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URBANIZAÇÃO 1. (Unesp 2016) A síntese dos dados apresentados pelo gráfico permite afirmar que: a) o índice de esgoto a céu aberto na região Sudeste, em contraste com os resultados superiores a 70% de atendimento em identificação do logradouro, iluminação, pavimentação, arborização, bueiros e depósitos de lixo, indica grandes disparidades socioeconômicas entre seus habitantes. b) os menores índices nacionais em calçada e rampas na região Sul, contrastantes com os maiores parâmetros em iluminação, pavimentação, arborização e esgoto a céu aberto, expressam as piores condições de vida para pedestres e deficientes físicos. c) mesmo apresentando os menores índices nacionais para a identificação do logradouro, iluminação, pavimentação, arborização, bueiros e depósitos de lixo, a região Norte não enfrenta deficiências em saneamento básico e na circulação de pedestres. d) ainda que tenha apresentado os maiores índices nacionais em identificação do logradouro, iluminação, pavimentação, arborização, bueiros e depósitos de lixo, a região Nordeste enfrenta problemas com infraestruturas básicas em tratamento de esgoto e vias adaptadas a deficientes físicos. e) os resultados encontrados na região Centro-Oeste para os índices de esgoto a céu aberto, meio-fio, calçada e rampas são acompanhados pelos menores percentuais nacionais na identificação do logradouro, iluminação e pavimentação, fundamentais para garantir melhores condições de vida. 2. (G1 - cp2 2016) Página 1 de 19

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URBANIZAÇÃO 1. (Unesp 2016)

A síntese dos dados apresentados pelo gráfico permite afirmar que: a) o índice de esgoto a céu aberto na região Sudeste, em contraste com os resultados

superiores a 70% de atendimento em identificação do logradouro, iluminação, pavimentação, arborização, bueiros e depósitos de lixo, indica grandes disparidades socioeconômicas entre seus habitantes.

b) os menores índices nacionais em calçada e rampas na região Sul, contrastantes com os maiores parâmetros em iluminação, pavimentação, arborização e esgoto a céu aberto, expressam as piores condições de vida para pedestres e deficientes físicos.

c) mesmo apresentando os menores índices nacionais para a identificação do logradouro, iluminação, pavimentação, arborização, bueiros e depósitos de lixo, a região Norte não enfrenta deficiências em saneamento básico e na circulação de pedestres.

d) ainda que tenha apresentado os maiores índices nacionais em identificação do logradouro, iluminação, pavimentação, arborização, bueiros e depósitos de lixo, a região Nordeste enfrenta problemas com infraestruturas básicas em tratamento de esgoto e vias adaptadas a deficientes físicos.

e) os resultados encontrados na região Centro-Oeste para os índices de esgoto a céu aberto, meio-fio, calçada e rampas são acompanhados pelos menores percentuais nacionais na identificação do logradouro, iluminação e pavimentação, fundamentais para garantir melhores condições de vida.

2. (G1 - cp2 2016)

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URBANIZAÇÃO

A paisagem natural da cidade do Rio de Janeiro foi profundamente modificada, sobretudo ao longo do século XX. Em meio a muitas transformações, destacam-se os aterramentos de áreas pantanosas e costeiras. Na fotografia é possível verificar uma das mais famosas intervenções humanas na alteração da linha de costa original da Baía de Guanabara: a construção do Parque do Flamengo, repleto de monumentos e cortado por uma via expressa. A partir da leitura deste texto, um objetivo e um problema decorrente da construção de aterros na região central da cidade do Rio de Janeiro são, respectivamente, a) construção de novas vias de circulação – destruição de manguezais. b) criação de novas áreas para expansão urbana – aumento da poluição atmosférica. c) produção de espaços para destinação do lixo urbano – intensificação das enchentes. d) ampliação de parques públicos e áreas verdes – melhora da qualidade de vida da

população. 3. (Ueg 2016) Em virtude do processo de urbanização no Brasil com o crescimento de algumas cidades, novas relações surgiram no espaço urbano, indicando a configuração de uma dinâmica na divisão social do espaço no que se refere às construções habitacionais. Nesse sentido, surgiram os empreendimentos denominados de condomínios horizontais fechados, que hoje são realidades em várias cidades do país, tendo como maior exemplo os “Jardins” na cidade de São Paulo. O crescimento desse tipo de empreendimento imobiliário deve-se sobretudo a) ao alto preço do terreno urbano que dificulta a aquisição de lotes para construção de

conjuntos habitacionais e prédios de apartamentos. b) à falta de espaço livre dentro das zonas centrais e comerciais das cidades para venda e

consequente construção de habitações. c) à opção das classes econômicas mais privilegiadas pela construção de um ambiente

diferenciado das demais populações. d) ao fácil deslocamento para o local de trabalho além da proximidade de áreas de lazer,

diversão e serviços públicos. 4. (Fatec 2016) O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) é o órgão responsável pela elaboração dos censos demográficos no Brasil. De acordo com o censo demográfico de 1960, os habitantes da zona urbana representavam 45% da população brasileira. Esse percentual subiu para 75% no censo de 1991 e para 84% no censo de 2010. A instalação de indústrias nas cidades, aliada à mecanização do campo, trouxe para as áreas urbanas uma grande quantidade de pessoas despreparadas para as funções urbanas, levando ao surgimento de desempregados e subempregados.

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URBANIZAÇÃO Uma das heranças desse processo sobre o espaço urbano brasileiro é a a) ocupação ordenada das periferias e subúrbios das cidades. b) ausência de moradores de rua nas áreas centrais das cidades. c) inexistência de terrenos vazios para a construção civil nas cidades. d) expansão do número de cortiços, de favelas e de habitações precárias nas cidades. e) regularização e incentivo à construção de moradias sob os viadutos das cidades. 5. (Fuvest 2016) O processo de industrialização que se efetivou em São Paulo a partir do início do século XX foi o indutor do processo de metropolização. A partir do final dos anos 1950, a concentração da estrutura produtiva e a centralização do capital em São Paulo foram acompanhadas de uma urbanização contraditória que, ao mesmo tempo, absorvia as modernidades possíveis e expulsava para as periferias imensa quantidade de pessoas que, na impossibilidade de viver o urbano, contraditoriamente, potencializavam a sua expansão. Assim, de 1960 a 1980, a expansão da metrópole caracterizou-se também pela intensa expansão de sua área construída, marcadamente fragmentada e hierarquizada. Esse processo se constituiu em um ciclo da expansão capitalista em São Paulo marcada por sua periferização.

Isabel Alvarez. Projetos Urbanos: alianças e conflitos na reprodução da metrópole. Disponível em: http://gesp.fflch.usp.br/sites/gesp.fflch.usp.br/files/02611.pdf. Acessado em 10/08/2015.

Adaptado. Com base no texto e em seus conhecimentos, é correto afirmar: a) O processo que levou à formação da metrópole paulistana foi dual, pois, ao trazer

modernidade, trouxe também segregação social. b) A cidade de São Paulo, no período entre o final da Segunda Guerra Mundial e os anos de

1980, conheceu um processo intenso de desconcentração industrial. c) A periferia de São Paulo continua tendo, nos dias de hoje, um papel fundamental de eliminar

a fragmentação e a hierarquização espacial. d) A periferização, em São Paulo, cresceu com ritmo acelerado até os anos de 1980, e, a partir

daí, estagnou, devido à retração de investimentos na metrópole. e) A expansão da área construída da metrópole, na década de 1960, permitiu, ao mesmo

tempo, ampliar a mancha urbana e eliminar a fragmentação espacial. 6. (Faculdade Albert Einstein 2016) "No Brasil o fenômeno metropolitano chega ao seu ápice a partir da década de 1960, quando o processo de urbanização alcança novo patamar, baseado no aumento das cidades milionárias (...)"

(Milton Santos. A urbanização brasileira. São Paulo: Editora Hucitec, 1996. p. 66/67) Considerando o momento que vivemos pode-se dizer que o fenômeno metropolitano no Brasil a) ampliou-se de modo a existirem hoje no país duas metrópoles, fora São Paulo e Rio de

Janeiro, que ultrapassaram a cifra de três milhões de habitantes. b) ainda é intenso, possui escala nacional e está inclusive interiorizado, marcado por forte

dinamismo econômico, mas também por contrastes sociais importantes. c) permaneceu vigoroso, mas sem os recursos modernos de telecomunicações, de modo que

muitas metrópoles não conseguem exercer influência regional importante. d) manteve-se circunscrito às regiões mais industrializadas do país, especialmente no Sudeste;

noutras regiões, pode-se falar apenas em crescimento de cidades médias. 7. (G1 - ifpe 2016) O processo de modernização de alguns países subdesenvolvidos é marcado pela concentração de renda, propriedades e serviços, o que acarretou uma precariedade da moradia urbana para a maior parcela da população, sobretudo nas grandes cidades. Isso pode ser observado na imagem abaixo, que retrata a realidade contrastante entre os bairros de Paraisópolis (no primeiro plano) e Morumbi (no segundo plano), na cidade de São Paulo.

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URBANIZAÇÃO

A imagem e o texto retratam um processo conhecido como a) especulação imobiliária. b) desmetropolização. c) conurbação. d) favelização. e) segregação espacial. 8. (Acafe 2016) O texto a seguir mostra a situação de uma parcela da população em cidades ambientalmente com problemas. “No Brasil e em muitas cidades latino-americanas, as marcas da forte exclusão social que comandou nossa história se revelam nos assentamentos habitacionais da população de baixa renda. Grandes contingentes vivem em moradias precárias, carentes de infraestrutura urbana e localizadas em áreas ambientalmente frágeis.”

Fonte: http://www.mma.gov.br/cidades-sustentaveis/urbanismosustentavel/item/8061. (Acessado em 25/08/2015)

Sobre uma cidade sustentável, todas as alternativas estão corretas, exceto a: a) A criação das Áreas de Preservação Permanente, instituídas pelo Código Florestal, também

se aplica às áreas urbanas, uma vez que ali existem espaços ambientalmente frágeis e vulneráveis sujeitos a desastres ambientais.

b) As mudanças sociais, morais e éticas necessárias para a existência de um desenvolvimento urbano sustentável não foram ainda contempladas em nenhum instrumento legal, ficando restritas às questões puramente econômicas.

c) Melhorar a mobilidade urbana, a poluição sonora e atmosférica, o descarte de resíduos sólidos, eficiência energética, economia de água, entre outros aspectos, contribui para tornar uma cidade sustentável.

d) O Estado deve exercer o papel regulador através do planejamento urbano para impedir que os mecanismos de mercado fiquem livres para agir em interesse próprio, de modo a evitar ocupações irregulares e loteamentos clandestinos.

9. (Uerj 2016)

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URBANIZAÇÃO

No mapa, são informados tanto a intensidade dos fluxos de passageiros por via aérea quanto o correspondente movimento de passageiros em cada cidade, no ano de 2010. De acordo com as informações, a rede de cidades do Brasil é caracterizada pelo seguinte aspecto: a) prevalência de centro primaz b) ocorrência de hierarquia urbana c) constituição de áreas conurbadas d) periferização de regiões metropolitanas 10. (G1 - cftrj 2016) Concebendo habitação como algo que transcende o espaço físico do apartamento, essas novas moradias deixam ainda mais a desejar. A maioria dos condomínios do Minha Casa Minha Vida não possui equipamentos e serviços em suas imediações. Grande parte das famílias reassentadas saiu das regiões mais próximas ao seu trabalho e foi morar na Zona Oeste.

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URBANIZAÇÃO

Um processo socioespacial derivado das situações expressas no texto e no mapa é: a) A intensificação da desmetropolização. b) O aprofundamento da segregação induzida. c) A oferta de transportes de massa de qualidade. d) O fortalecimento do território como cidade global. 11. (Uerj 2016) Observe a diferença entre a expansão das redes de metrô nas cidades do Rio de Janeiro e de Xangai.

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URBANIZAÇÃO As escolhas feitas pelo poder público, no que se refere às modalidades de transporte urbano, são muito importantes para a compreensão dos fenômenos sociais e ambientais verificados em cada cidade. Caso a evolução do metrô de Xangai entre 1993 e 2013 tivesse ocorrido em proporção semelhante à do metrô carioca, uma provável consequência espacial sobre a metrópole chinesa seria: a) supressão da inversão térmica b) aumento da poluição atmosférica c) redução da segregação residencial d) crescimento da especialização comercial 12. (Ufpr 2016) Em recente estudo, o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), com base em metodologia específica e analisando a distribuição, no espaço nacional, de variáveis relacionadas à gestão pública e à gestão privada, definiu os centros de gestão do território brasileiro. A tabela a seguir representa uma síntese dos resultados obtidos, com a classificação dos municípios por níveis de centralidade. Brasil: distribuição dos municípios por níveis de centralidade, 2014.

Nìveis de centralidade Número de municípios 1 2 2 1 3 6 4 11 5 84 6 153 7 251 8 718 9 978

(Fonte: IBGE, 2014. Disponível: <ftp://geoftp.ibge.gov.br/redes_e_fluxos_do_territorio/

gestao_do_territorio/gestao_do_territorio_2014.pdf>. Acesso em 17 set. 2015) Considerando os conhecimentos de geografia urbana e sabendo que no nível 1 de centralidade de gestão encontram-se São Paulo e Brasília; no 2, Rio de Janeiro; e no 3, Porto Alegre, Curitiba, Belo Horizonte, Salvador, Recife e Fortaleza, assinale a alternativa correta. a) Os municípios classificados no nível 1 de centralidade da gestão do território brasileiro

demonstram correspondência direta entre centralidade de gestão e tamanho demográfico. b) O nível de centralidade dos municípios é construído usando-se como parâmetros três

informações fundamentais: o tamanho do PIB, a densidade demográfica e os fluxos que a cidade estabelece dentro do seu respectivo estado.

c) A centralidade de gestão exercida por São Paulo e Brasília explica-se pelo desempenho industrial dessas metrópoles no território nacional.

d) Os níveis de centralidade de gestão apresentados na tabela abarcam o total dos municípios brasileiros.

e) Os três primeiros níveis da hierarquia mostram que há desequilíbrio entre as cinco grandes regiões brasileiras na distribuição geográfica dos municípios considerados como centros de gestão do território.

13. (Ufrgs 2016) Observe o gráfico abaixo, sobre as estimativas das populações residentes nos municípios brasileiros, divulgado pelo IBGE, com data de referência de 1º de julho de 2015.

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URBANIZAÇÃO

Considere as afirmações sobre a distribuição da população nos municípios brasileiros. I. Mais da metade da população brasileira, 56%, vive em apenas 5,5% dos municípios, que

são aqueles com até 100 mil habitantes, indicando que as pessoas concentram-se em grandes centros urbanos.

II. Apenas 6,3% da população residem em 44% dos municípios com até 10.000 habitantes. III. Somente 10% da população brasileira concentram-se em municípios de 100.001 a

500.000 habitantes. Quais estão corretas? a) Apenas I. b) Apenas II. c) Apenas III. d) Apenas I e II. e) I, II e III. 14. (Fmp 2016) Terras indígenas Os grupos indígenas terão importante papel na integração da Amazônia sul-americana, dada sua presença maciça na faixa de fronteira e suas práticas já em curso. Na medida em que uma mesma etnia é encontrada tanto no Brasil como em países vizinhos, é comum a transposição dos limites políticos para visita a parentes e trocas comerciais complementares. É o que se verifica com maior intensidade no alto Solimões e na fronteira com a Guiana Francesa.

BECKER, B.; STENNER, C. Um futuro para a Amazônia. São Paulo: Oficina de Textos, 2008. p. 135.

A presença e as práticas indígenas mencionadas são um fator geográfico de formação e intensificação de a) reservas extrativistas b) metrópoles regionais c) tecnopolos d) cidades gêmeas e) zonas francas 15. (Pucpr 2016) “Muitos aterros não têm tratamento adequado para o chorume derramado, que se infiltra no solo e, provavelmente, chega aos lençóis freáticos. Além disso, muitos aterros sanitários das cidades, quando existentes, estão no limite da sua capacidade operacional e nem toda a coleta está sob o controle das autoridades públicas. Os depósitos clandestinos representam um problema muito sério nas metrópoles.”

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URBANIZAÇÃO

Adaptado de JACOBI, Pedro. Impactos socioambientais urbanos – do risco à busca de sustentabilidade. In: MENDONÇA, F. (org.). Impactos Socioambientais Urbanos.

Curitiba: UFPR, 2004. A falta de espaços apropriados para o despejo do lixo a) reeducou a população da maioria das cidades brasileiras que, atualmente, separa o lixo

reciclável do lixo orgânico e consome conscientemente, acabando com a necessidade de novos aterros.

b) tem, como principal agravante, a poluição visual, em especial nos bairros onde vivem as populações de mais alta renda, das grandes metrópoles brasileiras.

c) reflete a negligência de boa parte da população em saber se o lixo gerado recebe destino adequado, favorecendo, dessa forma, a contaminação das águas e do solo em muitas regiões do país.

d) é resultado da ausência de políticas públicas que determinem onde devem ser instalados novos aterros, o que independe da participação popular em todo o processo, pois os riscos de contaminação do solo são pequenos.

e) independe de campanhas que estimulem a redução do desperdício e a coleta seletiva. 16. (Uece 2016) Em junho de 2009, foi criada a Região Metropolitana do Cariri, compreendendo os municípios de Crato, Juazeiro do Norte, Barbalha, Caririaçu, Farias Brito, Jardim, Missão Velha, Nova Olinda e Santana do Cariri. Sobre a Região Metropolitana do Cariri, analise as seguintes afirmações. I. Juazeiro do Norte é a metrópole regional do Cariri e um dos mais importantes polos da

indústria de calçados brasileiros, depois de Franca (SP) e Novo Hamburgo (RS). II. O município do Crato é o maior em área; Juazeiro do Norte é o menor município, com

2248 km , porém o mais populoso e com a maior economia da região. III. Nos municípios de Santana do Cariri e Nova Olinda, encontra-se uma das mais importantes

reservas fossilíferas do Cretáceo do mundo. Está correto o que se afirma em a) I e II apenas. b) I e III apenas. c) II e III apenas. d) I, II e III. 17. (Ufrgs 2016) Observe o mapa abaixo, sobre o aumento percentual da população da região metropolitana de Porto Alegre, entre os Censos de 2000-2010.

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URBANIZAÇÃO

Considere as afirmações abaixo, sobre o mapa. I. O crescimento populacional apresentado no mapa é a demonstração de que a urbanização

brasileira, especialmente nas áreas metropolitanas, não apresenta nenhum padrão identificável, o que configura um crescimento aleatório.

II. O padrão de crescimento populacional apresentado no mapa, devido às peculiaridades do Rio Grande do Sul, como baixo crescimento populacional e baixo crescimento econômico na última década, difere do encontrado em outras metrópoles brasileiras, pois é sabido que as grandes cidades crescem de forma explosiva em termos populacionais.

III. O padrão de crescimento populacional apresentado no mapa corresponde ao observado em outras metrópoles brasileiras: tendência de crescimento populacional maior em municípios periféricos do que no núcleo metropolitano.

Quais estão corretas? a) Apenas I. b) Apenas II. c) Apenas III. d) Apenas I e II. e) I, II e III. 18. (Uerj 2016) Em Nova York, habitação social vive o “boom” das rendas mistas "50-30-20" é um termo quente na cidade norte-americana de Nova York hoje em dia. É também o apelido dos imóveis financiados pela prefeitura que miram a integração das rendas mistas na habitação. Nesse modelo de empreendimento, 50% do total de unidades de cada prédio são ocupadas por famílias de classe média, 30% por moradores de classe média-baixa, e 20% destinam-se à baixa renda. O presidente da Companhia de Desenvolvimento Habitacional de Nova York, Marc Jahr, afirma que a instituição já financiou e construiu quase 8 mil apartamentos nesse modelo: “Acreditamos que prédios com rendas mistas e bairros com economias diversas são pilares de comunidades estáveis”.

Adaptado de prefeitura.sp.gov.br.

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URBANIZAÇÃO O Estado é um agente fundamental na produção do espaço, pois suas ações interferem de forma acentuada sobre a dinâmica e a organização das cidades. A principal finalidade de uma política pública como a relatada no texto é: a) reduzir a segregação espacial b) elevar a arrecadação municipal c) favorecer a atividade comercial d) desconcentrar a população urbana 19. (Uerj 2016) No início do século XXI, as favelas da cidade do Rio de Janeiro não são apenas distintas daquelas existentes há cinquenta anos, como também apresentam diferenças internas que foram constituídas ao longo do tempo e de sua expansão espacial. No entanto, a visão homogeneizante, que considera “iguais” todas as favelas, ainda está presente no senso comum – e também nas práticas de alguns agentes do setor público. Trata-se de uma visão que não dá conta da complexa dinâmica socioespacial das favelas cariocas e deve, portanto, ser revista.

Gerônimo Leitão

Adaptado de observatoriodefavelas.org.br. Uma característica socioespacial presente no conjunto das favelas cariocas e que contribui para o tipo de visão a que o autor do texto faz referência é: a) densidade elevada de habitações b) valorização semelhante dos imóveis c) sociabilidade reduzida de moradores d) topografia acidentada dos assentamentos 20. (Unicamp 2016) O processo contemporâneo de metropolização do espaço e a grande metamorfose que vem ocorrendo em algumas metrópoles têm significado mudanças territoriais expressivas. Há intensificação e multiplicidade de fluxos de pessoas, mercadorias e informações, bem como crescimento do número de cidades conurbadas, onde não se distingue muito bem, na continuidade da imensa área construída, o limite municipal de cada uma delas. Tanto em São Paulo, por exemplo, como na Cidade do México, em Buenos Aires ou em Santiago, vamos encontrar a manifestação desse momento mais avançado da urbanização. (Adaptado de Sandra Lencioni, A metamorfose de São Paulo: o anúncio de um novo mundo de

aglomerações difusas. Revista Paranaense de Desenvolvimento, Curitiba, n.120, p. 133-148, jan./jun., 2011.)

Tendo em vista a metrópole contemporânea, é correto afirmar que se trata de uma a) única aglomeração, mas dispersa e fragmentada, onde fluxos imateriais regem um conjunto

diferenciado de lugares. b) única aglomeração, pois é compacta e coesa, onde fluxos imateriais regem um conjunto

diferenciado de lugares. c) metrópole compacta e coesa, organizada exclusivamente por uma estrutura hierárquica de

fluxos imateriais. d) metrópole dispersa e fragmentada, organizada exclusivamente por uma estrutura hierárquica

de fluxos materiais. 21. (Fuvest 2016)

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URBANIZAÇÃO

Sobre as 20 aglomerações urbanas mais populosas do mundo, conforme gráfico ao lado, é correto afirmar: a) A maioria delas se encontra na Ásia, e, dentre estas, predominam as localizadas em países

com economias desenvolvidas ou em desenvolvimento. b) Mais de 50% delas encontram-se em países desenvolvidos, com alto PIB e alta distribuição

de renda. c) 50% delas estão localizadas na América Latina, em países subdesenvolvidos e pouco

industrializados. d) 25% delas estão em países da Europa Oriental, em que há boa distribuição de renda e

serviços públicos essenciais gratuitos. e) O segundo maior número dessas aglomerações encontra-se em países da África, as quais

se caracterizam por baixo IDH. 22. (G1 - ifpe 2016) As cidades destacadas no mapa abaixo correspondem às maiores concentrações urbanas da atualidade. Com base nisso e na distribuição geográfica dessas cidades, assinale a alternativa que indica o conceito mais apropriado para designá-las na geografia do mundo atual.

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URBANIZAÇÃO a) Megacidades – pois correspondem às maiores concentrações urbanas do mundo atual,

distribuídas predominantemente nos países subdesenvolvidos. b) Metrópoles mundiais - conceito utilizado para se referir às cidades mais ricas do globo, que

funcionam como sede das empresas transnacionais. c) Cidades inteligentes - pois as cidades citadas correspondem às que mais possuem

empresas de inovação, particularmente as ligadas à tecnologia da informação. d) Cidades globais - por serem as mais importantes que integram a economia globalizada,

onde funcionam as principais bolsas de valores no período atual. e) Megalópoles – por compreenderem as mais ricas concentrações urbanas no espaço mundial

atual, fortemente concentradas nos países mais populosos. 23. (Uel 2015) Leia o texto e observe as figuras a seguir. O esquema clássico de hierarquia urbana teve origem no final do século XIX e se estendeu até meados da década de 1970. Porém, essa concepção tradicional de hierarquia urbana não explica as relações travadas entre as cidades no interior da rede urbana. Dessa forma, uma nova hierarquia urbana foi elaborada, aproximando-se da realidade de uma rede urbana.

Adaptado de: MOREIRA, J. C.; SENE, E. Geografia para o Ensino Médio: geografia geral e do Brasil. V.único. São Paulo: Scipione, 2002, p.101-102.

A figura a seguir mostra as relações entre as cidades em uma rede urbana.

Com base no texto, associe os elementos da figura com as descrições apresentadas a seguir. A. As relações seguem uma hierarquia crescente sob a influência de certos centros urbanos. B. Em função dos avanços tecnológicos nos transportes e nas comunicações, rompe-se com a

hierarquia rígida. C. A cidade local pode se relacionar diretamente com a metrópole nacional, pois a hierarquia é

rompida. D. As relações das cidades são diretas com a metrópole nacional, sem a intermediação de

cidade de porte médio. E. A hierarquia é destacada a partir da submissão das cidades menores às grandes cidades. Assinale a alternativa que contém a associação correta. a) I-A, I-B, II-D, II-E, II-C. b) I-A, I-E, II-B, II-C, II-D. c) I-B, I-C, II-D, II-A, II-E. d) I-B, I-D, II-A, II-C, II-E. e) I-C, I-E, II-A, II-B, II-D. 24. (Pucrs 2015) Considerando o texto e os itens que podem completá-lo.

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URBANIZAÇÃO As atuais regiões metropolitanas brasileiras foram instituídas por lei aprovada no Congresso Nacional, pois a Constituição Brasileira possibilita a estadualização do reconhecimento dessas regiões pelos Estados. Resulta daí, por exemplo, a criação de regiões metropolitanas como as 1. de Campinas. 2. de Londrina. 3. do Vale do Itajaí. 4. do Vale do Aço. Estão corretos os itens a) 1 e 2, apenas. b) 2 e 3, apenas. c) 3 e 4, apenas. d) 1, 2 e 3, apenas. e) 1, 2, 3 e 4. 25. (Upe 2015) “Nenhum aspecto da sociedade brasileira poderá ser jamais explicado/compreendido, se não for considerada a enorme desigualdade econômica e de poder político, que ocorre em nossa sociedade. O maior problema do Brasil não é a pobreza, mas, a desigualdade e a injustiça a ela associada. Desigualdade econômica e desigualdade de poder político. Daí decorre a importância da segregação na análise do espaço urbano de nossas metrópoles, pois a segregação é a mais importante manifestação espacial-urbana da desigualdade que impera em nossa sociedade.” (VILLAÇA, Flávio. São Paulo: segregação urbana e desigualdade. Estudos. Avançados. vol. 25

N°. 71, São Paulo, jan./abr. 2011) Com relação às medidas a serem adotadas pelo Poder Público para combater a segregação no espaço urbano referida no texto, analise os itens a seguir: I. Expansão dos serviços de coleta de lixo e limpeza de ruas II. Aumento da rede de esgotos III. Avanço do controle da segurança IV. Expansão da infraestrutura de transportes V. Incremento dos serviços de educação Estão CORRETOS a) apenas I e V. b) apenas II e V. c) apenas I, II e III. d) apenas II, III e IV. e) I, II, III, IV e V.

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URBANIZAÇÃO Gabarito: Resposta da questão 1: [A] A região Sudeste é a mais rica, industrializada e urbanizada do Brasil, porém apresenta muitas disparidades regionais e sociais internas. No quesito saneamento básico, grande parte dos domicílios não tem acesso a rede coletora do esgoto, fator que leva à proliferação de doenças. Resposta da questão 2: [A] Uma das intervenções antrópicas mais radicais decorrentes da urbanização é a construção de aterros em planícies litorâneas. No Rio de Janeiro, o aterro do Flamengo objetivou ampliar os espaços para vias de circulação e ampliação de áreas verdes, porém, este tipo de intervenção causa impactos ambientais como a remoção dos ecossistemas naturais como manguezais e restingas. Resposta da questão 3: [C] Principalmente a partir da década de 1980, com a permanência de problemas como desigualdade social e pobreza, além do agravamento dos congestionamentos de trânsito e da violência, proliferaram nas cidades brasileiras os condomínios fechados. Muitos deles surgiram em bairros distantes dos centros das cidades e em municípios periféricos das regiões metropolitanas, são exemplos: Barra da Tijuca (Rio de Janeiro) e Alphaville (Barueri e Santana do Parnaíba, SP). Os condomínios apresentam um ambiente social mais homogêneo (classes alta e média alta), localizam-se em grandes áreas segregadas do restante da cidade onde existem várias moradias e segurança privada. Resposta da questão 4: [D] O processo de urbanização do Brasil foi rápido, desordenado e marcado pela especulação imobiliária e desigualdade social. As causas foram a industrialização, a expansão do terciário e o êxodo rural ligado à concentração fundiária e à modernização do campo. Um dos principais problemas são os aglomerados subnormais (favelas com habitações precárias) e cortiços nas áreas centrais deterioradas, questão decorrente do investimento insuficiente em moradias populares. Resposta da questão 5: [A] Como mencionado corretamente na alternativa [A], a industrialização foi a atividade que embasou a metrópole de São Paulo e, por ser concentradora de riquezas, marginalizou grande parte da população criando um espaço de forte segregação. Estão incorretas as alternativas; [B], porque o texto não faz referência à desconcentração industrial que, aliás, ocorreu a partir da década de 1990; [C], porque a periferia de São Paulo é resultado da fragmentação sócio-espacial; [D], porque não ocorreu a redução da periferização; [E], porque a fragmentação sócio-espacial não foi eliminada. Resposta da questão 6: [B] O Brasil atravessou um processo rápido e desordenado de urbanização e metropolização. Desde a década de 1990, surgiram diversas novas regiões metropolitanas (aglomerados urbanos formados por uma cidade principal polarizadora e cidades vizinhas com diversas funções socioeconômicas) no país, com casos de conurbação entre algumas cidades. Além do Sudeste, o fenômeno metropolitano avançou em regiões como Sul, Nordeste e Norte. As

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URBANIZAÇÃO regiões metropolitanas brasileiras são marcadas por graves problemas de insuficiência de planejamento, problemas de acesso ao saneamento básico, escassez de moradias e desigualdades sociais profundas. Resposta da questão 7: [E] Como mencionado corretamente na alternativa [E], a imagem remete ao conceito de segregação espacial, ou seja, a concentração de setores da sociedade em espaços definidos por sua faixa de renda. Estão incorretas as alternativas: [A], porque especulação imobiliária é a reserva de espaços em áreas privilegiadas das cidades objetivando o aumento do valor de mercado; [B], porque desmetropolização é o processo de redução do ritmo de crescimento das metrópoles em detrimento do crescimento das cidades médias; [C], porque conurbação é o processo de integração físico-espacial entre duas ou mais cidades; [D], porque o texto e a figura indicam a desigualdade socioeconômica do espaço urbano e não somente a favelização. Resposta da questão 8: [B] Em várias cidades brasileiras existe Plano Diretor e Zoneamento, ou seja, leis e diretrizes para o crescimento das cidades. Em muitos casos foram incorporados princípios de sustentabilidade. Todavia, é frequente o descumprimento da lei, a impunidade e a influência excessiva de grupos econômicos ligados à especulação imobiliária. Resposta da questão 9: [B] A rede de cidades do Brasil é caracterizada pelo processo de subordinação, constituindo a hierarquia urbana. Estão incorretas as alternativas: [A], porque o centro primaz – conceito que se opõe à hierarquia urbana – é uma cidade que cuja influência se estabelece por todo o território exercendo liderança na rede urbana; [C], porque embora haja áreas conurbadas na urbanização, os mapas indicam a hierarquia entre as cidades; [D], porque embora haja um forte processo de periferização nas metrópoles, os mapas indicam a hierarquia entre as cidades. Resposta da questão 10: [B] Como mencionado corretamente na alternativa [B], o deslocamento da população de baixa renda para espaços periféricos ao seu cotidiano aprofunda o processo de segregação urbana. Estão incorretas as alternativas: [A], porque a realocação do segmento social não desconstrói a paisagem da metrópole; [C], porque o texto não faz menção ao transporte e generalizadamente, este não caracteriza qualidade; [D], porque cidades globais são metrópoles cuja polarização é mundial, conceito que não se aplica ao processo de periferização da habitação. Resposta da questão 11: [B] Se a expansão do metrô em Xangai fosse semelhante à do Rio de Janeiro, resultaria em aumento do deslocamento de pessoas pela motorização individual ou coletiva, o que resultaria em aumento da poluição atmosférica pela emissão de 2CO . Estão incorretas as alternativas: [A], porque a maior utilização da frota motorizada resultaria em aumento da emissão de gases agravando a inversão térmica; [C], porque a menor malha do transporte metroviário aumentaria a segregação territorial amplificando as distâncias a serem percorridas; [D], porque nesse caso não há associação entre a questão da malha de transportes e a especialização comercial. Resposta da questão 12: [E]

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URBANIZAÇÃO Os três primeiros níveis de centralidade são formados por poucas metrópoles nacionais e regionais que apresentam grande influência socioeconômica e cultural sobre o território quanto à gestão. Ocorre desequilíbrio regional, uma vez que a maioria das cidades é do Centro-Sul e nenhuma da região Norte. Resposta da questão 13: [B] A afirmativa [II] está correta, porque os municípios com até 10.000 habitantes totalizam 44% (22,19% 21,81%)+ absorvendo somente 6,3% da população (2,10% 4,20%).+ As afirmativas [I] e [III] estão incorretas, porque: em [I], 44% da população vive em 94,54% dos municípios com até 100.000 habitantes; e em [III], porque 26% da população concentra-se em municípios de 100.001 até 500.000. Resposta da questão 14: [D] O texto ilustra as cidades gêmeas, ou seja, adensamentos populacionais cortados pela linha de fronteira de dois estados ou dois países. Estão incorretas as alternativas: [A], porque a transposição dos limites políticos não se refere às reservas extrativistas, que são áreas definidas e utilizadas por populações tradicionais; [B], porque metrópoles regionais são cidades que exercem influencia na macrorregião onde estão inseridas; [C], porque tecnopolos são áreas que agregam centros de pesquisas e indústrias de ponta; [E], porque zonas francas são áreas com isenções de impostos. Resposta da questão 15: [C] Como mencionado corretamente na alternativa [C], a ausência do destino correto ao lixo reflete a omissão da população em se posicionar a respeito de um tema que afeta diretamente a sociedade. Estão incorretas as alternativas: [A], porque a maioria da população é displicente quanto à questão do descarte; [B], porque a contaminação do solo e cursos de água é o maior agravante da questão do descarte; [D] e [E], porque a questão não independe da participação da sociedade ou de campanhas educativas. Resposta da questão 16: [D] A região metropolitana do Cariri localiza-se no sul do Ceará e apresenta diversas cidades importantes como Crato, Juazeiro do Norte, Bargalha e Nova Olinda. A região apresenta destaque econômico, cultural e natural. A região é famosa em todo o mundo pela presença da Chapada do Araripe com fósseis de dinossauros e peixes da Era Mesozoica (Período Cretáceo). Resposta da questão 17: [C] A afirmativa [III] está correta, porque o padrão de crescimento populacional em Porto Alegre segue a tendência da urbanização do país onde a periferia das regiões metropolitanas apresenta maior crescimento. As afirmativas [I] e [II] estão incorretas, porque: em [I], é possível estabelecer um padrão na urbanização brasileira; e em [II], o padrão de crescimento populacional de Porto Alegre segue a tendência das metrópoles brasileiras. Resposta da questão 18: [A]

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URBANIZAÇÃO A iniciativa do Estado em estimular moradias com “rendas mistas”, ou seja, unidades habitacionais com moradores de diferentes segmentos de renda (classe média, média-baixa e baixa) é importante para diminuir a segregação socioespacial urbana. Permite que famílias de baixa renda tenham acesso a bairros com melhor infraestrutura e também favorece a interação e convívio social entre moradores com diferentes níveis de renda e origens culturais. Como nos Estados Unidos, a proporção de pobres é maior entre latinos e negros, o conceito de habitação social favorece a diminuição da intolerância racial. Resposta da questão 19: [A] A elevada densidade de habitações nos bolsões de favelamento contribui para construir a imagem estereotipada das favelas. Estão incorretas as alternativas: [B], porque não há padronização de valor no mercado imobiliário das habitações nas favelas; [C], porque a imagem estereotipada aponta para forte sociabilidade; [D], porque o terreno acidentado das favelas é atribuído particularmente ao Rio de Janeiro. Resposta da questão 20: [A] Com a urbanização e metropolização, houve o surgimento de aglomerações urbanas formadas por várias cidades, muitas delas regiões metropolitanas polarizadas por uma metrópole principal. O fenômeno da conurbação aconteceu entre várias cidades. No mundo subdesenvolvido e emergente, estas aglomerações urbanas de grande extensão como São Paulo e Cidade do México, apresentam imensas desigualdades sociais e territoriais, apesar dos intensos fluxos demográficos e socioeconômicos entre as cidades. Resposta da questão 21: [A] Como mencionado corretamente na alternativa [A], das 20 maiores aglomerações urbanas do mundo, 14 são asiáticas e, dentre elas, a maioria encontra-se em países em desenvolvimento. Estão incorretas as alternativas: [B], porque somente 4 das aglomerações pertencem à países desenvolvidos; [C], porque somente 15% das aglomerações estão localizadas na América Latina; [D], porque nenhuma das aglomerações correspondem à Europa Oriental considerando-se a Rússia como país asiático; [E], porque o continente africano está representado apenas por Cairo. Resposta da questão 22: [A] Como mencionado corretamente na alternativa [A], as cidades destacadas no mapa correspondem às megacidades, ou seja, cidades cuja população é superior a 10 milhões de habitantes. Estão incorretas as alternativas: [B] e [D], porque embora os conceitos descritos nas alternativas estejam corretos, estes não correspondem às cidades destacadas no mapa; [C], porque cidades inteligentes são espaços urbanos que integram de forma eficiente os aspectos da infraestrutura, planejamento e gerenciamento, e inteligência humana e, portanto, além do conceito mencionado na alternativa estar incorreto, este não corresponde às cidades do mapa; [E], porque megalópoles são espaços urbanos resultantes da união de duas ou mais metrópoles e, portanto, além do conceito mencionado na alternativa estar incorreto, este não corresponde às cidades do mapa. Resposta da questão 23: [B] Como mencionado corretamente na alternativa [B], o esquema tradicional da urbanização representado pela figura I aponta para uma relação rígida, marcada pela subordinação das cidades menores às maiores e, portanto, está associado às afirmativas [A] e [E]. O esquema atual da urbanização representado pela figura II tem como contexto os avanços da revolução

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URBANIZAÇÃO tecnocientífica, desenvolvendo transportes e telecomunicações, consolidando as redes imateriais (web), alterando a relação tempo × espaço e, portanto, rompendo a rigidez da relação das cidades onde, independente do grau de influencia, as cidades se relacionam entre si, como indicado nas afirmativas [B], [C] e [D]. Resposta da questão 24: [E] Como mencionado corretamente na alternativa [E], Campinas, Londrina, Vale do Itajaí e Vale do Aço, passaram a ser consideradas regiões metropolitanas a partir da década de 1990, com a alteração da legislação, que transfere aos estados a prerrogativa de definir regiões metropolitanas. Resposta da questão 25: [E] O Brasil é caracterizado por uma profunda desigualdade social e pela segregação socioespacial dos mais pobres nos centros urbanos. Assim, as medidas do poder público para combater a segregação envolvem a melhoria de acesso ao saneamento básico (água potável, rede coletora de esgotos e coleta de lixo), moradia, segurança pública, transporte coletivo de qualidade, além de educação e saúde.

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