ou meio eletrônico, esta obra, no todo ou em parte, nos termos da Lei.

Assinatura do Autor: ______________________________________________ APROVADO POR: ________________________________________________________________ Prof. Dr. Enilson Medeiros dos Santos, Orientador, Presidente ________________________________________________________________ Prof. Dr. Daniel Aloise, Membro Examinador Interno ________________________________________________________________ Prof. Dr. Luciano Ferreira, Membro Examinador Interno ________________________________________________________________ Prof. Dr. Rômulo Dante Orrico Filho - UFRJ, Membro Examinador Externo

Dedico este trabalho aos meus pais, Túlio

Sales e Fátima Sales, por toda uma vida em

prol dos filhos e por me proporcionarem o

acesso ao bem mais valioso de um ser

humano: a educação.

AGRADECIMENTOS

Ao Governo Federal pela possibilidade de flexibilização da minha jornada de trabalho

para cursar o Mestrado.

À Universidade Federal do Rio Grande do Norte, em especial ao Programa de Pós

Graduação em Engenharia de Produção (PEP), pela oportunidade de formação acadêmica,

humana e profissional de qualidade.

À Marinha do Brasil, em especial à Base Naval de Natal e à Base Naval de Val-de-

Cães, por possibilitar o ambiente de pesquisa e coleta de dados.

Ao Professor Dr. Enilson pelas valiosas contribuições acadêmicas no decorrer do

trabalho.

Aos colegas de turma de Mestrado pelo espírito de cooperação e companheirismo

demonstrado nos momentos difíceis.

Aos companheiros de trabalho pelos desafios diários compartilhados e pelo

aprendizado mútuo.

A minha família, meus pais e irmãos, pelo incentivo constante nesta empreitada.

A minha namorada Camila pelo apoio nos momentos difíceis e pelo auxílio técnico em

algumas etapas deste trabalho.

Aos alunos da graduação em Engenharia de Produção que me auxiliaram no

desenvolvimento da simulação.

Aos amigos pela compreensão nos momentos em que estive ausente devido ao

desenvolvimento deste trabalho.

A todos que de alguma forma contribuíram para a realização deste trabalho e não

foram lembrados.

Resumo da dissertação apresentada à UFRN/PEP como parte dos requisitos necessários para

a obtenção do grau de Mestre em Engenharia de Produção.

UMA AVALIAÇÃO COMPARATIVA DE ESTRATÉGIAS DE ARRANJO S FÍSICOS PARA ESTALEIROS DE CONSTRUÇÃO DE EMBARCAÇÕES METÁLI CAS DE PEQUENO PORTE

RAFAEL ARAÚJO SALES Agosto/2012

Orientador: Enilson Medeiros dos Santos

Curso: Mestrado em Engenharia de Produção

O presente estudo tem como objetivo geral analisar, em diferentes níveis de demanda, qual a

melhor estratégia de arranjo físico adotar para a construção de embarcações metálicas de

pequeno porte. Para atingir o objetivo proposto, são desenvolvidos três modelos de simulação

para analisar as estratégias de produção sob os arranjos físicos posicional, celular e linear. Por

utilizar a ferramenta da simulação para a comparação de cenários, foi utilizada uma adaptação

das metodologias de Chwif e Medina (2010) e Law (2009) que contempla três fases:

concepção, implementação e análise. Na concepção os sistemas reais foram representados

através do mapeamento dos processos de acordo com as variáveis tempo, recursos materiais e

recursos humanos necessários para cada etapa do processo produtivo. Todas essas

informações foram transformadas na variável custo. Os dados foram coletados em 3 sistemas

de produção de lanchas do tipo escolar distintos, dois localizados em Natal-RN com produção

posicional e celular e um localizado em Belém-PA com produção linear. Na fase de

implementação os modelos conceituais foram convertidos em modelos computacionais

através da ferramenta Rockwell Software Arena® 13.5 e em seguida validados. Na etapa de

análise simulou-se a produção anual de 960 embarcações para cada arranjo físico

constatando-se que, para uma fabricação de até 80 unidades o arranjo físico mais

recomendado é o posicional, entre 81 e 288 unidades o arranjo celular e de 289 unidades em

diante o arranjo linear.

Palavras-Chave: Arranjos Físicos. Construção Naval. Simulação.

Abstract of Master Thesis presented to UFRN/PEP as fulfillment of requirements to the

degree of Master of Science in Production Engineering

A COMPARATIVE EVALUATION OF LAYOUTS STRATEGIES FOR SHIPYARDS OF SMALL METALLIC SHIPBUILDING

RAFAEL ARAÚJO SALES August/2012

Supervisor: Enilson Medeiros dos Santos

Program: Master of Science in Production Engineering

The present study aims to analyse, in different levels of demand, what is the best layout

strategy to adopt for the small metallic shipbuilding. To achieve this purpose, three simulation

models are developed for analyze these production strategies under the positional, cellular and

linear layouts. By the use of a simulation tool for compare the scenarios, Chwif and Medina

(2010) and Law (2009)´s methodologies were adapted that includes three phases: conception,

implementation and analysis. In conception real systems were represented by process

mapping according to time, material resources and human resources variables required for

each step of the production process. All of this information has been transformed in the cost

variable. Data were collected from three different production systems, two located in Natal

RN with cellular and positional layouts and one located in Belém-PA with linear layout. In

the implementation phase, the conceptual models were converted in computacional models

through the tool Rockwell Software Arena ® 13.5 and then validated. In the analysis stage the

production of 960 ships in a year vessels were simulated for each layout noting that, for a

production of until 80 units positional layout is the most recommended, between 81 and 288

units the cellular layout and more than 289 units the linear layout.

Keywords: Layouts. Shipbuilding. Simulation.

LISTA DE FIGURAS

Figura 1 - Metodologia para decisão de arranjo físico. ...................................................... 14 Figura 2 - Relação entre tipos de processo e tipos básicos de arranjo físico ...................... 15 Figura 3 - Processos de construção naval ........................................................................... 16 Figura 4 - Modelo layout de posicional .............................................................................. 24 Figura 5 - Modelo de layout orientado ao produto ............................................................. 25 Figura 6 - Modelo de layout celular ................................................................................... 27 Figura 7 - Características dos tipos de processos produtivos ............................................. 30 Figura 8 - Comparação dos tipos de processos produtivos ................................................ 31 Figura 9 - Relação entre o tipo de layout e seus custos ...................................................... 32 Figura 10 - Relação entre o tipo de layout e seus custos detalhado ................................... 33 Figura 11 - Estrutura de produto de um navio .................................................................... 34 Figura 12 - Esquema geral do processo de construção naval de um estaleiro.................... 35 Figura 13 - Linha de fabricação de painéis planos e curvos e montagem de bloco ........... 43 Figura 14 - Processos de construção naval de pequeno porte ............................................ 44 Figura 15 - Representação de áreas demandadas para arranjo posicional .......................... 76 Figura 16 - Representação de áreas demandadas para arranjo celular ............................... 77 Figura 17 - Representação de áreas demandadas para arranjo linear ................................. 78 Figura 18 - Plano de corte para uma lancha ....................................................................... 110 Figura 19 - Modelo conceitual para arranjo físico posicional ............................................ 116 Figura 20 - Modelo conceitual para arranjo físico celular.................................................. 120 Figura 21 - Modelo conceitual para arranjo físico linear para 240 lanchas ....................... 123 Figura 22 - Modelo conceitual para arranjo físico linear para 480 lanchas ....................... 127 Figura 23 - Modelo conceitual para arranjo físico linear para 960 lanchas ....................... 132

LISTA DE FOTOS

Foto 1 – Calandra para tubos ............................................................................................... 64 Foto 2 – Curvadora de perfis ............................................................................................... 65 Foto 3 – Viradeira hidráulica ............................................................................................... 65 Foto 4 – Viradeira manual ................................................................................................... 65 Foto 5 – Prensa dobradeira hidráulica ................................................................................. 66 Foto 6 – Cavalete para movimentação ................................................................................ 66 Foto 7 – Casco ..................................................................................................................... 71 Foto 8 – Casaria ................................................................................................................... 71 Foto 9 – Estrutura montada ................................................................................................. 72

LISTA DE GRÁFICOS

Gráfico 1 - Análise ao custo de R$ 100,00 por metro quadrado.. ....................................... 93 Gráfico 2 - Análise ao custo de R$ 400,00 por metro quadrado. ........................................ 94 Gráfico 3 - Análise ao custo de R$ 500,00 por metro quadrado. ........................................ 95 Gráfico 4 - Análise ao custo de R$ 600,00 por metro quadrado. ........................................ 96 Gráfico 5 - Análise ao custo de R$ 1.000,00 por metro quadrado. ..................................... 97

LISTA DE TABELAS

Tabela 1 - Níveis de demanda para estaleiros. .................................................................. 17 Tabela 2 - Modelos de sistemas de produção recomendados ............................................ 17 Tabela 3 - Vantagens e desvantagens do arranjo físico posicional ................................... 27 Tabela 4 - Vantagens e desvantagens do arranjo físico linear ........................................... 28 Tabela 5 - Vantagens e desvantagens do arranjo físico celular ......................................... 28 Tabela 6 - Comparativo entre processos de soldagem ...................................................... 39 Tabela 7 - Critérios para classificação do p-value ............................................................. 49 Tabela 8 - Características da embarcação objeto do estudo .............................................. 58 Tabela 9 - Chapas .............................................................................................................. 59 Tabela 10 - Perfis ................................................................................................................. 59 Tabela 11 - Peças originadas por chapas ............................................................................. 60 Tabela 12 - Peças originadas por perfis ............................................................................... 62 Tabela 13 - Relação de equipamentos de menor porte e finalidade profissional ................ 67 Tabela 14 - Peças a serem conformadas e equipamentos necessários ................................. 69 Tabela 15 - Etapas para fabricação de uma lancha e equipamentos necessários ................ 72 Tabela 16 - Custos dos equipamentos e ferramentas ........................................................... 79 Tabela 17 - Taxa de utilização dos recursos X quantidade fabricada X arranjo físico ....... 86 Tabela 18 - Quantitativo de recursos para fabricação de 240 lanchas................................. 86 Tabela 19 - Quantitativo de recursos para fabricação de 480 lanchas................................. 88 Tabela 20 - Quantitativo de recursos para fabricação de 960 lanchas................................. 90 Tabela 21 - Valores para o cálculo do custo por metro quadrado de área ........................... 92 Tabela 22 - Análise ao custo de R$ 100,00 por metro quadrado ........................................ 93 Tabela 23 - Análise ao custo de R$ 400,00 por metro quadrado ........................................ 94 Tabela 24 - Análise ao custo de R$ 500,00 por metro quadrado ....................................... 95 Tabela 25 - Análise ao custo de R$ 600,00 por metro quadrado ........................................ 96 Tabela 26 - Análise ao custo de R$ 1.000,00 por metro quadrado...................................... 97 Tabela 27 - Níveis de demanda e arranjos físicos recomendados ....................................... 100 Tabela 28 - Formulário para coleta de dados ...................................................................... 106 Tabela 29 - Análise da variável tempo para produção posicional ....................................... 137 Tabela 30 - Análise da variável tempo para produção celular ............................................ 142 Tabela 31 - Análise da variável tempo para produção celular de até 240 lanchas .............. 147 Tabela 32 - Análise da variável tempo para produção celular de até 480 lanchas .............. 152 Tabela 33 - Análise da variável tempo para produção celular de até 960 lanchas .............. 157 Tabela 34 - Custos da análise para R$ 100,00 e 400,00 ...................................................... 164 Tabela 35 - Custos da análise para R$ 500,00 e 600,00 ...................................................... 165 Tabela 36 - Custos da análise para R$ 1000,00 ................................................................... 166

SUMÁRIO

Capítulo 1 - Introdução ...................................................................................................... 13 1.1 Introdução e Apresentação do Problema ................................................................. 13 1.2 Justificativa .............................................................................................................. 18 1.3 Objetivos ................................................................................................................. 19 1.4 Hipóteses .................................................................................................................. 20 1.5 Estrutura da Dissertação .......................................................................................... 20

Capítulo 2 – Fundamentação Teórica ................................................................................. 22

2.1 Arranjos Físicos ....................................................................................................... 22 2.1.1 Tipos de Arranjos Físicos .................................................................................. 23 2.1.1.1 Posicional ou de Posição Física ...................................................................... 23 2.1.1.2 Linear ou Por Produto ..................................................................................... 24 2.1.1.3 Funcional ou Por Processo .............................................................................. 25 2.1.1.4 Celular ............................................................................................................. 26 2.1.2 Metodologia para seleção de um arranjo físico ................................................. 29

2.2 Processos de Construção Naval ............................................................................... 33 2.2.1 Recepção e Armazenagem de Suprimentos ....................................................... 36 2.2.2 Fabricação de Partes .......................................................................................... 36 2.2.3 Introdução aos Processos Estruturais ................................................................. 37 2.2.4 Fabricação de Painéis ......................................................................................... 40 2.2.5 Montagem de Sub-blocos, Blocos e Seções ...................................................... 41 2.2.6 Edificação .......................................................................................................... 43 2.2.7 Acabamento e Outfitting .................................................................................... 43 2.2.8 Relação com Embarcações de Pequeno Porte.................................................... 44

2.3 Simulação ................................................................................................................. 45 2.3.1 Componentes para um Sistema de Simulação ................................................... 46 2.3.2 Metodologias ...................................................................................................... 47

Capítulo 3 – Método de Pesquisa ....................................................................................... 53

3.1 Caracterização da Pesquisa ...................................................................................... 53 3.2 Delimitação da Pesquisa, Procedimentos e Métodos ............................................... 53

3.2.1 Concepção .......................................................................................................... 54 3.2.2 Implementação ................................................................................................... 55 3.2.3 Análise ............................................................................................................... 56

Capítulo 4 – Desenvolvimento ........................................................................................... 57

4.1 Descrição do processo produtivo ............................................................................. 57 4.1.1 Produto ............................................................................................................... 57 4.1.2 Recursos ............................................................................................................. 63 4.1.3 Processos ............................................................................................................ 70

4.2 Aplicação da Metodologia de Simulação ................................................................ 74 4.2.1 Formulação do problema ................................................................................... 74 4.2.2 Construção dos modelos conceituais e validação .............................................. 75 4.2.3 Implementação ................................................................................................... 82 4.2.4 Análise ............................................................................................................... 83

Capítulo 5 – Conclusões e recomendações ........................................................................ .99 Referências Bibliográficas .................................................................................................. 103

Apêndice A ................................................................................................................... 106 Apêndice B ................................................................................................................... 110 Apêndice C ................................................................................................................... 116 Apêndice D ................................................................................................................... 137 Apêndice E ................................................................................................................... 164

13

Capítulo 1

[Introdução]

1.1 – Introdução e Apresentação do Problema

Embora o atual momento seja de retomada do crescimento da construção naval no

Brasil, existe um gap temporal no período compreendido entre o final da década de 80 e o

final da década de 90 que trouxe prejuízos à manutenção dos padrões tecnológicos e

gerenciais dos estaleiros nacionais (BOTTER e RIVA, 2010). Souza (2009) afirma que para

recuperar a diferença de competitividade é mais eficiente investir em ferramentas gerenciais

do que em processos industriais.

Dentre as diversas ferramentas gerenciais potencialmente úteis no segmento da

construção naval destaca-se o estudo da estratégia mais adequada de arranjo físico. Segundo

Tompkins et al. (2003), esta abordagem é importante pois visa determinar o fluxo dos

processos da unidade fabril, minimizar a movimentação dos materiais, o tempo global de

produção, os investimentos em equipamentos e proporcionar uma efetiva utilização do

espaço.

Diante do potencial estratégico das decisões relacionadas a arranjos físicos para

estaleiros, Slack et al. (2009) descreveram uma metodologia genérica para o processo de

tomada de decisão referente ao tema na Figura 1.

14

Figura 1: Metodologia para decisão de arranjo físico.

Fonte: Adaptado de Slack et al. (2009) e Hax e Candea (1984).

De acordo com a Figura, primeiramente, faz-se necessária à definição do tipo de

processo de produção do estaleiro. Nessa etapa, a característica volume-variedade que dita o

tipo de processo. Em casos reais, mais do que um tipo de processo é possível. Após a escolha

do tipo de processo, o tipo básico de arranjo físico deve ser definido (SLACK et al., 2009).

Ainda segundo Slack et al. (2009) a relação entre tipos de processos e tipos básicos de

arranjo físico não é totalmente determinística. Um tipo de processo não necessariamente

implica um tipo básico de arranjo físico. A Figura 2 indica a tendência de cada arranjo físico

adotar dado um tipo de processo.

15

Figura 2: Relação entre tipos de processo e tipos básicos de arranjo físico.

Fonte: Adaptado de Slack et al. (2009) e Hax e Candea (1984).

A natureza da atividade de construção naval especificamente exige um arranjo físico

do estaleiro do tipo posicional (SOUZA, 2009; SLACK et al., 2009; LAMB, 1986). Conclui-

se isso pelo fato da construção de embarcações ocorrerem em um lugar específico (dique) e

das oficinas estarem distribuídas ao seu redor seguindo a lógica de que o objeto transformado

não percorre por entre os meios transformadores (produto final, navio, fica fixo no dique). No

entanto, esse tipo de arranjo não se aplica a cada oficina. Cada processo deve ser analisado

independentemente quanto aos produtos fabricados e à dinâmica de trabalho individual. Os

principais processos de construção naval bem como o arranjo físico básico de cada etapa estão

detalhados na Figura 3:

16

SuprimentosFabricação de

Partes

Fabricação de

painéis

Montagem de

sub-blocos,

blocos e seções

Edificação Lançamento

Jateamento e

pintura

Acabamento e

Outfitting

Comissiona-

mento

Entrega

Pré-outfitting

Pátio Oficina Oficina Oficina Dique/Carreira Cais de acabamento

Atividades

Recursos

Arranjo

Físico

Pré-fabricação

de tubos

Linear Linear Linear Linear ou

PosicionalPosicional Posicional

- Pórtico / Ponte

rolante /

empilhadeira;

- Linha de

tratamento de

chapas.

- Recepção de

chapas, perfis,

tubos e outros;

- Tratamento;

- Transporte e

armazenagem.

- Pórtico / Ponte

rolante;

- Equipamentos

de corte.

- Transporte de

chapas e perfis;

- Marcação e

corte das peças;

- Conformação.

- Ponte rolante;

- Solda MIG e

automática;

- Dobradeira /

calandra.

- Transporte das

partes;

- Alinhamento

das peças;

- Conformação

(se necessário);

- Solda.

- Transporte de

painéis;

- Junções 3D;

- Soldas;

- Realização de

pré-outfitting.

- Ponte rolante;

- Trolley;

- Máquina de

solda.

- Pórtico /

Guindaste.

- Transporte de

blocos e seções;

- Soldas;

- Instalação de

praça de

máquinas e

outros sistemas.

- Solda;

- Conformação.

- Guindaste;

- Máquina de

solda, tratamento

de tubos.

- Tratamento;

- Pintura.

- Cabine de jateamento

e pintura.

Figura 3: Processos de construção naval.

Fonte: Adaptado de Storch et al. (1995), Lamb (1986) e Pinto (2007).

Analisando-se a Figura, constata-se que Lamb (1986) classifica o arranjo físico dos

processos de construção naval sem considerar a decisão de número 01 da Figura 1. Ademais,

há duas possíveis configurações para a oficina de montagem de sub-blocos, bloco e seções,

deixando subentendido que a definição do arranjo físico para essa oficina oscila de acordo

com alguma variável.

Pinto (2007) afirma que o elemento mais importante que define o planejamento do

arranjo físico na construção naval é o nível de demanda. Quanto maior o nível de produção,

mais padronizados e sincronizados devem ser os processos, garantindo um fluxo de produção

mais estável. O autor classifica os níveis de demanda para estaleiros de acordo com a Tabela

1.

17

Tabela 1: Níveis de demanda para estaleiros

NÍVEL DE DEMANDA DEFINIÇÃO

Unitária Apenas 1 navio feito em um intervalo de 12 a 18 meses.

Pequena Poucos navios feitos em um intervalo de 12 a 18 meses (entre 1 e 2 navio de médio/grande porte).

Média Número médio de navios feitos em um intervalo de 12 a 18 meses (entre 3 e 4 navios de médio/grande porte)

Grande Número grande de navios feitos em um intervalo de 12 a 18 meses (mais de 4 navios de médio/grande porte).

Fonte: Adaptado de PINTO (2007).

A Tabela 2 relaciona os níveis de demanda para cada processo e qual configuração

adotar.

Tabela 2: Modelos de sistemas de produção recomendados

ETAPAS DO

PROCESSO

DEMANDA

UNITÁRIA

DEMANDA

PEQUENA

DEMANDA

MÉDIA

DEMANDA

GRANDE

Fabricação de Partes

Projeto Intermitente

repetitiva, Job-Shop Intermitente repetitiva,

Job-Shop Intermitente repetitiva,

Job-Shop

Fabricação de Painéis

Projeto Projeto Intermitente repetitiva,

Flow-Shop Intermitente repetitiva,

Flow-Shop

Montagem de Blocos, Sub-

blocos e Seções

Projeto Projeto Intermitente repetitiva, Job-Shop / Flow-Shop

Intermitente repetitiva, Job-Shop / Flow-Shop

Edificação Projeto Projeto Projeto Projeto

Acabamento Projeto Projeto Projeto Projeto

Fonte: Adaptado de Pinto (2007).

De acordo com a Tabela 2 pode-se concluir baseado na Figura 2 que o acabamento e a

edificação tendem sempre a um arranjo físico posicional, a montagem de blocos, sub-blocos e

seções e a fabricação de painéis a partir de uma demanda média tendem a um arranjo físico

18

entre celular e linear, a fabricação de partes a partir de uma demanda pequena já tende a uma

configuração linear.

Todos os conceitos apresentados anteriormente acerca da construção naval dizem

respeito a navios de grande porte. Para pequenas embarcações (aquelas com arqueação bruta1

(AB) menor ou igual a 20 e destinadas à navegação fluvial), os processos guardam as mesmas

características, no entanto, de maneira mais simplificada e podendo ser mais fortemente

influenciada pelo nível de demanda. As oficinas de painéis e montagem de blocos, por

exemplo, podem ser aglutinadas em uma só devido à maior simplicidade dos processos e ao

menor porte dos produtos. Dentro dessa sistemática surge o seguinte problema de pesquisa:

qual a melhor estratégia de arranjo físico adotar na construção de embarcações

metálicas de pequeno porte a diferentes níveis de demanda?

1.2 – Justificativa

A formulação do problema de pesquisa foi motivada pela experiência do autor na

construção naval de pequeno porte. Em dado momento, verificou-se que, diferentes métodos

para a construção da estrutura de embarcações idênticas traduziam diferentes resultados em

termos de eficiência produtiva.

Além dos problemas pontuais, o panorama do segmento em âmbito nacional não

difere muito. Para entender melhor o problema geral, COPPE (2005) classifica a indústria

brasileira de construção naval em três categorias:

- estaleiros de construção de navios oceânicos acima de 10.000 tpb2, e unidades

offshore de grande porte;

- estaleiros de construção de embarcações de médio porte, como supply vessels,

pesqueiros, barcaças oceânicas, ferries;

1 Arqueação Bruta é um de indíce de capacidade usado para classificar um navio com os objetivos de determinar

as suas regras de governo, de segurança e outras obrigações legais, sendo um valor adimensional, apesar da sua

derivação estar ligada à capacidade volumétrica expressa em metros cúbicos (FONSECA, 1989).

2 Tonelagem de Porte Bruto, tpb, é uma medida da capacidade de carga de uma embarcação. Faz referência à

quantidade de carga que uma embarcação é capaz de transportar (FONSECA, 1989).

19

- estaleiros de construção de pequenas embarcações fluviais.

Para Souza (2009) os estaleiros do Grupo 3 constroem embarcações simples, cujos

projetos são muito simples e padronizados. Não há engenharia de processos e de produto, os

layouts são em geral improvisados e os processos são elementares. Não há cenário de

mudanças significativas no perfil de organização da produção desses estaleiros. O mesmo

autor reforça que embora as embarcações construídas tenham baixo conteúdo tecnológico, a

incorporação de ferramentas básicas de engenharia de produção e de processos tornaria a

produção mais eficiente. Tais ferramentas já estão disponíveis nos estaleiros brasileiros dos

Grupos 1 e 2.

Atrelado à necessidade de se estudar e modernizar os processos de construção dos

estaleiros do grupo 3 há também outro fator relevante. O Governo Federal, por meio do Fundo

Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), criou em 2007 o Programa Caminho da

Escola com o objetivo de renovar a frota de veículos escolares (FNDE, 2007). Essa demanda

por transporte gerou a necessidade de aquisição tanto de ônibus, quanto de embarcações,

sendo estas últimas com a finalidade de atender os alunos que habitam regiões ribeirinhas e

necessitam de transporte aquaviário para sua locomoção (Apêndice A). Segundo Camargo

(2012), estima-se que há cerca de 350 mil estudantes da educação básica necessitando de

barcos para chegar à escola, gerando, dessa maneira, uma demanda de aproximadamente 12

mil embarcações desse modelo. Além das lanchas do tipo escolar, outros tipos de embarcação

de grande demanda e utilidade possuem características similares, como as lanchas para apoio

médico dentre outras.

Diante da necessidade de subsídios para um melhor planejamento sobre formas de

organizar a produção nesse segmento sob um contexto de uma significativa demanda futura,

justifica-se tanto a relevância como a potencial contribuição do estudo.

1.3 – Objetivos

Este trabalho tem como objetivo principal analisar, em diferentes níveis de demanda, o

desempenho relativo de 3 diferentes estratégias de arranjos físicos na construção de

embarcações metálicas de pequeno porte.

20

Para que o objetivo geral seja atingido, serão abordados os seguintes objetivos

intermediários:

• Descrever modelos conceituais para a fabricação nos arranjos físicos posicional,

celular e linear;

• Propor um modelo de simulação computacional para os modelos conceituais

desenvolvidos;

• Implementar os modelos computacionais;

• Validar os modelos computacionais através de técnicas de simulação;

• Comparar os 3 modelos sob diferentes cenários com relação aos custos.

1.4 – Hipóteses

H1: Conforme verificado em campo, na construção de embarcações metálicas de pequeno

porte, a estratégia de arranjo físico mais adequada depende dos níveis de demanda produtiva;

H2: Segundo Slack (2009), à medida que se aumenta volume de produção, maior a tendência

de organizá-la em um arranjo físico linear. De forma análoga, à medida que diminui o volume

de produção, maior a tendência de se utilizar um arranjo físico posicional.

1.5 – Estrutura da dissertação

Para abordar o tema e desenvolver a análise do entendimento dos arranjos físicos na

construção naval de pequeno porte, a presente dissertação está dividida em mais 4 capítulos.

No segundo capítulo apresentam-se os aspectos pertinentes ao referencial teórico

utilizado para facilitar o entendimento envolvendo os temas: arranjos físicos, processos de

construção naval e simulação. Para a seção que trata da teoria sobre arranjos físicos, foi

realizada uma descrição sobre os arranjos utilizados na pesquisa, as vantagens e desvantagens

de cada e a metodologia para sua seleção. Na seção pertinente aos processos de construção

naval foram abordados aspectos técnicos da literatura para as embarcações de grande porte

fazendo-se uma posterior relação com o segmento de pequeno porte. Por fim, foi feita uma

abordagem sobre a técnica da simulação de eventos discretos, utilizada para a análise dos

cenários de fabricação. Dissertou-se primeiramente sobre seus objetivos, os diferentes tipos de

21

simulação existentes e sobre as metodologias e técnicas utilizadas para se desenvolver um

projeto de simulação adequado.

No terceiro capítulo faz-se uma revisão metodológica da pesquisa norteando o

caminho para a resolução do problema de pesquisa e validação das hipóteses levantadas.

O capítulo 04 apresenta a descrição detalhada de todo o processo produtivo, da

aplicação da metodologia de simulação e por fim a apresentação dos resultados.

O capítulo 05 apresenta as conclusões pertinentes do trabalho com sua relevância

acadêmica no âmbito tanto da Engenharia de Produção como da Engenharia Naval e

recomendações para trabalhos futuros.

22

Capítulo 2

[Fundamentação Teórica]

O presente capítulo trata dos aspectos inerentes ao referencial teórico envolvendo os

temas que suportaram o desenvolvimento desta pesquisa.

2.1 – Arranjos Físicos

Para Slack et al. (2009) o planejamento do arranjo físico requer a tomada de decisões

concernentes à disposição dos recursos transformadores e como as operações serão dispostas

em relação a estes recursos. Drira et al. (2007) relatam que os problemas de arranjos físicos

estão estritamente relacionados a fatores específicos dos sistemas de manufatura. Muitos

destes fatores diferenciam claramente a natureza do problema, em particular: a variedade e o

volume de produção; o sistema de movimentação de materiais escolhido, os possíveis estágios

diferentes permitidos; o número de estágios que cada máquina pode ser alocada e a disposição

das facilidades.

Benjaafar (2002) afirma que a elaboração do arranjo físico de uma operação é de

fundamental importância, uma vez que, determina a forma e aparência de uma operação

produtiva, além de determinar o fluxo de recursos ao longo de todo o processo produtivo.

Ainda aborda que um layout mal elaborado pode gerar uma série de problemas para a

operação como: estoques desnecessários, fluxos longos ou confusos, deslocamentos extras,

filas de clientes e altos tempos de produção. Corrêa e Corrêa (2007) afirma que o objetivo

primordial das decisões sobre arranjos físicos é, acima de tudo, o apoio à estratégia

competitiva das operações, traduzindo um alinhamento entre as características do arranjo

físico escolhido e as prioridades competitivas da organização.

O planejamento de um arranjo físico é recomendável a qualquer porte de empresa, já

que tem como conseqüências prováveis, quando bem implantado: redução de custos de

operação e aumento da produtividade tanto dos funcionários como da própria empresa como

um todo. Tanto no caso de implantação de uma nova fábrica como em uma modificação de

23

layout, sua análise e planejamento são essenciais para alcançar os objetivos estratégicos de

cada organização (MOREIRA, 2008).

O resultado de um bom layout é o arranjo mais efetivo que ao mesmo tempo dê

segurança e satisfação ao empregado; com maior produtividade em um menor tempo, a

redução dos manuseios e distância percorrida durante o processo decorrente da economia de

espaço; boas condições de gerenciamento e supervisão são estabelecidas; há menores danos

ao material processado; além de aumentar a flexibilidade do negócio ao se ajustar às

demandas (BENJAAFAR et al., 2002).

O arranjo físico de um sistema produtivo influencia profundamente no desempenho

das funções operacionais e varia de acordo com as características do processo de manufatura.

Portanto, é essencial planejá-lo de acordo com as necessidades de cada organização.

2.1.1 – Tipos de Arranjos Físicos

Askin (1993), Gaither e Frazier (2002), Groover (2000), Tompkins (2003) e Slack et

al. (2009) classificam os diferentes tipos de arranjos físicos do seguinte modo: posicional ou

de posição fixa, linear ou por produto, funcional ou por processo e celular.

2.1.1.1 – Posicional ou de Posição Fixa

No arranjo físico posicional, ou de posição fixa, não existe um fluxo do produto, que

permanecerá fixo, mas de recursos em torno do que está sendo processado em si (pessoas,

máquinas, equipamentos e ferramentas necessárias). O motivo para tal normalmente é devido

ao formato, tamanho ou peso do produto, que também poderá ser delicado o suficiente para se

preferir adotar este arranjo estático.

Conforme Moreira (2008), a marca principal desse arranjo físico é a baixa produção.

Com frequência, se pretende processar apenas uma unidade do produto, com características

diferenciadas e baixo grau de padronização.

Segundo Krajewski e Ritzman (1999), esse tipo de layout geralmente é utilizado na

montagem de aviões, navios, construção civil, geradores, turbinas, ou seja, quando o produto

é particularmente volumoso ou difícil de locomover.

24

Figura 4: Modelo layout de posicional.

Fonte: O autor.

2.1.1.2 – Linear ou Por Produto

O layout linear ou por produto é orientado segundo a conveniência dos produtos

(recursos que estão sendo transformados). Neste tipo de layout não existem caminhos

alternativos, os postos de trabalho são organizados na seqüência determinada conforme a

transformação a ser sofrida pelo produto. De acordo com Davis et al. (2001), o termo linha de

produção ou montagem refere-se a uma montagem progressiva, ligada a algum tipo de

dispositivo de manuseio de materiais, existindo normalmente alguma forma de ditar o ritmo

da transferência de materiais entre os processos.

Segundo Krajewski e Ritzman (1999), no layout linear, os materiais tipicamente fluem

diretamente de uma estação de trabalho para outra adjacente, proporcionando um volume de

produção maior. Os recursos são arranjados ao longo da linha de produção. Embora os layout

em linha sejam dispostos na forma de uma reta, existem ainda os formatos em “L”, “O”, “S”

ou “U”.

De acordo com Corrêa e Corrêa (2007), este tipo de processo é adequado para

produções com características de alto volume realizadas por estações de trabalho conexas

umas às outras.

Portanto, este arranjo físico se mostra ideal para organizações que possuem apenas um

produto, ou produtos semelhantes (mix de baixa variedade) com um grande volume de

produção. O tempo que o item gasta em cada estação ou lugar fixado é balanceado.

O arranjo físico linear proporciona baixos estoques em processos, pouca

movimentação e um fluxo simples que pode ocupar espaços relativamente pequenos. No

entanto, caso ocorra parada em algum dos postos de trabalho, isso acarretará uma interrupção

em toda a linha de produção.

25

Segundo Benjaafar (2002), o desafio desse layout é o balanceamento das operações e o

correto agrupamento das atividades nas estações de trabalho, a fim de permitir uma

maximização dos resultados e minimização dos gargalos com a aplicação dos recursos.

Figura 5: Modelo de layout orientado ao produto.

Fonte: O autor.

Segundo Slack et al. (2009) para se projetar um sistema produtivo com arranjo físico

linear necessita-se de dois dados primordiais: o tempo de ciclo e o número de estágios para a

linha de produção. O tempo de ciclo é o tempo que decorre entre a finalização de dois

produtos e pode ser calculado de acordo com a seguinte equação:

(1)

Já o número de estágios refere-se ao número de etapas, de estações de trabalho que são

necessárias para a produção. Pode ser calculada com a seguinte equação:

(2)

2.1.1.3 Funcional ou por Processo

O arranjo físico por processo é assim chamado porque as necessidades e conveniências

dos recursos transformadores que constituem o processo na operação dominam a decisão

sobre o arranjo físico (SLACK et al, 2009). Nesse layout, o fluxo que ocorre é do material em

processamento entre as diferentes secções (processo a processo), de acordo com as

particularidades de cada produto. Deste modo, o arranjo físico funcional é utilizado para uma

26

estratégia flexível, na qual é mais aconselhável um baixo volume e alta variedade, a fim de

atender às mudanças no mercado. Enquanto a orientação ao produto limita a variedade de

produtos, o posicionamento orientado ao processo promove maior variedade de produtos que

possam ser produzidos na planta.

Como o caso de estudo pouca variabilidade no processo de fabricação e nenhuma

variabilidade de produto, essa modalidade de arranjo físico não será abordada.

2.1.1.4 Celular

O arranjo físico celular é aquele em que os recursos transformados são pré-

selecionados (ou se pré-selecionam a si próprios), para movimentar-se para uma parte

específica da operação (ou célula) na qual todos os recursos transformadores necessários a

atender suas necessidades imediatas de processamento já estão dispostos. (SLACK et al,

2009)

Caracteriza-se, então, por um só local com recursos distintos que poderão fabricar um

produto inteiro ou parte do mesmo. No qual o material se deslocará pela célula, com poucas

movimentações e ainda pouco estoque em processamento. No arranjo celular, o tempo do

ciclo para o sistema dita a taxa de produção para a célula.

Gaither e Frazier (2002) definem esse processo como manufatura celular. Os autores

explicam que através desse método é desenvolvida uma codificação para as peças produzidas

envolvendo suas características e necessidades de processamento, a fim de separar as famílias

a serem produzidas em uma unidade de produção denominada célula.

De acordo com Lahmar e Benjaafar (2002), este tipo de layout é projetado para a

produção de um conjunto específico de produtos, cujos níveis de demanda são assumidos

como estáveis e cujo ciclo de vida do produto é tomado como sendo razoavelmente longo, o

que nem sempre é o caso. Alguns autores têm proposto alternativas para superar esses

problemas do layout celular, como a sobreposição de células, o compartilhamento de

máquinas e as células fractais, surgindo, portanto, na literatura os termos: robusto, fractal,

virtual, distribuído, holônico e holográfico, entre outros.

Para Tompkins (2003) este modelo de configuração permite à empresa a flexibilidade

de um arranjo físico por processo acompanhada da agilidade e simplicidade do layout por

produto. Para tal necessita-se de trabalhadores polivalentes que realizarão trabalhos

diversificados em colaboração com os demais operadores.

27

Este arranjo físico ainda pode gerar um bom equilíbrio entre custo e flexibilidade para

as operações com variedade relativamente alta, além de um atravessamento rápido. Porém,

pode requerer capacidade adicional, além de que o balanceamento do fluxo de materiais na

célula deve ser razoável para não gerar ociosidades, e ser caro reconfigurar o arranjo já

existente para este layout. (SLACK et al, 2009)

Figura 6: Modelo de layout celular.

Fonte: O autor.

Inúmeros autores reportam suas opiniões e constatações a respeito dos tipos básicos de

arranjo físico. As Tabelas 3, 4, 5 e 6 sintetizam as vantagens e desvantagens sob a ótica de

diversos autores.

Tabela 3: Vantagens e desvantagens do arranjo físico posicional

TIPO DE ARRANJO

FÍSCO AUTORES VANTAGENS DESVANTAGENS

Posicional

Slack et al. (2009)

• Flexibilidade de mix e produto muito alta;

• Produto ou cliente não movido ou perturbado;

• Alta variedade de tarefas para a mão-

de-obra.

• Custos unitários muito altos;

• Programação de espaço ou atividades pode ser complexa;

• Pode significar muita movimentação

de equipamentos e mão-de-obra.

Tompkins et. al. (1996);

Silveira (1998)

•Pequena movimentação de materiais e enriquecimento de tarefas;

•Alta flexibilidade de processo e produto;

•Centros de trabalho autônomos.

•Grande necessidade de supervisão;

•Baixa utilização dos equipamentos;

•Possibilidade de duplicidade de equipamentos.

Fonte: O autor.

28

Tabela 4: Vantagens e desvantagens do arranjo físico linear

TIPO DE ARRANJO

FÍSCO AUTORES VANTAGENS DESVANTAGENS

Linear

Slack et al. (2002)

• Baixos custos unitários para altos volumes;

• Dá oportunidade para especialização de equipamento;

• Movimentação de clientes e materiais

conveniente.

• Baixa flexibilidade de mix;

• Não muito robusto contra interrupções;

• Trabalho repetitivo.

Tompkins et. al. (1996);

Silveira (1998)

•Fluxo lógico, simples e suave;

•Baixos estoques intermediários;

•Diminuição de tempos improdutivos, tarefas simples

•Curto tempo de produção unitário.

•Parada de uma das estações ocasiona a parada de toda a linha

•Gargalos têm grande efeito no sistema;

•Linhas multiplas requerem duplicação de máquinas;

•Baixa utilização dos recursos

para produtos de baixo volume.

Fonte: O autor.

Tabela 5: Vantagens e desvantagens do arranjo físico celular

TIPO DE ARRANJO

FÍSCO AUTORES VANTAGENS DESVANTAGENS

Celular

Slack et al. (2002)

• Bom compromisso entre custo e flexibilidade para operações com variedade relativamente alta;

• Atravessamento rápido;

• Trabalho em grupo pode resultar em

melhor motivação.

• Pode ser caro reconfigurar o arranjo físico atual;

• Pode requerer capacidade adicional;

• Pode reduzir níveis de

utilização de recursos.

Tompkins et. al. (1996);

Silveira (1998)

•Baixa ociosidade;

•Criação de grupos multifuncionais e visão do produto;

•Maior controle do sistema e confiabilidade de entregas;

•Melhor uso do espaço disponível.

• Altos custos com treinamento da mão-de-obra;

• Necessidade de máquinas

pequenas e móveis.

Fonte: O autor.

29

Tabela 5 (continuação)

TIPO DE ARRANJO

FÍSCO AUTORES VANTAGENS DESVANTAGENS

Celular

Shingo (1996); Monden (1984)

• Pedidos de última hora podem ser atendidos rapidamente;

• Redução de custos (perdas, estoques);

• Maior visibilidade de problemas;

• Melhor aproveitamento do potencial humano;

• Maior competitividade da empresa;

• Menor tempo de processo e setup;

• Menor estoque em processo.

Black (1998);

Assad et al. (2003)

• Redução dos tempos de transporte de material;

• Redução dos tempos de setup e restrições para balanceamento de linhas;

• Diminuição das variabilidades dos tempos de ciclo;

• Melhor monitoramento, controle dos

estoques e da qualidade.

2.1.2 – Metodologia para seleção de um arranjo físico

O tipo de arranjo físico a ser adotado não envolve apenas uma seleção entre os tipos

básicos, deve-se fazer uma análise mais ampla do sistema de produção, envolvendo o estudo

do fluxo de produção, o que envolve as características de volume e variedade do mesmo. As

decisões de arranjo físico recaem e dependem desses dois elementos básicos. Esses, direta ou

indiretamente, são responsáveis por todas as características, fatores e condições do

planejamento.

Para Askin (1993) a combinação entre volume de produção e variedade de produtos

impacta fortemente na escolha do tipo de arranjo físico, como também no planejamento e na

hierarquia de decisão.

De acordo com Slack et al. (2009), a posição volume-variedade de uma produção tem

implicações muito além de seus objetivos de desempenho no sistema produtivo, já que

influenciará em quase todos os aspectos das atividades do projeto e determinará a abordagem

geral para gerenciar o processo de transformação, isto é, os tipos de processos e arranjos.

30

O tipo de processo produtivo também é um fator relevante no processo decisório de

arranjo físico devido à sua relativa associação ao volume e variedade. Para Hax e Candea

(1984) os processos de produção nos sistemas de manufatura podem ser classificados e

descritos de acordo com as Figuras 7 e 8.

Figura 7: Características dos tipos de processos produtivos.

Fonte: Adaptado de Hax e Candea (1984).

31

Produção

Contínua

Produção

Intermitente

Produção

por Projetos

Processo

Contínuo

Processo

Discreto

RepetitivaRepetitiva

RepetitivaSob

Encomenda

RepetitivaFlow-Shop

RepetitivaJob-Shop

RepetitivaFlow-Shop

RepetitivaJob-Shop

MAIOR MENOR

MENOR MAIOR

Figura 8: Comparação dos tipos de processos produtivos.

Fonte: Adaptado de Hax e Candea (1984).

Para Slack et al. (2009) é importante observar que a relação entre os tipos de processo

e tipos básicos de arranjo não é totalmente determinística. Um tipo de processo não implica

um tipo básico de arranjo físico em particular. A Figura 2 ilustra a relação entre os tipos de

processos e a tendência na escolha do arranjo físico.

Da Figura conclui-se que o arranjo físico posicional é utilizado comumente para fluxos

onde há alta variedade e baixo volume produzido, indicado geralmente para projetos únicos.

Por outro lado, o arranjo físico linear é usado para variedades mais baixas e volumes mais

altos, em cadeias produtivas de processos contínuos.

Em face dessa problemática e para atingir um bom desempenho no planejamento do

arranjo físico, Slack et al. (2009) propõe um modelo de decisões ilustrado pela Figura 1. Essa

escolha inicia-se com a análise do volume e variedade dos produtos a serem fabricados

atrelados à identificação dos objetivos estratégicos da produção. Nessa primeira etapa, decide-

se o tipo de processo mais adequado ao sistema de produção.

Posteriormente à escolha do tipo de processo, deve-se selecionar o tipo básico de

arranjo físico mais adequado com relação ao tipo de processo.

32

A terceira decisão consiste em selecionar um projeto detalhado de arranjo físico, que

envolve:

• localização física de todas as instalações, equipamentos, máquinas e pessoal

que constituem os centros de trabalho;

• espaço a ser alocado a cada centro de trabalho;

• as tarefas que serão executadas por centro de trabalho.

Slack et al (2009), destaca ainda que de todas as características dos vários tipos

básicos de arranjo físico, o fator mais significante seja a implicação, para os custos unitários,

da escolha do tipo de arranjo físico.

Os tipos básicos de arranjos físicos possuem características que os diferem quanto aos

custos fixos e variáveis (Figura 09), o que pode auxiliar na decisão de qual arranjo utilizar.

Porém, na prática, a incerteza sobre os exatos custos fixos e variáveis de cada tipo de arranjo

físico significa que raramente a decisão pode basear-se exclusivamente na consideração de

custo.

Figura 9: Relação entre o tipo de layout e seus custos.

Fonte: Slack et al (2009).

A exatidão do custo de operar um arranjo físico é dificultada pelos inúmeros fatores

que influenciam na sua quantificação. Dessa forma, o mesmo autor sugere outro gráfico mais

detalhado (Figura 10).

33

Figura 10: Relação entre o tipo de layout e seus custos detalhado.

Fonte: Slack et al. (2009).

Os limites de decisões dos diferentes tipos de arranjos físicos aparecem com menos

clareza, pois se observam limites de volumes para até três tipos de arranjos físicos. Quanto

maior a incerteza a respeito dos custos, mais largos são os limites dos custos e menos claras as

escolhas. Dessa forma, quando as diferenças entre os custos não são significantes, propõe-se

decidir de acordo com a tabela de vantagens e desvantagens.

Assim, a direção final sobre qual arranjo físico escolher é influenciada tanto pelos

custos quanto pela análise das vantagens e desvantagens de cada um, frente aos objetivos de

desempenho estratégicos da empresa.

2.2 – Processos de Construção Naval

A complexidade na estrutura de produto de um navio é um dos fatores que revela a

dificuldade nos processos de planejamento e programação da produção em estaleiros de modo

que se garanta uma construção eficaz e eficiente.

34

O planejamento detalhado para a construção de uma embarcação exige que sejam

conhecidos detalhes de sua estrutura. A estrutura tradicional de um navio é detalhada na

Figura 11:

Figura 11: Estrutura de produto de um navio.

Fonte: Bell (2005).

De acordo com a Figura 12 pode-se concluir que um navio é composto por seções ou

blocos. Seções são divididas em blocos. Blocos são compostos por sub-blocos. Os sub-blocos

são compostos por painéis e partes. E por fim, os painéis são compostos por chapas e perfis.

Além disso, partes como tubulações e equipamentos (sistemas) integram a estrutura em

diferentes níveis e em diferentes graus de pré-outfitting (instalação de equipamentos e

sistemas, na medida do possível, antes da fase de acabamento e outfitting, reduzindo assim o

tempo desta etapa).

A divisão em seções e blocos permite acelerar o processo de construção, pois grande

parte do conteúdo de trabalho que seria gasta no dique ou carreira (em geral o gargalo da

produção do estaleiro) é deslocada para a etapa de montagem, fora desses locais. Quanto

maior o tamanho do bloco, maior o impacto sobre a redução do horizonte da construção. O

fator que determina seu tamanho é a capacidade de içamento dos guindastes (PINTO, 2007).

35

Dado a natureza complexa da construção de uma embarcação, a Figura 3 oferece uma

visão geral dos processos produtivos associados a essa atividade em um estaleiro típico:

Figura 12: Esquema geral do processo de construção naval de um estaleiro.

Fonte: Bell (2005).

A Figura 12 apresenta o fluxo geral do processo de construção de um navio com uma

descrição das atividades e recursos empregados. As etapas são associadas a diferentes locais

do estaleiro. São eles: suprimentos (1); fabricação de partes (2); fabricação de painéis (3);

montagem de sub-blocos, blocos e seções (4); edificação (5); acabamento (6). O fluxo 1-2-3-

4-5-6 na Figura 12 é o principal fluxo de produção do estaleiro. Outros fluxos alternativos

como 1-4-5-6 também existem e são comuns. Para exemplificar a Figura 3, tem-se o exemplo

de uma placa de aço que é recebida e fica no pátio da empresa até ser o momento de seu

processamento. No momento correto a chapa é encaminhada para a oficina 1 que fará a

fabricação de partes que serão usadas em painéis, construídos na oficina 2. Sendo o painel

finalizado, o mesmo é encaminhado para a oficina 3 que faz a montagem de diversos painéis

formando sub-blocos e blocos. Os blocos por sua vez são conjugados para formar seções e

posteriormente o navio no dique que, após o lançamento, é concluído no berço de

acabamento.

36

Em cada etapa do processo produtivo do estaleiro predomina ainda um tipo de sistema

de produção e seu respectivo arranjo físico, em função das suas características operacionais e

do nível de demanda que se pretende atender. As próximas seções abordarão com maior

riqueza de detalhes cada um dos processos de construção naval.

2.2.1 – Recepção e armazenagem de suprimentos

Para Favarin et al. (2010) esse processo pode ser dividido em três etapas: recepção,

estoque e tratamento superficial do metal.

O armazenamento de suprimentos (chapas e perfis) na maioria dos estaleiros é

realizado em áreas abertas chamadas pátio de aço, que correspondem ao local de entrada de

todos os materiais necessários às oficinas de processamento, linha de fabricação de painéis e

estações de submontagens (PIRES JÚNIOR et al., 2010).

Após a estocagem, esses materiais são direcionados ao pré-tratamento (desempeno, se

necessário) e ao tratamento da superfície. Os recursos envolvidos nesse processo são

guindastes, empilhadeiras motorizadas, pórticos e pontes rolantes que posicionam as chapas

nas pilhas e posteriormente entregam a uma esteira rolante ligada à linha de tratamento ou a

áreas específicas caso o estaleiro não realize o tratamento em linha (PINTO, 2007).

A gestão do pátio de aço é focada no estudo da composição das pilhas de chapas e no

seu arranjo físico visando à alimentação adequada e racional dos processos que dependem do

material estocado. Além da interação com a produção, a estocagem do aço se relaciona com

outros departamentos como o de compras e o de projeto. O setor de compras, por exemplo,

avalia constantemente os estoques, os cronogramas da produção e a situação do mercado. Já o

setor de projeto define as demandas da produção em termos de tipos e de quantidades de

chapas (PIRES JÚNIOR et al., 2010).

2.2.2 - Fabricação de Partes

A fabricação de partes corresponde às atividades de corte (obtenção de peças menores

que a original), conformação (curvatura de peças), identificação e transporte. O objetivo

dessas estações de trabalho é preparar as peças (chapas, perfis e partes) para serem montadas

em estações posteriores (oficinas de submontagens e painéis curvos e planos). As peças

37

cortadas e/ou conformadas são marcadas com a identificação da sua rota de destino e em

seguida, transferidas para as oficinas de subsequentes (STORCH et al., 1995).

Os processos de corte mais utilizados pelos estaleiros podem ser classificados em corte

mecânico (caracterizado pelo uso de equipamentos simples e tradicionais) e térmico

(caracterizado pela aplicação localizada de calor na peça) (STORCH et al., 1995). Os cortes

podem ainda ser classificados como manuais (nenhum tipo de força motriz é utilizado), semi-

automáticos (direção do corte depende tanto da máquina quanto dos operadores) ou

automáticos (realizado por equipamento de controle numérico computacional) (STORCH et

al., 1995).

Outra etapa desse processo, a conformação do material, também é realizada nas

estações de processamento, e corresponde a um processo aplicado em chapas e perfis para

corrigir distorções de fabricação originadas nos processos de corte e soldagem ou dar forma

específica às peças. A conformação pode ser mecânica ou térmica (STORCH et al., 1995). As

máquinas de conformação mecânica utilizadas são prensas, viradeiras e calandras. Essas

máquinas são operadas hidraulicamente ou manualmente e trabalham com aço a frio. As

calandras são usadas para gerar formas cilíndricas, cônicas e circulares nas chapas e perfis. As

prensas e viradeiras são usadas para a flexão, retificação e curvaturas variadas (STORCH et

al., 1995).

A gestão operacional dessa etapa de fabricação é caracterizada pelo uso de

equipamentos que retiram as chapas tratadas de áreas adjacentes às máquinas ou de áreas

centrais de armazenagem e posicionam essas peças nas máquinas de corte ou caso o corte seja

manual, nas áreas delimitadas para o processo. As peças após serem cortadas são armazenadas

em grupos de acordo com as quantidades e seqüências necessárias à montagem de estruturas

(STORCH et al., 1995).

Para Pinto (2007) uma demanda pequena de navios já justifica a introdução de linhas

de fabricação de partes.

2.2.3 - Introdução aos processos estruturais

As construções de painéis (planos e curvos), submontagens, blocos e grandes blocos,

utilizam a soldagem como principal processo. Cada tipo de construção demanda uma

determinada técnica definida de acordo com as espessuras a serem soldadas, as posições de

38

soldagem, entre outros fatores. Os processos mais usuais de soldagem são: arco elétrico com

eletrodo revestido, TIG (Tungsten Inert Gas), MIG (Metal Inert Gas)/MAG (Metal Active

Gas), plasma, arco submerso e arame tubular (STORCH et al., 1995).

No caso do arco elétrico com eletrodo revestido é criado um circuito elétrico entre a

peça e o eletrodo consumido no processo. Com o calor do arco, o eletrodo funde-se e

preenche o espaço soldado, sendo protegido pelo próprio revestimento do eletrodo que, ao

fundir-se, cria uma camada protetora de gás. Este é o processo de solda mais versátil e muito

usado nos estaleiros (STORCH et al., 1995).

No processo TIG, o arco é criado através de um eletrodo de tungstênio não-

consumível e o material de adição é alimentado separadamente e protegido por um gás inerte

(argônio ou hélio). Como a alimentação é separada do eletrodo que gera o calor, a solda é

menos propensa a impurezas. É usado nos estaleiros para soldar peças de pequena espessura,

alumínio, tubos ou a primeira etapa de uma solda de várias camadas (STORCH et al., 1995).

Na técnica MIG/MAG a proteção contra a contaminação atmosférica do arco, do

eletrodo, da zona fundida e da peça é obtida por um gás ou mistura de gases. Se o gás é inerte

(Ar/He), o processo é também chamado MIG, se o gás for ativo (CO² ou misturas com

Ar/O²/CO²), o processo é chamado MAG (GREENWOOD e HILL, 2005). O método

normalmente é semi-automático, podendo ainda ser totalmente automatizado, a partir de

robôs. A utilização de arames contínuos e elevada taxa de deposição apresenta alta

produtividade (STORCH et al., 1995).

A solda a plasma usa gás ionizado, atinge altíssimas temperaturas e alta velocidade.

Também usa um eletrodo de tungstênio. Costuma ser manual e tem uso muito restrito na

construção naval (STORCH et al., 1995).

O método de soldagem por arco submerso é um processo onde ocorre a fusão

simultânea das bordas dos metais, e de um ou mais eletrodos metálicos. O arco elétrico é

protegido por uma camada de fluxo granulado que forma a escória sobre o cordão de solda.

Como o arco ocorre submerso à camada de fluxo, a técnica foi chamada de arco submerso.

(STORCH et al., 1995). A soldagem por arco submerso é muito usada em estruturas de aço,

na fabricação de tubulações e na deposição de camadas de revestimento. Sua maior utilização

é na forma mecanizada ou automática (STORCH et al., 1995).

39

A técnica do arame tubular consiste de um arco elétrico com alimentação contínua de

arame tubular e que usa proteção de um fluxo de material granular. É bastante usado em

estaleiros necessariamente automatizado e permite grande fluxo de material devido à alta

concentração de calor (STORCH et al., 1995).

A Tabela 6 mostra um comparativo entre os processos de soldagem descritos acima.

Tabela 6: Comparativo entre processos de soldagem

PROCESSO DE

SOLDAGEM

TIPO DE

OPERAÇÃO

LOCAL DO

NAVIO

VANTAGENS LIMITAÇÕES

Eletrodo

Revestido Manual Vários

Baixo custo do equipamento,

versatilidade, solda em locais

de difícil acesso,

disponibilidade de

consumíveis no mercado.

Baixa produtividade, necessidade

de remoção de escória, depende

da habilidade do operador,

produção de fumos e respingos,

qualidade do cordão inferior ao

MIG/MAG, posição de soldagem

restrita, não automatizável.

TIG Manual e

automática Tubulações

Excelente qualidade da solda,

acabamento do cordão,

menor aquecimento da peça,

baixa sensibilidade à

corrosão inter-granular,

ausência de respingos e

possibilidade de

automatização.

Dificuldade de utilização em

presença de corrente de ar,

inadequado para chapas acima de

6 mm de espessura,

produtividade baixa, custo,

eficiência depende da habilidade

do operador.

MIG / MAG Automática e

semi Painéis

Facilidade de operação, alta

produtividade, processo

automatizável, baixo custo

relativo, excelente qualidade

da solda.

Complexidade da regulagem do

processo, dificuldade de

utilização em presença de

corrente de ar, posição de

soldagem limitada, probabilidade

elevada de gerar porosidade,

produção de respingos,

manutenção mais trabalhosa

40

Tabela 6 (continuação)

PROCESSO DE

SOLDAGEM

TIPO DE

OPERAÇÃO

LOCAL DO

NAVIO

VANTAGENS LIMITAÇÕES

Arco

Submerso

Automática e

semi

Blocos e

chapas

Excelente qualidade da solda

e sem respingos, velocidade

de soldagem maior que a do

eletrodo revestido

Posição da soldagem.

Arame Tubular

Automática e

semi Vários

Melhor estabilização do arco,

menor quantidade de

respingos, cordões com

melhor aspecto, proteção

eficiente com menor

quantidade de gás.

Solda apenas metais ferrosos e

ligas a base de níquel,

necessidade de remoção de

escória.

Fonte: Storch et al.(1995).

2.2.4 - Fabricação de painéis

Painéis são estruturas feitas basicamente de chapas e perfis trabalhados e soldados.

Podem ser de 2 tipos: planos ou curvos.

Os painéis planos respondem pela grande maioria dos painéis (compõem o fundo,

costados retos, conveses, dentre outros). A fabricação de painéis planos corresponde à

montagem de estruturas planas com maior nível de padronização de geometrias e processos,

em comparação à fabricação de painéis curvos. Os painéis são formados por chapas, reforços

primários e reforços secundários. Há na fabricação destes roteiros de processos bem

definidos, listas de materiais e tempos de processamento parecidos, podendo haver diferenças

quanto ao número e tamanho de perfis ou partes que são soldadas às chapas (STORCH et al.,

1995).

Os painéis curvos, por outro lado, são em menor quantidade (compõem normalmente

as seções de proa e popa e os blocos que unem os costados ao fundo do navio) e mais

diferenciados. Cada um possui diferentes curvaturas, a serem dadas às chapas e perfis que o

compõem nas oficinas com dispositivos especializados. Há, portanto um maior tempo de

41

setup na fabricação associados ao ajuste de gabaritos, cálculo das linhas de aquecimento das

chapas, etc (STORCH et al., 1995).

Os principais métodos de montagens dos painéis planos se diferem no número e ordem

de etapas e são compostos basicamente pelos seguintes processos: junção das placas, solda

ponto (ponteamento) para fixação das placas, soldagem completa da junção, marcação dos

furos e da localização dos perfis, dobragem das placas e perfis no caso de painéis curvos,

colocação dos perfis e solda ponto para fixação, soldagem dos perfis, armazenagem e

transporte (PINTO, 2007). Após esse processo, é realizada a inspeção de soldagem pelo

controle de qualidade de acordo com técnica pré-determinada. Caso seja detectada alguma

imperfeição, a soldagem é refeita após aprovação do processo (STORCH et al., 1995).

O grau de automação da oficina de fabricação de painéis é variável. Os painéis curvos

são fabricados, geralmente, em linhas manuais, pois as automatizadas são pouco versáteis e

com um setup (intervalo de preparação) muito grande entre peças diferentes. Na maioria das

vezes, essas dificuldades não justificam essa automatização. Isso não acontece para painéis

planos, onde a grande quantidade de estruturas iguais e baixo tempo de setup entre os

diferentes justificam a instalação de linhas de painéis. Portanto, o grau de automação a ser

implantado na linha é avaliado por uma análise de custo e benefício, entre o custo dos

equipamentos e mão-de-obra dispensada e o maior volume de produção permitido (PINTO,

2007).

Para Pinto (2007), se a demanda é unitária ou pequena, não compensa a elaboração de

um sistema de produção repetitiva para fabricação dessas peças, que serão modeladas como

produção por projeto. Para um cenário de demanda média ou grande, as semelhanças de

processo justificam a existência de células de manufatura dedicadas tal qual uma linha de

produção, seqüência bem definida e contínua. Caracteriza-se assim um sistema de produção

intermitente repetitiva, com fluxo linear do tipo flow-shop.

2.2.5 - Montagem de sub-blocos, blocos e seções

Uma vez fabricados, os painéis são agrupados entre eles e somados a conjuntos de

tubulações e outros sistemas, dando origem a sub-blocos ou diretamente a blocos.

Posteriormente, os blocos são soldados uns aos outros para formarem seções. Trata-se de um

processo de montagem cujas características podem variar de estaleiro para estaleiro, em

42

quesitos como grau de automação e grau de pré-outfitting embutido. Essa etapa representa

uma das mais complexas e demoradas na construção de embarcações, devido à enorme

quantidade de peças e elementos estruturais que são enviados pelas estações anteriores.

(STORCH, 1995; PINTO, 2007). Depois de montadas, as seções e blocos são enviadas para a

pintura e, em seguida, para o dique para montagem da edificação.

Os processos de fabricação de painéis e montagem de sub-blocos, blocos e seções são

intimamente interligados, de forma que no instante em que um sub-bloco é montado seus

painéis e partes integrantes devem estar disponíveis. Da mesma forma, no instante em que um

bloco será montado, seus sub-blocos dever estar prontos, bem como os eventuais sistemas e

equipamentos a serem montados no pré-outfitting. A melhor sincronização dos processos

implica em menor tempo total de fabricação ou montagem e menor estoque de componentes

em processo.

Essa preocupação deverá necessariamente ser considerada na integração entre as

etapas de produção. Dessa forma, como no processo anterior, para uma demanda unitária ou

pequena, a modelagem do sistema é a de projetos. Para demandas maiores, o roteiro

semelhante de processos caracteriza essa etapa como produção intermitente repetitiva, de

fluxo tipo flow-shop (PINTO, 2007). No entanto, as oficinas de blocos de um estaleiro dada a

sua diversidade de operações, também podem ter comportamento característico de um job-

shop, definido por um processo de produção intermitente, com exigência de equipamentos

flexíveis e em seqüência não linear com diferentes operações de produção e,

conseqüentemente, um grande número de opções de produção que devem ser avaliadas

(PINTO, 2007).

A Figura 13 mostra o processo de montagem de um bloco. Neste exemplo, o bloco é

feito a partir de 3 sub-blocos, compostos por 2 painéis planos, 1 levemente curvado, e sub-

montagens com a estrutura transversal. Após a fabricação dos painéis, os sub-blocos são

virados e soldados.

43

Figura 13: Linha de fabricação de painéis planos e curvos e montagem de bloco.

Fonte: Bell (2005).

2.2.6 - Edificação

O processo de edificação corresponde a um dos últimos estágios na construção de

embarcações e caracteriza-se pela sucessiva junção de blocos e/ou seções ao navio em

construção no dique ou carreira. Essa etapa diferencia-se das demais porque há relações de

interdependência entre os processos envolvidos. Não é possível edificar um bloco de convés

antes do fundo e costado, por exemplo. É um processo lento, que ocorre concomitantemente à

construção de blocos e outras atividades no estaleiro (KIM et al., 2002).

É também característica a existência de sub-processos que podem ocorrer em paralelo

ao longo desta etapa, como a edificação de blocos em pontos diferentes do comprimento do

navio ou em bordos diferentes, por exemplo.

Estas características apontam para um sistema de produção por projetos para a

edificação, para qualquer cenário de demanda (PINTO, 2007).

2.2.7 – Acabamento e Outfitting

Após o lançamento do casco do navio na água, uma série de atividades de naturezas

diferentes devem ser executadas, como a instalação do sistema elétrico, encanamento,

44

instalação de bombas, equipamentos de apoio à habitação, jateamento, pintura, entre outros. A

maior parte destas podem ser executadas em paralelo.

É nesta fase final do processo produtivo que há a maior parcela de diferenciação do

produto pois cada embarcação tem requisitos de acabamento particulares.

O sistema de produção por projetos é o adequado para essa etapa para qualquer

cenário de demanda (PINTO, 2007).

2.2.8 – Relação com embarcações de pequeno porte

Os processos descritos na seção anterior relacionam-se à construção de navios e suas

principais características. A fabricação de pequenas embarcações metálicas reproduz os

mesmos processos citados anteriormente, no entanto, como a estrutura desses produtos é de

menor complexidade, o processo global torna-se também simplificado. A Figura 14 ilustra os

principais processos para a construção naval de pequeno porte:

Figura 14: Processos de construção naval de pequeno porte.

Fonte: O autor.

Na recepção de suprimentos a principal característica que diferencia o pequeno porte é

a quantidade de material. Por necessitar de peças menores, esse processo necessitará de

equipamentos de movimentação mais modestos e menor complexidade de movimentação dos

materiais.

A fabricação de partes preserva as mesmas características técnicas para ambos os

cenários. Em muitos casos, a etapa de conformação é passada para o processo de montagem

45

estrutural pela inviabilidade de manter equipes dedicadas apenas à conformação ou mesmo

pela possibilidade de acúmulo dessa atividade pela equipe de montagem.

O processo de montagem estrutural pode ser classificado como a junção dos processos

de montagem da edificação, sub-blocos, blocos e seções, e fabricação de painéis para o

cenário das pequenas embarcações visto que esses processos se confundem entre si não

permitindo a separação deles. A dificuldade de automatização das atividades inerentes a esses

processos dificulta a separação dessa etapa ainda que para grandes demandas.

Para as embarcações de pequeno porte, a pintura é realizada depois da montagem

devido à impossibilidade ou inviabilidade de se paralelizar este processo com os anteriores.

O último processo antes do comissionamento é o referente às instalações

eletromecânicas que se incumbem da montagem de sistemas elétricos, de governo, de

comunicação, de propulsão, dentre outros.

Diante do exposto, pode-se concluir que, embora os processos sejam bastante

similares, o segmento de pequenas embarcações é mais fortemente afetado com a variação do

volume de produção visto que, por serem produtos de menor complexidade tecnológica,

podem requerer diferentes níveis de demanda para justificar investimentos em tecnologia e

aperfeiçoamento dos processos construtivos.

2.3 – Simulação

A simulação é uma das ferramentas de apoio à decisão que permite projetar e analisar

o desempenho de sistemas e de processos complexos, podendo ser entendida como o processo

de construção de modelos representativos de um sistema real, objetivando a realização de

experiências com esse modelo no intuito de conhecer melhor o seu comportamento para

avaliar o impacto de estratégias alternativas de operação (CHWIF e MEDINA, 2010; LAW e

KELTON, 2000; SHANNON, 1992).

A Simulação é comumente utilizada para auxiliar os gestores no entendimento da

dinâmica do sistema real, e visualização de alternativas de melhorias do sistema. Todavia,

mesmo que o sistema não exista, a simulação pode trazer benefícios quanto à definição de

equipamentos, mão de obra, arranjos, etc. (Shin, 2002).

46

Shannon (1992) destaca alguns objetivos da simulação como: o estudo de novas

políticas e procedimentos, a determinação dos fatores mais significativos com relação aos

impactos provocados no desempenho dos sistemas, a combinação de parâmetros que

produzem o melhor resultado, e a análise de gargalos produtivos. Shannon (1998) aponta

outra vantagem do método que se refere à possibilidade de testar novos arranjos físicos e

sistemas de movimentação, sem o comprometimento de outros recursos e estações de trabalho

envolvidas. Além disso, o tempo de simulação pode ser comprimido ou expandido,

permitindo a análise de tarefas demoradas, de cenários de longo prazo ou de fenômenos

complexos.

Shannon (1998) também cita que o fracasso de projetos de simulação pode ser

atribuído a alguns fatores como: falha na definição do objetivo do estudo, falha no

planejamento dos recursos necessários, participação inadequada dos envolvidos,

desenvolvimento do código de programação antes da compreensão efetiva do sistema,

detalhamento do modelo de forma exagerada ou insuficiente, e falta de gestão estratégica.

Além desses possíveis fatores de fracasso, Banks (1999) aponta que a simulação é inadequada

para problemas que podem ser resolvidos analiticamente e o desenvolvimento de modelos de

simulação pode consumir tempo e recursos financeiros elevados, caso não seja estruturado de

forma eficiente.

2.3.1 - Componentes de um sistema de simulação de eventos discretos

Banks et. al. (1996) descrevem os principais elementos da simulação como: o estado

do sistema, as entidades, e as atividades. O estado do sistema é definido pelo estado interno de

todas as entidades contidas no modelo. Esse estado corresponde às variáveis com as

informações necessárias para descrever o sistema em um dado momento. Os eventos são

condições que ocorrem em um ponto do tempo e que causam mudanças no estado do sistema.

A chegada de peças ou o início do processamento de uma máquina, por exemplo, são

considerados eventos. As entidades são objetos ou componentes representados no modelo

(peças, produtos, máquinas, etc.) e podem ser dinâmicas ou estáticas (nesse caso, atuando

como recursos fixos atendendo outras entidades). Cada entidade possui um ou mais atributos,

que são suas características individuais. Os estados dos recursos podem ser classificados

como: disponível (ou ocioso), ocupado, bloqueado, parado por falha, entre outros (CARSON,

2003; BANKS, 1996).

47

As filas são representações de uma lista ou relação de entidades que esperam para

serem atendidas. As regras de atendimento variam de acordo com o sistema. As regras podem

considerar os tempos de processamento priorizando, por exemplo, entidades processadas em

um tempo menor, dentre outros critérios (CARSON, 2003; BANKS, 1996).

As atividades representam um tempo com duração conhecida. As durações podem ser

constantes, valores aleatórios, resultados de uma equação, entradas de arquivos externos, etc.

A duração pode também ser calculada com base nos atributos das entidades (por exemplo,

tempo de soldagem baseado no comprimento de solda da peça). Já as esperas são ocorrências

de tempo indeterminado, causadas por alguma condição do sistema (CARSON, 2003;

BANKS, 1996).

2.3.2 – Metodologias

Segundo Carson (2003) em todo projeto de simulação existem fases e passos a serem

seguidos cuja meta é o sucesso do projeto final. Shin (2004) afirma que a maioria dos

trabalhos de simulação mal sucedidos tem como principal causa a deficiência de uma

metodologia de execução adequada.

Diversas metodologias para projetos de simulação podem ser encontradas na literatura,

como em Shannon (1998), Banks (1999), Carson (2003) e Sánchez (2007). Comparando-se as

metodologias, pode-se melhor descrever o processo de simulação através de uma adaptação

dos métodos de Chwif e Medina (2010) e Law (2009) que abrange três fases: concepção,

implementação e análise.

Na primeira etapa da concepção, devem ser definidos os objetivos e o escopo do

estudo bem como suas hipóteses e o nível de detalhamento do sistema. É a fase que

compreende ainda a apresentação do problema, a abrangência do estudo e a metodologia

usada no trabalho. É preciso explicitar de forma clara qual é o problema que se deseja

resolver.

A segunda etapa da fase de concepção se refere à coleta dos dados e informações

relevantes sobre o funcionamento do sistema em estudo e à formulação do modelo conceitual.

Banks (1999) recomenda que a construção do modelo seja feita simultaneamente à coleta de

dados, pois ambos são processos dinâmicos e demorados. Um modelo deve conter apenas

detalhes que permitam capturar a essência do sistema que se deseja representar. Segundo

48

Shannon (1998), a essência da arte da modelagem está na abstração e simplificação. Por isso o

autor recomenda limitar o uso de variáveis do sistema, buscando incluir no modelo apenas as

fundamentais, suficientes para atender os objetivos específicos do estudo. Não é necessário

que exista uma correspondência entre cada elemento do modelo e cada elemento do sistema.

Um detalhamento excessivo pode dificultar a simulação pelo programa utilizado.

Após essas decisões, o modelo definido deve ser representado de acordo com alguma

técnica de representação de modelo de simulação (fluxogramas, mapas de processo, códigos

para definir variáveis e componentes, relações matemáticas e lógicas, etc) a fim de torná-lo

um modelo conceitual (CHWIF E MEDINA, 2010).

A segunda etapa da fase de concepção abrange ainda a coleta de dados. Para Law

(2003) essa etapa consiste na aquisição de informações da estrutura e procedimentos

operacionais do sistema, coleta e resumo dos dados utilizados na concepção do modelo

conceitual. Também deverão ser definidas medidas de desempenho do sistema real para futura

validação dos resultados.

Após a coleta dos dados, um fator de suma importância é a determinação de como

estes variam, ou seja, qual o tipo de distribuição de probabilidade que mais se assemelha à

distribuição apresentada pelos dados coletados. Ao se ajustar uma distribuição de

probabilidade a um conjunto de dados, trabalha-se com a hipótese de que a distribuição pode

representar adequadamente aquele conjunto de informações. Algumas maneiras possíveis para

se encontrar esta distribuição são através da análise de resíduos da distribuição, construção de

histogramas e comparação com curvas de distribuição padronizadas, testes de aderência

dentre outros (LOBÃO e PORTO, 1999).

Para Chwif e Medina (2010) os testes de aderência procuram medir e avaliar os

desvios entre a distribuição amostral e a teórica. A decisão de quando aplicar um ou outro

teste baseia-se no tamanho da amostra disponível e na natureza da distribuição. O teste K-S é

valido apenas para distribuições contínuas enquanto que o Qui-quadrado pode ser aplicado a

ambos os tipos, contínuos e discretos. Em função da necessidade de pelo menos cinco

observações por classe e um número razoável de graus de liberdade, não é recomendável a

aplicação do teste Qui-quadrado a pequenas amostras. Geralmente, a aplicação deste teste

exige conjuntos com pelo menos 100 valores, segundo alguns autores. Já o teste K-S, é

aplicável a pequenas amostras.

49

Utiliza-se do p-value para se fazer as análises desses dois testes de aderência. Segundo

Law e Kelton (2000), “O valor p está associado à probabilidade de se obter outro conjunto de

dados que seja mais inconsistente com a distribuição ajustada, do que o conjunto de dados

atualmente utilizado”. Ou seja, maiores valores de p indicam maior aderência. A Tabela 7

abaixo apresenta as faixas de valores do p-value.

Tabela 7: Critérios para classificação do p-value

VALOR CRITÉRIO

p-value < 0,01 Evidência forte contra a hipótese de aderência.

0,01 ≤ p-value < 0,05 Evidência moderada contra a hipótese de aderência.

0,05 ≤ p-value < 0,10 Evidência potencial contra a hipótese de aderência.

0,10 ≤ p-value Evidência fraca contra a hipótese de aderência.

Fonte: Chwif e Medina (2010).

E a qualidade do ajuste das curvas é principalmente baseada na minimização do erro

quadrado (square error) é dado pela equação do erro quadrado:

(3)

Onde:

f i é a frequencia relativa observada no intervalo i.

f(x i) é a frequencia relativa teórica no intervalo i.

A terceira etapa da fase de concepção é a validação do modelo conceitual, que,

segundo Sargent (2007) consiste na avaliação da consistência destas teorias e suposições e

verificação da adequação do modelo para o propósito planejado. Law (2003) afirma que nesta

etapa deverá ser realizada uma criteriosa avaliação do modelo conceitual criado, visando

50

confirmar se suas suposições estão completas e corretas antes do início da programação do

modelo. Conforme o autor, esta atividade crítica normalmente negligenciada, porém é

fundamental, pois o sucesso da modelagem depende da correta construção do modelo

conceitual, evitando a necessidade de reprogramação numa etapa mais avançada do projeto.

Caso sejam descobertos erros ou omissões no modelo conceitual, será necessário retornar ao

segundo passo antes de iniciar a programação do modelo. Em suma, a validação confirma o

modelo de simulação como uma representação razoável do sistema real (Law e Kelton, 2000).

Chwif e Medina (2010) destacam as seguintes técnicas de validação:

- Duplicação de modelos: supõe a existência de duas equipes independentes desenvolvendo

modelos do mesmo sistema. Desta forma, se as duas equipes (operando de forma

independente), desenvolverem modelos similares, este seria um bom indicador da validade do

modelo;

- Comparação com modelos anteriores: desenvolvimento de um modelo a partir de outro já

validado;

- Análise de sensibilidade: determinar a influência de alterações dos parâmetros de entrada

nos resultados obtidos a partir do modelo;

- Validação face a face: discussão com especialistas, objetivando alcançar com estes o aval

para o uso do modelo.

Na segunda fase denominada implementação, o modelo conceitual é convertido em

um modelo computacional através da programação em um simulador. Sargent (2007) explica

a diferença entre o modelo conceitual e o modelo computacional na medida em que o modelo

conceitual é a representação matemática, lógica ou verbal do problema enquanto que o

modelo computadorizado é o modelo conceitual implementado em um computador.

Posteriormente escolhe-se a linguagem de programação ou o software de simulação a ser

utilizado. Após a escolha, deve-se fazer o modelo computacional do sistema em estudo a

partir dos dados coletados e do modelo conceitual elaborado, e após disto é preciso verificá-

lo.

O modelo computacional deve ser comparado ao modelo conceitual com a finalidade

de verificar se sua operação atende ao que foi estabelecido na etapa de concepção. Esse

modelo deve então passar por duas etapas fundamentais: a verificação e a validação. O termo

validação se refere ao modelo conceitual, ou seja, consiste em aceitar ou não o modelo como

51

uma boa representação do sistema real. Já a verificação está ligada ao modelo computacional,

ou seja, consiste em se comprovar que o modelo conceitual foi corretamente traduzido em um

modelo computacional.

Chwif e Medina (2010) destacam as seguintes técnicas de verificação:

- Testes de Turing: consiste em apresentar os dados de saída de um sistema simulado e do

correspondente sistema real para análise. Caso o especialista não consiga distinguir se os

resultados são oriundos do sistema simulado ou real, o modelo pode ser considerado válido;

- Implementação modular/verificação modular: implementar partes do modelo e depois

verificar sua concordância para continuar a programação;

- Valores simplificados vs. cálculos manuais: tomar valores médios de cada distribuição,

considerá-los constantes e determinísticos e rodar a simulação para comparar esses

parâmetros com a inserção da aleatoriedade;

- Utilização do depurador: diversos softwares de simulação possuem uma ferramenta que

indica automaticamente qual o erro da programação;

- Simulação manual: simular manualmente o modelo para se obter parâmetros que permitam a

comparação futura com o objeto a ser implementado;

- Animação gráfica: analisar através do módulo gráfico possíveis inconsistências do modelo;

- Revisão em grupo: significa a reunião de um grupo de especialistas para avaliar se o modelo

está funcionando adequadamente;

- Utilização de dados históricos do sistema real: como o próprio nome já diz, significa

comparar os resultados do sistema simulado com o real.

Na terceira etapa, após a verificação e validação do modelo computacional, este está

pronto para a realização e análise dos experimentos. Nesta fase são efetuadas várias rodadas

do modelo e os resultados da simulação são analisados e documentados. A partir dos

resultados, conclusões e recomendações sobre o sistema podem ser geradas.

Devem-se decidir quais configurações alternativas serão analisadas. Para cada

alternativa devem ser tomadas decisões sobre as condições iniciais do modelo, o período de

aquecimento (warm-up), a duração da simulação e o número de replicações a ser realizado.

52

Por último e não menos importante, é realizada a documentação e apresentação dos

resultados do modelo com vistas a registrar as suas modificações, garantir que a construção do

modelo foi realizada de acordo com o planejado e para facilitar o entendimento dos usuários.

O resultado de toda a análise deverá ser informado de forma concisa e clara, o que

possibilitará ao cliente revisar a formulação final, as alternativas que foram avaliadas, o

critério pelo qual os sistemas alternativos foram comparados, os resultados das experiências e

as recomendações dos analistas, caso existam. (BANKS, 1999).

53

Capítulo 3

[Método de pesquisa]

No capítulo anterior, apresentou-se a base conceitual para a compreensão e expansão

do tema. Neste capítulo é apresentada a metodologia de pesquisa utilizada para a realização

deste estudo.

3.1 – Caracterização da Pesquisa

A caracterização metodológica da pesquisa segue a classificação proposta por Silva e

Menezes (2001), os quais consideram quatro tipologias de classificação: quanto à natureza,

quanto à forma de abordagem, quanto aos objetivos e quanto aos procedimentos técnicos

adotados.

Em relação à natureza de uma pesquisa científica, o estudo se classifica como pesquisa

aplicada, pois objetiva gerar novos conhecimentos com foco na geração de soluções para

problemas específicos.

Quanto à forma de abordagem, este trabalho representa uma pesquisa quantitativa uma

vez que trabalha com simulação de dados numéricos para obtenção dos resultados.

Com relação aos objetivos, o estudo classifica-se como descritivo já que visa

descrever as características de determinada população ou fenômeno ou o estabelecimento de

relações entre variáveis.

Por fim, a caracterização quanto aos procedimentos técnicos adotados verifica-se que

é um estudo experimental pois o desenvolvimento do trabalho é feito a partir da modelagem

de um problema e da análise de estratégias e variáveis que seriam capazes de influenciá-lo.

3.2 – Delimitação da Pesquisa, Procedimentos e Métodos

A análise do problema de pesquisa foi delimitada para a fabricação de embarcações de

transporte escolar aquaviário visto que o autor trabalha diretamente ligado à construção naval

de pequeno porte, tendo dessa forma, fácil acesso aos dados e conhecimentos necessários aos

processos.

O procedimento metodológico utilizado no trabalho é de caráter sistêmico o que

obriga um sequenciamento lógico para o desenvolvimento da pesquisa. Primeiramente

54

constatou-se o problema de pesquisa a partir da observação dos sistemas de produção na

prática. A pesquisa bibliográfica sobre os temas relacionados a arranjos físicos e construção

naval foi realizada para constatar que o problema é de relevância acadêmica e aplicável no

contexto das pequenas embarcações. Posteriormente definiu-se a ferramenta de análise para o

problema escolhendo-se a simulação de eventos discretos por se tratar de um problema de

natureza dinâmica. Segundo Chwif e Medina (2010) se o problema em questão for complexo,

dinâmico e apresentar aleatoriedade, a melhor opção é a simulação. Magableh (2007) reforça

a afirmação anterior comentando que é difícil, senão impossível, um modelo matemático

capturar todas as características pertinentes em um sistema dinâmico.

Por ser um problema em que se recorre ao uso da simulação como ferramenta de

análise, a resolução deve ser delineada seguindo a metodologia de Chwif e Medina (2010) e

Law (2009) com os seguintes passos:

3.2.1 – Concepção

- Formulação do problema:

Como já explicitado anteriormente, a formulação do problema foi motivada pela

experiência do autor na construção naval de pequeno porte. Em dado momento, verificou-se

que, diferentes métodos para a construção da estrutura de embarcações idênticas traduziam

diferentes resultados. Após investigação do problema, constatou-se que algumas variáveis

influenciavam esse comportamento para as diferentes estratégias de arranjos físicos ao qual se

produziam as embarcações: tempo de cada etapa de produção, quantidade de recursos

necessários, áreas de fabricação e volume produzido.

- Coletar e analisar os dados:

Os dados necessários à pesquisa foram coletados em 3 unidades de fabricação desse

tipo de produto: 2 localizadas na cidade de Natal-RN (com arranjo físico posicional e celular)

e uma localizada na cidade de Belém-PA (arranjo físico linear). Os dados sobre o produto e

sobre os recursos e facilidades foram coletados in loco pelo próprio autor considerando as

especialidades de trabalhadores, equipamentos, ferramentas e áreas requisitadas para os

processos em questão. Os dados sobre os tempos de produção foram coletados via

apontamento por parte dos supervisores de cada unidade produtiva. Como instrumento de

55

coleta foi utilizada a planilha constante no Apêndice B. Foram coletadas aproximadamente 15

amostras de tempo (em minutos) para cada etapa da produção.

Para o tratamento desses dados após a análise, foi utilizada a ferramenta Input

Analyzer do software Arena® para encontrar a distribuição estatística que melhor reflete as

etapas de produção e verificar se essas distribuições são satisfatórias através do teste de

aderência usando o método K-S (apêndice D).

Posterior à análise de tempo, todas as variáveis foram monetizadas (transformadas em

custos) para viabilizar a comparação de cenários. Os dados sobre custo por hora trabalhada

foram apurados através da média salarial mais os encargos dos funcionários das empresas

consultadas, os dados sobre custo das instalações tem como premissa o valor médio do metro

quadrado de um galpão industrial nos Estados do Rio Grande do Norte e do Pará e os dados

sobre os custos de ferramentas e equipamentos foram obtidos através da coleta dos valores de

mercado desses produtos.

- Construção dos modelos conceituais:

Para a construção dos modelos conceituais (seção 4.2.2), primeiramente foram

descritas características qualitativas que diferenciam cada modelo. Posteriormente, foram

desenvolvidos fluxogramas de fabricação sequenciais (seção 4.2.2) para retratar o passo a

passo da montagem das embarcações do estudo com as peculiaridades de cada arranjo.

- Validação do modelo conceitual:

A validação do modelo conceitual (seção 4.2.2) consistiu em uma análise por parte de

especialistas, caracterizando-se dessa forma como validação face a face.

3.2.2 - Implementação

- Programação do modelo:

A implementação foi realizada com a ferramenta Rockwell Software Arena® 13.5. O

software Arena® foi escolhido por ser um ambiente gráfico integrado de simulação que

dispõe de recursos que possibilitam a modelagem de processos, desenho e animação, análise

estatística e análise de resultados. Uma das vantagens do software é o fato de não ser

56

necessário conhecer nenhuma linguagem de programação para operar o Arena®, pois todo o

processo de criação do modelo de simulação é gráfico e visual, e de maneira integrada,

utilizando fluxogramas, facilitando o entendimento dos leigos nessa área. Somado a esses

fatores destacam-se também a disponibilidade do laboratório para a utilização do software

como razões para a sua escolha.

- Verificação da programação:

A verificação do modelo computacional foi realizada através das técnicas de

implementação modular, valores constantes ou simplificados, utilização do depurador, revisão

em grupo e teste de Turing.

3.2.3 – Análise

Nessa etapa definiu-se o tempo de aquecimento (warm-up), a duração da simulação e a

quantidade de replicações a serem realizadas, consequentemente, a quantidade total de

lanchas produzidas para a análise.

Posteriormente foram inseridos os custos relevantes para os três modelos e foi

realizada a análise com o auxílio do Software Microsoft Excel devido à impossibilidade de

implantá-los no Software Arena® em sua totalidade. De posse dos resultados das análises foi

gerado um gráfico com o volume de lanchas em unidades fabricadas no eixo das abscissas e o

custo unitário relativo no eixo das ordenadas, definindo-se, assim, qual o arranjo físico mais

vantajoso a um dado volume de produção. Posteriormente, foi realizada uma análise de

sensibilidade para cenários de maior ou menor custo para algumas variáveis de forma a

verificar a amplitude de variabilidade de resultados do problema de pesquisa sob diversas

óticas.

57

Capítulo 4

[Desenvolvimento]

Com o objetivo de demonstrar a comparação dos três diferentes tipos de arranjos

físicos utilizados na construção de embarcações metálicas de pequeno porte, foram

desenvolvidos modelos de simulação de eventos discretos para cada parâmetro a ser

analisado.

As duas próximas seções deste Capítulo são dedicadas à descrição dos procedimentos

utilizados para o desenvolvimento de modelos de simulação; à apresentação detalhada da

estimação dos parâmetros e da modelagem; e finalmente à apresentação de um modelo para

avaliação de diferentes estratégias de arranjos físicos.

O trabalho a ser apresentado nesta seção foi estruturado em duas partes, cujos

objetivos são descritos abaixo:

- Delineamento geral do processo de construção da estrutura de uma embarcação e

seus principais parâmetros;

- Aplicação da metodologia de simulação e análise dos resultados.

4.1 - Descrição do processo produtivo:

4.1.1 - Produto:

As características gerais da embarcação base para o estudo podem ser encontradas na

Foto 1 e Tabela 8. No tocante ao produto do ponto de vista da fabricação, é conveniente citar

que a lancha tem toda a sua estrutura fabricada em duralumínio naval ASTM liga 5052 H34

composto de chapas e perfis de variadas dimensões, espessuras e tipos conforme descrito nas

Tabelas 9 e 10:

58

Foto 1: Embarcação objeto do estudo.

Fonte: O autor.

Tabela 8: Características da embarcação objeto do estudo

PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS

Comprimento 7,30 / 24 pés

Boca 2,10 m

Pontal 1,0 m

Calado 0,20 m

Lotação 20 pessoas

Capacidade de carga 1.300 kg

Peso do casco 580 kg

Potência 90 HP

Motor de propulsão de emergência 6,5 cv

Fonte: O autor.

59

Tabela 9: Chapas

TIPO DE CHAPA DIMENSÕES (Milímetros) (C x L x E)

Lisa 6000 x 1250 x 1,5

Lisa 6000 x 1100 x 2,0

Lisa 6000 x 1250 x 3,0

Anti-derrapante 6000 x 1250 x 2,7

Lisa 4500 x 1250 x 3,0

Lisa 6000 x 1100 x 3,0

Lisa 6000 x 1250 x 3,0

Lisa 6600 x 1250 x 3,0

Lisa 7500 x 800 x 3,0

Lisa 7500 x 1500 x 4,0

Lisa 8000 x 1100 x 4,0

Lisa 6000 x 1500 x 5,0

Fonte: O autor.

Tabela 10: Perfis

TIPO DE PERFIL DIMENSÕES (em milímetros) (C x

L x H x E) FIGURA

Trapezoidal 8000 x 60 x 32 x 3,0

Bulbo 8000 x 40,5 x 38 x 4,0

Viga “U” 8000 x 50 x 25 x 3,0

60

Tabela 10 (continuação)

TIPO DE PERFIL DIMENSÕES (em milímetros) (C x

L x H x E) FIGURA

Viga “U” 6000 x 50 x 38 x 3,0

Cantoneira abas iguais

8000 x 50 x 50 x 6,0

Cantoneira abas iguais

8000 x 38 x 38 x 4,0

Cantoneira abas iguais

6000 x 38 x 38 x 4,0

Tubo 6000 x 25,4 x 2,38

Tubo 6000 x 12,7 x 2,38

Fonte: O autor.

Essas chapas e perfis, após o processo de corte, originarão um total de 109 itens que,

unidos, resultarão no produto final. O Apêndice C apresenta o plano de corte para uma lancha,

a Tabela 11 a relação de peças oriundas de chapas e a Tabela 12 a relação de peças oriundas

de perfis.

Tabela 11: Peças originadas por chapas

N° DESCRIÇÃO DO ITEM QUANTIDADE POR LANCHA

1 Chapeamento do fundo 1 2 Defletora (quina) 2 3 Chapeamento do costado 2 4 Espelho de proa 1

15 Espelho de popa 1 19 Antepara transversal - cav 01 - fundo 1

19.1 Antepara transversal - cav 01 - div. do tanque 1 20 Antepara transversal - cav 02 1 21 Antepara transversal - cav 05 1 21 Antepara transversal - cav 04 1 21 Antepara transversal - cav 03 1 22 Antepara transversal - cav 06 1 23 Antepara transversal - cav 07 1

61

Tabela 11 (continuação)

N° DESCRIÇÃO DO ITEM QUANTIDADE POR LANCHA

24 Antepara transversal - cav 08 1 25 Antepara transversal - cav 09 1 26 Antepara transversal - cav. 10 1 27 Antepara transversal - cav 11 1

27.1 Viga U - cav 11 1 28.1 Viga U - cav 12 1

34 Viga U - Reforço da popa 1 38 Cavalo do motor 1 40 Lateral da escada 2 43 Caixonado Ré - BB e BE 2 44 Caixonado VA - BB e BE 2 45 Reforço da popa (BB e BE) 2 46 Antepara longitudinal popa (BB e BE) 2 47 Batente porta tanque (BB e BE) - Longitudinal 2 48 Batente porta tanque (BB e BE) - transversal 1 49 Bandeja de popa 1 50 Antepara div. Bateria - longitudinal 1 51 Fundo Tanque 2 52 Tampa porta tanque 1 53 Antepara div. Bateria - transversal 1 54 Base Console 1 55 Lateral do console 1 56 Apoio do teto da casaria - RÉ 2

56.1 Apoio do teto da casaria - RÉ (revestimento) 2 57 Antepara frontal da casaria 1 58 Antepara frontal da casaria (BB e BE) 2 59 Viga U - contorno do teto da casaria - Ré VA 2 60 Revestimento xadrez popa - BB/BE 2 61 Revestimento xadrez dos bordos - BB/BE 2 62 Batente xadrez 4 63 Batente xadrez da plataforma 2 64 Degrau escada xadrez 1 66 Batente xadrez da plataforma long. BB/BE 2 67 Piso convés de passageiros VA - BB/BE 2 68 Piso convés de passageiros (centro) VA/RÉ 2 69 Piso convés de passageiros - RÉ (BB/BE) 1 70 Tampa paiol mestre (BB/BE) 2 71 Lateral do convés da casaria - RÉ (BB e BE) 2 72 Lateral do convés da casaria - central (BB e BE) 2 73 Lateral do convés da casaria - RÉ (BB e BE) 2 74 Apoio vertical da casaria 6 75 Vaus da casaria 4 76 Lateral do teto da casaria - (BB e BE) 4 77 Reforços long. Teto da casaria (BB e BE) - RÉ 2 78 Reforços Long. do Teto da casaria (BB e BE) - VA 4 79 Reforços Trans. do Teto da casaria (BB e BE) a RÉ 1 80 Reforços Trans. do Teto da casaria (BB e BE) a RÉ 2 81 Reforços longitudinais do teto da casaria - VA 2

62

Tabela 11 (continuação)

N° DESCRIÇÃO DO ITEM QUANTIDADE POR LANCHA

82 Lateral convés casaria - RÉ 1 83 Base para luzes de navegação 1 84 Base para luzes de navegação - lateral 2 85 Teto da casaria RÉ - BB e BE 2 86 Teto da casaria VA - BB e BE 2 87 Chapa de apoio do motor 1 88 Fundo do paiol do mestre 2 89 Piso convés de popa (castelo) 1 90 Apoio do teto da casaria - VA 2

100 Borb. Do banco 13 101 Piso convés de passageiros (centro) RÉ 1 102 Chapa do banco de passageiros BE 1 103 Chapa do banco de passageiros BB VA 1 104 Chapa do banco de passageiros BB RÉ 1 105 Banco do piloto 1 106 Tampa do banco piloto 1 107 Suporte do motor auxiliar 1 108 Chapa lateral do banco de passageiros BB - VA 1 109 Chapa lateral do banco de passageiros BB/BE - RÉ 2 110 Fechamento do paiol do mestre BB/BE 2 111 Apoio do tanque BB/BE 2 114 Contorno do apoio de ré da casaria 2 115 Apoio da casaria (revestimento) 6

Fonte: O autor.

Tabela 12: Peças originadas por perfis

N° DESCRIÇÃO DO ITEM QUANTIDADE POR LANCHA

6 Perfil trapezoidal LC, L2, L3, L4 (BB E BE) 7 7 Perfil trapezoidal Longitudinal L1 BB E BE 2 8 Transversal cav. 1 a 10 10 9 Transversal cav. 11 1

10 Transversal cav. 12 1 11 Braço de caverna cav. 1 a 5 10 12 Braço de caverna cav. 6 2 13 Braço de caverna cav. 7 2 14 Braço de caverna cav. 8 2 15 Braço de caverna cav. 9 2 16 Braço de caverna cav. 10 2 17 Braço de caverna cav. 11 2 18 Braço de caverna cav. 12 2 29 Reforço espelho de proa 1 30 Reforço das anteparas 108 31 Perfil Bulbo (BB e BE) 2

63

Tabela 12 (continuação)

N° DESCRIÇÃO DO ITEM QUANTIDADE POR LANCHA

32 Perfil Bulbo (Espelho de proa) 1 33 Perfil Bulbo (parte ré) 2 35 Verdugo superior BB e BE 2 36 Verdugo inferior BB e BE 2 37 Longitudinal fundo (LC, L1, L2 BB E BE) 5 39 Longitudinal convés VA (LC, L1, L2 BB E BE) 14 41 Longitudinal convés VA (LC, L1, L2 BB E BE) 42 65 Tubo da casaria 1" 2 91 Convés AV - cav 11 5 92 Cantoneira dos vaus da casaria 8 93 Cantoneira do reforço transv. Do teto da casaria 2 94 Cantoneira do degrau 1 95 Cantoneira Fundo - RÉ 1 96 Cantoneira Fundo - RÉ 1 97 Chapeamento do fundo (Quilha) 1 98 Tubo 1/2" 6 99 Tubo 1" - suporte do motor auxiliar 2

112 Suporte do Banco do passageiros BB/BE 7 113 Suporte do Banco do passageiros RÉ 3

Fonte: O autor.

4.1.2 - Recursos:

Com relação aos recursos, foi realizado um levantamento para cada etapa da

fabricação, dos recursos humanos, máquinas, ferramentas e equipamentos de movimentação

necessários para o desenvolvimento dos processos associados.

Os recursos humanos necessários para todo o processo são compostos basicamente por

2 categorias de profissionais: caldeireiros e soldadores. Compete aos caldeireiros traçar peças

para montagem e ajustes, cortar, dobrar, montar e dar acabamento nas peças traçadas,

posicionar e fixar itens para a montagem de componentes da estrutura, preparar peças para a

soldagem e dar acabamento pós-soldagem, dentre outros. Aos soldadores compete soldar

componentes estruturais em diferentes posições e locais da embarcação. Na prática é usual

que os soldadores também executem certas tarefas de menor complexidade dos caldeireiros de

modo a evitar a ociosidade.

Outros profissionais como inspetores de solda, ajudantes de produção, supervisores e

profissionais administrativos não foram abrangidos no escopo do estudo por serem

considerados mão-de-obra indireta.

64

As máquinas e equipamentos de maior porte são basicamente utilizados para os

serviços de dobra de peças (conformação). A calandra para tubos (Foto 01) é utilizada para

realizar a curvatura necessária a algumas tubulações. A curvadora de perfis (Foto 02) tem

função similar à calandra, porém ela atua nos perfis que necessitam de curvaturas menos

acentuadas. As demais máquinas, viradeira hidráulica (Foto 03), viradeira manual (Foto 04) e

prensa dobradeira hidráulica (Foto 05) são utilizadas para dobrar peças provenientes de

chapas de diversos tipos, cada uma com suas peculiaridades. Outros equipamentos de menor

porte são utilizados na fabricação e possuem funções diversas dentro do processo. Essas

ferramentas estão listadas na Tabela 13. Vale ressaltar que além dos equipamentos gerais

existem aqueles próprios dos caldeireiro e próprios dos soldadores, ou seja, a cada caldeireiro

ou soldador que existir no processo, essa lista de ferramentas estará presente. Por último,

existe o cavalete para movimentação de lanchas (Foto 06) que é utilizado apenas para a

produção com arranjo físico linear. A Tabela 13 relaciona cada item que necessita de

conformação no processo com seu respectivo equipamento.

Foto 1: Calandra para tubos.

Fonte: O autor.

65

Foto 2: Curvadora de perfis.

Fonte: O autor.

Foto 3: Viradeira Hidráulica.

Fonte: O autor.

Foto 4: Viradeira manual.

Fonte: O autor.

66

Foto 5: Prensa dobradeira hidráulica.

Fonte: O autor.

Foto 6: Cavalete para movimentação.

Fonte: O autor.

67

Tabela 13: Relação de equipamentos de menor porte e finalidade profissional

FERRAMENTA PROFISSIONAL

Alicate rebitador de 18” Uso Geral

Alicate rebitador de 10" Uso Geral

Arco de lima funileiro Uso Geral

Arco de Serra Uso Geral

Armário para ferramentas Uso Geral

Aspirador de água e pó Uso Geral

Bancada Uso Geral

Esmerilhadeira de 4.1/2" Uso Geral

Esmerilhadeira de 7" Uso Geral

Furadeira Uso Geral

Grampo tipo C de 3" Uso Geral

Grampo tipo C de 4" Uso Geral

Grampo tipo C de 5" Uso Geral

Cinta poliéster com catraca 9 metros Uso Geral

Martelete rebitador pneumático Uso Geral

Serra de esquadria Uso Geral

Serra mármore Uso Geral

Serra tico-tico Uso Geral

Tesoura de bancada Uso Geral

Torno de Bancada Nº 5 Uso Geral

Torno de bancada Nº 8 Uso Geral

Ventosa Dupla Uso Geral

Máquina de solda MIG Soldador

Máscara de soldador Soldador

Cilindro de argônio Soldador

Regulador de pressão Soldador

Trena de 5 metros Caldeireiro

68

Tabela 13 (continuação)

FERRAMENTA PROFISSIONAL

Alicate de corte de 6" Caldeireiro

Alicate de pressão de 10" Caldeireiro

Alicate de corte diagonal de 6" Caldeireiro

Chave de boca de 10" Caldeireiro

Compasso de ponta Caldeireiro

Chave Ajustável de 10" Caldeireiro

Esquadro de ponta de 12" Caldeireiro

Esquadro combinado de 12" Caldeireiro

Martelo pena de 500g Caldeireiro

Martelo bola de 300g Caldeireiro

Martelo bola de 500g Caldeireiro

Martelo de borracha de 400g Caldeireiro

Martelo de borracha de 800g Caldeireiro

Nível de 12" Caldeireiro

Marreta de 1,5 Kg Caldeireiro

Lima bastarda meia cana de 8” Caldeireiro

Lima bastarda tipo faca de 6” Caldeireiro

Lima redonda de 12" Caldeireiro

Lima redonda bastarda de 6" Caldeireiro

Limatão redondo de 8" Caldeireiro

Paquímetro de 12" Caldeireiro

Jogo de talhadeira Caldeireiro

Régua de aço de 40" Caldeireiro

Transferidor de grau Caldeireiro

Fonte: O autor.

69

Tabela 14: Peças a serem conformadas e equipamentos necessários

N⁰⁰⁰⁰ PEÇAS CONFORMADAS EQUIPAMENTOS UTILIZADOS

34 Viga U - Reforço da popa Prensa dobradeira hidráulica 6 Perfil trapezoidal LC, L2, L3, L4 (BB E BE) Curvadora de perfis 7 Perfil trapezoidal Longitudinal L1 BB E BE Curvadora de perfis

35 Verdugo superior BB e BE Curvadora de perfis 36 Verdugo inferior BB e BE Curvadora de perfis 8 Transversal cav. 1 a 10 Arco de serra e bancada 9 Transversal cav. 11 Arco de serra e bancada

10 Transversal cav. 12 Arco de serra e bancada 19 Antepara transversal - cav 01 - fundo Prensa dobradeira hidráulica e viradeira hidráulica

19.1 Antepara transversal - cav 01 - div. do tanque Prensa dobradeira hidráulica e viradeira hidráulica 20 Antepara transversal - cav 02 Prensa dobradeira hidráulica 21 Antepara transversal - cav 05 Prensa dobradeira hidráulica 21 Antepara transversal - cav 04 Prensa dobradeira hidráulica 21 Antepara transversal - cav 03 Prensa dobradeira hidráulica 22 Antepara transversal - cav 06 Prensa dobradeira hidráulica 23 Antepara transversal - cav 07 Prensa dobradeira hidráulica 24 Antepara transversal - cav 08 Prensa dobradeira hidráulica 25 Antepara transversal - cav 09 Prensa dobradeira hidráulica 26 Antepara transversal - cav. 10 Prensa dobradeira hidráulica 27 Antepara transversal - cav 11 Prensa dobradeira hidráulica

27.1 Viga U - cav 11 Prensa dobradeira hidráulica 28 Antepara transversal - cav 12 Prensa dobradeira hidráulica

28.1 Viga U - cav 12 Prensa dobradeira hidráulica 30 Reforço das cavernas Tesoura de bancada 88 Fundo do paiol do mestre Prensa dobradeira hidráulica

110 Fechamento do paiol do mestre BB/BE Prensa dobradeira hidráulica 40 Lateral da escada Prensa dobradeira hidráulica ou viradeira hidráulica 62 Batente xadrez Viradeira hidráulica 63 Batente xadrez da plataforma Viradeira hidráulica 66 Batente xadrez da plataforma long. BB/BE Viradeira hidráulica 64 Degrau escada xadrez Prensa dobradeira hidráulica ou viradeira hidráulica 70 Tampa paiol mestre (BB/BE) Prensa dobradeira hidráulica 46 Antepara longitudinal popa (BB e BE) Prensa dobradeira hidráulica ou viradeira hidráulica 45 Reforço da popa (BB e BE) Prensa dobradeira hidráulica 61 Revestimento xadrez dos bordos - BB/BE Prensa dobradeira hidráulica 48 Batente porta tanque (BB e BE) - transversal Prensa dobradeira hidráulica ou viradeira hidráulica 47 Batente porta tanque (BB e BE) - Longitudinal Viradeira hidráulica 52 Tampa porta tanque Prensa dobradeira hidráulica ou viradeira hidráulica

50 Antepara div. Bateria - longitudinal Prensa dobradeira hidráulica ou viradeira hidráulica e viradeira manual

53 Antepara div. Bateria - transversal Prensa dobradeira hidráulica e viradeira manual 49 Bandeja de popa Prensa dobradeira hidráulica 38 Cavalo do motor Prensa dobradeira hidráulica

100 Borboleta Do banco Prensa dobradeira hidráulica ou viradeira hidráulica 105 Banco do piloto Prensa dobradeira hidráulica ou viradeira hidráulica 102 Chapa do banco de passageiros BE Prensa dobradeira hidráulica

109 Chapa lateral do banco de passageiros BB/BE - RÉ Prensa dobradeira hidráulica ou viradeira hidráulica

70

Tabela 14 (Continuação) N⁰⁰⁰⁰ PEÇAS CONFORMADAS EQUIPAMENTOS UTILIZADOS

103 Chapa do banco de passageiros BB VA Prensa dobradeira hidráulica ou viradeira hidráulica 104 Chapa do banco de passageiros BB RÉ Prensa dobradeira hidráulica ou viradeira hidráulica 108 Chapa lateral do banco de passageiros BB - VA Prensa dobradeira hidráulica ou viradeira hidráulica

109 Chapa lateral do banco de passageiros BB/BE - RÉ Prensa dobradeira hidráulica ou viradeira hidráulica

43 Caixonado Ré - BB e BE Prensa dobradeira hidráulica 44 Caixonado VA - BB e BE Prensa dobradeira hidráulica 97 Chapeamento do fundo (Quilha) Curvadora de perfis 56 Apoio do teto da casaria - RÉ Prensa dobradeira hidráulica 71 Lateral do convés da casaria - RÉ (BB e BE) Prensa dobradeira hidráulica e viradeira manual 72 Lateral do convés da casaria - central (BB e BE) Prensa dobradeira hidráulica e viradeira manual 73 Lateral do convés da casaria - RÉ (BB e BE) Prensa dobradeira hidráulica e viradeira manual 74 Apoio vertical da casaria Prensa dobradeira hidráulica e viradeira manual 76 Lateral do teto da casaria - (BB e BE) Prensa dobradeira hidráulica e viradeira manual 82 Lateral convés casaria - RÉ Prensa dobradeira hidráulica e viradeira manual 75 Vaus da casaria Prensa dobradeira hidráulica

92 Cantoneira dos vaus da casaria Arco de serra, bancada, tornos de bancada e grampos tipo C

80 Reforços Trans. do Teto da casaria (BB e BE) a RÉ Prensa dobradeira hidráulica

77 Reforços long. Teto da casaria (BB e BE) - RÉ Prensa dobradeira hidráulica

78 Reforços Long. do Teto da casaria (BB e BE) - VA Prensa dobradeira hidráulica

81 Reforços longitudinais do teto da casaria - VA Prensa dobradeira hidráulica 57 Antepara frontal da casaria Prensa dobradeira hidráulica e viradeira hidráulica 58 Antepara frontal da casaria (BB e BE) Prensa dobradeira hidráulica 90 Apoio do teto da casaria - VA Prensa dobradeira hidráulica

112 Suporte do Banco do passageiros BB/BE Arco de serra, bancada, torno, grampos tipo C 113 Suporte do Banco do passageiros RÉ Arco de serra, bancada, torno, grampos tipo C 54 Base Console Prensa dobradeira hidráulica ou viradeira hidráulica

55 Lateral do console Prensa dobradeira hidráulica ou viradeira hidráulica e viradeira manual

85 Teto da casaria RÉ - BB e BE Prensa dobradeira hidráulica 86 Teto da casaria VA - BB e BE Prensa dobradeira hidráulica 83 Base para luzes de navegação Prensa dobradeira hidráulica e viradeira manual 84 Base para luzes de navegação - lateral Viradeira manual 59 Viga U - contorno do teto da casaria - Ré VA Prensa dobradeira hidráulica 99 Tubo 1" - suporte do motor auxiliar Calandra para tubos

Fonte: O autor.

4.1.3 - Processos:

A fabricação estrutural de embarcações metálicas de pequeno porte abrange

basicamente os processos de soldagem e conformação. Para o caso em estudo, a soldagem é

do tipo MIG por conferir uma maior qualidade e agilidade à produção.

71

A montagem da embarcação inicia-se com a fabricação do casco (Foto 07). A

montagem do casco envolve as atividades 01 a 42 relacionadas na Tabela 15. Após a

fabricação do casco é realizada a inspeção da solda do fundo para garantir a estanqueidade na

união dos metais e a ausência de trincas no processo de soldagem. A montagem da casaria

(Foto 08) é um processo posterior que pode ser também realizado em paralelo ao casco e

depois unido (Foto 09). A montagem da casaria envolve as atividades 43 a 55 relacionadas na

Tabela 15. Cada etapa dos processos de fabricação demanda ferramentas específicas. A

Tabela 15 também relaciona cada etapa e as ferramentas de uso geral utilizadas nesses

processos.

Foto 7: Casco.

Fonte: O autor.

Foto 8: Casaria.

Fonte: O autor.

72

Foto 9: Estrutura montada.

Fonte: O autor.

Tabela 15: Etapas para fabricação de uma lancha e equipamentos necessários

N⁰ DESCRIÇÃO DO PROCESSO EQUIPAMENTOS DE USO GERAL UTILIZADOS

1 Preparação da chapa de fundo Serra mármore, esmerilhadeira de 4” e cinta catraca

2 Montagem do espelho de proa e reforço Esmerilhadeira de 4"

3 Montagem do espelho de popa e reforço Esmerilhadeira de 4"

4 Montagem das defletoras Esmerilhadeira de 4"

5 Preparação dos costados Serra mármore, serra tico-tico e Esmerilhadeira de 4"

6 Montagem dos costados ventosa

7 Montagem dos perfis bulbo Rebarbador pneumático, arco de serra e furadeira

8 Montagem braços das cavernas Esmerilhadeira de 4"

9 Solda das partes internas do casco

10 Montagem dos perfis estruturais do fundo

11 Montagem dos verdugos Esmerilhadeira de 4" e arco de serra

12 Montagem dos transversais das cavernas Esmerilhadeira de 4" e arco de serra

73

Tabela 15 (Continuação)

N⁰ DESCRIÇÃO DO PROCESSO EQUIPAMENTOS DE USO GERAL UTILIZADOS

13 Montagem das cavernas Esmerilhadeira de 4" e arco de serra

14 Montagem dos reforços das cavernas

15 Montagem cantoneira fundo Esmerilhadeira de 4"

16 Montagem dos perfis do convés Esmerilhadeira de 4"

17 Montagem dos perfis da proa Esmerilhadeira de 4"

18 Montagem do piso da proa Alicate rebitador de 18", furadeira e serra mármore

19 Montagem do paiol do mestre Esmerilhadeira de 4"

20 Colocação do piso Alicate rebitador 18" e furadeira

21 Montagem dos bordos da popa Esmerilhadeira de 4"

22 Montagem do compartimento do tanque e bateria Esmerilhadeira de 4"

23 Montagem da bandeja da popa Esmerilhadeira de 4"

24 Solda da parte externa da popa

25 Montagem do cavalo do motor

26 Montagem da chapa de apoio do motor Esmerilhadeira de 4"

27 Montagem da base do motor auxiliar Esmerilhadeira de 4"

28 Montagem da borboleta dos bancos Esmerilhadeira de 4"

29 Montagem do banco do piloto Esmerilhadeira de 4"

30 Montagem do banco de BE Alicate rebitador de 18" e furadeira

31 Montagem do banco de BB Alicate rebitador de 18" e furadeira

32 Montagem do caixonado Esmerilhadeira de 4"

33 Virar lancha

34 Chanfro do fundo com preparação para solda Serra mármore

35 Soldagem do fundo Aspirador de pó e água

36 Inspeção da solda

37 Correção das imperfeições Esmerilhadeira de 4"

38 Montagem da quilha e olhal

39 Desvirar lancha

74

Tabela 15 (Continuação)

N⁰ DESCRIÇÃO DO PROCESSO EQUIPAMENTOS DE USO GERAL UTILIZADOS

40 Colocação de garrafas PET no fundo

41 Montagem degrau da escada Esmerilhadeira de 4"

42 Montagem dos cunhos Esmerilhadeira de 4"

43 Montagem da lateral da casaria Esmerilhadeira de 4"

44 Montagem apoio a ré da casaria Esmerilhadeira de 4"

45

Montagem dos caixonados transversais da casaria

Arco de serra, bancada, torno, grampo e rebarbador

pneumático

46 Montagem dos reforços transversais do teto da casaria Esmerilhadeira de 7"

47 Montagem dos reforços longitudinais do teto Esmerilhadeira de 7"

48 Montagem da parte frontal da casaria Rebarbador pneumático, furadeira, Esmerilhadeira de 4"

49 Montagem dos reforços dos bancos Esmerilhadeira de 4"

50 Montagem do console Esmerilhadeira de 4"

51 Montagem do teto Rebarbador pneumático e furadeira

52 Montagem tubos da casaria Esmerilhadeira de 7"

53 Montagem da base para luzes de navegação e buzina

Alicate rebitador de 18" e furadeira

54 Montagem da aba frontal do teto Alicate rebitador de 18" e furadeira

55 Montagem do revestimento interno alicate rebitador de 10" e furadeira

56 Integração Casco/Casaria Esmerilhadeira de 4"

Fonte: O autor.

4.2 – Aplicação da metodologia de simulação:

4.2.1 - Formulação do problema:

O problema de pesquisa foi apresentado na introdução deste trabalho. Em outras

palavras se propõe a analisar até que nível de demanda e em qual arranjo físico é mais viável

produzir pequenas embarcações metálicas tendo a variável custo como parâmetro de

comparação.

75

Antes de se ater à caracterização dos modelos conceituais para cada arranjo físico,

algumas premissas devem ser levadas em consideração para o desenvolvimento do modelo de

simulação: o sistema trabalha com uma sistemática puxada para a demanda por peças, só são

fornecidos itens quando a estação de trabalho necessita; os itens são transportados

manualmente pelos trabalhadores; não serão considerados dados sobre a taxa de falhas

humanas, confiabilidade das máquinas, absenteísmo ou acidentes de trabalho; o tempo de

caminhada para o modelo é de 1 metro por segundo.

O trabalho é restrito ao processo de montagem estrutural pois trata-se do processo de

maior relevância na construção naval, justificado por Storch et al. (1995) que cita que a

construção da estrutura de uma embarcação é a tarefa mais demorada e quem contém a maior

quantidade de trabalho.

4.2.2 - Construção dos modelos conceituais e validação

Como já foi mencionado anteriormente neste trabalho, utilizou-se do fluxograma

como ferramenta para a elaboração dos modelos conceituais. A seguir está a descrição dos

modelos conceituais para cada arranjo físico:

- Posicional:

No arranjo físico posicional uma mesma equipe com 2 soldadores e 2 caldeireiros fica

dedicada à fabricação de uma lancha do início ao fim, acumulando também as funções de

conformação das peças. Não existe movimentação do produto que está sendo fabricado e sim

dos recursos de transformação. O Apêndice D ilustra o fluxograma para o arranjo físico

posicional e a Figura 18 apresenta uma representação das áreas demandadas para esse

processo.

76

Figura 15: Representação de áreas demandadas para arranjo posicional.

Fonte: O autor.

- Celular:

O arranjo físico celular diferencia-se do anterior por ser disposto de modo que a

fabricação do produto esteja dividida em células distintas com a finalidade de construção do

casco (com 2 soldadores e 2 caldeireiros), casaria (com 2 soldadores e 2 caldeireiros) e

conformação (com 2 caldeireiros). A célula de conformação tem a finalidade de alimentar os

outros dois processos. Após a finalização de cada processo, eles se integram e formam o

produto final. A característica predominante desse arranjo é o de que em cada célula existem

recursos distintos que podem fabricar um produto inteiro ou parte do mesmo. Além disso, a

movimentação do produto é limitada e só ocorre entre células. O Apêndice D ilustra o

fluxograma para o arranjo físico celular e a Figura 19 uma representação das áreas

demandadas para esse processo.

77

Figura 16: Representação de áreas demandadas para arranjo celular.

Fonte: O autor.

- Linear:

No arranjo linear, a produção é fragmentada em etapas (estágios) de fabricação

sequenciais, de modo que os profissionais sejam separados em estações de trabalho em que

cada um é pré-designado a realizar uma certa quantidade limitada de atividades. A

característica principal desse processo é o fato de ser o produto que se movimenta entre as

estações de trabalho enquanto os recursos ficam estáticos.

Para se dimensionar a quantidade de estações de trabalho utilizou-se as equações (1) e

(2) com os seguintes parâmetros: um período de 240 dias úteis por ano com 8 horas diárias de

trabalho cada e conteúdo total para cada lancha de 80 horas úteis. Para a determinação do

tempo de ciclo tem-se os seguintes valores:

78

Analogamente, para a fabricação anual de 480 lanchas tem-se o tempo de ciclo de 4

horas e para 240 um tempo de 8 horas.

De posse desses dados, o próximo passo é encontrar o número de estágios:

Analogamente, para a fabricação de 480 lanchas tem-se um total de 20 estações de

trabalho e para 240 um total de 10 estações de trabalho.

De posse desses dados, adequou-se a quantidade de atividades de cada estação ao seu

tempo de ciclo e número de estações de trabalho de modo que o modelo conceitual para as

linhas de fabricação de 240, 480 e 960 lanchas anuais estão representadas no Apêndice D. A

Figura 20 traz uma representação das áreas demandadas para esse processo.

Figura 17: Representação de áreas demandadas para arranjo linear.

Fonte: O autor.

79

- Análise dos dados coletados:

Após a coleta, os dados relativos aos tempos de fabricação passaram por um

tratamento estatístico. Através da ferramenta Input Analyzer do software Arena® foi feita a

análise com o intuito de encontrar as distribuições que melhor representam as atividades

relativas à construção da lancha objeto de estudo. O tempo foi considerado em minutos e o

resultado da análise está nas tabelas do Apêndice E. Como verificado através do método

Kolmogorov-Smirnof (K-S), todas as análises possuíram um p-value maior que 0,10 e um

square error aceitável o que significa que os dados representam bem as distribuições

estatísticas que lhes foram atribuídas.

Além dos dados referentes a tempo, os custos das demais variáveis também são dados

de entrada do modelo. O custo por hora para um caldeireiro foi considerado como R$ 6,67 e

para um soldador R$ 8,33 (para o caldeireiro considerou-se um salário médio mensal de R$

1.000,00 reais e para o soldador de R$ 1.300,00 ambos acrescidos dos encargos financeiros e

divididos por 8 horas diárias e 20 dias de trabalho). O custo médio do metro quadrado

também foi calculado. Considerou-se a média aritmética do valor médio para a construção de

um galpão industrial nos Estados do Pará e do Rio Grande do Norte de acordo com a tabela

do Sindicato da Construção Civil de cada Estado. Os valores para o mês de Maio de 2012

foram de R$ 510,70 e R$ 492,34 respectivamente, o que resulta em um valor de

aproximadamente R$ 500,00.

A Tabela 16 detalha custos dos equipamentos e ferramentas.

Tabela 16: Custos dos equipamentos e ferramentas

EQUIPAMENTO / FERRAMENTA PREÇO MÉDIO (R$)

Prensa dobradeira hidráulica 205.000,00

Viradeira Hidráulica 110.000,00

Viradeira Manual 53.000,00

Calandra para tubos 1272,00

Curvadora de perfis 567,00

Gabarito para construção de casarias 1.412,00

80

Tabela 16 (Continuação)

EQUIPAMENTO / FERRAMENTA PREÇO MÉDIO (R$)

Cavalete para movimentação de lanchas 1.928,00

Alicate rebitador de 18” 135,00

Alicate rebitador de 10" 103,00

Arco de lima funileiro 33,50

Arco de Serra 79,80

Armário para ferramentas 813,96

Aspirador de água e pó 842,00

Bancada 510,00

Esmerilhadeira de 4.1/2" 333,10

Esmerilhadeira de 7" 436,50

Furadeira 227,00

Grampo tipo C de 3" 16,00

Grampo tipo C de 4" 21,00

Grampo tipo C de 5" 26,00

Cinta poliéster com catraca 9 metros 559,00

Martelete rebitador pneumático 836,00

Serra de esquadria 752,00

Serra mármore 403,00

Serra tico-tico 550,00

Tesoura de bancada 438,00

Torno de Bancada Nº 5 200,00

Torno de bancada Nº 8 200,00

Ventosa Dupla 112,00

81

Tabela 16 (Continuação)

EQUIPAMENTO / FERRAMENTA PREÇO MÉDIO (R$)

Máquina de solda MIG 17.934,00

Máscara de soldador 452,00

Cilindro de argônio 1250,00

Regulador de pressão 512,00

Trena de 5 metros 29,00

Alicate de corte de 6" 24,00

Alicate de pressão de 10" 25,80

Alicate de corte diagonal de 6" 25,00

Chave de boca de 10" 54,39

Compasso de ponta 74,67

Chave Ajustável de 10" 55,00

Esquadro de ponta de 12" 52,00

Esquadro combinado de 12" 18,31

Martelo pena de 500g 24,00

Martelo bola de 300g 29,00

Martelo bola de 500g 35,00

Martelo de borracha de 400g 27,00

Martelo de borracha de 800g 48,00

Nível de 12" 43,00

Marreta de 1,5 Kg 55,12

Lima bastarda meia cana de 8” 20,95

Lima bastarda tipo faca de 6” 20,27

Lima redonda de 12" 13,87

82

Tabela 16 (Continuação)

EQUIPAMENTO / FERRAMENTA PREÇO MÉDIO (R$)

Lima redonda bastarda de 6" 12,13

Limatão redondo de 8" 11,27

Paquímetro de 12" 212,00

Jogo de talhadeira 57,00

Régua de aço de 40" 49,00

Transferidor de grau 33,50

Fonte: O autor.

- Validação do modelo conceitual:

Ao final da elaboração dos modelos conceituais, o autor e especialistas de processo

reunidos analisaram documentos e procedimentos de fabricação existentes e concluíram que

os modelos propostos eram coerentes com os sistemas reais.

4.2.3 – Implementação

- Programação computacional dos modelos conceituais:

De posse dos dados, o próximo passo é converter o modelo conceitual em modelo

computacional. A programação do modelo foi desenvolvida com o uso da ferramenta

Rockwell Software Arena® 13.5.

- Verificação dos modelos computacionais:

O modelo foi construído em etapas. Primeiramente foi elaborada a simulação para

uma embarcação com os valores dos processos constantes e posteriormente testada. Nessa

etapa, utilizou-se o depurador do software como auxílio para detectar e corrigir as

inconsistências de programação. Somente após a constatação do correto funcionamento do

83

modelo é que outros modelos foram replicados e foram inseridas as distribuições estatísticas

para os processos.

A segunda etapa da verificação dos modelos simulados foi realizada com um grupo de

especialistas que analisaram o modelo computacional simulado. Na ausência de

inconsistências de programação, o próximo passo foi analisar os dados de saída. Os resultados

obtidos com as replicações da simulação foram similares ao comportamento real do sistema,

de modo que no período analisado, a simulação resultou na fabricação da estrutura de cada

embarcação em um prazo de aproximadamente 15 dias para o arranjo físico posicional e de

aproximadamente 10 dias para os arranjos celular e linear.

4.2.4 – Análise

Uma vez verificado o modelo computacional, passa-se para a realização das análises

dos modelos. Foram simuladas 1920 horas o que equivale a um ano de produção com 240 dias

úteis, considerando-se 8 horas de expediente diário e uma meta de fabricação de 960 lanchas

para cada tipo de arranjo físico. Como observado no Apêndice E, os dados não possuem uma

variabilidade significativa, deste modo, considerou-se como 80 horas (o que equivale ao

tempo de produzir uma lancha inteira) o período de aquecimento (warm-up) para o arranjo

físico linear para o não comprometimento das estatísticas desse tipo de configuração.

Para o arranjo físico posicional, cada lancha foi fabricada em um tempo médio de

119,92 horas, o que significa 15 dias úteis de produção. A taxa de utilização dos recursos está

descrita na Tabela 17, o que significa que a partir das lanchas número 304 e 624 lancha, os

equipamentos prensa dobradeira hidráulica e viradeira hidráulica tiveram que ser duplicados

para a produção não ser afetada pela formação de filas. A fabricação de 960 lanchas em um

ano demandou um total de 60 estações de trabalho simultâneas e 16 replicações do modelo de

simulação.

No arranjo físico celular o tempo médio para fabricação de cada lancha foi de 79,98

horas, o que significa 10 dias úteis de produção. Como nesse arranjo utiliza-se uma equipe

dedicada para a conformação das peças, não foi preciso duplicar os recursos para

conformação pois a taxa de utilização dos recursos não atingiu 100%. A fabricação de 960

lanchas em um ano demandou um total de 40 estações de trabalho simultâneas para a

84

construção de cascos e mais 6 estações para a construção de casarias, dessa forma, foram

necessárias 24 replicações do modelo de simulação.

O arranjo físico linear apresentou um tempo médio para fabricação de cada lancha

similar ao celular, de 79,82 horas, o que significa também 10 dias úteis de produção. A

exemplo do arranjo celular, não foi necessário duplicar os recursos de conformação devido a

utilização de uma equipe dedicada para esse fim. A fabricação das 960 lanchas foi atingida

com a introdução de linhas de produção em etapas: para uma fabricação de até 240 lanchas

uma linha com 10 estações de trabalho, para até 480 uma linha com 20 estações de trabalho e

para 960 lanchas uma linha de produção com 40 estações de trabalho. Foram necessárias 24

replicações do modelo de simulação para atingir essas metas.

Os custos para os modelos foram calculados da seguinte forma: custo de investimento

mais custo de mão-de-obra por lancha dividido pelo número de lanchas fabricadas. Foram

considerados os custos com ferramentas de uso geral, para soldador e para caldeireiro, os

custos com equipamentos de conformação e os custos relativos às áreas de fabricação. As

equações 4, 5, 6 e 7 ilustra a memória de cálculo utilizada para os arranjos físicos posicional e

celular:

Custo de investimento = (X*Fg) + (S*X*Fs) + (C*X*Fc) + (E) + (X*Ac*Ca) + (At) – (4)

Custo de mão-de-obra = (Cc*X*C*Hc)+(Cs*X*S*Hs) – (5)

Custo unitário por lancha = [(4) + (5)] / L – (6)

Onde:

X = quantidade de estações de trabalho;

Fg = custo de ferramentas de uso geral para 1 estação;

Fs = custo unitário de ferramentas para soldador;

Fc = custo unitário de ferramentas para caldeireiro;

S = quantidade de soldadores por estação de trabalho;

C = quantidade de caldeireiros por estação de trabalho;

85

E = custo total dos equipamentos de conformação;

Ac = área necessária para a construção de uma lancha;

At = área total dos equipamentos de conformação;

Ca = preço unitário do metro quadrado de área;

Hc; Hs = total de horas de cada profissional por lancha;

Cc = custo unitário por hora de caldeireiro;

Cs = custo unitário por hora de soldador;

L = quantidade de lanchas fabricadas.

Para o arranjo físico linear, o cálculo do custo unitário é feito para os custos de toda a

linha e não mais multiplicando-se quantidades de estações de trabalho:

Custo de investimento = (Fg’) + (S’*Fs) + (C’*Fc) + (E) + (X*Ac*Ca) + (At) – (7)

Custo de mão-de-obra = (C’*Hc’*Cc’) + (S’*Hs*Cs’) – (8)

Custo unitário por lancha = [(7) + (8)] / L – (9)

Onde:

X = quantidade de estações de trabalho;

Fg’ = custo de ferramentas de uso geral para a linha de produção;

Fs = custo unitário de ferramentas para soldador;

Fc = custo unitário de ferramentas para caldeireiro;

S’ = quantidade total de soldadores da linha de produção;

C’ = quantidade total de caldeireiros da linha de produção;

E = custo total dos equipamentos de conformação;

Ac’ = área necessária para a construção de uma lancha;

At = área total dos equipamentos de conformação;

86

Ca = preço unitário do metro quadrado de área;

Hc’; Hs’ = total de horas de cada profissional por lancha;

Cc’ = custo unitário por hora de caldeireiro;

Cs’ = custo unitário por hora de soldador;

L = quantidade de lanchas fabricadas.

Tabela 17: Taxa de utilização dos recursos por quantidade fabricada por arranjo físico

Posicional (%) Celular (%) Linear (%)

240 480 960 240 480 960 240 480 960

Prensa dobradeira hidráulica 99,98 99,99 99,3 32,13 66,01 99,60 32,13 66,01 99,60

Viradeira hidráulica 97,93 99,98 98,79 35,68 67,17 97,12 35,68 67,17 97,12

Viradeira manual 52,50 72,59 88,13 25,12 45,7 62,13 25,12 45,7 98,13

Calandra para tubos 2,13 3,99 4,68 3,52 5,81 7,08 7,78 8,87 11,09

Curvador de perfis 1,16 2,55 3,72 2,23 4,77 6,82 3,31 6,32 9,54

Fonte: O autor.

Tabela 18: Quantitativo de recursos para fabricação de 240 lanchas

240 Lanchas

Unidade Posicional Celular Linear

Mão-de-obra

Soldador UN 30 24 22

Caldeireiro UN 30 26 24

Ferramentas de uso geral

Alicate rebitador de 18” UN 30 24 8

Alicate rebitador de 10" UN 30 24 2

Arco de lima funileiro UN 30 24 2

Arco de Serra UN 30 24 7

87

Tabela 18 (Continuação)

240 Lanchas

Unidade Posicional Celular Linear

Armário para ferramentas UN 15 12 10

Aspirador de água e pó UN 1 1,2 2

Bancada UN 15 12 2

Esmerilhadeira de 4.1/2" UN 30 24 21

Esmerilhadeira de 7" UN 15 12 2

Furadeira UN 30 24 10

Grampo tipo C de 3" UN 30 24 2

Grampo tipo C de 4" UN 30 24 2

Grampo tipo C de 5" UN 30 24 2

Cinta poliéster com catraca 9 metros UN 45 36 3

Martelete rebitador pneumático UN 30 24 5

Serra de esquadria UN 3 2,4 2

Serra mármore UN 30 24 4

Serra tico-tico UN 15 12 1

Tesoura de bancada UN 15 12 4

Torno de Bancada Nº 5 UN 30 24 2

Torno de bancada Nº 8 UN 30 24 2

Ventosa Dupla UN 60 48 4

Ferramentas para caldeireiro UN 30 26 24

Ferramentas para soldador UN 30 24 22

Equipamentos de conformação

Prensa dobradeira hidráulica UN 1 1 1

Viradeira hidráulica UN 1 1 1

Viradeira manual UN 1 1 1

Calandra para tubos UN 1 1 1

88

Tabela 18 (Continuação)

240 Lanchas

Unidade Posicional Celular Linear

Curvador de perfis UN 1 1 1

Área de fabricação

Área para construção de 1 lancha M² 977,85 847,47 651,9

Área do maquinário M² 620 620 500

Total de áreas M² 1597,85 1467,47 1151,9

Fonte: O autor.

Tabela 19: Quantitativo de recursos para fabricação de 480 lanchas

480 Lanchas

Unidade Posicional Celular Linear

Mão-de-obra

Soldador UN 40 46 32

Caldeireiro UN 40 48 38

Ferramentas de uso geral

Alicate rebitador de 18” UN 60 46 6

Alicate rebitador de 10" UN 60 46 1

Arco de lima funileiro UN 60 46 2

Arco de Serra UN 60 46 6

Armário para ferramentas UN 30 23 20

Aspirador de água e pó UN 3 2 2

Bancada UN 30 23 2

Esmerilhadeira de 4.1/2" UN 60 46 23

Esmerilhadeira de 7" UN 30 23 2

Furadeira UN 60 46 10

Grampo tipo C de 3" UN 60 46 2

89

Tabela 19 (Continuação)

480 Lanchas

Unidade Posicional Celular Linear

Grampo tipo C de 4" UN 60 46 2

Grampo tipo C de 5" UN 60 46 2

Cinta poliéster com catraca 9

metros UN 90 69 3

Martelete rebitador pneumático UN 60 46 5

Serra de esquadria UN 6 4 2

Serra mármore UN 60 46 5

Serra tico-tico UN 30 23 1

Tesoura de bancada UN 30 23 5

Torno de Bancada Nº 5 UN 60 46 2

Torno de bancada Nº 8 UN 60 46 2

Ventosa Dupla UN 120 92 4

Ferramentas para caldeireiro UN 40 48 38

Ferramentas para soldador UN 40 46 32

Equipamentos de conformação

Prensa dobradeira hidráulica UN 2 1 1

Viradeira hidráulica UN 2 1 1

Viradeira manual UN 2 1 1

Calandra para tubos UN 1 1 1

Curvador de perfis UN 1 1 1

Área de fabricação

Área para construção de 1 lancha M² 1955,7 1499,37 1303,8

Área do maquinário M² 1240 620 500

Total de áreas M² 3195,7 2119,37 1803,8

Fonte: O autor.

90

Tabela 20: Quantitativo de recursos para fabricação de 960 lanchas

960 Lanchas

Unidade Posicional Celular Linear

Mão-de-obra

Soldador UN 120 92 51

Caldeireiro UN 120 94 55

Ferramentas de uso geral

Alicate rebitador de 18” UN 120 92 7

Alicate rebitador de 10" UN 120 92 1

Arco de lima funileiro UN 120 92 2

Arco de Serra UN 120 92 6

Armário para ferramentas UN 60 46 40

Aspirador de água e pó UN 6 4 4

Bancada UN 60 46 2

Esmerilhadeira de 4.1/2" UN 120 92 33

Esmerilhadeira de 7" UN 60 46 2

Furadeira UN 120 92 13

Grampo tipo C de 3" UN 120 92 2

Grampo tipo C de 4" UN 120 92 2

Grampo tipo C de 5" UN 120 92 2

Cinta poliéster com catraca 9

metros UN 180 138 3

Martelete rebitador pneumático UN 120 92 6

Serra de esquadria UN 12 9 4

Serra mármore UN 120 92 4

Serra tico-tico UN 60 46 2

Tesoura de bancada UN 60 46 8

Torno de Bancada Nº 5 UN 120 92 2

Torno de bancada Nº 8 UN 120 92 2

91

Tabela 20 (Continuação)

960 Lanchas

Unidade Posicional Celular Linear

Ventosa Dupla UN 240 184 4

Ferramentas para caldeireiro UN 120 94 55

Ferramentas para soldador UN 120 92 51

Equipamentos de conformação

Prensa dobradeira hidráulica UN 3 1 1

Viradeira hidráulica UN 3 1 1

Viradeira manual UN 2 1 1

Calandra para tubos UN 1 1 1

Curvador de perfis UN 1 1 1

Área de fabricação

Área para construção de 1 lancha M² 3911,4 2998,74 2607,6

Área do maquinário M² 1240 620 500

Total de áreas M² 5151,4 3618,74 3107,6

Fonte: O autor.

Após a análise dos dados e da metodologia de cálculo para os custos unitários,

identificou-se que, apesar de os dados variarem de um arranjo físico para o outro como mostra

resumidamente nas tabelas 18, 19 e 20, o parâmetro com variações mais significativas entre

os arranjos e com maior probabilidade de ter oscilações com elevado grau de incerteza é o

custo por metro quadrado. Devido a esse fato, optou-se por realizar uma análise de

sensibilidade para essa variável para estudar o comportamento do sistema frente a mudanças

com os seguintes valores: R$ 100,00, R$ 400,00, R$ 500,00, R$ 600,00, R$ 1.000,00.

Partindo-se do valor de R$ 500,00, estipulou-se cenários de pequenas variações nesse custo

(no caso de R$ 400,00 e R$ 600,00) como também no caso de variações mais significativas

(R$ 100,00 e R$ 1.000,00).

92

Embora os valores para a construção dos galpões sejam simples, antes de realizar a

análise de custos necessita-se de um tratamento financeiro para uniformizar esses dados de

modo que eles reflitam o custo anual por metro quadrado. A Tabela 21 apresenta os valores

encontrados no cálculo. Primeiramente admite-se uma taxa mínima de atratividade (TMA)

para o investimento de 20% e uma depreciação do imóvel da ordem de 75% em um horizonte

de 10 anos. Realiza-se então a atualização financeira do valor investido para o presente

considerando-se o prazo de 10 anos de modo a encontrar o fator de amortização anual do

investimento. Com esse fator é possível calcular o valor uniforme equivalente por ano do

investimento por metro quadrado encontrando-se os seguintes valores: R$ 22,89, R$ 91,56,

R$ 114,45, R$ 137,37 e R$ 228,89. Esses valores referem-se aos valores nominais de R$

100,00, R$ 400,00, R$ 500,00, R$ 600,00 e R$ 1.000,00 respectivamente.

Tabela 21: Valores para o cálculo do custo por metro quadrado de área

Valor nominal por m² (R$) 100,00 400,00 500,00 600,00 1.000,00

TMA 0,20 0,20 0,20 0,20 0,20 Valor residual nominal (R$) 25,00 100,00 125,00 150,00 250,00 Valor do investimento atualizado (R$) 95,96 383,85 479,81 575,77 959,62

Prazo (ano) 10,00 10,00 10,00 10,00 10,00

Fator de atualização 0,24 0,24 0,24 0,24 0,24 Valor uniforme equivalente por m² (R$) 22,89 91,56 114,45 137,34 228,89

Fonte: O autor.

De posse dos dados atualizados de custo, a análise foi realizada. Os Gráficos 01, 02,

03, 04 e 05 apresentam os resultados para essa etapa. O eixo das ordenadas refere-se à

variável custo unitário relativo e o eixo das abscissas refere-se ao volume de lanchas

fabricadas. Como foram realizadas 16 replicações para o arranjo físico posicional e 24 para os

demais, optou-se por utilizar o mínimo múltiplo comum (MMC) de 16 e 24 que é 48, como

valor inicial da análise e para facilitar as comparações do ponto de vista temporal da

fabricação. A escolha dos valores múltiplos de 48 também foi utilizada para reduzir a grande

quantidade de valores do gráfico. As Tabelas 22, 23, 24, 25 e 26 e o Apêndice F ilustram as

informações numéricas mais relevantes da análise.

93

Gráfico 1: Análise ao custo de R$ 100,00 por metro quadrado.

Fonte: O autor.

Tabela 22: Análise ao custo de R$ 100,00 por metro quadrado

Múltiplo de 48 Quantidade Posicional (R$) Celular (R$) Linear (R$) 1 48 R$ 11.542,12 R$ 11.802,55 R$ 20.214,21 2 96 R$ 7.732,83 R$ 7.184,82 R$ 10.107,10 3 144 R$ 6.463,07 R$ 5.645,58 R$ 6.738,07 4 192 R$ 5.828,19 R$ 5.155,18 R$ 5.053,55 5 240 R$ 5.447,26 R$ 4.637,56 R$ 4.042,84 6 288 R$ 5.193,30 R$ 4.292,48 R$ 4.252,68 7 336 R$ 5.925,89 R$ 4.046,00 R$ 3.645,15 8 384 R$ 5.675,59 R$ 4.000,75 R$ 3.189,51 9 432 R$ 5.480,92 R$ 3.841,45 R$ 2.835,12

10 480 R$ 5.325,18 R$ 3.714,02 R$ 2.551,61 11 528 R$ 5.197,76 R$ 3.711,28 R$ 2.802,17 12 576 R$ 5.091,57 R$ 3.615,94 R$ 2.568,66 13 624 R$ 5.001,73 R$ 3.535,26 R$ 2.371,07 14 672 R$ 5.381,70 R$ 3.466,10 R$ 2.201,71 15 720 R$ 5.284,49 R$ 3.480,63 R$ 2.054,93 16 768 R$ 5.199,43 R$ 3.423,53 R$ 1.926,49 17 816 R$ 5.124,38 R$ 3.373,15 R$ 1.813,17 18 864 R$ 5.057,67 R$ 3.390,42 R$ 1.712,44 19 912 R$ 4.997,97 R$ 3.347,09 R$ 1.622,31 20 960 R$ 4.944,25 R$ 3.308,09 R$ 1.541,20

Fonte: O autor.

94

Gráfico 2: Análise ao custo de R$ 400,00 por metro quadrado.

Fonte: O autor.

Tabela 23: Análise ao custo de R$ 400,00 por metro quadrado

Múltiplo de 48 Quantidade Posicional Celular Linear 1 48 R$ 12.708,89 R$ 12.969,33 R$ 21.862,14 2 96 R$ 8.456,11 R$ 7.861,47 R$ 10.931,07 3 144 R$ 7.038,52 R$ 6.158,86 R$ 7.287,38 4 192 R$ 6.329,72 R$ 5.610,08 R$ 5.465,54 5 240 R$ 5.904,44 R$ 5.038,79 R$ 4.372,43 6 288 R$ 5.620,92 R$ 4.657,93 R$ 4.682,77 7 336 R$ 6.395,74 R$ 4.385,88 R$ 4.013,80 8 384 R$ 6.121,69 R$ 4.333,12 R$ 3.512,08 9 432 R$ 5.908,54 R$ 4.157,62 R$ 3.121,85

10 480 R$ 5.738,02 R$ 4.017,22 R$ 2.809,66 11 528 R$ 5.598,50 R$ 4.012,36 R$ 3.121,55 12 576 R$ 5.482,24 R$ 3.907,46 R$ 2.861,42 13 624 R$ 5.383,86 R$ 3.818,71 R$ 2.641,32 14 672 R$ 5.788,20 R$ 3.742,63 R$ 2.452,65 15 720 R$ 5.682,54 R$ 3.757,37 R$ 2.289,14 16 768 R$ 5.590,09 R$ 3.694,64 R$ 2.146,07 17 816 R$ 5.508,52 R$ 3.639,28 R$ 2.019,83 18 864 R$ 5.436,01 R$ 3.657,31 R$ 1.907,62 19 912 R$ 5.371,13 R$ 3.609,75 R$ 1.807,22 20 960 R$ 5.312,74 R$ 3.566,94 R$ 1.716,85

Fonte: O autor.

95

Gráfico 3: Análise ao custo de R$ 500,00 por metro quadrado.

Fonte: O autor.

Tabela 24: Análise ao custo de R$ 500,00 por metro quadrado

Múltiplo de 48 Quantidade Posicional Celular Linear 1 48 R$ 13.097,82 R$ 13.358,25 R$ 22.411,46 2 96 R$ 8.697,21 R$ 8.087,02 R$ 11.205,73 3 144 R$ 7.230,33 R$ 6.329,95 R$ 7.470,49 4 192 R$ 6.496,90 R$ 5.761,72 R$ 5.602,86 5 240 R$ 6.056,84 R$ 5.172,53 R$ 4.482,29 6 288 R$ 5.763,46 R$ 4.779,74 R$ 4.826,14 7 336 R$ 6.552,36 R$ 4.499,18 R$ 4.136,69 8 384 R$ 6.270,39 R$ 4.443,91 R$ 3.619,60 9 432 R$ 6.051,08 R$ 4.263,01 R$ 3.217,42

10 480 R$ 5.875,63 R$ 4.118,29 R$ 2.895,68 11 528 R$ 5.732,08 R$ 4.112,72 R$ 3.228,01 12 576 R$ 5.612,46 R$ 4.004,64 R$ 2.959,01 13 624 R$ 5.511,24 R$ 3.913,19 R$ 2.731,40 14 672 R$ 5.923,70 R$ 3.834,80 R$ 2.536,30 15 720 R$ 5.815,23 R$ 3.849,62 R$ 2.367,21 16 768 R$ 5.720,31 R$ 3.785,01 R$ 2.219,26 17 816 R$ 5.636,56 R$ 3.727,99 R$ 2.088,72 18 864 R$ 5.562,12 R$ 3.746,27 R$ 1.972,68 19 912 R$ 5.495,51 R$ 3.697,30 R$ 1.868,85 20 960 R$ 5.435,57 R$ 3.653,22 R$ 1.775,41

Fonte: O autor.

96

Gráfico 4: Análise ao custo de R$ 600,00 por metro quadrado.

Fonte: O autor.

Tabela 25: Análise ao custo de R$ 600,00 por metro quadrado

Múltiplo de 48 Quantidade Posicional Celular Linear 1 48 R$ 13.486,74 R$ 13.747,18 R$ 22.960,77 2 96 R$ 8.938,30 R$ 8.312,57 R$ 11.480,38 3 144 R$ 7.422,15 R$ 6.501,04 R$ 7.653,59 4 192 R$ 6.664,08 R$ 5.913,35 R$ 5.740,19 5 240 R$ 6.209,23 R$ 5.306,27 R$ 4.592,15 6 288 R$ 5.906,00 R$ 4.901,56 R$ 4.969,50 7 336 R$ 6.708,98 R$ 4.612,47 R$ 4.259,57 8 384 R$ 6.419,09 R$ 4.554,70 R$ 3.727,13 9 432 R$ 6.193,62 R$ 4.368,40 R$ 3.313,00

10 480 R$ 6.013,24 R$ 4.219,35 R$ 2.981,70 11 528 R$ 5.865,66 R$ 4.213,07 R$ 3.334,47 12 576 R$ 5.742,68 R$ 4.101,82 R$ 3.056,60 13 624 R$ 5.638,61 R$ 4.007,67 R$ 2.821,48 14 672 R$ 6.059,20 R$ 3.926,98 R$ 2.619,94 15 720 R$ 5.947,91 R$ 3.941,87 R$ 2.445,28 16 768 R$ 5.850,53 R$ 3.875,37 R$ 2.292,45 17 816 R$ 5.764,61 R$ 3.816,70 R$ 2.157,60 18 864 R$ 5.688,23 R$ 3.835,24 R$ 2.037,73 19 912 R$ 5.619,90 R$ 3.784,85 R$ 1.930,49 20 960 R$ 5.558,40 R$ 3.739,51 R$ 1.833,96

Fonte: O autor.

97

Gráfico 5: Análise ao custo de R$ 1.000,00 por metro quadrado.

Fonte: O autor.

Tabela 26: Análise ao custo de R$ 1.000,00 por metro quadrado

Múltiplo de 48 Quantidade Posicional Celular Linear 1 48 R$ 15.042,27 R$ 15.302,71 R$ 25.157,78 2 96 R$ 9.902,57 R$ 9.214,67 R$ 12.578,89 3 144 R$ 8.189,33 R$ 7.185,33 R$ 8.385,93 4 192 R$ 7.332,72 R$ 6.519,82 R$ 6.289,44 5 240 R$ 6.818,74 R$ 5.841,19 R$ 5.031,56 6 288 R$ 6.476,10 R$ 5.388,76 R$ 5.542,90 7 336 R$ 7.335,38 R$ 5.065,60 R$ 4.751,05 8 384 R$ 7.013,82 R$ 4.997,81 R$ 4.157,17 9 432 R$ 6.763,71 R$ 4.789,91 R$ 3.695,26

10 480 R$ 6.563,63 R$ 4.623,58 R$ 3.325,74 11 528 R$ 6.399,92 R$ 4.614,46 R$ 3.760,27 12 576 R$ 6.263,50 R$ 4.490,48 R$ 3.446,91 13 624 R$ 6.148,07 R$ 4.385,57 R$ 3.181,77 14 672 R$ 6.601,14 R$ 4.295,64 R$ 2.954,50 15 720 R$ 6.478,59 R$ 4.310,82 R$ 2.757,53 16 768 R$ 6.371,36 R$ 4.236,81 R$ 2.585,18 17 816 R$ 6.276,74 R$ 4.171,51 R$ 2.433,12 18 864 R$ 6.192,63 R$ 4.191,05 R$ 2.297,94 19 912 R$ 6.117,38 R$ 4.135,03 R$ 2.177,00 20 960 R$ 6.049,66 R$ 4.084,61 R$ 2.068,15

Fonte: O autor.

98

Como verificado através dos gráficos, mesmo após a análise de sensibilidade com os

valores relativos às áreas de fabricação, o gráfico preserva sua tendência e não se altera

significativamente.

Foram observados alguns períodos de transição marcados pela alternância entre a

maior viabilidade em se adotar um ou outro arranjo. Esses períodos são marcados

principalmente pelo aumento abrupto nos custos fixos de um arranjo em detrimento do outro

próximo às regiões em que as curvas se encontram decorrente da necessidade de entrada de

uma linha de produção maior, por exemplo, e em decorrência disso, maiores custos fixos

iniciais.

Para a relação entre os arranjos posicional e celular, o gráfico apresenta uma zona de

transição a partir da lancha 65 até a de número 80. A partir da lancha de número 81 se torna

numericamente mais vantajoso a produção no arranjo celular em detrimento ao posicional.

Para a relação posicional e linear para todos os cenários observa-se a vantagem

financeira em se adotar o primeiro layout até a lancha de número 144. A partir da 145 torna-se

mais vantojoso o segundo.

A relação entre os arranjos celular e linear possui diferentes marcos. Para o valor de

R$ 100, a partir da lancha 169 até a lancha 264 o processo está em período de transição. Para

o restante dos valores por metro quadrado, o arranjo linear começa a ser mais vantajoso a

partir da lancha 289, ou seja, nos demais casos o período de transição é do número 169 ao

288.

99

Capítulo 5

[Conclusões e Recomendações]

Este capítulo trata das considerações finais sobre os resultados da dissertação. Avalia-

se além do alcance dos objetivos, o método de avaliação selecionado e os resultados obtidos.

O objetivo dessas conclusões é fazer uma análise crítica da proposta (hipóteses e objetivos)

frente aos limites dos resultados alcançados. A identificação de falhas, incoerências e

inadequações também está no escopo da discussão.

A dissertação se baseou na necessidade de compreender melhor os diferentes modos

de se produzir embarcações metálicas de pequeno porte. Essa preocupação demonstrou ser

pertinente frente aos benefícios do estudo para esse segmento da indústria nacional (citados na

justificativa). Por meio da análise de diversos autores e da investigação na prática percebeu-se

as diversas peculiaridades do segmento da construção naval. Concluiu-se pela necessidade de

suprir uma lacuna fundamental: qual a melhor estratégia de arranjo físico adotar na construção

de embarcações metálicas de pequeno porte a diferentes níveis de demanda.

Nesse contexto, este trabalho teve como objetivo analisar, em diferentes níveis de

demanda, o desempenho relativo de 3 diferentes estratégias de arranjos físicos na construção

de embarcações metálicas de pequeno porte. Constatou-se que para essa avaliação era

necessária a utilização de alguma técnica que mais aproximasse o objeto de estudo da

realidade. Por meio da revisão bibliográfica para o desenvolvimento do referencial teórico e

análise de outros trabalhos relacionados ao segmento naval, considerou-se viável o uso de

uma metodologia de simulação computacional como plataforma de análise do estudo.

O uso da simulação norteou a metodologia da pesquisa e se mostrou um guia

sequencial para o desencadeamento lógico do trabalho. A partir da construção dos modelos

conceituais de cada arranjo físico foi possível realizar o mapeamento efetivo do processo,

definir seu nível de detalhamento bem como compreender as peculiaridades de cada processo.

A coleta de dados e a sua posterior análise estatística, que resultou em boa parte das

distribuições aderindo à série Normal, comprovou a tendência citada por Chwif e Medina

(2010) para situações em que o tempo de um processo pode ser considerado a soma de

100

diversos tempos de sub-processos, características pecualiares às atividades de construção

naval.

A implementação computacional dos modelos conceituais permitiu a análise

operacional de seus principais parâmetros e foi especialmente útil no desenvolvimento do

trabalho principalmente por permitir o conhecimento acerca de fatores significativos com

relação ao desempenho do sistema, como por exemplo, o impacto da equipe individualizada

de conformação e da taxa de utilização dos equipamentos de dobra.

A partir dos resultados alcançados nesta dissertação por meio do método supracitado,

algumas conclusões se mostraram pertinentes. Conforme nos capítulos anteriores, a análise

dos 3 cenários de fabricação responde o problema de pesquisa, comprova as hipóteses e o que

a literatura já preconiza de modo geral: para pequenas demandas, opta-se por um arranjo

físico posicional e a medida que a demanda vai aumentando, prefere-se o arranjo físico linear.

Dentro dessa sistemática, o presente trabalho apresenta subsídios que permitem definir para o

segmento da construção da estrutura de pequenas embarcações metálicas o que já estava

definido por Lamb (1986), Storch et al (1995), e Pinto (2007 para as embarcações de grande

porte. A definição de nível de demanda e a indicação de qual arranjo físico adotar em cada

situação. A Tabela 27 sintetiza os principais resultados da pesquisa.

Tabela 27: Níveis de demanda e arranjos físicos recomendados

Nível de demanda Definição Arranjo físico

Pequena Até 80 embarcações em um

intervalo de 12 meses

Posicional

Média Entre 81 e 264 embarcações em um

intervalo de 12 meses

Celular

Grande Mais de 265 embarcações em um

intervalo de 12 meses

Linear

Fonte: O autor.

Vale ressaltar que a Tabela 27 não é conclusiva por si só. Alguns fatores merecem ser

citados para demonstrar a relevância de cada arranjo físico.

101

O arranjo físico posicional é indicado para baixos volumes de produção pois requer

um menor investimento inicial em mão-de-obra e equipamentos, porém, necessita-se de um

maior tempo de fabricação por unidade.

O arranjo celular está numa condição intermediária entre o posicional e o linear tanto

na necessidade de investimentos iniciais para a fabricação como na eficiência produtiva

global.

O arranjo linear embora seja indicado para grandes demandas, não é robusto a paradas

ou quebra de máquinas, devendo-se dessa forma levar esse fator em consideração antes de se

escolher essa configuração. Esse arranjo físico produziu possui vantagens frente aos outros

pois necessita de um menor espaço físico para a fabricação e garante uma maior

especialização dos operadores devido à maior repetição das atividades. Como o processo é

mais fragmentado, apenas algumas estações de trabalho necessitarão de certas ferramentas e

equipamentos, o que para os outros arranjos não se pode verificar, pois, trabalha-se com

equipes independentes e dedicadas à total fabricação do produto. As Tabelas 18, 19 e 20

ilustram essa situação.

De posse dos resultados do trabalho e considerando-se as nuances do segmento do

estudo, vale ressaltar que, segundo Slack et al (2009), embora a avaliação quantitativa seja de

grande relevância, os limites de decisões dos diferentes tipos de arranjos físicos em algumas

situações aparecem com menos clareza, pois se observam limites de volumes para até três

tipos de arranjos físicos. Os períodos de transição entre algumas alternativas de arranjo físico

no presente trabalho são um exemplo disso. Slack et al (2009) reforça que em alguns casos a

decisão final não pode basear-se apenas em custo. Não pode ser determinística nem pontual.

Dessa forma, a direção final sobre qual arranjo físico escolher é influenciada tanto

pelos custos quanto pela análise das vantagens e desvantagens de cada um (Tabelas 3, 4 e 5),

frente aos objetivos de desempenho estratégicos da empresa.

Por fim, reconhece-se de relevante interesse científico a continuação desta pesquisa

com outros focos de investigação. Como sugestão para trabalhos futuros tem-se a avaliação

comparativa do arranjo físico de estaleiros com diferenças na variedade dos produtos

fabricados. Outros dois estudos relevantes são a análise da integração das etapas de

recebimento de suprimentos e fabricação de partes com a fabricação da estrutura em um

ambiente de simulação. A análise da etapa de recebimento de suprimentos poderia também

102

analisar as relações entre o investimento em automatização do armazém, a ordem das pilhas

de chapas e perfis, a quantidade de estoques de segurança, a demanda de fabricação em

diversos arranjos físicos dentre outras possibilidades. Para a análise da fabricação de partes o

foco poderia ser também a da possibilidade de automatização do processo, bem como do

sequenciamento do corte de chapas e perfis e as diversas possibilidades de mudanças nos

planos de corte e suas relações com as diferentes estratégias de arranjos físicos para a

fabricação de embarcações de pequeno porte.

103

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105

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106

Apêndice A - Formulário para coleta de dados

Tabela 28 – Formulário para coleta de dados

N⁰ Ação

Descrição N⁰ Peça Soldador Caldeireiro

QTD Tempo QTD Tempo

1 Preparação da chapa de fundo 1

2 Montagem do espelho de proa e reforço 4 e 29

3 Montagem do espelho de popa e reforço 15 e 34

4 Montagem das defletoras 2

5 Preparação dos costados 3

6 Montagem dos costados 3

7 Montagem dos perfis bulbo 31, 32 e 33

8 Montagem braços das cavernas 11 a 18

9 Solda das partes internas do casco -

10 Montagem dos perfis estruturais do fundo 6 e 7

11 Montagem dos verdugos 35 e 36

12 Montagem dos transversais das cavernas 8 a 10

13 Montagem das cavernas 19 a 28.1 e 94

14 Montagem dos reforços das cavernas 30

15 Montagem cantoneira fundo 95 e 96

16 Montagem dos perfis do convés 39 e 41

17 Montagem dos perfis da proa 42 e 91

18 Montagem do piso da proa 89

19 Montagem do paiol do mestre 88, 110, 40, 94, 62,63, 66 e 70

20 Colocação do piso 67, 68, 69 e 101

21 Montagem dos bordos da popa 46, 45, 60 e 61

22 Montagem do compartimento do tanque e bateria 37, 51, 48, 47, 52,

50 e 53

23 Montagem da bandeja da popa 49

24 Solda da parte externa da popa -

25 Montagem do cavalo do motor 38

26 Montagem da chapa de apoio do motor 87

27 Montagem da base do motor auxiliar 99 e 107

28 Montagem da borboleta dos bancos 100

29 Montagem do banco do piloto 105 e 106

30 Montagem do banco de BE 102 e 109

107

Tabela 28 (Continuação)

N⁰ Ação

Descrição N⁰ Peça Soldador Caldeireiro

QTD Tempo QTD Tempo

31 Montagem do banco de BB 103, 104, 108 e

109

32 Montagem do caixonado 43 e 44

33 Virar lancha -

34 Chanfro do fundo com preparação para solda -

35 Soldagem do fundo -

36 Inspeção da solda -

37 Correção das imperfeições -

38 Montagem da quilha e olhal 97

39 Desvirar lancha -

40 Colocação de garrafas PET no fundo -

41 Montagem degrau da escada 64

42 Montagem dos cunhos -

43 Montagem da lateral da casaria 56, 71, 72, 73, 74 e

76

44 Montagem apoio a ré da casaria 82

45 Montagem dos caixonados transversais da casaria 75 e 92

46 Montagem dos reforços transversais do teto da casaria 75, 79, 80, 92 e 93

47 Montagem dos reforços longitudinais do teto 77, 78 e 81

48 Montagem da parte frontal da casaria 57, 58 e 90

49 Montagem dos reforços dos bancos 112 e 113

50 Montagem do console 54 e 55

51 Montagem do teto 85 e 86

52 Montagem tubos da casaria 65 e 98

53 Montagem da base para luzes de navegação e buzina 83 e 84

54 Montagem da aba frontal do teto 59

55 Montagem do revestimento interno 56.1, 114 e 115

56 Integração Casco/Casaria

C Viga U - Reforço da popa 34

C Perfil trapezoidal LC, L2, L3, L4 (BB E BE) 6

C Perfil trapezoidal Longitudinal L1 BB E BE 7

C Verdugo superior BB e BE 35

C Verdugo inferior BB e BE 36

C Transversais da caverna 8 a 10

108

Tabela 28 (Continuação)

N⁰ Ação

Descrição N⁰ Peça Soldador Caldeireiro

QTD Tempo QTD Tempo

C Cavernas 19 a 28.1

C Reforço das cavernas 30

C Fundo do paiol do mestre 88

C Fechamento do paiol do mestre BB/BE 110

C Lateral da escada 40

C Batente xadrez 62

C Batente xadrez da plataforma 63

C Batente xadrez da plataforma long. BB/BE 66

C Tampa paiol mestre (BB/BE) 70

C Antepara longitudinal popa (BB e BE) 46

C Reforço da popa (BB e BE) 45

C Revestimento xadrez dos bordos - BB/BE 61

C Batente porta tanque (BB e BE) - transversal 48

C Batente porta tanque (BB e BE) - Longitudinal 47

C Tampa porta tanque 52

C Antepara div. Bateria - longitudinal 50

C Antepara div. Bateria - transversal 53

C Bandeja de popa 49

C Cavalo do motor 38

C Tubo 1" - suporte do motor auxiliar 99

C Borboleta Do banco 100

C Banco do piloto 105

C Chapa do banco de passageiros BE 102

C Chapa lateral do banco de passageiros BB/BE - RÉ 109

C Chapa do banco de passageiros BB VA 103

C Chapa do banco de passageiros BB RÉ 104

C Chapa lateral do banco de passageiros BB - VA 108

C Caixonado Ré - BB e BE 43

C Caixonado VA - BB e BE 44

C Chapeamento do fundo (Quilha) 97

C Degrau escada xadrez 64

C Apoio do teto da casaria - RÉ 56

C Lateral do convés da casaria - RÉ (BB e BE) 71

C Lateral do convés da casaria - central (BB e BE) 72

109

Tabela 28 (Continuação)

N⁰ Ação

Descrição N⁰ Peça Soldador Caldeireiro

QTD Tempo QTD Tempo

C Lateral do convés da casaria - RÉ (BB e BE) 73

C Apoio vertical da casaria 74

C Lateral do teto da casaria - (BB e BE) 76

C Lateral convés casaria - RÉ 82

C Vaus da casaria 75

C Reforços Trans. do Teto da casaria (BB e BE) a RÉ 80

C Reforços long. Teto da casaria (BB e BE) - RÉ 77

C Reforços Long. do Teto da casaria (BB e BE) - VA 78

C Reforços longitudinais do teto da casaria - VA 81

C Antepara frontal da casaria 57

C Antepara frontal da casaria (BB e BE) 58

C Apoio do teto da casaria - VA 90

C Suporte do Banco do passageiros BB/BE 112

C Suporte do Banco do passageiros RÉ 113

C Base Console 54

C Lateral do console 55

C Teto da casaria RÉ - BB e BE 85

C Teto da casaria VA - BB e BE 86

C Base para luzes de navegação 83

C Base para luzes de navegação - lateral 84

C Viga U - contorno do teto da casaria - Ré VA 59

Fonte: O autor.

110

Apêndice B - Plano de corte para uma lancha

111

112

113

114

115

Figura 18: Plano de corte para uma lancha.

Fonte: O autor.

116

Apêndice C - Modelos conceituais

117

14) Montagem dos reforços das cavernas

15) Montagem cantoneira fundo

16) Montagem dos perfis do convés

17) Montagem dos perfis da proa

18) Montagem do piso da proa

19) Montagem do paiol do mestre

20) Colocação do piso

21) Montagem dos bordos da popa

23) Montagem da bandeja da popa

22) Montagem do compartimento do tanque e bateria

24) Solda da parte externa da popa

25) Montagem do cavalo do motor

26) Montagem da chapa de apoio do

motor

28) Montagem da borboleta dos

bancos

29) Montagem do banco do piloto com tampa

30) Montagem do banco de BE

31) Montagem do banco de BB

32) Montagem do caixonado

33) Virar lancha

34) Chanfro do fundo com

preparação para solda

27) Montagem da base do motor

auxiliar

Conformação: 30 - Reforço das

cavernas

Conformação: 45 -Reforço da popa, 46 -

Antepara longitudinal popa e 61 - Revestimento xadrez dos bordos

Conformação: 62 -Batente xadrez, 63 -Batente xadrez da plataforma e 66 -Batente xadrez da

plataforma longitudinal

Conformação: 50 -Antepara Bateria –

longitudinal, 53 - Antepara Bateria – transversal, 52 -Tampa porta tanque, 47 -Batente porta tanque –Longitudinal e 48 -

Batente porta tanque -transversal

Conformação: 49 -Bandeja de popa

Conformação: 38 -Cavalo do motor

Conformação: 100 -Borboleta do banco

Conformação: 105 -Banco do piloto

Conformação:102 -Chapa do banco de passageiros (BE)

Conformação: 103 -Chapa do banco de

passageiros (BB) – VA, 104 - Chapa do banco de passageiros (BB) -RÉ, 108 - Chapa lateral

do banco de passageiros (BB) – VA e 109 - Chapa lateral do banco de passageiros

(BB/BE) - RÉ

Conformação: 43 -Caixonado (BB e BE) -RÉ e 44 - Caixonado

(BB e BE) - VA

Conformação: 99 -Tubo 1" - suporte do

motor auxiliar

118

119

47) Montagem dos reforços

longitudinais do teto

48) Montagem da parte frontal da

casaria

49) Montagem dos reforços dos

bancos

50) Montagem do console

51) Montagem do teto

52) Montagem tubos da casaria

53) Montagem da base para luzes de navegação e

buzina

54) Montagem da aba frontal do teto

55) Montagem do revestimento

interno

FIM

Conformação: 77 -Reforços longitudinais do teto da casaria (BB e BE) -

RÉ, 78 - Reforços Longitudinais do teto da casaria (BB e BE) – VA e 81 - Reforços longitudinais do teto da casaria (VA)

Conformação: 57 -Antepara frontal da

casaria, 58 - Antepara frontal da casaria (BB e BE) e 90 - Apoio do teto

da casaria - VA

Conformação: 112 -Suporte do Banco do passageiros (BB e BE) e 113 Suporte do Banco do passageiros - RÉ

Conformação: 54 -Base Console e 55 -

Lateral do console

Conformação: 85 - Teto da casaria (BB e BE) -RÉ e 86 - Teto da casaria (BB e BE) - VA

Conformação: 83 -Base para luzes de navegação e 84 - Base para luzes de navegação - lateral

Conformação: 59 - Viga U - contorno do teto da casaria

Figura 19: Modelo conceitual para arranjo físico posicional.

Fonte: O autor.

120

121

14) Montagem dos reforços das cavernas

15) Montagem cantoneira fundo

16) Montagem dos perfis do convés

17) Montagem dos perfis da proa

18) Montagem do piso da proa

19) Montagem do paiol do mestre

20) Colocação do piso

21) Montagem dos bordos da popa

23) Montagem da bandeja da popa

22) Montagem do compartimento do tanque e bateria

24) Solda da parte externa da popa

25) Montagem do cavalo do motor

26) Montagem da chapa de apoio do

motor

28) Montagem da borboleta dos

bancos

29) Montagem do banco do piloto com tampa

30) Montagem do banco de BE

31) Montagem do banco de BB

32) Montagem do caixonado

27) Montagem da base do motor

auxiliar

Conformação: 30 -Reforço das cavernas

Conformação: 45 -Reforço da popa Conformação: 62

- Batente xadrez

Conformação: 50 - Antepara Bateria –longitudinal

Conformação: 49 -Bandeja de popa

Conformação: 38 -Cavalo do motor

Conformação: 100 - Borboleta do

banco

Conformação: 105 -Banco do piloto

Conformação: 102 -Chapa do banco de passageiros (BE)

Conformação: 103 -Chapa do banco de

passageiros (BB) – VA

Conformação: 43 - Caixonado (BB

e BE) - RÉ

Conformação: 99 -Tubo 1" - suporte do

motor auxiliar

Conformação: 63 - Batente xadrez da plataforma

Conformação: 66 -Batente xadrez da

plataforma longitudinal

Conformação: 53 - Antepara Bateria –transversal

Conformação: 52 - Tampa porta tanque

Conformação: 48 - Batente porta tanque -transversal

Conformação: 47 -Batente

porta tanque –Longitudinal

Conformação: 44 - Caixonado (BB

e BE) - VA

Conformação: 46 -Antepara longitudinal

popa

Conformação: 61 -Revestimento xadrez

dos bordos

Conformação: 104 -Chapa do banco de passageiros (BB) -

Conformação: 108 -Chapa lateral do

banco de passageiros (BB) – VA

Conformação: 109 -Chapa lateral do

banco de passageiros (BB/BE) - RÉ

122

33) Virar lancha

34) Chanfro do fundo com

preparação para solda

35) Soldagem do fundo

36) Inspeção de solda

37) Correção das imperfeições

38) Montagem da quilha e olhal

39) Desvirar lancha

40) Colocação de garrafas PET no

fundo

41) Montagem degrau da escada

42) Montagem dos cunhos

43) Montagem da lateral da casaria

44) Montagem apoio a ré da

casaria

46) Montagem dos reforços

transversais do teto da casaria

47) Montagem dos reforços

longitudinais do teto

48) Montagem da parte frontal da

casaria

49) Montagem dos reforços dos

bancos

50) Montagem do console

51) Montagem do teto

52) Montagem tubos da casaria

53) Montagem da base para luzes de navegação e

buzina

54) Montagem da aba frontal do teto

55) Montagem do revestimento

interno

FIM

Conformação: 97 -Chapeamento do fundo (Quilha)

Conformação: 64 -Degrau escada

xadrez

Conformação: 56 -Apoio do teto da casaria

- RÉ

Conformação: 82 -Lateral convés casaria -

Conformação: 75 -Vaus da casaria

Conformação: 77 -Reforços

longitudinais do teto da casaria (BB e

BE) - RÉ

Conformação: 57 -Antepara frontal da

casaria

Conformação: 112 -Suporte do Banco do passageiros (BB e

BE)

Conformação: 54 -Base Console

Conformação: 85 - Teto da casaria (BB e BE) -

Conformação: 83 -Base para luzes de

navegação

Conformação: 59 - Viga U - contorno do teto da

casaria

45) Montagem dos caixonados

transversais da casaria

56) Integração casco/casaria

INICIO

Conformação: 86 - Teto da casaria (BB e BE) -

VA

Conformação: 84 -Base para luzes de navegação - lateral

Conformação: 58 -Antepara frontal da casaria (BB e BE)

Conformação: 90 -Apoio do teto da casaria - VA

Conformação: 78 -Reforços

Longitudinais do teto da casaria (BB

e BE) – VA

Conformação: 81 -Reforços

longitudinais do teto da casaria (VA)

Conformação: 92 –Cantoneira vaus da

casaria

Conformação: 71 -Lateral do convés da casaria (BB e BE) -

Conformação: 72 -Lateral do convés da casaria (BB e BE) –

Central

Conformação: 73 -Lateral do convés da casaria (BB e BE) -

Conformação: 74 -Apoio vertical da

casaria

Conformação: 76 -Lateral do teto da casaria (BB e BE)

Conformação: 113 -Suporte do Banco do passageiros - RÉ

Conformação: 55 -Lateral do console

Figura 20: Modelo conceitual para arranjo físico celular.

Fonte: O autor.

123

124

13) Montagem das cavernas

14) Montagem dos reforços das cavernas

15) Montagem cantoneira fundo

16) Montagem dos perfis do convés

17) Montagem dos perfis da proa

18) Montagem do piso da proa

19) Montagem do paiol do mestre

20) Colocação do piso

21) Montagem dos bordos da popa

23) Montagem da bandeja da popa

22) Montagem do compartimento do tanque e bateria

24) Solda da parte externa da popa

25) Montagem do cavalo do motor

26) Montagem da chapa de apoio do

motor

28) Montagem da borboleta dos

bancos

29) Montagem do banco do piloto com tampa

30) Montagem do banco de BE

31) Montagem do banco de BB

27) Montagem da base do motor

auxiliar

Conformação: 19 a 28.1 - Cavernas

Conformação: 30 -Reforço das cavernas

Conformação: 45 -Reforço da popa

Conformação: 62 -Batente xadrez

Conformação: 50 - Antepara Bateria –longitudinal

Conformação: 49 -Bandeja de popa

Conformação: 38 -Cavalo do motor

Conformação: 100 - Borboleta do

banco

Conformação: 105 -Banco do piloto

Conformação: 102 -Chapa do banco de passageiros (BE)

Conformação: 103 -Chapa do banco de

passageiros (BB) – VA

Conformação: 99 -Tubo 1" - suporte do

motor auxiliar

Conformação: 63 -Batente xadrez da

plataforma

Conformação: 53 - Antepara Bateria –transversal

Conformação: 52 - Tampa porta tanque

Conformação: 48 - Batente porta tanque -transversal

Conformação: 47 -Batente

porta tanque –Longitudinal

Conformação: 46 -Antepara longitudinal

popa

Conformação: 61 -Revestimento xadrez

dos bordos

Conformação: 104 -Chapa do banco de passageiros (BB) -

Conformação: 108 -Chapa lateral do

banco de passageiros (BB) – VA

Conformação: 109 -Chapa lateral do

banco de passageiros (BB/BE) - RÉ

Estação 04

Estação 05

Estação 06

125

32) Montagem do caixonado

33) Virar lancha

34) Chanfro do fundo com

preparação para solda

35) Soldagem do fundo

36) Inspeção de solda

37) Correção das imperfeições

38) Montagem da quilha e olhal

39) Desvirar lancha

40) Colocação de garrafas PET no

fundo

41) Montagem degrau da escada

42) Montagem dos cunhos

43) Montagem da lateral da casaria

44) Montagem apoio a ré da

casaria

46) Montagem dos reforços

transversais do teto da casaria

47) Montagem dos reforços

longitudinais do teto

48) Montagem da parte frontal da

casaria

Conformação: 43 -Caixonado (BB e BE)

- RÉ

Conformação: 97 -Chapeamento do fundo

(Quilha)

Conformação: 64 -Degrau escada xadrez

Conformação: 56 -Apoio do teto da casaria

- RÉ

Conformação: 82 -Lateral convés casaria -

Conformação: 75 -Vaus da casaria

Conformação: 77 -Reforços

longitudinais do teto da casaria (BB e

BE) - RÉ

Conformação: 57 -Antepara frontal da

casaria

45) Montagem dos caixonados

transversais da casaria

Conformação: 44 -Caixonado (BB e

BE) - VA

Conformação: 58 -Antepara frontal da casaria (BB e BE)

Conformação: 90 -Apoio do teto da casaria - VA

Conformação: 78 -Reforços

Longitudinais do teto da casaria (BB

e BE) – VA

Conformação: 81 -Reforços

longitudinais do teto da casaria (VA)

Conformação: 92 –Cantoneira vaus da

casaria

Conformação: 71 -Lateral do convés da casaria (BB e BE) -

Conformação: 72 -Lateral do convés da casaria (BB e BE) –

Central

Conformação: 73 -Lateral do convés da casaria (BB e BE) -

Conformação: 74 -Apoio vertical da

casaria

Conformação: 76 -Lateral do teto da casaria (BB e BE)

Estação 07

Estação 08

Estação 09

126

49) Montagem dos reforços dos

bancos

50) Montagem do console

51) Montagem do teto

52) Montagem tubos da casaria

53) Montagem da base para luzes de navegação e

buzina

54) Montagem da aba frontal do teto

55) Montagem do revestimento

interno

FIM

Conformação: 112 -Suporte do Banco do passageiros (BB e BE)

Conformação: 54 -Base Console

Conformação: 85 - Teto da casaria (BB e BE) -

Conformação: 83 -Base para luzes de

navegação

Conformação: 59 - Viga U - contorno do teto da

casaria

Conformação: 113 -Suporte do Banco do passageiros - RÉ

Conformação: 55 -Lateral do console

Conformação: 86 - Teto da casaria (BB e BE) -

VA

Conformação: 84 -Base para luzes de navegação - lateral

Estação 10

Figura 21: Modelo conceitual para arranjo físico linear para 240 lanchas.

Fonte: O autor.

127

128

14) Montagem dos reforços das cavernas

15) Montagem cantoneira fundo

16) Montagem dos perfis do convés

17) Montagem dos perfis da proa

18) Montagem do piso da proa

19) Montagem do paiol do mestre

20) Colocação do piso

21) Montagem dos bordos da popa

23) Montagem da bandeja da popa

22) Montagem do compartimento do tanque e bateria

24) Solda da parte externa da popa

25) Montagem do cavalo do motor

26) Montagem da chapa de apoio do

motor

27) Montagem da base do motor

auxiliar

Conformação: 30 -Reforço das cavernas

Conformação: 45 -Reforço da popa

Conformação: 62 -Batente xadrez

Conformação: 50 - Antepara Bateria –longitudinal

Conformação: 49 -Bandeja de popa

Conformação: 38 -Cavalo do motor

Conformação: 99 -Tubo 1" - suporte do

motor auxiliar

Conformação: 63 -Batente xadrez da

plataforma

Conformação: 66 -Batente xadrez da

plataforma longitudinal

Conformação: 53 - Antepara Bateria –transversal

Conformação: 52 - Tampa porta tanque

Conformação: 48 - Batente porta tanque -transversal

Conformação: 47 -Batente

porta tanque –Longitudinal

Conformação: 46 -Antepara longitudinal

popa

Conformação: 61 -Revestimento xadrez

dos bordos

Estação 09

Estação 11

Estação 08

Estação 10

129

28) Montagem da borboleta dos

bancos

29) Montagem do banco do piloto com tampa

30) Montagem do banco de BE

31) Montagem do banco de BB

32) Montagem do caixonado

33) Virar lancha

34) Chanfro do fundo com

preparação para solda

35) Soldagem do fundo

36) Inspeção de solda

37) Correção das imperfeições

38) Montagem da quilha e olhal

Conformação: 100 - Borboleta do

banco

Conformação: 105 -Banco do piloto

Conformação: 102 -Chapa do banco de passageiros (BE)

Conformação: 103 -Chapa do banco de

passageiros (BB) – VA

Conformação: 43 -Caixonado (BB e BE)

- RÉ

Conformação: 97 -Chapeamento do fundo

(Quilha)

Conformação: 75 -Vaus da casaria

45) Montagem dos caixonados

transversais da casaria

Conformação: 44 -Caixonado (BB e

BE) - VA

Conformação: 92 –Cantoneira vaus da

casaria

Conformação: 104 -Chapa do banco de passageiros (BB) -

Conformação: 108 -Chapa lateral do

banco de passageiros (BB) – VA

Conformação: 109 -Chapa lateral do

banco de passageiros (BB/BE) - RÉ

Estação 13

Estação 15

Estação 12

Estação 14

Estação 16

Estação 17

130

39) Desvirar lancha

40) Colocação de garrafas PET no

fundo

41) Montagem degrau da escada

42) Montagem dos cunhos

43) Montagem da lateral da casaria

44) Montagem apoio a ré da

casaria

46) Montagem dos reforços

transversais do teto da casaria

47) Montagem dos reforços

longitudinais do teto

48) Montagem da parte frontal da

casaria

49) Montagem dos reforços dos

bancos

50) Montagem do console

Conformação: 64 -Degrau escada xadrez

Conformação: 56 -Apoio do teto da casaria

- RÉ

Conformação: 82 -Lateral convés casaria -

Conformação: 77 -Reforços

longitudinais do teto da casaria (BB e

BE) - RÉ

Conformação: 57 -Antepara frontal da

casaria

Conformação: 112 -Suporte do Banco do passageiros (BB e BE)

Conformação: 54 -Base Console

Conformação: 113 -Suporte do Banco do passageiros - RÉ

Conformação: 55 -Lateral do console

Conformação: 58 -Antepara frontal da casaria (BB e BE)

Conformação: 90 -Apoio do teto da casaria - VA

Conformação: 78 -Reforços

Longitudinais do teto da casaria (BB

e BE) – VA

Conformação: 81 -Reforços

longitudinais do teto da casaria (VA)

Conformação: 71 -Lateral do convés da casaria (BB e BE) -

Conformação: 72 -Lateral do convés da casaria (BB e BE) –

Central

Conformação: 73 -Lateral do convés da casaria (BB e BE) -

Conformação: 74 -Apoio vertical da

casaria

Conformação: 76 -Lateral do teto da casaria (BB e BE)

Estação 18

Estação 19

131

Figura 22: Modelo conceitual para arranjo físico linear para 480 lanchas.

Fonte: O autor.

132

133

13) Montagem das cavernas

14) Montagem dos reforços das cavernas

15) Montagem cantoneira fundo

16) Montagem dos perfis do convés

17) Montagem dos perfis da proa

18) Montagem do piso da proa

19) Montagem do paiol do mestre

20) Colocação do piso

21) Montagem dos bordos da popa

23) Montagem da bandeja da popa

22) Montagem do compartimento do tanque e

bateria

Conformação: 19 a 28.1 - Cavernas

Conformação: 30 -Reforço das cavernas

Conformação: 45 -Reforço da popa

Conformação: 62 -Batente xadrez

Conformação: 50 - Antepara Bateria –longitudinal

Conformação: 49 -Bandeja de popa

Conformação: 63 -Batente xadrez da

plataforma

Conformação: 66 -Batente xadrez da

plataforma longitudinal

Conformação: 53 - Antepara Bateria –transversal

Conformação: 52 - Tampa porta tanque

Conformação: 48 - Batente porta tanque -transversal

Conformação: 47 -Batente

porta tanque –Longitudinal

Conformação: 46 -Antepara longitudinal

popa

Conformação: 61 -Revestimento xadrez

dos bordos

Estação 22

Estação 16

Estações 13 e 14

Estação 15

Estação 17

Estação 18

Estação 19

Estação 20

Estação 21

Estação 23

134

24) Solda da parte externa da popa

25) Montagem do cavalo do motor

26) Montagem da chapa de apoio do

motor

28) Montagem da borboleta dos

bancos

29) Montagem do banco do piloto com tampa

30) Montagem do banco de BE

31) Montagem do banco de BB

32) Montagem do caixonado

27) Montagem da base do motor

auxiliar

Conformação: 38 -Cavalo do motor

Conformação: 100 - Borboleta do

banco

Conformação: 105 -Banco do piloto

Conformação: 102 -Chapa do banco de passageiros (BE)

Conformação: 103 -Chapa do banco de

passageiros (BB) – VA

Conformação: 43 -Caixonado (BB e BE)

- RÉ

Conformação: 99 -Tubo 1" - suporte do

motor auxiliar

Conformação: 44 -Caixonado (BB e

BE) - VA

Conformação: 104 -Chapa do banco de passageiros (BB) -

Conformação: 108 -Chapa lateral do

banco de passageiros (BB) – VA

Conformação: 109 -Chapa lateral do

banco de passageiros (BB/BE) - RÉ

Estação 25

Estação 28

Estação 24

Estação 26

Estação 27

135

33) Virar lancha

34) Chanfro do fundo com

preparação para solda

35) Soldagem do fundo

36) Inspeção de solda

37) Correção das imperfeições

38) Montagem da quilha e olhal

39) Desvirar lancha

40) Colocação de garrafas PET no

fundo

41) Montagem degrau da escada

42) Montagem dos cunhos

43) Montagem da lateral da casaria

44) Montagem apoio a ré da

casaria

Conformação: 97 -Chapeamento do fundo (Quilha)

Conformação: 64 -Degrau escada

xadrez

Conformação: 56 -Apoio do teto da casaria

- RÉ

Conformação: 82 -Lateral convés casaria -

Conformação: 71 -Lateral do convés da casaria (BB e BE) -

Conformação: 72 -Lateral do convés da casaria (BB e BE) –

Central

Conformação: 73 -Lateral do convés da casaria (BB e BE) -

Conformação: 74 -Apoio vertical da

casaria

Conformação: 76 -Lateral do teto da casaria (BB e BE)

Estação 30

Estação 29

Estação 31

Estação 32

Estação 33

Estação 34

136

46) Montagem dos reforços

transversais do teto da casaria

47) Montagem dos reforços

longitudinais do teto

48) Montagem da parte frontal da

casaria

49) Montagem dos reforços dos

bancos

50) Montagem do console

51) Montagem do teto

52) Montagem tubos da casaria

53) Montagem da base para luzes de navegação e

buzina

54) Montagem da aba frontal do teto

55) Montagem do revestimento

interno

FIM

Conformação: 75 -Vaus da casaria

Conformação: 77 -Reforços

longitudinais do teto da casaria (BB e

BE) - RÉ

Conformação: 57 -Antepara frontal da

casaria

Conformação: 112 -Suporte do Banco do passageiros (BB e BE)

Conformação: 54 -Base Console

Conformação: 85 - Teto da casaria (BB e BE) -

Conformação: 83 -Base para luzes de

navegação

Conformação: 59 - Viga U - contorno do teto da

casaria

45) Montagem dos caixonados

transversais da casaria

Conformação: 113 -Suporte do Banco do passageiros - RÉ

Conformação: 55 -Lateral do console

Conformação: 86 - Teto da casaria (BB e BE) -

VA

Conformação: 84 -Base para luzes de navegação - lateral

Conformação: 58 -Antepara frontal da casaria (BB e BE)

Conformação: 90 -Apoio do teto da casaria - VA

Conformação: 78 -Reforços

Longitudinais do teto da casaria (BB

e BE) – VA

Conformação: 81 -Reforços

longitudinais do teto da casaria (VA)

Conformação: 92 –Cantoneira vaus da

casaria

Estação 35

Estação 40

Estação 37

Estação 36

Estação 38

Estação 39

Figura 23: Modelo conceitual para arranjo físico linear para 960 lanchas.

Fonte: O autor.

137

Apêndice D - Análise da variável tempo

Tabela 29 - Análise da variável tempo para produção posicional

N⁰ PEÇAS QTD

SOLDADOR QTD

CALDEIREIRO DISTRIBUIÇÃO ESTATÍSTICA

P-VALUE SQUARE ERROR

1 1 2 1 N(240,216) p > 0,10 0,064555

2 4 e 29 1 1 N(60,54) p > 0,10 0,047329

C 34 1 N(6,5,5) p > 0,10 0,014569

3 15 e 34 1 1 N(60,54) p > 0,10 0,083823

4 2 2 2 N(180, 162) p > 0,10 0,068295

5 3 1 N(180, 108) p > 0,10 0,01274

6 3 2 2 N(180, 162) p > 0,10 0,00465

7 31, 32 e

33 2 2 N(180, 162) p > 0,10 0,00816

8 11 a 18 2 2 N(120, 108) p > 0,10 0,016487

9 - 2 N(240, 216) p > 0,05 0,007524

C 6 1 N(105, 94,5) p > 0,10 0,007515

C 7 1 N(30, 27) p > 0,10 0,074555

10 6 e 7 1 1 N(360, 324) p > 0,10 0,057329

C 35 1 N(30, 27) p > 0,10 0,024569

C 36 1 N(30, 27,8) p > 0,10 0,093823

11 35 e 36 1 1 N(120, 108) p > 0,10 0,078295

C 8 a 10 1 N(150, 135) p > 0,10 0,02274

12 8 a 10 1 1 1+ERLA(240, 216) p > 0,10 0,01465

C 19 a 28.1 1 1 N(196,2, 176,58) p > 0,10 0,01816

13 19 a 28.1

e 94 2 2 N(360, 324) p > 0,10 0,026487

C 30 1 N(180, 162) p > 0,10 0,017524

14 30 2 N(120, 108) p > 0,10 0,017515

138

Tabela 29 (Continuação)

N⁰ PEÇAS QTD

SOLDADOR QTD

CALDEIREIRO DISTRIBUIÇÃO ESTATÍSTICA

P-VALUE SQUARE ERROR

15 95 e 96 2 2 N(30, 27) p > 0,10 0,071011

16 39 e 41 2 2 N(210, 189) p > 0,10 0,057329

17 42 e 91 1 1 N(90, 81) p > 0,10 0,024569

18 89 1 1 N(150, 135) p > 0,10 0,093823

C 88 1 1 N(12, 10,8) p > 0,10 0,078295

C 110 1 1 N(7,8, 7,02) p > 0,10 0,02274

C 40 1 1 N(12, 10,8) p > 0,10 0,01465

C 62 1 1 N(24, 21,6) p > 0,10 0,01816

C 63 1 1 N(12, 10,8) p > 0,10 0,026487

C 66 1 1 N(12, 10,8) p > 0,10 0,017524

C 70 1 1 2+LOGN(19,8, 17,82) p > 0,10 0,017515

19

88, 110,

40, 94,

62,63, 66

e 70

1 1 N(240, 216) p > 0,05 0,017515

20 67, 68, 69

e 101 1 1 N(240, 211) p > 0,10 0,084555

C 46 1 1 N(19,8, 17,82) p > 0,10 0,067329

C 45 1 1 N(12, 10,8) p > 0,10 0,034569

C 61 1 1 N(7,8, 7,02) p > 0,10 0,103823

21 46, 45, 60

e 61 1 1 N(360, 324) p > 0,10 0,088295

C 48 1 2 N(10,2, 9,18) p > 0,10 0,03274

C 47 1 1 N(13,8, 12,42) p > 0,10 0,02465

C 52 1 1 N(7,2, 6,48) p > 0,10 0,02816

C 50 1 1 N(7,2, 6,48) p > 0,10 0,036487

C 53 1 1 N(7,2, 6,48) p > 0,10 0,027524

139

Tabela 29 (Continuação)

N⁰ PEÇAS QTD

SOLDADOR QTD

CALDEIREIRO DISTRIBUIÇÃO ESTATÍSTICA

P-VALUE SQUARE ERROR

22

37, 51, 48,

47, 52, 50

e 53

1 1 N(240, 216) p > 0,10 0,027515

C 49 1 1 N(4,8, 4,32) p > 0,10 0,081011

23 49 1 1 N(120, 108) p > 0,10 0,067329

24 - 1 N(240, 216) p > 0,10 0,034569

C 38 1 1 N(6, 5,4) p > 0,10 0,103823

25 38 1 1 N(30, 27) p > 0,10 0,088295

26 87 1 1 N(30, 25) p > 0,10 0,03274

C 99 1 N(19,8, 17,82) p > 0,10 0,02465

27 99 e 107 1 1 N(60, 54) p > 0,10 0,02816

C 100 1 1 N(52,2, 46,98) p > 0,10 0,036487

28 100 1 1 N(120, 108) p > 0,10 0,027524

C 105 1 1 N(10,2, 9,18) p > 0,10 0,027515

29 105 e 106 1 1 N(60, 54) p > 0,10 0,015764

C 102 1 1 N(10,2, 9,18) p > 0,10 0,0761

C 109 1 1 N(12, 10,8) p > 0,10 0,060596

30 102 e 109 1 1 N(90, 81) p > 0,10 0,031112

C 103 1 1 N(10,2, 9,18) p > 0,10 0,093441

C 104 1 1 N(10,2, 9,18) p > 0,10 0,079466

C 108 1 1 N(6, 5,4) p > 0,10 0,029466

31 103, 104,

108 e 109 1 1 N(90, 81) p > 0,10 0,022185

C 43 1 1 N(60, 54) p > 0,10 0,025344

C 44 1 1 N(60, 56) p > 0,10 0,032838

32 43 e 44 2 2 N(240, 216) p > 0,10 0,024772

140

Tabela 29 (Continuação)

N⁰ PEÇAS QTD

SOLDADOR QTD

CALDEIREIRO DISTRIBUIÇÃO ESTATÍSTICA

P-VALUE SQUARE ERROR

33 - 0 p > 0,10 0,024764

34 - 2 N(240, 216) p > 0,10 0,072909

35 - 2 N(240, 216) p > 0,10 0,060596

36 - 2 N(240, 213) p > 0,10 0,031112

37 - 2 N(240, 216) p > 0,10 0,093441

C 97 1 1 N(19,8, 17,82) p > 0,10 0,079466

38 97 1 1 N(120, 108) p > 0,10 0,029466

39 - 0 p > 0,10 0,022185

40 - 0 p > 0,10 0,025344

C 64 1 N(10,2, 9,18) p > 0,10 0,032838

41 64 1 1 N(120, 108) p > 0,10 0,024772

42 - 1 N(90, 81) p > 0,10 0,024764

C 56 1 1 N(6, 5,3) p > 0,10 0,063264

C 71 1 1 N(13,8, 12,42) p > 0,10 0,046382

C 72 1 1 N(13,8, 12,42) p > 0,10 0,014278

C 73 1 1 N(13,8, 12,42) p > 0,10 0,082147

C 74 1 1 N(30, 25) p > 0,10 0,066929

C 76 1 1 N(28,2, 25,38) p > 0,10 0,012485

43

56, 71, 72,

73, 74 e

76

1 1 N(420, 378) p > 0,10 0,004557

C 82 1 1 N(10,2, 9,18) p > 0,10 0,007997

44 82 1 1 N(60, 54) p > 0,10 0,016157

C 75 1 1 N(19,8, 17,82) p > 0,10 0,007374

45 75 e 92 2 2 N(240, 217) p > 0,10 0,007365

C 80 1 1 N(4,2, 3,78) p > 0,10 0,073064

46 75, 79, 80, 2 2 N(120, 108) p > 0,10 0,056182

141

Tabela 29 (Continuação)

N⁰ PEÇAS QTD

SOLDADOR QTD

CALDEIREIRO DISTRIBUIÇÃO ESTATÍSTICA

P-VALUE SQUARE ERROR

C 77 1 1 N(10,2, 9,18) p > 0,10 0,024078

C 78 1 1 N(19,8, 17,82) p > 0,10 0,091947

C 81 1 1 N(10,2, 9,18) p > 0,10 0,076729

47 77, 78 e

81 2 2 N(120, 108) p > 0,10 0,022285

C 57 1 1 N(7,2, 6,48) p > 0,10 0,014357

C 58 1 1 N(10,2, 9,18) p > 0,10 0,017797

C 90 1 1 N(10,2, 9,18) p > 0,10 0,025957

48 57, 58 e

90 1 1 N(360, 331) p > 0,10 0,017174

C 112 2 N(139,8, 125,82) p > 0,10 0,017165

C 113 2 N(60, 54) p > 0,10 0,06959

49 112 e 113 1 1 N(120, 108) p > 0,10 0,056182

C 54 2 N(10,2, 9,18) p > 0,10 0,024078

C 55 2 N(15, 13,5) p > 0,10 0,091947

50 54 e 55 1 1 N(240, 214) p > 0,10 0,076729

C 85 2 N(30, 27) p > 0,10 0,022285

C 86 2 N(30, 29) p > 0,10 0,014357

51 85 e 86 1 1 N(360, 324) p > 0,10 0,017797

52 65 e 98 1 1 N(120, 108) p > 0,10 0,025957

C 83 2 N(15, 13,5) p > 0,10 0,017174

53 83 e 84 1 1 N(180, 162) p > 0,10 0,017165

C 59 2 N(10,2, 9,18) p > 0,10 0,082864

54 59 1 1 N(60, 59) p > 0,10 0,065982

55 56.1, 114

e 115 2 1 N(120, 108) p > 0,10 0,033878

Fonte: O autor.

142

Tabela 30 - Análise da variável tempo para produção celular

N⁰ PEÇAS QTD

SOLDADOR QTD

CALDEIREIRO DISTRIBUIÇÃO ESTATÍSTICA

P-VALUE SQUARE ERROR

1 1 2 1 N(221,8 ; 4,436) p > 0,10 0,007524

2 4 e 29 1 1 N(55,4 ; 1,108) p > 0,10 0,007515

3 15 e 34 1 1 N(55,2 ; 1,104) p > 0,10 0,074555

4 2 1 1 N(165,6 ; 3,312) p > 0,10 0,057329

5 3 1 N(110,4 ; 2,206) p > 0,10 0,024569

6 3 2 2 N(165,6 ; 3,312) p > 0,05 0,093823

7 31, 32 e

33 2 2 2+ERLA(165,6 ; 3,312) p > 0,10 0,078295

8 11 a 18 2 2 N(110,4 ; 2,208) p > 0,10 0,02274

9 - 2 N(220,8 ; 4,416) p > 0,10 0,01465

10 6 e 7 2 2 N(220,8 ; 4,1) p > 0,10 0,01816

11 35 e 36 1 1 N(110,4 ; 2,2) p > 0,10 0,026487

12 8 a 10 1 1 N(220,8 ; 4,46) p > 0,10 0,017524

13 19 a 28.1

e 94 2 2 N(220,8 ; 4,41) p > 0,10 0,017515

14 30 2 N(110,4 ; 2,208) p > 0,10 0,071011

15 95 e 96 1 1 N(27,6 ; 0,552) p > 0,10 0,057329

16 39 e 41 2 2 N(193,2 ; 3,864) p > 0,10 0,024569

17 42 e 91 1 1 N(55,2 ; 1,104) p > 0,10 0,093823

18 89 1 1 N(138 ; 2,76) p > 0,10 0,078295

19

88, 110,

40, 94,

62,63, 66

e 70

1 1 N(220,8 ; 4,41) p > 0,10 0,02274

20 67, 68,

69 e 101 1 1 N(220,8 ; 4,416) p > 0,10 0,01465

21 46, 45,

60 e 61 2 2 N(165,6 ; 3,312) p > 0,10 0,01816

143

Tabela 30 (Continuação)

N⁰ PEÇAS QTD

SOLDADOR QTD

CALDEIREIRO DISTRIBUIÇÃO ESTATÍSTICA

P-VALUE SQUARE ERROR

22

37, 51,

48, 47,

52, 50 e

53

1 1 1+LOGNN(220,8 ; 4,41) p > 0,10 0,026487

23 49 1 1 N(82,8 ; 1,656) p > 0,05 0,017524

24 - 1 N(220,8 ; 4,16) p > 0,10 0,017515

25 38 1 1 N(27,6 ; 0,052) p > 0,10 0,017515

26 87 1 1 N(27,6 ; 0,552) p > 0,10 0,084555

27 99 e 107 1 1 N(55,2 ; 1,104) p > 0,10 0,067329

28 100 1 1 N(110,4 ; 2,208) p > 0,10 0,034569

29 105 e

106 1 1 N(55,2 ; 1,104) p > 0,10 0,103823

30 102 e

109 1 1 N(82,8 ; 1,656) p > 0,10 0,088295

31

103, 104,

108 e

109

1 1 N(82,8 ; 1,656) p > 0,10 0,03274

32 43 e 44 2 2 N(220,8 ; 4,416) p > 0,10 0,02465

33 - 2 2 N(13,8 ; 0,276) p > 0,10 0,02816

34 - 2 N(220,8 ; 4,416) p > 0,10 0,036487

35 - 2 N(220,7 ; 4,41) p > 0,10 0,027524

36 - 1 N(165,6 ; 3,312) p > 0,10 0,027515

37 - 1 N(220,8 ; 4,416) p > 0,10 0,081011

38 97 1 1 N(110,4 ; 2,206) p > 0,10 0,067329

39 - 2 2 N(13,8 ; 0,276) p > 0,10 0,034569

40 - 0 p > 0,10 0,103823

41 64 1 1 N(110,4 ; 2,208) p > 0,10 0,088295

42 - 1 N(82,8 ; 1,656) p > 0,10 0,03274

144

Tabela 30 (Continuação)

N⁰ PEÇAS QTD

SOLDADOR QTD

CALDEIREIRO DISTRIBUIÇÃO ESTATÍSTICA

P-VALUE SQUARE ERROR

43

56, 71,

72, 73,

74 e 76

2 2 N(82,8 ; 1,656) p > 0,10 0,02465

44 82 2 2 N(27,6 ; 0.552) p > 0,10 0,02816

45 75 e 92 1 1 N(220,8 ; 4,16) p > 0,10 0,036487

46

75, 79,

80, 92 e

93

2 2 N(82,8 ; 1,656) p > 0,10 0,027524

47 77, 78 e

81 2 2 N(55,2 ; 1,104) p > 0,10 0,027515

48 57, 58 e

90 2 2 N(110,4 ; 2,208) p > 0,10 0,015764

49 112 e

113 1 1 N(82,8 ; 1,6) p > 0,10 0,0761

50 54 e 55 1 1 N(110,4 ; 2,2) p > 0,10 0,060596

51 85 e 86 2 2 N(165,6 ; 3,312) p > 0,10 0,031112

52 65 e 98 2 2 N(55,2 ; 1,1) p > 0,10 0,093441

53 83 e 84 2 2 N(60 ; 1,104) p > 0,10 0,079466

54 59 2 2 N(30 ; 0,552) p > 0,10 0,029466

55 56.1, 114

e 115 2 2 N(27,6 ; 0,55) p > 0,10 0,022185

56 2 2 N(165,6 ; 3,312) p > 0,10 0,025344

C 34 1 N(1,425 ; 0,03) p > 0,10 0,03274

C 6 1 N(24,9375 ; 0,525) p > 0,10 0,02465

C 7 1 N(7,125 ; 0,15) p > 0,10 0,02816

C 35 1 N(7,52 ; 0,15) p > 0,10 0,036487

C 36 1 N(7,125 ; 0,15) p > 0,10 0,027524

C 8 a 10 1 2+LOGN(7,125 ; 0,72) p > 0,10 0,027515

145

Tabela 30 (Continuação)

N⁰ PEÇAS QTD

SOLDADOR QTD

CALDEIREIRO DISTRIBUIÇÃO ESTATÍSTICA

P-VALUE SQUARE ERROR

C 19 a 28.1 1 N(46,5975 ; 0,981) p > 0,05 0,081011

C 30 1 N(42,75 ; 0,9) p > 0,10 0,067329

C 88 1 N(1,425 ; 0,03) p > 0,10 0,034569

C 110 1 N(0,9975 ; 0,021) p > 0,10 0,103823

C 40 1 N(1,425 ; 0,03) p > 0,10 0,088295

C 62 1 N(2,85 ; 0,06) p > 0,10 0,03274

C 63 1 N(1,425 ; 0,03) p > 0,10 0,02465

C 66 1 N(1,425 ; 0,03) p > 0,10 0,02816

C 70 1 N(2,4225 ; 0,051) p > 0,10 0,036487

C 46 1 N(4,7025 ; 0,099) p > 0,10 0,027524

C 45 1 N(2,85 ; 0,06) p > 0,10 0,027515

C 61 1 N(1,8525 ; 0,039) p > 0,10 0,015764

C 48 2 N(2,4225 ; 0,051) p > 0,10 0,0761

C 47 1 N(3,2775 ; 0,069) p > 0,10 0,060596

C 52 1 N(1,71 ; 0,036) p > 0,10 0,031112

C 50 1 N(1,71 ; 0,036) p > 0,10 0,093441

C 53 1 N(1,71 ; 0,036) p > 0,10 0,079466

C 49 1 N(1,14 ; 0,024) p > 0,10 0,029466

C 38 1 N(1,425 ; 0,03) p > 0,10 0,022185

C 99 1 N(4,7025 ; 0,099) p > 0,10 0,025344

C 100 1 N(12,3975 ; 0,261) p > 0,10 0,032838

C 105 1 N(2,4225 ; 0,051) p > 0,10 0,024772

C 102 2 N(2,4225 ; 0,051) p > 0,10 0,024764

C 109 1 N(2,85 ; 0,06) p > 0,10 0,072909

C 103 1 N(2,4225 ; 0,051) p > 0,10 0,060596

C 104 1 N(2,4225 ; 0,051) p > 0,10 0,031112

146

Tabela 30 (Continuação)

N⁰ PEÇAS QTD

SOLDADOR QTD

CALDEIREIRO DISTRIBUIÇÃO ESTATÍSTICA

P-VALUE SQUARE ERROR

C 108 1 N(1,425 ; 0,03) p > 0,10 0,093441

C 43 2 N(14,25 ; 0,3) p > 0,10 0,079466

C 44 2 N(14,25 ; 0,3) p > 0,10 0,029466

C 97 1 N(4,7025 ; 0,099) p > 0,10 0,022185

C 64 1 N(2,4225 ; 0,051) p > 0,10 0,025344

C 56 1 N(1,425 ; 0,03) p > 0,10 0,032838

C 71 1 N(3,2775 ; 0,069) p > 0,10 0,024772

C 72 1 N(3,2775 ; 0,069) p > 0,10 0,024764

C 73 1 N(3,2775 ; 0,069) p > 0,10 0,063264

C 74 1 1+2+LOGN N(7,125 ;

0,15) p > 0,10 0,046382

C 76 1 N(6,6975 ; 0,141) p > 0,10 0,014278

C 82 1 N(2,4225 ; 0,051) p > 0,10 0,082147

C 75 1 N(4,7025 ; 0,099) p > 0,10 0,066929

C 80 1 N(0,9975 ; 0,021) p > 0,10 0,012485

C 77 1 N(2,4225 ; 0,051) p > 0,10 0,004557

C 78 1 N(4,7025 ; 0,099) p > 0,10 0,007997

C 81 1 N(2,4225 ; 0,051) p > 0,10 0,016157

C 57 1 N(1,71 ; 0,036) p > 0,10 0,007374

C 58 1 N(2,4225 ; 0,051) p > 0,10 0,007365

C 90 1 N(2,4225 ; 0,05) p > 0,10 0,073064

C 112 1 N(33,2025 ; 0,69) p > 0,10 0,056182

C 113 1 N(14,25 ; 0,3) p > 0,10 0,024078

C 54 1 N(2,4225 ; 0,051) p > 0,10 0,091947

C 55 1 N(3,5625 ; 0,075) p > 0,10 0,076729

C 85 2 N(7,125 ; 0,15) p > 0,10 0,022285

147

C 86 2 N(7,125 ; 0,15) p > 0,10 0,014357

C 83 1 N(3,5625 ; 0,075) p > 0,10 0,017797

C 84 1 N(4,7025 ; 0,099) p > 0,10 0,025957

C 59 1 N(2,4225 ; 0,051) p > 0,10 0,017174

Fonte: O autor.

Tabela 31 - Análise da variável tempo para produção linear de até 240 lanchas

N⁰ PEÇAS QTD

SOLDADOR QTD

CALDEIREIRO DISTRIBUIÇÃO ESTATÍSTICA

P-VALUE ESQUARE

ERROR

1 1

2 2

N(234 ; 4,68) p > 0,10 0,064555

2 4 e 29 N(58,5 ; 1,17) p > 0,10 0,047329

3 15 e 34 N(118,5 ; 2,37) p > 0,10 0,014569

4 2 N(175,5 ; 3,51) p > 0,10 0,083823

5 3 N(119,5 ; 2,39) p > 0,10 0,068295

6 3 N(116,5 ; 2,32) p > 0,10 0,01274

7 31, 32 e

33 2

2

N(175,5 ; 3,51) p > 0,10 0,00465

8 11 a 18 N(117 ; 2,34) p > 0,10 0,00816

9 - N(233,5 ; 4,67) p > 0,10 0,016487

10 6 e 7

2 2

N(234,5 ; 4,69) p > 0,10 0,007524

11 35 e 36 N(117 ; 2,34) p > 0,10 0,007515

12 8 a 10 N(233,5 ; 4,67) p > 0,10 0,074555

13 19 a 28.1

e 94

3 3

1+LOGN(230 ; 4,6) p > 0,10 0,057329

14 30 N(116 ; 2,32) p > 0,10 0,024569

17 42 e 91 N(59 ; 1,18) p > 0,05 0,093823

18 89 N(146,25 ; 2,925) p > 0,10 0,078295

21 46, 45,

60 e 61 N(234 ; 4,68) p > 0,10 0,02274

148

Tabela 31 (Continuação)

N⁰ PEÇAS QTD

SOLDADOR QTD

CALDEIREIRO DISTRIBUIÇÃO ESTATÍSTICA

P-VALUE ESQUARE

ERROR

15 95 e 96

3

3

N(29,25 ; 0,585) p > 0,10 0,01465

16 39 e 41 N(204,75 ; 4,095) p > 0,10 0,01816

19

88, 110,

40, 94,

62,63, 66

e 70

N(234 ; 4,68) p > 0,10 0,026487

20 67, 68,

69 e 101 N(235 ; 4,7) p > 0,10 0,017524

22

37, 51,

48, 47,

52, 50 e

53

2+ERLA(235,5 ; 4,71) p > 0,10 0,017515

23 49 N(87,75 ; 1,755) p > 0,10 0,071011

24 -

3 3

N(134,25 ; 2,685) p > 0,10 0,057329

25 38 N(29,25 ; 0,585) p > 0,10 0,024569

26 87 N(29,25 ; 0,585) p > 0,10 0,093823

27 99 e 107 N(58,5 ; 1,17) p > 0,10 0,078295

28 100 N(117 ; 2,34) p > 0,10 0,02274

29 105 e

106 N(58,5 ; 1,17) p > 0,10 0,01465

30 102 e

109 N(87,75 ; 1,755) p > 0,10 0,01816

31

103, 104,

108 e

109

N(87,75 ; 1,755) p > 0,10 0,026487

32 43 e 44

2 2

N(234 ; 4,68) p > 0,10 0,017524

33 - N(14,625 ; 0,2925) p > 0,10 0,017515

34 - N(234 ; 4,68) p > 0,10 0,017515

149

Tabela 31 (Continuação)

N⁰ PEÇAS QTD

SOLDADOR QTD

CALDEIREIRO DISTRIBUIÇÃO ESTATÍSTICA

P-VALUE ESQUARE

ERROR

35 -

2 2

N(234 ; 4,67) p > 0,10 0,084555

36 - N(234 ; 4,65) p > 0,05 0,067329

45 75 e 92 N(175,5 ; 3,51) p > 0,10 0,034569

37 -

2 2

N(234 ; 4,68) p > 0,10 0,103823

38 97 N(117 ; 2,34) p > 0,10 0,088295

39 - N(14,625 ; 0,2925) p > 0,10 0,03274

40 - p > 0,10 0,02465

41 64 N(58,5 ; 1,17) p > 0,10 0,02816

42 - N(87,75 ; 1,755) p > 0,10 0,036487

43

56, 71,

72, 73,

74 e 76

N(87,75 ; 1,755) p > 0,10 0,027524

44 82 N(29,25 ; 0,585) p > 0,10 0,027515

46

75, 79,

80, 92 e

93

N(117 ; 2,34) p > 0,10 0,081011

47 77, 78 e

81 N(58 ; 1,16) p > 0,10 0,067329

48 57, 58 e

90

3 3

N(116,5 ; 2,33) p > 0,05 0,034569

49 112 e

113 N(117 ; 2,34) p > 0,10 0,103823

50 54 e 55 N(117,5 ; 2,35) p > 0,10 0,088295

51 85 e 86 N(175,5 ; 3,51) p > 0,10 0,03274

52 65 e 98 N(58 ; 1,15) p > 0,10 0,02465

53 83 e 84 N(59,5 ; 1,19) p > 0,10 0,02816

54 59 N(29,25 ; 0,585) p > 0,10 0,036487

55 56.1, 114 N(29,5 ; 0,59) p > 0,10 0,027524

150

Tabela 31 (Continuação)

N⁰ PEÇAS QTD

SOLDADOR QTD

CALDEIREIRO DISTRIBUIÇÃO ESTATÍSTICA

P-VALUE ESQUARE

ERROR

C 34 N(1,425 ; 0,03) p > 0,10 0,03274

C 6 1 N(24,9375 ; 0,525) p > 0,10 0,02465

C 7 1 N(7,125 ; 0,15) p > 0,10 0,02816

C 35 1 N(7,52 ; 0,15) p > 0,10 0,036487

C 36 1 N(7,125 ; 0,15) p > 0,10 0,027524

C 8 a 10 1 2+LOGN(7,125 ; 0,72) p > 0,10 0,027515

C 19 a 28.1 1 N(46,5975 ; 0,981) p > 0,10 0,081011

C 30 1 N(42,75 ; 0,9) p > 0,10 0,067329

C 88 1 N(1,425 ; 0,03) p > 0,10 0,034569

C 110 1 N(0,9975 ; 0,021) p > 0,10 0,103823

C 40 1 N(1,425 ; 0,03) p > 0,10 0,088295

C 62 1 N(2,85 ; 0,06) p > 0,10 0,03274

C 63 1 N(1,425 ; 0,03) p > 0,10 0,02465

C 66 1 N(1,425 ; 0,03) p > 0,10 0,02816

C 70 1 N(2,4225 ; 0,051) p > 0,10 0,036487

C 46 1 N(4,7025 ; 0,099) p > 0,10 0,027524

C 45 1 N(2,85 ; 0,06) p > 0,10 0,027515

C 61 1 N(1,8525 ; 0,039) p > 0,10 0,015764

C 48 1 N(2,4225 ; 0,051) p > 0,10 0,0761

C 47 2 N(3,2775 ; 0,069) p > 0,10 0,060596

C 52 1 N(1,71 ; 0,036) p > 0,10 0,031112

C 50 1 N(1,71 ; 0,036) p > 0,10 0,093441

C 53 1 N(1,71 ; 0,036) p > 0,10 0,079466

C 49 1 N(1,14 ; 0,024) p > 0,10 0,029466

C 38 1 N(1,425 ; 0,03) p > 0,10 0,022185

C 99 1 N(4,7025 ; 0,099) p > 0,10 0,025344

151

Tabela 31 (Continuação)

N⁰ PEÇAS QTD

SOLDADOR QTD

CALDEIREIRO DISTRIBUIÇÃO ESTATÍSTICA

P-VALUE ESQUARE

ERROR

C 100 1 N(12,3975 ; 0,261) p > 0,10 0,032838

C 105 1 N(2,4225 ; 0,051) p > 0,10 0,024772

C 102 1 N(2,4225 ; 0,051) p > 0,10 0,024764

C 109 2 N(2,85 ; 0,06) p > 0,10 0,072909

C 103 1 N(2,4225 ; 0,051) p > 0,10 0,060596

C 104 1 N(2,4225 ; 0,051) p > 0,10 0,031112

C 108 1 N(1,425 ; 0,03) p > 0,10 0,093441

C 43 1 N(14,25 ; 0,3) p > 0,10 0,079466

C 44 2 N(14,25 ; 0,3) p > 0,10 0,029466

C 97 2 N(4,7025 ; 0,099) p > 0,10 0,022185

C 64 1 N(2,4225 ; 0,051) p > 0,10 0,025344

C 56 1 N(1,425 ; 0,03) p > 0,10 0,032838

C 71 1 N(3,2775 ; 0,069) p > 0,10 0,024772

C 72 1 N(3,2775 ; 0,069) p > 0,10 0,024764

C 73 1 N(3,2775 ; 0,069) p > 0,10 0,063264

C 74 1 1+2+LOGN N(7,125 ;

0,15) p > 0,10 0,046382

C 76 1 N(6,6975 ; 0,141) p > 0,10 0,014278

C 82 1 N(2,4225 ; 0,051) p > 0,10 0,082147

C 75 1 N(4,7025 ; 0,099) p > 0,10 0,066929

C 80 1 N(0,9975 ; 0,021) p > 0,10 0,012485

C 77 1 N(2,4225 ; 0,051) p > 0,10 0,004557

C 78 1 N(4,7025 ; 0,099) p > 0,10 0,007997

C 81 1 N(2,4225 ; 0,051) p > 0,10 0,016157

C 57 1 N(1,71 ; 0,036) p > 0,10 0,007374

C 58 1 N(2,4225 ; 0,051) p > 0,10 0,007365

152

Tabela 31 (Continuação)

N⁰ PEÇAS QTD

SOLDADOR QTD

CALDEIREIRO DISTRIBUIÇÃO ESTATÍSTICA

P-VALUE ESQUARE

ERROR

C 90 1 N(2,4225 ; 0,05) p > 0,10 0,073064

C 112 1 N(33,2025 ; 0,69) p > 0,10 0,056182

C 113 1 N(14,25 ; 0,3) p > 0,10 0,024078

C 54 1 N(2,4225 ; 0,051) p > 0,10 0,091947

C 55 1 N(3,5625 ; 0,075) p > 0,10 0,076729

C 85 1 N(7,125 ; 0,15) p > 0,10 0,022285

C 86 2 N(7,125 ; 0,15) p > 0,10 0,014357

C 83 2 N(3,5625 ; 0,075) p > 0,10 0,017797

C 84 1 N(4,7025 ; 0,099) p > 0,10 0,025957

C 59 1 N(2,4225 ; 0,051) p > 0,10 0,017174

Fonte: O autor.

Tabela 32 - Análise da variável tempo para produção linear de até 480 lanchas

N⁰ PEÇAS QTD SOLDADOR

QTD CALDEIREIRO

DISTRIBUIÇÃO ESTATÍSTICA

P-VALUE SQUARE ERROR

1 1

1 2

N(174,6 ; 3,492) p > 0,10 0,027515

2 4 e 29 N(29,1 ; 0,582) p > 0,10 0,081011

3 15 e 34 N(30,1 ; 0,592) p > 0,10 0,067329

4 2

1 3

N(116,4 ; 2,32) p > 0,10 0,034569

5 3 N(58,2 ; 1,164) p > 0,10 0,103823

6 3 N(116,4 ; 2,328) p > 0,10 0,088295

7 31, 32 e

33 2 2 1+LOGN(117,4 ; 2,328) p > 0,10 0,03274

8 11 a 18 N(115,4 ; 2,33) p > 0,10 0,02465

9 - 2 N(232,8 ; 4,566) p > 0,10 0,02816

10 6 e 7 1 1 N(232,8 ; 4,556) p > 0,10 0,036487

153

Tabela 32 (Continuação)

N⁰ PEÇAS QTD

SOLDADOR QTD

CALDEIREIRO DISTRIBUIÇÃO ESTATÍSTICA

P-VALUE SQUARE ERROR

11 35 e 36 2 2

N(87,3 ; 1,746) p > 0,10 0,027524

12 8 a 10 N(145,5 ; 2,91) p > 0,10 0,027515

13 19 a 28.1

e 94 2 2 N(232,8 ; 4,546) p > 0,10 0,015764

14 30

3 2

N(233,7 ; 4,566) p > 0,10 0,0761

17 42 e 91 N(87,3 ; 1,746) p > 0,10 0,060596

18 89 N(145,5 ; 2,93) p > 0,10 0,031112

21 46, 45,

60 e 61 N(233,8 ; 4,442) p > 0,10 0,093441

15 95 e 96

3 3

N(29,3 ; 0,582) p > 0,10 0,079466

16 39 e 41 N(203,9 ; 4,052) p > 0,10 0,029466

19

88, 110,

40, 94,

62,63, 66

e 70

2+ERLA(232,8 ; 4,55) p > 0,10 0,022185

20 67, 68,

69 e 101

1 3

N(231,3 ; 4,32) p > 0,05 0,025344

22

37, 51,

48, 47,

52, 50 e

53

N(173,4 ; 3,492) p > 0,10 0,032838

23 49 N(58,2 ; 1,164) p > 0,10 0,024772

24 -

1 2

N(234,8 ; 4,256) p > 0,10 0,024764

25 38 N(30,1 ; 0,572) p > 0,10 0,072909

26 87 N(29,2 ; 0,543) p > 0,10 0,060596

27 99 e 107 N(58,4 ; 1,164) p > 0,10 0,031112

28 100 N(117,4 ; 2,328) p > 0,10 0,093441

154

Tabela 32 (Continuação)

N⁰ PEÇAS QTD

SOLDADOR QTD

CALDEIREIRO DISTRIBUIÇÃO ESTATÍSTICA

P-VALUE SQUARE ERROR

29 105 e

106

1 1

N(58,3 ; 1,12) p > 0,10 0,079466

30 102 e

109 N(87,4 ; 1,745) p > 0,10 0,029466

31

103, 104,

108 e

109

N(87,9 ; 1,724) p > 0,10 0,022185

32 43 e 44 1 1 N(232,9 ; 4,25) p > 0,10 0,025344

33 - 2

N(14,55 ; 0,291) p > 0,10 0,032838

34 - N(232,8 ; 4,656) p > 0,10 0,024772

35 - 2 N(232,8 ; 4,356) p > 0,10 0,024764

36 - 1 2

N(174,6 ; 3,472) p > 0,10 0,063264

45 75 e 92 N(233,7 ; 4,92) p > 0,10 0,046382

37 - 2

N(117,3 ; 2,338) p > 0,10 0,014278

38 97 N(116,4 ; 2,367) p > 0,10 0,082147

39 -

3 3

N(14,55 ; 0,291) p > 0,10 0,066929

40 - p > 0,10 0,012485

41 64 N(87,2 ; 1,75) p > 0,10 0,004557

42 - N(58,2 ; 1,134) p > 0,10 0,007997

43

56, 71,

72, 73,

74 e 76

N(86,3 ; 1,753) p > 0,10 0,016157

44 82 N(29,1 ; 0,592) p > 0,10 0,007374

46

75, 79,

80, 92 e

93

N(59,2 ; 1,12) p > 0,10 0,007365

47 77, 78 e

81 N(58,2 ; 1,234) p > 0,10 0,073064

155

Tabela 32 (Continuação)

N⁰ PEÇAS QTD

SOLDADOR QTD

CALDEIREIRO DISTRIBUIÇÃO ESTATÍSTICA

P-VALUE SQUARE ERROR

48 57, 58 e

90

2 2

N(115,4 ; 2,423) p > 0,10 0,056182

49 112 e

113 N(116,4 ; 2,478) p > 0,10 0,024078

50 54 e 55 N(115,8 ; 2,289) p > 0,10 0,091947

51 85 e 86

1

3

N(174,6 ; 3,567) p > 0,10 0,076729

52 65 e 98 N(59,2 ; 1,123) p > 0,10 0,022285

53 83 e 84 N(58,4 ; 1,324) p > 0,05 0,014357

54 59 N(29,1 ; 0,593) p > 0,10 0,017797

55 56.1, 114

e 115 N(30,1 ; 0,582) p > 0,10 0,025957

C 34 1 N(1,425 ; 0,03) p > 0,10 0,03274

C 6 1 N(24,9375 ; 0,525) p > 0,10 0,02465

C 7 1 N(7,125 ; 0,15) p > 0,10 0,02816

C 35 1 N(7,52 ; 0,15) p > 0,05 0,036487

C 36 1 N(7,125 ; 0,15) p > 0,10 0,027524

C 8 a 10 1 2+LOGN(7,125 ; 0,72) p > 0,10 0,027515

C 19 a 28.1 1 N(46,5975 ; 0,981) p > 0,10 0,081011

C 30 1 N(42,75 ; 0,9) p > 0,10 0,067329

C 88 1 N(1,425 ; 0,03) p > 0,10 0,034569

C 110 1 N(0,9975 ; 0,021) p > 0,10 0,103823

C 40 1 N(1,425 ; 0,03) p > 0,10 0,088295

C 62 1 N(2,85 ; 0,06) p > 0,10 0,03274

C 63 1 N(1,425 ; 0,03) p > 0,10 0,02465

C 66 1 N(1,425 ; 0,03) p > 0,10 0,02816

C 70 1 N(2,4225 ; 0,051) p > 0,10 0,036487

C 46 1 N(4,7025 ; 0,099) p > 0,10 0,027524

156

Tabela 32 (Continuação)

N⁰ PEÇAS QTD

SOLDADOR QTD

CALDEIREIRO DISTRIBUIÇÃO ESTATÍSTICA

P-VALUE SQUARE ERROR

C 45 1 N(2,85 ; 0,06) p > 0,10 0,027515

C 61 1 N(1,8525 ; 0,039) p > 0,10 0,015764

C 48 2 N(2,4225 ; 0,051) p > 0,10 0,0761

C 47 1 N(3,2775 ; 0,069) p > 0,10 0,060596

C 52 1 N(1,71 ; 0,036) p > 0,10 0,031112

C 50 1 N(1,71 ; 0,036) p > 0,10 0,093441

C 53 1 N(1,71 ; 0,036) p > 0,10 0,079466

C 49 1 N(1,14 ; 0,024) p > 0,10 0,029466

C 38 1 N(1,425 ; 0,03) p > 0,10 0,022185

C 99 1 N(4,7025 ; 0,099) p > 0,10 0,025344

C 100 1 N(12,3975 ; 0,261) p > 0,10 0,032838

C 105 1 N(2,4225 ; 0,051) p > 0,10 0,024772

C 102 2 N(2,4225 ; 0,051) p > 0,10 0,024764

C 109 1 N(2,85 ; 0,06) p > 0,05 0,072909

C 103 1 N(2,4225 ; 0,051) p > 0,10 0,060596

C 104 1 N(2,4225 ; 0,051) p > 0,10 0,031112

C 108 1 N(1,425 ; 0,03) p > 0,10 0,093441

C 43 2 N(14,25 ; 0,3) p > 0,10 0,079466

C 44 2 N(14,25 ; 0,3) p > 0,10 0,029466

C 97 1 N(4,7025 ; 0,099) p > 0,10 0,022185

C 64 1 N(2,4225 ; 0,051) p > 0,10 0,025344

C 56 1 N(1,425 ; 0,03) p > 0,10 0,032838

C 71 1 N(3,2775 ; 0,069) p > 0,10 0,024772

C 72 1 N(3,2775 ; 0,069) p > 0,10 0,024764

C 73 1 N(3,2775 ; 0,069) p > 0,10 0,063264

C 74 1 1+2+LOGN N(7,125 ; 0,15) p > 0,10 0,046382

157

Tabela 32 (Continuação)

N⁰ PEÇAS QTD

SOLDADOR QTD

CALDEIREIRO DISTRIBUIÇÃO ESTATÍSTICA

P-VALUE SQUARE ERROR

C 76 1 N(6,6975 ; 0,141) p > 0,10 0,014278

C 82 1 N(2,4225 ; 0,051) p > 0,10 0,082147

C 75 1 N(4,7025 ; 0,099) p > 0,10 0,066929

C 80 1 N(0,9975 ; 0,021) p > 0,10 0,012485

C 77 1 N(2,4225 ; 0,051) p > 0,10 0,004557

C 78 1 N(4,7025 ; 0,099) p > 0,10 0,007997

C 81 1 N(2,4225 ; 0,051) p > 0,05 0,016157

C 57 1 N(1,71 ; 0,036) > 0,10 0,007374

C 58 1 N(2,4225 ; 0,051) p > 0,10 0,007365

C 90 1 N(2,4225 ; 0,05) p > 0,10 0,073064

C 112 1 N(33,2025 ; 0,69) p > 0,10 0,056182

C 113 1 N(14,25 ; 0,3) p > 0,10 0,024078

C 54 1 N(2,4225 ; 0,051) p > 0,10 0,091947

C 55 1 N(3,5625 ; 0,075) p > 0,10 0,076729

C 85 2 N(7,125 ; 0,15) p > 0,10 0,022285

C 86 2 N(7,125 ; 0,15) p > 0,10 0,014357

C 83 1 N(3,5625 ; 0,075) p > 0,10 0,017797

C 84 1 N(4,7025 ; 0,099) p > 0,10 0,025957

C 59 1 N(2,4225 ; 0,051) p > 0,10 0,017174

Fonte: O autor.

Tabela 33 - Análise da variável tempo para produção linear de até 960 lanchas

N⁰ PEÇAS QTD

SOLDADOR QTD

CALDEIREIRO DISTRIBUIÇÃO ESTATÍSTICA

P-VALUE SQUARE ERROR

1 1 1 2

N(235,2 ; 4,704) p > 0,10 0,017174

5 3 N(117,6 ; 2,352) p > 0,10 0,017165

158

Tabela 33 (Continuação)

N⁰ PEÇAS QTD

SOLDADOR QTD

CALDEIREIRO DISTRIBUIÇÃO ESTATÍSTICA

P-VALUE SQUARE ERROR

2 4 e 29 1 1

N(58,8 ; 1,176) p > 0,10 0,06959

3 15 e 34 N(58,86 ; 1,177) p > 0,05 0,056182

4 2 2 2 1+LOGN(176,4 ; 3,528) p > 0,10 0,024078

6 3 2 2 N(117,6 ; 2,352) p > 0,10 0,091947

7 31, 32 e

33 4 N(176,5 ; 3,528) p > 0,10 0,076729

8 11 a 18 2 2 N(117,6 ; 2,352) p > 0,10 0,022285

9 - 2 0 N(117,75 ; 2,355) p > 0,10 0,014357

9 - 2 0 N(117,8 ; 2,356) p > 0,10 0,017797

10 6 e 7 1 1 N(117,1 ; 2,342) p > 0,10 0,025957

10 6 e 7 1 1 N(116,1 ; 2,322) p > 0,10 0,017174

11 35 e 36 1 1 N(117,7 ; 2,354) p > 0,10 0,017165

12 8 a 10 1 1 N(235,2 ; 4,704) p > 0,10 0,017165

13 19 a 28.1

e 94 2 2 N(117,9 ; 2,358) p > 0,10 0,082864

13 19 a 28.1

e 94 2 2 N(118,1 ; 2,362) p > 0,10 0,065982

14 30 2 0 N(119,6 ; 2,392) p > 0,05 0,033878

15 95 e 96 2 1

N(29,4 ; 0,588) p > 0,10 0,101747

16 39 e 41 N(205,8 ; 4,116) p > 0,10 0,086529

17 42 e 91 1 1 N(58,8 ; 1,176) p > 0,10 0,032085

18 89 1 1 N(147 ; 2,94) p > 0,10 0,024157

21 46, 45,

60 e 61 2 2 N(235,2 ; 4,704) p > 0,10 0,027597

19

88, 110,

40, 94,

,62,63,

66 e 70

2 2 1+ERLA(235,2 ; 4,705) p > 0,10 0,035757

159

Tabela 33 (Continuação)

N⁰ PEÇAS QTD

SOLDADOR QTD

CALDEIREIRO DISTRIBUIÇÃO ESTATÍSTICA

P-VALUE SQUARE ERROR

20 67, 68,

69 e 101 3 N(235,3 ; 4,706) p > 0,10 0,026974

22

37, 51,

48, 47,

52, 50 e

53

1 1 N(235,2 ; 4,704) p > 0,05 0,026965

23 49 1 1 N(88,2 ; 1,764) p > 0,10 0,07939

24 - 2 0 N(235,2 ; 4,704) p > 0,10 0,065982

25 38

1 1

N(29,4 ; 0,588) p > 0,10 0,033878

26 87 N(29,5 ; 0,59) p > 0,10 0,101747

27 99 e 107 N(58,8 ; 1,176) p > 0,10 0,086529

28 100

1 1

N(117,8 ; 2,356) p > 0,10 0,032085

29 105 e

106 N(58,8 ; 1,176) p > 0,10 0,024157

30 102 e

109

1 1

N(88,2 ; 1,764) p > 0,10 0,027597

31

103, 104,

108 e

109

N(88,35 ; 1,767) p > 0,10 0,035757

32 43 e 44 1 1 N(235,4 ; 4,708) p > 0,10 0,026974

33 - 2

N(14,75 ; 0,295) p > 0,10 0,026965

34 - N(117,9 ; 2,358) p > 0,10 0,015448

35 - 2 0

N(235,2 ; 4,704) p > 0,05 0,074578

36 - N(177,9 ; 3,558) p > 0,10 0,059384

37 - 2 0 N(235,3 ; 4,706) p > 0,10 0,03049

38 97

1 1

N(117,4 ; 2,348) p > 0,10 0,091572

39 - N(14,65 ; 0,293) p > 0,10 0,077876

40 - p > 0,10 0,028877

160

Tabela 33 (Continuação)

N⁰ PEÇAS QTD

SOLDADOR QTD

CALDEIREIRO DISTRIBUIÇÃO ESTATÍSTICA

P-VALUE SQUARE ERROR

41 64 1 1

N(117,65 ; 2,353) p > 0,10 0,021741

42 - N(88,62 ; 1,764) p > 0,10 0,024837

43

56, 71,

72, 73,

74 e 76 2 2 N(88,3 ; 1,766) p > 0,10 0,032182

44 82 N(29,45 ; 0,589) p > 0,10 0,024276

45 75 e 92 2 N(235,25 ; 4,705) p > 0,10 0,024268

46

75, 79,

80, 92 e

93 2 2

N(116,1 ; 2,322) p > 0,05 0,071451

47 77, 78 e

81 N(58,8 ; 1,176) p > 0,10 0,059384

48 57, 58 e

90 3 3 N(118,1 ; 2,362) p > 0,10 0,03049

49 112 e

113 1 1 N(118,6 ; 2,372) p > 0,10 0,091572

50 54 e 55 N(118,2 ; 2,364) p > 0,10 0,077876

51 85 e 86 4 N(65,7 ; 1,314) p > 0,10 0,028877

52 65 e 98 1 1

N(58,8 ; 1,176) p > 0,10 0,021741

53 83 e 84 N(58,3 ; 1,166) p > 0,10 0,024837

54 59

1 1

N(29,4 ; 0,588) p > 0,10 0,017174

55 56.1, 114

e 115 N(29,9 ; 0,598) p > 0,10 0,017165

C 34 N(1,425 ; 0,03) p > 0,10 0,03274

C 6 N(24,9375 ; 0,525) p > 0,10 0,02465

C 7 N(7,125 ; 0,15) p > 0,10 0,02816

C 35 N(7,52 ; 0,15) p > 0,10 0,036487

C 36 N(7,125 ; 0,15) p > 0,05 0,027524

161

Tabela 33 (Continuação)

N⁰ PEÇAS QTD

SOLDADOR QTD

CALDEIREIRO DISTRIBUIÇÃO ESTATÍSTICA

P-VALUE SQUARE ERROR

C 8 a 10 2+LOGN(7,125 ; 0,72) p > 0,10 0,027515

C 19 a 28.1 N(46,5975 ; 0,981) p > 0,10 0,081011

C 30 N(42,75 ; 0,9) p > 0,10 0,067329

C 88 N(1,425 ; 0,03) p > 0,10 0,034569

C 110 N(0,9975 ; 0,021) p > 0,10 0,103823

C 40 N(1,425 ; 0,03) p > 0,10 0,088295

C 62 N(2,85 ; 0,06) p > 0,10 0,03274

C 63 N(1,425 ; 0,03) p > 0,10 0,02465

C 66 N(1,425 ; 0,03) p > 0,10 0,02816

C 70 N(2,4225 ; 0,051) p > 0,10 0,036487

C 46 N(4,7025 ; 0,099) p > 0,10 0,027524

C 45 N(2,85 ; 0,06) p > 0,10 0,027515

C 61 N(1,8525 ; 0,039) p > 0,10 0,015764

C 48 N(2,4225 ; 0,051) p > 0,10 0,0761

C 47 N(3,2775 ; 0,069) p > 0,10 0,060596

C 52 N(1,71 ; 0,036) p > 0,10 0,031112

C 50 N(1,71 ; 0,036) p > 0,10 0,093441

C 53 N(1,71 ; 0,036) p > 0,10 0,079466

C 49 N(1,14 ; 0,024) p > 0,10 0,029466

C 38 N(1,425 ; 0,03) p > 0,05 0,022185

C 99 N(4,7025 ; 0,099) p > 0,10 0,025344

C 100 N(12,3975 ; 0,261) p > 0,10 0,032838

C 105 N(2,4225 ; 0,051) p > 0,10 0,024772

C 102 N(2,4225 ; 0,051) p > 0,10 0,024764

C 109 N(2,85 ; 0,06) p > 0,10 0,072909

C 103 N(2,4225 ; 0,051) p > 0,10 0,060596

162

Tabela 33 (Continuação)

N⁰ PEÇAS QTD

SOLDADOR QTD

CALDEIREIRO DISTRIBUIÇÃO ESTATÍSTICA

P-VALUE SQUARE ERROR

C 104 N(2,4225 ; 0,051) p > 0,10 0,031112

C 108 N(1,425 ; 0,03) p > 0,10 0,093441

C 43 N(14,25 ; 0,3) p > 0,10 0,079466

C 44 N(14,25 ; 0,3) p > 0,10 0,029466

C 97 N(4,7025 ; 0,099) p > 0,05 0,022185

C 64 N(2,4225 ; 0,051) p > 0,10 0,025344

C 56 N(1,425 ; 0,03) p > 0,10 0,032838

C 71 N(3,2775 ; 0,069) p > 0,10 0,024772

C 72 N(3,2775 ; 0,069) p > 0,10 0,024764

C 73 N(3,2775 ; 0,069) p > 0,10 0,063264

C 74 1+2+LOGN N(7,125 ;

0,15) p > 0,10 0,046382

C 76 N(6,6975 ; 0,141) p > 0,10 0,014278

C 82 N(2,4225 ; 0,051) p > 0,10 0,082147

C 75 N(4,7025 ; 0,099) p > 0,10 0,066929

C 80 N(0,9975 ; 0,021) p > 0,10 0,012485

C 77 N(2,4225 ; 0,051) p > 0,10 0,004557

C 78 N(4,7025 ; 0,099) p > 0,10 0,007997

C 81 N(2,4225 ; 0,051) p > 0,10 0,016157

C 57 N(1,71 ; 0,036) p > 0,10 0,007374

C 58 N(2,4225 ; 0,051) p > 0,10 0,007365

C 90 N(2,4225 ; 0,05) p > 0,10 0,073064

C 112 N(33,2025 ; 0,69) p > 0,10 0,056182

C 113 N(14,25 ; 0,3) p > 0,10 0,024078

C 54 N(2,4225 ; 0,051) p > 0,10 0,091947

C 55 N(3,5625 ; 0,075) p > 0,10 0,076729

163

Tabela 33 (Continuação)

N⁰ PEÇAS QTD

SOLDADOR QTD

CALDEIREIRO DISTRIBUIÇÃO ESTATÍSTICA

P-VALUE SQUARE ERROR

C 85 N(7,125 ; 0,15) p > 0,10 0,022285

C 86 N(7,125 ; 0,15) p > 0,10 0,014357

C 83 N(3,5625 ; 0,075) p > 0,10 0,017797

C 84 N(4,7025 ; 0,099) p > 0,10 0,025957

C 59 N(2,4225 ; 0,051) p > 0,10 0,017174

Fonte: O autor.

164

Apêndice E - Custos da análise

Tabela 34 – Custos da análise para R$ 100,00 e 400,00

R$ 100,00 R$ 400,00

Nº Posicional Celular Linear Posicional Celular Linear

48 R$ 11.542,12 R$ 11.802,55 R$ 20.214,21 R$ 12.708,89 R$ 12.969,33 R$ 21.862,14 64 R$ 9.637,48 R$ 9.814,58 R$ 15.160,66 R$ 10.582,50 R$ 10.759,60 R$ 16.396,61 65 R$ 10.455,00 R$ 9.663,58 R$ 14.927,41 R$ 11.454,36 R$ 10.594,07 R$ 16.144,35 66 R$ 10.296,59 R$ 9.517,16 R$ 14.701,24 R$ 11.280,81 R$ 10.433,55 R$ 15.899,74 67 R$ 10.142,91 R$ 9.375,12 R$ 14.481,82 R$ 11.112,44 R$ 10.277,83 R$ 15.662,43 68 R$ 9.993,75 R$ 9.237,25 R$ 14.268,85 R$ 10.949,02 R$ 10.126,69 R$ 15.432,10 69 R$ 9.848,91 R$ 9.103,37 R$ 14.062,06 R$ 10.790,34 R$ 9.979,92 R$ 15.208,45 70 R$ 9.708,22 R$ 8.973,33 R$ 13.861,17 R$ 10.636,19 R$ 9.837,35 R$ 14.991,18 71 R$ 9.571,48 R$ 8.846,94 R$ 13.665,94 R$ 10.486,39 R$ 9.698,80 R$ 14.780,04 72 R$ 9.438,54 R$ 8.724,07 R$ 13.476,14 R$ 10.340,74 R$ 9.564,09 R$ 14.574,76 73 R$ 9.309,25 R$ 9.448,54 R$ 13.291,53 R$ 10.199,09 R$ 10.338,38 R$ 14.375,11 74 R$ 9.183,45 R$ 9.320,85 R$ 13.111,92 R$ 10.061,26 R$ 10.198,67 R$ 14.180,85 75 R$ 9.061,00 R$ 9.196,57 R$ 12.937,09 R$ 9.927,11 R$ 10.062,69 R$ 13.991,77 76 R$ 8.941,78 R$ 9.075,57 R$ 12.766,87 R$ 9.796,49 R$ 9.930,28 R$ 13.807,67 77 R$ 8.825,65 R$ 8.957,70 R$ 12.601,06 R$ 9.669,27 R$ 9.801,32 R$ 13.628,35 78 R$ 8.712,50 R$ 8.842,86 R$ 12.439,51 R$ 9.545,30 R$ 9.675,66 R$ 13.453,63 79 R$ 8.602,22 R$ 8.730,93 R$ 12.282,05 R$ 9.424,47 R$ 9.553,18 R$ 13.283,33 80 R$ 8.494,69 R$ 8.621,79 R$ 12.128,52 R$ 9.306,67 R$ 9.433,77 R$ 13.117,29 81 R$ 9.164,84 R$ 8.515,35 R$ 11.978,79 R$ 10.022,06 R$ 9.317,30 R$ 12.955,34 96 R$ 7.732,83 R$ 7.184,82 R$ 10.107,10 R$ 8.456,11 R$ 7.861,47 R$ 10.931,07 144 R$ 6.463,07 R$ 5.645,58 R$ 6.738,07 R$ 7.038,52 R$ 6.158,86 R$ 7.287,38 145 R$ 6.851,44 R$ 6.031,54 R$ 6.691,60 R$ 7.453,79 R$ 6.572,15 R$ 7.237,12 146 R$ 6.804,51 R$ 5.990,23 R$ 6.645,77 R$ 7.402,74 R$ 6.527,14 R$ 7.187,55 168 R$ 6.287,11 R$ 5.205,80 R$ 5.775,49 R$ 6.833,65 R$ 5.672,39 R$ 6.246,33 169 R$ 6.249,91 R$ 5.856,77 R$ 5.741,31 R$ 6.793,21 R$ 6.373,58 R$ 6.209,37 170 R$ 6.213,15 R$ 5.822,32 R$ 5.707,54 R$ 6.753,25 R$ 6.336,09 R$ 6.172,84 192 R$ 5.828,19 R$ 5.155,18 R$ 5.053,55 R$ 6.329,72 R$ 5.610,08 R$ 5.465,54 240 R$ 5.447,26 R$ 4.637,56 R$ 4.042,84 R$ 5.904,44 R$ 5.038,79 R$ 4.372,43 263 R$ 5.448,27 R$ 4.466,26 R$ 4.656,92 R$ 5.899,51 R$ 4.849,42 R$ 5.127,90 264 R$ 5.427,63 R$ 4.449,34 R$ 4.639,28 R$ 5.877,17 R$ 4.831,05 R$ 5.108,48 265 R$ 5.407,15 R$ 4.665,04 R$ 4.621,78 R$ 5.854,99 R$ 5.062,20 R$ 5.089,20 287 R$ 5.211,40 R$ 4.307,44 R$ 4.267,50 R$ 5.640,51 R$ 4.674,16 R$ 4.699,09 288 R$ 5.193,30 R$ 4.292,48 R$ 4.252,68 R$ 5.620,92 R$ 4.657,93 R$ 4.682,77 289 R$ 5.392,55 R$ 4.490,82 R$ 4.237,96 R$ 5.834,18 R$ 4.870,48 R$ 4.666,57 336 R$ 5.925,89 R$ 4.046,00 R$ 3.645,15 R$ 6.395,74 R$ 4.385,88 R$ 4.013,80 384 R$ 5.675,59 R$ 4.000,75 R$ 3.189,51 R$ 6.121,69 R$ 4.333,12 R$ 3.512,08 432 R$ 5.480,92 R$ 3.841,45 R$ 2.835,12 R$ 5.908,54 R$ 4.157,62 R$ 3.121,85 480 R$ 5.325,18 R$ 3.714,02 R$ 2.551,61 R$ 5.738,02 R$ 4.017,22 R$ 2.809,66 528 R$ 5.197,76 R$ 3.711,28 R$ 2.802,17 R$ 5.598,50 R$ 4.012,36 R$ 3.121,55 576 R$ 5.091,57 R$ 3.615,94 R$ 2.568,66 R$ 5.482,24 R$ 3.907,46 R$ 2.861,42 624 R$ 5.001,73 R$ 3.535,26 R$ 2.371,07 R$ 5.383,86 R$ 3.818,71 R$ 2.641,32 672 R$ 5.381,70 R$ 3.466,10 R$ 2.201,71 R$ 5.788,20 R$ 3.742,63 R$ 2.452,65

165

Tabela 34 (Continuação)

R$ 100,00 R$ 400,00

Nº Posicional Celular Linear Posicional Celular Linear

720 R$ 5.284,49 R$ 3.480,63 R$ 2.054,93 R$ 5.682,54 R$ 3.757,37 R$ 2.289,14 768 R$ 5.199,43 R$ 3.423,53 R$ 1.926,49 R$ 5.590,09 R$ 3.694,64 R$ 2.146,07 816 R$ 5.124,38 R$ 3.373,15 R$ 1.813,17 R$ 5.508,52 R$ 3.639,28 R$ 2.019,83 864 R$ 5.057,67 R$ 3.390,42 R$ 1.712,44 R$ 5.436,01 R$ 3.657,31 R$ 1.907,62 912 R$ 4.997,97 R$ 3.347,09 R$ 1.622,31 R$ 5.371,13 R$ 3.609,75 R$ 1.807,22 960 R$ 4.944,25 R$ 3.308,09 R$ 1.541,20 R$ 5.312,74 R$ 3.566,94 R$ 1.716,85

Fonte: O autor.

Tabela 35 – Custos da análise para R$ 500,00 e 600,00

R$ 500,00 R$ 600,00

Nº Posicional Celular Linear Posicional Celular Linear

48 R$ 13.097,82 R$ 13.358,25 R$ 22.411,46 R$ 13.486,74 R$ 13.747,18 R$ 22.960,77 64 R$ 10.897,51 R$ 11.074,61 R$ 16.808,59 R$ 11.212,52 R$ 11.389,62 R$ 17.220,58 65 R$ 11.787,48 R$ 10.904,23 R$ 16.550,00 R$ 12.120,60 R$ 11.214,40 R$ 16.955,64 66 R$ 11.608,88 R$ 10.739,02 R$ 16.299,24 R$ 11.936,96 R$ 11.044,48 R$ 16.698,74 67 R$ 11.435,62 R$ 10.578,73 R$ 16.055,97 R$ 11.758,79 R$ 10.879,64 R$ 16.449,51 68 R$ 11.267,44 R$ 10.423,16 R$ 15.819,85 R$ 11.585,87 R$ 10.719,64 R$ 16.207,60 69 R$ 11.104,15 R$ 10.272,10 R$ 15.590,58 R$ 11.417,96 R$ 10.564,29 R$ 15.972,71 70 R$ 10.945,52 R$ 10.125,36 R$ 15.367,86 R$ 11.254,84 R$ 10.413,37 R$ 15.744,53 71 R$ 10.791,36 R$ 9.982,75 R$ 15.151,41 R$ 11.096,32 R$ 10.266,70 R$ 15.522,77 72 R$ 10.641,48 R$ 9.844,10 R$ 14.940,97 R$ 10.942,21 R$ 10.124,11 R$ 15.307,18 73 R$ 10.495,70 R$ 10.634,99 R$ 14.736,30 R$ 10.792,32 R$ 10.931,60 R$ 15.097,49 74 R$ 10.353,87 R$ 10.491,27 R$ 14.537,16 R$ 10.646,47 R$ 10.783,88 R$ 14.893,47 75 R$ 10.215,82 R$ 10.351,39 R$ 14.343,33 R$ 10.504,52 R$ 10.640,09 R$ 14.694,89 76 R$ 10.081,40 R$ 10.215,19 R$ 14.154,60 R$ 10.366,30 R$ 10.500,09 R$ 14.501,54 77 R$ 9.950,47 R$ 10.082,52 R$ 13.970,78 R$ 10.231,68 R$ 10.363,73 R$ 14.313,21 78 R$ 9.822,90 R$ 9.953,26 R$ 13.791,67 R$ 10.100,50 R$ 10.230,86 R$ 14.129,70 79 R$ 9.698,56 R$ 9.827,27 R$ 13.617,09 R$ 9.972,65 R$ 10.101,36 R$ 13.950,85 80 R$ 9.577,33 R$ 9.704,43 R$ 13.446,87 R$ 9.847,99 R$ 9.975,09 R$ 13.776,46 81 R$ 10.307,80 R$ 9.584,62 R$ 13.280,86 R$ 10.593,54 R$ 9.851,94 R$ 13.606,38 96 R$ 8.697,21 R$ 8.087,02 R$ 11.205,73 R$ 8.938,30 R$ 8.312,57 R$ 11.480,38 144 R$ 7.230,33 R$ 6.329,95 R$ 7.470,49 R$ 7.422,15 R$ 6.501,04 R$ 7.653,59 145 R$ 7.654,58 R$ 6.752,35 R$ 7.418,96 R$ 7.855,36 R$ 6.932,56 R$ 7.600,81 146 R$ 7.602,15 R$ 6.706,11 R$ 7.368,15 R$ 7.801,56 R$ 6.885,07 R$ 7.548,75 168 R$ 7.015,83 R$ 5.827,93 R$ 6.403,27 R$ 7.198,01 R$ 5.983,46 R$ 6.560,22 169 R$ 6.974,31 R$ 6.545,86 R$ 6.365,38 R$ 7.155,41 R$ 6.718,13 R$ 6.521,40 170 R$ 6.933,29 R$ 6.507,35 R$ 6.327,94 R$ 7.113,32 R$ 6.678,61 R$ 6.483,04 192 R$ 6.496,90 R$ 5.761,72 R$ 5.602,86 R$ 6.664,08 R$ 5.913,35 R$ 5.740,19 240 R$ 6.056,84 R$ 5.172,53 R$ 4.482,29 R$ 6.209,23 R$ 5.306,27 R$ 4.592,15 263 R$ 6.049,93 R$ 4.977,14 R$ 5.284,89 R$ 6.200,35 R$ 5.104,86 R$ 5.441,89 264 R$ 6.027,01 R$ 4.958,28 R$ 5.264,88 R$ 6.176,86 R$ 5.085,52 R$ 5.421,27

166

Tabela 35 (Continuação)

R$ 500,00 R$ 600,00

Nº Posicional Celular Linear Posicional Celular Linear

265 R$ 6.004,27 R$ 5.194,59 R$ 5.245,01 R$ 6.153,55 R$ 5.326,97 R$ 5.400,82 287 R$ 5.783,54 R$ 4.796,40 R$ 4.842,95 R$ 5.926,58 R$ 4.918,64 R$ 4.986,82 288 R$ 5.763,46 R$ 4.779,74 R$ 4.826,14 R$ 5.906,00 R$ 4.901,56 R$ 4.969,50 289 R$ 5.981,39 R$ 4.997,04 R$ 4.809,44 R$ 6.128,60 R$ 5.123,60 R$ 4.952,30 336 R$ 6.552,36 R$ 4.499,18 R$ 4.136,69 R$ 6.708,98 R$ 4.612,47 R$ 4.259,57 384 R$ 6.270,39 R$ 4.443,91 R$ 3.619,60 R$ 6.419,09 R$ 4.554,70 R$ 3.727,13 432 R$ 6.051,08 R$ 4.263,01 R$ 3.217,42 R$ 6.193,62 R$ 4.368,40 R$ 3.313,00 480 R$ 5.875,63 R$ 4.118,29 R$ 2.895,68 R$ 6.013,24 R$ 4.219,35 R$ 2.981,70 528 R$ 5.732,08 R$ 4.112,72 R$ 3.228,01 R$ 5.865,66 R$ 4.213,07 R$ 3.334,47 576 R$ 5.612,46 R$ 4.004,64 R$ 2.959,01 R$ 5.742,68 R$ 4.101,82 R$ 3.056,60 624 R$ 5.511,24 R$ 3.913,19 R$ 2.731,40 R$ 5.638,61 R$ 4.007,67 R$ 2.821,48 672 R$ 5.923,70 R$ 3.834,80 R$ 2.536,30 R$ 6.059,20 R$ 3.926,98 R$ 2.619,94 720 R$ 5.815,23 R$ 3.849,62 R$ 2.367,21 R$ 5.947,91 R$ 3.941,87 R$ 2.445,28 768 R$ 5.720,31 R$ 3.785,01 R$ 2.219,26 R$ 5.850,53 R$ 3.875,37 R$ 2.292,45 816 R$ 5.636,56 R$ 3.727,99 R$ 2.088,72 R$ 5.764,61 R$ 3.816,70 R$ 2.157,60 864 R$ 5.562,12 R$ 3.746,27 R$ 1.972,68 R$ 5.688,23 R$ 3.835,24 R$ 2.037,73 912 R$ 5.495,51 R$ 3.697,30 R$ 1.868,85 R$ 5.619,90 R$ 3.784,85 R$ 1.930,49 960 R$ 5.435,57 R$ 3.653,22 R$ 1.775,41 R$ 5.558,40 R$ 3.739,51 R$ 1.833,96

Fonte: O autor.

Tabela 36 – Custos da análise para R$ 1000,00

R$ 1000,00

Nº Posicional Celular Linear

48 R$ 15.042,27 R$ 15.302,71 R$ 25.157,78 64 R$ 12.472,42 R$ 12.649,52 R$ 18.868,33 65 R$ 13.452,93 R$ 12.454,91 R$ 18.578,05 66 R$ 13.249,10 R$ 12.266,20 R$ 18.296,57 67 R$ 13.051,35 R$ 12.083,13 R$ 18.023,48 68 R$ 12.859,42 R$ 11.905,43 R$ 17.758,43 69 R$ 12.673,05 R$ 11.732,89 R$ 17.501,06 70 R$ 12.492,01 R$ 11.565,28 R$ 17.251,05 71 R$ 12.316,07 R$ 11.402,39 R$ 17.008,08 72 R$ 12.145,01 R$ 11.244,02 R$ 16.771,85 73 R$ 11.978,64 R$ 12.117,93 R$ 16.542,10 74 R$ 11.816,77 R$ 11.954,17 R$ 16.318,56 75 R$ 11.659,21 R$ 11.794,78 R$ 16.100,98 76 R$ 11.505,80 R$ 11.639,59 R$ 15.889,12 77 R$ 11.356,37 R$ 11.488,43 R$ 15.682,77 78 R$ 11.210,78 R$ 11.341,14 R$ 15.481,71 79 R$ 11.068,87 R$ 11.197,58 R$ 15.285,74 80 R$ 10.930,51 R$ 11.057,61 R$ 15.094,67 81 R$ 11.736,38 R$ 10.921,10 R$ 14.908,31 96 R$ 9.902,57 R$ 9.214,67 R$ 12.578,89

167

Tabela 36 (Continuação)

R$ 1000,00

Nº Posicional Celular Linear

144 R$ 8.189,33 R$ 7.185,33 R$ 8.385,93 145 R$ 8.658,41 R$ 7.653,29 R$ 8.328,09 146 R$ 8.599,11 R$ 7.600,87 R$ 8.271,05 168 R$ 7.926,64 R$ 6.605,52 R$ 7.187,94 169 R$ 7.879,74 R$ 7.407,13 R$ 7.145,40 170 R$ 7.833,39 R$ 7.363,56 R$ 7.103,37 192 R$ 7.332,72 R$ 6.519,82 R$ 6.289,44 240 R$ 6.818,74 R$ 5.841,19 R$ 5.031,56 263 R$ 6.801,94 R$ 5.615,68 R$ 6.069,79 264 R$ 6.776,18 R$ 5.594,41 R$ 6.046,80 265 R$ 6.750,60 R$ 5.856,47 R$ 6.023,98 287 R$ 6.498,66 R$ 5.407,54 R$ 5.562,21 288 R$ 6.476,10 R$ 5.388,76 R$ 5.542,90 289 R$ 6.717,38 R$ 5.629,77 R$ 5.523,72 336 R$ 7.335,38 R$ 5.065,60 R$ 4.751,05 384 R$ 7.013,82 R$ 4.997,81 R$ 4.157,17 432 R$ 6.763,71 R$ 4.789,91 R$ 3.695,26 480 R$ 6.563,63 R$ 4.623,58 R$ 3.325,74 528 R$ 6.399,92 R$ 4.614,46 R$ 3.760,27 576 R$ 6.263,50 R$ 4.490,48 R$ 3.446,91 624 R$ 6.148,07 R$ 4.385,57 R$ 3.181,77 672 R$ 6.601,14 R$ 4.295,64 R$ 2.954,50 720 R$ 6.478,59 R$ 4.310,82 R$ 2.757,53 768 R$ 6.371,36 R$ 4.236,81 R$ 2.585,18 816 R$ 6.276,74 R$ 4.171,51 R$ 2.433,12 864 R$ 6.192,63 R$ 4.191,05 R$ 2.297,94 912 R$ 6.117,38 R$ 4.135,03 R$ 2.177,00 960 R$ 6.049,66 R$ 4.084,61 R$ 2.068,15

Fonte: O autor.