8
ÚVEA Anatomia Composição o Íris Controla a entrada de luz no globo ocular o Corpo Ciliar Síntese de humor aquoso Acomodação visual o Coroide Nutrição da parte nervosa do globo ocular Uveíte Sintomas o Dor Mais comum nas uveites agudas Espasmos do músculo ciliar o Fotofobia Comprometimento do músculo ciliar o Lacrimejamento Irritação do nervo trigêmeo o Alterações da acuidade visual Turvação dos meios Sinais o Conjuntiva Discreta hiperemia perilimbar o Córnea Edema ao aumento de pressão intraocular Precipitados ceráticos Combinação de proteínas, fibrinas e cels.inflamatórias depositados Brancos o Compostos por linfócitos e plasmócitos o Não se pigmentam com a evolução da doença Iridociclite não granulomatosa Mutton-fat o Grandes o Compostos por macrófagos o Cor acastanhada Uveítes granulomatosas o Seio camerular Altera-se quando há iridociclite recidivante/crônica Formação de goniossinéquias o Humor Aquoso Extravasamentos

Úvea

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: Úvea

ÚVEA

Anatomia

Composição

o Íris

Controla a entrada de luz no globo ocular

o Corpo Ciliar

Síntese de humor aquoso

Acomodação visual

o Coroide

Nutrição da parte nervosa do globo ocular

Uveíte

Sintomas

o Dor

Mais comum nas uveites agudas

Espasmos do músculo ciliar

o Fotofobia

Comprometimento do músculo ciliar

o Lacrimejamento

Irritação do nervo trigêmeo

o Alterações da acuidade visual

Turvação dos meios

Sinais

o Conjuntiva

Discreta hiperemia perilimbar

o Córnea

Edema ao aumento de pressão intraocular

Precipitados ceráticos

Combinação de proteínas, fibrinas e cels.inflamatórias depositados

Brancos

o Compostos por linfócitos e plasmócitos

o Não se pigmentam com a evolução da doença

Iridociclite não granulomatosa

Mutton-fat

o Grandes

o Compostos por macrófagos

o Cor acastanhada

Uveítes granulomatosas

o Seio camerular

Altera-se quando há iridociclite recidivante/crônica

Formação de goniossinéquias

o Humor Aquoso

Extravasamentos

Page 2: Úvea

Celular cels inflamatórias

Flare proteínas

Misto

o Íris

Edemaciada

Presença de nódulos

Margem Papilar nódulos de Köpper

Superfície do Estroma nódulos de Busacca

o Cristalino

Processo inflamatório crônico

Possibilita a formação de catarata

o Corpo Vítreo

Opacidades decorrentes de processos inflamatórios

o Lesões Fundoscópicas

Lesões posteriores ativas

Brancas

Margens mal delimitadas

Certo grau de edema

Lesões posteriores crônicas

Amareladas

Delimitação das bordas

Acúmulo de pigmentos

Formação de bainha nos vasos

Acúmulo de cels inflamatórias ao redor dos vasos

o Nervo óptico

Hiperemia do disco óptico neurite

Doença de Behçet

Doença de Vogt-Koyanagi-Harada

Lesões focais justodiscais neurorretinite

Toxoplsmose

Tuberculose

citomegalovírus

**A maioria dos pacientes com uveíte apresentam bom estado geral

**Inflamações oculares ativas são incapazes de ativar o sistema reticulo-endotelial sistêmico

Anterior irites e irociclites

o Idiopática

Forma mais comum 50% dos casos

SEM associação com HLA-B27 positivo

Tratamento baseado em corticoide e midriáticos

o Espondilite Anquilosante

Sacroileíte de origem indeterminada

Possível associação com gram negativas

Page 3: Úvea

Acomete 3x mais homens que mulheres

25% casos apresentam manifestações oculares

Bilateral

Recidivante

Irite manifestação ocular mais comum

Fotofobia, dor

Hiperemia ciliar

Tratamento

Doença de base: Fisioterapia; AINES

Manifestações Oculares: corticoides tópicos/sistêmicos; colírios midriáticos

o Sd.Reiter

Tríade: artrite; uretrite ; conjuntivite

Causa mais comum de oligoartropatia em homens jovens

Outras manifestações: ceratodermia, balanite, estomatite

Diagnóstico: manifestações clínicas + HLA-B27 positivo

Tratamento ocular: corticoide tópico

o Ciclite Heterocrômica de Fuchs

Tríade: heterocromia; ciclite; catarata

Ciclite crônica, insidiosa e unilateral

Geralmente acomete o olho mais claro

Atrofia lenta e progressiva do estroma iriano

Discreta baixa visão; escotomas

AUSÊNCIA de queixas de dor, secreção e fotofobia

NÃO se observam sinéquias nem miose

Glaucoma é a complicação mais séria

Tratamento: corticoide nos períodos de crise

o Artrite Idiopatica Juvenil

Forma Pauciarticular (<4 articulações)

40 – 50% dos casos

Tipo I

o Mais frequente no sexo feminino

o Fator reumatoide negativo

o Fator antinuclear positivo

o Forma mais frequente que cursa com uveíte

Tipo II (espondilite anquilosante juvenil)

o Mais frequente no sexo masculino

o Provas de função reumatoide negativas

o HLA-B27 positivo

Forma Poliarticular (> 4 articulações)

30 – 40% dos casos

Mais frequente no sexo feminino

Forma Sistêmica/ Doença de Still

Acomete ambos os sexo igualmente

Quadro articular surge associado à febre intensa

Page 4: Úvea

Linfadenopatia, pleurite, pericardite e hepatoesplenomegalia

Uveíte é rara

Características da Uveíte

Precipitados ceráticos não granulomatosos

Tendência à formação de sinéquias e catarata

Tratamento

Corticoide tópico e midriáticos

o Sarcoidose

Doença granulomatosa Multisistêmica

Acomete mais os negros

Principais órgãos acometidos: pulmão, linfonodos, e pele

**Suprarrenal é o ÚNICO órgão não acometido

Maniestações clínicas: mais gerais e inespecíficos

Diagnóstico definitivo biópsia

Granuloma não caseoso de céls.epitelioides circulando área central fibrosa

Manifestações oculares são bilaterais

Uveíte anterior é a manifestação ocular mais comum (65%)

o Granulomatosa e com nódulos de íris

Achado CLÁSSICO: gotas de cera de vela

o Embainhamento vascular e edema de disco óptico

Tratamento: corticoide sistêmico e tópico

o Uveíte Anterior por Herpes Simples

Exuberante com dor

Congestão

Fotofobia e lacrimejamento

Frequentes blefaroespasmos

Flare intenso

Precipitados ceráticos intensos, tipo mutton fat

Atrofia iriana setorial

**Reação iridociliar mais imunogênica que infecciosa

o Uveíte Anterior por Herpes Zoster

Ocorre ao acometimento do ramo nasociliar

Comprometimento severo da íris

Elevação da pressão intraocular

Obstrução do escoamento do humor aquoso

o Hanseníase

Agente Etiológico: Mycobacterium leprae

Tropismo positivo pelos nervos periféricos e regiões mais frias

Pele , Nariz e Olho

Formas

Tuberculoide: Forte resposta imunológica

Leprosa: Fraca resposta imunológica

Manifestações oculares

Paralisia do nervo facial

Page 5: Úvea

Deformidades palpebrais

Ptose

Conjuntivite

Ceratite de exposição

Diminuição da sensibilidade corneana

Tratamento

Dapsona ou rifampicina

Intermediária pars plana; vítreo anterior e periferia da retina

o Pars Planite

Forma mais comum de uveíte intermediária

Maior prevalência na faixa etária de 5 – 15 anos

Associação com HLA – DR15

Queixas principais: escotomas e baixa da acuidade visual

Edema macular cistoide crônico baixa de acuidade visual

Diagnóstico: exclusão de outras causas de uveíte intermediária

Tratamento:

Corticoide

o Indicações:

Acuidade visual 20/40 ou pior

Edema macular cistoide

Crioterapia ou Fotocoagulação a laser

o Terapia por corticoide insuficiente

o Particularmente indicado em casos de neovascularização

Vitrectomia via pars plana

Imunomoduladores (em último caso)

o Esclerose Múltipla

Geralemente bilateral, branda

vitreíte leve e periflebite

Associação com o HLA – DR2

Posterior coriorretinite

**O corpo vítreo quase sempre é acometido devido à contiguidade

** Granulomatosas são as causas mais comuns

**Fator de pior prognóstico: comprometimento da mácula perda de visão

o Vitreíte/ Pars Planite

Bilateral

Escotomas, fotopsia, borramento visual

Diagnóstico

Opacificações brancas em bola de neve (snowballs) na retina periférica

o Essas opacificações estão aderidas à pars plana

Opacificações em bolas de neve depositadas (snowbanks)

Panuveíte uveíte anterior + uveíte posterior,

o Toxoplasmose

Causa mais comum de uveíte posterior no Brasil

Recorrente

Page 6: Úvea

Inflamação granulomatosa

Aumento da pressão intraocular

Fundo de olho

Lesão branco-amarelada

Lesão próxima ao nervo óptico

o Risco de confundir com papilite

Lesão característica: retinite focal exsudativa

Diagnóstico

Clínica

Sorologia positiva para toxoplasma

Exclusão de outras causas

** Lesões banco-amareladas irregulares com hiperpigmentação periférica

praticamente confirmam o diagnóstico

**Pequenas lesões na retina periférica, quando não associada à baixa visão e à

vitreíte, não precisam de tratamento por tenderem à cicatrização espontânea em

prazo de três semanas a seis meses.

Tratamento

Sulfadiazina 1g, 4x/dia

Pirimetamina 25 – 50 mg/dia

o Toxocaríase

Doença ocular UNILATERAL típica de crianças e adultos jovens

Agente Etiológico: Toxicocara canis

Ingestão de ovos

o Eclosão dos ovos

Invasão à parede intestinal pela larva

Penetração em vasos sanguíneos

o Acometimento do fígado e pulmão

Síndromes Oculares

Endoftalmite Crônica

o Uveíte crônica unilateral

o Vítreo curvo

o Membrana ciclística

Granuloma Localizado

o Lesão solitária, branca e elevada

o Presente na mácula e região peripapilar

Granuloma Periférico

o Massa periférica com trave vítrea densa

o Pode estar associada ao disco óptico

Citologia de humor aquoso eosinofilia

Tratamento

Medicamento

o Corticoides sistêmicos e perioculares

o Tiabendazol tratamento sistêmico; péssimo efeito ocular

Vitrectomia

Page 7: Úvea

o Cisticercose

Agente Etiológico: Cysticercus cellulosae, da Taenia solium

Diagnóstico: observação do cisticerco dentro do olho

Tratamento: fotocoagulação

**A morte da larva pode produzir uma reação inflamatória intensa

o Tuberculose

Iridociclite crônica acompanhada ou não de acometimento posterior

Degradação crônica da barreira hematoaquosa

Opacidades vítreas

Edema macular cistoide

Diagnóstico suspeitar em todo caso de iridociclite e coroidite crônica

Histórico de TB

Biópsia

Fundoscopia

o Tubérculos múltiplas lesões branco-amareladas

o Tuberculomas uma lesão grande branco-amarelada

Tratamento: isoniazida, rifampicina e etambutol

o Síflis

Uveite sifilítica é dificilmente curada

Testes não-treponêmicos (VDRL) isolados não são suficientes para detectar

Precisam-se solicitar testes treponêmicos (FTA-ABS)

Lesões típicas: sal e pimenta

Formas de apresentação

Lesão ulcerada na conjuntiva cancro primário

Conjuntivite crônica

Ceratite intersticial síflis congênita

Neurite óptica

Pupilas de Argyll-Robertson

o Perda do reflexo motor

o Manutenção do reflexo de convergência

Fundoscopia

Vasculite retiniana

Lesões branco-amareladas múltiplas

Neurorretinite

Edema disciforme

Neovascularização retiniana

Oclusão da artéria central

Diagnóstico

Síflis Latente: VDRL e FTA-ABS positivos

Síflis Terciária: LCR e FTA-ABS positivos

Tratamento considerar que é neurossíflis

Penicilina cristalina 2.000.000 – 4.000.000U/EV, de 4/4h, 15 dias

o Doença de Beçhel

Principal característica: vasculite em retina

Page 8: Úvea

Maior prevalência em homens

Inicia unilateral e progride para bilateral

Doença recorrente e explosiva

Critérios de Diagnóstico

Maiores

o Úlceras orais planas e regulares

o Úlceras genitais recorrentes

o Pseudofoliculite cutânea

o Doença inflamatória recorrente

Menores

o Artrite, ulcera intestinal

o Doenças vasculares obliteração, oclusão e aneurisma.

Exames de auxílio de diagnóstico

HLA – B51

Testes inespecíficos de função imune

Tratamento: corticoide e ciclopégico midriático

o Doença de Vogt Koyanago-Harada

Fase Prodrômica

Sintomas inespecíficos: febre, cefaleia, náuseas

Sintomas oculares: turvação visual, fotofobia, hiperemia conjuntival

Aumento da sensibilidade ao toque do couro cabeludo e pele

Fase Uveítica

Deslocamentos exsudativos bilaterais de retina

o Elevação discreta e rasa da retina neural

Hiperemia e edema de disco óptico

Fase Crônica

Diminuição da inflamação

Rubor crepuscular

Despigmentação de fundo de olho

o Epitélio pigmentar retiniano degenerado ou perdido

Fase Recidivante

Uveíte anterior é mais comum que uveíte posterior

Neovascularização coroideana em região peripapilar e macular

Proliferação de epitélio pigmentar retiniano

o Risco de fibrose sub-retiniana

Nódulos Köpper,sinéquias posteriores,precipitados ceráticos Mutton-fat

o Sinais de fase recorrente crônica