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V Simposio Linguagens e Identidades Ufac - Caderno de Resumos

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CADERNO DE RESUMOS

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V Simpsio Linguagens e Identidades da/na Amaznia Sul-Ocidental IV Colquio Internacional As Amaznias, as fricas e as fricas Pan-Amaznia XV Semana de Educao da Ufac

Ficha TcnicaUniversidade Federal do Acre Centro de Educao, Letras e Artes Mestrado em Letras: Linguagem e Identidade Centro de Estudos Culturais Africanos e da Dispora (Cecafro) da PUC So Paulo Ncleo de Estudos das Culturas Amaznicas e Pan-Amaznicas (Nepan) Capa Arte final: Raquel Alves Ishii Diagramao Luiz Gonzaga Leite Macedo Reviso Aelissandra Ferreira da Silva, Leandra Alves dos Santos, Valria Barbosa Ferreira Silveira

ProgramaoP osters Abertura s 10h / 07 de novembro Bloco da Ps-graduao GT Leitura, ensino e aprendizagem de lnguas e formao de professores Sesso I: 09 de novembro de 2011, s 14h. Sesso II: 11 de novembro de 2011, s 8h. GT Tecnologias da Informao e da Comunicao Sesso I: 09 de novembro de 2011, s 14h. Sesso II: 11 de novembro de 2011, s 8h. Comunicaes Livres Da Sesso I a Sesso VIII: 09 de novembro de 2011, s 14h. Da Sesso IX a Sesso XV: 11 de novembro de 2011, s 8h.* Verificar localizao das salas no folder do evento ou no site: www.simposioufac.com

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CADERNO DE RESUMOS

SumrioPOSTERS O patrimnio imaterial de uma comunidade quilombola no estado do Par: a memria como resistncia Aline Costa de Sena.........................................................................................27 Memrias dos Guardies da Floresta do Alto Acre (1970 a 1980) Andr Gomes da Silva.....................................................................................28 Os crceres de ferro e as sociedades alternativas: contracultura e a revoluo das mentalidades na Amaznia acreana, no Brasil e no Mundo Armando Cezar da Silva Pompermaier........................................................29 Museu estadual de Rondnia (MERO): curadoria e organizao do acervo arqueolgico e etnogrfico Brena Caroline Barros de Souza Miranda....................................................30 Indigenizando a modernidade: historicidades e cosmologias indgenas frente mega-projetos de empreendimento Camila Felisberto Sousa..................................................................................31 Fonemas/fones consonantais e voclicos do portugus acriano: anlise preliminar Daniele de Frana Nolasco.............................................................................32 Projeto UCA no Acre: a preparao dos professores para o uso das novas tecnologias Darlan Machado Dorneles.............................................................................33 Representaes sobre o negro em documentos escritos e fotografias, 1904 1962 Domingas de Souza e Silva.............................................................................34 O livro Shenipabu Miyui: existncia e especificidades da literatura indgena por meio do estudo de edies de mitos Kaxinaw rica dos Santos Lima.....................................................................................35

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O desafio do UCA na Escola Marclio Pontes: articulando tecnologias em favor da aprendizagem Eudes Carlos Caetano de Souza....................................................................36 Anlise psicodinmica do trabalho: as vivncias de prazer e sofrimento dos psiclogos do Pronto Socorro de Rio Branco Acre Fabiane da Fontoura Messias de Melo.........................................................37 Histria no lar: a aplicao da biblioterapia para crianas do lar do beb Fernanda Leite Dias.........................................................................................38 Formao continuada no Programa Ensino Mdio/AC Gleice Maria de Oliveira Moreira..................................................................39 Projeto seringueiro: leitura e saberes da mata Helio Guedes Vasconcelos Silva...................................................................40 Entre o Territrio Federal e o Acre estado: cartas de Guiomard Santos (1946 a 1962) tala Oliveira da Silva.......................................................................................41 Abordagem de grupos e interao social em sala de aula Jaire Alves Ferreira Filho.................................................................................42 Multiculturalismo: pluralidade social e cultural Jarlene Gomes de Lima...................................................................................43 Literatura indgena contempornea por meio de duas verses de mitos Desana e suas ilustraes Jazilane Pessoa Oliveira Arajo.....................................................................44 Representaes escritas sobre a cidade e os invisveis de Cruzeiro Do Sul Acre (1905-1915) Jssica Castro Taveira......................................................................................45 Literatura tupari, diversidade e riqueza cultural Joana Silva Lauriano........................................................................................46 A formao continuada para o uso das TIC em Acrelndia-AC Jos Francisco Cordovil..................................................................................47

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CADERNO DE RESUMOS O uso das tecnologias digitais no ensino da matemtica Luana Oliveira de Melo...................................................................................48 Incluso Digital No Serafim Lcia Maria de Oliveira Melo.........................................................................49 Pintando o 7 com o UCA na Santiago Dantas Macenilda de Souza Silva................................................................................50 Arte e ofcio: exerccios de leitura na pintura de Hlio Melo Mrcio Bezerra da Costa................................................................................51 A incluso das tecnologias na educao indgena Nbia Cristina da Silva Cavalcante...............................................................52 O estudo da literatura indgena contempornea Sakurabiat e Suru Paiter e a cultura do impresso Rafael Rodrigues da Cunha............................................................................53 Experincias do UCA na escola Euclides Feitosa Cavalcante Rosilene Onofre Ferreira................................................................................54 O computador na sala de aula: desafios e mudanas na prtica pedaggica do professor de matemtica da Escola Estadual de Ensino Fundamental Santo Izidoro Salete Maria Chalub Bandeira........................................................................55 Literatura indgena: um estudo comparativo das obras Mitopoemas Yanomami e Nar-o Gamb - mitos dos ndios Yanomami Sebastiana Pereira dos Santos........................................................................56 Neutralizao dos fonemas consonantais /s/,/S/ e /z/, /Z/ no portugus acriano Shelton Lima de Souza....................................................................................57 Mulheres invisveis: o drama das mes dos adolescentes que cumprem medidas scioeducativas Simone de Oliveira Mestre.............................................................................58 Marcas da relao sujeito conhecimento, no ensino de Cincias Simone Maria de Souza Luz...........................................................................59 5

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Cultura, afro-brasileira: o candombl representao social africana Valter dos Santos Vieira................................................................................60 Associaes afro-religiosas em Belm: resistncia e combate ao preconceito s religies de matriz africana e afro-brasileiras Valter dos Santos Vieira..................................................................................61 GT Leitura, Ensino e Aprendizagem Sesso I Um olhar sobre a formao continuada dos professores de Cincias das sries iniciais do ensino fundamental em Cruzeiro do Sul - Acre Adriana Ramos dos Santos.............................................................................65 O discurso civilizatrio e estratgias para educao indgena no sculo XIX: violncia, aldeamentos e catequese Adriane Pesovento...........................................................................................66 O uso de recursos tecnolgicos no ensino de Lngua Portuguesa no 4 ciclo do Ensino Fundamental Alan Henrique Oliveira de Almeida.............................................................67 A lngua Apurin: um processo de revitalizao de uma lngua minoritria Ana Patrcia Chaves Ferreira..........................................................................68 Processo de integrao do Bolpebra Emilson Ferreira de Souza.............................................................................69 Algumas representaes do Brasil imprio nos livros didticos do perodo de D. Pedro II Essio dos Santos Maciel..................................................................................70 A linguagem de sala de aula na formao do docente de Educao Especial Francisca de Moura Machado........................................................................71

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CADERNO DE RESUMOS Sesso II Manifestaes da ordem sinttica da L1 na escrita em L2 de professores indgenas em formao Julie Stefane Dorrico Peres.............................................................................72 Novas tecnologias versus prtica docente Luciana de Medeiros Nogueira.....................................................................73 Nem aluno, nem professor: estagirio Lusinilda Carla Pinto Martins........................................................................74 Memrias de Aprendizagem de Portugus: Segunda Lngua pelos Descendentes de Barbadianos em Porto Velho Maria da Graa Martins..................................................................................75 Pedagogia da alternncia: pela formao dos formadores da escola famlia agrcola de Rondnia Nelbi Alves da Cruz.........................................................................................76 O nosso professor foi o Nixe Pae Ocimar Leito Mendes...................................................................................77 Leitura e ensino: discursos dos alunos de letras Priscila de Arajo Pinheiro.............................................................................78 Novas tecnologias e a prtica docente: encontros e desencontros Vernica Maria Elias Kamel..........................................................................79 GT Tecnologias da Informao e da Comunicao Sesso I Anlise das questes tcnicas na formao continuada do ProUCA Ana Cristina da Silva Farias............................................................................83 Filmes e o orkut: uma proposta para a introduo de novas tecnologias da informao e da comunicao no ensino de Histria e Filosofia Antonio Henrique Martins de Carvalho......................................................84

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O UCA e a aprendizagem Carlos Augusto de Andrade Barbosa...........................................................85 A leitura e a produo textual com blog na escola Marclio Pontes dos Santo Clevilson Paulo de Oliveira............................................................................86 Tecnologias da informao e da comunicao: exame das grades curriculares dos cursos de licenciatura da Universidade Federal do Acre Darlan Machado Dorneles.............................................................................87 O uso do blog em lngua portuguesa Denice Ana de Almeida Marques..................................................................88 As contribuies das tecnologias da informao e comunicao para a formao de professores em educao musical: algumas breves consideraes Elder Gomes da Silva......................................................................................89 As transformaes pedaggicas com a implantao do projeto UCA no Colgio de Aplicao (CAP/UFAC) Eliete Alves de Lima........................................................................................90 O impacto do uso das TICs no processo de ensino e aprendizagem na escola Baro do Rio Branco em Cruzeiro do Sul Acre Francisca de Magalhes Melo........................................................................91 Gesto do projeto UCA no Acre: caminhos trilhados, histrias em construo Gleice Maria de Oliveira Moreira..................................................................92 Marcas de polidez em interaes assncronas Iracema Gabler.................................................................................................93 Um olhar sobre as mltiplas inteligncias na educao Izanilda de Souza Costa Cruz........................................................................94 Sesso II As TICs a favor da prtica pedaggica: anlise das polticas pblicas de incluso digital nas escolas acreanas Jaidesson Oliveira Peres..................................................................................95 8

CADERNO DE RESUMOS Tecnologias na educao: uma aplicao de matemtica utilizando o laptop educacional Jane Maria de Frana Nolasco.......................................................................96 A informtica como instrumento de aprendizagem: a formao e atuao do professor para a insero das tecnologias no currculo escolar Maria das Graas Souza de Oliveira.............................................................97 O avano das polticas pblicas de incluso digital: o projeto UCA no Acre Maria do Carmo de Lira Silva........................................................................98 O impacto das tecnologias digitais na formao continuada do professor Maria Lucilene Belmiro de Melo Accio......................................................99 A prtica pedaggica em Lngua Inglesa com a utilizao do laptop educacional - UCA - no Colgio de Aplicao - UFAC Marileize Frana Mattar................................................................................100 Tecnologias assistivas: instrumentos de promoo da incluso de pessoas com necessidades educacionais especiais em contextos escolares Murilena Pinheiro de Almeida....................................................................101 A incluso das tecnologias na educao indgena Nbia Cristina da Silva Cavalcante.............................................................102 Tecnologias de Informao e Comunicao em sala de aula: o projeto UCA e um novo desafio para a educao brasileira Paulo Roberto de Souza...............................................................................103 O computador na sala de aula: desafios e mudanas na prtica pedaggica do professor de matemtica da Escola Estadual de Ensino Fundamental Santo Izidoro Salete Maria Chalub Bandeira......................................................................104 O professor e o desafio do uso das Tecnologias de Informao e Comunicao na formao continuada Sandra Maria de Lima...................................................................................105

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As mudanas no ensino da matemtica com a utilizao do laptop educacional na Escola Estadual de Ensino Fundamental Santo Izidoro, no Estado do Acre Simone Maria Chalub Bandeira Bezerra...................................................106 Comunicaes Sesso I Cenas da margem: o exlio no conto de Rosa e Hatoum Amilton Jos Freire de Queiroz..................................................................109 Personagens em trnsito na obra A Amaznia de Edgardo Ubaldo Genta Belchior Carrilho dos Santos.......................................................................110 Livros da Floresta: do registro etnogrfico criao literria Cynthia de Cssia Santos Barra...................................................................111 Mapas literrios da pan-amaznia: figuraes do(s) oriente(s) na narrativa de Milton Hatoum Ezilda Maciel da Silva....................................................................................112

Coronel de Barranco: a literatura no imaginrio social da Amaznia no primeiro ciclo da borracha Francielle Maria Modesto Mendes.............................................................113Os sentidos da fronteira a partir da discusso territorial em Claude Raffestin Maria Liziane Souza Silva.............................................................................114 A paisagem natural brasileira e o imaginrio cultural Marcia Nogueira Vojdani.............................................................................115 Literatura em Rondnia: madeirismo e regionalismo Rafael Ademir Oliveira de Andrade...........................................................116 Literatura boliviana: conhecendo a poesia beniana Saulo Gomes de Sousa..................................................................................117

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CADERNO DE RESUMOS Sesso II A cidade, o palco e o salo: a representao feminina na obra de Joo do Rio Adriana Alves de Lima..................................................................................121 A viagem de Tastevin ao Rio Ma: entre o real e o ficcional Camila Bylaardt Volker.................................................................................122 Dimenses das poticas do verde na narrativa A Casa Verde de Mrio Vargas Llosa Cristainer Rizelle Amorim Cristino............................................................123 A imagem, a presena e ausncia na prosa potica de Gato gato gato, de Otto Lara Resende Edinaldo Flauzino de Matos........................................................................124 O real e o ficcional no romance O Silncio, de Miguel Jeronymo Ferrante Edmara Alves de Andrade Vitor.................................................................125 Novo jornalismo: as vestes do romance em A sangue Frio e em Radical Chique Francisco Aquinei Timteo Queiroz.........................................................126 O gnero quase-conto em processo de ironia no romance carnavalesco Herana tala Ribeiro Cabral........................................................................................127 Ando vestida numa mistura da minha v e da minha filha: a construo da identidade feminina em Nilza Menezes Mariana Marques Ferreira............................................................................128 Silncio e excluso em narrativas curtas de mulheres negras Margarete Edul Prado de Souza Lopes......................................................129 Um estudo das figuras de me, fada, bruxa, princesa e madrinhas nos relatos consagrados de autoria feminina na literatura infantojuvenil brasileira Roberta Rodrigues de Lima.........................................................................130

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Mulheres acreanas roda da leitura Valria Barbosa Ferreira Silveira.................................................................131 Sesso III Levantamento lexical de palavras encontradas nos centros de umbanda do municpio de Nova Mamor, Rondnia e a busca etimolgica dos bantusmos brasileiros Antonio Elias Nascimento...........................................................................135 Os Haitis de todos os lugares: representaes sobre a excluso social, a discriminao racial e o lugar de enunciao do sujeito histrico perifrico na letra de msica Haiti, de Caetano Veloso Armando Cezar da Silva Pompermaier.....................................................136 A literatura como antdoto ao preconceito lingustico Cesar Augusto de Oliveira Casella..............................................................137 Repensando a educao no tempo do espao escolar contemporneo Jos Carlos Mendona..................................................................................138 Linguagem e imagem pblica no Acre: a construo discursiva do melhor lugar pra se viver Luciana Sarquiz de Oliveira.........................................................................139 Filologia poltica: metodologia aplicada a estudos lingusticos e literrios Raiane Girard Madeira.................................................................................140 Gramtica e aspecto verbal: discusses sobre linguagem e identidade Simone Cordeiro de Oliveira.......................................................................141 Variao lingustica no portugus brasileiro: ignorncia lingustica e preconceito social Vicente Cruz Cerqueira................................................................................142

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CADERNO DE RESUMOS Sesso IV O aspecto sinttico nas receitas do tratado de cozinha: cdicei.e-33 Antonieta Buriti de Souza Hosokawa........................................................145 Toponmia rondoniana: investigaes e transfor maes onomasiolgicas Daianne Severo da Silva...............................................................................146 Cartas fonticas referentes ao /s/ posvoclico na regional do Purus Gracione Teixeira de Sousa..........................................................................147 Marcas de oralidade nas redaes de universitrios Lou-Ann Kleppa............................................................................................148 A analogia no processo de denominao das rvores no seringal Icuri Maria Josineia Arruda Sabia......................................................................149 A lngua portuguesa e a diversidade lingustica: aspectos histricos e sociolingusticos Marisa Fontana...............................................................................................150 Lnguas em contato: indivduos bilngues, comunidades bilngues Maristela Alves Diniz....................................................................................151 As lnguas da famlia Tupi-Guarani faladas dentro e fora Amaznia: o caso do Mbya e do Guarani do Chaco Boliviano Marci Fileti Martins.......................................................................................152 Sncope nas proparoxtonas: descrio/anlise fonolgica do portugus acriano Shelton Lima de Souza.................................................................................153 O funcionalismo e o ensino de gramtica: uma anlise luz da teoria da variao e mudana Tadeu Luciano Siqueira Andrade................................................................154

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Sesso V Gesto Maria Anglica de Castro: apropriao das idias sobre a escola nova no Territrio Federal do Acre (1946/1951) Cleyde Oliveira de Castro.............................................................................157 A organizao da educao primria no Territrio do Acre: um novo modelo de organizao do tempo escolar Clcia Rodrigues da Silva...............................................................................158 O comeo foi muito rduo: uma histria de dificuldades e superao Elisabete Carvalho de Melo.........................................................................159 A aprendizagem da lngua escrita como um processo interativo Francinete do Socorro Saraiva de Lima.....................................................160 Asas da florestania infantil: formando leitores Francisca das Chagas Souza da Silva..........................................................161 Letramento e cidadania: construindo alternativas de incluso social em Educao de Jovens e Adultos Francisca Karoline Rodrigues Braga..........................................................162 Narrativas educacionais: experincias de professoras de educao infantil no Acre Giane Luclia Grotti.....................................................................................163 Reformas educacionais no Acre e o perfil do ncleo de gesto das escolas de educao bsica Lcia de Ftima Melo....................................................................................164 Escolarizao dos corpos docentes no Territrio do Acre, na dcada de 1940 Maria Evanilde Barbosa Sobrinho..............................................................165 Representaes de prticas leitoras: o debate sobre educao na epistolografia do acervo de Guiomard Santos Nagila Maria Silva Oliveira...........................................................................166 Alfabetizao e letramento: anlises desses processos em escolas da zona urbana e rural Tavifa Smoly...................................................................................................167 14

CADERNO DE RESUMOS Sesso VI A sexualidade como tema transversal nos projetos poltico pedaggicos das escolas municipais e estaduais do municpio de Rio Branco Alcione Maria Groff.....................................................................................171 A leitura no curso de Pedagogia da Ufac: o seu espao nas ementas e programas das disciplinas sobre o ensino da lngua materna Alcicleia Souza Valente.................................................................................172 Ensino tcnico profissional: uma educao para os filhos dos trabalhadores? ngelo Rodrigues de Carvalho....................................................................173 Observando crianas na escola: a influncia da mdia na realidade escolar Ana Luiza Coelho Ferreira Pinhal...............................................................174 O espao da oralidade no ensino fundamental Cleide Vilanova Hanisch..............................................................................175 Seria a educao escolar uma ferramenta de emancipao ou mais um instrumento de formatao uniformizante? Dalbi Jos Damasceno Pires Dvila..........................................................176 Lei 10.639/03: os desafios para a implementao no Acre Izis Melo da Silva...........................................................................................177 As prticas cotidianas de alfabetizao na escola indgena puyanawa Maria Dolores de Oliveira Soares Pinto....................................................178 Tempo para quem no tem tempo Samia Maria do Socorro Pontes El-Hassani.............................................179

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Sesso VII Desafios para uma educao inclusiva: um estudo em escolas pblicas em dois municpios do Estado de Rondnia Ana Cristina de Oliveira...............................................................................183 Evidencias da evoluo diacrnica da lngua brasileira de sinais com surdos da cidade de Rio Branco/Acre Claudia de Souza Martins Lima..................................................................184 O processo de formao lexical em libras no contexto do ensino de biologia Eliane Barth Tavares.....................................................................................185 Oficina de baixa viso e cegueira na escola Santa Luzia na zona rural do municpio de Cruzeiro do Sul-Acre Maria Alade Sales de Castro.......................................................................186 A incluso de alunos com deficincia nas escolas da rede estaduais no Municpio de Cruzeiro do Sul-Acre: uma histria em construo Maria Aldenora dos Santos Lima...............................................................187 O ensino da lngua portuguesa para alunos surdos nas escolas estaduais do municpio de cruzeiro do sul-acre: alfabetizao e bilinguismo Maria Aldenora dos Santos Lima...............................................................188 A comunicao alternativa na apreenso de saberes do aluno com paralisia cerebral Marilu Palma de Oliveira.............................................................................189 O estudo comparativo da construo e estruturao das sentenas na lngua brasileira de sinais Libras e o portugus brasileiro Nina Rosa Silva de Arajo...........................................................................190 Um caminhar destinado identificao de alunos com altas habilidades/superdotao das escolas estaduais de Cruzeiro do Sul Snia Elina Sampaio Enes............................................................................191 O valor do diverso: entre o radical e o ecltico o humano! Tnia Mara Rezende Machado....................................................................192 16

CADERNO DE RESUMOS Sesso VIII Relao sujeito conhecimento, no ensino de cincias Aline Andria Nicolli....................................................................................195 Fraes e nmeros decimais: dificuldades a serem superados por alunos e professores Aline Silva de Oliveira...................................................................................196 Matemtica em sala de aula: mitos e verdades no processo de ensino e aprendizagem Ana Cristina de Oliveira................................................................................197 Problemas matemticos: entre a induo processual e a adoo de estratgias de desenvolvimento lgico mental Gracieli Vancini Jacomin..............................................................................198 O jacar que virou ponte, na memria do dizer Marisa Fontana...............................................................................................199 A alfabetizao matemtica e o ingresso das crianas de 6 anos na escola Orestes Zivieri Neto......................................................................................200 O ensino e o aprendizado de clculo numrico e valor posicional: uma via de mo nica Patrcia da Silva Manhes Ferreira..............................................................201 O ensino de lngua portuguesa a partir dos gneros textuais: uma questo de concepo Rbia de Abreu Cavalcante..........................................................................202 Anlise lingustico-comparativa de livros didticos de espanhol para estrangeiros Stefanny Iracema Carvalho da Silva..........................................................203 Sesso IX A lngua Apurin: um processo de revitalizao de uma lngua minoritria Ana Patrcia Chaves Ferreira........................................................................207

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As dificuldades da implementao da educao das relaes tnico-raciais no Municpio de Rio Branco-AC Andrio Alves Gatinho...................................................................................208 O papel do professor: atividades significativas para uma melhor aprendizagem dentro do contexto escolar Daianne Severo da Silva................................................................................209 A poltica de formao inicial de professores em servio e sua repercusso nas prticas pedaggicas: a performatividade do Acre na primeira dcada do sculo XXI Grace Gotelip Cabral....................................................................................210 Projeto seringueiro: uma experincia de formao continuada de professores Helio Guedes Vasconcelos Silva.................................................................211 O professor da revista nova escola: mdia, discurso e os modos de subjetivao do professor Ionara Fonseca da Silva Andrade................................................................212 Professores aposentados que ainda atual nas vilas Moiraba e Carmo do Tocantins, distritos de Camet-Par Isabel Cristina Frana dos Santos Rodrigues............................................213 A formao de professores e o ensino de lngua inglesa em Cruzeiro do Sul - Acre: uma reflexo necessria Jannice Moraes de Oliveira Cavalcante......................................................214 A escolha do curso de Pedagogia da Ufac Jarlene Torres Campos..................................................................................215 Do seringal universidade: trajetrias de estudantes dos cursos seletos da Ufac Maria do Socorro Neri Medeiros de Souza...............................................216 Programa especial de acelerao da aprendizagem do segundo segmento do ensino fundamental - projeto Poronga: os efeitos de uma metodologia Maria Regiana Arajo da Costa...................................................................217

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CADERNO DE RESUMOS Sesso X Relaes Comerciais e afetivas do povo Manchineri Alessandra Severino da Silva Manchinery.................................................221 Educao escolar indgena e xamanismo: rituais bakairi Celia Leticia Gouvea Collet.........................................................................222 Os Kayap frente a Belo Monte: uma anlise da relao entre territrio e identidade frente a polticas de desenvolvimento Daniele Severo da Silva.................................................................................223 Outros olhares, outros corpos: contribuies antropolgicas ao estudo da educao indgena Estevo Rafael Fernandes............................................................................224 Identidades e etnicidades urbanas em Porto Velho: uma reflexo sobre mudanas scio-espaciais indgenas frente a polticas de desenvolvimento Gabriela Filgueira Peixoto............................................................................225 Olhares indgenas na universidade Jefferson Saady Maciel Jnior......................................................................226 O conceito de educao entre os povos indgenas Xavante: uma abordagem antropolgica Jssica Paula Ramos da Silva Arajo..........................................................227 Educao escolar indgena: as prticas pedaggicas no territrio indgena, intercultural, bilnge e diferenciada Maria das Graas Costa Silva......................................................................228 A Conveno n. 169 da Organizao Internacional do Trabalho e a Declarao Universal dos Direitos dos Povos Indgenas da ONU como instrumentos de interpretao para a aplicao e efetivao dos direitos dos povos indgenas Patrcia Helena dos Santos Carneiro..........................................................229 A terra como elemento de identidade do povo Nawa Rosenilda Nunes Padilha..............................................................................230

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Sesso XI Ns, os bandeirantes de Rondnia: auto-imagem, poder simblico e histria Ana Luiza Coelho Ferreira Pinhal...............................................................233 Seringueiros de Xapuri Acre: modos de vida nos anos de florestania Carlos Estevo Ferreira Castelo..................................................................234 O centenrio da Revoluo Acreana (1999-2003): o papel das festas cvicas no Governo da Floresta Eduardo de Arajo Carneiro......................................................................235 O cotidiano nas margens do Rio Iaco: um olhar poltico sobre as espacialidades Joana de Oliveira Dias...................................................................................236 As contribuies dos estudos culturais e identitrios para a lexicografia e terminologia da regio Amaznica Ladislane Nunes Aguiar Dantas..................................................................237 Cidade flutuante de Manaus: entre histrias e memrias Leno Jos Barata Souza................................................................................238 Linguagem, sociedade e diversidade Amaznica no discurso da representao da adolescncia Maria da Luz Frana Maia............................................................................239 Coronelismo na educao do campo em Rondnia e as evidncias da semifeudalidade Marilsa Miranda de Souza............................................................................240 Res picta, res significans: imagens do poder real espanhol na selva Rossemildo da Silva Santos..........................................................................241 Sesso XII O trabalho do escravo de origem africana na Amaznia Dante Ribeiro da Fonseca............................................................................245

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CADERNO DE RESUMOS Representaes sobre o negro em documentos escritos e fotografias no acre territrio (1904 1962) Domingas de Souza e Silva..........................................................................246 O negro e sua ressignificao pelo discurso da era moderna Flvia Rodrigues Lima da Rocha.............................................................247 A fala e a identidade: identificando o papel da mulher quilombola nos quilombos do Vale do Guapor atravs da oralidade e memria coletiva Geralda de Lima V. Angenot.......................................................................248 Tajapanema chorou no terreiro: o desaparecimento dos cultos de encantados em Porto Velho Leonardo Lucas Britto..................................................................................249 Formao dos cultos afro-brasileiros em Porto Velho/RO Luciano Leal da Costa Lima........................................................................250 Iemanj: a potica dos mltiplos olhares Luciene de Bittencourt Martins..................................................................251 Chica macaxeira, a me de santo que ressuscitou: contribuies para o estudo dos cultos afro-brasileiros em Porto Velho Mara Genecy Centeno Nogueira................................................................252 Os tons da morte: a representao da morte na histria e na cultura afro-brasileira Mara Genecy Centeno Nogueira................................................................253 Feiticeiras e letrados no mundo dos categas: o preconceito em Porto Velho, na primeira metade do sculo xx, por meio dos textos jornalsticos Mara Genecy Centeno Nogueira................................................................254 Sesso XIII Linguagens e representaes na construo da acreanidade no governo da floresta (1999-2006) Ana Carla Clementino de Lima...................................................................257 A Construo Social da Doena Dbora velin Ferreira Monteiro...............................................................258 21

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Socioambientalismo e a sustentabilidade quilombola: um estudo de caso na comunidade de Santa F Costa Marques/RO Elis da Silva Oliveira......................................................................................259 Nebulosa identidade: um estudo relacionado herana colonial latino-americana Elizngela Mendes de Arajo...................................................................260 Telejornais: a servio da (des)informao? Grassinete Carioca de Albuquerque Oliveira...........................................261 Internet e literatura: democratizao do conhecimento Jaidesson Oliveira Peres................................................................................262 A vida na BR 317 entre Xapuri e Rio Branco: perspectivas a partir da linha de nibus Joo Maciel de Arajo...................................................................................263 Trfico de mulheres e direitos humanos na Amaznia Maria Ozlia Andrade Reges.......................................................................264 Histrias e sensibilidades a flor da pele: mulheres residentes do Lar Vicentino em Rio Branco Patrcia Carvalho Redigulo..........................................................................265 Superstio e Identidade Querla Mota dos Santos...............................................................................266 Atendimento hospitalar: hospital da criana no municpio de Rio Branco/AC Robria Vieira Barreto Gomes....................................................................267 Deficincia visual: sonho realizado, surpresas admirveis estudo de caso na cidade de Cruzeiro do Sul, Acre Robria Vieira Barreto Gomes....................................................................268 O discurso publicitrio - o poder da TV na mdia Tnia Maria Paes............................................................................................269

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CADERNO DE RESUMOS Sesso XIV De que Histrias esto falando? Dbora Souza do Nascimento....................................................................273 Hansenase e isolamento compulsrio no Acre Francisca Janaina Silva de Souza................................................................274 Entre novos caminhos e velhos sonhos: o deslocamento no cho da fronteira e a reterritorializao dos brasivianos Gergia Pereira Lima...................................................................................275 Do discurso ideolgico do Estado ao discurso popular: um estudo sobre os meios de comunicao da cidade de Rio Branco no governo de Wanderley Dantas Jefferson Henrique Cidreira......................................................................276 Pela via dos itinerrios: embates, provises, dilogos Marcio Bezerra da Costa..............................................................................277 F e devoo a So Gonalo: as prticas religiosas dos pagadores de promessas Mrcio Douglas de Carvalho e Silva..........................................................278 Resistncia camponesa em Corumbiara: 15 anos depois, a retomada da fazenda Santa Elina Mrcio Marinho Martins............................................................................279 Os infames da histria: histria, discurso e poder no Acre departamental do incio do sculo xx Mrcio Roberto Vieira Cavalcante..............................................................280 Vadios, arruaceiros e delinquentes: os processos criminais e a [re]inveno do outro Marcos Antonio Cavalcante Vitorino........................................................281 Os peles vermelhas da Amrica: vises de Chandless e Burton sobre os indgenas do Novo Mundo Raquel Alves Ishii..........................................................................................282 A nova oficina de clio : breves consideraes sobre histria do tempo presente Romrio Ney Rodrigues de Souza...........................................................283 23

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Sesso XV As tramas poticas imbricadas nas composies de sambacano de Ernesto Melo Ana Rosa Frazo Paiva..................................................................................287 Bossa nova: msica de exportao Douglas Marques Luiz..................................................................................288 Educao musical e identidade cultural: as relaes entre a esttica e a tica sob a perspectiva de Murray Schafer e HansJoachim Koellreutter Elder Gomes da Silva...................................................................................289 No leite da castanha: fervura cultural no cho da sala de aula Gisela de Andrade Brugnara.......................................................................290 Para alm das palavras: a gravura (a representao do seringueiro acreano) Lalia Maria Rodrigues da Silva...................................................................291 Educao distncia e o ensino de artes: relato de experincias no programa UAB/UNB no plo de Rio Branco/AC Marco Lensio Ribeiro de Moura................................................................292 Documento e fico como fontes no roteiro da minissrie Amaznia: De Galvez a Chico Mendes Maria de Nazar Cavalcante de Sousa........................................................293 Identidade social e ambiental na obra de Hlio Melo Rossini de Araujo Castro..............................................................................294 Confrontos de percepes: escritura e narrativa sobre formao crtica e relaes raciais Wilma de Nazar Baia Coelho.....................................................................295 Entre duas narrativas: msica, currculo e raa Wilma de Nazar Baia Coelho.....................................................................296 A construo social e lingustica das relaes de intervalos de tempo Wany Bernardete de Araujo Sampaio.........................................................297

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O patrimnio imaterial de uma comunidade quilombola no estado do Par: a memria como resistncia Aline Costa de Sena Erica Bermejo O estado do Par possui uma diversidade cultural que surpreende e descoberta constantemente at mesmo por quem nunca saiu de suas fronteiras. Essa diversidade, que est nas manifestaes artsticas e na transmisso de saberes tradicionais, vista em profundidade e mostra-se extremamente ativa, sobretudo no que diz respeito convergncias culturais. Essas convergncias originaram o que hoje a denominada cultura amaznica. Reportando-se a esses aspectos culturais que, com base em dados da literatura, esse trabalho deu nfase memria como um instrumento de transmisso da cultura que resiste s representaes oficiais do passado enfatizando a abordagem da memria popular. Este resumo decorre de um estudo realizado no interior de uma comunidade de remanescentes de quilombos no estado do Par, que teve como objetivo observar o modo como a memria se estabelece e se mantm preservada entre os moradores da comunidade. Por meio de levantamento bibliogrfico e de realizao de entrevista foi possvel refletir sobre a memria como um direito humano fundamental, que se estabelece sob o carter de patrimnio imaterial. Esse direito, para ser concretizado, necessita da efetivao de polticas pblicas que, alm de fomentar a discusso sobre a importncia da memria, propiciem mecanismos que a mantenha viva. O estudo contribuiu ainda, para a identificao de entraves presentes nos nveis local, regional e nacional, de que a memria dos remanescentes precisa ultrapassar para que seu modo de vida de seus ancestrais no seja esquecido ou ignorado o que conclui o aspecto de resistncia dessa memria. Essa histria de resistncia deve ser vista como a histria de todo paraense, de todo brasileiro. Palavras-chave: memria, quilombo, resistncia.

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Memrias dos Guardies da Floresta do Alto Acre (1970 a 1980) Andr Gomes da Silva O presente estudo tem como objetivo trabalhar com as memrias de mulheres e homens que, durante as dcadas de 1970-80, atuaram em defesa da floresta, de suas culturas e na constituio dos sindicatos de trabalhadores rurais de Brasilia e Xapuri, ao lado de Wilson Pinheiro e Chico Mendes. No entanto, devido o fato de que tais processos histricos tenham sido coletivos, envolvendo centenas de famlias de seringueiros, barranqueiros e colonos, a maioria de seus participantes ficaram no anonimato, ocultos por metodologias de pesquisas que sempre deram prioridade s principais lideranas, silenciando a participao e importncia dos demais sujeitos envolvidos. As fontes dessa pesquisa se constituem de documentos escritos (jornais, relatrios, cartas), fotografias e, principalmente, fontes orais (entrevistas, depoimentos e relatos de vida), ou seja, a memria social de mulheres e homens do alto Acre. A partir das reflexes propostas por Portelli (1997), Benjamin (1993) e Sarlo (2007), foi possvel mapear um conjunto de trabalhadores rurais que estiveram presentes nos processos de organizao das lutas sindicais. As narrativas de trabalhadores rurais e os depoimentos presentes em registros, leituras e interpretaes publicadas nos jornais acreanos no contexto dos anos 1970-80, trazem marcas das tenses que estavam instaladas naqueles anos. O sindicato possibilitou o que antes era considerado impossvel, como o debate de igual para igual contra as foras da ordem e a lgica estatal que conferia legitimidade s expropriaes e grilagens de terras. Os seringueiros depois do surgimento do sindicato passaram a lutar em defesa da preservao floresta como condio para a preservao de suas subsistncias em seu interior. Foi nesses processos que passaram a ser referncia nos debates sobre a questo ambiental, com suas lideranas ganhando projeo mundial. Palavras-chave: luta pela terra, Amaznia acreana, seringueiros.

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Os crceres de ferro e as sociedades alternativas: contracultura e a revoluo das mentalidades na Amaznia acreana, no Brasil e no Mundo Armando Cezar da Silva Pompermaier Este trabalho resultado de uma dissertao defendida no Mestrado em Letras Linguagem e Identidade , em 2010, a qual analisa as representaes dos sujeitos histricos sobre suas experincias vividas no interior dos processos de modernizao que tm transformado profunda e irreversivelmente ambientes, relaes sociais, modos de vida e, consequentemente, as mentalidades globais desde a segunda metade do sculo XX. Partimos da anlise de letras de msicas que realizam reflexes dos sujeitos histricos destes processos, passando por entrevistas publicadas em livros e revistas. O material foi analisado sob a tica do debate cultural marxista, utilizando autores como Marshall Berman, David Harvey, Eric Hobsbawm e dialogando com outras filiaes tericas como as de Octavio Paz e Hugo Achugar. A constituio de possibilidades de identidades que afirmam elementos regionais e tradicionais entrelaados com elementos universais e modernos produzem resultados e possibilidades interpretados a partir do que Paz chama de cosmopolitismo particular, enquanto possibilidades de repensar o sentido do lugar perifrico latino-americano no contexto da Civilizao Ocidental do sculo XXI, a ponto de se caracterizarem como verdadeiras revolues das mentalidades, com possibilidades de serem ainda muito mais desenvolvidas. Palavras-chave: histria da msica, modernidade amaznica, contracultura.

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Museu estadual de Rondnia (MERO): curadoria e organizao do acervo arqueolgico e etnogrfico Brena Caroline Barros de Souza Miranda Silvana Zuse Tony dos Reis Loss Franzin Cliverson Gilvan Pessoa da Silva O Museu Estadual de Rondnia (MERO), situado em Porto Velho, abriga colees arqueolgicas e etnogrficas representativas do universo da cultura material indgena do estado, adquiridas atravs de doaes por parte de pesquisadores e membros da sociedade civil. Em 2010, a partir de uma parceria entre a Scientia Consultoria Cientfica e a Secretaria de Cultura, Esporte e Lazer do Estado de Rondnia (SECEL) foi iniciado o Projeto de Curadoria e Organizao dos Acervos Paleontolgico, Prhistrico, Histrico e Etnogrfico do Museu Estadual de Rondnia. A curadoria, em andamento, visa higienizao, descrio, criao de um banco de dados e catalogao das colees proporcionando, por conseguinte, condies adequadas que objetivam a minimizao do processo de deteriorao inerente, em particular, s colees arqueolgicas e etnogrficas. O acervo do MERO composto por colees arqueolgicas de diferentes regies do estado: vasilhas cermicas inteiras de diferentes tamanhos e formas, peas lticas e cermicas de vrios municpios de Rondnia, como lminas de machado polidas, mos-de-pilo, peas cermicas zoo e antropomorfas, entre outros materiais. Dentre os materiais etnogrficos, destacam-se os tranados, arcos e flechas, bordunas, cocares e outros instrumentos de variadas etnias indgenas do Estado de Rondnia como os Suru, Karitiana, Zor e Pakaanova. Os acervos museolgicos alm de sua funo de fonte primria de estudos bsicos e aplicados servem como testemunho histrico do desenvolvimento cientfico e cultural. A sua boa conservao contribuir para a disseminao do conhecimento da histria regional, participando deste modo do processo de construo da identidade. Palavras-chave: MERO, curadoria, identidade.

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Indigenizando a modernidade: historicidades e cosmologias indgenas frente mega-projetos de empreendimento Camila Felisberto Sousa Esta pesquisa se baseia em levantamento bibliogrfico e se sustentar nos conceitos da Antropologia e da Etnologia, utilizando conceitos dos quais lanam mo autores como Terence Turner, Cesar Gordon, Marshall Sahlins e Oscar Calavia, dentre outros. Assim, na apresentao deste trabalho (em fase de desenvolvimento) proponho mostrar o que vem acontecendo na regio do Par, onde ser construda a Usina Hidreltrica de Belo Monte, no rio Xingu. Darei nfase a resistncia e adaptao dos Kayap frente a esse mega projeto de empreendimento, que o complexo hidreltrico, mostrando que, agora, os povos nativos se preocupam em manter sua identidade social, cultural e tnica, buscando definir suas relaes, patrimnios simblicos pessoais e seus valores. Dessa forma, demonstram dominar os seus aspectos culturais e scios econmicos das atuais sociedades, incorporando, assim, todos os elementos sem perder sua cultura, j que, como diz Marshall Sahlins a cultura no pode desaparecer ou ser abandonada por deixarmos de compreender seu fenmeno. Palavras-chave: identidade, resistncia, indgenas.

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Fonemas/fones consonantais e voclicos do portugus acriano: anlise preliminar Daniele de Frana Nolasco Shelton Lima de Souza Este pster visa a apresentar uma descrio/anlise dos fonemas/fones consonantais e voclicos altos/mdios anteriores/posteriores do portugus acriano, precisamente do municpio de Porto de Acre-AC. A pesquisa est vinculada ao grupo Estudo das lnguas do/no Acre: Mltiplos Olhares da Universidade Federal do Acre UFAC. Alm de serem apresentadas todas as ocorrncias dos fonemas/fones consonantais e voclicos, a partir de uma anlise segmental estruturalista comparando com outras descries fonolgicas estruturalistas do portugus como Pontes (1973) e Cmara Jr (2008), sero descritas/analisadas as ocorrncias de fones intermedirios entre os fones voclicos altos e mdios. Os dados mostram que as vogais do portugus, particularmente da variedade acriana, possuem uma maleabilidade articulatria, permitindo produes voclicas que no podem ser classificadas nem como altas, nem como mdias, mas como fones intermedirios. Esses dados foram analisados em uma programa de anlise acstica chamado Praat para serem vistas as caractersticas das vogais intermedirias e confirmar as suas peculiaridades em relao s vogais altas e mdias. Palavras-chave: fonologia, consoantes, vogais.

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Projeto UCA no Acre: a preparao dos professores para o uso das novas tecnologias Darlan Machado Dorneles Lindinalva Messias do Nascimento Chaves O Projeto Piloto Um Computador por Aluno (UCA) visa insero do uso de um laptop educacional como instrumento pedaggico nas salas de aula; no estado do Acre. O projeto est sendo implantado em gesto compartilhada pela Universidade Federal e pela Secretaria de Educao, ambas do referido Estado. Esta pesquisa, em fase de desenvolvimento, est voltada para a investigao das qualificaes dos professores que atuam nas nove escolas integrantes do Projeto UCA no Acre, no que se refere preparao para o uso das novas Tecnologias da Informao e da Comunicao (TICs) no ensino, em geral, e para o uso do laptop supramencionado em particular. Considerando existir uma distncia significativa entre o perfil do professor necessrio e o perfil existente para enfrentar as novas demandas da educao no que tange aos aparatos tecnolgicos, pretende-se, mais especificamente, elaborar um diagnstico da formao dos professores das escolas envolvidas no projeto UCA-Ac, formao esta relacionada ao domnio e emprego das TICs, e fornecer subsdios para uma discusso sobre a formao dos professores no que concerne a essas novas tecnologias. Esta pesquisa est alicerada em autores como Mercado (1999), Valente (1999), Arroyo (2000), Perrenoud (2000), Kenski (2003), Behrens (2008), Moran (2008), dentre outros, voltados para as novas tecnologias na educao e na formao do professor. Trabalha-se com questionrio misto e a anlise dos dados ser feita quantitativa e qualitativamente, esta ltima por meio da construo de categorias. Palavras-chave: formao do professor, TICs, UCA.

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Representaes sobre o negro em documentos escritos e fotografias, 1904 1962 Domingas de Souza e Silva O presente estudo prope-se analisar Representaes Sobre o Negro em Documentos Escritos e Fotografias, referente aos anos de 1904 a 1962, tendo como foco principal uma anlise sobre presena negra como fator tnico-lingustico e cultural. O referencial terico-metodolgico utilizado apia-se, principalmente, nas reflexes de Benjamin (1993), Sarlo (2007) e Gilroy (2001). As fontes de pesquisa centraram-se em documentos escritos, jornais impressos, registros fotogrficos do perodo analisado, arquivos disponveis no Museu Universitrio da UFAC e no Instituto Brasileiro de Geografia e Estatstica IBGE/AC. Dentre os resultados alcanados, a pesquisa tem evidenciado que, no obstante, a participao do negro tem uma relevncia significativa na constituio social, cultural e poltica da sociedade acreana. A mesma foi intencionalmente silenciada pela historiografia e pelos discursos sobre o Acre. Palavraschave: cultura, negro, memria.

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O livro Shenipabu Miyui: existncia e especificidades da literatura indgena por meio do estudo de edies de mitos Kaxinaw rica dos Santos Lima Cynthia de Cssia Santos Barra A presente pesquisa pretende fazer uma reflexo terica sobre a introduo da escrita alfabtica e da cultura do impresso nas comunidades indgenas, visando contribuir para a compreenso das condies de produo, de difuso e de recepo da literatura de autoria indgena na contemporaneidade. Especificamente, pretendemos estudar a produo literria do povo Kaxinaw que habita a fronteira brasileira-peruana na Amaznia ocidental. Outrossim, pretendemos tambm analisar o processo de coleta e seleo das narrativas orais realizadas pelos professores indgenas para compor a obra, lanando luz sobre as tradues ocorridas na passagem da literatura oral escrita, bem como refletir sobre a integrao dos autores Kaxinaw literatura brasileira contempornea. Para amparar esta pesquisa foram utilizados como referenciais tericos livros e artigos publicados por Maria Ins de Almeida (2004; 2009) e Dbora Goldemberg (2009; 2010). Essas pesquisadoras defendem a tese da existncia de uma literatura de autoria indgena, com caractersticas prprias, constituindo um novo movimento literrio no cenrio da Literatura Brasileira contempornea. Um dos objetivos especficos desta pesquisa fazer uma anlise comparativa da obra de autoria Kaxinaw intitulada Shenipabu Miyui, a partir de suas duas edies publicadas nos anos de 1995 e 2000, respectivamente, nestas duas edies existem diferenas significativas. Palavras-chave: literatura indgena, autoria Kaxinaw, Shenipabu Miyui.

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O desafio do UCA na Escola Marclio Pontes: articulando tecnologias em favor da aprendizagem Eudes Carlos Caetano de Souza Paula Torres da Cruz Santos As tecnologias de informao e comunicao na escola pblica j no so novidade, considerando que as polticas referentes tecnologia educacional foram implementadas h mais de dez anos. Entretanto, o projeto Um Computador por Aluno UCA, formulado pelo governo federal, disponibiliza laptops aos alunos, tem especificidades que geram novas demandas. Alm disso, por ser um projeto piloto, requer articulaes diferenciadas para que a escola (re) estruture prticas de gesto que assegurem o sucesso do projeto. O presente trabalho faz um relato da experincia vivenciada pela equipe de gesto da escola estadual de ensino mdio Marclio Pontes dos Santos, no municpio de Acrelndia, no estado do Acre. O presente trabalho analisa o movimento criado na implementao do projeto UCA, com enfoque nas estratgias de gesto administrativa e Pedaggica. As aes desenvolvidas tornam visvel o esforo feito para operacionalizar o projeto sem que as fragilidades geradas pelos limites/desafios enfrentados no percurso inviabilizem o funcionamento na escola. Palavras-chave: gesto escolar, planejamento pedaggico, prticas pedaggicas.

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Anlise psicodinmica do trabalho: as vivncias de prazer e sofrimento dos psiclogos do Pronto Socorro de Rio Branco Acre Fabiane da Fontoura Messias de Melo Melissa Andra Vieira de Medeiros O presente trabalho tem como objetivo descrever o projeto de pesquisa intitulado Anlise psicodinmica do trabalho: as vivncias de prazer e sofrimento dos psiclogos do Pronto Socorro de Rio Branco/ AC elaborado para o programa de Mestrado Acadmico em Psicologia da Universidade Federal de Rondnia (UNIR). A pesquisa, em curso, pretende investigar as vivncias de prazer e sofrimento no trabalho do psiclogo hospitalar. Tambm tem como finalidade descrever e compreender as estratgias defensivas empregadas para mediar o sofrimento psquico no trabalho. O mtodo ser qualitativo, pois prioriza a observao e a escuta do trabalhador do ponto de vista de sua singularidade. Para a execuo da pesquisa sero realizadas observaes, registro em dirio de campo e entrevistas individuais semi-estruturadas, as quais sero, posteriormente, submetidas anlise de contedo temtica. O referencial terico adotado para a compreenso da problemtica sade/ doena e trabalho ser o da Psicodinmica do Trabalho de Christophe Dejours. A pesquisa j foi aprovada pelo Comit de tica em Pesquisa da Universidade Federal do Acre (UFAC) e atualmente est na fase de coleta de dados. Frente escassez de pesquisas na regio amaznica, espera-se contribuir no fomento de novas pesquisas sobre a sade mental do psiclogo e possibilitar reflexes sobre as significaes existentes sobre o trabalho e a noo de sade/doena a partir da perspectiva destes profissionais. Palavras-chave: trabalho, prazer, psicologia.

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Histria no lar: a aplicao da biblioterapia para crianas do lar do beb Fernanda Leite Dias A Biblioterapia uma tcnica que pode ser aplicada num processo de desenvolvimento pessoal, educacional e clnico-teraputico. A terapia feita atravs de textos escritos e outros elementos ldicos para pessoas que foram acometidas por doenas de carter fsico ou mental. Pode ser utilizada na sade, educao e reabilitao (presidirios, usurio de drogas, crianas desamparadas etc.) para todas as faixas etrias. As crianas abrigadas no Lar do Beb so de faixa etria de zero a seis anos de idade. Elas foram deslocadas ao abrigo por falta de afeto familiar ou falecimento de seus pais e parentes. O Lar do Beb um abrigo ou orfanato, localizada na cidade de Porto Velho. uma instituio pblica de responsabilidade da prefeitura. A Biblioterapia para crianas demonstra a importncia da leitura na busca da educao como uma funo teraputica. O projeto prope, atravs da leitura caminho que leva a criana a desenvolver a imaginao, emoes e sentimentos de forma prazerosa e significativa, bem como aliviar seus medos e angstias, fazendo com que se desenvolva a imaginao infantil juntamente com o crescimento emocional. Palavras-chave: Biblioterapia, Lar do Beb, crianas.

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Formao continuada no Programa Ensino Mdio/AC Gleice Maria de Oliveira Moreira Rosa Maria da Silva Braga O Ensino mdio.ac um programa do governo do Estado do Acre que articula a cesso de netbooks a alunos e professores de 3 ano do ensino mdio, das escolas da zona urbana da rede estadual pblica. Integra o conjunto de aes para a incluso digital, o Floresta Digital, que disponibiliza cobertura de internet gratuita na capital e mais catorze municpios das Regionais do Baixo Alto, Purus, Alto Acre, Tarauac/Envira e Juru. A formao dos professores de responsabilidade da Secretaria de Estado de Educao e Esporte, por meio dos Ncleos de Tecnologia Educacional de Rio Branco e Cruzeiro do Sul. A equipe de formadores do NTE composta de especialistas em tecnologias na educao que realizam a formao no formato de oficinas, abordando o Linux Educacional 3.0, a operacionalizao dos aplicativos do BR Office, blog, mapas conceituais, correio eletrnico, listas de discusso, webquest, portal do professor, dentre outros. O presente trabalho objetiva analisar a importncia do processo de formao continuada para uso das tecnologias digitais na educao, bem como as implicaes na prtica de um grupo de professores que participou do programa Ensinomdio.ac em trs escolas de Rio Branco. Palavras-chave: formao continuada, ferramentas da web, prticas pedaggicas.

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Projeto seringueiro: leitura e saberes da mata Helio Guedes Vasconcelos Silva Vanya Regina Rodrigues da Silva Este artigo apresenta o resultado de uma experincia de incentivo a leitura e produo textual, atravs de aes de formao continuada junto a coordenadores pedaggicos e professores que atuam nas escolas rurais localizadas em reas da Reserva Extartivista Chico Mendes e regies de entorno no Municpio de Xapuri - Acre, com o objetivo de ampliar o universo lingustico dos alunos e valorizar a cultura local e os saberes da floresta. A metodologia utilizada de Educao Popular, ancorada em Paulo Freire. A formao consiste em oficinas voltadas a leitura do acervo literrio da escola, na produo textual e contao de estrias, por coordenadores pedaggicos e professores, preparando os mesmos para desenvolver e aplicar a mesma metodologia junto aos alunos. Esse trabalho resultou no aumento do interesse dos alunos pelos livros de literatura e na organizao e proposio de uma obra literria organizada em forma de coletnea de textos produzidos pelos alunos com o ttulo: Mistrios da floresta ba de histrias, que visa disponibilizar uma obra literria que aborda aspectos de uma realidade cultural e lingstica das comunidades dos seringais de Xapuri, retratando o seu jeito de vivenciar o mundo como os costumes, dialetos e todo um conjunto de valores que esto presentes no cotidiano dos seringueiros, possibilitando a nova gerao dialogar com o passado, sem esquecer do presente, contribuindo para o fortalecimento da cultura de um povo. Foram selecionados 60 contos produzidos por alunos das cinco sries iniciais do ensino fundamental de 20 escolas de Xapuri no ano de 2009. Palavras-chave: seringueiros, leitura, cultura.

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Entre o Territrio Federal e o Acre estado: cartas de Guiomard Santos (1946 a 1962) tala Oliveira da Silva O foco do presente estudo analisar a poltica governamental de Jos Guiomard dos Santos, governador do Territrio Federal do Acre e autor do projeto n. 2654/57, que deu origem ao decreto n4070/62, aprovado em 15 de Junho de 1962, passando o mesmo categoria de estado autnomo da federao brasileira. O perodo estudado abrange os anos de 1946 a 1962, compreendendo o incio do governo de Guiomard dos Santos at a elevao do territrio a Estado. O referencial tericometodolgico constitui-se, basicamente, dos apontamentos de Benjamin (1993), Sarlo (2007) e Silva (2001). As fontes de pesquisa foram as cartas pessoais do acervo Jos Guiomard dos Santos, sob a guarda do Museu Universitrio da Universidade Federal do Acre. A anlise das fontes, de um modo geral, revelou prticas de clientelismo subjacentes poltica de governo de Guiomard, durante todo o perodo estudado. Palavras-chave: cartas, Guiomard dos Santos, histria do Acre.

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Abordagem de grupos e interao social em sala de aula Jaire Alves Ferreira Filho Ana urea Almeida de Melo Rafaella Georgia Lima Damasceno O presente trabalho teve como finalidade averiguar a abordagem de grupos e a interao social em sala de aula de duas escolas pblicas de Rio Branco, no estado do Acre, atravs de uma pesquisa qualitativa de carter exploratrio. Foi aplicado um questionrio para vinte alunos do terceiro ano do ensino mdio das instituies de ensino Colgio Estadual Jos Rodrigues Leite e Colgio de Aplicao. A concepo de Vygotsky se encontra na base de uma proposta terica de relaes entre as interaes sociais e as construes cognitivas. A escola um espao que recebe uma grande heterogeneidade de alunos e, mediante o processo de escolarizao, o homogeneiza em um grupo socialmente ativo. No entanto, os alunos no interior da escola buscam auto-afirmao, unindo-se com outros indivduos para formar grupos com padres de comportamentos semelhantes que buscam um objetivo em comum. Nesta pesquisa, ficou evidente que os grupos nas escolas estudadas formam-se para trocar experincias e opinies entre os integrantes. Entretanto, a maioria dos professores enxerga de forma negativa a formao destes na sala de aula, no levando em considerao a relevncia destes no processo de formao da personalidade e concretizao da aprendizagem dos alunos. Diante disso, indispensvel, segundo a viso vygotskiana que a mediao destas relaes pelo professor ocorra de maneira satisfatria entre os grupos para que resulte em um processo de ensino/aprendizagem satisfatrio. Palavras-chave: formao de grupo, interao social, Vygotsky.

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Multiculturalismo: pluralidade social e cultural Jarlene Gomes de Lima Maria Eliudiane Moreira Este trabalho aborda vrias questes sobre o multiculturalismo na construo de novos paradigmas educacionais e constante recriao da prxis pedaggica, tendo em vista que o multiculturalismo vem sendo discutido mais recentemente, abrindo um leque de novas discusses que buscam respostas pluralidade cultural e ao desafio a preconceitos e discriminao pela a presena de diferentes experincias socioculturais, contribuindo para o repensar da prtica pedaggica do professor e a formao do aluno enquanto sujeito das suas aes. Essa abordagem tem a configurao centrada na pluralidade social e cultural tais como: identidades plurais, com base na diversidade de raas, gnero, classe social, padres culturais e lingsticos, habilidades e outros marcadores identitrios, seja no espao escolar ou no cotidiano da vivencia em um contexto mais amplo, enfatizando a discusso e questionando o que de fato acontece a cerca desse discurso, respeitando o conhecimento do aluno e sua capacidade para assumir a sua prpria aprendizagem, pois necessrio conhecer o aluno inserido em um contexto social, bem como sua bagagem cultural, procurando perceber a diversidade de relaes que se podem estabelecer entre multiculturalismo e educao. Procuramos tambm, abordar um breve histrico do que venha ser o multiculturalismo, suas origens e de que forma essa ideologia vem sendo trabalhada em sentido poltico-cultural e inserida dentro dos parmetros curriculares, buscando construir uma viso multicultural crtica e abrangente. Palavras-chave: multiculturalismo, educao, pluralidade social e cultural.

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Literatura indgena contempornea por meio de duas verses de mitos Desana e suas ilustraes Jazilane Pessoa Oliveira Arajo Cynthia de Cssia dos Santos Barra Refletir e compreender os alcances da apoderao da escrita e da insero na cultura do impresso por parte dos indgenas da etnia Desana Wari, localizados na Bacia do Rio Negro, no Amazonas, o principal objetivo deste trabalho. A pesquisa, estritamente bibliogrfica, contribuir para a aplicao efetiva da Lei 11.645/2008, que inclui o ensino das temticas afrobrasileiras e indgenas no currculo escolar. Essa pesquisa investigar a produo escrita de autoria Desana, com formao de banco de dados acessvel a acadmicos, pesquisadores e professores da educao bsica e do ensino superior. A verso de Lus Lana e a de Feliciano Lana para os mitos Desana A origem da noite e O roubo das flautas sagradas pelas mulheres e suas respectivas ilustraes sero os objetos de anlise desta pesquisa que tambm pretende lanar novos olhares sobre os conceitos fundamentais da Teoria Literria e da Literatura Comparada quando aplicados literatura de autoria indgena. Palavras-chave: literatura indgena contempornea, cultura do impresso, mitos desana wari.

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Representaes escritas sobre a cidade e os invisveis de Cruzeiro do Sul Acre (1905-1915) Jssica Castro Taveira O foco desta pesquisa o resultado dos discursos lanados sobre a formao da cidade de Cruzeiro do Sul/Acre e sobre os sujeitos da floresta, que passaram a ser encarados como invisveis no projeto de uma cidade ideal, construda para ser a sede do Departamento do Alto-Juru. A pesquisa obteve como referencial terico-metodolgico, basicamente, as reflexes de Benjamin (1993), Sarlo (2007) e Velloso (1988). Os resultados preliminares apresentam o projeto da cidade de Cruzeiro do Sul a partir de um modelo inspirado na Belle poque, trazendo para a selva o glamour e limpando da zona urbana aqueles que no condiziam com a nova roupagem da cidade, mas que tambm, a partir de suas prticas culturais, constituram identidades do sujeito cruzeirense. Palavras-chave: Alto Juru, cidade, Cruzeiro do Sul.

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Literatura tupari, diversidade e riqueza cultural Joana Silva Lauriano Cynthia de Cssia dos Santos Barra O objetivo dessa pesquisa refletir teoricamente sobre a introduo da escrita alfabtica e da cultura do impresso na comunidade indgena Tupari, contribuindo para a compreenso das condies de produo, de difuso e de recepo da literatura de autoria indgena na contemporaneidade. As fontes de pesquisas abrangidas aqui so estritamente de cunho bibliogrfico. Sendo a escrita alfabtica uma tcnica, acreditamos que seja preciso manej-la em toda sua potencialidade esttica, poltica e cognitiva para poder utiliz-la, de fato, a favor dos povos indgenas em dilogos interculturais. A literatura de autoria indgena um fenmeno tambm recente. A escrita alfabtica uma conquista nova para a maioria dos 230 povos indgenas que habitam o nosso pas, desde tempos antigos. Esses povos so detentores dos conhecimentos de seus ancestrais. Sempre priorizaram a palavra falada, a oralidade, como instrumento de transmisso. Mas j possvel identificar vrios autores com projeo nacional e internacional, por exemplo, Daniel Munduruku, Yaguar Yam, Olvio Jekup, Kak Wer Jekup, Kantyo Parax, Ailton Krenak, dentre outros. Em um sentido extensivo, podemos designar como escritores os narradores indgenas Tupari que produziram livros em parceria com a antroploga Betty Mindlin. Os Tupari so habitantes da Terra Indgena Rio Branco, em Rondnia. Palavras-chave: literatura indgena, oralidade e escrita, tupari.

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A formao continuada para o uso das TIC em Acrelndia-AC Jos Francisco Cordovil Os avanos do uso de mdias em nossas escolas, nos dias de hoje, nos coloca a frente de grandes desafios, mas por outro lado, nos proporcionam inovar e estabelecer polticas pblicas capazes de motivar e sensibilizar os professores a uma atualizao pedaggica com os meios tecnolgicos beneficiando, diretamente, o aprendizado do prprio aluno. No estado do Acre, o uso das tecnologias no processo de aprendizagem, visa melhoria e a qualidade do ensino. Ainda que no tenhamos um espao tecnolgico de ponta, obtivemos grandes avanos com a Secretaria de Estado de Educao, em aes desenvolvidas por meio dos Ncleos de Tecnologia Educacional NTE em parceria com o governo federal, nas polticas de formao continuada para professores, coordenadores pedaggicos e gestores da rede pblica. O presente trabalho faz uma abordagem dos cursos do Proinfo, Integrado no municpio de Acrelndia. Foram feitas entrevistas semiestruturadas com a Coordenao Estadual do Proinfo e os formadores do NTE que trabalharam em escolas do municpio juntamente com um grupo de professores que participaram do processo formativo. Palavras-chave: aprendizagem, Proinfo integrado, formao de professores.

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O uso das tecnologias digitais no ensino da matemtica Luana Oliveira de Melo O desempenho de muitos alunos no ensino de matemtica, a julgar pelos ndices de avaliao oficiais, precisa ser melhorado. Observando que os alunos de ensino mdio so interessados em tecnologias digitais, adotamos como ferramentas de trabalho alguns elementos da web no propsito de, aliando prticas cooperativas, dinamizar o ensino da matemtica com alunos dos primeiros anos do ensino mdio da escola estadual Helosa Mouro Marques. A partir de uma entrevista com as turmas, identifiquei que a proposta com uso das tecnologias seria bem recebida. Ento, comeamos a utilizar planilha eletrnica, o blog para postar contedo didtico, indicao de sites com bons desafios, alm de empregar o correio eletrnico para enviar e receber notcias e trabalhos. Considerando esse conjunto de atividades, conseguimos manter atividades diversificadas, despertando o interesse das turmas para buscar alternativas atuais que ajudem a aprender mais, fazendo com que acessem o material de aula fora dos muros da sala em um tempo mais amplo. Palavras-chave: ensino de matemtica, ferramentas digitais, blog.

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Incluso digital no Serafim Lcia Maria de Oliveira Melo O presente trabalho apresenta um relato sobre o Projeto Serafim Digital que, at agora, tem obtido bons resultados. A escola pesquisada, Serafim da Silva Salgado, situa-se na Baixada do Sol, regio com densa populao, notadamente carente. Ciente dessa realidade, a equipe gestora busca ir alm do ensino em sala de aula, desenvolvendo projetos que contribuam com oportunidades para melhoria da aprendizagem, como este projeto, cujo objetivo disseminar a cultura digital na referida escola, promovendo aes variadas que contribuam na adoo das tecnologias de informao e comunicao, visando melhoria dos processos de trabalho pedaggico e de gesto. O projeto envolve desde o acompanhamento das atividades com tecnologias de informao e comunicao pelos professores at a formao dos professores, em parceria com a Secretaria de Estado de Educao o que possibilita a adoo de hbitos da cultura digital como atualizao do blog, comunicao online, como tambm cursos para funcionrios, articulao dos Projetos SIGE, Mais Educao, Escola Aberta e Aluno Integrado, dentre outros. Palavras-chave: Tecnologias de Informao e Comunicao, gesto, ensino e aprendizagem.

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Pintando o 7 com o UCA na Santiago Dantas Macenilda de Souza Silva A Escola Estadual de Ensino Fundamental e Mdio Dr. Santiago Dantas est localizada na zona rural de Rio Branco e tem sido beneficiada com as polticas pblicas de incluso digital como o Proinfo, GESAC. Por meio dessas polticas pblicas estamos conseguindo desenvolver um bom trabalho com as tecnologias digitais porque a comunidade escolar assumiu com grande empenho a misso de disseminar esse conhecimento. Quando o Projeto UCA chegou essa escola, o acesso foi ampliado, pois cada aluno e professor recebeu o laptop e com a participao na formao, pudemos elaborar atividades didticas para trabalhar com os alunos. O presente trabalho relata uma experincia que foi realizada com os alunos do 2 ano de ensino mdio, na disciplina de Artes, abordando as seguintes temticas: Arcadismo, Parnasianismo, Realismo, Romantismo, Barroco, Prmodernismo, Modernismo, Ps-modernismo, utilizando os recursos do Metasys. O objetivo da atividade constituiu-se em abordar o contedo programtico e fazer com que os alunos se apropriassem da ferramenta Kpresenter. A atividade foi desenvolvida dividindo a turma em equipes para a pesquisa em livros de Artes, Histria e Portugus. Depois, foram construdos vrios slides com o tema e os pontos principais para uma apresentao em sala de aula. Esta etapa foi uma das mais custosas para mim, como professora, pois me deparei com o desconhecimento dos alunos com relao ao uso do Kpresenter no Metasys, pois eles conheciam outro editor de apresentao, o Impress, do Linux Educacional. Como a internet wireless do UCA no funciona, eles fotografaram as imagens dos livros com o celular e gravaram o arquivo em pen drive para projetar em outro laptop, j que o computador fornecido pelo UCA no tem porta para datashow. Mas, aos poucos, os prprios alunos fizeram tentativas para contornar as dificuldades tcnicas, sem desanimar. A aprendizagem foi excelente, considerando todos os aspectos envolvidos. Palavras-chave: ensino de Artes, uso das tecnologias, aprendizagem.50

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Arte e ofcio: exerccios de leitura na pintura de Hlio Melo Mrcio Bezerra da Costa Gerson Rodrigues de Albuquerque A pesquisa parte de alguns exerccios de leitura sobre a obra do pintor acreano, Hlio Melo. Assim, refletindo acerca de questes inerentes a obra particular e na generalidade da arte, para entrar num universo mais amplo de transformaes que abalaram o cenrio acreano, num perodo de intensas transformaes em toda a Amaznia Ocidental, que a arte vista como instrumento de apropriao de um universo que se modifica a cada instante histrico, trazendo em seu centro uma complexidade de enigmas e questionamentos. O ofcio contemplado como a maior possibilidade de sobrevivncia/resistncia de um sujeito que trabalha para pode permanecer; tanto Hlio Melo no ofcio das telas, como o seringueiro no ofcio que o toma. Toma-se a obra do pintor, autodidata, ex-seringueiro, como referencial para a compreenso do contexto mais amplo, perfazendo um caminho de leitura que constantemente nos traz indagaes: mas, o que ler uma imagem? Questo que vai sendo respondida ao longo do texto, em consonncia com o desenrolar dos captulos, que se dividem e prosseguem de forma a nos orientar nesse processo de leitura. A descrio desarmada, mtodo de leitura, cunhado nesse itinerrio nos ajuda a ler, de forma despretensiosa, o que nos est posto, partindo da leitura das telas, para da entrar em outras mltiplas questes que as linhas e camadas de tintas nos vo evidenciando. Partindo de duas telas que fazem referncia aos modos de vida do seringueiro dentro do seringal possvel refletir nas transformaes insurgentes no universo laboral que tradicionalmente representado. O homem no mais extrai ltex: ele caminha, despede-se, pesca, observa. Ns lemos e experienciamos um ato de contemplao que no acaba nas telas, mas mantm constantes ecos ressonantes, que se despendem e permanecem ao mesmo tempo. Palavras-chave: leitura da pintura, descrio desarmada, Hlio Melo.

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A incluso das tecnologias na educao indgena Nbia Cristina da Silva Cavalcante Maria Aurinete Cruz da Silva Partindo do pressuposto de que a utilizao das novas tecnologias possibilita a velocidade das informaes e a interatividade, ultrapassando os muros da escola, enriquecendo e dinamizando o processo de ensino e aprendizagem, faremos uma investigao na Escola Indgena Ixuby Rabu Puyanawa, localizada na Aldeia Indgena Puyanawa, no municpio de Mncio Lima, sobre o uso das tecnologias. Com o objetivo de analisar as mudanas significativas que o uso das tecnologias trouxe para a educao indgena, tomaremos como base os seguintes questionamentos: O uso dos computadores e da internet trouxe alguma mudana para a escola? O curso Introduo Educao Digital favoreceu o uso das novas tecnologias de forma pedaggica? Se sim, de que forma foi usada? As novas tecnologias contriburam no processo de ensino e aprendizagem? Se sim, como? O estudo ser embasado a partir da coleta de dados sobre o Curso Introduo Educao Digital oferecido pelo Ncleo de Tecnologia Educacional de Cruzeiro do Sul. Analisaremos os aspectos prticos e conceituais com base em autores como, Jos Manuel Moram, Jos Armando Valente, entre outros. Palavras-chave: educao indgena, incluso digital, educao.

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O estudo da literatura indgena contempornea Sakurabiat e Suru Paiter e a cultura do impresso Rafael Rodrigues da Cunha Cynthia de Cssia dos Santos Barra Este trabalho faz parte do projeto de pesquisa coletivo Livros da Floresta do registro etnogrfico criao literria, o qual tem como objetivo geral refletir teoricamente sobre a introduo da escrita alfabtica e da cultura do impresso nas comunidades indgenas Sakurabiat e Suru Paiter, povos habitantes de reservas no estado de Rondnia. Desse modo, pretende contribuir para a compreenso das condies de produo, de difuso e de recepo da literatura de autoria indgena na contemporaneidade. Alm disso, tambm objetivo deste trabalho a criao de um banco de dados com informaes bibliogrficas relativas a essas etnias, recobrindo sua relao com a cultura do impresso. O acervo temtico ser constitudo com inventrio de escritas etnogrficas e/ou literrias encontradas durante a pesquisa bibliogrfica. Utilizaremos como metodologia a pesquisa de cunho estritamente bibliogrfico, por meio de consultas a bibliotecas fsicas e virtuais, a acervos pblicos e/ou privados, bem como a sites especializados na rede web. A anlise crtica para a seleo dos textos que iro compor o banco de dados respeitar a diversidade de gneros discursivos, articulando e problematizando a relao entre o saber indgena tradicional e o saber cientfico concernente Etnografia, Antropologia e Teoria Literria contempornea, sobretudo, aquela que se faz em dilogo com a corrente crtica francesa ps-estruturalista. Esperamos que esse trabalho contribua para a aplicao efetiva da Lei 11.465/08 (LDB), com produo de novos conhecimentos acerca da literatura indgena contempornea. Tambm desejamos que possa contribuir para o desenvolvimento dos estudos literrios e para a elaborao de conceitos crticos cada vez mais adequados leitura das obras de autoria indgena. Palavras-chave: literatura indgena, autoria Suru Paiter, autoria Sakurabiat.

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Experincias do UCA na escola Euclides Feitosa Cavalcante Rosilene Onofre Ferreira Jarlene Bezerra dos Santos de Oliveira A escola municipal de ensino fundamental Euclides Feitosa Cavalcante, situada na periferia do municpio de Sena Madureira, aderiu ao projeto Um Computador por Aluno UCA em 2010, com inteno de incluir digitalmente gestores, professores e alunos, visando melhoria do processo ensino e aprendizagem. Pretendemos com este trabalho, registrar as experincias com o uso do laptop do UCA na sala de aula, uma vez que os professores esto recebendo formao continuada para a integrao das TIC na escola. Considerando a mobilidade, que no apenas do equipamento, mas tambm da informao que est mo, no somente dos professores, e sim de todos o que gerou mudanas na escola. Por conta disto, foi criado um cronograma que envolve todos os participantes no uso dirio dos laptops, favorecendo um planejamento diversificado, em que so integrados ao currculo didtico a utilizao de pesquisa na internet, editor de texto (Kword), pintura digital (Tux Paint), jogos educativos, entre outros recursos que o laptop oferece, enriquecendo a compreenso e o aprendizado dos alunos. Palavras-chave: formao continuada, aprendizagem, planejamento.

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O computador na sala de aula: desafios e mudanas na prtica pedaggica do professor de matemtica da Escola Estadual de Ensino Fundamental Santo Izidoro Salete Maria Chalub Bandeira Simone Maria Chalub Banderia Bezerra O pr