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UNIVERSIDADE GAMA FILHO

ATIVIDADE FÍSICA ADAPTADA À DOENÇAS MÚSCULOESQUELÉTICAS

Ft. Milena Carrijo [email protected]

ATIVIDADE FÍSICA ADAPTADA

� DESVIOS POSTURAIS DE JOELHOS

� OSTEOARTRITE

� OSTEOPOROSE

� FIBROMIALGIA

� DOR MIOFASCIAL

Referências Bibográficas

� www.abs-exercise-advice.com� www.shapefit.com� www.sport-fitness-advisor.com� www.myfit.ca

Anatomia do Joelho

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Anatomia do Joelho Anatomia do Joelho

RX de Joelho RNM de Joelho

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RNM de Joelho Avaliação do Joelho

Avaliação do Joelho Deformidades Angulares do Joelho

� Joelho Hiperfletido

� Joelho Hiperextendidoou Recurvatum

� Joelho Varo ou GenoVaro

� Joelho Valgo ou GenoValgo

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Joelho em Hiperflexão

� Hipertrofia dos posteriores de coxa

� Hipertrofia do tibial anterior

� Fraqueza de quadríceps e panturrilha

Joelho em Hiperflexão

� Fortalecer: Quadríceps e panturrilha

Joelho em Hiperflexão

� Alongar: Flexores de joelhos e tibial anterior

Ai minha coluna!

Joelho Recurvatum

� Hipermobilidadearticular

� Quadríceps e solear forte

� Qual o ligamento está estressado?

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Joelho Recurvatum

� Fortalecer: IQT e Tibial Anterior

� Isométrico x Dinamico

Joelho Recurvatum

� Alongar: Quadríceps e Solear

Geno Varo e Geno Valgo:

� Varo:

� Deformidade que se caracteriza pelo arqueamento dos membros inferiores

� Valgo:

� Deformidade que se caracteriza pela aproximação dos joelhos

Geno Varo e Geno Valgo:

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Joelho Valgo

� Associado a RE femoral e genoflexo

� Lateral de coxa forte e medial fraco

� Estresse do LCA

Vendo melhor as rotações...

Cuidado !!!

� ´´Lesões de LCA ocorrem em abdução e RE´´

(Malone et al, 2000)

Evite agachamento

Joelho Valgo

� Fortalecer: meio de coxa – Vasto Medial e Adutores

Como posso isolar VMO?

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VMO:

� Síndrome patelo femoral e condromalácea

� ´´Extensão + Rotações + Adução´´(Bose et al, 1980)

Joelho Valgo

� Alongar: lateral de coxa� Trato Ilio tibial

Joelho Varo

� Associado a RI femoral e recurvatum

� Interno de coxa forte e lateral fraca

� Estresse no LCP

Joelho Varo

� Fortalecer: � Abdutores � Rotadores externos de

quadril

JANE FONDAEra

costureira?

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Sartório!!!

� Outras maneiras de fortalecer o sartório:

Joelho Varo

� Alongar: Quadríceps, RI e Adutores de quadril

Condromalácea� Definição:

� Amolecimento ou desgaste da cartilagem retro patelar, que gera dor e inflamação, provocando desvio lateral da mesma.

� Joelho do corredor

Condromalácea

� Causa:

� Atrito repetitivo sob condições de desalinhamentoarticular.

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Condromalácea� Graus:

� I: Amolecimento da cartilagem

� II: Início de fissuras na cartilagem <1,3cm

� III: As fissuras atingem o osso subcondral,>1,3cm

� IV: Desgaste máximo da cartilagem e exposição do osso subcondral-erosão

Condromalácea

� Sinais e Sintomas:

� Dor difusa na região anterior do joelho ao caminhar, correr, saltar, subir e descer escadas, agachamento

� Sinais de Inflamação � Derrame Articular� Crepitação na flexão/extensão

Condromalácea

� Ajudando a diagnosticar:

Condromalácea

� Conseqüências:

� Degeneração� Deformidades� Perda da Função

� Cirurgia

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Fatores de Desalinhamento

� Trauma� Imobilização� Patela Alta� Insuficiência do VMO e Ligamento PateloFemoral

� Desequilíbrios articulares e deformidades anglures e discrepância de MMII

� Aumento do Ângulo Q

Fatores de Desalinhamento

Fatores de Desalinhamento

� A contração do quadríceps cria uma força para cima que se contrapõe a uma força para baixo oriunda do tendão patelar

� F=180 graus e retroversão pélvica

Força de Compressão Patelar

� Influenciada pelo ângulo de flexão do joelho e pela força de contração do quadríceps

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Pressão Patelar ao Subir e Descer Escadas (CAILLIET, 2001 )

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Contra Indicado: Condromalácea

Outros Cuidados: Tratamento da Concervador� Medicamentos:

anti-inflamatórios,fisioterapia ecinesioterapia

� Fortalecer Quadríceps:VMO

� Alongar: IQT e Lateral

� Recomenda-se perda de peso para diminuir o stress da articulação

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CCA X CCF

� As atividades de fortalecimento em cadeia aberta para o quadríceps são mais seguras de 50° a 90° e de O a 10°

� É fundamental o fortalecimento de quadríceps, além da cadeia posterior através dos ísquios tibiais, glúteos e panturrilhas.

� Os últimos 30º de extensão de joelho enfatizam o trabalho do VM

� Nos exercícios de CCF, a área de contato patelofemural é maior quanto maior é flexão do joelho

� Atividades em cadeia cinética fechada são mais seguras se forem feitas de 0° a 50° porque acima desse valor o contato fêmuro-patelar é excessivo

� Mini agachamentos são mais efetivos para ativar o VM e o VL do que exercícios de contração voluntária isométrica máxima do quadríceps (Hung and Gross, 1999).

(Earl e cols.Journal of Electromiography and Kinesiology, 2001) e Coqueiro e cols. Journal of Electromiography andKinesiology, 2005)

� Agachamento em CCF associado a adução isométrica dos quadris:

� Aumenta a ativação do músculo extensor do joelho como um todo, porém uma maior ativação do VMO em relação ao VL não foi significante

� Incapacidade de uma ativação isolada ou mais evidente do VM em relação às outras porções do quadríceps

� Outros trabalhos eletromiográficos realizados em cadeia cinética aberta têm revelado que a contração isométrica dos adutores do quadril realizados simultaneamente à extensão do joelho facilita a contração do VMO (BOSE et al., 1980; McCONNELL, 1984; HANTEN & SCHULTHIES, 1990; MONTEIRO-PEDRO et al., 1999).

Exercícios de Propriocepção Tratamento Cirúrgico

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Anatomia do Quadril

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Anatomia do Quadril Anatomia do Quadril

Anatomia do Quadril Desgaste Articular

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Consequências SBOT e SBO

� 30% das pessoas acima de 65 anos caem pelo menos uma vez por ano no Brasil

� Esse número chega a 50% em pessoas com mais de 85 anos

(Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia e Sociedade Brasileira de Osteoporose)

Consequências SBOT e SOB:� Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia e

Sociedade Brasileira de Osteoporose

� 28% dos pacientes com fratura de quadril morrem devido à esta fratura ou por complicações durante a cirurgia, ou mais tarde por embolia ou problemas cardiopulmonares

� Dos 80%restantes dos pacientes que sobrevivem, cerca de 50% ficam com graus variáveis de incapacidade, dependendo de muletas, cadeiras de rodas, andador, bengalas entre outros, perdendo assim sua qualidade de vida.

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Osteoartrite ? Ou Osteoartrose ?� Artrite: significa inflamação nas articulações.

� Existem mais de 100 tipos de artrite: gota, artrite traumática, bacteriana, lupus, artrite reumatóide, são apenas algumas delas.

� Osteoartrite:é a forma mais comum de artrite e pode ser chamada também de artrose ,osteoartrose ou artrite degenerativa.

� A osteoartrite (OA) é uma enfermidade crônico degenerativa que promove alterações na cartilagem articular, sendo a doença musculoesquelética mais comum em todo o mundo.

Osteoartrite

� A OMS estima que 25% dos indivíduos acima de 65 anos sofrem de dor e incapacidade associadas a esta doença.(Breedveld FC: Osteoarthritis: the impact of a serious disease. Rheumatology 43: i4-i8, 2004)

Osteoartrite

� Quem pode ter?

� Hereditariedade� Obesidade� Disfunções

hormonais� Hipermobilidade� Artropatia� Trauma e LER

� Local mais acometido?

� Joelho� Quadril� TNZ� Coluna� Mão� Ombro

Processo da doença� Degeneração articular com desgaste da cartilagem

articular

� Alterações nos ossos

� Diminuição do líquido que lubrifica a articulação

� Inflamação e fraqueza dos músculos e ligamentos que estabilizam a articulação. Redução do espaço articular e do movimento

� A longo prazo,podem acontecer alterações na sensibilidade motora e proprioceptiva

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Sinais e Sintomas

� Dor articular ao repouso e ao movimento� Derrame e Rigidez� Creptações e Limitação funcional� Diminuição da ADM� Diminuição da FM� Instabilidade

� Nódulo de Heberden

Tratamento

� Conservador

� Dieta� Fisioterapia� Atividade Física� Conscientização

postural� Medicamentoso

� Cirúrgico

� Osteotomias� Artroscopias� Atroplastias

Exercício físico como tratamento na osteoartrite de quadril: uma revisão de ensaios clínicos aleatórios controlados. Rev. Bras. Reumatol. v.46 n.4 São Paulo jul./ago. 2006

� Impedir a progressão da doença

� Promover manutenção do quadro

� Exercício não necessariamente curativo, mas preventivo de perdas de FM e ADM

Componentes do Execício

� Exercício de Flexibilidade para ganho de ADM

� Força Muscular de baixa intensidade no início (The Fitness Arthrits and Seniors Trial, 1997)

� Aeróbios� Propriocepção

Iniciar pelo FM dos mais fracos!

(GOBEY,1997)

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CCA X CCF� Posições sem apoio do

peso� O segmento distal se

move no espaço� Mov. Articular

independente, sem mov. das articulações vizinhas

� Ativação muscular predominante dos músculos primários ao movimento

� A resistência é aplicada ao segmento distal

� Requerem estabilização externa

� + Controle do mov

� Posições com apoio do peso� O segmento distal

permanece fixo no lugar� Mov. Articulares

interdependentes, com mov. das articulações vizinhas

� Ativação muscular ocorre em múltiplos grupos musculares distais e proximais.

� A resistência é aplicada simultaneamente a todos os segmentos que se movem

� Estabilização interna por meio de ação muscular, compressão articular e controle postural

� - Controle do mov

CCA X CCF

� “Em caso de dores, edema e restrição dos movimentos de membros inferiores, em que o apoio de peso é contra-indicado ou precisa ser restringido, os exercícios em cadeia aberta são uma boa opção”

� “Tanto os exercícios em cadeia aberta quanto em cadeia fechada são efetivos na redução de déficits no desempenho muscular dos membros superiores e inferiores.”

(Exercícios Terapêuticos, Kisner e Colby, p.92, 2005)

Fase Aguda

� Exercícios isométricos, limitando a contração em um só ângulo de movimento (evitar sobrecarga) na articulação

� Executar 3 contrações máximas de vinte segundos ou 1 a 6 contrações de três a seis segundos com pausa de vinte segundos de descanso

(HALL e BRODY,1999)

� Treinar 3 x semana de exercícios isométricos é uma proposta mais segura e tolerável do que exercícios dinâmicos na fase aguda

(SHANKAR 1999).

Fase Crônica� Exercícios dinâmicos são mais indicados na

fase crônica

� Treinar 3 x semana, em cadeia cinética aberta progredindo para fechada, com pouca carga, poucas repetições (8-10), de uma a três séries, com menor arco de movimento, com pausa de descanso, aumentando gradativamente as repetições, a sobrecarga e a amplitude.

(HALL e BRODY 1999 , KAUFFMAN 1999 , SHANKAR 1999).

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(Lequesne M.G., N. Dang, and N.E. Lane. Sport practice and osteoarthritis of the limbs.Osteoarthritis Cartilage 5:75– 86, 1997.)

� Um trote leve ou corrida de baixa a moderada intensidade não aumenta o risco de OA.

� 10km/h=1,7 peso corporal� 18km/h=2,3 peso corporal (Gregor et al, 1992)� 36km/h=4,6 peso corporal

� Contudo, corridas de alta intensidade e treinamento para competição, especialmente se praticado por muitos anos, aumenta o risco de OA

(Felson DT, Niu J, Clancy M, Sack B, Aliabadi P, Zhang Y . Effect of recreational physical activities on the development of knee osteoarthritis in older adults of different weights: The Framingham Study. Arthritis Rheum 2007; 31;57(1):6-12.)

� 1279 sujeitos, com idade média de 53,2 anos, ao longo de 9 anos.

� Investigou-se o passado de atividades físicas e os raios-X das articulações tíbio-femorais e patelo-femorais.

� Resultados:as atividades recreacionais, de caráter não regular, como caminhada ou corrida leve, não foram capazes de diminuir o risco de se desenvolver OA.

� Seria necessário, portanto, um programa de atividades físicas elaborado por um profissional qualificado, de maneira sistemática e individualizada àquele sujeito

Cuidados:

� Em casos de ATQ não ultrapassar a linha média nos exercícios de adução

� Não combinar adução com flexão e RI

� Não fazer valsalva nas isometrias

� Abuso na propriocepção

� Próximos capítulos:

� Osteoporose, Fibromialgia e Dor Miofascial

OBRIGADA !!!