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EXPEDIENTE

Os pontos de vista expressos em artigos assinados não refletem, necessariamente, a opinião da Câmara de Comércio Americana.

Editor-chefe e Jornalista Responsável: Ana Redig (MTB 16.553 RJ)Editor de arte: Lui PereiraImpressão: Ediouro Gráfica e Editora Fotógrafa: Cláudio Ferreira e Luciana Areas

Publicação bimestral da Câmara de Comércio Americana RJ/ESCâmara de Comércio Americana RJ/ES Praça Pio X, 15/5º andar20040-020 Rio de Janeiro RJ Tel.: 21 3213 9200 Fax: 21 3213 9201 [email protected]ção: [email protected]

A tiragem desta edição de 8 mil exemplares é comprovada pela BDO TREVISAN AUDITORES INDEPENDENTES

EditorialUnião pelo desenvolvimento

Em foco Notícias das empresas sócias

From the USACharting a more

sustainable future

Brasil UrgenteA revolução digital na educação

Paulo Vicente dos Santos Alves

ColunasResponsabilidade Social

“Win Win Situation” Um novo pacto para o desenvolvimento

Legal Alert

Afinal, a quem cabe o ICMS na importação?

Life StyleFotografar: olhar, sentir, clicar

Michel Chertouh

CapaA importância de ter líderes aprendizes na sua empresaRodrigo Campos

Excelentes perspectivas para o mercado de recrutamentoRicardo Guedes

Preparando para aposentadoria e formando sucessoresMatilde Berna

NewsPor dentro dos eventos da Amcham

OpiniãoInvestir ou não investir no aprendizadodo inglês? Essa não é mais a questãoSandra Mara Mazzoni

Melhor que curar, prevenirDr. Gilberto Urarahy

Entrevista

Pedro MizutaniO presidente da Cosan, Pedro Isamu Mizutani, fala

sobre como o etanol vem ganhando espaço no

mercado internacional de Energia. O produto é

considerada a fonte renovável mais limpa do mundo.

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Ano XXIV • nº 262 • M arço - Abr i l 2010

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Editorial

| Brazilian Business | Mar-Abr 20104

Este ano a Posse da nova Diretoria será lembrada por muito tempo. Além da audiência de alto nível, representando os principais setores do empresariado carioca e fluminense, os homenageados retrataram as quatro instâncias essenciais ao desenvolvimento do país, do estado e do município do Rio de Janeiro. O embaixador americano e nosso presidente Honorário, Thomas Shannon, falou sobre o bom relacionamento do Brasil com nosso maior e mais importante parceiro comercial. Entre as autoridades nacionais, o ministro do Esporte, Orlando Silva, o governador Sérgio Cabral e o prefeito Eduardo Paes, ressaltaram o excelente momento institucional pelo qual passam o estado e a cidade do Rio de Janeiro. A união entre os poderes municipal, estadual e federal, e a parce-ria que cada um desses líderes têm realizado com a iniciativa privada explicam os bons resultados alcançados.

Os convidados destacaram várias oportunidades na área dos esportes que devem mudar a face do Rio e ajudar a reforçar a já boa imagem do Brasil no exterior. Sediar jogos da Copa do Mundo, abrigar o seu Centro de Mídia; receber os Jogos Mundiais Militares e ser o palco dos Jogos Olímpicos e Paraolímpicos em 2016 são oportunida-des que só essa colaboração e cooperação seriam capazes de realizar. Sintonizada com essa energia, a Amcham tem colaborado com o poder público e incentivado as associadas a realizar parcerias e a crescer. Atravessamos o difícil ano de 2009 com seriedade, com uma atuação institucional alinhada com os interesses dos nossos as-sociados. Buscamos, ao mesmo tempo, tratar de questões relevantes na agenda bilateral Brasil-Estados Unidos e focar na agenda de desenvolvimento estratégico do nosso estado e da cidade do Rio de Janeiro.

Neste segundo mandato na presidência, continuaremos a contar com o valioso apoio de parte da diretoria que ajudou a ultrapassar as dificuldades do ano passado. Uma outra parte, entretanto, se renova e será, certamen-te, capaz de trazer novas contribuições. Essa renovação nos estimula a atingir os nossos principais objetivos, como uma pesquisa e avaliação da satisfação e das necessidades dos nossos associados, buscando aumentar a interação dos executivos dentro e fora do âmbito dos nossos Comitês Temáticos. O trabalho desses Comitês vem sendo ampliado com sucesso, no melhor interesse dos nossos associados. Aumentar a participação das empresas nesses Comitês e torná-la mais dinâmica é um de nossos objetivos para este mandato, e uma das formas mais produtivas de colaboração das empresas. Em suas reuniões periódicas, representantes das com-panhias associadas levantam questões relevantes para seus segmentos de atuação, muitas delas se transfor-mando em debates ou mesmo em bandeiras ou propostas concretas a serem defendidas em outras instâncias.

Como representantes da iniciativa privada, temos a isenção necessária para falar em nome das associa-das, defendendo interesses de diversos setores, independentemente da origem do capital. E é isso que pretendemos fazer, junto com as nossas associadas, contribuindo para com o desenvolvimento regional e, ainda, incrementando ainda mais o nosso bom relacionamento comercial com os Estados Unidos.

Robson G. Barreto

União pelo desenvolvimento

Convergência.

Convergence. A convergência das normas internacionais de contabilidade

IFRSs com as normas contábeis brasileiras é uma exigência.

A SOX é uma realidade. Apresentações de relatórios e

balanços adequados à cada fi nalidade são requeridas.

A KPMG entende suas necessidades e dispõe de equipes

multidisciplinares, que contam com recursos internacionais,

habilidades técnicas e conhecimento up-to-date para suprir

suas demandas.

KPMG. Atuando em 146 países. No Brasil, são 2.400

profi ssionais, distribuídos em 17 escritórios, localizados

nos 15 maiores centros nacionais de negócios.

© 2010 KPMG Auditores Independentes, uma sociedade simples brasileira e fi rma-membro da rede KPMG de fi rmas-membro independentes e afi liadas à KPMG International Cooperative (“KPMG International”), uma entidade suíça. Todos os direitos reservados.

The convergence of Brazilian accounting standards with the

international fi nancial reporting standards (IFRSs) is mandatory.

SOX is a reality. Report and balance sheet presentations

should now be tailored to meet each specifi c need.

KPMG understands your needs and has multidisciplinary

teams, which rely on international resources and up-to-date

technical skills and knowledge, ready to meet your business

requirements.

We operate in 146 countries. In Brazil we employ 2,400

professionals, distributed throughout our 17 offi ces, situated

in the 15 major local business centers.

kpmg.com.br

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attps conquista certificação CMMI

A attps Informática conquistou a certifi-cação CMMI nível 2 (Capability Maturity Model Integration) nos seus processos de Projeto e Desenvolvimento de Software e Fábrica de Software. Com investimento aproximado de R$ 1 mi-lhão, o processo de desenvolvimento e institucionalização durou 3 anos. O CMMI é um modelo internacional, que avalia a maturidade das organizações de desenvolvimento de software quan-to ao processo que adotam. Esta certi-ficação é reconhecida mundialmente e vem sendo exigida como pré-requisito para contratação de serviços de desen-volvimento de software.

| Brazilian Business | Mar-Abr 20106

Em foco

Energisa: lucro líquido de R$ 249,7 milhões em 2009 A Energisa registrou lucro líquido consolidado de R$ 249,7 milhões no exercício de 2009, mais que o dobro (+138%) do valor registrado em 2008 (R$ 105 mi-lhões). O resultado refletiu o aumento do consumo de energia entre os clientes cativos, que subiu 5,1% no ano. Esse crescimento foi puxado principalmente pelas classes comercial e residencial, cujos incrementos foram de 8% e 7,6%, respectivamente. Em 2009, a Energisa atendeu a 2,25 milhões de clientes cativos em suas áreas de concessão, montante 4% superior a 2009.

Wordmagic chega a Macaé

A Wordmagic Centro de Idiomas está iniciando suas atividades em Macaé, através de uma parceria com uma grande empresa do mercado de perfuração do segmento offshore de óleo e gás. O moderno Centro de Treinamento em Cavaleiros vai atender equipes em terra e embarcadas nas plataformas, com a criação e administração de programas de inglês e português para estrangei-ros. A Wordmagic já está sendo procurada por outras empresas para elaborar programas personalizados para suprir esta demanda crescente.

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Mar-Abr 2010 | Brazilian Business | 7

Mais vant agens para clientes American Airlines Os associados do American Airlines AAdvantage® agora podem resgatar milhas para viajarem com a Gol. A American e a Gol iniciaram sua parceria há mais de um ano, e desde então vêm expandindo os serviços cooperati-vos para os clientes de ambas as empresas. A cooperação abrange desde o compartilhamento de voos até uma série de vantagens para os associados do programa de milhagem Aadvantage da American e do programa Smiles da Gol. As empresas esperam a aprovação do governo para iniciar o serviço de compartilhamento de voos.

SulAmérica ajuda vítimas das chuvas do Rio

Os funcionários da SulAmérica Segu-ros e Previdência estão recolhendo suprimentos para os desabrigados e fazem uma força tarefa para ajudar os atingidos, muitos deles, colegas de trabalho na companhia. Alimentos não perecíveis, produtos de higiene e fral-das descartáveis estão sendo coletados na matriz da empresa, na Cidade Nova.A companhia vai comprar mil colcho-netes e mil cobertores que serão enca-minhados para a Cruz Vermelha do Rio e Niterói. Além disso, os executivos se mobilizaram para a compra de 1,5 mil garrafas de água mineral.

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Anhanguera Educacional e Xerox firmam parceria A Xerox do Brasil e a Anhanguera Edu-cacional iniciaram uma parceria para desenvolvimento de malas diretas para captação de novos alunos. A Xerox utilizará a tecnologia XMPIE para perso-nalizar os diferentes modelos de mala direta e produzir milhares de exemplares exclusivos para cada aluno potencial. To-das as peças são personalizadas e foram criadas a partir de uma base, e seis dados variáveis: nome, endereçamento, foto, nome, endereço da faculdade e o valor mensal das parcelas. Com a iniciativa, a Anhanguera Educacional espera au-mentar a eficiência de suas campanhas.

ABnote tem lucro líquido de R$ 81,2 milhões em 2009ABnote S.A., líder no fornecimento de soluções envolvendo cartões plásticos, sistemas de identificação e gestão de serviços gráficos nos mercados onde atua, registrou lucro líquido de R$ 81,2 milhões em 2009, um crescimento de 9,3% no ano. Esse é o 12º ano consecutivo de crescimento do lucro líquido da empresa, a uma taxa média anual de 18,8%. A receita líquida da compa-nhia atingiu R$ 706 milhões em 2009, um aumento de 4% em relação ao ano anterior, demonstrando a capacidade de crescimento da ABnote, mesmo em um ano de contrações em diversos segmentos da economia.

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| Brazilian Business | Mar-Abr 20108

Em foco

CNA oferece descontos para associados Amcham

O CNA Centro está oferecendo um desconto de 35% para os associados Amcham. Com foco diferenciado, o CNA Professional busca atender às necessidades linguís-ticas específicas para enfrentar situações do dia a dia dentro do seu segmento de trabalho. Além de estudar na unidade exclusiva para profissionais, o CNA também oferece a possibilidade de aulas customizadas e dinâmicas na sua empresa. As turmas podem ser individuais ou com até 15 alunos, usando vocabulário espe-cífico e exemplos voltados para a área de atuação da sua companhia.

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Sistemas de Propriedade Industrial

Já está nas livrarias a 3ª edição do livro “A Propriedade Industrial: os sistemas de marcas, patentes, desenhos indus-triais e transferência de tecnologia”(Ed.Forense). De autoria do engenheiro e advogado Gabriel Di Blasi, com a cola-boração dos advogados Paulo Parente Marques Mendes e José Carlos Vaz e Dias, responsáveis pelos capítulos de Marcas e Transferência de Tecnologia respectivamente, a obra apresenta uma síntese sobre o assunto, de forma clara e instrutiva. O tema tem ganhado importância no Brasil desde os anos 90, quando os investimentos interna-cionais aumentaram em nosso país.

Advogada analisa contratos de energia elétrica

A advogada Ana Karina Esteves de Souza, sócia do escritório Machado, Meyer, Sendacz e Opice, foi uma das palestrantes do curso “Contratos do Setor de Energia Elétrica”, que aconteceu em março, em São Paulo. Especialista na área de infraestrutura, a advogada analisou os contratos de geração de energia elétrica, as regras estabelecidas pela Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) para comercialização de energia elétrica e debateu as questões de relevância no âmbito das atividades de geração.

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O mundo est‡ crescendo em mais de setenta

milh› es de pessoas ao ano.

Seria isso um problema ou uma solu• ‹ o?

Com a popula• ‹ o do planeta continuando a crescer, e a

qualidade de vida de milh› es de habitantes dos pa’ ses em

desenvolvimento melhorando a cada dia, a demanda por

energia tambŽ m est‡ crescendo. Para atender ˆ s necessidades

de todos daqui a vinte e cinco anos, poder‡ ser necess‡ rio

50% a mais de energia do que usamos hoje.

Encontrar e desenvolver todo o combust’ vel e energia que

precisamos para resid• ncias, empresas e ve’ culos, protegendo

ao mesmo tempo o meio ambiente, poder‡ ser um dos

maiores desafios que esta gera• ‹ o enfrentar‡ .

A chave para garantir o sucesso encontra-se no mesmo

lugar onde essa necessidade foi criada: na pr— pria

humanidade. Quando o esp’ rito œ nico de todos tem a chance

de prosperar, a humanidade prova a sua habilidade de

enfrentar e superar qualquer problema. ƒ um esp’ rito de

trabalho ‡ rduo, criatividade, motiva• ‹ o, coragem e muito

compromisso. Voltado ao sucesso, ao pr— ximo e ao planeta.

O problemaÉ se torna a solu• ‹ o.

Essa energia humana que guia a humanidade ao sucesso

sempre esteve a’ , desde o come• o. E estar‡ presente para

moldar muitos amanh‹ s que est‹ o por vir.

Portanto, junte-se a n— s na explora• ‹ o da fonte de energia

mais poderosa do mundo. N— s mesmos.

E observe o que a ra• a humana pode fazer.

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CLIENT: Chevron STUDIO#: 9C55752 JOB#: CVX-COR-M76445 A BILLING#: CVX-COR-M75804FILE NAME: CVX9C55752a4_pz.qxd Page #: 1OPERATOR: pz-6.9943 SAVED: 3/12/09 - 3:32 PM PREV OP: ruizc CREATED: 3/10/09 - 5:42 PMHANDLING#: 10.2 PRINT SCALE: 100%DOC PATH: Data:Users:zjawionyp:Desktop:CVX9C55752a4_pz.qxdFONTS: Helvetica, Helvetica 55 Roman, Interstate-Bold, Interstate-RegularIMAGES: HallmarkHE_hor_4c_Pt_yr1.eps @ 27.3%, CVX7I46750a6_b.tif @ 54%COLORS: Black, Magenta, Cyan, Yellow

JOB#: CVX-COR-M76445 ADESCRIPTION: Anthem - P4CB (A4) - Portuguese (Brazil)

BLEED: 222 mm x 306 mmTRIM: 208 mm x 274 mm

SAFETY: 178 mm x 254 mmGUTTER:

PUBLICATION: Brazilian BusinessAD: Gabe Hoskins 8-3176CW: Darren Moran 8-3363

ACCT MNGR: Derek Gale 8-4612ART BUYER: Veronica Reo 8-3459

PRINT PROD: Tom Powderly 8-3681PROJ MNGR: Anne Schoell 8-3129

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desenvolvimento melhorando a cada dia, a demanda por

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50% a mais de energia do que usamos hoje.

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BLEED: 222 mm x 306 mmTRIM: 208 mm x 274 mm

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PUBLICATION: Brazilian BusinessAD: Gabe Hoskins 8-3176CW: Darren Moran 8-3363

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| Brazilian Business | Mar-Abr 201010

Entrevista

Pedro Isamu Mizutani

Etanol: abrindonovos mercados

O etanol começava a ocupar lugar de grande destaque no mercado de energia, quando as descobertas de reservas gigantes de petróleo na camada de pré-sal no Brasil foram anunciadas. Ainda assim, o produto ganha cada vez mais espaço e aceitação internacional,

principalmente por se tratar da fonte renovável de energia mais limpa desenvolvida no mundo.

Graduado em engenharia de produção pela Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (1982), com pós-graduação em Administração Financeira pela Unimep (Universidade Metodista de Piracicaba), MBA em Gestão Empresarial pela Fundação Getúlio Vargas, e extensão na Universidade de Ohio, Pedro Isamu Mizutani tem mais de 20 anos de experiência nas áreas financeira e administrativa de empresas atuantes nos setores de etanol e açúcar.

Atualmente, Mizutani é presidente da Cosan Açúcar e Álcool, unidade e negócio do Grupo Cosan e vice-presidente do conselho administrativo da Cosan S/A e conta, nesta entrevista, como o etanol vem ganhando espaço nesse disputado mercado.

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Mar-Abr 2010 | Brazilian Business | 11

Qual é o posicionamento da Cosan no mercado?

O grupo Cosan é o maior produtor de etanol de cana-de-açúcar do mundo. Único player totalmente integrado do se-tor de energia renovável, a companhia tem 23 unidades produtoras. Atua no varejo com as marcas União e Da Barra e, no seg-mento de distribuição de combustíveis, por meio da marca Esso, e na produção e distribuição de lubrificantes automotivos e industriais, com a marca Mobil. É ainda um dos maiores produtores, comerciali-zadores e exportadores de açúcar e etanol do mundo e maior produtor de energia elétrica de bagaço de cana.

Quanto a companhia produziu na safra passada?

Na safra 2008/2009, a Cosan processou de 53,1 milhões de toneladas de cana-de-açúcar, tendo produzido 1,9 bilhão de litros de álcool e 3,7 milhões de toneladas de açúcar.

Recentemente, a Agência America-na de Proteção Ambiental classificou o etanol feito de cana como um bio-combustível avançado. O Sr. acredita que esta classificação ajuda a diminuir tarifas de importação?

A Cosan acredita que a certifica-ção da Agência Americana de Proteção Ambiental - que informa que o etanol de cana reduz a emissão de dióxido de carbono em 61% comparado a gasolina - é mais um passo para tornar o produto uma commodity internacional. Esta certificação reforça os benefícios da pro-dução e consumo de etanol no mundo, por se tratar de um combustível com-petitivo e sustentável economicamente,

socialmente e ecologicamente.

Como o Sr. avalia o mercado interna-cional para o etanol brasileiro?

Trata-se de um mercado com gran-de potencial de crescimento para este combustível, já que o etanol traz uma resposta rápida e eficiente aos desafios globais de controle climático. A Cosan já fechou, recentemente, contratos para fornecimento de etanol para o Japão e Suécia, sempre cumprindo condições relacionadas a itens de sustentabilidade, como cumprimento às leis trabalhistas, re-dução de gases de efeito estufa e o respeito às normais ambientais, práticas correntes da Cosan. Estas parcerias estratégicas mostram que a companhia está pronta para atender as iniciativas mundiais pela adoção de energia limpa e renovável.

O mercado europeu pode vir a ser um grande parceiro comercial neste segmento?

O debate mundial pela adoção de biocombustíveis renováveis nos leva a crer que o mercado europeu será um grande parceiro brasileiro no uso do etanol. A Cosan está preparada para atender este importante mercado, inclusive com o cumprimento dos rigorosos critérios de sustentabilidade exigidos para a compra deste item. Em 2008, a empresa foi uma das usinas a fechar o primeiro embarque de etanol com a verificação de importantes critérios de sustentabilidade para a Suécia.

Como o Sr. avalia essa experiência? Ela pode abrir portas para novas opera-ções com o mercado europeu?

A operação foi resultado de um contrato pioneiro firmado entre as usinas

brasileiras Alcoeste, Cosan, Guarani e NovAmérica e a empresa sueca Sekab, a maior compradora de etanol brasileiro na Europa. É importante ressaltar que as usinas foram capazes de atender as exigências do consumidor europeu sem alterar as práticas correntes de operação. Entre os critérios estabelecidos estavam itens como redução da emissão de dió-xido de carbono, patamares mínimos de mecanização da colheita, compromisso com a conservação das áreas de mata nativa e respeito aos pisos salariais do setor, entre outros.

Como o Sr. avalia o mercado importa-dor de etanol americano em relação ao produto nacional?

O etanol brasileiro conquistou re-centemente uma avaliação muito impor-tante da Agência de Proteção Ambiental dos Estados Unidos (EPA). A entidade passou a considerá-lo um “biocombus-tível renovável de baixo carbono”, por emitir 61% menos gases do efeito estufa em comparação à gasolina.

Outros países como Japão, China e Ín-dia vêm sinalizando políticas de incen-tivo à utilização de etanol. Como são esses mercados?

São mercados de grande potencial e que também têm buscado alternativas limpas e renováveis de energia. No ano passado, a Cosan assinou com a Mit-subishi seu primeiro contrato de longo prazo para fornecimento de etanol com-bustível ao Japão. De acordo com a parce-ria, a Cosan fornece etanol para utilização na produção de ETBE, agente oxigenante que deve ser aplicado à gasolina para que ela queime de maneira mais completa e

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| Brazilian Business | Mar-Abr 201012

Entrevista

limpa. O etanol nesta composição subs-titui o metanol, dando um caráter mais limpo e sustentável ao produto final sem abrir mão de performance. A identifica-ção desta importante oportunidade com o Japão pode nos abrir caminhos para oferecer soluções em outros mercados que também estão atentas a soluções de energia renovável, como a China e Índia.

Como a tecnologia pode contribuir com o aumento do mercado debiocombustíveis?

O domínio de modernas tecnolo-gias para a produção de etanol foi um dos grandes responsáveis pelo pioneirismo brasileiro no setor de biocombustíveis. Atualmente, pesquisas para a produção

de etanol celulósico podem contribuir para a disseminação do biocombustível por meio da produção de etanol com bagaço da cana-de-açúcar, palha de arroz, sabugo de milho, casca de árvores etc. Este trabalho é importantíssimo para que o Brasil continue oferecendo soluções diferenciadas para cada tipo de mercado, sempre em linha com sua missão de fornecer energia renovável para o bem das pessoas.

De que maneira o etanol pode contri-buir com a redução de CO2 na atmos-fera? Esta é, de fato, uma opção mais limpa de combustível?

O etanol produzido por meio de cana-de-açúcar é um combustível

limpo e contribui de forma significativa para a redução de CO2 na atmosfera. A cana-de-açúcar é uma das plantas mais eficientes na realização da fotossíntese. Além de ser uma fonte inesgotável de energia, não gera aumento de CO2 ou qualquer outro gás nocivo na atmosfera, uma vez que todos os componentes são reabsorvidos pela biomassa. Este ciclo chama-se ciclo carbono zero e diferencia a produção do etanol brasileiro de outras fontes encontradas no mercado. Pesqui-sadores do mundo inteiro têm reconhe-cido o etanol de cana-de-açúcar como combustível do futuro. Exemplo disso é a certificação da Agência Americana de Proteção Ambiental, que aprova o etanol como uma alternativa sustentável.

Rio de JaneiRo Av. Rio Branco 311, 4¼ e 10 ¼ andares Centro CEP 20040-903 Tel: 55 (21) 3231-3700SÌ o Paulo Rua Sampaio Viana 277, 10 ¼ andar Para’ so CEP 04004-000 Tel: 55 (11) 3884-1116Macaƒ Rua Teixeira de Gouveia 989, Sala 302 Centro CEP 27910-110 Tel: 55 (22) 2773-3318

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Charting a More Sustainable Future

From the USA

Shaun Donovan

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Mar-Abr 2010 | Brazilian Business | 15

For the first time in the history of civilization, more than half of the world’s population lives in cities. Here in America, this trend has been underway for more than two centuries – as people have moved closer to cities in search of the opportunities and amenities – from housing, to transportation, to jobs – that metropolitan living offers.

The pace of American urbanization is only expected to increase over the next several decades, as our population is expected to grow by another 50 percent – another 120 million people requiring another 200 billion square feet of homes, office buildings and other construction.

As fast as that seems, it doesn’t compare to the seismic de-mographic shift we’re seeing across the globe. A century ago only one in ten people lived in cities – the rest lived in small villages and on farms. But by 2050 it is predicted that two-thirds of the world’s population will call urban and metropolitan areas home. Especially in the so-called “megacities” of sub-Saharan Africa, Southeast Asia and Latin America, what the U.S. experienced over a period of centuries is occurring in a matter of years.

As a result, millions of people are increasingly vulnerable to the deprivations associated with overburdened infrastruc-ture, inadequate housing, and outmoded health systems. In fact, UN-HABITAT projects that within three decades, one of three people will live in near total despair – lacking sanitation and clean water, exposed to the imminent effects of climate change, fueling the spread of disease and possible pandemics.

But with good governance, sustainable planning and development practices in these metropolitan areas, we can bolster these families’, both at home and abroad, access to unprecedented opportunities for economic and social progress.

That’s why leaders from around the world met in Brazil at the World Urban Forum – a unique venue to listen and share best practices and find opportunities for partnership that will lift the standard of living for billions of people, promote

democracy and human rights, and enhance global health, food security, energy efficiency, clean construction and green jobs.

To be sure, the United States is already pursuing a robust domestic sustainable development agenda that bolsters America’s metro areas. Under President Obama’s leadership, we are tying the quality and location of housing to broader opportunities like access to good jobs, quality schools, and safe streets. Across the Federal government, we’re working together to create green jobs and pro-ducts, build affordable, energy efficient homes and promote more sustainable development patterns – all so we can meet the needs of the present and ensure the futures of our children and grandchildren.

But the Obama Administration also understands that the United States has a stake in ensuring that countries across the globe usher in a new era of sustainable economic growth and development – opening new markets for green technology and American products, reversing the effects of global warming, and perhaps most importantly, ensuring that billions of families live in communities of choice, opportunity, and hope.

If we fail to live up to this responsibility, the impact is clear for America’s economy and security alike.

I believe we can, but we can’t do it alone. That’s why the U.S. is not only leading by example – creating strong, sustai-nable communities at home – but we’re also engaging partners around the world and supporting their efforts.

Indeed, the U.S. delegation to the World Urban Forum, which I was honored to lead with our colleagues from the De-partment of State, the United States Agency for International Development and the White House, relished this chance to listen, learn, and share our own lessons from the “laboratories for change” that are our metropolitan areas.

Together, we can seize the historic opportunity before us to shape the forces of urbanization, creating a healthier, more inclusive future for our cities and metropolitan regions, and char-ting a more sustainable global future for generations to come.

Secretary of the United States Department of Housing and Urban Development and was Commissioner of the New York City Department of Housing Preservation and Development from 2004 to 2009. He led the

senior U.S. Delegation to the World Urban Forum being held in Rio de Janeiro, Brazil on March 22-26.

“Millions of people are increasingly vulnerable to the deprivations associated with overburdened infrastructure,

inadequate housing, and outmoded health systems”

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brasil urgente

| Brazilian Business | Mar-Abr 201016

brasil urgente

A revolução digital na educaçãoPaulo Vicente dos Santos Alves, DSc

O atual modelo educacional foi desenvolvido na década de 1820 para suprir uma demanda

crescente de operários de fábrica a partir de uma massa de trabalhadores rurais. Embora tenha sido bem sucedido no seu tempo, quase dois séculos depois os empregos não estão mais no setor fabril e sim no de serviços.

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17Mar-Abr 2010 | Brazilian Business |

“A divisão dos recursos do pré-sal - e a eventual redução na participação dos estados e municípios produtores - deverá

ocorrer em paralelo à discussão das demais medidas, tendo em vista os grandes interesses econômicos envolvidos.”

Esse modelo educacional entrou em crise no final da década de 1970 quando se tornou incompatível com as necessidades do mercado. Escolas do ensino fundamental e secundário preparam os alunos para trabalhos repetitivos, estimulam a comodidade e desestimulam a iniciativa, sob medida para o trabalho em uma fábrica: horários marcados, uniformes, trabalho sozinho, hierarquia rígida.

Em contraste, a automatização e a informatização destruí-ram estes empregos, criando novos. As posições de serviços e capital intelectual floresceram nas últimas décadas na medida em que projetos substituíram processos e os serviços cresce-ram, pedindo trabalhadores com iniciativa, capazes de resolver problemas complexos, trabalhar em equipe, sem horários fixos, mas com metas bem definidas.

Com pessoas formadas de maneira oposta às necessidades do mercado, não é de surpreender que muitas empresas tivessem que investir pesadamente em treinamento ou retreinamento, criando até universidades corporativas para preparar seus funcionários.

A mesma revolução digital que criou as condições para a automatização e informatização das indústrias criou novas possibilidades de ensino, ainda pouco aproveitadas. O começo foi através de vídeos-conferência em salas especiais, um simula-cro de televisão, tendo evoluído para as primeiras tentativas de online learning ou e-learning, que se resumiam a repositórios de arquivos digitalizados e o uso de salas de bate-papo.

A partir deste século, evoluíram diversas ferramentas es-pecíficas e os cursos começaram a ter a cara da internet. Muitos desses softwares foram sendo atropelados pela evolução das redes sociais, e da lógica Web 2.0 de interatividade, tais como wikis e blogs. Ainda estamos no começo de uma verdadeira revolução digital no ensino e, paradoxalmente, os alunos estão mais aptos para a mudança do que os seus professores.

A revolução digital começou a chegar aos celulares com

os smartphones 3G. A convergência de meios era tendência desde 1995, mas só se tornou viável recentemente com o lan-çamento de Blackberrys e Iphones 3G. A próxima onda será a de jogos e educação tanto pela internet, como por celulares 3G através de redes sociais e cursos interativos. Afinal, hoje a penetração de celulares é bem maior do que a de internet e computadores no Brasil.

Algumas organizações também estão abraçando a revo-lução digital dentro do seu modelo de negócios. O U.S. Army, através do programa Reachback, adotou a educação a distância como a única forma viável de permitir treinamento com apoio de técnicos para uma força espalhada por todo o mundo e no qual seria impossível levar os especialistas para diversos locais ao mesmo tempo. O estado de New Mexico nos EUA – disperso geograficamente – tem um dos mais avançados projetos de escolas K-12 online do mundo. Diversas universidades, como Machester, Liverpool, Duke e Stanford, adotaram modelos de cursos online como forma de aumentar seu alcance geográfico e a penetração de suas marcas.

Empresas com grande dispersão geográfica, como Novartis, INTEL e Westinghouse, também têm adotado cursos desta na-tureza dentro do seu modelo de treinamento e desenvolvimento. Tais organizações têm contado com a tecnologia que vem sendo desenvolvida por empresas como a Blackboard que, além de de-senvolver tecnologias para educação através da internet, também expandiram sua solução para cartões de acesso e crédito, redes de conexão via VoIP e aplicações para smartphones. Essa tendência mostra que a revolução digital vai muito além de uma página na internet e arquivos para download.

O gargalo de educação e ensino no Brasil terá de contar cada vez mais com tecnologias digitais, já que não só a dispersão geográ-fica é inevitável no Brasil, mas também a oferta limitada de mão de obra qualificada é um gargalo para a expansão da economia.

Consultor e professor de Estratégia

“O gargalo de educação no Brasil terá de contar cada vez mais com tecnologias digitais já que não só a dispersão geográfica

é inevitável, mas também a oferta limitada de mão de obra qualificada é um gargalo para a expansão da economia”

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| Brazilian Business | Mar-Abr 201018

Responsabilidade Social

“Win Win Situation”Um novo pacto para o desenvolvimento

Sócia do Escritório Martinelli Advocacia Empresarial. Coordenador Executivo do CIEDS – Centro Integrado de Estudos e Pro-gramas de Desenvolvimento Sustentável. Mestrandos em Sistemas de Gestão com ênfase em Responsabilidade Social, na UFF

Fabiane Turisco e Fábio Müller

Vivemos em tempos de intensas mudanças. Até hoje, nossa sociedade privilegiou apenas fatores econômicos para se desenvolver, modelo que já se mostrou insustentável. É fundamental o equilíbrio dos fatores econômicos, ambientais e sociais. Só a partir deste equilíbrio é que garantiremos que o desenvolvimento até aqui conquistado seja “sustentado” para as gerações futuras – isto é uma questão de sobrevivência.

Esse novo modelo é fruto da soma de forças do Estado, empresas privadas e sociedade civil organizada.Todos são igualmente responsáveis por construir este novo paradigma, cada um com suas responsabilidades. A concretização deste modelo não pode ser tratada como ação pontual de um só setor e só funcionará se for cons-truída e vivenciada em redes que comunguem valores e comportamentos.

Nesse contexto surge a Responsabilidade Social Empre-sarial (RSE), entendida como iniciativa interdisciplinar e multi-dimensional. Associada a uma abordagem sistêmica ligada ao negócio e focada na relação com os stakeholders, pressupõe o comprometimento dos empresários em adotar um com-portamento ético e justo, que se reflita em suas decisões, na relação com seus pares, contribuindo para o desenvolvimento econômico, simultaneamente à qualidade de vida de seus colaboradores, familiares, comunidade local e sociedade.

No contexto brasileiro, destacamos os desafios vitais para as organizações:

1. Pagar salários dignos e oferecer condições dignas de trabalho. Garantir o atendimento à legislação, em es-pecial trabalhista e fiscal, o bem-estar dos colaboradores, assumindo uma atitude ética e justa com todos;

2. Assumir uma postura dialogal, fortalecendo re-lações interdependentes que privilegiem a autonomia, o empoderamento e a cooperação de todos os atores sociais;

3. Assumir a RSE como atitude que permeia todos os processos e áreas da empresa e transcende suas fronteiras;

4. Avaliar sistematica e continuamente o desempe-nho econômico, social e ambiental da empresa, para reali-mentar com esses inputs o posicionamento da organização;

5. Incluir na rotina da organização a diferença entre realização de ações assistencialistas e prática efetiva de RSE;

6. Assumir a RSE como questão de sobrevivência, como interesse estratégico das empresas, e que este é o melhor, e talvez o único bom fundamento para que as empresas a promovam;

7. Estabelecer a efetividade das ações implementa-das sob o escopo da RSE, a partir de pactos com as redes e pares do negócio, influenciando-os e recebendo deles os inputs necessários à gestão da RSE.

Os desafios são: transformar o discurso em rotinas e processos diários; em valores; na orientação estratégica da organização.

Responsabilidade Social é uma oportunidade para estes novos tempos. Uma via de complementariedade de atores sociais em rede – onde todos ganham: empresas, indivíduos, Estado e sociedade – para a construção coletiva do bem comum e promoção de uma sociedade sustentável.

RSE trata da qualidade das relações empresariais e de suas relações com a sociedade e o meio ambiente. É isto que aqui propomos. Uma relação ética, transparente, justa e democrática.

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| Brazilian Business | Mar-Abr 201020

Fotografar: olhar, sentir, clicarMichel Chertouh

A vida hoteleira proporciona muitas viagens e mudanças de países e cidades. Quando chego a um lugar em que nunca estive, observo a

vida com os olhos de quem procura ver, entender, captar e, finalmente, comungar da vida das pessoas, participar das cenas cotidianas, compreender as situações corriqueiras. Então, conhecer as pessoas e os seus lugares, toma um brilho especial aos meus olhos. Sim, eu sinto que cheguei.

Foi assim que surgiu o meu interesse pela fotografia – através das viagens. Já não basta estar e sentir-se presente; é preciso eternizar o momento e as experiências. Creio que este sentimento faz parte da ânsia de infinito que domina o ser humano. Captar a imagem, capturar o tempo, guardar o sentimento do momento é a magia da fotografia. Adoro fotografar pessoas comuns, em sua vida roti-neira, cenas que muitas vezes passam despercebidas pelos olhos de todos, roubadas pela correria do dia a dia. Também adoro paisagens, lugares que me lembrarão de momentos especiais da vida.

Sempre fotografei por hobby e diversão. Andar acompanhado de minha Nikon, à espreita de um pôr de sol, um sorriso que justifique o dia, uma lágrima que me venha interrogar, é um hábito que adquiri há muitos anos.

A paisagem da cidade do Rio de Janeiro, em especial seu mar e suas montanhas, ou outros lugares bastante especiais no estado, como Búzios, Angra ou

Life Style

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Mar-Abr 2010 | Brazilian Business | 21

fazer uma análise antropológica dos lugares e cenários por onde passa. Já Cartier-Besson conseguiu eternizar uma Paris que não poderia ser esquecida ou misturada com sua história, sem ter aqueles momentos preservados. Ambos guardam entre si a sensibilidade do momento, o sentido da história e o clic perfeito, que eternizará para muitas gerações momentos únicos por eles capturados.

A fotografia hoje é meu hobby, mas não posso afirmar que nunca dedicarei a ela todo o meu tempo e minha energia. Quando estou envolvido com livros, máquinas, fotos, me abs-traio das preocupações, o que me ajuda a relaxar e sentir-me em harmonia com o mundo à minha volta. O visor da câmera me descortina um mundo de possibilidades e me mostra a fugacidade dos momentos, instigando-me a lembrança de que também a vida é fugaz e deve ser vivida e compartilhada com sensibilidade e paixão. O ato de fotografar ensina esses atributos: ele é passivo, posto que nos deixamos tomar pela realidade e, ativo, uma vez que nos colocamos a registrar a realidade naquele momento.

Em termos humanos, as fotos constituem as lembranças prazerosas que guardaremos dos filhos, da família, dos amigos, dos momentos de nossa caminhada profissional. De uma forma ou de outra, estaremos sempre nos perguntando: esta foto – é o reflexo do real, ou é o real do reflexo que percebemos?

Deixemos a resposta para os filósofos e vamos lembrar apenas que, para os que amam a fotografia, fotografar é apenas o ato de ver, sentir e clicar.

E isto basta.

Gerente Geral do Hotel InterContinental Rio

“ A fotografia conjuga elementos que me ajudam a pensar e viver minhas atividades

profissionais com o mesmo olhar do fotógrafo”

Paraty, conseguem sempre me emocionar. Não há como ver e sentir essas paisagens sem sucumbir ao seu encanto e, como um Sebastião Salgado às avessas, ponho-me a fotografar.

Às vezes me perguntam o que um bom gerente e um bom fotógrafo têm em comum. Respondo sempre que ambos têm tudo em comum. O olhar do fotógrafo está acostumado a observar e sentir a realidade em seu entorno. Ele capta e analisa as relações entre o campo fotográfico, a luminosidade, a profun-didade e finalmente chega à composição dos elementos da foto.

O bom gerente desenvolve sua capacidade de observar e analisar a realidade em seu entorno, as pessoas – hóspedes ou funcionários – e a relação que se estabelecerá com seu hotel e, como o bom fotógrafo, tem que ser capaz de, em um clic, tomar as decisões e determinar as ações a serem seguidas, pois a dinâmica de um hotel muda na mesma velocidade em que pode mudar a luz de uma paisagem que se busca registrar.

A fotografia desenvolveu-me a sensibilidade para o belo, para o pitoresco, para a diversidade e, acima de tudo, para o sentido de urgência. Tanto na fotografia como na administra-ção de um hotel, o tempo não pode ser detido. Para o hotel, a noite que passou não voltará mais; para a fotografia, o instante de uma foto será o registro de um momento irreversível.

Assim, a fotografia conjuga elementos que me ajudam a pensar e viver minhas atividades profissionais com o mesmo olhar do fotógrafo.

Sebastião Salgado e Henri Cartier-Besson são representativos destes sentimentos sobre a arte de fotografar. O primeiro consegue

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Legal Alert

| Brazilian Business | Mar-Abr 201022

Um dos principais debates ligados à incidência do ICMS nas importações é centrado na legitimidade para cobrança do imposto, tendo em vista o princípio federalista, que impõe a cada estado a competência para instituir e cobrar seus próprios tributos. O entrave se dá quando dois ou mais estados se elegem como legítimos para cobrança do imposto numa mesma operação, pois a redação da Cons-tituição e da Lei Complementar nº 87/96 são divergentes. Enquanto a Constituição diz que o imposto cabe “ao estado onde estiver situado o domicílio ou o estabelecimento do destinatário da mercadoria”, a lei determina que o imposto será devido ao estado onde esteja localizado o “estabeleci-mento onde ocorrer a entrada física”.

As dúvidas emergem quando o importador está estabelecido em estado diferente daquele onde ocorre o desembarque físico ou quando a situação se repete com o agravante da mercadoria importada ser remetida a destinatário final em um terceiro estado, sem que tenha circulado fisicamente pelo estabelecimento importador.

O STF analisou a matéria pela primeira vez em 2004, consignando que o ente competente para cobrança do ICMS é aquele onde esteja situado o estabelecimento importador. No caso analisado, uma empresa de Pernam-buco importou mercadoria por conta própria, realizando seu desembarque no Rio e transferindo-a, sem que houvesse entrada física em seu estabelecimento, a outro contribuinte também em território fluminense. Nesse caso, entendeu-se que Pernambuco seria competente.

Em 2005, o mesmo STF editou um segundo acórdão estabelecendo que, em uma importação realizada por em-

presa situada no Espírito Santo, por conta e ordem de esta-belecimento paulista, sendo as mercadorias desembarcadas também em São Paulo, o imposto deveria ser recolhido no estado “em que está localizado o porto de desembarque e o destinatário da mercadoria”, ou seja, São Paulo.

Apesar de se ter a impressão de que houve uma mu-dança radical da primeira orientação, há peculiaridades que impedem o simplista entendimento de mudança nos rumos jurisprudenciais. No primeiro julgamento, a importação era realizada diretamente, já no segundo, ela se dava por conta e ordem de terceiro. Além disso, na segunda hipótese, o tribunal verificou a existência de “um quadro escancarado de simulação”, com objetivo de aproveitamento indevido de incentivos fiscais concedidos pelo Espírito Santo.

Para sistematizar e equalizar estes entendimentos é preciso separar as importações realizadas por conta pró-pria daquelas realizadas por conta e ordem de terceiros. No primeiro caso, bem como na importação por encomenda, a primeira orientação prevalece, sendo irrelevante o local de desembarque. Já nas importações realizadas por conta e ordem de terceiros, as operações devem ser analisadas caso a caso, sendo inviável a indicação de regra objetiva – apesar da tendência jurisprudencial ser pela fixação do estado competente com base na localização do estabele-cimento do adquirente da mercadoria importada.

Este entendimento preserva o pacto federativo, permitindo que estados não portuários mantenham a arrecadação do ICMS sobre importações realizadas em seu território, sem descuidar-se da possibilidade de des-constituição de operações simuladas.

Advogado do escritório Machado, Meyer, Sendacz e Opice e Mestre em Direito Tributário pela PUC/SP

Afinal, a quem cabe o ICMS na importação?

Diego Bomfim

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| Brazilian Business | Mar-Abr 201024

Capa

A importância de ter líderes aprendizes na sua empresaRodrigo Campos

Semana passada estava almoçando com um amigo que reclamava da morosidade com que os projetos da sua área estavam andando. Na sua opinião, a equipe era muito despreparada e ele como gerente não conseguia acelerar os processos, pois seu chefe não oferecia o apoio e o suporte necessários.

| Brazilian Business | Mar-Abr 201024

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Como somos muito amigos me senti à vontade para perguntar: “O que você tem feito para mudar a situação?” Senti que ele ficou um pouco constrangido. Começou a gaguejar em busca de respostas que não existiam. A culpa era dos outros, ele pensava. Perguntei se o seu chefe pretendia sair da empresa e se ele já tinha cogitado a hipótese de demitir maior parte da sua equipe e recontratar pessoas novas. Não, nada disso iria acontecer. Neste momento ele percebeu claramente que estava em uma enrascada e que, provavelmente, não estava preparado para aquele desafio.

Hoje um dos maiores problemas das organizações está em não ter líderes preparados para os desafios e metas que elas determinam. Muitas empresas acreditam que o treina-mento para a formação destes líderes ou aspirantes a líderes é muito caro e representa perda de tempo. Por outro lado, as consultorias especializadas em liderança focam na entrega de conteúdo padrão e não nas necessidades e resultados que a empresa precisa alcançar.

Para que uma empresa tenha sucesso é importante que as áreas ligadas à atividade principal do negócio funcionem bem. Para isso, é fundamental que os líderes estejam preparados para três desafios básicos: saber se relacionar com os subordinados, pares e chefes; se comunicar de forma clara e objetiva; e ter flexibilidade para se adaptar às mudanças.

É por isso que a baixa e média gerência têm um papel extremamente importante nas empresas. Estes líderes são res-

ponsáveis pela operação base da empresa. Se o funcionamento básico da empresa apresenta falhas eles são os responsáveis diretos para resolver os problemas.

O fato é que muitos profissionais que exercem cargos de liderança acreditam não precisar de reciclagem ou preparação. Muitos deles têm uma postura em que acreditam saber tudo e se colocam em patamares de desempenho melhores do que realmente estão. Isso prejudica o resultado dos esforços com desenvolvimento de pessoas que são oferecidos pelas empresas, pois estes profissionais não enxergam necessidade de melhorias no seu trabalho.

Para que isso mude as empresas precisam incentivar a necessidade de aperfeiçoamento dos seus gestores e estimular uma mudança de atitude para que os líderes se envolvam mais profundamente com os treinamentos. É necessário perceber que a liderança está em desenvolvimento constante. É preciso trabalhar para que o líder se torne um líder aprendiz. Estes têm mais flexibilidade para se adaptar às mudanças, se relacionar melhor com as pessoas e melhorar processos que estão desgas-tados na organização.

Os gestores devem se dar conta de que as verbas des-tinadas a treinamento e desenvolvimento não são custos, e sim investimentos que servirão de base para o crescimento da empresa e deles próprios. Por isso, invistam na formação de líderes aprendizes, que sua empresa aumentará as chances de ser bem sucedida.

Trainer do Instituto Dale Carnegie TrainingEspecialista em treinamentos de Comunicação,

Comportamentais, Liderança e Vendas

“Líderes de baixa e média gerência são responsáveis pela operação base da empresa. Se esta apresenta falhas, eles

são os responsáveis diretos para resolver os problemas”

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Capa

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Após um ano de grave crise internacional, recheado de cortes de custos e demissões, as perspectivas para 2010 são as melhores

possíveis e já são uma realidade no mercado de recrutamento. Os números já refletem essas mudanças e podemos perceber um aumento de 30% no volume de posições, vêm apresentando crescimento em todas as áreas das empresas. O Rio de Janeiro vem obtendo um grande destaque, mesmo durante a crise. Em função da característica de longo prazo dos investimentos do setor de Oil & Gas, principal setor do estado, além dos fortes desembolsos da própria Petrobras, o Rio conseguiu um desempenho acima da média nacional. Após algumas décadas de esvaziamento do mercado de trabalho, o Rio retomou seu papel de evidência nacional.

Ricardo Guedes

Excelentes perspectivas para o mercado de recrutamento

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Mar-Abr 2010 | Brazilian Business | 27

“As demandas de posições em média e alta gerência já estão crescentes. Com a Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas de 2016, este mercado estará ainda mais impulsionado com

a chegada de empresas estrangeiras”

Atualmente alguns pontos têm trazido o aquecimento para o mercado de trabalho como a recuperação da auto-estima atra-vés de eventos como Copa do Mundo e Olimpíadas, referência acadêmica nacional, maior filial do país e grandes investimentos em setores fortes do estado. Outra característica desta nova fase é uma maior demanda fora do grande centro, com investimentos sendo feitos em regiões como Macaé, Sepetiba /Itaguaí e Rezende.

Como mencionado, todas as áreas vem apresentando um aquecimento, mas a demanda por engenheiros é a que tem apresentado maior destaque, devido à necessidade nos setores mais aquecidos atualmente como Oil & Gas, Infraestrutura e Construção Civil. Durante a crise, a Michael Page observou que as divisões de Vendas e de Marketing são consideradas as mais sensíveis quanto ao faturamento e volume de posições. Isso se explica pela flexibilidade e agilidade tanto em reduzir quanto aumentar o quadro operacional na área comercial. Na de marketing, os budgets de inovação e propaganda são dire-tamente relacionadas ao momento econômico das empresas.

Sendo assim, devido ao momento pós-crise e aquecimento do mercado, as demandas de posições em média e alta gerência já estão crescentes. Acreditamos que, com a Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas de 2016, este mercado estará ainda mais impulsionado com a chegada de empresas estrangeiras e mesmo empresas nacionais que não tinham base ou filial no Rio de Janeiro.

Na área de Vendas, nossas buscas estão focadas em di-ferentes mercados como bens de consumo, bens de capital e Oil&Gas. O primeiro impulsionado pelo aumento e demanda do consumo interno principalmente no Nordeste, osegundo pelo aumento na industrialização devido ao incentivo fiscal do governo (IPI), e, por fim, o que mais cresce - o mercado de petróleo - impulsionado pelas recentes descobertas e lici-tações de blocos do Pré-Sal. Este último, sendo sua principal demanda os profissionais com experiência no relacionamento e desenvolvimento de negócios com a Petrobras.

As posições mais demandadas em Finanças são das áreas de Tributos e de Controladoria, mas houve um aumento sig-nificantivo em posições de Finanças Estratégicas, pois muitos projetos de investimentos saíram da gaveta e muitos possíveis investidores estão avaliando possibilidades no Rio de Janeiro.

O otimismo no mercado é quase unânime e os segmentos que continuam impulsionando a demanda por profissionais são principalmente os de prestadores de serviços para a área de Oil&Gas e para projetos de infraestrutura. Porém, em Finanças há demanda constante em empresas de pequeno e médio porte também, de diversos segmentos (serviços, varejo e tecnologia). Com o aquecimento do mercado financeiro, houve um retorno da demanda de profissionais voltados para abertura de capital, como gerentes de Relações com Investidores.

Para o segmento de Engenharia no estado do Rio de Janeiro, destacam-se os segmentos de Oil&Gas, Construção Civil, Side-rurgia e Petroquímico. Em Oil&Gas, os principais gargalos em mão de obra acontecem no segmento offshore e de Construção Naval. Na Construção Civil, o mercado deverá se aquecer tanto no imobiliário – impulsionado principalmente pelo programa “Minha Casa, Minha Vida” –, como em construção pesada. O primeiro resulta no emprego de mão de obra intensiva de enge-nheiros para atuar nos processos de construção de baixa renda e na prospecção de terreno. A construção pesada/infraestrutura permanece aquecida com a continuidade dos projetos do PAC e terá grande alavancagem com a vinda da Copa e dos Jogos Olím-picos, que demandarão inúmeras obras de infraestrutura urbana.

Com o aquecimento da Construção, a Siderurgia é au-tomaticamente privilegiada, sobretudo no estado do Rio de Janeiro, com o início das operações da CSA, nova planta de Votorantim Metais, em Resende, e expansões da CSN.

Finalmente, o mercado Petroquímico ganha nova pers-pectiva com a evolução do projeto do Comperj, que será o maior complexo Petroquímico brasileiro.

Diretor - Rio de Janeiro - Michael Page International Brasil

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| Brazilian Business | Mar-Abr 201028 | Brazilian Business | Mar-Abr 201028

Capa

A preparação para aposentadoria ainda é um tema muito pouco discutido nas empresas e que gera calafrios na maioria de nós. Muitas vezes me

perguntei o motivo desse “tabu” já que tende a estar cada vez mais presente nas nossas vidas. De acordo com dados da PREVI, a expectativa de vida do homem brasileiro, ao nascer, é de 80 anos. A projeção sobe para 84 anos quando falamos da expectativa de vida de uma mulher no Brasil. Isso implica em mudanças no valor do fator previdenciário usado no cálculo das aposentadorias e significa, resumidamente, que os trabalhadores da iniciativa privada terão de trabalhar mais para conseguirem se aposentar

com o mesmo valor dos benefícios que receberiam, se solicitassem sua aposentadoria hoje.

Matilde Berna

Life OptionsPreparando para aposentadoria e formando sucessores

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Mar-Abr 2010 | Brazilian Business | 29

“ a preparação para a aposentadoria é, sobretudo, o rompimento de uma identidade que o profissional vivenciou

durante a sua carreira e a construção de uma nova identidade”

Depois de muita reflexão cheguei à conclusão de que o mal estar ao redor desse tema tem relação próxima com o estilo de vida imediatista em que vivemos. Nossas preocupações estão muito mais ligadas a manter o nosso emprego, aumentar nossa renda ou, no máximo, a forma que vamos encontrar para pagar a faculdade dos nossos filhos dali a alguns anos. Não estamos acostumados a pensar ou planejar em longo prazo.

Temos ainda, como agravante, o fato de que vivemos numa sociedade que corre contra o tempo e que tem como verdade absoluta que a velhice é uma coisa ruim. Portanto, pensar na preparação da aposentadoria significaria reservar algum tempo de nossas vidas para planejar como será estar numa condição que negamos.

Esta é uma reflexão individual, que deve ter preparação e planejamento, mas que também envolve a empresa. Com o crescente número de trabalhadores na faixa dos 60 anos e que vão se aposentar daqui a 10, 15 anos, a questão da aposenta-doria saiu do âmbito governo x trabalhador e passou a envolver a responsabilidade social da empresa.

O assunto está cada vez mais presente nas discussões das grandes empresas, que passaram a criar ações em várias frentes para tornar esse momento mais tranqüilo, natural e feliz. É preciso sensibilizar os colaboradores de que quanto mais cedo olharmos para a vida e detectarmos o que ainda precisamos fazer para estarmos, aos 70 anos, na situação física, emocional e financeira que queremos; mais tempo de vida saudável teremos para implementar as medidas necessárias para tal condição.

Além do benefício direto para os seus colaboradores, as empresas que disponibilizam um programa de preparação para aposentadoria também se beneficiam com uma imagem interna e externa melhor avaliada. Como resultado, teremos planos de sucessão mais bem-sucedidos, transferência de tec-

nologia e know how mais eficientes, menos stress no processo de transição e uma equipe mais motivada.

Os planos de sucessão melhor conduzidos são aqueles que ocorrem em empresas cujo RH possui uma função estratégica e uma postura mais ativa junto à alta liderança. Isso implica ações preventivas de desenvolvimento, evitando, assim, perda de tempo, dinheiro e produtividade da empresa. Um bom plano de sucessão envolve parceria entre a liderança e o RH da empresa, desde a identificação dos profissionais com potencial até um projeto de educação continuada para desenvolvimento constante dos seus colaboradores. Quando o desenvolvimento ocorre dessa forma, o executivo assume sua nova função melhor preparado para exercer suas atividades sem comprometer o desempenho daquela área da empresa.

Existem diversas maneiras de lidar com a preparação da aposentadoria e a formação de sucessores. Nos últimos cinco anos, a prática mais comum tem sido sensibilizar o colabo-rador de que se aposentar não significa, necessariamente, parar de trabalhar e sim em pensar numa segunda carreira que mantenha a sua produtividade, o seu ganho financeiro e o seu estímulo intelectual. Também tem se tornado mais comum os programas de mobilização mais robustos que en-volvem trabalhos interativos e vivenciais, grupos de discussão e entrevistas individuais.

No entanto, a opção que tem se mostrado mais eficiente é a que envolve ações de longo prazo, alinhando as iniciativas de sensibilização e mobilização do colaborador com a transferência do seu conhecimento e know how para o seu sucessor. É impor-tante reforçar que a preparação para a aposentadoria é, sobretudo, o rompimento de uma identidade que o profissional vivenciou durante a sua carreira e a construção de uma nova identidade, que ele passa a assumir no momento que se aposenta.

Diretora de Transição de Carreira da Right Management

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| Brazilian Business | Mar-Abr 201030

Autoridades e empresários prestigiam a cerimônia de Posse da nova Diretoria da Amcham

Cerca de 400 empresários e autorida-des lotaram a Cerimônia de Posse da Dire-toria da Câmara de Comércio Americana (Rio de Janeiro). Estiveram presentes o embaixador americano no Brasil, Thomas Shannon, o ministro do Esporte, Orlando Silva, além do governador e o prefeito do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral e Eduardo Paes, que palestraram para a audiência.

O presidente reeleito, Robson G. Barreto, disse que a presença maciça e qualificada da audiência era “resultado da importância da Amcham na sociedade civil da cidade e estado, bem como pela contri-buição que tem prestado ao desenvolvimen-to da atividade empresarial por quase um século”. O presidente da Amcham lembrou que, apesar das dificuldades enfrentadas por todos em 2009, a instituição continuou a realizar eventos nacionais e internacionais, recebendo e organizando missões empresa-riais e com entidades de governo.

Robson destacou a capacidade de alinhamento entre estado e município para produzir resultados concretos para os cida-

dãos. E citou como exemplo a união entre os governos federal, estadual e municiapal para sediar as Olimpíadas 2016. Robson Barreto pediu aplausos como demonstração pública de apoio à manutenção do sistema de partilha dos royalties entre os estados e municípios produtores de petróleo.

Sobre os recentes debates sobre o direito do Brasil à retaliação comercial autorizada pela OMC , Barreto disse que

a Amcham tem se esforçado para mostrar às autoridades dos dois países que uma solução negociada é a que melhor atende aos interesses das empresas privadas, que sustentam, de fato, essa relação comercial.

O embaixador americano, Thomas Shannon, que disse ser um prazer especial estar no Rio de Janeiro. “Esta cidade mos-tra confiança, energia, audácia, e tem a capacidade de enfrentar os grandes desafios

Descontração entre Orlando Siva, Robson Barreto e Sérgio Cabral

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Mar-Abr 2010 | Brazilian Business | 31

dos Jogos Olímpicos”. Ele disse que este é um bom momento para aprofundar as relações entre EUA e Brasil, e que é impor-tante manter um diálogo de alta qualidade. Shannon afirmou que a relação entre Estados Unidos e Brasil está mudando e que construir uma parceria com a nação brasileira no século XXI é uma prioridade do governo americano.

O prefeito Eduardo Paes enfatizou o clima de união entre as três instâncias de poder. “Hoje o Rio está sediando um evento importante como o Fórum Urbano Mundial. Isso é fruto da consolidação de um trabalho que vem sendo construído a partir da chegada do governador Sérgio Ca-bral ao governo do estado. O Rio precisava do apoio do governo federal, e esse processo se consolidou quando os três níveis de po-der começaram a trabalhar em conjunto”.

Paes afirmou que hoje o Rio tem uma geração de políticos que se recusa a tratar “daquilo que teríamos deixado de ser”, e que olham para o futuro. “Nós todos aqui éra-mos céticos em relação à segurança pública. Achávamos que seria impossível mudar, que ficaria assim e teríamos que aprender a conviver com isso. Hoje nós vemos que

bastou vontade política, seriedade e com-promisso para a cidade se transformar”, reforçou o prefeito, pedindo uma salva de palmas para o governador Sérgio Cabral. O prefeito garantiu as coisas vão melhorar até 2016, quando os Jogos Olímpitos marcarão uma virada para o Rio.

O ministro do Esporte, Orlando Silva, desejou sucesso à nova diretoria e ressaltou a importância do prefeito e do go-vernador estarem juntos com o presidente Lula na conquista dos Jogos Olímpicos. E lembrou que essa união é fundamental para

a retomada do desenvolvimento do Rio de Janeiro e colocá-lo num patamar superior no plano nacional, no comando do cres-cimento econômico e do desenvolvimento social do país. “Em 2016, além dos Jogos, a Amcham completará 100 anos. Esta cidade que a viu nascer comemorará, se-guramente, uma fase importante do nosso país”, lembrou. Para Orlando Silva, o Brasil passa por um momento importante, como referência internacional da democracia, estabilidade política, e que a relação com os EUA tende a crescer diretamente nesse ambiente institucional estável.

O Brasil é hoje um destino seguro para investimentos, tanto para os empresá-rios brasileiros, como internacionais, o que nos motiva e nos enche de orgulho. Este ambiente vai servir para que a relação entre Brasil e EUA possa seguir produtiva, que ajuda a geração de empregos, o desenvol-vimento econômico e social e a cooperação entre os países das Américas.

O governador Sérgio Cabral en-cerrou as palestras ressaltando a amizade desenvolvida com a Amcham, desde que ele era presidente da Alerj e já como governa-dor. “Quando comecei minhas tão critica-das viagens internacionais, em 2007, rodei,

Eduardo Paes: “Uma geração de políticos que olha para o futuro”

O embaixador americano e presidente honorário Thomas Shannon

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| Brazilian Business | Mar-Abr 201032

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com a Câmara, quatro cidades americanas em cinco dias, conhecendo boas práticas. Naquele momento já era possível perceber o sucesso que seria essa integração e esse respeito ao Brasil que o presidente Lula soube tão bem dar dimensão. Eu que tenho convivido e viajado com o presidente, e recebido alguns chefes de estado com ele, tenho orgulho de perceber como o Brasil é visto como espaço democrático, com regras estabelecidas, e acho que é um momento especial para as duas nações”.

Cabral destacou a luta pelo sonho de realizar os Jogos Olímpicos no Rio de Janeiro, que contou com o “brilhante trabalho” realizado pelo prefeito Eduardo Paes durante os Jogos Pan-americanos, quando era secretário de Esporte e Lazer;

e pelo ministro Orlando Silva. “Nesses três anos e três meses tivemos grandes conquistas, e por isso a minha felicidade em estar aqui com vocês, em um almoço bem representativo expressivo da socie-dade carioca e brasileira”. O governador destacou a importância de o Rio receber outros eventos como os Jogos Mundiais Militares – que prevê a participação de 150 países –, de sediar uma das chaves da Copa do Mundo, além de abrigar o Centro de Mídia do Mundial, e conquis-tando, no ano passado, a sede da maior feira de negócios de esportes do mundo, que começa a acontecer a partir do ano que vem (2011, 2012 e 2013).

- Este é também um momento especial por ter o primeiro negro ame-

ricano na presidência da República, um homem que tem uma outra visão sobre os países irmãos, um olhar diferente, e que nós temos que acreditar que os Estados Unidos é um país central para o fortalecimento da democracia e na estratégia global. Não há país mais im-portante na luta pela democracia por que não interessa a ninguém o esvaziamento do protagonismo americano, sobretudo quando ele está vinculado ao fortaleci-mento do estado de direito democráti-co. Por isso, eu tenho certeza de que o presidente Obama e que o presidente Lula, juntos, e com o empresariado e a sociedade norteamericana e brasileira poderão construir esse novo mundo que nós desejamos para o século XXI.

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| Brazilian Business | Mar-Abr 201034

Resolução n° 65 do CNJ tornará Judiciário mais eficiente

A Resolução n° 65 do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) vai mudar a vida não só dos advogados, mas de todos os brasileiros. É que um dos seus pontos mais importantes é a unificação e normatização da numeração dos processos. Quando todos os tribunais brasileiros estiverem in-formatizados e adaptados ao novo modelo, os processos terão apenas um número, da primeira petição até sua conclusão. O nú-mero único vai facilitar as buscas e aumen-tará o controle e a transparência processuais, trazendo eficiência ao Judiciário.

Para entender como Resolução n° 65 a irá impactar a gestão de carteiras de processos judiciais, cerca de 50 profissionais se reuniram em um café da manhã orga-nizado pela Amcham e patrocinado pela e-Xyon, para ouvir os especialistas Adam Stehling, sócio do escritório Carlos Mafra de Laet Advogados, e Victor Rizzo, diretor de negócios da e-Xyon.

Adam Stehling destacou que a infor-matização chega ao mundo do Direito tar-diamente, tanto no Brasil como no exterior.

- A tecnologia vai modernizar o Direito. Muitas pessoas e instituições re-sistem à informatização, como se o pensar Jurídico fosse acabar. Isso é um erro. A Medicina é um bom exemplo: hoje os médicos contam com exames sofisticados que os ajudam a exercerem com mais agilidade e segurança a Medicina. Tenho certeza de que o mesmo irá acontecer com

os advogados e juízes”, defendeu.Victor Rizzo disse que a Resolução

chega em boa hora, mas lembrou que a adaptação também terá seus custos, como o de implantação da tecnologia necessária. Até agora, somente metade dos tribunais do país aderiu. Mas há outra questão: como não há correlação entre o número antigo e o nome, será necessário ter o número antigo correto, para chegar ao processo recentemente numerado. Para tanto, haverá a necessidade de acertar a atual base de dados de escritórios de ad-vocacia e departamentos jurídicos.

- Desafio qualquer presente a afirmar que sua base de dados está perfeita. Com a quantidade de números e a total ausência de conformidade na entrada de dados, é praticamente impossível hoje ter uma base consistente”, avaliou. Por isso, a e-Xyon se preparou para adequar a base de dados de seus clientes para que, no momento da transposição para o número único, tudo seja realizado com tranquilidade e segurança.

Adam Stehling: Mais agilidade e transparência

É preciso conformar as bases para migrar para o novo sistema

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| Brazilian Business | Mar-Abr 201036

Café da Manhã dos Novos Sócios

Representantes de novas emresas associadas em café da manhã de boas-vindas

O primeiro Café da Manhã dos Novos Sócios da Câmara de Comércio Americana de 2010 foi um sucesso. Cria-do há um ano, o evento já se tornou tra-dicional. Cerca de 30 pessoas estiveram presentes, quando ficaram a par da rotina e dos produtos oferecidos pela Câmara de Comércio Americana, e conheceram grande parte do staff da Amcham. Os representantes das companhias apro-veitaram o evento para apresentar suas

empresas e produtos e conhecer alguns antigos parceiros da Amcham, abrindo novas possibilidades de negócios.

Representantes das seguintes empresas e instituições estiveram pre-sentes ao café da manhã:

American Airlines, Approach Comunicação, Atlanta Rio de Janei-ro Sister Cities Foundation - Brasil, ATT/PS Informática, Avaya Brasil, Banco Brascan, CGG do Brasil Parti-

cipações, Consulado Geral Americano no Rio, Escola Americana do Rio de Janeiro, Hidroazul Indústria e Comér-cio, Interação Pesquisa de Mercado e Opinião Pública, InterContinental Rio, Marsh Corretora de Seguros, Mazzoni & Valeriano Assessoria e Treinamento, Millenium, Right Ma-nagement, Tavares Propriedade Inte-lectual, Trigueiro Fontes Advogados e Xerox do Brasil.

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| Brazilian Business | Mar-Abr 201038

pwc.com/br

Minimissão de Marketing a Miami

O grupo em Miami. Agenda lotada com descontração

A realização de ações em parceria da Amcham com a American Airlines não é novidade. Já aconteceram shows com John Pizzarelli e Stanley Jordan, de-legações para a feira OTC, em Houston, e missões nas áreas de Energia e Meio Am-biente. Mas a minimissão de marketing, que ocorreu em março, trouxe uma nova abordagem, com ações voltadas para o networking em ambientes descontraídos e relaxados.

A integração do grupo começou no reformado Admiral’s Club da American Airlines no Aeroporto Internacional do Rio. Em Miami, o grupo foi recepcionado na suíte da AA, na American Airlines Arena. Na programação, o emocionante jogo de basquete entre o time da casa, Miami Heats, do astro Dwyane Wade, e o tradicional time dos 76ers, da Philadelphia. O resultado foi perfeito: vitória do time da casa, com mais de 40 pontos da estrela local.

No dia seguinte, no Centro de Pa-lestras do Miami Marriott Dadeland, que apoiou a missão, Amcham e American Airlines realizaram a tradicional rodada de apresentações dos participantes, mos-trando como as parcerias iniciadas no dia anterior poderiam acontecer.

Logo depois, a responsável pela área de marketing da Globo Internacional em Miami, Yara Cavaignac, realizou uma palestra para o grupo. A executiva trouxe interessantes cases e anúncios de empresas locais, com abordagem e produções inima-gináveis para o que assistimos hoje na TV brasileira. Uma aula sobre a importância da adequação ao mercado.

Em seguida, Vincent Burniske, responsável pelo marketing da NBA para a America Latina interagiu com o grupo. A conversa, com direito a quiz e prêmios, “pegou carona” no que a missão havia presenciado na noite anterior, e falou

sobre os slogans “I love this game” e, em especial, “Where amazing happens”. Cada ação, dentro e fora da quadras, todo en-volvimento dos atletas latinos e brasileiros em campanhas de marketing, comerciais e, em especial programas sociais para as comunidades (iHOOPS) estão linkados e trabalhando de maneira integrada. As ações ocorrem em várias partes do mun-do, mantendo a aura “It’s show time” perceptível em tudo que envolve a NBA.

A parte cultural da viagem foi marca-da pela visita ao Adrienne Arscht Center. O grupo conheceu interessantes alternativas de marketing para construção e manuten-ção do espetacular centro de artes, como a venda do espaço de cada tijolo do chão da entrada do teatro. Para Frances Pina, gerente de Vendas – Rio de Janeiro/Norte Brasil da AA, essa parceria reforça laços comerciais. “Foi um encontro de parceiros e amigos além da ótima oportunidade de conhecermos mais os produtos American Airlines e o AA Arena em Miami.”

Fernanda Mello, analista de Mar-keting da Veirano Advogados disse que foi uma grande oportunidade profissional e pessoal. “Esta foi uma chance única de conhecer profissionais de áreas e ramos de atividades totalmente distintos, que possi-bilita repensarmos nosso negócio sob uma ótica diferente. Foi sensacional!,” avaliou.

A gerente de Contas Corporativas do Ibeu, Sandra Mara Mazzoni, elogiou a orga-nização da viagem, desde o mix de convida-dos até as palestras. “A viagem foi impecável e promete render negócios para todos”.

A viagem também contou com o apoio da J+ Vip Concierge e da Câmara Brasil-Flórida.

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| Brazilian Business | Mar-Abr 201040

Opinião

Investir ou não investir no aprendizado do inglês?Essa não é mais a questãoSandra Mara Mazzoni

Defender a importância do inglês no mundo globalizado e o seu papel no mercado de trabalho não é mais uma causa. O inglês deixou de ser

segunda língua há muito tempo. Sabendo disso, e com uma visão de longo prazo, as escolas passaram a investir, cada vez mais e mais cedo, na melhoria do ensino da língua. Escolas bilíngues, ou com horários estendidos, que possibilitam vivências no idioma, surgem a todo momento para atender a uma demanda que cresce, principalmente, nos grandes centros.

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Mar-Abr 2010 | Brazilian Business | 41

A aplicação da língua que, há alguns anos, se fazia para o jovem somente na música, cinema e em ambientes de via-gem, hoje invade a realidade diária. Na escola, nos clubes, em suas casas, e até na praia, a Internet é o grande aliado desse jovem. Dominar o inglês extrapola o uso didático e previsível. Relacionar-se hoje é também falar inglês.

Entretanto, existe um hiato entre essa geração – os nati-vos digitais – e a geração profissionalmente atuante, hoje, no mercado de trabalho. Profissionais jovens, e outros nem tanto, fazem parte de uma transição desfavorável, pois apesar de lhes faltar a intimidade necessária com o inglês, transitam em um mundo que lhes impõe o domínio da língua.

Em um currículo, a exceção virou regra. O que era um diferencial, passou a ser parte integrante da formação do candidato. Mas isto não é tudo. Após a entrada no mercado de trabalho, esse profissional precisará atender, muitas vezes, necessidades específicas inerentes à sua área de atuação. Ou seja, o desenvolvimento de sua competência linguística será um processo contínuo.

Do ponto de vista do empregador, a questão hoje não é con-vencer os funcionários da importância do inglês. Essa é uma etapa ultrapassada. O importante agora é entender quais especificidades da língua deverão ser priorizadas por áreas de atividades da empresa.

A contratação de um prestador de serviço de língua es-trangeira não é tarefa simples. Deverá ser precedida por uma cuidadosa análise do retorno que, efetivamente, se terá do investimento a ser feito, baseada nos objetivos de utilização da língua nos diferentes níveis hierárquicos. Esses objetivos nortearão não só o programa de treinamento de colaboradores atuais, como também o trabalho de recrutamento e seleção.

Na fase de contratação, deverão ser desenhados instrumentos de avaliação customizados para a empresa, de acordo com o nível e as competências linguísticas esperadas dos candidatos ao emprego.

Para o desenvolvimento do pessoal que já compõe a equipe da empresa, também é possível um serviço persona-

lizado. Neste caso, a companhia contratada deverá ter não só entendimento das necessidades linguísticas, assim como o conhecimento do mercado de atuação e do modelo do negócio em questão. Somente assim poderá propor um programa to-talmente customizado para a organização e seus colaboradores.

O primeiro passo para elaborar o programa deverá ser a aferição do nível de competência de inglês de cada colaborador. A avaliação poderá ser realizada através de um teste especifi-camente elaborado para este fim ou de exames padronizados (“standardized tests”) que aferem o nível de conhecimento do idioma nas diferentes habilidades linguísticas (fala, escrita, leitura e compreensão oral). Dentre estes, estão o TOEFL (Test of English as a Foreign Language) e o TOEIC (Test of English for International Communication). Estes exames descrevem o desempenho dos candidatos utilizando padrões de referência reconhecidos e validados internacionalmente, como o Common European Framework of Reference for Languages (CEFR), desenvolvido pelo Conselho Europeu. Após este diagnóstico, serão negociadas as metas individuais de aperfeiçoamento da língua. Depois desse fase, cada integrante do curso deverá ter, baseado em suas estratégias individuais de aprendizagem, um plano estruturado de ação, que contemplará seus objetivos e a mensuração de seu progresso.

Se o consumidor do serviço de assessoria linguística é o colaborador, o cliente será sempre o RH da empresa contratan-te. Nessa perspectiva, uma ampla negociação deverá preceder qualquer parceria. Como estarão envolvidos objetivos de curto, médio e longo prazos, o prestador deverá acordar indicadores de desempenho que permitam o monitoramento contínuo da qualidade da entrega do serviço prestado, com possibilidades de ajustes no decorrer do processo.

Não existe uma receita pronta para este desafio. A má-gica reside em intensa interação entre consumidores, clientes e prestador do serviço para um efetivo retorno do investimento.

Gerente de Contas Corporativas - Ibeu Corporate

“A questão hoje não é convencer os funcionários da importância do inglês, mas entender quais especificidades da língua deverão

ser priorizadas por áreas de atividades da empresa”

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Opinião

| Brazilian Business | Mar-Abr 201042

Melhor que curar, prevenirDr. Gilberto Ururahy

Em constantes processos de fusão e aquisições, paralelamente à recessão implantou no mundo, as empresas se adaptam rapidamente às novas exigências do mercado. Os gestores

buscam resultados em curto prazo e tomam decisões com mais agilidade. Algumas empresas reduzem seus quadros, gerando um clima de insegurança entre funcionários e executivos, estes responsáveis pelas decisões estratégicas das companhias. O momento econômico mundial está tomado pela necessidade de redução de investimentos, cortes de despesas, aumento da competitividade e busca obsessiva por resultados e não temos dúvidas em afirmar que a saúde desses profissionais é vítima, muitas vezes, fatal desse cenário.

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Mar-Abr 2010 | Brazilian Business | 43

Trata-se de um fenômeno que a economia transferiu à medicina, onde o estresse crônico encontra grande espaço para se desenvolver. Todos esses agentes causadores de estresse, combinados a um estilo de vida inadequado, com hábitos no-civos à saúde como alimentação desequilibrada, sedentarismo, uso de estimulantes (cafeína, nicotina,...), excesso de bebidas alcoólicas e noites mal dormidas, formam condições propícias para o aparecimento, em grande escala, das doenças que mais matam e incapacitam os homens no início do século XXI.

O estresse crônico se apresenta como pano de fundo de muitas doenças como o acidente vascular cerebral, infarto do miocárdio e o câncer. A descrição desse quadro reforça ainda mais a importância da prática preventiva, para que o indivíduo esteja apto a manter sua longevidade com autonomia. A Med-Rio Check-up realizou mais de 45.000 check-ups preventivos entre homens e mulheres, sendo a maior parte em executivos de grandes companhias brasileiras e estrangeiras. Recente pesquisa concluída em nossa clínica demonstra que 60% da população dos executivos examinados convivem com altos níveis de estresse, 60% têm alimentação desequilibrada, 50% são sedentários, 50% usam regularmente bebida alcoólica, 50% apresentam alto teor de gordura no sangue, 25% sofrem de insônia, 22% são hipertensos e 15% tabagistas.

A inquietude dos mercados que o mundo vive atualmente persiste e, quando nos referimos ao estresse, falamos de estresse crônico, de longo curso, aquele que gera doenças, que provoca em nosso corpo a produção de dois hormônios: o cortisol, que mobiliza as gorduras acumuladas no organismo, produz aumento de colesterol, reduz a imunidade, espessa o sangue, conduz o indivíduo à depressão e, a adrenalina, que estreita o calibre das artérias, gera taquicardia e aumenta a pressão arterial. É nesta condição que o indivíduo se encontra mais vulnerável e pode desenvolver doenças incapacitantes ou letais, em pessoas cada vez mais jovens.

Fica claro que a preocupação com o bem-estar físico e mental dos executivos e trabalhadores em geral não pode ser considerada como uma benesse por parte das empresas. Lentamente, as companhias brasileiras estão descobrindo que o investimento em prevenção é fonte de redução de custos, au-mento de produtividade e segurança empresarial. No momento em que produtividade e competitividade se tornam obrigação no mercado, a prevenção da saúde daqueles que fazem acon-tecer se transforma em prioridade. Por razões culturais, uma pequena parcela de dirigentes de empresas brasileiras ainda não percebeu que é mais vantajoso investir na saúde do que gastar com doenças.

Diretor da Med-Rio Check-up

“As companhias brasileiras estão descobrindo que o investimento em prevenção é fonte de redução de custos,

aumento de produtividade e segurança empresarial”

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AREAS OF EXPERTISE

Corporate and Securities Law

Domestic and International Capital Markets

Finance and Banking

Mergers and Acquisitions

Debtor and Creditor Reorganization

Bankruptcy Law

Commercial Law

Telecommunications Law, Pay TV and Broadcasting

Internet

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Energy, Oil and Gas

Public Utilities Regulation

Water and Sanitation

International Trade

Domestic Litigation

Domestic and International Arbitration

Sports and Leisure

Civil Law and Contracts

Real Estate

Family Law and Inheritance

Consumer Law

Constitutional and Administrative Law

Environmental Law

Government Contracts and Concessions

Tax Law and Tax Planning

Labour Law

Private Equity

ÁREAS DE ATUAÇÃO

Direito Societário e Valores Mobiliários

Mercado de Capitais Doméstico e Internacional

Financiamentos e Direito Bancário

Fusões e Aquisições

Reestruturação de Dívida

Recuperação de Empresas e Falências

Direito Comercial

Telecomunicações, TV por Assinatura e Radiodifusão

Internet

Privatizações

Energia, Óleo e Gás

Infra-estrutura

Água e Saneamento

Contencioso Cível e Comercial

Contencioso Administrativo

Arbitragem Doméstica e Internacional

Comércio Internacional

Esportes e Lazer

Direito Civil e Contratos

Direito Imobiliário

Direito de Família e Sucessões

Direito do Consumidor

Direito Constitucional e Administrativo

Contratos com o Poder Público e Concessões

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Direito do Trabalho

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RIO DE JANEIROAv. Almirante Barroso, 52 - 5º andarCEP 20031-000 Rio de Janeiro Rj Brasil Tel 55 21 2533 2200 | Fax 2262 2459

SÃO PAULOAl. Santos, 2335 - 10º e 11º andaresCEP 01419-002 São Paulo SP Brasil Tel 55 11 3082 9398 | Fax 3082 3272

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Mar-Abr 2010 | Brazilian Business | 47

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Administração e Finanças:Victor Cezar Teixeira - Tel.: (21) 3213-9208 [email protected] Comercial e Marketing: Felipe Levi - Tel.: (21) [email protected]ês e Eventos: João Marcelo Oliveira - Tel.: (21) 3213-9230 [email protected]

Maurício Vianna, Diretor, MJV Tecnologia; Mauro Viegas, Diretor Presidente, Concremat; Murilo Marroquim, Presidente, Devon Energy do Brasil; Ney Acyr, Diretor Executivo Leste Nordeste e Sul, Embratel; Oscar Graça Couto, Sócio, Lobo & Ibeas Advogados; Pedro Paulo de Almeida, Diretor Setor Industrial e Diretor Regional, IBM Brasil; Petronio Nogueira, Sócio Diretor, Accenture do Brasil; Roberto Ardenghy, Diretor de Assuntos Corporativos , BG E&P do Brasil; Rodrigo Tostes, Diretor Financeiro, ThyssenKrupp CSA; Rogério Ribeiro, VP e Diretor de Área América Latina e Caribe, GlaxoSmithKline Brasil; Steve Solot, Presidente & CEO, Latin American Training Center; Yoram Levanon, Presidente, Xerox do Brasil

DIRETORES EX-OFÍCIOAndres Cristian Nacht, Carlos Augusto Salles, Carlos Henrique Fróes, Gabriella Icaza, Gilberto Duarte Prado, Gilson Freitas de Souza, Gunnar Birger Vikberg, Ivan Ferreira Garcia, João Cesar Lima, Joel Korn, José Luiz Miranda, Luiz Fernando Teixeira Pinto, Omar Carneiro da Cunha, Peter Dirk Siemsen, Raoul Henri Grossman, Ronaldo Veirano, Rubens Branco da Silva e Sidney Levy.

PRESIDENTES DE COMITÊSAssociados: a definir; Assuntos Jurídicos: Julian Chediak; Comércio e Indústria: a definir; Energia: Roberto Furian Ardenghy; Finanças: Frederico da Silva Neves; Logística e Infra-Estrutura: Ricardo Mota da Costa; Marketing: Lula Vieira; Meio Ambiente: Oscar Graça Couto; Propriedade Intelectual: Steve Solot; Recursos Humanos Estratégicos: Claudia Danienne Marchi; Relações Governamentais: João César Lima; Responsabilidade Social Empresarial: Celina Borges Carpi; Seguros, Resseguros e Previdência: Maria Helena Monteiro; Telecomunicações e Tecnologia: Maurício Vianna; Turismo e

Publicações: Ana Redig - Tel.: (21) 3213-9240 [email protected] Espírito Santo: Keyla Corrêa - Tel.: (27) 3324-8681 [email protected]é: Felipe Levi - Tel.: (21) [email protected] - Câmara de Arbitragem do Rio de Janeiro:Tânia Curto - Tel.: (21) [email protected]

LINHA DIRETA COM A CÂMARA DE COMÉRCIO AMERICANA

COMITÊ EXECUTIVO Presidente: Robson Barreto, Sócio, Veirano Advogados; 1º. Vice-presidente: Murilo Marroquim, Presidente, Devon Energy do Brasil; 2º Vice-presidente: Fabio Lins de Castro, Vice-Presidente Executivo, Prudential do Brasil; 3º. Vice-presidente: Henrique Rzezinski, Consultor; Diretor Secretário: Pedro Paulo de Almeida, Diretor IBM Setor Industrial e Diretor Regional, IBM Brasil; Diretor Tesoureiro: Manuel Domingues e Pinho, Presidente, Domingues e Pinho Contadores; Conselheiro Jurídico: Julian Chediak, Sócio Senior, Motta, Fernandes Rocha Advogados.Ex-Presidentes: João César Lima, Sidney Levy e Joel Korn.

PRESIDENTES DE HONRAMauro Vieira, Embaixador do Brasil nos EUAThomas Shannon, Embaixador dos EUA no Brasil

DIRETORESAlexandre Quintão Fernandes, Gerente Coordenador Especial de Relações com Investidores, Petrobras; Benedicto Junior, Presidente de Infraestrutura, Odebrecht Óleo e Gás ; Domingos Bulus, Presidente, White Martins; Eduardo Mayer, Private Banker, Banco Citibank; Fabio Lins de Castro, Vice-Presidente Executivo, Prudential do Brasil; Henrique Rzezinski; Consultor; Humberto Mota, Presidente, Dufry do Brasil; Italo Mazzoni, Presidente, IBEU; Ivan Luiz Gontijo, Diretor Gerente, Jurídico e Secretaria Geral, Bradesco Seguros ; José Formoso Martinez, Presidente, Embratel; Julian Chediak, Sócio Senior, Motta, Fernandes Rocha Advogados; Luiz Ildefonso Simões Lopes, Presidente, Brookfield Brasil; Manuel Domingues e Pinho, Presidente, Domingues e Pinho Contadores; Manuel Fernandes, Sócio, KPMG; Márcio Fortes, Consultor; Mário Renato Borges da Silva, Diretor Regional do Rio de Janeiro, Correios;

Entretenimento: Orlando Giglio.

ADMINISTRAÇÃO DA AMCHAM RJGerente Administrativo: Victor César; Gerente de Comunicação: Ana Redig; Gerente Comercial e Marketing: Felipe Levi; Gerente de Comitês e Eventos: João Marcelo Oliveira.

DIRETORIA AMCHAM ESPÍRITO SANTOPresidente: Otacílio José Coser Filho, Membro do Conselho de Administração, Coimex Empreendimentos e Participações Ltda; Vice-Presidente: Felipe Guardiano, Diretor do Departamento de Pelotização, Vale; Diretor Jurídico: Rodrigo Loureiro Martins, Sócio Principal, Advocacia Rodrigo Loureiro Martins; Diretores: Carlos Fernando Lindenberg Neto, Diretor Geral, Rede Gazeta; Walter Lidio Nunes, Diretor de Operações, Aracruz Celulose; Márcio Brotto de Barros, Sócio, Bergi Advocacia; Fausto Costa, Diretor Geral, Chocolates Garoto S/A.; Lucas Izoton Vieira, Presidente, Findes; Antônio Olímpio Bispo, Presidente, Organizações Bristol Ltda.; Ricardo Vescovi Aragão, Diretor de Operações e Sustentabilidade, Samarco Mineração; João Carlos da Fonseca, Superintendente, Rede Tribuna; Marcelo Silveira Netto, Diretor Superintendente, Tristão Companhia de Comércio Exterior; Simone Chieppe Moura, Diretora Administrativa e Financeira, Unimar Transportes Ltda; Chairwoman Comitê Relações Governamentais: Maria Alice Lindenberg, Relações Internacionais, Rede Gazeta; Chairman Comitê de Negócios Internacionais: Marcílio Rodrigues Machado, Diretor Presidente, Famex Comercial Importadora e Exportadora.

ADMINISTRAÇÃO DA AMCHAM ESDiretor Executivo: Clóvis Vieira Coordenadora de Associados: Keyla Corrêa

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