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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL FACULDADE DE EDUCAÇÃO CURSO DE PEDAGOGIA – LICENCIATURA DISCIPLINA PESQUISA EM EDUCAÇÃO: EDU03080 NATÁLIA FERREIRA PERES Projeto de Pesquisa: “O lúdico no processo ensino-aprendizagem” Trabalho apresentado à disciplina EDU- 03080. Pesquisa em Educação. Profa. Liliana Maria Passerino.

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL

FACULDADE DE EDUCAÇÃO

CURSO DE PEDAGOGIA – LICENCIATURA

DISCIPLINA PESQUISA EM EDUCAÇÃO: EDU03080

NATÁLIA FERREIRA PERES

Projeto de Pesquisa:“O lúdico no processo ensino-aprendizagem”

Trabalho apresentado à disciplina EDU- 03080. Pesquisa em Educação. Profa. Liliana Maria Passerino.

Porto Alegre

2014/1

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ……...................................................................................... 03

2 JUSTIFICATIVA ...................................................................................................... 04

3 OBJETIVOS ............................................................................................................. 04

4 REFERENCIAL TEÓRICO ..................................................................................... 05

5 METODOLOGIA ...................................…............................................................... 08

REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 09

APÊNDICES

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INTRODUÇÃO

Este trabalho trata-se de um projeto solicitado pela disciplina

Pesquisa em educação, no qual irá abordar a temática da ludicidade em sala

de aula. Segundo Vygotsky (BAQUERO.2000.p. 27), as experiências são

extremamente importantes em nossas vidas. Todo o acervo de brincadeiras

constituirá o banco de dados de imagens utilizados em nossas interações.

Dispor de tais imagens é fundamental importância para a construção do

conhecimento e sua socialização. Ao brincar a criança movimenta-se em busca

de parceria e na exploração de objetos comunica-se com seus pares; se

expressa através de múltiplas linguagens; descobre regras e toma decisões.

A partir desse conceito tem-se como objetivo principal desse projeto de

pesquisa a seguinte questão: Qual a percepção dos professores que atuam

nas séries iniciais de uma escola de rede pública sobre a inserção do lúdico em

sua prática pedagógica?

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JUSTIFICATIVA

Escolheu-se fazer uma pesquisa sobre a importância da ludicidade, pois

percebeu-se a partir de observações na minha prática de estágio que muitas

vezes as professoras se prendem as características formais da sala de aula,

onde o conteúdo é expresso em uma lousa e simplesmente explicado como se

fosse longe dos aprendizes, assim notando-se que as professoras não têm

esse conceito bem esclarecido no seu entendimento.

A partir de leituras que tratam sobre o tema foi possível refletir que é de

grande importância para o desenvolvimento e aprendizagem dos alunos e do

(a) professor (a) a presença de brincadeiras em sala de aula.

OBJETIVOS:

Identificar de que forma os professores conseguem aliar atividades

lúdicas ao conteúdo disciplinar e qual é a percepção dos professores sobre o

papel do lúdico no desenvolvimento da aprendizagem. 

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REFERENCIAL TEÓRICO

A aprendizagem por meios de jogos e brincadeiras foi incentivada por

inúmeros teóricos que desde os tempos da Grécia antiga já ressaltavam sobre

a importância da atividade lúdica no processo de formação da criança. Embora

a utilização de brinquedos e jogos como recurso para o ensino tenha sido

empregado somente séculos depois, desde a antiguidade havia quem

defendesse a ideia da brincadeira como instrumento de crescimento intelectual

da criança.

A partir do século XVIII fortaleceram as ideias sobre a importância do

lúdico na educação. Segundo Oliveira (2002, p. 64) o educador Comênio

(1592-1670) defendia que: “A exploração do mundo no brincar era vista como

uma forma de educação pelos sentidos. Daí sua defesa de uma programação

bem elaborada, com bons recursos materiais, racionalização do tempo e do

espaço escolar.” Assim sendo é possível entender que os jogos eram utilizados

para estimular os sentidos e com isto fazer com que as crianças pudessem

avançar em seu desenvolvimento cognitivo. Importante ressaltar que a

influência de Comênio no campo educacional incentivou o planejamento e a

elaboração das aulas com objetivos pré-determinados.

Outro importante pesquisador que contribuiu para o incentivo da

atividade lúdica na educação foi Rousseau (1712-1778), para ele as atividades

lúdicas deveriam ser aproveitadas no ambiente educacional já que

proporcionavam a ideia de liberdade de expressão, utilização da experiência e

a emoção como incentivo à aprendizagem.

Froebel (1782-1852) também utilizou os jogos no campo educacional,

além de ter contribuído também com diversos recursos pedagógicos. Com

base nesse pressuposto, Kishimoto (1996, p. 42) enfatiza que:

É com Froebel que o jogo é entendido como objeto e ação de brincar, passa a fazer parte da história da educação pré-escolar. Partindo do principio de que, manipulando e brincando com materiais como bola, cubo e cilindro, montando e desmontando cubos a criança estabelece

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relações matemáticas e adquire noções primárias de Física e Metafísicas.

Portanto, ao criar muitas formas de utilizar o jogo como recurso

pedagógico Froebel permitiu a criança à ação do brincar e ao mesmo de

adquirir conhecimentos intelectuais importantes no espaço escolares onde

diferentes conteúdos disciplinares puderam ser compreendidos.

Maria Montessouri (1879-1952) que, apesar de médica, também se

dedicou ao magistério e ressaltou de forma ampla e significativa a utilização do

brinquedo como instrumento de aprendizagem. Para Oliveira (2002, p. 74), esta

educadora também construiu recursos pedagógicos como: “letras móveis,

letras recortadas em cartões lixa, contadores e diversos outros instrumentos

para levar a criança a aprender de forma lúdica e prazerosa.” Sua proposta

levava em conta a valorização da criança e a adaptação da escola conforme a

faixa etária do educando.

Destacou-se também, na primeira metade do século XX, Celestin Freinet

(1896-1966) que adaptou sua prática pedagógica mediante inúmeras

atividades manuais e intelectuais onde os limites da sala de aula eram

extrapolados dando a criança à oportunidade de viver experiências no meio

social. Oliveira (2002, p. 77) ressalta que, “A seu ver, as atividades manuais e

intelectuais permitem a formação de uma disciplina pessoal e a criação do

trabalho-jogo, que associa atividade e prazer e é por ele encarado como eixo

central de uma escola popular.”

Freinet considerou a aquisição do conhecimento como fundamental,

mas, essa aquisição deve ser garantida de forma significativa, respeitando-se o

livre arbítrio da criança. Seu trabalho envolvendo jogos criava um clima de

confiança, diálogo, respeito, tolerância, compromisso e responsabilidade entre

os alunos.

De acordo com Paiva (1996), Freinet elaborou sua pedagogia, com

técnicas construídas com base na experimentação e documentação, que dão à

criança instrumentos para aprofundar seu crescimento e desenvolver sua ação.

Decroly (1871-1932) também valorizou na sua pedagogia, a atividade

lúdica, transformando os jogos sensoriais e motores em jogos cognitivos, ou de

iniciação às atividades intelectuais propriamente ditas. Nele, a ideia-chave é o

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desenvolvimento da relação nas necessidades da criança, no trabalho e,

sobretudo, na reflexão.

Aranha (1996, p. 145) coloca que: Segundo Decroly, as unidades de globalização, a que ele chama de ‘ centros de interesse’, devem ser determinadas de acordo com as necessidades primordiais da criança _ alimentação, respiração, asseio, proteção contra as intempéries e os perigos, jogo e trabalho – em todas as atividades, em todas as matérias, devem girar em torno de tais centros.

Apesar das críticas que foram tecidas contra a utilização dos jogos nas

escolas, os mesmos contribuíram e expandiram-se de todas as formas: jogos

para aprendizagens das matemáticas, das ciências, português, geografia e

história; enfim uma sequência infindável de jogos didáticos.

Sendo assim, ao constatar no passado a utilização do lúdico através de

importantes educadores, verifica-se que o jogo não esteve presente somente

como mais uma atividade pedagógica a ser incluída no planejamento escolar,

mas como uma ação que mobilizou os profissionais até aqui mencionados,

principalmente pelos resultados positivos alcançados e também por saberem

que o lúdico, é um recurso de extrema importância para o desenvolvimento da

criança.

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METODOLOGIA:

Escolheu-se realizar uma pesquisa qualitativa, pois, esse tipo de pesquisa

procura explorar os entrevistados a falar sobre o tema, sendo assim atribuindo

um caráter mais livre e “natural” para a pesquisa.

Será realizada uma entrevista de grupo focal. Para Caplan (1990), os

grupos focais são “pequenos grupos de pessoas reunidos para avaliar

conceitos ou identificar problemas”.

A escolha desse tipo de entrevista deu-se, pois, o objetivo da pesquisa é

identificar de que forma os professores conseguem aliar atividades lúdicas ao

conteúdo disciplinar e qual é a percepção desses professores sobre o papel do

lúdico no desenvolvimento da aprendizagem. 

A pesquisa será feita em uma escola de rede pública, pois é onde

atualmente faço minhas práticas pedagógicas e devido a isso observou-se que

muitos professores ainda são resistentes em ministrar aulas mais lúdicas.

A entrevista será feita com cinco professoras das Séries Iniciais do Ensino

Fundamental, que atuam nas turmas de 2ºano, onde as crianças têm entre 7 e

8 anos. Será elaborado um roteiro semi-estruturado, durante os encontros com

as professoras.

A entrevista será realizada em três dias com duração de uma hora, no dia

do planejamento semanal desses professores. A entrevistadora terá um roteiro

semi-estruturado para iniciar a entrevista, entretanto terá espaço para novas

questões durante a conversa, caso necessário.

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REFERÊNCIAS

BAQUERO, Ricardo. Vygotsky e a aprendizagem escolar. Porto Alegre: Artes

Médicas, 2000.

KISHIMOTO, Tizuko Morchida (Org). Jogos Infantis: o jogo, a criança e a

educação. 11. Ed. Petrópolis: Vozes, 2003.

ARANHA, Maria Lucia de Arruda. História da Educação. 2. Ed. São Paulo:

Moderna, 1996.

OLIVEIRA, Zilma de Moraes Ramos de (Org.). Educação Infantil: fundamentos

e métodos. 4. Ed. São Paulo. Cortez, 2002.

CAPLAN, S. Using focus group methodology for ergonomic design.

Ergonomics, v. 33, n. 5, p. 527-33, 1990.

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APÊNDICES

Apêndice A:

ROTEIRO DOS ENCONTROS

1ºDia: Dinâmica de grupo

No primeiro momento entregarei um pedaço de papel em branco e um

lápis para cada professor que deverá escrever algum problema, angustia ou

dificuldade que encontra em relação ao lúdico em sala de aula. Os papéis não

precisam ser identificados a não ser que o participante assim desejar.

Os papéis serão dobrados de modo semelhantes e colocados em um

recipiente no centro do grupo.

A entrevistadora distribuirá os papéis aleatoriamente entre os integrantes.

Neste momento, cada professor deve analisar o problema recebido como se

fosse seu e procurar definir qual seria a sua solução para o mesmo.

Após 10min, cada participante deve explicar para o grupo em primeira

pessoa o problema recebido e a solução que seria utilizada para o mesmo.

Esta etapa deve ser realizada com bastante seriedade não sendo

admitidos quaisquer comentários ou perguntas. Em seguida é aberto o debate

com relação aos problemas colocados e as soluções apresentadas.

Possíveis questionamentos:

Como você se sentiu ao descrever o problema?

Como se sentiu ao explicar o problema de um outro?

Como se sentiu quando o seu problema foi relatado por outro? - No seu

entender, o outro compreendeu seu problema?

2ºDia: Imagem

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No segundo encontro a entrevistadora mostrará a seguinte imagem:

Logo, formará um circulo onde a entrevistadora irá fazer tais questionamentos:

O que sentiram ao ver a imagem?

Quais mudanças poderiam ser feitas?

Como é desenvolvido o trabalho lúdico em sala?

A escola conta com materiais lúdicos que auxiliam no ensino-

aprendizagem das crianças?

3º Dia: Vídeo

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No último encontro será passado um vídeo. Este tem como objetivo

mostrar a quebra dos padrões exigidos pela sociedade, isso também esta

presente em sala de aula onde muitos professores se condicionam a planejar

aulas formais e deixam de gerar novas ideias para enriquecer sua prática

docente.

http://www.youtube.com/watch?v=N91tks1lY8E#

Cena do vídeo (FIG1) Cena do vídeo (FIG2)

Após o vídeo será feito tais questionamentos:

Como você compreende o processo de aprendizagem dos alunos?

O que mudaria na sua prática, após o vídeo?

As atividades lúdicas contribuem no aprendizado, na sua opinião? Por

quê?

Apêndice B:

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Termo de consentimento livre e esclarecido (TCLE)

Professoras(es),

           

A Sra./ O Sr. está sendo convidada(o) a participar do Projeto de Pesquisa: O lúdico no processo ensino-aprendizagem, que tem como objetivo identificar de que forma os professores conseguem aliar atividades lúdicas ao conteúdo disciplinar e qual é a percepção dos professores sobre o papel do lúdico no desenvolvimento da aprendizagem. Para a realização desta pesquisa necessito do seu consentimento para realizar uma entrevista com a Sra. (o Sr.).

Comprometo-me a respeitar os valores éticos que permeiam este tipo de trabalho e os dados e resultados desta pesquisa estarão sempre sob sigilo ético, não sendo mencionados os nomes dos participantes em nenhuma apresentação oral ou trabalho escrito que venha a ser publicado. A participação nesta pesquisa não oferece nenhum tipo de risco ou prejuízo aos seus participantes, bem como não gerará nenhum tipo de bônus financeiro a nenhuma das partes.

Após ter sido devidamente informado de todos os aspectos desta pesquisa e ter esclarecido todas as minhas dúvidas;

 

Eu, __________________________, detentor do CPF nº ______________________ e RG nº ____________________, concordo em participar da pesquisa, autorizando a pesquisadora Natália Ferreira Peres a fazer as entrevistas necessárias, estando de acordo com as solicitações da pesquisadora.

Atenciosamente, Natália Ferreira Peres¹.

¹ Pesquisadora da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, estudante de Licenciatura em Pedagogia, sob número de cartão 154215. Telefone para contato: (051) 91290132. E-mail: [email protected]