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Valentin Magazine Fev

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VALENTIN MAGAZINE |WWW.REVISTAVALENTIN.COM.BR

uma homenagem deles pra gente, pessoas que nosacompanham e que curtem nossotrabalho qual,fazemos com o maior carinho

www.fb.com/valentinrevistainsta: @valentinmagazine

www.valentinmagazine.com.br

eles gostam!

“Ahhh como é um prazer poder falar um pouco da VALENTIN!!! Eu assinante

e leitora assídua de boas revistas coloco a sua como umas

sim das melhores e do meu leque de leitura e atualização

. Boas reportagens moda conhecimento qualidade!!! Que Deus continue iluminando vcs e fazendo com que tenhamos

em nossas mãos o melhor

sempre!!! Bjossssss”

Karin Klemp

“Sou suspeito pra falar, ou não, mas não importa, falo mesmo assim! Participei junto com minha

banda, a Mr. Locke, da edição de estreia da revista e foi uma honra para todos nós, pois desde o início

do projeto, eu e eles (Gabriel, Marcelo, Rafael, Milton e Neto) sabíamos que a Valentin Magazine seria um sucesso, assim como já está sendo e que em breve se tornará um parâmetro de qualidade a

ser seguido e buscado.Matérias, assuntos e conceitos repletos de con-

teúdo e de embasamento e já se mostra comoum grande meio de informação e de utilidade, em

todos os segmentos abordados.Desejamos que a Valentin cresça ainda mais e que

mais pessoas, cada vez mais possam ter o prazer de ter acesso a todo este conteúdo muito bem feito e

elaborado!Grande abraço à todos e em nome da Mr. Locke,

desejo tudo de melhor e de maior e que todo o tal-ento dos editores seja cada vez mais reconhecido.

Todos merecem, e muito!

Guilherme Stoppa

“ Hoje em dia é muito dificil encontrar uma revista

que reuna diversidade e qualidade. Neste quesito, a

Valentin nao deixa a desejar! Além de ótimas reportagens,

a qualidade das imagens e publicaçoes me surpreendem a

cada ediçao.Eu leio e recomendo!!!

E a equipe, sucesso,

vocês merecem ”

Gabriela Luiza

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então você gostade viajar? pg16

esporte: um pequenogrande skatista pg15

valentin kids pg7

valentin cult pg20música: banda ralé eplaneta macaco pg 23 e 24

bubier:a menina que faz cerveja pg: 30

minorulandiaum monge, um cristão e uma mexirica pg46

novidade: valentin gourmetbruno arroio e gabrielle almeida pg:22

moda pg34bombshell + dicas + tendências

rapidinhas: pg17

living com karina e thais pg28

exoposição: o mestrepaul smith pg18

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Expe

dien

te

Diretor Geral Bruno Cortês [email protected]

Diretora de Arte/Projeto GráficoBruno Cortês | Tânia Mezzari

Diretor de Redação Thiago Cortês ([email protected])

Diretora Comercial Glauce Delogu - (11) [email protected]

FotografiaMarcos Nunes, Bruno Cortês e Wild Fashion

ColaboradoresMinoru Raphael, Thiago Cortês, Thais Nunes,Tânia Mezzari, Jéssica Schneider, Natalie Soares Sousa, Karina Lapezack, Ana Mattos

Para [email protected] pelo telefone 55 (11) 9-5210-1632

Viu, vem cá. Desde o dia em que decidimos colocar nas ruas esta revista que você está lendo, trouxemos com a gente o dever de promover algo distande do clichê, mostrar que é possível ser di-ferente e também bonito. Claro, estamos come-çando... Mas quem disse que não chegaremos até as grandes revistas do país?! Ou até mesmo do mundo!? Se depender de nossa equipe e dos lei-tores que são nosso combustivel, chegaremos.

A ideia deste mês foi trazer algo novo. En-quanto todos estão se preocupando com o car-naval que já está batendo à porta, decidimos in-vestigar o quão forte a mulher se tornou e como tem lutado por um espaço neste planeta. Nossas BOMBSHELLS, nossas mulheres de fibra que vão à braços fortes e que mesmo diante de todas as ba-talhas, não perdem o brilho e elegância, o “Sexy sem ser vulgar”....

Também temos o menino skatista que me-rece todos os créditos, a menina que faz cerveja, as bandas que estão crescendo cada vez mais na região, a dupla da gastronomia, a dupla que fala sobre design de interior, a menina de Londres que vai dar dicas, a designer de moda recem des-coberta por mim -sério, ela mora do meu lado e não sabia!- Ah, e tem a criançada também, que merece espaço. Aqui cabe todo mundo! Minto, apenas os melhores... A revista ganhou novas ca-ras e bocas. Leiam, degustem, comentem e por favor, nos ajudem a crescer mais e mais, Precisa-mos de vocês...

carta do diretor

A Revista Valentin é uma produção independente com uma plataforma totalmente online com conteúdo de

interesses de seus leitores.

Valentin MagazineEdição: Fevereiro/2014Ano 1 #03Publicação mensal

Casa de Ideias ValentinRepresentação: RGD São Paulo

CONFESSO, PENSAMOS EM FUGIR ...Buscamos sempre, desde a primeira edição dessa revista da qual participo, mudar, ser diferente, fugir dos padrões mais clihês encontrados por ai ... FUGIMOS!

Bruno Cortes

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Avenida Antônio Afonso de Lima, 266/268 - Centro Arujá - SPFone: 11 4653-6674

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Aos 13 anos, o aruja-ense Wacson Mass já coleciona importantes títulos, experiências radicais e reconhecimento no mundo do skate. A estreia do es-tudante – que sempre morou em Arujá – se deu quando ele tinha apenas 04 anos!

Wacson começou a pra-ticar skate por causa do seu pai, Luciano Mass, um skater de lon-ga data que sempre incentivou o filho no caminho do esporte. O que começou como uma ocu-pação saudável para unir a famí-lia se tornou coisa séria com o tempo.

O pequeno skatista de-monstrou enorme talento nas pistas desde os primeiros mo-mentos. A sua habilidade natural fez com que seus pais optassem por incentivar ainda mais sua incursão no mundo do skate e, desde então, Wacson tem feito a diferença.

A estreia nas competi-ções começou cedo, quando ele tinha apenas 08 anos. Na época ele conquistou o título de cam-peão do Circuito Sebastianense, no litoral norte, na categoria mi-rim da modalidade street.

Aos 11 anos, Wacson

foi vice-campeão do circuito de Santo André. Em 2013, compe-tindo pela primeira vez na cate-goria amador, ele participou da 1° etapa do Circuito de Esporte Radical, ficando em segundo lu-gar na sua categoria.

Recentemente, o aru-jaense esteve em São João da Boa Vista, interior paulista, onde ficou em 5° lugar na sua catego-ria, disputando com os melhores amadores do Brasil, muitos dos quais, neste ano, já ingressaram na categoria profissional.

Mundo das pistas Wacson costuma treinar na pista de skate de Arujá, mas sempre que seu pai pode, o leva para treinar nas pistas de Mogi das Cruzes e São Paulo. Quanto mais treino em pistas diferentes, explicou o pai-treinador, melhor para o jo-vem desenvolver suas habilidades.

O pequeno concilia os treinos com a escola e a prática esportiva faz com que seu de-sempenho escolar, sociabilidade e capacidade de dedução sejam mais afinadas do que a maioria dos garotos da sua idade. Os próprios professores dele reconhecem isso.

“O Wacson evoluiu muito rá-pido na parte social. Um dia a sua professora de inglês me chamou para conversar e per-guntou se ele iria morar nos Estados Unidos. Ela contou que o Wacson pediu ajuda para aprender o inglês rápido. O meu filho sabe que o mun-do do skate é na Califórnia, a gente sempre assiste vídeos dos campeonatos lá, é o lugar certo para os skatistas. Ele de-duziu sozinho que precisava aprender logo inglês para sua carreira”, contou Luciano. Fora das pistas, o ga-roto já demonstra inteligência acima da média. E dentro delas também tem evoluído bastan-te. Além dos títulos já citados, Wacson foi campeão do Sampa Skate e chamou atenção das revistas especializadas “100% Skate” e “Tribo Skate”.

Hoje o arujaense já recebe patrocínio de marcas de roupa, tênis e peças de skate. O mais importante, destacou Lucia-no Mass, é a experiência de vida que o menino já adquiriu.

“O skate acrescentou muitas coisas na vida do Wac-son. Foi por meio do esporte que ele pôde conhecer outras cultu-ras, viajou para outras cidades e conheceu diferentes Estados. E agora por causa do skate con-quistou uma bolsa para o estudo de inglês”, comentou Luciano.

O próximo desafio da família é viabilizar uma via-gem aos EUA para que Wac-son possa experimentar duna temporada de muito skate na Califórnia onde, na cidade de Tampa, acontece a maior com-petição de skate no mundo. Segundo o pai do atleta, seria o equivalente a levar um jogador brasileiro de futebol para conhe-cer as grandes competições da Europa.

“O skate representa para nossa família um canal de união, alegria, amizade, humil-dade e conquistas. Nós espe-ramos a evolução do Wacson e que, um dia, ele esteja já na ca-tegoria dos profissionais, quan-do completar 15 anos”, finalizou.

esporte

um pequeno grande skatista

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por minoru raphael

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viagem então você gosta de viajar?

O Ministério do Turismo afirmou que nunca o brasileiro viajou tan-to. E o destaque é a classe C, ma-joritária parcela dos 58,9 milhões de pessoas que viajaram pelo Brasil em 2011 (Fonte: “Estudo da Demanda Turística Doméstica no Brasil” 2012; 39 mil famílias brasileiras). Com as restrições or-çamentárias diminuindo sensivel-mente em alguns nichos, o gasto médio per capita dos brasileiros em viagem cresceu 18% (fonte: ASCOM) e como consequência, o exterior tornou-se possível à mui-tos brasileiros.

Quando pensamos em via-gens internacionais, as primeiras coisas que vem à cabeça da maio-ria das pessoas são Europa e Esta-dos Unidos, principalmente para os chamados “novos ricos” (inte-ressante reportagem na Revista ISTOÉ-30/1/2014). Na primeira opção, temos os grandes prota-gonistas históricos como Portu-gal, França, Espanha! As famosas belezas tradicionais como a Torre de Pisa, o Porto e a Torre Eiffel! Sem contar o status, que pra mui-ta gente é o que mais “agrega va-lor” -se é que você me entende-. Quem viaja para o Velho Conti-nente geralmente não diz à qual país vai, mas sim “vou para a Euro-pa”. Nunca vimos alguém que vai para o Japão dizendo “Vou para o Oriente”, ou mesmo alguém que vai para a Austrália dizendo “Vou visitar a Oceania”. Enfim, conti-nuando, na outra opção, Estados unidos vence com consumismo. Logo pensamos na “sacoleira-gem” toda. Chovem encomen-das inconvenientes. Todavia, não

nego: a importância e o privilégio de conhecê-los é inquestionável.

Mas vamos analisar o momen-to atual: “bancos extremamente subcapitalizados, governos inca-pazes de socorrê-los em razão de restrições fiscais e uma ausência de crescimento econômico”, pala-vras do ex-primeiro-ministro bri-tânico Gordon Brown, na edição de verão do Fórum Econômico Mundial. As consequências que afetam os turistas vão de altos preços em prestação de serviço até greves nos transportes públi-cos. Sobre Miami e Nova Yorque, também já existe quem procure destinos menos batidos, culturas mais exóticas e até mesmo com mais belezas naturais.

Sugiro uma alternativa quase esquecida e frequentemente subestimada, a América do Sul. Aponto um roteiro emocionante, com boa gastronomia e hospeda-gens, com importância histórica e uma paisagem pouco imaginada para estes lados.

Começamos nossa viagem ater-rissando na pequenina e charmo-sa El Calafate, extremo Sul da Ar-gentina. Minha sugestão aqui é o moderno Hotel Dsign, às margem de uma das coisas mais lindas que já vi, o Lago Argentino (que pela alta concentração de cobre, tem uma cor inacreditável!). Desfrute de um Sol que começa às 5h e ter-mina quase às 23h, mas cuidado com vento que pode chegar à for-ças incríveis, atrapalhando a di-reção nas estradas e até levando pequenos pertences (derrubou minha irmã de 11 anos). A menina

dos olhos aqui é Perito Moreno, a absurda geleira. Existem passeios aqui obrigatórios e o mais emo-cionante deles é, sem dúvida, a caminhada dobre a geleira.

Em algumas horas de carro, che-gamos em Puerto Natales, Chile. À despeito da bagunça na frontei-ra, não desista. Alugue uma das aconchegantes cabanas à beira do porto e tome um café no res-taurante KAU, frente as águas do Estreito de Magalhães. Pode-se seguir alguns minutos ao Sul e conhecer as colossais Torres del Paine. As trilhas, parques e reser-vas são de surpreender. Assumo: Jamais imaginei que existiam lu-gares assim nessa parte do con-tinente. Conheça as cavernas pa-leolíticas, os horizontes infinitos repletos de ovelhas, os vulcões! Sem dúvida, se acompanhado das tradicionais empanadas, fica ines-quecível. Cuidado com a Cerveja Austral, ela é quase alucinógena.

Ainda no Chile, dirija até Punta Arenas. A sugestão aqui é o sau-dável e natural Hotel Ilaia, com tratamento personalizado no café da manhã. Não esqueça de visitar o Mercado Central e de-gustar as mais frescas especiarias do mar! É um mercado singelo, mas de pratos incríveis.

260km ao Norte, de volta à Ar-gentina, estamos em Rio Gallegos, importante lugar nos conflitos das Ilhas Malvinas. Não bastasse todo desconforto gerado entre Inglaterra e Argentina, existem “clubes para ingleses” na cidade! É muita ousadia, mas conheça-os! O avião de retorno para o Brasil

sai daqui, com escala em Buenos Aires (se a conexão permitir, visi-te a Costaneira, grande avenida perto do aeroporto com muitos bons restaurantes).

Aos amantes de vinho, é obriga-ção gastar certo tempo e investi-mento em um D. V. Catena (Za-pata) Merlot/Merlot. Se possível, 2006. É o melhor que eu já tomei na vida.

Concluo dizendo que esta é uma viagem que vale a pena. Não apenas por aquilo que os olhos veem ou aquilo que a boca sente, mas pela mudança conceitual (ou “preconceitual”) que ela acarreta. Faz sentido pelo custo-benefício, pela gastronomia, pela paisagem, pela história e principalmente pela mudança nos parâmetros de julgamentos que, ao menos à mim, me fez morder a língua. Mude.

Agradecimentos especiais: Chico, Cosme e Zó.

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sp ganha espaço dedicado À arte urbana

Idealizador do Beco do Batman promoveu o Lançamento do novo ponto neste fim de semana

Conteúdo do Site RG

“O Beco do Batman”, na Vila Madalena, em SP, é parada obrigatório para quem gosta de street art. O espaço, que nasceu nos anos 80 através da intervenção artística de Rui Amaral com Tupynaodá e

John Howard, é até hoje referência no quesito de arte urbana.

E São Paulo ganhou mais um local do tipo. Inclusive pelas mãos do criador, Rui Amaral: no dia 15 deste mês, ele inaugurou, na

Travessa Paschoal Astolpho, Vila Ipojuca, um espaço dedicado à arte urbana, que promete ter seus muros com criações pra lá de

bacanas – e mutáveis! A ideia é a cada quatro meses artistas pos-sam estampar suas criações por lá.

stephen king anuncia novo livro para este ano!

Uma história de fé e vícios, com um músico e um pregador como personagens, lançamento marcado para novembro.

“Revival” é o nome do novo romance do escritor Stephen King. Segundo nota em seu site oficial, o livro se passa em uma peque-na cidade da Nova Inglaterra, nos Estados Unidos, na metade do

século 20, e conta a história de um pregador e de um músico que é dependente químico.

Aos 66 anos de idade, Stephen King repetirá a dobradinha de 2013. Ano passado, o escritor lançou o romance criminal “Joyland

e Dr. Sleep”, a esperada continuação de “O Iluminado”, clássico de 1977 eternizado por Stanley Kubrick nas telonas. “Revival” será seu segundo romance de 2014, já que Mr. Mercedes já foi anun-

ciado para junho.

Mestre no terror, o tradicional escritor norte-americano tem na bagagem uma vasta lista de livros adaptados às telonas, entre eles: Carrie, A Estranha (1974), O Iluminado (1977) Cemitério Maldito

(1983) e Colheita Maldita (2009).

lena dunham divulga a capa de seu livro “not that kind of girl” reúne contos

de humor e chega às prateleiras em outubroLena Dunham e a capa de seu livro “Not That Kind Of Girl”, que

será publicado em outubro desse ano – Fotos: Reprodução

Boa notícia para as fãs do seriado “Girls”: Lena Dunham, a autora

da série, divulgou a capa e data de lançamento de seu livro, “Not

That Kind of Girl: A Young Woman Tells You What She’s Learned”.

Nas páginas, ela divide “lições” que aprendeu no decorrer dos

anos em contos sobre relações amorosas e trabalho, que prome-

tem manter a pitada de humor característico dos episódios de seu

programa.

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por: vivian fernandes

paul smith:exposição retrata sua carreira

Uma mistura de misté-rio e todo o processo criativo de um verdadeiro artista, é o que podemos encontrar em “Hello, my name is Paul Smith” (Olá, meu nome é Paul Smith), no De-sign Museum, em Londres. Os ingressos custam cerca de £14 para adultos, e £10 para estudan-tes (aproximadamente R$59 ou R$42, respectivamente). A mostra acontecerá até 9 de março.

A exposição não é mui-to grande, conta apenas com oito salas e um corredor, mas reproduz exatamente a vida do estilista. Você entra, e se de-para com vários quadros que Smith mesmo fez, ou ganhou de fãs. Alguns chamam muita aten-ção, devido ao brilho, outros exibem o nome do artista de di-ferentes formas, e algumas até brincam com o estilo ditado por ele, como um onde duas zebras estão conversando, uma conven-cional e outra colorida, e a preta e branca pergunta se a outra está usando um casaco do designer. No final do corredor, estão cin-co painéis com fotos do estilista, para o público tirar fotos.

A primeira sala é a có-pia do primeiro escritório de Smith, com algumas relíquias, como um aspirador de pó rosa, um Macintosh verde, uma bici-cleta e alguns modelos de câme-ras fotográficas antigas. Porém, o que mais chama atenção é uma camisa preta com o desenho de vários pratos de macarrão, e o prato que serviu de inspiração, em cima do modelo.

A segunda é coberta de espelhos e televisões, onde o artista explica de onde vêm suas ideias, como funciona o processo criativo, e toda a carreira. Na ver-dade, as televisões mostram ima-gens aleatórias, com a intenção que o espectador preste atenção ao áudio.

Logo depois, vem um quarto preto, bege e branco, com guarda-roupas, cama e demais enfeites de madeira. Ele repre-senta a primeira exposição do artista, onde ele colocou suas primeiras obras, seis camisas, dois suéteres e um casaco.

Na quarta, pode ser en-contrado outro escritório, desta

vez, todo branco. Nele, várias amos-tras de tecido, desenhos, telefones, e outro modelo, porém moderno de Macintosh. Do outro lado, algumas campanhas publicitárias, incluindo as que o estilista fotografou e criou, como a revista da coleção de Outono - Inverno de 2008.

Na próxima, um carro Mini One colorido, e diversas parcerias que Smith fez com algumas marcas, com a água Evian, de 2009, e a câmera Lei-ca em 2012; com o cantor Da-vid Bowie no álbum “The Next Day” (2013); e até para even-tos de caridade, como o Giro D’Italia&Santini, que ocorreu em maio do ano passado, onde alguns ciclistas foram pedalando até a Itália, vestindo uma camisa rosa assinada pelo artista.

A sala seguinte é um corredor, onde uma parede está coberta de botões coloridos, com uma televisão no centro. A outra, contém quadros com fo-tos de todas as principais lojas e escritórios de Paul ao redor do mundo, como Japão, Londres, Nova Iorque, e outras.

A sétima sala é a última com objetos do estilista. Nela, encontram-se casacos feitos para homens e mulheres, du-rante toda a carreira, em uma ordem não cronológica. É nesta hora que a pessoa entende re-almente todo o processo criativo de Smith, e que todas as obras são coloridas. As mais clássicas têm apenas uma cor, porém os cortes e costuras são típicos do designer.

Por fim, os visitantes têm a oportunidade de sentar em uma sala escura e assistir um vídeo sobre a última coleção produzida por ele. Nele aparece um pouco do dia-a-dia do artis-ta, e como foi feito o último des-file, desde a escolha dos figuri-nos, até dos modelos.

Para quem está em Londres e se interessa

por moda, esta exposi-ção deve ser conferida. O Design Museum fica

aberto das 10h até 17h45, e está localizado na Rua

ShadThames, nº28.

estilista inglês, super respeitado no mundo da moda.

conhecido pelo sucesso comercial e criativo.

em 2000 recebeu o título de sir da rainha elizabeth

valentin cult

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cinemao nome da morte

agora vai:john singleton seráo realizador de filme sobre tupac

daniel de oliveira viverá matador de aluguel brasileiro em filme do dire-tor de jean charles, longa-metragem dirigido por henrique goldman está

finalizando a captação de recursos e deve estrear em 2015O ano de 2014 será bastante atarefado para o ator Daniel de Oliveira.

Além de lançar quatro filmes – são eles: “Sangue Azul”, “Deserto Nu”, “Órfãos do Eldorado e Estrada 47”–, o ator está se preparando para in-

terpretar um matador de aluguel brasileiro no mais novo longa do diretor Henrique Goldman (Jean Charles, de 2009) chamado “O

Nome da Morte”. As informações são da produtora TV Zero.

O filme O Nome da Morte é baseado em livro homônimo lançado em 2006 e recontará a história real do assassino Julio Santana que garante ter

matado cerca de 500 pessoas por todo o país.

“tupac foi o cara com quem planejei fazer filmes durante a vida toda”, disse singleton. “a morte dele afetou profundamente a minha vida e de inúmeras pessoas neste mundo. a história da vida dele é tão importante quanto ele para a minha geração.”

Depois de uma série de alarmes falsos e batalhas jurídicas, a esperada cine-

biografia de Tupac Shakur foi final-mente ressuscitada. De acordo com a

revista Variety, o projeto, ainda sem título, será escrito, dirigido e produ-

zido pelo cineasta indicado ao Oscar, John Singleton (Os Donos da Rua,

Quatro Irmãos e +Velozes +Furiosos).

Singleton deve começar a trabalhar no roteiro imediatamente, com o

objetivo de começar a produção no meio do ano. A escolha de diretor faz

sentido: Singleton era amigo e cola-borador de Shakur, e dirigiu o rapper/

ator ao lado de Janet Jackson no drama romântico Poetic Justice.

Grupo venceu o Grammy de Melhor Performan-ce Rock, com o single“Radioactive”, deixando para trás gigantes como David Bowie e Led Zeppelin

Dois dias antes de pisar no palco do festival Lolla-palooza, o grupo Imagine Dragons fará a estreia em território nacional com a apresentação no Rio de Janeiro, noticiou a produtora Time for Fun.

O show ocorrerá no dia 3 de abril, no carioca Citi-bank Hall. Os ingressos começam a ser vendidos no dia 24 de fevereiro. Há uma pré-venda exclusiva para clientes Dinner que terá início no dia 17. Os valores R$ 180 a R$ 380.

valentin music

imagine dragons fará apresentação no

rio de janeiro antes do lollapalooza

2020

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Pharrell resolveu espalhar alegria com 24 horas com o clipe de “Happy”, o primeiro do mundo que dura um dia inteiro.

A faixa, que foi trilha do filme Meu Malvado Favorito 2, tem um vídeo que segue o músico e seus amigos (dentre eles Odd Future, Leah LaBelle, Jimmy Kimmel, Magic Johnson, Steve Carell, Jamie Foxx, Magic Johnson e Kelly Osbourne) por 24 horas direto. Enquanto isso, ele dança pelas ruas, vai ao mercado, à igreja etc.

Estão se popularizando por todo o mundo e ainda bem: os jardins verticais são bonitos, reduzem o cinza e disfarçam o excesso de cimento das cidades, servem como filtro de gases poluentes, são isolantes térmicos e acústicos, umidificadores de ar e, claro, fortalecem a relação entre homem e natureza.

Em São Paulo, o Movimento 90º é o principal impulsionador deste tipo de espaços. O grupo tem espalhado jardins por diversos cantos da cidade, como contribuição para a melhoria de vida dos habitantes.

Um dos espaços ‘decorados’ com um jardim foi o Edifício Honduras, ao lado do Minhocão.

fb.com/movimento90

Conheça o trabalho de um dos maiores responsáveis por espalhar jardins verticais por São Paulo

valentin music

design urbano

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//hot hits valentin

ralé:a homenagem que virou banda

Começou com um grupo de amigos, todos fãs da banda Charlie Brown Jr, interessados em homenagear aqueles que por tanto tempo representaram o rock nacio-nal em sua face mais hardcore, despretensiosa e liberdade. A banda Ralé foi fun-dada em junho de 2013 para fazer uma justa elegia ao voca-lista Chorão, morto em março daquele ano, cuja partida re-pentina deixou uma multidão de fãs chocados e um tanto desamparados. O desamparo se deve ao fato de que não existe hoje, no cenário nacional, qualquer outra banda que traga as mes-mas características do Charlie

Brown Jr, cujas músicas foram a trilha sonora de skatistas, surfistas, rappers e roqueiros. Idealizada pelo voca-lista Renan Antoneli, a Ralé tem como integrantes Bruno Oliveira (Baixista e segunda voz), Douglas Venceslau (Gui-tarrista) e Pedro Sagaz (Bate-rista). Os arujaenses já con-quistaram o público com sua sonoridade.

“O público tem curtido cada vez mais, pois se identificou

muito com a Ralé. Nós estamos conquistando um espaço que

antes não havíamos deslumbrado ainda, e isso com

apenas 8 meses de banda Ralé”, destacou Renan.

O vocalista relatou que Charlie Brown Jr. se fir-mou no universo musical atra-vés do seu estilo único, com guitarras e grooves muito trabalhados. “Os músicos re-presentam 40% por cento da banda, porém, o Chorão, com suas ideologias, não precisa-va ser um grande músico ou poeta para atingir todas as classes”, disse. A Ralé começou com 20 músicas no repertório, hoje tem 36 e deve, em breve, pas-sar para 50 músicas. A banda tem sido convidada para se apresentar em diferentes lo-calidades de São Paulo, e já ro-lou convite para tocar ao lado de Marcelo D2.

“O convite para tocar com o D2 veio dos organiza-dores de eventos de rock em Ribeirão Preto, um pessoal que gosta muito do trabalho da Ralé. Tanto que, a par-tir de agora, teremos shows mensais em Ribeirão Preto”, comemora Renan. Os arujaenses tam-bém já participaram da gra-vação do programa “Máquina da Fama”, do SBT, fazendo cover da Charle Brown Jr. “Nós estamos felizes, porque começou como homenagem e hoje já temos sites, vídeos e músicas disponíveis na inter-net, além do reconhecimento do público”, finalizou Renan.

Por: Thiago Cortês

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planeta macaco

Uma banda de indie rock, oriunda de Santa Isabel, chamada Macaco Civil. Há algo mais indie do que isso? Dificilmente. Os garotos que fazem o dançante som que tem conquistado os ouvidos mais exigentes já conquistaram seu espaço e se preparam para novos saltos. A banda é formada por Willian (Vocalista e Guitarra), Jonas (Baixo), Wally (Guitarra e segunda voz) e Ariel (Bateria). Como a maioria das bandas, a Macaco Civil começou com um grupo de amigos querendo tocar rock. “Com o tempo a banda foi ama-durecendo e se transformando, desde a alteração na formação da banda até a definição do nosso som. Apesar da banda iniciar sua vida em 2009, foi em 2012 que realmente a banda começou a ter uma cara”, resumiu Willian. Ele informou que cada membro da banda tem suas preferências, mas no geral todos compartilham a mesma admiração por nomes mais conhecidos do cenário como The Strokes, Arctic Monkeys e Franz Ferdinand, além de outros que poucos hu-manos ouviram falar: Two Doors Cinema Club, Phoenix, e Foster The People.

Parceiras Willian destacou que a Macaco Civil tem feito parcerias com bandas de vários lugares como a Yugoslavos (de So-rocaba), com a qual se apresentaram em fevereiro no Officina´s Pub de Arujá. “Estas

parcerias são excelentes pois, além de fa-zermos mais contatos, fazemos uma troca de shows bacana, o que enriquece o público de ambas as bandas”, disse. Os membros da banda creditam como seu principal show a apresentação conjunta show com a banda Sabonetes (atual Esperanza) e com a Palhaço Para-nóide. “Além de ter sido um grande proje-to de arrecadação de patrocínios, o even-to ajudou a banda Sabonetes na produção de seu segundo álbum, o que nos coloca na história dos caras, que já foram produ-zidos por ninguém menos que Rick Bona-dio”, afirmou Willian. A Macaco Civil também partici-pou de um grande show conjunto na Ho-cus Pocus – casa onde já se apresentaram bandas como Moptop, Vivendo do ócio e Bidê ou Balde, entre outras – e se apre-sentou no aniversário de 181 anos de Santa Isabel. Os isabelenses participaram ainda do evento de lançamento do videoclipe da música “Napoleão” da banda Palhaço Para-nóide, juntamente com a banda Marília Ga-briela no Dynamite pub em São Paulo.

Indies da alegria

Como bons indies, os macacos civis têm feito o possível para driblar difi-culdades e limitações impostas pela natu-reza mais comercial do rock brazuca. “Uma dificuldade é para negociar shows em casas que são mais fechadas ou que dão mais

atenção para outros estilos como o classic rock”, avaliou o vocalista. Por outro lado, ele percebe uma grande vantagem em favor da banda: o público jovem vivenciando o estilo e cur-tindo o tipo de som que a banda propor-ciona. “As pessoas que gostam mostram para seus amigos e cada vez mais as pes-soas estão aderindo ao indie rock, é um estilo fácil de gostar e é extremamente moderno”, completou. “Os últimos shows foram exce-lentes! As pessoas têm nos seguido e acompanhado as apresentações não so-mente cantando e dançando as músicas covers, como dando apoio as nossas mú-sicas autorais, o que é muito gratificante”, afirmou Willian. A Macaco Civil tem grandes pla-nos. Além da gravação de um CD, a banda pretende gravar um videoclipe. A aposta é em um vídeo bem planejado e bem pro-duzido, para marcar o ingresso do grupo na nova mídia.

“Macaco Civil é uma banda formada por jovens que quando

forem velhos, querem ser lembrados por serem

Macacos Civis. E uma definição menos poética, mas não menos

importante seria: uma banda que quer alegrar o maior

número de pessoas possível”, definiu Willian.

Por: Thiago Cortês

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gabrielle almeida e bruno arroio agora fazem parte do time da revista. todo mês eles trarão assuntos sobre gastronomia.

e claro, nada de apenas receitas de bolo, isso a gente pega na internet.

agora eles são nossos!

Nascido em 19 de abril de 1986, Bruno desde criança já apresentava um certo dom na cozinha, sem-pre gostou de aprontar e fazer experimentos. Alguns davam certo outros (risos) nem precisa comentar. Ele foi crescendo e a vontade de trabalhar com gastrono-mia também. Formado pela universidade FMU, Bruno vem se destacando na área gastronomica, trabalhou em vários lugares sendo um de grande sucesso e que marcou a sua vida em um restauran-te francês no jardins , nunca teve dúvida de que seu des-

tino era cozinhar, hoje ele comanda a cozinha de um buffet empresarial, trabalha com festas, e jantares exe-cutivos elaboração de cardá-pios, Gosta muito do que faz e não pretende mudar sua profissão

“ Trabalhar com gastronomia hoje pra mim é como esque-cer de que mundo é mundo, e deixar todos os problemas pra fora, e imaginar que só existe uma coisa, a minha cozinha (risos) é como uma terapia cheia de magia sabo-res e aromas”

Quando recebi o convite da revista para me juntar a Gabi e cuidar da parte gastrô-nomica fiquei honrado pois precisamos de espaço para divulgar nosso trabalho e principalmente mostrar que gastronomia não é apenas uma receita de bolo, vai mui-to além disso.

Na revista vamos trazer curiosidades, receitas dife-rentes, de todo o mundo, e explicar tudo ! Essa vai ser nossa missão a partir do mês que vem....

Bruno Arroio @brunoarroio

VALENTIN Goumert

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A comida sempre foi o centro do meu mundo. Minhas melhores recor-dações giram em torno dela: indo almo-çar todos os domingos na casa dos meus avós, me acabando de comer fondue com minha família em uma noite fria em frente a lareira, as 24 primaveras que já comemorei regadas de muita comida, be-bida e amigos, etc... Meu nome é Gabrielle, mas to-dos me chamam de Gabi, sou uma mistu-ra, uma mulher com cara de menina, uma fusão do antigo com o moderno, gosto de inventar e surpreender, amo o barulho da cebola na panela, e o cheiro da salsi-nha picada fresca. Dificilmente não expe-

rimento algo, o novo sempre me aguça, mas não perco minha deliciosa mania de fritar ovos quando a preguiça bate. Sou formada em Gastronomia na Anhembi Morumbi (2010/2011), tive duas experiências diferentes, porém incríveis, uma foi no “Club Med Rio das Pedras” e a outra no “Buffet Vivi Barros”, mas minha real formação vem das trapa-lhadas que aprontava na cozinha da mi-nha avó, ela sempre foi e sempre será a minha eterna professora. Entre tantos temperos e cultu-ras, entre tantas queimaduras e cortes, hoje me sinto uma Chef, sem medo de arriscar, somente com o sonho de ter

meu próprio negócio. No “Senhor Empa-dão” coloco toda minha identidade e meu amor, nele ainda projeto minhas idéias e a vontade de crescer cada dia mais.

Gabrielle AlmeidaSenhor Empadão

Na Valentim pretendo mostrar a vocês o porquê me apaixonei tanto por essa arte que é cozinhar, e prometo, seu coração também vai bater mais forte!

GabrielleAlmeida

@gabi_almeida

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design

o diferencial do designer de interiores para um projeto

O Designer de Interiores é um profissional lib-eral, com formação, e direcionado para proje-tos de reformas residenciais e comerciais.

Diferente de Arquitetura, o Design é direcio-nado para ambientar interiores sem interferir nas estruturas da obra já pronta.

Daí a criatividade para projetar espaços acon-chegantes e bem decorados, com harmonia nas cores, projeto de mobiliário, iluminação, etc...

Desenvolvendo um projetoAlém de projetar ambientes, o Designer pode projetar o mobiliário personalizado para cada cliente.

A criação de um projeto de mobiliário deixa a composição do ambiente mais completa, pois não depende de combinar móveis prontos com a ideia final, quando o Designer cria o móvel ele consegue adequar as necessidades do cliente, do ambiente e do projeto. Assim como assimi-lar materiais dentre os revestimentos, pisos, tecidos, etc...

Um passo muito importante para iniciar a de-

senvolver um projeto é identificar as necessi-dades do cliente e dos ambientes. As tendên-cias devem ser consideradas, mas sobretudo, o estilo de vida de cada cliente. Considerar se o estilo deve ser clean, moderno, contemporâ-neo, clássico, etc...

Cada Designer tem sua característica própria, porém, sempre levando o estilo do cliente em seu projeto personalizado.

Por: Karina Lapezack Designer de Interiores

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planejamento! esse é o pontapé inicial quando se há qualquer interesse em transformar.

Seja transformar o sonho em realidade

ou a realidade em sonho. Esse nada mais é do

que o papel do designer de interiores, que busca

na arte as melhores soluções para qualquer am-

biente, garantindo a eles beleza, funcionalidade e

bem estar.

Quando se trata de harmonia pensamos

nas cores, nos objetos e nos móveis que serão ne-

cessários para atingir a satisfação dos desejos as-

piracionais, de forma a preservar a personalidade e

proporcionar praticidade e sofisticação.

A procura por móveis planejados é ideal

para que haja um melhor aproveitamento de todo

o ambiente, principalmente dos espaços internos.

A vantagem é de escolhermos desde as dimensões

das peças, as cores, os modelos e acabamentos.

O maior cuidado está na escolha da em-

presa prestadora de serviço e do profissional que

desenvolverá os projetos, onde a criatividade, ex-

periência e o conhecimento técnico são fundamen-

tais para o êxito do resultado final. A exemplo está

a Valcenter Planejados, uma empresa com 33 anos

que se especializou nesse seguimento e hoje con-

ta com equipes de designers para a elaboração de

projetos residenciais e comerciais.

Por: Thais NunesDesigner de Interiores

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A cerveja do futuro já existe. Ela é artesanal, personalizada, abrange vários sa-bores novos, alternativos e tem maior teor alcoólico. A cerveja do futuro já chegou em Arujá e, para coroar seu perfil inovador, é produzida por uma garota!

A cerveja industrial, que você com-pra no mercado ou consome no bar,ainda tem a preferência popular, mas é cada vez maior o número de consumidores que op-tam pelas qualidades únicas da cerveja gourmet, feita artesanalmente.

A cerveja gourmet, cujo sabor pode ser alterado de acordo com a preferência do cliente, representa uma espécie de retorno às origens. A cerveja era considerada uma bebida especial, oferecida aos deuses, pro-duzida por mulheres e sacerdotes.

Apenas muito recentemente a be-bida alcóolica se tornou uma mercadoria produzida de forma industrial para as mas-sas. A cerveja gourmet é o contraponto que vem resgatar as vantagens da cerveja feita de forma artesanal. E por mãos femininas.

A ruiva criativa É muito importante enfatizar: as mulheres historicamente tiveram papel cen-tral na feitura da cerveja. Na Suméria, por volta dos anos 4.000 a.C., eram elas as res-ponsáveis pela feitura da cerveja, assumindo o papel de mestres-cervejeiras.

Bruna Antunes tem 26 anos e se formou em farmacologia pela prestigiada Faculdade Oswaldo Cruz. Ela pretendia participar de algum concurso público e tra-balhar na área hospitalar, mas sempre es-barrou nas últimas etapas dos processos seletivos.

“Após 06 meses de muitas tenta-tivas, comecei a perceber que não teria a oportunidade em minhas mãos; teria que correr atrás. Daí resolvi buscar algo que tinha a ver com meu potencial criativo”, destacou Bruna, que mora há 23 anos em Arujá.

Bruna se baseou no seu último tra-balho na faculdade que abordava a “tecnolo-gia cervejeira”. A jovem fez várias pesquisas sobre a produção da cerveja, buscou infor-mações sobre o mercado, e chegou a conclu-são de que valia a pena tentar.

“Eu assisti todos os vídeos no Youtube sobre ‘como fazer cerveja gourmet’. Depois me especializei em cursos práti-cos e teóricos. Um deles, em especial, ocorreu em Porto Alegre, na EGAS (Escola de Gastronomia Aires Scavon-ne)”, afirmou.

A arujaense participou ainda do ciclo de palestras no Congresso Brasil Brau, inclusive do Degusta Beer, no qual pôde co-nhecer ainda mais estilos e marcas de cer-veja. “Por causa da formação em farmácia, já me destacava por entender de bioquímica, orgânica, tecnologia de alimentos, físico--química, farmacognosia, BPL (boas práticas de fabricação)”, detalhou.

Após se certificar de que dominaria as técnicas de produção cervejeira, Bruna fez um MBA de Gestão Empresarial na FGV (Fundação Getúlio Vargas), e adquiriu uma boa base sobre o funcionamento de uma empresa com a divisão de marketing, finan-ceira, gestão de pessoas, contabilidade, den-tre outras.

Foi assim que ela fundou a Cerve-jaria Bububier, localizada em Arujá, que traz um cardápio de sabores especialíssimos, personalizados, que têm feito uma legião de fieis apreciadores. A marca é cada vez mais conhecida do público jovem.

Mercado promissor Bruna destacou que está investin-do na marca porque identifica um mercado em potencial no ramo das cervejas gourmet. “Há quem faça alusão com o mercado de cervejas gourmet nos EUA dos anos 60 com o nosso atual mercado. O público está cada vez mais informado. Desde a minha primeira leva, tive boa aceitação”, afirmou.

A aceitação do público tem sido muito boa. “Tenho clientes que dizem: ‘Desde que eu tomei sua cerveja, não consigo mais beber Skol’”, completou Bruna. Ela destaca que o diferencial da Bububier reside na qualidade e diversidade de estilos e sabores.

gourmet bruna antunes:a menina que faz cerveja

Por: Thiago Cortês

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“Tenho em estoque atu-almente 7 estilos: a tradicional Lager de guaraná com laranja; a Weiss que é a de trigo clara com erva mate; a OatMealStout Chocolate com pimenta; Red Ale de canela; belgianpale ale de gengibre; IPA ; e a tão esperada StPatrick’sBeer que tem cor ver-de e tem sabor de hortelã”, elen-cou a jovem arujaense.

Os clientes elogiam a possibilida-de de escolher sabores, adaptar a cerveja para ocasiões especiais, etc. “Costumo di-zer que não fabrico cerveja simplesmente para quem quer matar a sede, mas para quem tem o prazer de degustar a cerveja, harmonizá-la com pratos diversos, quem tem a curiosidade de provar cada sabor e estilo”, disse Bruna.

A Bububier tem a preferência do público que se interessa por exclusividade e qualidade. “Meu produto é gourmet, e sem-pre será, mesmo que eu tenha que contra-tar mão de obra, ampliar meu equipamento e cozinha, não pretendo popularizá-la, mas posso torná-la conhecida por ser a primeira cerveja arujaense feita por uma Mestre Cer-vejeira; título incomum a uma mulher, por si-nal”, contou Bruna.

Como se faz? A arujaense enfatiza que estudou muito para assumir o desafio, e sempre fez tudo com capricho. As possibilidades ofereci-das pela produção artesanal são inúmeras.

“Consigo fazer levas de 60 garra-fas, por exemplo, para uma festa de aniver-sário com o rótulo, estilo, e sabor a pedido do cliente. Já recebi pedidos também de confraternizações de empresas, cestas de Natal com produtos gourmet junto com a cerveja para presentear familiares, o amigo secreto, o marido que é fã de cerveja”, expli-cou Bruna.

Outra notícia importante para o público é que a cerveja gourmet tem o teor alcoólico maior do que as cervejas indus-triais: fica entre 5,5% e vai até 10,5%, en-quanto que as usuais exibem teor 4,5%. Mas como se faz uma cerveja gourmet?

“Não vou mentir, qualquer um pode fazer cerveja. Não é bem uma receita secreta ou algo do tipo.Mas existem milha-res de pintores que tentam imitar a famosa Mona Lisa, de Leonardo da Vinci. Alguns che-gam perto, mas de fato, nenhuma será efeti-vamente Mona Lisa, por que se trata de arte e sensibilidade com a obra, o que é captado pelo artista; o mesmo ocorre na cozinha cervejei-ra”, comparou.

A garota cervejeira destacou ain-da que o seu próximo desafio é o de integrar

a produção com uma fábrica de chocolates gourmet que adquiriu recentemente, e pro-duzir os mais inusitados estilos e sabores.

“Sempre ouvia: ‘É furada abrir negócio em Arujá’, mas te-nho visto, de uns 5 anos para cá, empresas novas sobrevivendo e expandindo. Sou otimista com esta cidade, pretendo me estabe-lecer aqui. A dificuldade sempre vai existir, porém o conhecimen-to é um horizonte sem fim, é pre-ciso planejar bem o que se pre-tende empreender, e executar de forma impecável, tornando o cliente satisfeito”, finalizou a me-nina que faz cerveja.

Contato: 0 (11) 99625-5217www.facebook.com/cervejabububier

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moda rapidinha

jaquetas dos beatles em “help!” vão a leilão!

Evento acontece em março e preços podem chegar a R$ 177 mil, os modelos que serão leiloados, são encontrados nas extremidades – Foto:divulgaçào

As jaquetas usadas pelos Beatles no filme “Help!”, de 1965, serão leiloadas em março de 2014. Elas são as mesmas usadas pelo Fab Four na capa do disco homônimo e, por isso mesmo, o valor esperado para elas é bastante elevado: de acordo com as expecta-tivas do leiloeiro Paul Fairweather, os preços podem chegar à marca de US$ 115 mil dólares (aproximadamente R$ 277 mil).

“Em termos de vestuário, este é o Santo Graal de qualquer colecionador dos Beatles. Eles as usam em uma de suas capas mais icônicas, então eu acho que o resultado pode surpreender”, disse Paul sobre a expec-tativa do lance. O leilão acontece dia 20 de março pela Omega Auctions.

um fotógrafo resolveu registrar bailarinos nus dançando encobertos por areia. o resultado não podia ter sido mais fantástico. Ludovic Florent retratou bailarinos dançando, na série Poussière d’étoiles (“Pó de Estrela”), com um detalhe aumentando a carga dramática da coreografia: a areia envolta em seus corpos.

As coreografias são executadas pelos bailarinos de forma intensa, mas muito harmoniosa. Em alguns casos eles mesmos jogam o pó na hora da coreografia, ou então ficam com a areia já no corpo para quando se mexerem provocar o efeito incrível que pode ver na foto abaixo:

ryan seacrest vai lan-çar linha de roupasRyan Seacrest Distinction estará a venda na Macy’s a partir de setembro

Depois de ver e analisar tantos visuais dife-rentes no tapete vermelho das premiações, o apresentador Ryan Seacrest anunciou que vai lançar uma linha de roupas assinada por ele.

A coleção Ryan Seacrest Distinction partiu de uma iniciativa da Randa Accessories, fabri-cante que já trabalhou com marcas como Kenneth Cole, Tommy Hilfiger e Ben Sher-man. A proposta inicial era a criação de uma linha de acessórios masculinos, mas parceria a evoluiu e a Ryan Seacrest Dis-tinction passou a incluir ternos, smokings, camisas, além de gravatas e cintos - todos os produtos com preços que vão de US$ 45 a US$ 550.

bombshell + rapidinhas + dicas + tendencias

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batom matte:saiba de uma vez por todas como usá-lo.

Batom com efeito matte nada mais é do que um batom com acabamento seco e sem brilho muito usado nos anos 40 que hoje vem se firmando e fazendo sucesso na maquiageme promete ficar de vez na boca das mais an-tenadas e que gostam de arrasar no makeup.Não é mais privilégio das celebridades, o batom matte caiu no gosto da mulher atual que gosta de brincar com as texturas no rosto sem medo de arriscar.

Como hoje a maquiagem é mais flexível, podemos utilizar a boca sem brilho para usar e abusar de brilhos nos olhos, fazendo assim apenas um ponto de luz na face. Não ache que a falta de brilho na boca a deixará menos atraente, pelo contrário, algumas cores fortes no efeito mate tem maior impacto do que os batons na versão brilhosa ou cintilante.

Longe de ser como nos anos 40 em que a maquiagem tinha um ar mais retrô, o batom matte hoje ganha fama de maquiagem elaborada por pedir um acaba-mento mais cuidadoso e lábios mais saudáveis, pois qualquer rachadura ou pelinha fica mais evidente com essetipo de aca-bamento. Uma boa dica é usar hidratante labial sempre antes de dormir, isso ajuda a deixar os lábios mais macios. Mas se você já está com os lábios bem secos, tente uma esfoliação caseira com um pouco de açúcar e óleo de amêndoas. Isso remove todas as pelinhas e facilita na hora de deslizar o batom, deixando a cobertura perfeita.

Um outro truque é passar um corretivo em toda a boca antes de aplicar o batom, isso faz com que tenha maior durabilidade. Se for o caso, aplique com um pincel

para obter uma cobertura mais uniforme. Você pode ainda pas-sar uma camada de batom, tirar o excesso com um papel e aplicar uma nova camada. Fazendo isso o batom fixa melhor no lábio.

Uma boa opção é usar batom na cor laranja que veio forte agora no verão de 2014. Os tons alaranjados são ótimos para todos os tipos de pele. Quem tem a pele morena ou negra, fica lindo um laranjão vibrante, enquanto as de pele mais claras podem optar por tons mais suaves.O mais legal disso tudo é que esse efeito opaco ressalta a cor do seu batom fazendo com que favoreça o volume de seus lábios.

O batom matte pode compor tranquilamente um look para dia quanto para a noite. O que importa é deixar o brilho para as sombras e para os blushs

fazendo o contraste com a boca bem marcada e fosca deixando a maquiagem muito mais elegante e moderna. Uma vantagem desse acabamento seco é que o batom não escorre ou borra fácil. E isso com certeza é um fator impor-tante para a mulher que procura uma maquiagem mais duradoura.

Existe hoje no mercado, uma infinita opção de cores e preços para todos os bolsos – ou bol-sas- , variando de R$ 6,00 a R$ 105,00. Acho que mais importan-te que o preço é saber escolher aquele que tenha algum tipo de hidratante, vitaminas e proteção solar.

Agora que você já sabe como usar o batom matte, é hora de escolher o seu preferi-do e arrasar!!

Por Anna Faraz

@ana_faraz

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moda\\

A América, lar dos bra-

vos, sempre admirou as

mulheres de forte per-

sonalidade, inovadoras,

desafiadoras, com cheiro

de surpresa e de gosto

explosivo.

Gerações e gerações fo-

ram arrebatadas por íco-

nes femininos de força e

grandeza no cinema, no

teatro, cultura e na po-

lítica. Para descrever es-

sas mulheres, que além

de corajosas e polêmi-

cas, exibem uma beleza

exuberante, criou-se o

termo “bombshell”, que

surgiu em meados dos

anos de 1940, data apro-

xima e que faz grande li-

gação com a guerra Fria

(1945), batalha travada

em busca das Liberdades

civis, como a liberdade de

opinião e de expressão e

de voto, buscada na épo-

ca pelo EUA , e do outro

lado a ditadura comunista

defendida pela União So-

viética (URSS).

Foi pensando nisto que

o editorial Bomshell, in-

corporou imagens im-

pactantes, fortes e de

atitude. Unindo a beleza

da arte e da moda com o

embasamento histórico,

fazendo assim, possível

encontrar uma sequencia

de imagens que narram

com maestria os concei-

tos do período histórico

de grandes mudanças

politicas, aliadas com a

expansão da mulher na

mídia americana.

Nos anos 40 eram as atrizes como Rita Haywoorth. Também tem lugar garantido no panteão a inesquecível Marylin Monroe, que não apenas seduzia presidentes, mas casava com dissidentes po-líticos para levar às últimas consequências sua defesa da liberdade. A loira Ann Coul-ter rotineiramente colo-ca fogo na mídia ameri-cana ao defender temas politicamente incorretos como a Guerra no Iraque . O conceito de bombshell surgiu nos anos 1940 para descrever mulheres como Coulter e Monroe, corajo-sas e polêmicas. Coulter é linda e atraente, mas nunca per-de a oportunidade de pro-vocar suas audiências com suas credencias republica-nas. Monroe era uma atriz desejada pelo presidente Kennedy, mas casou com um velho comunista só para mostrar quem é que manda.

“A América, lar dos bravos, sempre

exaltou mulheres fortes. No Brasil elas são muitas. Será que estamos preparados para reconhece-las?

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C a p a c e t e m i l i t a r C a r l o s C r i p p a ,

g a n d o l a m i l i t a r a c e r vo e b o t a s Lo j a

A c e r vo M a r c y.

b O M b S h E L LF o t o J O R G E E W A L D S t y l i n g J É S S I C A S C H N E I D E R

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B o t a , c i n t o e ve s t i d o Lo j a A c e r vo M a r c y, b i b i c o Va n i l l a E f f e c t s , c o l a r a c e r vo e e l e m e n t o s c e n o g rá f i c o s C a r l o s C r i p p a .

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B o t a , c i n t o e ve s t i d o Lo j a A c e r vo M a r c y, b i b i c o Va n i l l a E f f e c t s , c o l a r a c e r vo e e l e m e n t o s c e n o g rá f i c o s C a r l o s C r i p p a .

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J a q u e t a , b o t a s e b o m b e r h a t Va n i l l a E f f e c t s , c i n t o

Lo j a K a r g o , h o t p a n t s a c e r vo e e l e m e n t o s

c e n o g rá f i c o s C a r l o s C r i p p a .

B e l e z aM a u r i c i o G o u l a r t

Tra t a m e n t o d e i m a g e mJ o ã o E w a l d

M o d e l oG a b r i e l a S p a d e r

D e s i g nV i v i a n Lo b e nw e i n

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moda tendências

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316SUPER DICAS

DE COMO RECEbERO InVERnO 2014

Sempre que uma nova estação se aproxima, as dúvidas e curiosidades sobre o que será tendência nas vitrines e entre os fashionistas aumentam a cada dia. E para facilitar a vida de leitores amantes da moda, aqui vão algumas dicas sobre como arrasar no visual nesse próximo inverno que pro-mete muito bom gosto e sofisticação.

•As cores mais usadas serão as clássicas, como tons neutros, branco, azul, cinza, preto e bege. Além de cores quentes como amarelos e vermelhos que sempre caem bem na temporada mais fria do ano.

Diesel Black Gold

Coca-Cola Jeans

Vera Wang

Coca-cola Jeans

Vera Wang

•Os metalizados também devem fazer parte da

produção, destacando o prateado, mas o

dourado ainda continua indispensável.

•Em relação aos tecidos, vamos desde os mais

estruturados como couro, jeans e moletom aos mais

fluidos como os transparentes. Abuse do couro, ecológico de

preferência.

Por Natalie Soares Sousa

•O xadrez, tanto em calças, blazers e vestidos.

A padronagem aparece do preto e branco ao

tradicional tartan escocês.

Diesel Black Gold

Diesel Black Gold Tommy Hilfiger

Inspiradas nas passarelas nacionais e internacionais algumas das principais

tendências para o inverno 2014 são:

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• Peplum. Novi-dade nas vitrines, para quem não conhece, é uma prega ou babado na altura do quadril sobreposto a outra saia. Dica: O peplum favore-ce a ausência de quadril.

AcquastudioReinaldo Lourenço

Reinaldo Lourenço

Alexandre Herchcovitch

Filhas de Gaia

Filhas de Gaia

Colcci

Juliana Jabour

Agora é só escolher a que mais te agrada e esperar o inverno chegar para caprichar

no visual e arrasar na estação mais elegante do ano. Mas lembre-se, nunca

perca sua própria essência, o importante é estar bem consigo mesma.

•Cintura marcada, o que valoriza as curvas femininas,

tanto pela modelagem da peça, cintos ou até mesmo

pelo peplum.

•Para diferenciar a silhueta, uma tendência bem diferente que é o oversized. Refere-se a peças extremamente grandes,

tanto em partes especificas como golas e mangas, como

em sua estrutura por inteiro. Muita atenção, pois não

favorece todo tipo de corpo.

•Esportivo chic, o mais visto nas passarelas, tendência perfeita

para quem procura peças confortáveis e versáteis sem perder a sofisticação. Calças jogging e blusões em tecidos

elaborados com punho nas barras enriquecem o look esportivo.

FOnTES: WWW.STYLE.COMWWW.FFW.COM.bR

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ARTIGO

Minoru Raphael

[email protected]

Há algum tempo perdi minha avó. Japonesa, teve seu cerimonial de despedida típico budista. Se a dor era inegociável, ten-tei tirar qualquer aprendizado da situação. Eu estava num tempo budista, com monges e todo aquele aparato de coisas que imagino que um lugar com monges deva ter por pré--requisito.

Cristão, tudo me era não-normal. Mas por outro lado, milito a favor das cul-turas, do Fator Melquesedeque, da graça comum. Lá no fundo eu sentei e tentei per-ceber cada detalhe. Fechei os olhos quando os cantos começaram e senti algo bom. Melismas melódicos que certamente tinham algo de gregorianos. Várias perguntas apareciam e eu guardei todas.

Ao final, esperei até que o últi-mo saísse da sala e então abordei aquele que orquestrava a cerimonia. Comecei:

- Com licença, me chamo Minoru. Es-ses textos que o senhor leu, essas cartas, são de quem para quem?

- Muito prazer Minoru! (um sorriso natalino) Estas cartas são do 8º patriarca, apenas um homem que viu que cada um estava falando uma coisa diferente sobre o budismo, então resolveu sistematiza-lo.

- Que engraçado, o livro que rege meu povo também teve o mesmo pressupos-to para nascer, desde o primeiro cânon da bíblia com Macião. Mas me diga sobre essas imagens. Vocês as adoram? Como sabe que Deus é assim?

- Não não, ninguém sabe como Deus é. Acontece que para nos ajudar, criamos uma valorização sobre alguma figura meramente representativa. Nos ajuda na fé. Não é um ídolo, mas um carinho a algo que não conse-guimos desenhar (risos).

- Poxa... assim também somos com a cruz... E este terço que você segura?

- Cada bolinha deste terço representa um de nós. Estamos ligados e tudo que eu fizer

pode acarretar consequências a todas as ou-tras bolinhas. Se estourar o barbante, todas caem. Vê também que elas são diferentes? Cada uma, é uma...

- Caramba... que lindo... E a salvação a que se referiu no culto? Como é isso? Salvar quem? Do que? Pra que?

- Acreditamos que se cada um pensasse no próximo como pensa em si, se o amasse e respeitasse em suas particularidades, o mundo estaria salvo... de nós. (o sorriso aqui fechava o olho dele) Então seria tão bom que ganharíamos a “eternidade como paraíso”. Não sabemos se existe céu, aqui me refiro a

existirem condições de coabitação tão favo-ráveis que se vivêssemos para sempre, isso não seria um problema.

- Estou realmente apaixonado pelo que diz o seu povo, se o senhor entende que quem acredita nisso que acaba de me dizer, é bu-dista, se o budismo é isso que me resumiu, me considere no mínimo um simpatizante apaixonado.

- (outro sorriso calmo e verdadeiro nas-ceu no velho) Você é jovem e interessado. É

respeitoso e corajoso, se foi o seu cristo que o ensinou isso, diga-o que eu também o amo. Venha, tenho algo para você Minoru.

Recebi então um livro, o livro sagrado deles. Mas o maior presente foi a frase que muda-ria minha vida para sempre. Talvez a frase mais bonita que já escutei nessas duas dé-cadas e meia de vida. Ao me entregar o livro ele disse “É mais ou menos isso...”. Nossa! Eu pensei. É exatamente o oposto do que meu povo faz quando dá uma bíblia a alguém! Nós frequentemente entendemos que ali existe a verdade absoluta e embutimos no nosso presente a fala “isso sim está certo de

verdade. Aqui está a verdade correta e todo o resto está errado. Molde-se ao meu padrão porque só assim serás salvo. E faça isso logo!” O velho não... ele disse “é mais ou menos isso...”. Nessa fresta que ele deixou aberta passa o mundo inteiro, passam todas as pessoas sem subjugar ninguém. Nessa fresta ele deixa a própria cren-ça suscetível ao erro. Entende que ele não é perfeito e convida o mundo para caminhar Ao Lado. Posso falar uma noite inteira desse “É mais ou menos isso”...

- (aqui as lágrimas já me escorriam à dar vexame) Prometo que é a últi-ma pergunta: Me explique por favor essas frutas. São oferendas? A quem? A troco de quê?

- (o terceiro sorriso do velho pare-cia me abraçar) Minoru, sua avó gostava de mexericas né? Sempre as comia... Colocamos aqui apenas para lembrar dela... Um agrado silencioso, uma homenagem saudosa, conti-da e nostálgica. Aliás, o culto acabou. Vamos, apanhe as mexericas e vamos come-las! Po-demos sentar naquela sombra...

E assim terminou a tarde, com algumas me-xericas, uma sombra e um apaixonado cho-rando nos ombros de um velho.

http://minorulandia.blogspot.com.br/

minorulandia um monge,um cristão e uma mexerica

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