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30 MARÇO - 27 ABRIL | 2017 V I L A R E A L B R A G A N Ç A © PAULO ARAÚJO

V I L A R E A L B R A G A N Ç A · vinte e sete festival de teatro 2017 | 13.ª ediÇÃo qui |30|mar|21h30|braganÇa ‘canto do papÃo lusitano’ - t. da garagem sex |31|mar|10h30/15h00|braganÇa

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30 MARÇO - 27 ABRIL | 2017

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AÚJO

VINTE E SETEFESTIVAL DE TEATRO2017 | 13.ª EDIÇÃO

QUI |30|MAR|21h30|BRAGANÇA ‘CANTO DO PAPÃO LUSITANO’ - T. DA GARAGEMSEX |31|MAR|10h30/15h00|BRAGANÇA ‘A VER NAVIOS’ - S. A. MARIONETASSEX |31|MAR|21h30|VILA REAL ‘ROMANCE DA ÚLTIMA CRUZADA’ - VISÕES ÚTEIS

SÁB | 1|ABR |21h30|VILA REAL ‘STAND DOWN’ - ÁNGEL FRAGUASÁB | 1|ABR |21h30|BRAGANÇA ‘A VIDA COMO ELA É’ - TEATRO DA GARAGEMSÁB | 8|ABR |21h30|VILA REAL ‘SUBTERRÂNEO’ - AO CABO TEATROSÁB | 8|ABR |21h30|BRAGANÇA ‘TERRA SONÂMBULA’ - ESTE - ESTAÇÃO TEATRALQUA|12|ABR |21h30|BRAGANÇA ‘ELECTRA’ - COMPANHIA DO CHAPITÔQUI |13|ABR |11h00/15h00|BRAGANÇA ‘DAMA PÉ DE MIM’, ANA MADUREIRAQUI |13|ABR |21h30|VILA REAL ‘ELECTRA’ - COMPANHIA DO CHAPITÔSÁB |15|ABR |16h00|VILA REAL ‘NUNCA’ - TEATRO DE MARIONETAS DO PORTOQUI |20|ABR |21h30|BRAGANÇA ‘CÂNTICOS DE BARBEARIA’ - NARRATIVENSAIOSÁB |22|ABR |21h30|VILA REAL ‘REI LEAR’ - ENSEMBLE - SOCIEDADE DE ACTORESSÁB |22|ABR |21h30|BRAGANÇA ‘VARIAÇÕES, DE ANTÓNIO’ - BUZICO! P. ARTÍSTICASQUI |27|ABR |21h30|BRAGANÇA ‘SARNA’ - ASSÉDIO TEATRO

* Titulares do Cartão do Teatro de Vila Real

CALENDÁRIO

O Vinte e Sete vai já na sua 13.ª edição. Durante cerca de um mês, Vila Real e Bragança apresentam 14 produções teatrais, num programa ecléctico que inclui grandes clássicos da dramaturgia universal e criações eminentemente contemporâneas. O festival tem sido ao logo de mais de uma década uma montra do teatro que se faz em Portugal e 2017 não é uma excepção. Vários géneros e abordagens estéticas estimulam o público a circular entre as duas cidades e convidam os visitantes a descobrir a região a partir da sua oferta cultural. Uma mostra de teatro de qualidade em português. Um festival para todos os públicos. Organização: TEATRO MUNICIPAL DE VILA REAL / TEATRO MUNICIPAL DE BRAGANÇA

SEX|31|MAR10h30/15h00 | BRAGANÇA | M10 | 55 MIN | 2€ (ESCOLAS)

‘A VER NAVIOS’S. A. MARIONETAS

Esta reencenação, que é uma co-produção entre o Teatro da Garagem e a Universidade Nova de Lisboa, tem por objectivo fazer uma homenagem a Peter Weiss e à peça apelidada, por vezes, de Papão, Fantoche ou até Espantalho e que, este ano, comemora os 50 anos da sua estreia mundial, uma vez que ela representa um documento, um arquivo e mesmo um património histórico de grande relevância sobre este imaginário complexo do colonialismo português, da guerra e da resistência.

Texto: Peter Weiss | Tradução: Mário GamboaEncenação: Carlos J. Pessoa | Dramaturgia: Cláudia MadeiraCenografia e figurinos: Sérgio LoureiroMúsica: Daniel Cervantes | Desenho de luz: Nuno SamoraInterpretação: Ana Palma, Beatriz Godinho, Nuno Nolasco, Nuno Pinheiro e participantes do Projecto Teatro e Comunidade do Teatro Municipal de Bragança

QUI|30|MAR21h30 | BRAGANÇA | M14 | 70 MIN | 6€

‘CANTO DO PAPÃO LUSITANO’TEATRO DA GARAGEM

Quase às portas de Lisboa, as tropas de Napoleão ameaçam fazer capitular o Rei, como aconteceu por toda a Europa. Finalmente é tomada uma decisão: a corte vai partir numa viagem inédita. Transfere-se a Rainha, o Príncipe Regente, a Princesa sua mulher, os príncipes e as princesas, ministros, conselheiros, tesoureiros, secretários, esmoleres, alcaides, escrivães, criados, pratas, livros, ouros, quadros, porcelanas… para o outro lado do oceano. Assim tem início o espectáculo que conta a grande aventura de D. João VI e toda a sua corte no Brasil. Conta-se como foi e porque foi.

Texto original: Sofia Vinagre, José Gil, Natacha Costa Pereira e Rui SousaDirecção de manipulação: José GilMarionetistas: José Gil, Natacha Costa Pereira e Sofia VinagreCo-produção: S. A. Marionetas e Cine-Teatro de Alcobaça

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SÁB|1|ABR21h30 | VILA REAL | M12 | 70 MIN | 5€/3,5€/2,5€*

‘STAND DOWN’ÁNGEL FRAGUA

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Co-produção: Visões Úteis / Teatro Académico Gil Vicente / Teatro de Vila Real

Inspirado pelos diferentes modos de representar as experiências de guerra ao longo dos tempos, este espectáculo reflecte sobre a forma como a representação da biografia condiciona a própria construção da memória e da identidade.Do romance de Vivian Gilbert (actor que combateu na I Guerra Mundial e mais tarde se dedicou a representar a sua própria experiência), a que o espectáculo vai beber o nome, ao Manual de Recrutamento do Estado Islâmico, dos romances de cavalaria às ‘personagens reais’ do jogo ‘Call of Duty’, aqui se encontram (e constroem em tempo real) os retratos de muitos momentos e vidas. Verosímeis? Talvez. Apaixonantes? Certamente.

Texto e direcção: Ana Vitorino e Carlos Costa Concepção plástica: Inês de CarvalhoSonoplastia: João MartinsInterpretação: Ana Vitorino, Carlos Costa e Inês de Carvalho

SEX|31|MAR21h30 | VILA REAL | M12 | 70 MIN | 5€/3,5€/2,5€*

‘ROMANCE DA ÚLTIMA CRUZADA’VISÕES ÚTEIS

‘Stand Down’ não é ‘Up’, é outra coisa. São as memórias de um homem, as reais e as outras. São as lembranças de infância com os olhos de agora. São os primeiros silêncios, que viriam a falar mais alto do que as mais sonoras palavras. Uma viagem no palco entre Espanha e Portugal.Partindo de dois contos de Félix Albo, ‘Secretos de Familia’ e ‘Un Roble en un Cementerio’, Ángel Fragua mostra-nos neste ‘Stand Down’ porque razão morrer de amor pode ser só o inicio de uma estória. Porque ‘Stand Down’ é um encontro com a vida e com o riso, por vezes, do avesso.

Uma criação de Ángel Fraguaa partir de dois contos de Félix Albo

Encenação: Mara Correia Produção: Inquieta – Produção e Comunicação Cultural ©

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‘A Vida Como Ela É’ é um espectáculo construído a partir do universo das crónicas que Nelson Rodrigues escreveu diariamente, durante cerca de dez anos, para o jornal ‘Última Hora’. Através do retrato do quotidiano das relações entre casais no Brasil dos anos 50, Nelson Rodrigues traça um quadro implacável sobre as relações humanas no que de mais íntimo e também transgressor as caracteriza. Nestas histórias do quotidiano o autor brasileiro pretende, tal como Tchékhov, descrever «a vida tal como ela é na realidade» e, como o autor russo, mostrar nas suas obras o drama da própria vida.

Encenação: Carlos J. Pessoa:Dramaturgia: Carlos J. Pessoa e Maria João Vicente a partir de textos de Nelson RodriguesInterpretação: Nuno Nolasco e Nuno PinheiroCenografia e figurinos: Sérgio LoureiroMúsica: Daniel CervantesDesenho de luz: Nuno Samora

Co-produção: 8.º FESTLIP – Festival Internacional de Teatro da Língua Portuguesa

SÁB|1|ABR21h30 | BRAGANÇA | M16 | 60 MIN | 6€

‘A VIDA COMO ELA É’TEATRO DA GARAGEM

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A assinalar 20 anos de carreira, o encenador Nuno Cardoso regressa aos palcos como actor. E regressa também a ‘Subterrâneo’, peça que interpretou em 1995 para a companhia Visões Úteis.Partindo de ‘Cadernos do Subterrâneo’ — ponto de viragem na obra de Dostoiévski, que antecederia e marcaria as suas principais obras, despertando de forma implacável uma nova consciência sobre o lugar do homem na sociedade e avançando para territórios não explorados da literatura —, ‘Subterrâneo’ dá voz a um homem acossado que se entrega a um discurso pleno de desencontros e contradições. A peça é um monólogo que constantemente se reinventa como falso diálogo, com interlocutores imaginários,

fingindo respostas que de imediato desmonta, num jogo de espelhos onde fuga e confronto se equivalem, aqui exposto na solidão do palco.

Encenação: Luís AraújoInterpretação: Nuno CardosoDramaturgia: Luís Araújo e Nuno Cardoso, a partir de ‘Cadernos do Subterrâneo’, de Fiódor DostoiévskiCenografia: Tiago Pinhal CostaDesenho de luz: Rui MonteiroSonoplastia: Pedro Augusto

Co-produção: Centro Cultural Vila Flor, Centro de Artes de Ovar, Theatro Circo

a partir de ‘Cadernos do Subterrâneo’, de Fiódor Dostoiévski | de LUÍS ARAÚJO | interpretação NUNO CARDOSO

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SÁB|8|ABR21h30 | VILA REAL | M12 | 75 MIN | 5€/3,5€/2,5€*

‘SUBTERRÂNEO’AO CABO TEATRO

‘TERRA SONÂMBULA’ESTE – ESTAÇÃO TEATRAL DA BEIRA INTERIOR

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de Mia Couto

Em lugar onde a guerra tinha morto até a estrada, um velho e um miúdo que procura os seus pais seguem caminhando, bamboleantes, como se tivesse sido esse o seu único serviço desde que nasceram... Assim começa ‘Terra Sonâmbula’, por aqui seguirá o seu caminho, através da transposição para o teatro desses traços tão marcantes da essência, da forma de comunicação, da singularidade e da poética de Mia Couto.

Texto original: Mia Couto Dramaturgia e encenação: Nuno Pino Custódio em co-criação com Rosinda Costa, Alexandre Barata e Pedro Fino Actriz: Rosinda Costa (Teatro do Vestido)Música e sonoplastia: Alexandre Barata Desenho de luz: Pedro Fino

SÁB|8|ABR21h30 | BRAGANÇA | M12 | 60 MIN | 6€

QUA|12|ABR21h30 | BRAGANÇA | M12 | 60 MIN | 6€

QUI|13|ABR21h30 | VILA REAL | 5€/3,5€/2,5€*

‘ELECTRA’COMPANHIA DO CHAPITÔ

Depois de no final do ano passado o Teatro de Vila Real ter recebido ‘Ifigénia’, é agora a vez da sua irmã ‘Electra’, na versão singular da Companhia do Chapitô, que, com a sua «furiosa boa-disposição», já nos trouxe os clássicos ‘Édipo’ e ‘Macbeth’.

Electra dança até morrer, porque com a ajuda do irmão matou a mãe, porque a mãe com a ajuda do amante matou o marido, porque o marido por não ter ventos favoráveis e sem ajuda de ninguém sacrificou a filha mais velha.

Desejamos a todos uma feliz tragédia!

Agamémnon, pai de Electra, sacrificou a filha mais velha, Ifigénia, para obter dos deuses ventos favoráveis que

lhe permitissem navegar para Tróia e resgatar Helena. Clitemnestra, sua esposa e mãe de Electra, aguardou o regresso de Agamémnon para, com a ajuda do amante Egisto, o assassinar e vingar a morte da filha. Electra, por sua vez, socorre-se do irmão Orestes, regressado do exílio, para matar a mãe e vingar a morte do pai.

Criação colectivaDirecção: Cláudia Nóvoa e José Carlos GarciaAssistência de direcção: Ariana Silva, Daniela AndanaInterpretação: Jorge Cruz, Nádia Santos, Tiago ViegasSonoplastia: Sílvio Rosado, Samuel RodriguesFigurinos: Glória MendesDesenho de luz: Samuel Rodrigues

Baseado nas diferentes versões da tragédia de Electra

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SÁB|15|ABR16h00 | VILA REAL | M3 | 60 MIN | 3€

‘NUNCA’TEATRO DE MARIONETAS DO PORTO

Farta de olhar para o umbigo, Dama Pé de Mim monta o seu Cavalo e parte à procura de um amigo. Pelo caminho encontra a Amália, a mala que já foi crocodilo, conhece o Nuno, a nuvem caída do céu e mergulha no Rio profundo. Mas só quando chega ao supermercado, descobre o que é um amigo. Com a ajuda do Sr. Rodrigo.

Uma história luminosa, terna e divertida, com música, texto que rima, e a participação do público... mãe, filho e prima!

Criação e interpretação: Ana MadureiraCo-criação musical: Vahan KerovpyanApoio à criação: Vahan Kerovpyan e Blaise PowellConcepção do objecto musical: Nuno GuedesDesenho de luz: Vasco Ferreira

Público-alvo: famílias, crianças até aos 10 anos

Mais de cem anos passaram depois das muito conhecidas aventuras na Terra do Nunca. Peter Pan vai viver para Londres com Wendy. Casam, têm filhos e os anos passam… Neste possível presente, existe um rapaz adolescente a quem os seus pais deram o nome de Nunca e nunca iremos saber porquê…

Nunca é bisneto de Pan. O seu destino é resgatar a Terra do Nunca daquela Era de Trevas em que mergulhou logo após a partida de Peter. Poderá Nunca, com a ajuda de alguns insólitos companheiros, trazer de volta o equilíbrio de toda a magia à Terra do Nunca?

Encenação, texto, cenografia e interpretação: Rui Queiroz de Matos | Marionetas: Rosário MatosCo-produção: Teatro de Marionetas do Porto / C. C. Vila Flor

QUI|13|ABR11h00/15h00 | BRAGANÇA | M6 | 40 MIN | 4€

‘DAMA PÉ DE MIM’ANA MADUREIRA

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QUI|20|ABR21h30 | BRAGANÇA | M12 | 60 MIN | 6€

‘CÂNTICOS DE BARBEARIA’

NARRATIVENSAIO - COMPANHIA DE TEATRO

Tony de Matos podia ser uma uma pequena estrela vagueando pela constelação da posteridade, mas preferiu abrir uma barbearia para receber as grandes estrelas. Um dia, Lupicínio Rodrigues entra pela loja. Tony de Matos reconhece-o e confessa-se seu fã. É o ensejo que não foi possível em vida, apesar de terem frequentado as mesmas salas de espectáculos do Brasil entre 1954 e 1965. Durante um singelo corte de cabelo e um escanhoamento, Tony e Lupicínio poem as afinidades em dia e discutem o mecanismo e a função das dolorosas canções de amor, tema em que se especializaram, principalmente Lupi, a quem se atribui a expressão “dor de cotovelo”.

Texto e direção musical: Carlos TêEncenação, cenografia e figurinos: Luísa PintoInterpretação: Pedro Almendra, Allex Miranda e Filipa GuedesInterpretação musical: Eduardo SilvaDesenho de luz: Bruno SantosCo-produção: Narrativensaio-AC e Casa das Artes de V. N. de Famalicão

OU O DIA EM QUE TONY DE MATOS E LUPICÍNIO RODRIGUES SE ENCONTRARAM

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SÁB|22|ABR21h30 | VILA REAL | M12 | 180 MIN (C/ INT) | 5€/3,5€/2,5€*

‘REI LEAR’

ENSEMBLE – SOCIEDADE DE ACTORES

‘Rei Lear’ é uma peça sobre a desintegração de um mundo em que a cegueira é visão e a loucura é sabedoria. Uma peça que nos diz coisas explosivas sobre o amor, o poder e a justiça, individual e social. Lear começa por pensar que o poder é ilimitado e divide-o pelas suas três filhas. Mas acaba por descobrir que a única coisa verdadeiramente ilimitada é o sofrimento, pois os tormentos do conflito entre pais e filhos são universais.

Diz-se que em ‘Rei Lear’ há destroços humanos que encontram de novo a sua humanidade. Mas este resgate não significa redenção, significa apenas que eles se recusam a aceitar o sofrimento, a tortura e a morte. Quando entra Lear com Cordélia morta nos braços, alguém notou que até Shakespeare parece ficar mudo

perante esta morte, e vão ser os balbucios de um velho louco a fazer o elogio da filha «amada e esquecida».

Com esta peça, o Ensemble foi convidado a fazer parte do site ‘Performance Shakespeare 2016 Project’.

Tradução: Fernando Villas-Boas | Encenação: Rogério de Carvalho | Cenografia: Pedro Tudela | Música: Ricardo Pinto | Figurinos: Bernardo Monteiro | Desenho de luz: Jorge Ribeiro | Interpretação: Jorge Pinto, João Castro, Ivo Alexandre, Elmano Sancho, Miguel Eloy, Isabel Queirós, Pedro Galiza, Vânia Mendes, Simão do Vale, Raquel Pereira, António Parra, Diogo Freitas e Daniel SilvaCo-produção: ENSEMBLE, Teatro Nacional S. João e Teatro Municipal de Bragança

de William Shakespeare

No quarto centenário da morte de Shakespeare, o Ensemble regressou a um

autor que nos escreve de um tempo «em que loucos guiam cegos», na companhia

do encenador Rogério de Carvalho, outro mestre sábio e intranquilo.

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SÁB|22|ABR21h30 | BRAGANÇA | M12 | 70 MIN | ENTRADA GRATUITA

‘VARIAÇÕES, DE ANTÓNIO’BUZICO! PRODUÇÕES ARTÍSTICAS

Lisboa. Anos 80. António e Amália estão prestes a cantar no mesmo palco. Faltam poucas horas. Será um dos momentos mais importantes na vida do cantor, barbeiro, esteta, lisboeta minhoto e minhoto universal, que nunca foi uma coisa só, mas sim um homem de muitas variações com nome de santo. Faltam poucas horas para o espectáculo. Repetimos. E nestas poucas horas, uma vida inteira regressa ao primeiro anoitecer em Fiscal, onde todas as sombras eram feitas de medo e a infância fazia-se a cantar.

Autoria, encenação e espaço cénico: Vicente Alves do ÓInterpretação: Sérgio Praia Desenho de luz: Paulo SantosDesenho de som: Pedro JanelaCo-produção: Buzico! Produções Artísticas & São Luiz Teatro Municipal ©

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QUI|27|ABR21h30 | BRAGANÇA | M18 | 105 MIN | 6€

‘SARNA’ASSÉDIO TEATRO‘Sarna’ é a história de muitas e imaginárias vinganças de esquina escura e falhados sonhadores. E acaba por ser também a história de uma vingança efectiva e dos seus heroísmos inconsequentes. A peça articula dois monólogos interpretados pelo mesmo actor. No primeiro, narra-se pela boca do perseguidor, a perseguição e martírio de Rookie Lee, acusado de contaminar o gangue com sarna. O segundo é o de Rookie Lee, e narra o modo como o seu perseguidor morre para salvá-lo. O calão violento e grosseiro, um trabalho de linguagem em permanente reinvenção do seu estatuto, dão marca de um universo urbano em desagregação, por todos os lados ameaçado, condição metaforizada na doença de pele. Autor: Mark O’Rowe | Tradução: Francisco Luís ParreiraDirecção: João Cardoso | Interpretação: Pedro FriasBanda sonora: Francisco Leal ©

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30 MARÇO - 27 ABRIL | 2017

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