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Universidade Federal do Vale do São Francisco - UNIVASF Colegiado de Engenharia da Computação – CECOMP
Diodos – Parte IIDiodos – Parte II
Jadsonlee da Silva SáJadsonlee da Silva Sá
[email protected]@univasf.edu.brwww.univasf.edu.br/~jadsonlee.sawww.univasf.edu.br/~jadsonlee.sa
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Diodo RealDiodo Real Característica i-v de um diodo de junção feitos
de silício e suas regiões de operação.
• Polarização direta Polarização direta v > v > 0.0.
• Polarização inversa Polarização inversa v v < 0.< 0.
• Ruptura Ruptura v < -V v < -VZKZK..
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Diodo RealDiodo Real Região de Polarização Direta.
– A relação i-v é aproximada por
• IS Corrente de saturação.
• VT Tensão térmica.
• n Constante (entre 1 e 2) que depende do material e da estrutura física.
( 1)T
v
nVSi I e
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Diodo RealDiodo Real Região de Polarização Direta.
– Corrente de Saturação – IS.
• IS é constante para um determinado diodo e uma temperatura.
• Diretamente proporcional à área da secção transversal do diodo.
• IS ≈ 10-15 A Baixa potência.
• Dobra a cada aumento de 5 °C.
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Diodo RealDiodo Real Região de Polarização Direta.
– Tensão Térmica – VT.
• k = 1,38*10-23 Joules/Kelvin (Constante de Boltzmann).
• T = 273 + temp (°C) (Temperatura absoluta em kelvin).
• q = 1,6*10-19 Coulomb (Carga do elétron).
T
kTV
q 25 TV mV
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Diodo RealDiodo Real Região de Polarização Direta.
( 1)T
v
nVSi I e
ln
T
v
nVS S
TS
i I i I e
iou v nV
I
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Diodo RealDiodo Real Região de Polarização Direta.
– Considere um diodo D com uma tensão v = V1, a respectiva corrente i = I1 é obtida da seguinte forma:
– Para v = V2, obtemos i = I2 de forma similar.
1
1T T
Vv
nV nVS Si I e I I e
2
2T
V
nVSI I e
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Diodo RealDiodo Real Região de Polarização Direta.
– Considerando que o diodo D é o mesmo e que a temperatura é constante, podemos obter a seguinte relação.
• Uma década de variação na corrente do diodo resulta em uma queda de tensão de 2,3nVT.
2 1( )
2 22 1
1 1
22 1
1
ln
2,3 log
T
V V
nVT
T
I Ie V V nV
I I
IV V nV
I
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Diodo RealDiodo Real Região de Polarização Inversa – v<0.
– Para v<0 e |v|>VT (25 mV) poucas vezes, por aproximação, obtemos:
– A corrente na direção inversa é constante e igual a IS.
( 1)T
v
nVSi I e
Si I
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Diodo RealDiodo Real Região de Ruptura – v<VZK.
– Tensão inversa excede um valor específico chamado de tensão de ruptura VZK.
– Deve-se limitar a potência dissipada no diodo via circuitos externos.
– O diodo nesta região é usado para regulação de tensão.
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Modelos Matemáticos – Região Modelos Matemáticos – Região DiretaDireta
Diodo real diretamente polarizado.
– Objetivo Determinar VD e ID.
– Estudamos dois modelos: diodo ideal e exponencial.
– Veremos mais modelos.
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Modelo Exponencial.
– É o modelo mais preciso para a região direta.
– Para VDD > 0,5 V, temos que ID >> IS. Então,
– Usando leis das malhas no circuito, obtemos:
D
T
V
nVD SI I e
DD DD
V VI
R
IS, n e VT são conhecidos.
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Modelo Exponencial.
– Temos duas equações e duas incógnitas.
– Como resolver?
– Formas de obter a solução:
• Análise gráfica;
• Análise iterativa.
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Modelo Exponencial.
– Análise Gráfica.D
T
V
nVD SI I e DD D
D
V VI
R
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Modelo Exponencial.
– Análise Iterativa.
• Qual o valor de ID e VD para VDD = 5 V e R = 1 kΩ?
• Suposições:
– ID = 1 mA para VD = 0,7V;
– Queda de tensão varia de 0,1 V para cada década de variação na corrente.
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Modelo Exponencial.
– Análise Iterativa.
• 1ª iteração.
5 0,74,3
1DD D
D
V VI mA
R
2 22 1 2 1
1 1
1 1 2 2
2,3 log 0,1log
Para 0,7 V, 1 e 4,3 , 0,763
T
I IV V nV V V
I I
V I mA I mA temos V V
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Modelo Exponencial.
– Análise Iterativa.
• 2ª iteração.
• ID = 4,237 mA e VD = 0,762 V.
5 0,7634,237
1DD D
D
V VI mA
R
1 1 2
22 1
1
Para 0,763 V, 4,3 e 4, 237 , :
4, 2370,1log 0,763 0,1log 0,762 V
4,3
V I mA I mA temos
IV V
I
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Necessidade de uma análise mais rápida e simples para circuitos complexos.
– Modelo para Segmentos Lineares.
– Modelo de Queda de Tensão Constante.
– Modelo de Diodo Ideal.
– Modelo para Pequenos Sinais Próxima aula.
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Modelo para Segmentos Lineares.
– Idéia Encontrar uma relação linear i-v.
0
00
0,
( ),
D D D
D DD D D
D
i v V
v Vi v V
r
Neste exemplo, VDO=0,65 V e rD = 20 Ω.
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Modelo para Segmentos Lineares.
– Circuito equivalente do modelo.
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Modelo para Segmentos Lineares.
– Exemplo: calcule ID e VD, onde VDD = 5V,R = 1 kΩ, VD0 = 0,65 V e rD=20 Ω.
ID = 4,26 mA VD = 0,735 V
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Modelo de Queda de Tensão Constante.
– Utiliza uma reta vertical como aproximação da parte da curva exponencial.
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Modelo de Queda de Tensão Constante.
– Para os exemplos anteriores, calcule ID e VD utilizando o modelo de queda de tensão constante.
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Modelo de Diodo Ideal.
– Utilizado quando as tensões são muito maiores que a queda de tensão no diodo (0,6 - 0,8V) – Despreza-se, a queda de tensão do diodo no cálculo da corrente no diodo.