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Comissão Técnica do Programa de Reestruturação da Administração Central do Estado Relatório Final V MICRO-ESTRUTURAS 15 – MC Ministério da Cultura (Julho/2006)

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Comissão Técnica do

Programa de Reestruturação

da Administração Central do Estado

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Relatório Final

V MICRO-ESTRUTURAS

15 – MC

Ministério da Cultura

� � �

(Julho/2006)

Relatório Final Comissão Técnica do PRACE

V/15 – MICRO ESTRUTURAS * MC

Ministério da Cultura V/15 - 1

V/15 – Micro-Estruturas do MC

ÍNDICE 15. MINISTÉRIO DA CULTURA................................................................. 1

15.1. NOVA MACRO-ESTRUTURA DO MINISTÉRIO.................................................................2

15.2. MODELO DE ORGANIZAÇÃO FORMAL DAS ESTRUTURAS INTERNAS ........................................ 14

15.2.1. Conselho Nacional de Cultura (CNC)........................................................ 14

15.2.2. Gabinete de Planeamento, Estratégia, Avaliação e Relações Internacionais (GPEARI) ......................................................................................... 17

15.2.3. Inspecção-Geral das Actividades Culturais (IGAC) ....................................... 23

15.2.4. Secretaria-Geral (SG).......................................................................... 30

15.2.5. Direcção-Geral do Livro e das Bibliotecas (DGLB) ....................................... 36

15.2.6. Biblioteca Nacional de Portugal (BNP) ..................................................... 39

15.2.7. Direcção-Geral de Arquivos (DGARQ) ...................................................... 42

15.2.8. Direcção-Geral das Artes (DGARTES) ....................................................... 45

15.2.9. Instituto do Cinema e do Audiovisual, IP (ICA, IP) ....................................... 48

15.2.10. Cinemateca Portuguesa-Museu do Cinema, IP (CP-MC,IP).............................. 50

15.2.11. Instituto dos Museus e da Conservação, IP (IMC, IP)..................................... 53

15.2.12. Instituto de Gestão do Património Arquitectónico e Arqueológico, IP (IGESPAR, IP).................................................................................... 57

15.2.13. Delegações Regionais de Cultura (DRC) .................................................... 64

15.2.14. Academia Portuguesa de História (APH) ................................................... 69

15.2.15. Academia Nacional de Belas Artes (ANBA) ................................................ 70

15.2.16. Academia Internacional da Cultura Portuguesa (AICP).................................. 71

15.3. AVALIAÇÃO GLOBAL ..................................................................................... 72

A apresentação das estruturas do ministério obedece, em geral, à seguinte abordagem:

A) Breve Caracterização da Situação Actual

B) Modelo Futuro

C) Alterações Introduzidas

D) Síntese dos Benefícios Quantificáveis

Relatório Final Comissão Técnica do PRACE

V/15 – MICRO ESTRUTURAS * MC

Ministério da Cultura V/15 - 2

1155.. MMIINNIISSTTÉÉRRIIOO DDAA CCUULLTTUURRAA

15.1. Nova Macro-Estrutura do Ministério

Macro-Estrutura aprovada pela Resolução do Conselho de Ministros n.º 39/2006, de 21 de Abril:

Serviços Operacionais

Serviços Desconcentrados

Órgãos Consultivos e Comissões

Suporte àGovernação

Suporte àGestão deRecursos

a) Integra a Comissão de Classificação de Espectáculos;

Constituem entes empresariais:

• O Teatro Nacional S. Carlos e a Companhia Nacional de Bailado (OPART);

• O Teatro Nacional D. Maria II;

• O Teatro Nacional S. João.

MINISTÉRIODA CULTURA

Cinemateca Portuguesa - Museu

do Cinema

Cinemateca Portuguesa - Museu

do Cinema

BibliotecaNacional

de Portugal

BibliotecaNacional

de Portugal

ArquivosNacionaisArquivosNacionais

Secretaria-GeralSecretaria-Geral

Inspecção-Geraldas ActividadesCulturais (a)

Inspecção-Geraldas ActividadesCulturais (a)

Gabinetede Planeamento,

Estratégia, Avaliação e Relações

Internacionais

Gabinetede Planeamento,

Estratégia, Avaliação e Relações

Internacionais

Conselho Nacional de Cultura

Conselho Nacional de Cultura

Direcção Regionalde Culturado Algarve

Direcção Regionalde Culturado Algarve

Direcção Regionalde Culturado Alentejo

Direcção Regionalde Culturado Alentejo

Direcção Regionalde Culturado Centro

Direcção Regionalde Culturado Centro

Direcção Regionalde Culturado Norte

Direcção Regionalde Culturade Lisboa

e Vale do Tejo

Direcção Regionalde Culturade Lisboa

e Vale do Tejo

Direcção-Geraldo Apoio às ArtesDirecção-Geral

do Apoio às Artes

Instituto de Gestão do Património Arquitectónicoe Arqueológico

Instituto de Gestão do Património Arquitectónicoe Arqueológico

Institutodo Cinema, Audiovisuale Multimédia

Institutodo Cinema, Audiovisuale Multimédia

Direcção-Geraldo Livro

e da Leitura

Direcção-Geraldo Livro

e da Leitura

Institutodos Museus

e da Conservação

Institutodos Museus

e da Conservação

ControladorFinanceiro

FundaçãoMuseu do Douro

Fundação ArpadSzénes-Vieira

da Silva

FundaçãoSerralves

Fundação Centro Cultural de Belém

FundaçãoCasa da Música

Academia Internacional de

Cultura Portuguesa

Academia Portuguesade História

FundaçãoRicardo Espírito

Santo

Academia Nacional de Belas Artes

Relatório Final Comissão Técnica do PRACE

V/15 – MICRO ESTRUTURAS * MC

Ministério da Cultura V/15 - 3

Nos termos da Resolução do Conselho de Ministros n.º 39/2006, de 21 de Abril (RCM), a estrutura orgânica do Ministério da Cultura (MC), representada no organograma supra, concretiza-se da seguinte forma:

I. São criados :

• O Conselho Nacional de Cultura (CNC), que concentrará, entre outras, as atribuições dos anteriores órgãos consultivos de apoio ao Ministro da Cultura (Conselho Nacional de Cultura, Conselho Nacional do Direito de Autor, Conselho Superior de Bibliotecas, Conselho Superior de Arquivos e Conselho de Museus), bem como dos órgãos consultivos de apoio a alguns serviços e organismos do MC;

• O Gabinete de Planeamento, Estratégia, Avaliação e Relações Internacionais (GPEARI) que, no MC, assegurará a missão do serviço definida na alínea a) do n.º 4 da referida RCM e integrará as atribuições e competências dos actuais Gabinete das Relações Culturais Internacionais (GRCI) e Gabinete do Direito de Autor (GDA);

• O Instituto dos Museus e da Conservação (IMC,IP), que integrará as atribuições do Instituto Português de Museus (IPM) e do Instituto Português de Conservação e Restauro (IPCR);

• O Instituto de Gestão do Património Arquitectónico e Arqueológico (IGESPAR, IP), que integrará as atribuições do Instituto Português do Património Arquitectónico (IPPAR) e do Instituto Português de Arqueologia (IPA), bem como as competências relativas à salvaguarda do património classificado, actualmente integradas na Direcção-Geral dos Edifícios e Monumentos Nacionais (DGEMN);

• A Direcção-Geral de Arquivos (DGARQ), que integrará as atribuições do Instituto dos Arquivos Nacionais/Torre do Tombo (IAN/TT) e do Centro Português de Fotografia (CPF), neste último caso, excepcionadas as competências referentes à atribuição de apoios e difusão da fotografia que são transferidas para a Direcção-Geral das Artes (DGARTES);

• A Direcção Regional de Cultura de Lisboa e Península de Setúbal (DRCLPS).

II. São mantidos e reestruturados:

• A Inspecção-Geral das Actividades Culturais (IGAC), que passará a integrar a Comissão de Classificação de Espectáculos (CCE), órgão deliberativo em matéria de classificação de espectáculos. Esta Inspecção-Geral assegurará a missão do serviço definida na alínea c) do n.º 4 da referida RCM, bem como manterá as actuais atribuições e competências relativas ao licenciamento, registo e fiscalização dos espectáculos de natureza artística e dos direitos de autor e direitos conexos;

• A Secretaria-Geral (SG) que, entre outras, assegurará a missão do serviço referido na alínea a) do n.º 5 da RCM, bem como parte da missão plasmada na alínea e) do mesmo número da RCM, designadamente, no que concerne à alínea iii). À Secretaria-Geral caberá ainda a gestão do Fundo de Fomento Cultural (FFC);

• A Cinemateca Portuguesa – Museu do Cinema, IP (CP-MC);

• As Delegações Regionais de Cultura do Norte (DRCN), do Centro (DRCC) do Alentejo (DRCAL) e do Algarve (DRCALG) verão as suas competências amplamente reforçadas. A DRCN passará a integrar a Casa das Artes, unidade de extensão artística até ao presente na dependência do Instituto das Artes (IA). As restantes

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Ministério da Cultura V/15 - 4

DRC passarão a integrar alguns serviços dependentes do IPPAR e outros monumentos/sítios a ele afectos.

III. É mantido, reestruturado e sofrerá alteração da respectiva designação:

• O Instituto do Cinema, do Audiovisual e Multimédia, IP (ICAM), que passará a designar-se Instituto do Cinema e do Audiovisual, IP (ICA, IP).

IV. É mantido com idêntica designação e natureza, sendo a sua estrutura alterada:

• O Fundo de Fomento Cultural (FFC).

V. Vêem a sua natureza e designação alteradas, sendo também reestruturados:

• O Instituto das Artes (IA) que passa a designar-se Direcção-Geral das Artes (DGARTES);

• O Instituto Português do Livro e das Bibliotecas (IPLB) que passa a designar-se Direcção-Geral do Livro e das Bibliotecas (DGLB);

• A Biblioteca Nacional (BN) que passa a designar-se Biblioteca Nacional de Portugal (BNP).

VI. São igualmente mantidas, sem prejuízo de posterior avaliação quanto à sua natureza e tutela, conforme determinação do ponto 29 da RCM:

• A Academia Internacional de Cultura Portuguesa (AICP);

• A Academia Nacional de Belas Artes (ANBA);

• A Academia Portuguesa de História (APH).

VII. Mantêm-se as Fundações:

• Fundação do Centro Cultural de Belém;

• Fundação de Serralves;

• Fundação Casa da Música;

• Fundação Arpad Szénes – Vieira da Silva;

• Fundação Museu do Douro.

VIII. É integrada no MC a Fundação Ricardo Espírito Santo Silva (FRESS), transferida do Ministério das Finanças e da Administração Pública (MFAP), havendo necessidade de proceder à actualização dos seus estatutos e ao seu saneamento financeiro.

IX. Passam a constituir entes públicos empresariais (EPE´s):

• Organismo de Produção Artística (OPART, EPE) que integra o Teatro Nacional de S. Carlos e a Companhia Nacional de Bailado/Teatro de Camões;

• Teatro Nacional D. Maria II, (TNDMII, EPE);

• Teatro Nacional de S. João, (TNSC, EPE).

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X. Passa a ser tutelado pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros (MNE) e pelo MC, o Instituto Camões, mantendo-se organicamente integrado no MNE.

XI. São extintos:

• O Conselho Nacional de Cultura;

• O Conselho Nacional do Direito de Autor;

• O Conselho Superior de Bibliotecas;

• O Conselho Superior de Arquivos;

• O Conselho dos Museus;

• O Gabinete de Relações Culturais Internacionais;

• O Gabinete do Direito de Autor;

• O Instituto Português dos Museus;

• O Instituto Português de Conservação e Restauro;

• O Instituto Português do Património Arquitectónico;

• O Instituto Português de Arqueologia;

• O Instituto dos Arquivos Nacionais/Torre do Tombo;

• O Centro Português de Fotografia.

Deste modo, a nova realidade do MC, de acordo com organograma supra, passa a ser constituída da seguinte forma:

1. Órgão consultivo:

• Conselho Nacional de Cultura (CNC).

2. Estruturas ou entidades de suporte à governação:

• Gabinete de Planeamento, Estratégia, Avaliação e Relações Internacionais (GPEARI);

• Inspecção-Geral das Actividades Culturais (IGAC);

• Controlador Financeiro (CFIN);

3. Estrutura de suporte à gestão de recursos:

• Secretaria-Geral. (SG).

4. Serviços Operacionais:

• Direcção-Geral do Livro e das Bibliotecas (DGLB);

• Biblioteca Nacional de Portugal (BNP);

• Direcção-Geral de Arquivos (DGARQ);

• Direcção-Geral das Artes (DGARTES);

• Instituto do Cinema e do Audiovisual, IP (ICA, IP);

• Cinemateca Portuguesa – Museu do Cinema, IP (CP-MC, IP);

• Instituto dos Museus e da Conservação, IP (IMC, IP);

• Instituto de Gestão do Património Arquitectónico e Arqueológico, IP (IGESPAR, IP).

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5. Serviços desconcentrados:

• Delegação Regional de Cultura do Norte (DRCN);

• Delegação Regional de Cultura do Centro (DRCC);

• Delegação Regional de Cultura de Lisboa e Vale do Tejo (DRCLVT);

• Delegação Regional de Cultura do Alentejo (DRCALT);

• Delegação Regional de Cultura do Algarve (DRCALG).

6. Academias:

• Academia Portuguesa de História (APH);

• Academia Nacional de Belas Artes (ANBA);

• Academia Internacional de Cultura Portuguesa (AICP).

• Fundações:

• Fundação Centro Cultural de Belém;

• Fundação de Serralves;

• Fundação Casa da Música;

• Fundação Arpad Szénes – Vieira da Silva;

• Fundação Museu do Douro

• Fundação Ricardo Espírito Santo Silva (FRESS).

7. Entes Empresariais Públicos (EPE´s):

• Organismos de Produção Artística (OPART, EPE)

• Teatro Nacional D. Maria II, (TNDMII, EPE);

• Teatro Nacional de S. João, (TNSC, EPE).

Com referência à anterior macro-estrutura orgânica do MC, verificam-se as seguintes principais alterações:

• Concentração dos órgãos de natureza consultiva, quer de apoio ao Ministro da Cultura, quer de apoio aos serviços e organismos do Ministério num único órgão de idêntica natureza – (CNC);

• Colocação da Comissão de Classificação de Espectáculos (CCE), órgão deliberativo, junto da Inspecção-Geral das Actividades Culturais (IGAC);

• Criação de um organismo de planeamento, estratégia e avaliação, até ao presente, inexistente no MC, muito embora, no âmbito da actual estrutura orgânica da Secretaria-Geral do Ministério, se registasse a existência de um Gabinete de Planeamento e Controlo, no entanto apenas para “as áreas do orçamento, programas, estatísticas e controlo da gestão f inanceira”.

Regista-se ainda, se bem que exterior à administração central do Estado, no foro do Direito Privado, a existência da Associação - Observatório das Actividades Culturais (OAC), na modalidade de associação sem fins lucrativos, declarada de utilidade pública, cujo objecto (conforme consta da Escritura Pública da sua constituição), consiste “na produção e difusão de conhecimentos que possibilitem de uma forma sistemática e regular dar conta das transformações no domínio das actividades

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culturais” aspecto já referenciado no Relatório PRACE- fase I que aqui se retoma, sendo seus associados fundadores o Ministério da Cultura, o Instituto Nacional de Estatística e o Instituto de Ciências Sociais da Universidade Técnica de Lisboa.

Da apreciação dos diversos trabalhos efectuados por esta associação, de indiscutível valor, evidencia-se, entre outros, a análise das políticas e da evolução dos diversos sectores da cultura em Portugal, na perspectiva da orgânica governamental, enquanto Secretaria de Estado e Ministério, bem como alguns trabalhos nos domínios da estatística.

• Concentração das competências relativas a relações internacionais num único organismo – GPEARI;

• Concentração das competências referentes à coordenação da internacionalização da Cultura num único organismo (Instituto Camões) que passará a ser tutelado conjuntamente pelo MNE e pelo MC. Prevê-se que a articulação entre o Instituto Camões e os diversos serviços e organismos do MC se concretize através, designadamente, da criação de um Conselho coordenador;

• Reforço das competências da Inspecção-Geral do MC (IGAC), na componente de auditoria normativa, financeira, de desempenho e técnica. Sublinha-se porém, que a IGAC detinha já competências de auditoria de gestão dos órgãos, serviços, organismos e demais instituições, dependentes ou tuteladas pelo MC. A IGAC desenvolve ainda competências de licenciamento, regulação e fiscalização dos espectáculos de natureza artística e dos direitos de autor e direitos conexos;

• Concentração num único organismo das atribuições de gestão e conservação do património móvel – IMC, IP. Este Instituto passará ainda a actuar no domínio do património imaterial e receberá, por transferência do IPPAR, o Centro de Conservação e Restauro de Viseu, serviço integrado na Direcção Regional de Vila Real deste Instituto;

• Concentração num único organismo das atribuições de gestão e salvaguarda do património arquitectónico e arqueológico – IGESPAR, IP;

• Criação da Delegação Regional de Cultura de Lisboa e Península de Setúbal;

• Concentração nas Delegações Regionais de Cultura (DRC) dos actuais serviços desconcentrados do IPPAR (direcções regionais) e das Extensões do IPA (Equipas técnicas), bem como de, entre outras, algumas competências de fiscalização e acompanhamento no âmbito dos processos de concessão de apoios atribuídos pela DGARTES e DGLB. Por imposição legal da Lei-Quadro dos Museus Portugueses (LQMP), as DRC passarão ainda a integrar Núcleos de apoio técnico aos museus do IMC, IP, bem como de apoio à conservação e restauro;

• Extinção do Instituto dos Arquivos Nacionais/Torre do Tombo e do Centro Português de Fotografia, passando ambos a integrar a Direcção-Geral de Arquivos (DGARQ). A Torre do Tombo e o Centro Português de Fotografia serão constituídos como serviços dependentes da DGARQ.

Os arquivos distritais que actualmente integram o IAN/TT, dadas as suas especificidades, manter-se-ão integrados na DGARQ como serviços dependentes, organizados geograficamente por Distritos. A Biblioteca Pública de Évora passará, por seu lado, a integrar a estrutura orgânica da Direcção-Geral do Livro e das Bibliotecas, admitindo-se a sua posterior descentralização para o município de Évora, no âmbito do Programa “Rede de Bibliotecas Públicas”.

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Passam, assim, a integrar a Administração Directa do Estado, para além dos organismos de apoio à governação e à gestão de recursos, os serviços desconcentrados, bem como os seguintes serviços operativos, que até aqui integravam a Administração Indirecta do Estado:

• Biblioteca Nacional de Portugal;

• Direcção-Geral do Livro e das Bibliotecas;

• Direcção-Geral de Arquivos;

• Direcção-Geral das Artes.

Mantém-se na Administração indirecta do Estado:

• O Instituto do Cinema e Audiovisual, IP;

• A Cinemateca Portuguesa – Museu do Cinema, IP.

Equaciona-se a manutenção na Administração indirecta do Estado dos seguintes institutos:

• O Instituto dos Museus e da Conservação;

• O Instituto de Gestão do Património Arquitectónico e Arqueológico.

No presente, tanto o IPM como o IPPAR, organismos que respectivamente, vão integrar o IMC, IP e o IGESPAR, IP, têm autonomia financeira, “apenas enquanto gerirem projectos de PIDDAC, co-financiados pelo Orçamento das Comunidades Europeias”. Este aspecto deverá ser devidamente ponderado, sem prejuízo de avaliação face ao novo Quadro Comunitário de Apoio.

Genericamente, os organismos do MC que, no anterior modelo orgânico, integravam a administração indirecta do Estado, apresentavam as seguintes características atípicas:

Existência de diversos organismos qualificados como institutos públicos, alguns com autonomia administrativa e financeira, outros apenas com autonomia administrativa. Dos que detêm autonomia financeira, apenas em três casos as receitas próprias respeitam a regra consagrada no art. 6.º da Lei n.º 8/90, de 20 de Fevereiro, conforme referenciado no Relatório sectorial apresentado na fase I do PRACE;

As respectivas direcções superiores são equiparadas, para todos os efeitos legais a Director-Geral e a Subdirector-Geral. Verificam-se ainda alguns casos em que esta equiparação é efectuada apenas para efeitos remuneratórios ou de competências;

O regime de pessoal vigente, em regra, é o da função pública, sendo apenas admitido, em casos expressamente excepcionados e identificada a natureza das respectivas funções, o regime do contrato individual de trabalho;

Apenas um instituto público (IPPAR) tem serviços desconcentrados (direcções regionais), dirigidos por directores intermédios de 1º nível. Estes serviços integram formalmente duas divisões cada um e, num deles, um centro de conservação e restauro;

Os organismos com serviços dependentes (IPPAR, IPM e IAN/TT) apresentam fórmulas distintas de qualificação dos cargos de direcção intermédia desses serviços. Vejamos:

• No IPPAR, todos os dirigentes dos serviços dependentes são titulares de cargos de direcção intermédia de 1.º nível;

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• No IPM, verifica-se a existência de um cargo dirigente correspondente a direcção superior de 2.º nível, 15 correspondentes a direcção intermédia de 1.º nível e os restantes 13 a direcção intermédia de 2.º nível;

• No IAN/TT, à excepção de três serviços dependentes (os Arquivos Distritais do Porto e Évora e a Biblioteca Pública de Évora), cujos respectivos cargos dirigentes correspondem a cargos de direcção intermédia de 1.º nível, todos os restantes correspondem a cargos de direcção intermédia de 2.º nível.

Por último, quanto às estruturas orgânicas dos diversos serviços e organismos do MC, verificadas algumas disparidades entre as estruturas legais e reais, as estruturas informais, apuradas através das respostas ao questionário efectuado em Fevereiro último aos diversos serviços e organismos do MC, são identificadas nos respectivos organogramas reais, com delimitação a tracejado e fundo de cor amarela.

Do apuramento das respostas, designadamente, quanto aos recursos humanos, elaboraram-se os seguintes quadros gerais, designadamente:

• um primeiro relativo ao total de recursos humanos afectos aos serviços e organismos do MC;

• um segundo, relativo ao total de recursos humanos do MC em funções noutros serviços e organismos;

Sublinhe-se ainda, que o levantamento efectuado apresenta divergências face ao quadro apresentado no relatório PRACE – fase I, cujos elementos foram-nos então fornecidos pela Secretaria-Geral.

Do apuramento das respostas quanto aos recursos humanos, elaborou-se o seguinte quadro geral:

No Cômputo geral do presente quadro não foram contabilizados os 133 estagiários, que, de acordo com informação prestada pela Secretaria-geral do MC, recentemente foram afectos aos serviços e organismos do Ministério, no âmbito do Programa de Estágios Profissionais na Administração Pública Central (PEPAP), nem os 515 trabalhadores que, no âmbito do Programa “Mercado Social de Emprego” (MSE), à data do levantamento, prestavam serviço no MC.

De acordo com informação prestada pelos serviços e organismos do MC e plasmada no quadro seguinte, à data do questionário, encontravam-se a exercer funções noutros organismos, um total de 118 funcionários:

De modo a ilustrar a multiplicidade/especificidade das situações laborais diagnosticadas, evidencia-se o seguinte:

1. Os recursos humanos do MC são regulados, em regra, pelo regime geral da função pública;

O pessoal dirigente rege-se pelo estatuto aplicável à Administração Pública. Quando desvinculado, este pessoal rege-se pelas regras da Lei geral do contrato individual de trabalho, na modalidade de contrato de comissão de serviço.

Verifica-se a existência de trabalhadores detentores de vínculos laborais diversos, ao abrigo dos seguintes regimes jurídicos:

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a) Contratos individuais de trabalho, no âmbito da Lei geral do trabalho1;

b) Contratos individuais de trabalho a tempo parcial, nos termos do art. 11.º-A, n.º 2, do Decreto-Lei n.º 184/89 (vulgarmente designados por CIT-101 horas), essencialmente, para o exercício/execução de trabalhos que, pela sua extensão, não careçam da ocupação de um trabalhador a tempo completo (35 horas semanais), pelo que a sua duração máxima é de 2/3 do horário normal semanal);

Contratos individuais de trabalho sem termo, no âmbito da Lei geral do trabalho, em regime de “emprego protegido”, celebrados ao abrigo de um Acordo de cooperação entre o Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP) e a Biblioteca Nacional, vulgarmente conhecido por “Enclave”, o qual visa assegurar uma actividade remunerada a cidadãos portadores de deficiência;

Contratos de trabalho a termo certo, ao abrigo do disposto na alínea c) do n.º 2 do art. 46.º do Decreto-Lei n.º 54-A/2000, de 7 de Abril e dos n.os 5 e 6 do art. 7.º do Anexo II à RCM n.º 27/2000, de 20 de Abril, para o exercício de funções nas estruturas de apoio técnico existentes nos diversos serviços e organismos do MC, no âmbito das intervenções efectuadas ao abrigo do Plano Operacional da Cultura (POC);

c) Contratos de prestação de serviços, na modalidade de avença, nos termos do art. 17.º do Decreto-Lei n.º 41/84 e no art. 10.º do Decreto-Lei n.º 427/89, os quais, na maioria dos casos diagnosticados em sede das auditorias efectuadas, sobretudo pela Inspecção-Geral da Administração Pública, visam a satisfação de necessidades permanentes dos serviços;

Contratos celebrados no âmbito do Programa de Estágios Profissionais na Administração Pública Central (PEPAP), ao abrigo do Decreto-Lei n.º 326/99, de 18 de Agosto, regulamentado pela Portaria n.º 1256/05, de 2 de Dezembro, que de acordo com informação prestada pela Secretaria-Geral totalizam 133 estagiários;

Contratos no âmbito de programas ocupacionais de emprego, vulgarmente designado por “Mercado Social de Emprego”, celebrados ao abrigo de um programa específico celebrado entre o IEFP e o MC (cfr. Desp. Conjunto n.º 243/99, de 02 de Março (DR II série, n.º 64), que aprovou o «Regulamento do programa Cultura/emprego» (RPCE).

Tal programa destinava-se «a apoiar o desenvolvimento de actividades de interesse social no sector da cultura integradas em planos de acção de nível nacional e regional, promovido, no âmbito do mercado social de emprego (MSE), pelo IEFP e MC (…)», dos quais, no presente, são beneficiários, os actuais institutos públicos IPPAR, IPM, IPCR e IAN/TT, abrangendo um total de 515 trabalhadores, dos quais 278 afectos ao IPPAR; 224 ao IPM, 7 ao IPCR e 6 ao IAN/TT, distribuídos conforme o quadro seguinte:

1 De acordo com informação prestada pela Secretaria-Geral não foram celebrados até à data quaisquer contratos individuais de trabalho ao abrigo da Lei n.º 23/2004, de 22 de Junho. Também não foram, até ao presente, aprovados quaisquer quadros e mapas de pessoal ao abrigo deste normativo legal.

Relativamente às situações contratuais celebradas ao abrigo do regime da lei geral do trabalho também não foram apurados quaisquer quadros de pessoal aprovados ao abrigo deste regime, nem respectivos regulamentos retributivos, de carreiras e disciplina.

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V/15 – MICRO ESTRUTURAS * MC

Ministério da Cultura V/15 - 11

Pessoal de mercado social de emprego colocado no ministério da cultura

Organismos SERVIÇOS CENTRAIS

DIRECÇÕES REGIONAIS

SERVIÇOS DEPENDENTE

S. Total

IPCR 7 - - 7

IPM 8 - 216 224

IPPAR 20 90 168 278

IAN/TT 0 - 6 6

Total 35 90 390 515

Sucintamente, o MSE visa a promoção de actividades dirigidas a necessidades sociais não satisfeitas pelo normal funcionamento do mercado e combatendo, em simultâneo, o desemprego, a pobreza e a exclusão social. Nos termos do art. 13.º do Decreto-Lei n.º 132/99, de 21 de Abril, compreende, designadamente, os seguintes eixos de intervenção:

▪ desenvolvimento sócio-local;

▪ iniciativas de emprego com carácter social;

▪ actividades ocupacionais com utilidade social.

No âmbito do MSE, a organização de programas ocupacionais, por parte das entidades promotoras, deve fundar-se exclusivamente na existência de carências sociais ou colectivas, que podem ser supridas ou diminuídas com recurso a estes programas, nos moldes acima explicitados e em exclusivo e único benefício da colectividade ou das populações e nunca, directa ou indirectamente, de quem as promove. Contudo, numa das auditorias efectuadas pela IGAP, apurou-se, contudo, a afectação de parte deste pessoal ao desempenho de funções a que correspondem necessidades permanentes dos serviços. Verifica-se ainda que, em alguns serviços dependentes, o número de pessoal contratado ao abrigo deste programa é significativo face aos recursos humanos existentes nos quadros de pessoal dos referidos serviços.

Contabilizados os recursos humanos afectos ao MC de acordo com os quadros supra, verifica-se um total de 4206 (incluindo os 515 trabalhadores ao abrigo do Programa MSE e os 133 Estagiários ao abrigo do PEPAP), conforme representa o quadro seguinte:

Tipo de Pessoa PQ POQ PNV MSE PEPAP Total

Total 2487 76 995 515 133 4206

Em termos de vínculo jurídico, predominam no MC 59% de pessoal de nomeação definitiva pertencente aos quadros dos serviços e organismos que o integram, tendência logo seguida de 24% de pessoal não vinculado. O pessoal ao abrigo do Programa MSE representa 12% do total dos recursos humanos do Ministério, enquanto que os estagiários ao abrigo do PEPAP e o pessoal de outros quadros representam respectivamente, 3%. O pessoal de outros quadros em funções no MC representa 2%.

Relatório Final Comissão Técnica do PRACE

V/15 – MICRO ESTRUTURAS * MC

Ministério da Cultura V/15 - 12

Em termos de grupos de pessoal, dos 59% do pessoal afecto ao MC, registe-se que o pessoal dirigente representa 6%, o pessoal técnico superior 25%, sendo que a percentagem do grupo de pessoal técnico-profissional e administrativo é de 44%.

Se somarmos o pessoal auxiliar e operário (16%) ao técnico profissional e administrativo, verificamos que a taxa sobe para 60%. O pessoal técnico representa apenas 8% do total e o pessoal informático 1%. Neste último caso, a percentagem exígua deve-se ao facto da maioria dos serviços e organismos do MC recorrerem a soluções de outsourcing nesta área específica.

No que concerne ao PNV, entendido aqui em sentido amplo, uma vez que nele incluímos todo o pessoal em regime de contrato individual de trabalho, nos seus diversos regimes específicos, sem qualquer afectação/integração em quadro de pessoal do MC (atento o facto de não se verificar a existência de qualquer quadro/mapa de pessoal aprovado ao abrigo deste regime laboral), bem como todo o pessoal em contrato de trabalho a termo certo e em contrato de prestação de serviços, em regime de avença, verifica-se o seguinte:

CIT CIT/CS CIT/Enclave CIT/ST CIT/101H CTTC CPS/A Total PNV

535 25 29 38 98 15 255 995

A distinção deste pessoal em regime de CIT como não vinculado, bem como do restante, efectivamente, em regime de precariedade justifica-se, para efeitos do PRACE do pessoal, com vínculo definitivo à função pública porquanto, operada a extinção, fusão ou reestruturação dos serviços e organismos do MC, na falta de normativo que salvaguarde estas situações (cláusula contratual ou norma transitória, em sede de diploma orgânico próprio) todas elas se extinguem em simultâneo.

Do cômputo geral do pessoal não vinculado verifica-se o seguinte:

A maior percentagem respeita a contratos de trabalho efectuados ao abrigo do regime geral de trabalho do Direito privado (53%), seguida dos contratos de prestação de serviços em regime de avença (25%), dos cit-101horas (10%) e dos CIT/sem termo (4%). Em igualdade percentual surgem-nos os CIT em Comissão de serviço e os CIT/ENCLAVE (3%). Os Contratos de trabalho a termo certo representam 2%.

Por grupos de pessoal, predomina o grupo do pessoal técnico (28%), seguido do grupo de pessoal técnico superior (27%, dos quais 3% é pessoal em funções dirigentes). Segue-se o pessoal dos grupos auxiliar e operário (19%) e dos grupos técnico-profissional e administrativo (12%). Regista-se ainda outro pessoal diversificado com uma percentagem de 13% e pessoal do grupo de pessoal de informática com 1%.

Se atentarmos ao total da soma do pessoal não vinculado com o pessoal contratado ao abrigo do regime do MSE e dos estagiários do PEPAP, verificamos que o pessoal não vinculado representa 39% face ao pessoal de vínculo definitivo (regime da função pública, que representa 61% (contabilizado aqui o total de pessoal de nomeação definitiva dos quadros de pessoal do MC e pessoal de outros quadros externos ao MC (2%).

Pretende-se com o diagnóstico das situações supra enumeradas não só evidenciar as especificidades verificadas quanto aos recursos humanos existentes no Ministério da Cultura, bem como, sobretudo, alertar para a necessidade de ponderar convenientemente as eventuais soluções legislativas a adoptar no quadro do destino a dar aos mesmos que,

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embora em situações de trabalho precário, asseguram em alguns casos, funções a que correspondem necessidades permanentes dos serviços.

Acresce alertar ainda para o facto que:

Algumas das situações referenciadas poderão ser objecto de interposição de acção judicial contra o MC, havendo jurisprudência consagrada em sentido favorável à reintegração do trabalhador e à sua integração na Administração Pública;

Noutras situações, se não forem tomadas quaisquer medidas de salvaguarda desses recursos humanos ou da sua imediata substituição, alguns serviços e organismos terão dificuldades de assegurar, nomeadamente, funções de recepção, atendimento e acompanhamento de público/visitantes de espaços culturais (casos de alguns serviços dependentes), bem como a não concretização de diversas competências, uma vez que o pessoal em situação precária é detentor de conhecimentos e experiência específica em áreas tão sensíveis, como a arqueologia, conservação e restauro, informática, entre outras.

Por último, no que reporta aos quadros de pessoal dos serviços e organismos do MC com serviços dependentes e desconcentrados, evidencia-se a elevada proliferação de quadros de pessoal, na medida em que se verifica nestas situações, um total de 82 quadros de pessoal. A saber:

• O IPM tem um total de 29 quadros de pessoal (1 Serviços centrais, 29 serviços dependentes);

• O IPPAR tem um total de 25 quadros de pessoal (1 Serviços centrais, 7 Serviços regionais e 17 Serviços dependentes);

• O IAN/TT tem um total de 17 quadros de pessoal (1 Serviços centrais, 15 Arquivos Distritais e 1 Biblioteca Pública de Évora);

• As DRC têm um total de 4 quadros de pessoal (um por cada DRC);

• O IPA tem um total de 4 quadros de pessoal (1 Serviço central e 3 Serviços dependentes);

• O CPF tem um total de 3 quadros de pessoal (1 Serviço central e 2 Serviços dependentes).

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15.2. Modelo de Organização Formal das Estruturas Internas

15.2.1. Conselho Nacional de Cultura (CNC)

A) Breve Caracterização da Situação Actual

São órgãos consultivos do Ministro da Cultura, os Conselhos Nacionais da Cultura (CNC), do Direito de Autor (CNDA), os Conselhos Superiores de Bibliotecas (CSB) e de Arquivos (CSA) e o Conselho de Museus (CM).

O apoio técnico e logístico ao funcionamento do CNC, é suportado pelo orçamento do Gabinete do Ministro da Cultura e o apoio administrativo pela Secretaria-Geral. Nos restantes casos (CSBibliotecas, CSArquivos e CMuseus), o apoio logístico e administrativo é prestado pela Secretaria-Geral e o apoio financeiro suportado pelo Fundo de Fomento Cultural. No que reporta ao CNDA a legislação vigente é omissa quanto a estes aspectos.

Da documentação facultada pelo Gabinete de Sua Excelência a Ministra da Cultura apurou-se que estes órgãos nunca aprovaram os respectivos regimentos ou regulamentos internos, não estão integralmente constituídos e os que o estão não têm reunido de acordo com a periodicidade estabelecida.

Ao nível dos diversos institutos públicos do MC diagnosticaram-se, ainda, nove conselhos consultivos, um conselho científico e uma comissão de aquisições, na sua maioria em idênticas condições de deficiente organização e funcionamento. Ao nível dos serviços que integram a administração directa verificou-se também a existência de um conselho de inspecção (na IGAC) e um conselho regional (em cada uma das quatro DRC´s existentes).

B) Modelo Futuro

Ministro da Cultura Conselho Nacional da

Cultura

Missão da Estrutura

O Conselho Nacional de Cultura é um órgão de consulta do Ministro da Cultura, bem como dos serviços e organismos do Ministério.

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Atribuições da Estrutura

Apreciar e emitir pareceres e recomendações sobre questões relativas à realização dos objectivos de política cultural e propor medidas que julgue necessárias ao seu desenvolvimento, a solicitação do Ministro da Cultura

Elaborar pareceres de natureza sectorial, no âmbito da competência dos serviços e organismos do MC, quando por estes solicitados.

O Conselho Nacional de Cultura (CNC), integrará, entre outras, as competências do anterior Conselho Nacional de Cultura, do Conselho Nacional do Direito de Autor, do Conselho Superior de Bibliotecas, do Conselho Superior de Arquivos e do Conselho de Museus, órgãos de carácter consultivo de apoio ao Ministro da Cultura.

Este conselho virá a ser organizado por secções e subsecções especializadas de acordo com os diversos domínios de intervenção do Ministério. As regras referentes à criação e à extinção das secções e subsecções deste conselho, respectiva composição, funcionamento, apoio (de recursos humanos, financeiro e logístico) serão definidas em diploma próprio.

De acordo com a apreciação efectuada pelo Grupo de Trabalho, sugere-se:

� A criação de tantas secções de apoio aos membros do Governo com responsabilidades na área da Cultura, quantos os diversos domínios de intervenção do MC;

� A criação de tantas subsecções quantos os órgãos consultivos de apoio aos serviços e organismos, que se enquadrem tanto na administração directa como indirecta do Estado, desde que considerados imprescindíveis ao funcionamento dos respectivos serviços e organismos;

A convocatória do plenário deverá ser da exclusiva competência do Ministro da Cultura, admitindo-se que a competência para a convocatória das secções possa ser delegada;

As subsecções das respectivas áreas específicas serão convocadas pelos dirigentes máximos dos serviços e organismos do MC, cuja actividade principal coincida com a área de especialização da respectiva subsecção, de acordo com o que vier a ser definido nas respectivas leis orgânicas dos serviços e organismos em questão.

O apoio logístico e administrativo ao CNC, reunido em qualquer das suas formas (plenário, secções e subsecções) será assegurado/concentrado pela Secretaria-Geral. Já quanto às despesas de funcionamento, serão apenas suportadas pela Secretaria-Geral as despesas de funcionamento do plenário e das secções. As despesas de funcionamento das subsecções deverão ser suportadas pelos respectivos orçamentos de funcionamento dos serviços e organismos promotores.

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C) Alterações Introduzidas

Alteração Proposta Fundamentação

Concentração dos órgãos de natureza consultiva, privilegiando o funcionamento do CNC:

Em plenário, sempre que as funções consultivas se relacionem todas as atribuições prosseguidas pelo MC;

Em secções, sempre que as funções consultivas se relacionem com atribuições específicas prosseguidas pelo MC

Em subsecções, sempre que as funções consultivas se relacionem com atribuições específicas dos serviços ou organismos do MC.

Concentração do apoio logístico e técnico na Secretaria-Geral do MC que deverá ainda apoiar tecnicamente, na elaboração dos respectivos instrumentos legais de funcionamento.

Esta concentração permitirá obter uma resposta e acompanhamento mais eficiente e eficaz do funcionamento deste órgão consultivo, bem como um controlo mais rigoroso dos resultados pretendidos.

D) Síntese dos Benefícios Quantificáveis

A concentração dos órgãos consultivos de apoio, quer ao Ministro da Cultura, quer aos diversos serviços e organismos do Ministério, permitirá obter ganhos de eficiência e redução de custos com pessoal, através da concentração numa única estrutura de apoio do acompanhamento do funcionamento das secções e subsecções, reduzindo os recursos humanos actualmente afectos a estas funções nos diversos serviços e organismos.

Por outro lado, permitirá agilizar os procedimentos e circuitos comunicacionais entre os representantes dos diversos serviços e organismos que integram as secções e subsecções, na medida em que o apoio é comum.

Esta concentração de recursos permitirá ainda melhorar a capacidade e qualidade de apoio e resposta, quer aos membros do Governo quer aos respectivos serviços, organismos do MC e demais serviços, organismos e entidades envolvidas.

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15.2.2. Gabinete de Planeamento, Estratégia, Avaliação e Relações Internacionais (GPEARI)

A) Breve Caracterização da Situação Actual

O MC não detém qualquer estrutura orgânica que concentre estas atribuições.

No presente as competências de planeamento encontram-se cometidas a uma subunidade orgânica da Secretaria-geral cujo cargo dirigente corresponde a cargo de direcção intermédia de 1.º nível (Gabinete de Planeamento e Controlo), muito embora apenas se concretize para “as áreas do orçamento, programas, estatísticas e controlo da gestão financeira”.

Relativamente às componentes estratégia e avaliação, a primeira tem sido assumida em exclusivo pelos membros do Governo e a segunda cometida e/ou tendencialmente partilhada pela IGAC, enquanto serviço com competências de inspecção e auditoria junto dos órgãos, serviços e demais instituições, dependentes ou tuteladas pelo MC, e pela Associação - OAC, numa perspectiva de apreciação das políticas culturais desenvolvidas e eventual tratamento estatístico. Em ambos os casos, afigura-se-nos que ambas as componentes têm sido insuficientemente cometidas, sobretudo denotando a inexistência de um planeamento e respectiva avaliação com recurso às sinergias que um trabalho conjunto permitiria.

Relativamente às relações internacionais, estas são concretizadas pelo Gabinete de Relações Culturais Internacionais (GRCI), integrado na administração directa do Estado, cabendo-lhe, designadamente, “Contribuir para a divulgação e promoção da cultura portuguesa e de assegurar e acompanhar as relações internacionais no âmbito da participação do Estado em organizações internacionais com competência na área da cultura, sem prejuízo das atribuições próprias do Ministério dos Negócios Estrangeiros na formulação e condução da política externa”.

Por outro lado, a componente referente à internacionalização da Cultura encontra-se repartida pelos diversos serviços e organismos com competências operativas nos diversos domínios de intervenção do MC, integrados na administração indirecta do Estado.

Refira-se, ainda, que o MC integra uma subunidade orgânica, ao nível de direcção intermédia de 1.º nível, que funciona na directa dependência do Ministro da Cultura, como serviço de apoio técnico no domínio do direito de autor e dos direitos conexos – Gabinete do Direito de Autor (GDA), ao qual compete, entre outras, “a coordenação e a participação em reuniões nacionais e internacionais, nos domínios das suas competências, em articulação como o MNE e no quadro da representatividade institucional em vigor (…)”

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B) Modelo Futuro

Unidadesoperacionais

Unidadesde suporte

Gabinete de Planeamento, Estratégia, Avaliação e Relações

InternacionaisGPEARI

(1 DG, 2 SDG)

Divisãode Administração

Geral

Divisãode Administração

Geral

Direcção de Serviçosde Planeamento

Estratégico

Direcção de Serviçosde Planeamento

Estratégico

Direcção de Serviçosde RelaçõesInternacionais

Direcção de Serviçosde RelaçõesInternacionais

Direcção de Serviçosde RelaçõesInternacionais

Divisão do Direitode Autor

Divisão do Direitode Autor

Divisão do Direitode Autor

A unidade de suporte, ao nível de direcção intermédia de 2.º nível, poderá integrar secções, designadamente, de pessoal, expediente e arquivo, de contabilidade e aprovisionamento e de documentação e informação.

Ao nível das estruturas operacionais pretendeu-se concentrar no domínio de intervenção referente ao planeamento estratégico e avaliação as subunidades com estas relacionadas e autonomizar as componentes de relações internacionais e do Direito de Autor.

No que concerne à unidade relações internacionais, caber-lhe-á a concretização de todas as competências a efectuar neste domínio, em sede de respectiva lei orgânica, privilegiando-se uma estreita articulação entre este Gabinete, o Instituto Camões e os demais serviços e organismos do MC. Admitir-se-á, neste domínio a criação de equipas multidisciplinares, de acordo com a estratégia e prioridades definidas anualmente em sede dos respectivos Planos de Actividades ou decorrentes de determinação da tutela.

A articulação com o Instituto Camões será efectuada através de um Conselho Coordenador, participado com representantes daquele instituto, bem como deste Gabinete e dos demais serviços e organismos do MC com atribuições na área da internacionalização da Cultura.

Quanto à Divisão do Direito de Autor, dada a especificidade e o relevo da matéria no que concerne à própria missão do MC no que reporta à defesa da propriedade intelectual, dos direitos de autor e direitos conexos, impõe-se a autonomização desta estrutura, na directa dependência da Direcção superior do GPEARI.

Missão da Estrutura

Garantir o apoio técnico à formulação de políticas, ao planeamento estratégico e operacional e às relações internacionais.

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Assegurar uma adequada articulação com a programação financeira, bem como proceder ao acompanhamento e avaliação global de resultados obtidos em articulação com os demais serviços do ministério.

Atribuições da Estrutura

Nos domínios do Planeamento, estratégia e avaliação:

� Dar apoio técnico em matéria de definição e estruturação das políticas, das prioridades e dos objectivos do ministério e contribuir para a concepção e a execução da política legislativa do MC;

� Proceder à elaboração dos instrumentos de planeamento, estudos comparados e análise do ambiente externo;

� Apoiar tecnicamente o Governo na elaboração de instrumentos de previsão orçamental, em articulação com os instrumentos de planeamento;

� Garantir a articulação das prioridades estratégicas em função do Programa do Governo;

� Assegurar a coerência das prioridades políticas com os instrumentos de planeamento, orçamento e reporte;

� Definir os factores críticos de sucesso e os momentos de avaliação da execução das políticas;

� Definir no plano técnico objectivos e indicadores estratégicos que indexem e objectivem os resultados pretendidos com as políticas ministeriais;

� Estimular e apoiar a definição de indicadores chave e de métricas de desempenho por parte dos diversos serviços e organismos, estabelecendo o quadro de referência em alinhamento com os objectivos estratégicos do MC;

� Promover a padronização de conceitos em uso no MC;

� Promover a identificação de desvios e desenvolver estratégias de gestão de desvios no âmbito do planeamento;

� Acompanhar em permanência o desenvolvimento das políticas/programas mediante a utilização dos objectivos e indicadores definidos;

� Possuir uma visão global e actual sobre a actividade e desempenho dos organismos, ponderando recursos consumidos e resultados alcançados;

� Garantir a produção da informação adequada nas áreas das suas atribuições, formatando-a em função de públicos alvo;

� Elaborar e divulgar guiões sobre o processo de planeamento, programação financeira e reporte;

� Contribuir para a elaboração de documentos estratégicos, designadamente Grandes Opções do Plano e Relatório do Orçamento do Estado;

� Estabelecer e acompanhar objectivos estratégicos sectoriais, promovendo o lançamento e a gestão de programas sectoriais transversais e programas internos

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verticais e integrando o respectivo planeamento de investimentos associados;

� Garantir a articulação com o controlador financeiro e com a inspecção-geral do MC;

� Garantir a articulação com os demais serviços do ministério e com os departamentos congéneres dos outros ministérios nas áreas das suas atribuições;

� Propor a celebração de contratos-programa ou outros mecanismos de gestão de Fundos Estruturais e de Coesão e assegurar a gestão conjunta de Medidas ou Acções de Programas Operacionais (nacionais ou regionais) e de Programas de Iniciativa Comunitária;

� Participar na divulgação de mecanismos de financiamento junto dos agentes do sector cultural e em iniciativas de dinamização da constituição de projectos a submeter a financiamentos nacionais e comunitários;

� Participar na divulgação de mecanismos de financiamento junto dos agentes do sector cultural e em iniciativas de dinamização da constituição de projectos a submeter a financiamentos nacionias e comunitários;

� Participar na definição das condições de acesso, elegibilidade, critérios de selecção e monitorização dos resultados das referidas Medidas/Acções de Programas Operacionais (nacionais ou regionais), de Programas de Iniciativa Comunitária e outros Programas;

� Proceder à análise e emissão de pareceres técnicos sobre candidaturas, análise de elegibilidade de custos e monitorização dos resultados das candidaturas;

� Proceder à articulação com as Autoridades de Gestão, de Acompanhamento e de Pagamento dos Programas e com outras entidades envolvidas na gestão de Fundos Estruturais e de Coesão;

� Proceder à articulação com outras entidades de âmbito sectorial e regional que se venham a revelar necessárias para assegurar os modelos de governação e de cooperação previstos no Quadro de Referência Estratégica Nacional.

No domínio das Relações Internacionais:

� Apoiar a definição e assegurar as relações internacionais nos sectores de actuação do ministério;

� Coordenar as acções desenvolvidas no âmbito das relações externas no respectivo sector, sem prejuízo das competências próprias do Ministério dos Negócios Estrangeiros;

� Promover e desenvolver acções e programas de cooperação internacional, sem prejuízo das competências próprias do Ministério dos Negócios Estrangeiros;

� Elaborar estudos de prospectiva de âmbito nacional, sectorial e regional, desenvolvendo competências nas áreas das metodologias prospectivas e de cenarização, identificando e acompanhando as tendências de longo prazo nas áreas de intervenção do MC;

No domínio do Direito de autor e direitos conexos:

� Propor a adopção ou prestar apoio técnico à adopção de medidas legislativas no domínio do direito de autor, acompanhando e estudando as medidas necessárias à actualização do ordenamento jurídico, visando a sua harmonização com o sistema vigente na União Europeia;

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� Recolher e tratar informação e documentação no domínio dos direitos de autor e direitos conexos;

� Elaborar estudos e pareceres jurídicos no domínio dos direitos de autor e direitos conexos;

� Participar em reuniões nacionais e internacionais no domínio do direito de autor, neste último caso em articulação com o Ministério dos Negócios Estrangeiros.

C) Alterações Introduzidas

Alteração Proposta Fundamentação

Extinção do GRCI, do GDA e do GPC/SG-MC.

Concentração das competências de planeamento, avaliação e relações internacionais num único organismo do MC.

As competências no domínio dos estudos transversais, bem como da produção estatística e elaboração de indicadores deixam também de ser exclusivamente concretizadas pela Associação OAC - Observatório das Actividades Culturais, passando a estar cometidas a um serviço integrado na administração directa do Estado, sem prejuízo da faculdade de eventual aquisição de serviços nestes domínios, em caso de se mostrar difícil o recrutamento de pessoal especializado nestas áreas do saber.

Manutenção da separação do domínio da produção legislativa na área dos direitos de autor e direitos conexos do serviço da administração central com competências da respectiva fiscalização

Segregação da função legislativa da função de fiscalização no domínio do direito de autor e direitos conexos.

D) Síntese dos Benefícios Quantificáveis

Concentração das competências de planeamento estratégico, englobando, num único serviço, integrado por três subunidades as valências nas áreas do planeamento e orçamento, do controlo e avaliação e dos estudos e elaboração de estatísticas.

Concentração também num único organismo das competências relativas às relações internacionais, que até aqui se encontravam dispersas pelo GRCI e restantes serviços e organismos do MC, por um lado e, tentativa de conciliação das intervenções no domínio da internacionalização da Cultura, por parte do MC e MNE, por outro, assegurando-se através da criação de um Conselho Coordenador a articulação entre o Instituto Camões (MNE), o GPEARI e demais serviços e organismos do MC.

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Redução das estruturas e respectivos cargos dirigentes, conforme seguinte quadro:

Serviços e Organismos/Cargos

GRCI GDA GPC/ SG-MC

Total GPEARI Avaliação

DG 1 1 1 =

SDG 1 1 2 +1

DS 3 1 1 5 2 -3

CD 2 2 4 5 +1

Total 7 1 3 11 10 -1

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15.2.3. Inspecção-Geral das Actividades Culturais (IGAC)

A) Breve Caracterização da Situação Actual

À IGAC cabe, no presente, assegurar o exercício da tutela fiscalizadora do Governo sobre os espectáculos de natureza artística e os direitos de autor e direitos conexos, bem como de inspecção superior e auditoria junto dos órgãos, serviços e demais instituições, dependentes ou tuteladas pelo MC.

Para além dos serviços centrais, sitos em Lisboa, a IGAC tem, nos termos da respectiva lei orgânica, um serviço desconcentrado, sito no Porto, ao qual compete “exercer as funções de delegado municipal na área do município do Porto e funções inspectivas nas áreas geográficas que lhe forem fixadas pelo Inspector-Geral.” Este serviço é dirigido por um chefe de divisão (no presente, o cargo encontra-se vago) e tem afectos 3 funcionários integrados nas carreiras técnico profissional e/ou administrativa.

São delegados da IGAC, nos municípios sede de distrito, à excepção de Lisboa e Porto, o secretário do Governo civil ou outro funcionário que o Governador civil designe. Nos restantes municípios, são delegados da IGAC os funcionários das Câmaras municipais, designados, para o efeito, pelo respectivo presidente. O exercício das funções dos delegados e as respectivas competências encontram-se consagrados no Decreto-Lei n.º 315/95, de 28 de Novembro.

B) Modelo Futuro

Unidadesoperacionais

Unidadesdesconcentrados

Unidadesde suporte

Inspecção-Geraldas Actividades Culturais

IGAC(1 IG, 2 SIG)

Divisãode Administração

Geral

Divisãode Administração

Geral

Delegados RegionaisDelegados Regionais

Comissão de Classificaçãode Espectáculos

Conselho de Inspecção

Comissão de Classificaçãode Espectáculos

Conselho de Inspecção

Direcção de Inspecçãoe Auditoria

Direcção de Inspecçãoe Auditoria

Direcção de Inspecçãode Espectáculos

e Direitos de Autor

Direcção de Inspecçãode Espectáculos

e Direitos de Autor

Direcção de Inspecçãode Espectáculos

e Direitos de Autor

Direcção de Serviçosde Propriedade

Intelectual

Direcção de Serviçosde Propriedade

Intelectual

Direcção de Serviçosde Propriedade

Intelectual

Direcção de Serviçosde Licenciamento

de Recintos

Direcção de Serviçosde Licenciamento

de Recintos

Direcção de Serviçosde Licenciamento

de Recintos

Direcção de Serviçosde Contencioso

Direcção de Serviçosde Contencioso

Direcção de Serviçosde Contencioso

Em cumprimento da alínea b) do ponto 6 da RCM n.º 39/2006, de 21 de Abril, a Comissão de Classificação de Espectáculos, órgão deliberativo em matéria de classificação de espectáculos, passa a integrar a Inspecção-Geral do MC, remetendo-se as respectivas

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competências, composição, regras de organização e funcionamento, para diploma próprio. O apoio ao funcionamento deste órgão será assegurado pela Divisão de Administração-Geral.

A IGAC manterá, também, como órgão consultivo do Inspector-Geral, o Conselho de Inspecção, passando a ser constituído pelo Inspector-geral, que preside, pelos dois subinspectores-gerais, pelos inspectores directores das direcções de serviço de Inspecção e Auditoria e da Inspecção de Espectáculos e dos Direitos de autor e pelos directores intermédios de 1.º nível das restantes unidades orgânicas.

Ao nível da estrutura orgânica, atentas as duas valências de intervenção desta Inspecção-Geral (como entidade de natureza inspectiva, fiscalizadora e de auditoria e como entidade prestadora de serviços às empresas e ao Cidadão), preconizou-se um modelo misto, prevalecendo, quanto às unidades que desenvolvem competências de inspecção e auditoria, uma estrutura matricial, organizada por áreas de especialização/centros de competências e quanto às unidades que desenvolvem competências de licenciamento, registo, apoio jurídico e contencioso, uma estrutura nuclear. Todavia, por razões de economia, a própria direcção da IGAC propôs uma estrutura matricial para ambas as áreas.

Relativamente ao serviço regional do Porto, dada a sua diminuta dimensão, propõe-se a sua extinção, admitindo-se que, no futuro, no âmbito do reforço das Delegações Regionais de Cultura, a IGAC possa destacar funcionários e inspectores do seu quadro para tais serviços, mantendo, contudo, uma relação hierárquica e funcional com os referidos funcionários, servindo a Delegação Regional apenas de serviço de apoio logístico aos mesmos.

Suscitada pela Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) a questão da eventual sobreposição de competências com a IGAC em matéria de direito de autor e direitos conexos, promoveu-se, a pedido do coordenador do grupo de trabalho do PRACE/Ministério da Economia e Inovação (MEI) uma reunião entre os dois subinspectores-gerais da IGAC, em substituição da Senhora Inspectora-geral da IGAC, ausente por motivo de força maior e o Inspector-geral da ASAE. Estiveram ainda presentes ambos os coordenadores dos grupos de trabalho do PRACE dos Ministérios envolvidos (MC e MEI). Em causa estava, de acordo com o referido Inspector-Geral da ASAE a eventual possibilidade da transição das competências da IGAC para a ASAE no domínio da fiscalização à fraude económica no âmbito dos videogramas, fonogramas e pirataria informática

Do resultado da reunião, após uma longa e pormenorizada discussão técnica sobre a matéria, a IGAC manteve o entendimento defendido desde o início, no sentido de que esta Inspecção-Geral prossegue as suas competências de tutela e defesa da protecção da propriedade intelectual, realizando um conjunto de acções de natureza inspectiva destinadas, nomeadamente a:

• assegurar a conformidade legal nas áreas da propriedade intelectual (Inclui os sectores de exibição e edição cinematográfica, videográfica, fonográfica, o sector do livro e dos espectáculos de natureza cultural)

• assegurar o cumprimento da legislação da área da cultura, nomeadamente através da realização de acções de verificação e de inspecção

• assegurar o cumprimento da legislação da área da cultura através da divulgação de normas

• superintender no exercício das actividades de importação, fabrico, produção, edição, distribuição e exportação de fonogramas, bem como de edição, reprodução, distribuição, venda, aluguer ou troca de videogramas

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• efectuar exames periciais nas áreas do direito de autor e dos direitos conexos

• levantar autos de notícia, adoptar as medidas cautelares e de polícia necessárias à investigação e coadjuvar as autoridades judiciárias relativamente a crimes contra os direitos de autor e direitos conexos.

A IGAC pratica ainda todos os actos de investigação criminal a pedido das entidades competentes, designadamente do Ministério Público, bem como desenvolve todos os procedimentos de natureza administrativa e contra-ordenacional decorrentes do exercício das suas competências.

Prossegue ainda, no âmbito da prestação de serviços às empresas e ao cidadão que actuam nos sectores cinematográfico, videográfico, fonográfico, da indústria de conteúdos audiovisuais para distribuição em qualquer plataforma tecnológica2, do sector do livro e ainda aos promotores dos espectáculos de natureza artística3, à protecção e defesa do direito de autor e dos direitos conexos e dos direitos e interesses fundamentais de protecção de menores e do consumidor.

A prestação de serviços neste âmbito abrange ainda:

• A classificação e autenticação de conteúdos culturais e de entretenimento4;

• A classificação dos espectáculos de natureza artística;

• O registo de propriedade intelectual – obras literárias5, artísticas e científicas;

• O registo de factos que importem a constituição, transmissão, oneração, alienação, modificação ou extinção do direito de autor;

• O registo de nome literário ou artístico;

• O registo de título de obra não publicada;

• O registo de penhora e arresto sobre o direito de autor;

• O registo das entidades de gestão colectiva de direitos;

• O depósito legal das medidas tecnológicas de protecção.

De referir ainda:

• a emissão de certificação e autenticação dos direitos de autor e conexos essencial para a segurança jurídica do comércio de obras, e dos negócios jurídicos praticados pelos autores, artistas interpretes e executantes;

• o serviço de apoio ao cliente nas mesmas matérias e a relevância que o conjunto de serviços assume na cadeia de valor dos sectores culturais já repetidamente mencionados.

Ponderadas as divergências de entendimento entre o representante da ASAE e os representantes da IGAC, afigura-se-nos que, salvo melhor opinião, deverá manter-se a

2 Inc lu i jogos elect rón icos e conteúdos da mesma nat ureza para di s t r ibui ção d ig i tal e onl i ne. 3 Inclu i , nomeadamente, o s espectáculos mus icai s , ópera, teatro , bai l ado , dança e

mul t idis c ipl ina res . 4 I ncl ui , nomeadamente, f i lmes para ex ib ição comerc ia l , d i s t r ibu ição de v ideogramas seja para o

mercado de venda di recta ou aluguer , qua lquer que s eja a plataforma tecnológ ica e a dis t r ibuição comerc ia l de fonogramas

5 Inc lui , reg is to de software , nos te rmos da le i , equiparado a obra l i terár ia , para efe itos de reg i s to.

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concentração das competências no domínio do direito de autor e direitos conexos no MC, o que aliás o próprio PRACE preconiza, porquanto:

• A defesa da propriedade intelectual, do direito de autor e direitos conexos integra a missão do próprio MC, cujo modelo, numa perspectiva de Direito comparado, se verifica idêntico nos Ministérios congéneres dos demais países europeus;

• O acompanhamento, coordenação e a participação em reuniões nacionais e internacionais, nos domínios da produção legislativa do direito de autor e direitos conexos, é efectuado pelo MC, em articulação como o MNE, através de um outro serviço do Ministério (distinto da IGAC), em cumprimento do princípio da segregação de funções (no caso, o actual GDA que passará a integrar o futuro GPEARI).

Missão da Estrutura

Apreciar a legalidade e regularidade dos actos praticados pelos serviços e organismos do MC, ou sujeitos à tutela do Ministro da Cultura, bem como avaliar a sua gestão e os seus resultados, através do controlo de auditoria técnica, de desempenho e financeira. Tem ainda por missão assegurar a promoção da defesa e protecção da propriedade intelectual, a fiscalização dos recintos e dos espectáculos de natureza artística, a fiscalização do cumprimento dos direitos de autor e direitos conexos, bem como o respectivo contencioso.

Atribuições da Estrutura

No domínio da propriedade intelectual:

� Propor a adopção de medidas legislativas;

� Proteger os direitos de autor e os direitos conexos, assegurando o cumprimento da respectiva legislação, designadamente:

• superintender no exercício das actividades de importação, fabrico, produção, edição, distribuição e exportação de fonogramas, bem como de edição, reprodução, distribuição, venda, aluguer ou troca de videogramas

• efectuar exames periciais nas áreas do direito de autor e dos direitos conexos

• levantar autos de notícia, adoptar as medidas cautelares e de polícia necessárias à investigação e coadjuvar as autoridades judiciárias relativamente a crimes contra os direitos de autor e direitos conexos.

Nos domínios da classificação de conteúdos culturais de entretenimento e de espectáculos de natureza artística e das funções de fiscalização e de inspecção dos recintos, dos espectáculos de natureza artística, e do direito de autor e direitos conexos:

� Deliberar em matéria de classificação de conteúdos culturais, de entretenimento e de espectáculos de natureza artística;

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V/15 – MICRO ESTRUTURAS * MC

Ministério da Cultura V/15 - 27

� Emitir pareceres sobre a legislação relativa à classificação de conteúdos culturais, de entretenimento e de espectáculos;

� Assegurar o cumprimento da legislação nestes domínios através da divulgação de normas e da realização de acções de verificação e de inspecção;

� Levantar autos de notícia, adoptar as medidas cautelares e de polícia necessárias à investigação e coadjuvar as autoridades judiciárias relativamente a crimes nesta matéria;

� Superintender no exercício das actividades de importação, fabrico, produção, edição, distribuição e exportação de fonogramas, bem como de edição, reprodução, distribuição, venda, aluguer ou troca de videogramas.

No domínio da inspecção e auditoria:

� Assegurar a realização de inspecções das actividades no âmbito do sector de actuação do MC;

� Assegurar a conformidade legal e regulamentar dos actos da Administração;

� Promover a divulgação das normas em vigor, assegurando a realização das acções de comunicação adequadas;

� Garantir a avaliação e o controlo contínuos sobre os níveis de acção e desempenho de cada organismo, recomendando alterações e melhorias e acompanhando a sua introdução;

� Garantir a aplicação eficaz, eficiente e económica dos dinheiros públicos de acordo com os objectivos definidos pelo Governo;

� Assegurar a obtenção e o fornecimento de indicadores de desempenho dos serviços relevantes para as restantes funções de suporte;

� Auditar os sistemas e procedimentos de controlo interno dos serviços e organismos do ministério, ou sujeitos à tutela do respectivo ministro, no quadro das responsabilidades cometidas ao Sistema de Controlo Interno pelo n.º 2 do artigo 62.º da Lei de Enquadramento Orçamental;

� Assegurar a inspecção das actividades dos serviços e organismos do ministério, ou sujeitos à tutela do respectivo ministro, com vista a garantir o cumprimento das leis, dos regulamentos, dos contratos, das directivas e das instruções ministeriais;

� Exercer o controlo técnico sobre todos os serviços e organismos do ministério ou sujeitos à tutela do respectivo ministro;

� Desenvolver a acção disciplinar em serviços e organismos do ministério, ou sujeitos à tutela do respectivo ministro, quando tal competência lhe seja cometida;

� Assegurar a realização de inquéritos, sindicâncias, peritagens ou outras missões que lhe sejam atribuídas;

� Proceder à avaliação de indícios de suspeita de irregularidades, incumprimento de normas e deficiências no funcionamento dos serviços e organismos do ministério, ou sujeitos à tutela do respectivo ministro, propondo e acompanhando a execução de acções com vista à sua regularização;

� Realizar e propor acções de sensibilização, informação e formação sobre a aplicação das normas em vigor e colaborar nas mesmas;

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V/15 – MICRO ESTRUTURAS * MC

Ministério da Cultura V/15 - 28

� Assegurar a elaboração de estudos, informações e pareceres sobre matérias das atribuições da inspecção-geral, assim como participar na elaboração de diplomas legais.

No âmbito do contencioso, nas áreas da inspecção superior e de auditoria e propriedade intelectual, compete à IGAC:

� Efectuar inquéritos, sindicâncias e peritagens determinadas pelo Ministro da Cultura;

� Assegurar, procedimental e processualmente, o desenvolvimento das competências que lhe estão cometidas no âmbito contravencional e contra-ordenacional;

� Promover a recolha e o tratamento de informação e documentação, com vista à integração em redes nacionais e europeias de dados e informação;

� Elaborar estudos e pareceres jurídicos;

� Elaboração de códigos de conduta a nível comunitário, destinados a contribuir para o respeito da propriedade intelectual e para o combate à contrafacção e pirataria.

C) Alterações Introduzidas

Alteração Proposta Fundamentação

Ao nível das áreas de intervenção da IGAC nos domínios dos licenciamentos, registos e fiscalização mantém-se uma estrutura nuclear.

Mantém-se uma estrutura nuclear dadas as especificidades das competências desenvolvidas

Ao nível das competências de inspecção e auditoria criam-se duas unidades orgânicas, uma de inspecção e auditoria interna e outra de inspecção de espectáculos e direito de autor (externa). Toda a actividade destas unidades será desenvolvida através da constituição de equipas multidisciplinares.

Propõe-se uma estrutura matricial, organizada por áreas de especialização ou centros de competências

D) Síntese dos Benefícios Quantificáveis

No geral, adequa-se a nova orgânica da IGAC aos princípios orientadores da organização, estrutura e funcionamento da Administração Pública, designadamente:

Ao princípio da Racionalização

• Adequa a micro-estrutura à missão, com clara redução da despesa em recursos humanos e com a criação das condições à prestação de novos serviços públicos.

• A missão está centrada em dois vectores de actuação essenciais e interrelacionados: Fiscalização, Inspecção e Auditoria, por um lado, e prestação de Serviços à empresa e ao Cidadão, por outro.

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V/15 – MICRO ESTRUTURAS * MC

Ministério da Cultura V/15 - 29

Ao Princípio da Eficiência na utilização de Recursos Públicos e ao Princípio da Aproximação dos serviços às populações

Está assegurado o equilíbrio entre os serviços centrais e periféricos, bem como a pres-tação de serviços de qualidade, numa relação de proximidade com o cidadão através:

• Dos serviços prestados a nível regional, através da colaboração com as Delegações Regionais da Cultura;

• Dos delegados municipais6, que exercem um conjunto bem definido de serviços junto dos agentes culturais que actuam na área do município;

• Da informação e serviços via electrónica.

Ao Princípio da Desburocratização

• Na medida em que estão agregadas funções bem determinadas como área de actuação, num único serviço, que em todo o Ministério da Cultura (e em toda a AP) não se confundem, sobrepõem ou partilham com outro serviço público.

• Os dois vectores de actuação justificam-se por se interrelacionarem com as actividades dos agentes culturais.

• As competências e áreas actuação na defesa e protecção da propriedade intelectual e do combate à pirataria visam a adaptação do serviço público nacional às medidas, orientações e directivas da política cultural da UE, tal como ocorre nos restantes Estados-Membros

• A organização interna apresenta o número mínimo de níveis hierárquicos, a complementar com unidades flexíveis, para uma melhor racionalização de recursos humanos e financeiros, na execução das atribuições de inspecção e auditoria e visando a qualidade a eficiência e eficácia na prestação de serviços.

Mantém-se o total de cargos de direcção superior (três), atentas as especificidades desta Inspecção-geral que, simultaneamente, concretiza funções operativas de licenciamento, regulação e registo, por um lado, e de fiscalização e auditoria, por outro. No global a reestruturação da IGAC traduz-se na redução de três unidades orgânicas a que correspondem três cargos de direcção intermédia de 2.º nível.

Prevê-se a criação de equipas multidisciplinares, por áreas de especialização nas vertentes de inspecção e auditoria, interna e externa.

Cargos/unidades orgânicas

IGAC/actual IGAC/modelo proposto Alteração

IG 1 1 =

SIG 2 2 =

DS 3 5 +2

CD 6 1 -5

Total 12 9 -3

6 Os del egados munic ipa is executam competências própr i as da IGAC, no desenvolv imento da

co laboração entre os serv iços públ i cos , sejam elas da Admin is t ração Centra l ou Loca l e na pros secução da pres tação de serv iços de qua l idade aces s ívei s ao ci dadão .

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V/15 – MICRO ESTRUTURAS * MC

Ministério da Cultura V/15 - 30

15.2.4. Secretaria-Geral (SG)

A) Breve Caracterização da Situação Actual

A Secretaria-Geral é o serviço central do MC, dotado de autonomia administrativa, que tem por objecto a coordenação, concepção, estudo e apoio técnico aos serviços e organismos do Ministério, nos domínios do planeamento, gestão de recursos humanos, financeiros e patrimoniais, organização e modernização administrativa, relações públicas e documentação, bem como de apoio técnico e administrativo aos gabinetes do Governo na área da cultura.

Por outro lado, o Fundo de Fomento Cultural, nos termos da respectiva lei orgânica o Fundo de Fomento Cultural (FFC), dotado de autonomia administrativa e financeira, funciona na directa dependência do Ministro da Cultura e tem por competências, entre outras:

• Prestar apoio financeiro às actividades de promoção e difusão dos diversos ramos de cultura;

• Subvencionar acções de defesa, conservação e valorização dos bens culturais;

• Subsidiar a realização de congressos, conferências, reuniões e outras iniciativas de natureza cultural, e bem assim a participação em manifestações semelhantes que tenham lugar no estrangeiro;

• Custear a divulgação, interna e externa, dos programas e realizações culturais e artísticas;

• Financiar estudos e investigação de carácter cultural;

• Conceder subsídios e bolsas para outros fins de acção cultural.

O FFC dispõe de um conselho administrativo, cuja presidência se encontra cometida ao Secretário-Geral da SG-MC.

Consagra o referido diploma orgânico, um serviço de contabilidade e expediente, cujo pessoal seria assegurado pelos recursos humanos da Secretaria-Geral, o que nunca se concretizou na medida em que, a própria SG consagra na sua orgânica uma direcção de serviços de apoio ao FFC, integrada por dois núcleos, um de apoio técnico e outro administrativo. Na prática, de acordo com informação prestada pela SG, o apoio ao FFC foi sempre assegurado pelos Núcleos de apoio, não tendo nunca sido provido o cargo de direcção intermédia.

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B) Modelo Futuro

Unidadesoperacionais

Unidadesde suporte

Secretaria-Geral(1 SG, 2 SGAdj)

Fundo de Fomento CulturalFundo de Fomento Cultural

Direcção de Serviçosde Administração

Geral

Direcção de Serviçosde Administração

Geral

Direcção de Serviçosde Recursos Humanos,Organização e Moder-nização Administrativa

Direcção de Serviçosde Recursos Humanos,Organização e Moder-nização Administrativa

Direcção de Serviçosde Recursos Humanos,Organização e Moder-nização Administrativa

Direcção de Serviçosde Relações Públicas

e Documentação

Direcção de Serviçosde Relações Públicas

e Documentação

Direcção de Serviçosde Relações Públicas

e Documentação

Direcção de Serviçosde Sistemas

de Informação

Direcção de Serviçosde Sistemas

de Informação

Direcção de Serviçosde Sistemas

de Informação

Direcção de Serviçosde Apoio Jurídicoe de Contencioso

Direcção de Serviçosde Apoio Jurídicoe de Contencioso

Direcção de Serviçosde Apoio Jurídicoe de Contencioso

Divisão de Apoioao FFC

Divisão de Apoioao FFC

Missão da Estrutura

Assegurar o apoio técnico e administrativo aos membros do Governo em funções no ministério e aos demais órgãos e serviços nele integrados, nos domínios da gestão de recursos internos, do apoio técnico-jurídico e contencioso, da documentação e informação e da comunicação e relações públicas, das tecnologias de informação e comunicação, e na gestão de unidades de serviços partilhados no MC, cuja implementação será definida por legislação própria.

Compete-lhe ainda a gestão do Fundo de Fomento Cultural.

Atribuições da Estrutura

No domínio da prestação de apoio:

� Prestar apoio técnico e administrativo aos gabinetes dos membros do Governo da área da cultura, bem como aos serviços, comissões e grupos de trabalho constituídos no âmbito do Ministério da Cultura que não disponham de estruturas e meios apropriados para o efeito;

� Prestar apoio técnico aos serviços e organismos dependentes ou sob superintendência e tutela do Ministro da Cultura, doravante designados por serviços do MC, nos domínios da organização e modernização administrativa, contencioso, recursos humanos e tecnologias da informação;

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Atribuições da Estrutura

� Assegurar a gestão administrativa e financeira do Fundo de Fomento Cultural bem como os respectivos recursos afectos;

� Promover a implantação de boas práticas de gestão de documentos nos organismos do Ministério e proceder à recolha, tratamento, conservação e comunicação dos arquivos que deixaram de ser de uso corrente por parte dos organismos produtores.

� Administrar, conservar e zelar pela segurança dos imóveis ocupados pelos serviços do MC que estejam a seu cargo.

No domínio da coordenação geral, concepção e estudo:

� Realizar estudos e propor medidas de aperfeiçoamento organizacional que proporcionem uma melhoria do funcionamento global dos serviços do MC e melhor articulação nas relações institucionais entre os mesmos;

� Promover objectivos de racionalização e modernização administrativa, através da adopção pelos serviços do MC de meios e métodos de trabalhos mais eficientes e eficazes;

� Coordenar a gestão, o recrutamento e a formação do pessoal dos serviços do MC, em estreita colaboração com estes;

No domínio das relações públicas e documentação:

� Assegurar as relações públicas do MC, em articulação com os demais serviços do Ministério;

� Proceder à recolha, tratamento e divulgação da informação e documentação relacionada de uma forma geral com a área da cultura e, em especial, com as actividades e atribuições dos serviços do MC;

� Promover a divulgação de actividades e medidas desenvolvidas pelo MC;

� Dinamizar a política de mecenato cultural.

No domínio das Tecnologias de Informação e de Comunicações:

� Definir a política estratégica das tecnologias de informação e de comunicações do MC e acompanhar o seu cumprimento;

� Elaborar o plano estratégico de sistemas de informação geral do MC, tendo em conta as necessidades do sector, e coordenar a elaboração de planos estratégicos específicos em organismos do ministério cuja complexidade e dimensão o justifique;

� Assegurar a articulação com os organismos com competências interministeriais na área das TIC, garantindo a participação em iniciativas de natureza transversal, a aplicação no ministério de normas e orientações comuns, a utilização de infra-estruturas tecnológicas partilhadas da Administração Pública e a integração em processos aquisitivos agregados com outros ministérios;

� Definir e controlar o cumprimento de normas e procedimentos relativos à selecção, aquisição e utilização de infra-estruturas tecnológicas e sistemas de informação;

� Coordenar a realização de projectos no âmbito das TIC dos organismos do ministério, em articulação com estes;

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Ministério da Cultura V/15 - 33

Atribuições da Estrutura

� Promover a unificação e a racionalização de métodos, processos e infra-estruturas tecnológicas nos vários organismos;

� Acompanhar em permanência o desenvolvimento de sistemas de informação e infra-estruturas tecnológicas de forma a garantir a sua adequação às necessidades dos organismos do ministério e o cumprimento das políticas e das normas definidas;

� Assegurar a construção, a gestão e a operação de sistemas e infra-estruturas na área de actuação do ministério, quer transversais quer específicas, em articulação com os organismos;

� Garantir a articulação com os vários organismos do ministério no âmbito das suas atribuições.

No domínio do apoio técnico-jurídico e do contencioso:

� Preparar e analisar projectos de diplomas legais, elaborando, quando tal lhe seja determinado, os prévios estudos jurídicos;

� Efectuar estudos de avaliação legislativa e regulamentar, ex ante e ex post, em especial nos casos relativos a alteração de legislação em vigor, nos domínios de intervenção do Ministério da Cultura;

� Emitir pareceres jurídicos e realizar estudos de natureza jurídica por iniciativa própria, por determinação dos membros do Governo ou ainda a pedido dos serviços e organismos do Ministério da Cultura;

� Acompanhar a evolução do direito nacional, comunitário e internacional em matérias relacionadas com os domínios de actuação do Ministério da Cultura, sem prejuízo das atribuições do GPEARI e da IGAC nesta matéria;

� Colaborar na elaboração dos regulamentos internos dos serviços e organismos do MC;

� Apoiar os serviços e organismos do MC na preparação, acompanhamento e tramitação de processos graciosos e contenciosos em que aqueles sejam parte ou tenham, por qualquer modo, intervenção;

� Instruir processos disciplinares, de sindicância, de inquérito e de averiguações da sua competência ou a solicitação dos serviços e organismos do MC;

� Analisar e emitir parecer sobre quaisquer instrumentos jurídico-contratuais, designadamente contratos e protocolos, elaborados no âmbito de actuação do MC, que lhe sejam submetidos pelos membros do Governo ou pelos serviços e organismos do MC;

No domínio dos serviços partilhados:

A SG assegura, no âmbito do MC, as atribuições relativas aos serviços partilhados que se encontram já em curso, bem como as que vierem a ser definidas pela respectiva estrutura de missão. Passará ainda a assegurar a gestão do arquivo central do MC, em articulação com a DGARQ, matéria a definir em diploma próprio.

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Relativamente ao Fundo de Fomento Cultural importará sublinhar tratar-se de um fundo autónomo personalizado, que funciona na dependência directa do Ministro da Cultura e goza de autonomia administrativa e financeira.

Missão da Estrutura

Prestar apoio financeiro a entidades e agentes culturais nos âmbitos da criação, produção, valorização e divulgação da cultura portuguesa, no País e no estrangeiro, sempre que o carácter excepcional das actividades o justifique.

O FFC tem ainda por missão a gestão e atribuição de apoios a individualidades de reconhecido mérito cultural.

Atribuições da Estrutura

� Prestar apoio financeiro à criação, promoção, valorização e difusão das actividades culturais;

� Subvencionar acções de defesa, conservação, valorização e divulgação do património e dos bens culturais;

� Subsidiar a realização de congressos, conferências, reuniões, missões e outras iniciativas de natureza cultural, assim como a participação em manifestações semelhantes que tenham lugar no estrangeiro;

� Apoiar a divulgação, interna ou externa, dos programas e realizações culturais e artísticas;

� Financiar estudos e atribuir bolsas para o desenvolvimento da investigação na área da Cultura.

� Atribuir apoios a individualidades de reconhecido mérito cultural em situação de carência económica.

O FFC é dirigido por um director, cujo cargo é exercido, por inerência, pelo Secretário-Geral.

O apoio técnico, logístico e administrativo ao FFC é assegurado pela SG.

C) Alterações Introduzidas

Alteração Proposta Fundamentação

Transferência das competências nos domínios do planeamento e do orçamento da Secretaria-geral para o GPEARI

Concentração num único serviço (GPEARI) das competências de planificação, orçamentação e avaliação dos instrumentos previsionais, de gestão, bem como de prestação de contas.

Concentração na Secretaria-Geral das competências, até aqui dispersas pelos diversos serviços e

Racionalização dos recursos humanos do MC nestas áreas.

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Ministério da Cultura V/15 - 35

Alteração Proposta Fundamentação

organismos do MC nos domínios:

• do apoio técnico- jurídico e do contencioso;

• das relações públicas e de informação;

• das tecnologias de informação e comunicação.

Admite-se a possibilidade de criação, junto das direcções superiores de serviços e organismos de dimensão significativa (designadamente, do IGESPAR, do IMC e da DGARQ) a criação de um Núcleo de apoio Técnico (NAT), podendo integrar funcionários de apoio de secretariado, apoio técnico-jurídico e contencioso, informática, relações públicas e documentação, os quais serão interlocutores privilegiados nesses serviços, nas respectivas áreas de actuação, mantendo porém, vínculo ao quadro de pessoal da SG.

D) Síntese dos Benefícios Quantificáveis

Redução das estruturas, privilegiando a constituição de equipas multidisciplinares, nos domínios da informática, do apoio técnico-jurídico e de contencioso e de relações públicas e documentação.

Cargos/unidades orgânicas

SG/actual SG/modelo proposto

Alteração

SG 1 1 =

SGA 2 2 =

DS 6 5 -1

CD 8 7 -1

Total 17 15 -2

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15.2.5. Direcção-Geral do Livro e das Bibliotecas (DGLB)

A) Breve Caracterização da Situação Actual

O Instituto Português do Livro e das Bibliotecas (IPLB) é uma pessoa colectiva de direito público, dotado de autonomia administrativa, tutelado pelo Ministro da Cultura, que tem por missão definir e assegurar, a nível nacional, a coordenação e execução de uma política integrada do livro não escolar e das bibliotecas.

A Direcção-Geral do Livro e das Bibliotecas resultará da reestruturação do IPLB, adequando-o aos princípios definidos para a Administração Directa do Estado, uma vez que não preenche os requisitos legalmente exigido para integra a Administração Indirecta do Estado, no tocante ao auto-financiamento.

B) Modelo Futuro

Unidadesoperacionais

Unidadesdesconcentrados

Unidadesde suporte

Direcção-Geral do Livroe das Bibliotecas

DGLB

(1 DG, 1 SDG)

Divisãode Administração

Geral

Divisãode Administração

Geral

Biblioteca Públicade Évora

Biblioteca Públicade Évora

Direcção de Serviçosdo Livro e Promoção

da Leitura

Direcção de Serviçosdo Livro e Promoção

da Leitura

Direcção de Serviçosde Bibliotecas

Direcção de Serviçosde Bibliotecas

Direcção de Serviçosde Bibliotecas

Missão da Estrutura

Assegurar a coordenação e execução de uma política integrada do livro não escolar, das bibliotecas e da leitura.

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Atribuições da Estrutura

No domínio da promoção do livro e da leitura:

� Assegurar o desenvolvimento de uma política do livro não escolar, da leitura e das bibliotecas;

� Promover a leitura, em articulação com os sectores público e privado;

� Elaborar e implantar programas e projectos que contribuam para a consolidação de uma economia sustentada do sector do livro;.

� Estimular a pesquisa e a elaboração de estudos, em particular sobre o mercado do livro e sobre os hábitos de leitura, em articulação com o GPEARI;

� Conceber um quadro normativo para o sector do livro;

� Planear, em articulação com o Instituto Camões, e executar a difusão dos autores portugueses no estrangeiro;

� Intensificar a exportação do livro português para os países de língua portuguesa, através de uma política global de cooperação que permita uma livre circulação do livro e fomente os hábitos de leitura nas populações;

� Acompanhar a evolução da sociedade de informação e do conhecimento, promovendo, no sector do livro e das bibliotecas, a utilização das tecnológicas de informação e comunicação;

No domínio da Rede de Bibliotecas Públicas:

� Promover e assegurar a execução de uma política nacional para as bibliotecas públicas, em conformidade com as orientações dos organismos internacionais do sector, subordinada à decisão da tutela e em diálogo com as autarquias, às quais compete a tutela e gestão desses equipamentos;

� Conceber modelos estratégicos para o planeamento da Rede Nacional de Bibliotecas Públicas;

� Orientar técnica e normativamente as bibliotecas que servem o público em geral e definir os critérios da sua integração ou associação da Rede Nacional de Bibliotecas Públicas;

� Promover a qualidade dos serviços das bibliotecas e, em articulação com o GPEARI, proceder à sua avaliação.

Na prossecução das atribuições referidas no número anterior, a DGLB assegura ainda a necessária articulação entre todas as entidades públicas ou privadas, desenvolvendo uma actuação coordenada em todas as áreas constitutivas e envolventes deste sector.

C) Alterações Introduzidas

Alteração Proposta Fundamentação

Passagem para a Administração

Ausência dos requisitos exigidos para a permanência na esfera da administração indirecta do Estado, nos termos da Lei-

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Alteração Proposta Fundamentação

Directa do Estado Quadro dos Institutos Públicos.

Redução do número de unidades orgânicas de 2.º nível

Adequação das unidades internas às especificidades das competências a desenvolver, prosseguidas de forma mais eficiente por equipas flexíveis

Transferência da tutela da Biblioteca Pública de Évora do IAN/TT

Inadequação do IAN/TT enquanto organismo de tutela, já que a gestão de bibliotecas não faz parte da sua área de negócio.

Perspectiva de, a médio prazo, a BPE ser descentralizada para o Município de Évora, no quadro da construção de uma nova biblioteca pública naquela cidade, enquadrada no Programa de Rede de Bibliotecas Públicas, gerido pela DGLB.

D) Síntese dos Benefícios Quantificáveis

Redução do número de unidades orgânicas, adequando-as às competências a exercer pela DGLB, privilegiando o desenvolvimento de acções na área do Livro e da Leitura através de equipas multidisciplinares.

Cargos/unidades orgânicas IPLB DGLB Alteração

DG 1 1 =

SDG 1 1 =

DS 2 2 =

CD 5 3 -2

Sub-Total 9 7 -2

Serv. Dependentes

DS 0 1 +1

CD 0 0 =

Sub-Total 0 1 +1

Total 9 8 -1

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15.2.6. Biblioteca Nacional de Portugal (BNP)

A) Breve Caracterização da Situação Actual

B) Modelo Futuro

Unidadesoperacionais

Unidadesdesconcentrados

Unidadesde suporte

Biblioteca Nacional de PortugalBNP

(1 DG, 1 SDG)

Divisãode Administração

Geral

Divisãode Administração

Geral

Biblioteca da AjudaBiblioteca da Ajuda

Direcção de ServiçosBibliográficosNacionais

Direcção de ServiçosBibliográficosNacionais

Direcção de Serviçosde Colecções

e Acesso ao Público

Direcção de Serviçosde Colecções

e Acesso ao Público

Direcção de Serviçosde Colecções

e Acesso ao Público

Direcção de Serviçosde Gestão de Sistemas

de Informação

Direcção de Serviçosde Gestão de Sistemas

de Informação

Direcção de Serviçosde Gestão de Sistemas

de Informação

Divisãode Divulgação Cultural

e Cooperação

Divisãode Divulgação Cultural

e Cooperação

Divisãode Divulgação Cultural

e Cooperação

Divisãode Preservaçãoe Conservação

Divisãode Preservaçãoe Conservação

Divisãode Preservaçãoe Conservação

Missão da Estrutura

Proceder à recolha, tratamento e conservação do património documental português, em Língua Portuguesa e sobre Portugal, nos vários tipos de suporte em que este se apresente, bem como assegurar o seu estudo, divulgação e as condições para a sua fruição e garantir a classificação e inventariação do património bibliográfico nacional.

Atribuições da Estrutura

Enquanto agência bibliográfica nacional:

� Dar cumprimento à lei de depósito legal;

� Receber, adquirir, tratar e conservar a documentação considerada de interesse para a Língua Portuguesa, a cultura e o conhecimento científico do País, de maneira a

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Ministério da Cultura V/15 - 40

Atribuições da Estrutura

enriquecer, em todos os campos do saber, o património nacional;

� Funcionar como Agência Bibliográfica Nacional, criando e tornando acessível o registo bibliográfico das publicações produzidas em Portugal e difundindo a bibliografia nacional corrente e retrospectiva;

No domínio da preservação e transferência de suportes:

� Definir estratégias e desenvolver actividades de preservação e conservação dos acervos à sua guarda, em articulação com o departamento do MC responsável pela conservação e restauro dos bens culturais;

� Assegurar a conservação do acervo documental promovendo uma activa política de transferência de suportes;

No domínio do acesso às colecções:

� Facultar e estimular o acesso público às suas colecções, assegurando os meios de pesquisa e consulta presencial e à distância;

No domínio da investigação e cooperação:

� Promover e participar em projectos de cooperação nacionais e internacionais e garantir a representação, nacional e internacional, em articulação com o GPEARI;

� Fomentar actividades de investigação e de divulgação cultural.

C) Alterações Introduzidas

Alteração Proposta Fundamentação

Passagem para a Administração Directa do Estado

Ausência dos requisitos exigidos para a permanência na esfera da administração indirecta do Estado, nos termos da Lei-Quadro dos Institutos Públicos.

Redução do número de unidades orgânicas

Introduzir racionalidade na estruturação dos serviços, procurando optimizar o funcionamento da BNP, conferir o máximo de coerência às suas estruturas verticais, reforçar a componente transversal dos processos e induzir mecanismos de controlo, auto-avaliação e de melhoria da qualidade.

Transferência da tutela da Biblioteca da Ajuda do IPPAR para a BNP

Unificação das tutelas das bibliotecas patrimoniais de forma a obter sinergias no seu funcionamento.

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Ministério da Cultura V/15 - 41

D) Síntese dos Benefícios Quantificáveis

Redução do número de unidades orgânicas, indo ao encontro das novas concepções de modelos organizacionais na Administração Pública, bem como as inovações tecnológicas entretanto desenvolvidas ou em desenvolvimento.

Cargos/unidades orgânicas BN BNP Alteração

DG 1 1 =

SDG 1 1 =

DS 5 3 -2

CD 12 9 -3

Sub-Total 19 14 -5

Serv. Dependentes

DS 0 1 +1

CD 0 0 =

Sub-Total 0 1 +1

Total 19 15 -4

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Ministério da Cultura V/15 - 42

15.2.7. Direcção-Geral de Arquivos (DGARQ)

A) Breve Caracterização da Situação Actual

A nova Direcção-Geral de Arquivos resulta da reestruturação do Instituto dos Arquivos Nacionais /Torre do Tombo, incorporando atribuições do Centro Português de Fotografia.

B) Modelo Futuro

Arquivo Distritalde …..

Unidadesoperacionais

Unidadesdesconcentrados

Unidadesde suporte

Direcção-Geral de ArquivosDGARQ

(1 DG, 2 SDG)

Direcção de Serviçosde Administração

Geral

Direcção de Serviçosde Administração

Geral

Gabinete de Apoioà Direcção

Gabinete de Apoioà Direcção

Gabinete de Apoioà Direcção

Direcção de Serviçosde Arquivísticae Apoio Técnico

Direcção de Serviçosde Arquivísticae Apoio Técnico

Direcção de Serviçosde Inovaçãoe Projectos

Direcção de Serviçosde Inovaçãoe Projectos

Direcção de Serviçosde Inovaçãoe Projectos

Divisão de Sistemasde Tecnologiasde Informaçãoe Comunicação

Divisão de Sistemasde Tecnologiasde Informaçãoe Comunicação

Divisão de Sistemasde Tecnologiasde Informaçãoe Comunicação

Torre do TomboTorre do TomboCentro Portuguêsde Fotografia

Centro Portuguêsde Fotografia

Centro Portuguêsde Fotografia

Missão da Estrutura

Órgão de coordenação do sistema nacional de arquivos que tem por missão estruturar, promover e acompanhar de forma dinâmica e sistemática a intervenção do Estado no âmbito da política arquivística, considerando os arquivos, qualquer que seja a forma e suporte do seu registo, como recurso da actividade administrativa, fundamento da memória colectiva e individual e factor de identidade nacional.

Relatório Final Comissão Técnica do PRACE

V/15 – MICRO ESTRUTURAS * MC

Ministério da Cultura V/15 - 43

Atribuições da Estrutura

No domínio da coordenação do sistema nacional de arquivos:

� Assegurar a execução da política arquivística nacional e o cumprimento das obrigações do Estado no domínio do património arquivístico e da gestão de arquivos, em todo o território nacional;

� Superintender técnica e normativamente em todos os arquivos do Estado, autarquias locais e empresas públicas, bem como em todos os conjuntos documentais que integrem o património arquivístico protegido;

No domínio da valorização e acesso ao património arquivístico:

� Assegurar a aplicação da lei de bases da política e do regime de protecção e valorização do património cultural e demais legislação regulamentar, nomeadamente no que respeita ao património arquivístico e fotográfico;

� Promover o desenvolvimento da rede nacional de arquivos e o acesso integrado ao património arquivístico nacional;

� Salvaguardar e valorizar o património à guarda dos serviços de arquivo dependentes;

No domínio da cooperação em matéria de arquivos:

� Assegurar, em articulação com o Instituto Camões e outras entidades competentes, a cooperação internacional no domínio arquivístico.

C) Alterações Introduzidas

Alteração Proposta Fundamentação

Passagem para a Administração Directa do Estado

Ausência dos requisitos exigidos para a permanência na esfera da administração indirecta do Estado, nos termos da Lei-Quadro dos Institutos Públicos.

Clara diferenciação entre as competências de coordenação nacional dos arquivos (residentes nos serviços centrais) e as competências de gestão de acervos tutelados (residentes nos Arquivos dependentes).

Recuperação da identidade própria do Arquivo Nacional da Torre do Tombo.

Segregação das funções de coordenação de arquivos e de gestão de acervos.

Necessidade de criação e gestão de uma rede de informação sobre o património arquivístico.

Substituição do mandato de apoio à rede de arquivos municipais por um mandato de apoio aos arquivos da Administração Central,

Reforço da vocação de órgão de gestão nacional de arquivos.

Relatório Final Comissão Técnica do PRACE

V/15 – MICRO ESTRUTURAS * MC

Ministério da Cultura V/15 - 44

Alteração Proposta Fundamentação

Regional e Local

Eliminação das competências ao nível da fiscalização de Arquivos

Concentração de competências de fiscalização na IGAC.

Integração da área patrimonial do Centro Português de Fotografia

Eliminação das sobreposições ao nível da gestão dos arquivos.

Assunção de que o organismo pode tutelar outros Arquivos que não apenas os tradicionais Arquivos Distritais.

D) Síntese dos Benefícios Quantificáveis

Cargos/unidades orgânicas IAN/TT CPF TOTAL DGARQ Alteração

DG 1 1 2 1 -1

SDG 2 1 3 2 -1

DS7 2 3 5 3 -2

CD 5 0 5 3 -2

Sub-Total 10 5 15 9 -6

Serviços Dependentes

DS8 3 2 5 4 -1

CD 14 0 14 19 +5

Sub-Total 17 2 19 23 +4

Total 27 7 34 32 -2

7 Os lugares do CPF são de Coordenadores equiparados a Director de Serviços. 8 Ver nota anterior

Relatório Final Comissão Técnica do PRACE

V/15 – MICRO ESTRUTURAS * MC

Ministério da Cultura V/15 - 45

15.2.8. Direcção-Geral das Artes (DGARTES)

A) Breve Caracterização da Situação Actual

B) Modelo Futuro

Unidadesoperacionais

Unidadesde suporte

Direcção-Geral das ArtesDGARTES

(1 DG, 1 SDG)

Divisãode Administração

Geral

Divisãode Administração

Geral

Direcção de Serviçosde Apoio às Artes

Direcção de Serviçosde Apoio às Artes

Direcção de Serviçosde DescentralizaçãoDirecção de Serviçosde DescentralizaçãoDirecção de Serviçosde Descentralização

Missão da Estrutura

Coordenação e execução das políticas de apoio às artes, dinamizando parcerias institucionais e promovendo políticas adequadas a garantir a universalidade na sua fruição, bem como a liberdade e a qualificação da criação artística.

Atribuições da Estrutura

No domínio do apoio às artes:

� Propor e assegurar a execução das medidas de política estruturantes dos sectores das artes do espectáculo e das artes visuais;

� Aumentar a oferta cultural qualificada, incentivando a diversidade na criação cultural e promovendo as condições adequadas ao seu crescimento e desenvolvimento profissional;

� Propor as prioridades de investimento para o sector, identificando os critérios

Relatório Final Comissão Técnica do PRACE

V/15 – MICRO ESTRUTURAS * MC

Ministério da Cultura V/15 - 46

Atribuições da Estrutura

técnico-artísticos que integram a base de fundamentação das opções do Estado na aplicação dos recursos públicos;

� Fomentar a criação, a produção e a difusão das artes mediante a definição de sistemas e modalidades de incentivo, regulamentação de programas e critérios de apoio e fixação de contrapartidas exigíveis, assegurando a adopção de metodologias de fiscalização e avaliação de resultados;

� Promover a dignificação e valorização profissionais dos criadores, produtores e outros agentes culturais;

� Promover, em colaboração com outros organismos da administração central e local, acções de articulação entre a promoção das artes e outras políticas sectoriais;

� Assegurar e fomentar a recolha e tratamento de informação sobre todos os domínios artísticos, criando ou integrando redes de informação nacionais e internacionais acessíveis aos profissionais e ao público em geral

No domínio do acesso e descentralização:

� Assegurar a diversificação e descentralização da criação e da difusão das artes, promovendo a igualdade de acesso às produções artísticas de forma a ultrapassar as assimetrias regionais e os desequilíbrios sociais e culturais;

� Contribuir para a melhoria dos equipamentos culturais através da comparticipação em programas de construção, desenvolvimento, recuperação e requalificação de espaços e infra-estruturas;

� Assegurar o registo, organização e divulgação documentais da criação contemporânea;

No domínio da formação de públicos:

� Promover a captação e formação de públicos, proporcionando-lhes a fruição e compreensão dos fenómenos artísticos contemporâneos;

No domínio da internacionalização:

� Projectar as artes contemporâneas portuguesas nos circuitos internacionais.

C) Alterações Introduzidas

Alteração Proposta Fundamentação

Passagem para a Administração Directa do Estado

Ausência dos requisitos exigidos para a permanência na esfera da administração indirecta do Estado, nos termos da Lei-Quadro dos Institutos Públicos.

Integração da competência de apoio à criação na área da fotografia

Integração da competência do apoio ao

Concentração das políticas de apoio às artes (com excepção das indústrias

Relatório Final Comissão Técnica do PRACE

V/15 – MICRO ESTRUTURAS * MC

Ministério da Cultura V/15 - 47

Alteração Proposta Fundamentação

multimédia culturais)

Redução das unidades orgânicas nucleares e flexíveis

Necessidade de imprimir maior eficiência no funcionamento dos serviços

Transferência da tutela da “Casa das Artes” para a Delegação Regional de Cultura do Norte

Desconcentração dos serviços aproximando-os dos cidadãos

D) Síntese dos Benefícios Quantificáveis

Cargos/unidades orgânicas IA DGARTES Alteração

DG 1 1 =

SDG 2 1 -1

DS 2 2 =

CD 0 3 +3

GEA9 6 0 -6

GAT10 4 0 -4

Equipas de projecto 0 5 +5

Total 15 12 -3

9 Coordenadores com suplemento remuneratório correspondente a 10% do índice 100 do regime geral da FP, não podendo exceder a remuneração de Chefe de Divisão

10 Ver nota anterior

Relatório Final Comissão Técnica do PRACE

V/15 – MICRO ESTRUTURAS * MC

Ministério da Cultura V/15 - 48

15.2.9. Instituto do Cinema e do Audiovisual, IP (ICA, IP)

A) Breve Caracterização da Situação Actual

B) Modelo Futuro

Unidadesoperacionais

Unidadesde suporte

Instituto do Cinemae do Audiovisual, IP

ICAM, IP

(1 D, 1 SD)

Divisãode Administração

Geral

Divisãode Administração

Geral

Conselho AdministrativoConselho Administrativo

Direcção de Serviçosdo Cinema

e do Audiovisual

Direcção de Serviçosdo Cinema

e do Audiovisual

Missão da Estrutura

Fomentar e desenvolver as actividades cinematográficas e audiovisuais, contribuindo para a diversidade cultural e a qualidade nestes domínios, para uma circulação nacional e internacional alargada das obras e para a vitalidade das referidas actividades enquanto indústrias culturais.

Atribuições da Estrutura

No domínio do apoio à criação e produção:

� Assessorar o MC na definição de políticas públicas para os sectores cinematográfico e audiovisual em conformidade com a sua missão.

� Propor programas, medidas e acções com vista a melhorar a eficácia e a eficiência das políticas referidas em a) e a assegurar a adequação destas às evoluções dos sectores abrangidos.

Relatório Final Comissão Técnica do PRACE

V/15 – MICRO ESTRUTURAS * MC

Ministério da Cultura V/15 - 49

Atribuições da Estrutura

� Assegurar, directamente, em colaboração ou através de outras entidades, a execução das políticas cinematográficas e audiovisuais.

� Contribuir para um melhor conhecimento do sector, recolhendo, tratando e divulgando informação estatística ou outra relevante, por si próprio ou em colaboração com outras entidades vocacionadas para o efeito.

� Assegurar a representação nacional nas instituições e órgãos internacionais nos domínios cinematográfico e audiovisual, nomeadamente a nível da União Europeia, do Conselho da Europa, da Cooperação Ibero-americana e da CPLP, bem como de outras plataformas de cooperação ou integração.

No domínio da internacionalização:

� Colaborar com as entidades competentes na elaboração de acordos internacionais nos domínios cinematográficos e audiovisual e assegurar as tarefas relativas à aplicação dos acordos existentes, bem como estabelecer e aplicar parcerias e colaborações com instituições congéneres de outros países.

C) Alterações Introduzidas

Alteração Proposta Fundamentação

Simplificação da estrutura orgânica

Adequação ao regime de instituto público simplificado, nos termos da Lei-Quadro dos Institutos Públicos

Transferência para a DGARTES da competência do apoio ao multimédia

Concentração das políticas de apoio às artes (com excepção das indústrias culturais)

D) Síntese dos Benefícios Quantificáveis

Cargos/unidades orgânicas ICAM ICA Alteração

Presidente 1 1 =

Vogais 2 1 -1

DS 3 2 -1

CD 5 3 -2

Total 11 7 -4

Relatório Final Comissão Técnica do PRACE

V/15 – MICRO ESTRUTURAS * MC

Ministério da Cultura V/15 - 50

15.2.10. Cinemateca Portuguesa-Museu do Cinema, IP (CP-MC,IP)

A) Breve Caracterização da Situação Actual

B) Modelo Futuro

Unidadesoperacionais

Unidadesde suporte

Cinemateca PortuguesaMuseu do Cinema, IP

CP MC, IP

(1 D, 1 SD)

Divisãode Administração

Geral

Divisãode Administração

Geral

Conselho AdministrativoConselho Administrativo

Arquivo Nacionaldas Imagens

em Movimento

Arquivo Nacionaldas Imagens

em Movimento

Direcção de Serviçosde Informaçãoe Divulgaçãodo Cinema

Direcção de Serviçosde Informaçãoe Divulgaçãodo Cinema

Direcção de Serviçosde Informaçãoe Divulgaçãodo Cinema

Missão da Estrutura

Recolher, proteger, preservar e divulgar o património relacionado com as imagens em movimento, promovendo o conhecimento da história do cinema e o desenvolvimento da cultura cinematográfica e audiovisual.

Atribuições da Estrutura

No domínio patrimonial e arquivístico:

� Coleccionar, preservar, restaurar e catalogar as obras cinematográficas e quaisquer outras imagens em movimento de produção portuguesa ou equiparada, independentemente da forma de aquisição, bem como a documentação e quaisquer outros materiais, seja qual for a sua natureza, a elas associados, no interesse da salvaguarda do património artístico e histórico português;

Relatório Final Comissão Técnica do PRACE

V/15 – MICRO ESTRUTURAS * MC

Ministério da Cultura V/15 - 51

Atribuições da Estrutura

� Coleccionar, preservar, restaurar e catalogar as obras cinematográficas e outras imagens em movimento de produção internacional, bem como a documentação e quaisquer outros materiais, seja qual for a sua natureza, a elas associados, seleccionadas segundo a sua importância como obras de arte, documentos históricos ou de interesse científico, técnico ou didáctico;

� Promover a sua filiação em entidades internacionais que se proponham a defesa dos arquivos e museus cinematográficos;

� Promover a componente museográfica do património fílmico e audiovisual;

No domínio da promoção da arte cinematográfica:

� Promover a exibição regular de obras da sua colecção ou de outras com as mesmas características que lhe sejam temporariamente cedidas por terceiros;

� Estabelecer protocolos de colaboração e apoio e contratos de prestação de serviços com outras instituições públicas e privadas, nacionais e internacionais, no âmbito da museologia cinematográfica;

� Promover a exposição e o acesso público à sua colecção para fins de divulgação, estudo e investigação, sem prejuízo dos objectivos de preservação do património, dos direitos dos depositantes e da legislação relativa aos direitos de autor e direitos conexos em vigor;

� Promover a investigação, a formação, a edição e a publicação de obras relacionadas com a história, estética e técnica cinematográficas;

� Incentivar a difusão e promoção não comercial do cinema e do audiovisual, nomeadamente através do apoio às actividades dos cineclubes e aos festivais de cinema e vídeo.

C) Alterações Introduzidas

Alteração Proposta Fundamentação

Simplificação da estrutura orgânica

Adequação da gestão financeira ao regime da autonomia administrativa e financeira e da realização de despesas ao regime do Sector Público Administrativo

Adequação ao regime de instituto público simplificado, nos termos da Lei-Quadro dos Institutos Públicos.

Relatório Final Comissão Técnica do PRACE

V/15 – MICRO ESTRUTURAS * MC

Ministério da Cultura V/15 - 52

D) Síntese dos Benefícios Quantificáveis

Cargos/unidades orgânicas CP-MC/ actual CP-MC/ proposto Alteração

Presidente 1 1 =

Vogais 2 1 -1

DS 2 2 0

CD 0 1 +1

Total 5 5 0

A CP-MC mantém-se com uma estrutura bastante simplificada, não se verificando ganhos ao nível do número total de cargos dirigentes. Contudo, cria-se um lugar de direcção intermédia de 2.º nível, reduzindo-se um lugar de direcção superior de 2.º nível.

Relatório Final Comissão Técnica do PRACE

V/15 – MICRO ESTRUTURAS * MC

Ministério da Cultura V/15 - 53

15.2.11. Instituto dos Museus e da Conservação, IP (IMC, IP)

A) Breve Caracterização da Situação Actual

O novo Instituto dos Museus e da Conservação, IP, resulta da fusão do Instituto Português dos Museus e do Instituto Português de Conservação e Restauro.

B) Modelo Futuro

MuseusMuseusMuseus

Unidadesoperacionais

Unidadesdesconcentrados

Unidadesde suporte

Instituto dos Museuse da Conservação, IP

IMC, IP

(1 P, 2 Vog)

Departamentode Gestão

Departamentode Gestão

Museus

Gabinete de Apoioà Direcção

Gabinete de Apoioà Direcção

Gabinete de Apoioà Direcção

Conselho Directivo

Fiscal Único

Conselho Directivo

Fiscal Único

Divisãode Documentação

e Divulgação

Divisãode Documentação

e Divulgação

Divisãode Documentação

e DivulgaçãoGaleria D. LuísGaleria D. LuísGaleria D. Luís

Departamentode Museus

Departamentode Museus

Departamentode PatrimónioCultural Móvel

Departamentode PatrimónioCultural Móvel

Departamentode PatrimónioCultural Móvel

Departamentode Património

Imaterial

Departamentode Património

Imaterial

Departamentode Património

Imaterial

Centro Nacionalde Conservação

e RestauroJosé de Figueiredo

Centro Nacionalde Conservação

e RestauroJosé de Figueiredo

Centro Nacionalde Conservação

e RestauroJosé de Figueiredo

Laboratóriode Conservaçãoe Preservação

Laboratóriode Conservaçãoe Preservação

Laboratóriode Conservaçãoe Preservação

Centrode Conservação

e Restauro

Centrode Conservação

e Restauro

Reservas Nacionaisde Património

Reservas Nacionaisde Património

Missão da Estrutura

Desenvolver e executar a política museológica nacional, designadamente através do estudo, da valorização e da divulgação de colecções, do inventário do património móvel e imaterial, da qualificação dos museus portugueses, da gestão dos espaços museológicos tutelados pelo Ministério da Cultura, da Rede Portuguesa de Museus, bem como implementar e desenvolver uma política de defesa e valorização do património imaterial e realizar a política de salvaguarda, investigação e conservação dos bens culturais móveis e integrados, propriedade do Estado, de outras entidades e de particulares, e do património imaterial.

Relatório Final Comissão Técnica do PRACE

V/15 – MICRO ESTRUTURAS * MC

Ministério da Cultura V/15 - 54

Atribuições da Estrutura

No domínio da política museológica:

� Estudar, salvaguardar e divulgar o património cultural móvel e imaterial enquanto testemunho da memória colectiva e individual e factor de identidade nacional;

� Promover a qualificação dos museus portugueses, contribuindo para o desenvolvimento e inclusão social e educacional, e estimulando o conhecimento e a criatividade;

� Reforçar e consolidar a Rede Portuguesa de Museus;

� Produzir e difundir normas e procedimentos nas diversas componentes da prática museológica, incluindo o património imaterial, visando a consolidação da realidade museológica portuguesa;

� Acompanhar e monitorizar a evolução dos museus em Portugal, das suas prioridades e necessidades estratégicas, bem como da avaliação das medidas adoptadas e programas desenvolvidos e consequente formação de públicos;

� Assegurar a gestão dos espaços museológicos sob tutela do MC, melhorar as condições de acolhimento e de conforto dos visitantes e valorizar a apresentação das respectivas colecções;

No domínio da promoção do património imaterial:

� Promover a defesa, investigação, valorização e divulgação da literatura oral, artes tradicionais, medicina popular, hierofanias e outros elementos simbólicos populares, bem como dos patrimónios rural, artesanal, náutico-piscatório, edificado popular e respectivas oralidades, crenças e religiosidade a eles associadas, enquanto expressões fundamentais do património imaterial;

� Promover o estudo, o inventário e a divulgação, designadamente em ambiente digital, do património cultural móvel e imaterial nacional;

No domínio da promoção do património fonográfico:

� Promover o estudo, inventário e a divulgação do património fonográfico;

No domínio da internacionalização e cooperação:

� Afirmar internacionalmente os museus portugueses e a divulgação do património cultural à sua guarda;

� Promover a cooperação com os países de língua oficial portuguesa nos domínios da museologia, do património imaterial e da conservação e restauro;

No domínio da política de conservação e restauro:

� Coordenar a definição e execução de uma política nacional de preservação, conservação e restauro de bens culturais móveis e integrados de reconhecido valor histórico, artístico, antropológico e/ou técnico;

� Definir, de acordo com os padrões internacionalmente reconhecidos, normas e metodologias para a conservação e restauro de bens culturais e articular com outras instituições do Estado o respeito e a implementação destas normas.

Relatório Final Comissão Técnica do PRACE

V/15 – MICRO ESTRUTURAS * MC

Ministério da Cultura V/15 - 55

Atribuições da Estrutura

� Certificar, nos termos da lei, os profissionais de conservação e restauro de bens culturais móveis e integrados.

� Promover a investigação de materiais e técnicas de produção artística, de causas de degradação e de metodologias e materiais para a intervenção nos bens culturais;

� Implementar métodos de exame e análise de obras de arte, nomeadamente ao nível dos exames de área (fotografia, radiografia, reflectografia, entre outros);

� Supervisionar técnica e metodologicamente os projectos de conservação e restauro a realizar no âmbito do MC, articulando com os respectivos departamentos ou núcleos de restauro;

� Desenvolver projectos de estudo e intervenção de conservação e restauro inovadores sobre bens culturais de excepcional relevância histórica, técnica e/ou artística, autonomamente ou em parceria com entidades do MC, de outras instituições da administração central ou local, da Igreja, Misericórdias e Fundações, ou em outras entidades, públicas e privadas;

� Gerir o sistema de informação de conservação e restauro, mantendo e actualizando o Arquivo Técnico de intervenções, garantindo a sua interoperabilidade com outros sistemas de informação do MC.

C) Alterações Introduzidas

Alteração Proposta Fundamentação

Concentração num único organismo das atribuições concretizadas até agora pelo Instituto Português de Museus e pelo Instituto Português de Conservação e Restauro

Concentração das atribuições na área do património móvel.

Descentralização de 7 museus para a administração autárquica

Manutenção na Administração Central dos Museus com colecções de relevância nacional, passando para as autarquias as unidades museológicos com colecções de interesse regional ou local

Integração da estrutura de missão “Rede Portuguesa de Museus”

Assunção formal das funções de órgão coordenador da rede portuguesa de museus

Alargamento das atribuições às áreas do Património Imaterial

Fazer reflectir na orgânica do Estado as competências que, nesta matéria, lhe são cometidas pela Lei 107/2001.

Relatório Final Comissão Técnica do PRACE

V/15 – MICRO ESTRUTURAS * MC

Ministério da Cultura V/15 - 56

Alteração Proposta Fundamentação

Transferência do IPPAR da tutela da “Galeria do Rei D. Luís”

Concentração das competências em matéria de divulgação do património móvel

Transferência do IPPAR da tutela do Centro de Conservação e Restauro de Viseu

Concentração das competências em matéria de conservação e restauro

Superintendência científica nas actividades de conservação e restauro levadas a cabo pela BNP e ANTT

Concentração das competências em matéria de conservação e restauro

D) Síntese dos Benefícios Quantificáveis

Cargos/unidades orgânicas IPM IPCR TOTAL IMC, IP Alteração

DG 1 1 2 1 -1

SDG 2 1 3 2 -1

DS 3 3 6 6 =

CD 6 2 8 9 +1

Sub-Total 12 7 19 18 -1

Serviços Dependentes

SDG 1 - 1 1 =

DS 15 - 15 15 =

CD 13 - 13 6 -7

Sub-Total 29 - 29 22 -7

Total 41 7 48 40 -8

Relatório Final Comissão Técnica do PRACE

V/15 – MICRO ESTRUTURAS * MC

Ministério da Cultura V/15 - 57

15.2.12. Instituto de Gestão do Património Arquitectónico e Arqueológico, IP (IGESPAR, IP)

A) Breve Caracterização da Situação Actual

O novo Instituto de Gestão do Património Arquitectónico e Arqueológico, IP, resulta da fusão do Instituto Português do Património Arquitectónico e do Instituto Português de Arqueologia.

B) Modelo Futuro

Unidadesoperacionais

Unidadesdesconcentrados

Unidadesde suporte

Instituto de Gestão do Património Arquitectónico e Arqueológico, IP

IGESPAR, IP

(1 P, 2 Vog)

Departamentode Gestão

Departamentode Gestão

EstaçõesArqueológicas

Divisãode Documentação

e Divulgação

Divisãode Documentação

e Divulgação

Divisãode Documentação

e Divulgação

Mosteiros Palácios NacionaisConventode Cristo

Fortalezade Sagres

Conselho Directivo

Fiscal Único

Conselho Directivo

Fiscal Único

Gabinete de Apoioà Direcção

Gabinete de Apoioà Direcção

Gabinete de Apoioà Direcção

Gabinete Jurídicoe de ContenciosoGabinete Jurídicoe de ContenciosoGabinete Jurídicoe de Contencioso

Departamentode Salvaguardae Inventário

Departamentode Salvaguardae Inventário

Departamentode Conservação,

Património e Obras

Departamentode Conservação,

Património e Obras

Departamentode Conservação,

Património e Obras

Departamentode Divulgaçãoe Promoção

Departamentode Divulgaçãoe Promoção

Departamentode Divulgaçãoe Promoção

Departamentode Coordenaçãodos ServiçosDependentes

Departamentode Coordenaçãodos ServiçosDependentes

Departamentode Coordenaçãodos ServiçosDependentes

Paço dos Duques Panteão Nacional Biblioteca da Ajuda CNAS CNART

PAVC CIPA

Relativamente ao Centro de Investigação em Paleoecologia Humana e Arqueociências (CIPA), encontra-se pendente a análise da proposta de integração no Regime dos Laboratórios de Estado.

Relatório Final Comissão Técnica do PRACE

V/15 – MICRO ESTRUTURAS * MC

Ministério da Cultura V/15 - 58

Missão da Estrutura

Gestão, salvaguarda, conservação e valorização dos bens que, pelo seu interesse histórico, artístico, paisagístico, científico, social e técnico, integrem o património cultural arquitectónico e arqueológico classificado do País.

Atribuições da Estrutura

No domínio da salvaguarda:

� Salvaguardar e valorizar os bens imóveis classificados, ou em vias de classificação, bem como as respectivas zonas de protecção;

� Promover a classificação e desclassificação de bens de natureza arqueológica e arquitectónica, bem como definir ou redefinir as zonas especiais de protecção dos mesmos;

� Definir normas e critérios para a classificação, salvaguarda e valorização do património arquitectónico e arqueológico, designadamente constituído por Monumentos, Conjuntos e Sítios;

� Definir prioridades para o desenvolvimento de planos e intervenções de conservação e valorização do património classificado ou em vias de classificação, com carácter vinculativo;

� Definir as normas técnicas e os critérios para os estudos de impacte ambiental e arqueológico, bem como aprová-los vinculativamente;

� Garantir o desenvolvimento das políticas de salvaguarda e valorização do Património Arquitectónico;

� Garantir o desenvolvimento das políticas no domínio da arqueologia, em todo o território nacional e nos espaços marítimos contíguos, correspondentes ao mar territorial, à plataforma continental e à zona económica exclusiva;

� Pronunciar-se vinculativamente, nos termos da lei, sobre planos, projectos, trabalhos e acções de iniciativa de entidades públicas ou privadas, no âmbito do ordenamento do território, do ambiente, do planeamento urbanístico e do fomento turístico, de obras públicas e particulares, levadas a efeito em imóveis classificados ou em vias de classificação e respectivas zonas de protecção;

� Avaliar e pronunciar-se sobre os programas anuais e plurianuais relativos ao património arquitectónico e arqueológico, apresentados pelas Delegações Regionais do MC ao IGESPAR para aprovação;

� Prestar apoio técnico, fiscalizar e/ou promover a execução de obras em bens imóveis classificados ou em vias de classificação;

� Elaborar planos, programas e projectos para a execução de obras e acções de valorização, recuperação e conservação de imóveis classificados, em vias de classificação, ou situados em zonas de protecção;

Relatório Final Comissão Técnica do PRACE

V/15 – MICRO ESTRUTURAS * MC

Ministério da Cultura V/15 - 59

Atribuições da Estrutura

� Autorizar, fiscalizar tecnicamente e acompanhar a realização de trabalhos arqueológicos;

� Proceder ao embargo administrativo de quaisquer obras ou trabalhos efectuados em desconformidade com a legislação relativa ao Património Cultural;

� Proceder à instrução de processos de contra-ordenação previstos na lei e aplicar as respectivas coimas;

� Tomar as medidas provisórias previstas na lei para a defesa do património cultural;

� Avaliar os bens arqueológicos, achados ou recolhidos, sempre que a lei o determine;

� Colaborar com as entidades que tenham por fim a salvaguarda do património cultural português, assegurando uma adequada articulação institucional, na prossecução das políticas definidas para as áreas da arqueologia e do património arquitectónico.

No domínio do inventário, normalização e investigação:

� Promover acções de investigação, de estudo, de formação, de divulgação, de sensibilização pública e de educação patrimonial, relativas ao património cultural arquitectónico e arqueológico;

� Proceder ao inventário do património arquitectónico e arqueológico bem como ao respectivo registo de inventariação e de classificação;

� Assegurar o inventário dos bens móveis integrados em imóveis classificados;

� Gerir, salvaguardar e valorizar o património imóvel e móvel afecto ao IGESPAR, IP;

� Gerir as receitas próprias, provenientes de toda e qualquer actividade de prestação de serviços ou outras previstas na Lei;

� Colaborar com estabelecimentos de ensino superior e de investigação científica, no desenvolvimento de acções de levantamento, registo e divulgação de métodos de recuperação e conservação dos imóveis inventariados ou classificados.

� Conceder subsídios e atribuir bolsas de estudo a entidades públicas e privadas, para a prossecução dos seus fins, no âmbito da gestão, salvaguarda e valorização do património cultural arquitectónico e arqueológico;

� Incentivar, através da celebração de protocolos e de outras figuras jurídicas de cooperação, o recurso às unidades de investigação em ciências naturais e exactas, aplicadas à arqueologia;

� Suspender trabalhos arqueológicos que estejam a ser realizados com desrespeito pelas normas ou condições previamente estabelecidas para a sua realização;

� Promover a constituição de uma rede nacional de depósitos e tratamento de espólios provenientes de trabalhos arqueológicos;

� Pronunciar-se sobre os apoios técnicos e financeiros à recuperação do Património Cultural.

Relatório Final Comissão Técnica do PRACE

V/15 – MICRO ESTRUTURAS * MC

Ministério da Cultura V/15 - 60

C) Alterações Introduzidas

Alteração Proposta Fundamentação

Concentração num único organismo das atribuições concretizadas até agora pelo Instituto Português do Património Arquitectónico e pelo Instituto Português de Arqueologia

Integração no IGESPAR das atribuições em matéria de salvaguarda e valorização do património imóvel da DGEMN e correspondentes unidades orgânicas.

Concentração das atribuições na área da gestão e salvaguarda do património imóvel e arqueológico.

Alargamento das atribuições às áreas de gestão e conservação de jardins e parques históricos

Fazer reflectir nas atribuições do IGESPAR, IP as competências que, nesta matéria, estão cometidas ao Estado pela Lei 107/2001.

Extinção das direcções regionais do IPPAR e passagem das suas competências para as Delegações Regionais do MC

Concentração das estruturas de base regional, aproximando a prestação do serviço público dos cidadãos

Desconcentração de 7 serviços dependentes para as Delegações Regionais do MC

Necessidade de imprimir maior eficiência na gestão dos serviços. Aproximação da prestação do serviço público dos cidadãos.

Transferência para a BNP da tutela da Biblioteca da Ajuda

Unificação das tutelas das bibliotecas patrimoniais de forma a obter sinergias no seu funcionamento.

Transferência para o IMC, IP da tutela da “Galeria do Rei D. Luís”

Concentração das competências em matéria de divulgação do património móvel

Transferência para o IMC, IP da tutela do Centro de Conservação e Restauro de Viseu

Concentração das competências em matéria de conservação e restauro

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D) Síntese dos Benefícios Quantificáveis

Cargos/unidades orgânicas

IPPAR IPA DGEMN TOTAL IGESPAR,IP Alteração

DG 1 1 - 2 1 -1

SDG 2 1 - 3 2 -1

DS 6 1 1 8 5 -3

CD 7 3 1 11 12 +1

Sub-Total 16 6 2 24 20 -4

Direcções Regionais

DS 7 - - 7 0 -7

CD 14 - 5 19 0 -19

Sub-Total 21 - 5 26 0 -26

Serviços Dependentes

DS 17 3 - 20 14 -6

CD 0 0 - 0 0 0

Sub-Total 17 3 7 20 14 -6

Total 54 9 7 70 34 -36

A Resolução do Conselho de Ministros 129/2006, 30 de Março, prevê, no ponto 17, a propósito da reestruturação do Ministério do Ambiente, do Ordenamento do Território e do Desenvolvimento Regional (MAOTDR) a integração da Direcção-Geral dos Edifícios e Monumentos Nacionais (DGEMN) no futuro Instituto de Habitação e Reabilitação Urbana, IP, “com excepção das competências relativas a património classificado, que serão transferidas para o Instituto de Gestão do Património Arquitectónico e Arqueológico” (IGESPAR), organismo do Ministério da Cultura (MC).

Assim, importa concretizar as implicações desta transferência que se consubstanciam no seguinte:

1. Quanto à missão do IGESPAR, integração da salvaguarda e valorização do património arquitectónico bem como da matéria da avaliação da qualidade da construção, relativamente a este património, até aqui previstas no n.º 1, do art.º 1.º, do Decreto-Lei 284/93, de 18 de Agosto (Lei Orgânica da DGEMN);

2. Transferência das competências previstas no n.º 2, do art.º 2.º, do referido diploma.

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3. Transferidas estas competências, justificar-se-á que a prestação de serviços a entidades públicas e privadas na elaboração de projectos, obras de construção, ampliação, remodelação e conservação, em património classificado ou em zonas especiais de protecção passe a ser assumida exclusivamente pelo IGESPAR (alínea b), do n.º 3, do art.º 2.º, da LO da DGEMN).

4. Transferência do Gabinete de Salvaguarda e Revitalização do Património e respectivas competências, consagradas no art.º 9.º, do DR 23/93, de 16 de Setembro;

5. Transferência da Direcção Regional de Monumentos de Lisboa e das Divisões de Monumentos das Direcções de Edifícios e Monumentos do Norte, Centro e Sul, bem como das suas competências, e sua integração nas Delegações Regionais de Cultura deste Ministério (art.º 15.º e 16 do DR referido).

Nas competências referidas em 2., evidencia-se as previstas nas alíneas d) e e), que, respectivamente, consagram “promover a organização e a actualização de um arquivo documental sobre as actividades desenvolvidas nos bens referidos nas alíneas anteriores” e “manter actualizado os bancos de dados já constituídos”.

Estas competências são organicamente concretizadas pela Direcção de Serviços de Inventário e Divulgação, em concreto pela Divisão de Inventário, Divisão de Arquivos e Divisão de Divulgação, conforme o art.º 5,º do Decreto Regulamentar 29/93, de 16 de Setembro, na redacção dada pelo Decreto Regulamentar 24/99, de 27 de Outubro.

As competências cometidas à Divisão de Inventário referem expressamente a manutenção e actualização do banco de dados para o inventário do património arquitectónico, bem como a manutenção e actualização do acervo documental relativo ao património edificado, ambos integrados na DGEMN. Uma vez que estas competências derivam das atribuições da actual DGEMN a transferir para o IGESPAR, deverão assim ser integralmente transferidas para este novo instituto. Por outro lado, importa ter presente que a Lei 107/2001, de 8 de Setembro, considera a inventariação como um dos princípios em que assenta a política do património cultural pelo que, no caso específico do património arquitectónico, esta função dever ser assegurada pela entidade que tem a seu cargo a gestão do sistema (o IGESPAR), sob pena de se por em risco a coesão e uniformidade da sua gestão.

A estas acresce a promoção da divulgação da informação relativa ao património documental e arquitectónico (alínea h), do n.º 1, do art.º 5.º) que igualmente deverá ser transferida para o IGESPAR.

Relativamente às competências elencadas na mesma disposição legal, alíneas d) a f), afigura-se-nos que deverão ser eliminadas, na medida em que a emissão de directrizes, instruções e outras quaisquer normas sobre produção de documentos e organização de arquivos passará a ser da competência exclusiva da futura Direcção-Geral de Arquivos.

Temos presente que o Governo considerou não existirem, de momento, condições para efectivar a transferência do Arquivo da DGEMN para o MC, tendo optado por uma solução de integração no futuro Instituto de Habitação e Reabilitação Urbana, IP. Nos termos da Lei 107/2001, o Estado deverá promover a existência e adequada estruturação e funcionamento de um sistema nacional de informação do património cultural, através da implantação, compatibilização e progressiva interoperatividade das diferentes redes de bases de dados e que a administração do património cultural (arquitectónico) deverá promover a cooperação entre os seus serviços e instituições, a qual poderá incluir a cedência e troca de bens culturais sempre que se trate de integrar ou completar colecções ou fundos de natureza histórica ou de especial interesse literário, artístico, científico ou técnico.

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Nestes termos, importa assegurar o acesso aos seus fundos e a sua permanente actualização por parte do IGESPAR, no que se refere às intervenções no património classificado bem como a importância daquela estrutura para o planeamento das intervenções neste património. Assim, parece-nos mais adequado que o Arquivo se constitua como unidade orgânica autónoma, na dupla tutela dos Ministros do Ambiente e da Cultura. Caso esta hipótese não possa ser acolhida, deverá ser prevista a tutela conjunta do Instituto de Habitação e Reabilitação Urbana, IP – MAOTDR e MC – no que diz respeito ao Arquivo e correspondente sistema de informação, tanto mais que o património cultural imóvel deverá ser um elemento potenciador da coerência dos monumentos, conjuntos e sítios que o integram, e da qualidade ambiental e paisagística. Subordinado a este princípio, o Estado, as Regiões Autónomas e as autarquias locais deverão promover, no âmbito das atribuições respectivas, a adopção de providências tendentes a recuperar e valorizar zonas, centros históricos e outros conjuntos urbanos, aldeias históricas, paisagens, parques, jardins e outros elementos naturais, arquitectónicos ou industriais integrados na paisagem.

Assim, não assegurar os mecanismos de acesso e actualização da informação existente no Arquivo da DGEMN conduzirá, no imediato, à necessidade de afectar recursos humanos e financeiros para a construção de um sistema próprio no futuro IGESPAR e, no médio e longo prazo, à obsolescência do Arquivo da DGEMN, já que a sua informação, por via da sua não actualização, será de reduzido interesse quer para o planeamento da política de conservação e salvaguarda do património classificado – doravante da exclusiva competência do MC – mas, também, para a política de reabilitação urbana e de ordenamento do território levada a cabo pelo MAOTDR.

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15.2.13. Delegações Regionais de Cultura (DRC)

A) Breve Caracterização da Situação Actual

As quatro Delegações de Cultura apresentam estruturas orgânicas semelhantes.

B) Modelo Futuro

Unidadesoperacionais

Unidadesde suporte

Delegação Regional de CulturaDRC

(1 DG)

Divisãode Administração

Geral

Divisãode Administração

Geral

Direcção de Serviçosdos Bens Culturais

Direcção de Serviçosdos Bens Culturais

Direcção de Serviçosde Apoio à Criaçãoe Difusão Cultural

Direcção de Serviçosde Apoio à Criaçãoe Difusão Cultural

Direcção de Serviçosde Apoio à Criaçãoe Difusão Cultural

Conselho RegionalConselho Regional

Missão da Estrutura

Enquanto serviços periféricos têm por missão, na sua área de actuação geográfica e em articulação com os organismos centrais do MC, a criação de condições de acesso aos bens culturais, o acompanhamento das actividades e a fiscalização das estruturas de produção artística financiadas pelo MC, o acompanhamento das acções relativas à salvaguarda, valorização e divulgação do património arquitectónico e arqueológico, e ainda o apoio a museus.

Atribuições da Estrutura

No domínio do apoio à criação e divulgação das Artes e acompanhamento das estruturas artísticas:

� Assegurar o acompanhamento das actividades e a fiscalização das estruturas apoiadas pelo MC;

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Atribuições da Estrutura

� Apoiar iniciativas culturais locais ou regionais que, pela sua natureza, correspondam a necessidades ou aptidões específicas da região e não integrem programas de âmbito nacional;

� Apoiar agentes, estruturas, projectos e acções de carácter não profissional nos domínios artísticos e da cultura tradicional;

No domínio da salvaguarda e valorização do património:

� Elaborar, sob coordenação do IGESPAR, IP, os programas anuais e plurianuais de salvaguarda, obras de conservação, restauro e valorização dos bens culturais imóveis;

� Executar ou mandar executar projectos, obras e acções de conservação e restauro em bens culturais imóveis da sua área de jurisdição, depois de aprovados pelo IGESPAR, IP, e em coordenação com os respectivos serviços centrais;

� Gerir os monumentos e sítios que lhe forem afectos e assegurar as condições para a sua fruição pelo público;

� Submeter à aprovação do IGESPAR, IP, os processos de licenciamento em imóveis e sítios classificados, ou em vias de classificação, bem como nas respectivas zonas de protecção;

� Apoiar a aplicação no terreno das orientações de política arqueológica emanada pelo IGESPAR, IP;

� Propor ao IGESPAR, IP, o plano regional de intervenções prioritárias em matéria de estudo e salvaguarda do património arqueológico;

� Executar as tarefas de prospecção, inventário, registo e fiscalização no âmbito da salvaguarda do património arqueológico;

� Monitorizar o estado de conservação dos monumentos e sítios arqueológicos e propor as iniciativas necessárias à sua defesa ou investigação;

� Organizar e garantir a manutenção dos depósitos de espólios arqueológicos entregues à sua responsabilidade;

� Colaborar com o IMC, IP no apoio técnico a museus integrados na Rede Portuguesa de Museus e a outros localizados na área de actuação geográfica da Delegação;

� Apoiar a inventariação de manifestações culturais tradicionais imateriais, individuais e colectivas, nomeadamente através do seu registo videográfico, fonográfico e fotográfico;

� Contribuir para a articulação entre museus das mesmas áreas temáticas ou disciplinares através de programas promovidos pelo IMC, IP;

� Efectuar visitas técnicas a museus da Rede Portuguesa de Museus e apoiar localmente a verificação do cumprimento de requisitos da credenciação, em articulação com o IMC, IP;

� Dar apoio técnico a colecções visitáveis;

� Dar apoio administrativo e técnico ao IMC, IP, no procedimento de candidaturas à credenciação de museus;

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Atribuições da Estrutura

� Promover acções de formação nas suas áreas de intervenção.

As Delegações Regionais de Cultura têm por áreas geográficas de actuação o continente, na configuração definida pelo nível II da Nomenclatura de Unidades Territoriais (NUTS).

Às Delegações Regionais de Cultura compete, ainda, a representação do MC junto dos órgãos do poder local, bem como a articulação com os órgãos desconcentrados do poder central de incidência regional.

C) Alterações Introduzidas

Alteração Proposta Fundamentação

Criação da Delegação Regional de Lisboa e Península de Setúbal

Adequação dos serviços de base regional às cinco regiões plano.

Recepção das competências dos 7 serviços regionais do IPPAR

Concentração das estruturas de base regional, aproximando a prestação do serviço público dos cidadãos;

Necessidade de imprimir maior eficiência na gestão dos serviços. Aproximação da prestação do serviço público dos cidadãos.

Recepção das competências do IPA em matéria de monitorização do estado de conservação e defesa de monumentos e sítios arqueológicos

Necessidade de imprimir maior eficiência na gestão dos serviços. Aproximação da prestação do serviço público dos cidadãos.

Recepção das competências da DGEMN em matéria de património classificado, desenvolvidas pelos serviços centrais (Gabinete de Salvaguarda e Divisão de Inventário) e desconcentrados (Direcções Regionais de Monumentos do Norte, do Centro, de Lisboa e do Sul).

Concentração num único organismo (IGESPAR) das atribuições e competências em matéria de património classificado.

Assunção de competências em matéria de gestão da fruição dos monumentos e sítios arquitectónicos e arqueológicos

Necessidade de imprimir maior eficiência na gestão dos serviços. Aproximação da prestação do serviço público dos cidadãos. Maior integração dos monumentos e sítios na economia local

Assunção de competências em matéria de apoio técnico e acompanhamento de

Concretização da disposição prevista na Lei 47/2004 (Lei Quadro dos

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Alteração Proposta Fundamentação

Museus, bem como de competências de conservação e restauro.

Museus) sobre esta matéria

Recepção da tutela da “Casa das Artes” pela Delegação Regional de Cultura do Norte.

As restantes DRC passarão a integrar alguns serviços dependentes do IPPAR e outros monumentos/sítios a ele afectos, a identificar no diploma orgânico.

Desconcentração dos serviços e da gestão dos espaços, aproximando-os dos cidadãos

Acompanhamento das estruturas artísticas apoiadas pelo MC, designadamente decorrentes das atribuições nesta matéria da futura DGARTES e DGLB

Aferição mais detalhada do cumprimento das contrapartidas relativas aos apoios às actividades de produção artística

D) Síntese dos Benefícios Quantificáveis

Cargos/unidades orgânicas DR/modelo actual DR/novo modelo Alteração

DG - 5 +5

SDG 4 0 -4

DS 0 10 +10

CD 4 15 +11

Sub-Total 8 30 +22

Serviços Dependentes

DS - 6 +6

CD - - -

Sub-Total - 6 +6

Total 8 36 +28

O saldo global de criação de 28 lugares de direcção justifica os seguintes comentários:

• O MC dispunha, até à presente reestruturação, de um conjunto de serviços regionais desconcentrados, com lógicas e organizações diversas, estando-lhe cometidas atribuições muito limitadas.

• No novo quadro organizativo, as delegações regionais recebem um grande conjunto de atribuições, passando a integrar as competências e os recursos humanos dispersos, até agora, pelos serviços regionais do IPPAR, as extensões do IPA e, por via da extinção da DGEMN, também os serviços regionais de monumentos daquela

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Direcção-Geral. Também passam a assumir o apoio técnico a Museus, conforme previsto na respectiva Lei-Quadro.

• Torna-se assim crítico dotar as delegações regionais das estruturas orgânicas adequadas à prossecução das referidas atribuições e, por via disso, elevar o seu grau dos seus dirigentes máximos.

• Assim, o crescimento do número de cargos de direcção superior de 1.º nível encontra a sua justificação na nova organização regional do MC, sendo que o incremento do número de directores-gerais deve ser visto como uma passagem de 4 subdirectores-gerais a director-geral e a criação, ab initio, de apenas um lugar de director-geral, correspondendo à criação da Delegação Regional de Lisboa e Península de Setúbal.

• Co-paginando estas alterações com as resultantes da fusão de serviços da DGEMN com o IPPAR, verifica-se uma redução de 8 cargos dirigentes.

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15.2.14. Academia Portuguesa de História (APH)

A) Breve Caracterização da Situação Actual

As Academias são, nos termos do Decreto-Lei n.º 186/92, de 25 de Agosto, instituições tuteladas pelo membro do Governo responsável pela área da cultura que se regem por regulamentos próprios.

Os presidentes são equiparados, ao nível das suas competências, a directores-gerais.

O apoio técnico e administrativo, é nos termos do referido diploma, prestado pela DG dos Serviços Gerais e de Organização (actual SG-MC). Na prática, a APH acabou por criar serviços e ter Quadro de Pessoal próprio.

B) Modelo Futuro

Nos termos do ponto 29 da RCM n.º 39/2006, de 21 de Abril esta Academia será objecto de avaliação quanto à sua natureza e tutela.

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15.2.15. Academia Nacional de Belas Artes (ANBA)

A) Breve Caracterização da Situação Actual

As Academias são, nos termos do Decreto-Lei n.º 186/92, de 25 de Agosto, instituições tuteladas pelo membro do Governo responsável pela área da cultura que se regem por regulamentos próprios.

Os presidentes são equiparados, ao nível das suas competências, a directores-gerais.

O apoio técnico e administrativo, é nos termos do referido diploma, prestado pela DG dos Serviços Gerais e de Organização (actual SG-MC). Na prática, a ANBA acabou por criar serviços e ter Quadro de Pessoal próprio.

B) Modelo Futuro

Nos termos do ponto 29 da RCM n.º 39/2006, de 21 de Abri, esta Academia será objecto de avaliação quanto à sua natureza e tutela.

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15.2.16. Academia Internacional da Cultura Portuguesa (AICP)

A) Breve Caracterização da Situação Actual

As Academias são, nos termos do Decreto-Lei n.º 186/92, de 25 de Agosto, instituições tuteladas pelo membro do Governo responsável pela área da cultura que se regem por regulamentos próprios.

Os presidentes são equiparados, ao nível das suas competências, a directores-gerais.

O apoio técnico e administrativo, é nos termos do referido diploma, prestado pela DG dos Serviços Gerais e de Organização (actual SG-MC). No caso da AICP, as competências da sua Secretaria-geral são asseguradas pela Sociedade de Geografia.

B) Modelo Futuro

Nos termos do ponto 29 da RCM n.º 39/2006, de 21 de Abril, esta Academia será objecto de posterior avaliação quanto à sua natureza e tutela.

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15.3. Avaliação Global

Fazendo o balanço global das alterações introduzidas em sede do PRACE, o Ministério da Cultura reduz as suas chefias em 28.

Contudo, face à necessidade de realizar uma desconcentração coerente de competências, é imprescindível dotar as delegações regionais de estruturas internas capazes de assegurar as atribuições que lhe são cometidas nas áreas da salvaguarda e conservação do património arquitectónico e arqueológico, do apoio a museus e do acompanhamento das estruturas artísticas. Assim, cresce em 5 o número de chefias.

Nos serviços dependentes, a descentralização de alguns museus permite a redução de 6 lugares, contando já com a autonomização do Arquivo Nacional da Torre do Tombo.

Assim, apesar do necessário investimento nas estruturas desconcentradas, o Ministério da Cultura reduz 36 lugares de chefia.

QUADRO GLOBAL DE CARGOS DIRIGENTES

Cargos Situação Actual Situação Proposta Diferença

Serviços Centrais

Director-Geral 17 11 -6

Sub Director-Geral 27 17 -10

Director de Serviços 46 36 -10

Chefe de Divisão 67 58 -9

SUB-TOTAL 157 122 -35

Serviços Desconcentrados

Director-Geral 0 5 5

Sub Director-Geral 4 0 -4

Director de Serviços 7 10 3

Chefe de Divisão 14 15 1

S U B - T O T A L 25 30 5

Serviços Dependentes

Director-Geral 0 0 0

Sub Director-Geral 1 1 0

Director de Serviços 40 41 1

Chefe de Divisão 27 20 -7

S U B - T O T A L 68 62 -6

T O T A L 250 214 -36

Em termos financeiros e contabilizando apenas o vencimento, os subsídios de férias e de Natal e as despesas de representação, a despesa global retrai-se em EUR 1.539.401,00, conforme se retrata no quadro seguinte.

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ENCARGO GLOBAL DE CARGOS DIRIGENTES

Cargos Situação Actual

Encargo Situação Proposta

Encargo Diferença

Serviços Centrais

Director-Geral 17 984.485,64 11 637.020,12 -347.465,52

Subdirector-Geral 27 1.305.123,30 17 821.744,30 -483.379,00

Director de Serviços 46 1.967.575,48 36 1.539.841,68 -427.733,80

Chefe de Divisão 67 2.448.265,76 58 2.119.394,24 -328.871,52

SUB-TOTAL 157 6.705.450,18 122 5.118.000,34 -1.587.449,84

Serviços Desconcentrados

Director-Geral 0 0 5 289.554,60 289.554,60

Subdirector-Geral 4 193.351,60 0 0 -193.351,60

Director de Serviços 7 299.413,66 10 427.733,80 128.320,14

Chefe de Divisão 14 511.577,92 15 548.119,20 36.541,28

SUB-TOTAL 25 1.004.343,18 30 1.265.407,60 261.064,42

Serviços Dependentes

Director-Geral 0 0 0 0 0

Subdirector-Geral 1 48.337,90 1 48.337,90 0

Director de Serviços 40 1.710.935,20 41 1.753.708,58 42.773,38

Chefe de Divisão 27 986.614,56 20 730.825,60 -255.788,96

SUB-TOTAL 68 2.745.887,66 62 2.532.872,08 -213.016

TOTAL 250 10.455.681,02 214 8.916.280,02 -1.539.401,00

No Cômputo geral do presente quadro não se encontram contabilizados os 133 estagiários, que, de acordo com informação prestada pela Secretaria-geral do MC, recentemente foram afectos aos serviços e organismos do Ministério, no âmbito do Programa de Estágios na Administração Pública Central (PEPAP), nem os trabalhadores que, no âmbito do Programa “Mercado Social de Emprego”, num total de 515 (IPPAR: 278; IPM:224 e IPCR:7, à data do levantamento, prestavam serviço no MC.