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Urbanismo do Século XIX: Fourier Edvaldo Feitosa Leonardo Ragano Marcos Lemos Rafael Vianna Ronaldo Dias Tatiane Freitas

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Urbanismo do Século XIX:

Fourier

Edvaldo Feitosa

Leonardo Ragano

Marcos Lemos

Rafael Vianna

Ronaldo Dias

Tatiane Freitas

Charles Fourier 1772-1837

Charles Fourier foi um filósofo, economista e político francês.

Filho de um comerciante de tecidos.

Serviu no exército durante a revolução francesa.

Lançou o jornal O Falanstério, que mais tarde mudou para A Falange.

Idealizou e planejou as comunidades chamadas de Falanstérios.

Pensamento:

Charles Fourier adota as fases da sociedade como :

selvageria, barbárie, patriarcado, e civilização.

Fourier abominava o pensamento capitalista da época

contemporânea onde vivia (civilização). A classifica como algo

“passageiro” e com “conserto”.

A solução proposta por Fourier é uma reestruturação da

sociedade que devera adotar associação e cooperação.

Através das medidas do garantismo, a sociedade sairia de

seu estado de “civilização” e chegaria ao sociantismo, e por

fim ao harmonismo.

A Cidade:

Resolver os problemas de salubridade e embelezamento das

cidades e as conduzir para a “Associação”, que se opõe ao

“Fracionamento”.

Regime garantista.

A Cidade do período

garantista deveria ter três

anéis concêntricos :

1º Contém a cidade central.

2º Os arrabaldes e as

grandes fábricas.

3º as avenidas e o subúrbio.

Plano da cidade:

Os anéis serão separados por paliçadas, relvas e/ou plantações que não cubram a visão.

Toda a cidade deve ter em sua dependência, tanto terreno vazio quanto a superfície construída. Esse espaço será duplo no segundo anel e triplo no terceiro.

O espaço de isolamento , deve ser no mínimo a metade da fachada diante da qual se localiza.

A limitação da altura é dada em relação a largura da rua.

As ruas serão voltadas para paisagens campestres ou monumentos arquitetônicos.

Algumas ruas serão uniformes , abolindo o monótono tabuleiro de xadrez.

As praças devem ocupar 1/8 da superfície e metade das ruas serão arborizadas.

Falanstério:

Na foto: Perspectiva do falanstério, mostrando como este se comunica com

seu entorno.

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Falanstério:

Além de apartamentos individuais , o Falanstério devera

contar muitas salas de reuniões públicas , os seristérios

Seristérios serão organizados de acordo com a atividade

exercida e série ocupante, com regularidade e organização .

Refeitórios, salas da bolsa, do conselho,

biblioteca, salas de estudo, templo, torre

de ordem, telégrafo, pombos-correio,

carrilhão de cerimônias, observatório,

pátio de inverno.

Ala que reúne as atividades ruidosas:

Carpintaria, ferraria, trabalhos com

martelo, conjuntos industriais.

Ala que contem a hospedaria.

Corredores envidraçados e climatizados

Rua-galeria

Corredores envidraçados e climatizados

Rua-galeria

Familistério de Godin:

Jean Baptista Godin compra, em 1859, 18 hectares de um

terreno, onde tenta (com sucesso) construir um complexo

arquitetônico de habitações para operários

Seu projeto é inspirado nas idéias foureistas.

A luminosidade, a circulação do ar, o acesso a água potável,

eram garantidos pela arquitetura própria dos edifícios.

O Palácio Social , como ficou conhecido, durou até 1968.

Familistério de Godin:

Na foto: Interior do

Familistério Fon

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Familistério de Godin

Corte e planta (setor) do

familistério de Godin.

Familistério de Godin

Vista da ala esquerda do

Familistério Fo

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Familistério de Godin

Interior do Familistério –

foto tirada em 2005 Fo

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Familistério de Godin

Reconstituição do

interior de um

apartamento do

Familistério

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Referências Bibliográficas

Cidade e Utopia: Novos Modelos sociais e espaciais.

Disponível em: www.arquitetonico.ufsc.br/cidade-e-utopia--

novos-modelos-sociais-e-espaciais

Acesso em 25/04/2013 às 16:02h

CHOAY, Françoise – O Urbanismo , 6. ed. , Perspectiva S.A

( pags. 67-75)

BENEVOLO, Leonardo – História da Cidade, 4. ed.,

Perspectiva S.A