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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE CENTRO DE TECNOLOGIA PROGRAMA DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO USO DA INTERNET EM AMBIENTE ACADÊMICO: ESTUDO COM DOCENTES EM INSTITUIÇÃO DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA NO BRASIL Por BELCHIOR DE OLIVEIRA ROCHA ENGENHARIA ELÉTRICA, UFRN, 1981 TESE SUBMETIDA AO PROGRAMA DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE COMO PARTE DOS REQUISITOS NECESSÁRIOS PARA A OBTENÇÃO DO GRAU DE MESTRE EM CIÊNCIAS EM ENGENHARIA DE PRODUÇÃO DEZEMBRO, 2005 © 2005 BELCHIOR DE OLIVEIRA ROCHA TODOS DIREITOS RESERVADOS. O autor aqui designado concede ao Programa de Engenharia de Produção da Universidade Federal do Rio Grande do Norte permissão para reproduzir, distribuir, comunicar ao público, em papel ou meio eletrônico, esta obra, no todo ou em parte, nos termos da Lei. Assinatura do Autor:____________________________________________ APROVADO POR: _____________________________________________________________ Anatália Saraiva Martins Ramos, Drª. – Orientador, Presidente _____________________________________________________________ Rubens Eugênio Barreto Ramos, D.Sc. – Membro Examinador _____________________________________________________________ Eduardo Bráulio Wanderley Netto, Dr. – Membro Examinador Externo MEMBRO DA SOCIEDADE: ______________________________________________________________ Getúlio Marques Ferreira , Coordenador Geral de Orçamento e Gestão da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica do Ministério da Educação.

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE CENTRO DE TECNOLOGIA

PROGRAMA DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO

USO DA INTERNET EM AMBIENTE ACADÊMICO: ESTUDO COM DOCENTES EM INSTITUIÇÃO DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA NO BRASIL

Por

BELCHIOR DE OLIVEIRA ROCHA

ENGENHARIA ELÉTRICA, UFRN, 1981

TESE SUBMETIDA AO PROGRAMA DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE COMO PARTE DOS

REQUISITOS NECESSÁRIOS PARA A OBTENÇÃO DO GRAU DE

MESTRE EM CIÊNCIAS EM ENGENHARIA DE PRODUÇÃO

DEZEMBRO, 2005

© 2005 BELCHIOR DE OLIVEIRA ROCHA TODOS DIREITOS RESERVADOS.

O autor aqui designado concede ao Programa de Engenharia de Produção da Universidade Federal do Rio Grande do Norte permissão para reproduzir, distribuir, comunicar ao público, em papel ou meio eletrônico, esta obra, no todo ou em parte, nos termos da Lei.

Assinatura do Autor:____________________________________________

APROVADO POR:

_____________________________________________________________Anatália Saraiva Martins Ramos, Drª. – Orientador, Presidente

_____________________________________________________________Rubens Eugênio Barreto Ramos, D.Sc. – Membro Examinador

_____________________________________________________________Eduardo Bráulio Wanderley Netto, Dr. – Membro Examinador Externo

MEMBRO DA SOCIEDADE:

______________________________________________________________Getúlio Marques Ferreira , Coordenador Geral de Orçamento e Gestão da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica do Ministério da Educação.

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ROCHA, BELCHIOR DE OLIVEIRA

Fatores de uso da Internet em ambiente acadêmico:

estudo em instituição de educação tecnológica no Brasil

[Natal] 2005

xii, 171p 29,7 cm (PEP/UFRN, M.Sc., Engenharia de

Produção, 2005)

Dissertação – Universidade Federal do Rio Grande do Norte,

PEP

1. Difusão da Inovação Tecnológica 2. Tecnologia – Internet

I. PEP/UFRN II. Título (série)

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Para Luciana e Matheus, razão maior da minha existência depois dos 30.

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Para Zélia, companheira e incentivadora de todas as horas...

AGRADECIMENTOS

A Deus, por ter me concedido o dom da vida e dado força e perseverança para poder está neste momento fazendo este agradecimento, sinal de que mais uma etapa foi superada, graças a Ti, Senhor!

À minha orientadora, Profa. Dra. Anatália Saraiva Martins Ramos, pela disponibilidade e cordialidade que me foram dispensadas sempre que precisei de sua ajuda e por toda a valiosa contribuição nesta pesquisa.

Ao prof. Dr. Rubens Eugênio Barreto Ramos, pelas preciosas orientações e sugestões que me deu no Exame de Qualificação.

Aos meus colegas professores do CEFET-RN pela contribuição que foi dada respondendo e devolvendo os questionários.

Ao CEFET-RN, que através de convênio com a UFRN/PEP, possibilitou a realização desse mestrado.

Aos meus pais e irmãos que sempre me incentivaram e torceram pelo meu sucesso.

Enfim, agradeço a todos que contribuíram, direta ou indiretamente, para a realização deste trabalho.

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Resumo da Dissertação apresentada ao PEP/UFRN como parte dos requisitos para a obtenção do grau de Mestre em Ciências (M.Sc)

Fatores de uso da Internet em ambiente acadêmico: estudo em instituição de educação tecnológica no Brasil

Belchior de Oliveira Rocha Dezembro de 2005

Orientadora: Anatália Saraiva Martins Ramos Programa: Engenharia de Produção

A última década, caracterizada pelo crescimento vertiginoso da rede mundial de

computadores, trouxe mudanças radicais no uso da informação e da comunicação. O uso da Internet

no mundo dos negócios tem sido largamente estudado, no entanto são poucas as pesquisas sobre o

uso acadêmico dessa tecnologia, principalmente se levarmos em consideração instituições de

educação tecnológica. Neste contexto, esta pesquisa fez uma análise do uso da Internet numa

instituição de ensino tecnológico no Brasil, analisando, em particular, o Centro Federal de Educação

Tecnológica do Rio Grande do Norte – CEFET/RN quanto ao padrão de uso das ferramentas dessa

Tecnologia da Informação (TI) e, ao mesmo tempo, estudando os fatores determinantes desse uso.

Para tanto, foram coletados dados junto ao corpo docente das seis gerências educacionais que

compõem a Unidade Sede da Instituição. Para atingir os objetivos propostos, efetuou-se uma

pesquisa survey, sendo os dados coletados diretamente através da aplicação do questionário da

pesquisa a 150 professores que responderam a um conjunto de questões fechadas e escalares. Os

dados quantitativos foram analisados qualitativamente, chegando-se a alguns resultados

significativos com relação ao padrão de uso e aos fatores que influenciam no uso dessas tecnologias

Internet, tais como: a faixa etária, o nível de exposição ao computador, a área de formação

acadêmica, a área de conhecimento na qual atua e a titulação, exercem influência significativa no

uso acadêmico da Internet entre os docentes.

Palavras-chave: Uso acadêmico da Internet. Modelo TAM. Tecnologia – Internet.

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Abstract of Dissertation presented to PEP/UFRN as partial fulfillment of the requirements for the

degree of Master of Science (M.Sc.)

Factors of usage of the Internet in academic environment: study in institution of education technological in the Brazil

Belchior de Oliveira Rocha

December, 2005

Dissertation Supervisor: Anatália Saraiva Martins Ramos

Department: Production Engineering

The last decade, characterized by the vertiginous growth of the computers worldwide net,

brought radical changes in the use of the information and communication. Internet’s use at business

world has been largely studied; however, few are the researches about the academic use of this

technology, mainly if we take into consideration institutions of technologic education. In this

context, this research made an analysis of internet’s use in a technologic education institution in

Brazil, analyzing, in particular, the Centro Federal de Educação Tecnológica do Rio Grande do

Norte CEFET/RN for that standard use of this Information Technology (IT) tools and, at the same

time, studying the determinant factors of this use. To reach the considered objectives, a survey

research was effected, be given data collected daily through the research’s questionnaire application

to 150 teachers who answered a set of closed and scaled questions. The quantitative data were

qualitatively analyzed, arriving a some significant results related to the standard use and the factors

that influenced in the use of these Internet technologies, like: the age scale, the exposition’s to the

computer level, the area of academic graduation, the area of knowledge where acts and the title,

exert significant influence in the academic use of Internet between the professors.

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Keywords: Academic use of the Internet. Technology Acceptance Model - TAM. Technology – Internet

SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO..............................................................................................................................1

1.1 Objetivo..........................................................................................................................................3

1.2 Justificativa ....................................................................................................................................3

1.3 Estrutura da dissertação .................................................................................................................4

2. REVISÃO DA LITERATURA.....................................................................................................6

2.1 A atividade acadêmica ...................................................................................................................6

2.2 Tecnologia da Informação .............................................................................................................7

2.2.1 Evolução da TI ....................................................................................................................8

2.2.2 Uso estratégico da TI ........................................................................................................11

2.2.3 O futuro da TI ...................................................................................................................11

2.3 A Internet .....................................................................................................................................14

2.3.1 A Internet no Brasil...........................................................................................................15

2.3.2 O CEFET-RN e a sua rede Internet ..................................................................................17

2.4 Uso da Internet na atividade acadêmica...............................................................................18

2.4.1 Comunicação.....................................................................................................................18

2.4.2 Trabalho colaborativo ou cooperativo ..............................................................................20

2.4.3 Educação à distância .........................................................................................................21

2.4.4 Cultura e Tecnologia.........................................................................................................21

2.5 Modelo da Pesquisa - TAM (Technology Acceptance Model) ....................................................22

2.5.1 Utilidade Percebida ...........................................................................................................23

2.5.2 Facilidade de Uso Percebida .............................................................................................23

2.5.3 Trabalhos similares ...........................................................................................................23

3. PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS..............................................................................26

3.1 Classificação metodológica da pesquisa .....................................................................................26

3.2 Métodos e Técnicas de pesquisa ..................................................................................................26

3.3 Delineamento da pesquisa............................................................................................................27

3.4 Amostragem.................................................................................................................................28

3.4.1 Tamanho da amostra .........................................................................................................28

3.5 Instrumento - elaboração e validação...........................................................................................29

3.5.1 – Elaboração do instrumento.............................................................................................29

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3.5.2 – Validação do instrumento ..............................................................................................32

3.6 Aplicação do questionário............................................................................................................32

3.7 Tabulação, codificação e tratamento dos dados...........................................................................33

4. RESULTADOS DESCRITIVOS E INFERENCIAIS DA PESQUISA ..................................34

4.1 Análise descritiva dos Docentes ..................................................................................................34

4.2 Perfil de Exposição ao Microcomputador....................................................................................38

4.2.1 – Perfil de Exposição ao Microcomputador por Gerência Educacional ...........................38

4.2.2 – Perfil de exposição ao Microcomputador por Área de Formação Acadêmica ..............43

4.2.3 – Perfil de exposição ao Microcomputador por Titulação................................................43

4.2.4 – Perfil de exposição ao Microcomputador por Sexo .......................................................45

4.2.5 – Perfil de exposição ao Microcomputador por Faixa Etária............................................45

4.3 Perfil de Consumo de TI ..............................................................................................................46

4.4 Perfil quanto ao tipo de provedor de acesso e tipo de e-mail ......................................................46

4.5 Diversidade e Regularidade de uso das tecnologias Internet.......................................................47

4.5.1 – Diversidade e Regularidade de Uso por Gerência Educacional ....................................47

4.5.2 – Diversidade e Regularidade de Uso por Área de Formação Acadêmica .......................50

4.5.3 – Diversidade e Regularidade de Uso por Titulação.........................................................51

4.5.4 – Diversidade e Regularidade de Uso por Sexo................................................................53

4.5.5 – Diversidade e Regularidade de Uso por Faixa Etária ....................................................54

4.6 Percepção da Utilidade das tecnologias Internet..........................................................................56

4.6.1 – Percepção da Utilidade por Gerência Educacional ........................................................56

4.6.2 – Percepção da Utilidade por Área de Formação Acadêmica..........................................58

4.6.3 – Percepção da Utilidade por Titulação ...........................................................................59

4.6.4 – Percepção da Utilidade por Sexo ..................................................................................60

4.6.5 – Percepção da Utilidade por Faixa Etária........................................................................61

4.7 Barreiras ao Uso da Internet.........................................................................................................62

4.7.1 – Barreiras ao uso da Internet por Gerência Educacional.................................................63

4.7.2 – Barreiras ao uso da Internet por Área de Formação Acadêmica....................................66

4.7.3 – Barreiras ao uso da Internet por Titulação .....................................................................67

4.7.4 – Barreiras ao uso da Internet por Sexo ............................................................................68

4.7.5 – Barreiras ao uso da Internet por Faixa Etária.................................................................69

4.8 Intensidade de uso........................................................................................................................70

4.8.1 Intensidade de uso por gerência educacional....................................................................71

4.8.2 Intensidade de uso por área de formação acadêmica ........................................................71

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4.8.3 Intensidade de uso por titulação........................................................................................72

4.8.4 Intensidade de uso por sexo ..............................................................................................72

4.8.5 Intensidade de uso por faixa etária....................................................................................72

5. CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES..................................................................................74

5.1 – Conclusões ................................................................................................................................74

5.2 Padrões de uso da Internet ...........................................................................................................74

5.2.1 Freqüência de uso.......................................................................................................74

5.2.2 Diversidade de uso .....................................................................................................75

5.2.3 Tempo de uso do Microcomputador ..........................................................................76

5.2.4 Percepção da Utilidade...............................................................................................76

5.2.5 Barreiras ao uso..........................................................................................................77

5.2.6 Intensidade de uso......................................................................................................79

5.3 Principais achados e conclusões ..................................................................................................82

5.3.1 Recomendações.................................................................................................................83

5.3.2 Limitações e pesquisas futuras..........................................................................................85

6. REFERÊNCIAS...........................................................................................................................87

7. ANEXOS.......................................................................................................................................92

QUESTIONÁRIO ............................................................................................................................92

RESULTADOS ESTATÍSTICOS ..................................................................................................99

GRÁFICOS ESTATÍSTICOS ......................................................................................................118

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ÍNDICE DE TABELAS

Tabela 2.4-1 – A estrutura da Comunicação do Conhecimento.................................................... 19

Tabela 3.4-1 - Amostra dos docentes por Gerência Educacional……………………................... 29

Tabela 4.1-1 - Dados referentes aos Docentes................................................................................ 35

Tabela 4.1-2 - População x Amostra (por Gerência Educacional)...................................... ........... 37

Tabela 4.2-1 - Exposição ao Microcomputador x Gerência........................................................... 39

Tabela 4.2-2 - Exposição ao Microcomputador por Área de Formação Acadêmica..................... 43

Tabela 4.2-3 - Exposição ao Microcomputador x Titulação.......................................................... 44

Tabela 4.2-4 - Exposição ao Microcomputador por Sexo.............................................................. 45

Tabela 4.2-5 - Exposição ao Microcomputador por Faixa Etária................................................... 46

Tabela 4.5-1 - Diversidade e Regularidade de Uso por gerência................................................... 48

Tabela 4.5-2 - Diversidade e Regularidade de Uso por Área de Formação Acadêmica................ 50

Tabela 4.5-3 - Diversidade e Regularidade de Uso por Titulação.................................................. 51

Tabela 4.5-4 - Diversidade e Regularidade de Uso por Sexo......................................................... 53

Tabela 4.5-5 - Diversidade e Regularidade de Uso por Faixa Etária.............................................. 54

Tabela 4.6-1 - Percepção da Utilidade por gerência educacional.................................................. 56

Tabela 4.6-2 - Percepção da Utilidade por Área de Formação Acadêmica.................................... 58

Tabela 4.6-3 - Percepção da Utilidade por Titulação..................................................................... 59

Tabela 4.6-4 - Percepção da Utilidade por Sexo............................................................................. 60

Tabela 4.6-5 - Percepção da Utilidade por Faixa Etária................................................................. 61

Tabela 4.7-1 - Barreiras ao uso por Gerência Educacional............................................................. 63

Tabela 4.7-2 - Barreiras ao uso por Área de Formação Acadêmica................................................ 66

Tabela 4.7-3 - Barreiras ao uso por Titulação................................................................................. 67

Tabela 4.7-4 - Barreiras ao uso por Sexo........................................................................................ 68

Tabela 4.7-5 - Barreiras ao uso por Faixa Etária............................................................................. 69

Tabela 4.8-1 - Intensidade de uso por gerência educacional, em horas semanais.......................... 71

Tabela 4.8-2 - Intensidade de uso por área de formação acadêmica, em horas semanais.............. 72

Tabela 4.8-3 - Intensidade de uso por titulação, em horas semanais.............................................. 72

Tabela 4.8-4 - Intensidade de uso por sexo, em horas semanais..................................................... 72

Tabela 4.8-5 - Intensidade de uso por faixa etária, em horas semanais.......................................... 73

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ÍNDICE DE QUADROS

Quadro 4.2-1 – Variáveis que medem o desempenho em informática.......................................... 38

Quadro 4.5-1 – Variáveis usadas para medir a Diversidade e a Regularidade de uso.................. 47

Quadro 4.6-1 – Variáveis usadas para medir a Percepção da Utilidade........................................ 56

Quadro 4.7-1 – Indicadores das Barreiras ao Uso da Internet....................................................... 63

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ÍNDICE DE FIGURAS

Figura 2.5-1 - Modelo de Aceitação da Tecnologia (TAM)........................................................ 23

Figura 4.2-2 - Avaliação do desempenho com as tecnologias de informática............................. 40

Figura 4.8-1 - Modelo da pesquisa após análise inferencial (ANOVA)...................................... 73

Figura 5.2-1 - Variação do Modelo TAM explicando o Padrão de Uso da Internet.................... 81

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CAPÍTULO I

1. INTRODUÇÃO

O uso acadêmico das Tecnologias da Informação e Comunicação e, em especial, da

Internet teve um crescimento vertiginoso nos últimos anos. Recentemente, praticamente todo

cidadão tem testemunhado uma invasão crescente do seu dia-a-dia por novas tecnologias, que

causam alterações no papel, na qualidade e na velocidade de troca de informação com que ele

lida no cotidiano. Desta maneira, assiste-se a um crescimento acelerado da capilaridade da

rede Internet. Essa capilaridade deve-se ao fato da melhoria da estrutura de comunicações

(backbone), da proliferação de provedores de acesso (gateways) e, principalmente, da

facilidade de aquisição de microcomputadores pessoais (CARATE, 2001).

Há pouco mais de 40 anos, a informática era vista como uma forma eficiente de

processar dados e possibilitar a automação das funções repetitivas como as executadas pelos

departamentos administrativos e contábeis das organizações. Em pouco tempo, importantes e

radicais mudanças transformariam o mundo e, fundamentalmente, o setor corporativo. A bem

sucedida aliança entre a informática e as telecomunicações permitiu tornar realidade o

conceito de globalização, expandindo as fronteiras das empresas e das Instituições acadêmicas

para o mundo todo através de um simples toque no “mouse”. E o futuro, que nos bate à porta,

acena com a chamada convergência tecnológica, reunindo num único aparelho telefone,

computador, Internet, agenda eletrônica, jogos, televisão, música, entre outras facilidades

(ALBERTIN, 2003).

Para (Ramos, 1997), é amplamente aceito que a informação é um dos insumos mais

importantes para as Instituições acadêmicas, tendo em vista que o ambiente acadêmico é um

espaço privilegiado, onde o estudo de impactos de uso da Tecnologia da Informação (TI)

reveste-se de maior importância, na medida em que estes são ambientes típicos de

processamento de informação e a criação, manipulação, disseminação e compartilhamento de

informações entre os membros é essencial para a produtividade e o progresso do ensino e da

pesquisa.

Esta pesquisa surgiu da necessidade de se conhecer o perfil de uso da Internet dos

professores do CEFET-RN e, usou para tanto, o modelo TAM (Technology Acceptance Model

de Davis, 1989), que se baseia no estudo da percepção da utilidade, da facilidade de uso e das

barreiras ao uso. O conhecimento do padrão de uso das tecnologias da Internet e dos fatores

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intervenientes no uso dessa TI na atividade acadêmica, são imprescindíveis para compreender

e melhor explorar a difusão desta inovação tecnológica entre os professores do CEFET-RN.

O uso acadêmico da Internet tem sido objeto de estudo de vários pesquisadores ao

redor do mundo. Seyal et al. (2002), em pesquisa realizada em quatro colégios técnicos na

cidade de Darussalan, no sultanato de Brunei, analisou os fatores determinantes do uso

acadêmico da Internet, neste caso, entre os alunos, usando um modelo de equação estrutural.

Sua pesquisa mostrou que 79% usam a Internet com facilidade. Vários alunos (51%)

consideraram que a Internet é muito importante, em alguns casos, indispensável para suas

atividades profissionais. O estudo encontrou uma significativa correlação entre a experiência

com computadores e o uso da Internet, onde essa experiência dava-se, principalmente, no uso

de processadores de textos e planilhas.

Pesquisando o uso acadêmico da Internet na Austrália, Applebee et al. (2000),

aplicaram 1054 questionários entre universitários de várias universidades australianas, com

uma média de 30 participantes por universidade. A pesquisa mostrou que 95,6% dos

estudantes têm acesso a um computador pessoal em casa ou no trabalho conectado à Internet

e, deste total, mais de 60% utiliza o e-mail diariamente.

Analisando o estágio da difusão das tecnologias da internet em organizações

acadêmicas, entre os docentes de 44 Cursos ou Programas de Pós-graduação de Mestrado e/ou

Doutorado nas áreas tecnológicas e de exatas das Universidades da Região Nordeste do

Brasil, com credenciamento junto à CAPES, Ramos (1997) obteve como resultados da

pesquisa que o correio eletrônico (e-mail) é a tecnologia internet com maior

regularidade/freqüência de uso, considerando que cerca de 71% dos professores pesquisados

usa-o diariamente ou pelo menos algumas vezes na semana. Quanto à intensidade de uso da

internet, a média de uso é de 6,5 horas por semana.

Neste contexto, as questões a serem respondidas por esta pesquisa são as seguintes:

a) Qual o padrão de uso da Internet entre os professores de uma Instituição de

Ensino Tecnológico no Brasil?

b) Quais os fatores de uso desta TI na comunidade acadêmica pesquisada?

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1.1 Objetivo

Para responder às questões de pesquisa, o objetivo central deste estudo é examinar o

uso acadêmico da Internet. Para melhor compreensão, foi dividido em cinco objetivos

específicos:

a) Analisar o perfil de exposição ao Microcomputador, agrupados por área de atuação

(Gerência), área de formação acadêmica, titulação, sexo e faixa etária.

b) Analisar a diversidade e a regularidade de uso das tecnologias internet, agrupados por

área de atuação (Gerência), área de formação acadêmica, titulação, sexo e faixa etária.

c) Identificar o nível de percepção da utilidade das tecnologias internet quanto à área de

atuação (Gerência), à área de formação acadêmica, à titulação, ao sexo e à faixa etária.

d) Levantar as barreiras ao uso da internet pelos professores, agrupados por área de

atuação (Gerência), área de formação acadêmica, titulação, sexo e faixa etária.

e) Medir a intensidade de uso das tecnologias internet, agrupados por área de atuação

(Gerência), área de formação acadêmica, titulação, sexo e faixa etária.

1.2 Justificativa

Muitos são os estudos e pesquisas sobre o uso das tecnologias Internet no setor

empresarial ou no ramo dos negócios e até nas universidades, no entanto, existem poucas

pesquisas sobre o uso acadêmico dessas tecnologias em instituições de ensino tecnológico em

nível mundial e, no Brasil a literatura não registra nenhuma pesquisa em Instituição similar ao

CEFET-RN.

Diante dessa constatação, este trabalho se propõe a contribuir na ampliação do

conhecimento do uso efetivo da Internet pelos professores de uma Instituição pertencente à

Rede Federal de Educação Tecnológica no Brasil, em particular, o CEFET-RN.

Justifica-se, assim, a escolha do tema aqui proposto, na tentativa de fazer um

diagnóstico referente ao uso da Internet num Centro de Educação Tecnológica, para que se

possa avaliar, de forma científica, se não está havendo uma desconexão entre benefícios

potenciais anunciados para o uso da nova tecnologia e os benefícios reais, devidamente

percebidos pela comunidade acadêmica, pelos seguintes motivos:

1) Mesmo depois de todo crescimento e popularização da Internet no meio

acadêmico, percebe-se que seu uso efetivo é muito segmentado e em alguns casos,

tem baixa intensidade.

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2) Apesar dos esforços dos governantes patrocinando políticas de inclusão digital, em

nível nacional e da aplicação de recursos orçamentários na melhoria da rede

interna e de laboratórios com a compra de equipamentos de informática, percebe-

se que a adoção e difusão das tecnologias da informação e comunicação, e, em

especial, da Internet, estão aquém de suas reais possibilidades se considerarmos as

aplicações diretamente orientadas para as atividades acadêmicas.

1.3 Estrutura da dissertação

Não existe uma única maneira para realizar a organização dos elementos textuais de

uma tese ou dissertação, pois há nomenclaturas que diferem de autor para autor, de Instituição

para Instituição. No entanto, há pontos em comum, que indicam que tais relatórios de

pesquisa devem contemplar. Visando atender a esses requisitos, a organização dos elementos

textuais desta dissertação obedeceu ao seguinte encadeamento lógico:

Neste capítulo Introdutório, o objetivo é mostrar claramente o propósito e o alcance do

relatório, indicar as razões da escolha do tema, mostrar a estrutura da dissertação quanto aos

elementos textuais, apresentar o problema e as hipóteses que conduziram à sua realização e

listar os objetivos da pesquisa.

O capítulo 2 é dedicado à revisão da literatura, mostrando por meio de compilação

critica e retrospectiva de várias publicações, o estágio de desenvolvimento do tema da

pesquisa, estabelecendo um referencial teórico que dá suporte ao desenvolvimento do

trabalho.

No capítulo 3 são descritos os procedimentos metodológicos da pesquisa, visando

fornecer o detalhamento da mesma, esclarecer os caminhos que foram percorridos para chegar

aos objetivos propostos, indicar como foi selecionada a amostra e o percentual em relação à

população estudada, discorrer sobre o instrumento de pesquisa utilizado (questionário) e

mostrar como os dados foram tratados e como foram analisados.

O Capítulo 4 descreve, analiticamente, os dados levantados através de uma exposição

sobre o que foi observado e desenvolvido na pesquisa. Apresenta-se a caracterização dos

sujeitos e a comparação do universo da pesquisa com a amostra. Em seguida, descrevem-se o

padrão de uso da Internet e os fatores determinantes deste uso, de acordo com suas dimensões

de intensidade, diversidade, regularidade, barreiras e finalidade de uso. Para esta descrição

foram utilizados recursos estatísticos, tabelas e gráficos elaborados no decorrer da tabulação

dos dados. Na análise e discussão, foram estudadas as relações entre os dados obtidos, o

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problema de pesquisa e o embasamento teórico dado na revisão da literatura. Os resultados

foram divididos por tópicos com títulos obedecendo a um encadeamento lógico.

No capítulo 5 apresenta-se a síntese interpretativa dos principais argumentos usados,

onde é mostrado se os objetivos foram atingidos e se as questões de pesquisa foram

respondidas. Consta deste capítulo uma recapitulação sintetizada dos elementos textuais, onde

foi feito um balanço dos resultados obtidos com a análise de variância (Analysis of Variance –

ANOVA) e o Teste LSD ou método de Fisher da mínima diferença significativa, para

variáveis com mais de dois níveis de respostas e o Teste U de Mann-Whitney para as

variáveis dicotômicas, e isto possibilitou identificar as variáveis do modelo de pesquisa,

construído a partir do referencial teórico, visando aferir o padrão de uso da Internet entre os

professores do CEFET-RN, assim como os fatores determinantes desse uso.

No final da dissertação estão os elementos pós-textuais, dos quais fazem parte as

referências bibliográficas citadas e os anexos, onde constam o questionário adotado para a

pesquisa de campo e os principais resultados estatísticos, gerados pelo software Statistics.

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CAPÍTULO II

2. REVISÃO DA LITERATURA

Este capítulo apresenta a revisão da literatura que forneceu os fundamentos e embasou

a pesquisa realizada. Para uma melhor compreensão, faz-se uma contextualização da atividade

acadêmica como um todo e, em particular, numa Instituição de Ensino Tecnológico no Brasil,

um breve histórico da tecnologia da informação, abordando a evolução, o uso estratégico e o

futuro da TI. Dentre as tecnologias estudadas, a Internet, por ser objeto principal desta

pesquisa, recebe uma atenção especial, onde é feita uma análise do seu desenvolvimento, seu

estágio no Brasil e como está estruturada no CEFET-RN. Para tanto, analisa-se o uso da

Internet na atividade acadêmica (comunicação, trabalho colaborativo ou cooperativo,

educação à distância e a influência da cultura no uso da tecnologia), a aceitação da tecnologia

(percepção da utilidade, percepção da facilidade de uso e a percepção dos elementos

dificultadores, ou sejam, as barreiras ao uso), tendo como suporte outros trabalhos similares.

2.1 A atividade acadêmica

Um olhar sobre a atividade acadêmica ou organização do trabalho intelectual é

necessário para uma delimitação precisa do escopo da pesquisa pretendido. No CEFET-RN a

atividade acadêmica dos professores tem cinco vertentes: ensino, pesquisa, gestão, formação

profissional e a extensão, cada uma delas com múltiplas facetas em diferentes níveis de

atividades. O professor, individualmente, pode ter suas próprias metas e deve ser reconhecido

pela sua atividade, mas necessariamente deverá colaborar com os seus companheiros, sem

perder sua identidade, autonomia e aspirações visando maiores níveis de eficiência para a

atividade acadêmica na instituição. A atividade acadêmica não pode ser medida, como se faz

há muito tempo, apenas pela atuação do professor em sala de aula. A medida correta deve

englobar todas as atividades do professor, o que força o sistema universitário a buscar nova

unidade de medida para a atividade acadêmica.

Segundo Ramos (1997), historicamente a comunidade acadêmica tem sido essencial

para o processo cumulativo de pesquisa e aprendizagem. A mesma autora, afirma que o

debate intelectual e o diálogo que ocorrem no campo acadêmico provocam inspirações,

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desafios às idéias tradicionais e estimulam a descoberta – ingredientes básicos para o avanço

do conhecimento.

A comunidade acadêmica esteve por muito tempo centrada na cultura do material

impresso (livros, jornais, revistas, periódicos). Sua comunicação se dava via sistema postal e

seu acervo de conhecimento era físico, disposto nas bibliotecas. Com o advento das

tecnologias da informação e, em especial, da Internet, a comunidade acadêmica teve um

grande avanço nas suas comunicações, a ponto de Lucena apud Ramos (1997) afirmar que “o

cientista ou educador brasileiro, que está hoje fora da Internet, está privado da comunicação

constante com seus colegas em todo país e no mundo e é, certamente, uma pessoa muito

defasada em termos de informações sobre sua área. Conferências nacionais e internacionais

são anunciadas, organizadas e até realizadas através da rede e passaram a ocorrer com uma

freqüência sem precedentes e, praticamente, toda a literatura atual sobre todas as áreas do

conhecimento está a algum tempo disponível na rede”.

Nesse contexto, busca-se nesta pesquisa, identificar os pontos que influenciam a

difusão das tecnologias Internet na comunidade acadêmica de uma instituição de ensino

tecnológico no Brasil.

2.2 Tecnologia da Informação

Há pouco mais de 40 anos, a informática era vista como uma forma eficiente de

processar dados e possibilitar a automação de funções repetitivas como as executadas pelos

departamentos administrativos e contábeis das organizações.

Freitas et al. (2002) observam que nos últimos anos o surgimento de inovações em

termos de TI cresceu substancialmente, com destaque para a disseminação das redes, em

especial a Internet, que se constitui atualmente no conjunto de TI com maior crescimento e

impacto na sociedade, pois ela possibilita, entre outras coisas, o compartilhamento de

informação e conhecimento.

O momento é de grande transformação, afirmam Silva e Fleury (2000), pois a

informação passa do meio material para o meio digital. Essa mudança parece simples, mas

conduz a formas de comunicação e interação inimaginadas anos atrás. Desta forma,

paradigmas já estabelecidos, caem por terra, surgindo novas formas de perceber e agir.

Nesse contexto, Falcão (2001) observa que o avanço da Tecnologia da Informação traz

consigo novas técnicas que podem ser aplicadas em diversas atividades profissionais, sendo

uma delas a educação e que, dentre as tecnologias, a Internet tem possibilitado uma grande

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diversificação de informação, o que tem levado os educadores a repensarem suas práticas,

seus planejamentos e suas execuções nas atividades pedagógicas.

Para Targino (2002), a tecnologia está sempre atrelada à realidade social, o que

justifica sua concepção mais moderna não apenas como o agrupamento de técnicas

audiovisuais, de telecomunicações, de automação, mas também, como elemento que

incorpora as decorrências econômicas e sociais dessas técnicas dentro de uma visão espaço-

tempo. A mesma autora afirma que a retórica ideológica segundo à qual a Internet

democratiza a informação, não é verdadeira uma vez que isso pressupõe o acesso universal,

enquanto princípio magnânimo que determina a disponibilidade de informação para todos,

como condição sine qua non ao exercício pleno da democracia e, no entanto, o que se vê são

os analfabetos ou neo-alfabetizados, os grupos raciais e étnicos minoritários e a grande

maioria dos que integram as classes sociais economicamente carentes excluídos das benesses

tecnológicas.

Preocupado com a supervalorização dada à tecnologia, Moran (1998) afirma que a

grande tecnologia é o ser humano, a nossa mente, pois segundo ele, as tecnologias são

extensões da nossa mente, do nosso corpo.

2.2.1 Evolução da TI

Até o final dos anos 50 os computadores eram tidos como obra da imaginação humana

ou como uma fantasia extraída dos livros e filmes de ficção científica. Praticamente apenas

alguns poucos segmentos, como as áreas acadêmica, militar e governo aventuravam-se na

experimentação das então grandiosas e complexas máquinas.

Em pouco menos de 10 anos, essas fabulosas máquinas evoluíram e conquistaram o

interesse das corporações de grande porte, órgãos do Governo Federal e Universidades. Eram

os anos 60, em que reinavam absolutos os CPDs – Centros de Processamento de Dados – que

eram na realidade, ambientes climatizados, cercados por paredes de vidro, como uma

verdadeira redoma, e preparados para abrigar as grandes máquinas – os “mainframes”. Em

geral, o CPD era uma área à parte na empresa, à qual tinham acesso apenas os profissionais

diretamente envolvidos com os computadores, como os analistas de sistemas, técnicos de

manutenção, programadores, operadores, entre outros. Intangível aos demais funcionários de

outros departamentos, o único elo de ligação entre essas ilhas de informática e o resto da

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companhia eram as pilhas de formulários contínuos contendo informações processadas, as

quais haviam sido requisitadas pelos usuários de alguma área específica.

Segundo Albertin (1998), até o final dos anos 70, predominou o que se convencionou

chamar de “a era dos CPDs”, ou ainda “a era do computador”, em que todas as decisões

referentes à tecnologia estavam a cargo do Gerente de Processamento de Dados e de Sistemas

de Informações Gerenciais. Esse profissional se reportava à hierarquia financeira da

organização e era imprescindível que tivesse conhecimento e competência essencialmente

técnicos. O então foco da tecnologia era a produtividade e a tendência organizacional da área

de informática era de centralização. Nesse ambiente, o enfoque administrativo era o de

controle e os investimentos e tecnologia eram conservadores e tinham que passar pelo crivo

da área financeira da organização. Confinados e isolados no ambiente fechado dos CPDs, o

gerente e demais profissionais de informática ficavam alheios às necessidades dos

funcionários dos vários departamentos e também à estratégia de negócios da empresa. Todo o

tempo era dedicado à criação de algoritmos, rotinas, linguagens de programação,

desenvolvimento de aplicativos e demais funções técnicas. Quando precisava justificar novos

investimentos na área, os gerentes de TI preocupavam-se em demonstrar os ganhos de custos

do sistema, da mão-de-obra e de manutenção, e não os benefícios propiciados pela tecnologia

para a empresa como um todo. A maior dificuldade, nessa época, era convencer a diretoria

financeira da real necessidade dos investimentos requeridos para aumentar a capacidade dos

sistemas, manutenção e desenvolvimento de novos aplicativos. A área de informática era vista

basicamente como um setor gerador de gastos e tida como “um mal necessário” (GRAEML,

2003).

No começo da década de 80 os avanços da microeletrônica possibilitaram o

desenvolvimento de computadores menores, que ocupavam menos espaço e, ao mesmo

tempo, tornavam-se mais poderosos no que tange ao aumento da capacidade de

processamento, agilidade de memória, ficando também mais acessíveis em termos

econômicos. A partir de 1975, todas as funções necessárias para o funcionamento de um

computador já estavam integradas num único chip. A capacidade de memória passou a dobrar

a cada ano. Gradativamente, o processamento de informações deixava de ser feito em lotes de

transações (em tempo posterior ou batch) e passava a ser on-line (em tempo real), ou seja, as

atualizações dos arquivos eram feitas na medida em que as transações vinham sendo

efetuadas.

Mas, segundo Dantas e Aguiar (1982), foi a partir dos anos 90, com a evolução da

microinformática, que as mudanças se tornaram mais significativas e visíveis. A “Era dos

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CPDs” chegava ao fim para dar início à “Era da informação”. Aos poucos, os grandes

mainframes, complexos demais para os usuários comuns e que exigiam pessoal altamente

especializado para operá-los e encarregar-se da sua manutenção, e ainda eram altamente

dispendiosos, começaram a ser substituídos por máquinas servidoras de aplicações, num

processo batizado de downsizing e rightsizing. Em muitas empresas, no entanto, os

mainframes foram mantidos para operações mais complexas e estratégicas.

Novas máquinas e periféricos foram sendo agregados aos parques das empresas. A

rede de terminais “burros” ligados ao mainframe foram sendo substituídos pelas estações

clientes e pelos computadores de mesa – os Personal Computers (PC) – munidos de interfaces

gráficas e aplicativos que tornaram sua operação mais fácil e amigável às pessoas sem

nenhum conhecimento de tecnologia. Começava a vigorar o modelo cliente-servidor,

proporcionando a todas as esferas da empresa o acesso à informação. O ambiente centralizado

e fechado do “mainframe” e dos antigos CPDs cedeu o lugar a plataformas heterogêneas.

Nessa época começava a proliferar as “softwarehouses”, disponibilizando e aumentando a

oferta de software básico e pacotes aplicativos, decretando o final da era da arquitetura

proprietária e abrindo caminho para o ambiente aberto e a compatibilidade entre diferentes

sistemas.

A informática começa a ser entendida como Tecnologia da Informação e empresas de

médio e pequeno portes entram para o rol das usuárias. O foco da tecnologia passa a ser a

vantagem competitiva da empresa em face à concorrência, a missão é a inovação tecnológica

e os investimentos na área são agressivos. A área de TI deixa de ser vista como um setor

meramente gerador de custos, mas como fator essencial para possibilitar à empresa manter-se

ágil, competitiva e inserida na nova ordem econômica ditada pela globalização.

Nas indústrias, o emprego da TI permite não apenas agilizar a produção, mas facilitar

o contato direto com fornecedores e parceiros de negócios. O foco são as redes internas e

externas, troca eletrônica de documentos (EDI, que vem sendo substituído pelo Web EDI),

código de barras, e soluções que permitam a perfeita integração com a cadeia de suprimentos

(Supply Chain). No setor financeiro a atenção se volta para a segurança e armazenagem dos

dados e para as aplicações de missão crítica. As operadoras de telecomunicações e empresas

de varejo e da área de serviços priorizam os pacotes que permitem identificar e selecionar os

clientes, como as soluções de Customer Relationship Management (CRM), ou gerenciamento

do relacionamento com o cliente. As soluções de Business Intelligence (BI), que permitem a

análise dos dados sob as mais variadas e inusitadas perspectivas, começam a chamar a atenção

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das corporações de diversas áreas. A oferta de produtos diversifica-se ainda mais e se mantém

em contínua evolução.

2.2.2 Uso estratégico da TI

Segundo Jesus (2003), a necessidade de disponibilizar produtos de qualidade

acompanhados de uma série de outras vantagens como bom atendimento, preços baixos,

cumprimento dos prazos, rapidez e eficiência na entrega, entre outras, está forçando as

corporações a reverem seus valores e sua visão quanto a forma de trabalhar. As empresas

estão percebendo que a aplicação indiscriminada de computadores nos diversos níveis

funcionais e administrativos, por si só, não assegura a competitividade. Além disso, nos

tempos atuais, a importância de analisar seu papel dentro de um contexto social é eminente. A

percepção da importância das pessoas como um fator potencial de competitividade é algo

crescente no mundo dos negócios.

A Tecnologia da Informação não pode ser considerada como uma forma de resolver

todos os problemas das empresas, nem como uma chave na busca pela competitividade em

um mercado de proporções globais.

Segundo Castro (2002), a estratégia do negócio é uma análise de alto nível da

atividade de uma empresa definindo o “como se deve ir” a partir de “onde se está” até o “onde

se quer chegar”.

Para Ramos (1997), foi a partir da integração entre a informática e as

telecomunicações que a tecnologia pôde aprofundar seu potencial e revolucionar os processos

de produção. A mesma autora ainda destaca que a informação como recurso e valor

estratégicos tem uma dinâmica complexa no seu uso dentro da empresa ao longo do tempo,

considerando que o uso estratégico da tecnologia da informação busca dar conta das

necessidades crescentes de integração de sistemas dentro e fora da organização.

2.2.3 O futuro da TI

A tecnologia da informação evoluiu rapidamente. Em menos de 30 anos deixou de ser

um privilégio apenas das grandes corporações, para se tornar uma ferramenta indispensável e

utilizada por empresas e Instituições acadêmicas de diferentes tipos e portes. Hoje não se

discute mais a sua aplicabilidade para o alcance das metas de negócios. O grande

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questionamento dos analistas de mercado e dos gestores da TI é avaliar até que ponto, no

futuro, valerá a pena ser pioneiro em inovação tecnológica ou se a melhor estratégia será

esperar o amadurecimento das soluções para só então investir na sua aquisição.

O futuro da TI nas corporações esteve em evidência durante todo o ano de 2003,

principalmente após a divulgação do artigo de Nicholas Carr, publicado na Revista Harvard

Business Review, que causou polêmica no mundo inteiro. O consagrado escritor, jornalista e

consultor norte-americano, especializado na interseção entre estratégia de negócios e

tecnologia da informação, ganhou notoriedade quando seu artigo intitulado “IT doesn’t

matter” (a TI não tem importância) mobilizou executivos, convidando-os a analisar o assunto

com maior profundidade.

Para Zarza (2004), embora veementemente contestados, os argumentos apresentados por Carr

têm sua lógica e não puderam ser ignorados, servindo ao menos para propiciar uma boa

reflexão a respeito do tema. Entre os principais pontos abordados, ele ressaltou que para ter

valor estratégico, a tecnologia precisa permitir que as companhias a usem de forma

diferenciada. Mas como a evolução da TI é muita rápida e em pouco tempo torna-se acessível

a todos, fica cada vez mais difícil obter vantagem apenas pelo seu emprego. Carr acredita que

a infra-estrutura de TI (hardware e software), entendida como um processo de armazenamento

e transmissão de dados, está se transformando em “commodity”, assim como as ferrovias se

transformaram em parte da infra-estrutura das empresas do século XIX, ocorrendo o mesmo

com a eletricidade, no começo do século XX.

“TI é essencialmente um mecanismo de transporte, na medida em que

carrega informação digital da mesma forma que os cabos elétricos

transportam eletricidade. E é mais valiosa quando compartilhada, do que se

usada isoladamente. Alem disso, a quase infinita escalabilidade de muitas

tecnologias, combinada com a velocidade de padronização tecnológica

significa que não há nenhum benefício em ser proprietário das aplicações.

Ninguém mais desenvolve seu próprio e-mail ou processador de texto. E isso

está se movendo rapidamente para aplicações mais críticas, como supply

chain management (gerenciamento da cadeia produtiva) e customer

relationship management (gerenciamento do relacionamento com o cliente).

Sistemas genéricos são eficientes, mas não oferecem vantagens sobre os

concorrentes, pois todos estão comprando os mesmos tipos de sistema. Com a

Internet temos o canal perfeito para a distribuição de aplicações genéricas. E

à medida que nos movemos para os Web services, onde podemos comprar

aplicações, tudo nos levará a uma homogeneização da capacidade da

tecnologia”.

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Neste trecho da entrevista concedida ao Computerworld, Nicholas Carr reitera a idéia

de que hoje a tecnologia não representa mais um diferencial competitivo para a empresa.

Essas afirmações provocaram reações diferenciadas no mercado e entre os executivos

de TI, mesclando indignações acaloradas com concordâncias discretas. As principais críticas

evidenciaram que as empresas pioneiras e que apostam no desenvolvimento tecnológico, têm

sucesso porque também contam com uma estratégia de negócios bem orquestrada por trás.

Mas a TI desempenha um papel primordial e contribui significativamente para a obtenção dos

bons resultados.

Empresas como a IBM, HP e Sun Microsystems, líderes da indústria de TI, apostam

que o futuro da TI passa por conceitos como computing on demand, grid computing, utility

computing e adaptative computing, que na prática significam quase a mesma coisa. Cada

uma, à sua maneira, defende a idéia de que o desafio atual do setor corporativo é não se

basear em cenários, porque eles mudam muito rapidamente. As empresas precisam ter a

capacidade de responder a essas mudanças com a mesma agilidade.

Hoje, algumas funções de processamento são limitadas pelas restrições dos

computadores. O conceito de computação sob demanda pressupõe um cenário em que será

possível obter uma capacidade extra de processamento, na medida em que for necessária,

através da rede, sem que o usuário precise conhecer a complexidade da infra-estrutura e

pagando apenas pelo que for efetivamente utilizado. Também chamado de grid computing, é

um conceito de processamento distribuído que envolve o uso de vários computadores

interconectados através de redes locais ou de longa distância, ou mesmo a Internet. Sua

operação requer também o emprego de muitos protocolos, padrões e ferramentas de software.

Quais os caminhos e tecnologias que irão prevalecer no futuro ainda são questões

incertas. Outsourcing, computação sob demanda, mobilidade, convergência, consolidação de

sistemas, segurança e software livre, são as vertentes mais prováveis de receber maior atenção

do setor corporativo daqui para frente, levando-se em consideração a comoditização da TI e

da sua operação por terceiros.

Toffler (2003), avalia que o desafio futuro dos gestores de TI em todo o mundo, será o

de criar redes de conhecimento capazes de interligar os elementos monetários de seus

negócios, aos fatores não monetários, como a articulação da sociedade civil, que questiona o

comportamento ambiental das empresas. O mesmo autor destaca três pontos chaves para a

gestão da TI no futuro. O primeiro deles é o efeito da velocidade, que significa a capacidade

de acompanhar todas as informações que afetam direta ou indiretamente os negócios. O

segundo é o efeito da complexidade, que implica em administrar a diversidade de

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necessidades criadas por uma sociedade informada, ou seja, a capacidade de oferecer produtos

customizados para cada cliente. E finalmente, o “efeito da constelação”, que se refere à

capacidade de perceber as inúmeras redes que estão interligadas em um negócio.

2.3 A Internet

A Internet é uma rede mundial de computadores que surgiu em 1969, de um projeto do

Departamento de Defesa dos Estados Unidos, mais propriamente chamada Arpanet, que tinha

como objetivo a interligação de computadores utilizados entre centos de investigação com

fins militares. Uma das características fundamentais dessa rede era a capacidade de funcionar

alternativamente por diferentes canais de comunicação. As ligações existiam entre todas as

bases de defesa, mas em casos de guerra e de destruição de uma base, a comunicação

estabelecer-se-ia automaticamente através dos demais canais.

A sua apresentação pública foi em 1972 e o estabelecimento das primeiras ligações

internacionais um ano depois. A Arpanet continuou a crescer lentamente até os anos 70 mas,

por razões de segurança, continuava a ser uma rede controlada pelos militares e inacessível à

comunidade acadêmica internacional e dos Estados Unidos.

No início dos anos 80, mais precisamente em 1983, com a adoção dos protocolos

TCP/IP na Arpanet ( a qual deixou de ser controlada pelos militares, tendo estes formado a

Milnet), a criação da CSNet (Computer Science Network) e a sua ligação à Arpanet, surgiu a

Internet. Ao longo dos anos 80 a Internet foi crescendo a um ritmo acelerado, sendo

necessário criar estruturas de coordenação e cooperação entre o cada vez maior número de

redes e operadores que a integravam. Em 1983 foi criado o Internet Active Board (IAB,

que agora chama-se Internet Architecture Board), dentro do qual se criaram, em 1989, o

Internet Engineering Task Force (IETF) e o Internet Research Task Force (IRTF). Na década

de 80 destaca-se ainda a criação da European UNIX Network (EUNet) em 1982, da European

Academic and Research Network (ERAN) em 1983 e da NSFNET (rede acadêmica

americana, responsável pela expansão das ligações das universidades à Internet) em 1986.

Em 1989 a Internet já ultrapassava os 100.000 hosts (máquinas com ligação direta à

Internet), mas é no princípio dos anos 90 que, com o desenvolvimento de novos serviços mais

eficientes e mais acessíveis, tais como o Gopher e o WWW, se registra o verdadeiro

crescimento da Internet. No início de 1996 esta fantástica rede de computadores já contava

com cerca de 9.500.000 hosts e mais de 30 milhões de usuários em todos os continentes. O

crescimento da Internet é mesmo avassalador, pois em janeiro de 2005 já existiam cerca de

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317.646.084 hosts (dados do ISC – Internet Systems Consortium, jan/2005) e em fevereiro

deste mesmo ano, mais de 455 milhões de usuários em todo o mundo (dados da

Nielsen//NetRatings, fev/2005).

Tudo isso só reforça o que diz Ramos (1997), quando afirma que “a Internet constitui-

se no conjunto de tecnologias da informação de maior crescimento e impacto na sociedade”.

2.3.1 A Internet no Brasil

O Brasil iniciou sua interação com as grandes redes de computadores internacionais

em 1988, e, até 1993, já havia alcançado a posição de trigésimo país em ordem de atividade,

com cerca de 2.000 nomes de computadores registrados no domínio .BR do DNS (Domain

Name System).

Do ponto de vista do crescimento do uso das redes de comunicação de dados, o

acontecimento mais significativo da década de 80 foi, seguramente, a decisão da National

Science Foundation (NSF) dos EUA, tomada em 1985, em investir na montagem de redes

para atender a comunidade acadêmica e de pesquisa nesse país, tais como a BITNET e a

NSFNET.

A BITNET era uma rede de mainframes, que transportava mensagens de correio

eletrônico usando tecnologia desenvolvida com outro propósito pelo IBM. A sua grande

atração foi a sua simplicidade de adesão e operação, especialmente se a instituição

participante já possuísse um computador da IBM. A NSFNET, por outro lado, faria parte da

Internet, usando a família de protocolos TCP/IP, desenvolvida dentro dos projetos da Defense

Advanced Research Projects Agency (DARPA), e que permitia qualquer tipo de aplicação

via rede, e especialmente o uso interativo de computadores remotos (TELNET), a

transferência de arquivos (FTP) e, já nos anos 90, a consulta interativa de bases de informação

(WWW), além do correio eletrônico, é claro.

Neste contexto, a primeira conexão estabelecida à taxa de 9.600 bps, entre o

Laboratório Nacional de Computação Científica (LNCC) do CNPq, no Rio de Janeiro, à

Universidade de Maryland, próxima à capital norte-americana, objetivava abrir acesso amplo

à BITNET através do expediente de permitir acesso discado (ou via RENPAC) ao LNCC por

qualquer membro da comunidade nacional de pesquisa, formalmente considerado um

pesquisador do CNPq. A segunda conexão internacional, inicialmente operado à taxa de 4.800

bps, instalada em novembro de 1988 entre a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de

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São Paulo (FAPESP) e o Fermi National Laboratory (Fermilab), em Chicago, previa o

atendimento do sistema de universidades e de pesquisa do Estado de São Paulo, evitando

dessa forma as restrições legais sobre o tráfego de terceiros. Esta conexão usava a tecnologia

DECnet, e permitia acesso à HEPNET (High Energy Phisics Network) e à BITNET. Uma

terceira conexão independente à BITNET, também em 4.800 bps, foi instalada em maio de

1989 entre a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e a Universidade da Califórnia,

em Los Angeles (UCLA).

Para Stanton (1998), desde o início havia ficado evidente que a utilização apenas do

serviço de correio eletrônico seria insuficiente para muitos pesquisadores, cujas necessidades

incluíam acesso interativo remoto ou serviços de transferência de arquivos abrangentes. A

questão da escolha da tecnologia era polêmica, em boa parte em função do papel importante

desempenhado pela Secretaria Especial de Informática (SEI) do Ministério da Ciência e

Tecnologia (MCT) até o início de 1990. A SEI possuía amplos poderes para determinar as

tecnologias de computação e comunicações a serem usadas nas comunidades acadêmicas e de

pesquisa, financiadas em grande parte pelo governo, e também determinava e executava a

política industrial do governo para a informática.

O acesso do País a Internet tornou-se possível em fevereiro de 1991, quando a

FAPESP, após aumentar para 9.600 bps a velocidade da sua conexão ao Fermilab, instalou o

software Multinet da TGV e começou a transportar tráfego IP, além de DECnet (tecnologia de

redes própria da Digital Equipment Corporation) e BITNET. A conectividade IP foi logo

estendida para um número pequeno de instituições nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro,

Rio Grande do Sul e Minas Gerais, usando linhas privadas de baixa velocidade (entre 2.400 e

9.600 bps), ou através da RENPAC (Rede Nacional de Pacotes, da Embratel). Esta Rede

embrionária proveu um ambiente de treinamento para técnicos de suporte de redes, além de

um serviço operacional de correio eletrônico para alguns locais que não integravam a

BITNET. A perspectiva de acesso à Internet também deu um grande incentivo para a

montagem de redes internas às instituições, através da integração de redes locais antes

isoladas, especialmente aquelas que ligavam o número crescente de estações de trabalho

adquiridas com recursos concedidos pelo CNPq.

A Internet tem tido um crescimento exponencial no país. Em 1996 tínhamos 7.574

domínios registrados. Este número salta para 149.884 em 1999 chegando em abril de 2005 a

744.632 domínios registrados por DPN (Domínios de Primeiro Nível), segundo

http://registro.br/estatisticas.html, em 16 de abril de 2005 às 07:00:00 hs.

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Quanto ao número de Hosts, verifica-se um crescimento ainda maior, saindo de 74.456

em 1996 para 461.875 em 1999 e chegando a 3.934.577 em janeiro de 2005, conforme

Internet Systems Consortium, janeiro de 2005. Em julho de 1998 o Brasil ocupava o 18° lugar

no mundo, pulando para o 7° lugar em janeiro de 2005, superando paises como a França e a

Austrália.

2.3.2 O CEFET-RN e a sua rede Internet

A história do ensino profissional no Brasil iniciou-se em 1909, quando o então

presidente da República Nilo Peçanha assinou um decreto criando 19 Escolas de Aprendizes

Artífices em todo o território nacional, marcando, oficialmente, a implantação do ensino

ténico no país.

Com o objetivo de fornecer instrução primária e profissional aos filhos dos

trabalhadores carentes, a Escola de Aprendizes Artífices do Rio Grande do Norte foi

instalada, em 1910, no antigo Hospital da Caridade, prédio que hoje abriga a Casa do

Estudante, colocando em atividade as oficinas de marcenaria, sapataria, alfaiataria, serralheria

e funilaria, em regime de semi-internato. Em 1914, o estabelecimento de ensino passou a

denominar-se Liceu Industrial e, em seguida, transfere-se para o prédio da Av. Rio Branco,

onde funcionou a TV Universitária. Na década de 40, o liceu recebe a denominação de Escola

Industrial de Natal e incorpora o Ginásio Industrial aos cursos já oferecidos. No ano de

1959, autorizada a ministrar o ensino técnico, a instituição é reestruturada e passa a se chamar

Escola Industrial Federal. Em 1968, quando o ensino industrial desloca-se para o nível de 2°

grau, surge a Escola Técnica Federal do Rio Grande do Norte, funcionando no atual prédio

da Av. Salgado Filho, que fora inaugurado no ano anterior. Quase 30 anos depois, em 1994, o

presidente Itamar Franco assina uma lei transformando a Escola Técnica Federal do Rio

Grande do Norte em Centro Federal de Educação Tecnológica do Rio Grande do

Norte/CEFET-RN. Além de um novo nome, a Instituição, modelo de ensino profissional no

país, ganha novo fôlego na sua missão de formar o trabalhador-cidadão, ético e consciente das

suas responsabilidades junto à comunidade em que reside, preparando-o para atuar no

processo produtivo e participar criticamente das transformações sociais e políticas.

A estrutura acadêmica do CEFET-RN é composta por 06 (seis) Gerências

Educacionais (Departamentos) que concentram diversos cursos técnicos de nível médio,

superiores de tecnologia, além de cursos de formação de professores (licenciaturas).

No tocante à Internet, o CEFET-RN teve a sua primeira conexão à rede mundial de

computadores em 1996 através de um provedor interno, o EOL (ETFRN On-Line), com um

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link de 9600 bps contrato na forma de LPCD (Linha Privativa para Comunicação de Dados)

junto à Embratel (Empresa Brasileira de Telecomunicações). A partir do ano 2000, a

instituição passa a ter sua conexão com a Internet através da RNP (Rede Nacional de

Pesquisa), cujo POP (Ponto de Presença) fica na UFRN e a conexão com o CEFET-RN se dá

através de um circuito dedicado digital de 1 Mbps. Através desse canal, trafegam os dados de

todas as gerências educacionais. A topologia da rede é do tipo estrela, todos se conectando ao

servidor central sem interligação entre os mesmos.

A rede está disponível tanto para a área administrativa (diretorias, contabilidade,

recursos humanos etc,), quanto para o uso acadêmico (gerenciamento do sistema acadêmico,

matrículas, estudos, pesquisas etc.).

Cada gerência educacional, com exceção da Gerência de Informática (GEINF), dispõe

de 01 (hum) laboratório de informática com 20 (vinte) computadores, totalizando 100 (cem)

máquinas, todas conectadas à Internet em banda larga que são utilizadas por alunos e

professores, das 07h00min às 22h15min de segunda à sexta-feira. A GEINF, devido às

características dos seus cursos, dispõe de 12 (doze) laboratórios de informática, totalizando

288 (duzentos e oitenta e oito) computadores, todos conectados à Internet em alta velocidade.

Para atender aos setores administrativos, o CEFET-RN dispõe de 135 (cento e trinta e

cinco) computadores, todos com acesso à Internet.

2.4 Uso da Internet na atividade acadêmica

A comunicação, o trabalho colaborativo ou cooperativo, a educação à distância e a

cultura e tecnologia são os objetos de estudo deste tópico.

2.4.1 Comunicação

Para Turban et al. (2004), A comunicação na computação em rede é um processo

interpessoal de envio e recebimento de símbolos com mensagens a eles “atachados” e

variados são os fatores determinantes das tecnologias de TI utilizáveis para dar suporte à

comunicação em uma determinada organização ou grupo de usuários, dentre os quais o

número de pessoas enviando e recebendo informações, que pode variar de duas a milhares; a

natureza das fontes e dos destinos que incluem pessoas, bancos de dados, sensores etc.; a

localização de remetente(s) e destinatário(s); o tempo de envio e recebimento das mensagens,

que pode ser uma comunicação síncrona (em tempo real) ou assíncrona, onde o destinatário

recebe a mensagem algum tempo depois de seu envio e os meios de comunicação que podem

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envolver uma ou mais mídias (texto, voz, gráficos, fotos e animação). O autor alerta para o

fato de que trabalhar com mídias diferentes pode reduzir a eficácia e a eficiência do sistema

(sua velocidade, recursos e qualidade) e aumentar consideravelmente os custos.

Barreto (1998), afirma que “a estrutura da relação entre o fluxo da informação e o

público a quem o conhecimento é dirigido vem se modificando com o tempo, como uma

função das diferentes técnicas que operam na transferência da informação do gerador ao

receptor”. Nesse contexto, a Internet tem exercido um papel fundamental na disseminação e

uso da comunicação eletrônica, pois assim como os livros, os jornais e outros meios de

comunicação escrita/tipográfica são os veículos dessa comunicação, a Internet é hoje, dentre

todas as tecnologias da informação e comunicação a mais eficaz quando se trata de

comunicação eletrônica.

Na tabela seguinte, Barreto (1998) mostra a evolução da estrutura da comunicação do

conhecimento, levando em consideração o tipo de comunicação.

Tipo de Comunicação

Característica Oral Escrita tipográfica Eletrônica

Fundamental Linguagem Escrita alfabética, Interação homem- Texto linear máquina Tempo de Imediato Interação com o texto tempo real = Transferência imediato Espaço de Convivência Geográfico Redes Transferência auditiva Integradas

Armazenamento Memória do Memórias físicas Memórias Emissor construídas magnéticas Relação de audiência um para vários um para muitos Muitos para Muitos Estrutura da informação Interativa com o Alfabética, seqüencial. Hipertextual com Emissor. Uma Um tipo de linguagem diferentes tipos de Linguagem linguagens Interação com o Conversacional Visual, seqüencial, Interativa Receptor Gestual linear Conectividade Unidirecionado Unidirecionado Multidirecio-(acesso) nado

Tabela 2.4-1 A estrutura da comunicação do conhecimento

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A comunicação eletrônica através do e-mail ou outra tecnologia de transmissão de

mensagens (MSN Messenger, Yahoo Messenger, ICQ, etc) é muito utilizada pela comunidade

acadêmica. Para Silva & Fleury (2000), o uso do e-mail pode alterar a natureza e a

diversidade das relações interpessoais e da estrutura organizacional uma vez que esse uso

pode reduzir barreiras entre os níveis hierárquicos e pode ainda aumentar o grau de

participação nos processos de trabalho. Outra conseqüência importante é que, na medida em

que torna mais acessível as informações nas organizações, o poder pode ser, de certo modo,

redistribuído.

2.4.2 Trabalho colaborativo ou cooperativo

Trabalho cooperativo é um termo genérico usado para referir-se a um grupo de

procedimentos onde os professores se organizam em pequenos grupos mistos para

trabalharem conjuntamente de forma coordenada entre si para resolverem tarefas acadêmicas

e aprofundarem seus próprios conhecimentos. Pode ser definido também como aquela

situação em que os objetivos dos participantes estejam estreitamente vinculados, de tal

maneira que cada um deles só pode alcançar seus objetivos se, e somente se, os demais

também consigam alcançar os seus. A Internet possibilita e favorece aos professores

trabalharem cooperativamente, discutindo assuntos pertinentes ao trabalho educativo entre um

grupo de docentes de uma mesma disciplina, de um mesmo curso ou de uma mesma área,

através da troca de informações e até mesmo na distribuição de tarefas quando do

planejamento dos conteúdos a serem ministrados. O trabalho colaborativo também pode ser

usado pelo professor em conjunto com seus alunos através da criação de grupos de

comunicação (tipo Yahoo Grupos, MSN Grupos, etc).

Este tipo de trabalho se fundamenta na valorização do potencial educativo das relações

interpessoais existentes em qualquer grupo, na aprendizagem pelas diferenças, na teoria do

conflito sociocognitivo e no incremento do rendimento acadêmico e traz como vantagens

além do volume de trabalho realizado, a motivação pelas tarefas, o grau de domínio de

procedimentos e conceitos, as atitudes de responsabilidade e iniciativa e o grau de

compreensão do que se faz e do porquê se faz.

Segundo Damiani (1999), o uso da Internet num time virtual de trabalho elimina

tempo e custos de reuniões, bem como permite trabalhar com pessoas geograficamente

dispersas, além de produzir uma atmosfera igualitária, possibilitando o compartilhamento de

idéias em uma comunidade muito maior.

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Uma experiência de sucesso desse tipo de trabalho colaborativo usando a Internet no

CEFET-RN foi o redimensionamento do Projeto Político Pedagógico da Instituição onde a

Diretoria de Ensino e a Equipe Técnico-Pedagógica, responsáveis pela sistematização e

coordenação do processo fizeram uso intenso da comunicação eletrônica (e-mail) e “reuniões

virtuais” para elaborar uma proposta inicial de Projeto Político Pedagógico para apresentação

ao grande grupo, ou seja, toda a comunidade acadêmica. Muitas foram as discussões e vários

foram os e-mails recebidos com sugestões visando aprimorar o projeto. Várias foram as

reuniões pedagógicas nas diversas gerências educacionais para discutir o tema. Nas gerências

educacionais outros times virtuais de trabalho se formaram para elaborar os projetos de cursos

e programas das disciplinas. A assessora pedagógica distribuía as tarefas por e-mail e, pela

mesma via, recebia os projetos. Não é uma tarefa simples o gerenciamento de grupos virtuais

de trabalho, pois enquanto a maioria colabora e cumpre os prazos, alguns precisam de

insistentes cobranças para darem respostas.

2.4.3 Educação à distância

A educação à distância pressupõe a combinação de tecnologias convencionais e

modernas que possibilitem o estudo individual ou em grupo, nos locais de trabalho ou fora

dele, através de métodos de orientação e tutoria à distância.

Aretio (1994) considera que o ensino à distância é aquele em que o aluno realiza a

maior parte de sua aprendizagem por meio de materiais didáticos previamente preparados,

com um escasso contato direto com os professores que, segundo Turban et al. (2004), é

executado com ferramentas ou tecnologias projetadas para superar os obstáculos à educação

no mesmo local ou no mesmo horário.

A Internet/Web, a videoconferência e as ferramentas de computação cooperativa

adaptadas sob medida para o ambiente de sala de aula possibilitam um ensino a distância de

baixo custo e grande abrangência. Nas últimas décadas o ensino à distância evoluiu, a ponto

de se transformar em um segmento fundamental de ensino superior em todo o mundo.

2.4.4 Cultura e Tecnologia

Costa Filho e Pires (2003) enfatizam que costumes ou tradições à cultura de um povo

podem ser obstáculos importantes a serem superados na adoção de novos produtos e serviços

de base tecnológica. É inquestionável que a tecnologia proporciona ganho de tempo e

conveniência para o dia-a-dia das pessoas, mas, segundo Mick e Fournier (1998), as reações

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emocionais dos clientes diante da tecnologia é determinada principalmente pelo encaixe no

seu dia-a-dia e que nem sempre essa intromissão é bem-vinda na vida dos cidadãos. O desafio

é entender profundamente os efeitos que a tecnologia gera nas pessoas de forma a torná-la útil

para os propósitos da humanidade, seja no ensino e aprendizagem, na medicina, na arquitetura

ou nos negócios.

2.5 Modelo da Pesquisa - TAM (Technology Acceptance Model)

A partir de 1980, os pesquisadores em Sistemas de Informação começam a

desenvolver e testar modelos que auxiliam a prever o uso dos sistemas. O mais importante

deles, o Modelo de Aceitação de Tecnologia (TAM – Technology Acceptance Model) foi

proposto por Davis em 1986 na sua tese de doutorado. Desde então, esse modelo tem sido

testado por muitos pesquisadores (DIAS, ZWICKER e VICENTIN, 2003).

O Modelo TAM, como visto na figura 2.5-1, se propõe a prover uma base para traçar o

impacto de variáveis em crenças internas, atitudes e intenções. O TAM teoriza que uma

intenção comportamental do indivíduo para usar um sistema é determinada por duas crenças:

a Percepção da Facilidade de Uso e a Percepção da Utilidade. Para Costa Filho e Pires (2003),

o modelo procura explicar, a partir da psicologia social, que a ação consciente do

comportamento é uma conseqüência da intenção de agir ou comportar-se.

Figura 2.5-1 Modelo de Aceitação da Tecnologia (TAM)

Uso da Internet

Utilidade(benefícios)

Idade SexoTitulaçãoFormaçãoGerência

Facilidade de Uso

Idade SexoTitulaçãoFormaçãoGerência

Exposição ao computador

Idade SexoTitulaçãoFormaçãoGerência

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Esse modelo tem sido testado e aprovado empiricamente por muitos pesquisadores.

Igbaria et al. (1995) em pesquisa realizada na Finlândia numa amostra com 86 corporações,

aplicou com sucesso o modelo de aceitação de tecnologia para investigar os fatores que

motivam o uso do computador.

2.5.1 Utilidade Percebida

O constructo Utilidade Percebida – PU (perceived usefulness), segundo Davis (1989)

é “o grau com que a pessoa acredita que usando um sistema em particular, poderá aumentar o

desempenho no seu trabalho”. Outros autores como Karahanna et al., (1999) e Moore e

Benbasat (2001) definem a Utilidade Percebida como uma vantagem relativa, ou seja, como

os aparatos ligados à inovação tecnológica utilizada são percebidos como superiores em

comparação com a prática tradicional e como eles podem otimizar a execução de tarefas com

a melhoria da eficácia, da qualidade, rapidez da execução e outras utilidades derivadas do uso

da tecnologia aplicada ao trabalho e nas tarefas do dia-a-dia. Davis (1989) conclui que um

sistema com uma alta avaliação pelo usuário quanto a sua utilidade percebida, pode gerar

uma credibilidade positiva que influencia no seu relacionamento ou não na opção de uso de

uma determinada tecnologia.

2.5.2 Facilidade de Uso Percebida

A Facilidade de Uso Percebida – PEOU (perceived ease of use) é um constructo que

se refere às expectativas do indivíduo na isenção de esforço físico ou mental para o uso de um

determinado sistema ou tecnologia. Para o teste do modelo geralmente são utilizadas as

seguintes questões:

Minha interação com o sistema é clara?

Interagir com o sistema não requer muito de meu esforço mental?

Eu acho o sistema fácil de usar?

Aprender a usar o sistema é fácil?

2.5.3 Trabalhos similares

A literatura sobre o uso acadêmico da Internet e sobre a aceitação da tecnologia é

vasta, no entanto, quase todas as pesquisas nessas áreas são de autores estrangeiros.

Seyal et al. (2002), em pesquisa realizada em quatro colégios técnicos na cidade de

Darussalan, no sultanato de Brunei, analisou os fatores determinantes do uso acadêmico da

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Internet, neste caso, entre os alunos, usando um modelo de equação estrutural. Sua pesquisa

mostrou que 79% usam a Internet com facilidade. Vários alunos (51%) consideraram que a

Internet é muito importante, em alguns casos, indispensável para suas atividades profissionais.

O estudo encontrou uma significativa correlação entre a experiência com computadores e o

uso da Internet, onde essa experiência dava-se, principalmente, no uso de processadores de

textos e planilhas.

Pesquisando o uso acadêmico da Internet na Austrália, Applebee et al. (2000),

aplicaram 1054 questionários entre universitários de várias universidades australianas, com

uma média de 30 participantes por universidade. A pesquisa mostrou que 95,6% dos

estudantes têm acesso a um computador pessoal em casa ou no trabalho conectado à Internet

e, deste total, mais de 60% utiliza o e-mail diariamente.

Analisando o estágio da difusão das tecnologias da Internet em organizações

acadêmicas, entre os docentes de 44 Cursos ou Programas de Pós-graduação de Mestrado e/ou

Doutorado nas áreas tecnológicas e de exatas das Universidades da Região Nordeste do

Brasil, com credenciamento junto à CAPES, Ramos (1997) obteve como resultados da

pesquisa que o correio eletrônico (e-mail) é a tecnologia Internet com maior

regularidade/freqüência de uso, considerando que cerca de 71% dos professores pesquisados

usa-o diariamente ou, pelo menos, algumas vezes na semana. Quanto à intensidade de uso da

Internet, a média de uso é 6,5 horas por semana.

As conseqüências da aceitação da tecnologia da informação em subseqüente

desempenho individual foram estudadas por Igbaria e Tan (1997), através de pesquisa

realizada com 625 funcionários de uma grande empresa em Singapura. Os resultados indicam

que a aceitação ao computador teve um efeito significativo no desempenho individual. Dias et

al. (2002), analisando o Modelo de Aceitação de Tecnologia de Davis, concluem que a

aceitação da tecnologia é crítica para o sucesso da TI. Segundo os pesquisadores, os

resultados indicam a importância da utilidade percebida, geralmente maior que a facilidade.

Isto indica que a interface com o usuário é importante. As pesquisas têm mostrado que os

usuários utilizam um sistema útil, talvez até não muito fácil de usar, mas o contrário não

acontece. Tudo isso ratifica a importância da fase de planejamento do sistema.

A educação à distância, usando a Internet, foi objeto de um artigo de Sharma e

Maleyeff (2003). Nesse artigo, eles identificam os problemas potenciais e apontaram soluções

para os mesmos. Segundo os autores, os principais problemas da educação à distância são a

avaliação, a distância psicológica e a questão ética, os quais podem ser resolvidos com um

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bom projeto de curso, um acompanhamento pedagógico eficiente e com atividades bem

definidas.

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CAPÍTULO III

3. PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS

Este capítulo apresenta os procedimentos metodológicos utilizados na pesquisa. Para

uma melhor compreensão, os tópicos foram organizados com o seguinte ordenamento:

classificação metodológica, métodos e técnicas, delineamento, amostragem (tamanho da

amostra), instrumento (elaboração e validação), aplicação do questionário, tabulação,

codificação e tratamento dos dados.

3.1 Classificação metodológica da pesquisa

Este estudo pode ser classificado, quanto à natureza, como uma pesquisa aplicada,

visto que agrega conhecimentos favoráveis à aplicação prática dirigidos à solução de

problemas específicos, envolvendo verdades e interesses locais.

Quanto à abordagem do problema, trata-se de uma pesquisa quantitativa de dados

qualitativos, pois se considera que tudo pode ser quantificado, ou seja, traduzem-se em

números opiniões e informações para classificá-las e analisá-las. Este tipo de abordagem

requer o uso de recursos e técnicas estatísticas (percentagem, média, moda, mediana, desvio-

padrão, coeficiente de correlação, analise de regressão, etc.). Já do ponto de vista dos

objetivos, classifica-se como pesquisa descritiva (survey corte-transversal) tendo em vista

que descreve as características de determinada população ou fenômeno ou o estabelecimento

de relações entre variáveis. Para tanto, envolve o uso do questionário, que é uma forma

padronizada de coleta de dados no estilo de levantamento.

3.2 Métodos e Técnicas de pesquisa

Esta pesquisa envolve estudo de padrões de comportamento e uso com relação à

tecnologia Internet. Esta questão a faz enquadrar-se no método comparativo. Na sua definição

formal, “o método comparativo procede pela investigação de indivíduos, classes, fenômenos

ou fatos, com vistas a ressaltar as diferenças e similaridades entre eles” (Gil, 1994, p.35 apud

RAMOS, 1997). Portanto, este método também parece responder aos propósitos da pesquisa.

Como um instrumento importante para a pesquisa em questão, foi aplicado o método

estatístico a fim de procurar fornecer um reforço às conclusões obtidas. O método estatístico é

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caracterizado por razoável grau de precisão e isto o torna bastante aceito por parte de

pesquisas com orientação quantitativa.

3.3 Delineamento da pesquisa

O elemento mais importante para o delineamento de uma pesquisa é o procedimento

adotado para a coleta de dados. No caso desta pesquisa, seu delineamento pode ser

caracterizado como sendo do tipo levantamento, pois os dados foram fornecidos pelos

professores através de um corte-transversal. Constitui-se de uma abordagem direta às pessoas

cujo comportamento se deseja conhecer. As pesquisas do tipo levantamento se caracterizam,

basicamente, por proceder-se à solicitação de informações a um grupo significativo de

pessoas acerca do problema estudado para, em seguida, mediante análise quantitativa, obter as

conclusões correspondentes aos dados coletados.

As principais vantagens obtidas pelo levantamento são as seguintes:

a) Conhecimento direto da realidade. As próprias pessoas informam acerca de seu

comportamento, o que diminui a subjetividade do pesquisador;

b) Rapidez. Pode-se contar com uma equipe de pesquisadores de campo e codificadores

devidamente treinados, o que torna possível em um curto espaço de tempo obter uma

grande quantidade de dados.

c) Quantificação. Os dados obtidos mediante o levantamento são agrupados em tabelas

ou planilhas, o que possibilita a aplicação de procedimentos estatísticos para a sua

analise.

O delineamento da presente pesquisa foi determinado pelos seguintes aspectos: o

próprio objeto de investigação; pela dificuldade na obtenção dos dados; pelo nível de precisão

exigido e pelos recursos materiais de que se dispunha. Os critérios restritivos do universo da

pesquisa estão relacionados aos fatores de proximidade, facilidade de comunicação, redução

de despesas e diminuição do tempo para a aplicação do questionário. Diante do exposto,

restringiu-se a pesquisar os professores do Centro Federal de Educação Tecnológica do Rio

Grande do Norte, que atuam nos níveis de ensino Básico, Técnico, Tecnológico e Médio,

lotados a Unidade Sede, em Natal-RN.

A abrangência da pesquisa de campo engloba professores das seis Gerências

Educacionais do CEFET-RN (GETIN – Gerência Educacional de Tecnologia Industrial;

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GECON – Gerência Educacional de Construção Civil; GEINF – Gerência Educacional de

Informática; GEFOR – Gerência Educacional de Formação; GERN – Gerência Educacional

de Recursos Naturais e GESEG – Gerência Educacional de Serviços e Gestão). A população

(ou universo) dos professores, computados somente aqueles do quadro permanente, foi obtida

com base em relação fornecida pela Gerência de Recursos Humanos do CEFET-RN,

totalizando 263 professores.

3.4 Amostragem

Os critérios para a amostragem obedeceram ao principio da aleatoriedade, que exige

que todos os componentes de uma determinada população tenham igual oportunidade

(probabilidade) de participar da amostra (LEVIN, 1987, apud RAMOS, 1997). De acordo

com a sistemática do procedimento, os questionários foram entregues para a população

(universo) dos professores, que assim tiveram chances iguais de resposta.

3.4.1 Tamanho da amostra

Neste estudo a determinação do tamanho da amostra levou em consideração aspectos

de ordem prática, relacionados ao tempo e aos recursos financeiros disponíveis e aspectos de

ordem técnica, relacionados ao grau de precisão exigido pelo estudo. Pelo fato de submeter a

amostra a tratamentos estatísticos, foi assegurado o seu grau de representatividade para o

estudo em questão, como também foi estimado o erro que se pode vir a cometer na inferência

dos resultados da amostra para a população, o que demonstra a compatibilização dos aspectos

práticos com os aspectos teóricos da pesquisa.

No caso desta pesquisa, cujo objetivo é identificar o nível atual de uso da Internet

entre os professores do CEFET-RN, é necessário verificar quantos dos 263 professores,

pertencentes ao quadro permanente da citada Instituição de Educação Tecnológica são

usuários da Internet.

A partir da tabulação dos dados, verificou-se que 98,6% dos professores participantes

da pesquisa são usuários da Internet enquanto apenas 1,4% destes são não usuários dessa

tecnologia.

Aplicando estes percentuais, desejando-se um nível de confiança de 95% (dois

desvios) e tolerando-se um erro de até 5%, temos então o tamanho da amostra para os

docentes, nas diversas gerências educacionais:

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PROFESSORES(porGerência

Educacional)População

Amostra obtida na

pesquisa(atual)

% da população

GETIN 36 26 72,22%

GECON 29 15 51,72%

GEINF 25 18 72,00%

GEFOR 104 56 53,84%

GERN 41 18 43,90%

GESEG 28 17 60,71%

TOTAL 263 150 57,03%

Tabela 3.4-1 Amostra dos docentes por Gerência Educacional

3.5 Instrumento - elaboração e validação

O instrumento utilizado nesta pesquisa foi o questionário que, segundo SERVO e

BERVIAN (2002), é a forma mais utilizada para coletar dados em uma survey, pois

possibilita medir com melhor exatidão o que se deseja.

3.5.1 – Elaboração do instrumento

Para a elaboração do questionário, as variáveis do estudo foram identificadas a partir

de aspectos contidos na literatura sobre o tema, tais como pesquisas de Ramos (1997), Carate

(2001) e Seyal et al.(2002) e, também, da própria vivência do autor como docente da

Instituição pesquisada no processo de difusão da tecnologia Internet entre os professores do

CEFET-RN.

As questões utilizadas nesta pesquisa, encontradas no anexo I, têm a seguinte

estrutura:

Perfil Funcional (Parte A) – Nesta parte do questionário o respondente informa a que

Gerência Educacional está vinculado, os níveis de educação nos quais leciona, a área

de formação acadêmica e a titulação.

Perfil de uso da Internet (Partes B, D, F, J, L e N) – As questões relativas ao perfil

de uso da Internet foram distribuídas em cinco blocos alternados, com questões de

outra natureza, com o intuito de não tornar o questionário cansativo para o

respondente. Nestes blocos estão questões relativas à intensidade, diversidade e

finalidade do uso da Internet assim como as barreiras percebidas pelos usuários e os

potenciais inexplorados com relação à utilização da Internet. Utilizamos a escala de

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Likert, por apresentar uma série de vantagens, entre as quais a construção simples e

informação com maior grau de precisão do que outras escalas (Thurstone, por

exemplo), em função da amplitude de respostas permitidas ser maior.

Na parte (B) foram colocadas as questões sobre a Internet, do ponto de vista

individual, objetivando medir a intensidade e a diversidade de uso dos recursos

dessa tecnologia pelos docentes. Para tanto, se utilizou a seguinte escala:

1 – Nunca

2 – Uma vez por mês

3 – Uma vez por semana

4 – Três vezes por semana

5 – Todos os dias

Nas partes D, F, J, L e N do questionário, foram colocadas as questões

relativas às percepções e atitudes que impulsionam ou inibem o uso da Internet na

atividade acadêmica. Essas questões objetivam medir a percepção de utilidade e

facilidade de uso, categorizadas pelo grau de concordância ou discordância quanto a

importância, utilizando para tanto a seguinte escala:

1 – Discordo totalmente

2 – Discordo

3 – Indiferente

4 – Concordo

5 – Concordo totalmente

Perfil de Exposição ao Microcomputador e Experiência com Aplicativos (Partes

C e K) – As questões desta parte do questionário destinam-se a identificar se o

professor tem computador em casa, há quanto tempo utiliza ferramentas de

informática, como avalia seu desempenho com as tecnologias de informática, qual sua

experiência com aplicativos e há quanto tempo utiliza correio eletrônico, mostrando

assim qual o nível de exposição ao microcomputador, de acordo com as escalas

seguintes.

1 2 3 4 5

Não sou usuário < 1 ano 1 – 5 anos 5 – 10 anos > 10 anos

Bem abaixo da média

Um pouco abaixo da

média

Na média Acima da média

Muito acima da média

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Sem experiência

Poucaexperiência

Médiaexperiência

Boaexperiência

Muitaexperiência

1 2 3 4

Não tenho e-mail Este ano No ano passado Há mais de 2

anos

Perfil Demográfico (Parte E) – Nesta parte, levantam-se os dados referentes ao sexo

e a faixa etária do respondente.

Grau de utilização da Internet x Ambiente (Parte G) – Procura-se identificar o

percentual de acesso semanal à Internet, levando-se em consideração diversos locais,

tais como: sala dos servidores, sala dos professores nas gerências, sala de pesquisa,

Laboratórios de Informática e a residência do professor. Nesta parte do questionário o

professor também é solicitado a informar a quantidade de horas semanais de acesso à

Internet em casa e no CEFET.

Tecnologia de Acesso residencial x velocidade (Parte H) – O objetivo desta parte é

levantar o perfil de acesso dos professores à Internet no que diz respeito ao tipo de

tecnologia de acesso e velocidade.

Perfil de Consumo de TI (Parte I) – Procura-se identificar o grau de importância,

medido através da intenção de consumo, de três tecnologias da Informação e

Comunicação com maior demanda atualmente: Telefone Celular, Computador com

acesso à Internet e TV por assinatura.

Provedor grátis/e-mail x provedor pago/e-mail (Parte M) – Através dessa enquete,

procura-se identificar qual o tipo de provedor está tendo a preferência dos professores

e se os mesmos têm e-mail nesses provedores.

As vantagens obtidas com a utilização deste instrumento foram as seguintes:

a) possibilitou atingir um número considerável de pessoas;

b) foi garantido o anonimato para os professores;

c) os professores responderam quando julgaram mais conveniente;

d) não expôs o pesquisador de campo à influência das opiniões e do aspecto pessoal

do entrevistado.

As limitações percebidas pelo pesquisador devido ao uso de questionários, foram as

seguintes:

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a) o trabalho do pesquisador foi entregar os questionários e gerenciar a devolução dos

mesmos, estando geralmente ausente quando os professores respondiam,

impedindo, a estes, o auxílio quando não houvesse entendido corretamente as

questões;

b) não houve garantia de que as pessoas devolvessem os questionários devidamente

preenchidos, o que implicou na diminuição da representatividade da amostra,

inicialmente prevista pelo pesquisador em 60% do universo, ficou em 57% deste.

Na folha de rosto do questionário havia uma carta de apresentação contendo informações

sobre a natureza da pesquisa, das razões que determinaram a sua realização, salientando a

importância da fidedignidade das respostas para a pesquisa e do seu anonimato. O

questionário foi elaborado com uma boa apresentação gráfica, uma diagramação adequada

com quadros a preencher, espaçamento das questões, quadrinhos a assinalar, com a finalidade

de facilitar o preenchimento.

3.5.2 – Validação do instrumento

Visando assegurar a acurácia e a validade dos resultados desta pesquisa, algumas

precauções foram tomadas, tais como:

a) elaboração do instrumento de coleta de dados “focado” nos problemas de pesquisa;

b) aplicação de prova preliminar (pré-teste).

Antes de ser aplicado definitivamente, o questionário foi testado através de prova

preliminar (pré-teste), mediante a aplicação de 15 (quinze) questionários (10% da amostra) a

alunos do programa de Pós-graduação em Engenharia de Produção da UFRN, em outubro de

2003, com diferentes padrões de uso da Internet, aos quais foi solicitado que avaliassem a

clareza e objetividade das questões, sugerindo alterações, inclusões ou exclusões das mesmas

com o objetivo de melhorar o instrumento de coleta de dados.

3.6 Aplicação do questionário

Após a aplicação do pré-teste e feitas as modificações sugeridas pelos participantes,

foi dado início a aplicação do questionário à população alvo da pesquisa em novembro de

2003. A listagem dos professores fornecida pela Gerência de Recursos Humanos serviu de

base para a distribuição dos questionários.

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33

Dada a diversidade de horários de trabalho dos professores e a conseqüente

dificuldade de aplicação do instrumento, escolheu-se fazer a aplicação por etapas,

aproveitando os dias em que as diversas áreas educacionais realizavam suas respectivas

reuniões pedagógicas, momento este em que a maioria dos professores daquela área estava

presente. Esta estratégia possibilitou fazer a distribuição e a coleta dos questionários num

prazo de três semanas.

Quanto à devolução dos questionários, alguns professores devolveram no mesmo dia

em que receberam, mas a maioria das entregas ocorreu dias ou até semanas após o

recebimento. Ao final do prazo estabelecido para retorno (três semanas), a taxa de devolução

aproximou-se dos 60%, o que foi considerado um bom índice, considerando que o período de

aplicação coincidiu com o final do período acadêmico e com as festas de final de ano, quando

muitos professores viajam ou, já tendo encerrado suas atividades, deixam de vir à Instituição.

3.7 Tabulação, codificação e tratamento dos dados

Cerca de 91 variáveis foram codificadas mnemonicamente e tabuladas eletronicamente

através de software de análise estatística. Devido à forma de codificação e tabulação, o tempo

destinado a essas tarefas foi reduzido sensivelmente, tornando o armazenamento dos dados

um processo rápido e de fácil acesso. Cada variável foi codificada de acordo com seu tipo e

descrição. O processo de tabulação consistiu na contagem das freqüências das categorias de

cada conjunto.

O tratamento dos dados objetivou obter significado nos dados coletados, podendo-se

verificar os resultados obtidos. Nesta fase, os dados foram refinados, transformando-os em

informações que permitiram a realização de análises e interpretações através da utilização do

software Statística, usando como técnica a análise de médias e freqüências, com o apoio de

uma profissional da área de Estatística.

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34

CAPÍTULO IV

4. RESULTADOS DESCRITIVOS E INFERENCIAIS DA PESQUISA

Os 150 questionários que retornaram foram analisados usando o software Excel para a

tabulação e análise de médias e do software Statística para a elaboração de gráficos para

subsidiar a análise descritiva. A análise inferencial foi realizada a partir de provas não

paramétricas para a aferição da existência de diferenças entre as médias das respostas. Os

testes empregados foram: o teste U de Mann-Whitney para as variáveis dicotômicas, pois este

teste é apropriado para averiguar se duas amostras independentes provêm da mesma

população ou se as populações diferem apenas por uma translação ou mudança de localização

e a ANOVA de Kruskal-Wallis para variáveis com mais de dois níveis de respostas. Para este

último tipo de variável foi utilizado também o teste LSD (Least Significant Difference) ou

método de Fisher da mínima diferença significativa para comparação de todos os possíveis

pares de médias.

4.1 Análise descritiva dos Docentes

Tendo como finalidade contribuir para a interpretação dos resultados e subsidiar as

inferências e relações entre as variáveis, evidencia-se a caracterização dos professores em

função das variáveis sexo, idade, área de formação acadêmica, titulação, níveis de educação

nos quais leciona e gerência educacional à qual está vinculado. A tabela 4.1-1 mostra que

78% dos respondentes são do sexo masculino e 22% do sexo feminino. Esta predominância

do sexo masculino deve-se ao fato de tratar-se de Instituição de Ensino Tecnológico.

Com relação a idade, observou-se que 42% dos docentes têm até 40 anos (3% tem

menos de 30 anos e 39% está na faixa entre 30 e 40 anos), enquanto 58% têm mais de 40 anos

(50% tem entre 41 e 50 anos e 8% tem mais de 50 anos).

Variável Quantidade Percentual

Sexo

Masculino 117 78,0

Feminino 33 22,0

Total 150 100,0

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35

Idade Quantidade Percentual

Menos de 30 anos 5 3,3

De 30 a 40 anos 58 38,7

De 41 a 50 anos 75 50,0

Mais de 50 anos 12 8,0

Total 150 100,0

Área de formação Acadêmica Quantidade Percentual

Ciências Exatas/Engenharias 90 60,0

Ciências Sociais/Humanas 60 40,0

Total 150 100,0

Titulação Quantidade Percentual

Graduação 13 8,7

Especialização 55 36,7

Mestrado 71 47,3

Doutorado 11 7,3

Total 150 100,0

Níveis de Educação nos quais leciona Quantidade Percentual

Básico 18 12,0

Técnico 98 65,0

Superior 93 62,0

Médio 62 41,0

Obs. Vários professores lecionam em mais de um nível de educação.

Gerência Educacional à qual está vinculado

Quantidade Percentual

GETIN – Gerência Educacional de Tecnologia Industrial

26 17,3

GECON - Gerência Educacional de Construção Civil

15 10,0

GEINF – Gerência Educacional de Informática

18 12,0

GEFOR – Gerência Educacional de Formação

56 37,3

GERN – Gerência Educacional de Recursos Naturais

18 12,0

GESEG – Gerência Educacional de Serviços e Gestão

17 11,4

Total 150 100,0

Tabela 4.1-1 Dados referentes aos Docentes

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Com relação à área de formação acadêmica dos professores, a pesquisa mostrou que

60% são da área das Ciências Exatas/Engenharias, 40% têm formação nas áreas de Ciências

Sociais/Humanas. Por tratar-se de uma Instituição de Ensino Tecnológico, estes resultados já

eram esperados, tendo em vista a necessidade de conhecimentos técnicos requeridos para

lecionar nos diversos cursos, conhecimentos estes, próprios das áreas das Ciências Exatas e

das Engenharias.

A pesquisa revelou que 47,3% dos professores pesquisados detêm o título de Mestre,

36,7% deles são Especialistas, 7,3% são Doutores e apenas 8,7% têm somente a graduação.

Este resultado é fruto de uma política “agressiva” de capacitação implementada nas duas

últimas gestões administrativas, onde foram firmados convênios para capacitar os docentes

em nível de mestrado com a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e a Universidade

Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), além de incentivo como a redução da carga horária

em 50% para todos aqueles que desejem fazer mestrado ou doutorado.

Um fato interessante evidenciado pela pesquisa foi que a grande maioria dos

professores atuam em mais de um nível de educação, havendo maior interseção nos níveis

técnico e superior, onde o percentual chega a 44% dos respondentes atuando nestes níveis.

Analisando a atuação dos professores em cada nível isoladamente, a pesquisa demonstrou que

12% atuam no nível Básico, 65% lecionam no nível técnico, 62% atuam no nível superior e

41% lecionam no nível médio. Vale salientar que estes percentuais variam a cada semestre,

sendo, portanto, uma “fotografia” do momento desta pesquisa.

Objetivando analisar o padrão de uso da Internet por Gerência Educacional, foi

colocada uma questão, solicitando ao professor informar a qual gerência ele estava vinculado.

Como resposta a esta questão, a pesquisa identificou que 17,3% dos respondentes estão

vinculados à Gerência Educacional de Tecnologia Industrial (GETIN), 10% estão vinculados

à Gerência Educacional de Construção Civil (GECON), 12% pertencem à Gerência

Educacional de Informática (GEINF), 37,3% estão vinculados à Gerência Educacional de

Formação (GEFOR), 12% pertencem à Gerência Educacional de Recursos Naturais (GERN)

e 11,4% vinculam-se à Gerência Educacional de Serviços e Gestão (GESEG).

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Gerência População Freqüência %

Amostra Freqüência %

GETIN 36 13,7 26 17,3

GECON 29 11,1 15 10,0

GEINF 25 9,5 18 12,0

GEFOR 104 39,5 56 37,3

GERN 41 15,6 18 12,0

GESEG 28 10,6 17 11,4

Total 263 100,0 150 100,0

Tabela 4.1-2 População x Amostra (por Gerência Educacional)

A amostra da pesquisa corresponde a aproximadamente 57% da população. A tabela

4.1-2 detalha como essa amostra está distribuída nas diversas gerências educacionais.

Observa-se que a GETIN, que tem 13,7% da população, contribuiu com 17,3% da amostra

apresentando, portanto, uma taxa de retorno dos questionários de 72,2%. A GECON tem

11,1% da população apresenta uma participação na amostra de 10% o que dá uma taxa de

retorno de 51,7%; a GEINF que participa com 9,5% da população apresenta uma participação

na amostra de 12%, apresentando uma taxa de retorno de 72%; a GEFOR tem a maior

representação da população, com 39,5% desta, teve uma participação de 37,3% da amostra, o

que representa uma taxa de retorno de 53,8%; a GERN que representa 15,6% da população de

professores teve uma participação de 12% na amostra, o que representa uma taxa de retorno

de 43,9% e a GESEG que participa com 10,6% da população representa, na amostra, 11,4%

tendo assim, uma taxa de retorno de 60,7%.

Analisando estes dados, observamos que a maior taxa de retorno ocorreu na GETIN

(72,2%) e a menor na GERN (43,9%). A justificativa para estes resultados está no fato do

pesquisador pertencer ao quadro da GETIN, estimulando uma maior participação dos seus

pares, enquanto na GERN, a menor participação é justificada pelo fato dos professores dessa

gerência terem muitas aulas externas nas disciplinas de Mineração, Geologia e Meio

Ambiente, o que dificultou encontrá-los no CEFET para responder o questionário da pesquisa.

A estratificação da amostra por Gerências Educacionais possibilita a análise do padrão

de uso da Internet e dos fatores intervenientes deste uso por área de atuação, permitindo

identificar se há diferenciação de comportamento nos diversos segmentos educacionais do

CEFET-RN.

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4.2 Perfil de Exposição ao Microcomputador

Para analisar este perfil, foram colocadas questões sobre se “possui microcomputador

em casa?”; “Há quantos anos usa ferramentas de informática e utiliza computadores?”;

“Como você avalia o seu desempenho com as tecnologias de informática em relação aos seus

colegas professores?”; “Em que ano você criou sua primeira conta de e-mail?” e “Qual sua

experiência com aplicativos tais como WORD, Excel, Power Point, Access, e linguagens de

programação (HTML, XML, ASP, etc)?”.

A pesquisa mostrou que 92% dos respondentes possuem microcomputador em casa.

As demais variáveis foram medidas através de uma escala Likert de 5 níveis (1 a 5),

atribuindo-se o nível “1” para uma menor exposição ao Microcomputador e o nível “5” para

uma exposição máxima.

Para estudar o perfil de exposição ao microcomputador foi utilizado o teste de médias em

cinco categorias distintas: a Gerência Educacional à qual o professor está vinculado, o que

indiretamente indica sua área de atuação; a área de formação acadêmica; a titulação; o gênero

e a faixa etária.

4.2.1 – Perfil de Exposição ao Microcomputador por Gerência Educacional O perfil de exposição ao microcomputador foi levantado analisando-se o

comportamento das variáveis descritas no quadro 4.2-1, abaixo.

Quadro 4.2-1 Variáveis que medem o desempenho com as tecnologias de informática Variável Significado

TEMP_USO Há quanto tempo usa ferramentas de informática e utiliza computadores.

DESEMPEN Desempenho com as tecnologias de informática em relação aos colegas.

E_MAIL Em que ano você criou sua primeira conta de e-mail?

WORD Experiência com processadores de textos (WORD, etc).

EXCEL Experiência com planilha eletrônica (Excel, etc).

P_POINT Experiência com software de apresentação (Power Point, etc).

ACCESS Experiência com gerenciador de Banco de Dados (Access, etc).

PROGRAM Experiência com linguagens de Programação (HTML, XML, ASP, etc).

OUTROS Experiência com outros aplicativos.

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Para levantar o perfil nesta dimensão, os questionários foram separados por Gerência

Educacional e os seus dados tabulados. Para cada variável que compõe o perfil estudado foi

calculada a média das respostas. Essas médias compõem a tabela 4.2-1, mostrada abaixo.

Tabela 4.2-1 Exposição ao Microcomputador x Gerência Variáveis GETIN GECON GEINF GEFOR GERN GESEG Amostra p-level TEMP_USO 4,46 4,13 4,89 3,70 4,11 3,82 4,08 p =,0000 DESEMPEN 3,15 2,93 3,78 2,73 2,78 2,82 2,97 p =,0022

E_MAIL 4,00 4,00 4,00 3,73 3,72 3,76 3,84 p =,0871WORD 3,92 3,67 4,50 3,63 3,94 3,65 3,83 p =,0004

EXCEL 3,42 3,07 4,39 2,02 3,50 2,29 2,86 p =,0000 P_POINT 3,46 2,67 4,28 2,63 3,33 3,24 3,13 p =,0000

ACCESS 1,77 1,60 3,33 1,37 1,50 1,47 1,73 p =,0000 PROGRAM 1,42 1,33 3,28 1,35 1,28 1,18 1,56 p =,0000

OUTROS 2,89 3,00 4,20 1,91 1,89 1,60 2,38 p =,0142 Média das médias 3,17 2,93 4,07 2,56 2,89 2,65 2,93

A seguir, serão comentados os dados das variáveis da tabela 4.2-1.

4.2.1.1 – Uso de ferramentas de informática e de computadores

A variável “TEMP_USO” mede há quantos anos o professor usa ferramentas de

informática e utiliza computadores.

Analisando os dados da tabela 4.2-1 para esta variável, observa-se que os professores

com maior média nesta dimensão estão lotados na GEINF, que apresentam uma média de

4,89 indicando que usam ferramentas de informática e utilizam computadores há 10 anos ou

mais. Este resultado é coerente com o perfil dos profissionais que atuam na área de

informática.

Os professores lotados na GETIN ficaram com a segunda maior média (4,46),

indicando que também fazem uso de equipamentos de informática e utilizam computadores há

10 anos ou mais.

Os docentes da GECON (média igual a 4,13) e da GERN (média igual a 4,11) tiveram

um comportamento semelhante, com uma média muito próxima de 4,0 indicando que usam

equipamentos de informática e utilizam computadores entre 5 e 10 anos.

Com as menores médias de tempo de uso, ficaram a GESEG (média igual a 3,82) e a

GEFOR (média igual a 3,70), indicando que usam equipamentos de informática e utilizam

computadores abaixo da faixa entre 5 e 10 anos.

Tomando como referência a média da amostra para a variável TEMP_USO, verifica-se

que os professores lotados na GETIN, GECON, GEINF e GERN estão acima da média

enquanto os docentes da GEFOR e da GESEG encontram-se abaixo da média.

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Analisando-se o resultado do teste LSD para comparação de pares de média foi

observado que para a variável TEMP_ USO a GEINF tem média de uso estatisticamente diferente

da GECON, GEFOR, GERN E GESEG. Foi observado também que a GETIN tem

comportamento diferente da GEFOR e GESEG.

4.2.1.2 – Desempenho com as tecnologias de informática

A variável “DESEMPEN” avalia o desempenho do professor com as tecnologias de

informática, tomando por base o desempenho de seus colegas.

Os resultados da pesquisa para esta variável, quando a análise leva em consideração a

Gerência Educacional à qual o professor está vinculado, estão na tabela 4.2-1 e demonstram

que os docentes da GEINF (média igual a 3,78) e da GETIN (média igual a 3,15) fazem uma

avaliação de que estão na faixa entre a média e acima dela em comparação com os demais

professores, sendo que os professores da GEINF se aproximaram mais do padrão “acima da

média”, enquanto os professores da GETIN, mesmo considerando-se acima da média, se

aproximaram mais do padrão “na média”. Os docentes da GECON, GESEG, GERN e

GEFOR fizeram uma avaliação de que se enquadram na faixa entre “um pouco abaixo da

média” e “na média” quando comparam seu desempenho com as tecnologias de informática

com o desempenho dos seus colegas professores.

Comparando a média da variável DESEMPEN para os professores de cada Gerência

Educacional com a média desta variável para a amostra, percebe-se que os professores da

GETIN e da GEINF têm um desempenho acima da média, confirmando os resultados

descritos anteriormente.

A percepção dos professores quanto ao seu desempenho com as tecnologias de

informática, com relação aos seus pares, é mostrada na fig. 4.2-2, abaixo.

5 %

1 8 %

5 4 %

1 8 %

5 %

Figura 4.2-2 Avaliação do desempenho com as tecnologias de informática

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Vemos, a partir desses resultados, que a maioria dos professores (54%), considera que

seu nível de desempenho com as tecnologias de informática está na média, se comparado com

a maioria dos colegas, quando considerado o universo pesquisado. Estes resultados são

compatíveis com os encontrados por Seyal et al. (2002) em pesquisa sobre os fatores

determinantes do uso acadêmico da Internet.

A análise inferencial da variável DESEMP mostrou que a GEINF tem médias de

exposição ao microcomputador diferente de todas as outras gerências e que a GETIN tem

comportamento diferente da GEFOR.

4.2.1.3 – Utilização de E-Mail

A variável E_MAIL avalia há quanto tempo o professor possui conta de e-mail, tomando

por base o ano em que o mesmo fez uso pela primeira vez dessa ferramenta de comunicação.

Todos os professores da GETIN, GECON e GEINF que responderam ao questionário

disseram que possuem conta de e-mail há mais de 2 anos. A média abaixo de 4 entre os

professores da GEFOR, GERN e GESEG indica que nessas gerência existem professores que

possuem conta de e-mail há menos de 2 anos.

Levando-se em consideração a amostra total, ou seja, todos os professores

pesquisados, vemos que 91% deles usa essa ferramenta de comunicação há mais de 2 anos,

3% há mais de um ano, 3% há menos de um ano e 2% disse não possuir conta de e-mail.

Para Silva e Fleury (2000), o uso do e-mail pode reduzir as barreiras entre os níveis

hierárquicos e pode ainda aumentar o grau de participação nos processos de trabalho. Outra

conseqüência importante é que, na medida em que torna mais acessíveis as informações nas

organizações, o poder pode ser de certo modo, redistribuído.

Pesquisa recente do Ibope/NetRatings, publicada na edição de dezembro de 2005, que

analisa o uso da Internet no Brasil e no mundo, com base em indicadores trimestrais e acesso

e comportamento de usuários, aponta o e-mail em segundo lugar entre as categorias mais

acessadas, perdendo somente para os sites de comunidades virtuais, tipo Orkut, por exemplo.

4.2.1.4 – Experiência com aplicativos

As variáveis “WORD”, “EXCEL”, “P_POINT”, “ACCESS”, “PROGRAM” e “OUTROS” foram

colocadas no questionário para medir o nível de experiência dos professores com softwares

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tipo processadores de textos, planilhas eletrônicas, apresentações, gerenciadores de bancos de

dados e linguagens de programação dentre outros.

Como já era esperado, os professores da GEINF obtiveram as maiores médias para

todas as variáveis, com destaque para as experiências com Word, Excel e outros aplicativos.

Com uma experiência um pouco inferior estão os docentes da GETIN, seguidos em ordem

decrescente, considerando-se o nível de experiência, pelos professores da GERN, GECON,

GESEG e GEFOR.

Comparando os resultados de cada Gerência Educacional com os resultados da

amostra, percebemos que em relação à experiência com o WORD, os professores da GEINF,

GETIN e GERN têm uma experiência acima da média.

Em relação a variável WORD foi observado que a GEINF tem comportamento

estatisticamente diferente das demais gerências, em total consonância com a análise descritiva

efetuada.

Fazendo esta mesma análise para os demais aplicativos, conclui-se que em relação à

experiência com a planilha Excel os docentes da GEINF, GERN, GETIN e GECON são

detentores de uma experiência acima da média. Com relação ao Power Point, a pesquisa

mostra que apenas os profissionais da GECON e da GEFOR têm uma experiência abaixo da

média se comparados com a experiência média do universo pesquisado. Em se tratando do

Access, linguagens de programação e outros aplicativos, observa-se que os docentes da

GEINF estão num patamar de experiência bem superior os demais, situando-se na faixa entre

“média experiência e “boa experiência” enquanto os professores das outras gerência

educacionais se situam na faixa entre “sem experiência” e “pouca experiência”.

Quanto a variável EXCEL, foi verificado que o comportamento da GEINF é diferente

das demais gerências. A GEFOR não apresentou diferença em relação apenas a GESEG.

Enquanto que a GESEG apresentou diferenças em relação a GETIN, GECON e GERN.

Para a variável P_POINT foi observado que a GEINF apresentou comportamento

diferenciado das demais gerências. Foi observado também que a GETIN tem média

estatisticamente diferente da GECON e GEFOR e que a GEFOR tem média diferente da

GERN.

Em relação as variáveis ACCESS e PROGRAM, foi observado que a GEINF tem

comportamento diferente das demais gerências.

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4.2.2 – Perfil de exposição ao Microcomputador por Área de Formação Acadêmica

A tabela 4.2-2 mostra a tabulação dos dados referentes à exposição ao

microcomputador levando-se em consideração a área de formação acadêmica dos professores.

Tabela 4.2-2 Exposição ao Microcomputador por Área de Formação Acadêmica Variáveis C. Exatas/Engenharia C. Humanas Amostra p-level

TEMP_USO 4,34 3,65 4,08 ,000001DESEMPEN 3,16 2,67 2,97 ,000944E_MAIL 3,98 3,62 3,84 ,000310WORD 4,02 3,52 3,83 ,000322EXCEL 3,43 1,93 2,86 ,000000P_POINT 3,47 2,60 3,13 ,000055ACCESS 1,96 1,38 1,73 ,002304PROGRAM 1,76 1,28 1,56 ,004221OUTROS 2,84 1,53 2,38 ,001649Média das médias 3,22 2,46 2,93

Os profissionais com formação nas áreas de Ciências Exatas e das Engenharias

representam 60% da amostra, seguidos pelos que têm formação acadêmica em Ciências

Humanas com 40%.

A análise dos dados contidos na tabela 4.2-2 é de que os professores com formação

nas áreas de ciências exatas ou engenharia estão mais expostos ao microcomputador,

apresentando uma maior média em todas as variáveis que compõem esta dimensão, se

comparados aos docentes com formação nas áreas de ciências sociais ou ciências humanas.

Este resultado é coerente com o que percebemos no dia-a-dia da Instituição, onde os

profissionais com formação técnica demonstram uma maior aceitação ao uso da tecnologia da

informação e comunicação.

4.2.3 – Perfil de exposição ao Microcomputador por Titulação

Aqui faremos uma análise do perfil de exposição ao microcomputador dos professores

do CEFET-RN de acordo com a titulação acadêmico que os mesmos detinham quando da

realização da pesquisa.

A tabela 4.2-3 abaixo, mostra o nível de exposição ao microcomputador a que cada

segmento (graduados, especialistas, mestres e doutores) está submetido, através das médias

obtidas para as diversas variáveis que compõem este perfil.

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Tabela 4.2-3 Exposição ao Microcomputador x Titulação Variáveis Graduados Especialistas Mestres Doutores Amostra p-level

TEMP_USO 3,69 3,87 4,25 4,45 4,08 p =,0137

DESEMPEN 2,62 2,78 3,13 3,27 2,97 p =,0733

E_MAIL 3,31 3,80 3,94 4,00 3,84 p =,0006

WORD 3,54 3,56 4,03 4,18 3,83 p =,0029

EXCEL 2,23 2,51 3,20 3,18 2,86 p =,0059

P_POINT 2,62 2,76 3,42 3,64 3,13 p =,0068

ACCESS 1,77 1,49 1,84 2,09 1,73 p =,1275

PROGRAM 1,62 1,31 1,75 1,55 1,56 p =,0266

OUTROS 1,33 1,85 2,87 2,00 2,38 p =,1064

Média das médias 2,53 2,66 3,16 3,15 2,93

Analisando os dados da tabela 4.2-2, considerando a média das médias do nível de

exposição para cada variável, observa-se que o grau de exposição ao microcomputador, para a

maioria das variáveis que compõem este perfil, é diretamente proporcional ao nível de

titulação dos docentes, ou seja, quanto maior a titulação, maior o nível de exposição.

Comparando a média de cada segmento com a média da amostra, percebe-se que os

Mestres e os Doutores estão acima da média, enquanto os que têm apenas a graduação ou

especialização situam-se abaixo da média do conjunto de professores pesquisados.

Destacamos o perfil de exposição dos professores detentores do título de mestre que,

mesmo por pouco, superou os que têm doutorado.

A análise inferencial revelou que as variáveis TEMP_ USO (p =,0137), E_MAIL (p =,0006),

WORD (p =,0029), EXCEL (p =,0059), P_POINT (p =,0068), PROGRAM (p =,0266) têm médias

diferentes segundo o nível de titulação.

Analisando-se o resultado do teste LSD para comparação de pares de médias, foi

observado que, para a variável TEMP_USO, os mestres e doutores têm comportamento

diferenciado dos graduados e dos especialistas.

No tocante à variável E_MAIL, foi verificado que os graduados tem comportamento

estatisticamente diferente dos demais professores.

Em relação a variável WORD, foi observado que os mestres têm comportamento

diferente dos especialistas.

Quanto a variável EXCEL, foi verificado que o comportamento dos professores com

mestrado é diferente dos graduados e especialistas.

Para as variáveis P_POINT e PROGRAM, foi verificado que os mestres têm comportamento

diferente dos especialistas.

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45

4.2.4 – Perfil de exposição ao Microcomputador por Sexo

Dos docentes pesquisados, 78% é do sexo masculino e 22% do sexo feminino. Em se

tratando de uma Instituição de Ensino Tecnológico, é natural que o percentual de professores

seja muito superior ao percentual de professoras.

A tabela 4.2-4 mostrada abaixo tem os dados resultantes da pesquisa quando

categorizamos os docentes por sexo.

Tabela 4.2-4 Exposição ao Microcomputador por Sexo Variáveis Homens Mulheres Amostra p-level TEMP_USO 4,15 3,82 4,08 ,041358

DESEMPEN 3,00 2,85 2,97 ,368925

E_MAIL 3,89 3,67 3,84 ,115006

WORD 3,90 3,58 3,83 ,164983

EXCEL 3,10 2,00 2,86 ,000012

P_POINT 3,21 2,85 3,13 ,134599

ACCESS 1,85 1,27 1,73 ,004674

PROGRAM 1,68 1,13 1,56 ,001429

OUTROS 2,65 1,10 2,38 ,001759

Média das médias 3,05 2,47 2,93

A análise dos dados demonstra que os homens estão mais expostos ao

microcomputador que as mulheres. As médias obtidas pelos homens nas diversas variáveis

que serviram para definir o perfil de exposição foram superiores às médias das mulheres. Esta

superioridade se deu em todas as variáveis.

A análise inferencial revelou que, para o sexo masculino, a média de uso é

estatisticamente diferente da média do sexo feminino, para as variáveis TEMP_USO, EXCEL,

ACCESS, PROGRAM e OUTROS.

4.2.5 – Perfil de exposição ao Microcomputador por Faixa Etária

Para efeito de pesquisa, dividimos os professores em quatro faixas etárias distintas. Os

que tem menos de 30 anos, os que estão na faixa entre 30 e 40 anos, os que tem entre 41 e 50

anos e os que tem mais de 50 anos.

A pesquisa mostrou que 3,3% dos docentes têm menos de 30 anos, 38,7% tem entre 30

e 40 anos, 50% têm entre 41 e 50 anos e 8% tem mais de 50 anos.

Para estudar o perfil de exposição ao microcomputador, agrupamos os professores em

apenas duas faixas etárias: uma com os que têm até 40 anos e outra com os que têm mais de

40 anos, como mostra a tabela 4.2-5.

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46

Tabela 4.2-5 Exposição ao Microcomputador por Faixa Etária Variáveis Até 40 anos Mais de 40 anos Amostra p-level

TEMP_USO 4,16 4,02 4,08 ,172043

DESEMPEN 3,13 2,85 2,97 ,038250

E_MAIL 3,87 3,82 3,84 ,757875

WORD 4,03 3,68 3,83 ,001291

EXCEL 3,10 2,69 2,86 ,110735

P_POINT 3,46 2,89 3,13 ,002973

ACCESS 1,86 1,63 1,73 ,509867

PROGRAM 1,71 1,45 1,56 ,258409

OUTROS 2,63 2,21 2,38 ,353407

Média das médias 3,10 2,80 2,93

Em todas as variáveis envolvidas no estudo, os professores que têm até 40 anos

apresentaram uma média de exposição ao microcomputador superior aos que têm mais de 40

anos, indicando que os docentes mais jovens fazem maior uso de aplicativos, utilizam

ferramentas de informática e e-mail há mais tempo e fazem uma auto-avaliação melhor

quanto ao seu desempenho com as tecnologias de informática comparados com os docentes

com mais de 40 anos.

Foi observado, através do teste U de Mann-Whitney, que existe diferença significativa

entre os grupos de idade para as variáveis WORD e P_POINT.

4.3 Perfil de Consumo de TI

A pesquisa revelou que, das três Tecnologias da Informação e Comunicação com

maior demanda atualmente (telefone celular, computador com acesso à Internet e TV por

assinatura), o computador com acesso à Internet teve a preferência da maioria absoluta dos

docentes (62,67%), como resposta à questão “Qual seria o serviço – TV paga, Computador

com Internet ou celular – que você optaria em primeiro lugar, caso não tivesse nenhum dos

três?”. Em segundo lugar ficou o telefone celular, com 19,3% da preferência, seguido por

TV paga, com 16,6%.

4.4 Perfil quanto ao tipo de provedor de acesso e tipo de e-mail

Os dados coletados na pesquisa revelaram que 82,26% dos docentes utiliza provedor

grátis para acesso residencial à Internet e destes, 84,6 % têm e-mail neste provedor. A

pesquisa também revelou que 56% dos professores acessam a Internet através de provedor

pago e que 55,3% tem e-mail neste tipo de provedor. A soma dos percentuais ultrapassa 100%

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porque vários professores têm acesso residencial à Internet através dos dois tipos de

provedores.

4.5 Diversidade e Regularidade de uso das tecnologias Internet

O estudo da diversidade e da regularidade de uso das tecnologias Internet entre os

professores do CEFET-RN foi feito categorizando os docentes por Gerência Educacional, por

área de formação acadêmica, por titulação, por sexo e por faixa etária.

Para um melhor entendimento, descrevemos as variáveis utilizadas para o estudo da

diversidade e da regularidade de uso com os seus respectivos significados, no quadro abaixo.

Variável Significado

USO_PESQ Uso a Internet na pesquisa de conteúdos para a preparação de aulas.

USO_COMU Uso ambiente colaborativo (grupos) para comunicação com os alunos.

USO_LER Uso a Internet para ler jornais, periódicos e revistas on-line.

USO_DOWN Baixo arquivos ou softwares diversos (download).

USO_RECR Uso a Internet com fim recreacional (música, filmes, entretenimento, etc).

USO_EMAI Uso a Internet para enviar/receber e-mail.

USO-COOP Uso a Internet para desenvolver pesquisas à distância, em bases

cooperativas.

USO_GERA Uso a Internet para adquirir conhecimentos gerais.

USO_MENS Faço uso de mensagens instantâneas (MSN Messenger, Yahoo Messenger)

USO_SITE Uso a Internet para criar e manter Websites como professor.

USO_SIST Uso a Internet para acessar o sistema acadêmico do CEFET-RN.

USO_CURS Uso a Internet para participar de cursos on-line.

USO_BIBL Uso a Internet para pesquisar em bibliotecas virtuais.

USO_SOFT Faço chamada telefônica usando softwares baseados na Internet (VoIP)

Quadro 4.5-1 Variáveis usadas para medir a Diversidade e a Regularidade de uso

4.5.1 – Diversidade e Regularidade de Uso por Gerência Educacional

Os dados do estudo da Diversidade e da Regularidade de Uso por Gerência

Educacional estão na tabela 4.5-1 a seguir. Nesta tabela estão as médias de cada variável que

compõem essas dimensões, obtidas pelos docentes em cada Gerência Educacional.

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Tabela 4.5-1 Diversidade e Regularidade de Uso por gerência

Variáveis GETIN GECON GEINF GEFOR GERN GESEG Amostra p-level

USO_PESQ 3,12 2,47 3,89 2,77 3,11 3,06 3,01 p =,0038

USO_COMU 1,77 1,47 2,06 1,45 1,78 1,65 1,64 p =,3721

USO_LER 3,85 3,27 4,39 3,20 3,94 3,53 3,59 p =,0098

USO_DOWN 2,77 2,60 3,50 2,14 2,67 2,59 2,57 p =,0006

USO_RECR 2,50 1,93 2,78 2,20 2,29 2,53 2,34 p =,2933

USO_EMAI 4,50 4,13 4,94 3,84 4,28 4,24 4,21 p =,0040

USO_COOP 2,27 1,67 2,67 1,96 2,33 1,65 2,08 p =,0693

USO_GERA 4,04 3,27 4,39 3,34 3,78 3,94 3,70 p =,0020

USO_MENS 2,00 2,00 2,50 1,79 1,61 1,88 1,92 p =,6334

USO_SITE 1,27 1,20 2,56 1,25 1,22 1,29 1,41 p =,0000

USO_SIST 3,00 2,13 2,72 2,21 2,28 2,35 2,43 p =,1894

USO_CURS 1,65 1,60 2,33 1,20 1,61 1,71 1,56 p =,0010

USO_BIBL 3,00 2,00 2,50 2,34 2,33 2,65 2,47 p =,0746

USO_SOFT 1,19 1,00 1,00 1,07 1,00 1,00 1,06 p =,4696

Média das médias 2,64 2,20 3,02 2,20 2,45 2,43 2,43

Para a análise da Diversidade de Uso da Internet, consideramos que há uso efetivo

quando a variável apresenta média igual ou superior a 2, tendo em vista que o uso de qualquer

variável menos de uma vez por mês é insignificante.

Dessa forma, observa-se que os professores com a maior diversidade de uso são os que

atuam na área de informática (GEINF), que têm média maior que 2 em 13 dos 14 casos de uso

que compõem a dimensão. Em segundo lugar vêm os docentes da área de Indústria (GETIN),

com 10 casos de uso com média maior ou igual a 2, seguidos dos profissionais da área de

Recursos Naturais (GERN), com 9 casos de uso e com a menor diversidade encontram-se os

docentes da área de Formação Educacional (GEFOR) e da área de Serviços e Gestão

(GESEG), com 8 casos de uso.

Comparando as médias dos casos de uso de cada gerência com a médias desses

mesmos casos para a amostra, que tem uma diversidade de 9 casos de uso, conclui-se que

apenas os professores da GEFOR e da GESEG estão abaixo da média para a dimensão

diversidade de uso da Internet.

Para Ramos (1997), a dimensão de uso “regularidade” mede a freqüência ou

assiduidade com que se acessa a Internet, em termos de alta (freqüência diária), média (uma

ou mais vezes por semana) e baixa (uma vez por mês ou nunca). Classificamos os docentes,

quanto à regularidade, em dois grupos:

Regular => Freqüência alta ou média (média maior ou igual a 3)

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Não regular => Freqüência baixa (média menor que 3)

Assim sendo, podemos afirmar que, em média, os docentes da GETIN usam a Internet

regularmente para enviar/receber e-mail (média = 4,5), para adquirir conhecimentos gerais

(média = 4,04), para ler jornais, periódicos e revistas on-line (média = 3,85), para pesquisar

conteúdos para a preparação de aulas (média = 3,12), para acessar o sistema acadêmico do

CEFET-RN e para pesquisar em bibliotecas virtuais, ambos com média igual a 3,

apresentando, portanto, regularidade em seis situações/finalidades de uso.

Os professores lotados na GECON apresentaram regularidade no uso do e-mail (média

= 4,13), no uso da Internet para ler jornais, periódicos e revistas on-line e para adquirir

conhecimentos gerais, ambos com média igual a 3,27 apresentando, portanto, regularidade em

três casos de uso.

Quando a análise é feita considerando a média das médias de todas as variáveis ou

casos de uso, observamos que apenas ao professores da GEINF podem ser considerados como

usuários regulares das tecnologias Internet, com uma índice de regularidade 3,02. Os

professores das demais gerências educacionais tiveram médias inferiores a 3,0 indicando um

uso não regular, quando consideramos o conjunto de casos de uso.

A análise inferencial revelou que as variáveis USO_PESQ (p =,0038), USO_LER (p

=,0098), USO_DOWN (p =,0006), USO_EMAI (p =,004), USO_GERA (p =,002), USO_SITE (p =,0000),

USO_CURS (p =,001) têm médias diferentes para as gerências.

Analisando-se o resultado do teste LSD para comparação de pares de médias, foi

observado que para a variável USO_PESQ, a GEINF tem média de uso para pesquisa

estatisticamente diferente das demais.

Para a variável USO_DOWN a GEINF também tem média diferente das demais gerências

e a média de uso para download referente à GEFOR é estatisticamente diferente da média

para a GETIN.

No tocante a variável USO_EMAI, foi detectado que o comportamento da média da

GEINF é estatisticamente diferente da GEFOR, GECON, GESEG e GERN. Foi observado

também que a média da GEFOR é diferente da GETIN.

Em relação ao comportamento da variável USO_GERA foi observado que a média da

GETIN é estatisticamente diferente das médias da GECON e GEFOR e que a média de uso da

GEINF também é estatisticamente diferente das médias da GECON e GEFOR. Para USO_SITE

a média da GEINF é estatisticamente diferente das demais gerências, enquanto que para

USO_CURS o comportamento de uso da GEINF é diferente das demais gerências e a média de

uso da GEFOR é estatisticamente diferente da GETIN.

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50

4.5.2 – Diversidade e Regularidade de Uso por Área de Formação Acadêmica

Visando identificar se a área de formação acadêmica do professor exerce alguma

influência sobre a diversidade e a regularidade de uso da Internet, os dados da pesquisa foram

tabulados agrupando os docentes por área de formação. Os resultados são apresentados na

tabela 4.5-2 a seguir.

Tabela 4.5-2 Diversidade e Regularidade de Uso por Área de Formação Acadêmica Variáveis C.Exatas/Engenharia C. Humanas Amostra p-level USO_PESQ 3,14 2,83 3,01 ,104751

USO_COMU 1,71 1,55 1,64 ,654591

USO_LER 3,84 3,21 3,59 ,012838

USO_DOWN 2,78 2,26 2,57 ,004894

USO_RECR 2,33 2,36 2,34 ,887910

USO_EMAI 4,41 3,98 4,21 ,086388

USO_COOP 2,20 1,90 2,08 ,202812

USO_GERA 3,88 3,47 3,70 ,089526

USO_MENS 1,97 1,86 1,92 ,611591

USO_SITE 1,48 1,29 1,41 ,225153

USO_SIST 2,53 2,29 2,43 ,334782

USO_CURS 1,59 1,52 1,56 ,060386

USO_BIBL 2,56 2,34 2,47 ,204991

USO_SOFT 1,05 1,05 1,06 ,950522

Média das médias 2,53 2,28 2,43

Os professores com formação acadêmica nas áreas das Ciências Exatas ou

Engenharias contribuem com 60% da amostra. Em segundo lugar vêm os professores com

formação nas áreas de Ciências Sociais ou Humanas com 40%. Estes percentuais são

explicados pela própria natureza de ensino da Instituição, que é um Centro de Educação

Tecnológica, onde predominam os cursos técnicos e tecnológicos, exigindo um percentual

maior de profissionais com perfil técnico e, portanto, formação nas áreas de Exatas ou

Engenharias.

O teste U de Mann-Whitney foi realizado para verificar se existia diferença de uso

para as variáveis em estudo segundo as áreas de formação e o seu resultado revelou que

somente o comportamento das variáveis USO_LER e USO_DOWN é estatisticamente diferente para

as áreas de Exatas/Engenharias e Ciências Humanas.

Quanto à diversidade de uso, a pesquisa mostrou que os docentes com formação nas

áreas das Ciências Exatas ou Engenharias apresentam uma maior diversidade, pois dos

quatorze casos de uso estudados na pesquisa, esses profissionais apresentaram médias

superiores a 2,00 em nove casos, enquanto os professores com formação nas áreas das

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Ciências Humanas, Ciências Sociais, obtiveram médias de uso igual ou superior a 2,00 em

oito dos quatorze casos em estudo.

Quanto à regularidade de uso, analisando os dados contidos na tabela 4.5-2, podemos

concluir que os profissionais com formação acadêmica nas áreas de Exatas/Engenharias

fazem uso regular da Internet para pesquisar conteúdos para preparar aulas, ler jornais,

periódicos e revistas on-line, enviar/receber e-mail e para adquirir conhecimentos gerais.

Destacamos o uso regular do e-mail, que obteve uma média 4,41 indicando uma freqüência

quase diária no uso dessa tecnologia.

Os docentes com formação acadêmica nas áreas das Ciências Sociais ou Humanas

fazem uso regular das tecnologias Internet para ler jornais, periódicos e revistas on-line; para

enviar/receber e-mail e para adquirir conhecimentos gerais, apresentando, também, uma maior

regularidade no uso do e-mail, com média 3,98 indicando uma freqüência próxima de 3 vezes

por semana.

A análise inferencial dos dados não revelou diferença estatística significante entre as

variáveis que compõem esta dimensão.

4.5.3 – Diversidade e Regularidade de Uso por Titulação

Com o objetivo de descobrir qual a influência que a titulação tem sobre diversidade e

a regularidade de uso das tecnologias Internet, os professores foram agrupados em quatro

categorias: graduados, especialistas, mestres e doutores. A regularidade de uso de cada

variável que compõe esta dimensão foi avaliada através da média das respostas marcadas na

escala Likert de cinco níveis descrita no item 4.5. A tabulação desses dados estão na tabela

4.5-3 e darão subsídios para uma análise mais detalhada do uso das tecnologias Internet para

cada nível de titulação.

Tabela 4.5-3 Diversidade e Regularidade de Uso por Titulação Variáveis Graduado Especialista Mestre Doutor Amostra p-level USO_PESQ 2,77 2,76 3,20 3,27 3,01 p =,1389

USO_COMU 1,31 1,55 1,80 1,45 1,64 p =,2777

USO_LER 3,23 3,33 3,90 3,27 3,59 p =,0513

USO_DOWN 2,00 2,36 2,83 2,64 2,57 p =,0184

USO_RECR 2,69 1,98 2,56 2,30 2,34 p =,0625

USO_EMAI 3,46 3,98 4,44 4,82 4,21 p =,0059

USO_COOP 1,31 1,96 2,30 2,18 2,08 p =,0357

USO_GERA 3,54 3,44 3,92 3,82 3,70 p =,1366

USO_MENS 1,31 1,80 2,18 1,55 1,92 p =,1495

USO_SITE 1,31 1,25 1,51 1,64 1,41 p =,5291

USO_SIST 2,31 2,25 2,65 2,00 2,43 p =,2820

USO_CURS 1,23 1,53 1,70 1,18 1,56 p =,2057

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Variáveis Graduado Especialista Mestre Doutor Amostra p-level USO_BIBL 1,92 2,25 2,72 2,64 2,47 p =,0284

USO_SOFT 1,00 1,00 1,13 1,00 1,06 p =,1263

Média das médias 2,10 2,25 2,63 2,41 2,43

Quanto à diversidade de uso, pelos dados expostos na tabela 4.5-3, observa-se que os

professores com mestrado usam uma diversidade maior de serviços da Internet pois, dos

quatorze casos de uso relacionados, eles obtiveram média igual ou superior a 2,00 em dez

deles. Em segundo lugar, considerando a diversidade de uso das tecnologias Internet, estão os

professores com doutorado com 9 casos de uso.

Quanto à regularidade de uso, os dados da tabela acima mostram que os professores

com graduação e com especialização apresentam regularidade de uso da Internet para

enviar/receber e-mail, para ler jornais, periódicos e revistas on-line e para adquirir

conhecimentos gerais, apresentando, pois, regularidade de uso das tecnologias Internet em

três do quatorze casos de uso estudados, enquanto os professores com mestrado e os com

doutorado apresentaram regularidade no uso da Internet para enviar/receber e-mail, para ler

jornais, periódicos e revistas on-line, para adquirir conhecimentos gerais e para pesquisar

material para a preparação de aulas.

Observa-se que os professores com mestrado ou doutorado destacam-se em relação

aos demais por apresentarem regularidade em mais casos de uso e por apresentarem médias

superiores a estes em quase todos os casos de uso coincidentes.

Diante do exposto, podemos concluir que a titulação tem influência na regularidade de

uso da Internet entre os professores do CEFET-RN, implicando uma maior regularidade entre

os professores com maior titulação.

Os resultados da análise inferencial revelaram que as variáveis USO_DOWN(p =,0184),

USO_EMAI(p =,0059), USO_COOP(p =,0357) e USO_BIBLI(p =,0284) tem comportamento

estatisticamente diferente segundo a titulação.

O teste de comparação múltipla LSD para verificação da existência da diferença entre

os pares de médias revelou para a variável USO_DOWN que a média de uso para os professores

com mestrado é estatisticamente diferente das médias para os professores com graduação e

especialização.

Em relação ao uso da internet para e-mail (USO_EMAI) foi observado que o

comportamento dos professores com mestrado e doutorado é estatisticamente diferente do

grupo dos professores que têm graduação e especialização.

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Quanto à variável USO_COOP, foi verificado que a média de uso dos professores com

graduação é estatisticamente diferente da média dos professores com mestrado e para a

variável USO_BIBL, a média de uso dos professores com mestrado é estatisticamente diferente

da média de uso dos professores com graduação e especialização.

4.5.4 – Diversidade e Regularidade de Uso por Sexo

Quanto ao sexo, a amostra é composta por 78% do sexo masculino e 22% do sexo

feminino. Para analisar o padrão de uso da Internet, quanto à diversidade e à regularidade de

uso, levando em consideração o sexo, montamos a tabela 4.5-4 com as médias de cada

variável que compõem esta dimensão.

Tabela 4.5-4 Diversidade e Regularidade de Uso por Sexo Variáveis Homens Mulheres Amostra p-level

USO_PESQ 3,08 2,76 3,01 ,164599

USO_COMU 1,62 1,70 1,64 ,703719

USO_LER 3,75 3,00 3,59 ,010696

USO_DOWN 2,71 2,09 2,57 ,005638

USO_RECR 2,40 2,15 2,34 ,324166

USO_EMAI 4,21 4,21 4,21 ,913498

USO_COOP 2,11 1,97 2,08 ,404769

USO_GERA 3,79 3,36 3,70 ,082727

USO_MENS 1,90 2,00 1,92 ,733571

USO_SITE 1,44 1,30 1,41 ,838583

USO_SIST 2,51 2,12 2,43 ,082159

USO_CURS 1,61 1,39 1,56 ,114621

USO_BIBL 2,50 2,36 2,47 ,472090

USO_SOFT 1,05 1,09 1,06 ,324734

Média das médias 2,48 2,25 2,43

Os dados mostram que, em termos de diversidade de uso, tanto os professores quanto

as professoras têm o mesmo nível, pois dos quatorze casos de uso estudados, ambos os sexos

apresentaram diversidade de uso em nove casos, tendo os homens obtidos uma média de

diversidade superior às mulheres.

Quanto à regularidade, Ramos (1997) diz que esta dimensão mede a freqüência ou

assiduidade com que se acessa a Internet, em termos de alta (freqüência diária), média (uma

ou mais vezes por semana) e baixa (uma vez por mês ou nunca). Dessa forma, classificamos

os docentes, quanto à regularidade, em dois grupos:

Regular => Freqüência alta ou média (média maior ou igual a 3)

Não regular => Freqüência baixa (média menor que 3)

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Assim, observando os dados da tabela 4.5-4, verifica-se que os professores

apresentam uso regular da Internet para enviar/receber e-mail, adquirir conhecimentos gerais,

ler jornais, periódicos e revistas on-line e para pesquisar conteúdos visando a preparação de

aulas, apresentando, portanto, regularidade de uso em quatro das quatorze variáveis estudadas.

Quanto à regularidade de uso, as professoras têm um comportamento bem parecido

com o dos professores, apresentando uso regular quase nas mesmas variáveis, diferenciando-

se apenas na variável que mede o uso da Internet para pesquisar conteúdos visando à

preparação de aulas, que obteve média inferior a 3.

A análise inferencial dos dados revelou que existe diferença estatística significante,

entre os dois sexos, apenas para as variáveis USO_LER e USO_DOWN.

4.5.5 – Diversidade e Regularidade de Uso por Faixa Etária

A análise por faixa etária agrupa numa tabela, os docentes com até 40 anos de idade

(os mais jovens), em uma coluna e os docentes com mais de 40 anos de idade (os mais

maduros), em outra coluna, com o objetivo de estudar a aceitação da tecnologia entre esses

dois grupos de professores.

O comportamento desses dois grupos de docentes é mostrado na tabela abaixo..

Tabela 4.5-5 Diversidade e Regularidade de Uso por Faixa Etária Variáveis Idade até 40 anos Idade superior a 40 anos Amostra p-level USO_PESQ 3,13 2,92 3,01 ,144148

USO_COMU 1,70 1,60 1,64 ,951262

USO_LER 3,68 3,52 3,59 ,418766

USO_DOWN 2,75 2,45 2,57 ,071406

USO_RECR 2,52 2,21 2,34 ,069918

USO_EMAI 4,25 4,18 4,21 ,830433

USO_COOP 2,08 2,08 2,08 ,825151

USO_GERA 3,78 3,64 3,70 ,652774

USO_MENS 2,02 1,85 1,92 ,781863

USO_SITE 1,60 1,26 1,41 ,024770

USO_SIST 2,62 2,29 2,43 ,555265

USO_CURS 1,68 1,47 1,56 ,445627

USO_BIBL 2,51 2,45 2,47 ,850888

USO_SOFT 1,03 1,08 1,06 ,907393

Média das médias 2,52 2,36 2,43

No instrumento de pesquisa (questionário), os professores foram identificados em 4

faixas etárias: menos de 30 anos; de 30 a 40 anos; de 41 a 50 anos e mais de 50 anos. No

entanto, considerando que apenas 3% dos docentes pesquisados estavam na faixa de menos de

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55

30 anos e 8% na faixa de mais de 50 anos, a análise foi feita considerando apenas duas faixas

etárias: uma com os que têm idade até 40 anos e outra com os que têm mais de 40 anos. A

pesquisa mostrou que os professores com idade até 40 anos representam 42% da amostra,

enquanto os que têm mais de 40 anos contribuem com 58% dos docentes pesquisados.

No tocante à diversidade de uso, os docentes que estão na faixa etária até 40 anos

apresentaram uma maior diversidade de uso se comparados com seus pares que estão com

idade superior a 40 anos, pois apresentaram uso significativo em dez dos quatorze casos de

uso estudados, enquanto os professores da segunda faixa etária apresentaram uso significativo

em nove do mesmo conjunto de variáveis e, em quase todas, com média de uso inferior à

média de uso dos professores mais novos, quando comparamos as mesmas variáveis.

Uma das diferenças entre os dois grupos, é o uso da Internet para mensagens

instantâneas (MSN Messenger, Yahoo Messenger, etc) pelos professores que têm até 40

anos. Podemos notar também que o grupo de professores com mais de 40 anos faz um uso

maior da Internet para desenvolver pesquisa à distância em bases cooperativas, quando

comparado com o grupo mais jovem.

Quanto à regularidade de uso, por faixa etária, os dados resultantes da pesquisa estão

na tabela 4.5-5, indicando que os professores com idade até 40 anos (os mais jovens), fazem

uso regular da Internet para enviar/receber e-mail, adquirir conhecimentos gerais, ler jornais,

periódicos e revistas on-line e pesquisar conteúdos para a preparação de aulas, todos com

média de uso superior a 3, o que indica uma freqüência alta ou média (uso diário ou uma ou

mais vezes por semana).

Nessa mesma tabela podemos observar que os docentes que têm mais de 40 anos (os

mais maduros), usam regularmente a Internet para enviar/receber e-mail, adquirir

conhecimentos gerais e para ler jornais, periódicos e revistas on-line.

Comparando os casos de uso onde os dois grupos apresentam regularidade, observa-se

que os casos coincidentes, a média de uso do grupo mais jovem é superior a do grupo com

maior idade.

Foi observado através do teste U de Mann-Whitney que existe diferença significativa

entre os grupos de idade para a variável USO SITE, indicando que o grupo de professores com

menos de quarenta anos tem uma média de uso maior que o grupo com idade superior a

quarenta anos.

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56

4.6 Percepção da Utilidade das tecnologias Internet

O estudo da Percepção da Utilidade das tecnologias Internet entre os professores do

CEFET-RN foi feito categorizando os docentes por Gerência Educacional, por área de

formação acadêmica, por titulação, por sexo e por faixa etária.

As variáveis que serviram de indicadores para medir a percepção da utilidade, são

descritas no quadro abaixo com os seus respectivos significados.

Variável Significado

DIFICIL Seria difícil executar meu trabalho sem o uso da Internet. MELHOR O uso da Internet melhora o meu desempenho no trabalho. NECESSID A Internet atende às minhas necessidades relacionadas ao trabalho. POUPTEMP O uso da Internet me poupa tempo. RAPIDEZ A Internet me permite realizar as tarefas mais rapidamente. APOIO A Internet dá apoio aos aspectos críticos do meu trabalho. TRABMELH O uso da Internet me possibilita realizar o meu trabalho melhor. RED_TEMP O uso da Internet reduz o tempo gasto em atividades improdutivas. OBJETIVO O uso da Internet melhora o atingimento dos objetivos do meu trabalho.

DUVIDA

Quando eu tenho dúvidas em algum conteúdo, recorro à Internet para dirimi-las

PAG_PESS É importante manter página pessoal na Internet. QUALIDAD O uso da Internet melhora a qualidade do meu trabalho. PRODUTIV O uso da Internet aumenta a minha produtividade. FACILITA O uso da Internet facilita a execução do meu trabalho. USO_TOTA Eu encontro uso total da Internet em meu trabalho.

PES_PROF

A Internet é importante para pesquisar bibliotecas e bases de dados on-line para uso pessoal ou profissional.

DISCUSSA

A Internet favorece a discussão de temas de interesse acadêmico através de listas de discussão.

ON_LINE

A comunicação on-line com outras pessoas através de software (tipo MSN Messenger, ICQ, Yahoo Messenger, etc.) é uma ferramenta importante da Internet.

Quadro 4.6-1 Variáveis usadas para medir a Percepção da Utilidade

4.6.1 – Percepção da Utilidade por Gerência Educacional

A tabela 4.6-1 é o resultado da tabulação dos dados relativos à percepção da utilidade

da Internet junto aos professores de cada gerência educacional.

Tabela 4.6-1 Percepção da Utilidade por gerência educacional Variáveis GETIN GECON GEINF GEFOR GERN GESEG Amostra p-level

DIFICIL 3,42 3,40 4,06 3,30 3,83 3,88 3,55 p =,0584

MELHOR 4,12 4,13 4,56 3,95 4,28 4,41 4,16 p =,0523

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Variáveis GETIN GECON GEINF GEFOR GERN GESEG Amostra p-level

NECESSID 3,96 3,53 4,33 3,68 4,06 4,12 3,89 p =,0019

POUPTEMP 4,31 3,73 4,33 3,70 4,28 4,35 4,03 p =,0026

RAPIDEZ 4,12 3,87 4,28 3,79 4,22 4,24 4,01 p =,1717

APOIO 3,62 3,40 3,89 3,32 3,67 4,06 3,57 p =,0115

TRABMELH 3,88 3,87 4,44 3,79 4,06 4,00 3,95 p =,4929

RED_TEMP 3,27 3,60 3,33 3,52 3,56 3,82 3,50 p =,0423

OBJETIVO 4,00 3,87 4,06 3,57 3,89 4,12 3,83 p =,0006

DUVIDA 3,92 3,60 4,17 3,23 3,61 3,94 3,63 p =,0577

PAG_PESS 3,42 3,00 3,78 3,18 3,72 3,24 3,35 p =,0478

QUALIDAD 4,00 3,87 4,11 3,75 4,22 4,18 3,95 p =,0478

PRODUTIV 3,88 3,73 4,00 3,59 4,22 4,12 3,84 p =,0445

FACILITA 4,04 3,93 4,22 3,77 4,17 4,12 3,97 p =,1039

USO_TOTA 3,38 3,00 3,83 2,71 3,39 3,18 3,13 p =,0041

PES_PROF 4,38 4,07 4,39 4,21 4,39 4,53 4,31 p =,2431

DISCUSSA 4,00 3,87 4,28 4,04 4,22 4,12 4,07 p =,4070

ON_LINE 4,12 3,67 3,83 3,71 3,94 4,12 3,87 p =,1068

Média das médias 3,88 3,67 4,10 3,60 3,98 4,03 3,81

Fazendo a análise da percepção da utilidade da Internet levando em consideração a

média das médias do conjunto de variáveis que compõem esta dimensão, podemos concluir

que os professores lotados na GEINF (média = 4,10) têm uma maior percepção da utilidade

dessas tecnologias. Em segundo lugar, aparecem os professores da GESEG (média = 4,03),

seguidos pelos docentes da GERN (média = 3,98) e da GETIN (média = 3,88). Com uma

menor percepção da utilidade da Internet ficaram os professores da GECON (média = 3,67),

seguidos pelos profissionais da GEFOR (média = 3,60), que apresentaram a menor percepção

da utilidade dessas tecnologias.

A prova ANOVA de Kruskal-Wallis foi realizada com o objetivo de testar se a

percepção de utilidade é diferente para os professores das gerências estudadas. Os resultados

revelaram que a percepção dos professores é diferente para as seguintes variáveis: NECESSID

(p=,0019), POUPTEMP (p =,0026), APOIO (p =,0115), RED_TEMP (p =,0423), OBJETIVO (p =,0006),

PAG_PESS (p =,0478), QUALIDAD (p =,0478), PRODUTIV (p =,0445), USO_TOTA (p =,0041). O teste

de comparação múltipla para a variável NECESSID revelou que a percepção dos professores da

GEINF é diferente da dos professores da GERN e GEFOR. Em relação a variável POUPTEMP

foi detectado que a percepção dos professores da GEFOR é diferente da GETIN, GEINF,

GERN E GESEG. Foi observado também que a percepção dos entrevistados da GECON é

estatisticamente diferente da dos professores da GETIN, GEINF e GESEG.

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Para a variável APOIO, foi observado que existe diferença no comportamento dos

professores da GESEG quando comparados com a GECON e GEFOR, e entre as gerências

GEFOR e GEINF.

Quanto à variável OBJETIVO, os resultados do teste LSD revelaram que o

comportamento dos professores da GEFOR é significativamente diferente da GETIN, GEINF

e GESEG. No tocante a variável PAG_PESS foi detectado que a percepção dos professores da

GECON é diferente da GEINF e GERN, os da GEFOR têm percepção diferente dos da

GEINF e GERN.

No que se refere a variável QUALIDAD foi observado que o comportamento dos

professores GEFOR é diferente dos da GERN e GESEG. Para a variável PRODUTIV foi

observado que o comportamento dos professores GEFOR é diferente dos da GEINF, GERN e

GESEG. E para a variável USO_TOTA os resultados do teste revelaram que os professores da

GEFOR têm percepção diferente dos da GEINF, GETIN e GESEG e os da GECON pensam

diferente dos professores da GEINF.

4.6.2 – Percepção da Utilidade por Área de Formação Acadêmica

Na tabela abaixo estão relacionadas às variáveis que serviram para medir a percepção

da utilidade da Internet. Esta seção mostra as médias dessas variáveis por área de formação

acadêmica do professor, com uma análise detalhada a seguir.

Tabela 4.6-2 Percepção da Utilidade por Área de Formação AcadêmicaVariáveis Exatas/Engenharias Humanas Amostra p-level

DIFICIL 3,66 3,40 3,55 ,191264

MELHOR 4,28 3,98 4,16 ,065278

NECESSID 3,94 3,79 3,89 ,129865

POUPTEMP 4,17 3,81 4,03 ,036776

RAPIDEZ 4,13 3,81 4,01 ,035774

APOIO 3,58 3,60 3,57 ,464205

TRABMELH 4,01 3,86 3,95 ,188599

RED_TEMP 3,44 3,59 3,50 ,432932

OBJETIVO 3,90 3,76 3,83 ,247466

DUVIDA 3,72 3,48 3,63 ,127113

PAG_PESS 3,44 3,21 3,35 ,165796

QUALIDAD 4,01 3,86 3,95 ,299744

PRODUTIV 3,90 3,74 3,84 ,221236

FACILITA 4,06 3,84 3,97 ,089434

USO_TOTA 3,38 2,71 3,13 ,000266

PES_PROF 4,33 4,24 4,31 ,360402

DISCUSSA 4,11 4,00 4,07 ,418873

ON_LINE 3,93 3,74 3,87 ,076164

Média das médias 3,89 3,69 3,81

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Os profissionais com formação nas áreas de Ciências Exatas e das Engenharias

representam 60% da amostra, seguidos pelos que têm formação acadêmica em Ciências

Humanas com 40%.

Os professores com formação acadêmica nas áreas de Exatas/ Engenharias destacam-

se em relação aos demais quanto à percepção da utilidade das tecnologias Internet. Das

dezoito atitudes que compõem essa dimensão, estes professores obtiveram médias superiores

a 4 em oito delas, indicando concordância com as atitudes relacionadas à percepção da

utilidade.

Analisando o comportamento dos professores com formação acadêmica nas áreas das

Ciências Humanas ou Sociais, verificamos que estes têm uma menor percepção da utilidade

da Internet, pois alcançaram média igual a 4 (indicando concordância) somente em duas

atitudes das dezoito relacionadas.

Os resultados do teste U de Mann-Whitney revelaram que a percepção dos professores

diferem quanto à área de formação acadêmica para as variáveis POUPTEMP, RAPIDEZ e USO_TOTA.

4.6.3 – Percepção da Utilidade por Titulação

Tabela 4.6-3 Percepção da Utilidade por Titulação Variáveis Graduado Especialista Mestre Doutor Amostra p-level DIFICIL 3,23 3,45 3,63 3,91 3,55 p =,3517

MELHOR 4,31 4,00 4,27 4,09 4,16 p =,1687

NECESSID 3,85 3,69 4,03 4,00 3,89 p =,0539

POUPTEMP 3,85 4,02 4,07 4,00 4,03 p =,9160

RAPIDEZ 4,08 3,91 4,06 4,18 4,01 p =,7553

APOIO 3,62 3,55 3,59 3,55 3,57 p =,9915

TRABMELH 3,77 3,89 4,07 3,64 3,95 p =,2057

RED_TEMP 3,54 3,60 3,45 3,27 3,50 p =,5716

OBJETIVO 3,92 3,82 3,87 3,55 3,83 p =,8041

DUVIDA 3,38 3,55 3,75 3,55 3,63 p =,5289

PAG_PESS 3,46 3,27 3,39 3,27 3,35 p =,8936

QUALIDAD 3,85 3,85 4,07 3,82 3,95 p =,1342

PRODUTIV 3,77 3,73 3,93 3,91 3,84 p =,5052

FACILITA 3,85 3,82 4,11 4,00 3,97 p =,0886

USO_TOTA 2,85 2,98 3,25 3,36 3,13 p =,3977

PES_PROF 4,08 4,20 4,45 4,18 4,31 p =,0450

DISCUSSA 3,69 4,00 4,21 4,00 4,07 p =,0529

ON_LINE 3,62 3,82 3,97 3,73 3,87 p =,3115

Média das médias 3,71 3,73 3,90 3,78 3,81

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A pesquisa mostrou que os professores com mestrado têm uma percepção maior da

utilidade da Internet, pois em média, concordaram com nove atitudes das dezoito apresentadas

e nas demais ficaram com média entre a indiferença e a concordância (média entre 3 e 4).

Em segundo lugar ficaram os docentes com doutorado, apresentando concordância em

sete atitudes indicadoras da percepção da utilidade. Em ordem decrescente de nível de

percepção aparecem os professores com Especialização, com quatro atitudes em nível de

concordância seguidos pelos que têm apenas a graduação, com três atitudes com médias

superiores a 4.

Um ponto a destacar é a média inferior a 3 obtida pelos professores com graduação ou

com especialização para a atitude “USO_TOTA” ( eu encontro uso total da Internet em meu

trabalho). Essa média indica um grau entre a discordância e a indiferença.

A análise inferencial revelou que a percepção dos professores quanto à titulação é

diferente apenas para a variável PES_PROF (p =,0450). O teste de comparação múltipla revelou

que os professores com mestrado têm percepção diferente dos professores com graduação e

especialização.

4.6.4 – Percepção da Utilidade por Sexo

Os dados sobre a percepção da utilidade, por sexo, estão em destaque na tabela abaixo.

Tabela 4.6-4 Percepção da Utilidade por Sexo Variáveis Homens Mulheres Amostra p-level

DIFICIL 3,49 3,79 3,55 ,186629

MELHOR 4,16 4,15 4,16 ,601155

NECESSID 3,90 3,85 3,89 ,872720

POUPTEMP 4,09 3,82 4,03 ,219173

RAPIDEZ 4,07 3,82 4,01 ,179649

APOIO 3,58 3,55 3,57 ,988163

TRABMELH 3,97 3,88 3,95 ,297863

RED_TEMP 3,48 3,58 3,50 ,653754

OBJETIVO 3,86 3,73 3,83 ,365606

DUVIDA 3,66 3,52 3,63 ,451407

PAG_PESS 3,42 3,09 3,35 ,057028

QUALIDAD 3,97 3,91 3,95 ,797450

PRODUTIV 3,86 3,76 3,84 ,601828

FACILITA 3,99 3,91 3,97 ,514805

USO_TOTA 3,21 2,82 3,13 ,079759

PES_PROF 4,30 4,33 4,31 ,877630

DISCUSSA 4,09 4,00 4,07 ,567120

ON_LINE 3,89 3,79 3,87 ,352479

Média das médias 3,83 3,74 3,81

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61

Uma investigação nos dados contidos na tabela 4.6-4 mostra que os homens têm uma

maior percepção da utilidade da Internet, se comparados com as mulheres. Das dezoito

atitudes que indicam o nível de percepção da utilidade, os professores, considerando a média

de cada atitude, superaram as professoras em dezessete delas. As mulheres tiveram média

superior apenas na variável “RED_TEMP” a qual significa que o uso da Internet reduz o tempo

gasto em atividades improdutivas.

Um dado interessante é que tanto os homens quanto as mulheres apresentaram maior

média na variável que mede a percepção da utilidade quanto ao uso da Internet para pesquisar

bibliotecas e bases de dados on-line para uso pessoal ou profissional (PES_PROF) e a menor

média, em ambos os sexos, foi para a percepção de que encontra uso total da Internet no

trabalho (USO_TOTA).

Estatisticamente, não há diferença significativa entre os dois sexos, foi o que revelou a

análise inferencial dos dados, para a percepção da utilidade da Internet.

4.6.5 – Percepção da Utilidade por Faixa Etária

Tabela 4.6-5 Percepção da Utilidade por Faixa Etária Variáveis Até 40 anos Mais de 40 anos Amostra p-level

DIFICIL 3,63 3,49 3,55 ,191264

MELHOR 4,22 4,11 4,16 ,065278

NECESSID 3,98 3,82 3,89 ,129865

POUPTEMP 4,16 3,93 4,03 ,036776

RAPIDEZ 4,10 3,95 4,01 ,035774

APOIO 3,68 3,49 3,57 ,464205

TRABMELH 4,05 3,87 3,95 ,188599

RED_TEMP 3,35 3,61 3,50 ,432932

OBJETIVO 3,95 3,75 3,83 ,247466

DUVIDA 3,84 3,47 3,63 ,127113

PAG_PESS 3,35 3,34 3,35 ,165796

QUALIDAD 4,03 3,90 3,95 ,299744

PRODUTIV 3,94 3,77 3,84 ,221236

FACILITA 4,05 3,92 3,97 ,089434

USO_TOTA 3,25 3,03 3,13 ,000266

PES_PROF 4,41 4,23 4,31 ,360402

DISCUSSA 4,13 4,03 4,07 ,418873

ON_LINE 3,94 3,82 3,87 ,076164

Média das médias 3,89 3,75 3,81

A pesquisa foi feita classificando os professores em 4 faixas etárias: menos de 30

anos; de 30 a 40 anos; de 41 a 50 anos e mais de 50 anos. No entanto, considerando que

apenas 3% dos docentes pesquisados estavam na faixa de menos de 30 anos e 8% na faixa de

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mais de 50 anos, a análise foi feita considerando apenas duas faixas etárias: uma com os que

têm idade até 40 anos e outra com os que têm mais de 40 anos. Os dados mostram que os

professores com idade até 40 anos representam 42% da amostra, enquanto os que têm mais de

40 anos contribuem com 58% dos docentes pesquisados.

A análise dos dados resultantes da pesquisa por faixa etária, quanto à percepção da

utilidade da Internet, aponta para uma maior percepção da utilidade dessas tecnologias pelo

grupo de professores que está na faixa etária até 40 anos, apresentando médias superiores às

médias do grupo com mais de 40 anos. Apenas no item que mede a percepção de que o uso da

Internet reduz o tempo gasto em atividades improdutivas (RED_TEMP) a média do grupo com

mais de 40 anos superou o grupo mais jovem.

Com base nesses resultados podemos afirmar que a idade do professor exerce

influência, de forma inversamente proporcional, sobre a percepção da utilidade das

tecnologias Internet. Ou seja, há uma maior percepção para os professores que estão na menor

faixa etária e uma menor percepção para os docentes mais idosos.

Em relação à faixa etária, foi observado que os professores com menos de 40 anos têm

percepção diferente se comparados aos professores com mais de 40 anos para as variáveis

POUPTEMP (p=,036776), RAPIDEZ (p=,035774), USO_TOTA (p=,000266).

4.7 Barreiras ao Uso da Internet

O estudo das Barreiras ao uso da Internet entre os professores do CEFET-RN foi feito

categorizando os docentes por Gerência Educacional, por área de formação acadêmica, por

titulação, por sexo e por faixa etária.

As variáveis do quadro 4.7-1 serviram de indicadores para medir os elementos

dificultadores (barreiras) ao uso da Internet.

Variável Significado

AJUDA Eu necessito de ajuda quando uso a Internet. CONFUNDE Freqüentemente me confundo quando uso a Internet. ERRO Eu erro freqüentemente quando uso a Internet. FRUSTRA Minha interação com a Internet é, quase sempre, frustrante. DESORGAN A Internet é muito desorganizada. SEM_IMPO A Internet não tem importância para minha atividade profissional. MENTAL Interagir com a Internet requer muito esforço mental.

PC_DISPO

Algumas vezes não consigo acessar a Internet no CEFET-RN porque não encontro computador disponível.

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Variável Significado

VONTADE Não me sinto muito à vontade para usar a Internet. N_FLEXIV O sistema Internet não é flexível bastante para permitir a interação.

INGLES

Sinto dificuldade de usar a Internet porque não conheço bem a língua inglesa.

RECURSO

Faltam recursos financeiros ao CEFET-RN para melhorar o acesso a Internet.

TREINAM Sem treinamento é difícil usar a Internet.

VELOCIDA

A velocidade das mudanças das tecnologias Internet é tanta que não é possível acompanhar.

CONEXAO Tenho problemas de conexão. PESSOAL Sinto falta de pessoal para ajudar quando preciso.

END_ELET

Sinto dificuldade de usar a Internet porque não conheço os endereços eletrônicos.

USO_DIFI É difícil de aprender a usar a Internet. ACESSO Eu gostaria de ter um acesso mais próximo. LIXO A Internet tem muito “lixo”. LENTO O acesso é muito lento. N_CONFIA Os dados eletrônicos não são confiáveis. Quadro 4.7-1 Indicadores das Barreiras ao uso da Internet

Na análise foi considerado que, quanto maior o grau de concordância, maior é a

barreira percebida ao uso da Internet.

4.7.1 – Barreiras ao uso da Internet por Gerência Educacional

Analisando a questão no âmbito de cada Gerência Educacional encontramos os dados

tabulados na tabela 4.7-1.

Tabela 4.7-1 Barreiras ao uso por Gerência Educacional Variáveis GETIN GECON GEINF GEFOR GERN GESEG Amostra p-level

AJUDA 2,35 2,27 1,56 3,00 2,72 2,82 2,59 p =,0002

CONFUNDE 1,96 1,93 1,56 2,55 2,28 2,29 2,21 p =,0033

ERRO 1,65 1,87 1,33 2,39 2,22 2,12 2,03 p =,0002

FRUSTRA 1,46 2,07 1,39 2,00 1,67 1,82 1,78 p =,0054

DESORGAN 2,50 2,40 2,22 2,34 2,22 2,12 2,32 p =,0019

SEM_IMPO 1,42 1,73 1,28 1,98 1,61 1,65 1,69 p =,6379

MENTAL 1,73 2,07 1,72 2,16 1,83 2,06 1,97 p =,0025

PC_DISPO 3,50 3,36 2,61 3,93 3,11 3,76 3,52 p =,1625

VONTADE 1,46 1,87 1,22 2,23 2,00 1,65 1,85 p =,0073

N_FLEXIV 2,46 2,27 1,72 2,34 2,28 2,65 2,31 p =,0000

INGLES 2,38 2,67 1,67 2,79 2,50 2,29 2,48 p =,0078

RECURSO 3,46 3,60 3,17 3,45 3,39 3,47 3,43 p =,8641

TREINAM 2,65 2,73 2,72 3,36 3,06 3,47 3,07 p =,0174

VELOCIDA 2,69 2,87 2,78 2,98 3,11 3,12 2,93 p =,7101

CONEXAO 3,27 3,07 2,61 3,20 2,61 3,00 3,03 p =,1377

PESSOAL 2,81 2,53 2,00 3,25 2,78 2,76 2,84 p =,0008

END_ELET 1,88 1,93 1,67 2,41 2,50 2,06 2,15 p =,0076

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Variáveis GETIN GECON GEINF GEFOR GERN GESEG Amostra p-level

USO_DIFI 1,73 1,73 1,61 2,16 1,72 2,00 1,91 p =,0976

ACESSO 3,42 2,93 2,67 3,71 3,33 3,59 3,40 p =,0014

LIXO 3,85 4,27 4,06 3,79 3,78 3,65 3,86 p =,2569

LENTO 3,35 3,27 2,89 3,52 2,94 3,41 3,31 p =,1281

N_CONFIA 2,65 2,73 2,72 3,11 2,56 2,71 2,83 p =,1391

Média das médias 2,48 2,55 2,14 2,85 2,56 2,66 2,61

Os professores da GEINF apresentaram as menores médias para os indicadores de

barreiras ao uso ao Internet. A variável “VONTADE” (não me sinto muito à vontade para usar a

Internet) foi a que obteve a menor média entre os profissionais da área de Informática,

indicando um alto grau de discordância com relação à afirmação. A maior média ficou com a

variável “LIXO” (a Internet tem muito “lixo”), o que indica que para esse grupo de professores

esta é a maior barreira ao uso da Internet.

As maiores médias, em se tratando das barreiras ao uso da Internet, ficaram com os

docentes da GEFOR.

Em escala decrescente, considerando os aspectos que inibem o uso da Internet, ou

sejam, as barreiras ao uso, estão os professores lotados nas seguintes Gerências Educacionais:

GEFOR, GESEG, GERN, GECON, GETIN e GEINF.

Em todas as Gerências Educacionais houve concordância acentuada com as variáveis

PC_DISPO (algumas vezes não consigo acessar a Internet no CEFET-RN porque não encontro

computador disponível), RECURSO (faltam recursos financeiros ao CEFET-RN para melhorar o

acesso a Internet.), CONEXAO (tenho problemas de conexão), ACESSO (eu gostaria de ter um

acesso mais próximo), indicando que esses fatores apresentam-se como forte barreira ao uso

da Internet.

O teste não-paramétrico ANOVA de Kruskal-Wallis desenvolvido como objetivo de testar a

opinião dos professores das gerências estudadas em relação às barreiras ao uso da Internet,

revelou que a opinião dos professores é diferente para as seguintes variáveis: AJUDA (p

=,0002), CONFUNDE (p =,0033), ERRO (p =,0002), FRUSTRA (p =,0054), DESORGAN (p =,0019),

MENTAL (p =,0025), VONTADE (p =,0073), N_FLEXIV (p =,0000), INGLES (p =,0078), TREINAM (p

=,0174), PESSOAL (p =,0008), END_ELET (p =,0076), ACESSO (p =,0014).

Foi observado para a variável AJUDA que o comportamento dos professores da GEINF

é diferente dos da GETIN, GEFOR, GERN e GESEG. Considerando ainda a variável

estudada anteriormente, observou-se que os professores da GEFOR têm opinião diferente dos

professores da GETIN e GECON.

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Para a variável CONFUNDE foi verificado que o comportamento dos professores GEINF

é diferente dos da GEFOR, GERN e GESEG. Observou-se também que os professores da

GEFOR têm opinião diferente dos professores da GETIN e GECON.

Quando foi estudado o comportamento da variável ERRO segundo a gerência, verificou-

se que os professores da GEINF têm opinião diferente dos docentes da GEFOR, GERN e

GESEG. Enquanto que os professores da GEFOR comportam-se diferentes dos da GETIN e

GECON e os professores da GERN têm opinião diferente dos da GETIN.

No tocante à variável FRUSTRA, foi detectado que o comportamento, dos professores é

diferente para os seguintes pares de gerência: (GETIN, GECON), (GETIN, GEFOR),

(GECON, GEINF) e (GEINF, GEFOR).

Para a variável MENTAL foi observado que o comportamento dos professores da GEFOR

é diferente do comportamento dos docentes da GETIN e GEINF. Em relação a variável

VONTADE também foi observado que existe diferença entre o comportamento dos professores

da GEFOR e GEINF.

Em relação a variável VONTADE, os professores da GEFOR têm comportamento

diferente dos professores da GETIN, GEINF e GESEG. Foi observado também,

comportamento diferenciado entre os professores da GEINF e GERN.

Os resultados do teste LSD para a variável N_FLEXIV revelaram que o comportamento

dos professores da GEINF difere do comportamento dos docentes da GETIN, GECON,

GEFOR e GESEG.

Na avaliação da variável INGLÊS, foi percebido que o comportamento dos docentes da

GEINF difere do comportamento dos docentes da GETIN, GECON, GEFOR e GERN.

Para a variável TREINAM os resultados revelaram que os docentes da GEFOR e GESEG têm

opinião diferente dos professores da GETIN, GECON e GEINF.

Em relação a variável PESSOAL, foi observada diferença entre a opinião dos professores

da GEINF e os docentes da GEFOR, GERN e GESEG. Foi evidenciada também diferença

entre o comportamento dos professores da GEFOR e GECON.

Para a variável END_ELET, foi observado que o comportamento dos professores da

GEFOR e GERN é diferente do comportamento dos docentes da GETIN e GEINF.

O comportamento dos professores em relação a variável ACESSO é diferenciado para

GEINF quando comparado com os docentes da GETIN, GEFOR, GERN e GESEG. Foi

observado também que existe comportamento diferenciado entre os professores da GECON e

GEFOR.

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4.7.2 – Barreiras ao uso da Internet por Área de Formação Acadêmica

Tabela 4.7-2 Barreiras ao uso por área de formação acadêmica Variáveis Exatas/Engenharias Humanas Amostra p-level

AJUDA 2,28 3,02 2,59 ,000473

CONFUNDE 1,98 2,52 2,21 ,004081

ERRO 1,83 2,33 2,03 ,000917

FRUSTRA 1,61 2,02 1,78 ,002756

DESORGAN 2,37 2,26 2,32 ,389526

SEM_IMPO 1,52 1,93 1,69 ,005353

MENTAL 1,86 2,16 1,97 ,072986

PC_DISPO 3,28 3,91 3,52 ,002236

VONTADE 1,62 2,17 1,85 ,000681

N_FLEXIV 2,27 2,38 2,31 ,328673

INGLES 2,23 2,84 2,48 ,002181

RECURSO 3,32 3,59 3,43 ,000431

TREINAM 2,81 3,47 3,07 ,001302

VELOCIDA 2,68 3,26 2,93 ,038327

CONEXAO 2,87 3,26 3,03 ,000006

PESSOAL 2,51 3,34 2,84 ,000987

END_ELET 1,92 2,47 2,15 ,000048

USO_DIFI 1,64 2,28 1,91 ,000124

ACESSO 3,12 3,79 3,40 ,820729

LIXO 3,88 3,83 3,86 ,214311

LENTO 3,21 3,43 3,31 ,152350

N_CONFIA 2,71 2,98 2,83 ,000473

Média das médias 2,43 2,87 2,61

Quando a análise é feita levando em conta a área de formação acadêmica do docente,

os resultados apontam que as maiores barreiras ao uso da Internet são sentidas por aqueles

com formação nas áreas das ciências sociais ou das ciências humanas, com média igual a

2,87. As menores barreiras são percebidas pelos docentes que têm formação nas áreas das

engenharias ou das ciências exatas, apresentando média geral igual a 2,43.

Estes resultados, descritos na tabela 4.7-2, mostram como docentes com formações

acadêmicas diferentes vêem de maneira diferente as barreiras ao uso da Internet.

Os resultados do teste U de Mann-Whitney evidenciaram que existe diferença entre a

opinião dos professores quanto à formação acadêmica para as variáveis: AJUDA (p= ,000473),

CONFUNDE (p=,004081), ERRO (p=,000917), FRUSTRA (p=,002756), SEM_IMPO (p=,005353),

PC_DISPO (p=,002236), VONTADE (p=,002181), INGLES (p=,000431), TREINAM (p=,001302),

VELOCIDA (p=,038327), CONEXAO (p=,000006), PESSOAL (p=,000987), END_ELET(p=,000048),

USO_DIFI (p=,000124), N_CONFIA (p=,000473),

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4.7.3 – Barreiras ao uso da Internet por Titulação

Tabela 4.7-3 Barreiras ao uso por Titulação Variáveis Graduado Especialista Mestre Doutor Amostra p-level

AJUDA 3,00 2,91 2,28 2,45 2,59 p =,0126

CONFUNDE 2,31 2,51 2,01 1,82 2,21 p =,0221

ERRO 2,31 2,31 1,83 1,64 2,03 p =,0140

FRUSTRA 2,00 2,07 1,56 1,45 1,78 p =,0043

DESORGAN 2,46 2,51 2,15 2,27 2,32 p =,2449

SEM_IMPO 1,92 1,87 1,55 1,45 1,69 p =,0613

MENTAL 1,85 2,31 1,77 1,73 1,97 p =,0066

PC_DISPO 3,69 3,67 3,44 3,18 3,52 p =,4847

VONTADE 2,23 2,02 1,72 1,36 1,85 p =,0635

N_FLEXIV 2,23 2,51 2,14 2,45 2,31 p =,0510

INGLES 2,15 2,87 2,35 1,73 2,48 p =,0021

RECURSO 3,31 3,64 3,37 2,91 3,43 p =,1314

TREINAM 3,46 3,27 2,94 2,45 3,07 p =,2843

VELOCIDA 2,54 3,11 2,86 2,91 2,93 p =,3852

CONEXAO 3,00 3,18 2,90 3,18 3,03 p =,4834

PESSOAL 2,85 3,02 2,70 2,82 2,84 p =,4189

END_ELET 2,31 2,22 2,13 1,82 2,15 p =,4980

USO_DIFI 2,15 2,18 1,63 2,00 1,91 p =,0010

ACESSO 3,85 3,51 3,24 3,36 3,40 p =,2269

LIXO 3,46 3,93 3,87 3,91 3,86 p =,4099

LENTO 3,08 3,55 3,11 3,64 3,31 p =,0819

N_CONFIA 2,69 2,93 2,80 2,73 2,83 p =,8817

Média das médias 2,67 2,82 2,47 2,42 2,61

Os dados da tabela 4.7-3 demonstraram que a titulação do docente tem influência

sobre a sua visão sobre as barreiras ao uso da Internet. Os doutores são os que enfrentam

menos barreiras, enquanto os docentes com especialização apresentaram a maior média para o

conjunto de variáveis que foram usadas como indicadores para medir as barreiras ao uso das

tecnologias Internet. Os mestres e os graduados têm quase a mesma percepção sobre os

fatores que inibem o uso da Internet. Todos os docentes, independentemente da titulação,

identificaram as variáveis PC_DISPO (algumas vezes não consigo acessar a Internet no CEFET

porque não encontro computador disponível), LIXO (a Internet tem muito lixo), LENTO (o acesso

é muito lento) como fatores inibidores do uso da Internet. Além disso, os graduados, mestres e

doutores também apontaram CONEXAO (tenho problemas de conexão) e ACESSO (eu gostaria de

ter um acesso mais próximo) como barreiras ao uso dessas tecnologias. A variável VELOCIDA (a

velocidade das mudanças das tecnologias Internet é tanta que não é possível acompanhar) foi

identificada mais fortemente como barreira apenas pelos especialistas enquanto TREINAM (sem

treinamento é difícil usar a Internet) foi citada por graduados e especialistas.

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Os resultados do teste não-paramétrico ANOVA de Kruskal-Wallis, desenvolvido com

o objetivo de testar a opinião os professores em relação às barreiras ao uso da Internet,

segundo a formação acadêmica, revelaram que a opinião dos professores é diferente para as

seguintes variáveis: CONFUNDE (p =,0221), ERRO (p =,0140), FRUSTRA (p =,0043), INGLES (p =,0021

), END_ELET (p =,0010).

O teste LSD realizado para comparar as diferenças entre os pares de média revelou

que para a variável CONFUNDE foi observado que os professores com especialização têm

percepção diferente dos mestres e doutores. O mesmo nível de percepção também foi

observado para a variável FRUSTRA. Para a variável INGLÊS foi detectado os especialistas têm

opinião diferente dos graduados, mestres e doutores. No tocante a variável USO_DIFI os mestres

têm opinião diferente dos graduados e especialistas.

4.7.4 – Barreiras ao uso da Internet por Sexo

Homens e mulheres vêem as variáveis PC_DISPO (algumas vezes não consigo acessar a

Internet no CEFET porque não encontro computador disponível), RECURSO (faltam recursos

financeiros ao CEFET para melhorar o acesso à Internet), TREINAM (sem treinamento é difícil

usar a Internet), ACESSO (eu gostaria de ter um acesso mais próximo), LIXO (a Internet tem

muito lixo) e LENTO (o acesso é muito lento), como as principais barreiras ao uso da Internet.

Além disso, as mulheres também destacaram como fatores inibidores “VELOCIDA” (a velocidade

das mudanças das tecnologias Internet é tanta que não é possível acompanhar) e “PESSOAL”

(sinto falta de pessoal para ajudar quando precisa) e os homens assinalaram “CONEXAO”(tenho

problemas de conexão) como mais um fator inibidor do uso, conforme mostra a tabela 4.5-5

abaixo.

Tabela 4.7-4 Barreiras ao uso por Sexo Variáveis Homens Mulheres Amostra p-level

AJUDA 2,49 2,94 2,59 ,056013

CONFUNDE 2,08 2,67 2,21 ,011930

ERRO 1,93 2,39 2,03 ,013297

FRUSTRA 1,67 2,18 1,78 ,007424

DESORGAN 2,34 2,24 2,32 ,358864

SEM_IMPO 1,60 2,03 1,69 ,023044

MENTAL 1,92 2,15 1,97 ,186197

PC_DISPO 3,44 3,82 3,52 ,077583

VONTADE 1,75 2,18 1,85 ,049856

N_FLEXIV 2,27 2,42 2,31 ,130059

INGLES 2,35 2,94 2,48 ,018016

RECURSO 3,41 3,48 3,43 ,540262

TREINAM 3,01 3,30 3,07 ,188952

VELOCIDA 2,88 3,09 2,93 ,335468

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Variáveis Homens Mulheres Amostra p-level

CONEXAO 3,08 2,88 3,03 ,407001

PESSOAL 2,76 3,12 2,84 ,126210

END_ELET 2,09 2,39 2,15 ,104518

USO_DIFI 1,75 2,45 1,91 ,001695

ACESSO 3,32 3,70 3,40 ,036870

LIXO 3,86 3,85 3,86 ,856987

LENTO 3,26 3,45 3,31 ,193307

N_CONFIA 2,79 2,97 2,83 ,378301

Média das médias 2,55 2,85 2,61

O teste U de Mann-Whitney revelou que os professores têm comportamento

diferenciado das professoras quando foram avaliadas as barreiras ao uso da Internet

considerando as seguintes variáveis: CONFUNDE (p =,011930) , ERRO (p =,013297), FRUSTRA (p

=,007424), SEM_IMPO (p =,023044), VONTADE (p =,049856), INGLES (p =,018016), USO_DIFI (p

=,001695), ACESSO (p =,036870).

4.7.5 – Barreiras ao uso da Internet por Faixa Etária

Para todos os docentes, independentemente da faixa de idade, a pesquisa mostrou que

as principais barreiras ao uso da Internet são PC_DISPO (algumas vezes não consigo acessar a

Internet no CEFET porque não encontro computador disponível), RECURSO (faltam recursos

financeiros ao CEFET para melhorar o acesso à Internet), ACESSO (eu gostaria de ter um

acesso mais próximo), LIXO (a Internet tem muito lixo) e LENTO (o acesso é muito lento). Já para

os professores com até 40 anos de idade, além das barreiras citadas, foi citada também a

variável CONEXAO (tenho problemas de conexão) como influenciando negativamente ao uso da

Internet, enquanto os docentes com mais de 40 anos de idade também identificaram TREINAM

(sem treinamento é difícil usar a Internet) como um fator inibidor do uso das tecnologias

Internet.

Tabela 4.7-5 Barreiras ao uso por Faixa Etária Variáveis Até 40 anos Mais de 40 anos Amostra p-level

AJUDA 2,29 2,80 2,59 ,027075

CONFUNDE 1,98 2,37 2,21 ,011635

ERRO 1,79 2,21 2,03 ,008630

FRUSTRA 1,70 1,84 1,78 ,172756

DESORGAN 2,41 2,25 2,32 ,160426

SEM_IMPO 1,62 1,75 1,69 ,049698

MENTAL 1,75 2,14 1,97 ,057710

PC_DISPO 3,52 3,52 3,52 ,829469

VONTADE 1,67 1,98 1,85 ,016084

N_FLEXIV 2,21 2,38 2,31 ,130059

INGLES 2,27 2,63 2,48 ,037793

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Variáveis Até 40 anos Mais de 40 anos Amostra p-level

RECURSO 3,33 3,49 3,43 ,064176

TREINAM 2,89 3,21 3,07 ,990349

VELOCIDA 2,92 2,93 2,93 ,058786

CONEXAO 3,21 2,91 3,03 ,515903

PESSOAL 2,79 2,87 2,84 ,323475

END_ELET 2,05 2,23 2,15 ,134579

USO_DIFI 1,81 1,98 1,91 ,812397

ACESSO 3,35 3,44 3,40 ,607993

LIXO 3,90 3,83 3,86 ,430380

LENTO 3,35 3,28 3,31 ,967768

N_CONFIA 2,79 2,86 2,83 ,027075

Média das médias 2,53 2,68 2,61

Existe diferença na opinião em relação às barreiras ao uso da Internet segundo a idade

para as variáveis: AJUDA (p=,027075), CONFUNDE (p=,011635), ERRO (p=,008630),VONTADE

(p=,016084), INGLES (p=,037793) e N_CONFIA (p=,027075).

4.8 Intensidade de uso

Para efeito de comparação das horas de acesso semanal, alguns dados relevantes

podem ser destacados:

a) Todos os professores podem, potencialmente, acessar a Internet no CEFET-RN, cujo

provedor interno é interligado ao provedor RNP da Universidade Federal do Rio

Grande do Norte - UFRN, através de um Link de 2 Mbps. O acesso no ambiente do

CEFET-RN pode ser a partir da Sala dos Servidores, Sala dos Professores nas

Gerências, Sala de Pesquisa ou Laboratórios de Informática. O docente também pode

arcar com despesas pessoais adicionais e ter acesso à Internet através de um provedor

privado, a partir de sua casa.

b) A pesquisa revela que a média de horas de uso, para quem é usuário, é maior para

quem acessa de casa, cerca de 2 horas a mais, do que quem acessa no CEFET-RN.

Este resultado deve-se ao fato da quantidade relativamente pequena de computadores

disponíveis para acesso exclusivo de professores na sala de servidores e nas salas de

professores nas gerências e ainda da utilização de acesso em banda larga a partir de

casa (29% dos professores pesquisados), motivando o professor a utilizar maior

quantidade de horas semanais, tendo em vista o custo fixo da conexão, independente

do tempo de acesso.

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71

c) A média de uso em casa é 10,8 horas por semana, mas neste caso, a melhor medida é a

mediana (7,0 horas por semana), pois há valores muito extremos, indo de usuários que

estimam usar apenas meia hora por semana, até casos daqueles que estimaram mais de

50 horas semanais de conexão à Internet.

d) As maiores freqüências de tempo de uso estão em até 10 horas semanais, com 73%

dos docentes que usam em casa e 83% dos que acessam a Internet no CEFET-RN.

Apenas 1% dos professores pesquisados declarou não ser usuário de equipamentos de

informática e, portanto, do uso da Internet.

4.8.1 Intensidade de uso por gerência educacional

Quando a análise da intensidade de uso da Internet é feita levando em consideração a

gerência educacional à qual o professor está lotado, observa-se através dos dados mostrados

na tabela 4.6-1 que os docentes da GETIN apresentam uma maior intensidade de uso tanto em

caso quanto no CEFET-RN. Nas demais gerências educacionais a média de uso da Internet

em caso ficou em torno de 10 horas semanais e no CEFET-RN com, aproximadamente, 6

horas semanais. Talvez a maior intensidade de uso pelo pelos professores da GETIN deva-se

ao fato de que esta é, proporcionalmente, a gerência com maior quantidade de professores

fazendo doutorado e mestrado, exigindo uma maior utilização da rede mundial de

computadores para pesquisa.

A tabela abaixo mostra o comportamento do corpo docente, por gerência educacional,

quanto à intensidade de uso.

Tabela 4.8-1 Intensidade de uso por gerência educacional, em horas semanais Variáveis GETIN GECON GEINF GEFOR GERN GESEG Amostra p-level

H_CASA 14,04 11,14 10,41 9,72 9,40 10,57 10,82 p =,7340

H_CEFET 9,73 5,62 6,56 6,27 8,67 6,15 7,01 p =,2320

Média das médias 11,88 8,38 8,48 7,99 9,03 8,36 8,91

4.8.2 Intensidade de uso por área de formação acadêmica

Os dados da tabela 4.8-2 leva-nos a afirmar que os professores com formação

acadêmica nas áreas das Ciências Humanas ou das Ciências Sociais são os que mais usam a

Internet em casa e os que têm formação acadêmica nas áreas das ciências exatas ou

engenharias, são os que mais acessam no CEFET. No entanto, as médias de horas semanais de

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acesso dos dois grupos de professores, tanto em casa quanto no CEFET, ficaram muito

próximas, mostrando quase o mesmo comportamento.

Tabela 4.8-2 Intensidade de uso por área de formação acadêmica, em horas semanais

Variáveis Exatas/Engenharias Humanas Amostra p-level

H_CASA 10,65 11,40 10,82,830932

H_CEFET 7,18 6,96 7,01,305240

Média das médias 8,91 9,18 8,91

4.8.3 Intensidade de uso por titulação

Os dados contidos na tabela 4.8-3 mostram o comportamento dos docentes quanto à

intensidade de uso da Internet, categorizados por titulação. Observa-se que os professores

com mestrado, com especialização e com apenas a graduação apresentaram médias de uso

semanal em casa e no CEFET bem próximas (aproximadamente 10 horas em casa e 7 horas

no CEFET). As menores médias ficaram com os professores com doutorado (cerca de 7,6

horas semanais em casa e 5,36 horas semanais no CEFET).

Tabela 4.8-3 Intensidade de uso por titulação, em horas semanais Variáveis Graduado Especialista Mestre Doutor Amostra p-level

H_CASA 10,29 10,24 11,74 7,67 10,82 p =,8730

H_CEFET 6,73 7,60 6,89 5,36 7,01 p =,9678

Média das médias 8,51 8,92 9,31 6,52 8,91

4.8.4 Intensidade de uso por sexo Para o acesso em casa, mulheres e homens apresentaram comportamentos parecidos

quanto à intensidade de uso, com média de uso semanal em torno de 10 horas. Para o acesso

no ambiente de trabalho, os homens apresentaram média de 7,56 horas semanais enquanto as

mulheres obtiveram média igual a 4,85 horas semanais, bem baixo, portanto, da média obtida

pelos homens, conforme mostra a tabela 4.8-4, abaixo.

Tabela 4.8-4 Intensidade de uso por sexo, em horas semanais

Variáveis Homens Mulheres Amostra p-level

H_CASA 10,88 10,56 10,82,727533

H_CEFET 7,56 4,85 7,01,236589

Média das médias 9,22 7,70 8,91

4.8.5 Intensidade de uso por faixa etária Não existe muita diferença entre o grupo de professores com até 40 anos de idade e o

grupo com mais de 40 anos, quando se trata da intensidade de uso da Internet em casa. A

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pesquisa revelou que ambos os grupos têm média de uso semanal em torno de 10 horas. A

mesma observação é feita quando se trata da intensidade de uso no CEFET. Neste caso,

apenas as médias de uso são menores, mas o comportamento é parecido pois, ambos os

grupos apresentaram média de uso semanal no CEFET em torno de 7 horas. Isto é o que

revelam os dados da tabela 4.8-5.

Tabela 4.8-5 Intensidade de uso por faixa etária, em horas semanais Variáveis Até 40 anos Mais de 40 anos Amostra p-level

H_CASA 11,30 10,48 10,82 ,533032

H_CEFET 6,80 7,18 7,01 ,483516

Média das médias 9,05 8,83 8,91

Estes resultados foram confirmados pela análise inferencial dos dados, a qual revelou

que não há diferença estatística significativa entre os dois grupos, ou seja, estatisticamente os

professores com até 40 anos e os professores com mais de 40 anos apresentam a mesma

intensidade de uso, tanto em casa quanto no CEFET.

Concluímos este capítulo com a figura 4.8-1 que mostra o Modelo de Pesquisa após a

análise inferencial dos dados, onde observa-se que não há diferença estatística entre homens e

mulheres, quando se trata da percepção da utilidade da Internet.

Figura 4.8-1 Modelo da pesquisa após análise inferencial (ANOVA)

Uso da Internet

Utilidade(benefícios)

Idade SexoTitulaçãoFormaçãoGerência

Facilidade de Uso

Idade SexoTitulaçãoFormaçãoGerência

Exposição ao computador

Idade SexoTitulaçãoFormaçãoGerência

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74

CAPÍTULO V

5. CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES

Este capítulo apresenta as principais conclusões obtidas nesta pesquisa, suas

contribuições ao estudo, evocando algumas sugestões para que possa ser dada continuidade ao

tema pesquisado.

5.1 – Conclusões

A partir da análise dos resultados apresentada no capítulo anterior é possível responder

às questões principais formuladas na introdução deste trabalho, quais sejam:

a) Qual o padrão de uso da Internet entre os professores de uma Instituição de

Ensino Tecnológico no Brasil?

b) Quais os fatores de uso dessa TI na comunidade acadêmica pesquisada?

Segundo Ramos (1997), é amplamente aceito que as Tecnologias de Informação

trazem alguns benefícios para os indivíduos e as organizações, mas é reconhecido que o

ganho potencial não é totalmente realizado devido a alguns fatores relacionados ao processo

de difusão.

Neste trabalho, o estudo empírico permitiu obter algumas informações importantes

quanto aos vários fatores que influenciam o padrão de uso da Internet entre os docentes do

CEFET-RN, as quais apresentamos nos tópicos seguintes.

5.2 Padrões de uso da Internet

5.2.1 Freqüência de uso

A pesquisa revelou que as tecnologias Internet que possuem maior freqüência ou

regularidade de uso são o correio eletrônico (e-mail) e o World Wide Web. Este último, usado

para ler jornais, periódicos e revistas on-line, para adquirir conhecimentos gerais e para

pesquisar conteúdos visando a preparação de aulas.

Em todas as análises feitas (por gerência educacional, por área de formação

acadêmica, por titulação, por sexo e por faixa etária), o uso e-mail destacou-se como sendo a

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aplicação mais usada pelos docentes para fins acadêmicos. Este resultado é convergente com

a literatura, que aponta o e-mail como a tecnologia de comunicação eletrônica mais utilizada

nas organizações acadêmicas (Ramos, 1997; Seyal et al., 2002; Carate, 2001; Applebee et al.,

1997; Adika, 2003; Katz et Al., 1997), segundo Ramos, por representar a tecnologia de rede

mais antiga, em termos de tempo de uso no meio acadêmico e por exigir menos elaboração

em nível de aprendizagem desta tecnologia.

5.2.2 Diversidade de uso

A análise dessa dimensão entre os professores, considerando as diversas gerências

educacionais, mostra que os docentes da GEINF apresentam uma maior diversidade de uso

das tecnologias Internet, enquanto os docentes da GECON foram os que apresentaram a

menor diversidade dessas tecnologias.

Quando a análise é feita por área de formação acadêmica, os professores com

formação nas áreas de ciências exatas ou engenharias fazem uso de uma diversidade maior

dos recursos da Internet se comparados aos seus colegas com formação nas áreas das ciências

humanas, ciências sociais ou biociências.

Quando o parâmetro balizador da análise é a titulação, observamos que os mestres

apresentam uma maior diversidade de uso, seguidos, de perto, pelos doutores. Os professores

graduados e os especialistas apresentam pequena diferença nesta dimensão, ficando os

graduados com o menor índice de diversidade.

Analisando a diversidade de uso da Internet, tomando como referência o sexo, a

pesquisa mostra que os homens levam vantagem quando comparados com as mulheres, ou

seja, os professores usam mais recursos da Internet do que as professoras.

A pesquisa mostrou que existe uma relação inversamente proporcional entre a

diversidade de uso da Internet e a faixa etária, ou seja, quanto maior a faixa etária, menor

diversidade de uso. A análise dos dados mostra que os professores com até 40 anos usam mais

recursos da Internet que os seus pares que têm mais de 40 anos.

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76

5.2.3 Tempo de uso do Microcomputador

Os professores da GEINF são os que estão mais expostos ao microcomputador e,

conseqüentemente, apresentam maior experiência com as ferramentas de informática e com

aplicativos. Em seguida, em ordem decrescente de exposição, vêm os docentes da GETIN, da

GECON, da GERN, da GESEG e, por último, da GEFOR.

Quando a análise é feita tendo como referência a área de formação acadêmica do

docente, os dados revelam que os professores com formação em Ciências Exatas ou

Engenharia estão mais expostos ao microcomputador, tendo maior tempo de uso das

ferramentas de informática, tempo de utilização do correio eletrônico, uso de aplicativos

como Word, Excel, Power point, Access, etc. Os professores que apresentaram menor

exposição foram os que têm formação acadêmica nas áreas das ciências sociais ou das

ciências humanas.

Considerando a titulação do docente, a pesquisa revelou que os profissionais com

mestrado têm um maior índice de exposição ao microcomputador, apresentando média das

médias das diversas variáveis que compõem esta dimensão igual a 3,16, enquanto os doutores

apresentaram essa mesma média igual a 3,15. A menor média para esta dimensão foi obtida

pelos docentes que detém apenas a graduação, seguidos, de perto, pelos especialistas. Outro

resultado interessante encontrado na pesquisa é que os homens (média = 3,05) estão mais

expostos ao microcomputador do que as mulheres (média = 2,47).

Quando a análise é feita considerando a faixa etária na qual o docente está inserido,

verifica-se que os que têm até 40 anos se expõem mais ao uso do microcomputador do que os

professores que têm mais de 40 anos de idade.

5.2.4 Percepção da Utilidade

Davis (1989) define a utilidade percebida como o grau com que uma pessoa acredita

que usando um sistema em particular poderá melhorar seu desempenho no trabalho. A análise

da percepção da utilidade da Internet, feita por gerência educacional, mostra que os

professores da GEINF são os que mais percebem essa utilidade, com média igual a 4,10. Em

segundo lugar, estão os docentes da GESEG, com média igual a 4,03, para um máximo de

5,00. A menor média para esta dimensão foi obtida pelos professores da GEFOR (3,60),

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77

indicando que estes têm a menor percepção da utilidade das tecnologias Internet, quando

comparados com seus pares lotados em outras gerências educacionais.

Quando a análise é feita tomando por base a área de formação acadêmica do docente, a

pesquisa revela que os profissionais com formação nas áreas das ciências exatas ou

engenharias têm uma maior percepção da utilidade da Internet, com média igual a 3,89,

seguidos de perto, pelos professores com formação acadêmica na área de biociências, que têm

média igual a 3,83. Os professores com formação nas áreas das ciências sociais ou ciências

humanas são os que têm a menor percepção da utilidade das tecnologias Internet,

apresentando uma média de 3,69 para esta dimensão.

Esta mesma análise, agora tendo como parâmetro a titulação do docente, mostra que

os mestres são os que estão mais expostos ao microcomputador, com médias 3,90. Os

professores que têm apenas a graduação foram os que apresentaram a menor média para a

percepção da utilidade da Internet (3,71). Os doutores e os especialistas, segundo a pesquisa,

apresentam quase que a mesma percepção quanto a utilidade da Internet com médias 3,78 e

3,73, respectivamente.

A pesquisa mostrou que há uma diferenciação quanto à percepção da utilidade quando

a análise leva em consideração o sexo do pesquisado. Os dados revelaram que os homens

percebem mais essa utilidade (média = 3,05) do que as mulheres (média = 2,47). Isto justifica

porque as mulheres usam menos os recursos das tecnologias Internet, pois vários estudos

mostram que a percepção da utilidade é um fator determinante do uso ( Igbaria e Tan 1997,

Seyal et al. 2002).

Outro achado importante revelado pela pesquisa mostra que a faixa etária em que se

encontra o docente tem relação com a percepção da utilidade. Os dados leva-nos a afirmar que

os docentes com até 40 anos têm uma maior percepção da utilidade da Internet do que seus

colegas com mais de 40 anos.

5.2.5 Barreiras ao uso

Tudo que pode inibir, dificultar ou desestimular o uso da Internet no meio acadêmico,

foi considerado como barreira ao uso. Nesse contexto, a análise das barreiras foi feita para

cinco estratificações diferentes: por gerência educacional à qual o docente está lotado, por

área de formação acadêmica, por titulação, por sexo e por faixa etária.

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A primeira análise mostra que os professores da GEFOR são os que encontram as

maiores barreiras ao uso da Internet, com média igual a 2,85, para um máximo de 5,00. Em

contrapartida, os docentes da GEINF são os que percebem as barreiras com menor intensidade

(média = 2,14). Os professores das demais gerências educacionais apresentam respostas

parecidas com relação às barreiras ao uso da Internet, com médias próximas de 2,50.

Quando a área de formação acadêmica do docente é o parâmetro balizador da análise,

observa-se que os professores com formação nas áreas das ciências exatas ou engenharias são

os que sentem com menor intensidade as barreiras ao uso das tecnologias Internet (média =

2,43). Neste caso, as maiores barreiras são percebidas pelos professores com formação na área

de biociências, com média igual a 3,23. Os docentes com formação acadêmica nas áreas das

ciências sociais ou humanas também identificaram as variáveis utilizadas como barreiras ao

uso de forma positiva, obtendo uma média igual a 2,87 o que indica um alto índice de

afirmação quanto às barreiras encontradas.

Com relação à titulação, a pesquisa revelou que os doutores são os que enfrentam as

menores barreiras quando se trata do uso das tecnologias Internet. Em segundo lugar vem os

professores com mestrado, seguidos pelos graduados e, por fim, pelos especialistas. Estes

últimos são os que enfrentam as maiores barreiras ao uso da Internet. Para todos os

professores (graduados, especialistas mestres ou doutores), a maior barreira ao uso foi a

sensação de que a Internet tem muito “lixo”. A falta de microcomputadores disponíveis no

CEFET-RN para acessar à Internet, a falta de um acesso mais próximo e a percepção de que

sem treinamento é difícil usar a Internet também foram fortemente apontadas por todos os

professores, independentemente da titulação, como barreiras ao uso.

Quando a estratificação tem como base o sexo, os dados revelam que os homens

identificam menos barreiras ao uso da Internet que as mulheres. No entanto, ambos os sexos

identificam o “lixo” existente na Internet, a lentidão das conexões, a falta de um acesso mais

próximo e a falta e treinamento como as maiores barreiras à utilização dessas tecnologias.

As barreiras também foram estudadas levando em consideração a faixa etária dos

docentes. A pesquisa constatou que os professores com menos de 40 anos encontram menos

barreiras do que seus colegas que estão numa faixa etária superior a esta, ou seja, mais de 40

anos de idade. Neste caso, a diferença entre as duas faixas estudadas não foi muito

significante, pois para a primeira faixa etária a média para as barreiras foi igual a 2,53 e para a

segunda faixa etária a média foi igual a 2,68. A maior diferença foi para a variável

“TREINAM” (Sem treinamento é difícil usar a Internet) que, entre os professores com menos

de 40 anos obteve média igual a 2,89 e entre os que têm mais de 40 anos obteve média igual a

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3,21. Isso mostra que os professores mais jovens sentem menos a necessidade de treinamento

que os mais idosos o que, certamente, tem relação com uma maior aceitação da tecnologia

pelos mais jovens.

5.2.6 Intensidade de uso

Considerando as horas de uso semanal da Internet em casa e no CEFET-RN, a

pesquisa mostra que os professores da GETIN apresentaram a maior média, com 11,88 horas

semanais de acesso, sendo 14,04 horas semanais em casa e 9,72 horas semanais na Instituição.

Este resultado é, provavelmente, decorrente do fato de pertencerem a esta gerência

educacional, proporcionalmente, o maior número de docentes realizando mestrado ou

doutorado, o que intensifica o uso da Internet como fonte de pesquisa para seus trabalhos. Em

segundo lugar estão os professores da GERN com média de uso semanal igual a 9,03 horas,

sendo 9,40 horas semanais em casa e 8,67 horas semanais no local de trabalho. Com a menor

média de uso (7,99 horas semanais) ficaram os professores da GEFOR. Nesta gerência a

média semanal de acesso em casa foi de 9,7 horas e no CEFET-RN essa média foi de 6,26

horas semanais. Estes dados são justificados porque esta é a gerência educacional com maior

número de docentes e que, proporcionalmente, apresenta a menor quantidade de terminas

disponíveis para acesso. A formação acadêmica e o sexo dos docentes dessa gerência (a

maioria tem formação nas áreas das ciências sociais ou humanas e é do sexo feminino), pelas

análises mostradas anteriormente, também contribuem para a menor média de utilização dos

recursos da Internet.

Quando analisamos a intensidade de uso observando a área de formação acadêmica do

professor, percebemos que os que têm formação nas áreas das ciências humanas ou sociais

lideram o tempo de uso semanal da Internet, tanto em casa (média de 11,39 horas semanais)

quanto no local de trabalho (média de 6,96 horas por semana), dando uma média global de

utilização da Internet igual a 9,18 horas/semana. Em segundo lugar, vem os professores com

formação nas áreas das ciências exatas ou das engenharias, com média global (casa + CEFET)

igual a 7,20 horas/semana. Um dado que requer um estudo especial é a média de uso da

Internet no CEFET por este grupo de professores, pois o valor de 3,75 horas/semana está

muito abaixo da média, quando a análise é feita levando em consideração outras variáveis. O

grupo de professores com formação na área de biociências é composto por apenas três

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80

professores o que torna seus dados não muito representativos nesta análise, considerando o

tamanho da amostra.

Usando a titulação como referência para a análise da intensidade de uso, conclui-se

que os professores com mestrado são os que mais usam a Internet, tanto em casa quanto no

ambiente de trabalho, com média de uso semanal igual a 9,31 horas. Na segunda posição

estão os docentes com graduação com média igual a 8,50 horas por semana. Os doutores,

com média de 6,51 horas e os especialistas, com média igual a 5,62 horas, foram os que

apresentaram as menores intensidades de uso, levando em consideração o tempo de acesso em

casa e no CEFET durante a semana.

A pesquisa também comprovou que os homens acessam a Internet por mais tempo,

tanto em casa como na Instituição Acadêmica, quando comparados com as mulheres. A média

de uso semanal masculina foi de 10,88 horas em casa e 9 horas no CEFET enquanto as

mulheres apresentaram médias semanais de 10,55 horas em casa e 4,85 horas no CEFET.

Quando a análise é feita considerando a faixa etária na qual o docente se encontra, os

dados revelam que os professores que têm até 40 anos apresentam uma média de acesso

semanal à Internet de mais de 9,0 horas enquanto os seus pares com mais de 40 anos têm uma

média de acesso semanal de 5,99 horas, bem inferior, portanto, aos da primeira faixa de idade.

A fig. 5.2-1 mostra a relação entre as variáveis Gerência Educacional, Área de

Formação Acadêmica, Titulação, Sexo e Faixa Etária quanto à exposição ao computador, à

percepção da utilidade e à percepção da facilidade de uso, como fatores que influenciam no

uso da Internet, além da influência que as barreiras percebidas exercem sobre a Intensidade e

a regularidade de uso dessa TI.

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Gerência Formação

Docentes

Titulação Sexo FaixaEtária

Intensidade de uso Regularidade de uso

Uso da Internet

Exposição ao Computador

Percepção da Utilidade

Percepção da Facilidade de Uso

Barreiras ao Uso da Internet

Figura 5.2-1 Variação do Modelo TAM explicando o padrão de uso da Internet

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5.3 Principais achados e conclusões

O estudo exploratório permitiu obter algumas implicações importantes quanto aos

vários fatores que influenciam na difusão e no padrão de uso da Internet numa Instituição de

Educação Tecnológica no Brasil, particularmente, o CEFET-RN, apresentadas a seguir.

Os professores que apresentaram as menores diversidades e regularidades

de uso, exposição ao microcomputador e têm as menores percepções da

utilidade da Internet, têm a seguinte caracterização:

o pertencem a GEFOR, e/ou

o têm formação acadêmica nas áreas das ciências humanas ou das

ciências sociais, e/ou

o possuem apenas a graduação ou, no máximo, a especialização, e/ou

o são do sexo feminino, e/ou

o têm mais de 40 anos de idade.

As maiores barreiras ao uso da Internet foram observadas entre os

docentes que:

o estão lotados na GEFOR, e/ou

o têm formação acadêmica nas áreas das ciências humanas ou das

ciências sociais, e/ou

o possuem especialização, e/ou

o são do sexo feminino, e/ou

o têm mais de 40 anos de idade.

As menores intensidades de uso da Internet foram detectadas entre os

professores que:

o pertencem ao quadro da GEFOR, e/ou

o têm formação acadêmica nas áreas das ciências exatas ou das

engenharias, e/ou

o são especialistas, e/ou

o pertencem ao sexo feminino, e/ou

o têm mais de 40 anos de idade.

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83

Dentre todos os pesquisados, os que apresentaram o melhor desempenho em todas as

dimensões avaliadas, foram os professores da GEINF. Este era um resultado esperado,

considerando o perfil profissional dos docentes dessa área. Além disso, a média de

idade dos professores dessa área é a menor, todos tem formação na área das

engenharias ou das ciências exatas e elevado nível de capacitação.

5.3.1 Recomendações

Os principais resultados do estudo demonstram que há necessidade de uma

gama de pré-requisitos necessários para a difusão da Internet ser bem sucedida no

meio acadêmico:

Do lado organizacional, tendo agora em mãos o mapeamento da

intensidade, da diversidade, das barreiras ao uso e da intensidade de uso da

Internet, o CEFET-RN deve possibilitar treinamento, dotando o docente de

qualificação apropriada, difundir e disseminar o uso, fornecer uma

adequada infra-estrutura para possibilitar o acesso com qualidade a todos os

docentes.

A constatação do baixo uso da Internet, proveniente da falta de pontos de

Internet disponíveis aos professores e o desconhecimento de alguns

serviços, deve ser encarada como um alerta para a Instituição. Cabe sugerir

ao CEFET-RN:

o a redistribuição e ampliação dos pontos de acesso à Internet,

promover capacitação para o uso dos recursos dessa tecnologia,

principalmente aos professores identificados com baixo padrão de

uso apontados na pesquisa, no intuito de permitir uma melhor

utilização de suas ferramentas na busca de informações.

o Alocar recursos financeiros para melhorar o acesso e a qualidade

desse acesso e estruturar o apoio logístico e de infra-estrutura para

os professores se conectarem à rede mundial de computadores tanto

no ambiente de trabalho quanto de suas casas, firmando para isto,

parceria para interconexão do provedor da Instituição com quem

mantêm infra-estrutura de rede para acesso doméstico por assinatura

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84

em banda larga, tipo CABO ou ADSL, visando baixar o custo do

provedor para acesso residencial.

o Utilizar a popularidade relativa do e-mail, aproveitando seu uso

bem sucedido, para ajudar a difundir outras tecnologias menos

utilizadas ampliando o leque de aplicações da Internet na atividade

acadêmica.

o Treinar e alocar pessoal de suporte técnico e operacional, com

capacidade de julgamento e conhecimento da área acadêmica, para

orientar os docentes quando necessário.

o Utilizar a infra-estrutura da GEINF e o conhecimento de seus

professores, alocando uma carga horária específica no horário

semanal destes, para treinamento dos colegas que apresentam

dificuldades no uso dos recursos da informática e, em especial, da

Internet.

o Fazer benchmarking com experiências bem sucedidas de outros

CEFETs e Universidades que estão usando a rede mundial de

computadores para a melhoria de sua posição estratégica no campo

acadêmico.

Em nível individual, é necessário que cada professor conscientize-se da

importância do uso das tecnologias Internet, ter mais disponibilidade de

tempo para aprender e usar, familiarizar-se com as ferramentas de

informática e, por fim, ter mais motivação para o uso, pois percepções

equivocadas da importância desta tecnologia pelo docente, podem levar a

um processo de difusão da Internet mais difícil e demorado, pois segundo

Ramos (1998), obter uma opinião favorável dos atores com relação à

tecnologia em questão é um importante fator associado positivamente ao

uso.

Para superar essas barreiras identificadas pela pesquisa, recomendamos

que a Instituição invista em formação e informação e divulgue com maior

amplitude os benefícios gerados pelo uso da Internet na atividade

acadêmica.

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5.3.2 Limitações e pesquisas futuras

Convém apresentar as principais limitações do levantamento realizado. Em primeiro

lugar, como os dados são referentes à percepção que as pessoas têm de si mesmas, pode haver

certo grau de distorção da realidade. Outra limitação observada é quanto à apreensão da

natureza do processo de mudança. O levantamento, de uma forma geral, proporciona uma

visão estática do fenômeno estudado. Assim, por exemplo, um professor pode ter respondido

que não conhece ou usa determinada tecnologia da Internet, naquele momento, mas ter

passado a conhecê-la ou usá-la no período após a coleta de dados. Ou seja, a “fotografia” que

foi registrada pela pesquisa de campo tem uma limitada apreensão desta realidade de mudança

e dinamismo, próprios do meio acadêmico (RAMOS, 1997). Visando minimizar estas

situações, procura-se através de outros questionamentos, apontar tendências de mudanças

neste sentido, e dar uma resposta mais duradoura ao fenômeno da difusão de tecnologia de

uma forma geral.

Outras limitações encontradas no desenvolvimento deste estudo foram,

principalmente, com relação à:

o Impossibilidade de confrontação dos resultados obtidos com a análise de um

segundo pesquisador;

o Resistência de alguns professores em responderem o questionário, em especial,

aqueles que não fazem muito uso da Internet;

o Utilização de apenas um instrumento de pesquisa (questionário);

o Dificuldade de expandir a pesquisa, devida aos custos, para a Unidade de

Ensino Descentralizada - UNED, em Mossoró (RN).

o Ser uma pesquisa survey corte-transversal.

o Se basear em variáveis de percepção.

o Amostra em um caso, não podendo generalizar as conclusões.

Com relação às pesquisas futuras, sugerimos:

o Aprofundar a questão com pesquisas adicionais para examinar se os resultados

deste estudo podem ser generalizados para outras instituições de educação

tecnológica no Brasil;

o Tomando por base os resultados desta pesquisa, aprofundar os estudos sobre o

uso acadêmico da internet com o objetivo de viabilizar projetos com interesse

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em Educação à Distância (EAD), como mecanismo complementar, substitutivo

ou integrante do ensino presencial;

o Dar continuidade ao estudo, aplicando a mesma pesquisa para os funcionários

administrativos e alunos do CEFET-RN.

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87

6. REFERÊNCIAS

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7. ANEXOS

QUESTIONÁRIO

PARTE (A) - PERFIL FUNCIONAL

Gerência a qual está vinculado

1.( )GETIN 3.( )GEINF 5.( )GERN

2.( )GECON 4.( )GEFOR 6.( )GESEG

Níveis de educação nos quais leciona(Pode marcar mais de um)

1.( )Básico 2.( )Técnico 3.( )Superior 4.( )Ensino Médio

Área de Formação Acadêmica

1.( )Exatas/Engenharias 2.( )Sociais/Humanas 3.( )Biomédica

Titulação

1.( )Graduação 2.( )Especialização 3.( )Mestrado 4.( )Doutorado

PARTE (B) - PERFIL DE USO DA INTERNET

Relaciona-se abaixo um conjunto não exaustivo de situações/finalidades possíveis de utilização da Internet na atividade acadêmica. Considerando seu uso pessoal, assinale o que for apropriado na seguinte escala de uso da Internet: 1 2 3 4 5 Níveis de Uso Situações/finalidades

Nunca Uma vez por mês

Uma vez por

semana

Três vezes por

semana

Todos os dias

(1) Uso a Internet para pesquisar conteúdos para a preparação de aulas.

( ) ( ) ( ) ( ) ( )

(2) Uso ambiente colaborativo(grupos) para comunicação com os alunos(tipo Yahoo grupos, MSN, etc).

( ) ( ) ( ) ( ) ( )

(3) Uso a Internet para ler jornais, periódicos e revistas on-line.

( ) ( ) ( ) ( ) ( )

(4) Baixo arquivos ou softwares diversos(Downloads).

( ) ( ) ( ) ( ) ( )

(5) Uso a internet com fim recreacional (música, filmes, entretenimento, etc.).

( ) ( ) ( ) ( ) ( )

(6) Uso a Internet para enviar/receber e-mail. ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) (7) Uso a Internet para desenvolver pesquisa à distância, em bases cooperativas.

( ) ( ) ( ) ( ) ( )

(8) Acesso a Internet para adquirir conhecimentos gerais.

( ) ( ) ( ) ( ) ( )

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1 2 3 4 5 Níveis de Uso Situações/finalidades

Nunca Uma vez por mês

Uma vez por

semana

Três vezes por

semana

Todos os dias

(9) Faço uso de mensagens instantâneas(tipo msn messenger; yahoo messenger, etc.)

( ) ( ) ( ) ( ) ( )

(10) Uso a Internet para criar e manter websites como professor

( ) ( ) ( ) ( ) ( )

(11) Uso a Internet para acessar o sistema acadêmico do CEFET-RN(ContacWeb).

( ) ( ) ( ) ( ) ( )

(12) Uso a Internet para participar de cursos on-line.

( ) ( ) ( ) ( ) ( )

(13) Uso a Internet para pesquisa em bibliotecas virtuais.

( ) ( ) ( ) ( ) ( )

(14) Faço chamada telefônica usando softwares baseados na internet.

( ) ( ) ( ) ( ) ( )

PARTE (C) – PERFIL DE EXPOSIÇÃO AO MICROCOMPUTADOR

Possui microcomputador em casa?

1.( )Sim 2.( )Não

Há quantos anos usa ferramentas de informática e utiliza computadores?

1.( ) < 1 ano 2.( ) 1 – 5 anos 3.( ) 5 – 10 anos 4.( )> 10 anos

Como você avalia seu desempenho com as tecnologias de informática em relação aos seus colegas?

1.( )Bem abaixo da média 3.( )Na média 5.( )Muito acima da média 2.( )Um pouco abaixo da média 4.( )Acima da média

Em que ano você criou sua 1ª conta de e-mail?

1.( ) Não tenho e-mail 2.( )Este ano 3.( )No ano passado 4.( ) Há mais de 2 anos

PARTE (D) – PERFIL DE USO DA INTERNET

A seguir são relacionadas percepções e atitudes que impulsionam ou inibem o uso da Internet na atividade acadêmica. Considerando sua vivência como usuário da Internet, indique o seu grau de concordância/discordância com relação a cada proposição abaixo:

1 2 3 4 5 Grau de concordância Atitude

DiscordoTotalmente

Discordo Indiferente Concordo Concordototalmente

(1) Seria difícil executar meu trabalho sem o uso da Internet.

( ) ( ) ( ) ( ) ( )

(2) Eu necessito de ajuda quando uso a Internet.

( ) ( ) ( ) ( ) ( )

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1 2 3 4 5 Grau de concordância Atitude

DiscordoTotalmente

Discordo Indiferente Concordo Concordototalmente

(3) O uso da Internet melhora o meu desempenho no trabalho.

( ) ( ) ( ) ( ) ( )

(4) Freqüentemente me confundo quando uso a Internet.

( ) ( ) ( ) ( ) ( )

(5) Eu erro freqüentemente quando uso a Internet.

( ) ( ) ( ) ( ) ( )

(6) Minha interação com a Internet é, quase sempre, frustrante.

( ) ( ) ( ) ( ) ( )

(7) A Internet atende às minhas necessidades relacionadas ao trabalho.

( ) ( ) ( ) ( ) ( )

(8) O uso da Internet me poupa tempo. ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) (9) A Internet me permite realizar as tarefas mais rapidamente.

( ) ( ) ( ) ( ) ( )

(10) A Internet é muito desorganizada. ( ) ( ) ( ) ( ) ( )

PARTE (E) – PERFIL DEMOGRÁFICO

1. Dados Pessoais

Sexo

1.( )Masculino 2.( )Feminino

Faixa etária

1.( )< 30 anos 2.( ) 30 – 40 anos 3.( ) 41 – 50 anos 4.( ) > 50 anos

PARTE (F) – PERFIL DE USO DA INTERNET

A seguir são relacionadas percepções e atitudes que impulsionam ou inibem o uso da Internet na atividade acadêmica. Considerando sua vivência como usuário da Internet, indique o seu grau de concordância/discordância com relação a cada proposição abaixo:

1 2 3 4 5 Grau de concordância Atitude

DiscordoTotalmente

Discordo Indiferente Concordo Concordototalmente

(1) A Internet não tem importância para a minha atividade profissional.

( ) ( ) ( ) ( ) ( )

(2) Interagir com a Internet requer muito esforço mental. ( ) ( ) ( ) ( ) ( )

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1 2 3 4 5 Grau de concordância Atitude

DiscordoTotalmente

Discordo Indiferente Concordo Concordototalmente

(3) A Internet dá apoio aos aspectos críticos do meu trabalho. ( ) ( ) ( ) ( ) ( )

(4) O uso da Internet me possibilita realizar o meu trabalho melhor.

( ) ( ) ( ) ( ) ( )

(5) O uso da Internet reduz o tempo gasto em atividades improdutivas.

( ) ( ) ( ) ( ) ( )

(6) O uso da Internet melhora o atingimento dos objetivos do meu trabalho.

( ) ( ) ( ) ( ) ( )

(7) Algumas vezes não consigo acessar a Internet no CEFET porque não encontro computador disponível.

( ) ( ) ( ) ( ) ( )

(8) Quando eu tenho dúvidas em algum conteúdo, recorro a Internet para dirimi-las.

( ) ( ) ( ) ( ) ( )

(9) Não me sinto muito à vontade para usar a Internet.

( ) ( ) ( ) ( ) ( )

(10) É importante manter página pessoal na internet.

( ) ( ) ( ) ( ) ( )

PARTE (G) – GRAU DE UTILIZAÇÃO DA INTERNET X AMBIENTE

Em média, quantas horas semanais você gasta usando os serviços da Internet em casa e no trabalho ( Não só para fins acadêmicos )?

1. Em casa: _________horas semanais 2. No CEFET-RN: ________horas semanais

PARTE (H) – TECNOLOGIA DE ACESSO RESIDENCIAL X VELOCIDADE

Se você acessa a Internet de casa, marque o tipo de acesso mais utilizado e a velocidade.

1 2 3 4 Tecnologia de acesso Velocidade

64 Kbps 128 Kbps 256 Kbps 512 Kbps

(1) Sem fio(HOT SPOT) ( ) ( ) ( ) ( ) (2) Rádio(MMDS) ( ) ( ) ( ) ( ) (3) Cabo ( ) ( ) ( ) ( ) (4) Satélite ( ) ( ) ( ) ( ) (5) ADSL(VELOX) ( ) ( ) ( ) ( ) (6) DVI(ISDN) ( ) ( ) ( ) ( ) (7) MODEM(telefone) ( ) 56Kbps(8) Não tenho acesso em casa ( )

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PARTE (I) – PERFIL DE CONSUMO DE TI

Qual seria o serviço – TV Paga, Computador com Internet ou Celular – que você optaria em primeiro lugar caso não tivesse nenhum dos três?

1. ( ) Telefone Celular 2. ( ) Computador com acesso à Internet 3. ( ) TV Paga 4. ( ) Não compraria nenhum.

PARTE (J) – PERFIL DE USO DA INTERNET

A seguir são relacionadas percepções e atitudes que impulsionam ou inibem o uso da Internet na atividade acadêmica. Considerando sua vivência como usuário da Internet, indique o seu grau de concordância/discordância com relação a cada proposição abaixo:

1 2 3 4 5 Grau de concordância Atitude

DiscordoTotalmente

Discordo Indiferente Concordo Concordototalmente

(1) O sistema da Internet não é flexível bastante para permitir a interação.

( ) ( ) ( ) ( ) ( )

(2) O uso da internet melhora a qualidade do meu trabalho.

( ) ( ) ( ) ( ) ( )

(3) O uso da Internet aumenta a minha produtividade.

( ) ( ) ( ) ( ) ( )

(4) O uso da Internet facilita a execução do meu trabalho.

( ) ( ) ( ) ( ) ( )

(5) Eu encontro uso total da Internet em meu trabalho.

( ) ( ) ( ) ( ) ( )

(6) É fácil encontrar na Internet o que eu quero.

( ) ( ) ( ) ( ) ( )

(7) Sinto dificuldade de usar a Internet porque não conheço bem a língua Inglesa.

( ) ( ) ( ) ( ) ( )

(8) Faltam recursos financeiros ao CEFET-RN para melhorar o acesso à Internet.

( ) ( ) ( ) ( ) ( )

(9) Sem treinamento é difícil usar a internet.

( ) ( ) ( ) ( ) ( )

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PARTE (K) – EXPERIÊNCIA COM APLICATIVOS

1 2 3 4 5 ExperiênciaAplicativo

Sem experiência

Pouca experiência

Médiaexperiência

BoaExperiência

Muita experiência

Processadores de texto (WORD e/ou outros) ( ) ( ) ( ) ( ) ( )

Planilha eletrônica (tipo EXCEL e/ou outras) ( ) ( ) ( ) ( ) ( )

Software de apresentação(tipo POWER POINT, etc)

( ) ( ) ( ) ( ) ( )

Gerenciador de banco de dados (tipo ACCESS, etc)

( ) ( ) ( ) ( ) ( )

Linguagem de programação (tipo HTML, XML, ASP, etc.)

( ) ( ) ( ) ( ) ( )

Outros. Citar ( ) ( ) ( ) ( ) ( )

PARTE (L) – PERFIL DE USO DA INTERNET

A seguir são relacionadas percepções e atitudes que impulsionam ou inibem o uso da Internet na atividade acadêmica. Considerando sua vivência como usuário da Internet, indique o seu grau de concordância/discordância com relação a cada proposição abaixo:

1 2 3 4 5 Grau de concordância Atitude

DiscordoTotalmente

Discordo Indiferente Concordo Concordototalmente

(1) A velocidade das mudanças das tecnologias Internet é tanta que não é possível acompanhar.

( ) ( ) ( ) ( ) ( )

(2) Tenho problemas de conexão. ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) (3) Sinto que é uma perda de tempo usar a Internet.

( ) ( ) ( ) ( ) ( )

(4) Sinto falta de pessoal para ajudar quando precisa.

( ) ( ) ( ) ( ) ( )

(5) Sinto dificuldade de usar a Internet porque não conheço os endereços eletrônicos.

( ) ( ) ( ) ( ) ( )

(6) É difícil de aprender a usar a Internet.

( ) ( ) ( ) ( ) ( )

(7) Eu gostaria de ter mais pontos de acesso à internet disponíveis.

( ) ( ) ( ) ( ) ( )

(8) A internet tem muito “lixo”. ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) (9) O acesso é muito lento. ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) (10) Os dados eletrônicos não são confiáveis.

( ) ( ) ( ) ( ) ( )

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PARTE (M) – TIPO DO PROVEDOR DE ACESSO(Pode marcar mais de um)

Provedor gratuito Marque X se tem e-mail neste provedor

Provedor pago Marque X se tem e-mail neste provedor

( ) ( ) ( ) ( )

PARTE (N) – PERFIL DE USO DA INTERNET

A seguir são relacionadas percepções e atitudes que impulsionam ou inibem o uso da Internet na atividade acadêmica. Considerando sua vivência como usuário da Internet, indique o seu grau de concordância/discordância com relação a cada proposição abaixo:

1 2 3 4 5 Grau de concordânciaAtitude

DiscordoTotalmente

Discordo Indiferente Concordo Concordototalmente

(1) Existe uso abusivo da Internet no CEFET-RN.

( ) ( ) ( ) ( ) ( )

(2) A internet é importante para pesquisar bibliotecas e bases de dados on-line para uso pessoal ou profissional.

( ) ( ) ( ) ( ) ( )

(3) A Internet favorece a discussão de temas de interesse acadêmico através de lista de discussão.

( ) ( ) ( ) ( ) ( )

(4) A comunicação on-line com outras pessoas através de software(tipo MSN Messenger, ICQ, Yahoo Messenger, etc.) é uma ferramenta importante da Internet.

( ) ( ) ( ) ( ) ( )

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RESULTADOS ESTATÍSTICOS Resultados da ANOVA de KRUSKAL-WALLIS para o Perfil de Exposição ao Microcomputador segundo a gerência VARIÁVEL ESTATÍSTICA DO TESTE NÍVEL DE SIGNIFICÂNCIATEMP_ USO H ( 5, N= 150) = 37,48306 p =,0000 DESEMP H ( 5, N= 150) = 18,70752 p =,0022 EMAIL H ( 5, N= 150) = 9,610248 p =,0871WORD H ( 5, N= 150) = 22,36469 p =,0004 EXCEL H ( 5, N= 150) = 62,77710 p =,0000 P_POINT H ( 5, N= 150) = 28,28116 p =,0000 ACCESS H ( 5, N= 150) = 33,59922 p =,0000 PROGRAM H ( 5, N= 149) = 52,02808 p =,0000 OUTROS H ( 5, N= 58) = 14,23827 p =,0142

Resultados do Teste LSD para a variável TEMP_USO Segundo a gerênciaGETIN GECON GEINF GEFOR GERN GESEG

Média 4,461538 4,133333 4,888889 3,696429 4,111111 3,823529 GETIN ,176728 ,063627 ,000028 ,127535 ,006856 GECON ,176728 ,004337 ,045719 ,932182 ,242779 GEINF ,063627 ,004337 ,000000 ,002121 ,000042 GEFOR ,000028 ,045719 ,000000 ,041923 ,539149 GERN ,127535 ,932182 ,002121 ,041923 ,256009 GESEG ,006856 ,242779 ,000042 ,539149 ,256009

Resultados do Teste LSD para a variável DESEMP Segundo a gerênciaGETIN GECON GEINF GEFOR GERN GESEG

Média 3,192308 2,933333 3,777778 2,767857 2,777778 2,823529 GETIN ,333698 ,021816 ,031495 ,102826 ,153227 GECON ,333698 ,003904 ,490558 ,589801 ,707164 GEINF ,021816 ,003904 ,000012 ,000375 ,000797 GEFOR ,031495 ,490558 ,000012 ,964596 ,807466 GERN ,102826 ,589801 ,000375 ,964596 ,869741 GESEG ,153227 ,707164 ,000797 ,807466 ,869741

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Resultados do Teste LSD para a variável WORD Segundo a gerênciaGETIN GECON GEINF GEFOR GERN GESEG

Média 3,923077 3,666667 4,500000 3,625000 3,944444 3,647059 GETIN ,301148 ,014721 ,101500 ,927268 ,247477 GECON ,301148 ,002132 ,851094 ,298879 ,942201 GEINF ,014721 ,002132 ,000040 ,030358 ,001182 GEFOR ,101500 ,851094 ,000040 ,124044 ,916895 GERN ,927268 ,298879 ,030358 ,124044 ,250479 GESEG ,247477 ,942201 ,001182 ,916895 ,250479

Resultados do Teste LSD para a variável EXCEL Segundo a gerência GETIN GECON GEINF GEFOR GERN GESEG

Média 3,423077 3,066667 4,388889 2,017857 3,500000 2,294118 GETIN ,271115 ,001889 ,000000 ,801301 ,000382GECON ,271115 ,000212 ,000399 ,214895 ,030005GEINF ,001889 ,000212 ,000000 ,008220 ,000000 GEFOR ,000000 ,000399 ,000000 ,000000 ,317717GERN ,801301 ,214895 ,008220 ,000000 ,000463GESEG ,000382 ,030005 ,000000 ,317717 ,000463

Resultados do Teste LSD para a variável P_POINT Segundo a gerênciaGETIN GECON GEINF GEFOR GERN GESEG

Média 3,461539 2,666667 4,277778 2,625000 3,333333 3,235294 GETIN ,035263 ,022432 ,002674 ,717517 ,530441 GECON ,035263 ,000103 ,901291 ,100466 ,166186 GEINF ,022432 ,000103 ,000000 ,015224 ,008401 GEFOR ,002674 ,901291 ,000000 ,024914 ,058031GERN ,717517 ,100466 ,015224 ,024914 ,801927 GESEG ,530441 ,166186 ,008401 ,058031 ,801927

Resultados do Teste LSD para a variável ACCESS Segundo a gerênciaGETIN GECON GEINF GEFOR GERN GESEG

Média 1,769231 1,600000 3,333333 1,375000 1,500000 1,470588 GETIN ,555031 ,000000 ,061718 ,321268 ,279598 GECON ,555031 ,000000 ,381817 ,746236 ,679425 GEINF ,000000 ,000000 ,000000 ,000000 ,000000 GEFOR ,061718 ,381817 ,000000 ,601821 ,696169 GERN ,321268 ,746236 ,000000 ,601821 ,921612 GESEG ,279598 ,679425 ,000000 ,696169 ,921612

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101

Resultados do Teste LSD para a variável PROGRAM Segundo a gerênciaGETIN GECON GEINF GEFOR GERN GESEG

Média 1,423077 1,333333 3,277778 1,345455 1,277778 1,176471 GETIN ,711559 ,000000 ,663081 ,526891 ,291686 GECON ,711559 ,000000 ,955657 ,831853 ,554297 GEINF ,000000 ,000000 ,000000 ,000000 ,000000 GEFOR ,663081 ,955657 ,000000 ,739163 ,416352 GERN ,526891 ,831853 ,000000 ,739163 ,689042 GESEG ,291686 ,554297 ,000000 ,416352 ,689042

Resultados da ANOVA de KRUSKAL-WALLIS para o Perfil de Exposição ao Microcomputador segundo a titulação

VARIÁVEL ESTATÍSTICA DO TESTE NÍVEL DE SIGNIFICÂNCIATEMP_ USO Kruskal Wallis test: H ( 3, N= 150) = 10,65629 p =,0137 DESEMP Kruskal Wallis test: H ( 3, N= 150) = 6,958160 p =,0733 EMAIL Kruskal Wallis test: H ( 3, N= 150) =

17,26779 p =,0006

WORD Kruskal Wallis test: H ( 3, N= 150) = 13,98883

p =,0029

EXCEL Kruskal Wallis test: H ( 3, N= 150) = 12,47446

p =,0059

P_POINT Kruskal Wallis test: H ( 3, N= 150) = 12,18956 p =,0068 ACCESS Kruskal Wallis test: H ( 3, N= 150) = 5,693463 p =,1275 PROGRAM Kruskal Wallis test: H ( 3, N= 149) = 9,212998 p =,0266 OUTROS Kruskal Wallis test: H ( 3, N= 58) = 7,259140 p =,1064

Resultados do Teste LSD para a variável TEMP_USO Segundo a titulação Graduado Especialista Mestre Doutor

Média 3,692308 3,872727 4,253521 4,454545Graduado ,474155 ,023944 ,023924 Especialista ,474155 ,010274 ,032352 Mestre ,023944 ,010274 ,447907 Doutor ,023924 ,032352 ,447907

Resultados do Teste LSD para a variável E_MAIL Segundo a titulação Graduado Especialista Mestre Doutor

Média 3,307692 3,800000 3,943662 4,000000Graduado ,003937 ,000164 ,002312 Especialista ,003937 ,144298 ,268247 Mestre ,000164 ,144298 ,750103 Doutor ,002312 ,268247 ,750103

Resultados do Teste LSD para a variável WORD Segundo a titulação Graduado Especialista Mestre Doutor

Média 3,538461 3,563636 4,028169 4,181818Graduado ,915605 ,036483 ,042936 Especialista ,915605 ,000985 ,016146 Mestre ,036483 ,000985 ,538440 Doutor ,042936 ,016146 ,538440

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102

Resultados do Teste LSD para a variável EXCEL Segundo a titulação Graduado Especialista Mestre Doutor

Média 2,230769 2,509091 3,197183 3,181818Graduado ,468324 ,010839 ,063439 Especialista ,468324 ,002426 ,102958 Mestre ,010839 ,002426 ,969578 Doutor ,063439 ,102958 ,969578

Resultados do Teste LSD para a variável P_POINT Segundo a titulação Graduado Especialista Mestre Doutor

Média 2,615385 2,763636 3,422535 3,636364Graduado ,693838 ,029723 ,042670 Especialista ,693838 ,003082 ,031780 Mestre ,029723 ,003082 ,589024 Doutor ,042670 ,031780 ,589024

Resultados do Teste LSD para a variável PROGRAM Segundo a titulação Graduado Especialista Mestre Doutor

Média 1,615385 1,314815 1,746479 1,545455Graduado ,314787 ,652989 ,859772 Especialista ,314787 ,014335 ,470918 Mestre ,652989 ,014335 ,521094 Doutor ,859772 ,470918 ,521094

Resultados do Teste U de Mann-Whitney para Perfil de Exposição ao Microcomputador segundo a

ÁREA ACADÊMICA

VARIÁVEIS Z ajustado p-level C.Exatas/Engenharia C. Humanas TEMP_USO 4,883472 ,000001 92 58 DESEMPEN 3,307004 ,000944 92 58 E_MAIL 3,606853 ,000310 92 58 WORD 3,597589 ,000322 92 58 EXCEL 7,085916 ,000000 92 58 P_POINT 4,035038 ,000055 92 58 ACCESS 3,048186 ,002304 92 58 PROGRAM 2,861369 ,004221 92 57 OUTROS 3,147440 ,001649 39 19

Resultados do Teste U de Mann-Whitney para Perfil de Exposição ao Microcomputador segundo o SEXOVARIÁVEIS Z ajustado p-level Homens MulheresTEMP_USO 2,040007 ,041358 117 33 DESEMPEN ,898502 ,368925 117 33 E_MAIL 1,576128 ,115006 117 33 WORD 1,388539 ,164983 117 33 EXCEL 4,387488 ,000012 117 33 P_POINT 1,496248 ,134599 117 33 ACCESS 2,828893 ,004674 117 33 PROGRAM 3,188992 ,001429 117 32 OUTROS 3,128498 ,001759 48 10

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103

Resultados do Teste U de Mann-Whitney para Perfil de Exposição ao Microcomputador segundo a IDADE

Resultados da ANOVA de KRUSKAL-WALLIS para Diversidade e Regularidade de uso das tecnologias Internet segundo a Gerência VARIÁVEL ESTATÍSTICA DO TESTE NÍVEL DE SIGNIFICÂNCIA USO PESQ KruskalWallis test: H ( 5, N= 150) = 17,42906 p =,0038 USO COMU KruskalWallis test: H ( 5, N= 150) = 5,372597 p =,3721 USO LER KruskalWallis test: H ( 5, N= 150) = 15,14252 p =,0098 USO DOWN KruskalWallis test: H ( 5, N= 150) = 21,69995 p =,0006 USO RECR KruskalWallis test: H ( 5, N= 149) = 6,135357 p =,2933 USO EMAI KruskalWallis test: H ( 5, N= 150) = 17,04671 p =,004 USO COOP KruskalWallis test: H ( 5, N= 150) = 10,21748 p =,0693 USO GERA KruskalWallis test: H ( 5, N= 150) = 18,15108 p =,002 USO MENS KruskalWallis test: H ( 5, N= 150) = 3,434241 p =,6334 USO SITE KruskalWallis test: H ( 5, N= 150) = 32,10183 p =,0000 USO SIST KruskalWallis test: H ( 5, N= 150) = 7,448969 p =,1894 USO CURS KruskalWallis test: H ( 5, N= 150) = 19,19347 p =,001 USO BIBLI KruskalWallis test: H ( 5, N= 150) = 10,02473 p =,0746 USO SOFT KruskalWallis test: H ( 5, N= 150) = 4,577577 p =,4696 Resultados do Teste LSD para a variável USO_PESQ segundo a gerência GETIN GECON GEINF GEFOR GERN GESEG Média 3,115385 2,466667 3,888889 2,767857 3,111111 3,058824 GETIN - ,061947 ,019012 ,170654 ,989562 ,864845 GECON ,061947 - ,000194 ,331625 ,085181 ,118191 GEINF ,019012 ,000194 - ,000152 ,029836 ,022433GEFOR ,170654 ,331625 ,000152 - ,235523 ,324800 GERN ,989562 ,085181 ,029836 ,235523 - ,884618 GESEG ,864845 ,118191 ,022433 ,324800 ,884618 -

Resultados do Teste LSD para a variável USO_DOWN segundo a gerência GETIN GECON GEINF GEFOR GERN GESEG Média 2,769231 2,600000 3,500000 2,142857 2,705882 2,588235 GETIN - ,617160 ,023630 ,012375 ,845714 ,578412 GECON ,617160 - ,014651 ,133445 ,774613 ,974615 GEINF ,023630 ,014651 - ,000004 ,025733 ,010660GEFOR ,012375 ,133445 ,000004 - ,052946 ,124856 GERN ,845714 ,774613 ,025733 ,052946 - ,742472 GESEG ,578412 ,974615 ,010660 ,124856 ,742472 -

VARIÁVEIS Z ajustado p-level Até 40 anos Acima de 40 anos TEMP_USO 1,365698 ,172043 63 87 DESEMPEN 2,072256 ,038250 63 87 E_MAIL ,308275 ,757875 63 87 WORD 3,218236 ,001291 63 87 EXCEL 1,594943 ,110735 63 87 P_POINT 2,970773 ,002973 63 87 ACCESS ,659052 ,509867 63 87 PROGRAM 1,130179 ,258409 63 86 OUTROS ,928015 ,353407 25 33

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104

Resultados do Teste LSD para a variável USO_EMAI segundo a gerênciaGETIN GECON GEINF GEFOR GERN GESEG

Média 4,500000 4,133333 4,944445 3,839286 4,235294 4,235294 GETIN - ,288095 ,173865 ,009604 ,424921 ,424921 GECON ,288095 - ,030325 ,341872 ,786486 ,786486 GEINF ,173865 ,030325 - ,000180 ,049956 ,049956GEFOR ,009604 ,341872 ,000180 - ,179660 ,179660 GERN ,424921 ,786486 ,049956 ,179660 - 1,000000 GESEG ,424921 ,786486 ,049956 ,179660 1,000000 -

Resultados do Teste LSD para a variável USO_GERA segundo a gerênciaGETIN GECON GEINF GEFOR GERN GESEG

Média 4,038462 3,266667 4,388889 3,339286 3,764706 3,941176 GETIN - ,037994 ,316336 ,010527 ,441256 ,784153 GECON ,037994 - ,005416 ,826365 ,218122 ,096065 GEINF ,316336 ,005416 - ,000849 ,106613 ,246063 GEFOR ,010527 ,826365 ,000849 - ,178607 ,057825 GERN ,441256 ,218122 ,106613 ,178607 - ,651470 GESEG ,784153 ,096065 ,246063 ,057825 ,651470 -

Resultados do Teste LSD para a variável USO_SITE segundo a gerênciaGETIN GECON GEINF GEFOR GERN GESEG

Média 1,269231 1,200000 2,555556 1,250000 1,000000 1,294118 GETIN - ,802647 ,000002 ,924427 ,313142 ,925584 GECON ,802647 - ,000012 ,840457 ,508997 ,755830 GEINF ,000002 ,000012 - ,000000 ,000000 ,000023GEFOR ,924427 ,840457 ,000000 - ,291524 ,852060 GERN ,313142 ,508997 ,000000 ,291524 - ,316330 GESEG ,925584 ,755830 ,000023 ,852060 ,316330 -

Resultados do Teste LSD para a variável USO_CURS segundo a gerênciaGETIN GECON GEINF GEFOR GERN GESEG

Média 1,653846 1,600000 2,333333 1,196429 1,647059 1,705882 GETIN - ,863895 ,023395 ,048152 ,982079 ,863277 GECON ,863895 - ,031731 ,153355 ,890934 ,757715 GEINF ,023395 ,031731 - ,000027 ,037637 ,057047 GEFOR ,048152 ,153355 ,000027 - ,094604 ,059127 GERN ,982079 ,890934 ,037637 ,094604 - ,859493 GESEG ,863277 ,757715 ,057047 ,059127 ,859493 -

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Resultados do Teste U de Mann-Whitney para Diversidade e Regularidade de uso das tecnologias Internet segundo a Área Acadêmica VARIÁVEIS Z-ajustado p-level C.Exatas/Engenharia C. Humanas USO_PESQ 1,622289 ,104751 92 58 USO_COMU ,447397 ,654591 92 58 USO_LER 2,488370 ,012838 92 58 USO_DOWN 2,814131 ,004894 92 58 USO_RECR -,140951 ,887910 91 58 USO_EMAI 1,714818 ,086388 92 58 USO_COOP 1,273607 ,202812 92 58 USO_GERA 1,697955 ,089526 92 58 USO_MENS ,507808 ,611591 92 58 USO_SITE 1,212963 ,225153 92 58 USO_SIST ,964541 ,334782 92 58 USO_CURS 1,878034 ,060386 92 58 USO_BIBL 1,267485 ,204991 92 58 USO_SOFT -,062052 ,950522 92 58

Resultados da ANOVA de KRUSKAL-WALLIS para Diversidade e Regularidade de uso das tecnologias Internet segundo a Titulação

Resultados do Teste LSD para a variável USO_DOWN Segundo a titulaçãoGraduado Especialista Mestre Doutor

Média 2,000000 2,363636 2,830986 2,700000 Graduado - ,279086 ,012204 ,127364 Especialista ,279086 - ,017793 ,368807 Mestre ,012204 ,017793 - ,721375 Doutor ,127364 ,368807 ,721375 -

Resultados do Teste LSD para a variável USO_EMAI Segundo a titulaçãoGraduado Especialista Mestre Doutor

Média 3,461539 3,981818 4,436620 4,800000 Graduado - ,114046 ,002756 ,003192 Especialista ,114046 - ,018324 ,026425 Mestre ,002756 ,018324 - ,312348 Doutor ,003192 ,026425 ,312348 -

VARIÁVEIS ESTATÍSTICA DO TESTE NÍVEL DE SIGNIFICÂNCIA USO PESQ Kruskal-Wallis test: H ( 3, N= 150) = 5,495902 p =,1389 USO COMU Kruskal-Wallis test: H ( 3, N= 150) = 3,853647 p =,2777 USO LER Kruskal-Wallis test: H ( 3, N= 150) = 7,757323 p =,0513 USO DOWN Kruskal-Wallis test: H ( 3, N= 150) = 10,02471 p =,0184 USO RECR Kruskal-Wallis test: H ( 3, N= 149) = 7,317546 p =,0625 USO EMAI Kruskal-Wallis test: H ( 3, N= 150) = 12,47338 p =,0059 USO COOP Kruskal-Wallis test: H ( 3, N= 150) = 8,561946 p =,0357 USO GERA Kruskal-Wallis test: H ( 3, N= 150) = 5,535238 p =,1366 USO MENS Kruskal-Wallis test: H ( 3, N= 150) = 5,325796 p =,1495 USO SITE Kruskal-Wallis test: H ( 3, N= 150) = 2,214766 p =,5291 USO SIST Kruskal-Wallis test: H ( 3, N= 150) = 3,816633 p =,2820 USO CURS Kruskal-Wallis test: H ( 3, N= 150) = 4,574740 p =,2057 USO BIBLI Kruskal-Wallis test: H ( 3, N= 150) = 9,071895 p =,0284 USO SOFT Kruskal-Wallis test: H ( 3, N= 150) = 5,715122 p =,1263

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Resultados do Teste U de Mann-Whitney para Diversidade e Regularidade de uso das tecnologias Internet segundo a Idade VARIÁVEIS Z adjusted p-level Até 40 anos Acima de 40 anos USO_PESQ 1,460552 ,144148 63 87 USO_COMU ,061122 ,951262 63 87 USO_LER ,808575 ,418766 63 87 USO_DOWN 1,802948 ,071406 63 87 USO_RECR 1,812505 ,069918 63 86 USO_EMAI ,214148 ,830433 63 87 USO_COOP -,220927 ,825151 63 87 USO_GERA ,449916 ,652774 63 87 USO_MENS ,276894 ,781863 63 87 USO_SITE 2,245071 ,024770 63 87 USO_SIST ,589895 ,555265 63 87 USO_CURS ,762736 ,445627 63 87 USO_BIBL ,187987 ,850888 63 87 USO_SOFT -,116328 ,907393 63 87

Resultados do Teste U de Mann-Whitney para Diversidade e Regularidade de uso das tecnologias Internet segundo o SEXO VARIÁVEIS Z adjusted p-level Homens Mulheres USO_PESQ 1,389802 ,164599 117 33 USO_COMU -,380309 ,703719 117 33 USO_LER 2,552621 ,010696 117 33 USO_DOWN 2,768298 ,005638 117 33 USO_RECR ,985948 ,324166 116 33 USO_EMAI -,108628 ,913498 117 33 USO_COOP ,833145 ,404769 117 33 USO_GERA 1,735134 ,082727 117 33 USO_MENS -,340382 ,733571 117 33 USO_SITE ,203708 ,838583 117 33 USO_SIST 1,738351 ,082159 117 33 USO_CURS 1,577803 ,114621 117 33 USO_BIBL ,719091 ,472090 117 33 USO_SOFT -,984791 ,324734 117 33

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Resultados da ANOVA de KRUSKAL-WALLIS para Percepção da Utilidade das tecnologias Internet segundo a Gerência VARIÁVEL ESTATÍSTICA DO TESTE NÍVEL DE SIGNIFICÂNCIA DIFICIL Kruskal Wallis test: H ( 5, N= 150) = 10,66944 p =,0584 MELHOR Kruskal Wallis test: H ( 5, N= 150) = 10,95599 p =,0523 NECESSID Kruskal Wallis test: H ( 5, N= 150) = 19,08510 p =,0019 POUPTEMP Kruskal Wallis test: H ( 5, N= 150) = 18,31611 p =,0026 RAPIDEZ Kruskal Wallis test: H ( 5, N= 150) = 7,731238 p =,1717 APOIO Kruskal Wallis test: H ( 5, N= 150) = 14,75168 p =,0115 TRABMELH Kruskal Wallis test: H ( 5, N= 150) = 4,403652 p =,4929 RED_TEMP Kruskal Wallis test: H ( 5, N= 150) = 11,50464 p =,0423 OBJETIVO Kruskal Wallis test: H ( 5, N= 150) = 21,76893 p =,0006 DUVIDA Kruskal Wallis test: H ( 5, N= 150) = 10,70064 p =,0577 PAG_PESS Kruskal Wallis test: H ( 5, N= 150) = 11,18727 p =,0478 QUALIDAD Kruskal Wallis test: H ( 5, N= 150) = 11,18727 p =,0478 PRODUTIV Kruskal Wallis test: H ( 5, N= 150) = 11,37357 p =,0445 FACILITA Kruskal Wallis test: H ( 5, N= 150) = 9,132326 p =,1039 USO_TOTA Kruskal Wallis test: H ( 5, N= 150) = 17,20490 p =,0041 PES_PROF Kruskal Wallis test: H ( 5, N= 150) = 6,710493 p =,2431 DISCUSSA Kruskal Wallis test: H ( 5, N= 150) = 5,073534 p =,4070 ON_LINE Kruskal Wallis test: H ( 5, N= 150) = 9,057235 p =,1068

Resultados do Teste LSD para a variável NECESSID Segundo a Gerência

GETIN GECON GEINF GEFOR GERN GESEG Média 3,961539 3,533333 4,333333 3,678571 4,055555 4,117647 GETIN - ,063141 ,087696 ,093048 ,664371 ,479040 GECON ,063141 - ,001462 ,479861 ,035883 ,020716 GEINF ,087696 ,001462 - ,000797 ,239293 ,367340 GEFOR ,093048 ,479861 ,000797 - ,050421 ,026072 GERN ,664371 ,035883 ,239293 ,050421 - ,794979 GESEG ,479040 ,020716 ,367340 ,026072 ,794979 -

Resultados do Teste LSD para a variável POUPTEMP Segundo a GerênciaGETIN GECON GEINF GEFOR GERN GESEG

Média 4,307693 3,733333 4,333333 3,696429 4,277778 4,352941 GETIN ,028081 ,916734 ,001554 ,902921 ,856081 GECON ,028081 ,033271 ,873908 ,053068 ,030090GEINF ,916734 ,033271 ,003779 ,834949 ,942216 GEFOR ,001554 ,873908 ,003779 ,008054 ,003498 GERN ,902921 ,053068 ,834949 ,008054 ,781147 GESEG ,856081 ,030090 ,942216 ,003498 ,781147

Resultados do Teste LSD para a variável APOIO Segundo a GerênciaGETIN GECON GEINF GEFOR GERN GESEG

Média 3,615385 3,400000 3,888889 3,321429 3,666667 4,058824 GETIN - ,418884 ,278161 ,132813 ,838558 ,084874 GECON ,418884 - ,090052 ,742018 ,353477 ,024713 GEINF ,278161 ,090052 - ,011627 ,417223 ,540708 GEFOR ,132813 ,742018 ,011627 - ,122141 ,001438 GERN ,838558 ,353477 ,417223 ,122141 - ,159202 GESEG ,084874 ,024713 ,540708 ,001438 ,159202 -

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Resultados do Teste LSD para a variável OBJETIVO Segundo a GerênciaGETIN GECON GEINF GEFOR GERN GESEG

Média 4,000000 3,866667 4,055555 3,571429 3,888889 4,117647

GETIN - ,603617 ,818987 ,023765 ,647260 ,633884 GECON ,603617 - ,495279 ,200858 ,936005 ,371479 GEINF ,818987 ,495279 - ,025261 ,527942 ,816623 GEFOR ,023765 ,200858 ,025261 - ,140368 ,013689 GERN ,647260 ,936005 ,527942 ,140368 - ,393477 GESEG ,633884 ,371479 ,816623 ,013689 ,393477 -

Resultados do Teste LSD para a variável PAG_PESS GerênciaGETIN GECON GEINF GEFOR GERN GESEG

Média 3,423077 3,000000 3,777778 3,178571 3,722222 3,235294 GETIN - ,169064 ,222448 ,276946 ,303140 ,524668 GECON ,169064 - ,019792 ,516336 ,030265 ,482840 GEINF ,222448 ,019792 - ,020522 ,860117 ,091466 GEFOR ,276946 ,516336 ,020522 - ,035264 ,828534 GERN ,303140 ,030265 ,860117 ,035264 - ,129435 GESEG ,524668 ,482840 ,091466 ,828534 ,129435 -

Resultados do Teste LSD para a variável QUALIDAD Segundo a Gerência GETIN GECON GEINF GEFOR GERN GESEG

Média 4,000000 3,866667 4,111111 3,750000 4,222222 4,176471 GETIN - ,516571 ,567541 ,097936 ,253700 ,372475 GECON ,516571 - ,270739 ,526740 ,109990 ,168848 GEINF ,567541 ,270739 - ,036814 ,598950 ,760362 GEFOR ,097936 ,526740 ,036814 - ,006611 ,016104 GERN ,253700 ,109990 ,598950 ,006611 - ,830920 GESEG ,372475 ,168848 ,760362 ,016104 ,830920 -

Resultados do Teste LSD para a variável PRODUTIV Segundo a Gerência GETIN GECON GEINF GEFOR GERN GESEG

Média 3,884615 3,733333 4,000000 3,589286 4,222222 4,117647 GETIN ,564544 ,642121 ,125721 ,175118 ,356702 GECON ,564544 ,346750 ,540717 ,085653 ,181501 GEINF ,642121 ,346750 ,062679 ,410700 ,667466 GEFOR ,125721 ,540717 ,062679 ,004435 ,019546 GERN ,175118 ,085653 ,410700 ,004435 ,702522 GESEG ,356702 ,181501 ,667466 ,019546 ,702522

Resultados do Teste LSD para a variável USO_TOTA Segundo a GerênciaGETIN GECON GEINF GEFOR GERN GESEG

Média 3,384615 3,000000 3,833333 2,714286 3,388889 3,176471 GETIN - ,272269 ,176080 ,009620 ,989687 ,536243 GECON ,272269 - ,028362 ,362752 ,303121 ,644193 GEINF ,176080 ,028362 - ,000186 ,217455 ,073251 GEFOR ,009620 ,362752 ,000186 - ,022130 ,123179 GERN ,989687 ,303121 ,217455 ,022130 - ,560451 GESEG ,536243 ,644193 ,073251 ,123179 ,560451 -

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ANOVA KRUSKAL –WALLIS VARIÁVEL INDEPENDENTE – ÁREA ACADÊMICA

Resultados do Teste U de Mann-Whitney para Percepção da Utilidade das tecnologias Internet segundo a ÁREA ACADÊMICA VARIÁVEIS

U Z p-level adjusted p-level C.Exatas/Engenharia C.

HumanasDIFICIL 2347,500 1,236865 ,216146 1,306877 ,191264 92 58 MELHOR 2241,000 1,647867 ,099390 1,843412 ,065278 92 58 NECESSID 2329,000 1,308260 ,190795 1,514675 ,129865 92 58 POUPTEMP 2171,500 1,916079 ,055364 2,088335 ,036776 92 58 RAPIDEZ 2164,000 1,945023 ,051781 2,099573 ,035774 92 58 APOIO 2494,000 -,671496 ,501909 -,731949 ,464205 92 58 TRABMELH 2377,000 1,123019 ,261438 1,314764 ,188599 92 58 RED_TEMP 2482,000 -,717806 ,472882 -,784195 ,432932 92 58 OBJETIVO 2397,500 1,043906 ,296537 1,156548 ,247466 92 58 DUVIDA 2306,000 1,397021 ,162417 1,525626 ,127113 92 58 PAG_PESS 2329,000 1,308260 ,190795 1,385871 ,165796 92 58 QUALIDAD 2449,500 ,843229 ,399107 1,036999 ,299744 92 58 PRODUTIV 2385,500 1,090216 ,275626 1,223273 ,221236 92 58 FACILITA 2292,500 1,449119 ,147314 1,698444 ,089434 92 58 USO_TOTA 1761,500 3,498340 ,000469 3,646627 ,000266 92 58 PES_PROF 2462,000 ,794990 ,426625 ,914613 ,360402 92 58 DISCUSSA 2487,000 ,698510 ,484863 ,808389 ,418873 92 58 ON_LINE 2270,000 1,535951 ,124560 1,773448 ,076164 92 58

Resultados da ANOVA de KRUSKAL-WALLIS para Percepção da Utilidade das tecnologias Internet segundo a TITULAÇÃO VARIÁVEL ESTATÍSTICA DO TESTE NÍVEL DE SIGNIFICÂNCIA DIFICIL Kruskal-Wallis test: H ( 3, N= 150) = 3,270797 p =,3517 MELHOR Kruskal-Wallis test: H ( 3, N= 150) = 5,042365 p =,1687 NECESSID Kruskal-Wallis test: H ( 3, N= 150) = 7,646345 p =,0539 POUPTEMP Kruskal-Wallis test: H ( 3, N= 150) = ,5130311 p =,9160 RAPIDEZ Kruskal-Wallis test: H ( 3, N= 150) = 1,190543 p =,7553 APOIO Kruskal-Wallis test: H ( 3, N= 150) = ,1031181 p =,9915 TRABMELH Kruskal-Wallis test: H ( 3, N= 150) = 4,575147 p =,2057 RED_TEMP Kruskal-Wallis test: H ( 3, N= 150) = 2,003787 p =,5716 OBJETIVO Kruskal-Wallis test: H ( 3, N= 150) = ,9882615 p =,8041 DUVIDA Kruskal-Wallis test: H ( 3, N= 150) = 2,215569 p =,5289 PAG_PESS Kruskal-Wallis test: H ( 3, N= 150) = ,6125100 p =,8936 QUALIDAD Kruskal-Wallis test: H ( 3, N= 150) = 5,576532 p =,1342 PRODUTIV Kruskal-Wallis test: H ( 3, N= 150) = 2,338464 p =,5052 FACILITA Kruskal-Wallis test: H ( 3, N= 150) = 6,528334 p =,0886 USO_TOTA Kruskal-Wallis test: H ( 3, N= 150) = 2,960658 p =,3977 PES_PROF Kruskal-Wallis test: H ( 3, N= 150) = 8,049461 p =,0450 DISCUSSA Kruskal-Wallis test: H ( 3, N= 150) = 7,690951 p =,0529 ON_LINE Kruskal-Wallis test: H ( 3, N= 150) = 3,572340 p =,3115

LSD test; variable PES_PROF (dados.sta) Graduado Especialista Mestre Doutor

Média 4,076923 4,200000 4,450704 4,181818 Graduado ,491704 ,034007 ,658957 Especialista ,491704 ,017165 ,924380 Mestre ,034007 ,017165 ,153903 Doutor ,658957 ,924380 ,153903

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Resultados do Teste U de Mann-Whitney para Percepção da Utilidade das tecnologias Internet segundo a FAIXA ETÁRIA Rank

SumRank Sum

Z Valid N

ValidN

VARIÁVEIS Group 1 Group 2 U Z p-level adjusted p-level Group 1

Group 2

DIFICIL 7266,500 4058,500 2347,500 1,236865 ,216146 1,306877 ,191264 92 58 MELHOR 7373,000 3952,000 2241,000 1,647867 ,099390 1,843412 ,065278 92 58 NECESSID 7285,000 4040,000 2329,000 1,308260 ,190795 1,514675 ,129865 92 58 POUPTEMP 7442,500 3882,500 2171,500 1,916079 ,055364 2,088335 ,036776 92 58 RAPIDEZ 7450,000 3875,000 2164,000 1,945023 ,051781 2,099573 ,035774 92 58 APOIO 6772,000 4553,000 2494,000 -,671496 ,501909 -,731949 ,464205 92 58 TRABMELH 7237,000 4088,000 2377,000 1,123019 ,261438 1,314764 ,188599 92 58 RED_TEMP 6760,000 4565,000 2482,000 -,717806 ,472882 -,784195 ,432932 92 58 OBJETIVO 7216,500 4108,500 2397,500 1,043906 ,296537 1,156548 ,247466 92 58 DUVIDA 7308,000 4017,000 2306,000 1,397021 ,162417 1,525626 ,127113 92 58 PAG_PESS 7285,000 4040,000 2329,000 1,308260 ,190795 1,385871 ,165796 92 58 QUALIDAD 7164,500 4160,500 2449,500 ,843229 ,399107 1,036999 ,299744 92 58 PRODUTIV 7228,500 4096,500 2385,500 1,090216 ,275626 1,223273 ,221236 92 58 FACILITA 7321,500 4003,500 2292,500 1,449119 ,147314 1,698444 ,089434 92 58 USO_TOTA 7852,500 3472,500 1761,500 3,498340 ,000469 3,646627 ,000266 92 58 PES_PROF 7152,000 4173,000 2462,000 ,794990 ,426625 ,914613 ,360402 92 58 DISCUSSA 7127,000 4198,000 2487,000 ,698510 ,484863 ,808389 ,418873 92 58 ON_LINE 7344,000 3981,000 2270,000 1,535951 ,124560 1,773448 ,076164 92 58

Resultados do Teste U de Mann-Whitney para Percepção da Utilidade das tecnologias Internet segundo o SEXOVARIÁVEIS Z adjusted p-level HOMENS MULHERES DIFICIL -1,32065 ,186629 117 33 MELHOR ,52274 ,601155 117 33 NECESSID ,16021 ,872720 117 33 POUPTEMP 1,22875 ,219173 117 33 RAPIDEZ 1,34187 ,179649 117 33 APOIO ,01484 ,988163 117 33 TRABMELH 1,04104 ,297863 117 33 RED_TEMP -,44856 ,653754 117 33 OBJETIVO ,90475 ,365606 117 33 DUVIDA ,75308 ,451407 117 33 PAG_PESS 1,90316 ,057028 117 33 QUALIDAD ,25665 ,797450 117 33 PRODUTIV ,52178 ,601828 117 33 FACILITA ,65138 ,514805 117 33 USO_TOTA 1,75214 ,079759 117 33 PES_PROF -,15398 ,877630 117 33 DISCUSSA ,57230 ,567120 117 33 ON_LINE ,92980 ,352479 117 33

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Resultados da ANOVA de KRUSKAL-WALLIS para Barreiras ao Uso da Internet segundo a Gerência VARIÁVEL ESTATÍSTICA DO TESTE NÍVEL DE SIGNIFICÂNCIAAJUDA Kruskal Wallis test: H ( 5, N= 150) = 24,47398 p =,0002 CONFUNDE Kruskal Wallis test: H ( 5, N= 150) = 17,72272 p =,0033 ERRO Kruskal Wallis test: H ( 5, N= 150) = 24,11722 p =,0002 FRUSTRA Kruskal Wallis test: H ( 5, N= 150) = 16,58101 p =,0054 DESORGAN Kruskal Wallis test: H ( 5, N= 150) = 19,08510 p =,0019 SEM_IMPO Kruskal Wallis test: H ( 5, N= 150) = 3,404738 p =,6379 MENTAL Kruskal Wallis test: H ( 5, N= 150) = 18,36572 p =,0025 PC_DISPO Kruskal Wallis test: H ( 5, N= 150) = 7,888878 p =,1625 VONTADE Kruskal Wallis test: H ( 5, N= 149) = 15,86432 p =,0073 N_FLEXIV Kruskal Wallis test: H ( 5, N= 150) = 27,67785 p =,0000 INGLES Kruskal Wallis test: H ( 5, N= 150) = 15,70146 p =,0078 RECURSO Kruskal Wallis test: H ( 5, N= 150) = 1,890172 p =,8641 TREINAM Kruskal Wallis test: H ( 5, N= 150) = 13,72997 p =,0174 VELOCIDA Kruskal Wallis test: H ( 5, N= 150) = 2,934189 p =,7101 CONEXAO Kruskal Wallis test: H ( 5, N= 150) = 8,355572 p =,1377 PESSOAL Kruskal Wallis test: H ( 5, N= 150) = 20,96581 p =,0008 END_ELET Kruskal Wallis test: H ( 5, N= 150) = 15,74502 p =,0076 USO_DIFI Kruskal Wallis test: H ( 5, N= 150) = 9,303199 p =,0976 ACESSO Kruskal Wallis test: H ( 5, N= 150) = 19,67257 p =,0014 LIXO Kruskal Wallis test: H ( 5, N= 150) = 6,543386 p =,2569 LENTO Kruskal Wallis test: H ( 5, N= 150) = 8,557446 p =,1281 N_CONFIA Kruskal Wallis test: H ( 5, N= 150) = 8,327157 p =,1391

Resultados do Teste LSD para a variável AJUDA Segundo a GerênciaGETIN GECON GEINF GEFOR GERN GESEG

Média 2,346154 2,285714 1,555556 3,000000 2,722222 2,823529

GETIN - ,867150 ,019127 ,012409 ,261499 ,161670 GECON ,867150 - ,061688 ,029619 ,262096 ,172932 GEINF ,019127 ,061688 - ,000003 ,001602 ,000747 GEFOR ,012409 ,029619 ,000003 - ,347624 ,558969 GERN ,261499 ,262096 ,001602 ,347624 - ,783463 GESEG ,161670 ,172932 ,000747 ,558969 ,783463 -

Resultados do Teste LSD para a variável CONFUNDE Segundo a GerênciaGETIN GECON GEINF GEFOR GERN GESEG

Média 1,961538 1,928571 1,555556 2,553571 2,277778 2,294118

GETIN - ,919885 ,181901 ,012575 ,297824 ,281830 GECON ,919885 - ,290692 ,035807 ,322467 ,306543 GEINF ,181901 ,290692 - ,000274 ,029766 ,028518 GEFOR ,012575 ,035807 ,000274 - ,304159 ,344088 GERN ,297824 ,322467 ,029766 ,304159 - ,961028 GESEG ,281830 ,306543 ,028518 ,344088 ,961028 -

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Resultados do Teste LSD para a variável ERRO Segundo a GerênciaGETIN GECON GEINF GEFOR GERN GESEG

Média 1,653846 1,785714 1,333333 2,392857 2,222222 2,117647

GETIN - ,670478 ,264425 ,001077 ,048852 ,113187 GECON ,670478 - ,175755 ,031057 ,191306 ,325900 GEINF ,264425 ,175755 - ,000048 ,004897 ,014082 GEFOR ,001077 ,031057 ,000048 - ,500760 ,288561 GERN ,048852 ,191306 ,004897 ,500760 - ,740810 GESEG ,113187 ,325900 ,014082 ,288561 ,740810 -

Resultados do Teste LSD para a variável FRUSTRA Segundo a GerênciaGETIN GECON GEINF GEFOR GERN GESEG

Média 1,461538 2,071429 1,388889 2,000000 1,666667 1,823529

GETIN - ,021906 ,765808 ,004902 ,400845 ,145990 GECON ,021906 - ,017111 ,763785 ,154708 ,388401 GEINF ,765808 ,017111 - ,005157 ,295664 ,107713 GEFOR ,004902 ,763785 ,005157 - ,123459 ,423492 GERN ,400845 ,154708 ,295664 ,123459 - ,560008 GESEG ,145990 ,388401 ,107713 ,423492 ,560008 -

Resultados do Teste LSD para a variável DESORGAN Segundo a Gerência GETIN GECON GEINF GEFOR GERN GESEG

Média 2,500000 2,285714 2,222222 2,339286 2,222222 2,117647

GETIN - ,457991 ,298740 ,436895 ,298740 ,160343 GECON ,457991 - ,837771 ,836774 ,837771 ,592717 GEINF ,298740 ,837771 - ,619677 1,000000 ,722385 GEFOR ,436895 ,836774 ,619677 -- ,619677 ,358375 GERN ,298740 ,837771 1,000000 ,619677 - ,722385 GESEG ,160343 ,592717 ,722385 ,358375 ,722385 -

Resultados do Teste LSD para a variável MENTAL Segundo a GerênciaGETIN GECON GEINF GEFOR GERN GESEG

Média 1,730769 2,071429 1,722222 2,160714 1,833333 2,058824

GETIN - ,208597 ,972716 ,027519 ,681578 ,198166 GECON ,208597 - ,230377 ,713952 ,412862 ,965817 GEINF ,972716 ,230377 - ,048584 ,682625 ,223210 GEFOR ,027519 ,713952 ,048584 - ,139700 ,651758 GERN ,681578 ,412862 ,682625 ,139700 - ,413850 GESEG ,198166 ,965817 ,223210 ,651758 ,413850 -

Resultados do Teste LSD para a variável VONTADE Segundo a GerênciaGETIN GECON GEINF GEFOR GERN GESEG

Média 1,461538 1,857143 1,222222 2,232143 2,000000 1,647059

GETIN - ,200533 ,401729 ,000623 ,060467 ,522588 GECON ,200533 - ,056854 ,178399 ,666398 ,531488 GEINF ,401729 ,056854 - ,000095 ,013033 ,177993 GEFOR ,000623 ,178399 ,000095 - ,357434 ,024283 GERN ,060467 ,666398 ,013033 ,357434 - ,262665 GESEG ,522588 ,531488 ,177993 ,024283 ,262665

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Resultados do Teste LSD para a variável N_FLEXIV Segundo a GerênciaGETIN GECON GEINF GEFOR GERN GESEG

Média 2,461539 2,285714 1,722222 2,339286 2,277778 2,647059

GETIN - ,532951 ,005149 ,544775 ,481193 ,484494 GECON ,532951 - ,064454 ,832976 ,979098 ,240018 GEINF ,005149 ,064454 - ,008139 ,051466 ,001574 GEFOR ,544775 ,832976 ,008139 - ,789460 ,192383 GERN ,481193 ,979098 ,051466 ,789460 - ,200273 GESEG ,484494 ,240018 ,001574 ,192383 ,200273 -

Resultados do Teste LSD para a variável INGLES Segundo a GerênciaGETIN GECON GEINF GEFOR GERN GESEG

Média 2,384615 2,642857 1,666667 2,785714 2,500000 2,294118

GETIN - ,455283 ,025958 ,106510 ,718146 ,780768 GECON ,455283 - ,009401 ,646595 ,700605 ,354632 GEINF ,025958 ,009401 - ,000114 ,017561 ,076707 GEFOR ,106510 ,646595 ,000114 - ,312568 ,090155 GERN ,718146 ,700605 ,017561 ,312568 - ,559437 GESEG ,780768 ,354632 ,076707 ,090155 ,559437 -

Resultados do Teste LSD para a variável TREINAM Segundo a GerênciaGETIN GECON GEINF GEFOR GERN GESEG

Média 2,653846 2,714286 2,722222 3,357143 3,055556 3,470588

GETIN - ,863558 ,833529 ,005846 ,218095 ,014588 GECON ,863558 - ,983251 ,044063 ,367368 ,049769 GEINF ,833529 ,983251 - ,028507 ,346643 ,038444 GEFOR ,005846 ,044063 ,028507 - ,295027 ,699455 GERN ,218095 ,367368 ,346643 ,295027 - ,248491 GESEG ,014588 ,049769 ,038444 ,699455 ,248491 -

Resultados do Teste LSD para a variável PESSOAL Segundo a GerênciaGETIN GECON GEINF GEFOR GERN GESEG

Média 2,807692 2,571429 2,000000 3,250000 2,777778 2,764706

GETIN ,478921 ,009641 ,065450 ,922723 ,891007 GECON ,478921 ,112422 ,025208 ,564997 ,594571 GEINF ,009641 ,112422 ,000009 ,021528 ,025835 GEFOR ,065450 ,025208 ,000009 ,084724 ,083030 GERN ,922723 ,564997 ,021528 ,084724 ,969344 GESEG ,891007 ,594571 ,025835 ,083030 ,969344

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Resultados do Teste LSD para a variável END_ELET Segundo a Gerência GETIN GECON GEINF GEFOR GERN GESEG

Média 1,884615 1,928571 1,666667 2,410714 2,500000 2,058824

GETIN - ,875812 ,402727 ,009811 ,019140 ,510661 GECON ,875812 - ,386967 ,058769 ,060332 ,670659 GEINF ,402727 ,386967 - ,001475 ,003694 ,173120 GEFOR ,009811 ,058769 ,001475 - ,697796 ,135715 GERN ,019140 ,060332 ,003694 ,697796 - ,125718 GESEG ,510661 ,670659 ,173120 ,135715 ,125718 -

Resultados do Teste LSD para a variável ACESSO Segundo a GerênciaGETIN GECON GEINF GEFOR GERN GESEG

Média 3,423077 3,071429 2,666667 3,714286 3,333333 3,588235

GETIN - ,269262 ,010912 ,201587 ,760045 ,580708 GECON ,269262 - ,236977 ,026019 ,443505 ,136558 GEINF ,010912 ,236977 - ,000086 ,038295 ,005034 GEFOR ,201587 ,026019 ,000086 - ,143761 ,634860 GERN ,760045 ,443505 ,038295 ,143761 - ,431998 GESEG ,580708 ,136558 ,005034 ,634860 ,431998 -

Resultados do Teste U de Mann-Whitney para Barreiras ao Uso da Internet segundo a Área Acadêmica VARIÁVEL Z adjusted p-level C.Exatas/Engenharia C. Humanas AJUDA -3,49585 ,000473 92 58 CONFUNDE -2,87205 ,004081 92 58 ERRO -3,31509 ,000917 92 58 FRUSTRA -2,99397 ,002756 92 58 DESORGAN ,86049 ,389526 92 58 SEM_IMPO -2,78519 ,005353 92 58 MENTAL -1,79298 ,072986 92 58 PC_DISPO -3,05715 ,002236 91 58 VONTADE -3,39743 ,000681 92 58 N_FLEXIV -,97680 ,328673 92 58 INGLES -3,06470 ,002181 92 58 TREINAM -3,52080 ,000431 92 58 VELOCIDA -3,21593 ,001302 92 58 CONEXAO -2,07143 ,038327 92 58 PESSOAL -4,51278 ,000006 92 58 END_ELET -3,29452 ,000987 92 58 USO_DIFI -4,06603 ,000048 92 58 ACESSO -3,83845 ,000124 92 58 LIXO ,22661 ,820729 92 58 LENTO -1,24182 ,214311 92 58 N_CONFIA -1,43132 ,152350 92 58

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Resultados da ANOVA de KRUSKAL-WALLIS para Barreiras ao Uso da Internet segundo a TITULAÇÃOVARIÁVEL ESTATÍSTICA DO TESTE NÍVEL DE SIGNIFICÂNCIAAJUDA Kruskal Wallis test: H ( 3, N= 150) = 10,84887 p =,0126 CONFUNDE Kruskal Wallis test: H ( 3, N= 150) = 9,617541 p =,0221 ERRO Kruskal Wallis test: H ( 3, N= 150) = 10,61311 p =,0140 FRUSTRA Kruskal Wallis test: H ( 3, N= 150) = 13,18047 p =,0043 DESORGAN Kruskal Wallis test: H ( 3, N= 150) = 4,157794 p =,2449 SEM_IMPO Kruskal Wallis test: H ( 3, N= 150) = 7,361161 p =,0613 MENTAL Kruskal Wallis test: H ( 3, N= 150) = 12,25696 p =,0066 PC_DISPO Kruskal Wallis test: H ( 3, N= 149) = 2,448598 p =,4847 VONTADE Kruskal Wallis test: H ( 3, N= 150) = 7,280852 p =,0635 N_FLEXIV Kruskal Wallis test: H ( 3, N= 150) = 7,772094 p =,0510 INGLES Kruskal Wallis test: H ( 3, N= 150) = 14,74238 p =,0021 RECURSO Kruskal Wallis test: H ( 3, N= 150) = 5,623967 p =,1314 TREINAM Kruskal Wallis test: H ( 3, N= 150) = 3,797015 p =,2843 CONEXAO Kruskal Wallis test: H ( 3, N= 150) = 2,455370 p =,4834 PESSOAL Kruskal Wallis test: H ( 3, N= 150) = 2,828335 p =,4189 END_ELET Kruskal Wallis test: H ( 3, N= 150) = 2,376836 p =,4980 USO_DIFI Kruskal Wallis test: H ( 3, N= 150) = 16,22484 p =,0010 ACESSO Kruskal Wallis test: H ( 3, N= 150) = 4,341946 p =,2269 LIXO Kruskal Wallis test: H ( 3, N= 150) = 2,884054 p =,4099 LENTO Kruskal Wallis test: H ( 3, N= 150) = 6,707495 p =,0819 N_CONFIA Kruskal Wallis test: H ( 3, N= 150) = ,6638561 p =,8817

LSD test; variable CONFUNDE (dados.sta) Graduado Especialista Mestre Doutor

Média 2,307692 2,518518 2,014085 1,818182 Graduado - ,498814 ,335137 ,237075 Especialista ,498814 - ,006233 ,037143 Mestre ,335137 ,006233 - ,548964 Doutor ,237075 ,037143 ,548964 -

LSD test; variable ERRO (dados.sta) Graduado Especialista Mestre Doutor

Média 2,307692 2,296296 1,830986 1,636364 Graduado - ,969730 ,105614 ,093434 Especialista ,969730 - ,008803 ,041595 Mestre ,105614 ,008803 - ,536920 Doutor ,093434 ,041595 ,536920 -

LSD test; variable FRUSTRA (dados.sta) Graduado Especialista Mestre Doutor

Média 2,000000 2,074074 1,563380 1,454545 Graduado - ,761171 ,068088 ,092991 Especialista ,761171 - ,000448 ,018684 Mestre ,068088 ,000448 - ,670318 Doutor ,092991 ,018684 ,670318 -

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LSD test; variable INGLES (dados.sta) Graduado Especialista Mestre Doutor

Média 2,153846 2,870370 2,352113 1,727273 Graduado - ,026954 ,527540 ,317366 Especialista ,026954 - ,006419 ,001102 Mestre ,527540 ,006419 - ,065175 Doutor ,317366 ,001102 ,065175 -

LSD test; variable USO_DIFI (dados.sta) Graduado Especialista Mestre Doutor

Média 2,153846 2,185185 1,633803 2,000000 Graduado ,901120 ,036133 ,645660 Especialista ,901120 ,000258 ,493266 Mestre ,036133 ,000258 ,167683 Doutor ,645660 ,493266 ,167683

VARIÁVEL INDEPENDENTE – IDADE

Resultados do Teste U de Mann-Whitney para Barreiras ao Uso da Internet segundo a IDADE VARIÁVEL Z adjusted p-level Até 40 anos Acima de 40 anos AJUDA -2,21054 ,027075 63 87 CONFUNDE -2,52317 ,011635 63 87 ERRO -2,62654 ,008630 63 87 FRUSTRA -1,36343 ,172756 63 87 DESORGAN 1,40367 ,160426 63 87 SEM_IMPO -1,96263 ,049698 63 87 MENTAL -1,89797 ,057710 63 87 PC_DISPO ,21538 ,829469 63 86 VONTADE -2,40712 ,016084 63 87 N_FLEXIV -1,51391 ,130059 63 87 INGLES -2,07717 ,037793 63 87 TREINAM -1,85102 ,064176 63 87 VELOCIDA -,01210 ,990349 63 87 CONEXAO 1,88986 ,058786 63 87 PESSOAL -,64968 ,515903 63 87 END_ELET -,98736 ,323475 63 87 USO_DIFI -1,49632 ,134579 63 87 ACESSO -,23734 ,812397 63 87 LIXO ,51294 ,607993 63 87 LENTO ,78855 ,430380 63 87 N_CONFIA -,04041 ,967768 63 87

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117

Resultados do Teste U de Mann-Whitney para Barreiras ao Uso da Internet segundo o SEXO VARIÁVEL Z adjusted p-level HOMENS MULHERESAJUDA -1,91100 ,056013 117 33 CONFUNDE -2,51437 ,011930 117 33 ERRO -2,47584 ,013297 117 33 FRUSTRA -2,67738 ,007424 117 33 DESORGAN ,91755 ,358864 117 33 SEM_IMPO -2,27281 ,023044 117 33 MENTAL -1,32194 ,186197 117 33 PC_DISPO -1,76494 ,077583 116 33 VONTADE -1,96127 ,049856 117 33 N_FLEX -1,51391 ,130059 117 33 INGLES -2,36541 ,018016 117 33 RECURSO -,61242 ,540262 117 33 TREINAM -1,31371 ,188952 117 33 VELOCIDA -,96317 ,335468 117 33 CONEXAO ,82919 ,407001 117 33 PESSOAL -1,52926 ,126210 117 33 END_ELET -1,62338 ,104518 117 33 USO_DIFI -3,13930 ,001695 117 33 ACESSO -2,08729 ,036870 117 33 LIXO -,18021 ,856987 117 33 LENTO -1,30089 ,193307 117 33 N_CONFIA -,88104 ,378301 117 33

INTENSIDADE DE USO

Resultados da ANOVA de KRUSKAL-WALLIS para Intensidade de uso segundo a GERÊNCIA VARIÁVEL ESTATÍSTICA DO TESTE NÍVEL DE SIGNIFICÂNCIAH_CASA Kruskal Wallis test: H ( 5, N= 130) = 2,778859 p =,7340 H_CEFET Kruskal Wallis test: H ( 5, N= 132) = 6,850299 p =,2320

Resultados do Teste U de Mann-Whitney para Intensidade de uso segundo a AREA ACADÊMICA VARIÁVEL Z adjusted p-level C.Exatas/Engenharia C. Humanas H_CASA ,213508 ,830932 87 43 H_CEFET 1,025278 ,305240 81 51

Resultados da ANOVA de KRUSKAL-WALLIS para Intensidade de uso segundo a TITULAÇÃOVARIÁVEL ESTATÍSTICA DO TESTE NÍVEL DE SIGNIFICÂNCIAH_CASA Kruskal Wallis test: H ( 3, N= 130) = ,7008672 p =,8730 H_CEFET Kruskal Wallis test: H ( 3, N= 132) = ,2577392 p =,9678

Resultados do Teste U de Mann-Whitney para Intensidade de uso segundo o IDADE VARIÁVEL Z adjusted p-level Até 40 anos Acima de 40 anos H_CASA -,623391 ,533032 54 76 H_CEFET ,700667 ,483516 60 72

Resultados do Teste U de Mann-Whitney para Intensidade de uso segundo o SEXO VARIÁVEL Z adjusted p-level HOMENS MULHERESH_CASA ,348412 ,727533 103 27 H_CEFET 1,183577 ,236589 105 27

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118

GRÁFICOS ESTATÍSTICOS

PARTE (B) – PERFIL DE USO DA INTERNET

NuncaUma vez por

mês Uma vez por

semana Três vezes por

semana Todos os dias

(1) (2) (3) (4) (5)

y = 150 * 1 * normal (x; 3,006666; 1,114255)

USO_PESQ

No

of

ob

s

6,0%

31,3% 30,7%

20,0%

12,0%

0

10

20

30

40

50

60

70

80

0 1 2 3 4 5 6

Uso a Internet para pesquisar conteúdos para a preparação das aulas

y = 150 * 1 * normal (x; 1,64; 1,07616)

USO_COMU

No

of

ob

s

66,0%

16,0%

10,0%

4,0% 4,0%

0

10

20

30

40

50

60

70

80

90

100

0 1 2 3 4 5 6

Uso ambiente colaborativo (grupos) para comunicação com os alunos (tipo Yahoo Grupos, MSN , etc)

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119

NuncaUma vez por

mês Uma vez por

semana Três vezes por

semana Todos os dias

(1) (2) (3) (4) (5)

y = 150 * 1 * normal (x; 3,586666; 1,332035)

USO_LER

No

of

ob

s

8,7%

16,7%15,3%

26,0%

33,3%

0

10

20

30

40

50

60

70

80

0 1 2 3 4 5 6

Uso a Internet para ler jornais, periódicos e revistas on-line

y = 150 * 1 * normal (x; 2,573333; 1,107307)

USO_DOWN

No

of

ob

s

17,3%

32,7% 32,0%

11,3%

6,7%

0

10

20

30

40

50

60

70

80

0 1 2 3 4 5 6

Uso a Internet para baixar arquivos ou softwares diversos (Downloads)

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120

NuncaUma vez por

mês Uma vez por

semana Três vezes por

semana Todos os dias

(1) (2) (3) (4) (5)

y = 149 * 1 * normal (x; 2,34228; 1,195553)

USO_RECR

No

of

ob

s

30,9%

27,5%

23,5%

12,8%

5,4%

0

10

20

30

40

50

60

70

80

0 1 2 3 4 5 6

Uso a Internet com fim recreacional (música, filmes, entretenimento, etc)

y = 150 * 1 * normal (x; 4,213333; 1,10269)

USO_EMAI

No

of

ob

s

3,3%

6,7%

12,0%

21,3%

56,7%

0

6

12

18

24

30

36

42

48

54

60

66

72

78

84

90

0 1 2 3 4 5 6

Uso a Internet para Enviar/Receber e-mail

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121

NuncaUma vez por

mês Uma vez por

semana Três vezes por

semana Todos os dias

(1) (2) (3) (4) (5)

y = 150 * 1 * normal (x; 2,08; 1,23983)

USO_COOP

No

of

ob

s

46,7%

18,7%20,7%

8,0%6,0%

0

10

20

30

40

50

60

70

80

0 1 2 3 4 5 6

Uso a Internet para desenvolver pesquisa à distância, em bases cooperativas

y = 150 * 1 * normal (x; 3,7; 1,18009)

USO_GERA

No

of

ob

s

2,7%

18,0% 18,7%

28,0%

32,7%

0

10

20

30

40

50

60

70

80

0 1 2 3 4 5 6

Acesso à Internet para adquirir conhecimento gerais

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122

NuncaUma vez por

mês Uma vez por

semana Três vezes por

semana Todos os dias

(1) (2) (3) (4) (5)

y = 150 * 1 * normal (x; 1,92; 1,37826)

USO_MENS

No

of

ob

s

62,7%

9,3% 10,7%8,0% 9,3%

0

10

20

30

40

50

60

70

80

90

100

0 1 2 3 4 5 6

Faço uso de mensagens instantâneas (tipo MSN Messenger, Yahoo Messenger, etc)

y = 150 * 1 * normal (x; 1,406666; 0,990537)

USO_SITE

No

of

ob

s

81,3%

7,3%4,7%

2,7% 4,0%

0

9

18

27

36

45

54

63

72

81

90

99

108

117

126

0 1 2 3 4 5 6

Uso a Internet para criar e manter Websites como professor

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123

NuncaUma vez por

mês Uma vez por

semana Três vezes por

semana Todos os dias

(1) (2) (3) (4) (5)

y = 150 * 1 * normal (x; 2,426666; 1,260375)

USO_SIST

No

of

ob

s 28,0%30,7%

21,3%

10,7%9,3%

0

10

20

30

40

50

60

70

80

0 1 2 3 4 5 6

Uso a Internet para acessar o sistema acadêmico do CEFET-RN

y = 150 * 1 * normal (x; 1,56; 1,0132)

USO_CURS

No

of

ob

s

69,3%

16,0%

6,7% 5,3%2,7%

0

10

20

30

40

50

60

70

80

90

100

110

0 1 2 3 4 5 6

Uso a Internet para participar de cursos on-line

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124

NuncaUma vez por

mês Uma vez por

semana Três vezes por

semana Todos os dias

(1) (2) (3) (4) (5)

y = 150 * 1 * normal (x; 2,473333; 1,13927)

USO_BIBL

No

of

ob

s 20,7%

37,3%

21,3%

15,3%

5,3%

0

4

8

12

16

20

24

28

32

36

40

44

48

52

56

60

0 1 2 3 4 5 6

Uso a Internet para pesquisar em bibliotecas virtuais

y = 150 * 1 * normal (x; 1,06; 0,38825)

USO_SOFT

No

of

ob

s

96,7%

2,0% 0,7% 0,7%0

10

20

30

40

50

60

70

80

90

100

110

120

130

140

150

160

0 1 2 3 4 5 6

Faço chamada telefônica usando softwares baseados na Internet

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125

PARTE (D) – PERFIL DE USO DA INTERNET

Discordo Totalmente

Discordo Indiferente Concordo Concordo totalmente

(1) (2) (3) (4) (5)

y = 150 * 1 * normal (x; 3,553333; 1,07776)

DIFICIL

No

of

ob

s

4,0%

16,0%18,0%

44,7%

17,3%

0

10

20

30

40

50

60

70

80

0 1 2 3 4 5 6

Seria difícil executar meu trabalho sem o uso da Internet

y = 150 * 1 * normal (x; 2,586666; 1,16542)

AJUDA

No

of

ob

s

22,0%

28,0%

22,0%

25,3%

2,7%

0

10

20

30

40

50

60

70

80

0 1 2 3 4 5 6

Eu necessito de ajuda quando uso a Internet

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126

Discordo Totalmente

Discordo Indiferente Concordo Concordo totalmente

(1) (2) (3) (4) (5)

y = 150 * 1 * normal (x; 4,16; 0,786463)

MELHOR

No

of

ob

s

1,3%2,7%

8,0%

54,7%

33,3%

0

6

12

18

24

30

36

42

48

54

60

66

72

78

84

0 1 2 3 4 5 6

O uso da Internet melhora o meu desempenho no trabalho

y = 150 * 1 * normal (x; 2,206666; 1,025164)

CONFUNDE

No

of

ob

s 26,7%

41,3%

18,7%

11,3%

2,0%

0

10

20

30

40

50

60

70

80

0 1 2 3 4 5 6

Freqüentemente me confundo quando uso a Internet

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127

Discordo Totalmente

Discordo Indiferente Concordo Concordo totalmente

(1) (2) (3) (4) (5)

y = 150 * 1 * normal (x; 2,033333; 0,992703)

ERRO

No

of

ob

s

32,0%

45,3%

12,7%

7,3%

2,7%

0

10

20

30

40

50

60

70

80

0 1 2 3 4 5 6

Eu erro freqüentemente quando uso a Internet

y = 150 * 1 * normal (x; 1,78; 0,818166)

FRUSTRA

No

of

ob

s

39,3%

49,3%

6,7%

3,3%1,3%

0

10

20

30

40

50

60

70

80

0 1 2 3 4 5 6

Minha interação com a Internet é, quase sempre, frustrante

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128

Discordo Totalmente

Discordo Indiferente Concordo Concordo totalmente

(1) (2) (3) (4) (5)

y = 150 * 1 * normal (x; 3,886666; 0,737642)

NECESSID

No

of

ob

s

6,0%

15,3%

62,7%

16,0%

0

7

14

21

28

35

42

49

56

63

70

77

84

91

98

0 1 2 3 4 5 6

A Internet atende às minhas necessidades relacionadas ao trabalho

y = 150 * 1 * normal (x; 4,026666; 0,843026)

POUPTEMP

No

of

ob

s

0,7%

5,3%

14,0%

50,7%

29,3%

0

10

20

30

40

50

60

70

80

0 1 2 3 4 5 6

O uso da Internet me poupa tempo

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129

Discordo Totalmente

Discordo Indiferente Concordo Concordo totalmente

(1) (2) (3) (4) (5)

y = 150 * 1 * normal (x; 4,013333; 0,859114)

RAPIDEZ

No

of

ob

s

0,7%

5,3%

16,0%

48,0%

30,0%

0

10

20

30

40

50

60

70

80

0 1 2 3 4 5 6

A Internet me permite realizar as tarefas mais rapidamente

y = 150 * 1 * normal (x; 2,32; 0,869467)

DESORGAN

No

of

ob

s

12,0%

58,0%

16,7%

12,7%

0,7%

0

10

20

30

40

50

60

70

80

90

0 1 2 3 4 5 6

A Internet é muito desorganizada

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130

PARTE (F) – PERFIL DE USO DA INTERNET

Discordo Totalmente

Discordo Indiferente Concordo Concordo totalmente

(1) (2) (3) (4) (5)

y = 150 * 1 * normal (x; 1,693333; 0,768042)

SEM_IMPO

No

of

ob

s

44,0%

47,3%

4,7%3,3%

0,7%

0

10

20

30

40

50

60

70

80

0 1 2 3 4 5 6

A Internet não tem importância para a minha atividade profissional

y = 150 * 1 * normal (x; 1,973333; 0,818795)

MENTAL

No

of

ob

s

25,3%

60,7%

6,0% 7,3%

0,7%0

10

20

30

40

50

60

70

80

90

0 1 2 3 4 5 6

Interagir com a Internet requer muito esforço mental

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131

Discordo Totalmente

Discordo Indiferente Concordo Concordo totalmente

(1) (2) (3) (4) (5)

y = 150 * 1 * normal (x; 3,573333; 0,846205)

APOIO

No

of

ob

s

2,0%

8,0%

30,0%

50,7%

9,3%

0

10

20

30

40

50

60

70

80

0 1 2 3 4 5 6

A Internet dá apoio aos aspectos críticos do meu trabalho

y = 150 * 1 * normal (x; 3,946666; 0,766642)

TRABMELH

No

of

ob

s

1,3%4,0%

12,0%

64,0%

18,7%

0

10

20

30

40

50

60

70

80

90

100

0 1 2 3 4 5 6

O uso da Internet me possibilita realizar o meu trabalho melhor

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132

Discordo Totalmente

Discordo Indiferente Concordo Concordo totalmente

(1) (2) (3) (4) (5)

y = 150 * 1 * normal (x; 3,5; 0,925043)

RED_TEMP

No

of

ob

s

3,3%

12,0%

24,0%

52,7%

8,0%

0

10

20

30

40

50

60

70

80

0 1 2 3 4 5 6

O uso da Internet reduz o tempo gasto em atividades improdutivas

y = 150 * 1 * normal (x; 3,833333; 0,806156)

OBJETIVO

No

of

ob

s

1,3%4,0%

22,0%

55,3%

17,3%

0

10

20

30

40

50

60

70

80

0 1 2 3 4 5 6

O uso da Internet melhora o atingimento dos objetivos do meu trabalho

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133

Discordo Totalmente

Discordo Indiferente Concordo Concordo totalmente

(1) (2) (3) (4) (5)

y = 149 * 1 * normal (x; 3,52349; 1,3284)

PC_DISPO

No

of

ob

s

12,1%14,1%

8,1%

40,9%

24,8%

0

10

20

30

40

50

60

70

80

0 1 2 3 4 5 6

Algumas vezes não consigo acessar à Internet no CEFET-RN porque não encontro computador disponível

y = 150 * 1 * normal (x; 3,626666; 0,894027)

DUVIDA

No

of

ob

s

2,0%

10,0%

23,3%

52,7%

12,0%

0

10

20

30

40

50

60

70

80

0 1 2 3 4 5 6

Quando eu tenho dúvidas em algum conteúdo, recorro à Internet para dirimi-las

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134

Discordo Totalmente

Discordo Indiferente Concordo Concordo totalmente

(1) (2) (3) (4) (5)

y = 150 * 1 * normal (x; 1,846666; 0,981279)

VONTADE

No

of

ob

s

42,7% 42,0%

5,3%8,0%

2,0%

0

10

20

30

40

50

60

70

80

0 1 2 3 4 5 6

Não me sinto à vontade para usar a Internet

y = 150 * 1 * normal (x; 3,346666; 0,962287)

PAG_PESS

No

of

ob

s

2,7%

13,3%

44,0%

26,7%

13,3%

0

10

20

30

40

50

60

70

80

0 1 2 3 4 5 6

É importante manter pagina pessoal na Internet

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135

PARTE (J) – PERFIL DE USO DA INTERNET

Discordo Totalmente

Discordo Indiferente Concordo Concordo totalmente

(1) (2) (3) (4) (5)

y = 150 * 1 * normal (x; 2,306666; 0,866581)

N_FLEXIV

No

of

ob

s

10,7%

62,7%

13,3% 12,0%

1,3%

0

10

20

30

40

50

60

70

80

90

100

0 1 2 3 4 5 6

O sistema da Internet não flexível bastante para permitir a interação

y = 150 * 1 * normal (x; 3,953333; 0,648557)

QUALIDAD

No

of

ob

s

0,7% 2,0%

13,3%

69,3%

14,7%

0

10

20

30

40

50

60

70

80

90

100

110

0 1 2 3 4 5 6

O uso da Internet melhora a qualidade do meu trabalho

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136

Discordo Totalmente

Discordo Indiferente Concordo Concordo totalmente

(1) (2) (3) (4) (5)

y = 150 * 1 * normal (x; 3,84; 0,828032)

PRODUTIV

No

of

ob

s

1,3%

6,0%

17,3%

58,0%

17,3%

0

10

20

30

40

50

60

70

80

90

0 1 2 3 4 5 6

O uso da Internet aumenta a minha produtividade

y = 150 * 1 * normal (x; 3,973333; 0,675026)

FACILITA

No

of

ob

s

0,7% 1,3%

16,0%

64,0%

18,0%

0

10

20

30

40

50

60

70

80

90

100

0 1 2 3 4 5 6

O uso da Internet facilita a execução do meu trabalho

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137

Discordo Totalmente

Discordo Indiferente Concordo Concordo totalmente

(1) (2) (3) (4) (5)

y = 150 * 1 * normal (x; 3,126666; 1,125045)

USO_TOTA

No

of

ob

s

4,7%

32,7%

18,7%

33,3%

10,7%

0

10

20

30

40

50

60

70

80

0 1 2 3 4 5 6

Eu encontro uso total da Internet em meu trabalho

y = 150 * 1 * normal (x; 3,426666; 1,012317)

ENCONTRA

No

of

ob

s

0,7%

27,3%

10,0%

52,7%

9,3%

0

6

12

18

24

30

36

42

48

54

60

66

72

78

84

0 1 2 3 4 5 6

É fácil encontrar na Internet o que eu quero

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138

Discordo Totalmente

Discordo Indiferente Concordo Concordo totalmente

(1) (2) (3) (4) (5)

y = 150 * 1 * normal (x; 2,48; 1,0789)

INGLES

No

of

ob

s

18,0%

41,3%

17,3%

21,3%

2,0%

0

10

20

30

40

50

60

70

80

0 1 2 3 4 5 6

Sinto dificuldade de usar Internet porque não conheço bem a língua inglesa

y = 150 * 1 * normal (x; 3,426666; 1,08897)

RECURSO

No

of

ob

s

5,3%

17,3%

20,0%

44,0%

13,3%

0

5

10

15

20

25

30

35

40

45

50

55

60

65

70

75

80

0 1 2 3 4 5 6

Faltam recursos financeiros ao CEFET-RN para melhorar o acesso à Internet

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139

Discordo Totalmente

Discordo Indiferente Concordo Concordo totalmente

(1) (2) (3) (4) (5)

y = 150 * 1 * normal (x; 3,073333; 1,08743)

TREINAM

No

of

ob

s

6,0%

31,3%

18,0%

38,7%

6,0%

0

10

20

30

40

50

60

70

80

0 1 2 3 4 5 6

Sem treinamento é difícil usar a Internet

PARTE (K) – EXPERIÊNCIA COM APLICATIVOS

Sem experiência

Poucaexperiência

Média experiência

BoaExperiência

Muitaexperiência

(1) (2) (3) (4) (5)

y = 150 * 1 * normal (x; 3,826666; 0,800559)

WORD

No

of

ob

s

1,3%

4,7%

20,0%

58,0%

16,0%

0

10

20

30

40

50

60

70

80

90

0 1 2 3 4 5 6

Experiência com processadores de textos (Word, etc)

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140

Sem experiência

Poucaexperiência

Média experiência

BoaExperiência

Muitaexperiência

(1) (2) (3) (4) (5)

y = 150 * 1 * normal (x; 2,86; 1,28507)

EXCEL

No

of

ob

s

19,3%

22,7%20,0%

28,7%

9,3%

0

10

20

30

40

50

60

70

80

0 1 2 3 4 5 6

Experiência com planilha eletrônica (Excel, etc)

y = 150 * 1 * normal (x; 3,126666; 1,26011)

P_POINT

No

of

ob

s

12,7%

22,0%

18,7%

33,3%

13,3%

0

10

20

30

40

50

60

70

80

0 1 2 3 4 5 6

Experiência com software de apresentação (Power Point, etc)

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141

Sem experiência

Poucaexperiência

Média experiência

BoaExperiência

Muitaexperiência

(1) (2) (3) (4) (5)

y = 150 * 1 * normal (x; 1,726666; 1,06119)

ACCESS

No

of

ob

s

58,7%

21,3%

12,0%

4,7%3,3%

0

6

12

18

24

30

36

42

48

54

60

66

72

78

84

90

0 1 2 3 4 5 6

Experiência com Gerenciador de Banco de Dados (Access, etc)

y = 149 * 1 * normal (x; 1,56376; 0,974833)

PROGRAM

No

of

ob

s

67,1%

18,1%

8,7%

3,4% 2,7%

0

10

20

30

40

50

60

70

80

90

100

0 1 2 3 4 5 6

Experiência com linguagem de programação (HTML, XML, ASP, etc)

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142

Sem experiência

Poucaexperiência

Média experiência

BoaExperiência

Muitaexperiência

(1) (2) (3) (4) (5)

y = 58 * 1 * normal (x; 2,37931; 1,460924)

OUTROS

No

of

ob

s

44,8%

10,3%

17,2% 17,2%

10,3%

0

10

20

30

40

50

60

70

80

0 1 2 3 4 5 6

Experiência com outros aplicativos

PARTE (L) – PERFIL DE USO DA INTERNET

Discordo Totalmente

Discordo Indiferente Concordo Concordo totalmente

(1) (2) (3) (4) (5)

y = 150 * 1 * normal (x; 2,926666; 1,01066)

VELOCIDA

No

of

ob

s

3,3%

40,7%

20,0%

32,0%

4,0%

0

10

20

30

40

50

60

70

80

0 1 2 3 4 5 6

A velocidade das mudanças das tecnologias Internet é tanta que não é possível acompanhar

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143

Discordo Totalmente

Discordo Indiferente Concordo Concordo totalmente

(1) (2) (3) (4) (5)

y = 150 * 1 * normal (x; 3,033333; 1,04539)

CONEXAO

No

of

ob

s

6,0%

30,7%

21,3%

38,0%

4,0%

0

10

20

30

40

50

60

70

80

0 1 2 3 4 5 6

Tenho problemas de conexão

y = 150 * 1 * normal (x; 1,653333; 0,685288)

PERD_TEM

No

of

ob

s

44,0%

49,3%

4,0%2,7%

0

10

20

30

40

50

60

70

80

90

0 1 2 3 4 5

Sinto que é uma perda de tempo usar a Internet

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144

Discordo Totalmente

Discordo Indiferente Concordo Concordo totalmente

(1) (2) (3) (4) (5)

y = 150 * 1 * normal (x; 2,84; 1,06235)

PESSOAL

No

of

ob

s

9,3%

33,3%

25,3%28,0%

4,0%

0

10

20

30

40

50

60

70

80

0 1 2 3 4 5 6

Sinto falta de pessoal para ajudar quando precisa

y = 150 * 1 * normal (x; 2,153333; 0,880334)

END_ELET

No

of

ob

s

22,0%

50,7%

17,3%

10,0%

0

10

20

30

40

50

60

70

80

0 1 2 3 4 5

Sinto dificuldades de usar a Internet porque não conheço os endereços eletrônicos

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145

Discordo Totalmente

Discordo Indiferente Concordo Concordo totalmente

(1) (2) (3) (4) (5)

y = 150 * 1 * normal (x; 1,906666; 0,846205)

USO_DIFI

No

of

ob

s

30,0%

58,7%

3,3%

6,7%

1,3%

0

10

20

30

40

50

60

70

80

90

0 1 2 3 4 5 6

É difícil de aprender a usar Internet

y = 150 * 1 * normal (x; 3,4; 1,01664)

ACESSO

No

of

ob

s

6,0%

10,7%

31,3%

41,3%

10,7%

0

10

20

30

40

50

60

70

80

0 1 2 3 4 5 6

Eu gostaria de ter mais pontos de acesso à Internet disponíveis

Page 158: USO DA INTERNET EM AMBIENTE ACADÊMICO: · PDF fileuniversidade federal do rio grande do norte centro de tecnologia programa de engenharia de produÇÃo uso da internet em ambiente

146

Discordo Totalmente

Discordo Indiferente Concordo Concordo totalmente

(1) (2) (3) (4) (5)

y = 150 * 1 * normal (x; 3,86; 0,777451)

LIXO

No

of

ob

s

8,0%

14,0%

62,0%

16,0%

0

10

20

30

40

50

60

70

80

90

100

0 1 2 3 4 5 6

A Internet tem muito “lixo”

y = 150 * 1 * normal (x; 2,833333; 0,922621)

N_CONFIA

No

of

ob

s

2,7%

42,0%

26,7% 26,7%

2,0%

0

10

20

30

40

50

60

70

80

0 1 2 3 4 5 6

Os dados eletrônicos não são confiáveis

Page 159: USO DA INTERNET EM AMBIENTE ACADÊMICO: · PDF fileuniversidade federal do rio grande do norte centro de tecnologia programa de engenharia de produÇÃo uso da internet em ambiente

147

Discordo Totalmente

Discordo Indiferente Concordo Concordo totalmente

(1) (2) (3) (4) (5)

y = 150 * 1 * normal (x; 3,306666; 1,03591)

LENTO

No

of

ob

s

4,0%

22,7%20,0%

45,3%

8,0%

0

10

20

30

40

50

60

70

80

0 1 2 3 4 5 6

acesso lento

PARTE (N) – PERFIL DE USO DA INTERNET

Discordo Totalmente

Discordo Indiferente Concordo Concordo totalmente

(1) (2) (3) (4) (5)

y = 150 * 1 * normal (x; 3,046666; 1,025426)

ABUSIVO

No

of

ob

s

4,0%

31,3%

27,3%

30,7%

6,7%

0

10

20

30

40

50

60

70

80

0 1 2 3 4 5 6

Existe uso abusivo da Internet no CEFET-RN

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148

Discordo Totalmente

Discordo Indiferente Concordo Concordo totalmente

(1) (2) (3) (4) (5)

y = 150 * 1 * normal (x; 4,306666; 0,59015)

PES_PROF

No

of

ob

s

0,7%

4,7%

58,0%

36,7%

0

10

20

30

40

50

60

70

80

90

100

0 1 2 3 4 5 6

A Internet é importante para pesquisar bibliotecas e bases de dados on-line para uso pessoal ou profissional.

y = 150 * 1 * normal (x; 4,073333; 0,646069)

DISCUSSA

No

of

ob

s

1,3%

13,3%

62,0%

23,3%

0

10

20

30

40

50

60

70

80

90

100

0 1 2 3 4 5 6

A Internet favorece a discussão de temas de interesse acadêmico através de lista de discussão

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149

Discordo Totalmente

Discordo Indiferente Concordo Concordo totalmente

(1) (2) (3) (4) (5)

y = 150 * 1 * normal (x; 3,866666; 0,682147)

ON_LINE

No

of

ob

s

3,3%

20,7%

62,0%

14,0%

0

10

20

30

40

50

60

70

80

90

100

0 1 2 3 4 5 6

A comunicação on-line com outras pessoas através de software (tipo MSN Messenger, ICQ, Yahoo Messenger, etc) é uma ferramenta importante da Internet

PARTE (A) – PERFIL FUNCIONAL

1 0 % 1 2 % 1 2 % 1 1 , 4 %

3 7 , 3 %

1 7 , 3 %

GE T I N GE C ON GE I N F GE F OR GE R N GE S E G

Gerência a qual está vinculado

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150

12%

65%62%

41%

Básico Técnico Superior Médio

Níveis de educação nos quais leciona

Observação: 44% dos respondentes lecionam no Técnico e Superior

6 0 %

1 , 3 %

3 8 , 7 %

Área de formação acadêmica

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151

7 , 3 %

4 7 , 3 %

3 6 , 7 %

8 , 7 %

Titulação dos respondentes

PARTE (B) – PERFIL DE USO DA INTERNET

±1.96*Std. Dev.

±1.00*Std. Dev.

Mean

Box & Whisker Plot

-2

-1

0

1

2

3

4

5

6

7

USO_PESQUSO_COMU

USO_LERUSO_DOWN

USO_RECRUSO_EMAI

USO_COOPUSO_GERA

USO_MENSUSO_SITE

USO_SISTUSO_CURS

USO_BIBLUSO_SOFT

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152

PARTE (C) – PERFIL DE EXPOSIÇÃO AO MICROCOMPUTADOR

92%

8%

Sim Não

Possui Microcomputador

3 6 %3 8 , 6 %

2 3 , 3 %

1 , 3 %0 , 7 %

N ã o

u s u á r i o

Me n o s d e

1 a n o

D e 1 a 5

a n o s

D e 6 a

1 0 a n o s

Ma i s d e

1 0 a n o s

Tempo de uso das ferramentas de informática

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153

1 8 %

5 4 %

1 8 %

5 , 3 %4 , 7 %

B e m

a b a i x o

U m

p o u c o

a b a i x o

N a

mé d i a

A c i ma Mu i t o

a c i ma

avaliação do desempenho em relação à média dos colegas

2 %

9 1 , 4 %

3 , 3 %3 , 3 %

N ã o t e m E s t e a n o A n o

p a s s a d o

H á ma i s d e

2 a n o s

tempo em que foi criada a 1ª conta de e-mail PARTE (D) – PERFIL DE USO DA INTERNET

±1.96*Std. Dev.

±1.00*Std. Dev.

Mean

Box & Whisker Plot

-0,5

0,5

1,5

2,5

3,5

4,5

5,5

6,5

DIFICILAJUDA

MELHORCONFUNDE

ERROFRUSTRA

NECESSIDPOUPTEMP

RAPIDEZDESORGAN

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154

PARTE (E) – PERFIL DEMOGRÁFICO

7 8 %

2 2 %

Ma s c u l i n o F e mi n i n o

Gênero dos entrevistados

3 %

3 9 %

5 0 %

8 %

Me n o s d e

3 0

D e 3 0 a

4 0

D e 4 1 a

5 0

Ma i s d e

5 0

Idade dos entrevistados

PARTE (F) – PERFIL DE USO DA INTERNET

±1.96*Std. Dev.

±1.00*Std. Dev.

Mean

Box & Whisker Plot

-1

0

1

2

3

4

5

6

7

SEM_IMPOMENTAL

APOIOTRABMELH

RED_TEMPOBJETIVO

PC_DISPODUVIDA

VONTADEPAG_PESS

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155

PARTE (G) – GRAU DE UTILIZAÇÃO DA INTERNET x AMBIENTE

73%

14%8%

2% 2% 2%

83%

12%

3%0% 2% 0%

Até 10 De 11 a 20 De 21 a 30 De 31 a 40 De 41 a 50 De 51a 60

CASA

CEFET

horas semanais na internet

PARTE (H) – TECNOLOGIA DE ACESSO RESIDENCIAL

60%

15%12% 10%

3% 1%

Modem Cabo Não temacesso

ADSL(Velox)

DVI (ISDN) Satélite

acesso residencial

Velocidades utilizadas em cada tipo de acesso

Tecnologia de acesso

64 Kbps 128 Kbps 256 Kbps 512 Kbps

Cabo 13 5 4 0 Satélite 0 0 1 0 ADSL 1 4 10 0 DVI 2 0 2 0

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156

PARTE (I) PERFIL DE CONSUMO DE TI

19%

63%

17%

1%

Tel. Celular Computador(internet)

TV paga Nenhum

Serviço de prioridade

PARTE (J) – PERFIL DE USO DA INTERNET

±1.96*Std. Dev.

±1.00*Std. Dev.

Mean

Box & Whisker Plot

0

1

2

3

4

5

6

N_FLEXIVQUALIDAD

PRODUTIVFACILITA

USO_TOTAENCONTRA

INGLESRECURSO

TREINAM

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157

PARTE (K) – EXPERIÊNCIA COM APLICATIVOS

±1.96*Std. Dev.

±1.00*Std. Dev.

Mean

Box & Whisker Plot

-1

0

1

2

3

4

5

6

7

WORDEXCEL

P_POINTACCESS

PROGRAMOUTROS

PARTE (L) – PERFIL DE USO DA INTERNET

±1.96*Std. Dev.

±1.00*Std. Dev.

Mean

Box & Whisker Plot

-0,5

0,5

1,5

2,5

3,5

4,5

5,5

6,5

VELOCIDACONEXAO

PERD_TEMPESSOAL

END_ELETUSO_DIFI

ACESSOLIXO

LENTON_CONFIA

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158

PARTE (M) – PROVEDOR DE ACESSO E E-MAIL

83%

17%

56%

44%

Utilizam Não utilizam

Provedor gratuito

Provedor pago

85%

15%

55%

45%

Utilizam Não utilizam

E-mail de provedorgratuito

E-mail de provedor pago

83% dos respondentes utilizam algum provedor gratuito e 17% não utilizam 85% dos respondentes utilizam e-mail de algum provedor gratuito e 15% não utilizam

56% dos respondentes utilizam algum provedor pago e 44% não utilizam 55% dos respondentes utilizam e-mail de algum provedor pago e 45% não utilizam

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159

PARTE (N) – PERFIL DE USO DA INTERNET

±1.96*Std. Dev.

±1.00*Std. Dev.

Mean

Box & Whisker Plot

0,5

1,5

2,5

3,5

4,5

5,5

6,5

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