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Universidade Tuiuli do Paraná
Ramon Roberto Rodrigues Da Silva
ANALISE DA PREPARAÇÃO TÉCNICA DE GOLEIROS I;)EFUTEBOL DE CAMPO
Curitiba2006
Ramon Roberto Rodrigues Da Silva
ANALISE DA PREPARAÇÃO TÉCNICA DE GOLEIROS DEFUTEBOL DE CAMPO
Trabalho de conclusão de cursode Educação Ffsica daFaculdade de CiênciasBiológicas da Saúde daUniversidade Tuiuti do Paranácomo registro parcial para aaprovação na Disciplina de Ice 11.Orientador : Professor , DoutorGocha Anzorovich Aladashivili
Curitiba2006
TERMO DE APROVAÇÃO
Ramon Roberto Rodrigues Da Silva
ANALISE DA PREPARAÇÃO TECNICA DE GOLEIROS DE FUTEBOL DE CAMPO.
Este trabalho de conclusão de curso foi julgado e aprovado para a obtenção do titulo delicenciatura plena em Educação Física da Universidade Tuiuli do Paraná.
Curitiba 29 de maio de 2006.
Professor Doutor Gocha Anzorovichi Aladashvile
~,\;fessar Doutor ~ Krug
AGRADECIMENTO
Agradeço a minha família principalmentea minha mãe que nas horas mais
difíceis sempre estava do meu lado e a todos que de qualquer forma me ajudaram
Aos professores e principalmente o professor Gocha que com paciência me
orientaram e ajudaram a buscar meu objetivo neste curso.
SUMARIO
1 INTRODUÇÃO ..1.1 Justificativa ...1.2 Problema . 81.3 Objetivos. .. . 81.3.1 Objetivo Geral. . 81.3.2 Objetivos Especificos.. . 82 REVISÃO DE LITERATURA 92.1 Origens do futebol... . 92.2 Historia do futebol. . . 92.3 Preparação técnica e fisica para goleiros de futebol de campo.. . 112.3.1 Atributos necessários as goleiros.. . 112.4 Fundamentação técnica e tatica.. . 142.5 Objetivo do treino técnico.. . 142.6 treinamento físico.. . 163 METODOLOGIA.. . 213.1 Tipo de pesquisa.. . 213.2 População e Amostra.. . 213.2.1 População.. . 213.2.2 Amostra.. .213.3 Instnumentos.. . . 223.4 Coleta de dados.. . . 223.5 Analise dos dados.. . .. 223.6 Limitações . 224 APRESENTAÇÃO E ANALISE DOS RESULTADOS.. . 234.1 Fundamentos executados no treino 245 CONCLUSÃO.. . . 286 REFERENCIAS.. . 297 APENDICE.. . 30ANEXO.. . 31
RESUMO
PREPARAÇÃO TECNICA E FISICA PARA GOLEIROS DE FUTEBOL DE
CAMPO
Acadêmico:Ramon Roberto Rodrigues Da SitvaOrientador: Gocha Anzorovichi AladashvileUniversidade Tuiuti do ParanáFaculdade de Ciências Biológicas e da SaúdeCurso de Educação Fisica.
o Trabalho buscou analisar uma boa preparação técnica e física de um goleiro,verificando os benefícios da preparação técnica e física e os principais fundamentosde um goleiroOs resultados analisados seguem a seguir:Colher experiências motrizes básicas e Aprender a estrutura básica do movimento(coordenação global do movimento). Aperfeiçoar a imagem do movimento tambémeliminar movimentos e tensões musculares desnecessárias em primeira comprovaçãoem competições.No inicio a resistência contra perturbação a capacidade de auto-correção é deestabilização e automatização progressivas em adaptação e condições variáveis efixação da técnica em situações extremas de estresse.A criação de técnicas novas ou variantes técnicas põem em criação da condiçãofísica com o treinamento e considerando com a individualidade do atleta. Semprefocando a importâncias do treinamento para o goleiro de futebol de campo e suasevoluções.
Palavras Chave: Goleiro, técnica, física, treinamento, futebol.
Endereço: Rua Euclides da Cunha 1387 apto; 116 .Fone' 3335-6893 , 9204-5324E-mail: [email protected]
1 INTRODUÇÃO
ANALISE DA PREPARAÇÃO TECNICA DE GOLEIROS DE FUTEBOL DECAMPO
1.1 Justificativa.
É importante reafirmar que nos dias atuais, em se tratando de treinamento
desportivo, é inadmissível o empirismo ou formas obsoletas de trabalho, urna vez que,
a cada momento, surge uma nova realidade, fazendo com que o treinador seja um
profundo estudioso sem relegar a planos inferiores sua capacidade. Para goleiros de
futebol, evidenciando suas qualidades físicas, técnica e táticas.
Grande número de repetições em velocidade até chegarmos ao automatismo
dos gestos. Quando se treina velocidade e flexibilidade desenvolve-se também a
agilidade. É fundamental para todo atleta e mais importante ainda para um goleiro.
A posição do goleiro requer uma capacidade de atenção múltipla. Ele deve estar
atento quando a bola se encontra distante de sua meta. E mais atento ainda, quando
se encontra nas imediações de sua area. Tem que observar a movimentação dos
atacantes, seus próprios companheiros de equipe, e com maior atenção ainda na bola.
Então poderá calcular em frações de segundos as possibilidades de uma
intervenção segura e precisa. Um bom goleiro faz deduções do movimento do
adversário, quase que lê seus pensamentos. Este tipo de goleiro dispõe de capacidades
de antecipação à jogada e aproveita estupendamente esta qualidade.
1.2 PROBLEMA.
Como é trabalhada durante a semana a preparação técnica dos goleiros na categoriaJunior?
1.3 OBJETIVOS
1.3.1 Objelivo Geral:
Investigar a preparação técnica de goleiros da categoria junior. durante o treinamento.
1.3.2 Objetivos Específicos:
.• Observar o treinamento dos goleiros da categoria junior .
.• Quantificar a preparação técnica.
.• Analisar são os principais fundamentos de um goleiro.
2. REVISAO DE LITERATURA
2.1 ORIGENS DO FUTEBOL
o futebol é um dos esportes mais populares no mundo. Praticado em centenas
de países, este esporte desperta tanto interesse em função de sua forma de disputa
atraente. Embora não se tenha muita certeza sobre os primórdios do futebol,
historiadores descobriram vestígios dos jogos de bola em várias culturas antigas.
Estes jogos de bola ainda não eram o futebol, pois não havia a definição de regras
como há hoje, porém demonstram o interesse do homem por este tipo de esporte
desde os tempos antigos.
O futebol tomou-se tão popular graças a seu jeito simples de jogar. Basta
uma bola, equipes de jogadores e as traves, para que, em qualquer espaço, crianças
e adultos possam se divertir com o futebol. Na rua, na escola, no clube, no campinho
do bairro ou até mesmo no quintal de casa, desde cedo jovens de varios cantos do
mundo começam a praticar o futebol.
2.2 HISTORIA DO FUTEBOL NO BRASIL
(Segundo Barros, 1990)
Nascido no bairro paulistano do Bras, Charles Miller viajou para Inglaterra aos nove
anos de idade para estudar. La tomou contato com o futebol e, ao retornar ao Brasil em
1894, trouxe na bagagem a primeira bola de futebol e um conjunto de regras. Podemos
10
considerar Charles Miller como sendo o precursor do futebol no Brasil.
O primeiro jogo de futebol no Brasil foi realizados em 15 de abril de 1895 entre
funcionarias de empresas inglesas que atuavam em São Paulo.
No início, o futebol era praticado apenas por pessoas da elite, sendo vedada a
participação de negros.
Os goteiras trabalham em um espaço geometricamente reduzido porém
intensamente explorado e onde se decidem as partidas de futebol.
A consciência desta responsabilidade vem fazendo, muito embora timidamente,
com que os goleiros e seus preparadores busquem a evolução da ciência no seu
treinamento com objetivo de melhorar sua perfonnance técnica.
Observa-se uma tímida evolução deste treinamento específico, em comparação,
por exemplo, com a evolução da ciência do treinamento desportivo, com ° surgimento e
evolução da nutrição desportiva, da fisioterapia desportiva e da psicologia desportiva.
Os treinadores de goleiros precisam incorporar o espírito desbravador, o espirito
dos artistas e o espirito dos cientistas que não temem os desafios da profissão, que
ousam em criar e que buscam a verdade científica.
A falta de oportunidades: O preconceito, por parte de alguns dirigentes,
Ireinadores (ex-jogadores), e alguns integrantes da imprensa desportiva que associam
COMPETÊNCIA PROFISSIONAL SOMENTE PARA QUEM FOI JOGADOR
PROFISSIONAL, contra os professores de Educação Fisica que não foram goleiros
profissionais e que não recebem oportunidades de trabalhar e mostrar seu potencial e
11
que são "avaliados" sem critérios técnico-profissional.
o treinamento hoje se limita à reprodução do que era feito na década de 70,
apesar de todo avanço da ciência desportiva, e os ex-goleiros, que hoje desempenham
a função de treinadores de goleiros (não generalizando) só reproduzem o que fizeram
com eles enquanto atletas. São poucos os ex.goleiros que procuraram cursar uma
faculdade de Educação Fisica aliando assim a experiência adquirida na prática,
enquanto goleiros, com a cientificidade do treinamento desportivo e técnico.
2.3 Preparação Têcnica e Física para goleiros de futebol de campos.
2.3.1 Atributos necessârios aos Goleiros
(CARLESSO,1981).
Exige-se de um goleiro um tal acúmulo de capacidades corporais e
psíquicas que só podem ser encontradas em poucos jogadores. A posição do goleiro
requer um ensino muito especial e diverso dos demais jogadores e, mais ainda, uma
educação e orientação espiritual diferente.
Um goleiro deve ter vários atributos para que possa executar sua
função de uma maneira segura e prefeita, são eles:
1< Peso proporcional:
Seu peso tem que ser proporcional a sua altura. Não poderâ ser muito magro
porque, terá que suportar atacantes háQeis e fortes sobre sua meta. O gordinho também
tem suas desvantagens. Ele perde um pouco de sua agilidade tãQ usada pelos goleiros.
12
• Estatura:
O "baixinho" dia-a-<1ia perde a condição para a posição. Só leva desvantagem.
Acima de 1,85m. Existem muitos goleiros com mais de 1,90m, quanto mais alto mais
cuidados teremos com sua flexibilidade e velocidade.
* Presença:
O goleiro que não tem presença de espirito não se impõe ao adversário e tão
pouco dá confiança à sua equipe. Presença pela apresentação de seu uniforme, suas
atitudes, seus gestos, seu comando.
• Saber saltar:
É fundamental para todo goleiro saber saltar.
O goleiro tem que ser treinado para saltar tanto para um lado como para o oulro.
A coordenação do salto é fundamental.
• Saber cair:
Antes ensinar a não cair.
Se o ensinarmos a saltar teremos que ensiná-lo a cair. Vamos buscar no judô
esta técnica.
• Habilidade·
Há necessidade de o goleiro dominar a bola em toda e qualquer situação, de
fazer com a mão esquerda o que faz com a direita. Habilidade também com os pés
direito e esquerdo.
13
* Treinamento:
Repetições sistemáticas de gestos específicos.
Grande numero de repetições em velocidade até chegarmos ao automatismo
dos gestos. Quando se treina velocidade e flexibilidade desenvolve-se também a
agilidade. E fundamental para todo atleta e mais importante ainda para um goleiro.
* Firmeza:
Ter firmeza em tudo o que faz e ter certeza naquilo que poderá fazer, no
decorrer de uma partida. Firmeza também é o mandamento número 1 do goleiro, sempre
que possivel pegar a bola firmemente.
* Valentia:
O goleiro necessita de valentia, em todas as situações perigosas.
O goleiro que tem medo de jogar-se aos pés de um dianteiro, é um goleiro de valor
muito limitado .
• Tranqüilidade:
A tranqüilidade aumenta grandemente a capacidade do goleiro. O goleiro
nervoso contagia a todos os demais companheiros. Ele tem que saber que é o ültimo
jogador da defesa e qualquer falha dificilmente poderá ser corrigida.
Tem muito valor psicológico que o goleiro mantenha uma tranqüilidade mental,
fisica e técnica em todas as situações. Esta calma inspira confiança nos demais
jogadores.
* Decisão:
Decisão representa 50 por cento da defesa.
14
Uma boa técnica defensiva sem decisão não existe. O indeciso normalmente
acaba tomando o gol. É preferivel errar. tomando uma decisão, do que ficar indeciso
* Visão:
Ê uma das grandes vantagens do goleiro. Uma maior visão do campo. Estar
sempre de frente para a jogada, se aproveitar dessa vantagem principalmente para as
saldas de contra-ataque.
• Observador:
Observar antes, durante e após um jogo.
2.4 FUNDAMENTAÇÃO TECNICA E TATICA.
Para um correto desempenho de sua função, o goleiro deve dominar com
perfeição todos os fundamentos característicos de sua posição, para que ele possa
exercer suas atividades com tranqüilidade.
(Geronazzo 1986)
A instrução tática, em ligação constante com a transmissão de habilidades
técnicas, deveria ser iniciada assim que fosse possível. A idade de aprendizagem
motora que coincide com a segunda idade escolar presta-se particularmente a uma
formação técnico-tática polivalente de base e da assimilação de um repertório vasto.
2.5 OBJETIVO DO TREINAMENTO TÉCNICO
· Adaptação ao objetivo técnico, desenvolvimento de uma imagem global do movimento;
Colher experiências motrizes básicas;
· Aprender a estrutura básica do movimento (coordenação global do movimento)
15
Aperfeiçoar a imagem do movimento;
Eliminar movimentos e tensões musculares desnecessárias;
· Primeira comprovação em competições;
· Início a resistência contra perturbação.
Capacidade de auto-correção;
· Estabilização e automatização progressivas;
· Adaptação e condições variáveis e fixação da técnica em situações extremas de
estresse;
Criação de técnicas novas ou variantes técnicas;
Criação da condição física com o treinamento;
Consideração com a individualidade do atleta.
Se o desenvolvimento paralelo das formas principais da exigência motora e da
técnica for negligenciado, ocorre uma disconcordância entre a habilidade técnica e o
nível de condição: uma técnica defeituosa impede que o esportista coloque suas
potencialidade físicas crescentes a serviço de uma performance especifica superior.
No início das atividades do goleiro, é necessário que o treinador colete o maior
número de dados possíveis sobre o momento que O mesmo se encontra tecnicamente,
tendo assim a possibilidade, com o passar dos treinamentos, de reavaliar a condição de
seu atleta e saber se sua evolução foi positiva ou negativa.
Já durante as partidas, todos os fundamentos, tanto técnicos como táticos devem
ser anotados e na seqüência colocada sob forma de estatistica, tendo assim uma visão
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global de suas atuações durante todo o campeonato, dando a possibilidade de correção
dos fundamentos mais deficientes e da mesma maneira ressaltar seus pontos positivos.
2.6 TREINAMENTO FISICO
A preparação física no futebol é um dos fatores que mais evoluiu nas últimas
décadas e continua evoluindo. O conhecimento do condicionamento físico para o futebol
é de vital importância para o sucesso de uma equipe dentro de uma competição.
(Araújo 1976).
Os primeiros indicios de treinamento físico no Brasil datam do inicio do seculo passado, por volta
de 1904. As equipes paulistas tentaram substituir os treinamentos que reproduziam partidas, por
outros tipos de treinamentos. O motivo inicial talvez tenha sido a dificuldade de se encontrarem
atletas para realização desses treinos. O emprego de exerci cios de condicionamento físico,
como corridas de 100,200,400 e 800 metros, além de luta romana, ginástica alemã e halteres,
passou a ser rotina entre as equipes. O importante a ser ressaltado era a preocupação com a
força e não com a velocidade dos atletas.
(BARROS, 1990).
Finalmente, a primeira atuação de um preparador físico ocorreu na Copa do
Mundo de 1954, com a presença em algumas seleções de um elemento junto ao
técnico, com a finalidade de dirigir as atividades fisicas da equipe.
Na Seleção Brasileira, em 1958, a CBD (Confederação Brasileira de Desportos)
convidou um professor, ex-jogador de futebol que exercia a função de treinador em um
clube do Rio de Janeiro, para auxiliar o técnico da Seleção. Foi, portanto, ° primeiro
17
preparador físico no Brasil. Com o resultado no mundial, surgiram os primeiros
preparadores físicos nos clubes.
Nessa época, havia o conceito de que o preparador físico deveria ser um homem
forte, de hábitos rudes, e que deveria exigir o máximo dos jogadores em atividades
estafantes, nas quais não se verificavam os aspectos científicos do treinamento físico.
Imperava no Brasil a fase de preparadores físicos militares. Coronéis, majores, capitães,
tenentes, sargentos ou até mesmo policiais civis proliferavam nos clubes. Essa fase
durou por muitos anos e acarretou sérios problemas entre jogadores e militares.
Com o insucesso do Brasil na Copa do Mundo de 1966, muita coisa pode ser
observada. Somente o aspecto técnico não era mais fundamental para se vencer uma
Copa do Mundo. Outro agravante foi que o nosso preparador físico nunca havia
trabalhado com futebol, mas sim em esportes de luta e na caça submarina. Chegava à
hora de uma mudança! Jà na Europa, as seleções eram treinadas com base em um
novo método de treinamento, chamado treinamento em circuito, criado por um belga.
Quatro seleções européias (Inglaterra, Alemanha, Portugal e Polônia) ocuparam os
quatro primeiros lugares.
(Bruggmann, 1986).
A Copa da Inglaterra foi um marco para a preparação física. Com a criação
do sistema de marcação homem a homem pela equipe inglesa, o
condicionamento fisico era fator preponderante para o sucesso deste
esquema. A diminuição dos espaços era o objetivo principal. A Inglaterra
demonstrou que o seu sistema era efetivo, com isso a preparação física a
IS
partir daquele momento tornou-se um aspecto importante e indispensável no
planejamento e treinamento do futebol.
Com o sucesso da Seleção Portuguesa nesse mundial, tendo um treinador
brasileiro, Otto Glória, o futebol brasileiro começou hã aprender um pouco mais sobre o
porquê do "futebol força", praticado nessa Copa. Em meados de 1968 começou-se a ter
uma evolução maior no aspecto cientifico do treinamento pela atualização e estudo de
nossos profissionais na Europa. Essa atualização contribuiu muito para a nossa seleção
de 1970, iniciando a fase científica do treinamento do futebot no Brasit (BARROS, 1990).
RtGO (1977) enfatiza que até 1970, ano em que o Brasil conquistou o
tricampeonato, poucos eram os clubes no pais que faziam uma preparação física e bem
menor era o número de equipes que utilizavam métodos modernos e científicos.
Estudos reatizados por knowles e brooke; whitehead, citado por barbanti (1996);
reilty e Thomas, citado por mayhew e wenger (1985) e barbanti (1996) comprovam que
durante a década de 1970, existia uma preocupação e um interesse com a investigação
cientifica no futebol para auxiliar a preparação física dos atletas, detenninando os
sistemas energéticos que predominavam no esporte, através de uma análise de
movimento realizada durante as partidas de futebol. Estudos semelhantes foram
realizados por brodie, whiters et ai., citado por mayhew e wenger (1985) durante os
anos de 1980.
A importância de um profissional capacitado nos clubes é fundamental. O
preparador físico deve estar presente em todas as categorias e não somente na
19
categoria profissional, pois existem intensidades e cargas diferentes para cada faixa
etária.
Hoje o aspecto cientifico do treinamento físico esta muito desenvolvido. Os
profissionais se especializam cada vez mais utilizando computadores e os mais variados
aparelhos eletrônicos possíveis, para determinar o nível de condicionamento e a
evolução dos atletas. Portanto, percebe-se que a preparação fisica evoluiu de tal
maneira que seria impensável a falta de um profissional especializado em treinamento
físico integrando a comissão têcnica de uma equipe.
Com base no livro (Goleiro 100 segredos de Almir Domingues ,1997) mostra um
bom aproveitamento em treinamento de um goleiro na época no Paraná Clube O goleiro
Regis mostrou resultados ôtimos no mesmo treino feito com os atletas observados mas
esse resultado foi adquirido em um ano. Já neste trabalho a minha observação foi de
uma semana onde o objetivo não era colher resultados, mas sim analisar uma boa
preparação, mas esta estatística serve para ver q o resultado do treinamento especifica
para goleiros é indispensável.
20
Fundamentos Acertos % Erros % Total
Defesa 224 95,73 10 4,27 234
rasteira
Defesa meia 168 90,81 17 9,19 185
altura
Defesa alta 128 99,22 1 0,78 129
Tiro de meta 197 94,71 34 5,64 208
Recepção e 569 94,36 11 5,29 603
passe com
pé
Reposição de 731 92,88 56 7,12 787
bola
Total 4123 94,96 219 5,04 4.342
21
3.METODOLOGIA
3.1 Tipo de pesquisa.
Este trabalho tem com a característica de pesquisa de descritiva observacional.
Utilizando a refereneia dos autores. Thomas e. Nelson (2001) que o estude de caso é
utilizado para fornecer informação detalhada sobre um individuo. Ele objetiva determinar
características únicas sobre o sujeito ou a condição. esta técnica de pesquisa descritiva
é amplamente utilizada em campos como a medicina, a psicologia, o aconselhamento e
a sociologia. O estudo de caso é também uma técnica utilizada na pesquisa qualitativa.
3.2 População e amostra
3.2.1 População
A população foi atletas de futebol que jogam no gol em equipe profissional da categoria
junior.
3.2.2 Amostra
Foram utilizados 3 attet-as, sendo que o clube tem a sua disposição 5 goleiros de
diferentes idades sendo todos do sexo masculino, e fisicamente ativos da equipe
profissional da categoria junior.
22
3.3 Instrumento
Foi utilizado observação do treino com ficha de observação e entrevista com os atletas.
3.4 Coleta de dados
A coleta dos dados foram efetuados durante treinamentos da categoria junior de um
clube profissional de futebol da cidade de Curitiba que participa da primeira divisão do
campeonato nacional.
3.5 Analise dos dados
Foram realizados através das observações e entrevista durante treino e perante a ficha
de observação os resultados foram obtidos.
3.6 Limitações
Dificuldade para conseguir realizar o trabalho foi pedido a três clubes e só um aceitou e
disponibilizou o seu espaço e sua equipe para realização do trabalho.
Numero de goleiros, pois dos 5 no clube só 3 foram observados
Numero de observações , porque foram apenas dois dias , liberados pra executar as
observações.
Dificuldade para tirar as fotos para anexo, pois o clube não liberou tirar de dentro do
campo.
23
4 APRESENTAÇÃO E ANALISE DOS RESULTADOS
Durante os treinamentos observados o goleiro tem um dia especifico de
treinamento técnico e coletivos. Os outros dias de treinamento são juntos com os
demais atletas com duração de 3 horas. Com intervalos de 10 minutos. depois de 4
atividades executadas.
A analise feita perante os treinos é que os treinos físicos e técnico são feitos ao
mesmo tempo pelo preparador de goleiro que passa inteiramente durante o treino junto
aos atletas. Se há erros na movimentação do fundamento o treino para e volta ao inicio
da atividade que esta sendo executada ate sair corretamente.
Nos treinos foram observados 3 goleiros da categoria junior do clube, sendo eles
: GG , TR e LC I onde os três tem o mesmo treinamento em tempo e números de
atividades e repetições
ATLETAS GG TR LC
IDADE 18 16 17
ALTURA 1,85cm 1,86cm 1,88cm
PESO 79 Kg 81 Kg 80 Kg
PRINCIPAL Reposição de Bola Saída do gol e Velocidade e
CARACTERISTICAS e defesa alta flexibilidade explosão
4. 1 FUNDAMENTOS EXECUTADOS NO TREINO:
24
Fundamentos
OeTe-sa-raStelra----RepetiçõesMovimenlação
8 para cada lado -16Defesa meia altura Direita e Esquerda
Defesa alta Esquerda, Direila e Meio 8 para cada lado -16
Tiro de meta Esquerda e Direita 10 para cada lado - 20
Recepção e passe com pé Esquerdo e direito
Reposição de bola com os pes Esquerdo e direito
e Mãos
5 para cada lado - 10
5 minutos
Tolal de repeliçães 88 repaliçãesxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
Esse Treinamento foi realizado com O tempo de 3 horas e no período da tarde nos dois
dias em que os treinamentos foram observados.
Faltando alguns fundamentos com, saída de gol, reposição de bola com as mãos, mas
durante o treino foi feito um rodízio dos atletas, sempre estando na mesma atividade um
exercício todos executavam, só daí passava para outra atividade, sempre tendo os
atletas q estavam sem fazer o exercício na ajuda ou numa preparação para a próxima
atividade.
Então a analise do treinamento dos goleiros foi que indispensável â preparação
especifica para esta posição, pois ele exige do atlela fundamenlos que são importanles
para o resultado tanto dos jogos como nos treinos, tendo cada um as suas
características, sendo então o objetivo foi concluído.
25
Com base em entrevista com os goleiros o que um bom goleiro dever ter para que
ele evolua profissionalmente na sua carreira e na sua vida diária, que leva de casa para
o treino e do treino para a casa.
Essa são citadas pelos goleiros e pelo seu preparador para que o goleiro possa ter a suacarreira coroada de êxito.
Escolher grandes homens como exemplo
AUOMATISMO OU EMOCIONAL
A relação do goleiro com o futebol deve ser tão intima como um grande caso de amor
Qualquer carreira dependera sempre da força de um desejo
Ter muita paciência, pois o sucesso leva tempo
Acreditar sempre no seu treinador
Não resignar nas más fases
Saber que toda realização tem seu preço
A segurança inspira confiança
Tenha sempre um perfeito dominio de si
Contar com a sorte, sim, mas, antes de tudo, treinar muito, sempre e seriamente
Não hesite em decidir, faça o mais rápido possível
Acredite em si , mas não subestime o adversário
26
Seja sabia I não enfeite a jogada
TECNICO
Conhecer suas fraquezas
------- -----------------Uma perfeltacoiiicaçaosTmpITfiéã-adefesã--
Treine muito bolas rasteiras
o trabalho consistente é mais importante que a inspiração
FISICO
Os museu los e os reflexos devem sempre ser cuidados
Não negligenciar na forma flsica
Escolha e cuide você mesmo do seu equipamento de jogo
Jogador
Aproveite todos os momentos para observar e aprender
Tudo isso mostrando que os 3 goleiros observados tem o mesmo nível no treino
técnico e para atuar numa equipe profissional na categoria juniar de um clube de
futebol.Claro sempre frisando que cada um tem suas características dentro de campo
podendo levar um sempre como titular, dependendo da maneira que treina e o time em
si joga.
27
As características mas notada no treino foi a da preparação técnica bem mais do que
a da preparação física que já esta dentro do treinamento técnico.
Mas sempre tendo base as características Técnicas, cognitivas e psicológicas sempre
buscando um bom desempenho perante os treinos e jogos.
Portanto, a importância da preparação técnica e física evoluiu de um
modo que hoje é indispensável um profissional especializado em
treinamento de goleiros sempre enfatizando a técnica, física do atleta.
28
5 CONCLUSÃO
o trabalho mostra a importância do treinamento técnico e físico de goleiro de
futebol de campo, mostrando a sua evolução durante o passar do ano.
Tendo como objetivo geral, Investigar a preparação técnica de goleiros da
categoria junior .durante o treinamento buscando sempre, Observar o treinamento dos
goleiros da categoria junior ,Quantificando a preparação técnica e analisar são os
principais fundamentos de um goleiro.
Mesmo tendo como limitações dificuldade para conseguir realizar o trabalho foi
pedido a três clubes e só um aceitou e disponibilizou o seu espaço e sua equipe para
realização do trabalho, numero de goleiros, pois dos 5 no clube só 3 foram observados
numero de observações, porque foram apenas dois dias, liberados pra executar as
observações
Dificuldade para tirar as fotos para anexo, pois o clube não liberou tirar de dentro do
campo.
Para goleiros de futebol, evidenciando suas qualidades fisicas, técnica o goleiro
deve dominar com perfeição todos os fundamentos característicos de sua posição, para
que ele possa exercer suas atividades com tranqüilidade.
29
6 REFERENCIAS
Academia inlernacional FIFAlCOCA-COLA, Zurich, FIFA . 1980.
ALBERTI e Rothenberg, Ensino de Jogos Esportivos.Rio de janeiro. Ao livroTécnico. 1984
ARAUJO, Futebol e seus fundamentos, Rio de Janeiro. IMAGO. 1976
BRUGGMANN. 1000 Exercícios do Jogo de Futebol. Vigot 1986
BARBANTI, V. J. Treinamento físico: bases cientificas. 3. ed. São Paulo: CLR Balieiro,1996.116 p.
BARROS, J. M. A. Futebol: Porque foi... Porque não é mais. Rio de Janeiro: Sprint,
Utp Cademo de Ensino Pesquisa e Extensão do Curso de Educação Física.Numero 2 , 2002
CARLESSO , Manual de Treinamento do Goleiro Palestras Edições. 1981
DASSEL e Haag ,Herbert Organização e Motivação na Educação Fisica .Rio de Janeiro Fórum. 1973
DIETRICH, O fulebol aprendido e jogado Corretamente. Rio de JaneiroEdiouro 1984
GERONAZZO. Técnica e Tática de futebol. Lidium Buenos Aires 1986
HARTMAN , Preparação de Goleiros ,VfflW goleiros .Com.br , Acesso em15de ago 2004
30
7 Apêndice
FUNDAMENTOSPegada:Encaixe:
Def. rasteira no meio:
Del. rasteira ã direita:
Def. rasteira à esquerda:
Def. quicando no meio :
Def. quicando à direita
De!. quicando à esquerda:
Def. meia altura à direita :
Def. meia altura à esquerda:
Del. alta no meio
Def. alta ã direita
Def. alta à esquerda:
Saída à direita:
Saída à esquerda:
Pênalti à direita:
Pênalti à esquerda:
Tiro de meta à direita:
Tiro de meta à esquerda:
Reposição com os pés à direita :
Reposição com os pés à esquerda:
Reposição com a mão à direita
Reposição com a mão à esquerda:
Recepção e passe com os pés à direita:
Recepção e passe com os pés à esquerda: