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UPCII M MicrobiologiaTeórica 15 e 16
2º Ano2015/2016
Sumário
T15/16 MJC 2
D. O Ecossistema Oral Porquê Microbiologia Oral?
Capítulo XV. A Cavidade oral como habitat Características do ambiente oral Parâmetros fisico químicos que afectam a
colonização microbiana da cavidade oral
11-18-2015
Porquê Microbiologia Oral?
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Microbiologia Oral Foi a “primeira” Microbiologia. 1676 Mas só em 1840 foi ligada à cárie. No fim do século XIX surgem postulados de
Koch: Microrganismo tem de ser:
Presente em todos os casos de patologia Isolado desses casos e caracterizado em cultura Ser inoculado em modelos animais e produzir os
mesmos sintomas Ser re-isolado dos animais modelo e caracterizado Ter características idênticas ao microrganismo original
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Teoria “QuimioParasítica” Proposta por Miller para explicar a relação entre
Microrganismos e cárie. Junta:
Koch (isolamento) Pasteur (fermentação de açucares) Magitot (dissolução de dentes por fermentação de
açucares) Conclui que as cáries são provocadas pela
destruição ácida dos dentes resultante da ação do ácido produzido pelos microrganismos quando fermentam açucares.
Microbiologia Oral como disciplina só evoluiu a partir do meio do século passado nalguns países.
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Principais infecções da cavidade oral
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Patologias Orais Normalmente policrobianas Associadas a imuno comprometimento Infeções virais (HPV, EBV e HSV) comuns e
muitas vezes assintomáticas
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Habitats da Cavidade Oral Dentes Tecidos moles:
Mucosas Dorso da língua Epitélio Crevicular
Próteses
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Dentes
11-18-20159 T15/16 MJC
Mucosa Oral
11-18-201510 T15/16 MJC
Epitélio crevicular
11-18-201511 T15/16 MJC
Aplicações ortodônticas
11-18-201512 T15/16 MJC
Aplicações prostodônticas
11-18-201513 T15/16 MJC
Aplicações prostodônticas
11-18-201514 T15/16 MJC
Cavidade Oral
11-18-201515 T15/16 MJC
Cavidade Oral
11-18-201516 T15/16 MJC
Factores FQ Resultam de quê? Quais são os que normalmente afectam
microrganismos?
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Temperatura
11-18-201518 T15/16 MJC
pH 6.7
11-18-201519 T15/16 MJC
Potencial redox (Eh) Aerobiose Ambiente oxidante Eh>0 Anaerobiose Ambiente redutor Eh<0
+158 a 542 mV saliva -300 mV bolsas periodontais +294 mV superficie dentária limpa
vs. –141mV placa de 7 dias
11-18-201520 T15/16 MJC
Forças Mecânicas Abrasivas
Fluxo salivar
Idade do Hospedeiro
11-18-201521 T15/16 MJC
Bibliografia
T15/16 MJC 22 11-18-2015
Capítulo 1, 2 e 8
Capítulo 31-Secção de Oral Ecossystem
Sumário
T15/16 MJC 23
D. O Ecossistema Oral Capítulo XVII. Fluidos orais
Saliva Propriedades gerais Mucinas e aglutininas Propriedades antimicrobianas da saliva
Fluido Crevicular
11-18-2015
Saliva é produzida por Parótidas Submaxilares Sublinguais Glandulas menores da
mucosa oral Labiais Bucais Glossopalatinas Palatinas Linguais
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Saliva serosa Enzimas Aglutininas PRPs Iões Células
plasmáticas Saliva
mucosa mucinas
Funções da saliva Inibição da
precipitação do Ca2+
Efeito de tampão Digestão dos
alimentos Lubrificação dos
tecidos Atividade
antimicrobiana (vírus, bactérias e fungos) Física Química
Sabor
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Funções das moléculas salivaresMolécula Aglutinaçã
oAdesão (+/-)
Amicrobiana
Nutrição
Amilase - + - +Beta- Microglobulina
+?
? ?
Fibronectina - + - ?Lisozima + + + ?Mucina + + + +Aglutinina da parótida
+ + - ?
PRPs - + - ?S-IGA + + + ?Staterina - + - ?
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Função das moléculas depende da conformação Amilase (tem origem no hospedeiro)
Actividade catalítica Interação com streptococci orais (ABPs) Ligação à hidroxiapatite
Estas funções desaparecem se forem cortadas as pontes de dissulfito
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Maioria das moléculas são “multifuncionais” Estaterinas e PRPs
Inibem a formação de fosfato de cálcio Adsorvidas à superfície promovem a colonização
bacteriana As moléculas da saliva “agem” em conjunto
Homocomplexos Oligomeros de mucinas por via de pontes bissulfito
viscosidade e elasticidade Heterocomplexos
De mucinas com IgA, lisosimas, cistatinas concentram as moléculas antimicrobianas à superfície da saliva
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Interacção de moléculas salivares e bactérias Agregação e aglutinação das bactérias
Quais? Adesão das bactérias à superfície
Quais? Morte ou inibição do crescimento das
bactérias Quais?
Nutrição dos MO Quais?
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Aglutinação das bactérias Ligação das bactérias a estas moléculas
impede ligação ao esmalte, mucosa e biofilme. S-IgA, aglutinina da parótida, lisosimas, beta-
microglobulina e iões de Ca2+
Mucinas 30-80% hidratos de carbono MG1=MUC5B MG2=MUC7 MUC1 MUC4
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Não exclusiva da saliva
Associadas à membrana das células mucosas que as segregam
Formadora de gel
Mucinas Orais
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Mucinas e consistência da saliva Gel hidratado Proteínas +
açúcares: Ácido siálico Glicose Galactose Fucose GlcNAc GalNAc Man
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Mucinas e batérias Ácido siálico à
superfície. Tem carga negativa.
Serve de sinalizador para alguns Streptococci que têm lectinas Efeito aglutinador pois adere às lectinas.
Comprovação experimental que < [mucinas] >[Strep. mutans] (MG2)
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Aglutinina da parotida Glicoproteína gp340 ou DMBT1 Tem ac. siálico que se liga a uma lectina dos
streptococci Esta lectina tem alta afinidade para o cálcio
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sIgA
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Produção de sIgA
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sIgA Anticorpo segregado por clones de células-B
Mistura com especificidades diferentes (IgA1- antigénios e IgA2 – LPS, LTA, polissacarideos)
Liga-se aos antigénios bacterianos impedindo fixação ao substrato
Microrganismos orais têm proteases específicas para sIgA1 Porphyromonas gingivalis Strep pneumoniae Neisseiria meningitidis Haemophilus influenzae
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Saliva protege de Microrganismos por:1. Aglutinação e eliminação por arrastamento:
Mucinas sIgA Gp 340 Collectinas
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Saliva protege de Microrganismos por:2. Componentes antimicrobianos da saliva:
Lisozymas Peroxidases Lactoferrina Histatinas Cistatinas Cromogranina A Fatores antivirais Defensinas
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Componentes antimicrobianos da saliva Lisozimas
Hidrolisa ligações glicosídeas da parede Ativa enzimas endógenas (autolisinas) Aglutina Outras propriedades ligadas a zonas anfipáticas do
terminal C
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Componentes antimicrobianos da saliva Peroxidase, tiocianato
peróxido de hidrogénio Derivados do ião tiocinato inibem o crescimento
bacteriano e impedem o desenvolvimento de Strep
inibem desidrogenases membranares Inibem adesão aos dentes
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Componentes antimicrobianos da saliva Lactoferrina
Complexa iões de ferro essenciais para crescimento bacteriano
Complexa hemina Impede adesão à HA
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Componentes antimicrobianos da saliva Histatinas (HRPs)
Catiónicas Cerca de 12 Diferem no comprimento, sequência e fosforilação Libertam histaminas das MAST Promovem o crescimento dos cristais de HA Inibem as proteases de cysteína bacterianad Ligam taninos Propriedades antifungicas e antibacterianas Impedem a coagreagação bateriana
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Componentes antimicrobianos da saliva Cistatinas
Péptidos ricos em cisteína que inibem proteases de cisteína baterianas.
Também são reguladores de inflamação pois inibem proteases do hospedeiro e estimulam a produção de citocinas.
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Componentes antimicrobianos da saliva Cromogranina A
O seu processamento liberta um pétido com n-terminal (vasostatina-1).
Propriedades antifungicas e antivirais
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Componentes antimicrobianos da saliva AMPs
Defensinas Pequenos péptidos
(20-40 aa) São amfipáticos Os humanos são mais
pequenos (15-20 aa) As alfa defensinas são
produzidas por leucócitos.pele e epitélio respiratório
As beta defensinas são produzidas pelos leucócitos e por e células epiteliais.
Interagem e ativam sistema imunitário.
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Propriedades antivirais da saliva
A saliva parece também inibir a divisão de vírus como o HIV SLPI (secretory leukocyte protease inhibitor)
protease serínica TSP1 GP que se liga à gp120 do HIV inibindo a
ligação ao CD4 Gp 340 PRPs ligam-se ao gp120 de HIV
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Defesas da cavidade oral presentes na saliva
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Nutrição bacteriana Baseada nas proteínas E Glicoproteínas Conseguida por várias enzimas:
Glicosidades, peptidades, neuraminidases, esterases
Utilização da Amilase do hospedeiro
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Fluido Crevicular Albumina Produtos inflamatórios (prostaglandinas,
elastase, MMPs) Produtos de células fagocitárias Fibrina Fibronectina Hormonas
Importância destas moléculas no diagnóstico (Periodontite)
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Bibliografia
T15/16 MJC 51 11-18-2015
Capítulo 31-Secção Oral Ecossystem
Capítulo 4,5,6,7 e 8