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UNIVERSIDADE REGIONAL DE BLUMENAU CENTRO DE CIÊNCIAS TECNOLÓGICAS DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE TELECOMUNICAÇÕES Curso de Engenharia de Telecomunicações IMPLANTAÇÃO DE UM SISTEMA DE MONITORAMENTO DE SERVIDORES E SERVIÇOS DE REDE COM O SYSTEM CENTER OPERATIONS MANAGER EUCLIDES ALEXANDER DE CASTRO JÚNIOR BLUMENAU 2008

UNIVERSIDADE REGIONAL DE BLUMENAUpericas/orientacoes/GerenciaSCOM2008.pdfapresentado por Microsoft Operations Framework – MOF (2008). O Microsoft(R) Operations Manager torna isso

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  • UNIVERSIDADE REGIONAL DE BLUMENAU

    CENTRO DE CIÊNCIAS TECNOLÓGICAS

    DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE TELECOMUNICAÇÕES

    Curso de Engenharia de Telecomunicações

    IMPLANTAÇÃO DE UM SISTEMA DE MONITORAMENTO DE

    SERVIDORES E SERVIÇOS DE REDE COM O SYSTEM CENTER

    OPERATIONS MANAGER

    EUCLIDES ALEXANDER DE CASTRO JÚNIOR

    BLUMENAU

    2008

  • EUCLIDES ALEXANDER DE CASTRO JÚNIOR

    IMPLANTAÇÃO DE UM SISTEMA DE MONITORAMENTO DE

    SERVIDORES E SERVIÇOS DE REDE COM O SYSTEM CENTER

    OPERATIONS MANAGER

    Trabalho de Conclusão de Curso (TCC)

    apresentado à banca examinadora do curso de

    Engenharia de Telecomunicações do Centro de

    Ciências Tecnológicas da Universidade Regional de

    Blumenau, como requisito parcial para a obtenção

    do grau de Engenheiro de Telecomunicações.

    Orientador: Francisco Adell Péricas

    BLUMENAU

    2008

  • RESUMO

    Este trabalho apresenta um estudado da ferramenta de monitoramento Operations

    Manager, visando facilitar o gerenciamento de uma Infra Estrutura de TI, que nos tempos

    atuais, pode ser muito difícil de gerenciar, apresentando custos altos e fixos. Teve como

    principal objetivo implantar o System Center Operations Manager, um sistema de

    monitoramento de servidores e de serviços de rede, em uma empresa de consultoria de

    Tecnologia da Informação. O trabalho foi realizado seguindo as seguintes etapas: estudo do

    Operations Manager, análise da infra-estrutura de rede, definição do cenário de implantação e

    instalação do Operations Manager. Foi realiza ainda uma análise do funcionamento do

    sistema. Os resultados apontaram que o Operations Manager é uma ferramenta extremamente

    eficiente para executar tarefa de monitoramento. Ele possibilita reduzir o tempo de

    indisponibilidade de serviços, prevenir paradas nos serviços e servidores de rede e detectar

    erros nos aplicativos.

    Palavras Chaves: Monitoramento de servidores; Operations Manager; Gerenciamento de

    redes.

  • ABSTRACT

    This work presents one studied of the monitoring tool Operations Manager, aiming

    facilitate the management of an Infrastructure of IT, that in the current times, can be very

    difficult to manage, which high and fixed costs. It had as main goal implant System Center

    Operations Manager, a servers monitoring system and of net services, in a Technology

    consultancy company of the Information. The work was accomplished following the next

    stages: Study of the Operations Manager, net infrastructure analysis, implantation and

    installation scenery definition of Operations Manager. Was still accomplishes a system

    operation analysis. The results pointed that Operations Manager is an efficient tool at execute

    monitoring task. He enables increase time of services availability, prevent stopped in the net

    servers and services and to detect errors in the applications.

    Keywords: Servers monitoring; Operations Manager; Service management.

  • SUMÁRIO

    1 Introdução ............................................................................................................ 10

    1.1 Objetivos ....................................................................................................... 11

    1.1.1 Geral ....................................................................................................... 11

    1.1.2 Específico ............................................................................................... 11

    2 Fundamentação Teórica ......................................................................................... 12

    2.1 Gerenciamento de Serviços de TI ..................................................................... 12

    2.2 Information Technology Infrastructure Library (ITIL) ........................................ 13

    2.2.1 Áreas do Gerenciamento de Serviços de TI ................................................. 13

    2.3 Microsoft Operations Framework - MOF ......................................................... 16

    2.3.1 Fase Planejar ........................................................................................... 18

    2.3.2 Fase Entregar ........................................................................................... 19

    2.3.3 Fase Operar ............................................................................................. 19

    2.3.4 Camada Gerenciar .................................................................................... 20

    2.4 System Center ................................................................................................ 21

    2.5 Operations Manager ....................................................................................... 23

    2.6 Componentes ................................................................................................. 24

    2.7 Requisitos ...................................................................................................... 28

    2.7.1 Base de dados OperationsManager ............................................................. 28

    2.7.2 Root Management Server (RMS) e Management Server (MS) ...................... 29

    2.7.3 Operations Console .................................................................................. 29

    2.7.4 Agente .................................................................................................... 30

    2.7.5 Reporting Server ...................................................................................... 30

    2.7.6 Reporting Data Warehouse ........................................................................ 31

    2.7.7 Audit Collection Services (ACS) ............................................................... 31

  • 2.8 Topologia ...................................................................................................... 32

    3 Metodologia ......................................................................................................... 36

    3.1 Fases do Trabalho ........................................................................................... 36

    4 Análise e Discussão dos Resultados ........................................................................ 38

    4.1 A Infra Estrutura ............................................................................................. 38

    4.1.1 Especificações do Ambiente da Empresa Prestadora de Serviços ................... 38

    4.1.2 Especificações dos Ambientes dos Clientes ................................................. 41

    4.2 Serviços Monitorados ...................................................................................... 51

    4.3 Cenário de Implantação ................................................................................... 52

    4.4 Procedimentos de Instalação ............................................................................ 57

    4.5 Funcionamento ............................................................................................... 61

    4.5.1 Monitoramento ........................................................................................ 62

    4.5.2 Criação ................................................................................................... 66

    4.5.3 Relatórios ................................................................................................ 67

    4.5.4 Administração.......................................................................................... 68

    4.6 Análise do Monitoramento ............................................................................... 70

    5 Conclusões ........................................................................................................... 74

    5.1 Sugestões para continuação do Trabalho ........................................................... 75

    6 Cronograma .......................................................................................................... 76

    7 Referências ........................................................................................................... 77

  • LISTA DE TABELAS

    Tabela 1 - Requisitos da base OperationsManager ........................................................... 28

    Tabela 2 - Requisitos do RMS e MS .............................................................................. 29

    Tabela 3 - Requisitos para a Operations Console ............................................................. 29

    Tabela 4 - Requisitos para o Agente ............................................................................... 30

    Tabela 5 - Requisitos do Reporting Server ...................................................................... 30

    Tabela 6 - Requisitos para o Reporting Data Warehouse .................................................. 31

    Tabela 7 - Requisitos para o ACS .................................................................................. 31

    Tabela 8 - Servidores físicos. ........................................................................................ 39

    Tabela 9 - Servidores Virtuais. ...................................................................................... 39

    Tabela 10 – Servidores a serem monitorados pela empresa prestadora de serviço. ............... 41

    Tabela 11 - Relação de Função e Código ........................................................................ 54

    Tabela 12 - Servidores Virtuais. .................................................................................... 57

    Tabela 13 - Alertas mais comuns ................................................................................... 72

    Tabela 14 - Uso da memória disponível .......................................................................... 73

    Tabela 15 - Cronograma de Atividades. .......................................................................... 76

  • LISTA DE FIGURAS

    Figura 1 – O Ciclo de Vida de TI. .................................................................................. 17

    Figura 2 - Fase planejar. ............................................................................................... 18

    Figura 3 - Fase entregar. ............................................................................................... 19

    Figura 4 - Fase Operar. ................................................................................................. 20

    Figura 5 – Camada Gerenciar. ....................................................................................... 21

    Figura 6 - Componentes que formam um Management Group. ......................................... 25

    Figura 7 - Componentes Instalados num mesmo Servidor ................................................. 32

    Figura 8 - Componentes Distribuídos ............................................................................. 32

    Figura 9 - Portas e Protocolos utilizados ......................................................................... 34

    Figura 10 - Domínios sem relação de confiança .............................................................. 35

    Figura 11 - Representação dos Componentes .................................................................. 53

    Figura 12 - Distribuição dos Componentes ..................................................................... 54

    Figura 13 - Cenário de Implantação. .............................................................................. 55

    Figura 14 - Verificador de Pré-requisitos no SRV-BNU301 .............................................. 58

    Figura 15 - Verificador de Pré-requisitos no VSRV-BNU203 ........................................... 59

    Figura 16 - Autoridade Certificadora (CA)...................................................................... 61

    Figura 17 - Console Operacional na aba de Administração ............................................... 62

    Figura 18 - Console Operacional na aba de Monitoração .................................................. 63

    Figura 19 - Visão de Alertas Ativos. .............................................................................. 64

    Figura 20 - Visão Computadores ................................................................................... 65

    Figura 21 – Healt Explorer. ........................................................................................... 65

    Figura 22 - Gráfico com os dados coletados .................................................................... 66

    Figura 23 - Console Operacional na aba de Criação ......................................................... 67

  • Figura 24 - Console Operacional na aba de Relatórios ..................................................... 68

    Figura 25 - Configurações na Aba de Administração ....................................................... 69

    Figura 26 - Webconsole. ............................................................................................... 70

    Figura 27 - Alertas mais comuns ................................................................................... 72

    Figura 28 - Uso da memória disponível. ......................................................................... 73

  • LISTA DE ABREVIATURA

    TI – Tecnologia da Informação

    MOF – Microsoft Operations Framework

    ITIL – Information Tecnology Infrastructure Library

    SNMP – Simple Network Management Protocol

    RMS – Root Management Server

    MS – Management Server

    ACS – Audit Collection Services

    DNS – Domain Name Services

    WINS – Windows Internet Name Service

    DHCP – Dynamic Host Configuration Protocol

    IIS – Internet Information Services

    VPN – Virtual Private Network

    WSUS – Windows Server Update Services

    WTS – Windows Terminal Server

    ISA – Internet Security and Accelerations Server

    FTP – File Transfer Protocol

    SMTP – Simple Mail Transfer Protocol

    NNTP – Network New Transfer Protocol

    IP – Internet Protocol

    TCP – Transmission Control Protocol

  • 10

    1 INTRODUÇÃO

    O monitoramento e o gerenciamento de servidores é uma parte crítica de qualquer

    infra-estrutura moderna de Tecnologia da Informação (TI). É de vital importância garantir que

    a sua infra-estrutura de TI não apenas funcione corretamente, mas também seja adequada para

    suportar a carga exercida pelos usuários. No entanto, coletar essas informações não é fácil, e

    saber o que fazer com elas após obtê-las é uma questão à parte.

    Segundo Kurose (2005), uma rede consiste em muitas peças complexas de hardware e

    software que interagem umas com as outras. Quando estes componentes são montados em

    conjunto por alguma organização para formar uma rede, ocasionalmente podem apresentar

    defeitos, seja por elementos da rede mal configurados, recursos da rede utilizados

    excessivamente ou componentes de rede defeituosos. O administrador de rede, cuja tarefa é

    mantê-la ―viva e atuante‖, deve estar habilitado a reagir a esses contratempos. Com

    potencialmente milhares de componentes de rede espalhados por uma grande área, ele, em sua

    central de operações, evidentemente necessita de ferramentas que o auxiliem a monitorar,

    administrar e controlar a rede.

    Atualmente as organizações estão muito dependentes da TI para suportar e aprimorar

    os processos corporativos requeridos para suprir as necessidades organizacionais e dos

    clientes. Em muitos casos, os serviços de TI formam a base para todo um modelo corporativo;

    nesses exemplos, a TI não apenas suporta os negócios — ela é o negócio, conforme

    apresentado por Microsoft Operations Framework – MOF (2008).

    O Microsoft(R) Operations Manager torna isso possível há sete anos e sua versão

    mais recente, o System Center Operations Manager 2007, expande ainda mais essa base. Este

    software de gerenciamento varre automaticamente os logs de eventos e os contadores de

    desempenho dos servidores, filtrando e analisando esta informação, orientando-se na base de

    conhecimento. Quando detecta um problema, executa automaticamente scripts corretivos ou

    gera alarmes para notificar os administradores de redes. A ferramenta também produz

    relatórios que retratam a ―saúde‖ da rede e dos servidores.

  • 11

    1.1 OBJETIVOS

    Os objetivos desta Pesquisa estão subdivididos entre objetivo geral e específicos,

    conforme segue:

    1.1.1 Geral

    Implantar um sistema de monitoramento de servidores e de serviços de rede,

    utilizando o System Center Operations Manager 2007, utilizando como estudo de caso uma

    empresa de consultoria de Tecnologia da Informação.

    1.1.2 Específico

    Analisar a infra-estrutura da rede da empresa;

    Identificar o cenário de implantação que melhor se aplica à empresa;

    Instalar e configurar o System Center Operations Manager e os softwares necessários;

    Avaliar o sistema de monitoramento implantado;

  • 12

    2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

    Na fundamentação teórica, inicialmente, será apresentada uma visão geral do

    Information Technology Infrastructure Library (ITIL) e do Microsoft Operations Framework

    (MOF). Essas são as bases do Operations Manager. Em seguida será apresentada a linha de

    produtos System Center da Microsoft e uma descrição aprofundada do Operations Manager.

    2.1 GERENCIAMENTO DE SERVIÇOS DE TI

    Segundo Prince, Mueller e Fenstermacher (2007), um pensamento comum entre os

    Gerentes de TI é: "Por que devo me importar com o negócio? Eu apenas gerencio o

    departamento de TI." Este pensamento pode até estar correto de certa maneira, pois como

    gerente de TI, não são responsáveis por certas atividades chaves do negócio. Contudo, quando

    essas atividades estão sendo processadas em seus servidores, se tornam uma peça crítica desse

    quebra cabeça. Por exemplo, um servidor de banco de dados que armazena informações

    essenciais para o dia a dia do departamento de cobranças da organização. De repente começa-

    se a entender como tudo está ligado. Um elo dessa corrente quebrado ou faltando pode gerar

    mais estrago e prejuízo que poderia ter sido imaginado.

    O gerenciamento de serviços de TI está integrado com os negócios como um todo.

    Pode-se definir o gerenciamento de serviços de TI como um meio de organizar e prover

    constantes aperfeiçoamentos na qualidade desses serviços. Gerenciamento de serviços de TI

    deve ser orientado a entregar e prestar suporte aos serviços de TI que afetam diretamente os

    requisitos do negócio da organização (Academia de Gerenciamento Microsoft, 2007)

    Esta é apenas uma das varias razões pela qual a Microsoft criou a Microsoft Operations

    Framework (MOF), baseado no Information Technology Infrastructure Library (ITIL). A

    idéia por traz do MOF e ITIL é criar uma estrutura de uma equipe completa com os objetivos

    da excelência em serviços. O Operations Manager é mais que apenas uma ferramenta que

    centraliza eventos e processos da rede. O Operations Manager foi criado com os conceitos do

    MOF (Prince; Mueller; Fenstermacher, 2007).

  • 13

    2.2 INFORMATION TECHNOLOGY INFRASTRUCTURE LIBRARY (ITIL)

    De acordo com a Academia de Gerenciamento Microsoft (2007), as organizações de

    TI foram, inicialmente, orientadas a temas técnicos, porém, com o passar do tempo, o objetivo

    passou a ser orientado à qualidade dos serviços. Isto significa que as organizações de TI, para

    cumprir estes objetivos, precisam concentrar-se na qualidade dos serviços de TI e estarem

    alinhadas com os objetivos do negócio ou organização. Por esse motivo, cada vez mais

    empresas estão reconhecendo as organizações de TI como um importante mecanismo de

    entrega dos serviços aos seus clientes.

    Primeiramente, é importante entender que tanto o ITIL quanto o MOF, não são baseados

    em tecnologia. Ambos são baseados em processos. O ITIL é uma biblioteca de livros que

    descreve uma abordagem ao gerenciamento de serviços de TI, originalmente criado no Reino

    Unido pela Secretaria do Comércio (Office Of Government Commerce, OGC), para criar um

    padrão do gerenciamento de operações. Essa biblioteca pertence ao Governo do Reino Unido

    e conta com 60 livros que descrevem as melhores práticas dos processos de TI criados por

    líderes do mercado da época.

    O ITIL é constantemente atualizado por um grupo conhecido como "IT Service

    Management Forum (ITSMF)‖ (Prince; Mueller; Fenstermacher, 2007). Segundo Academia

    de Gerenciamento Microsoft (2007), a ITIL é um conjunto de documentos públicos,

    que baseados em processos e um padrão de melhores práticas da indústria, permitem o

    Gerenciamento de Serviços de uma organização de TI com qualidade, por um preço justo. A

    ITIL está relacionada com todos os processos que precisam ser executados dentro das

    empresas para o gerenciamento e operação da infra-estrutura de TI, para obter um excelente

    fornecimento de serviços aos clientes sob um esquema de custos congruentes com as

    estratégias do negócio.

    2.2.1 Áreas do Gerenciamento de Serviços de TI

    Segundo a Academia de Gerenciamento Microsoft (2007), as áreas de gerenciamento

    de Serviços de TI são classificadas da seguinte maneira:

  • 14

    2.2.1.1 Gerenciamento de Configuração

    As organizações de TI nem sempre possuem o controle efetivo da infra-estrutura com

    a qual entregam os serviços aos seus clientes, por isso o gerenciamento de configuração é o

    processo que ajuda a manter o acompanhamento dos elementos de infra-estrutura necessários

    para a entrega dos serviços de TI.

    2.2.1.2 Gerenciamento de Alterações

    Um robusto processo de gerenciamento de alterações garante um controle completo

    das modificações na infra-estrutura de TI, realizando-as com um risco mínimo. O

    Gerenciamento de Alterações não é apenas o controle das alterações, pois este processo

    começa com uma solicitação de alteração levantada e mantém o controle da análise de uma

    solicitação de alteração até a revisão da sua pós-implantação.

    2.2.1.3 Gerenciamento de Incidentes/Help Desk

    Os usuários finais solicitam os serviços de Tecnologia da Informação para melhorar a

    eficiência dos seus próprios processos de negócio, e por isso, estes usuários precisam de um

    ponto único de contato com a organização de TI. O Help Desk é o ponto único de contato para

    os usuários finais, onde todas as perguntas, temas e solicitações são registrados para o seu

    atendimento. O suporte começa através do processo de gerenciamento de incidentes, que

    permite que os usuários finais voltem à operação normal de trabalho após uma interrupção

    dos serviços de TI.

    2.2.1.4 Gerenciamento de Problemas

    O processo de gerenciamento de problemas concentra-se em encontrar os erros

    conhecidos da infra-estrutura de TI. O Gerenciamento de Problemas também é um processo

    pró-ativo, ou seja, antes que ocorram os problemas, eles são identificados para sua devida

    solução.

    2.2.1.5 Gerenciamento de Versões

    Assim que o gerenciamento de alterações aprova uma modificação, ao aplicá-la, o

    gerenciamento de versões realiza o controle para autorizar essa alteração no ambiente

  • 15

    apropriado. Este processo realiza o controle de versões e o controle dos movimentos de

    software, hardware e de outros componentes da infra-estrutura de um ambiente de

    desenvolvimento a um ambiente de testes para chegar ao ambiente produtivo. Administra

    também a Biblioteca Definitiva de Software (DSL em inglês), que armazena todas as cópias

    mestras do software e administra o Repositório Definitivo de Hardware (DHS em inglês), que

    é uma área física onde estão partes ou reparos.

    2.2.1.6 Gerenciamento de Capacidade

    O objetivo do gerenciamento de capacidade é garantir que a melhor capacidade da

    infra-estrutura está na localização correta, para o cliente adequado, no tempo certo e por um

    preço justo. O processo de gerenciamento de capacidade apresenta uma estreita relação com o

    gerenciamento de disponibilidade, gerenciamento de configuração e gerenciamento de níveis

    de serviço.

    2.2.1.7 Gerenciamento de Disponibilidade

    O gerenciamento de disponibilidade é responsável por garantir que os serviços estejam

    disponíveis, com base nos níveis acordados entre a organização de TI e os clientes. O

    gerenciamento de disponibilidade apresenta uma estreita relação com o gerenciamento de

    capacidade para atingir os seus objetivos; esta relação não pode garantir a disponibilidade de

    um serviço quando a capacidade for insuficiente.

    2.2.1.8 Gerenciamento de Finanças

    Quando os níveis de serviço já estão acordados com os clientes, é necessário conhecer

    quanto dinheiro será necessário para a entrega dos serviços, especialmente quando os custos

    pelos serviços de TI serão atribuídos aos clientes, para isto, o gerenciamento de finanças

    apresenta três sub-processos: Orçamentos, Contabilidade de TI e Encargos. O gerenciamento

    de finanças requer as informações dos processos de entrega e suporte de serviços com relação

    aos custos para a entrega dos serviços.

    2.2.1.9 Gerenciamento de Continuidade de Serviços de TI

    O processo de gerenciamento de continuidade de serviços de TI pesquisa, desenvolve

    e implanta as opções de recuperação quando uma interrupção de um serviço atinge um ponto

  • 16

    definido. O cliente decide a opção que será utilizada e forma parte dos contratos de níveis de

    serviço.

    2.2.1.10 Gerenciamento de Níveis de Serviço

    Este processo oferece o contato entre a organização de TI e o cliente, para garantir que

    a empresa conhece quais serviços entregará para cumprir os objetivos do negócio.

    Adicionalmente, este processo garante que o grupo de TI possa entregar, de forma

    consistente, os serviços ao cliente através de monitoramento e relatórios contínuos.

    2.3 MICROSOFT OPERATIONS FRAMEWORK - MOF

    Como descrito anteriormente, MOF é a base do Operations Manager. O MOF foi

    desenvolvido pela Microsoft e um grupo de parceiros com o objetivo de expandir as melhores

    práticas apresentadas pela ITIL. O MOF (Figura 1) inclui um conjunto de recursos que estão

    disponíveis para ajudar a conquistar a confiabilidade, a gerenciabilidade, a suportabilidade e a

    disponibilidade com os produtos e tecnologias Microsoft (Prince; Mueller; Fenstermacher,

    2007).

    Segundo Marques (2008), o MOF é um modelo pró-ativo formado por uma integração

    entre melhores práticas, princípios e atividades. Esta integração busca alcançar uma maior

    confiabilidade para os serviços e soluções oferecidas pela equipe de TI em uma organização

    auxiliando na tomada de decisão.

    Para Marques (2008), o principal objetivo do MOF é ajudar o time de TI na criação,

    operação e no suporte dos serviços oferecidos assegurando que os investimentos feitos com

    estes serviços agreguem valor ao negócio com um nível aceitável de risco, criando um

    ambiente onde a TI e o Negócio trabalhem integrados.

    Ciclo de Vida de TI descreve a duração, o tempo de vida, de um serviço de TI, desde

    seu planejamento até sua otimização, abordando as seguintes três fases e uma camada

    fundamental com atividades que são utilizadas por todo o ciclo (MARQUES, 2008):

    planejar;

    entregar; e

    operar.

  • 17

    Figura 1 – O Ciclo de Vida de TI.

    Além das três fases, tem-se uma camada fundamental chamada Gerenciar (Manage), com

    atividades que são utilizadas por todo o ciclo. Fundamental, porque é com base nela que todas

    as três fases irão evoluindo. Esta camada aplica as melhores práticas para assegurar que os

    investimentos feitos com TI agreguem valor ao negócio com o menor nível aceitável de risco

    (MARQUES, 2008):

    • diminuir os riscos através de uma melhor coordenação entre as equipes;

    • reconhecer implicações de conformidade quando políticas são revisadas;

    • antecipar e mitigar impactos de confiabilidade;

    • descobrir problemas de integração em serviços antes de estarem em produção;

  • 18

    • prevenir problemas de desempenho antecipadamente; e

    • adaptação efetiva com novas necessidades de negócio.

    Segundo Microsoft Operations Framework (2008), as três fases e a camada fundamental

    são descritas da seguinte maneira:

    2.3.1 Fase Planejar

    A fase Planejar (Figura 2), primeira etapa do ciclo de vida, é onde a TI trabalha alinhada

    com o Negócio da organização para que seja possível entregar serviços com maior valor

    visando tornar a empresa mais competitiva, atendendo a estratégia da organização e suas

    necessidades na busca de confiabilidade. É possível entender as políticas existentes e orientar

    da melhor forma os investimentos financeiros durante a tomada de decisão, criando uma

    sintonia integrada entre a estratégia de TI e a estratégia da própria organização. Os

    profissionais de TI trabalham seguindo as necessidades do negócio da empresa para que o

    cenário atual seja entendido e os objetivos acertados dentro das capacidades do departamento

    de TI.

    Figura 2 - Fase planejar.

    Durante todas as atividades desta fase o objetivo principal será oferecer orientações para

    que a equipe de TI possa planejar continuamente as melhorias na estratégia de serviços de TI,

  • 19

    garantindo que estes agreguem valor, sejam repetíveis, seguros, estejam em conformidade,

    mantenham um ótimo custo benefício e se adaptem as necessidades variáveis do negócio.

    2.3.2 Fase Entregar

    A fase Entregar (Figura 3) é a segunda etapa do ciclo de vida de TI, ela começa logo

    após o término da fase Planejar, nesta etapa encontram-se as atividades necessárias para

    planejar, desenhar, criar e implementar o serviço ou solução, lembrando que não importa o

    tamanho da alteração, seja ela pequena ou grande, o ideal é sempre utilizar o ciclo de vida de

    TI para se guiar durante o projeto.

    Figura 3 - Fase entregar.

    Um dos principais objetivos da fase Entregar é garantir que os projetos atuais possam

    ser bem idealizados, planejados, criados e implementados, sempre de acordo com as

    necessidades do negócio e as especificações dos clientes. Para isso será necessário coletar os

    requisitos antes de planejar a solução, preparar o desenho da solução, desenvolver planos de

    trabalho, estimativas de custos e cronograma de entregáveis.

    2.3.3 Fase Operar

    Nesta terceira fase, a fase Operar (Figura 4), as atividades focam em o que fazer

    depois que um serviço foi implantado no ambiente de produção. Os processos chave desta

    fase ajudarão na rotina do dia-a-dia para realizar as operações e as manutenções nos serviços

  • 20

    oferecidos por TI, gerenciando cada serviço de forma eficiente e pró-ativa, monitorando a

    saúde dos serviços de forma contínua e restaurando algum serviço após um eventual

    problema, por exemplo.

    Figura 4 - Fase Operar.

    Esta fase começa logo após um serviço ser colocado em produção. Logo um de seus

    principais objetivos é garantir que os serviços em produção estão operados, monitorados e

    suportados seguindo os níveis de serviço (SLA) acordados entre TI e a organização. Para

    manter os níveis acordados deve se garantir que os serviços estejam disponíveis, suportando a

    carga de trabalho necessária, que a saúde destes serviços esteja sendo monitorada em tempo

    real, possibilitando uma recuperação de problemas o mais rápido e eficiente possível.

    2.3.4 Camada Gerenciar

    A camada Gerenciar (Figura 5) faz uma integração entre a tomada de decisão, o

    gerenciamento de riscos e os processos de gerenciamento de Alterações através de todas as

    atividades realizadas no decorrer do ciclo de vida de TI. Nesta camada é que fica decidido

    como cada atividade de TI deve ser coordenada e quais os meios utilizados para realizar cada

    tarefa, promovendo maior consistência nas escolhas e definições de papéis e funções.

  • 21

    Figura 5 – Camada Gerenciar.

    Entre os objetivos da camada se destaca a importância de estabelecer uma abordagem

    integrada das atividades de gerenciamento de serviços de TI. Os investimentos com TI devem

    proporcionar o retorno esperado pela organização, as decisões de investimentos e alocação de

    recursos devem ser feitas pelas pessoas apropriadas com um nível aceitável de risco através

    de processos documentados e controlados, sempre através de uma comunicação limpa e

    direta. Os processos de Governança de TI devem ser explícitos ao mesmo tempo em que

    compartilham o gerenciamento de riscos com toda organização, assim como as políticas e os

    controles internos.

    2.4 SYSTEM CENTER

    Como já foi descrito anteriormente, nem o ITIL nem o MOF são relacionados com a

    tecnologia empregada. O ITIL é uma espécie de manual de boas práticas e o MOF

    basicamente é a interpretação do ITIL segundo a visão da Microsoft, sendo que o ITIL é mais

    descritivo e o MOF é mais prescritivo.

    O System Center é uma família de produtos desenvolvidos pela Microsoft para atender ao

    ITIL e ao MOF.

    Antes de citar a linha de produtos System Center, será apresentado como a Microsoft

    dividiu as etapas de gerenciamento no System Center para ajudar a definir o Gerenciamento

    de serviços de TI. Segundo Prince, Mueller e Fenstermacher (2007), estas estapas são:

    Gerenciamento de Operações (Operations Management)

  • 22

    Gerenciamento de Alterações (Change Management)

    Gerenciamento de Configurações (Configuration Management)

    Gerenciamento de Versões (Release Management)

    Gerenciamento de Recursos (Asset Management)

    Gerenciamento de Proteção dos Dados (Data Protection Management)

    Gerenciamento de Problemas (Problem Management)

    Gerenciamento de Capacidade (Capacity Management)

    Gerenciamento de Incidentes (Incident Management)

    Através de produtos internos, parceiros próximos, e aquisições de software de outras

    companhias, a Microsoft está desenvolvendo para cada um destas disciplinas um produto da

    linha System Center, conforme descrito a seguir.

    System Center Operations Manager

    O System Center Operations Manager oferece ferramentas para ajudar a monitorar pró-

    ativamente sua rede como também reduzir a complexidade associada com a administração de

    uma infra-estrutura de TI. Cobrindo o Gerenciamento de Operações.

    System Center Configuration Manager

    O System Center Configuration Manager fornece uma solução completa para o

    Gerenciamento de Alterações e Gerenciamento de Configuração, também atendendo aos

    Gerenciamentos de Versões e Gerenciamento de Recursos, já que tem a capacidade de

    entregar correções e atualizações assim como fazer inventários de softwares e hardwares.

    System Center Data Protection Manager

    Data Protection Manager (DPM) é uma ferramenta de backup e recovery da Microsoft. DPM

    é uma solução de backup centralizada com recuperação rápida e confiável. Cobrindo o

    Gerenciamento de Proteção dos Dados.

    System Center Capacity Planner

    Capacity Planner é uma ferramenta para ser usado em um cenário antes da implantação

    quando se está sendo planejando uma nova implantação, mudanças de infra-estrutura, ou

  • 23

    atualização de versões. Fornecendo um guia de melhores práticas e requisitos de hardware

    para ajudar planejamento da implantação. Atualmente estão disponíveis modelos para o

    Exchange 2003 e 2007, para o MOM 2005 e Operations Manager. Auxiliando no

    Gerenciamento de Capacidade.

    2.5 OPERATIONS MANAGER

    O Gerenciamento de Operações está focado principalmente em garantir que as

    operações do negócio são eficientes e efetivas através dos processos que são monitorados para

    melhorar a confiabilidade e a disponibilidade dos sistemas e serviços de TI. Para realizar isto

    é necessário coletar informações dos sistemas atuais, ter as pessoas adequadas para decifrar os

    dados e ter os procedimentos adequados para executar qualquer tarefa que poderá ser

    necessária se existir algum problema efetivo ou em potencial no seu ambiente. (Prince;

    Mueller; Fenstermacher, 2007).

    O System Center Operations Manager é um produto que permite centralizar a

    monitoração de numerosos servidores em Rede. Podem ser monitorados diversos hardwares,

    produtos de softwares e serviços de rede, por exemplo, Serviço de Diretório como o Active

    Directory, servidores de banco de Dados como o SQL Server e servidores de Emails como o

    Exchange Server. O Operations Manager possibilita coletar informações necessárias para

    reduzir o tempo e esforço em administrar uma infra-estrutura de TI automatizando tarefas

    com uma visão pró ativa para determinar possíveis problemas. (Prince; Mueller;

    Fenstermacher, 2007).

    Marques (2008) afirma que com o Operations Manager é possível ter uma visão

    consolidada da saúde do ambiente de TI na organização e com isso controlar melhor os custos

    e aumentar a eficiência da infra-estrutura. Implantar a ferramenta em um ambientes e

    gerenciar parques de computadores seguindo as melhores práticas de mercado para enfim

    chegar ao tão desejado nível de excelência operacional.

  • 24

    Boa parte dos investimentos com TI é destinada à manutenção, administração de

    retrabalho relacionado aos sistemas existentes, neste caso pouco sobra deste investimento para

    aplicar em novas tecnologias (MARQUES, 2008).

    O Operations Manager é uma ferramenta que pode ser implantada desde pequenas

    organizações até corporações realmente grandes. Com ele é possível fazer o monitoramento

    de capacidades de sistemas e computadores, desde o desempenho e eventos até o

    comportamento de cada dispositivo, considerando um gerenciamento total, de ponta a ponta

    ou ainda como é comumente chamado end-to-end. Operations Manager auxilia a TI desde

    processos simples como a geração de um relatório até atividades complexas como auditorias

    internas e externas (MARQUES, 2008).

    Com o auxilio do serviço de diretórios Active Directory, o Operations Manager

    distribui configurações para os agentes instalados nos computadores, delega perfis com

    permissões diferentes através dos grupos de segurança, autenticação e autorização, reduzindo

    as tarefas administrativas relacionadas. Desta forma, diversos administradores e operadores

    podem ter direitos diferentes de utilização para que cada um acesse apenas o que deve

    acessar.

    Através do Operations Manager é possível explorar os dados coletados e realizar tarefas

    relacionadas aos alertas gerados, saber quais os serviços estão ligados com uma determinada

    falha e ver um histórico do estado dos serviços. Permite, ainda, gerenciar dispositivos através

    do protocolo SNMP (Simple Network Management Protocol). Isso se aplica á computadores

    sem o Windows e também a hardware como roteadores e servidores de impressão, por

    exemplo, os dados são coletados a partir de eventos SNMP.

    2.6 COMPONENTES

    Segundo Fox (2007), a infra-estrutura do Operations Manager é formada por uma

    série de componentes (Figura 6), cada um dos componentes do Operations Manager tem sua

    importância, alguns deles são necessários para que o ambiente seja implantado, outros são

    opcionais.

  • 25

    Os componentes necessários para qualquer implantação do Operations Manager é o

    Management Group, ele é formado pela OperationsManager Database, pelo Root

    Management Server, pela Operations Console e por um ou mais agentes instalados em

    servidores monitorados ou equipamentos de rede. Os componentes opcionais entendem a

    funcionalidade do Management Group. Fox (2007) descreve os componentes da seguinte

    forma:

    Figura 6 - Componentes que formam um Management Group.

    Management Group: É um componente virtual sendo formado pela base de dados

    Operations Manager, o Root Management Server (RMS) e a Operations Console.

    Fazem parte deste componente também os Agentes instalados nos computadores

    monitorados. É possível trabalhar com diversos grupos no caso de ambientes muito

    grandes ou específicos.

    Operations Manager Database: É a base de dados que guarda todas as configurações

    e dados de um Management Group.

    Root Management Server (RMS): Primeiro Management Server instalado no

    Management Group, pode haver apenas um para cada grupo. O primeiro Management

    Server será automaticamente reconhecido como o Principal (chamado de Root). Este

    componente é o ponto principal de configuração em um Management Group, através

    dele é possível administrar e se comunicar com os agentes instalados em outro

    computador, é possível se comunicar com a Operations Manager Database e com

    outros Management Servers.

  • 26

    Agent: O agente é o componente que deverá ser instalado em todos os computadores a

    serem gerenciados pelo Operations Manager. Ele funciona como um serviço que

    relata ao servidor a saúde do computador que está sendo monitorado. Basicamente um

    agente recebe de um Management Server as configurações de o que ele deverá coletar

    e enviar de volta.

    Operations Console: É um ponto centralizado de interação com o Operations

    Manager, através da console o administrador e/ou operador pode realizar as mais

    diversas tarefas do dia-a-dia.

    Management Packs: São pacotes que contêm uma série de definições que servirão de

    base para o monitoramento da saúde de alguma aplicação.

    Management Server: A partir do segundo Management Server que for instalado no

    grupo ele será um Management Server adicional em caso de necessidade um

    Management Server poderá ser promovido a RMS, quando um RMS falha.

    Gateway Server: Servidor utilizado para manter a comunicação entre agentes e outros

    servidores quando eles não estão no mesmo domínio ou separados por limites que não

    têm nenhuma relação de confiança. Ele recebe todas as informações dos agentes em

    determinada localidade e depois faz uma comunicação segura com Management

    Servers que estão dentro do grupo, repassando então os dados coletados dos agentes.

    A autenticação no Operations Manager é feita através do protocolo Kerberos, seja

    agent-to-server ou server-to-agent.

    Web Console Server: É um componente que possibilita realizar quase todas as tarefas

    de uma Operation Console, mas através do navegador, a grande vantagem é a

    mobilidade que este componente oferece.

    Proxy Agent: Serve como um Proxy para monitorar dispositivos que não podem de

    alguma forma receber o agente do Operations Manager. Por exemplo, existem alguns

    dispositivos como hardwares ou computadores que não têm o Windows instalado e em

    muitas casos dispositivos que não têm nem sistema operacional, assim o Operations

    Manager faz o monitoramento através do protocolo SNMPv2 e para que isso seja

    possível um computador com o Windows que tenha o agente instalado recebe uma

  • 27

    configuração no próprio agente que o identifica como um proxy agent e a partir dai

    este computador monitora o dispositivo em questão e envia os dados para o

    Management Server.

    Command Shell: É uma console que permite executar scripts baseados no Windows

    PowerShell, esta funcionalidade ajuda e muito quando é necessário automatizar tarefas

    do dia-a-dia.

    Reporting Data Warehouse: É uma base de dados que guarda os alertas e os dados de

    monitoração enviados para um Management Server mantendo informações históricas

    para gerar relatórios. Quando um Management Server grava dados em uma

    Operations Manager Database estas mesmas informações são automaticamente

    gravadas no Data Warehouse também, se mantendo sempre atualizado. O Reporting

    Data Warehouse pode receber dados de diversos Management Groups ao mesmo

    tempo, caso a organização tenha mais de um grupo.

    Reporting Server: Este é o componente responsável por gerar os relatórios com os

    dados que estão armazenados no Data Warehouse.

    Audit Collection Services (ACS): É uma base de dados para guardar log de eventos de

    segurança (Security Event Log) dos computadores. Este componente é utilizado para

    monitorar os eventos de log de segurança em Controladores de Domínio.

    ACS Database: Todos os logs já processados pelo ACS Collector Server são

    guardados nesta base de dados. Dependendo da quantidade de logs e computadores

    monitorados esta base pode chegar a ter 100gb de espaço dedicado. É recomendada

    que seja feita com a versão Enterprise do SQL Server 2005.

    ACS Forwarder: É uma funcionalidade que deve ser habilitada no agente. Apenas nos

    agentes instalados nos servidores que você vai querer que alimente a ACS Database

    com os logs de segurança.

    ACS Collector Server: Este é um componente que serve como filtro para os logs

    enviados pelo ACS Forwarder antes que eles cheguem até o ACS Database. Este

    componente que receberá os logs de segurança, filtrará e processará para que ao serem

  • 28

    enviados para a ACS Database já estejam de acordo com as definições feitas pela

    organização.

    ACS Reporting: é um servidor de relatórios para a base ACS.

    2.7 REQUISITOS

    Ao planejar uma solução com o Operations Manager para um ambiente além de

    conhecer cada componente que fará parte do Management Group é necessário também

    conhecer os requisitos para que estes componentes funcionem satisfatoriamente. Para cada

    componente existe uma necessidade de hardware e de software. Como base nas sugestões da

    Microsoft em sua documentação foi feito uma média com relação uma implantação que

    monitora entre 15 e 250 servidores. (MARQUES, 2008).

    2.7.1 Base de dados OperationsManager

    A OperationsManager database é onde são guardadas todas as configurações e dados

    de monitoração de um Management Group. Os requisitos para hospedar a

    OperationsManager Database estão apresentadas na Tabela 1. Como todas as bases de dados

    de aplicações, o que mais influencia no desempenho da OperationsManager Database é o

    sistema de disco. Visto que todos os dados passam pela base de dados, quanto mais rápidos os

    discos, melhor será o desempenho. CPU e memória também afetam o desempenho (FOX,

    2007).

    Tabela 1 - Requisitos da base OperationsManager

    Processador 2.8GHz 32 ou 64 Bits ou mais rápido

    Memória 4 GB ou mais

    Espaço em Disco 50 GB livres

    Sistema Operacional Windows Server 2003 SP1/SP2 Standard/Enterprise 32/64 Bits

    Windows Server 2003 R2 SP1/SP2 Standard/Enterprise 32/64 Bits

    Banco de Dados SQL Server 2005 Standard/Enterprise com SP2 ou superior

  • 29

    2.7.2 Root Management Server (RMS) e Management Server (MS)

    Para o RMS, o primeiro Management Server instalado no Management Group, o recurso

    mais crítico é o CPU e a memória. Já para os Management Servers a maior parte da carga é a

    coleta de dados operacionais dos agentes e a inserção desses dados coletados nas bases

    OperationsManager e Data Warehouse. A maior parte dessas operações são feitas usando

    enfileiramento na memória em vez de depender de um sistema de disco lento, sendo assim o

    recurso mais critico é a memória. (FOX, 2007)

    Os requisitos para implantar o RMS e o MS estão apresentadas na Tabela 2:

    Tabela 2 - Requisitos do RMS e MS

    Processador 2.8GHz 32 ou 64 Bits ou mais rápido

    Memória Sendo um RMS 4GB ou mais, sendo um MS 2GB ou mais

    Espaço em Disco 20 GB livres

    Sistema Operacional Windows Server 2003 SP1/SP2 Standard/Enterprise 32/64 Bits

    Windows Server 2003 R2 SP1/SP2 Standard/Enterprise 32/64 Bits

    Programas e Aplicativos .Net Framework versão 2.0 e 3.0

    Microsoft Core XML Services Versão 6.0

    2.7.3 Operations Console

    A Operations Console é o ponto centralizado de interação (Administração) com o

    Operations Manager e os seus requisitos são apresentados na Tabela 3.

    Tabela 3 - Requisitos para a Operations Console

    Processador 2.8GHz 32 ou 64 Bits ou mais rápido

    Memória 2GB ou mais

    Espaço em Disco 5 GB livres

    Sistema Operacional Windows Server 2003 SP1/SP2 Standard/Enterprise 32/64 Bits

    Windows Server 2003 R2 SP1/SP2 Standard/Enterprise 32/64 Bits

    Windows XP SP2 Professional 32/64 Bits

    Windows Vista Ultimate/Business/Enterprise 32/64 Bits

  • 30

    Programas e Aplicativos .Net Framework versão 2.0 e 3.0

    Power Shell Versão 1.0

    2.7.4 Agente

    O agente é o componente que deve ser instalado nos computadores a serem gerenciados

    pelo Operations Manager. Os requisitos para o agente ser instalado em um servidor são

    apresentado na Tabela 4.

    Tabela 4 - Requisitos para o Agente

    Processador X86, x64 ou IA-64 com os requisitos mínimos para S.O.

    Memória Requisitos mínimos para o Sistema Operacional

    Espaço em Disco 30 MB livres

    Sistema Operacional Windows Server 2003 SP1/SP2 Standard/Enterprise 32/64 Bits

    Windows Server 2003 R2 SP1/SP2 Standard/Enterprise 32/64 Bits

    Windows 2000 SP4 Server/Professional

    Windows XP SP2 Professional 32/64 Bits

    Windows Vista Ultimate/Business/Enterprise 32/64 Bits

    Programas e Aplicativos Microsoft Core XML Services Versão 6.0

    Windows Installer Versão 3.1

    2.7.5 Reporting Server

    O Reporting Server é o componente responsável por gerar os relatórios com os dados da

    base Data Warehouse. E seus requisitos são apresentados na Tabela 5.

    Tabela 5 - Requisitos do Reporting Server

    Processador 2.8GHz 32 ou 64 Bits ou mais rápido

    Memória 2GB ou mais

    Espaço em Disco 20 GB livres

    Sistema Operacional Windows Server 2003 SP1/SP2 Standard/Enterprise 32/64 Bits

    Windows Server 2003 R2 SP1/SP2 Standard/Enterprise 32/64 Bits

  • 31

    Programas e Aplicativos .Net Framework versão 3.0

    2.7.6 Reporting Data Warehouse

    A Data Warehouse é base de dados que guarda os dados e alertas para gerar relatórios

    (histórico). Os requisitos para hospedar a base Data Warehouse estão apresentadas na Tabela

    6. No Operations Manager os dados são gravados na Data Warehouse quase em tempo real,

    por tanto o uso de recursos se torna muito similar ao da OperationsManager Database. O

    desempenho do sistema de discos é o mais critico seguido pelo desempenho da memória e da

    CPU. (FOX, 2007)

    Tabela 6 - Requisitos para o Reporting Data Warehouse

    Processador 2.8GHz 32 ou 64 Bits ou mais rápido

    Memória 4GB ou mais

    Espaço em Disco 100 GB livres

    Sistema Operacional Windows Server 2003 SP1/SP2 Standard/Enterprise 32/64 Bits

    Windows Server 2003 R2 SP1/SP2 Standard/Enterprise 32/64 Bits

    Programas e Aplicativos Internet Information Server 6

    2.7.7 Audit Collection Services (ACS)

    O ACS é uma base de dados que guarda log de eventos de segurança (Security Event

    Log). Os requisitos para hospedar essa base de dados estão apresentadas na Tabela 7.

    Tabela 7 - Requisitos para o ACS

    Processador 2.8GHz 32 ou 64 Bits ou mais rápido

    Memória 4 GB ou mais

    Espaço em Disco 200 GB livres (2 discos em RAID 1)

    Sistema Operacional Windows Server 2003 SP1/SP2 Standard/Enterprise 32/64 Bits

    Windows Server 2003 R2 SP1/SP2 Standard/Enterprise 32/64 Bits

    Programas e Aplicativos SQL Server 2005 Enterprise com SP2

  • 32

    2.8 TOPOLOGIA

    No Operations Manager podem ser implantados todos os componentes principais em um

    único servidor que não está sendo utilizado se o hardware suportar, como é ilustrado na Figura 7. Ou

    então distribuir esses componentes nos servidores já existentes combinando alguns componentes em

    um mesmo servidor. Usando o servidor de banco existente para hospedar as bases, por exemplo, como

    na Figura 8.

    Figura 7 - Componentes Instalados num mesmo Servidor

    Figura 8 - Componentes Distribuídos

  • 33

    O Operations Manager exige sempre uma autenticação mutua entre os seus

    componentes. O Kerberos é usado por padrão, mas a autenticação baseada em certificados

    pode ser usada no caso de servidores que estiverem em outros domínios ou em um grupo de

    trabalho. O protocolo Kerberos somente suporta autenticação, como parte do processo de

    autenticação, uma chave é negociada entre o cliente e o servidor, que é usada para criptografar

    futuras comunicações entre o cliente e o servidor. É requerido que as mensagens sejam

    criptografadas, mas sem especificar exatamente quais algoritmos de criptografia serão usados

    para criptografar as mensagens. O Windows irá determinar qual algoritmo usar baseado nas

    configurações das diretivas de grupo do domínio e baseado no que é suportado pelo cliente e

    pelo servidor. Se em algum momento o Windows adicionar suporte a um novo algoritmo de

    criptografia e ambos cliente e servidor suportarem, então o Windows está livre para começar a

    usa-ló. Sendo que o algoritmo a ser usado será negociado por secção e é possível que

    diferentes secções usem algoritmos diferentes dependendo de quais são suportados pelos

    agentes.

    Todas as Databases usam a porta 1433, incluindo a ACS database. A única diferença

    entre a operational database, a data warehouse e a ACS database é que a ACS database usa

    ODBC em vez de OLE DB para comunicar com o Management Server. A porta 5723 é usada

    para a comunicação entre o RMS e o MS. Como é apresentado na Figura 9.

    O Gateway Server permite monitorar agents em servidores em grupos de trabalho

    (workgroups), através de one-way trusted e untrusted domains. Possibilitando a comunicação

    entre o servidor alvo e o Management Server. Em um ambiente com Grupo de Trabalho será

    necessário instalar certificados para possibilitar a autenticação mútua necessária para

    comunicar com o Gateway Server, como é ilustrado na Figura 10.

  • 34

    Figura 9 - Portas e Protocolos utilizados

    Num ambiente com domínio o Gateway Server é instalado num servidor no mesmo

    domínio em que os servidores alvos estão inseridos. O Gateway Server se torna o responsável

    por encontrar os servidores alvos. Se o Management Server onde o Gateway Server está

    conectado falhar pode ser configurado um segundo Management Server parar redundância.

    Assim como no agente pode ser configurado um segundo Gateway Server se o primeiro

    falhar. A comunicação de dados entre o Management Server e o Gateway Server é

    criptografada.

  • 35

    Figura 10 - Domínios sem relação de confiança

    Instalar agentes em um domínio sem relação de confiança e separados por um firewall

    pode ser complicado. E é onde o Gateway Server pode ser utilizado. Por exemplo, sejam dois

    domínios, Domínio A e domínio B. Não tem relação de confiança entre eles e um firewall

    separa os dois domínios. Nesse cenário sem um Gateway Server, seria necessário configurar

    um certificado em cada agente. O Gateway Server faz o papel de um agente mais poderoso

    que é responsável em distribuir workflow, receber dados dos agentes em domínios sem

    relação de confiança e encaminhar os dados para um management Server. Com o Gateway

    Server só é necessário fazer a configuração entre ele e o management Server, que geralmente

    é menos trabalho que configurar todos os agentes. Um Gateway Server é essencialmente um

    Management Server sem a conexão com as databases.

  • 36

    3 METODOLOGIA

    A metodologia do presente trabalho pode ser classificada com base nos objetivos e

    com base nos procedimentos técnicos adotados. De acordo com os objetivos, este trabalho

    pode ser classificado como pesquisa exploratória e pesquisa descritiva. Pesquisa exploratória

    porque tem como objetivo o aprimoramento do processo de monitoramento de serviços.

    Pesquisa descritiva porque descreve os processos de implantação e funcionamento do

    Operations Manager.

    De acordo com os procedimentos técnicos adotados, esta pesquisa pode ser

    classificada como pesquisa bibliográfica e estudo de caso. Pesquisa bibliográfica porque parte

    deste trabalho foi desenvolvida a partir de livros, manuais e outros trabalhos acadêmicos.

    Estudo de caso porque foi realizado um estudo completo, no que diz respeito implantação do

    Operations Manager em uma empresa prestadora de serviços de Tecnologia de Informação.

    3.1 FASES DO TRABALHO

    Com a intenção de facilitar a apresentação dos resultados, o presente trabalho se divide

    em:

    Fase 1 - Estudo do Operations Manager: A etapa inicial deste trabalho constituiu

    uma pesquisa bibliográfica através de manuais do Operations Manager, visando o

    entendimento das características, componentes e funções do sistema.

    Fase 2 - Análise da infra-estrutura de rede: através de reuniões com a administração

    foi diagnosticada a atual situação da infra-estrutura de servidores e serviço da

    empresa. Em seguida foram determinados todos os serviços a serem monitorados e os

    objetivos desses monitoramentos.

    Fase 3 - Cenário de Implantação: O cenário (topologia) de implantação do

    Operations Manager foi definido considerando a atual infra-estrutura da empresa

    (capacidade de servidores) e os objetivos definidos para monitoramento.

    Fase 4 - Instalação do Operations Manager: A instalação do Operations Manager foi

    realizada conforme a sugestão do manual do sistema (Deployment Guide):

  • 37

    a. base de dados operacional;

    b. Managemant Server;

    c. base de dados de relatórios;

    d. Reporting Server;

    e. console operacional;

    f. agentes;

    g. Management packs.

    Fase 5 - Análise: Após a instalação do Operations Manager, foi realizada uma análise

    do funcionamento do sistema, possibilitando tomar algumas ações corretivas melhorar

    e adequar o funcionamento.

  • 38

    4 ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS

    A estruturação da apresentação dos resultados se dará da seguinte forma:

    levantamentos de dados obtidos através do diagnóstico da infra-estrutura da empresa

    prestadora de serviços de TI estudada; apresentação dos serviços a serem monitorados pelo

    Operation Manager; o cenário de implantação; descrição dos procedimentos de instalação do

    Operation Manager; e, finalizando, será apresentado uma análise do funcionamento do

    Operation Manager na empresa estudada.

    4.1 A INFRA ESTRUTURA

    A empresa prestadora de serviços de Tecnologia da Informação estudada está presente

    à oito anos no mercado. Conta com uma estruturada equipe de administração e suporte a

    sistemas operacionais e redes. A empresa supre as necessidades de manutenção e atualização

    de sistemas de clientes de todo o Brasil, dos mais diversos segmentos de atuação.

    Fica localizada na região do Vale do Itajaí/SC, porém dispõe de tecnologia e

    mobilidade para atuar independente do posicionamento geográfico. Sua equipe possui

    certificações nos níveis MCP (Microsoft Certified Professional), MCSA (Microsoft Certified

    Systems Administrator) e MCSE (Microsoft Certified Systems Engineer), o que possibilitou a

    conquista da certificação corporativa Microsoft Certified Partner em 2001 e, em 2005, a

    certificação corporativa Microsoft Gold Certified Partner.

    A empresa oferece serviços de monitoramento, apoio, suporte para seus clientes, 24

    horas por dia, 7 dias por semana, 365 dias por ano, Projetos e Licenciamento.

    4.1.1 Especificações do Ambiente da Empresa Prestadora de Serviços

    O levantamento da infra estrutura apresentou que a empresa prestadora de serviços

    dispõe de oito servidores, todos localizados na cidade de Blumenau/SC. O ambiente da

    empresa tem a configuração dos seus servidores apresentadas nas Tabelas 8 e 9, uma listando

    os servidores físicos e a outra, os virtuais.

  • 39

    Tabela 8 - Servidores físicos.

    Nome RAM Processador Discos

    SRV-BNU101 4GB Dual-Core AMD Opteron™ Processor 2210, 1800 Mhz 2 x 250Gb SATA em

    RAID 1

    SRV-BNU301 4GB Dual-Core AMD Opteron™ Processor 2210, 1800 Mhz 2 x 250Gb SATA em

    RAID 1

    SRV-BNU501 4GB Dual-Core AMD Opteron™ Processor 2210, 1800 Mhz 2 x 250Gb SATA em

    RAID 1

    SRV-BNU502 4GB Dual-Core AMD Opteron™ Processor 2210, 1800 Mhz 2 x 250Gb SATA em

    RAID 1

    SRV-BNU401 1GB Pentium D 2,8Ghz 2 x 120Gb SATA em

    RAID 1

    Tabela 9 - Servidores Virtuais.

    Nome Memória Reservada Virtualizado no servidor

    VSRV-BNU102 1 GB SRV-BNU501

    VSRV-BNU202 512 MB SRV-BNU501

    VSRV-BNU201 2 GB SRV-BNU502

    Os servidores executam papéis distintos para distribuição de carga. Os softwares

    instalados e as funções principais de cada servidor são:

    SRV-BNU101:

    Microsoft Exchange Server 2007: correio e colaboração;

    Controlador de domínio primário: gerenciamento centralizado de usuários,

    controle de acesso aos recursos da rede, aplicação de diretivas de segurança para

    estações, etc. (Active Directory);

    DNS Interno: serviço para resolução de endereços de DNS Interno;

    WINS: serviço para resolução de endereços NetBIOS Interno;

    DHCP: serviço para configurações de rede dinâmicas;

    File Server: servidor de arquivos;

    Microsoft Internet Information Services (IIS);

    Microsoft Forefront Server Security:Antivirus para Exchange; e

    Windows Server 2003 Standard Edition R2 x64: sistema operacional.

  • 40

    VSRV-BNU102:

    Microsoft Internet Information Services (IIS);

    Controlador de domínio secundário: gerenciamento centralizado de usuários,

    controle de acesso aos recursos da rede, aplicação de diretivas de segurança para

    estações, etc. (Active Directory);

    WINS: serviço para resolução de endereços NetBIOS Interno;

    Servidor de Impressão; e

    Windows Server 2003 Standard Edition: sistema operacional.

    VSRV-BNU201:

    Microsoft Internet Information Services (IIS);

    Servidor de aplicação (CRM);

    Antivirus para SharePoint; e

    Windows Server 2003 Standard Edition: sistema operacional.

    VSRV-BNU202:

    Servidor de aplicação (Prometric); e

    Windows Server 2003 Standard Edition: sistema operacional.

    SRV-BNU301:

    Microsoft Internet Information Services (IIS);

    Microsoft SQL Server 2005: banco de dados relacional; e

    Windows Server 2003 Standard Edition R2 x64: sistema operacional.

    SRV-BNU501:

    Microsoft Internet Information Services (IIS);

    Microsoft Virtual Server 2005 R2; e

    Windows Server 2003 Standard Edition R2 x64: sistema operacional.

  • 41

    SRV-BNU502:

    Microsoft Internet Information Services (IIS);

    Microsoft Virtual Server 2005 R2; e

    Windows Server 2003 Standard Edition R2 x64: sistema operacional.

    SRV-BNU401:

    Microsoft ISA Server 2006: serviços de Firewall, controle de acesso Web (Proxy),

    publicação de serviços e acesso remoto via VPN;

    DNS Externo: gerenciamento e controle dos registros de DNS para publicação

    externa;

    DHCP: Servidor para distribuição de nomes; e

    Windows Server 2003 Standard Edition R2: sistema operacional.

    4.1.2 Especificações dos Ambientes dos Clientes

    Para realizar a instalação do Operation Manager fez-se necessário, ainda, fazer um

    levantamento das especificações dos ambientes dos clientes da empresa prestadora de serviço.

    Neste sentido, a Tabela 10 apresenta o numero de servidores dos clientes que solicitaram os

    serviços de monitoramento, cidade e estado.

    Tabela 10 – Servidores a serem monitorados pela empresa prestadora de serviço.

    Empresa Nº de Servidores Monitorados Cidade Estado

    Cliente 01 1 Chapecó Santa Catarina

    Cliente 02 3 Blumenau Santa Catarina

    Cliente 03 1 Blumenau Santa Catarina

    Cliente 04 3 Blumenau Santa Catarina

    Cliente 05 1 Barueri São Paulo

    Cliente 06 1 Para de Minas Minas Gerais

    Cliente 07 1 Pinheiro Maranhão

  • 42

    Cliente 08 1 Blumenau Santa Catarina

    Cliente 09 1 Carpina Pernambuco

    Cliente 10 1 Blumenau Santa Catarina

    Cliente 11 5 Blumenau Santa Catarina

    Cliente 12 3 Campinas São Paulo

    Cliente 13 1 Blumenau Santa Catarina

    Cliente 14 4 Florianópolis Santa Catarina

    Cliente 15 1 Joinville Santa Catarina

    Cliente 16 1 Blumenau Santa Catarina

    Cliente 17 1 Arapiraca Alagoas

    O levantamento mostrou que, inicialmente, seriam 30 servidores de clientes a serem

    monitorados, espalhados por todo o território brasileiro. São servidores com serviços de redes

    distintos, que cada cliente julga ser essencial para o funcionamento da sua empresa. Em

    resumo seus softwares instalados e funções principais são:

    Cliente 01: O cliente 01 está localizado na cidade de Chapecó – SC. Este cliente

    demonstrou interesse em monitorar apenas um servidor, nomeado por Server01, que apresenta

    as seguintes funções:

    Funções do Server01:

    Microsoft Exchange Server 2007: correio e colaboração.

    Controlador de domínio primário: gerenciamento centralizado de usuários,

    controle de acesso aos recursos da rede, aplicação de diretivas de segurança para

    estações, etc. (Active Directory).

    DNS Interno: serviço para resolução de endereços de DNS Interno.

    WINS: serviço para resolução de endereços NetBIOS Interno.

    Microsoft Internet Information Services (IIS).

    Microsoft Forefront Server Security:Antivirus para Exchange.

    Windows Server 2003 Standard Edition R2 x64: sistema operacional.

  • 43

    Cliente 02: O cliente 02 está localizado na cidade de Blumenau – SC. Este cliente solicitou o

    monitoramento de três servidores, nomeados por SRV101, SRV201 e SRV301, que

    apresentam as seguintes funções:

    Funções do SRV101:

    Microsoft Exchange Server 2007: correio e colaboração.

    Controlador de domínio primário: gerenciamento centralizado de usuários, controle de acesso aos recursos da rede, aplicação de diretivas de segurança para estações, etc.

    (Active Directory).

    Microsoft Internet Information Services (IIS).

    Windows Server 2003 Standard Edition R2 x64: sistema operacional.

    Funções do SRV201:

    DNS Interno: serviço para resolução de endereços de DNS Interno.

    WINS: serviço para resolução de endereços NetBIOS Interno.

    Microsoft Internet Information Services (IIS).

    Microsoft Windows Server Update Services (WSUS)

    Microsoft SQL Server 2005: banco de dados relacional.

    Windows Server 2003 Standard Edition R2 x64: sistema operacional.

    Funções do SRV301:

    Microsoft Internet Information Services (IIS).

    Microsoft SQL Server 2005: banco de dados relacional.

    Windows Server 2003 Standard Edition R2: sistema operacional.

    Cliente 03: O cliente 03 está localizado na cidade de Blumenau – SC. Este cliente

    demonstrou interesse em monitorar apenas um servidor, nomeado por Fileserver, que

    apresenta as seguintes funções:

    Funções do Fileserver:

    Controlador de domínio primário: gerenciamento centralizado de usuários, controle de acesso aos recursos da rede, aplicação de diretivas de segurança para

    estações, etc. (Active Directory).

    DNS Interno: serviço para resolução de endereços de DNS Interno.

  • 44

    WINS: serviço para resolução de endereços NetBIOS Interno.

    File Server: servidor de arquivos.

    Microsoft Internet Information Services (IIS).

    Windows Server 2003 Standard Edition R2: sistema operacional.

    Cliente 04: O cliente 04 está localizado na cidade de Blumenau – SC. Este cliente

    demonstrou interesse em monitorar três servidores, nomeados por WTS03, WTS04 e WTS05,

    que apresentam as seguintes funções:

    Funções do WTS03:

    Windows Terminal Services (WTS)

    Windows Server 2003 Standard Edition R2: sistema operacional.

    Funções do WTS04:

    Windows Terminal Services (WTS)

    Windows Server 2003 Standard Edition R2: sistema operacional.

    Funções do WTS05:

    Windows Terminal Services (WTS)

    Windows Server 2003 Standard Edition R2: sistema operacional.

    Cliente 05: O cliente 05 está localizado na cidade de Blumenau – SC. Este cliente solicitou o

    monitoramento de apenas um servidor, nomeado por Server03, que apresenta as seguintes

    funções:

    Funções do Server03:

    Controlador de domínio primário: gerenciamento centralizado de usuários, controle de acesso aos recursos da rede, aplicação de diretivas de segurança para

    estações, etc. (Active Directory).

    DNS Interno: serviço para resolução de endereços de DNS Interno.

    Microsoft Internet Information Services (IIS).

  • 45

    Microsoft SQL Server 2000

    Windows 2000 Server Standard Edition: sistema operacional.

    Cliente 06: O cliente 06 está localizado na cidade de Para de Minas – MG. Este cliente

    demonstrou interesse em monitorar apenas um servidor, nomeado por SERVER, que apresenta

    as seguintes funções:

    Funções do SERVER:

    Controlador de domínio primário: gerenciamento centralizado de usuários, controle de acesso aos recursos da rede, aplicação de diretivas de segurança para

    estações, etc. (Active Directory).

    DNS Interno: serviço para resolução de endereços de DNS Interno.

    WINS: serviço para resolução de endereços NetBIOS Interno.

    DHCP: serviço para configurações de rede dinâmico.

    Microsoft Internet Information Services (IIS).

    Microsoft SQL Server 2000

    Windows 2000 Server Standard Edition: sistema operacional.

    Cliente 07: O cliente 07 está localizado na cidade de Pinheiro – MA. Este cliente demonstrou

    interesse em monitorar apenas um servidor, nomeado por servweb, que apresenta as seguintes

    funções:

    Funções do Servweb:

    Controlador de domínio primário: gerenciamento centralizado de usuários, controle de acesso aos recursos da rede, aplicação de diretivas de segurança para

    estações, etc. (Active Directory).

    DNS Interno: serviço para resolução de endereços de DNS Interno.

    DHCP: serviço para configurações de rede dinâmico.

    Microsoft Internet Information Services (IIS).

    Microsoft SQL Server 2000

    Windows Server 2003 Standard Edition: sistema operacional.

  • 46

    Cliente 08: O cliente 08 está localizado na cidade de Blumenau – SC. Este cliente

    demonstrou interesse em monitorar apenas um servidor, nomeado por SRV-BD, que apresenta

    as seguintes funções:

    Funções do SRV-BD:

    Microsoft Internet Information Services (IIS).

    Microsoft SQL Server 2005: banco de dados relacional.

    Windows Server 2003 Standard Edition: sistema operacional.

    Cliente 09: O cliente 09 está localizado na cidade de Carpina – PE. Este cliente demonstrou

    interesse em monitorar apenas um servidor, nomeado por SERVERBD, que apresenta as

    seguintes funções:

    Funções do SERVERBD:

    Controlador de domínio primário: gerenciamento centralizado de usuários, controle de acesso aos recursos da rede, aplicação de diretivas de segurança para

    estações, etc. (Active Directory).

    DNS Interno: serviço para resolução de endereços de DNS Interno.

    DHCP: serviço para configurações de rede dinâmico.

    WINS: serviço para resolução de endereços NetBIOS Interno.

    Microsoft Internet Information Services (IIS).

    Microsoft SQL Server 2000

    Windows Server 2003 Standard Edition: sistema operacional.

    Cliente 10: O cliente 10 está localizado na cidade de Blumenau – SC. Este cliente solicitou o

    monitoramento de apenas um servidor, nomeado por SERVER03, que apresenta as seguintes

    funções:

    Funções do Server03:

    Microsoft Exchange Server 2003: correio e colaboração.

    Controlador de domínio primário: gerenciamento centralizado de usuários, controle de acesso aos recursos da rede, aplicação de diretivas de segurança para

    estações, etc. (Active Directory).

    DNS Interno: serviço para resolução de endereços de DNS Interno.

    DHCP: serviço para configurações de rede dinâmico.

  • 47

    Microsoft Internet Information Services (IIS).

    Microsoft SQL Server 2000

    Windows Server 2003 Standard Edition: sistema operacional.

    Cliente 11: O cliente 11 está localizado na cidade de Blumenau – SC. Este cliente

    demonstrou interesse em monitorar cinco servidores, nomeados por SRV01, SRV02, SRV03,

    SRV05 e SRV06, que apresentam as seguintes funções:

    Funções do Srv01:

    Microsoft Exchange Server 2003: correio e colaboração.

    Controlador de domínio primário: gerenciamento centralizado de usuários, controle de acesso aos recursos da rede, aplicação de diretivas de segurança para

    estações, etc. (Active Directory).

    DNS Interno: serviço para resolução de endereços de DNS Interno.

    Microsoft Internet Information Services (IIS).

    Windows Server 2003 Standard Edition: sistema operacional.

    Funções do Srv02:

    Microsoft Internet Information Services (IIS).

    Microsoft SQL Server 2000

    Microsoft SQL Server 2005

    Windows Server 2003 Standard Edition: sistema operacional.

    Funções do Srv03:

    Microsoft Internet Information Services (IIS).

    Windows Server 2003 Standard Edition: sistema operacional.

    Funções do Srv05:

    Microsoft Internet Information Services (IIS).

    Microsoft Virtual Server 2005 R2.

    Windows Server 2003 Standard Edition: sistema operacional.

  • 48

    Funções do Srv06:

    Controlador de domínio: gerenciamento centralizado de usuários, controle de acesso aos recursos da rede, aplicação de diretivas de segurança para estações,

    etc. (Active Directory).

    DNS Interno: serviço para resolução de endereços de DNS Interno.

    WINS: serviço para resolução de endereços NetBIOS Interno.

    Microsoft Internet Information Services (IIS).

    Microsoft Windows Server Update Services (WSUS)

    Windows Server 2003 Standard Edition: sistema operacional.

    Cliente 12: O cliente 12 está localizado na cidade de Campinas – SP. Este cliente solicitou o

    monitoramento de três servidores, nomeados por srvbd, srvweb e srvpool, que apresentam as

    seguintes funções:

    Funções do Srvbd:

    Microsoft Internet Information Services (IIS).

    Microsoft SQL Server 2005

    Windows Server 2003 Standard Edition: sistema operacional.

    Funções do Srvweb:

    Microsoft Internet Information Services (IIS).

    Windows Server 2003 Standard Edition: sistema operacional.

    Funções do Srvpool:

    Microsoft Internet Information Services (IIS).

    Windows Server 2003 Standard Edition: sistema operacional.

    Cliente 13: O cliente 13 está localizado na cidade de Blumenau – SC. Este cliente

    demonstrou interesse em monitorar apenas um servidor, nomeado por WTSSERVER, que

    apresenta as seguintes funções:

    Funções do Wtsserver:

  • 49

    Windows Terminal Services (WTS)

    Windows Server 2003 Standard Edition R2: sistema operacional.

    Cliente 14: O cliente 14 está localizado na cidade de Florianópolis – SC. Este cliente

    demonstrou interesse em monitorar três servidores, nomeados por Dados, Firewall, Web e

    Mail, que apresentam as seguintes funções:

    Funções do Dados:

    Microsoft Internet Information Services (IIS).

    Microsoft SQL Server 2005: banco de dados relacional.

    Windows Server 2003 Standard Edition R2 x64: sistema operacional.

    Funções do Firewall:

    Microsoft ISA Server 2006: serviços de Firewall, controle de acesso Web (Proxy), publicação de serviços e acesso remoto via VPN.

    DNS Externo: gerenciamento e controle dos registros de DNS para os domínios externos.

    DHCP: Servidor para distribuição de nomes.

    Windows Server 2003 Standard Edition R2: sistema operacional.

    Funções do Web:

    Microsoft Internet Information Services (IIS).

    Windows Server 2003 Standard Edition: sistema operacional.

    Funções do Mail:

    Microsoft Exchange Server 2007: correio e colaboração.

    Controlador de domínio primário: gerenciamento centralizado de usuários, controle de acesso aos recursos da rede, aplicação de diretivas de segurança para

    estações, etc. (Active Directory).

    DNS Interno: serviço para resolução de endereços de DNS Interno.

    WINS: serviço para resolução de endereços NetBIOS Interno.

  • 50

    DHCP: serviço para configurações de rede dinâmico.

    Microsoft Internet Information Services (IIS).

    Windows Server 2003 Standard Edition R2 x64: sistema operacional.

    Cliente 15: O cliente 15 está localizado na cidade de Joinville – SC. Este cliente demonstrou

    interesse em monitorar apenas um servidor, nomeado por SERVER, que apresenta as seguintes

    funções:

    Funções do Server:

    Controlador de domínio primário: gerenciamento centralizado de usuários, controle de acesso aos recursos da rede, aplicação de diretivas de segurança para

    estações, etc. (Active Directory).

    DNS Interno: serviço para resolução de endereços de DNS Interno.

    DHCP: serviço para configurações de rede dinâmico.

    Microsoft Internet Information Services (IIS).

    Windows Server 2003 Standard Edition: sistema operacional.

    Cliente 16: O cliente 16 está localizado na cidade de Blumenau – SC. Este cliente

    demonstrou interesse em monitorar apenas um servidor, nomeado por SRV, que apresenta as

    seguintes funções:

    Funções do SRV:

    Microsoft Exchange Server 2003: correio e colaboração.

    Controlador de domínio primário: gerenciamento centralizado de usuários,

    controle de acesso aos recursos da rede, aplicação de diretivas de segurança para

    estações, etc. (Active Directory).

    DNS Interno: serviço para resolução de endereços de DNS Interno.

    WINS: serviço para resolução de endereços NetBIOS Interno.

    DHCP: serviço para configurações de rede dinâmico.

    Microsoft Internet Information Services (IIS).

    Microsoft SQL Server 2000

  • 51

    Windows Small Business Server 2003: sistema operacional.

    Cliente 17: O cliente 17 está localizado na cidade de Arapiraca – PE. Este cliente demonstrou

    interesse em monitorar apenas um servidor, nomeado por SRVSL, que apresenta as seguintes

    funções:

    Funções do SRVSL:

    Controlador de domínio primário: gerenciamento centralizado de usuários, controle de acesso aos recursos da rede, aplicação de diretivas de segurança para

    estações, etc. (Active Directory).

    DNS Interno: serviço para resolução de endereços de DNS Interno.

    WINS: serviço para resolução de endereços NetBIOS Interno.

    Microsoft Internet Information Services (IIS).

    Microsoft SQL Server 2000

    Windows 2000 Server Standard Edition: sistema operacional.

    4.2 SERVIÇOS MONITORADOS

    As escolhas dos serviços a serem monitorados foram realizadas levando em

    consideração as necessidades dos clientes. Em consenso com a administração da empresa

    prestadora de serviços, decidiu-se monitorar somente os serviços essenciais para que as

    organizações/clientes pudessem desempenhar suas tarefas e prover os serviços oferecidos com

    excelência.

    Servidores de E-mails Exchange 2003 e 2007: Monitoramento de serviços

    relacionados com o Exchange, monitoramento da fila de emails de entrada e saída, testes de

    envio de e-mail e logon, Status da Mailbox database, monitoramento das configurações do

    Exchange e melhores práticas relacionadas. Relatórios de desempenho, disponibilidade, e

    mudanças na configuração.

    Servidores de Banco de Dados SQL Server 2000 e 2005: Monitoramento do

    tamanho, espaço livre e crescimento das bases; monitoramento de replicação de bases;

    monitoramento de tarefas do SQL agent; monitoramento de processos bloqueados ou rodando

  • 52

    por um longo tempo; monitoramento de mudanças nas configurações e desempenho em geral

    do servidor SQL.

    Serviço de diretórios Active Directory: Monitoramento em tempo real dos

    eventos e do desempenho; serviços relacionados; disponibilidade; monitoramento do

    desempenho e saúde da replicação entre ADs; monitoramento do tamanho e do crescimento

    da Database e do log.

    Microsoft Internet Information Services (IIS): Monitoramento da saúde,

    disponibilidade e desempenho do servidor IIS; da saúde, disponibilidade e desempenho de

    sites Web, FTP, SMTP e NNTP

    Windows Server 2000 e 2003: Monitoramento do desempenho e da

    disponibilidade do sistema operacional, detectando alertas, prevenir falta de espaço em disco

    e problemas no sistema.

    Windows Terminal Services 2000 e 2003: Disponibilidade, saúde e desempenho

    dos componentes dos serviços de terminal. Monitoramento de sessões ativas e inativas;

    serviços essenciais; monitorar licenças de TS;

    Serviços DNS: Disponibilidade do serviço de DNS, problemas de configuração,

    transferência de Zonas de DNS.

    Serviços DHCP: Monitoramento de eventos, disponibilidade, e IPs disponíveis

    no escopo.

    Link de internet: Monitorar a disponibilidade do Link de internet.

    4.3 CENÁRIO DE IMPLANTAÇÃO

    O cenário de implantação foi definido para atender o monitoramento dos serviços

    listados no item 4.2 e, ainda, monitorar a disponibilidade dos servidores, possibilitar o acesso

    externo as informações e entregar relatórios mensais de desempenho para os clientes.

    Para atender os objetivos ficou estabelecido instalar:

  • 53

    1. Os componentes básicos: Management Group, formado pela

    OperationsManager Database, pelo Root Management Server, pela Operations

    Console e por um ou mais agentes instalados em servidores monitorados ou

    equipamentos de rede.

    2. Os componentes opcionais: Para a criação de relatórios mensais, a Data

    Warehouse database e o Report Server; a Webconsole como uma alternativa ao

    uso da Operations Console e para utilização externa; e o Command Shell, para

    automatização de tarefas.

    A Figura 11 é apresenta uma referência gráfica dos componentes.

    Operations

    Manager

    Data

    Warehouse

    Management

    ServerReport

    Server

    Agent

    Webconsole

    Figura 11 - Representação dos Componentes

    Ficou estabelecida a criação de uma máquina virtual no servidor srv-bnu501 com 2 Gb

    de memória para hospedar o primeiro Manager Server, o Root Management Server (RMS).

    Sendo que é o srv-bnu501 o servidor de virtualização com mais memória disponível. Ficou

    definido ainda que o novo servidor seja chamado de vsrv-bnu203, conforme o padrão de

    nomes adotado pela empresa prestadora de serviço - ―Tipo‖ + ―Local‖ + ―Função e/ou

    sequência‖. O prefixo vsrv significa que é um servidor virtual, bnu sugere o local onde está

    localizada em Blumenau e 2 (dois) porque ele é um servidor de aplicação e 03 é o terceiro

    servidor de aplicação a ser criado. Na Tabela 11 é apresentado os códigos segundo as funções.

  • 54

    Tabela 11 - Relação de Função e Código

    Função Código

    Servidor de Correio 1

    Servidor de Aplicação 2

    Servidor de Banco de dados 3

    Servidor de Firewall 4

    Servidor de Virtualização 5

    Definiu-se que a OperationsManager database seja criada no servidor SRV-BNU301,

    que já é o servidor de banco de dados da empresa prestadora de serviços O servidor SRV-

    BNU301 hospedará ainda a Data Warehouse. Para hospedar a