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Universidade Tecnológica Federal do Paraná – Campus Pato Branco Curso: Ciências Contábeis - 4 ano Disciplina: Contabilidade Gerencial Professor: Dr Osni Hoss Avaliação de Empresas: Da Mensuração Contábil à Econômica Autor: Eliseu Martins Acadêmicas: Cátia; Francieli; Juliana; Kelly; Larisa; Marciane; Mariolane; Michele e Sucelaine CAPÍTULO 4 4.1 - CUSTO DE OPORTUNIDADE

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Universidade Tecnológica Federal do Paraná – Campus Pato BrancoCurso: Ciências Contábeis - 4 anoDisciplina: Contabilidade GerencialProfessor: Dr Osni Hoss

Avaliação de Empresas: Da Mensuração Contábil à EconômicaAutor: Eliseu Martins

Acadêmicas: Cátia; Francieli; Juliana; Kelly; Larisa; Marciane; Mariolane; Michele e

Sucelaine

CAPÍTULO 44.1 - CUSTO DE OPORTUNIDADE

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Auxilia as decisões de aquisição e manutenção dos investimentos

Avaliação de desempenho.

CUSTO DE OPORTUNIDADE

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CUSTO DE OPORTUNIDADE

Na escolha entre várias alternativas de ação, estará presente o conceito de custo de oportunidade.

Escolhendo uma das alternativas (remuneração, prazo ou risco) perderemos o beneficio das demais.

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A melhor escolha é a que maximiza a satisfação do agente.

Duas abordagens são utilizadas:Abordagem EconômicaAbordagem Contábil.

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Abordagem Econômica

Quanto alguém deixou de ganhar por ter adotado uma alternativa ao invés de outra.

Quanto produzir de resultado depois de deduzir o lucro que teria sido obtido pelo investimento em outra alternativa.

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O custo da escolha de uma alternativa é qualquer

oportunidade de lucro que se encontre dentro do campo da possibilidade que é rejeitada.

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Abordagem Contábil

O uso do custo de oportunidade tem sido mais

intenso na Contabilidade Gerencial.

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Segundo MARTINS (1987:234):

“Este é um conceito chamado de ‘econômico’ e ‘não-contábil’, o que se explica o seu não muito uso em Contabilidade Geral ou de Custos.”

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A Aplicação dos custos de oportunidade deve seguir os seguintes passos:

1. Preparação de uma lista exaustiva das alternativas existentes;

2. Cômputo do resultado esperado de cada alternativa listada;

3. Análise preliminar das alternativas listadas, descartando as menos atraentes;

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4. Análise complementar sobre as alternativas que não foram descartadas.

5. Apuração dos resultados da ação implementada;

6. Comparação entre os resultados apurados da ação implementada e esperados da melhor alternativa rejeitada.

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Modelo de Schlatter e Schlatter

Prédio = $ 100 000Taxa de Juros = 6% a.a.

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Exemplo de: Schlatter e Schlatter

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• Contabilização mensal em etapas:1.Apropriação dos juros mensais;2.Transferências dos custos (prédio e energia) para os departamentos;3.Transferências dos custos dos deptos p/produção em andto,produtos acabados e produtos vendidos(utilizando a tx horária);4. Tranferência do custo dos produtos vendidos p/ o Resultado;5. Transf. dos juros não absorvidos p/ Result. Do Exerc.;6. Anulação dos efeitos s/Result. E BL.

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Os juros foram incorporados como custo de departamentos, conforme a capacidade instalada. A quantidade de horas trabalhadas foi inferior à capacidade neste mês. Portanto, os diferenciais são considerados resultados do mês, e corresponde a:  

A B

CAPACIDADE MÊS 4.000 3.000

CAPACIDADE UTILIZADA 3.600 2.700

DIFERENÇA 400 300

TAXA/HORA 0.4025 0.2633

CUSTOS NÃO ABSORVIDOS

161 78,99”

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Conforme a tabela acima, a oitava etapa é a transferência dos juros não absorvidos na produção para o Resultado do Exercício.

A nona etapa é a anulação dos efeitos dos juros sobre o Resultado do Exercício, apurando um resultado inalterado pelos juros aplicados sobre o ativo fixo.

A décima etapa realiza a tarefa de anulação dos efeitos dos juros sobre o balanço patrimonial, através da provisão para expurgo dos juros, que é uma conta retificadora dos estoques, eliminando os juros no balanço patrimonial.

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O procedimento proposto não afeta o resultado obtido tradicionalmente,

permanecendo intactos os valores do resultado e do patrimônio líquido.

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Nascimento (1998:139) aprofunda a análise do modelo de Schlatter e Schlatter. Segundo ele:

“O custo de oportunidade é o reflexo de cada decisão tomada numa organização. A decisão de produzir os produtos A e B traz várias conseqüências e decisões posteriores, como decisões relacionadas à quantidade, à qualidade, aos recursos necessários e outras originadas a partir daí. O emprego de uma taxa de juros sobre o ativo fixo utilizado, sem duvidas, não reflete o custo de oportunidade dessa cadeia de decisões e suas conseqüências. Não podemos esquecer que vários tipos de decisões que têm por conseqüência ganhos e perdas podem ser operacionalizados sem a utilização de ativos fixos.”

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CUSTO DE OPORTUNIDADE

Investimento 1 = ALFA BEBIDASInvestimento 2 = GAMA COSMÉTICOS

CO = LL 1 – LL 2

CO = 10.000,00 – 7.000,00

CO = 3.000,00 (Melhor escolha ALFA BEBIDAS)

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Modelo de Anthony

Juros s/ Capital Próprio alteram o resultado e o patrimônio;

Princípio da Entidade.

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Modelo de Anthony

Ativos tem suas origens nos capitais de terceiros e próprio;

Capitais de terceiros já possuem um custo explícito;

Capitais próprios utilizam o conceito de custo de oportunidade.

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O modelo apresentado por Anthony contribui para o desenvolvimento da

contabilidade, pois, oferece possibilidades para a superação de

alguns desafios.

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Os modelos apresentados objetivam o uso do custo de oportunidade na informação

contábil preponderante destinada aos usuários externos. Nesse segmento da

contabilidade, a utilidade normalmente é suplantada pelos conceitos da

praticabilidade e objetividade, aspecto que dificulta a elaboração de modelos

que empreguem plenamente esse conceito.

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Outros Modelos

Destinado aos usuários internos;A seguir, apresentaremos um exemplo

da contribuição que o custo de oportunidade pode oferecer para o adequado estabelecimento do preço de transferência de produtos e serviços entre as áreas de uma mesma empresa.

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NASCIMENTO (1998:32-34):(Com algumas adaptações)

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Essas informações permitem :

A negociação de preços mais baixos para aquisição da matéria prima( área B);

A identificação de ineficiência na área A.