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Universidades e ecossistemas de empreendedorismo

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universidade estadual de campinas

Reitor Fernando Ferreira costa

coordenador Geral da universidade edgar Salvadori De Decca

conselho editorial Presidente

Paulo Franchetti christiano Lyra Filho – José A. R. Gontijo

José Roberto Zan – Luiz MarquesMarcelo Knobel – Marco Antonio Zago

Sedi Hirano – Silvia Hunold Lara

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paulo lemos

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a gestão orientada por ecossistemas e o empreendedorismo da Unicamp

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Índices para catálogo sistemático:

1. Ecossistemas – Administração 333.95 2. Empreendedorismo 658.42 3. Gestão de empresas 658.4038 4. Inovações tecnológicas 658.514 5. Institutos de pesquisa 658.57

Copyright © by Paulo Antonio Borges LemosCopyright © 2012 by Editora da Unicamp

Nenhuma parte desta publicação pode ser gravada, armazenada emsistema eletrônico, fotocopiada, reproduzida por meios mecânicos

ou outros quaisquer sem autorização prévia do editor.

Printed in BrazilFoi feito o depósito legal

isbn 978-85-268-1005-1

L544u Lemos, Paulo Antonio Borges, 1964-.Universidades e ecossistemas de empreendedorismo: a gestão orientada

por ecossistemas e o empreendedorismo da Unicamp / Paulo Antonio Borges Lemos. – Campinas, sp: Editora da Unicamp, 2012.

1. Ecossistemas – Administração. 2. Empreendedorismo. 3. Gestão de em-presas. 4. Inovações tecnológicas. 5. Institutos de pesquisa. I. Título.

cdd 333.95 658.42 658.4038 658.514 658.57

ficha catalográfica elaborada pelosistema de bibliotecas da unicamp

diretoria de tratamento da informação

Editora da UnicampRua Caio Graco Prado, 50 – Campus Unicamp

cep 13083-892 – Campinas – sp – BrasilTel./Fax: (19) 3521-7718/7728

www.editora.unicamp.br – [email protected]

Grafia atualizada segundo o Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa de 1990. Em vigor no Brasil a partir de 2009.

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Aos meus pais.

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AgrAdecimentos

A Taís, por tudo o que ela representa e por fazer a vida fazer sentido.

Ao professor Paulo Franchetti, diretor da editora da unicamp, pelo apoio e incentivo, e a toda a equipe envolvida na publicação do livro.

Ao professor Sergio Salles, meu orientador, pela paciência e sobretudo por me dar o privilégio de compartilhar seu conhe-cimento.

Ao professor Lotufo, pelo exemplo profissional, acadêmico e pela sabedoria em me mostrar a importância de uma tese de doutorado.

À professora Muriel Gavira, ao professor Marcos Hashimoto e ao pro fessor Jorge Luis Nicolas Audy, pela participação na banca da tese de doutorado e pelas recomendações de melhoria do trabalho.

Ao carlos choqueta, pela amizade e pelo suporte em várias atividades descritas no livro.

Aos meus alunos, alguns já numa trilha clara de empreende-dorismo, fonte insubstituível do meu aprendizado.

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Aos integrantes da rede unicamp Ventures, pela colaboração e oportunidade de oferecer inspiração empreendedora sob vários aspectos.

Aos professores, funcionários, colaboradores e alunos do De-partamento de Política científica e Tecnológica (DPcT), pela opor tunidade de participar de um dos programas interdiscipli-nares de pós-graduação de maior qualidade no Brasil.

Às pessoas da minha rede de relacionamento, principalmen-te as que respiram e inspiram empreendedorismo todo o tempo.

Aos meus colegas em atividades profissionais recentes na unicamp, principalmente na Inova.

A chris, Roger, Hugo e David, pela amizade longa, duradou-ra e inestimável.

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A empresa e os mercados coevoluem. Os gestores moldam essa coevolução.

Teece (2008)

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sumário

ListA de FigurAs, QuAdros e tABeLAs . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13

PreFácio — umA mAneirA diFerente de entender e PrAticAr o emPreendedorismo nAs universidAdes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15

introdução . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 19ecossistemas: da biologia à inovação e ao empreendedorismo das universidades ........................................................................................................... 24A estrutura dos capítulos ............................................................................................ 30

1 ecossistemAs de emPreendedorismo nAs universidAdesde PesQuisA: BAses conceituAis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 33Perspectivas transversais ............................................................................................. 34Perspectivas micro-organizacionais ....................................................................... 49

2 As exPeriênciAs internAcionAis de ecossistemAs de emPreendedorismo nAs universidAdes: contextos e APrendizAdo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 65contextualização das universidades americanas ............................................. 66empresas estabelecidas, startups e transferência de tecnologia ............... 70dimensão empreendedora da transferência de tecnologia e aceleração .......................................................................................................................... 73critérios de escolha das experiências internacionais de ecossistemas ..................................................................................................................... 76

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mit: o ecossistema e o empreendedorismo de alunos e pesquisadores .................................................................................................................. 82 stanford: o ecossistema baseado na coevolução ............................................ 87utah: o ecossistema empreendedor para a comercialização de tecnologias ...................................................................................................................... 99cambridge (uK): as soft companies do ecossistema ...................................... 109os ecossistemas, “melhores práticas” e catching-up emempreendedorismo ..................................................................................................... 114o papel do aprendizado ............................................................................................ 116

3 A unicAmP e A gestão do emPreendedorismo BAseAdA em ecossistemAs ...................................................................................................... 121A pesquisa empírica .................................................................................................... 133A triangulação de dados ........................................................................................... 136A pesquisa qualitativa ................................................................................................ 136A pesquisa quantitativa ............................................................................................. 151inova-semente: uma tentativa de abordagem ecossistêmica ................. 162unicamp ventures: a rede alumni empreendedora ....................................... 185ivP: empreendedores em busca de aceleração de negócios ................... 190um quadro analítico para a gestão orientada por ecossistemas ............ 200unicamp: mais insumos para uma gestão do empreendedorismo orientada pelo ecossistema e por atitudes empreendedoras .................. 202

concLusÕes ....................................................................................................................... 209

reFerênciAs BiBLiográFicAs ................................................................................... 213

Anexo 1 – ALguns termos FreQuentes .......................................................... 225Abreviaturas e siglas.................................................................................................... 225universidades de pesquisa ....................................................................................... 227Startups, empreendedorismo tecnológico e oportunidades .................... 228

Anexo 2 – PesQuisA emPíricA: comPLementos .......................................... 233Pesquisa empírica ......................................................................................................... 233Questionário ................................................................................................................... 237Questionário – ecossistema de empreendedorismo da unicamp: recursos e capacitações ............................................................................................. 239resultados ........................................................................................................................ 249

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ListA de FigurAs, QuAdros e tABeLAs

Figuras

Figura 1 – Representação geral de um ecossistema de empreendedorismo de universidades de pesquisa ........................ 43

Figura 2 – Representação do ecossistema de empreendedorismo da unicamp .......................................................... 126

Figura 3 – uma configuração do ecossistema de empreendedorismo da unicamp .......................................................... 202

Quadros

Quadro 1 – estratégias e vitalidade dos ecossistemas .................... 41Quadro 2 – Linha do tempo das abordagens em gestão

estratégica ...................................................................................... 51Quadro 3 – Síntese das principais teses e dissertações sobre

spin-offs acadêmicas no Brasil (2005-2010) ............................... 123Quadro 4 – Quadro analítico sobre a gestão orientada por

ecossistemas ................................................................................... 200

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Tabelas

Tabela 1 – criação de startups acadêmicas: ranque das 20 universidades e instituições dos euA, de acordo com a média anual (2004-2008) ............................................................. 77

Tabela 2 – Distribuição de organizações e instituições: RFI sobre comercialização de tecnologias .................................. 81

Tabela 3 – Indicadores para comparação utah–MIT (vários anos) .................................................................................. 100

Tabela 4 – Bases para a análise da pesquisa quantitativa ............... 152Tabela 5 – universidades de pesquisa no Brasil

(1998, 2003, 2008)......................................................................... 227

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PreFácioumA mAneirA diFerente de

entender e PrAticAr o emPreendedorismo nAs universidAdes

Fazer o prefácio de um livro que reúne resultados de uma pes-quisa acadêmica certamente não figura entre as atividades mais comuns da agenda de empreendedores. Sobretudo num país como o Brasil, onde as visões e práticas sobre as atividades de empreendedorismo e inovação que envolvem universidades, empresas e empreendedores, ainda se encontram numa fase inicial de aprendizado, em busca de padrões mais diversificados, interativos e orientados a resultados.

Porém, a partir do momento em que é possível verificar que há espaço para a manifestação de diferentes percepções e práti-cas sobre como as universidades podem gerenciar e realizar suas atividades de empreendedorismo, talvez a apresentação de um estudo acadêmico, realizada por empreendedores, deixe de ser um fato tão inusitado e se torne mais compreensível, tanto para a agenda empresarial quanto para as perspectivas de uma uni-versidade de pesquisa. A educação empreendedora e a viabiliza-ção de novos empreendimentos e organizações estão entre essas novas práticas que as universidades estão buscando.

A principal qualidade do trabalho de Paulo Lemos foi saber evidenciar, com o devido rigor da pesquisa acadêmica, a impor-tância que os empreendedores e seus respectivos negócios re-

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presentam para a construção e sustentação de um ecossistema empreendedor e inovador. Mais importante ainda, a partir da perspectiva de como gerar resultados para as atividades de em-preendedorismo de uma universidade, conseguiu demonstrar que esses resultados podem se beneficiar do gerenciamento de um conjunto de recursos e capacidades que tem como fonte prin-cipal os alunos que escolheram a aventura empreendedora como trilha para o seu desenvolvimento profissional e pessoal.

Mas os múltiplos papéis e funções que os empreendedores e suas empresas podem exercer para construir e fazer funcionar um ecossistema de empreendedorismo só podem ser transfor-ma dos em atividades reais para a universidade se houver uma per cepção de que ela deve promover, de forma ativa, o relacio-namento com os empreendedores e suas empresas. essa é uma forma relevante que a universidade tem para viabilizar o em-preen dedorismo e a inovação que ela deseja beneficiar e entregar aos seus alunos e à sociedade. Não é coincidência que as prin-cipais universidades de pesquisa do mundo, de acordo com os critérios de excelência na produção científica e tecnológica, fi-guram entre as que realizam um volume significativo e de qua-lidade em termos de ações empreendedoras e inovadoras. um fator que contri bui para essa combinação, além da produção cien tífica e tecnológica de qualidade, é a prática corrente que essas universidades exer cem para interagir com o ecossistema em preendedor. Já é pos sível dizer que, em qualquer lugar do mundo, as universi dades que compreenderam mais profun da-mente a importância de manter um relacionamento vivo, per-manente e frutífero com essa parte de seus alunos empreen-dedores, estão certamente entre aquelas mais inovadoras e em-preen de doras. e é claro, se a prática é interativa, ela tem que ne cessariamente ser bilateral, o que significa que os empreen-dedores reconhecem, respondem positivamente e colaboram

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para que as atividades de empreendedorismo da universidade sejam bem-sucedidas e ecossistêmicas.

É, portanto, desse ciclo virtuoso de sinergias que se estabe-lecem entre algumas universidades e seus ecossistemas empre-endedores que trata o livro, com ênfase especial para o caso da unicamp. Sua leitura vai trazer, sem dúvida, mais subsídios, informações, conhecimento e práticas para os empreendedores, gestores de universidades, pesquisadores e formuladores de po-líticas interessados em entender mais de perto por que algumas universidades podem ser mais eficientes e eficazes em planejar e executar suas atividades de empreendedorismo e inovação. O livro conseguiu destacar o papel crucial que os empreendedores representam para aumentar o potencial de impacto econômico e cultural das universidades, que, de alguma forma, conseguem gerenciar e ampliar suas atividades de empreendedorismo e inovação ao interagir com empreendedores e empresários. Foi essa descoberta do trabalho que mais nos encorajou a apresen-tá-lo. enfim, temos que lembrar: empreendedorismo é conta-giante!

Boa leitura.

César GonFabrício Bloisi

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introdução

A estratégia está se tornando, cada vez mais, a arte de gerenciar ativos não pro-prietários.

Iansiti e Levien (2004b)

este livro é dirigido a todos os interessados em aprofundar o entendimento a respeito dos ecossistemas de empreendedorismo. Apesar de ter suas origens relacionadas a uma atividade mais específica, que foi a pesquisa que resultou no meu doutora mento pela unicamp, o livro é uma versão bastante modificada da tese de doutorado produzida. As mudanças foram feitas com a inten-ção de relativizar ou até mesmo suprimir alguns pontos muito específicos, típicos de um trabalho mais acadêmico, como é o caso de uma tese de doutorado. A evolução dos meus estudos e pesquisas sobre ecossistemas após a defesa de doutorado também contribuiu para as mudanças trazidas para o livro, obviamente sempre com a expectativa de tornar o texto melhor, mais con-sistente e fundamentado. A minha intenção é que este possa ser útil a empreendedores, gestores, educadores e pesquisadores que lidam com o tema do empreendedorismo, nos seus mais variados graus de relação, desde os recentemente iniciados até aqueles considerados especialistas no assunto.

A menção ao termo “ecossistemas” de inovação e empreende-dorismo figura nas agendas de atividades das universidades e de ou tras organizações relacionadas (NSF, 2010; Roberts e eesley, 2009). É possível que “ecossistema” signifique mais do que uma

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imagem adequada a determinados discursos, circunstâncias e práticas, e tenha assim um sentido maior por trás da sua visibi-lidade e emergência, especificamente no seu relacionamento com os processos de gestão das atividades de empreendedorismo das universidades de pesquisa?

As afirmações de que determinadas experiências de transfe-rência de tecnologia e criação de startups configuram ecos sis temas de empreendedorismo e inovação já são quase um truís mo e fa-zem parte do senso comum formado a respeito das relações da universidade com o empreendedorismo. Da mídia aos instru-mentos de políticas públicas, dos conteúdos de di vulgação insti-tucional ao jargão de negócios, a menção ao termo “ecossistema” (de negócios, de inovação, de empreende dorismo) faz parte da rotina de muitas pessoas, organizações e ins tituições que inte-ragem com os processos de empreendedorismo e inovação.

Mas, ao mesmo tempo, ecossistemas de negócios e ecossiste-mas de empreendedorismo fazem parte de uma produção aca-dêmica e de pesquisa, em processo de formação, em áreas de negócios e gestão estratégica, em áreas relacionadas ao próprio conceito de ecossistemas de negócios e de capacitações dinâmi-cas, por exemplo, esta última considerada uma das mais prolí-feras e influentes áreas da gestão estratégica.

Nesse contexto, é possível ir além dos níveis de tratamento mais genéricos da questão e buscar um maior entendimento e com preensão dos ecossistemas de empreendedorismo em univer-sidades? O que justifica o uso tão corrente da ideia de ecossiste-ma nos ambientes de empreendedorismo? Por que as estruturas de gestão do empreendedorismo e da inovação nas universi dades têm cada vez mais tratado, ou ao menos anunciado, o seu pla-nejamento e ações como se estivessem fazendo parte de ecossis-temas de empreendedorismo e inovação? A intenção mais ampla do livro é auxiliar na descoberta das respostas a essas perguntas.

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