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Validação de ModelosAvançados de Risco deCrédito
Estrutura da área, governança, aspectostécnicos qualitativos e quantitativos.
Fevereiro 2011FórumABBC
PwC
Agenda da nossa reunião
Validação de Modelos de Risco de Crédito2
fevereiro 2011
1- Calendário Banco Central
2- O que é Validação Interna de Modelos?
3- Por que fazer Validação Interna de Modelos?
4- 6 Princípios da Validação de Modelos Internos
5-Diferentes Abordagens e Estruturas - Qual é melhor?
6- Requerimentos Qualitativos
7- Requerimentos Quantitativos
8- Visão dos Órgãos Reguladores
9- Visão da Indústria Financeira
10-Papel da Auditoria Interna x Papel da Validação Interna
3PwC
Calendário BancoCentral
PwC
Calendário Banco Central – Comunicado 19.028
Validação de Modelos de Risco de Crédito4
fevereiro 2011
2010 2011 2012 2013
Risco de Mercado
Risco de Crédito
Risco Operacional
estabelecimento dos critériosde
elegibilidade para aimplementação da
abordagem baseada emclassificações internas para
apuração de requerimento decapital para
risco de crédito
divulgação do processo desolicitação de
autorização para uso daabordagem baseada emclassificações internas
para apuração derequerimento de capital para
risco de crédito
estabelecimento dos critérios deelegibilidade para adoção de
modelos internos de apuração derequerimento de capital para risco
operacional; e divulgação doprocesso de solicitação de
autorização para uso de modelosinternos
de apuração de requerimento decapital para risco operacional
início do processo deautorização
para uso das abordagens básicae avançada baseadas em
classificaçõesinternas para apuração de
requerimento de capital pararisco de crédito;
início doprocesso de autorização parauso de modelos internos de
apuração derequerimento de capital para
risco operacional.
Risco de Mercado já foi divulgado. Desafio é a Circular 3.478. A circularestabelece os requerimentos mínimos e os procedimentos para o cálculo, por
meio de modelos internos de risco de mercado,
PwC
Documentos Referência em Validação de Modelos
Validação de Modelos de Risco de Crédito5
fevereiro 2011
Guia de Validação
do Banco de EspañaAudiência Pública 37 - BACEN
Working paper 14
do BIS
Comunicado 18.365
Validação BACEN
6PwC
O que é ValidaçãoInterna de Modelos?
PwC
O que é Validação Interna de Modelos?
Validação de Modelos de Risco de Crédito7
fevereiro 2011
Área de Validação Interna:
1. É uma unidade especializada dentro do banco, com a necessária independência, para obter um parecertécnico sobre a adequação do modelo interno a ser utilizado para os fins previstos gestão
2. Deve identificar todos os pedidos pertinentes e concluir sobre a sua utilidade e eficácia
3. Espera-se que o processo de validação seja semelhante ao de supervisão relativamente a requerimentos devalidação de dados quantitativos e qualitativos de tratamento dos dados
4. É um pré-requisito para a validação de fiscalização, mas tem uma finalidade diferente e podem usarinformações diferentes
5. Requer o uso intensivo dos recursos da instituição, ou terceiro em algumas fases (por exemplo, paraanálise de dados e ambiente tecnológico ou relatórios de auditoria específica)
According to CEIOPS* validation is “a set of tools and processes used by the
undertaking to gain confidence over the results, design, workings and other
processes within the internal model”.
*Committee of European Insurance and Occupational Pensions Supervisors
8PwC
Por que fazer ValidaçãoInterna de Modelos?
PwC
Por que fazer Validação Interna de Modelos?
Validação de Modelos de Risco de Crédito9
fevereiro 2011
EspecificaçãoAlgoritmos Calibração Implementação
Aplicação
• Escolha dos fatores derisco
• Especificação deprocessos estocásticos
• Complexidadeinadequada do modelo(impacto de liquidez,custos de transação,dependências, etc.)
• Erro de fórmulaanalítica
• Inconsistências entrediferentescomponentes domodelo
• Estimação de erros
• Outliers
• Horizonte temporal
• Convenções
• ProcessosManuais/Planilhas
• “Bugs”
• Erro de dados
• Instabilidades
• Erros de aproximação(precisão)
• Número insuficiente desimulações / iterações
• Tempestividade dosinputs.
• Erro de interpretaçãode requerimentosregulatórios
• Diferentes modelospara diferentes etapasdo cálculo
1- Existência de risco de modelo: tipos de Riscos do Modelo e Risco Modelagem
PwC
Importância da Validação Interna
Para uma adequada validação de modelos, a instituição precisa…
Uma metodologia de validação robustabaseada em abordagem pragmática
Apropriada coordenação com atividadesfeitas em UN’s e Auditoria Interna
►Modelos suportamquantificação do
Patrimônio Mínimocom ênfase nos
procedimentos destress-testing
►Requerimentosmínimos detratamento,
modelagem ecobertura de produtos
sem materialidade
►Requerimento de ummarco de validação
abrangente e rigoroso
►Requerimento devalidação
independente
►Os modelos apóiamcrescentemente
decisões importantesde negocio
►Aprimoramento dosmodelos,
acompanhando oaumento de
complexidade dosprodutos
►Validar a informaçãoutilizada na tomada de
decisões
►Melhorar oentendimento dos
modelos do negócio
►Sinergias
10fevereiro 2011
Modelos de Negócio Modelos de Alocação de Capital
Validação de Modelos de Risco de Crédito
PwC
6 Princípios da Validaçãode Modelos
PwC
Pilares da Validação Interna de Modelos
12fevereiro 2011
Princípios gerais da validação interna, segundo Comitê de Basiléia:
1 - ) A validação interna trata essencialmente de avaliar a capacidade preditiva dasestimações de riscos realizadas pelo Banco.O processo para os sistemas de classificação de riscos devem em primeiro lugar, serem capazes de discriminar eficientementeos bons dos maus pagadores. Os parâmetros devem sempre ser feitos com as estimativas estatísticas, ser baseada naexperiência histórica que deve formar a base para a qualidade dos parâmetros IRB. Validação IRB deve abranger osprocessos de atribuição das estimativas, incluindo os procedimentos de controle e governança em um banco.
2 - ) O Banco é o principal responsável pela validação.A responsabilidade primária pela validação dos sistemas IRB fica com os bancos em si e não permanece com o supervisor.Isto certamente deve refletir o auto-interesse e da necessidade de os bancos terem um sistema de avaliação em vigorrefletindo seus negócios. Supervisores, obviamente, tem de rever a validação do banco e seus processos e também deve contarcom processos adicionais, a fim de obter o adequada nível de conforto.
3 - ) A Validação é um processo iterativo e contínuo.Desenvolver e executar modelos IRB na vida real é um processo iterativo. Validação, como uma parte importante dessecírculo, deve ser um processo contínuo, processo iterativo na seqüência de um diálogo interativo entre os bancos e seussupervisores. Isso pode resultar em um aprimoramento das ferramentas de validação utilizadas.
Validação de Modelos de Risco de Crédito
PwC
Pilares da Validação Interna de Modelos
13fevereiro 2011
Princípios gerais da validação interna, segundo Comitê de Basiléia:
4 - ) Não existe um único método de validação.Muitas ferramentas de validação conhecidas como backtesting, benchmarking, replicação, etc., são um complemento útilpara o objetivo global de alcançar um bom modelo IRB. Ressaltando que a execução do processo de acompanhamento daperformance do modelo via backtesting bem como a garantia de uso do modelo na gestão, são de responsabilidade dogestor/desenvolvedor do modelo. No entanto, há concordância unânime de que não existe uma ferramenta única, e quepoderia ser usado em todas as carteiras e em todos os mercados. O Banco deve encontrar as metodologias e ferramentas quesejam mais adequadas à sua realidade.
5-) A Validação deve combinar tanto elementos quantitativos como também elementosqualitativos.Validação não é um exercício técnico ou apenas matemático. A validação deve ser considerada e aplicada num sentidoabrangente, seus componentes individuais, como dados, documentação, aplicabilidade do modelo, métodos de avaliação etodos os processos subjacentes que o sistema de classificação utiliza são igualmente importantes.
6 - ) Tanto os processos de validação como seus resultados deveriam (por melhorespráticas) ser submetidos à uma revisão independente.Para os modelos IRB, deve haver uma revisão independente dentro do banco. A equipe de revisão deve ser independente dosdesenvolvedores dos modelos IRB e dos que implementam o processo de validação. Funcionaria como uma “segunda opinião”do trabalho realizado pelo time de Validação, e não uma auditoria do processo de validação.
Validação de Modelos de Risco de Crédito
14PwC
Diferentes Abordagens eEstruturas - Qual émelhor?
PwC
Validação segundo Comitê de Basiléia
15fevereiro 2011
Fonte: Studies on Validation of Internal Rating Systems -Working Paper No. 14- (Comitê de Supervisão Bancaria de Basiléia)
Validação de Modelos de Risco de Crédito
PwC
Um tempestivo processo de validação dos modelos internos é um requisito para sua
aprovação, bem como sua realização por uma área de Validação Independente.
Abordagem 1
16fevereiro 2011
ValidaçãoPeriódica
Independente
Analysis ofResults
Escalationof
Results
PossibleChanges
ToolsValidation
Cycle
Analysis ofResults
Escalationof
Results
PossibleChanges
ToolsValidation
Cycle
Análise dosResultados
Divulgaçãodos
Resultados
PossíveisMudanças
Ferramentase Técnicas
Ciclo deValidação
Validação de Modelos de Risco de Crédito
PwC
Abordagem 2
Validação de Modelos de Risco de Crédito17
fevereiro 2011
Metodologias de Validação Independente
► Combina aspectos quantitativos e qualitativos.
► Abrange o processo completo de cálculo, considerando as entradas domodelo, o processo de cálculo e as saídas. Analisa criticamente a metodologia,as premissas e os fundamentos teóricos do modelo.
► Considera, de forma geral aspectos quantitativos e qualitativos.
► Adapta o programa de provas a seremexecutadas às especificações e acomplexidade de cada modelo.
► Aplica-se em forma parcial ou completa,dependendo da situação do modelo (emdesenvolvimento, em andamento, emaprimoramento).
Processode
validação
1- Âmbitodo modelo
2- Sistemade
Mensuração
3-Monitora-mento
4-Teste deEstress
5-AmbienteTecnológico
6-Aplicabilida
-de doModelo
ComponentesQualitativos
►Teste de Uso
►Revisões
►Adequação e capacitaçao dosrecursos
►Implantação de sistemas
►Governança
►Qualidade dos dados
►Premissas
ComponentesQuantitativos
►Inputs e parâmetros
►Réplica do modelo
►Calibração
►Benchmarking
►Backtesting
►Stress Testing
PwC 18fevereiro 2011
Abordagem 3
A validação de modelos não está exclusivamente relacionada à validaçãoquantitativa mas deve também incorporar análises qualitativasextremamente importantes.
Especificamente, o objetivo da validação é verificar se um modelo:
• Possui um propósito claro.• Utiliza metodologia apropriada ao propósito.• Reflete a prática do setor.• É adaptado ao longo do tempo em função de seus resultados.• Utiliza dados confiáveis e possui premissas apropriadas.• Produz resultados que são testados em relação à sua razoabilidade.• Possui suas limitações compreendidas.• Possui governança e controles adequados.
É escopo da área de validação de modelos avaliar/criticar:
• Governança e supervisão dos modelos (é importante que a administraçãoassuma a responsabilidade pelos modelos e não os considere “caixaspretas”).• Ambiente operacional (incluindo controles internos).• Documentação dos sistemas.• Integridade dos dados de entrada do modelo.• Premissas utilizadas pelos modelos.• Metodologia empregada.• Performance dos modelos.• Processos de reporte interno (performance e retro alimentação do modelo).• Calibração contínua (utilização dos resultados no modelo em seuaperfeiçoamento).• Constatar a integração com as atividades da instituição (“use test”).
Validação “on going”
Sistemas de
origem
Modelo:
• Metodologia
• Direcionadores epremissas
• Cálculos
Resultadosdos modelos–utilizadosna validação
Extração dedados
Mapeamento de
sistemas de origem
para avaliar a
qualidade dos dados
de entrada–acurácia e
completude dos
dados
Estrutura do
modelo e
premissas
Back-testing/
benchmarking
utilizados na
melhoria dos
modelos
Ver
ific
açã
od
op
roce
sso
Resultadosdos modelos- usuários
Validação de Modelos de Risco de Crédito
PwC
Abordagem 4
19fevereiro 2011
AprovaçãoIndependência
Documentação
TransparênciaNota doModelo
PROCESSO DE VALIDAÇÂO
GOVERNANÇA
Comitê Técnico de
Validação de Modelos
ValidaçãoQuantitativa
da base dedados
Finalidade
► Replicabilidadeindependente dasbases dedesenvolvimentodo modelo.
► Avaliação daconsistência,replicabilidade eintegridade dosdados usadosdurante oprocesso demodelagem
Finalidade
► Avaliar a adequação dametodologia dado anatureza dos dados, bemcomo os procedimentos detratamento dos dados.
AspectosSubjetivos
Finalidade
► Análise deaplicabilidade eadequação do modeloao negócio (modelingbest practices)
Análise daDocumentação
Técnica
Finalidade
►Verificar osprocedimentos damodelagem bem comosua documentação deforma que o processo e aconstrução do modelopossam ser replicados deterceiros.
Análise daPerformance
do modelo
Finalidade
► Mensurar acapacidadediscriminante eestabilidade domodelo
Análisemetodológicada construção
do modelo
Validação de Modelos de Risco de Crédito
PwC
Abordagem 5
20fevereiro 2011
A nossa abordagem será baseada em 4 dimensões de validação e foi idealizadaconforme recomendações do Bank for International Settlements ( Working papern.14), Banco de España (Dossier de Seguimiento de modelo) e Banco Central doBrasil (Comunicado 18.365) com base em 3 âmbitos de cada modelo.
DefiniçãodoModelo
FuncionamentodoModelo
Resultados eAplicaçõesdoModelo
Âmbitos de ValidaçãoDimensões de Validação
1
2
3
4
QUALITATIVO
QUANTITATIVO
TECNOLÓGICO
GOVERNANÇA
Dossier Seguimientode ModeloValidação de Modelos de Risco de Crédito
PwC
Na validação, serão contemplados os pontos:
21fevereiro 2011
1. DEFINIÇÃO DO MODELO
• Segmento/carteira de aplicação
• Desenho da ferramenta de classificação
• Políticas de aplicação do modelo
• Ambiente Tecnológico
• Protocolo de Comunicação
• Aprovação do modelo
2. FUNCIONAMENTO DO MODELO
• Processos de concessão
• Distribuição das exposições
• Capacidade Discriminante e Estabilidade do Modelo
• Armazenamento dos dados
• Acompanhamento e controle interno dos modelos
3. RESULTADOS E APLICAÇÕES DO MODELO
• Estimação dos parâmetros
• Back-testing
• Stress-Testing (long-run)
• Uso na gestão
Validação de Modelos de Risco de Crédito
PwC
Exemplos de Tópicos a serem analisados
22fevereiro 2011
Procedimentos: verificar
Atribuição e renovação de rating/score;
Políticas de exceções;
Uso efetivo do rating/score;
Usos dos outputs do modelo: concessão
pricing, capital...
Qualitativa: características e metodologias
Sensibilidade do modelo ao ciclo;
Importância do juízo do analista;
Razoabilidade dos resultados;
Âmbito de Aplicação do Modelo
(aplicabilidade do modelo)...
Tecnológica: revisão
Banco dados para desenvolver modelos
Armazenamento dos dados: ratings, ...
Ferramentas: plataforma, SAS, controles...
Banco de dados para cálculo dosparâmetros...
Quantitativa: testes estatísticos
Capacidade discriminante dos modelos;
Estimação parâmetros de risco;
Contraste capacidade preditiva;
Estabilidade das estimações;
Relevância variáveis do modelo (IV, WOE);
Análises de sensibilidade...
Validação de Modelos de Risco de Crédito
23PwC
RequerimentosQualitativos
PwC
Requerimentos Qualitativos
24fevereiro 2011
Estrutura da parte Qualitativa de Validação de Modelos
1. Ambiente tecnológico, sistemas e manutenção de informação
1. Períodos cobertos pelas bases de dados de calibração (PDs, LGDs, CCFs)
2. Identificação e descrição das fontes externas utilizadas no modelo.
3. Consistência, integridade, confiabilidade das bases de dados.
4. Processos utilizados para obter as bases de dados de calibração, e as bases de capital regulatório.
5. Informação armazenada. Aplicativos e as bases de storage da informação (sistema de classificação,parâmetros estimados, etc. )
2. Aspectos Qualitativos e Governança
1. Políticas de concessão e renovação de operações. Políticas de taxas. Alçadas atribuídas.
2. Envolvimento da alta direção na aplicação do modelo.
3. Recursos humanos envolvidos em áreas relacionadas do controle e mensuração do risco.
4. Processo de concessão de operações e implicações do rating ou scoring.
5. Tratamento de aprovação por exceção.
6. Usos dos outputs do modelo (Aprovação de operações, pricing, limites, capital, etc.).
7. Reporting
8. Securitização: impactos no modelo
9. Manuais. Lista de manuais internos relacionados com o modelo.
Validação de Modelos de Risco de Crédito
PwC
Requerimentos Qualitativos
25fevereiro 2011
Estrutura da parte Qualitativa de Validação de Modelos(cont.):
3. Controles internos
1. Para garantir a consistência na concessão das operações.
2. Controles sobre os parâmetros de risco e os fatores explicativos.
4. Revisões independentes
1. Pelo departamento independente (interno ou externo).
2. Outras revisões independentes (Supervisores, Auditoria Interna, Auditoria Externa,Consultores)
5. Debilidades e desenvolvimentos futuros
1. Descrição dos pontos fracos e cronograma previsto para aperfeiçoamento.
2. Detalhe das mudanças previstas ou planos futuros.
Validação de Modelos de Risco de Crédito
26PwC
RequerimentosQuantitativos
PwCValidação de Modelos de Risco de Crédito27
fevereiro 2011PwC
3
Back-testing (PD, LGD, EAD,
PE, Grupo Econômico, segmento, etc.)
Benchmarking
Matrizes detransição
Índices de Poder
Stress-testing (modelo, PD,macroeconômicos, tendênciacentral, ciclicidade,P-I-T e T-T-C,cenários deterministicos)
Análise de Estabilidade
(bootstrapping,
out of sample,
out of time, etc…)
A validação determina a habilidade de previsão das estimações do banco e o bom usodas classificações no processos de concessão de crédito. As principais ferramentas etécnicas de validação são as seguintes:
BIS II
Processo de Validação Interna
PwC
Requerimentos Quantitativos
28fevereiro 2011
Aspectos de validação inicial:
Amostra de Desenvolvimento:
Tamanho e representattividade
Adequação ao segmento
Dados internos ou fontes externas.
PD de desensolvimento:
Definição de default: compatível comBIS II?
Point in time; Through The Cycle?
Capacidade discriminante:
CAP (Cummulative Accuracy Profile)
AR (Accuracy Ratio),
Área abaixo a curva ROC (ReceiverOperating Characteristic)
Índice de Pietra
Taxa de erro Bayesiano
Estatístico de Kolmogorov-Smirnov
Contrastes de Estabilidade:
Teste “out-of-sample”
Teste “out-of-time”
Acompanhamento periódico:
Evolução capacidade discriminante:
Cálculos de AR em diferentesmomentos do tempo;
Contraste de estabilidade.
Poder explicativo dos fatores individuais
Porcentagem da carteira classificada / semclasificar;
Comportamento do rating:
Distribuição carteira por faixas derating;
Matrizes de transição;
Validação periódica procedimentos:
Fontes e qualidade de informação paraatribuição rating / scoring
Resolução de incidencias no uso dorating / scoring;
Uso efetivo na admissão eacompanhamento;
Formação de usuários do sistema derating;
Aplicação homogênea dentro do Banc0
Validação de Modelos de Risco de Crédito
PwC
Requerimentos Quantitativos
29fevereiro 2011
Estimação de PD: intimamente relacionada com sistema de rating/scoring
A PD não é o único parâmetro relevante. É necessário também estimar:
LGD (perda dado a inadimplência) e
EAD (exposição em caso de default).
CALIBRAÇÃO: estimação dos parâmetros de risco.
É usada para estimação da PD, atribuindo uma PD para cada valor defaixa de rating/score.
“Comparados com os métodos para avaliar o poder discriminante dasferramentas de rating, os métodos de validação da calibração se encontramem fase inicial” (Working Paper Nº 14 do Comitê de Basiléia)
Validação de parâmetros: PD
Validação de Modelos de Risco de Crédito
PwC
Requerimentos Quantitativos
30fevereiro 2011
Métodos de Estimação:
Baseada em dadoshistóricos
Modelos explicativos
Fontes externas
Dinâmica das PD:
Estimações Point In Timeou Through The Cycle
Estabilidade das estimações
Faixas de PD:
Usados na estimação: Pool(uniforme ou normal)
Empregados para cálculosfinais (Função contínua ouPooled PD).
Validação de parâmetros: PD
Validação de Modelos de Risco de Crédito
Backtesting:
Comparação previstos e dados reais(considera ciclo)
Teste Binomial
Teste de CHI Quadrado
Teste Normal.
Teste de Hosmer-Lemeshow
Prova do Ponto de Âncora
Teste da distribuição binomial
Análise do índice de estabilidadepopulacional (IEP) das faixas declassificação
Teste de hipóteses via simulação deMonte Carlo
Verossimilhança da probabilidade damédia geométrica (GMP)
PwC
Requerimentos Quantitativos
31fevereiro 2011
Métodos de Estimação:
Workout LGD: experiência de cobrança
Market LGD: valor de mercado do colateral
Implied Market LGD: preços papéis no default
Definição de default:
Relação com a definição usada para estimar PD.
Conversão da LGD compatível com a definição de default BIS II.
Cálculo de probabilidades condicionadas.
Premissas de cálculo:
Tipo de desconto utilizado no Workout LGD.
LGD negativas ou maiores de 100%. Opção de dados censurados.
Considerações de custos, diretos e indiretos.
LGD em funcão de: colaterais; tipo de produto; Loan To Value etc.
Prazo do processo de cobrança.
Validação de parâmetros: LGD
Validação de Modelos de Risco de Crédito
PwC
Requerimentos Quantitativos
32fevereiro 2011
Estimação do Down Turn LGD:
Média dos piores anos observados
Média dos piores anos do ciclo
Percentis dos dados da amostra
BACKTESTING
BENCHMARKING
STRESS TESTING
também aplicáveis à LGD,menos do que na PD
Validação de parâmetros: LGD
Validação de Modelos de Risco de Crédito
PwC
Requerimentos Quantitativos
33fevereiro 2011
Validação de parâmetros: LGD
Validação de Modelos de Risco de Crédito
Direcionadores:
Garantia real líquida
Garantia real ilíquida
Natureza do produto
Abordagem:
Abordagem aplicado à (1)LGD c/ garantia e haircuts, (2) LGD semgarantia
Tipo de garantia
Tempo de Workout
Cálculo de médias para LGD observados e haircuts para váriossegmentos
Checar se os valores estimados estão em linha com valoresobservados
PwC
Requerimentos Quantitativos
34fevereiro 2011
Validação de parâmetros: LGD
Validação de Modelos de Risco de Crédito
Com garantia:
Sem garantia:
Calcular LGD média, erro médio e haircut médio observado (por segmento/porproduto/por contraparte)
Os LGDs estimados estão dentro do intervalo esperado/observado?
PwC
Requerimentos Quantitativos
35fevereiro 2011
Estimação e Validação de parâmetros: EAD
Validação de Modelos de Risco de Crédito
Direcionadores:
Tipo de produto
Maturity
Abordagem:
Parecido com ODF para as PDs
Para cada transação i inadimplente dentro de um período, calcular
Calcular por segmentos da carteira
A média dos lambdas observados
O erro
Checar se os valores estimados estão em linha com valoresobservados
PwC
Visão do órgãosreguladores
PwC
Visão do órgãos reguladores
37fevereiro2011
Problemas Encontrados pelo BACEN em validação prévia realizada em 2009 e 2010:
Bacen sinalizou que:
• A auditoria interna também tem papel relevante na autorização demodelos internos.
• Deverá realizar uma avaliação por ano, no mínimo, do gerenciamentode risco.
• Na candidatura deverão ser entregues relatórios produzidos pelosdois processos (validação e auditoria interna).
• Diferença das atribuições:
• Validação: análise crítica, necessária na implementação do modeloe a cada alteração relevante (mínimo a cada 3 anos);
• Auditoria Interna: verificação (anual) do uso dos processosrelacionados aos modelos internos.
• Processo de validação e avaliação pela auditoria devem serindependentes entre si.
Validação de Modelos de Risco de Crédito
PwC
Visão do órgãos reguladores
38fevereiro 2011
Problemas Encontrados pelo BACEN em validação prévia realizada em 2009 e 2010:
Risco de Crédito
Alguns problemas encontrados:
1. Sistemas de rating sem aderência a Basiléia II;
2. Bases de dados em processo de recuperação;
3. Modelagem dos parâmetros de risco e definição de pools desvinculados da gestão;
4. Estrutura e processos de validação incompatíveis com os requerimentos de Basiléia II;
5. Necessidade de aprimoramentos nos modelos de risco, principalmente no segmento de Atacado;
6. Processos de modelagem de PD, LGD e EAD ainda em estudo.
Validação de Modelos de Risco de Crédito
PwC
Posicionamento dos ReguladoresComparação
39fevereiro 2011
(1) Peculiaridades Locais
PaísesProcesso
SupervisorDesenvo.normativo
Posiçãofrente PL (1) Comentários
EstadosUnidos - - +
• Atraso na data deentrada do Acordode BISII (2008).
• O FED temobjeções emrelação a BIS II.
• Dodd-Frank ereforma dosistema financeiroé mais importante.
+ Maiores avanços
~ Estáveis
- Atrasados
PaísesProcesso
SupervisorDesenvo.normativo
Posiçãofrente PL (1) Comentários
InglaterraAlemanhaEspanha
+ + +• Já estão avançados
no processo devalidação demodelos IRB.
FrançaItalia - - +
• Ainda não posuemum procedimentopadrão emitido porseus órgãosreguladores
PaísesProcesso
SupervisorDesenvo.normativo
Posiçãofrente PL(1) Comentários
ColombiaChile
ArgentinaBrasil
México
BACEN colocouem Audiência
Pública até o dia18/maio/2011,
requisitosmínimos parautilização de
sistemas internosde classificação
de risco decrédito no cálculoda parcela Pepr
~ -• Iniciativas para incentivar BIS
II, avançadas noColombia,Chile, Brasil eMéxico, pobres na Argentina.
Demais - - -
• Normas de caráter deimplantar cultura de riscos nasinstituições financeiras, massem afetar o balanço destasinstituições.
Validação de Modelos de Risco de Crédito
PwC
Comparação Órgãos Reguladores
40fevereiro 2011
Os reguladores europeus estão menos envolvidos em cumprir o Pilar II
FSA(INGLATERRA)
O FSA estabeleceu várias datas para candidatura de modelos avançados. Existe uma grande interação entre as IF e o FSA, de forma que foram criadas diversas
maneiras de trocar conhecimento como visitas temáticas , Advisory Groups e ExpertGroups.
FSA está pensando nos impactos de Basiléia III.
Bundesbank(ALEMANHA)
O Bundesbank diferenciou-se do Banco de España requerendo o cálculo de capital diário.Foi o primeiro banco a validar modelos, cujos modelos AIRB para o varejo entraram emvigor em 2007.
• Banco de Italia não realizou processo de aplicação aos modelos nos moldes do Banco deEspanha, mas enviou uma carta aos principais bancos, solicitando a validação de modelosinternos.
• O órgão regulador italiano é o menos exigente de todos os congêneres europeus.
Banco de Italia(ITALIA)
Banque de France(FRANÇA)
Ainda não formalizou um processo de Validação Interna padrão, deixando com que as IFsdecidam como realizar o processo de validação.
Pretende em breve, padronizar e intensificar as revisões de validação de modelos.
Validação de Modelos de Risco de Crédito
PwC
Comparação Órgãos Reguladores
41fevereiro 2011
Nos Estados Unidos, BISII serve apenas para os 20 maiores bancos:
FED(ESTADOS UNIDOS)
O FED postergou a data de entrada em vigor do Acordo de BIS II para 2008 e só exigiu ocumprimento do acordo para os 20 maiores bancos.
O regulador americano era um dos mais céticos em relação à BIS II, mas reconheceu aimportância do mesmo, principalmente após a crise do sub-prime.
A Lei Dodd-Frank está como foco de atenção, sendo um tema muito mais relevante nomomento que BIS II. O objetivo central da nova legislação é reduzir o risco assumidopelas instituições financeiras, em especial os bancos, e diminuir os conflitos de interesseentre essas e seus clientes e contrapartes. No seu conjunto, as novas regulações reduzirãoa lucratividade dos bancos - Goldman Sachs estima uma queda de 12% apenas por contada Lei Dodd-Frank.
Validação de Modelos de Risco de Crédito
PwC
Comparação Órgãos Reguladores
42fevereiro 2011
Banco Central daARGENTINA
Iniciativas incipientes por parte das autoridades para incentivar Basiléia II. Como tarefade curto prazo, planeja incentivar a criação de consórcio para que os bancos possamcompartilhar informações a fim de melhorar a profundidade histórica dos dados.
Bancos Central daCOLOMBIA e do
CHILE
Colombia: Emissão em 2002(Circular 011) da normativa de estimação de perdasesperadas com impacto no balanço que foi implantada em 18 meses. Em função da faltade capacidade técnica e equipes, o Banco Central da Colombia adiou o início dos processosde validação de modelos.
Chile: Emissão em 2006 (Circular 3.189-1.460) da normativa de avaliação interna dacarteira de crédito no qual se determinam percentuais de provisão com base nas PDs.
Os reguladores latino-americanos em geral ainda estão atrasados em relação aos bancoscentrais europeus.
O mercado está pressionando o Banco Central para adiantar os pronunciamento sobreiniciativas de validação de modelos. O regulador conhece a gestão interna dos grandesbancos, médios e pequenos e está buscando mecanismos para deixar homogêneo as regrasinternas de validação e regulamentação entre todos os participantes do mercado, de formaa evitar competição desigual. No Brasil até 2012 talvez não se inicie o processo devalidação de modelos internos. O calendário do Comunicado 19.028 já está atrasado.
Bancos Central doMÉXICO e do
BRASIL
Demais
Normativas emitidas de carácter subjetivo que apontam simplesmente para a criação dacultura de riscos dentro das IFs, sem impacto de capital no balanço. Criação das área decontrole de riscos, desenvolvimento de manuais de políticas e procedimentos de riscos decrédito, etc.
Validação de Modelos de Risco de Crédito
PwC
Visão da IndústriaFinanceira
PwC
Visão da Indústria Financeira
44fevereiro 2011
• O método baseado na classificação interna do IRB é claramente o método preferido de regulamentação. Desde2002, as instituições estão fazendo grandes esforços para se adaptar ao novo quadro, no entanto, há muitotrabalho pela frente para atender todos os requerimentos para adotar a abordagem avançada, especialmente apartir da perspectiva de dados e sistemas.
• Nesse sentido, no nível da indústria financeira global apenas instituições de médio ou grande porte sãoconsideradas em uma boa posição a adotar essa abordagem.
• Em qualquer caso, a maioria espera implementar a abordagem IRB avançada no futuro.
Validação de Modelos de Risco de Crédito
PwC
Situação da Indústria
45fevereiro 2011
Instituições FinanceirasGlobais(bancos lideres de mercado,presentes em todos os negóciose vários países)
Cultura de riscos bem enraizada (interesse da Alta Gestão).
Praticamente todos os segmentos migram para modelos avançados,entretanto existem preocupações com base de dados por diferentes motivos(integração de um grande números de instituições, fusões, etc).
Necessidade de muitos modelos (âmbito geográfico/segmentos).
Instituições FinanceirasGrandes(bancos com alta presença nomercado de bancomultiplo/comercial e fortemarket share no varejo.
Adaptação aos modelos avançados (desenvolvimento base de dados) econtratação de especialistas (mercado de trabalho aquecido para osprofissionais de gestão de riscos)
Iniciam a validação de modelos internos.
Modelos de Capital Econômico e RAROC já sendo usados para decisõescomerciais.
Instituições Financeirasmédias e pequenas(bancos locais e bancosespecializados em determinadossegmentos de clientes/nichos)
Preocupação com custos de implantação dos modelos avançados
Falta de investimento em infraestrutura. Alguns bancos ainda não atenderamas normas em vigor (Resolução 3.721) de forma plena.
Possibilidade de aproveitamento de modelos e dados compartilhados combureau de crédito (“pooled data”).
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Validação de Modelos de Risco de Crédito
PwC
Papel da AuditoriaInterna e Papel daValidação Interna
PwC
Segregação de Papeis – Validação Interna xAuditoria Interna
47fevereiro 2011Validação de Modelos de Risco de Crédito
Auditoria Interna
Papel
► Avalia o processo de validação
► Realiza avaliação periódica,anualmente;
► Na candidatura deverão serentregues relatórios produzidospelos dois processos (validaçãoe auditoria interna).
Validação Interna
Papel : Avaliar modelos e sistemas,com vista a comprovar suaadequação ao perfil de risco atual,abrangência e consistência
► Análise crítica dos modelos;
► Necessária à implantação domodelo;
► Realiza avaliação a cada alteraçãorelevante (mínimo a cada 3 anos),com exceção dos itens mencionadono Art. 154;
► Independente da AI e da área demodelagem, e de uso dos modelos
PwC
Segregação de Papeis – Validação InternaAudiência Pública 37 – Art 150 ao Art. 155
48fevereiro 2011Validação de Modelos de Risco de Crédito
PwC
Segregação de Papeis – Validação InternaAudiência Pública 37 – Art 150 ao Art. 155
49fevereiro 2011Validação de Modelos de Risco de Crédito
Ponto interessante:
Garantir Teste de Uso épapel da ValidaçãoInterna, e não daAuditoria Interna
PwC 50fevereiro 2011Validação de Modelos de Risco de Crédito
Segregação de Papeis – Auditoria InternaAudiência Pública 37 - Artigo 157
Ponto interessante:
Auditoria Interna avaliao processo de ValidaçãoInterna
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