70
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO LICENCIATURA EM EDUCAÇÃO DO CAMPO PROGRAMA ESPECIAL DE GRADUAÇÃO - PEG Campus: Porto Alegre Instituição proponente: Faculdade de Educação Novembro de 2013

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL · Sérgio Roberto Kieling Franco PRÓ-REITOR DE GRADUAÇÃO Simone Valdete dos Santos ... Centro, Saúde, do Vale, Olímpico, além de unidades

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL · Sérgio Roberto Kieling Franco PRÓ-REITOR DE GRADUAÇÃO Simone Valdete dos Santos ... Centro, Saúde, do Vale, Olímpico, além de unidades

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL

PROJETO PEDAGÓGICO DO

CURSO DE GRADUAÇÃO LICENCIATURA

EM EDUCAÇÃO DO CAMPO

PROGRAMA ESPECIAL DE GRADUAÇÃO - PEG

Campus: Porto Alegre

Instituição proponente: Faculdade de Educação

Novembro de 2013

Page 2: UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL · Sérgio Roberto Kieling Franco PRÓ-REITOR DE GRADUAÇÃO Simone Valdete dos Santos ... Centro, Saúde, do Vale, Olímpico, além de unidades

Curso de Graduação Licenciatura em Educação do Campo - UFRGS 2013

1

Carlos Alexandre Netto

REITOR

Rui Vicente Oppermann

VICE-REITOR

Sérgio Roberto Kieling Franco

PRÓ-REITOR DE GRADUAÇÃO

Simone Valdete dos Santos

DIRETORA DA FACULDADE DE EDUCAÇÃO

Andreia Dalcin

COORDENADORA DO CURSO LICENCIATURA EM

EDUCAÇÃO DO CAMPO

Page 3: UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL · Sérgio Roberto Kieling Franco PRÓ-REITOR DE GRADUAÇÃO Simone Valdete dos Santos ... Centro, Saúde, do Vale, Olímpico, além de unidades

Curso de Graduação Licenciatura em Educação do Campo - UFRGS 2013

2

SUMÁRIO

1. APRESENTAÇÃO DO CURSO ............................................................................ 04

2. CARACTERIZAÇÃO DA UNIDADE PROPONENTE ....................................... 06

3. JUSTIFICATIVA ................................................................................................... 08

4. OBJETIVOS GERAIS ............................................................................................ 10

4.1 Objetivos Específicos ....................................................................................... 10

5. PERFIL DO EGRESSO E ÁREA DE ATUAÇÃO ................................................ 12

6. ESTRUTURA CURRICULAR................................................................................ 12

6.1 Matriz Curricular............................................................................................. 19

6.2 Súmulas e bibliografias das atividades de ensino.......................................... 22

6.3 As atividades práticas de ensino e aprendizagem.......................................... 50

6.4 Estágio de Docência.......................................................................................... 50

6.5 Atividades Complementares............................................................................ 51

6.6 Trabalho de Conclusão de Curso.................................................................... 52

7. PROCESSO DE INTEGRAÇÃO ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO ............. 53

8. FORMAS DE ACESSO AO CURSO: PROCESSO SELETIVO ........................... 53

9. SISTEMA DE AVALIAÇÃO DO CURSO ............................................................ 57

9.1 Avaliação Institucional ...................................................................................... 59

10. SISTEMA DE AVALIAÇÃO DO PROCESSO DE ENSINO

E APRENDIZAGEM............................................................................................... 60

11. RECURSOS HUMANOS ENVOLVIDOS ............................................................. 61

11.1Coordenação do Curso................................................................................ 61

11.2Perfil Docente: relação de professores....................................................... 62

12. INFRA-ESTRUTURA DE APOIO ......................................................................... 63

Page 4: UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL · Sérgio Roberto Kieling Franco PRÓ-REITOR DE GRADUAÇÃO Simone Valdete dos Santos ... Centro, Saúde, do Vale, Olímpico, além de unidades

Curso de Graduação Licenciatura em Educação do Campo - UFRGS 2013

3

12.1 Estrutura Física.............................................................................................. 63

12.2 Estrutura de Apoio Estudantil..................................................................... 64

13. POLÍTICA DE ATENDIMENTO A PORTADORES DE

NECESSIDADES ESPECIAIS ............................................................................... 65

14. CRONOGRAMA DE IMPLANTAÇÃO E PLANEJAMENTO

DO CURSO ............................................................................................................. 66

REFERÊNCIAS ...................................................................................................... 68

Page 5: UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL · Sérgio Roberto Kieling Franco PRÓ-REITOR DE GRADUAÇÃO Simone Valdete dos Santos ... Centro, Saúde, do Vale, Olímpico, além de unidades

Curso de Graduação Licenciatura em Educação do Campo - UFRGS 2013

4

1. APRESENTAÇÃO DO CURSO

O curso de Licenciatura em Educação do Campo alinha-se ao Projeto de

Desenvolvimento Institucional da UFRGS que prevê “o engajamento na criação de

novos cursos de graduação, presenciais e a distância, em áreas ainda não atendidas,

além de áreas inovadoras, de modo a atender a novas necessidades da sociedade e

sempre observando os critérios de excelência acadêmica” (UFRGS, 2010, p.12). Neste

sentido, o curso propõe-se atender a uma nova demanda, as populações do campo, que

historicamente lutam por uma educação diferenciada de qualidade, que respeite as

especificidades da vida neste contexto.

Além disso, a Licenciatura em Educação do Campo caracteriza-se como um

curso que traz um novo modelo de formação docente alicerçado na

interdisciplinaridade. Este conceito se faz presente como ação efetiva em todos os

momentos do curso, ou seja, seu aparecimento se viabiliza desde o processo de

construção do projeto pedagógico, por meio da articulação dos representantes das

diferentes Unidades Acadêmicas envolvidas até o desenvolvimento das práticas de

docentes e discentes. A parceria entre diferentes Unidades Acadêmicas na concretização

de um objetivo comum - a formação de educadores para atuar em escolas do campo e

outros espaços educativos no meio rural- vem ao encontro dos objetivos previstos no

Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) da UFRGS que propõe “a criação de

cursos novos pautada especialmente pela constituição de áreas interdisciplinares,

proporcionando a integração entre diferentes unidades acadêmicas” (UFRGS, 2010,

p.12). Outro diferencial do curso de Licenciatura em Educação do Campo diz respeito à

formação por área de conhecimento associada a uma proposta de Pedagogia da

Alternância.

A formação de educadores por área de Conhecimento, na perspectiva deste

curso, almeja que os docentes egressos contribuam significativamente na superação da

disciplinarização dos saberes, ainda hegemônica nos currículos escolares em geral. Para

tanto, a proposta curricular do curso possibilitará que o licenciando vivencie em seu

cotidiano acadêmico a valorização e a produção de conhecimentos e saberes

Page 6: UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL · Sérgio Roberto Kieling Franco PRÓ-REITOR DE GRADUAÇÃO Simone Valdete dos Santos ... Centro, Saúde, do Vale, Olímpico, além de unidades

Curso de Graduação Licenciatura em Educação do Campo - UFRGS 2013

5

contextualizados no mundo da vida rural, em particular os mundos do trabalho docente

e do Campo. Assim, é previsto que as disciplinas do curso ocorram de modo articulado

nas diversas temáticas abordadas contemplando os conhecimentos específicos das

Ciências Naturais (Química, Física e Biologia), de aspectos da Matemática e das

Ciências Agrárias.

Nessa perspectiva, tais conhecimentos serão abordados a partir de situações-

problema reais, organizadas semestralmente dentro de temas geradores e

transversalizadas por temáticas interdisciplinares contemporâneas, de modo que os

conteúdos específicos previstos nas Diretrizes dos Cursos de Licenciatura em Química,

Física e Biologia sejam contemplados articuladamente com os dos Parâmetros

Curriculares Nacionais para a Educação Básica e as especificidades da Educação do

Campo.

Por sua vez, a Pedagogia da Alternância, como apontam os marcos normativos

da Educação do Campo1, em especial a Resolução CNB/CEB/1/2006, vem sendo

apontada como a melhor alternativa para a Educação Básica contemplar as

especificidades das pessoas nas suas comunidades rurais, estabelecendo relação

expressiva entre as três agências educativas: família, comunidade e escola.

Considerando que este curso de Licenciatura em Educação do Campo será oferecido,

inicialmente e preferencialmente, como um Programa Especial de Graduação para

atender profissionais em exercício na Rede Pública de Ensino, serão propostos três

momentos de alternância por semestre letivo, de modo a possibilitar diversas

interfaces entre os mundos da vida rural, em particular os mundos do trabalho docente e

do Campo, e o mundo acadêmico devidamente mediatizados e problematizados pelas

intervenções pedagógicas da equipe de professores e professoras desta Universidade.

1 Parecer CNE/CEB 36/2001 e Resolução CNE/CEB 1/2002 que institui as Diretrizes Operacionais para a

Educação Básica nas Escolas do Campo; Parecer CNE/CEB 1/2006 que versa sobre os dias considerados

letivos para a aplicação da Pedagogia da Alternância; - Resolução CNE/CEB/2/2008 que estabelece as

diretrizes complementares, normas e princípios para o desenvolvimento de políticas públicas de

atendimento da Educação Básica do Campo.

Page 7: UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL · Sérgio Roberto Kieling Franco PRÓ-REITOR DE GRADUAÇÃO Simone Valdete dos Santos ... Centro, Saúde, do Vale, Olímpico, além de unidades

Curso de Graduação Licenciatura em Educação do Campo - UFRGS 2013

6

2. CARACTERIZAÇÃO DA UNIDADE PROPONENTE

A Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) é uma instituição

complexa e diversificada, que desenvolve atividades de ensino (graduação, pós-

graduação, educação básica e profissional), de pesquisa e de extensão em todas as áreas

do conhecimento. Na interrelação de suas áreas, a Universidade inova na

interdisciplinaridade - em seus centros de estudos e pesquisas - e, também, avança em

ações internacionais nas parcerias bilaterais com universidades das principais nações de

todos os continentes.

A UFRGS está organizada em dois campi: Porto Alegre e Litoral Norte (em fase

de instalação). Em Porto Alegre a área física da Universidade é distribuída em quatro

campus, sejam eles: Centro, Saúde, do Vale, Olímpico, além de unidades dispersas. A

UFRGS possui em torno de 300 prédios onde circulam diariamente mais de 20 mil

estudantes de graduação e cerca de 12 mil de pós-graduação (incluindo stricto e lato

sensu), além de 1.700 alunos de ensino fundamental, médio e técnico pós-médio.

Localizada no campus Central, se encontra a Faculdade de Educação (FACED),

unidade proponente do curso em questão. A Unidade de Ensino atua na formação de

professores desde 1970 e, atualmente, forma professores nos níveis de Graduação e Pós-

Graduação strictu e lato sensu, estimulando a pesquisa e a publicação científica, bem

como a extensão através da promoção de cursos, seminários e simpósios.

A Faculdade de Educação oferece, anualmente, 60 vagas semestrais para o Curso

de Pedagogia e atua, ainda, na formação pedagógica dos 16 Cursos de Licenciaturas da

UFRGS. Possui como princípio norteador a construção de conhecimentos a partir da

articulação do ensino, da pesquisa e da extensão, levando em consideração as demandas

sociais. Para tanto, a proposta de um novo curso de Licenciatura, focado na área das

Ciências Naturais, vem ao encontro dos princípios propostos pela Faculdade, no que

tange à construção de conhecimento acerca de uma demanda social, a educação no/do

campo, atrelada às atividades de ensino, pesquisa e extensão, partindo e articulando a

realidade dos estudantes oriundos deste espaço.

Page 8: UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL · Sérgio Roberto Kieling Franco PRÓ-REITOR DE GRADUAÇÃO Simone Valdete dos Santos ... Centro, Saúde, do Vale, Olímpico, além de unidades

Curso de Graduação Licenciatura em Educação do Campo - UFRGS 2013

7

Atualmente, a Faculdade de Educação possui 16 Núcleos de Estudos, compostos

por docentes e alunos bolsistas, que pesquisam diferentes temáticas que atravessam e

constituem o processo educacional. Dentre os temas estudados estão as questões que

envolvem os direitos humanos, a mídia, a educação de surdos, a Educação de Jovens e

Adultos, as políticas de inclusão escolar, a tecnologia digital, o currículo, dentre outros.

Cada núcleo, dentro de suas temáticas, desenvolve pesquisas e ações de extensão que

visam colaborar na reflexão e problematização do processo educativo. Além disso,

também nos espaços da Unidade, no ano de 2013, foram oferecidos Cursos de

Especialização nas áreas de Alfabetização e Letramento nos Anos Iniciais do Ensino

Fundamental, Educação Integral na escola contemporânea, Educação de Jovens e

Adultos, a docência na Educação Infantil, o Ensino da Geografia e da História, Ética e

Educação em Direitos Humanos, Estudos Culturais e Currículos Escolares, Pedagogia

da Arte e Psicopedagogia. Tais propostas de formação continuada possibilitam o

aprofundamento e atualização de conhecimento nas áreas trabalhadas, a fim de

qualificar as práticas dos profissionais envolvidos com educação, em seus espaços de

atuação.

Vinculado à Faculdade de Educação, também se encontra o Programa de Pós-

Graduação em Educação (PPGEdu), que integra o sistema de Pós-Graduação da

UFRGS, composto por 71 Programas, avaliados e reconhecidos pelo Sistema Nacional

de Pós-Graduação, distribuídos em 69 Cursos de Doutorado, 71 de Mestrado

Acadêmico e 9 de Mestrado Profissional. O Programa, em suas quatro décadas de

existência, articula sua proposta formativa a partir de demandas sociais, científicas e

acadêmicas da área. O PPGEdu/UFRGS, que objetiva formar profissionais qualificados

para o exercício das atividades de Ensino, Pesquisa e Desenvolvimento da produção de

conhecimento no campo da Educação, titulou, até dezembro de 2011, 1.413 mestres e

579 doutores.

O Programa é constituído, atualmente, por 16 linhas de pesquisas separadas em

três eixos: a) conhecimento, Subjetividade e Práticas Educacionais; b) Políticas de

Formação, Políticas e Gestão da Educação; c) Cultura, Currículo e Sociedade. Dentre as

teses e dissertações produzidas no PPGEdu, até o momento, seis pesquisas - de 2007 a

2013 – abordaram a Educação do Campo como temática de estudo. Este dado nos

aponta a necessidade de incentivo à pesquisa no que tange ao Campo como objeto de

Page 9: UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL · Sérgio Roberto Kieling Franco PRÓ-REITOR DE GRADUAÇÃO Simone Valdete dos Santos ... Centro, Saúde, do Vale, Olímpico, além de unidades

Curso de Graduação Licenciatura em Educação do Campo - UFRGS 2013

8

estudo, a fim de pensá-lo como demanda social que necessita avançar em seus impasses

no que se refere à educação brasileira de crianças, jovens e adultos pertencentes a este

espaço.

3. JUSTIFICATIVA

O Curso objetiva a formação inicial de educadores para atuarem na Educação

Básica do Campo e em instituições que desenvolvam modalidades de assistência técnica

e extensão rural. Parte-se do pressuposto de desenvolver desde a especificidade das

questões da Educação do Campo, um projeto de formação que articule as diferentes

etapas (e modalidades) da Educação Básica, preparando educadores para uma atuação

profissional que vá além da docência, viabilizando as aprendizagens que acontecem nos

espaços educativos escolares e não-escolares. Ela se insere num esforço de afirmação da

Educação do Campo como política pública, relacionando o curso com a construção de

um sistema público de educação para as escolas do campo.

O campo é território de produção de vida, de produção de novas relações sociais,

de novas relações entre os homens e a natureza, de novas relações entre o rural e o

urbano. A partir desta perspectiva, faz-se necessária uma concepção teórica assentada

em fundamentos filosóficos, históricos e sociológicos que permitam articular o pensar e

o fazer pedagógico com a construção de alternativas de desenvolvimento sustentável

das comunidades do campo. Em um sentido específico e técnico, trata-se de criar

alternativas de organização curricular e do trabalho docente que viabilizem uma

alternativa educacional-formativa no que se refere aos anos finais do Ensino

Fundamental e ao Ensino Médio, respondendo às orientações básicas propostas pelo

Edital 02/2012 SECADI/SESU/SETEC – MEC, sejam elas:

a) O curso considera a perspectiva da interdisciplinaridade, a qual se caracteriza

como uma estratégia de integração metodológica, seja para fins tecnológicos,

epistemológicos, ou pedagógicos, podendo gerar novos campos de conhecimento,

ou procedimentos inovadores para responder a novas necessidades sociais.

b) Organizar os componentes curriculares em áreas do conhecimento de forma

interdisciplinar com ênfase nas Ciências da Natureza, de modo que os estudantes

Page 10: UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL · Sérgio Roberto Kieling Franco PRÓ-REITOR DE GRADUAÇÃO Simone Valdete dos Santos ... Centro, Saúde, do Vale, Olímpico, além de unidades

Curso de Graduação Licenciatura em Educação do Campo - UFRGS 2013

9

possam vivenciar na prática de sua formação a lógica do trabalho pedagógico para

o qual estão sendo preparados.

c) Organizar metodologicamente o currículo por alternância entre Tempo/Espaço

e Universidade e Tempo/Espaço Comunidade, de modo a permitir o necessário

diálogo entre saberes técnico-tecnológicos e saberes das tradições culturais

oriundos das experiências de vida no campo.

A licenciatura em Educação do Campo prevê a capacitação de professores para a

docência em Ciências da Natureza para atuação nas séries finais do Ensino Fundamental

e Ensino Médio, inseridos no enfoque da sustentabilidade, saberes e conhecimentos

localizados no campo. Aos egressos será, também, possível a docência em disciplinas

dos cursos técnicos vinculados ao meio rural, especialmente localizados no Eixo

Tecnológico Recursos Naturais, em conformidade ao Catálogo Nacional dos Cursos

Técnicos. Propõe um repertório teórico conceitual vinculado às Ciências Agrárias, pois,

ao organizar os componentes curriculares na área de Ciências da Natureza, consideram-

se a especificidade do campo onde irão atuar os alunos-docentes e a compreensão dos

estudantes para esta realidade.

Estes fundamentos teórico-conceituais são de extrema relevância, na medida em

que a Educação do Campo traz como especificidade a permanente associação com as

questões sobre o papel do campo para o desenvolvimento econômico-social baseado na

sustentabilidade agroecológica e do território no qual se enraízam as práticas político-

pedagógicas. Com isso, propiciaremos um “campo de possibilidades que dinamizam a

ligação dos seres humanos com a própria produção das condições da existência social e

com as realizações da sociedade humana” (BRASIL, 2001, p.1).

O currículo da licenciatura, ao considerar a dinâmica da realidade do campo,

afirma que a escola não é o único espaço educativo dessa realidade, e problematiza

outros processos educativos que ocorrem na experiência de vida desses sujeitos, sobre

as formas e manifestações de subjetivação aí existentes. Ao organizar

metodologicamente o currículo por alternância entre Tempo/Espaço Escola-Curso e

Tempo/Espaço Comunidade-Escola do Campo, a proposta curricular do curso integra e

interdisciplinariza a atuação dos sujeitos educandos na construção do conhecimento

necessário à sua formação enquanto educadores, não apenas nos espaços formativos

Page 11: UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL · Sérgio Roberto Kieling Franco PRÓ-REITOR DE GRADUAÇÃO Simone Valdete dos Santos ... Centro, Saúde, do Vale, Olímpico, além de unidades

Curso de Graduação Licenciatura em Educação do Campo - UFRGS 2013

10

escolares, mas também nos diversos espaços das comunidades onde estão localizadas as

escolas de ensino fundamental do campo.

O conhecimento das ciências da natureza colaborará na leitura da realidade do

campo tanto para os estudantes que já são professores em exercício, quanto para os

estudantes de Ensino Médio, filhos de agricultores familiares, oriundos de Escolas

Famílias Rurais (CFRs) e de Escolas Famílias Agrícolas (EFAs), e de comunidades

quilombolas.

4. OBJETIVOS GERAIS

a) Formar educadores/as para docência em atuação específica em Ciências da

Natureza no âmbito dos Anos Finais do Ensino Fundamental e Ensino Médio

junto às populações que trabalham e vivem no campo;

b) Desenvolver estratégias de formação para a docência interdisciplinar em uma

organização curricular por áreas do conhecimento nas escolas do campo e outros

espaços educativos;

c) Contribuir na construção de alternativas de organização do trabalho docente

que permitam a expansão da Educação Básica no Campo com a rapidez e a

qualidade exigidas pela dinâmica social em que as pessoas estão inseridas.

4.1 Objetivos Específicos

a) Formar e habilitar profissionais para exercer a docência na área das Ciências

Naturais de forma interdisciplinar em escolas do meio rural;

b) Formar e habilitar profissionais para atuação na gestão dos processos

educativos que acontecem nos espaços escolares e não-escolares no campo;

c) Preparar educadores para a implantação de escolas públicas de Educação

Básica e Educação Profissional nas comunidades rurais;

Page 12: UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL · Sérgio Roberto Kieling Franco PRÓ-REITOR DE GRADUAÇÃO Simone Valdete dos Santos ... Centro, Saúde, do Vale, Olímpico, além de unidades

Curso de Graduação Licenciatura em Educação do Campo - UFRGS 2013

11

d) Desenvolver a relação entre o campo teórico-conceitual das Ciências Agrárias

e das Ciências da Natureza e as Ciências da Educação, considerando

especialmente o contexto das áreas rurais na região metropolitana de Porto

Alegre;

e) Propiciar formação para a problematização e intervenções pedagógicas no

campo, com base nos princípios e técnicas agroecológicas, visando à

sustentabilidade das comunidades;

f) Propiciar a articulação entre os movimentos e organizações sociais locais na

busca de alternativas coletivas para a vida no campo na atualidade;

g) Contribuir para a superação da evasão escolar no campo, reconhecendo a

importância de uma educação do e no campo como necessária para o

desenvolvimento local;

h) Fortalecer a relação entre Educação do e no Campo, desenvolvimento

territorial e desenvolvimento econômico-social sustentável, a partir da escola e da

formação de professores;

i) Qualificar a atuação dos educadores durante seu exercício profissional acerca

das complexidades e diversidades dos ambientes e populações das comunidades

rurais;

j) Problematizar o ensino de Ciências Naturais por meio do estudo da História e

da Filosofia da Ciência, em sintonia com as mais recentes orientações nacionais;

k) Apresentar as temáticas do campo biológico construindo possibilidades

metodológicas, para o ensino das Ciências Naturais, pautadas no reconhecimento

da necessidade de conectar conhecimentos científicos da realidade dos estudantes,

seus saberes e conhecimentos dos campos da Química, da Física e da Biologia;

l) Estimular, nos cursos de graduação e pós-graduação da UFRGS, o

desenvolvimento de ações articuladas de pesquisa e de extensão voltadas para

demandas das comunidades rurais;

m) Desenvolver projetos pedagógicos de pesquisa e extensão como princípios na

formação dos educadores;

Page 13: UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL · Sérgio Roberto Kieling Franco PRÓ-REITOR DE GRADUAÇÃO Simone Valdete dos Santos ... Centro, Saúde, do Vale, Olímpico, além de unidades

Curso de Graduação Licenciatura em Educação do Campo - UFRGS 2013

12

5. PERFIL DO EGRESSO E ÁREA DE ATUAÇÃO

O egresso estará habilitado para desenvolver projetos pedagógicos

interdisciplinares na área de Ciências da Natureza em espaços educativos escolares e

não escolares.

O licenciado em Educação do Campo estará apto2 para atuar na disciplina de

Ciências nos Anos Finais do Ensino Fundamental e nas disciplinas de Química, Física e

Biologia ou na respectiva área de conhecimento3do Ensino Médio, na Modalidade

Educação de Jovens e Adultos4 e na combinação com a Educação Profissional. Também

poderá participar na elaboração e execução de projetos locais de desenvolvimento

sustentável com base agroecológica, bem como em instituições de Assistência Técnica e

Extensão Rural (ATER).

6. ESTRUTURA CURRICULAR

O Curso de Licenciatura em Educação do Campo foi elaborado para execução em

uma perspectiva interdisciplinar por um coletivo de professores e professoras da

Universidade Federal do Rio Grande do Sul, com formação disciplinar nas diferentes

áreas de conhecimento. O projeto curricular do curso foi desenhado a partir de eixos

temáticos e temas transversais organizados em temas geradores, nos quais as atividades

2 Conforme Resolução 2/2008: “A admissão e a formação inicial e continuada dos professores e do

pessoal de magistério de apoio ao trabalho docente deverão considerar sempre a formação pedagógica

apropriada à Educação do Campo e às oportunidades de atualização e aperfeiçoamento com os

profissionais comprometidos com suas especificidades” (art. 7, § 2°).

3 Os Parâmetros Curriculares Nacionais para Ensino Médio preveêm que “A estruturação por área de

conhecimento justifica-se por asegurar uma educação de base científica e tecnológica, na qual conceito,

aplicação e solução de problemas concretos são combinados com uma revisão dos componentes

socioculturais orientados por uma visão epistemológica que concilie humanismo e tecnología ou

humanismo numa sociedade tecnológica.” (BRASIL, 2000, p.18). Os PCN‟s apontam, ainda, três áreas

de conhecimento, sejam elas: Linguagens, Códigos e suas Tecnologias, Ciências da Natureza, Matemática

e suas Tecnologias e Ciências Humanas e suas Tecnologias. Além disso, na área das Ciências da Natureza

“incluem-se as competências relacionadas à apropriação de conhecimentos da Física, da Química, da

Biologia e suas interações ou desdobramentos […]” (BRASIL,2000, p.92).

4 De acordo com a Resolução 2/2008, “A Educação do Campo deverá atender, mediante procedimentos

adequados, na modalidade da Educação de Jovens e Adultos, as populações rurais que não tiveram acesso

ou não concluíram seus estudos, no Ensino Fundamental ou no Ensino Médio.” (art. 1°, § 4°)

Page 14: UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL · Sérgio Roberto Kieling Franco PRÓ-REITOR DE GRADUAÇÃO Simone Valdete dos Santos ... Centro, Saúde, do Vale, Olímpico, além de unidades

Curso de Graduação Licenciatura em Educação do Campo - UFRGS 2013

13

de ensino serão articuladas, incluindo a possibilidade de docências compartilhadas ao

longo de todo o curso. Nesse sentido, em cada etapa as atividades de ensino serão

trabalhadas nos tempos universidade e comunidade de forma interdisciplinar.

Os temas transversais5 que permearão o curso são:

Pesquisa como Princípio Educativo

Desenvolvimento Rural Sustentável

Territorialidade

Processos de Mediação Sociocultural no Campo

Questões de Gênero, Geracionais e Étnico-Raciais

Educação Ambiental

Direitos Humanos

Os Eixos temáticos, abaixo identificados, são anuais e compostos por duas etapas

caracterizadas em diferentes temas geradores:

EIXO 1 - A DOCÊNCIA DO/NO CAMPO

Etapa 1 - Tema gerador: Pesquisa como princípio educativo

Etapa 2 - Tema gerador: Pesquisa na docência como princípio educativo

EIXO 2 –TERRITORIALIDADE e SUSTENTABILIDADE

Etapa 3 - Tema Gerador: Vida e trabalho no campo

Etapa 4 - Tema Gerador: Saberes, práticas e currículos

EIXO 3 – DIVERSIDADE CULTURAL DA CONTEMPORANEIDADE

Etapa 5 - Tema gerador: Sucessão familiar: gênero, gerações e etnia

Etapa 6 - Tema gerador: Educação e desenvolvimento rural

5 A concepção de temas tranversais, neste projeto, é entendida na perspectiva apresentada pelos

Parâmetros Curriculares Nacionais para Educação Básica.

Page 15: UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL · Sérgio Roberto Kieling Franco PRÓ-REITOR DE GRADUAÇÃO Simone Valdete dos Santos ... Centro, Saúde, do Vale, Olímpico, além de unidades

Curso de Graduação Licenciatura em Educação do Campo - UFRGS 2013

14

EIXO 4: PRÁTICAS DOCENTES

Etapa 7 - Tema gerador: Docência como Prática Política

Etapa 8 - Tema gerador: Docência como Prática Social

Os eixos temáticos possibilitam uma estrutura curricular flexível e dinâmica na

medida em que favorecem um diálogo entre a realidade local e o conhecimento

acadêmico. Como enfatiza FREIRE (1987), a investigação temática deve se fazer “[...]

tão mais pedagógica quanto mais crítica e tão mais critica quanto, deixando de perder-se

nos esquemas estreitos das visões parciais da realidade, das visões „focalistas‟ da

realidade, se fixe na compreensão da totalidade.” (FREIRE, 1987 p. 57). Nesta

perspectiva, os eixos temáticos orientam a interdisciplinaridade, promovendo a

construção de conhecimentos pedagógicos nas relações entre saber social e saber

escolar.

Os temas geradores, por sua vez, norteados pelos eixos temáticos,

problematizam questões, dúvidas e discussões desafiadoras oriundas do diálogo entre a

prática social e os saberes produzidos. Tais temas interligam-se e constituem uma rede

de subtemas que acenam interdisciplinarmente para uma totalidade. Para Freire, o tema

gerador não se encontra isolado da realidade “[...] nem tão pouco na realidade separada

dos homens. Só pode ser compreendido nas relações homens-mundo. Investigar o tema

gerador é investigar, repitamos, o pensar dos homens referido à realidade, é investigar o

seu atuar sobre a realidade que é sua práxis [...]” (FREIRE, 1987, p.98-100)

O currículo está organizado metodologicamente na perspectiva da Pedagogia da

Alternância que prevê Tempo Universidade e Tempo Comunidade, de modo a permitir

o necessário diálogo entre saberes acadêmicos e saberes oriundos das tradições culturais

e das experiências de vida dos alunos. Nesse contexto consideramos 60% da carga

horária do curso vinculada ao Tempo Universidade e 40% da carga horária ao Tempo

Comunidade, possibilitando articulações entre teoria e prática.

O quadro 1, a seguir, explicita a carga horária de cada etapa do curso e sua

distribuição nos Tempos Comunidade e Universidade.

Page 16: UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL · Sérgio Roberto Kieling Franco PRÓ-REITOR DE GRADUAÇÃO Simone Valdete dos Santos ... Centro, Saúde, do Vale, Olímpico, além de unidades

Curso de Graduação Licenciatura em Educação do Campo - UFRGS 2013

15

Quadro 1: ACOMPANHAMENTO TURMAS QUE INGRESSAM EM 2014/2. Distribuição dos

dias letivos do Tempo Universidade (T/U) considerando 10h por dia.

E1

2014/2

E2

2015/1

E3

2015/2

E4

2016/1

E5

2016/2

E6

2017/1

E7

2017/2

E8

2018/1

TU TU TU TU TU TU TU TU

A B A B A B A B A B A B A B A B

Fev 5 10 10 10 10 10 10

Mar 5 10

Abr 4 10 10 10 10 7 7

Maio 6 10

Junho 7 7 7 7 7 5 5

Jul 7 7 7 7 7 7 7

Ago 7 2

Set 5 10 10 10 10 9 9

Out 10 10

Nov 5 10 10 10 10 7 7

Dez 5 10

Total 27 27 27 27 27 27 27 27 27 27 27 27 23 23 22 22

Page 17: UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL · Sérgio Roberto Kieling Franco PRÓ-REITOR DE GRADUAÇÃO Simone Valdete dos Santos ... Centro, Saúde, do Vale, Olímpico, além de unidades

Curso de Graduação Licenciatura em Educação do Campo - UFRGS 2013

16

Quadro 2: ACOMPANHAMENTO TURMAS QUE INGRESSAM EM 2015/2. Distribuição dos

dias letivos do Tempo Universidade (T/U) considerando 10h por dia.

E1

2015/2

E2

2016/1

E3

2016/2

E4

2017/1

E5

2017/2

E6

2018/1

E7

2018/2

E8

2019/1

TU TU TU TU TU TU TU TU

A B A B A B A B A B A B A B A B

Fev 10 10 10 10 10 10 10 10

Mar

Abr 10 10 10 10 10 10 7 7

Maio

Junho 7 7 7 7 7 7 5 5

Jul 7 7 7 7 7 7 7 7

Ago

Set 10 10 10 10 10 10 9 9

Out

Nov 10 10 10 10 10 10 7 7

Dez

Total 27 27 27 27 27 27 27 27 27 27 27 27 23 23 22 22

Page 18: UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL · Sérgio Roberto Kieling Franco PRÓ-REITOR DE GRADUAÇÃO Simone Valdete dos Santos ... Centro, Saúde, do Vale, Olímpico, além de unidades

Curso de Graduação Licenciatura em Educação do Campo - UFRGS 2013

17

Quadro 3: ACOMPANHAMENTO TURMAS QUE INGRESSAM EM 2016/2. Distribuição dos

dias letivos do Tempo Universidade (T/U) considerando 10h por dia.

O Tempo Universidade acontecerá em turnos concentrados com aulas pela manhã,

tarde e vespertino, perfazendo 10h6 diárias nos meses de fevereiro, abril e junho nas

etapas ímpares e julho, setembro e novembro nas etapas pares. Se necessário, poderá

ocorrer ajustes desde que não prejudiquem o Regime de Alternância.

6 Conforme Resol. CEPE/UFRGS 11/2013.

E1

2016/2

E2

2017/1

E3

2017/2

E4

2018/1

E5

2018/2

E6

2019/1

E7

2019/2

E8

2020/1

TU TU TU TU TU TU TU TU

A B A B A B A B A B A B A B A B

Fev 10 10 10 10 10 10 10 10

Mar

Abr 10 10 10 10 10 10 7 7

Maio

Junho 7 7 7 7 7 7 5 5

Jul 7 7 7 7 7 7 7 7

Ago

Set 10 10 10 10 10 10 9 9

Out

Nov 10 10 10 10 10 10 7 7

Dez

Total 27 27 27 27 27 27 27 27 27 27 27 27 23 23 22 22

Page 19: UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL · Sérgio Roberto Kieling Franco PRÓ-REITOR DE GRADUAÇÃO Simone Valdete dos Santos ... Centro, Saúde, do Vale, Olímpico, além de unidades

Curso de Graduação Licenciatura em Educação do Campo - UFRGS 2013

18

Buscando garantir a qualidade do ensino e aprendizagem, o ingresso de 120

estudantes por ano, previsto conforme Edital 02/2012 SECADI/SESU/SETEC – MEC,

o curso será dividido em duas turmas de 60 alunos que se alternarão no Tempo

Universidade. Ou seja, em fevereiro, por exemplo, enquanto a turma A estiver em aulas

no Tempo Universidade, a turma B estará cumprindo atividades no Tempo Comunidade

e depois se alternam: a turma A volta para a Comunidade e a turma B terá aulas na

Universidade.

O quadro 2, a seguir, prevê a carga horária em dias de aulas no Tempo

Universidade, lembrando que cada dia corresponde a 10 h. Nesses dias os alunos estarão

participando de aulas teórico-práticas no campus Centro ou nos laboratórios específicos

localizados no campus do Vale ou, ainda, nas instalações da Estação Experimental da

Agronomia. Serão agendadas atividades em outros espaços educativos da Universidade

,por exemplo, no Cinema Universitário, no Museu da UFRGS e demais atividades

culturais no Salão de Atos, com apoio dos Departamentos de Difusão Cultural e

Educação e Desenvolvimento Social da Pró-Reitoria de Extensão.

Quadro 2: Distribuição dos dias letivos do Tempo Universidade (T/U) considerando 10h por dia.

E1 E2 E3 E4 E5 E6 E7 E8

TU TU TU TU TU TU TU TU

Fev 10 10 10 10

Mar

Abr 10 10 10 9

Maio

Junho 7 7 7 4

Jul 7 7 7 7

Ago

Set 10 10 10 10

Page 20: UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL · Sérgio Roberto Kieling Franco PRÓ-REITOR DE GRADUAÇÃO Simone Valdete dos Santos ... Centro, Saúde, do Vale, Olímpico, além de unidades

Curso de Graduação Licenciatura em Educação do Campo - UFRGS 2013

19

A carga horária do Tempo Comunidade será integralizada nas atividades

planejadas pelos alunos e professores no Tempo Universidade as quais serão orientadas

pelos professores que farão visitas in loco e acompanharão os trabalhos com o uso de

ambientes virtuais de aprendizagem. Neste sentido o planejamento de cada semestre

será feito pelo grupo de professores que atuará na etapa do curso de modo colaborativo

e participativo. O Tempo Comunidade não será um apêndice das aulas no Tempo

Universidade, e, sim, parte integrante e orgânica das disciplinas que se constituem na

relação dialética entre teoria e prática, entre Tempo Comunidade e Tempo

Universidade. Pretende-se ter um novo modo de “olhar” para os processos de ensino e

aprendizagem; um olhar que amplie as possibilidades de construção de autonomia dos

alunos que já atuam como professores e que, no seu fazer, nas escolas, exercitam o

pensamento sobre e na prática.

6.1 Matriz Curricular

Out

Nov 10 10 10 5

Dez

Total 27 27 27 27 27 27 23 22

Page 21: UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL · Sérgio Roberto Kieling Franco PRÓ-REITOR DE GRADUAÇÃO Simone Valdete dos Santos ... Centro, Saúde, do Vale, Olímpico, além de unidades

Curso de Graduação Licenciatura em Educação do Campo - UFRGS 2013

20

Áreas

Temáticas

Ano 1

EIXO 1 - A DOCÊNCIA DO/NO CAMPO Bases Teóricas da Educação do Campo

Profissão Docente para o Campo Métodos Participativos de Pesquisa Políticas Educacionais para o Campo

TICs para Educação do Campo Educação em Ciências Naturais

Semestre Componentes curriculares Carga h (relógio)

Créditos

Etapa 1

2013/2 Turnos:

Manhã e Tarde

Tema gerador: pesquisa como princípio educativo

Introdução à Docência no Campo 60 4 Política Educacional para o Campo no Brasil 60 4 Educação Popular na Perspectiva do Campo 60 4 Pesquisa e Extensão Acadêmicas na Formação de Educadores 60 4 Educação em Ciências Naturais 1: Ciência e Produção do Conhecimento 75 5 Educação em Ciências Naturais 2: Movimentos e Transformações na Natureza 75 5 Seminários Integradores 1* 60 4

Subtotal etapa1 450 30

Etapa 2

2014/1 Turnos:

Manhã e Tarde

Tema gerador: pesquisa na docência como princípio educativo

Organização Escolar 60 4 Educação de Jovens e Adultos no Campo 60 4 Métodos Participativos de Pesquisa e Extensão na Formação de Educadores 60 4 Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS) 60 4 Educação em Ciências Naturais 3: Estruturas e Transformações da Matéria 60 4 Educação em Ciências Naturais 4: Transporte da Informação 60 4 Matemática para Ensino de Ciências Naturais 1 60 4 Seminários Integradores 2* 30 2

Subtotal etapa 2 450 30

Áreas Temáticas

Ano 2

EIXO 2 –TERRITORIALIDADE e SUSTENTABILIDADE Desenvolvimento Rural Mundo Rural/do Campo

Didática e Currículo Educação em Ciências Naturais

Etapa 3

2014/2 Turnos:

Manhã e Tarde

Tema Gerador: Vida e trabalho no campo

Escola, Cultura e Sociedade para uma educação do Campo 60 4 Educação do Campo e Sustentabilidade 60 4 Territórios e territorialidades do espaço na Educação do Campo 60 4 Educação em Ciências Naturais 5: Átomos, Núcleos e Radioatividade 75 5 Educação em Ciências Naturais 6: Astronomia 75 5 Representações gráficas de ambientes 60 4 Seminários Integradores 3* 60 4

Subtotal etapa 3 450 30

Etapa 4

2015/1 Turnos:

Manhã e

Tema Gerador:saberes, práticas e currículos Educação Especial e Inclusão 60 4 Currículo para uma Educação do Campo 60 4 Educação em Ciências Naturais 7: Agroecossistemas 75 5 História e Filosofia das Ciências 60 4

Page 22: UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL · Sérgio Roberto Kieling Franco PRÓ-REITOR DE GRADUAÇÃO Simone Valdete dos Santos ... Centro, Saúde, do Vale, Olímpico, além de unidades

Curso de Graduação Licenciatura em Educação do Campo - UFRGS 2013

21

Tarde

Matemática para o Ensino de Ciências Naturais 2 60 4 Educação em Ciências Naturais 8: Conservação da Natureza 75 5 Seminários Integradores 4* 60 4

Subtotal etapa 4 450 30

Áreas Temáticas

Ano 3

EIXO 3 – DIVERSIDADE CULTURAL DA CONTEMPORANEIDADE: Desenvolvimento Rural Mundo Rural/do Campo

Populações rurais Educação em Ciências Naturais

Etapa 5

2015/2 Turnos:

Manhã e Tarde

Tema gerador: sucessão familiar: gênero, gerações e etnia Diversidade Cultural: perspectivas antropológicas 60 4 Psicologias da Aprendizagem: alteridade e gerações do campo 60 4 Educação em Ciências Naturais 9: Ciência no cotidiano 75 5 Desenvolvimento Rural 60 4 Matemática para as Ciências Naturais 3 60 4 Educação em Ciências Naturais 10: Espaços educativos 75 5 Seminários Integradores 5* 60 4

Subtotal etapa 5 450 30

Etapa 6

2016/1 Turnos:

Manhã e Tarde

Tema gerador: educação e desenvolvimento rural Educação Contemporânea 60 4 Psicologia Social: temas contemporâneos e dinâmica social 60 4 Métodos de Organização e Educação Comunitária 1 45 3 Extensão Rural 60 4 Educação do Campo e Ciências Naturais 11: Instrumentação para o estágio no Ensino Fundamental.

75 5

Estágio de Docência 1- Ensino Fundamental: Ciências ** 90 6 Seminários Integradores 6* 60 4

Subtotal etapa 6 450 30

Áreas Temáticas

Ano 4

EIXO 4: PRÁTICAS DOCENTES Docência e Currículo

Políticas Públicas para o Campo Movimentos Sociais -

Políticas Educacionais para o Campo Educação em Ciências Naturais

Etapa 7 2016/2 Turnos:

Manhã e Tarde

Tema gerador: Docência como Prática Política Disciplina Alternativa/Obrigatória 30 2 Educação do Campo e Movimentos Sociais 60 4 Educação do Campo e Ciências Naturais 12: Instrumentação para o estágio no Ensino Médio

75 5

Estágio de Docência 2 – Ensino Médio: Biologia, Física e Química** 165 11 Seminários Integradores7* 60 4

Subtotal etapa 7 390 26

Etapa 8 2017/1 Turnos:

Manhã e Tarde

Tema gerador: Docência como Prática Social Métodos de Organização e Educação Comunitária 2 45 3 Disciplina Alternativa/Obrigatória 30 2 Trabalho de Conclusão de Curso 60 4 Estágio de Docência 3 – Ensino Médio: Biologia, Física e Química ** 165 11 Seminários Integradores 8* 60 4

Page 23: UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL · Sérgio Roberto Kieling Franco PRÓ-REITOR DE GRADUAÇÃO Simone Valdete dos Santos ... Centro, Saúde, do Vale, Olímpico, além de unidades

Curso de Graduação Licenciatura em Educação do Campo - UFRGS 2013

22

*450 horas de Prática como Componente Curricular conforme CNE/CP 2/2002.

** 420 horas de Estágio Docente conforme CNE/CP 2/2002.

*** As Atividades Complementares (200 horas previstas na CNE/CP 2/2002.), não

estão inclusas na carga horária de 3.450h.

6.2 Súmulas e bibliografias das atividades de ensino

ANO 1

EIXO 1 - A DOCÊNCIA DO/NO CAMPO

Bases Teóricas da Educação do Campo

Profissão Docente para o Campo

Métodos Participativos de Pesquisa

Políticas Educacionais para o Campo

TICs para Educação do Campo

Educação em Ciências Naturais

ETAPA 1

Tema gerador: pesquisa como princípio educativo

Introdução à Docência no Campo

Súmula: Constituição da docência, a partir da investigação de conhecimentos técnico-

científicos, de saberes advindos do exercício profissional escolar e de práticas

socioculturais que se articulam com questões inerentes à realidade do campo.

Possibilidades de recriação de uma docência peculiar do/no campo.

Bibliografia Básica:

ARROYO, Miguel. Currículo, Território em Disputa. Petrópolis: Vozes, 2011.

Subtotal etapa 8 360 24

TOTAL GERAL 3450*** 230

Page 24: UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL · Sérgio Roberto Kieling Franco PRÓ-REITOR DE GRADUAÇÃO Simone Valdete dos Santos ... Centro, Saúde, do Vale, Olímpico, além de unidades

Curso de Graduação Licenciatura em Educação do Campo - UFRGS 2013

23

COSTA, Maria Vorraber. Caminhos Investigativos I: Novos Olhares na Pesquisa em Educação. Rio de

Janeiro: Lamparina, 2007.

FILIPOUSKI, Ana Mariza R; MARCHI, Diana Maria; SCHAFFER, Neiva Otero. Teorias e Fazeres na

Escola em Mudança. Porto Alegre: UFRGS, 2005.

TARDIF, Maurice; LESSARD, Claude (Orgs.). O Ofício de professor: história, perspectivas e desafios

internacionais. Petrópolis: Vozes, 2008

Política Educacional para o Campo no Brasil

Súmula: Fundamentos teórico-conceituais das políticas públicas e políticas de educação

para os povos do campo no Brasil. Perspectiva histórica das políticas de Educação Rural

e do Campo no Brasil. As políticas de Educação do Campo percebidas na sua

interlocução dialógica entre o Estado e os Movimentos Sociais do Campo e Urbano.

Caracterização das políticas de educação do Campo no Brasil.

Bibliografia Básica:

CAMPOS, Rogério Cunha. A Luta dos Trabalhadores pela Escola. São Paulo: Loyola, 1989. (Coleção

Educação Popular, nº 10).

DORNELES, Malvina do Amaral. Perspectiva Histórica da Educação no Meio Rural no Rio Grande

do Sul. Porto Alegre: 1998 (Texto inédito da palestra proferida no Encontro Estadual “Por uma Educação

Básica do Campo”, realizado em Porto Alegre, no período de 25 a 29 de maio de 1998).

KOLLING, Edgra J.; NÉRY, Irmão; MOLINA, Mônica C. (orgs.). Por Uma Educação Básica do

Campo (Memória). Brasília: UnB, 1999.

NAVARRO, Zander (org.). Política, Protesto e Cidadania no Campo: as lutas sociais dos colonos e dos

trabalhadores rurais no Rio Grande do Sul. Porto Alegre: UFRGS, 1996.

RAMOS, Marise Nogueira; MOREIRA, Telma Maria; SANTOS, Clarice Aparecida dos (orgs.).

Referências para Uma Política Nacional de Educação do Campo: caderno de subsídios. Brasília:

Secretaria de Educação Média e Tecnológica: Grupo Permanente de Trabalho de Educação do Campo,

2004.

Educação Popular na Perspectiva do Campo

Súmula: Estudo das principais referências teórico-práticas da Educação Popular no

Brasil, analisando as experiências de organização e produção da vida das classes

populares que vivem no campo. Discussão das culturas populares, dos movimentos

sociais e das formas de produzir saberes que fortaleçam as comunidades locais e a

organização coletiva dos camponeses.

Bibliografia Básica:

Page 25: UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL · Sérgio Roberto Kieling Franco PRÓ-REITOR DE GRADUAÇÃO Simone Valdete dos Santos ... Centro, Saúde, do Vale, Olímpico, além de unidades

Curso de Graduação Licenciatura em Educação do Campo - UFRGS 2013

24

BRANDÃO, Carlos R.(Org). A Questão Política da Educação Popular. São Paulo : Brasiliense, 1980.

BRANDÃO, Carlos R. Em Campo Aberto. São Paulo : Cortez, 1995.

FREIRE, Paulo. Pedagogia do Oprimido. São Paulo: Paz e Terra, 1993.

FREIRE, Paulo. Pedagogia da Esperança. São Paulo: Paz e Terra, 1994.

RIBEIRO, Marlene. Movimento Camponês, Trabalho e Educação: liberdade, autonomia emancipação

– princípios e fins da formação humana. São Paulo: Expressão Popular, 2010

Pesquisa e Extensão acadêmicas na Formação de Educadores

Súmula: Ensino-pesquisa-extensão: a indissociabilidade de saberes e a formação de

educadores. Extensão Acadêmica: concepções, participação social e democratização dos

saberes, diálogos interculturais e ação social. Metodologias qualitativas de pesquisa em

Educação: etnografia, fotoetnografia, pesquisa participante, pesquisa-ação. Pesquisa

como processo de aprendizagem e ação educadora. Princípios bioéticos na pesquisa em

educação. Atividades experimentais articuladas: ensaios de projetos de pesquisa e

extensão.

Bibliografia Básica:

CAPORAL, Francisco Roberto; RAMOS, Ladjane de Fátima. Da Extensão Rural convencional à

Extensão Rural para o Desenvolvimento Sustentável: enfrentar desafios para romper a inércia. 2006.

Disponível em: <http://www.agroeco.org/socla/archivospdf/Da Extenso Rural Convencional Extenso

Rural para.pdf> Acesso em 27 nov. 2007.

FREIRE, Paulo. Extensão ou comunicação? Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1977.

GOULART, Ligia Beatriz; MUTTI, Regina Maria Varini; PERNIGOTTI, Joyce Munarski. Os professores

como investigadores. In: Palavra como Vida, São Leopoldo, vol. 3, nº 21, p. 14-18, 1995.

FORPROEX - FÓRUM DE PRÓ-REITORES DE EXTENSÃO DAS UNIVERSIDADES PÚBLICAS

BRASILEIRAS. Indissociabilidade ensino-pesquisa-extensão e a flexibilização curricular: uma visão

da extensão. Porto Alegre: UFRGS; Brasília: MEC/SESu, 2006. Disponível em

<http://www.renex.org.br/documentos/Colecao-Extensao-Universitaria/04-Indissociabilidade-Ensino-

Pesquisa-Extensao/Indissociabilidade-e-Flexibilizacao.pdf> Acesso em 18 de nov. 2013.

GIL, Antonio Carlos. Como Elaborar um Projeto de Pesquisa. São Paulo: Atlas, 2006.

Educação em Ciências Naturais 1: Ciência e produção do conhecimento.

Súmula: Discussão sobre História e Filosofia da Ciência: concepções de Ciência e

modos de produção do conhecimento científico, Modernidade e Pós-modernidade na

ciência contemporânea. Articulação entre Ciência, Tecnologia e Sociedade. Realização

de atividades investigativas articuladas.

Bibliografia Básica:

Page 26: UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL · Sérgio Roberto Kieling Franco PRÓ-REITOR DE GRADUAÇÃO Simone Valdete dos Santos ... Centro, Saúde, do Vale, Olímpico, além de unidades

Curso de Graduação Licenciatura em Educação do Campo - UFRGS 2013

25

CARUSO, Francisco; OGURI Vitor. Física moderna: origens clássicas e fundamentos quânticos. Rio de

Janeiro: Elsevier, 2006.

BEGON, Michael; HARPER, John L.; TOWNSEND, Colin R.; OLIVEIRA, Paulo Luiz de. Ecologia: de

indivíduos a ecossistemas. 4ª edição. Porto Alegre: Artmed, 2007.

BRUSCA, Richard C.; BRUSCA, Gary J. Invertebrados. 2ª edição. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,

2007.

IANNUZZI, Roberto; VIEIRA, Carlos Eduardo Lucas. Paleobotânica. Porto Alegre: UFRGS, 2005. (Da

pesquisa ao ensino de graduação: produção de material didático) (Série didática).

Educação em Ciências Naturais 2: movimentos e transformações na

natureza.

Súmula: Estudo dos Movimentos e das leis do movimento. Introdução aos Tópicos de

Astronomia Fundamental: Sistemas estrelares, Sistema solar e os movimentos

Planetários, da Terra e da Lua. Análise dos Ciclos Biogeoquímicos. Conhecimento

acerca dos princípios de conservação e transformação da matéria. Estudo dos fluxos

energéticos nas reações químicas. Investigação sobre os ciclos de vida, os aspectos

adaptativos e evolutivos dos seres vivos. Realização de atividades Experimentais

Articuladas: instrumentos de medição, abordagem pedagógica e princípios de

funcionamento.

Bibliografia Básica:

ALONSO, M.; FINN, E. J. Física. Madrid: Addison-Wesley, 1999.

BEGON, Michael; HARPER, John L.; TOWNSEND, Colin R.; OLIVEIRA, Paulo Luiz de. Ecologia: de

indivíduos a ecossistemas. 4ª edição. Porto Alegre: Artmed, 2007.

BRUSCA, Richard C.; BRUSCA, Gary J. Invertebrados. 2ª edição. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,

2007.

COMINS, Neil F.; KAUFMANN, William J. Descobrindo o Universo, Porto Alegre: Bookman, 2010.

IANNUZZI, Roberto; VIEIRA, Carlos Eduardo Lucas. Paleobotânica. Porto Alegre: UFRGS, 2005. (Da

pesquisa ao ensino de graduação: produção de material didático) (Série didática).

SEARS, F.; ZEMANSKY, M. W.; YOUNG, H. D. Física, v.1, 2ª edição. Rio de Janeiro: LTC – Livros

Técnicos e Científicos, 1984.

TIPLER, P. A.; MOSCA, G. Física para cientistas e engenheiros, v.1, 6ª edição. Rio de Janeiro: LTC –

Livros Técnicos e Científicos, 2009.

Seminários Integradores 1

Súmula: Articulação entre os principais conceitos trabalhados ao longo das disciplinas

em seus tempos universidade e comunidade tomando como ponto de partida o exercício

e diagnóstico dos contextos educativos nos quais os alunos-professores atuam.

Discussão sobre as TICs e apropriação dos ambientes virtuais de aprendizagem

disponíveis para o desenvolvimento e acompanhamento das atividades nos tempos

Page 27: UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL · Sérgio Roberto Kieling Franco PRÓ-REITOR DE GRADUAÇÃO Simone Valdete dos Santos ... Centro, Saúde, do Vale, Olímpico, além de unidades

Curso de Graduação Licenciatura em Educação do Campo - UFRGS 2013

26

universidade e comunidade.

Bibliografia Básica:

FILIPOUSKI, Ana Mariza R; MARCHI, Diana Maria; SCHAFFER, Neiva Otero. Teorias e Fazeres na

Escola em Mudança. Porto Alegre: UFRGS, 2005.

FREIRE, Paulo. Pedagogia do Oprimido. São Paulo: Paz e Terra, 1993.

KOLLING, Edgra J.; NÉRY, Irmão; MOLINA, Mônica C. (orgs.). Por Uma Educação Básica do

Campo (Memória). Brasília: UnB, 1999.

RAMOS, Marise Nogueira; MOREIRA, Telma Maria; SANTOS, Clarice Aparecida dos (orgs.).

Referências para Uma Política Nacional de Educação do Campo: caderno de subsídios. Brasília:

Secretaria de Educação Média e Tecnológica: Grupo Permanente de Trabalho de Educação do Campo,

2004.

RIBEIRO, Marlene. Movimento Camponês, Trabalho e Educação: liberdade, autonomia emancipação

– princípios e fins da formação humana. São Paulo: Expressão Popular, 2010.

ETAPA 2

Tema gerador: pesquisa na docência como princípio educativo

Organização Escolar

Súmula: Exame da escola como instituição histórico-cultural e como lugar de vivências de

percursos formativos constituidores dos sujeitos. Investigação da organização do trabalho

docente e das práticas e relações sociais do coletivo escolar. Estudo da articulação entre a

instituição escola do campo e a população das zonas rurais. Bibliografia Básica:

DAYRELL, Juarez (org). Múltiplos Olhares Sobre Educação e Cultura. Belo Horizonte: UFMG, 2009.

ARROYO, Miguel. Imagens Quebradas: trajetórias e tempos de alunos e mestres. Petrópolis: Vozes. 2009.

SPOSITO, Marília Pontes. Ilusão Fecunda, a luta por educação nos movimentos populares. São Paulo:

HUCITEC. 2010.

FREITAS, Luiz Carlos de. Avaliação: Caminhando Pela Contra Mão. Petrópolis Vozes, 2009.

THERRIEN, Jaques; DAMASCENO, Maria Nobre (coord). Educação e Escola no Campo. Campinas:

Papirus. 1993

Educação de Jovens e Adultos no Campo

Súmula: Educação Popular e Educação de Jovens e Adultos: contexto sócio-históricos e

Page 28: UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL · Sérgio Roberto Kieling Franco PRÓ-REITOR DE GRADUAÇÃO Simone Valdete dos Santos ... Centro, Saúde, do Vale, Olímpico, além de unidades

Curso de Graduação Licenciatura em Educação do Campo - UFRGS 2013

27

aspectos ético-político-teóricos. Marcoslegais, políticas de Estado e de governo para a EJA

e para a EA no campo. Alfabetização e Letramento na EJA: concepções, propostas e

práticas. EJA em espaços escolares, possibilidades e limites: concepções, organização

curricular e práticas educadoras. EJA em espaços não- escolares, possibilidades e limites:

extensão rural, profissionalização de agricultores, ações culturais, permanência no campo.

Sujeitos EJA e Diversidade: gênero, raça e etnia. Sujeitos da EJA e contemporaneidade: uso

das TICs, laços sociais, fluxos de migração e de permanência, fases da vida, relações

geracionais.

Bibliografia Básica:

ARROYO, Miguel Gonzalez; CALDART, Roseli Salete; MOLINA, Mônica Castagna. Por uma Educação do

Campo. 4 edição. Petrópolis: Vozes, 2009.

BRASIL MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Parecer n°36/2001. Diretrizes Operacionais para a Educação Básica

nas Escolas do Campo. Documento disponível em

<http://portal.mec.gov.br/cne/arquivos/pdf/EducCampo01.pdf> Acesso em 07 de out. 2013

BRASIL MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Resolução 1/2002 do CNE/SEB Conselho Nacional de Educação..

Brasília, 2002.Documento disponível em <http://portal.mec.gov.br/cne/arquivos/pdf/CEB012002.pdf> Acesso

em 07 de out. 2013

PAIVA, Vanilda Pereira. Educação popular e educação de adultos. São Paulo: Loyola, 1973.

Métodos Participativos de Pesquisa e Extensão na formação de educadores

Súmula: Métodos Participativos de Pesquisa e Extensão: ação Social e Níveis de

Participação, estratégias de intervenção, procedimentos e instrumentos. Análise quantitativa

e qualitativa de dados. Avaliação de impactos locais. Atividades Experimentais Articuladas:

elaboração das propostas de projetos de pesquisa e/ou de extensão.

Bibliografia Básica:

ACHUTTI, L.E.R. Fotoetnografia: um estudo de antropologia visual sobre cotidiano, lixo e trabalho em uma

vila popular na cidade de Porto Alegre. Dissertação (Mestrado em Antropologia Social) – Programa de Pós-

Graduação em Antropologia Social, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 1996.

Disponível em: <http://www.achutti.com.br/fotoetnografiaprincipal.htm> Acesso em 10 de ago. 2010.

BRANDÃO,C.R. Repensando a pesquisa participante. São Paulo: Brasiliense,1984.

MELUCCI, A. Por uma sociologia reflexiva: pesquisa qualitativa e cultura. Petrópolis: Vozes, 2005.

ELLIOT,J. La investigación-acción en educación. Madrid: Morata,1997.

GOMES, M.A.O; VILELA,G.F. Uma dimensão subjetiva da participação: o aprendizado como motivação nos

processos participativos da extensão rural In: BROSE,M. Participação na extensão rural: experiências

inovadoras de desenvolvimento local. Porto Alegre: Tomo Editorial, 2004. p . 227-244.

Língua Brasileira de Sinais - Libras

Page 29: UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL · Sérgio Roberto Kieling Franco PRÓ-REITOR DE GRADUAÇÃO Simone Valdete dos Santos ... Centro, Saúde, do Vale, Olímpico, além de unidades

Curso de Graduação Licenciatura em Educação do Campo - UFRGS 2013

28

Súmula: Aspectos linguísticos da Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS). História das

comunidades surdas, da cultura e das identidades surdas. Ensino básico da LIBRAS.

Políticas linguísticas e educacionais para surdos.

Bibliografia Básica:

BRITO, Lucinda Ferreira - Por uma gramática de Língua de Sinais - Editora Tempo Brasileiro

FELIPE, Tanya; MONTEIRO, Myrna. - LIBRAS em Contexto: Curso Básico – Rio de Janeiro: LIBRAS

Editora Gráfica, 2005.

HALL, Stuart. - A centralidade da cultura: notas sobre as revoluções de nosso tempo. Educação e Realidade.

v.22, n.2. Porto Alegre: UFRGS, 1997. p. 15-46.

QUADROS, Ronice Muller; KARNOPP, Lodenir Becker - Língua brasileira de sinais – Porto Alegre:

Artmed, 2006.

THOMA, Adriana da Silva - A invenção da surdez :cultura, alteridade, identidade e diferença no campo

da educação – Santa Cruz do Sul: EDUNISC, 2005.

PIMENTA, Nelson ; QUADROS, Ronice Muller de - Curso de Libras 1. – Rio de Janeiro: LSB Vídeo 2010.

Educação em Ciências Naturais 3: Estrutura e Transformações da Matéria.

Súmula: Conservação de Energia. Apresentação dos princípios da Termodinâmica.

Discussão dos aspectos fenomenológicos e modelos explicativos das reações químicas:

acidez, basicidade e oxirredução. Relações das reações químicas com os modos de produção

no campo. Estudo da estrutura molecular e celular dos seres vivos e dos processos

bioquímicos. Realização de atividades Experimentais Articuladas: instrumentos de medição:

abordagem pedagógica e princípios de funcionamento.

Bibliografia Básica:

ALONSO, M.; FINN, E. J. Física. Madrid: Addison-Wesley, 1999.

NELSON, David L.; COX, Michael M.; LEHNINGER, Albert Lester; DALMAZ, Carla; FARIAS, Sandra

Estrazulas.; HORN, Fabiana.; VERLI, Hugo. Princípios de bioquímica de Lehninger. 5ª edição. Porto

Alegre: Artmed, 2011.

SEARS, F.; ZEMANSKY, M. W.; YOUNG, H. D. Física, v.2, 2ª edição. Rio de Janeiro: LTC – Livros

Técnicos e Científicos, 1984.

TIPLER, P. A.; MOSCA, G. Física para cientistas e engenheiros, v.1, 6ª edição. Rio de Janeiro: LTC –

Livros Técnicos e Científicos, 2009.

ZAHA, Arnaldo; FERREIRA, Henrique Bunselmeyer; PASSAGLIA, Luciane Maria Pereira. Biologia

molecular básica. 4ª edição. Porto Alegre: Artmed, 2012.

Educação em Ciências Naturais 4: Transporte da Informação

Súmula: Estudo de ondas mecânicas e eletromagnéticas: transporte de informações e

influências no Ambiente. Tópicos de Eletricidade e Magnetismo: corrente elétrica, circuitos

Page 30: UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL · Sérgio Roberto Kieling Franco PRÓ-REITOR DE GRADUAÇÃO Simone Valdete dos Santos ... Centro, Saúde, do Vale, Olímpico, além de unidades

Curso de Graduação Licenciatura em Educação do Campo - UFRGS 2013

29

simples e motores de indução. Estudo dos elementos químicos, substâncias e grupos

funcionais: suas propriedades físico-químicas. Teorias relativas as Ligações Químicas.

Apresentação dos mecanismos de transmissão de informações genéticas: nos níveis

molecular, celular e populacional. Realização de atividades Experimentais Articuladas:

instrumentos de medição, abordagem pedagógica e princípios de funcionamento.

Bibliografia Básica:

ALONSO, M.; FINN, E. J. Física. Madrid: Addison-Wesley, 1999.

FUTUYMA, Douglas J.; AFONSO, Iulo Feliciano.; DUARTE, Francisco Alberto de Moura. Biologia

evolutiva. 3ª edição. Ribeirão Preto: FUNPEC, 2009.

GRIFFITHS, Anthony J.F.; WESSLER, Susan.; LEWONTIN, Richard C.; CARROLL, Sean B. Introdução à

genética. 9ª edição. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2009.

RIDLEY, Mark; FERREIRA, Henrique Bunselmeyer; PASSAGLIA, Luciane Maria Pereira; FISCHER,

RivoReinoldo; ARAUJO, Aldo Mellender de. Evolução. 3ª edição. Porto Alegre: Artmed, 2006.

SEARS, F.; ZEMANSKY, M. W.; YOUNG, H. D. Física, v.2, 2ª edição. Rio de Janeiro: LTC – Livros

Técnicos e Científicos, 1984.

TIPLER, P. A.; MOSCA, G. Física para cientistas e engenheiros, v.1, 6ª edição. Rio de Janeiro: LTC –

Livros Técnicos e Científicos, 2009.

TIPLER, P. A.; MOSCA, G. Física para cientistas e engenheiros, v. 1 e v.2, 6ª edição. Rio de Janeiro: LTC –

Livros Técnicos e Científicos, 2009.

Matemática para o Ensino de Ciências Naturais 1

Súmula: Estudo de pesquisas da área da Educação Matemática com ênfase em estudos

etnomatemáticos e em modelagens de situações no/do campo que articulem aspectos teóricos

da matemática e das ciências naturais. Identificação e aplicação de estratégias de

levantamento e análise de dados. Leitura e construção de gráficos. Estudo de conceitos

básicos: números, medidas, funções, proporcionalidade e médias.

Bibliografia Básica:

CARAÇA, Bento de Jesus. Conceitos Fundamentais da Matemática. 1ª edição. Lisboa: Livraria Sá da Costa

Editora, 1984

GUILLEN, Michael. Pontes para o Infinito: O lado humano das matemáticas. Lisboa: Gradiva, 2013.

KNIJNIK, Gelsa. Educação Matemática, culturas e conhecimento na luta pela terra. 1ª edição. Santa Cruz

do Sul: EDUNISC, 2006, v. 1.

LIMA, Elon Lages. Medida e Forma em Geometria: comprimento, área, volume e semelhança. 4ª edição. Rio

de Janeiro: Sociedade Brasileira de Matemática. Coleção do Professor de Matemática. 98p

LINDQUIST, Mary M.; SHULTE, Albert P. (Org.). Aprendendo e Ensinando Geometria. São Paulo: Atual,

1994.

LINS, Romulo C.; GIMENEZ, Joaquim. Perspectivas em Aritmética e Álgebra para o Século XXI. 7ª

edição. Campinas: Papirus, 2005. Coleção Perspectivas em Educação Matemática.

Page 31: UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL · Sérgio Roberto Kieling Franco PRÓ-REITOR DE GRADUAÇÃO Simone Valdete dos Santos ... Centro, Saúde, do Vale, Olímpico, além de unidades

Curso de Graduação Licenciatura em Educação do Campo - UFRGS 2013

30

Seminários Integradores 2

Súmula: Momentos de discussão e articulação entre os conceitos estudados e as práticas

desenvolvidas ao longo da etapa considerando as atividades desenvolvidas nos tempos

universidade e comunidade. Apresentação e debate da primeira versão de um projeto de

investigação a ser desenvolvido ao longo do curso.

Bibliografia Básica:

DAYRELL, Juarez (org). Múltiplos Olhares Sobre Educação e Cultura. Belo Horizonte: UFMG, 2009.

GUILLEN, Michael. Pontes para o Infinito: O lado humano das matemáticas. Lisboa: Gradiva, 2013.

RIDLEY, Mark; FERREIRA, Henrique Bunselmeyer; PASSAGLIA, Luciane Maria Pereira; FISCHER,

RivoReinoldo; ARAUJO, Aldo Mellender de. Evolução. 3ª edição. Porto Alegre: Artmed, 2006.

THOMA, Adriana da Silva - A invenção da surdez :cultura, alteridade, identidade e diferença no campo

da educação – Santa Cruz do Sul: EDUNISC, 2005.

ANO 2

EIXO 2 – TERRITORIALIDADE E SUSTENTABILIDADE

Mundo Rural/do Campo

Didática e Currículo

Educação em Ciências Naturais

ETAPA 3

Tema Gerador: Vida e trabalho no campo

Escola, Cultura e Sociedade para uma educação do Campo

Súmula: Diálogo com os outros eixos e seus desdobramentos para as transformações da

sociedade. O papel do Estado. Globalização, ciência e campos do conhecimento, as novas

tecnologias informatizadas para a agricultura latino-americana e seus efeitos sociais.

Organização econômica, social e política e as resistências, protestos e lutas do e no campo e

cidade. A mediação público, privado e a técnica. A diversidade cultural, a história, os

movimentos sociais e as políticas públicas para a produção e questão ambiental. As

diferentes concepções do humano, escola, educação, cultura e identidade social. Gênero,

geração, sucessão e etnias. A formação e o trabalho do e da professora–pesquisadora no

espaço-tempo da escola do campo.

Page 32: UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL · Sérgio Roberto Kieling Franco PRÓ-REITOR DE GRADUAÇÃO Simone Valdete dos Santos ... Centro, Saúde, do Vale, Olímpico, além de unidades

Curso de Graduação Licenciatura em Educação do Campo - UFRGS 2013

31

Bibliografia Básica:

CALDART, Roseli, et al. (org). Dicionáriode Educação do Campo. Rio de Janeiro/São Paulo: FIOCRUZ /

Expressão Popular, 2012.

MOLINA, Mônica (org). Educação do Campo e pesquisa: questões para a reflexão. Brasília: Ministério do

Desenvolvimento Agrário, 2006. 152p.

RIBEIRO, Marlene. Movimento camponês, trabalho e educação- liberdade, autonomia, emancipação:

princípios/fins da formação humana. São Paulo: Expressão Popular, 2010. 456p.

Educação do Campo e sustentabilidade

Súmula: O debate da sustentabilidade: a emergência da questão ambiental, os marcos

político-institucionais internacionais e a ação local. Da modernização do campo à

perspectiva da sustentabilidade: mudanças tecnológicas, mobilização social e políticas

públicas. Concepções e perspectivas sócio-históricas da educação ambiental. Discussão

acerca da articulação entre modelos educacionais e dinâmicas de desenvolvimento. Bibliografia Básica:

ALMEIDA, J. A problemática do desenvolvimento sustentável. In: BECKER, D. (org.). Desenvolvimento

sustentável: necessidade e/ou possibilidade?. Santa Cruz do Sul: Edunisc, 1999.

CALDART, Roseli Salete. Escola é mais do que escola na Pedagogia do Movimento Sem Terra. 2ª ed. Rio

de Janeiro: Vozes, 2000.

CAPORAL, F. R.; COSTABEBER, J. A.. Agroecologia e desenvolvimento rural sustentável: perspectivas

para uma nova Extensão Rural. Porto Alegre, v.1,n.1.p.16-37.jan/mar.2000

DIEGUES, Antônio Carlos. Desenvolvimento sustentável ou sociedades sustentáveis: da crítica dos modelos

aos novos paradigmas. São Paulo em perspectiva. 6 (1-2): 22-29, jan/jun, São Paulo, 1992.

KOLLING, Edgar Jorge; NERY, Irmão; MOLINA, Mônica Castagna. Por uma educação básica do campo.

Brasília: Editora UnB, 1999.

Territórios e Territorialidades do Espaço na Educação do Campo

Súmula: Compreende os conceitos de território e territorialidades no contexto das relações

espaciais do campo, a fim de reconhecer a importância destas relações nos processos de

ensino e aprendizagem. Analisa, diante do entendimento das territorialidades, o espaço-

fronteira e suas relações com o limite, reconhecendo a importância das ações ocorridas

nestes espaços para o desenvolvimento identitário do aluno.

Bibliografia Básica:

Page 33: UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL · Sérgio Roberto Kieling Franco PRÓ-REITOR DE GRADUAÇÃO Simone Valdete dos Santos ... Centro, Saúde, do Vale, Olímpico, além de unidades

Curso de Graduação Licenciatura em Educação do Campo - UFRGS 2013

32

ALMEIDA, Rosângela Doin de. Do desenho ao mapa: iniciação cartográfica na escola. São Paulo: Contexto,

2001.

BECKER, Fernando. A Epistemologia do Professor – O Cotidiano da Escola. Petropólis: Vozes. 12º ed. 1993.

BECKER, Fernando. Educação e Construção do Conhecimento. Porto Alegre: Artmed, 2001.

BECKER, Fernando. MARQUES, Tania. (org.) Ser Professor é ser Pesquisador. Porto Alegre, Editora

Mediação. 2007.

CASTRO, Elias de; GOMES, Paulo Cezar da Costa; CORRÊA, Roberto Lobato (Org.). Geografia: conceitos e

temas. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2007.

Educação em Ciências Naturais 5: . Átomos, Núcleos e Radioatividade

Súmula: Estudo da Evolução dos modelos atômicos. Apresentação dos fundamentos de

Física Nuclear e de Partículas. Introdução a noções de Radioatividade e suas consequências

para a vida. Discussão sobre os Acidentes Nucleares: impactos no ambiente e nas gerações

de seres vivos. Análise dos tópicos de proteção radiológica. Realização de Atividades

Experimentais Articuladas: instrumentos de medição, princípios de funcionamento e

abordagem pedagógica.

Bibliografia Básica:

ALONSO, M; FINN, E. J. Física, Addison -Wesley, 1999.

CARUSO, F; e OGURI, V. Física moderna: origens clássicas e fundamentos quânticos, Elsevier Editora

Ltda, 2006.

NUSSENSWEIG, H.M. Curso de Física Básica, v.3, Editora Blucher, 4ª Ed, 2002.

TIPLER, P. A.; MOSCA, G. Física para cientistas e engenheiros, v.3, LTC – Livros Técnicos e Científicos,

6ª Ed, 2009.

OKUNO, Emico; CALDAS, Luiz Ibere; CHOW, Cecil. Física para ciências biológicas e biomédicas. São

Paulo: Harper &Row do Brasil, 1982

OKUNO, Emico. Radiação: efeitos, riscos e benefícios. São Paulo: Harbra, 1988. 81 p.

Educação em Ciências Naturais 6: Astronomia

Súmula:Articulação dos Tópicos de Astronomia Fundamental: movimentos da Terra,

estações do ano, fases da Lua, marés e e Lei da Gravitação Universal. Conhecimentos

básicos acerca de Climatologia. Tópicos de Geografia física: Química de solos, Agricultura e

Pecuária. Discussão sobre os princípios de Química Ambiental e Química Verde: riscos de

contaminação ambiental com os diferentes modos de produção na Agricultura e Pecuária.

Realização de atividades Experimentais Articuladas: atividades de campo, instrumentos de

medição, princípios de funcionamento e abordagem pedagógica.

Page 34: UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL · Sérgio Roberto Kieling Franco PRÓ-REITOR DE GRADUAÇÃO Simone Valdete dos Santos ... Centro, Saúde, do Vale, Olímpico, além de unidades

Curso de Graduação Licenciatura em Educação do Campo - UFRGS 2013

33

Bibliografia Básica:

BRETONES, P. Jogos para o Ensino de Astronomia. Campinas: Átomo, 2010.

COMINS, N. F.; KAUFMANNLII, W. J. Descobrindo o Universo. Bookman Companhia Editora Ltda, 2010.

HEWITT, P. G. Física conceitual, Bookman, 9ª Ed, 2002.

LILIA, IrmeliArany-Prado. À Luz das Estrelas, Editora DPA. 160p.

MENDONÇA, Francisco; DANNI-OLIVEIRA, Inês Moresco. Climatologia: noções básicas e climas do

Brasil. São Paulo: Oficina de Textos, 2007. 206 p.

Representações Gráficas de Ambientes

Súmula: Leitura e interpretação das paisagens a partir do olhar da topologia e das

geometrias euclidiana, esférica, projetiva e fractal. Estudo das isometrias, semelhanças,

projeções e características topológicas de uma figura a partir do conceito de transformação.

Uso de fotografias, pautas isométricas e geométricas e softwares de geometria dinâmica

como ferramenta para visualização, representação e transformação de paisagens.

Bibliografia Básica:

DIENES, Zoltan Paul; GOLDING, Edward W. A Geometria pelas Transformações. São Paulo: EPU;

Brasília: INL, 1975.

FRANCO, de Oliveira. Transformações geométricas. Lisboa: Universidade Aberta, 1997.

GUILLEN, Michael. Pontes para o Infinito: O lado humano das matemáticas. Lisboa: Gradiva, 2013. 208p.

Seminários Integradores 3

Súmula: Momentos de discussão e articulação entre os conceitos estudados e as práticas

desenvolvidas ao longo da etapa considerando as atividades desenvolvidas nos tempos

universidade e comunidade. Planejamento de atividades a serem desenvolvidas no Tempo

Comunidade e apresentação dos resultados das atividades, dentro de uma perspectiva

colaborativa de problematização-reflexão e intervenção.

Bibliografia Básica:

DIENES, Zoltan Paul; GOLDING, Edward W. A Geometria pelas Transformações. São Paulo: EPU;

Brasília: INL, 1975.

BRETONES, P. Jogos para o Ensino de Astronomia. Campinas: Editora Átomo, 2010.

OKUNO, Emico; CALDAS, Luiz Ibere; CHOW, Cecil. Física para ciências biológicas e biomédicas. São

Paulo: Harper &Row do Brasil, 1982

CALDART, Roseli, et al. (org). Dicionáriode Educação do Campo. Rio de Janeiro/São Paulo: FIOCRUZ /

Expressão Popular, 2012.

Page 35: UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL · Sérgio Roberto Kieling Franco PRÓ-REITOR DE GRADUAÇÃO Simone Valdete dos Santos ... Centro, Saúde, do Vale, Olímpico, além de unidades

Curso de Graduação Licenciatura em Educação do Campo - UFRGS 2013

34

ETAPA 4

Tema Gerador: saberes, práticas e currículos

Educação Especial e Inclusão

Súmula: Análise histórica da Educação Especial e das tendências atuais, no cenário

internacional e nacional. Conceitos e paradigmas. Os sujeitos do processo educacional

especial e inclusivo. A educação especial a partir do projeto político-pedagógico da educação

inclusiva. Os alunos com necessidades educacionais especiais na educação básica: questões

de interdisciplinaridade, currículo, progressão e gestão escolar. Bibliografia Básica:

AMARAL, Lígia Assumpção. Sobre crocodilos e avestruzes: falando das diferenças físicas, preconceitos e sua

superação. In: AQUINO, Julio (org) Diferenças e preconceitos na escola: alternativas teóricas e práticas. São

Paulo: Summus, 1998 (p.11-30)

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA PARA SUPERDOTADOS. Seção RS. Altas habilidades/superdotação e

talentos: manual de orientação para pais e professores/ Associação Brasileira de Superdotados, Seção RS.

Porto Alegre: ABSD/RS, 2000.

BANKS-LEITE, Luci; GALVÃO, Izabel. Uma Introdução à História de Victor de Aveyron e suas repercussões.

In: BANKS-LEITE, Luci; GALVÃO, Izabel (Orgs.) A Educação de um Selvagem: experiências pedagógicas

de JEAN ITARD. São Paulo: Cortez, 2000, p. 11-24.

BANKS-LEITE, Luci; SOUZA, Regina Maria de. O des(encontro) entre Itard e Victor: os fundamentos de uma

Educação Especial. In: BANKS-LEITE, Luci; GALVÃO, Izabel (Orgs.) A Educação de um Selvagem:

experiências pedagógicas de JEAN ITARD. São Paulo: Cortez, 2000, p.57-82.

BEYER, Hugo Otto. Inclusão e avaliação na escola de alunos com necessidades educacionais especiais.

Porto Alegre: Editora Mediação, 2005.

Currículo para uma Educação do Campo

Súmula: Estudo do pensamento educacional curricular, com ênfase na perspectiva do

currículo como produção cultural. Investigação de saberes e práticas da via e trabalho no

campo, visando possibilidades de instituí-los como conteúdos escolares.

Bibliografia Básica:

GOODSON, Ivor F. As Políticas de Currículo e de Escolarização. Petrópolis: Vozes. 2013.

KNIJNIK, Gelsa (Org.); WANDERER, Fernanda (Org.); OLIVEIRA, Claudio José de (Org.).

Etnomatemática, currículo e formação de professores. 3ª. ed. Santa Cruz do Sul: EDUNISC, 2010. 446p

LOPES, Alice Casimiro; MACEDO, Elizabeth (Orgs.). Currículo: debates contemporâneos. São

Page 36: UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL · Sérgio Roberto Kieling Franco PRÓ-REITOR DE GRADUAÇÃO Simone Valdete dos Santos ... Centro, Saúde, do Vale, Olímpico, além de unidades

Curso de Graduação Licenciatura em Educação do Campo - UFRGS 2013

35

Paulo: Cortez. 2010

MOREIRA, Antonio Flávio Barbosa. Currículo, cultura e sociedade. São Paulo: Cortez. 2013.

SILVA, Tomaz Tadeu da. Documentos de Identidade: uma Introdução às Teorias do Currículo. Belo

Horizonte: Autêntica. 1999.

Educação em Ciências Naturais 7: Agroecossistemas

Súmula: Componentes dos agroecossistemas: solo, água, vegetação. Principais

características, disponibilidade, indicadores de qualidade e diversidade. Principais atividades

de produção agrícola (lavouras, produção animal, fruticultura, olericultura, reflorestamento):

características gerais, principais práticas e procedimentos de condução, impactos ambientais,

importância econômica e social nos âmbitos estadual e nacional. Sistemas de produção:

convencional, hidropônico, integrado, orgânico e de base ecológica e suas implicações,

princípios, características gerais e aplicação nas principais atividades agrícolas.

Bibliografia Básica:

ALTIERI, M. Agroecologia – Bases sustentáveis para uma agricultura sustentável. Guaíba: Agropecuária,

2002

GLIESSMAN, S. R. Agroecologia – Processos ecológicos em agricultura sustentável. Porto Alegre: Editora da

Universidade/UFRGS, 2000.

SOUZA, J. L. de. Agricultura Orgânica – Tecnologias para produção de alimentos saudáveis. Vitória/ES: EM

CAPA, 1998. Volumes I e II.

WILSON, Edward Osborne. [Biodiversity. Português] Biodiversidade. Rio de Janeiro: Nova Fronteira,

1997. 657 p.

História e Filosofia das Ciências

Súmula: Discussão dos diferentes tipos de conhecimentos (científico, filosófico, popular e

religioso) na perspectiva do diálogo entre saberes e experiências práticas. Relação da

filosofia com os modelos de ciência ao longo da história (Ciência antiga e medieval,

Ciência moderna e Ciência contemporânea). Problematização do atual contexto das ciências

situadas em um mundo sociocultural complexo, inter e transdisciplinar.

Bibliografia Básica:

KANT, Immanuel. Crítica da Razão Pura. Os Pensadores. São Paulo: Nova Cultural, 1996

KHUN, Thomas. A Estruturadas Revoluções Científicas. São Paulo: Perspectivas, 1975.

RICOEUR, Paul. Interpretação e Ideologias. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1988.

MARQUES, Mário. O conhecimento e Modernidade em Reconstrução. Unijuí, 1993.

SANTOS, Boaventura de S. Um Discurso Sobre as Ciências. Porto: Ed. Afrontamento, 1995, 7ª ed.

Page 37: UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL · Sérgio Roberto Kieling Franco PRÓ-REITOR DE GRADUAÇÃO Simone Valdete dos Santos ... Centro, Saúde, do Vale, Olímpico, além de unidades

Curso de Graduação Licenciatura em Educação do Campo - UFRGS 2013

36

Matemática para o ensino de ciências naturais 2

Súmula: Estudo das relações e funções. Introdução ao cálculo diferencial e integral com

ênfase nos conceitos de limite, taxa de variação, diferenciação (primeira e segunda

derivadas, derivação implícita) e integração. Interpretação de modelos matemáticos

aplicados às ciências naturais. Produção e/ou simplificação de modelos matemáticos a partir

da análise de situações problemas identificadas no contexto do campo.

Bibliografia Básica:

BATSCHETET, Edward. Introdução à Matemática para Biocientistas. São Paulo: Ed. Interciência e Edusp,

1998. 596 p.

HOFFMANN, Laurence D.; BRADLEY, Gerald L. Cálculo: um curso moderno e suas aplicações. 6. ed. Rio

de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, 1999.

HOFFMANN, Laurence D. Cálculo 1: função de uma variável. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos,

1993.

LEITHOLD, Louis. O Cálculo com Geometria Analítica, Vol. 1 e 2, 3. ed. São Paulo: Harbra, 1994.

MORRIS, Richard. Uma Breve História do Infinito: dos paradoxos de Zenão ao universo quântico, Rio de

Janeiro: Jorge Zahar Editor, 1998.

SEELEY, Robert T. Cálculo de Uma Variável. V.1. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, 1979.

Educação em Ciências Naturais 8: Conservação da Natureza

Súmula: Classificação, aspectos ecológicos e manejo dos sistemas vivos relacionados a

Diversidade Biológica. Definições acerca do conceito de Conservação da Natureza. Manejo

e conservação dos elementos bióticos e abióticos (ambiente de Campo). Princípios físico-

químicos para o estudo dos principais poluentes químicos nas atividades produtivas no

campo, atividades mitigadoras, padrões de produção. Estudo das fontes de energia utilizadas

no campo, fontes alternativas e renováveis: eólica, solar, biomassa, biocombustível, pilhas,

combustível fóssil. Realização de atividades Experimentais Articuladas: atividades de

campo, instrumentos de medição, princípios de funcionamento e abordagem pedagógica.

Bibliografia Básica:

CARVALHO, Isabel C. de M.; GRUN, Mauro; TRAIBER, Rachel; Pensar o ambiente: bases filosóficas para

a educação ambiental. Brasília, DF: Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade, 2009.

241p. (Educação para todos; 26)

PRIMACK, Richard B; RODRIGUES, Efraim. Biologia da conservação. Londrina: Planta, 2001. 327 p.

GUREVITCH, J. Scheiner, S.M.Fox, G.A. Ecologia Vegetal. Porto Alegre: Artmed, 2009.

Seminários Integradores 4

Page 38: UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL · Sérgio Roberto Kieling Franco PRÓ-REITOR DE GRADUAÇÃO Simone Valdete dos Santos ... Centro, Saúde, do Vale, Olímpico, além de unidades

Curso de Graduação Licenciatura em Educação do Campo - UFRGS 2013

37

Súmula: Momentos de discussão e articulação entre os conceitos estudados e as práticas

desenvolvidas ao longo da etapa considerando as atividades desenvolvidas nos tempos

universidade e comunidade. Planejamento de atividades a serem desenvolvidas no Tempo

Comunidade e apresentação dos resultados das atividades, dentro de uma perspectiva

colaborativa de problematização-reflexão e intervenção.

Bibliografia Básica:

BEYER, Hugo Otto. Inclusão e avaliação na escola de alunos com necessidades educacionais especiais.

Porto Alegre: Editora Mediação, 2005

GLIESSMAN, S. R. Agroecologia – Processos ecológicos em agricultura sustentável. Porto Alegre: Editora da

Universidade/UFRGS, 2000.

LOPES, Alice Casimiro; MACEDO, Elizabeth (Orgs.). Currículo: Debates Contemporâneos. São Paulo: Cortez. 2010

MORRIS, Richard. Uma Breve História do Infinito: dos paradoxos de Zenão ao universo quântico, Rio de

Janeiro: Jorge Zahar Editor, 1998.

SANTOS, Boaventura de S. Um Discurso Sobre as Ciências. Porto: Ed. Afrontamento, 1995, 7ª ed

ANO 3

EIXO 3 – DIVERSIDADE CULTURAL DA CONTEMPORANEIDADE

Desenvolvimento Rural

Mundo Rural/do Campo

Populações rurais

Educação Inclusiva

Educação em Ciências Naturais

ETAPA 5

Tema gerador: sucessão familiar: gênero, gerações e etnia

Diversidade Cultural: perspectivas antropológicas

Súmula: A dimensão filosófica da educação intercultural. Discussão das experiências e saberes

que envolvem os eixos estruturantes da vida social contemporânea, tais como: Pluralidade

de saberes e culturas, Reciprocidade na convivência familiar e social, trocas de experiências

e diálogo crítico na perspectiva do bem viver. As interfaces com a legislação educacional

recente no Brasil.

Bibliografia Básica:

FREIRE, Paulo. Pedagogia do Oprimido. São Paulo: Paz e Terra, 1993.

Page 39: UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL · Sérgio Roberto Kieling Franco PRÓ-REITOR DE GRADUAÇÃO Simone Valdete dos Santos ... Centro, Saúde, do Vale, Olímpico, além de unidades

Curso de Graduação Licenciatura em Educação do Campo - UFRGS 2013

38

HARENDT, Hanna. Entre o Passado e o Futuro. São Paulo: Perspectiva. 1996.

MACLAREN, Peter. Multiculturalismo Crítico. São Paulo: Cortez, 1998.

SANTOS, Boaventura. A Gramática do Tempo. São Paulo: Cortez, 2007.

BRASIL, 2008. Lei 11.645. Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação das Relações Étnico-raciais e

para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena. Brasília: Ministério da Educação, 2008.

Psicologias da Aprendizagem: alteridade e gerações do campo

Súmula: Estudo das teorias psicológicas de aprendizagem, tomando como base o

desenvolvimento humano, na perspectiva da estruturação subjetiva como processo de constituição

do sujeito na cultura. Ênfase na educação de jovens e adultos e as confluências geracionais.

Bibliografia Básica:

DOMINGUES, Leila. À flor da pele: subjetividade, clínica e cinema no contemporâneo. Porto Alegre: Ed. da

UFRGS: Sulina, 2010. 139 p.

KUPFER, Maria Cristina - Freud e a educação: o mestre do impossível - Editora Scipione.

LA TAILLE, Y. (org.) Piaget, Vygotsky, Wallon: teorias psicogenéticas em discussão. São Paulo: Summus, 1992.

MAFFESOLI, Michel. O ritmo da vida. São Paulo: Record, 2007. 223 p.

MOSCHEN, Simone Zanon. Apresentação: educação, psicanálise e alteridade. In: Educação & Realidade. Porto

Alegre, RS Vol. 38, n. 2 (abr./jun. 2013), p. 393-398.

Educação em Ciências Naturais 9: Ciência no Cotidiano

Súmula: Articulação entre Ciência e senso comum: conhecimentos populares e usos no ambiente

de campo. Discussão sobre Agricultura familiar e produção de alimentos: alimentos orgânicos,

alimentos industrializados e o uso de agrotóxicos. Tópicos de bioquímica, termodinâmica e

cinética aplicada a química de alimentos. Discussões acerca do senso comum da Astronomia no

campo. Estudo sobre a saúde do Homem do Campo. Realização de atividades Experimentais

Articuladas: atividades de campo, instrumentos de medição, princípios de funcionamento e

abordagem pedagógica.

Bibliografia Básica:

COMINS, N. F.; KAUFMANNLII, W. J. Descobrindo o Universo. Bookman Companhia Editora Ltda, 2010.

GIORDAN, Andre, VECCHI, D. As origens do saber: das concepções dos aprendentes aos conceitos científicos.

Porto Alegre: Artes Médicas. 1996.

KINDEL, Eunice Aita Isaia. A docência em ciências naturais: construindo um currículo para o aluno e para a vida.

Erechim: Edelbra, 2012. 125 p. (Entre nós; 2)

KRASILCHIK, Myriam. MARANDINO, Martha. Ensino de ciências e cidadania. 2. ed. São Paulo: Moderna,

2007. 87 p.

Page 40: UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL · Sérgio Roberto Kieling Franco PRÓ-REITOR DE GRADUAÇÃO Simone Valdete dos Santos ... Centro, Saúde, do Vale, Olímpico, além de unidades

Curso de Graduação Licenciatura em Educação do Campo - UFRGS 2013

39

Desenvolvimento Rural

Súmula: O desenvolvimento: teorias e abordagens. A modernização da agricultura, seus

impactos e consequências. Desenvolvimento agrícola e rural contemporâneo: diversidade sócio

espacial e multifuncionalidade da agricultura. A emergência das novas ruralidades. A

pluriatividade na agricultura familiar; os novos mercados e mudanças nas cadeias

agroalimentares. Estratégias e políticas públicas para o desenvolvimento em áreas rurais: o

desenvolvimento local, endógeno, territorial.

Bibliografia Básica:

CARNEIRO, Maria José (Org.). Ruralidades Contemporâneas: modos de viver e pensar o rural na sociedade

brasileira. Rio de Janeiro: Mauad. 268p.

PETERSEN, Paulo (Org.). Agricultura Familiar Camponesa na Construção do Futuro. Rio de Janeiro: AS-PTA,

2009. 168p.

SCHNEIDER, Sergio (Org.). A Diversidade da Agricultura Familiar. Porto Alegre: Editora da UFRGS, 2006.

295p.

WANDERLEY, Maria Nazareth B. O Mundo Rural como um Espaço de Vida. Porto Alegre: Editora da UFRGS,

2009. 330p.

Matemática para as ciências naturais 3

Súmula: Estudo de vetores no espaço, sistemas de equações lineares e equações diferenciais.

Interpretação de modelos aplicados as ciências naturais. Produção e/ou aplicação de modelos

matemáticos a partir da análise de situações problemas identificados no contexto do campo.

Bibliografia Básica:

HOWARD, Anton; RORRES, Chris. Álgebra Linear com Aplicações. 8. ed. Porto Alegre: Bookman, 2001.

MONTEIRO, António; PINTO, Gonçalo; MARQUES, Catarina. Álgebra Linear e Geometria Analítica:

problemas e exercícios. Lisboa: McGraw-Hill, 1997.

ZILL, Dennis G. Equações Diferenciais: com aplicações em modelagem. São Paulo: Editora Cengage Learning,

2011.

Educação em Ciências Naturais 10: Espaços Educativos.

Súmula: Apresentação de outros espaços educativos em Ciências: a lavoura, a horta doméstica e

escolar, o pomar e as áreas de campo e de mata. Organização, regras de segurança e

equipamentos do laboratório de Ciências. Pressupostos da Educação Ambiental na Escola do

Campo. Realização de atividades Experimentais Articuladas: atividades de campo, instrumentos

de medição, princípios de funcionamento e abordagem pedagógica.

Bibliografia Básica:

LISBOA, Cassiano Pamplona; KINDEL, Eunice Aita Isaia. Educação ambiental: da teoria à prática. Porto

Page 41: UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL · Sérgio Roberto Kieling Franco PRÓ-REITOR DE GRADUAÇÃO Simone Valdete dos Santos ... Centro, Saúde, do Vale, Olímpico, além de unidades

Curso de Graduação Licenciatura em Educação do Campo - UFRGS 2013

40

Alegre: Mediação, 2012. 142 p.

MARANDINO, Martha. SELLES, Sandra Escovedo; FERREIRA, Marcia Serra. Ensino de biologia: histórias e

práticas em diferentes espaços educativos [texto]. São Paulo: Cortez, 2009. 215 p. (Docência em formação)

Seminários Integradores 5

Súmula: Momentos de discussão e articulação entre os conceitos estudados e as práticas

desenvolvidas ao longo da etapa considerando as atividades desenvolvidas nos tempos

universidade e comunidade. Vivência de experiências interelacionais que valorizem a diversidade

de culturas, as narrativas de histórias de vidas e práticas da vida no campo. Registro e

socialização de memórias individuais e coletivas das populações do campo. Bibliografia Básica:

CARNEIRO, Maria José (Org.). Ruralidades Contemporâneas: modos de viver e pensar o rural na sociedade

brasileira. Rio de Janeiro: Mauad. 268p.

GIORDAN, Andre e Vecchi, D. As origens do saber: das concepções dos aprendentes aos conceitos científicos.

Porto Alegre: Artes Médicas. 1996.

MACLAREN, Peter. Multiculturalismo Crítico. São Paulo: Cortez, 1998.

MAFFESOLI, Michel. O ritmo da vida. São Paulo: Record, 2007. 223p.

ETAPA 6

Tema gerador: educação e desenvolvimento rural

Educação Contemporânea

Súmula: Investigação do ensinar, do aprender e do avaliar como práticas históricas e

socialmente constituídas que confrontam, disputam e transformam poderes, saberes e

identidades. Aborda a docência e o cotidiano da escola em suas relações com: a

responsabilidade ética do professor para com a educação; o desenvolvimento social, cultural e

comunitário das sociedades, e da vida dos sujeitos, na contemporaneidade, visando a

ressignificação dos processos didáticos para uma educação no campo.

Bibliografia Básica:

ANTUNES-ROCHA, Maria Isabel; MARTINS, Maria de Fátima A.; MARTINS, Aracy A. (Orgs.).

Territórios Educativos na Educação do Campo: Escola, Comunidade e Movimentos Sociais. Belo

Horizonte: Autêntica Editora.

ARENDT, Hannah. Entre o passado e o futuro. 5ª.ed., São Paulo: Perpsectiva, 2003.

GOODSON, Ivor F. Currículo: Teoria e História. Petrópolis, RJ: Vozes, 2008.

QUARTIERO, E.M; SOMMER, L.H. (Orgs.). Pesquisa, educação e inserção social: olhares da Região Sul.

Canoas: Ed. ULBRA, 2008.

Page 42: UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL · Sérgio Roberto Kieling Franco PRÓ-REITOR DE GRADUAÇÃO Simone Valdete dos Santos ... Centro, Saúde, do Vale, Olímpico, além de unidades

Curso de Graduação Licenciatura em Educação do Campo - UFRGS 2013

41

SACRISTAN, José Gimeno. A educação que ainda é possível – ensaios sobre uma cultura para a educação.

Porto Alegre: ARTMED, 2007.

Psicologia do Social: temas contemporâneos e dinâmica social

Súmula: Abordagem da relação professor-aluno a partir da perspectiva do desejo de saber

tomados nas dimensões psicológica e sócio histórica. Ênfase na dimensão social, lúdica e

criativa na vida dos sujeitos, como formas do aprender.

Bibliografia Básica:

BOSCH, Eulalia. Quem educa quem : educação e vida cotidiana. Belo Horizonte : Autêntica, 2006. 176 p

BARTHES, Roland. Como viver junto: simulações romanescas de alguns espaços cotidianos; cursos e

seminários no Collège de France, 1976-1977. São Paulo: Martins Fontes, 2003. 364 p.

DELEUZE, Gilles. Conversações: 1972-1990. 2. ed. São Paulo, SP : Editora 34, 2010. 239 p.

GUATTARI, Felix. As três ecologias. 21. ed. Campinas: Papirus, 2011. 56 p.

KASTRUP, Virginia. A invenção de si e do mundo: uma introdução do tempo e do coletivo no estudo da

cognição. Belo Horizonte: Autêntica, c2007. 253 p.

Métodos de Organização e Educação Comunitária 1

Súmula: A disciplina apresenta os principais paradigmas – competição/colaboração – que dão

forma ao comportamento de pessoas, grupos e comunidades. A ênfase em Educação

Comunitária a partir do enfoque sociológico busca identificar os fatores constitutivos do agir

coletivo e seus desdobramentos no modo de fazer da comunidade. Pretende que a Educação

comunitária seja entendida como um processo complexo de construção de informações a partir

dos saberes existentes na comunidade.

Bibliografia Básica:

AGAMBEN, Giorgio. O que é o contemporâneo? e outros ensaios. Tradução de Vinícius Nicastro Honesko.

Chapecó - SC: Argos, 2009.

FRANÇA FILHO, Genauto Carvalho . Ação Pública e economia solidária uma perspectiva internacional .

Porto Alegre, Editora UFRGS.2006

HONNETH, Axel. Luta por reconhecimento. A gramática moral dos conflitos sociais. Rio de Janeiro. Editora

34, 2003.

MARTINS, José de Souza Martins. A sociabilidade do homem simples. São Paulo: Ed. Contexto, 2008.

POLANYI, Karl. A grande transformação: as origens da nossa época. 14ª Edição. Rio de Janeiro: Ed.Campus,

2000

Page 43: UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL · Sérgio Roberto Kieling Franco PRÓ-REITOR DE GRADUAÇÃO Simone Valdete dos Santos ... Centro, Saúde, do Vale, Olímpico, além de unidades

Curso de Graduação Licenciatura em Educação do Campo - UFRGS 2013

42

Extensão Rural

Súmula: As transformações e os papéis da ação extensionista ao longo do tempo. Origens e

histórico da extensão rural no Brasil. O papel da extensão rural no desenvolvimento local. A

crítica ao difusionismo e a extensão rural na contemporaneidade; desafios e novos

paradigmas; políticas públicas para assistência técnica e extensão rural. Abordagens e métodos

em extensão rural.

Bibliografia Básica:

COELHO, France M. C. A arte das orientações técnicas no campo: concepções e métodos. Viçosa: Editora

UFV, 2005. 139p.

DIESEL, Vivian; NEUMANN, Pedro S.; SÁ, Vinícius C. de. (Orgs.) A extensão rural no contexto do

pluralismo institucional. Reflexões a partir dos serviços de Ates aos assentamentos da reforma agrária no RS.

Ijuí: Editora Unijuí, 2012. 347p.

FREIRE, Paulo. Extensão ou Comunicação? 3.ed. Rio de Janeiro: Editora Paz e Terra, 1984. 132p.

MENDONÇA, Sônia Regina. Extensão rural e hegemonia norte-americana no Brasil. História Unisinos,

v.14, n. 2, p. 188-196, 2010.

Educação do Campo e Ciências Naturais 11: Instrumentação para o estágio no

Ensino Fundamental.

Súmula: Análise das Legislações específicas do ensino de Ciências, nas modalidades regular

e EJA. Elaboração do Planejamento Pedagógico, dos planos de aula; Análise e produção de

material didático, e discussões sobre propostas curriculares e estratégias de avaliação.

Bibliografia Básica:

KINDEL, Eunice Aita Isaia. A docência em ciências naturais: construindo um currículo para o aluno e para a

vida. Erechim: Edelbra, 2012. 125 p. (Entre nós; 2)

KRASILCHIK, Myriam. MARANDINO, Martha. Ensino de ciências e cidadania. 2. ed. São Paulo:

Moderna, 2007. 87 p. (Cotidiano escolar)

Estágio de Docência 1- Ensino Fundamental: Ciências

Súmula: Atividade de caráter teórico-prático sobre aspectos da docência interdisciplinar em

Ciências. Elaboração de Plano de Estudos e Plano de Trabalho Do discente, criação de

materiais didáticos e execução de propostas interdisciplinares de aprendizagem e ensino para

os Anos Finais do Ensino Fundamental e ações extracurriculares. Pesquisa nos espaços

educativos do estágio de docência e interação com as respectivas comunidades.

Aprofundamento das reflexões sobre a experiência docente. Atividade orientada e

supervisionada por um professor do curso.

Bibliografia Básica:

Page 44: UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL · Sérgio Roberto Kieling Franco PRÓ-REITOR DE GRADUAÇÃO Simone Valdete dos Santos ... Centro, Saúde, do Vale, Olímpico, além de unidades

Curso de Graduação Licenciatura em Educação do Campo - UFRGS 2013

43

ABRAMOVICZ, Anete; MOLL, Jaqueline (org.) - Para além do fracasso escolar – Campinas: Papirus, 2003.

208p.

DAYRELL, Juarez. Múltiplos olhares sobre educação e cultura - Belo Horizonte: Ed. UFMG, 1996. 194p.

LOPES, Alice Ribeiro Casimiro. Conhecimento escolar: ciência e cotidiano. Rio de Janeiro: Ed. UERJ, 1999.

236p.

SILVA, Cibelle C. (ed.). Estudos de história e filosofia das ciências: subsídios para aplicação no ensino.

Editora Livraria da Física

Seminários Integradores 6

Súmula: Momentos de discussão e articulação entre os conceitos estudados e as práticas

desenvolvidas ao longo da etapa considerando as atividades desenvolvidas nos tempos

universidade e comunidade. Produção e execução de projetos de extensão que articulem

ensino, pesquisa e extensão. Bibliografia Básica:

AGAMBEN, Giorgio. O que é o contemporâneo? e outros ensaios. Tradução de Vinícius Nicastro Honesko.

Chapecó - SC: Argos, 2009.

DIESEL, Vivian; NEUMANN, Pedro S.; SÁ, Vinícius C. de. (Orgs.) A extensão rural no contexto do

pluralismo institucional. Reflexões a partir dos serviços de Ates aos assentamentos da reforma agrária no RS.

Ijuí: Editora Unijuí, 2012. 347p.

GOODSON, Ivor F. Currículo: Teoria e História. Petrópolis, RJ: Vozes, 2008.

HONNETH, Axel. Luta por reconhecimento. A gramática moral dos conflitos sociais. Rio de Janeiro: Editora

34.2003

KASTRUP, Virginia. A invenção de si e do mundo: uma introdução do tempo e do coletivo no estudo da

cognição. Belo Horizonte: Autêntica, 2007. 253p.

ANO 4

EIXO TEMÁTICO4

Docência e Currículo

Políticas Públicas para o Campo

Movimentos Sociais

Políticas Educacionais para o Campo

Educação em Ciências Naturais

Page 45: UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL · Sérgio Roberto Kieling Franco PRÓ-REITOR DE GRADUAÇÃO Simone Valdete dos Santos ... Centro, Saúde, do Vale, Olímpico, além de unidades

Curso de Graduação Licenciatura em Educação do Campo - UFRGS 2013

44

ETAPA 7

Tema gerador: docência como prática política

Disciplina Alternativa/Obrigatória7

Educação do Campo e Movimentos Sociais

Súmula: Análise da Educação do Campo como construção histórica, conceitual, epistemológica

e ideológica dos Movimentos Sociais do Campo. Compreensão dos modelos escolares propostos

pelos movimentos sociais do campo: escolas itinerantes, escolas famílias agrícola, escolas de

acampamento, escolas de assentamento. O cooperativismo e o trabalho cooperativo como

princípio educativo dos movimentos sociais do campo. A Reforma Agrária como constituinte e

constitutiva dos movimentos sociais do campo e sua luta por Educação.

Bibliografia Básica:

CALDART, Roseli Salete. Pedagogia do Movimento Sem Terra: escola é mais do que escola. Petrópolis, Rio de

Janeiro: Vozes, 2000.

GOHN, Maria da Gloria. Movimentos Sociais e Educação. 6ª edição. São Paulo: Cortez, 2005.

RIBEIRO, Marlene. Movimento Camponês, Trabalho, Educação. Liberdade, autonomia, emancipação:

princípios/fins da formação humana. 1ª edição. São Paulo: Expressão Popular, 2010.

SOUZA, Maria Antônia de. Educação do Campo: propostas e práticas pedagógicas do MST. Rio de Janeiro:

Vozes, 2007.

WERLE, Flávia Obino Corrêa (org.). Educação rural em perspectiva internacional: instituições, práticas e

formação do professor. Ijuí: Unijuí, 2007.

Educação do Campo e Ciências Naturais 12: Instrumentação para o estágio no

Ensino Médio

Súmula: Análise das Legislações específicas do ensino de Ciências, nas modalidades regular e

EJA. Elaboração do Planejamento Pedagógico e dos planos de aula. Análise e produção de

material didático; discussões sobre propostas curriculares e estratégias de avaliação.

Bibliografia Básica:

GRUN, Mauro. Ética e Educação Ambiental - A conexão necessária. Campinas: Papirus, 2007.

7 A listagem de disciplinas alternativas/obrigatórias se encontram após o quadro de disciplinas

obrigatórias.

Page 46: UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL · Sérgio Roberto Kieling Franco PRÓ-REITOR DE GRADUAÇÃO Simone Valdete dos Santos ... Centro, Saúde, do Vale, Olímpico, além de unidades

Curso de Graduação Licenciatura em Educação do Campo - UFRGS 2013

45

KINDEL, Eunice Aita Isaia. Do aquecimento global às células-tronco: sabendo ler e escrever a biologia do século

XXI. In: Ler e escrever : compromisso no ensino médio. Porto Alegre: Editora da UFRGS/Núcleo de Integração

Universidade & Escola, UFRGS, 2008. p. 91-102.

KUHN, Thomas S. A estrutura das revoluções científicas. In: A estrutura das revoluções científicas. 8. edição.

rev. São Paulo: Perspectiva, 2003. 10. edição. São Paulo: Perspectiva, 2011. 260 p. (Debates; 115)

MARANDINO, Martha. SELLES, Sandra Escovedo. FERREIRA, Marcia Serra. Ensino de biologia: histórias

e práticas em diferentes espaços educativos [texto]. São Paulo: Cortez, 2009. 215 p. : il. (Docência em formação)

Estágio de Docência 2 – Ensino Médio: Biologia, Física e Química

Súmula:Atividade de caráter teórico-prático. Elaboração de Plano de Estudos e Plano de

Trabalho do discente único sobre aspectos da docência que integre Biologia, Física e Química.

Criação de materiais didáticos e execução de propostas interdisciplinares de aprendizagem e

ensino para o Ensino Médio e ações extracurriculares. Pesquisa nos espaços educativos do

estágio de docência e interação com as respectivas comunidades. Aprofundamento das reflexões

sobre a experiência docente. Atividade orientada e supervisionada por um professor do curso. Bibliografia Básica:

DOLL, J. - Metodologia de Ensino em Foco: práticas e reflexões. – Porto Alegre: UFRGS, 2004.

SILVA, Cibelle C. (ed.) - Estudos de história e filosofia das ciências: subsídios para aplicação no ensino – São

Paulo: Livraria da Física, 2006.

LAVOISIER, Antoine L. - Tratado Elementar de Química - Traduzido por Laís Trindade - Editora Madras

LOPES, Alice - Conhecimento escolar: inter-relações com conhecimentos científicos e cotidianos. In: Contexto e

educação. Ijuí: v. 11, n. 45, 1997. p. 40-59.

ANDRADE, Inez - Discursos de professores de ciências sobre leitura. Investigações em Ensino de Ciências.

Seminários Integradores 7

Súmula: Momentos de discussão e articulação entre os conceitos estudados e as práticas

desenvolvidas ao longo da etapa considerando as atividades desenvolvidas nos tempos

universidade e comunidade, com especial atenção ao estágio de docência. Relato e apresentação

das experiências de estágio de docência. Bibliografia Básica:

GOHN, Maria da Gloria. Movimentos Sociais e Educação. 6ª edição. São Paulo: Cortez, 2005.

GRUN, Mauro. Ética e Educação Ambiental - A conexão necessária. Campinas: Papirus, 2007.

JUNQUEIRA, Heloisa. Kindel, Eunice Aita Isaia. Leitura e escrita no ensino de ciências e biologia: a visão

antropocêntrica. In: Cadernos do Aplicação. Porto Alegre, RS. Vol. 22, n. 1 (jan./jun. 2009), p. 145-161

SOUZA, Maria Antônia de. Educação do Campo: propostas e práticas pedagógicas do MST. Rio de Janeiro: Vozes,

2007.

Page 47: UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL · Sérgio Roberto Kieling Franco PRÓ-REITOR DE GRADUAÇÃO Simone Valdete dos Santos ... Centro, Saúde, do Vale, Olímpico, além de unidades

Curso de Graduação Licenciatura em Educação do Campo - UFRGS 2013

46

KUHN, Thomas S. A estrutura das revoluções científicas. In: A estrutura das revoluções científicas. 8. edição. rev.

São Paulo: Perspectiva, 2003. 10. edição. São Paulo: Perspectiva, 2011. 260 p. (Debates; 115)

ETAPA 8

Tema gerador: docência como prática social

Métodos de Organização e Educação Comunitária 2

Súmula: A noção de organização é polissêmica, pois é utilizada tanto para uma concepção

geral de educação (projeto educativo) como um dispositivo específico de formação (um projeto

de intervenção social), em função disso, compreender as experiências concretas de ações

coletivas organizadas para a solução de problemas e/ou demandas da comunidade, menos

focadas em pressupostos ideológicos e políticos e mais nos vínculos sociais comunitários a

partir da escola pode ser a possibilidade de resignificar a práxis docente.

Bibliografia Básica:

ANSOFF, H. Igor e all. Do planejamento estratégico a administração estratégica. São Paulo: Atlas, 1990.

ANTUNES, Junico,; BALESTRIN, Alsones, VERSCHOORE, Jorge (0rg). Práticas de Gestão e Redes de

Cooperação. São Leopoldo: Unisinos, 2010.

BORDENAVE, Juan Diaz e CARVALHO, Horácio M. De. Comunicação e planejamento. São Paulo: Paz e

Terra, 1980.

GOHN, Maria da Gloria. Movimentos sociais e redes de mobilizações civis no Brasil Contemporâneo.

Petrópolis: Vozes, 2010.

TORO, José Bernardo. A construção do público: cidadania , democracia e participação. Rio de Janeiro: SENAC

Rio, 2005.

VILLASANTE, Thomás R. Redes e alterantivas – Estratégias e Estilos Criativos na Complexidade Social.

Petrópolis: Vozes, 2002.

Disciplina Alternativa/Obrigatória

Trabalho de Conclusão de Curso

Súmula:Produção escrita de caráter teórico-reflexivo, construída a partir de experiências

articuladas a pesquisa, o ensino e a extensão, vivenciadas pelos alunos no decorrer do curso.

Ainda, a disciplina viabiliza a sistematização, avaliação e apresentação pública do trabalho de

conclusão, de natureza monográfica, como forma de garantir a socialização do conhecimento

construído.

Page 48: UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL · Sérgio Roberto Kieling Franco PRÓ-REITOR DE GRADUAÇÃO Simone Valdete dos Santos ... Centro, Saúde, do Vale, Olímpico, além de unidades

Curso de Graduação Licenciatura em Educação do Campo - UFRGS 2013

47

Bibliografia Básica:

ANDRÉ, Marli. Pesquisa em Educação: buscando rigor e qualidade. In: Cadernos de Pesquisa, n. 113, 2001. p.

51-64.

CALDART, Roseli Salete. Por uma educação do campo: traços de uma identidade em construção. In: KOLLING,

Edgar Jorge; CERIOLI, Paulo Ricardo; CALDART, Roseli Salete (Org.). Educação do Campo: identidade e

Políticas Públicas. Brasília: Articulação nacional por uma educação básica do campo, 2002. (Coleção por uma

Educação do Campo, nº 4)

FAZENDA, Ivani (org.). Metodologia da pesquisa educacional. São Paulo: Cortez, 1989.

MENGA, Ludke; MARLI, E.D. A André. Pesquisa em Educação: abordagens qualitativas. São Paulo: EPU,

1986.

SILVA, Circe Mary Silva da [et al]. Metodologia da pesquisa em educação do campo: povos, territórios,

movimentos sociais, saberes da terra, sustentabilidade. Vitória: UFES, Programa de Pós Graduação em Educação,

2009.

Estágio de Docência 3 – Ensino Médio: Biologia, Física e Química

Súmula: Atividade de caráter teórico-prático sobre aspectos da docência interdisciplinar em

Biologia, Física e Química. Elaboração de Plano de Estudos e Plano de Trabalho do discente,

criação de materiais didáticos e execução de propostas interdisciplinares de aprendizagem e

ensino para o Ensino Médio. Pesquisa nos espaços educativos do estágio de docência e

interação com as respectivas comunidades. Aprofundamento das reflexões sobre a experiência

docente. Atividade orientada e supervisionada por um professor do curso.

Bibliografia Básica:

MELUCCI, Alberto. Por uma Sociologia Reflexiva: pesquisa qualitativa e cultura – Petrópolis: Vozes, 2005.

FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia: saberes necessários à prática educativa – São Paulo: Paz e Terra,

2011.

MALDANER, Otávio Aloisio. A formação inicial e continuada de professores de química:

professores/pesquisadores. Ijuí: UNIJUÍ, 2010.

WOLKE ,R.L. O que Einstein disse a seu cozinheiro - a ciência na cozinha. Rio de Janeiro: Zahar, 2003.

Seminários Integradores 8

Súmula: Momentos de discussão e articulação entre os conceitos estudados e as práticas

desenvolvidas ao longo da etapa considerando as atividades desenvolvidas nos tempos

universidade e comunidade, com especial atenção ao estágio de docência. Relato e apresentação

das experiências de estágio de docência. Apresentação dos Trabalhos de Conclusão de Curso. Bibliografia Básica:

MELUCCI, Alberto. Por uma Sociologia Reflexiva: pesquisa qualitativa e cultura – Petrópolis: Vozes, 2005.

Page 49: UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL · Sérgio Roberto Kieling Franco PRÓ-REITOR DE GRADUAÇÃO Simone Valdete dos Santos ... Centro, Saúde, do Vale, Olímpico, além de unidades

Curso de Graduação Licenciatura em Educação do Campo - UFRGS 2013

48

CALDART, Roseli Salete. Por uma educação do campo: traços de uma identidade em construção. In: KOLLING,

Edgar Jorge; CERIOLI, Paulo Ricardo; CALDART, Roseli Salete (Org.). Educação do Campo: identidade e

Políticas Públicas. Brasília: Articulação nacional por uma educação básica do campo, 2002. (Coleção por uma

Educação do Campo, nº 4)

FAZENDA, Ivani (org.). Metodologia da pesquisa educacional. São Paulo: Cortez, 1989.

JUNQUEIRA, Heloisa. Kindel, Eunice Aita Isaia. Leitura e escrita no ensino de ciências e biologia: a visão

antropocêntrica. In: Cadernos do Aplicação. Porto Alegre, RS. Vol. 22, n. 1 (jan./jun. 2009), p. 145-161

Page 50: UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL · Sérgio Roberto Kieling Franco PRÓ-REITOR DE GRADUAÇÃO Simone Valdete dos Santos ... Centro, Saúde, do Vale, Olímpico, além de unidades

Curso de Graduação Licenciatura em Educação do Campo - UFRGS 2013

49

DISCIPLINAS ALTERNATIVO-OBRIGATÓRIAS

Disciplina Súmula / Bibliografia

Educação e Envelhecimento:

perspectivas pedagógicas

Súmula: Processos individuais e sociais de envelhecimento.

Construção social da velhice. Educação de adultos e idosos. Tema do

envelhecimento na educação básica.

Bibliografia:

DOLL, Johannes et al. - Atividade, desengajamento, modernização ?

teorias sociológicas clássicas sobre o envelhecimento. - Editora

UFRGS

LINS DE BARROS, Myriam Moraes. Velhice ou Terceira Idade?.

Reimpressão. Rio de Janeiro: FGV, 2007 - Velhice ou Terceira Idade?

- Editora FGV (ISBN: 85-225-0242-0)

PACHECO, Jaime Lisandro et al. - Tempo, Rio que arrebata - Editora

Setembro (ISBN: 859924903-7)

PY, Ligia et al. - Tempo de envelhecer: percursos e dimensões

psicosociais. - Editora Setembro (ISBN: 859924907-x)

RAMOS, Anne Carolina. - Cultura Infantil e envelhecimento: o que as

crianças têm a dizer sobre a velhice? - Editora Faculdade de Educação,

Universidade Federal do Rio Grande do Sul.

Educação e Espiritualidade

Súmula: As contribuições dos estudos contemporâneos sobre

Espiritualidade como outro paradigma para a formação inicial e

continuada de professores e professoras a partir de perspectivas

transdisciplinares, ecopedagógicas, bio e cosmoéticas, multiculturais e

multidimensonais que consideram-na um dos princípios formativos do

Ser-professor-cidadão.

Bibliografia:

DIAS, Ivani - Em busca da Inteireza: uma visão holística da Educação

- Editora Imprensa Oficial (ISBN: 85-905305-1-5)

KARAGULHA, Shafica - Os chakras e os campos de energia humanos

- Traduzido por Cláudia Gerpe Duarte - Editora Pensamento

MORIN, Edgar - Os sete saberes necessários à Educação do Futuro -

Traduzido por Catarian Eleonora F. da Silva - Editora Cortez;

UNESCO (ISBN: 85-249-0741-X)

SANTO, Ruy Cezar do Espírito - O renascimento sagrado na educação

:o autoconhecimento na formação do educador - Editora Vozes (ISBN:

9788532636294)

WALLACE, B. Alan - Dimensões escondidas - a unificação de Física

Page 51: UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL · Sérgio Roberto Kieling Franco PRÓ-REITOR DE GRADUAÇÃO Simone Valdete dos Santos ... Centro, Saúde, do Vale, Olímpico, além de unidades

Curso de Graduação Licenciatura em Educação do Campo - UFRGS 2013

50

6.3 As atividades práticas de ensino e aprendizagem

Atendendo à legislação sobre a formação de Professores, o curso de Licenciatura

em Educação do Campo prevê 400 horas de prática como Componente Curricular

distribuídas na matriz curricular na carga horária dos Seminários Integradores de 1 a 8.

Os Seminários Integradores constituem-se como espaços específicos em que as

vivências desenvolvidas nos Tempos Comunidade e Universidade são expostas no

coletivo do grupo de alunos e professores de modo a articular os estudos,

planejamentos, contextos pedagógicos de execução e reflexões sobre as práticas

desenvolvidas, tomando a pesquisa e a extensão como eixos articuladores. Nesse

sentido, os seminários viabilizam estudos e reflexões múltiplas sobre as possibilidades

do pensar teoria e prática nos tempos comunidade e universidade.

6.4 Estágio de Docência

O Estágio de docência de caráter obrigatório terá a duração de 420 horas e será

realizado em três momentos a partir da 6ª etapa do curso. O estágio de docência

compreende um conjunto de atividades para a atuação do professor e constitui-se em

espaço de integração entre universidade, escola e comunidade, através do intercâmbio

de saberes e da articulação de ações de ensino, pesquisa e extensão.

A carga horária dos estágios de docência estão organizadas nos tempos

comunidade e universidade respeitando-se o previsto pela legislação da UFRGS que

e Consciência . Traduzido por Lúcia Brito - Editora Peirópolis

Observação: estão previstas duas temáticas complementares à formação oferecida na forma de

“disciplinas alternativas/obrigatórias”, nos 7° e 8° semestres do Curso: “Educação e

Envelhecimento” e “Educação e Espiritualidade”. A partir do 3° semestre, etapa 2 do Curso,

quando ingressa a segunda turma de estudantes, será realizado um levantamento de outras

temáticas complementares aumentando a oferta de disciplinas “alternativas/obrigatórias”.

Page 52: UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL · Sérgio Roberto Kieling Franco PRÓ-REITOR DE GRADUAÇÃO Simone Valdete dos Santos ... Centro, Saúde, do Vale, Olímpico, além de unidades

Curso de Graduação Licenciatura em Educação do Campo - UFRGS 2013

51

coloca que a carga horária destinada à dimensão teórica não poderá ultrapassar 40%

(quarenta por cento) do total de horas de atividade de Estágio de Docência a ser

desenvolvida pelo discente no semestre (Resolução CEPE Nº 31/2007).

6.5 As atividades Complementares

A legislação vigente prevê que os cursos de Licenciatura integralizem 200 horas

de atividades acadêmicas- científico-culturais. Tais atividades denominadas por nós

como Atividades Complementares estão regulamentadas na UFRGS por meio da

Resolução nº 24/2006 do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão. Tal resolução

define que o caráter das Atividades Complementares é o de flexibilização dos

currículos, de forma a incentivar o discente a expandir sua formação para além da área

de concentração do curso. Nesse sentido, serão consideradas Atividades

Complementares de Graduação, no âmbito da UFRGS e consideradas no curso de

Licenciatura em Educação do Campo:

I - atividades de extensão universitária, nas seguintes categorias e ordem de

precedência:

a) participação ativa em projetos de extensão universitária, devidamente registrados

nos órgãos competentes, como bolsista remunerado ou voluntário;

b) participação em comissão coordenadora ou organizadora de evento de extensão

isolado, devidamente registrado nos órgãos competentes;

c) participação como agente passivo em cursos, seminários e demais atividades de

extensão universitárias excluídas as atividades de prestação de serviços que

envolvam remuneração de servidores docentes e/ou técnico-administrativos da

UFRGS.

II - atividades de iniciação científica;

III - atividades de monitoria;

IV - atividades desenvolvidas como Bolsa PET (Programa de Educação Tutorial), Bolsa

EAD (Educação a Distância), Bolsa PIBID (Programa Institucional de Bolsas de

Page 53: UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL · Sérgio Roberto Kieling Franco PRÓ-REITOR DE GRADUAÇÃO Simone Valdete dos Santos ... Centro, Saúde, do Vale, Olímpico, além de unidades

Curso de Graduação Licenciatura em Educação do Campo - UFRGS 2013

52

Iniciação à Docência), Bolsa OBEDUC (Observatório da Educação) e demais bolsas

acadêmicas;

V - atividades de representação discente junto aos órgãos da Universidade, mediante

comprovação de, no mínimo, 75% de participação efetiva;

VI - disciplinas eletivas, quando excedentes ao número de créditos eletivos do Curso,

cursadas com aproveitamento;

VII - disciplinas obrigatórias alternativas, quando excedentes ao número de créditos

obrigatórios alternativos exigidos pelo Curso, cursadas com aproveitamento;

VIII - disciplinas adicionais, cursadas com aproveitamento;

6.6 Trabalho de Conclusão de Curso

O Trabalho de Conclusão do Curso (TCC) constitui-se como o produto de um

processo que inicia no primeiro semestre quando os alunos realizam o diagnóstico

inicial das comunidades de origem, identificando os desafios e possibilidades de um

trabalho de intervenção articulado à pesquisa, ensino e extensão. Com o avanço no

curso, os alunos realizarão diversas atividades de ensino que valorizem a articulação

entre teoria e prática. A partir de suas experiências, em especial daquelas oriundas das

vivências no Tempo Comunidade, o aluno, individualmente, produzirá um TCC de

caráter monográfico. Esse trabalho é resultado de reflexão que integram a construção

teórica com as experiências adquiridas nesse processo.

A disciplina Trabalho de Conclusão de Curso, presente na matriz curricular, terá

essencialmente a função de viabilizar a sistematização, avaliação e apresentação pública

do TCC. Cada aluno terá um orientador, dentro do quadro docente do curso, que

acompanhará o processo de produção do projeto e do TCC propriamente dito. Uma

banca de avaliadores, constituída por docentes do curso, será composta com o objetivo

de avaliar o TCC.

Page 54: UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL · Sérgio Roberto Kieling Franco PRÓ-REITOR DE GRADUAÇÃO Simone Valdete dos Santos ... Centro, Saúde, do Vale, Olímpico, além de unidades

Curso de Graduação Licenciatura em Educação do Campo - UFRGS 2013

53

7 PROCESSO DE INTEGRAÇÃO ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO

O papel da pesquisa neste curso perpassa toda a organização curricular, iniciando

pelo diagnóstico da escola do campo na qual o aluno-docente atua, passando pelo

levantamento das condições econômicas, culturais do território de onde vêm os

estudantes e onde está a escola do campo. Articuladas à pesquisa são desenvolvidas

ações de extensão elaboradas no coletivo de alunos e professores do curso, buscando

uma maior aproximação entre teoria e prática, entre comunidade, escola e universidade.

Ensino, pesquisa e extensão são dimensões presentes ao longo de todo o curso, em

especial durante o estágio docência, que se articulam e dialogam de modo obter-se

organicidade que possibilite uma formação docente a qual valorize os processos

educativos em diferentes espaços escolares e não escolares.

8 FORMAS DE ACESSO AO CURSO: PROCESSO SELETIVO

O processo seletivo acontecerá de modo diferenciado do vestibular, pois o curso

na modalidade Programa Especial de Graduação será ofertado por meio de três entradas

anuais com um total de 120 vagas em cada entrada. Os alunos ingressantes serão

organizados em duas turmas A e B com até 60 alunos.

Para ingresso no curso o aluno terá de realizar prova de conhecimentos de

conteúdos de ensino médio e prova de redação. Além disso, o candidato será avaliado

quanto a sua experiência profissional e vinculação com o Campo, sendo

preferencialmente professor em exercício em escolas públicas municipais e estaduais do

campo, Escolas Famílias Rurais (CFRs), Escolas Famílias Agrícolas (EFAs), Escolas de

comunidades quilombolas e ribeirinhas. Será designada pela COMGRAD do curso uma

comissão que discutirá e produzirá o edital de seleção de alunos, no qual serão

discriminados os critérios relativos à formação de nível médio, experiência profissional

e outras especificidades que se fizerem necessário de modo a garantir a democratização

do acesso e legitimidade do processo seletivo. Além disso, serão ofertadas vagas a cada

entrada, em regiões definidas do Estado, buscando atender a demandas específicas e a

viabilização da lógica da alternância no curso.

Page 55: UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL · Sérgio Roberto Kieling Franco PRÓ-REITOR DE GRADUAÇÃO Simone Valdete dos Santos ... Centro, Saúde, do Vale, Olímpico, além de unidades

Curso de Graduação Licenciatura em Educação do Campo - UFRGS 2013

54

O mapa da Figura 1 indica os municípios de abrangência do Curso de

Licenciatura em Educação do Campo do campi Porto Alegre.

Figura 1- Mapa dos municípios de abrangência do Curso de Licenciatura do Campo

UFRGS / Campi Porto Alegre

Lista dos municípios por ordem alfabética:

1. Alvorada,

2. Araricá

3. Arroio dos Ratos

4. Barão do Triunfo

5. Barra do Ribeiro

6. Bento Gonçalves

7. Bom Retiro do Sul

8. Butiá

9. Cachoeirinha

10. Campo Bom

11. Canoas

Page 56: UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL · Sérgio Roberto Kieling Franco PRÓ-REITOR DE GRADUAÇÃO Simone Valdete dos Santos ... Centro, Saúde, do Vale, Olímpico, além de unidades

Curso de Graduação Licenciatura em Educação do Campo - UFRGS 2013

55

12. Capela de Santana

13. Carlos Barbosa

14. Caxias do Sul

15. Charqueadas

16. Dois Irmãos

17. Eldorado do Sul

18. Estância Velha

19. Esteio

20. Farroupilha

21. Fazenda Vilanova

22. General Câmara

23. Glorinha

24. Gravataí

25. Guaíba

26. Igrejinha

27. Ivoti

28. Mariana Pimentel

29. Minas do Leão

30. Montenegro

31. Nova Hartz

32. Nova Santa Rita

33. Novo Hamburgo

34. Pareci Novo

35. Parobé

36. Passo do Sobrado

37. Portão

38. Rolante

39. Santa Cruz do Sul

40. Santo Antônio da Patrulha

41. São Jerônimo

42. São Leopoldo

43. São Sebastião do Caí

44. Sapiranga

45. Sapucaia do Sul

46. Sertão Santana

47. Tabaí

48. Taquara

49. Taquari

50. Triunfo

51. Vale Verde

52. Venâncio Aires

53. Viamão

Page 57: UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL · Sérgio Roberto Kieling Franco PRÓ-REITOR DE GRADUAÇÃO Simone Valdete dos Santos ... Centro, Saúde, do Vale, Olímpico, além de unidades

Curso de Graduação Licenciatura em Educação do Campo - UFRGS 2013

56

Page 58: UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL · Sérgio Roberto Kieling Franco PRÓ-REITOR DE GRADUAÇÃO Simone Valdete dos Santos ... Centro, Saúde, do Vale, Olímpico, além de unidades

Curso de Graduação Licenciatura em Educação do Campo - UFRGS 2013

57

9. SISTEMA DE AVALIAÇÃO DO CURSO

A gestão do curso ficará lotada junto à Faculdade de Educação. Durante o

processo de elaboração do projeto do curso, após um trabalho de discussão e produção

coletiva com a participação de professores da Faculdade de Educação, do Instituto de

Química, Instituto de Física, Instituto de Matemática e Faculdade de Agronomia, foi

instituída a Comissão de Implantação do Curso composta pelos professores:

Tabela 1: Docentes pertencentes à Comissão de Implantação do Curso

PROFESSOR

VÍNCULO

INSTITUCIONAL

DEPARTAMENTO

TITULAÇÃO

Andréia Dalcin FACULDADE

DE EDUCAÇÃO

Departamento de

Ensino e Currículo

Doutora

Nelton Luis Dresch FACULDADE

DE EDUCAÇÃO

Departamento de

Ensino e Currículo

Doutor

Carmem Machado FACULDADE

DE EDUCAÇÃO

Departamento de

Estudos Básicos

Doutora

Jaime Zitkoski FACULDADE

DE EDUCAÇÃO

Departamento de

Estudos Básicos

Doutor

Liliane Giordani FACULDADE

DE EDUCAÇÃO

Departamento de

Estudos Especializados

Doutora

Evandro Alves FACULDADE

DE EDUCAÇÃO

Departamento de

Estudos Especializados

Doutor

Sérgio Francisco

Schwarz

AGRONOMIA Departamento de

Horticultura e

Silvicultura

Doutor

Paulo César do

Nascimento

AGRONOMIA Departamento de Solos Doutor

Marcelo Leandro

Eichler

INSTITUTO

DE QUÍMICA

Departamento de

Química Inorgânica

Doutor

Camila Greff Passos INSTITUTO

DE QUÍMICA

Departamento de

Química Inorgânica

Doutora

Lúcia Helena

Marques Carrasco

INSTITUTO DE

MATEMÁTICA

Departamento de

Matemática Pura e

Aplicada

Doutora

Page 59: UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL · Sérgio Roberto Kieling Franco PRÓ-REITOR DE GRADUAÇÃO Simone Valdete dos Santos ... Centro, Saúde, do Vale, Olímpico, além de unidades

Curso de Graduação Licenciatura em Educação do Campo - UFRGS 2013

58

Após a aprovação do Curso, a Comissão e os professores que atuarão nele,

definirão os docentes que irão integrar o Núcleo Docente Estruturante do Curso (NDE),

conforme Resolução CEPE 22/2012. O NDE será composto pelo coordenador da

comissão de graduação do Curso (inicialmente, até a implantação da COMGRAD, será

a coordenadora da Comissão de Implantação do curso), 03 docentes indicados pela

Faculdade de Educação e 02 docentes indicados pelas Unidades parceiras que atendam

o artigo 4° da resolução CEPE n° 22/2012. O coordenador do NDE será eleito pelos

seus membros.

O NDE, considerando as atribuições já previstas na Resolução CEPE 22/2012,

indicará uma Comissão que conduzirá o processo de eleição da COMGRAD (Comissão

de Graduação). Além disso, caberá também ao NDE produzir regimento próprio que

deverá ser aprovado pelos Conselhos das Unidades Acadêmicas envolvidas no curso e

homologado pela Câmara de Graduação no Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão

(CEPE).

O processo de avaliação do curso será gerenciado por uma comissão constituída

pelo NDE, ocorrendo de forma participativa envolvendo docentes, discentes e técnicos

administrativos que atuam no mesmo, sendo desencadeado e inserido no próprio

projeto curricular.

Assim, a avaliação do Curso iniciará com a criação de indicadores de avaliação

participativos organizados em categorias de análise que focalizem os impactos que os

projetos de pesquisa e extensão dos docentes e discentes provocam junto aos espaços

educativos onde, também, o projeto curricular do curso se desenvolve. Tanto os

indicadores de avaliação como as categorias de análise irão compor instrumentos

específicos de registro, elaborados nas duas etapas do primeiro eixo do curso, nas

disciplinas “Pesquisa e Extensão acadêmicas na formação de educadores” e “Métodos

participativos de pesquisa e extensão na formação de educadores”.

Após, serão organizados fóruns e seminários de discussão e avaliação do curso

semestralmente, que contarão com a participação da comunidade acadêmica,

representantes dos Movimentos Sociais do Campo e das Secretarias de Educação

Municipais e Estaduais, além de representantes das escolas do campo em que os alunos-

professores do curso estejam vinculados.

Page 60: UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL · Sérgio Roberto Kieling Franco PRÓ-REITOR DE GRADUAÇÃO Simone Valdete dos Santos ... Centro, Saúde, do Vale, Olímpico, além de unidades

Curso de Graduação Licenciatura em Educação do Campo - UFRGS 2013

59

A análise cruzada dos dados obtidos nesses momentos de avaliação será relevante

como contribuição na adequação do projeto curricular, elaborado como PEG, para um

curso de licenciatura permanente na UFRGS.

9.1 Avaliação Institucional

A Administração Central da UFRGS conta com a Secretaria de Avaliação

Institucional que é responsável pela coordenação e articulação das diversas ações de

avaliação desenvolvidas pela Instituição, sejam elas demandas internas ou externas.

A UFRGS tem tradição em avaliação interna e externa iniciada com a

implementação, em 1994, do Programa de Avaliação Institucional – PAIUFRGS,

vinculado ao PAIUB 8, desenvolvido ao longo de quatro anos, e mantida através do

PAIPUFRGS - 2º Ciclo Avaliativo, iniciado em 2002, cuja meta principal foi avaliar o

cumprimento da missão da Universidade na sua finalidade de educação e produção dos

conhecimentos integrados no ensino, na pesquisa, na extensão, na gestão acadêmica e

administrativa, em cada Unidade Acadêmica, tendo por base os princípios da

Pertinência Social e da Excelência sem Excludência.

Em termos de demandas externas, advindas do Ministério da Educação -

MEC/Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas - INEP/Coordenadoria de

Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES, sabe-se que a pós-graduação

tem sido avaliada ininterruptamente desde 1977 e que a graduação está no seu terceiro

formato: 1) 1994 -1996 - Programa de Avaliação Institucional das Universidades

Brasileiras - PAIUB; 2) 1998-2004 Sistema de Avaliação do Ensino Superior e; 3)

2004- Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior – SINAES.

A partir da aprovação da Lei nº. 10.861/2004 (SINAES), a UFRGS iniciou um

movimento de articulação do PAIPUFRGS – 2º Ciclo Avaliativo com as orientações do

SINAES, resultando no PAIPUFRGS – 3º Ciclo Avaliativo, em curso. Assim, a

avaliação interna da UFRGS passou a ser regida pelo Programa PAIPUFRGS/SINAES,

mantendo o cerne do programa existente e ampliando-o com as concepções da Lei

10.861/2004.

8 V. Avaliação e compromisso. Construção e prática da avaliação institucional em uma universidade

pública./ Org. Denise Leite, Jane Tutikian e Norberto Holz. – Porto Alegre: Editora

Universidade/UFRGS, 2000.

Page 61: UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL · Sérgio Roberto Kieling Franco PRÓ-REITOR DE GRADUAÇÃO Simone Valdete dos Santos ... Centro, Saúde, do Vale, Olímpico, além de unidades

Curso de Graduação Licenciatura em Educação do Campo - UFRGS 2013

60

10. SISTEMA DE AVALIAÇÃO DO PROCESSO DE ENSINO E

APRENDIZAGEM

A avaliação, entendida como um processo contínuo, acontece em todos os

momentos do curso em seus tempos comunidade e universidade. O detalhamento dos

critérios de avaliação para aprovação ou reprovação nas atividades de ensino, bem como

o resultado global expresso em conceitos, estarão especificados nos respectivos Planos

de Ensino, respeitando-se as Normas Básicas de Graduação da UFRGS (Resolução

CEPE 11/2013) e o Regimento Geral da Universidade.

Caberá aos/às professores/às responsável/eis pelas atividades de ensino realizar a

avaliação dos alunos, utilizando os seguintes conceitos:

A - Excelente

B - Bom

C – Regular

D - Aproveitamento insuficiente

NI – Não informado

O conceito final C é o mínimo exigido para aprovação em qualquer atividade

curricular, incluindo o estágio docência. A aluna, ou aluno, que não obtiver conceito

mínimo para a aprovação (conceito C) realizará atividades de recuperação de conteúdos

e frequência orientados pelo docente responsável pela atividade de ensino, no tempo

correspondente ao período de recuperação.

O aluno ou aluna que, ao longo do processo de ensino e aprendizagem, apresentar

um desempenho insatisfatório em alguma atividade de ensino terá direito à recuperação,

cujos critérios e procedimentos estarão previstos nos respectivos Planos de Ensino. No

caso de Reprovação, os alunos poderão cursar a disciplina com a turma subsequente, e

no caso da última turma do PEG, será definido um período para uma nova oferta das

disciplinas de modo que os alunos possam integralizar os estudos.

Por se tratar de um Curso Especial de Graduação, os alunos matriculados no

Curso de Licenciatura em Educação do Campo não poderão solicitar transferência para

Page 62: UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL · Sérgio Roberto Kieling Franco PRÓ-REITOR DE GRADUAÇÃO Simone Valdete dos Santos ... Centro, Saúde, do Vale, Olímpico, além de unidades

Curso de Graduação Licenciatura em Educação do Campo - UFRGS 2013

61

outro curso da Universidade, além disso, não é permitido o trancamento ou

cancelamento de disciplinas.

11. RECURSOS HUMANOS ENVOLVIDOS

11.1 Coordenação do Curso

A Coordenação do Curso constitui-se em um cargo eletivo com duração de 2 anos

o qual é indicado pela COMGRAD. Por ocasião da implantação do curso, sua

Coordenação é a mesma da Comissão de Implantação. Com o efetivo início do curso,

será eleita a COMGRAD que indicará a Coordenação do Curso para os próximos 2

anos.

11.2 Perfil Docente: relação de professores

Os professores que integram a Comissão de Implantação do Curso de Licenciatura

em Educação do Campo estão lotados nas Unidades: Faculdade de Educação, Faculdade

de Agronomia, Instituto de Química, Instituto de Matemática e Instituto de Biociência.

Os professores da Comissão, bem como os demais listados na Tabela 1, atuarão no

curso em disciplinas diversas na modalidade de docência compartilhada, de modo a

viabilizar uma abordagem interdisciplinar.

O edital 02/2012 SECADI/SESU/SETEC – MEC contempla 15 vagas docentes.

Nesse sentido, o quadro de professores do Curso de Licenciatura em Educação do

Campo será composto pelos professores listados na Tabela 2 e pelos 15 docentes que

ingressarão via concurso público.

Será instituída uma nova área interdepartamental na FACED denominada

“Educação do Campo” na qual os professores aprovados em concurso público serão

incorporados.

Page 63: UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL · Sérgio Roberto Kieling Franco PRÓ-REITOR DE GRADUAÇÃO Simone Valdete dos Santos ... Centro, Saúde, do Vale, Olímpico, além de unidades

Curso de Graduação Licenciatura em Educação do Campo - UFRGS 2013

62

Tabela 2 – Docentes que atuarão no primeiro ano do Curso de Licenciatura

em Educação do Campo

PROFESSOR

UNIDADE

DEPARTAMENTO

TITULAÇÃO

ANDRÉIA DALCIN Faculdade de

Educação

Departamento de

Ensino e Currículo

Doutora

EVANDRO ALVES Faculdade de

Educação

Departamento de

Estudos

Especializados

Doutor

HELENA DÓRIA

LUCAS DE OLIVEIRA

Faculdade de

Educação

Departamento de

Ensino e Currículo

Doutora

JAIME JOSÉ ZITKOSKI Faculdade de

Educação

Departamento de

Estudos Básicos

Doutor

LODENIR BECKER

KARNOPP

Faculdade de

Educação

Departamento de

Estudos

Especializados

Doutora

LÚCIA HELENA

MARQUES CARRASCO

Instituto de

Matemática

Departamento de

Matemática Pura e

Aplicada

Doutora

MALVINA DO

AMARAL DORNELES

Faculdade de

Educação

Departamento de

Estudos

Especializados

Doutora

NELTON LUIS DRESCH Faculdade de

Educação

Departamento de

Ensino e Currículo

Doutor

SÔNIA MARA

MOREIRA OGIBA

Faculdade de

Educação

Departamento de

Ensino e Currículo

Mestre

Tabela 3 – Docentes colaboradores do Curso de Licenciatura em Educação do Campo

PROFESSOR

UNIDADE

DEPARTAMENTO

TITULAÇÃO

CAMILA GREFF PASSOS Instituto de

Química

Departamento de

Química Inorgânica

Doutora

CARMEN LÚCIA

BEZERRA MACHADO

Faculdade de

Educação

Departamento de

Estudos Básicos

PhD

DANIELE NOAL GAI Faculdade de

Educação

Departamento de

Estudos Básicos

Mestre

EUNICE AITA ISAIA

KINDEL

Faculdade de

Educação

Departamento de

Ensino e Currículo

Doutora

EVANDRO ALVES Faculdade de

Educação

Departamento de

Estudos

Especializados

Doutor

FLÁVIA CHARÃO Faculdade de Departamento de Doutora

Page 64: UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL · Sérgio Roberto Kieling Franco PRÓ-REITOR DE GRADUAÇÃO Simone Valdete dos Santos ... Centro, Saúde, do Vale, Olímpico, além de unidades

Curso de Graduação Licenciatura em Educação do Campo - UFRGS 2013

63

MARQUES Agronomia Horticultura e

Silvicultura

LILIANE FERRARI

GIORDANI

Faculdade de

Educação

Departamento de

Estudos

Especializados

Doutora

LUCIANO BEDIN DA

COSTA

Faculdade de

Educação

Departamento de

Estudos Básicos

DOUTOR

MAGNÓLIA

APARECIDA SILVA DA

SILVA

Faculdade de

Agronomia

Departamento de

Horticultura e

Silvicultura

Doutora

MARCELO LEANDRO

EICHLER

Instituto de

Química

Departamento de

Química Inorgânica

Doutor

MARIA ELLY HERZ

GENRO

Faculdade de

Educação

Departamento de

Estudos Básicos

Doutora

PAULO PEIXOTO DE

ALBUQUERQUE

Faculdade de

Educação

Departamento de

Estudos Básicos

Doutor

PAULO CÉSAR DO

NASCIMENTO

Faculdade de

Agronomia

Departamento de

Solos

Doutor

ROSELANE ZORDAN

COSTELLA

Faculdade de

Educação

Departamento de

Ensino e Currículo

Doutora

SÉRGIO FRANCISCO

SCHWARZ

Faculdade de

Agronomia

Departamento de

Horticultura e

Silvicultura

Doutor

SIMONE VALDETE DOS

SANTOS

Faculdade de

Educação

Departamento de

Estudos Básicos

Doutora

12. INFRA-ESTRUTURA DE APOIO

12.1 Estrutura Física

O campi Porto Alegre possui salas de aula, laboratórios de informática e de ensino

na área de conhecimento das Ciências da Natureza localizados na Faculdade de

Educação, Faculdade de Agronomia, Institutos de Química, de Física e de Biociências,

além do contato com a produção acadêmica dos Programas de Pós-Graduação em

Educação, em Desenvolvimento Rural e demais áreas afins.

Algumas das aulas a serem desenvolvidas no Tempo universidade acontecerão

nas salas multifuncionais que integram o projeto Casa de Ofícios. Destacamos a

participação do curso de Licenciatura em Educação do Campo no Projeto Casa de

Ofício que está em processo de implantação na Faculdade de Educação-FACED. A

Page 65: UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL · Sérgio Roberto Kieling Franco PRÓ-REITOR DE GRADUAÇÃO Simone Valdete dos Santos ... Centro, Saúde, do Vale, Olímpico, além de unidades

Curso de Graduação Licenciatura em Educação do Campo - UFRGS 2013

64

Casa de Ofício da UFRGS será um laboratório diferenciadamente planejado e equipado

para o desenvolvimento de atividades interdisciplinares das áreas de Ciências, Química,

Biologia, Matemática, Física, Artes Visuais e Psicopedagogia voltadas para formação

inicial e continuada de professoras e professores da Educação Básica, enquanto ações de

ensino de graduação e pós-graduação, extensão e pesquisa. A interdisciplinaridade e a

interdepartamentalidade que embasam o projeto Casa de Ofícios possibilitarão a

colaboração de professoras e professores dos Institutos de Química e de Física e do

Colégio de Aplicação da UFRGS na realização de propostas pedagógicas diferenciadas.

12.2 Estrutura de Apoio Estudantil

O Edital 02/2012 SECADI/SESU/SETEC – MEC prevê que o Curso de

Licenciatura em Educação do Campo receberá um valor relativo a R$ 4.000,00 por

aluno por ano relativo as três entradas previstas do PEG, para custeio. Esse recurso será

investido na hospedagem e alimentação dos alunos no Tempo Universidade e em

hospedagem e alimentação dos professores da universidade em suas atividades de

acompanhamento, orientação e supervisão de estágio nos tempos comunidade, cabendo

à Universidade a complementação destes gastos, se necessário.

A UFRGS arcará com os gastos com transporte de deslocamento interno entre os

campi Vale, Centro e Estação Experimental da Agronomia, de uma sede à outra para o

desenvolvimento de atividades de ensino em laboratórios específicos. Os alunos

também terão acesso aos RU‟s da UFRGS.

Serão firmados convênios com as Secretarias de Educação Municipais e do

Estado de modo que os alunos-professores do Curso de Licenciatura em Educação do

Campo tenham garantida a disponibilidade para a participação no curso nos tempos

universidade. Como contra partida, as Secretarias Educacionais Municipais e SEDUC

arcarão com o deslocamento dos alunos-professores de suas localidades de origem para

Porto Alegre.

Page 66: UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL · Sérgio Roberto Kieling Franco PRÓ-REITOR DE GRADUAÇÃO Simone Valdete dos Santos ... Centro, Saúde, do Vale, Olímpico, além de unidades

Curso de Graduação Licenciatura em Educação do Campo - UFRGS 2013

65

13. POLÍTICA DE ATENDIMENTO A PORTADORES DE NECESSIDADES

ESPECIAIS

Para implantação de uma política de atendimento aos portadores de necessidades

especiais na Universidade, destacamos duas ações que visam atender à demandas deste

público específico, sendo elas o Programa Incluir e a Comissão de Espaço Físico da

Faculdade de Educação.

O Programa Incluir, criado pela Secretaria de Ensino Superior/SESu e Secretaria

de Educação Especial/SEESP do Ministério de Educação, visa apoiar ações que

favoreçam a inclusão de pessoas com deficiência no ensino superior, bem como garantir

a permanência dos alunos com necessidades educacionais especiais decorrentes de

cegueira, baixa visão, mobilidade reduzida, deficiência auditiva e na condição de ser

surdo (usuário da Língua Brasileira de Sinais) nesta Universidade. Constitui-se como

ação afirmativa que pretende promover a transformação cultural e educacional nas

Instituições Federais de Ensino Superior, por meio da eliminação de barreiras

pedagógicas, atitudinais, arquitetônicas, e de comunicação, possibilitando uma efetiva

participação de acadêmicos com deficiência na UFRGS.

São serviços oferecidos pelo Programa Incluir na UFRGS: ledor oral,

digitalização e produção de materiais didáticos em Braille e ampliado, guia vidente,

tradutor-intérprete de língua brasileira de sinais (Libras), softwares ledores, ampliadores

de tela e lupas eletrônicas - incluindo orientação ao uso dos mesmos. Além disso, o

Programa promove articulações com os diversos setores da Universidade para pensar as

questões de acessibilidade dos alunos com deficiência.

Page 67: UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL · Sérgio Roberto Kieling Franco PRÓ-REITOR DE GRADUAÇÃO Simone Valdete dos Santos ... Centro, Saúde, do Vale, Olímpico, além de unidades

Curso de Graduação Licenciatura em Educação do Campo - UFRGS 2013

66

A Faculdade de Educação vem discutindo, por meio de sua Comissão de Espaço

Físico9, a melhoria dos espaços da Unidade com o objetivo de qualificá-los a partir das

demandas elencadas pelos sujeitos que dela fazem parte. Dentre as estratégias

discutidas neste grupo, destacam-se: a reforma dos dois elevadores, atendendo aos

requisitos mínimos de acessibilidade, conforme descrito no art. 5° da lei 10.098/10; o

deslocamento do Laboratório de Informática para o 3° andar do prédio10

; as sinalizações

adequadas de salas, andares, banheiros e demais espaços, no piso e nos locais

necessários em cada andar da Unidade; a reforma de todos os banheiros, garantindo a

troca por portas mais largas. Importante salientar que tais modificações na estrutura do

prédio decorrem de estudos e levantamentos das principais prioridades desses espaços, a

fim de aprimorá-los para melhor atender a comunidade que os frequenta.

14. CRONOGRAMA DE IMPLANTAÇÃO E PLANEJAMENTO DO CURSO

Atividade Período

Aprovação do Projeto no MEC/SECADI 21/12/2012

Encaminhamento ao Conselho da Unidade 27/11/2013

Encaminhamento à Câmara de Graduação Dezembro/2013

Encaminhamento ao Conselho de Ensino,

Pesquisa e Extensão – CEPE

Dezembro/2013

Concursos docentes Fevereiro/Março/Abril de 2014

Construção dos editais Fevereiro/2014

Processo seletivo discente Maio/2014

Formação continuada dos docentes e acolhida aos

professores “novos”. Produção coletiva dos

Maio/ Junho/ 2014

9 Comissão criada por meio da portaria n° 010/13 no dia 5 de abril e, após, ampliada naportaria n° 023/13,

no dia 24 de julho.

10 Atualmente o LIES encontra-se no 9° andar da Faculdade de Educação, possuindoacesso apenas por

escada.

Page 68: UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL · Sérgio Roberto Kieling Franco PRÓ-REITOR DE GRADUAÇÃO Simone Valdete dos Santos ... Centro, Saúde, do Vale, Olímpico, além de unidades

Curso de Graduação Licenciatura em Educação do Campo - UFRGS 2013

67

Planos de Ensino

Início das aulas Julho/2014

Page 69: UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL · Sérgio Roberto Kieling Franco PRÓ-REITOR DE GRADUAÇÃO Simone Valdete dos Santos ... Centro, Saúde, do Vale, Olímpico, além de unidades

Curso de Graduação Licenciatura em Educação do Campo - UFRGS 2013

68

REFERÊNCIAS

BRASIL. Parâmetros Curriculares Nacionais: ensino médio. Brasília: MEC: Secretaria

de Educação Fundamental, 1996

____. Parâmetros Curriculares Nacionais: ensino médio. Brasília: MEC: Secretaria de

Educação Média, 2000a.

____. Lei nº 10.098 de 19 de dezembro de 2000. Estabelece normas gerais e critérios

básicos para a promoção da acessibilidade das pessoas portadoras de deficiência ou com

mobilidade reduzida, e dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasília, 20-12-

2000b.

____. Parecer CNE/CP9/2001 - Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação de

Professores da Educação Básica, em nível superior, curso de licenciatura, de

graduação plena. Brasília: MEC, 2001a.

____. Parecer CNE/CEB 36/2001 - Diretrizes Operacionais para a Educação Básica

nas Escolas do Campo. Brasília: MEC, 2001b.

____. Plano Nacional de Educação (PNE). Lei Federal n.º 10.172, de 9/01/2001.

Brasília: MEC, 2001c.

____. Referenciais Curriculares Nacionais para a formação de Professores. Brasília:

MEC, 2002a.

____. Diretrizes Curriculares Nacionais para a formação de Professores da Educação

Básica. Brasília: MEC, 2002b.

____. Resolução CNE/CP 02/2002 - Institui a duração e a carga horária dos cursos de

licenciatura, de graduação plena, de formação de professores da Educação Básica em

nível superior. MEC: Brasília - DF, 2002c.

____. Resolução CNE/CEB 1/2002- Institui Diretrizes Operacionais para a Educação

Básica nas Escolas do Campo. MEC: Brasília - DF, 2002d.

____. Lei n° 10.861, Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior – SINAES,

de 14 de abril de 2004

____. Resolução CNE/CEB No 1/2006. Brasília: CNE/CNB, 2006.

____. Resolução CNE/CEB/2/2008- Estabelece diretrizes complementares, normas e

princípios para o desenvolvimento de políticas públicas de atendimento da Educação

Básica do Campo.. MEC: Brasília - DF, 2008.

____. Edital de Seleção n°02/2012 - SESU/SETEC/SECADI. Brasília: MEC, 2012

Page 70: UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL · Sérgio Roberto Kieling Franco PRÓ-REITOR DE GRADUAÇÃO Simone Valdete dos Santos ... Centro, Saúde, do Vale, Olímpico, além de unidades

Curso de Graduação Licenciatura em Educação do Campo - UFRGS 2013

69

FREIRE, Paulo. Pedagogia do oprimido. 12ª ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1983.

LEITE, Denise, TUTIKIAN, Jane, HOLZ, Norberto (orgs). Avaliação e compromisso.

Construção e prática da avaliação institucional em uma universidade pública. Porto

Alegre: Editora Universidade/UFRGS, 2000.

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL. Regimento Geral da

Universidade. Porto Alegre: UFRGS, 1994. Disponível em:

http://www.ufrgs.br/consun/regimento.pdf. Acesso em: 26 nov. 2013

____. Resolução CEPE/UFRGS 24/2006. Porto Alegre: UFRGS, 2006. Disponível em:

http://www.ufrgs.br/cepe/Res%2024-06.htm. Acesso em: 26 nov. 2013

____. Resolução CEPE/UFRGS 31/2007. Porto Alegre: UFRGS, 2007. Disponível em:

http://www.ufrgs.br/cepe/legislacao/Res31-07.htm. Acesso em: 26 nov. 2013

____. Resolução CEPE/UFRGS 22/2012. Porto Alegre: UFRGS, 2012. Disponível em:

http://www.ufrgs.br/cepe/arquivos/Res_22-2012.pdf. Acesso em: 26 nov. 2013

____. Resolução CEPE 11/2013. Porto Alegre: UFRGS, 2013. Disponível em:

http://www.ufrgs.br/cepe/arquivos/Res_11-2013.pdf. Acesso em: 26 nov. 2013