Upload
internet
View
104
Download
0
Embed Size (px)
Citation preview
UPCII M MicrobiologiaTeórica 29
2º Ano
2014/2015
Sumário: Capítulo XXI. Infeções endodonticas
Fontes de infeção “One Visit Endodontics” Considerações microbiológicas sobre obturação Agentes antibacterianos utilizados na desinfeção
endodôntica Infeções focais
18-11-20142 T29 MJC
Endodontia Polpa dentária
Tecido conjuntivo altamente vascularizado com nervos e células do SI
Dentro da câmara pulpar que protege de trauma e intrusão microbiana. Logo é estéril
No entanto ocorrem infecções da polpa: Infecções secundárias, Causas iatrogénicas, Trauma
oclusal (raro) São infecções endógenas oportunistas
18-11-20143 T29 MJC
História Infecção endodôntica
Dente “morto”
Foco de infecção
Extração
18-11-20144 T29 MJC
História Infecções endodonticas são causadas por
microrganismos Utilização de técnicas de assépsia cirúrgica ao
“trabalhar” na cavidade oral. Isolar o dente durante o trabalho endodôntico Usar agentes desinfectantes quando se trata
o dente Cultura do material removido durante o
tratamento endodôntico para ajudar na terapia e prognóstico.
Até cerca de 1950 não havia consenso sobre a natureza infecciosa da inflamação pulpar. Isso acontece com o artigo de Kakehashi, 1965.
18-11-20145 T29 MJC
Tubos dentinários
18-11-2014T29 MJC 6
albumina, transferrina, tenascina e protoglicanos
No laboratório S.mutans e gordonii invadem TD mas Pg não só em associação com Streptococci.
Progresso da infecção endodôntica
18-11-2014T29 MJC 7
Fontes infecciosas O princípio do tratamento
endodôntico tratamento cirúrgico de feridas.
Lesões endodônticas são frequentemente lesões secundárias de cárie que podem iniciar mesmo antes de haver exposição pulpar. Muitos do MO isolados de lesões
endodônticas iniciais são Streptococcus não hemolíticos.
Podem também resultar da exposição da polpa por quebra de integridade da câmara pulpar ou por forçar MO pelos canais dentários (tratamento de dentisteria).
Infecção de canais acessórios, foramen apical associadas a perio 18-11-20148 T29 MJC
Infecções dos canais radiculares
18-11-20149 T29 MJC
Micorbiota associado a infecções endodonticas MO isolados por cultura:
Bacteroides 70% Prevotella 60% Lactobacillus 51% Streptococci orais 41% Clostridium 36% Fusobacterium 33% Propionobacterium
29% Peptostreptococcus
25% Corynebacterium 25%
MO identificados por PCR: Cerca de 20% da flora da
cavidade oral Não há Porphyromonas Quase o dobro de
espécies diferentes que o isolado em cultura (12-20)
Bacteroides e Firmicutes continuam a ser os mais abundantes
18-11-201410 T29 MJC
Infecções sintomáticas e assintomáticas
18-11-2014T29 MJC 11
Diversidade diminui com o avançar da infecção
Enterococcus fecalis Gram positivo anaeróbio
facultativo Associado a necrose
pulpar Bastante resistente
(cultura) Acumula frequentemente
plasmídeos de resistência e por isso é de tratamento difícil
Tem a capacidade de se ligar ao colagénio
18-11-201412 T29 MJC
Cultivo da flora é útil? Não é possível esterilizar os canais
Debridamento é essencial e Controlo da infecção
hipoclorito de sódio peróxido de hidrogénio Hidróxido de cálcio Antibacterianos (penicilina)
18-11-201413 T29 MJC
One visit endodontics = tratamento cirúrgico de feridas. Como se tratam feridas?
Cortar Limpar Fechar
Neste tipo de procedimento OVE o principio é o mesmo Acesso Debridamento Desinfeção Selagem
18-11-2014T29 MJC 14
Abcessos dentoalveolares Obturação Antibioterapia Debridamento, etc Perigo do abcesso funcionar como foco de
infeção Após a eliminação da dor, pode voltar a selar-se
com agentes com propriedades antimicrobianas. Solução controversa e perigosa alastramento da
infecção.
18-11-2014T29 MJC 15
Agentes antibacterianos Hidróxido de cálcio
Alkalino sem ser caustico Estimula regeneração dentinária
18-11-2014T29 MJC 16
Infecção endodontica
18-11-2014T29 MJC 17
Infecção endodontica
18-11-2014T29 MJC 18
19
Table 1. Overall number of microbial proteins identified in symptomatic and asymptomatic (initial) endodontic infections.
Provenzano JC, Siqueira JF, Rôças IN, Domingues RR, et al. (2013) Metaproteome Analysis of Endodontic Infections in Association with Different Clinical Conditions. PLoS ONE 8(10): e76108. doi:10.1371/journal.pone.0076108http://www.plosone.org/article/info:doi/10.1371/journal.pone.0076108
18-11-2014T29 MJC
20
Table 2. Classification of microbial proteins identified in different clinical samples.
Provenzano JC, Siqueira JF, Rôças IN, Domingues RR, et al. (2013) Metaproteome Analysis of Endodontic Infections in Association with Different Clinical Conditions. PLoS ONE 8(10): e76108. doi:10.1371/journal.pone.0076108http://www.plosone.org/article/info:doi/10.1371/journal.pone.0076108
18-11-2014T29 MJC
21
Table 4. Human proteins involved in host defense mechanisms detected in samples from endodontic infections.
Provenzano JC, Siqueira JF, Rôças IN, Domingues RR, et al. (2013) Metaproteome Analysis of Endodontic Infections in Association with Different Clinical Conditions. PLoS ONE 8(10): e76108. doi:10.1371/journal.pone.0076108http://www.plosone.org/article/info:doi/10.1371/journal.pone.0076108
18-11-2014T29 MJC
22
Table 3. Microbial proteins involved in pathogenicity and resistance/survival detected in samples from endodontic infections.
Provenzano JC, Siqueira JF, Rôças IN, Domingues RR, et al. (2013) Metaproteome Analysis of Endodontic Infections in Association with Different Clinical Conditions. PLoS ONE 8(10): e76108. doi:10.1371/journal.pone.0076108http://www.plosone.org/article/info:doi/10.1371/journal.pone.0076108
18-11-2014T29 MJC
Bibliografia
Capítulo 14 e 15
Capítulo 35
18-11-201423 T29 MJC
Capítulo 29, 30