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UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANÁ Rodrigo Slompo VIRTUALIZAÇÃO DE DESKTOP CURITIBA 2011

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UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANÁ Rodrigo Slompo

VIRTUALIZAÇÃO DE DESKTOP

CURITIBA 2011

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UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANÁ Rodrigo Slompo

VIRTUALIZAÇÃO DE DESKTOP

Monografia apresentada como requisito avaliativo para obtenção do grau de Pós Graduado em Redes e Segurança da Faculdade de Ciências Exatas e de Tecnologia da Universidade Tuiuti do Paraná.

Orientador: Roberto Amaral

CURITIBA 2011

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RESUMO

É abordado nesta documentação a instalação e configuração do Ulteo Linux, projeto este, que tem como principal finalidade virtualizar aplicativos Windows e Linux em um mesmo ambiente, acessível na plataforma Web. Este projeto se mostra preparado para auxiliar as corporações na adoção de software livre, pois permite a utilização de sistemas legados, propicia uma melhor utilização do hardware disponível, aumentando a vida útil do parque de máquinas, dispensando trocas freqüentes dos computadores desktops e seus sitemas operacionais, reduzindo gastos com licenciamento.

Palavras - chave: virtualização, computação nas nuvens, ti verde, Ulteo Linux.

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO..................................................................................................... 7 2 REVISÃO DA LITERATURA ................................................................................ 8 2.1 Histórico redes de computadores, estrutura cliente versus servidor................. 8 2.2 Origem da virtualização .................................................................................... 8 2.3 Virtualização em hardware comum.................................................................. 9 2.4 Conceitos de Virtualização............................................................................. 10 2.5 Categorias de Virtualização ............................................................................ 11 2.6 Tipos de Virtualização.................................................................................... 11 2.6.1 Emuladores.................................................................................................. 11 2.6.2 Virtualização completa ................................................................................. 11 2.6.3 Paravirtualização ......................................................................................... 12 2.6.4 Virtualização em nível de sistema operacional ........................................... 12 2.7 TI verde.......................................................................................................... 14 2.7.1 Conceito na Prática..................................................................................... 14 2.8 Computação nas nuvens ............................................................................... 15 2.9 Desktops Virtuais ............................................................................................15 3 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS .......................................................... 16 3.1 Open Virtual Desktop ...................................................................................... 16 3.1.1 Histórico....................................................................................................... 16 3.1.2 Estrutura Ulteo ............................................................................................. 16 3.1.3 Requisitos do sistema.................................................................................. 17 3.1.4 Laboratório de testes ................................................................................... 18 3.1.4.1 Instalação Servidor ................................................................................... 18 3.1.4.2 Instalação Cliente Windows Server........................................................... 26 3.1.4.3 Instalação Servidor de Aplicação Linux..................................................... 31 3.1.4.4 Instalação Cliente Nativo Windows.......................................................... 32 3.1.4.5 Instalação Cliente Nativo Linux................................................................ 34 3.1.4.6 Interface de usuário, cliente nativo Windows ou Linux.............................. 35 4 CONCLUSÃO .................................................................................................... 37 REFERÊNCIAS .................................................................................................... 38 GLOSSÁRIO......................................................................................................... 39

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LISTA DE FIGURAS

Figura 1: O hipervisor entre os domínios hóspedes e hardware físico..................10

Figura 2: Estrutura aplicação Ulteo Open Virtual desktop.....................................17

Figura 3: Instalação Ulteo Linux, definição do idioma para instalação ..................18

Figura 4: Instalação Ulteo Linux, iniciando instalação...........................................19

Figura 5: Instalação Ulteo Linux, definição do idioma do sistema .........................19

Figura 6: Instalação Ulteo Linux, definição da região e fuso horário .....................20

Figura 7: Instalação Ulteo Linux, definição do layout do teclado...........................20

Figura 8: Instalação Ulteo Linux, particionamento do disco ..................................21

Figura 9: Instalação Ulteo Linux, definição nome, senha ......................................21

Figura 10: Instalação Ulteo Linux, definição usuário e senha administrador.........22

Figura 11: Instalação Ulteo Linux, fim das configurações inicio instalação ...........23

Figura 12: Instalação Ulteo Linux, instalação concluida ........................................23

Figura 13: Ulteo Linux, acesso administrador, login ..............................................24

Figura 14: Ulteo Linux, acesso administrador, painel de controle .........................24

Figura 15: Ulteo Linux, acesso usuario, login........................................................25

Figura 16: Ulteo Linux, acesso usuario, modo browser.........................................25

Figura 17: Ulteo Linux, acesso usuario, modo desktop.........................................26

Figura 18: Servidor de aplicação Windows Server, instalação. .............................27

Figura 19: Servidor de aplicação Windows Server, licença de uso. ......................27

Figura 20: Servidor de aplicação Windows Server, local da instalação.................28

Figura 21: Servidor de aplicação Windows Server, nome ou IP do servidor. ........28

Figura 22: Servidor de aplicação Windows Server, fim da instalação. ..................29

Figura 23: Registrar Servidor de aplicação Windows Server.................................29

Figura 24: Integração com Active Directory da Microsoft. .....................................30

Figura 25: Usuários Windows Server, habilitados no Ulteo OVD. .........................31

Figura 26: Instlação cliente nativo Windows, parte 1.............................................33

Figura 27: Instlação cliente nativo Windows, parte 2.............................................33

Figura 28: Instlação cliente nativo Windows, parte 3.............................................34

Figura 29: login cliente nativo Windows e Linux....................................................36

Figura 30: Cliente nativo Windows e Linux, aplicativos.........................................36

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LISTA DE TABELAS

Tabela 1: Resumo sobre técnicas de virtualização................................................13

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1 INTRODUÇÃO Nos dias de hoje, é comum encontrar um vasto material sobre virtualização,

computação nas nuvens e suas inúmeras aplicações. Essa tecnologia, sendo ela

proprietária, gratuita ou código aberto, não está restrita a experientes profissionais

ou grandes corporações, pode ser adquirida e utilizada por qualquer pessoa. Seu

uso aplica-se desde a virtualização de um simples desktop ou em uma grande

infraestrutura com centenas de servidores virtualizados em uma nuvem.

Sendo assim, apresentaremos os principais conceitos desta tecnologia,

algumas opções em soluções, abordaremos também questões de TI Verde, assunto

muito em evidência neste momento e intimamente relacionada com processos de

virtualização, computação na nuvens e de forma mais detalhada será apresentada a

solução Ulteo que tem em seu intuito a virtualização de desktops e possui código

fonte aberto.

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2 REVISÃO DA LITERATURA

2.1 Histórico redes de computadores, estrutura cliente versus servidor

Em um breve histórico, podemos perceber que há cerca de 40 anos, a

computação baseada em servidores dominava as configurações dos grandes CPDs.

Aplicativos e serviços tinham sua utilização centralizada em grandes mainframes,

dotados de dezenas de CPUs e várias centenas de megabytes de memória RAM,

enquanto máquinas clientes serviam mais como interface de utilização de recursos

computacionais do que como desktops, como os entendemos modernamente.

Com o barateamento dos chips, veio também o advento dos computadores

pessoais, com alto poder de processamento e possibilidade de armazenamento. O

desktop passou a ser sinônimo de produtividade, redes de computadores a ser igual

a versatilidade, e salas de processamento de servidores a serem entendidas como

arrojo e investimentos em TI. Porém, novamente mudanças ocorreram, quando os

departamentos de TI tomaram consciência de que recursos como espaço e energia

são esgotáveis e seus custos podem ter grande impacto nos orçamentos das

empresas, economia de recursos e responsabilidade social são palavras- chaves

nas empresas do século 21.

No final da década de 1990, vimos gradativamente, os desktops pessoais dar

lugar, nas grandes redes corporativas, ao conceito de thin client, uma reescrita do

modelo cliente versus servidor central e este equipamento veio para provar que as

pessoas precisam de menos hardware e software que ela imaginam para realizarem

suas tarefas (CARMONA, 2008, p14).

2.2 Origem da virtualização

Com a publicação do artigo Time Sharing Processing in Large fast Computers,

por Christopher Strachey, na Conferência Internacional de Processamento de

Informação no ano de 1959 em Nova York, pode-se dizer que surgiu a ideia da

virtualização. Esta publicação tratou do uso da multiprogramação em tempo

compartilhado estabelecendo assim um novo conceito na utilização dos

computadores de grande porte.

O MIT desenvolveu o padrão CTSS, baseando-se no artigo de Strachey, esse

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padrão passou a ser referência para diversas fabricantes de hardware de grande

porte da época.

A IBM posteriormente, baseada na evolução do padrão CTSS, introduziu o

multiprocessamento nos mainframes, permitiu que vários processadores

trabalhassem como um só, antecipando o conceito de virtualização. Estes

mainframes introduziram o conceito de memória virtual como parte do sistema

operacional, possibilitando a abstração e o mapeamento da memória real para a

memória virtual e as especificações de partições de endereçamento que eram

utilizadas por programas diferentes. Surgiam as primeiras maneiras de fazer

virtualização (VERAS, 2011).

A virtualização se originou na década de 1960 em computadores de grande

porte da IBM, os primeiros pesquisadores em computação estavam interessados em

robustez e estabilidade oferecidos pelos hipervisores. Eles permitem que múltiplos

sistemas operacionais hóspedes executassem simultaneamente e garantiam que se

alguma das instâncias parasse de funcionar, as restantes ainda estariam isoladas.

O Sistema 370 da IBM foi o primeiro computador projetado para virtualização,

com o sistema operacional CP/CMS, múltiplas instâncias podiam ser executadas

simultaneamente. Todos os computadores de grande porte da IBM da linha sistema

z continuam a oferecer suporte para virtualização via hardware de forma mais

completa é o z/VM onde todas as interfaces de hardware são virtualizados, muitas

abordagens modernas de virtualização devem muito às implementações originais

pra computadores de grande porte da IBM (MATHEWS, 2009, p14).

2.3 Virtualização em hardware comum

Na década de 1990, o projeto Disco em Stanford liderado por Mendel

Rosemblum, trabalhou na plataforma x86, uma plataforma comum e que não era

projetada para virtualização, conseguiram executar os arquivos binários sem

alteração de sistemas operacionais como o Windows, efetuando tradução

simultânea durante a execução para instruções não permitidas na arquitetura x86

modificada. Isso teve influência direta na fundação da VMWare e a disponibilização

do primeiro produto de virtualização comercial.

A partir de 2005 os fabricantes de processadores Intel e AMD aumentaram o

suporte a virtualização, a tecnologia de virtualização da Intel a VT e a da AMD o

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AMD-V. O objetivo principal dessas implementações era adicionar funcionalidades

explícitas que permitem aos hipervisores ter melhor performance e utilizarem

técnicas de virtualização completa (MATHEWS, 2009, p16).

2.4 Conceitos de Virtualização

Os monitores de máquinas virtuais chamados de hipervisores, estão se

tornando cada vez mais importantes na computação moderna, porque permitem que

diferentes sistemas operacionais com suas diferentes configurações coexistam em

um mesmo hardware.

O hipervisor abstrai os recursos físicos do computador hospedeiro, servidor,

disfarçando-os como recursos virtuais que podem ser alocadas para uso por

hóspede individual. Os hóspedes virtuais tratam o hardware virtual como se fosse

real, privativo e o hipervisor garante que essa ilusão seja perfeita (MATHEWS, 2009,

p2).

A utilização da virtualização tem como alvo, normalmente, uma das seguintes

situações: melhorar níveis de performance, escalabilidade, disponibilidade,

confiabilidade, agilidade ou a consolidação de vários ambientes em um único

sistema. (KUSNETZKY, 2009).

Figura 1 – O hipervisor entre os domínios hóspedes e hardware físico.

Fonte: MATHEWS, 2009

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2.5 Categorias de Virtualização

É possível classificar os softwares de virtualização em três categorias, e são

elas, nível de hardware, nível de sistema operacional e nível de linguagem de

programação.

A categoria nível de hardware tem a camada de virtualização posta

diretamente sobre a máquina física, esta camada apresenta às camadas superiores

um hardware abstrato parecido com o original, este tipo corresponde a definição

original de máquinas virtuais dos anos 60.

Na categoria nível de sistema operacional a camada de virtualização se

insere entre o sistema operacional e as aplicações, essa camada é um mecanismo

que permite a criação de partições lógicas em uma plataforma de maneira que cada

partição seja vista como uma máquina isolada, mas que compartilha um mesmo

sistema operacional.

Na categoria nível de linguagem de programação, a camada de virtualização

é um programa de aplicação do sistema operacional e tem como objetivo definir uma

máquina abstrata onde é executada uma aplicação desenvolvida em uma linguagem

de alto nível específica (VERAS, 2011).

2.6 Tipos de Virtualização

São muitos os detalhes técnicos sobre virtualização e muitos destes são

similares nas diferentes técnicas. Dividimos em quatro as principais arquiteturas para

virtualização na computação moderna: emuladores, virtualização completa,

paravirtualização e virtualização em nível de sistema operacional (MATHEWS, 2009,

p6).

2.6.1 Emuladores

Nos emuladores todo o conjunto de hardware necessário para execução de

um hóspedes é simulado pela máquina virtual, sem que nenhuma alteração seja

necessária e ocorre em diferentes arquiteturas.

2.6.2 Virtualização completa

A virtualização completa, também pode ser chamada de virtualização nativa,

se assemelha aos emuladores, os sistemas operacionais são executados sem

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modificações pelas máquinas virtuais, a diferença entre as duas técnicas é que

sistemas operacionais e aplicativos são projetados para executar na mesma

arquitetura de hardware da máquina física subjacente, permitindo que muitas

instruções sejam executas diretamente no hardware. O hipervisor, neste caso,

controla o acesso ao hardware subjacente permitindo que cada sistema operacional

hóspede tenha a ilusão de ter sua própria cópia do hardware, não p sendo

necessário simular outra arquitetura.

2.6.3 Paravirtualização

A paravirtualização, também conhecida como iluminação, é uma técnica, onde

o hipervisor exporta uma versão modificada do hardware subjacente, estas

modificações tem como objetivo facilitar e acelerar o suporte a sistemas

operacionais hóspedes.

2.6.4 Virtualização em nível de sistema operacional

A virtualização em nível de sistema operacional, também conhecida como

paenevitualização, nesta técnica não existe monitor de máquina virtual, tudo é feito

inteiramente em uma única imagem tradicional do sistema operacional. Os hóspedes

concedidos com essa técnica são percebidos como máquinas separadas com seus

próprios sistema de arquivos, endereço IP e demais configurações. A principal

vantagem desta técnica é que ela exige menos duplicação de recursos, esta técnica

é excepcional em situações que exijam extrema capacidade de mudança de escala

e grande quantidade de hóspedes executando simultaneamente.

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Tipo Caraterística Vantagens Desvantagens

Emuladores O hipervisor fornece uma máquina virtual completa (de um arquitetura diferente da máquina hospedeira) que permite que aplicativos de outras arquiteturas executem no ambiente simulado.

Simula hardware que não disponível fisicamente.

Baixa performance.

Completa O hipervisor fornece uma máquina virtual completa (de mesma arquitetura de computação que o hospedeiro) que permite que hóspedes sem modificações executem isoladamente.

Flexibilidade, executar diferentes versões de múltiplos sistemas operacionais de diversas origens.

O sistema operacional hóspede não sabe que está sendo virtualizado. Pode causar diminuição de performance em hardware comum, principalmente em operações de E/S.

Para O hipervisor fornece uma máquina virtual completa, mas especializada (da mesma arquitetura de computação que o hospedeiro) para cada hóspede, que precisa ser modificado e executa em isolamento.

Leve é rápida, performance próxima da nativa e pode operar na faixa de 0,5% a 3% de processamento extra. SO coopera com hipervisor melhorando operações de E/S e alocação de recursos. Permite arquiteturas de virtualização que não suportam a forma completa em nível de SO.

Exige alteração nos sistemas operacionais para utilizar hiperchamadas em substituição a comandos críticos. Sua maior limitação é o fato do SO hóspede precisa ser personalizado para executar sobre o monitor de máquina virtual, que é o programa hospedeiro que permite que um único computado suporte diversos ambientes de execução idênticos, isto tem impacto significativo principalmente em sistemas operacionais antigos com código fechado que ainda não tem implementadas extensões para paravirtualização.

A Nível de SO Um único sistema operacional é modificado para permitir vários processos servidores de espaço de usuários unidos em conjuntos funcionais, executados em isolamento mas ainda assim na mesma plataforma de hardware.

Camada de virtualização rápida e leve. Ela tem as melhores performance e densidade possíveis (as mais próximas das nativas) e possui gerenciamento dinâmico

Isolamento forte e difícil de implementar. Exige o mesmo sistema operacional, atualizado até o mesmo ponto no tempo, em todas as máquinas virtuais (infraestrutura de computação homogênea).

Tabela 1: Resumo sobre técnicas de virtualização.

Fonte: MATHEWS, 2009

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2.7 TI verde

O fenômeno da TI Verde se enquadra em diversas formas de compromisso.

No campo ambiental o primeiro a vir a mente é como a TI pode gastar menos

energia para produzir ou processar uma quantidade cada vez maior de informação.

Felizmente, diversos avanços vêm sendo feitos nesse sentido, tanto pelos

fabricantes de hardware quanto pelos desenvolvedores de softwares nas mais

diversas camadas dos sistemas.

Na área social, a economia de energia também é importante, pois data

centers que consumam menos energia trarão menos impacto para a região onde

estão instalados, seja com relação ao sistema de refrigeração ou à necessidade de

instalação de estação de transmissão elétrica próxima ao local.

Tanto ambiental como social, fica claro o compromisso da empresa em manter

o melhorar a região onde ela está instalada, cidade, estado ou país, onde ela

pretende atuar pelos próximos anos, pelo bem de seus funcionários e de sua própria

saúde financeira (HESS, 2008, p3).

Além da redução de consumo, outro ponto importante é a virtualização, que

aumenta a eficiência dos processos computacionais. A virtualização já se tornou

parte obrigatória do portfólio das grandes empresas de TI. Como o valor da

virtualização em alta, os principais fabricantes de softwares de virtualização foram

adquiridos por grandes empresas.

Em relação à fabricação de computadores, já existem vários modelos que

alegam não utilizar metais pesados em sua fabricação. Alguns fabricantes estão

abandonando os plásticos e metais em troca de materiais naturais: como exemplo,

existe modelos de laptops com gabinete feito de fibras de bambu e madeira.

E por último, o software, os programas têm avançado significativamente em

relação à otimização do processamento. Os softwares desenvolvidos de forma

colaborativa, chamados de softwares livres, têm crescido constantemente, e são a

última palavra em otimização (HESS, 2009).

2.7.1 Conceito na Prática

As ferramentas da APC, APC Trade Off Tools, são um conjunto de aplicativos

Web, projetadas para utilização nos estágios iniciais de desenvolvimento de

conceito e projeto de Datacenters. Permite a realização de testes em diversos

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cenários relacionados a virtualização, eficiência, dimensionamento de potência,

custo de capital entre outros. Com essa ferramenta é possível desmembrar grandes

decisões em uma série de decisões menores sendo assim mais fáceis de gerenciar.

Entre as ferramentas, algumas se destacam, como: Calculo de emissão de carbono,

Calculo de custo de energia e Calculo de custo de energia com a virtualização

(VERAS, 2011).

2.8 Computação nas nuvens

Em 2006, a Amazon, compilou um conjunto de tecnologias em um modelo

funcional, simples a acessível para qualquer usuário e se tornou a primeira empresa

a fornecer infraestrutura de TI como serviço (ou IaaS) e utilizar o termo Cloud

Computing, apesar do termo computação utilitária ser discutido há décadas.

Do ponto de vista de um usuário, Cloud Computing é o fornecimento de um

serviço via internet pagos pelo seu uso, muito parecido com a eletricidade, se utilizar

muito paga muito, se utiliza pouco paga pouco. E não e necessário investir em

geração de energia própria pois a empresa de energia faz isso.

Com o Cloud não se investe na aquisição de servidores, switches,

infraestrutura em geral, mas utiliza esses dispositivos na nuvem e paga pelo seu uso

(PINA, 2010, p30).

Cloud Computing é um conjunto de recursos virtuais facilmente utilizáveis e acessíveis tais como hardware, software, plataformas de desenvolvimento e serviços. Esses recursos podem ser dinamicamente reconfigurados para se ajustarem a uma carga de trabalho (WORKLOAD) variável, permitindo a otimização do uso dos recursos. Este conjunto de recursos é tipicamente explorado através de um modelo pague-pelo-uso com garantias oferecidas pelo provedor através de acordos de nível de serviços (VAQUERO, 2009, apud ANTONIO, 2011, p27).

2.9 Desktops Virtuais

A ideia dos desktops virtuais na nuvem é que qualquer que seja o computador

que você esteja utilizando, sempre encontrará um ambiente conhecido com seus

aplicativos e documentos, a única coisa necessária para acessar um desktop virtual

é um navegador.

Com o desktop virtual, um simples notebook pode se transformar em uma

estação de trabalho e caso este dispositivo seja perdido, quem o encontrar terá

16

apenas hardware em suas mãos, nada de dados. Não é de surpreender que cada

vez mais projetos de código aberto e corporações estejam entrando nessa onda.

As soluções atuais oferecem um pouco mais que uma interface bonita com links para

serviços da internet e espaço para armazenamento.

3 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS

3.1 Open Virtual Desktop

O Open Virtual Desktop e uma soluções de entrega de aplicação, é uma área

com grande crescimento no mercado. O Ulteo OVD (Open Virtual Desktop) é um

desktop virtual acessível por um navegador Web, com suporte a java, tendo como

objetivo possibilitar em uma mesma interface, aplicativos Linux e Windows.

3.1.1 Histórico

A Ulteo foi fundada por empresários veteranos Gaël Duval, fundador do

Mandrake Linux, uma distribuição Linux popular, que em 2005 adquiriu a Conectiva

Linux a maior distribuição Linux brasileira e Koehrlen Thierry, co-fundador da Intalio,

empresa líder em sistemas de automatização em gestão de processos de negócio.

3.1.2 Estrutura Ulteo

O ambiente virtual de trabalho pode ser disponibilizado através de softwares

clientes classificados como módulos ouro, pacotes comercializados, ou

disponibilizado em um navegador web com java, estes opensource e é essa a forma

que será detalhada, para comunicação entre clientes e servidores, utiliza as portas

HTTPS (443) e RDP (3389). Alguns firewalls podem bloquear o acesso a essas

portas, necessitando assim, serem configurados para permitir tal acesso. De

qualquer lugar com esses requisitos, será possível iniciar sessões Ulteo OVD.

A comunicação entre clientes e servidor, o Ulteo OVD usa túneis seguros

SSH, tornando possível entregar os desktops virtuais fora do perímetro de sua rede.

É possível utilizar serviços de rede existentes, tal como um servidor de

diretório, Active Directory e LDAP, para autenticar usuários, o que resulta ainda mais

em uma integração do Ulteo OVD com a infra-estrutura de rede existente.

O Ulteo OVD consiste em dois componentes principais: um Session Manager

17

e de um Application Server. Para a criação e validação de uma sessão de desktop

OVD. O Session Manager faz a gestão da rede OVD com todas as configrações

necessária, enquanto o Application Server tem como funcionalidade servir

aplicações Linux ou Windows. Dependendo dos recursos disponíveis em um

Application Server e do número de usuários, será necessário de mais de uma

instalação do Application Server.

Figura 2 – Estrutura aplicação Ulteo Open Virtual desktop.

Fonte: DO AUTOR, 2011

3.1.3 Requisitos do sistema

Como todo o processamento ocorre nos servidores de aplicação, as

documentações encontradas indicam a utilização de máquinas multi-core com muita

memória RAM disponível, é necessário cerca de 1GB de RAM em um Application

Server suportar 20 usuários simultâneos. Existe a possibilidade de executar vários

Application Server, utilizando-se de balanceamento de carga entre eles melhorando

muito a performance das aplicações.

O Session Manager exige um hardware modesto pode-se utilizar uma

máquina de single-core com 512 MB de RAM. É possível instalar em uma mesma

18

máquina o Session Manager e o Application Server.

Para distribuir aplicativos Windows, é necessário uma máquina rodando o

Windows Server 2003 ou 2008, com o serviço de terminal disponível, para que a

seja feita a tubulação dos aplicativos Windows para outros computadores.

3.1.4 Laboratório de testes

3.1.4.1 Instalação Servidor

Para a instalação do Ulteo Linux, será utilizada o DVD disponível no portal

oficial da aplicação, www.ulteo.com. Para iniciar a instalação basta configurar o boot

do computador para iniciar com CD-ROM.

Figura 3 – Instalação Ulteo Linux, definição do idioma para instalação.

Fonte: DO AUTOR, 2011

A instalação será iniciada e a primeira configuração será da linguagem a ser

utilizada na instalação, selecionar o idioma Português do Brasil.

Próximo passo, selecionar a opção Install Open Virtual desktop demo para iniciar a

instalação.

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Figura 4 – Instalação Ulteo Linux, iniciando instalação.

Fonte: DO AUTOR, 2011

Figura 5 – Instalação Ulteo Linux, definição do idioma do sistema.

Fonte: DO AUTOR, 2011

Próximo passo é a definição de idioma da instalação, selecionar Português do Brasil.

Próximo passo definição da localidade para definição do horário correto.

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Figura 6 – Instalação Ulteo Linux, definição da região e fuso horário.

Fonte: DO AUTOR, 2011

Próximo passo é a definição do layout de teclado, manter opção sugerida Brazil.

Figura 7 – Instalação Ulteo Linux, definição do layout do teclado.

Fonte: DO AUTOR, 2011

A próxima opção é referente ao particionamento do servidor Ulteo, neste caso será

utilizado o tamanho total do disco, então a opção Apagar e usar o disco inteiro.

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Figura 8 – Instalação Ulteo Linux, particionamento do disco.

Fonte: DO AUTOR, 2011

Nesta próxima janela, será definido o nome completo do usuário, nome de

acesso do usuário e sua senha e o nome do computador.

Figura 9 – Instalação Ulteo Linux, definição nome e senha

Fonte: DO AUTOR, 2011

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Nesta próxima janela será definido o usuário e senha do ambiente

administrativo e a baixo é informado os endereços para acesso administrativo e

cliente. O endereço administrativo http://IP.DO.SERVIDOR.ULTEO/ovd/admin e o

endereço de acesso a sessão cliente http://IP.DO.SERVIDOR.ULTEO/ovd

Figura 10 – Instalação Ulteo Linux, definição usuário e senha administrador.

Fonte: DO AUTOR, 2011

A próxima tela, tem como finalidade passar todas as configurações

selecionadas e solicita a confirmação das mesmas, se todas as opções estarem

corretas, clicar sobre o botão Instalar.

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Figura 11 – Instalação Ulteo Linux, fim das configurações inicio instalação.

Fonte: DO AUTOR, 2011

Durante a instalação uma barra é exibida com o andamento da instalação,

após atingir 100% a próxima tela será exibida, basta então clicar sobre o botão

Reiniciar agora, remover o DVD do drive quando solicitado e aguardar a inicialização

do sistema.

Figura 12 – Instalação Ulteo Linux, instalação concluida.

Fonte: DO AUTOR, 2011

Para acessar o painel administrativo do Ulteo ou uma sessão cliente, basta

em qualquer máquina da rede, abrir um navegador e digitar os endereços já citados

acima:

O endereço administrativo http://IP.DO.SERVIDOR.ULTEO/ovd/admin e o

endereço de acesso a sessão cliente http://IP.DO.SERVIDOR.ULTEO/ovd

24

O acesso administrativo e de usuários, podem ser feito por qualquer

computador da rede, se devidamente configurado este acesso pode ser feito pela

internet, nos testes realizados o navegador Mozila Firefox apresentou melhor

compatibilidade e performance comparado com o Internet Explorer e Google

Chrome. A figura 13 mostra login de acesso e a figura 14 mostra o painel de controle

do aplicativo Ulteo OVD.

Figura 13 – Ulteo Linux, acesso administrador, login.

Fonte: DO AUTOR, 2011

Figura 14 – Ulteo Linux, acesso administrador, painel de controle.

Fonte: DO AUTOR, 2011

Nas figuras 15 e 16 visualizamos o login de acesso aos usuários e o ambiente

de trabalho com os aplicativos disponíveis e um gerenciador de arquivos.

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Figura 15 – Ulteo Linux, acesso usuario, login.

Fonte: DO AUTOR, 2011

Figura 16 – Ulteo Linux, acesso usuario, modo browser.

Fonte: DO AUTOR, 2011

26

Figura 17 – Ulteo Linux, acesso usuario, modo desktop.

Fonte: DO AUTOR, 2011

3.1.4.2 Instalação Cliente Windows Server

Como pré-requisito para a instalar do Ulteo Application Server é necessário

um Windows Server 2003 ou 2008, devidamente configurado com os serviços de

controlador de domínio e terminal service ativos, após devidas configurações, basta

executar o programa ulteo-ovd-applicationserver-3.0.0~rc6.exe, disponível no portal

oficial do projeto Ulteo.

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Figura 18 – Servidor de aplicação Windows Server, instalação.

Fonte: DO AUTOR, 2011

A próxima etapa, mostra a licença de uso do Ulteo OVD Application Server, para prosseguir com a instalação é necessário aceitar.

Figura 19 – Servidor de aplicação Windows Server, licença de uso.

Fonte: DO AUTOR, 2011

A próxima etapa mostra o local da instalação, possibilitando alteração da

mesma, permanece a opção padrão.

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Figura 20 – Servidor de aplicação Windows Server, local da instalação.

Fonte: DO AUTOR, 2011

Nesta etapa a configuração mais importante, onde deve-se informar o

endereço ou IP do servidor Ulteo OVD.

Figura 21 – Servidor de aplicação Windows Server, nome ou IP do servidor.

Fonte: DO AUTOR, 2011

29

Após as configurações necessárias é necessário reiniciar o computador,

finalizando a instalação do Ulteo OVD application server.

Figura 22 – Servidor de aplicação Windows Server, fim da instalação

Fonte: DO AUTOR, 2011

Após a instalação do Ulteo OVD application server, é necessáio registrar este

novo servidor opção disponível no painel administrativo do Ulteo OVD, no menu

servidores e opção servidores não resgistrados, basta clicar então sobre Registrar.

Figura 23 – Registrar Servidor de aplicação Windows Server.

Fonte: DO AUTOR, 2011

Após registrar o servidor, é necessário configurar opções de integração com o

serviço Active Directory, opção disponível através do menu configurações, opção

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configuração de integração de domínio, as demias informações do Windows Server

devem ser inseridas seguindo exemplo da imagem a baixo.

Figura 24 – Integração com Active Directory da Microsoft.

Fonte: DO AUTOR, 2011

Após salvar as configurções de integração com o seviço de active diretory,

todos os usuários do AD, estarão disponíveis e habilitados para utilizarem os

recursos do Ulteo OVD, como mostra a imagem a baixo, basta então definir grupo de

aplicações que serão publicadas.

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Figura 25 – Usuários Windows Server, habilitados no Ulteo OVD.

Fonte: DO AUTOR, 2011

3.1.4.3 Instalação Servidor de Aplicação Linux

Está disponível, na documentação oficial do Ulteo Linux, procedimentos de

instalação do Servidor de Aplicativos Linux para as distribuições Ubuntu, Red Hat e

Suse. Neste documento abordaremos a instalação na distribuição Ubuntu.

A instalação é bastante simples e está apresentada a baixo:

Adicione o repositoriy Ulteo à lista de repositórios do Ubuntu:

# echo "deb http://archive.ulteo.com/ulteo/ovd 2.0 main" >> /etc/apt/sources.list

Instale o pacote keyring para validar o repositório:

# apt-get update

# apt-get install ulteo-keyring

Instale o pacote Ulteo-OVD-servidor de aplicações :

#apt-get install ulteo-ovd-application-server

A primeira pergunta é sobre o FQDN (Fully Qualified Domain Name) hostname da

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máquina que você está usando como um servidor de aplicações.

A próxima pergunta é sobre o caminho URL onde o gerenciador de sessão pode ser

acessado. Se existir uma configuração de domínio para o Session Manager, a

configuração será por exemplo http://local.ulteo.com/sessionmanager ou através do

IP, http://172.16.10.2/sessionmanager.

Uma vez feito, você só tem que reiniciar o serviço:

#/etc/init.d/Ulteo-OVD restart

Para que o gerenciador de sessão identifique este novo servidor de aplicativos basta

reiniciar o serviço e o novo servidor deve aparecer na sessão servidores não

registrados, esse processo está ilustrado na Figura 23. Após registrar este servidor,

os aplicativos nele instalados, estarão disponíveis para serem publicados e estarão

acessíveis para as máquinas de sua rede.

3.1.4.4 Instalação Cliente Nativo Windows

Este pacote não é opensource, é classificado pela Ulteo como Ouro, pacotes

ouro são os pacotes comerciais da empresa, este cliente possibilita integrar ao

Ulteo OVD, uma máquina com Windows XP e compartilhar seus aplicativos através

da máquina virtual java, dispensando assim a necessidade de ter uma licença

Windows Server.

A instalação está disponível no portal do projeto Ulteo Linux, após adquirir o

pacote, um usuário e senha são fornecidos para então fazer o download do pacote.

Ao executar o instalação temos a seguinte tela:

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Figura 26 – Instlação cliente nativo Windows, parte 1.

Fonte: DO AUTOR, 2011

Para proceguir com a instalação, precionar next, então temos a próxima etapa

onde podemos alterar o local da instalação, deixaremos como padrão, precionar

agora install.

Figura 27 – Instalação cliente nativo Windows, parte 2.

Fonte: DO AUTOR, 2011

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Esta próxima etapa conclue a instalação, marcar a opção Run Ulteo OVD

Native Client e precionar o botão finish. Agora basta iniciar uma sessão.

Figura 28 – Instlação cliente nativo Windows, parte 3.

Fonte: DO AUTOR, 2011

3.1.4.5 Instalação Cliente Nativo Linux

Este pacote, como a versão para Windows, não é opensource, é classificado

pela Ulteo como Ouro, necessitenado assim ser adquirido. A instalação no Ubuntu

Linux pode ser feita por dois métodos, online ou offline, descreveremos os dois

passos a seguir:

Método on-line

O método a seguir descrevem o processo de repositório quando os servidores

podem acessar a Internet.

Edite o arquivo /etc/apt/sources.list.d/Ulteo-ovd.list e adicione esta linha:

deb http://archive.ulteo.com/ovd/3.0/ubuntu lucid main

deb http://LOGIN:[email protected]/ovd/3.0/gold/ubuntu main lucid

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Substitua LOGIN e SENHA pelas informações recebidas.

Método Offline

Para instalação em um servidor sem acesso a internet, é possível baixar os

pacotes, através de links fornecidos, copiá los e descompactá-los no /root do

servidor, após esse procedimento, devemos editar o arquivo

/etc/apt/sources.list.d/Ulteo-ovd.list, adicionando as seguintes linhas:

deb file:///root/ovd-3.0-ubuntu-lucid lucid main

deb file:///root/ovd-3.0-gold-ubuntu-lucid lucid main

Para prosseguir com a instalação em qualquer um dos métodos, é necessário

atualizar o banco de dados de pacotes:

#apt-get update

Instalar o pacote keyring para validar o repositório:

#apt-get install Ulteo-keyring

#apt-get update

Instalação o pacote Ulteo-OVD-native-client:

#apt-get install-Ulteo-OVD-native-client

3.1.4.6 Interface de usuário, cliente nativo Windows ou Linux

Quando o Native Client é iniciado, temos acesso a janela de login, após entrar

com usuário e senha válidos, uma nova sessão é iniciada disponibilizando os

softwares publicados.

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Figura 29 – login cliente nativo Windows e Linux.

Fonte: DO AUTOR, 2011

Figura 30 – Cliente nativo Windows e Linux, aplicativos.

Fonte: DO AUTOR, 2011

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4 CONCLUSÃO O Ulteo Open Virtual Desktop, possui características únicas nessa grande

variedade de soluções de virtualização, pois consegue, em um mesmo ambiente,

virtualizar aplicativos Linux e Windows, disponibilizando-os na plataforma web. A

gama de aplicações são imensas e com certeza amplia muito a possibilidade da

adoção do sistema operacional Linux em grande escala, no ambiente corporativo

como benefícios temos a redução dos gastos com licenciamento de softwares,

redução de problema causados por malwares, pois estes afetam quase que em sua

totalidade sistemas Windows, assim as máquinas desktops ficam mais tempo em

funcionamento diminuindo gastos com manutenção, mas principalmente, possibilita

que sistemas legados, desenvolvido para plataforma Windows e necessários as

corporações fiquem acessíveis para a empresa e suas filiais via Web, dispensando a

necessidade de um sistema operacional licenciado em cada estação de trabalho

para acessá-lo.

O Ulteo Open Virtual Desktop é um projeto inovador, que necessita de

aperfeiçoamentos mas certamente terá grande importância no mundo do software

livre.

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REFERÊNCIAS

CARMONA, Tadeu. Technical Review Virtualização. São Paulo: Linux New Media do Brasil Ltda, 2008. HESS, Pablo. Compromisso de Economia Revista Linux Magazine, São Paulo, n. 49, p.3, dez. 2008. HESS, Pablo. O que é TI Verde. HSM.com.br, Disponível em:<http://br.hsmglobal.com/editorias/o-que-e-ti-verde> Acesso em 09 mai. 2011. KUSNETZKY, D. Virtualization is more than a virtual machine software. Microsoft Corporation, Disponível em:<http://download.microsoft.com/download/9/a/2/9a2b3987-5bd3-41c1-a0b3-4e28ee51388d/Virtualization_is_more_than_VM.doc> Acesso em 09 mai. 2011. MATHEWS, Jeanna N. Executando o Xen. Rio de Janeiro: Alta Books, 2009. PINA, Antonio Carlos. Cloud Computing Revista Linux Magazine, São Paulo, n. 69, p.30, ago. 2010. ANTONIO, Marco Américo D. Virtualização Componente Central do Datacenter. Rio de Janeiro: Brasport Livros e Multimídia Ltda, 2011. VERAS, Manoel. Virtualização Componente Central do Datacenter. Rio de Janeiro: Brasport Livros e Multimídia Ltda, 2011.

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GLOSSÁRIO ACTIVE DIRECTORY – é uma implementação de serviço de diretório no protocolo LDAP que armazena informações sobre objetos em rede de computadores e disponibiliza essas informações a usuários e administradores desta rede. É um software da Microsoft utilizado em ambientes Windows.

AMAZON - é uma empresa de comércio electrónico dos Estados Unidos da América com sede em Seattle, estado de Washington. Foi uma das primeiras companhias com alguma relevância a vender produtos na Internet.

AMD - empresa fabricante de circuitos integrados, especialmente processadores. AMD-V – Tecnologia de Virtualização da AMD, AMD-V é uma abreviatura de AMD Virtualization. APC – empresa com inúmeras ferramentas que auxiliam no projeto de datacenters. APPLICATION SERVER – Servidor de Aplicação. CHIPS – uma abreviação de circuito integrado. CLOUD COMPUTING – Computação nas nuvens, refere-se à utilização da memória e das capacidades de armazenamento e cálculo de computadores e servidores compartilhados e interligados por meio da Internet. CONECTIVA LINUX – Distribuição Linux brasileira, uma empresa que foi criada em 28 de agosto de 1995, foi adquirida pela Mandrake Linux no ano de 2005 e assim surgio a Distribuição Linux Mandriva. CP/CMS – Sistema Operacional da IBM com suporte a virtualização. CPDS - Centro de Processamento de Dados, é o local onde são concentrados os equipamentos de processamento e armazenamento de dados de uma empresa ou organização. Também conhecidos pelo nome datacenter. CPUS – Abreviação de Unidade Central de Processamento, são os processadores. CTSS – é um sistema operacional, CTSS (Compatible Time-Sharing System, Sistema compatível de divisão por tempo) foi escrito por um time do Centro Computacional do MIT, liderado pelo Prof. Fernando J. Corbató. DATACENTERS - local onde são concentrados os equipamentos de processamento e armazenamento de dados de uma empresa ou organização. DESKTOP – são áreas de trabalho, pode representar uma estação de trabalho. FQDN - significa Domínio Completamente Expressado. É o nome dado a computadores e domínios de redes em redes de computadores. HIPERVISORES - termo moderno no jargão da virtualização, o hipervisor abstrai o hardware físico para os sistemas operacionais convidados.

40 HOSTNAME – nome de uma máquina, computador. IAAS – abreviação dada ao termo Infra-estrutura como Serviço quando se utiliza uma porcentagem de um servidor, geralmente com configuração que se adeque à sua necessidade. IBM - International Business Machines (IBM) é uma empresa americana voltada para a área de informática. A empresa é uma das poucas da área de Tecnologia da Informação com uma história contínua que remonta ao século XIX . A IBM fabrica e vende Hardware e Software, oferece serviços de infra-estrutura, serviços de hospedagem e serviços de consultoria nas áreas que vão desde computadores de grande porte até a nanotecnologia. Foi apelidada de "Big Blue" por ter azul como sua cor corporativa oficial. INTEL - Intel Corporation é uma empresa multinacional de tecnologia dos Estados Unidos, que fábrica circuitos integrados como microprocessadores e outros chipsets. JAVA - é o nome dado ao ambiente computacional, ou plataforma, da empresa americana Sun Microsystems. KEYRING – usado para verificar validade de um pacote. LAPTOPS – computador portátil, também conhecido como notebook. LDAP - é um protocolo para atualizar e pesquisar diretórios rodando sobre TCP/IP. Um diretório LDAP é uma árvore de nós, cada um consistindo de um conjunto de atributos com seus respectivos valores. LINUX – Sistema Operacional Código aberto, seu criador e principal mantenedor é Linus Torvalds. MAINFRAMES - computador de grande porte, dedicado normalmente ao processamento de um volume grande de informações. MANDRAKE – distribuição Linux francesa que comprou a Conectiva Linux, distribuição brasileira. MEGABYTES - O Megabyte (MB) é uma unidade de medida de informação que equivale a 1 000 000 Bytes (segundo SI) ou a 220 = 1 048 576 Bytes, dependendo do contexto. MIT - O Instituto de Tecnologia de Massachusetts (em inglês, Massachusetts Institute of Technology, MIT) é um centro universitário de educação e pesquisa privado localizado em Cambridge, Massachusetts, nos Estados Unidos. OVD – abreviatura de open virtual desktop, significando área de trabalho virtual aberta. RAM - Memória de acesso aleatório (do inglês Random Access Memory) é um tipo de memória que permite a leitura e a escrita, utilizada como memória primária em sistemas eletrônicos digitais. SESSION MANAGER – Controlador de sessão, no Ulteo é o painel de controle onde é adicionados os servidores de aplicativos, usuários que terão acesso, aplicativos que serão publicados entre outras configurações.

41 SSH - Secure Shell ou SSH é, simultaneamente, um programa de computador e um protocolo de rede que permite a conexão com outro computador na rede, de forma a executar comandos de uma unidade remota. Possui as mesmas funcionalidades do TELNET, com a vantagem da conexão entre o cliente e o servidor ser criptografada. SWITCHES - é um dispositivo utilizado em redes de computadores para reencaminhar módulos (frames) entre os diversos nós. Possuem portas, assim como os concentradores (hubs) e a principal diferença entre um comutador e um concentrador, é que o comutador segmenta a rede internamente, sendo que a cada porta corresponde um domínio de colisão diferente, o que significa que não haverá colisões entre os pacotes de segmentos diferentes. THIN CLIENT - é um computador cliente em uma rede de modelo cliente-servidor de duas camadas o qual tem poucos ou nenhum aplicativo instalados, de modo que depende primariamente de um servidor central para o processamento de atividades. TI - Tecnologia da Informação (TI) pode ser definida como um conjunto de todas as atividades e soluções providas por recursos de computação. VMWARE - VMware é um software/máquina virtual que permite a instalação e utilização de um sistema operacional dentro de outro dando suporte real a software de outros sistemas operativos. VT – tecnologia de virtualização da Intel. WEB - A World Wide Web (que em português significa, "Rede de alcance mundial"; também conhecida como Web e WWW) é um sistema de documentos em hipermídia que são interligados e executados na Internet. WINDOWS - Microsoft Windows é uma popular família de sistemas operacionais criados pela Microsoft, empresa fundada por Bill Gates e Paul Allen. Antes da versão NT, era uma interface gráfica para o sistema operacional MS-DOS. WORKLOAD - é o envio de trabalhos a serem processados em um ambiente computacional na nuvem de processamento, ou seja, o trabalho a ser desenvolvido será realizado nos processadores na internet e o trabalho pronto direcionado ao dispositivo de saída do solicitante. Z/VM - Um sistema operacional IBM, z/VM, fornece o gerenciamento de sistemas virtuais múltiplos ("guests") no mesmo mainframe físico.