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1 Trabalho Final em Sistemas Híbridos Inteligentes Curso: Mestrado em Informática Aplicada Disciplina: Sistemas Híbridos Inteligentes Professor: Dr. Giordano Cabral Título: Quais os principais motivos que leva os gestores de empresas a descartar ou selecionar projetos de desenvolvimento de software? Alexandre Willams Torres Borba [email protected] DEINFO / UFRPE Recife, 2013

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Trabalho Final em Sistemas Híbridos Inteligentes

Curso: Mestrado em Informática Aplicada

Disciplina: Sistemas Híbridos Inteligentes

Professor: Dr. Giordano Cabral

Título:

Quais os principais motivos que leva os gestores de empresas a

descartar ou selecionar projetos de desenvolvimento de

software?

Alexandre Willams Torres Borba [email protected]

DEINFO / UFRPE

Recife, 2013

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Conteúdo

1. Introdução ...................................................................................................................................... 6

2. Descrição do Problema.................................................................................................................... 7

3. Metodologia ................................................................................................................................... 8

3.1. Coleta dos Dados ..................................................................................................................... 8

3.2. Universo Inicial da Coleta de Dados ......................................................................................... 8

3.3. Criação da Base de Informação ................................................................................................ 8

3.4. Tratamento dos Dados ............................................................................................................ 9

3.5. Limitações da Base de Informações ......................................................................................... 9

3.6. Algoritmos Utilizados ..............................................................................................................10

4. Análise dos Dados ..........................................................................................................................11

4.1. Técnica Multilayer Perceptron ............................................................................................12

4.2. Técnica J48 .........................................................................................................................13

4.3. Técnica Random Tree .........................................................................................................16

5. Resultados e Discussão...................................................................................................................18

6. Limitações e Trabalhos Futuros ......................................................................................................22

7. Referências ....................................................................................................................................23

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Lista de Figuras

Figura 1 – O modelo Geral de Referência para DDS ........................................................................... 06

Figura 2 – Visão Geral do Pré-processamento ................................................................................. 10

Figura 3 – MLP – Com taxa de Aprendizado 0.3 ................................................................................. 11

Figura 4 – MLP – Com taxa de Aprendizado 1.0 ................................................................................. 11

Figura 5 – J48 – Com fator de confiança 0.25 ........................................................................................ 12

Figura 6 – J48 – Com fator de confiança 1.0 ........................................................................................ 12

Figura 7 – Randon Tree ......................................................................................................................... 15

Figura 8 – J48 – Árvore Gerada - Com fator de confiança 0.25 ............................................................ 13

Figura 9 – J48 – Árvore Gerada - Com fator de confiança 1.0 ............................................................ 14

Figura 10 – Randon Tree – Árvore Gerada

.......................................................................................... 16

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4

Lista de Tabelas

Tabela 1 – Variáveis usadas na Base de Informação .............................................................................. 08

Tabela 2 – Escalonamento das Variáveis ............................................................................................. 08

Tabela 3 – Quadro de Aprendizado - Técnica J48 – Fator de Confiança = 0.25 .................................. 18

Tabela 4 – Quadro de Aprendizado - Técnica J48 – Fator de Confiança = 1.0 .................................. 18

Tabela 5 – Quadro de Aprendizado - Técnica Random Tree ................................................................. 19

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Resumo

O artigo apresenta resultados de um estudo de caso sobre fatores de decisão que viabilizaram ou

não projetos de softwares. O mesmo foi realizado em empresas de desenvolvimento de softwares públicas

e privado. Analisamos os resultados com técnicas abordadas na cadeira de Sistemas Híbridos Inteligentes

do Professor Dr. Giordano Cabral do curso de Mestrado em Informática do Departamento de Estatística e

Informática da UFRPE.

As técnicas abordadas neste trabalho foram aplicadas em base de dados coletada e criada através

de técnicas levantamento de requisitas como entrevista e questionário, que propiciaram informações de

projetos desenvolvidos e não desenvolvidos por empresas de software. Fazendo-se uso das seguintes

técnicas: Multilayer Perceptron, J48 e Random Tree, analisamos, com o intuito de classificar as decisões

e extrair conhecimento, quais os principais fatores determinantes que os gestores de empresas tomaram

para realização de novos projetos.

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1. Introdução

No Brasil, existem hoje várias empresas de desenvolvimento de software, empresas, inclusive,

bastante importante no cenário nacional, como por exemplo: [1]. Cada vez mais processos de

desenvolvimento de software são utilizados para gerenciar e mensurar estimativas, prazos e custos.

Empresas estão cada vez mais tendo a necessidade, dentro de gerenciamento e administração de

novos projetos, de previsão de rentabilidade, esse fato pode ser importante quando se trata de altos

investimentos em projetos de software. A final de contas o importante para empresas é saber se aquele

projeto vai ser rentável e se sua equipe está apta para desenvolvê-lo.

É sabido que diversas ferramentas dão suporte às empresas de desenvolvimento de software,

estas ferramentas são capazes de armazenar informações de todo o ciclo de vida do projeto, inclusive

algumas ferramentas, se destaca por armazenar esses dados de forma sistemática, como por exemplo,

ferramentas de rastreamento de requisitos e de controle de mudanças. Esse conhecimento gerado precisa

ser aproveitado e trabalhado de forma que possibilite a extração de informações que subsidiem respostas a

perguntas importantes para tomada de decisões.

Quando projetos são desenvolvidos, conseqüentemente bases de conhecimentos começam a

existir, documentos são gerados, artefatos são produzidos, códigos são desenvolvidos, tecnologias vão

sendo aprendidas, e, assim por diante, mesmo que seja informalmente. Empresas que faz uso de técnicas

como Pós Morte, e, principalmente registra os fatos, tem informações mais ricas em relação ao contexto.

Atributos desses artefatos que por sua vez formam a base de conhecimento podem ser

analisados, a fim de subsidiar uma tomada de decisão de projeto. Os atributos e resultado anteriores de

projetos, quando analisados adequadamente podem responder a seguinte questão: “Quais os principais

motivos que vela os gestores de empresas a descartar ou selecionar projetos de desenvolvimento de

software?”.

Outra fonte conhecimento, que geralmente fica implícito dentro da organização, é o

conhecimento tácito e de experiência por parte dos gestores, que funciona da seguinte forma: na medida

em que os projetos vão sendo desenvolvidos, as equipes envolvidas crescem em experiência quando as

informações vão surgindo e decisões vão sendo tomadas.

O registro do aprendizado, muito embora não realizado por vários fatores e o mais clássico é

falta tempo por atrasos na produção, é muito importante, sobretudo para a criação da base de

conhecimento.

Este artigo tem por objetivo descobrir os fatores principais que presidentes, diretores e gerentes

de empresas usam para descartar ou desenvolver novos projetos. Assim, para subsidiar esse trabalho foi

utilizado técnicas de Engenharia de Software para levantamento de dados e Algoritmos de Classificação

Inteligentes para análise de dados.

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7

2. Descrição do Problema

No contexto de Projetos de Desenvolvimento Distribuído de Software, segundo [Prikladnicki &

Audy, 2004, Audy & Evaristo, 2006] há a existência de duas dimensões: organizacional e de projetos.

Essas dimensões ampliam a visão relativa do processo de desenvolvimento de software, buscando adotar

uma visão estratégica com relação ao processo, podendo-se identificar a etapa de planejamento como

sendo a primeira a ocorrer.

Nesse sentido, o modelo de referência desenvolvido e apresentado por [Prikladnicki & Audy,

2004, Audy & Evaristo, 2006] foi elaborado para atuar como facilitador nos projetos de desenvolvimento

distribuído de software.

Figura 1 – O modelo Geral de Referência para DDS

Dentro desse contexto, na etapa de Planejamento Estratégico, identificou-se uma lacuna

referente à tomada de decisões para escola de novos projetos. Identifica-se nesta área que geralmente as

decisões que foram tomadas para a escolha de desenvolvimento de um novo projeto passaram por poucos

critérios de seleção, que geralmente diz respeito à relação custo, tempo, escopo e lucro. Porém, sabemos

que esses critérios por si só não são suficientes para guiar o sucesso de uma empresa ou de um

determinado produto.

De acordo com bases de informações como, por exemplo, documento de pós-morte e

experiências anteriores poderia ser analisado a fim de subsidiar respostas para as seguintes perguntas:

Quais as decisões foram tomadas para que um determinado projeto fosse desenvolvido?

Por que um determinado projeto foi selecionado para desenvolvimento ao invés de

outro?

Quais os principais motivos que leva os gestores de empresas a descartar ou selecionar

projetos de desenvolvimento de software?

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Tendo como base o Modelo de Referência proposto por (Prikladnicki et al, 2004) e apresentado

na Figura 1, tomamos como base atacar a área de planejamento estratégico, na linha de fatores de decisão

para desenvolvimento de projetos, por entendermos ser grande a sua importância no cenário de pequenas,

médias e grandes empresas da área de DDS.

3. Metodologia

3.1. Coleta dos Dados

Para a coleta dos dados, objetivando formar a base de informação necessária para a análise dos

dados, foi aplicado questionários e entrevista. Os questionamentos elaborados têm o intuito de coletar

respostas mais abertas e informais para evitar víeis e direcionamento de respostas.

Questionário

Método aplicado com o intuito de coletar informações de pós-morte e de decisões de projetos de

desenvolvimento individuais.

Entrevista

Método aplicado com o intuito de coletar informações de experiências vividas por gestores em

relação a decisões que foram tomadas em projetos de desenvolvimento.

3.2. Universo Inicial da Coleta de Dados

O Universo de colaboradores que responderam o questionário foi 13 (treze) empresas sendo 08

(oito) privadas e 05 (cinco) públicas:

Das empresas privadas, 03 (três) gerentes e 05 (cinco) diretores responderam;

Das empresas públicas, 04 (quatro) gerentes e 01 (um) presidente responderam;

3.3. Criação da Base de Informação

Para criação da base de informação, foi proposta as seguintes variáveis, e seu propósito:

Tabela 1 – Variáveis usadas na Base de Informação

Variável Propósito

Empresa Em que tipo de empresa acontece mais ocorrências da proposta da pesquisa.

Função Qual o perfil dos envolvidos é mais atuante na tomada de decisões.

Quantidade de Funcionários

Mensurar o tamanho da empresa.

Faturamento anual Mensurar o tamanho da empresa. Custo de

Desenvolvimento Custo de desenvolvimento de projetos individual (que teria ou teve) para

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realizar.

Receita do Projeto Receita para desenvolvimento de projetos individual (que teria ou teve) para realizar.

Core Bussines Identificar se o projeto estaria dentro ou fora da expertise e portfólio da empresa.

Capacidades Técnicas Identificar se os conhecimentos técnicos da empresa são suficientes para o projeto.

Capacidades Humanas Identificar se as capacidades humanas da empresa são suficientes para o projeto.

Pegou Classe de Saída: O projeto foi desenvolvido ou não.

3.4. Tratamento dos Dados

As respostas coletadas a partir das variáveis da Tabela 1 necessitaram ser escalonadas a fim de

se delimitar o escopo da pesquisa. A definição das Escalas foi necessária para o bom funcionamento

dos algoritmos de análises.

Tabela 2 – Escalonamento das Variáveis

Variável Escala Empresa Pública, Privada Função Gerente, Diretor, Presidente

Quantidade de Funcionários

0 a 100

Faturamento anual R$ 70.000,00 a R$ 270.000,00 Custo de

Desenvolvimento R$ 700,00 a R$ 20.000,00

Receita do Projeto R$ 3.000,00 a R$ 50.000,00 Core Bussines Dentro, Fora

Capacidades Técnicas Dentro, Fora Capacidades Humanas Dentro, Fora

Pegou Sim, Não

3.5. Limitações da Base de Informações

A base de dados criada através das coletas de informações realizada se mostrou insuficiente para

e inviável para análise dos dados, tendo em vista o tempo da disciplina não ser suficiente e

principalmente a não disponibilidade dos gestores de empresas do ramo de informática em colaborar

e disponibilizar as informações necessárias.

Geralmente informações estratégicas e de realizações de projetos desenvolvimento por empresas

de softwares configura informações críticas que muitas vezes representam projetos de inovações

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futuros que subsidiam características de competitividade empresarial, daí um dos motivos de não

serem facilmente disponibilizadas.

No entanto para o bom funcionamento dos algoritmos de análise que foram usados se fez

necessário um aumento na quantidade de informações. Esse aumento foi realizado com base nas

informações coletadas inicialmente seguindo uma seqüência lógica e escalonado de acordo com a

Tabela 2 para que não haja disparidade com fatos reais do dia-a-dia de empresas.

Então, partindo da base de dados inicial coletada anteriormente, foi gerado o quantitativo de

mais 69 (sessenta e nove) respostas, perfazendo um total de 82 (oitenta e duas), para completar os

dados necessários ao funcionamento dos algoritmos usados.

3.6. Algoritmos Utilizados

Os dados coletados, completados e escalonados, foram submetidos aos seguintes algoritmos de

aprendizados de máquinas disponibilizados pela ferramenta Weka v.3.6.8 e que são capazes de

analisar e extrair dados classificado-os:

Multilayer Perceptron (Algoritmo de Rede Neural) – Pois a capacidade de

generalização e adaptabilidade são características importantes para o problema em

questão.

J48 (Algoritmo de Árvore de Decisão) – Constrói um modelo de árvore de decisão

baseado num conjunto de dados de treinamento, e usa esse modelo para classificar

exatidão do classificador num conjunto de teste (Vianna, 2006).

RandomTree (Algoritmo de Árvore de Decisão) – Considera apenas alguns atributos

escolhidos aleatoriamente para cada nó da árvore (Ramos, Alex L. & Santos, Cícero N.,

2011).

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4. Análise dos Dados

Figura 2 – Visão Geral do Pré-processamento

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4.1. Técnica Multilayer Perceptron

Figura 3 – MLP – Com taxa de Aprendizado 0.3

Figura 4 – MLP – Com taxa de Aprendizado 1.0

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4.2. Técnica J48

Figura 5 – J48 – Com fator de confiança 0.25

Figura 6 – J48 – Com fator de confiança 1.0

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14

Figura 8 – J48 – Árvore Gerada - Com fator de confiança 0.25

Situação: A

Situação: B

Situação: C

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15

Figura 9 – J48 – Árvore Gerada - Com fator de confiança 1.0

Situação: A

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4.3. Técnica Random Tree

Figura 7 – Randon Tree

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17

Figura 10 – Randon Tree – Árvore Gerada

Situação: A

Situação: B

Situação: C

Situação: D Situação: E

Situação: F

Situação: G

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5. Resultados e Discussão

Nesta sessão, destacamos que um dos principais parâmetros utilizados no framework Weka para

os testes realizados com os algoritmos de classificação foi o parâmetro cross-validation, esse parâmetro

quando ativado, funciona seccionando o arquivo em partes iguais fazendo uso de uma parte para

treinamento e outra parte para teste. Está configuração foi necessário base dados é pequena, fez-se

necessário esta configuração para todas as técnicas.

Também foram analisados os resultados de saída dos classificadores observando o kappa

statistic, essa saída indica se o classificador teve uma execução de sucesso ou não, assim, o resultado

quanto mais próximo de um (1) indica melhor resultado sendo o inverso também verdadeiro.

5.1. Técnica Multilayer Perceptron

Visão Geral

Com o parâmetro de taxa de aprendizado padrão de 0.3, esse algoritmo de rede neural

conseguiu classificar corretamente 43 instâncias equivalendo 52.4% do total e, 39 erroneamente

equivalendo a 47.5%. Contudo, alterando-se o parâmetro de taxa de aprendizado para 1.0, esse

algoritmo de rede neural conseguiu classificar corretamente 45 instâncias equivalendo a 54.8% do total e,

37 erroneamente equivalendo a 45.1%.

Alterando-se a taxa de aprendizado para 0.3 ou 1.0, o algoritmo apresentou resultados não

divergentes no que diz respeito à taxa de acerto de classificação. É importante observar que na medida em

que o parâmetro da taxa de aprendizado era alterado, a Kappa Estatistic também variava de forma

inversamente proporcional.

De forma geral os resultados apresentados por este método e nessa base de dados é pouco

satisfatório do ponto de vista prático. O fato das taxas resultarem em quase meio a meio não viabiliza

obter conclusões realísticas a respeito de tomada de decisões e que se refere este trabalho. Porém, é

importante destacar que bases de dados pequenas, como é o caso desta, pode influenciar

significativamente nos resultados.

5.2. Técnica J48

Visão Geral

Com o parâmetro de taxa de fator de confiança de 0.25, esse algoritmo de árvore de decisão

conseguiu classificar corretamente 52 instâncias equivalendo a 63.4% do total e, 30 erroneamente

equivalendo a 36.5%. Contudo, alterando-se o parâmetro de taxa de fator de confiança para 1.0, o

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algoritmo conseguiu classificar corretamente 50 instâncias equivalendo a 60.9% do total e, 32

erroneamente equivalendo a 39.0.1%.

Alterando-se a taxa de fator de confiança para 0.25 ou 1.0, o algoritmo apresentou resultados

não tão divergentes no que diz respeito à taxa de acerto de classificação. É importante observar que na

medida em que o parâmetro do fator de confiança era alterado, a Kappa Estatistic também variava de

forma inversamente proporcional.

Visão Específica

Tabela 3 – Quadro de Aprendizado - Técnica J48 – Fator de Confiança = 0.25

Alias Resultado

Situação A

Pondera: Receita do projeto, Tipo da Empresa e o Faturamento. Isso nos leva a crer que: se a empresa é privada e tem pouco faturamento, talvez não seja interessante pegar um projeto de pequena receita (7.000), pois, poderia por em risco sua lucratividade.

Situação B

Pondera: Receita do projeto, Custo de Desenvolvimento Qtd. de Funcionários. Isso nos leva a crer que: para projetos grandes de qualquer valor acima de (7.000) a quantidade de funcionários pode não ser suficiente para o desenvolvimento do mesmo.

Situação C

Pondera: Receita do projeto, Custo de Desenvolvimento Qtd. de Funcionários. Isso nos leva a crer que: para projetos grandes de qualquer valor acima de (7.000) e o custo de desenvolvimento sendo muito pequeno (3.000), provavelmente será interessante, dependendo de quanto seja o valor acima de sete mil, investir em pessoal para realizar o trabalho.

Tabela 4 – Quadro de Aprendizado - Técnica J48 – Fator de Confiança = 1.0

Alias Resultado

Situação A

Pondera: Receita do projeto, Capacidades Técnicas e Qtd. de Funcionários. Isso nos leva a crer que: se a receita para desenvolvimento do projeto é relativamente grande, acima de (18.000) e, mesmo estando fora das capacidades técnicas da empresa, provavelmente será interessante pegar o projeto tendo em vista o quantitativo de pessoal ser relativamente suficiente, acima de (9), pois capacidades técnicas podem ser mais facilmente adquiridas quando comparadas com capacidades humanas.

5.3. Técnica Random Tree

Visão Geral

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Esse algoritmo de árvore de decisão conseguiu classificar corretamente 55 instâncias

equivalendo a 67.0% do total e, 27 erroneamente equivalendo a 32.9%.

Visão Específica

Tabela 5 – Quadro de Aprendizado - Técnica Random Tree

Alias Resultado

Situação A

Pondera: Receita do projeto e Qtd. de Funcionários. Isso nos leva a crer que: se a receita para desenvolvimento do projeto é, abaixo de (18.500) e, a quantidade de funcionários seja relativamente grande, acima ou igual a (8,5), provavelmente a relação de valor do projeto (que entra) com o que sai (pagamento de funcionários), neste caso não seja um bom negócio para a empresa.

Situação B

Pondera: Receita do projeto, Qtd. de Funcionários e Função dos Dirigentes. Geralmente, gerentes e presidentes de empresa, não tem uma visão mais realista das contas financeiras das empresas, para esta situação, esse fato pode fazer com o os mesmos peguem o projeto. Por outro lado, o diretor, antes de pegar o desenvolvimento do projeto realiza uma análise do faturamento anual de empresa. Isso dos leva a crer que: Neste caso a decisão mais sensata deverá ser tomada pelo Diretor da empresa.

Situação C

Pondera: Receita do projeto e Qtd. de Funcionários. Isso nos leva a crer que: se a receita para desenvolvimento do projeto sendo baixa, menos de (11.000) para um quantitativo de quase (5) funcionários, provavelmente a relação de valor do projeto (que entra) com o que sai (pagamento de funcionários), neste caso não seja um bom negócio para a empresa.

Situação D

Pondera: Faturamento e Qtd. de Funcionários. Isso nos leva a crer que: se a empresa tem faturamento relativamente alto, perto dos (205.000) e, mesmo tendo poucos funcionários abaixo de (7) provavelmente será interessante pegar o projeto, mesmo sendo relativamente pequeno abaixo de (11.000), tendo em vista que, caso ocorra algum prejuízo, pelo porte da empresa poderá haver alguma compensação por parte de outros projetos.

Situação E

Pondera: Receita, Qtd. de Funcionários e Capacidades Humanas. Isso nos leva a crer que: mesmo estando fora das capacidades humanas, ou seja, de pessoal, o projeto cuja receita é acima de (15.500) para um quantitativo de (5) ou mais funcionários, a empresa poderá suprir essa necessidade caso venha acontecer.

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Situação F

Pondera: Receita e Custo de desenvolvimento. Isso nos leva a crer que: para um pequeno custo, sendo abaixo de (5.500), qualquer receita acima de (18.500), independentemente dos outros fatores, fará com o que o projeto fique viável.

Situação G

Pondera: Receita, Custo de desenvolvimento e Corebussines. Isso nos leva a crer que: para uma receita que fique entre (18.500) e (24.500) e, cujo o projeto esteja dentro de seu corebussiness, a execusão do mesmo será viável, tendo em vista, principalmente, que a equipe terá knohal para o desenvolvimento.

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6. Limitações e Trabalhos Futuros

Os resultados do presente trabalho mostraram-se importante no cenário de empresas de

desenvolvimento de software, pois sabemos que fatores de decisão, quando analisados, compreendem um

recurso especial que gestores de empresas podem utilizar em tomadas de decisões.

Depois deste estudo, tentaremos, como trabalho futuro, expandir a base de informações para um

maior numero de casos totalmente reais, pois isto fará com o que os resultados reflitam em informações

mais precisas.

Outro fator limitante é que, tem-se como pré-requisito, para o bom funcionamento dos

algoritmos de classificação usados (Multilayer Perceptron, J48 e Random Tree) volumes de dados

grandes, em contra partida, no contexto de empresas de desenvolvimento de software e, também do ponto

de vista da natureza da informação que queremos coletar, não é fácil tê-las, tendo em vista muitas vezes

esses dados serem vistos pelos gestores como de caráter estratégico.

A limitação de informações da base de dados, não invalidou o trabalho, mas é fato, que com

uma base de dados mais ampla os resultados, sem dúvida, serão mais satisfatórios e poderão proporcionar

contribuições importantes, principalmente para do ponto de vista estratégico, para pequenas, médias e

empresas de grande porte.

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7. Referências

[1] Lista de empresas de desenvolvimento de software de tem cmmi no Brasil

http://www.blogcmmi.com.br/avaliacao/lista-de-empresas-cmmi-no-brasil. acessado em 23/12/2012.

[2] AUDY, Jorge. PRIKLADNICKI, Rafael. Desenvolvimento Distribuído de Software. Desenvolvimento

de Software com Equipes Distribuídas. Rio de Janeiro : ELSEVIER, 2008.

[3] VIANNA, Gracyene Lago. Aplicação da Técnica de Árvore de Decisão Utilizando Algoritmo J48 Para

Analisar Ocorrência de Sinistralidade em Uma Operadora de Seguro Saúde. Centro Universitário da

Bahia, Julho 2006.

[4] RAMOS, Alex L., SANTOS, Cícero N. Combinando Algoritmos de Classificação para Detecção de

Intrusão em Redes de Computadores. Universidade de Fortaleza (Unifor). Ceará, Julho 2011.

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ANEXOS

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1 – TRANSCRIÇÃO DA ENTREVISTA

Entrevista

Entrevista: Empresa Júnior

Data: 06/11/2012

Entrevistador: Alexandre Torres

Entrevistado: José Menezes – Presidente da Empresa

Alexandre:

Bom, esta é a primeira entrevista que estou fazendo com nosso amigo José Menezes, Ele é o

presidente da Empresa Junior da Unidade Acadêmica de Garanhuns – Universidade Federal

Rural de Pernambuco. Essa entrevista José, tem como objetivo tentar responder a seguinte

pergunta: “Quais são os fatores que os gerentes de projetos, pessoas que tem o poder decisão

em uma empresa de desenvolvimento de software, que influenciam você pegar ou descartar

um projeto.”

Alexandre:

Mas antes eu vou pedir para que nosso amigo José fale um pouco sobre a Empresa Júnior, a

empresa está há quanto tempo aqui?

José:

Está a pouco mais de sete meses.

Alexandre:

Pronto José fale um pouco sobre a empresa, por favor.

José:

Primeiro para falar da time júnior, agente tem que saber um pouco o que é Empresa Júnior.

Empresa Júnior legalmente falando é uma associação civil e seria uma empresa como qualquer

outra funcionando na Universidade e diferente do propósito de outras empresas de obter lucro

para sócios, como é uma associação, tudo que é lucrado é reinvestido nela, não há distribuição

de lucros e a idéia principal é levar o conhecimento prático do conteúdo teórico que agente

aprende no curso, temos o curso de computação que aprendemos muita teorias, mas a prática

a vicência de mercado, o contato com o cliente, fechamento dos negócios, respeito de prazos

para entregar, projetos, tudo isso agente vê na prática. Então a Empresa Júnior acaba

contribuindo com isso.

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Alexandre:

Fala um pouco sobre a sua função na empresa, você é o presidente da empresa?.

José:

A Empresa Júnior tem quatros setores, o setor de marketing, projetos, recursos humanos e

financeiros. E gerenciado todos esses quatro temos a presidência que no caso sou eu, sou o

primeiro presidente co-fundador da empresa junto com outros quatro diretores e cada setor

desse que falei tem também os diretores que me ajudam nessa gerência mais específica. A

diretoria de projetos trabalha mais diretamente com o andamento dos projetos, a diretoria de

marketing com a parte de vendas e mercado, e a diretoria de recursos humanos em capacitar

novas pessoas que é justamente um ponto chave na Empresa Júnior por que agente traz muito

membros, como se trata de uma universidade muitos alunos acabam vindo sem muita

bagagem, então primeiro agente tem ganhar essa bagagem e poder passar ela para os

próximos alunos, e por fim o financeiro que cuida de toda a parte administrativa como

contratos, contas etc.

Alexandre:

Você tem o poder decisão de novos projetos, você tem o poder de decidir e influenciar quais

projetos podem ser pegos e quais não de acordo com a capacidade de sua empresa?

José:

Isso corre juntamente com a diretoria de projetos, o diretor de projetos junto com a

presidência decide, mas toda diretoria também tem voz nisso, por que o setor de pessoal sabe

qual a capacidade dos membros da empresa de desenvolver os projetos o setor de marketing

também tem toda a parte de mercado, de quantos projetos tem pela frente, então tudo isso

acaba influenciando, mas diretamente o setor de projetos junto à presidência.

Alexandre:

Gostaria que você falasse um pouco de um projeto que pode estar sendo desenvolvido neste

momento ou pode ter sido concluído, que você tomou a decisão de realizar este projeto.

José:

Vou falar do nosso primeiro cliente, como agente é uma empresa muito recente, não temos

muitos clientes por se tratar de projetos de longo prazo que agente vem pegando, então

agente dedica um tempo específico a eles, então acaba não desenvolvendo muitos projetos.

Mas agente desenvolveu o [Portal do Jornal Crer], é um portal web e toda a parte de interface

simples e a parte de programação que agente teve que criar uma metodologia de

desenvolvimento. O projeto começou em meados de junho já começou a ser lançado algumas

versões dele e nos estamos trabalhando nele até o momento, já entregamos uma versão final

mas o projeto nunca acaba então estamos sempre incrementando e digamos assim, o que

influenciou? Primeiro que foi nosso primeiro portfólio, segundo a possibilidade do nosso

modelo de negócio foi rentável a longo prazo, o projeto não foi rentável na sua integridade a

Page 27: Usando Weka na Prática

27

curto prazo, mas teve todo aquele custo de pessoas e desenvolvimento em si, o custo atrelado

ao setor de pessoas a você ter que custear, reembolsar, membros tudo isso influenciou. Neste

projeto nos não precisamos a recorrer às pessoas de fora, só aos próprios membros, então

agente desenvolveu e acredito que o maior custo são as pessoas, o deslocamento e também

como se trata de membros internos agente não paga pelo serviço para eles, então acaba que os

custos cai um pouco, os impostos também não precisamos pagar, então fica até mais fácil de

nos pagarmos novos projetos. Mas em si o custo de reembolso das despesas que estes

membros vão ter é o nosso maior custo.

Alexandre:

Interessante, quer dizer que, como se trata de uma Empresa Júnior, os impostos e os tributos

são minimizados, não existe?.

José:

Exatamente, no caso em esfera estadual e federal, eles não tem, porém só no município que

agente pode pagar o ISS, só que em Garanhuns as atividades de empresas de tecnologias tem

isenção, então a nossa situação é até bacana quanto a impostos, exceto no caso de contratação

de funcionários, pois teria a questão de INSS e coisas específicas, mas até então nos não

precisamos se preocupar com impostos.

Alexandre:

Então, nos podemos considerar que os fatores de decisão para desenvolve este projeto foram

os quais mesmo?

José:

Os custos de pessoal, das pessoas que desenvolveram por que em questão de recursos mesmo

nós não tivemos que alocar muita coisa, tudo ficou por conta do cliente. Esse foi o principal.

Também a rentabilidade que o projeto poderia propor, talvez não fosse interessante a curto

prazo, mas foi investimento de que a gente fez que visa obter ganhos mais para frente para

empresa.

Alexandre:

José, esse foi o primeiro portfólio da empresa, teve algum projeto que você chegou sobre o seu

domínio e por algum motivo descartou algum projeto.

José:

Não, todos os projetos que chegaram até a empresa nós fizemos. Inclusive estamos no

momento em fase de negociação de dois novos projetos, nos não podemos dizer nada sobre

eles ainda, mas estamos vendo os principais fatores a serem analisados seria o custo da mão de

obra sendo o principal.

Alexandre:

Page 28: Usando Weka na Prática

28

Você não pode falar sobre esses dois possíveis novos projetos, mas na medida em que você for

analisar estes dois novos projetos você vai levar em consideração o que para aceitar?

José:

Bom, falando sucintamente sobre eles, um se trata de um sistema para a área de saúde outro

se trata de um site com área restrita de gerenciamento para uma loja de varejo em geral, então

o que agente leva em conta é o tempo que a gente vai levar para desenvolvendo esse projeto,

que ai o que acontece, nos iremos deixar de pegar outros projetos, então se o cliente quiser

diminuir o tempo querendo o projeto mais rápido, nos iremos meio que alocando um tempo

especial para o desenvolvimento, então o tempo acabará influenciando o preço do projeto, e

ai, quem decide é o cliente se o mesmo vai querer ou não, além do que o custo de mão de

obra, pois entre, aumentar o diminuir o tempo de desenvolvimento do projeto está muito

atrelado a isso também por que agente teria que aumentar a carga horária dos

desenvolvedores refletindo no aumento do valor do projeto.

Alexandre:

Quero que você fale um pouco sobre as tecnologias que vocês usam para desenvolvimento de

projetos, e também se as mesmas são fatores de decisão para projetos.

José:

Certo, nos levamos em conta o que agente pode desenvolver, por exemplo, na parte web, que

é o portfólio mais imediato do time Junior, agente desenvolve com HTML, CSS, e as versões

mais atuais das linguagens, exceto o HTML 5, então se um cliente solicitar recursos que levem

em conta esta tecnologia, no momento nós não à dominamos, até daria para desenvolver

tendo em vista nossa capacidade de aprendizado muito boa, mas isto levaria em mais tempo de

desenvolvimento e custo. Sobre a parte de programação em si, digamos a parte de backend,

que fica invisível ao cliente, nos desenvolve em PHP e Java, geralmente o php para aplicações

WEB, no portal Jornal Crer nos desenvolvemos me php mais o joomla, usamos muito a

plataforma joomla que já tem muita coisa pronta para desenvolvimento de portais, mas mesmo

assim não oferece tudo que agente precisa, nos teremos que fazer um projeto para saber o que

é que dá para integrar ou não. E o interessante no projeto do Jornal Crer, nos levamos este

fator como ponto para pegar o projeto ou não, por que você precisa conhecer a ferramenta e

saber integrá-la a outras ferramentas, isso foi uma análise que nos fizer, nos perguntamos: Nos

temos o conhecimento e o no hall da tecnologia joomla? para poder pegar o projeto. Falando

um pouco sobre Java, se tudo ocorrer bem na negociação nos iremos desenvolver nosso

primeiro sistema em Java, estou falando do sistema de saúde.

Alexandre:

Mas por que o Java?

Jose:

Acreditamos que o desenvolvimento nesta linguagem é bem mais produtiva, o PHP é digamos

assim, não é tão produtiva como o Java, mas é bem mais fácil de se trabalhar na web, como o

Page 29: Usando Weka na Prática

29

sistema da saúde é desktop o Java acaba sendo bem interessante nesta parte, tem muitas APIs

que nos podemos utilizar com mais simplicidade que o PHP, então o Java é bem mais fácil de

trabalhar para desktop.

Alexandre:

José, não ficou muito claro e eu queria que você falasse um pouco mais sobre os core bussines

de sua empresa?

José:

Nesse, caso nos trabalhamos com sistemas Web e sistemas Desktop, sob demandas, nos não

temos nenhum projeto pronto para vender licenças, por enquanto esse é o nosso carro chefe,

nossos principais serviços. Mas por se tratar de uma Empresa Júnior, nos temos alguns serviços

mais abrangentes que atingem segmentos de mercados mais diferentes, por exemplo: nós

trabalhamos com educação também que atingem o segmento de alunos, então todo aluno de

tecnologia aqui pode usufruir dos serviços da Time Júnior, estamos tentando oferecer aqui na

Universidade um projeto de maratona de cursos de tecnologias, nos sabemos que a

universidade ensina muito conceitos, então a prática dos conceitos fica difícil ensinar todas, por

exemplo vemos que hoje a tecnologia Android está sendo muito usado no mercado. E, estamos

pensando oferecer isso para a comunidade, estudantes, temos pessoas capacitadas na empresa

e poderemos oferecer cursos de 40horas para começar. Então a área de educação, cursos e

treinamentos também faz parte do nosso core bussines. Pensamos também e de acordo com a

missão do Time Júnior é: desenvolver o Agreste Meridional Pernambucano em termos de

tecnologia, para isso seria interessante integrar Governo, comunidade, Estudantes,

Profissionais de TI, para isso fizemos em Junho deste ano, o Primeiro Prémio Time Júnior de

Inovação sendo um competição de negócio, que tem a finalidade de mostrar as idéias

implementadas seria apresentada a comunidade em geral para que vejam o que está sendo

desenvolvendo na Universidade, e também avaliar essas idéias do ponto de vista de aplicação

de mercado. É interessante por que o aluno muitas vezes desenvolve aqui, mas não tem a

maturidade para aplicar no mercado e quanto a isso o mesmo recebe um feedback muito bom

nesse sentido, foi interessante por que a gente integrou toda comunidade, empresários,

governo, SEBRAE, alunos em si que olharam os projetos apresentados e sentiram vontade de

desenvolver os seus, então acaba que fomenta o empreendedorismo na região e isso faz parte

dos nossos ideais de promover ações desse tipo para que possa desenvolver ações

tecnológicas.

Alexandre:

Você falou no SEBRAE, a sua empresa tem ou já teve alguma consultoria externa?

José:

Vindo da empresa não tivemos ainda nenhuma consultoria com SEBRAE ou qualquer outra

Instituição que pudesse nos ajudar nesse sentido de Gestão de Negócio. Porém quando

fundamos a empresa cada membro já havia passado por cursos no SEBRAE neste sentido,

inclusive o EMPRETEC é um seminário de empreendedorismo que trabalha o comportamento

Page 30: Usando Weka na Prática

30

empreendedor de maneira muito criativa e eficaz sendo um investimento muito bom, e os

membros da empresa passam por este treinamento que acabou nos ajudando muito,

geralmente estamos sempre antenados a cursos de curta duração desses tipos que são

oferecidos.

Alexandre:

Quais os incentivos que o local onde sua empresa tá agora ajuda você na minimização de custo

para um projeto?

José:

Além da mão de obra a todo um custo de equipamento, energia, linhas telefônicas, nós não

precisamos se preocupar com este tipo de custo. Então temos uma certa vantagem quanto a

isso, mas isso para nos não vai diferir entre projetos, por que não temos como dizer: Para este

projetos nos iremos utilizar recursos da universidade para este projeto, e para outro, nós não

iremos utilizar recursos da universidade para este outro, pois iremos sempre utilizar, e acaba

sendo sempre um fator para uma empresa privada, mas para nos dentro da universidade

apoiado por ela, não. Até acaba sendo uma vantagem por que o propósito de uma empresa

Júnior é servir a micros e pequenas empresas a um custo baixo. Então o fato de não pagar

impostos e ter seus custos reduzidos acaba nos ajudando muito.

Alexandre:

Quais são as expectativas do Time Júnior para o futuro?

José:

O Time Júnior, esse ano particularmente se dedicou muito em estruturar-se internamente nos

temos um bagagem tecnológica muito boa, porém uma bagagem de gestão deficiente, tivemos

que aprender muito coisa e estruturar e empresa, cada setor, cada cargo, cada

responsabilidade, então para o ano que vem nos pensamos em ganhar mais o mercado, ampliar

muito mais nosso portfólio de clientes desenvolver mais projetos, coisa que não conseguimos

fazer nesse primeiro devido a questões internas da empresa de estruturação. Em médio prazo,

a gente pensa em ser a referência em serviços de tecnologias em Garanhuns, então, nos não

queremos ser conhecido apenas pela universidade, pelos alunos, pelo mundo acadêmico, nos

queremos ser conhecidos pelo comércio, pelas pessoas que necessitam de tecnologias no seu

negócio, então de que forma iremos fazer isso? Fazendo mais projetos, serão iniciados muito

em breve, quanto mais projetos nos fizermos melhor vai ser para alcançar este objetivo, e,

claro, ações como o Premio Time Júnior de Inovação, Maratona de Cursos, pois levará o nome

da Time Júnior a um público muito amplo.

Alexandre:

Para finalizar, uma coisa muito importante em empresas é o conceito do domínio do

conhecimento, por exemplo: Se você tem uma equipe multidisciplinar provavelmente isso vai

ser um diferencial na questão de projeto por quê? Por que se você pegar um projeto cujo o

domínio do conhecimento, por exemplo: seja da área da saúde, área petrolífera, e tendo uma

Page 31: Usando Weka na Prática

31

equipe multidisciplinar isso ajuda. Então eu pergunto, hoje, para quais domínios sua empresa

está capacitada a desenvolver sistemas?

José:

Posso dizer que nos temos um conhecimento da área de varejo, na área de e-commerce, pelo

fato de estarmos sempre desenvolvendo algo em torno disso.

Alexandre:

Nas suas decisões o domínio do conhecimento influencia?

José:

Influencia sim, agora quando a gente fecha com algum cliente, nos procuramos entender

detalhadamente o que o cliente espera do sistema, e, até agora, nunca aconteceu de o cliente

requisitar alguma coisa que não fosse do nosso conhecimento, nos exigimos que pelo menos o

cliente saiba do que se trata para que possa nos passar de forma correta, então uma aplicação

mais específica como engenharia por exemplo, não faz parte do domínio do conhecimento da

Time Júnior então não temos a capacidade de desenvolver, porém se o cliente for um

engenheiro e tiver capacidade de nos acompanhar no processo ele pode nos ajudar, mas

mesmo assim nos temos que avaliar com cuidado isso.

Alexandre:

Vocês utilizam alguma metodologia de desenvolvimento?

José:

Nos utilizamos o XP, e achamos muito útil, pelo fato de poder trabalhar em pares, e para nos

tivemos experiência de ser até mais rápido. Também estamos pensando em usar Scrum, como

metodologia para gestão de projetos, nós damos preferência as metodologias ágeis por que

para o que precisamos elas são as que mais se adéquam, a Time Júnior é uma empresa que não

pode exigir muito do aluno, por que os mesmo também tem os compromissos da Universidade,

então quanto mais cedo nos desenvolvemos esses projetos melhor para o membro da Time

Júnior. E essas metodologias de desenvolvimento ágeis são mais bem vista pelo pessoal da

Time Júnior.

Alexandre:

Finalização e agradecimento da entrevista.

Page 32: Usando Weka na Prática

32

2 – QUESTIONÁRIO DE PESQUISA

Questionário sobre fatores de seleção para desenvolvimento de novos projetos de softwares em

Empresas de Desenvolvimento. Esse questionário objetiva identificar os critérios de seleção para projetos de desenvolvimento de software. Estamos querendo

responder a seguinte pergunta: Quais os principais motivos que leva os gestões de empresas a descartar ou selecionar projetos de

desenvolvimento de software?.

*Obrigatório

Qual a natureza da sua empresa? *

Privada

Pública (Núcleos de TI, Empresa Júnior, etc...) Qual sua função na empresa? *

Diretor

Gerente Indique o número de funcionários de sua empresa. *

0 a 10

11 a 100

101 a 500

501 a 1000

acima de 1000 Qual o faturamento anual da sua empresa? *

Abaixo de R$ 60.000,00

Abaixo de R$ 120.000,00

Abaixo de R$ 250.000,00

Acima de R$ 250.000,00

Page 33: Usando Weka na Prática

33

========== A PARTIR DAQUI RESPONDA SOBRE 2(DOIS) PROJETOS DESENVOLVIDOS OU

DESCARTADOS/RECUSADOS POR SUA EMPRESA.

=====================================================

Projeto 1

Qual o custo que a empresa (teve ou teria) para desenvolver o projeto? *Pergunta de Resposta Aberta. Você pode considerar

custos: Tecnológicos, Humanos, Financeiros etc. (Comente)

Qual a receita prevista que a empresa (teve ou teria) para desenvolver o projeto? *Pergunta de Resposta Aberta. Você pode

considerar receita: Projetos de Fomentos, Subvenção, Receita por Contrato de Desenvolvimento. etc. (Comente)

O projeto de desenvolvimento do sistema estava dentro ou fora do core business da empresa? *Pergunta de Resposta Aberta. ()

O projeto de desenvolvimento do sistema estava dentro ou fora das capacidades técnicas/tecnológicas da empresa? *Pergunta de

Resposta Aberta. Você pode considerar: Linguagens de programação, banco de dados, mobile etc. (Comente).

Page 34: Usando Weka na Prática

34

O projeto de desenvolvimento do sistema estava dentro ou fora das capacidades Humanas e de Pessoal da empresa?

Projeto 2

Qual o custo que a empresa (teve ou teria) para desenvolver o projeto? *Pergunta de Resposta Aberta. Você pode considerar

custos: Tecnológicos, Humanos, Financeiros etc. (Comente)

Qual a receita prevista que a empresa (teve ou teria) para desenvolver o projeto? *Pergunta de Resposta Aberta. Você pode

considerar receita: Projetos de Fomentos, Subvenção, Receita por Contrato de Desenvolvimento. etc. (Comente)

O projeto de desenvolvimento do sistema estava dentro ou fora do core business da empresa? *Pergunta de Resposta Aberta.

O projeto de desenvolvimento do sistema estava dentro ou fora das capacidades técnicas/tecnológicas da empresa? *Pergunta de

Resposta Aberta. Você pode considerar: Linguagens de programação, banco de dados, mobile etc. (Comente).

Page 35: Usando Weka na Prática

35

O projeto de desenvolvimento do sistema estava dentro ou fora das capacidades Humanas e de Pessoal da empresa?

OBRIGADO PELA CONTRIBUIÇÃO.

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