Quando entramos numa loja de design, estamos rodeados de objectos por todo o lado. Mas raramente sabemos de onde vieram, quem os originou, em que momento preciso se tornaram mais do que uma ideia.

O projecto URBAN DESIGNERS quer revelar a história de cada objecto. O que significa revelar a história do génio criativo humano, pesquisar os modos misteriosos pelos quais a questão se transforma em resposta.

A URBAN DESIGNERS quer provocar essa interpretação dos objectos, em todas as suas dimensões. Objectos que estão muito para além do que nos é imediato.

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Cidade-alma. Cidade-pedra. Cidade-ser. Cidade.Os traços do Porto irradiam para onde quer que se volte o olhar. Cidade feita de linhas-de-força, não deve sobrar surpresa em quem nela encontre a inspiração para o poema, para a polifonia da cor, para o mergulho das formas, para os reflexos graníticos da luz. O Porto é uma cidade de arquitectos. De ‘designers’ da urbe, da experiência intensa da rua, do beco, da janela aberta, dessa palavra que se lança ao desvario. De um tempo rápido e de um tempo que se entranha. Indomável.A Urban Designers só podia abraçar o Porto, assim. Um primeiro encontro com a cidade. Inevitável. Natural. Que, no Porto, será sempre um primeiro confronto. Porque o Porto só se abraça no compromisso de uma relação mútua. Indelével. Inapagável. Como os traços do arquitecto. Nas linhas-de-força da cidade.A OPO Series é um trabalho sobre o futuro. Porque é de futuro que se faz o trabalho diário do “urban designer“ que inaugura o projecto.Luís Brito é um arquitecto do Porto, especialista em reabilitação urbana. Especialista em cidade. Em olhar a cidade. Um arquitecto que se habituou a observar o tempo, a trazê-lo para um tempo diferente. A OPO Series será, então, o resultado desse olhar. Um olhar que segue os traços fortes do passado e os há-de transportar nas várias dimensões do tempo. Perscrutando sempre essa cidade-futuro, que se faz a cada instante.

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Os sentidos apuram-se para absorver um mundo de significados, de cheiros, de sorrisos. É este o ponto de partida de Ana Gonçalo, a designer que dá vida a rosachicolate, um conceito criativo que aborda a personalização de objectos como factor diferenciador.Na doçura de um traço e abraçada por colorações estimulantes, Ana Gonçalo recebe o desafio/temática do cliente e nunca repete uma ilustração. Sabrinas, sapatos de salto alto, porta-moedas e óculos de sol são, quais telas em branco, a base de trabalho que ganha vida e cor, tornando-se elas mesmas peças de arte para usar todos os dias.Para a URBAN DESIGNERS, Ana Gonçalo criou alguns objectos nas diferentes categorias que tornam rosachicolate um projecto de emoções.

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A tokidoki nasceu do imaginário do ilustrador italiano Simone Legno, designer e Director Criativo da marca. A tokidoki, que já alcançou um estatuto de culto a nível internacional, abraça diversas colaborações com Karl Lagerfeld, Onitsuka Tiger, Marvel, entre muitas outras. Ilustrador apaixonado pela Cultura Japonesa, Simone Legno viu o seu “exército” de personagens aparecer pela primeira vez em produtos em 2006. Hoje, alguns anos depois de sua criação, Simone Legno é considerado um dos designers gráficos mais importantes e marcantes da sua década.

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Tudo o que tente ser o esboço do trajecto de Noca Ramos será sempre transportado por um traço essencial: o Projecto.Da liberdade absoluta nas Artes, à disciplina espacial da Arquitectura, ou à explosão comunicativa do Design... em todos os momentos do percurso, Noca Ramos percebeu que quer estar sempre no lugar de origem. Para poder mudar o lugar de destino. Porque é na cinética do Projecto e na recusa permanente de uma zona de conforto, que o “designer” situa as possibilidades que ainda temos de reocupar o espaço público. Com Noca Ramos, a Urban Designers apresenta “MyBikes”. Que são, verdadeiramente, as bicicletas de Noca Ramos. Todas, e cada uma, um Projecto em si. Do lugar de origem a um lugar de destino que está continuamente em mutação.

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Sente-se um novo perfume no ar das cidades. Uma nova forma de ocupar e sentir o espaço público.A ciclocultura veio para ficar. Instala-se aos poucos na paisagem urbana, tomando a cidade num doce assalto, no ritmo cadenciado de uma respiração forte, pedalada, que transpira o prazer dos novos modos de descoberta. Mas a inspiração de Geraldo Cireneu para as suas originais propostas de “cyclewear” não surge só do ar dos tempos. É genética, está-lhe no sangue, respira a ancestral fusão entre o Homem e a Bicicleta na zona mais plana do país, a imensa região da Ria de Aveiro, de onde Geraldo é natural. Onde as duas rodas nunca deixaram de ser a extensão dos modos humanos de percorrer o espaço. Depois da formação em “design de moda”, Geraldo Cireneu criou o seu próprio atelier em 2006. Em Janeiro de 2012, a aventura passou a ser marca própria: a “Rasto”. Porque andar de bicicleta tem de ser tão natural como percorrer a cidade e o seu quotidiano. Porque, mais do que “equipar-se” por causa da bicicleta, a verdadeiraciclocultura é a que integra o conforto nos usos do dia-a-dia. É essa a proposta original da “Rasto”, que a URBAN DESIGNERS apresenta.

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