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caio-araujo
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ÚVEA
Anatomia
Composição
o Íris
Controla a entrada de luz no globo ocular
o Corpo Ciliar
Síntese de humor aquoso
Acomodação visual
o Coroide
Nutrição da parte nervosa do globo ocular
Uveíte
Sintomas
o Dor
Mais comum nas uveites agudas
Espasmos do músculo ciliar
o Fotofobia
Comprometimento do músculo ciliar
o Lacrimejamento
Irritação do nervo trigêmeo
o Alterações da acuidade visual
Turvação dos meios
Sinais
o Conjuntiva
Discreta hiperemia perilimbar
o Córnea
Edema ao aumento de pressão intraocular
Precipitados ceráticos
Combinação de proteínas, fibrinas e cels.inflamatórias depositados
Brancos
o Compostos por linfócitos e plasmócitos
o Não se pigmentam com a evolução da doença
Iridociclite não granulomatosa
Mutton-fat
o Grandes
o Compostos por macrófagos
o Cor acastanhada
Uveítes granulomatosas
o Seio camerular
Altera-se quando há iridociclite recidivante/crônica
Formação de goniossinéquias
o Humor Aquoso
Extravasamentos
Celular cels inflamatórias
Flare proteínas
Misto
o Íris
Edemaciada
Presença de nódulos
Margem Papilar nódulos de Köpper
Superfície do Estroma nódulos de Busacca
o Cristalino
Processo inflamatório crônico
Possibilita a formação de catarata
o Corpo Vítreo
Opacidades decorrentes de processos inflamatórios
o Lesões Fundoscópicas
Lesões posteriores ativas
Brancas
Margens mal delimitadas
Certo grau de edema
Lesões posteriores crônicas
Amareladas
Delimitação das bordas
Acúmulo de pigmentos
Formação de bainha nos vasos
Acúmulo de cels inflamatórias ao redor dos vasos
o Nervo óptico
Hiperemia do disco óptico neurite
Doença de Behçet
Doença de Vogt-Koyanagi-Harada
Lesões focais justodiscais neurorretinite
Toxoplsmose
Tuberculose
citomegalovírus
**A maioria dos pacientes com uveíte apresentam bom estado geral
**Inflamações oculares ativas são incapazes de ativar o sistema reticulo-endotelial sistêmico
Anterior irites e irociclites
o Idiopática
Forma mais comum 50% dos casos
SEM associação com HLA-B27 positivo
Tratamento baseado em corticoide e midriáticos
o Espondilite Anquilosante
Sacroileíte de origem indeterminada
Possível associação com gram negativas
Acomete 3x mais homens que mulheres
25% casos apresentam manifestações oculares
Bilateral
Recidivante
Irite manifestação ocular mais comum
Fotofobia, dor
Hiperemia ciliar
Tratamento
Doença de base: Fisioterapia; AINES
Manifestações Oculares: corticoides tópicos/sistêmicos; colírios midriáticos
o Sd.Reiter
Tríade: artrite; uretrite ; conjuntivite
Causa mais comum de oligoartropatia em homens jovens
Outras manifestações: ceratodermia, balanite, estomatite
Diagnóstico: manifestações clínicas + HLA-B27 positivo
Tratamento ocular: corticoide tópico
o Ciclite Heterocrômica de Fuchs
Tríade: heterocromia; ciclite; catarata
Ciclite crônica, insidiosa e unilateral
Geralmente acomete o olho mais claro
Atrofia lenta e progressiva do estroma iriano
Discreta baixa visão; escotomas
AUSÊNCIA de queixas de dor, secreção e fotofobia
NÃO se observam sinéquias nem miose
Glaucoma é a complicação mais séria
Tratamento: corticoide nos períodos de crise
o Artrite Idiopatica Juvenil
Forma Pauciarticular (<4 articulações)
40 – 50% dos casos
Tipo I
o Mais frequente no sexo feminino
o Fator reumatoide negativo
o Fator antinuclear positivo
o Forma mais frequente que cursa com uveíte
Tipo II (espondilite anquilosante juvenil)
o Mais frequente no sexo masculino
o Provas de função reumatoide negativas
o HLA-B27 positivo
Forma Poliarticular (> 4 articulações)
30 – 40% dos casos
Mais frequente no sexo feminino
Forma Sistêmica/ Doença de Still
Acomete ambos os sexo igualmente
Quadro articular surge associado à febre intensa
Linfadenopatia, pleurite, pericardite e hepatoesplenomegalia
Uveíte é rara
Características da Uveíte
Precipitados ceráticos não granulomatosos
Tendência à formação de sinéquias e catarata
Tratamento
Corticoide tópico e midriáticos
o Sarcoidose
Doença granulomatosa Multisistêmica
Acomete mais os negros
Principais órgãos acometidos: pulmão, linfonodos, e pele
**Suprarrenal é o ÚNICO órgão não acometido
Maniestações clínicas: mais gerais e inespecíficos
Diagnóstico definitivo biópsia
Granuloma não caseoso de céls.epitelioides circulando área central fibrosa
Manifestações oculares são bilaterais
Uveíte anterior é a manifestação ocular mais comum (65%)
o Granulomatosa e com nódulos de íris
Achado CLÁSSICO: gotas de cera de vela
o Embainhamento vascular e edema de disco óptico
Tratamento: corticoide sistêmico e tópico
o Uveíte Anterior por Herpes Simples
Exuberante com dor
Congestão
Fotofobia e lacrimejamento
Frequentes blefaroespasmos
Flare intenso
Precipitados ceráticos intensos, tipo mutton fat
Atrofia iriana setorial
**Reação iridociliar mais imunogênica que infecciosa
o Uveíte Anterior por Herpes Zoster
Ocorre ao acometimento do ramo nasociliar
Comprometimento severo da íris
Elevação da pressão intraocular
Obstrução do escoamento do humor aquoso
o Hanseníase
Agente Etiológico: Mycobacterium leprae
Tropismo positivo pelos nervos periféricos e regiões mais frias
Pele , Nariz e Olho
Formas
Tuberculoide: Forte resposta imunológica
Leprosa: Fraca resposta imunológica
Manifestações oculares
Paralisia do nervo facial
Deformidades palpebrais
Ptose
Conjuntivite
Ceratite de exposição
Diminuição da sensibilidade corneana
Tratamento
Dapsona ou rifampicina
Intermediária pars plana; vítreo anterior e periferia da retina
o Pars Planite
Forma mais comum de uveíte intermediária
Maior prevalência na faixa etária de 5 – 15 anos
Associação com HLA – DR15
Queixas principais: escotomas e baixa da acuidade visual
Edema macular cistoide crônico baixa de acuidade visual
Diagnóstico: exclusão de outras causas de uveíte intermediária
Tratamento:
Corticoide
o Indicações:
Acuidade visual 20/40 ou pior
Edema macular cistoide
Crioterapia ou Fotocoagulação a laser
o Terapia por corticoide insuficiente
o Particularmente indicado em casos de neovascularização
Vitrectomia via pars plana
Imunomoduladores (em último caso)
o Esclerose Múltipla
Geralemente bilateral, branda
vitreíte leve e periflebite
Associação com o HLA – DR2
Posterior coriorretinite
**O corpo vítreo quase sempre é acometido devido à contiguidade
** Granulomatosas são as causas mais comuns
**Fator de pior prognóstico: comprometimento da mácula perda de visão
o Vitreíte/ Pars Planite
Bilateral
Escotomas, fotopsia, borramento visual
Diagnóstico
Opacificações brancas em bola de neve (snowballs) na retina periférica
o Essas opacificações estão aderidas à pars plana
Opacificações em bolas de neve depositadas (snowbanks)
Panuveíte uveíte anterior + uveíte posterior,
o Toxoplasmose
Causa mais comum de uveíte posterior no Brasil
Recorrente
Inflamação granulomatosa
Aumento da pressão intraocular
Fundo de olho
Lesão branco-amarelada
Lesão próxima ao nervo óptico
o Risco de confundir com papilite
Lesão característica: retinite focal exsudativa
Diagnóstico
Clínica
Sorologia positiva para toxoplasma
Exclusão de outras causas
** Lesões banco-amareladas irregulares com hiperpigmentação periférica
praticamente confirmam o diagnóstico
**Pequenas lesões na retina periférica, quando não associada à baixa visão e à
vitreíte, não precisam de tratamento por tenderem à cicatrização espontânea em
prazo de três semanas a seis meses.
Tratamento
Sulfadiazina 1g, 4x/dia
Pirimetamina 25 – 50 mg/dia
o Toxocaríase
Doença ocular UNILATERAL típica de crianças e adultos jovens
Agente Etiológico: Toxicocara canis
Ingestão de ovos
o Eclosão dos ovos
Invasão à parede intestinal pela larva
Penetração em vasos sanguíneos
o Acometimento do fígado e pulmão
Síndromes Oculares
Endoftalmite Crônica
o Uveíte crônica unilateral
o Vítreo curvo
o Membrana ciclística
Granuloma Localizado
o Lesão solitária, branca e elevada
o Presente na mácula e região peripapilar
Granuloma Periférico
o Massa periférica com trave vítrea densa
o Pode estar associada ao disco óptico
Citologia de humor aquoso eosinofilia
Tratamento
Medicamento
o Corticoides sistêmicos e perioculares
o Tiabendazol tratamento sistêmico; péssimo efeito ocular
Vitrectomia
o Cisticercose
Agente Etiológico: Cysticercus cellulosae, da Taenia solium
Diagnóstico: observação do cisticerco dentro do olho
Tratamento: fotocoagulação
**A morte da larva pode produzir uma reação inflamatória intensa
o Tuberculose
Iridociclite crônica acompanhada ou não de acometimento posterior
Degradação crônica da barreira hematoaquosa
Opacidades vítreas
Edema macular cistoide
Diagnóstico suspeitar em todo caso de iridociclite e coroidite crônica
Histórico de TB
Biópsia
Fundoscopia
o Tubérculos múltiplas lesões branco-amareladas
o Tuberculomas uma lesão grande branco-amarelada
Tratamento: isoniazida, rifampicina e etambutol
o Síflis
Uveite sifilítica é dificilmente curada
Testes não-treponêmicos (VDRL) isolados não são suficientes para detectar
Precisam-se solicitar testes treponêmicos (FTA-ABS)
Lesões típicas: sal e pimenta
Formas de apresentação
Lesão ulcerada na conjuntiva cancro primário
Conjuntivite crônica
Ceratite intersticial síflis congênita
Neurite óptica
Pupilas de Argyll-Robertson
o Perda do reflexo motor
o Manutenção do reflexo de convergência
Fundoscopia
Vasculite retiniana
Lesões branco-amareladas múltiplas
Neurorretinite
Edema disciforme
Neovascularização retiniana
Oclusão da artéria central
Diagnóstico
Síflis Latente: VDRL e FTA-ABS positivos
Síflis Terciária: LCR e FTA-ABS positivos
Tratamento considerar que é neurossíflis
Penicilina cristalina 2.000.000 – 4.000.000U/EV, de 4/4h, 15 dias
o Doença de Beçhel
Principal característica: vasculite em retina
Maior prevalência em homens
Inicia unilateral e progride para bilateral
Doença recorrente e explosiva
Critérios de Diagnóstico
Maiores
o Úlceras orais planas e regulares
o Úlceras genitais recorrentes
o Pseudofoliculite cutânea
o Doença inflamatória recorrente
Menores
o Artrite, ulcera intestinal
o Doenças vasculares obliteração, oclusão e aneurisma.
Exames de auxílio de diagnóstico
HLA – B51
Testes inespecíficos de função imune
Tratamento: corticoide e ciclopégico midriático
o Doença de Vogt Koyanago-Harada
Fase Prodrômica
Sintomas inespecíficos: febre, cefaleia, náuseas
Sintomas oculares: turvação visual, fotofobia, hiperemia conjuntival
Aumento da sensibilidade ao toque do couro cabeludo e pele
Fase Uveítica
Deslocamentos exsudativos bilaterais de retina
o Elevação discreta e rasa da retina neural
Hiperemia e edema de disco óptico
Fase Crônica
Diminuição da inflamação
Rubor crepuscular
Despigmentação de fundo de olho
o Epitélio pigmentar retiniano degenerado ou perdido
Fase Recidivante
Uveíte anterior é mais comum que uveíte posterior
Neovascularização coroideana em região peripapilar e macular
Proliferação de epitélio pigmentar retiniano
o Risco de fibrose sub-retiniana
Nódulos Köpper,sinéquias posteriores,precipitados ceráticos Mutton-fat
o Sinais de fase recorrente crônica