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UNIVERSIDADE REGIONAL DE BLUMENAU CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E NATURAIS CURSO DE CIÊNCIAS DA COMPUTAÇÃO PROTÓTIPO DE SISTEMA DE INFORMAÇÕES GERENCIAIS APLICADO A INDÚSTRIA DE BENEFICIAMENTO DE COURO BASEADO NA REDE PERT-CPM DEPARTAMENTO DE SISTEMAS E COMPUTAÇÃO Acadêmico: Fabrício Michel Sabel Orientador: Oscar Dalfovo 2000/1-21

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UNIVERSIDADE REGIONAL DE BLUMENAUCENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E NATURAIS

CURSO DE CIÊNCIAS DA COMPUTAÇÃO

PROTÓTIPO DE SISTEMA DE INFORMAÇÕES GERENCIAIS APLICADO A INDÚSTRIA DE BENEFICIAMENTO DE COURO

BASEADO NA REDE PERT-CPM

DEPARTAMENTO DE SISTEMAS E COMPUTAÇÃO

Acadêmico: Fabrício Michel SabelOrientador: Oscar Dalfovo

2000/1-21

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APRESENTAÇÃO

� Introdução� Conceitos

� Sistemas de informação� Sistema de Informações Gerenciais�OPERAR� Produção� Planejamento e Controle da Produção (PCP)� Redes PERT-CPM

�Tecnologias Utilizadas� Análise Estruturada/Ferramentas CASE�Ferramenta de Programação / Banco de Dados

� Desenvolvimento do protótipo� OPERAR

� Dificuldades� Conclusões � Extensões

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INTRODUÇÃONo início a produção era artesanal.O artesão era responsável pela realização do produto do início ao fim.Com o abandono dos sistemas de produção artesanais surge a especialização e a departamentalização da produção.

A uso correto de informações permite que a indústria tenha condições de decidir “O que”, “quanto”, e “quando” produzir.

Um sistema de informações deve servir como recurso de estratégia e de gerenciamento da empresa.

O trabalho proposto visa desenvolver através da metodologia OPERAR, um Protótipo de Sistema de Informações Gerenciais que tem a finalidade de efetuar o Planejamento e Controle da Produção (PCP) baseado nas técnicas de rede PERT-CPM.

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SISTEMAS DE INFORMAÇÃO

As informações gerenciam a vida dos elementos da sociedade.

As informações agem como grande aliado nas organizações pois servem de base para a tomada de decisões.

A melhor maneira de se obter e trabalhar as informações é por meio de Sistemas de Informação.

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Conceitos Básicos:

Informação: É a representação dos dados de maneira organizada e que tenha valor significativo para a organização.

Sistema:

É qualquer elemento identificado na sua forma bruta.Dado:

É um conjunto de elementos ou componentes que interagem, de maneira independente para atingir objetivos comuns.

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Componentes de um sistema

OBJETIVOS

PROCESSO DETRANSFORMAÇÃO

SAÍDASENTRADAS

RETROALIMENTAÇÃO

CO

NT

RO

LE

E

AV

AL

IAÇ

ÃO

Fonte: [OLI1996]

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Tipos de Sistemas de Informação

De acordo com Stair (1988), são quatro os tipos de Sistemas de Informação:

• Sistema de Processamento de Transações;

• Sistema de Apoio à Decisão;

• Sistema de Informações Gerenciais.

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SISTEMA DE INFORMAÇÕES GERENCIAIS (SIG)

É um grupamento organizado de pessoas, procedimentos, bancos de dados e dispositivos usados para oferecer informações de rotina aos administradores e tomadoresde decisões ( Stair, 1988).

Um SIG oferece condições para que possam ser efetuadas alterações na estrutura organizacional.

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COMPONENTES DO SIG

DADOS

TRATAMENTO

INFORMACÕES

ALTERNATIVAS

DECISÕES

RECURSOS

RESULTADOS

CONTROLE E AVALIAÇÃO

C

O

O

R

D

E

N

A

Ç

Ã

O

É o elemento identificado em sua forma brutaque por si só não conduz a uma compreensão de um fato ou uma situação.

É a transformação de um insumo (dado) em um resultado gerenciável (informação)

É o dado trabalhado que permite aoexecutivo tomar uma decisão.

É a ação sucedânea que pode levar, de formadiferente, ao mesmo resultado

É escolha entre vários caminhos alternativos que levam a determinado resultado

É a identificação das alocações ao longo do processo decisório (equipamentos, materiais, financeiros humanos

É o produto final do processo decisório

São as funções do processo administrativo que mediante a comparação com padrões previamente estabelecidos procuram medir e avaliar o desempenho e o resultado das ações, com a finalidade de realimentar os tomadores de decisão, de forma que possam corrigir e reforçar esse desempenho.

Fonte: Adaptado de [OLI1996]

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OPERAR

Análise & desenvolvimento

do SIG

Motivação Estratégica

Essencialidade

QualidadeEstruturaFísica

EstruturaLógica

Fluxo dasEstruturas

EstruturaConceitual

SISTEMA DEINFORMAÇÕES GERENCIAIS

Atualizações&

Manutenções

Fonte: Adaptado de [CRU1998]

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OPERAR

Planejar cada solução baseado na análise das necessidades

Organizar as necessidades para que sejam consideradas de acordo com sua importância e prioridade

Executar o plano sem atropelos

Revisar a execução do plano para que as correções sejam feitas imediatamente às necessidades

Agir sobre qualquer ocorrência pois as soluções nunca aparecem sozinhas

Realimentar o plano original por meio das correções necessárias

OPERAR

Fonte: Adaptado de [CRU1998]

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Chiavenato (1990), a produção é responsável pela geração dos produtos que a empresa fornece.

PRODUÇÃO

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PRODUÇÃORussomano (1995), em uma empresa de porte médio, a produção é o departamento linha por excelência da gerência industrial. É composta pelas várias seções de fabricação e deve funcionar, dentro desta estrutura, seguindo instruções e sofrer o acompanhamento do Planejamento e Controle da Produção.

Vendas Distribuição Pesquisade Mercado

GerenteComercial

PCP Compras

Setor deFabricação

Setor deFabricação

Setor deFabricação

Produção Controleda Qualidade

Manutenção RecursosHumanos

GerenteIndustrial

ControleOrçamentário

Controlede Custos

Contabilidade

GerênciaFinanceira

Direção

Fonte: Adaptado de [RUS1995]

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PLANEJAMENTO E CONTROLE DA PRODUÇÃO ( PCP )

PCP é o meio que as empresas têm para planejar e controlar os seus processos produtivos.

É o departamento de apoio à produção.

Suas funções estão inter-relacionadas com as demais áreas da empresa:

• com a área de suprimentos (estocagem) e compras (aquisição);

• com a área financeira

• com a área de recursos humanos

• com a área da engenharia industrial;

• com a área de vendas

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Visão Geral das Atividades do PCP

Adaptado de [TUB1997]

Departamento de Marketing

Previsão de vendas

Pedidos em Carteira

Planejamento estratégicoda Produção

Plano de produção

Planejamento-mestre da Produção

Plano-mestre de produção

Programação da produção* Administração dos estoques * Seqüenciamento * Emissão e liberação de ordens

Ordens de

compras

Ordens de

fabricação

Ordens de

montagem

Departamento de compras

Pedido de compras

Fornecedores Estoques Fabricação e montagem

Clientes

Ava

liaçã

o d

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esem

pen

ho

Aco

mp

anha

men

to e

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trol

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ção

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REDES PERT-CPMProjeto

É um conjunto de ações e recursos que procura a realização de um objetivo.Divide-se em:

• Planejamento : “o que fazer?”

• Programação : “quando fazer?”

• Controle : “como fazer?”

Caminho CríticoCukierman (1978), é todo caminho de maior duração em um projeto.

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REDES PERT-CPM

É uma espécie de análise de rede, que divide um projeto em quatro etapas e determina a seqüência em que devem ser realizadas:

a) determinar as etapas necessárias para se completar o projeto;

b) determinar as relações de precedência e identificar as tarefas que podem ser realizadas simultaneamente;

c) avaliar o tempo necessário para cada atividade;

d) desenhar uma rede de PERT-CPM criando caminhos ou seqüências de eventos e atividades dentro da rede.

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REDES PERT-CPM

AtividadeDescrição Predecesso

res Imediatos

Estim de Tempo

Pessimista (tb)

Estim de Tempo Mais

Provável (tm)

Estim de Tempo

Otimista (ta)

Tempo Estimado (te)

a,b,c...Te = ta+4 x tm + tb

6

Fonte Adaptado de [LOE1999]

Etapas para Criação da Rede

Rede das Etapas do projeto

A

C

D

EB F

d

b

e

c

fa

Fonte Adaptado de [LOE1999]

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REDES PERT-CPM

Caminho Crítico

TMT iTempo Mais Tarde

TMTi = max { TMT i ant 1,TMT i ant 2,...,TMT i ant n }

TMC iTempo Mais Cedo

TMCi = min { TMC i post 1,TMC i post 2,...,TMC i post n }

FiFolga

Fi = TMC i - TMT i

Fonte Adaptado de [LOE1999]

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GRÁFICO DE GANTT

10

12

22

17

8

10 20 30 40 50

Tempo em minutos

Bater em Fulão Encavaletar Estiradeira Vácuo Aéreo (Secagem)

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TECNOLOGIAS UTILIZADASAnálise Estruturada

De acordo com MARTIN (1991), é um tipo de análise de sistemas que tem como objetivo resolver as dificuldades encontradas na fase de análise no desenvolvimento de sistemas e programas de software.

Consiste basicamente em:

� diagrama de fluxo de dados (DFD);� dicionário de dados;� modelo entidade-relacionamento; e� ferramentas para a descrição lógica dos processos.

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FERRAMENTA CASE

É um conjunto integrado de ferramentas que visam automatizar o todas as fases do ciclo de vida do software.

Computer Aided Software Engineering – Engenharia de Software Apoiada por Computador (CASE).

Ferramenta Case utilizada: POWER DESIGNER 6.1:� Power Designer Process Analyst ;� Power Designer Data Architect;

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TECNOLOGIAS UTILIZADAS

� Ferramenta de Programação: Ambiente Visual Delphi 3

� Banco de Dados dBase IV

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ESPECIFICAÇÃO DO PROTÓTIPOOPERAR

NECESSIDADE

REALIMENTAR

AGIR REVISAR

ORGANIZARORGANIZAR

PLANEJARPLANEJAR

EXECUTAREXECUTAR

Fonte: Adaptado de [CRU1998]

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DIFICULDADES

Falta de um conhecimento mais profundo da ferramenta de desenvolvimento Delphi 3.

A busca do relacionamento perfeito entre o protótipo e o sistema atualmente utilizado pela empresa.

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CONCLUSÕES

Através do planejamento da produção o protótipo pode auxiliar a empresa na maximização da produção.

O modelo de desenvolvimento de SIG OPERAR, utilizado, permitiu uma melhor organização e entendimento das atividades envolvidas no projeto de desenvolvimento do protótipo.

O modelo OPERAR permite ainda a utilização de ferramentas CASE, muito úteis para a correta definição e representação dos fluxos e das relações de informações inerentes ao protótipo.

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EXTENSÕES

Seguindo o modelo OPERAR, desenvolver um trabalho de controle de estoques de matéria-prima, custos e utilização de materiais na produção.

A aplicação do modelo OPERAR, no desenvolvimento de SIG’s para outras áreas de uma empresa, de qualquer ramo de atividade (têxtil, metalúrgica, comércio).

A aplicação da técnica de REDE PERT-CPM para outros fins além do planejamento e controle da produção.