EDITORIAL - Belmiro Deusdete

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Alagoinhas-BA, 21 de agosto de 2012Ano XIV Nº 318

Faltando pouco menos de 50 dias para que o povo compareça às urnas e defi na o novo perfi l político--administrativo do município elegendo prefeito e vereadores, continuam os trabalhos nas duas zonas eleitorais para que o processo decorra dentro dos princípios naturais da ordem e da democracia. P2

Horário eleitoral cria nova vitrine aos candidatos

Alagoinhas começa a debater hoje em seu horário eleitoral os grandes desafi os que a cidade tem pela fren-te, mas também vai se deparar com situações do presente, a exemplo da sua infraestrutura, a falta de plane-jamento, a desordem urbana no uso do solo, uma Central de Abastecimento que mais parece um chiqueiro, um trânsito caótico e uma saúde capenga, bem como os avanços conquistados nos últimos anos, o ingresso de novas indústrias, o crescimento da receita, a geração de emprego e renda, a construção de novas casas populares e a melhoria do padrão de vida de grande parte da população. Também devem ser abordados assuntos administrativos, denúncias e propostas. Que a cidade saia ganhando com esse momento. P5

Os grandes desafiosOs grandes desafiosde Alagoinhasde Alagoinhas

Avenida Lourival Batista Avenida Lourival Batista se transformou num braço da se transformou num braço da Central de Abastecimento, um dos Central de Abastecimento, um dos calos das últimas administrações calos das últimas administrações e sem solução aparentee sem solução aparente

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Herança maldita?

BEBIDA AMARGANuma manobra, sensacional, do go-verno federal, escondendo ou mu-dando o foco das notícias, quando na

Otoniel Saraiva

NILTON REGIS MASCARENHAS

VANDERLEY SOARES

Será que sabemos votar?Entendemos de que a força do voto é capaz de transformar radicalmen-te os anseios de uma sociedade que clama por uma classe política mais responsável e imbuída no propó-sito de bem servir.Convém reafi rmar o que sempre ouço com certo desconforto de que não sabemos votar e que esse problema tem gerado uma notória amnésia coletiva. P7

A partir desta edição e até o fi nal de setembro o Jornal Gazeta dos Muni-cípios vai entrevistar os candidatos a prefeito de Alagoinhas. Propostas

É inconcebível! Ao tentarmos alcançar espaços na central de abastecimento pelas vias existentes: Rua Padre Vieira e Av. Senador Lourival Batista total-mente esburacadas, enlameadas, sem a menor con-dição de trafegabilidade tanto para veículos quanto para pedestres, a sensação é de verdadeira aventura por entre os carros. P5

para o desenvolvimento da cidade, melhoria na sua infraestrutura, problemas crônicos como a Central de Abastecimento, saúde pública e coleta de lixo estarão sendo questionados aos candidatos. P12 e 13

descoberta e apuração do esquema “Mensalão”, dela-tado pelo então Deputado Roberto Jefferson, à família brasileira não sabia da gravidade do golpe dado pelos “papas” do Partido dos Trabalhadores, comandados pelo então Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva e seus comparsas. P4

MAURÍCIO SOUZA - Dia 21 de junho estive em uma festa que aconteceu num Clube Social no centro de Alagoinhas. Chegando ao local com a minha família, fui obrigado a buscar um lugar para es-tacionar o carro. Fui surpreendido por um fl ane-linha que me cobrou R$ 10 por uma vaga. P11

Flanelinha abandona prática de boa ação, adotando coação

P2 Edição 318 - Alagoinhas (BA), 21 de agosto de 2012

EDITOR: Waldemy Gomes – DRT/BA 0595 DIRETOR COMERCIAL: Vanderley SoaresFOTOS DESTA EDIÇÃO: Amilton André e Vanderley Soares. CONTATOS: gazetadosmunicipios@uol.com.br; gazetadosmunicipios@gmail.com; vanderleysoares@uol.com.br. COLUNISTAS: Vanderley Soares, Belmiro Deusdete, Rodrigo de MouraIMPRESSÃO: Editora Gráfi ca A TARDE TIRAGEM: 5 mil exemplares

Fundado em 25 de novembro de 1997FUNDADOR: Vanderley Soares REDAÇÃO: Rua Luis Viana, 174, Centro, Alagoinhas-BA, Telefax: (75) 3421-2183 Celular: (75) 9971-5405

EDITORIAL Belmiro Deusdete

editorialgazeta@bol.com.br

Faltando pouco menos de 50 dias para que o povo compareça às ur-nas e defi na o novo perfi l político--administrativo do município elegendo prefeito e vereadores, continuam os trabalhos nas duas zonas eleitorais para que o proces-so decorra dentro dos princípios naturais da ordem e da democra-cia.

Neste 21 de agosto, por exem-plo, será iniciada uma nova etapa do processo com a propaganda eleitoral gratuita que vai ocupar parte da pro-gramação das emissoras de rádio até 4 de outubro.

Das sete às sete horas e trinta minutos e das doze às doze horas e trinta minutos, os atores das eleições, candidatos na majoritária e nas proporcionais, estarão des-fi lando seus planos de governo e seus projetos de atuação parlamen-tar, os candidatos a prefeitos e vi-ces nas segundas, quartas e sextas feiras, e os candidatos a vereadores nas terças, quintas e sábado.

Apesar da esnobação do público ouvinte com relação a esta progra-mação, muitos garantindo que desli-gam seus rádios, mas a verdade é que os partidos e os políticos a tem como trunfo das suas campanhas, capaz de balançar a posição de cada um, espe-cialmente junto aos indecisos.

Com as restrições da Lei Elei-toral em relação à atuação das emissoras de rádio e televisão no processo e proibição de recursos que favoreçam o poder econômico, como o showmício por exemplo, o horário eleitoral gratuito passou a valer mais para os que estão em disputa.

O horário no rádio, que é o nos-so caso, é dos mais estratégicos possível, porque desfruta o pico da audiência dos meios radiofônicos que começa ao raiar dos dias e vai declinando com o início da noite.

Resta agora aos partidos e aos

candidatos tirarem o melhor provei-to desta ferramenta que a lei põe em suas mãos, apresentando programas bem elaborados, que conquistem a credibilidade junto ao eleitor, ofere-cendo projetos e propostas possíveis de serem realizadas, afi nal, o povo não gosta de ser enganado.

Com relação ao calendário, além do início do período da pro-paganda eleitoral gratuita no rádio e na televisão, 21 é também o úl-timo dia para os Tribunais Regio-nais Eleitorais decidirem sobre os recursos interpostos contra a no-meação dos membros das Mesas Receptoras, observado o prazo de 3 dias da chegada do recurso no Tri-bunal. Por outro lado, quinta feira (23) é o último dia para os Tribu-nais Regionais Eleitorais tornarem disponíveis ao Tribunal Superior Eleitoral as informações sobre os candidatos às eleições majoritárias e proporcionais registrados, das quais constarão,obrigatoriamente, a referência ao sexo e ao cargo a que concorrem, para fi ns de centra-lização e divulgação de dados, bem como a data em que todos os re-cursos sobre pedido de registro de candidatos deverão estar julgados pela Justiça Eleitoral e publicadas as respectivas decisões. Para com-pletar o mês, terça feira da próxima semana (28) é o último dia para os diretórios regionais dos partidos políticos indicarem integrantes da Comissão Especial de Transporte e Alimentação para o único turno de votação, nosso caso.

Enfi m, o cenário continua sendo preparado pelos atores do processo, Justiça, partidos e candi-datos, na esperança de que os elei-tores, plateia que também não dei-xa de atuar como extra, cheguem às urnas com o espírito de parti-ciparem como cidadãos, fazendo prevalecer a vontade popular como dita a boa Democracia.

Horário eleitoral crianova vitrine aos candidatos Este lugar repleto de simbologias

signifi ca um largo espaço desco-berto para onde convergem várias ruas. Traduzindo este conceito espacial para uma visão represen-tativa que é a Praça, diríamos que é um espaço de valores amplos in-terligadas por suas ruas, para que seja visitada por seus diferentes in-divíduos que a procuram. É muito mais, é o centro de harmonia e con-vergência de ideias, de integração e união entre indivíduos, seus pares e desconhecidos. Rico habitat de valores e momentos inesquecíveis onde fomos criados e iniciamos os primeiros passos; aprendemos a brincar de bicicleta e picula; mais tarde começamos as paqueras e na-moros a distância dos seus bancos. Lugar onde conhecemos amigos e conversamos; paramos para des-cansar um pouco; a terceira idade dialoga e jogam dama e dominó; contemplamos a natureza com seus pássaros e sem perceber ce-lebramos a vida. Que saudade nos remete à acolhedora praça, que sem cobrar nada, homenageamos e guardamos uma grande história e seus heróis, onde foi palco de ins-pirações de poetas e leitura de um bom livro, ensinando gerações a respeitar o espaço do próximo. Pois

é nela que vem a tona um legado de recordações, que marcou um passado de lutas, conquistas políti-cas e sociais ou simplesmente em busca de paz. É neste centro onde todos são tratados verdadeiramen-te iguais em seus bancos, calçadas e jardins, não existindo diferenças de crenças e perfi l social para usu-fruí-la. Homens descansam, outros ganham algum trocado, pais brin-cam com seus fi lhos, crianças lan-cham, os mendigos dormem e ou-tros passeiam. Ela reserva a todos a imperiosa lei do respeito em seus espaços com harmonia. É ali que todos sentem a plena consciência do bem comum que lhe pertence. Este lugar de encontro de pessoas foi e continuará sendo o espaço de socialização mais presente na vida das pessoas e, pela sua importân-cia ela existe em todos os lugares do mundo e quase sempre é cartão Postal e referência de bairros, ci-dades, capitais e países espalhados por todo o planeta. Nos bairros onde moramos ela reina imperiosa, convidando a família e professores para voltar a levar os seus fi lhos e alunos para ensinar história e re-creações. Sugiro algumas delas: Praça Ruy Barbosa, Da Bandeira, JJ Seabra, Mário Laerte, Dionísio

e Evilásio, Kennedy, Santa Izabel, Santa Terezinha 1, 2 e 3, Zé Café, Maria Pureza de Jesus, Dois de Ju-lho, Castro Leal, Brasília, Barreiro de Cima, Nulce Pereira Gonçalves, Frei Leão de Marotta, Teresópo-lis, Pedro da Costa Dórea, Parque Alagoinhas, Barão do Rio Branco e outras. Em nome destas e na qua-lidade de cidadão temos que aplau-dir os nossos representantes públi-cos e empresas pelas várias praças requalifi cadas, e principalmente pela revitalização e preservação da história e estórias da sua gente, ga-rantindo o bem estar do presente e qualidade de vida das futuras ge-rações. Os fi lhos desta cidade agra-decem a arquiteta Sônia Fontes, operários e a professora Norman-dia Azi, que em outrora foi cuida-dosa exemplar dos nossos jardins. Portanto, para continuar usufruin-do, valorizando e resgatando este precioso símbolo histórico, vamos Cuidar, Criar e Preservar, e dar o verdadeiro signifi cado que a nos-sa Praça merece: “Um importante centro de extensão do nosso lar”.

Otoniel Marcos Silva Gomes Alagoinhense, Economista, Consultor Sebrae, Sócio da Anima RH

Otoniel Marcos Silva Gomes

A Praça é nossa

P3Edição 318 - Alagoinhas (BA), 21 de agosto de 2012

ALEX CAMPOS

Vivemos um momento ímpar na história de Alagoinhas, bem como na trajetória de nosso país. Crescendo e desenvolvendo-se a passos largos. Porém, ao con-trário do Brasil, que alcançou notório reconhecimento da sua importância como líder regio-nal da América Latina, e mesmo como decisivo ator no cenário econômico global, por parte da ordem internacional; o municí-pio de Alagoinhas ainda carece de uma maior atenção, valori-zação e apoio das esferas esta-dual e federal de governo. Um exemplo claro do modelo con-centrador do desenvolvimento -equivocadamente- implantado

Janela de oportunidades

Alex Campos é advogado

na Bahia, há muito tempo, e ainda em vigor, é o direciona-mento para instalação de um pólo fabril de equipamentos para geração de energia eólica em Camaçari (município mais industrializado do nordeste), do mesmo modo, a nova fábrica de automóveis (Jac Motors) a ser abrigada pelo estado. Quando o desejável é pulverizarmos essas unidades industriais pelo terri-tório baiano, preferencialmente, fora da região metropolitana de Salvador, pois que, a tese da des-concentração industrial benéfi ca para a nação brasileira, que aju-dou a Bahia a atrair a primeira indústria automobilística para o nordeste (Ford), também deve ser aplicada dentro das frontei-

ras do nosso estado, e com isso, reduzir o êxodo constante para a capital; incrementar o desen-volvimento e o bem estar das populações interioranas; promo-ver o equilíbrio entre as diversas regiões e evitar queixas e insatis-fações regionais - sementes das reivindicações de autonomia e separatismo.

Neste sentido, creio que a so-ciedade civil de Alagoinhas e de todo o litoral norte, devem pos-tular perante a administração pública de todas as esferas de governo, um tratamento paritá-rio, que estimule e incentive o seu desenvolvimento econômico e social, com o reconhecimento da relevância e da grande contri-buição que esta região sempre

prestou à Bahia e ao Brasil.Assim sendo, imaginemos o

mar de oportunidades que surge para classe empresarial e para os trabalhadores, com a vinda de empreendimentos de grande porte, como por exemplo a mon-tadora chinesa de veículos - a qual, ainda não obteve licença prévia para começar a terraple-nagem - ou o novo aeroporto da Bahia, para o município de Alagoinhas, vez que a Infrae-ro sequer elaborou um projeto executivo das obras de amplia-ção do aeroporto de Salvador, em função, principalmente, das imensas restrições ambientais e fundiárias existentes no local.Derivando deste fato, a chance de atração deste entreposto de pessoas e cargas.

Conterrâneos, conclamo-os a postular; buscar; reivindicar. Pois, já existem muitos a nos di-zer não; não e não. Não existe im-

possível em política, há difi culda-de e competição sim, porém as facilidades não trazem um desa-fi o, quem o aceita neste instante de procura por alguém com per-fi l arrojado; inquieto; visão estra-tégica; de iniciativa e excelentes relações, um líder nato, para diri-gir o destino da comunidade ala-goinhense, nos próximos quatro anos? Nós somos do tamanho dos nossos sonhos.

P4 Edição 318 - Alagoinhas (BA), 21 de agosto de 2012

Paulo Azi diz que inefi ciência na Educação envergonha a Bahia BEBIDA AMARGA

Otoniel Saraiva

Como deve ser frustrante a todos aque-les que sonharam com um país melhor e sem corrupção, após a eleição de Lula.

Numa manobra, sensacional, do go-verno federal, escondendo ou mudando o foco das notícias, quando na descober-ta e apuração do esquema “Mensalão”, delatado pelo então Deputado Roberto Jefferson, à família brasileira não sabia da gravidade do golpe dado pelos “pa-pas” do Partido dos Trabalhadores, co-mandados pelo então Presidente da Re-pública, Luiz Inácio Lula da Silva e seus comparsas: José Dirceu, José Genoino, Luiz Gushiken, João Paulo Cunha com seus coadjuvantes Valdemar da Costa Neto, Marcos Valério, Duda Mendonça, Delúbio Soares. Uma verdadeira legião de malfeitores, pilantras que patrocina-ram segundo o Procurador Geral da Re-pública Roberto Gurgel: “o maior e mais atrevido escandaloso caso de corrupção e desvio de dinheiro público da história do Brasil”.

Vemos, no julgamento, pelo Supre-mo Tribunal, atuações brilhantes dos advogados de defesa, que num dever constitucional e profi ssional, procuram defender seus clientes, tentando desca-racterizar os crimes cometidos por essa legião, mesmo sabendo das difi culdades de seus intentos, mas sustentando pe-remptoriamente que “o mensalão não existiu”, o que existiu foi a prática do caixa dois durante a campanha eleito-ral do Presidente Lula, como se isso não fosse crime. Mas essa confi ssão é porque se trata de crime que prescreveu não existindo, mais, nenhuma consequência

para esses criminosos, como se um rou-bo só é considerado delito quando ainda não tenha prescrito.

Ao ser acusado de participar do mensalão, vendo a mais importante herança maldita do seu governo revela-do, disse o Presidente Lula “tenho mais coisa prá fazer, quem tem que assistir esse julgamento são os advogados”. A estratégia é boa, mesmo sabendo todos que o projeto “mensalão” ocorreu entre quatro paredes do palácio presidencial, como afi rma o Procurador Gurgel.

Irrecusável é o convite para que saiamos dessa estagnação mental e partamos para o conhecimento da lei e vermos que o crime apesar de prescri-to, é crime, mesmo sendo praticado por aqueles que se dizem paladinos da mo-ral, dos bons costumes e da lei.

E aí, Chico Buarque na sua poe-sia Cálice: “Como beber dessa bebida amarga, tragar a dor e engolir a labuta? – Respondemos nós: o que será dessa geração que está chegando, que se bali-za nos seus pais, nos seus governantes e esses é um mar de mentiras, maldades e desonestidades?.

“Mesmo calada a boca resta o peito, silêncio na cidade não se escuta, de que me vale ser fi lho da santa?, melhor seria ser fi lho da outra”, continua Chico “outra realidade menos morta, tanta mentira, tanta força bruta”. Pai, afasta do povo brasileiro esse CALE-SE.

Otoniel Saraivaé Economista e Advogado

“Como beber dessa bebida amarga, tragar a dor e engolir a labuta...” Chico Buarque

Os índices divulgados pelo IDEB que apontam grave defi ciência na Educação da Bahia, foi o tema do duro discurso proferido na sessão plenária na última quarta-feira, 15, pelo líder da oposição na As-sembleia Legislativa, deputado Paulo Azi (DEM). O democra-ta lamentou que a Bahia tenha sido destaque mais uma vez na imprensa nacional, por motivos negativos. “Esse é um fato que envergonha a todos nós que ama-mos o nosso Estado”, indignou--se, referindo-se aos dados do IDEB que mostram um retroces-so na educação baiana, de 3.3, em 2009, para 3.2, em 2011. Azi fri-sou que enquanto outros estados do Nordeste avançam nos índices da Educação, a exemplo de Per-nambuco, que saiu de 3.3 para 3.4 e do Ceará, de 3.5 para 3.7, a Bahia anda pra trás.

Paulo Azi informou que den-tre as 30.841 escolas do Ensino Médio, a que apresentou o pior desempenho da educação do Brasil, foi uma escola estadual localizada exatamente na capi-tal baiana. Ele lamentou ainda o fato de uma escola municipal

de Salvador, considerada refe-rência na educação do ensino fundamental, ter sido obrigada a fechar as portas em razão da violência que assola a localidade do Arenoso, onde está instalada, e que vem colocando em risco a vida de estudantes, professores e demais funcionários de ensino.

O parlamentar foi incisivo ao afi rmar que esses dados ofi ciais desmentem categoricamente a falsa propaganda do governo. “ São os dados ofi ciais que deixam

os representantes governamentais nus pela total falta de argumentos para contestar a verdade’, frisou, lembrando que os efeitos da ine-fi ciência do atual governo só vão aparecer no futuro, fazendo com que a Bahia se afaste das grandes referências dos estados do Sudes-te, do Norte, do Nordeste e seja equiparada com estados meno-res da federação, como Alagoas e Tocantins. “ Com todo respeito a esses estados, essa é a nova refe-rência da Bahia “, disse.

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P5Edição 318 - Alagoinhas (BA), 21 de agosto de 2012

Policia prende dupla acusada de assaltar estabelecimentos comerciais no centro de Alagoinhas

Herança Maldita?Chico Bacelar

A feira livre, talvez seja a mais demo-crática e perversa herança deixada para nós, pelos nossos primeiros e segundos coloni-zadores. Os quais receberam essa herança desde o período feudal. Isto, antes do nosso descobrimento. De lá para cá a condição das feiras livres não mudou muito, no que pese as colônias, inclusive as latinas estarem hoje em melhores condições econômicas do que aqueles que um dia nos colonizaram.

As feiras livres se disseminaram na Europa, porém adquiriram características descentes, próprias, em cada local nas quais assentou praça. No Brasil, não. Na Bahia, é vergonhoso. Em Alagoinhas, é deprimente. Estamos falando de uma Cidade que regio-nalmente abrange vinte e três municípios na sua micro-região. Alcança muitos outros fora da sua zona de infl uência ofi cial, pois muitos são os cidadãos que aqui vem usufruir do comércio local.

Não é compreensível como uma Cidade que diariamente atrai dezenas de outros mu-nícipes, que semanalmente vem em busca, não só da feira livre com fartura e qualidade, mas também do seu comércio. Que nas úl-timas duas décadas vêm atraindo empresas de porte nacional, que abriga os abrigos de funcionários da maior companhia do País.

É inconcebível! Ao tentarmos alcançar espaços na central de abastecimento pelas vias existentes: Rua Padre Vieira e Av. Se-nador Lourival Batista totalmente esburaca-das, enlameadas, sem a menor condição de trafegabilidade tanto para veículos quanto para pedestres, a sensação é de verdadeira aventura por entre os carros, barracas sem padronizações, ônibus os mais variados, to-pics diversas, caminhões idênticos. A falta de ordenamento por falta de fi scalização de trânsito ou pela desordem do estacionamen-to de carros, motos, caminhonetes, ônibus, caminhões sobre a estrutura que deveria tão somente cobrir o leito do Rio catu, evitando assim que o cheiro inconfundível acabasse de formar o cenário perfeito do apocalip-se - ainda não fecha o cenário, pois falta o ator principal. Que é exatamente o local, o teatro, onde compramos semanalmente as especiarias necessárias à nossa pobre condição humana. Precisamos, pois, nos ali-mentar três vezes ao dia, para podermos ter condições de trabalhar, estudar, viver, pagar impostos (altos, diga-se de passagem). O cenário vai tomando forma por completo ao explorarmos as vielas e caminhos por entre as bancas, carrinhos de mão (muitos), frutas e verduras espalhadas na pedra do barracão, cachorros, quitandas montadas sob a cober-tura do barracão, goteiras do telhado, mais cachorros, sacos plásticos aos montes oriun-dos do produto das vendas das barracas de roupas (pois não há locais para disposição dos resíduos), poças de lamas de uma pas-sagem para outra.

No que pese ter sido a irresponsabilidade com a coisa pública a marca registrada das duas administrações de antigo Prefeito que Alagoinhas teve, é impossível não concor-dar que foi o único que teve a coragem de

enfrentar o problema (a feira livre foi reloca-da do em torno da praça do coreto para o local atual, na sua administração), aliás um problema de saúde pública, pois colocamos diariamente nas nossas mesas, alimentos que semanalmente são pechinchados naquele te-atro medieval. Mentalizem: a principal entra-da da central de abastecimento: Uma entrada a partir dos fundos da Matriz de no máximo enormes oito (8) metros de largura, onde sobram dois metros, divididos lateralmente para passagem dos intréptos compradores, os outros metros são ocupados por barracas sem padronização no meio, e nas portas das lojas, tabuleiros que vendem de tudo, restando para nós o caminho das águas.

Há poucos dias, ocorreu o que já era uma tragédia anunciada: caiu parte do telhado todo comprometido. Mais cairá e nada será feito, pois falta coragem de enfrentar de frente (desculpe-me a cacofonia) com legitimidade o problema. Por que há dinheiro para cuidar de outras coisas e não para prevenção? Cuidar dos alimentos que vão direto para nossas bocas é prevenção, pois a menos doenças estaremos expostos. A mobilização dos comerciantes e seus representantes para que tal heresia seja corrigida é fundamental. Basta passar no em torno da central de abastecimento que nós constataremos a verdadeira alegria de quem trabalha por lá. Observem os investimentos feitos de forma privada para atender bem aos clientes que àquele local se dirigem, não mais semanalmente, mas diariamente, pois a central hoje se tornou num centro comercial desassis-tido pelo PODER PÚBLICO.

O que ocorre realmente: Falta de cora-gem de dialogar com os feirantes? Está na hora de começar a conversar com a popu-lação! Falta de dinheiro para resolver pro-blemas de infraestrutura? Está na hora de se dar prioridade para a gestão de planeja-mento de prioridades. Falta de foco nos reais problemas de políticas publicas ou falta de capacidade administrativas para realmente implementá-las? Esta na hora de desapa-relhar a administração e profi ssionalizar no sentido de realmente tornar a cidade de-cente. Continuo entendendo e valorizando a central de abastecimento, bem como a feira livre um espaço democrático, tradicional e cultural, pois lá semanalmente encontramos e falamos com os representantes da popula-ção: quer seja Doctor quer seja político quer seja o cidadão comum quer seja artista e, mais presentemente aquele que vem nos trazer o resultado da sua lide no campo para que possamos levar para casa. Está na hora de uma providência ser tomada e, não é vergonha para ninguém falar que não sabe que precisa de ajuda, pois esta solução deverá ser construída com várias mãos, mas com legitimidade, coragem e almejando uma de Cidade com dignidade. Alagoinhas, Agosto/2012.

Chico BacelarEngenheiro de formação;Cervejeiro de vocação e,Especialista em energia com convicção.

A policia civil prendeu uma dupla acusada de praticar assaltos a estabelecimentos comerciais no centro de Ala-goinhas. Tiago dos Santos Santana, 22 anos, residente na Vila São Pedro no bairro Mangalô e Everton Cleiton de Souza, 25 anos, vulgo “Cavei-ra” residente na Rua Rio Real no Barreiro.

Em um dos estabeleci-mentos os dois assaltantes

trancaram as funcionarias no banheiro e subtraíram um Notebook com a capa, a quan-tia de sessenta reais e um apa-relho celular.

O Notebook e o celular foram recuperados. Após prestarem depoimento na 2ª Coorpin, as vitimas reconhe-ceram os marginais.

Com eles foi apreendi-da uma pistola calibre 38 de dois canos utilizados por eles

no assalto. Vale salientar que Tiago dos Santos Santana é genro de um vereador alagoi-nhense.

A dupla também é acusada de assaltar uma farmácia no dia 10 de agosto no centro da cidade. Os dois foram au-tuados em fl agrante e estão à disposição da justiça na 2ª Coorpin (Coordenadoria de Polícia do Interior) na cidade de Alagoinhas. FONTE: ALTA PRESSÃO

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Durante uma sessão de fotos com Joseildo Ramos, candidato a prefeito de Alagoinhas, na última quarta-feira (15), em São Paulo, o ex-presidente Lula confi rmou que vem à Bahia participar da campanha em alguns municípios e destacou seu desejo de visitar a cidade na campanha eleitoral.Segundo Joseildo, Lula está bem e disposto a entrar no processo eleitoral. “Ele perguntou sobre as eleições de Alagoinhas, reafi rmou o desejo de visitar o município e garantiu o

apoio para retomarmos o projeto que mudou a cara da cidade", relatou. Cumprimentado pelo ex-presidente como "grande prefeito de Alagoinhas", Joseildo disse que agradeceu a Lula o convite e pelos investimentos do go-verno federal na cidade, como as unidades do programa Minha Casa, Minha Vida, lan-çado em 2009, um ano após o encerramento do seu mandato de prefeito, e as obras de in-fraestrutura que melhoraram a qualidade de vida da população.

Os moradores de Santa Terezi-nha, um dos maiores bairros de Alagoinhas, conheceram as pro-postas do candidato a prefeito, Joseildo Ramos (PT), da coliga-ção “Alagoinhas Pode Mais", des-de terça-feira (14). Acompanha-do de Hugo Leonardo, candidato a vice e do time de vereadores, Joseildo fez corpo-a-corpo e panfl etagem durante a semana, além de uma caminhada na últi-ma sexta-feira (17). Durante as atividades, Joseildo reafi rmou seu compromisso com os moradores do local, lembran-do o que foi feito em sua gestão e

o que irá fazer a partir de Janeiro de 2013. “Vamos construir um novo Posto de Saúde, recuperar e ampliar a pavimentação asfál-tica no bairro, além de construir e garantir o bom funcionamen-to da Unidade de Pronto Aten-dimento 24 horas (UPA), já que deixamos o convênio assinado desde 2008", garantiu. Joseil-do ainda pretende construir a rede de drenagem e pavimen-tação asfáltica de qualidade no Loteamento Santa Terezinha e dar continuidade ao Programa Grandes Radiais, construindo a radial da Santa Terezinha

Lula recebe Joseildo e reafi rmadesejo de visitar Alagoinhas

Candidato apresenta propostas aos moradores de Santa Terezinha

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P7Edição 318 - Alagoinhas (BA), 21 de agosto de 2012

Luta contra homofobia e prevenção das DST’s são temas da 6ª Parada Gay

NILTON MASCARENHASnilton.mascarenhas@ig.com.br

Entendemos de que a força do voto é capaz de transformar ra-dicalmente os anseios de uma sociedade que clama por uma classe política mais responsá-vel e imbuída no propósito de bem servir.Convém reafi rmar o que sempre ouço com certo desconforto de que não sabe-mos votar e que esse problema tem gerado uma notória amné-sia coletiva.

Assim, fi ca claro que o de-sinteresse, o não saber votar, ou não vê grande relevância em exercer sua cidadania ao eleger alguém, é uma situação grave que vem contaminando a reboque uma grande parte da juventude do nosso país, que credito aos inúmeros absurdos que são estampados diariamen-te da cena política pela impren-sa, que a meu ver desempenha função importante na demo-cracia que alguns chamam de “tupiniquim” por não ter saído ainda da adolescência.

Da mesma forma, quando afi rmamos que vivemos num pais de “espertos” onde passar a perna, levar vantagem é, no mínimo, uma parte curiosa de nossa história, o que é piada para alguns, para outros, é re-alidade, atrai.E não é diferente na política.

Muitos que se candidatam a cargos eletivos na política se-quer sabem a defi nição do cargo que pretendem assumir, só que-rem mesmo tirar o proveito, são egoístas, e incapazes de ceder um pedacinho das suas vanta-gens e benesses as entidades de assistência social que atendem aos pobres e menos favorecidos.

Nesse quadro não muito

animador, aproximamo-nos das eleições municipais. É fundamental que saibamos minimamente, pelo menos, em quem vamos votar.

Votar no bonito, no sobre-nome, às vezes até posto para confundir e tirar proveito, não me parece correto, desconfi e. Há outros que, para não lar-gar o osso, colocam o maior número de familiares pos-sível na vida política. Postei recentemente no meu twitter @mascarenhasnm que virou moda pais e fi lhos unidos em prol da sociedade e da própria dinastia. Comovente, não?.Sorrisos, bonecos gigantes, promessas grandiosas, são, antes de tudo, a máscara que encobre a incompetência de quem sequer sabe a defi nição básica de política.

No meio dessa confusão, há ainda há quem se salve nes-te cenário. Vejo poucos que conhecem o que é política, como fazer política, e quan-do, chegarmos a este enten-dimento o voto deixará de ser um problema e passara a ser um privilégio de todos.

De qualquer forma, ainda, pagamos o preço alto, mas também pelo nosso desprepa-ro e ignorância!

Nilton Régis Mascarenhas é Coronel da Reserva da Polícia Militar da Bahia, Ex Coman-dante Geral da PM, Consultor Organizacional com experiência e conhecimentos em Gestão Pública, Segurança e Planejamento Estra-tégico. Colunista do Jornal Gazeta dos Municípios. Sócio Diretor da AJEM - Consultoria m Segurança, Treinamento e Capacitação.

Será que sabemos votar?Cotado com apoio técnico da

Secretaria de Cultura, Espor-te e Lazer, A organização Ho-mossexual Geral de Alagoinhas (OHGA) e a Associação e Arti-culação das Paradas Homosse-xuais de Alagoinhas (AAPHAL) realizam no próximo dia dois de setembro a 6ª Parada do Orgulho Homossexual LGBT de Alagoinhas. O tema este ano será “Educação e Saúde - Nossos Direitos de Mãos Dadas Contra a Homofobia e na Pre-venção Contra as DST’s/AIDS e

Hepatites”.Mais uma vez, a parada gay

terá o percurso de anos an-teriores, com saída do Posto Texaco, seguindo até o centro da cidade. Denilton Cavalcan-te, conhecido como “Tarcilla”, responsável pela OHGA e a AAPHAL garante que duran-te todo o ano o movimento homossexual em Alagoinhas realiza ações de prevenção às doenças sexualmente trans-missíveis, além de dar apoio às lésbicas, gays, bissexuais e

trans quantos aos seus direitos. “Alagoinhas precisa avançar muito na questão de respeito aos homossexuais, mas isso é um trabalho que exige muita dedicação e estamos avançan-do a cada ano”, comentou.

“Tarcila” acrescenta que “a realização da parada, coloca em evidência que é importan-te a luta por uma vida digna para todos, cobrando os direi-tos fundamentais à pessoa hu-mana como educação, saúde e trabalho”.

SEDEA realiza orientação aos proprietários de carros de somCom a chegada do período elei-toral centenas de veículos de propaganda volante (mais co-nhecido como carros de som) circulam diariamente nos qua-tros cantos do município de Ala-goinhas. Durante toda a quarta -feira, 08, a Secretaria de De-senvolvimento e Meio Ambien-te – SEDEA realizou uma ação educativa e de orientação aos proprietários desses veículos. O evento aconteceu na praça J.J Seabra e contou com a participa-ção dos veículos de propaganda eleitoral e carros de divulgação.A Lei Eleitoral 9.504/97 estabele-ce que a circulação dos carros de som deve ser das 8h às 22h com volume de 70 decibéis. A Coor-denação de Poluição Sonora da SEDEA vai realizar blitze em da-tas e locais distintos. O carro de som que estiver descumprindo a legislação receberá primeira-mente uma orientação educa-tiva. Em caso de reincidência a queixa será encaminhada a Jus-tiça Eleitoral e poderá acarretar em punição ao candidato que contratou os serviços.

P8 Edição 318 - Alagoinhas (BA), 21 de agosto de 2012

Belmiro DeusdeteJornalista - belmirodeusdete@gmail.com

DE OLHO NA NOTÍCIA

MÉDICO NONATO FONTES VAI RECEBER HONRARIA

O médico Nonato Fontes, especialista em cirurgia plástica, vai receber a Comen-da da Ordem, do Mérito Executivo e Empresarial no Grau “Gran Comendador Dr. Nonato Fontes”, título concedido pelo Conselho Federal de Honrarias e Mé-ritos da Soberana Ordem da Sociedade Intercontinental de Ciências Humanas, Jurídicas e Sociais em solenidade que vai acontecer no dia 30 no Auditório Cen-tro de Cultura da Câmara Municipal de Salvador. A comenda é uma homenagem àqueles que trabalham em prol dos direitos humanos, da paz e da responsabili-dade social, de caráter liberal e independente de controle de governos ou de au-tarquias religiosas e tem por fi nalidade perpetuar o nome de pessoas especiais perante as gerações vindouras, reconhecendo-lhes publicamente os méritos de honra, caráter, civismo, dignidade e benevolência. Nonato Fontes é fi lho do sau-doso político alagoinhense Miguel Fontes, ex vereador (1967/71 e 1997/2001) e ex prefeito (1977/83) e foi agraciado em abril, dia 26, com o título de Cidadão Soteropolitano por iniciativa do vereador Odiosvaldo Vigas, também médico.

INSTITUTO UCAM

A Universidade Cândido Mendes está disponibilizando dezenas de cursos em direito, educação, empresarial, enge-nharia e saúde, além de cursos exten-são, aperfeiçoamento e de capacitação profi ssional. A representante da insti-tuição é Cristiane Santos que disponi-biliza seu telefone (75) 9983-3836.

SUCESSÃO RESPONSÁVEL

Tramita na Câmara de Deputados o projeto do deputado Domingos Du-tra (PT-MA), que obriga o presiden-te da República, os governadores e prefeitos a entregarem ao sucessor eleito um amplo relatório de gestão que deverá contar informações sobre diversos pontos. O relatório de tran-sição deverá ser entregue até o fi nal do mês de novembro do último ano de mandato. A proposta altera a Lei de Responsabilidade Fiscal que trata da transição da gestão entre os car-gos do Poder Executivo, e determi-na que no prazo de dez dias após a proclamação do resultado da eleição pela Justiça Eleitoral, o gestor deve-rá criar uma Comissão de Transição, com competência única e exclusiva de elaborar o relatório. No mesmo prazo, o candidato eleito deverá credenciar, junto ao respectivo ente, sua própria

Comissão de Transição, com compe-tência para receber e analisar o rela-tório. Caso a regra não seja cumprida, o projeto sujeita o infrator às penali-dades da lei que prevê, entre outras, perda da função pública, suspensão dos direitos políticos, etc.

RAIMUNDO SAPATEIRO

Cercado pelo carinho de esposa, fi lhos, noras, genros, netos, bisnetos e muitos amigos, Raimundo Ferreira de Araújo comemorou 94 anos no último sábado (18), com almoço em sua residência na rua 13 de Junho. Conhecido por Raimundo Sapateiro, ele é natural de Juazeiro e reside nesta cidade há 79 anos, destacando-se como artesão e comerciante que foi fundador de im-portantes casas comerciais no ramo de calçados, especialmente A Elegan-te, loja que marcou época na cidade e região, administrada por Authberto Vergasta de Jesus Sobrinho, seu parcei-ro na fundação e grande amigo até os dias atuais. Em 10 de outubro de 2000 foi reconhecido pela Câmara Municipal que lhe outorgou o título de Cidadão Alagoinhense por iniciativa do saudo-so vereador Miguel Fontes e apoio dos vereadores Pedro Marcelino, Noel Faro, Rangel Costa, Noca Garcia, Luiz Carlos Barão, José Eduardo, Pedro Furtado, Jorge Mendes e Raimunda Florêncio.

CASAMENTO

O casal de empresários Salete Lima Leal Silva e Hélio José Leal Silva, atu-almente radicado em Salvador, está convidando para o casamento da fi lha Rosane com o jovem Rodrigo, fi lho de Lúcia Alves Favoretto e Ronaldo Favo-retto. O evento será realizado no dia 8 de setembro na Capela Santíssimo Sa-cramento, nesta cidade, com recepção no Solar Criollo, no Jardim Pedro Braga.

JORGE AMADO

O Museu de Arte Moderna da Bahia, em Salvador, abriu os seus espaços na Capela, Casarão e Galeria 1 para a exposição Jorge Amado e Universal, iniciada no dia 10 com a palestra de William Nacked e aberta à visitação pública até 14 de outubro. As pesso-as poderão conhecer melhor as obras do centenário Jorge Amado de terça e sexta feira, das 13 às 19 horas, e sá-bados, domingos e feriados das 14 às 19 horas. A entrada é gratuita.

DUPLICAÇÃO DE RODOVIAS

O governo federal lançou a primeira etapa de um novo pacote de conces-sões para incentivar investimentos na infraestrutura do País. Essa primeira

Mais um alagoinhense está entre os vinte e seis novos médicos que estarão colando grau pela UESB – Universidade Estadual Sudoeste da Bahia: Carlos Salatiel Junqueira da Silva Filho. A solenidade de Colação de Grau será realizada no dia 14 de setembro, às 18 horas, na Me-diterrâneo Monumentos Casa de Eventos, em Vitória da Conquista, onde também haverá a recepção aos novos médicos, familiares, con-vidados e à comunidade acadêmi-ca. Antes, dia 13, vai acontecer o Culto Ecumênico no auditório do

Polo de Expansão Permanente de Saúde, também em Conquista. A for-matura de Carlos Salatiel aumenta a felicidade dos seus pais, a odontóloga Maria Socorro Alves Monteiro Brito, e o servidor comissionado da Câmara Municipal, Divaldo Brito.

COLAÇÃODE GRAU

SANTÍSSIMO FORMA MAIS UMA TURMA DE ADMINISTRADORES

A Faculdade Santíssimo Sacramento encerrou o curso de Administração 2012.1 com a formatura de dezoito novos administradores. A Sessão Solene de Cola-ção de Grau foi realizada no último sábado (18), no Hotel Áster, precedida por missa ofi ciada na Capela Santíssimo Sacramento na sexta feira (17). Presidida pela Diretora Geral Lúcia Maria Sá Barreto e assessorada pelo Diretor Acadêmico Joilson Severo Borges, a turma teve Fabrízio Fiscina como Patrono, Roberto Paz Melo como Paraninfo e Valdemy Lima como Orador. Dentre os formados, está Leandro Márcio Araújo, Juramentista da turma, fi lho de Alba Maria Barbosa Fer-reira Araújo e do renomado fotógrafo Lino de Moura Araújo.

P9Edição 318 - Alagoinhas (BA), 21 de agosto de 2012

Se você é capaz de tremer de indignação a cada vez que se comete uma injustiça no mundo, então somos companheiros – Che Guevara.

7.500 quilômetros de rodovias, incluin-do, de acordo com ele, os principais eixos rodoviários do País. O governo vai oferecer 9 trechos de rodovias e o vencedor da licitação será o consórcio que apresentar a menor tarifa de pe-dágio. Outros 91 bilhões de reais vão ser aplicados na reforma e construção

de 10.000 quilômetros de ferrovias, ao longo dos próximos 25 anos.

REELEIÇÃO NA ACIA

Reynaldo Barbosa foi aclamado para mais um mandato à frente da Asso-ciação Comercial e Industrial de Ala-goinhas, ACIA, em eleiçãocom chapa única. A sua diretoria fi cou composta dos seguintes membros: vice presidente: Joanildo Figueiredo, tesou-reiros: Sandra Santos da Silva e José Carlos Garcia, secretárias: Neusa Maria Oliveira de Carvalho e Maria Lindinal-va Costa Esteves, diretora social: Valdir Gonçalves Martins, diretora do Setor de Educação Empresarial: Agnete Ro-drigues de Assunção, diretor do Setor Comercial: Fabrício Santos de Oliveira, diretor dos setores Industrial e Agrícola: Dailson Ramalho Lima, e diretor do Se-tor de Serviços: Charles Alécio Queiroz Soares. O Conselho Fiscal é formado por Lúcio Oliveira dos Santos, Elismar Alves dos Santos e Benedito Vieira.

MACMESA 2012

Os botonistas alagoinhenses Vilno Araú-jo e Cezar Carvalho, acompanhados das esposas Nélia e Malu, estarão partici-pando do Macmesa 2012, importante torneio nordestino que será realizado nos dias 7 a 9 de setembro na Associa-ção Atlética Banco do Brasil- AABB, em Maceió. A propósito, Vilno vai compor a diretoria da Confederação Brasileira de Futebol de Mesa – CBFM para o quadriênio 2012/2016 que deverá ser empossada no dia 8 de setembro, cuja chapa única está assim formada: Rob-son Marfa (presidente), André Marques (vice, 1 Toque), José Luiz Mendonça (vice, 3 Toques), José Jorge Farah Neto (vice, 12 Toques), Marcelo Ramalhe-te Lages (vice, Regras Internacionais), Ronald Neri (vice, Dadinho). Conselho Fiscal: Vilno Araújo, Pedro Carlos de Oliveira e Marcelo Coutinho e Santos

fase do Programa de Investimentos em Logística: Ferrovias e Rodovias prevê a aplicação de 133 bilhões de reais na reforma e construção de rodovias fede-rais e ferrovias. Segundo o ministro dos Transportes, Paulo Passos, desse total, 42 bilhões e meio de reais devem ser destinados à duplicação de cerca de

ANIVERSÁRIO DE LENINHA REÚNE AMIGOS E PARENTES

A ampla residência da professora Maria Madalena Pastore dos Santos, em Alagoinhas Velha, recebeu centenas de amigos e parentes, dia 4, que foram festejar mais um aniversário na sua vida, com tradicional caruru acompanhado de muita música ao vivo. Ao lado do esposo Luiz Antonio Baptista dos Santos e dos fi lhos Luiz Antonio Junior, Lizandro Pastore e Louise Lorena, Leninha, como é popularmente conhecida, comemorou a data natalícia no primeiro dia deste mês e foi homenageada pelas colegas do Grupo Pró Mater, e pelos companheiros do Grupo Espírita Fé e Luz que fi zeram questão de “cantar os parabéns” com as vozes do Coral do Grupo.

NASCEU ALICE MOURA

O casal Lúcia e Helmo José Cruz Moura está radiante com a chegada da neti-nha Alice Moura, fi lha de Lucielma Moura e Tcharles Silveira. Alice nasceu na noite do dia 8 na Maternidade de Alagoinhas, amparada pela Doutora Rosália.

(efetivos), Flávio Chammas, Claudio Savi Guimarães e Antonio de Franco Neto (suplentes). Os demais cargos de dire-toria serão preenchidos pelo presidente. Robson Marfa vai suceder José Jorge Farah Neto (gestão 2008/2012).

ESCRITORA ALAGOINHENSE

Durante a Feira Literária Ler Amado, re-alizada entre os dias 5 e 11 em Ilhéus, foi feito o lançamento do livro de Ma-

ria José Oliveira Santos, professora pesquisadora da Uneb, Campus II, intitulado “Um romance que divide a crítica: Dona Flor e seus dois maridos”. Sobre o mesmo tema, Maria José tem um artigo publicado no livro “Prêmio Literário Valdeck Almeida de Jesus – Homenagem ao centenário de nasci-mento de Jorge Amado (1912-2012)” lançado no estande da PerSe Editora, no mesmo dia (10), durante a 22ª Bie-nal Internacional de São Paulo.

P10 Edição 311 - Alagoinhas (BA), 28 de abril de 2012

Barretinho Góes é homenageado pela classe empresarial em AlagoinhasEleito comerciante do ano pela Federação do Comércio da Bahia, o empresário José Araú-jo Góes, o Barretinho Góes, foi homenageado pelas Forças Em-presariais de Alagoinhas na ma-nhã de hoje (10), em solenidade transcorrida no auditório do Hotel Áster, e que começou com um café da manhã, e contou com mais de 300 convidados, dentre eles o presidente da Associação Comercial e Industrial de Alagoi-nhas, Reinaldo Barbosa, da CDL, João Eduardo Araújo, do presi-dente do Sicomércio, Benedito Vieira, do prefeito Paulo Cezar, do deputado estadual Joseildo Ramos, do vereador e presidente da Câmara Municipal de Alagoi-nhas, vereador Gustavo Carmo, do presidente da EBDA Elional-do de Faro Teles, Antoine Tawil – Presidente da Federação das Câ-maras de Dirigentes Lojistas do Estado da Bahia (FCDL);Carlos de Souza Andrade – Vice-Presi-dente da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado da Bahia (FECOMÉR-CIO), amigos e familiares.

“Esse prêmio, o de empre-sário do ano, não é meu, é de Alagoinhas, a cidade que adotei, me deu tudo o que tenho e, aci-ma de tudo, me impulsionou na minha trajetória, e também é de Benedito Vieira, que representa a classe, pois nasceu dele a mi-nha indicação”, disse Barretinho Góes em seu discurso, bastante aplaudido pelos presentes.

“Gostaria também de dividir esse prêmio com a pessoa que faz parte da minha vida, me deu tudo o que tenho, é minha sócia, minha esposa, a mãe dos meus fi lhos”, disse Barretinho, con-vidando a esposa para receber a mesma medalha que recebera durante o ato em Salvador.

Barretinho Góes contou um

pouco de sua história, começan-do por Catu, sua Terra Natal, até chegar aos dias atuais. Em Catu, contou ele, “passamos maus bo-cados, e não fosse a mão amiga de algumas pessoas, dentre elas Antônio Pena, que está aqui hoje, que fornecia leite para a minha família, ajudou o meu pai a se formar médico aos 46 anos de idade, enfi m, superamos esses momentos ruins”, desabafou.

Em Alagoinhas, Barretinho Góes contou que passou por mo-mentos bons e tristes, necessi-dades extremas, mas que contou com o apoio de pessoas funda-mentais, a exemplo do contador Lúcio, de Datinho, co carro de som, do locutor Nilson Júnior, e de tantas outras pessoas.

Um dia, quando era candidato a deputado estadual, foi abastecer o seu carro, foi pagar com cheque e o gerente disse que teria que tirar o combustível do automó-vel, pois seu cheque não era bem vindo. Foi para casa chorando, abraçou a sua esposa e desistiu abandonar a carreira política.

“Não falo isso em detrimento total da política, mas sempre fui um mal político, e não fui tão bom quanto Joseildo Ramos, de-putado estadual, e Paulo Cezar, prefeito, que têm a política no sangue e sabem fazê-la com de-dicação e perseverança”, comen-tou Barretinho.

O sucesso empresarial de Bar-retinho Góes começou após a instalação da fábrica da Schinca-riol, depois de sua investida pelo mercado de informática, insta-lando várias escolas no país.

Com a Schincariol ele se trans-formou num dos maiores distri-buidores, criando e presidindo a Associação dos Distribuidores do Norte/Nordeste, a Adisnor e, atual-mente, é presidente da Federação dos distribuidores Schincariol.

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P11Edição 318 - Alagoinhas (BA), 21 de agosto de 2012

Cerca de 50 jornalistas, 30 deles vindos do Peru, Chile e Repúbli-ca Dominicana, chegam a Sal-vador, amanhã, 22, para a inau-guração da fábrica de bebidas não alcoólicas do grupo peruano ISM – Indústria São Miguel. Na ocasião também será lançado o novo refrigerante da marca, cujo nome também será anunciado durante a cerimônia de abertura da unidade em Alagoinhas.

Segundo o gerente geral da ISM Nordeste, Guilherme So-ares, a chegada da ISM ao Bra-sil representa mais um passo estratégico importante para a internacionalização do grupo. Inicialmente a unidade irá pro-

Dia 21 de junho estive em uma festa que aconteceu num Clube Social no centro de Alagoinhas. Chegando ao local com a minha família, fui obrigado a buscar um lugar para estacionar o carro na via pública, em função da inexistência de estacionamento no referi-do espaço de lazer. Pelo fato de ter chegado cedo, fui agraciado por uma vaga quase em frente ao clube! Entretanto, minha sorte durou pouco, uma vez que ao sair do veículo me deparei com a súbita aparição de uma espécie de “ninja”, ou seja, o guardador de carros. Num breve devaneio de minha parte, fui re-metido à fi gura do antigo fl anelinha, aquele cidadão de semblante pacato, sorriso largo, que ajudava a manobrar o carro e, algumas vezes até colocava uma proteção no para-brisa para não “ferver” o painel, em troca de alguma gratifi cação, que, diga-se de passa-gem, eram dadas espontaneamente, ao gesto cordial daquele camarada. Porém, num instante voltei à rea-lidade me dando conta que essa prática faz parte do passado e eu estava ali diante de um guardador de carros dos tempos atuais, com colete improvisado, e um talão de notas de estacionamento sucessivamente xerografadas, deixando-as quase ilegíveis. Tal senhor, dispensando qualquer saudação de cordialidade, foi logo me chamando de “meu patrão” e anunciando que estacionamento naquele lugar (repito: via pública), custava “somente” R$ 10,00. Ao ser questionado, em tom ameaçador o mesmo alegou que o custo era para garantir que NADA DE RUIM acontecesse ao meu pa-trimônio durante minhas horas de diversão. O ocorrido me lembrou de um amigo que diante dos absurdos do cotidiano, vivia a soltar de forma divertida a seguinte frase: “Como é isso?”.

Lamentavelmente, essa “boa ação” antes era feita de forma opcional, mas hoje se tornou uma obriga-ção diante das ameaças veladas e até acintosas por parte da maioria dos “fl anelinhas”, sendo mais con-tundentes quando se trata de mulheres ou pessoas que aparentam a algum grau de vulnerabilidade. Não podemos continuar inertes assistindo e alimentando indiretamente a institucionalização desta indústria de “guardadores” de carros que, não às vezes constran-gem, ameaçam e coagem as pessoas visando obter pagamento de taxas estipuladas por eles mesmos.

Onde estão as autoridades que nada fazem? O centro de Alagoinhas está totalmente loteado por es-

tes guardadores ilegais, que, às vezes, volto a frisar, se confundem com funcionários da SMTT, até mesmo pelo uso de acessórios para controlar a área onde laboram, sobretudo cones usados na delimitação do que eles se arvoram em afi rmar como “seus” espaços. Quem nunca teve o carro danifi cado por eles, na fal-ta do tal pagamento, certamente conhecem alguém que já o teve. Onde estão os órgãos competentes que nada fazem para barrar estas práticas abusivas? En-tendo que esta problemática perpassa essencialmente pela questão social e que estes “guardadores”, em sua grande maioria são pessoas vítimas do processo per-verso de exclusão social, falta de oportunidade gerada pela ausência de políticas públicas de cunho social, sendo inclusive rejeitadas no mercado de trabalho for-mal, e, por conseguinte, empurradas para atividades informais e ilegais como esta.

Felizmente em algumas cidades que possuem ges-tores proativos, já foram implantadas políticas públi-cas para combater a prática perniciosa e deletéria em espaços públicos não edifi cados. Aqui em Alagoinhas, já passou da hora de se pensar em mobilidade urba-na e organização dos espaços públicos. Entre outras providências, poderia ser implantada a Zona Azul, o que, inclusive, serviria para qualifi car e absorver esse segmento social, além de oportunizar tal modalidade de labor de forma urbana e legal, organizando decen-temente o uso do espaço urbano.

Não podemos fi car inertes diante desta situação, caso contrário, num futuro próximo, estaremos pagan-do somas estratosféricas como já acontece em grandes cidades, a exemplo do Rio de Janeiro, que durante um show internacional cobrou até R$ 300,00 por poucas de horas de estacionamento. Não podemos assistir de forma letárgica a apropriação ilegal do espaço urbano de uso público. Como estamos em época de eleições, passo a bola para os futuros políticos desta terra, para que incluam essa problemática social nas suas respec-tivas plataformas de governo, pelo menos àqueles que têm de fato o compromisso de tornar a nossa cidade em um lugar melhor de se viver.

Maurício SouzaDiscente do curso de História – UNEB Campus II.Técnico Judiciário – TJ – BADelegado do SINPOJUD

Maurício Souza

Flanelinha abandona prática de boa ação, adotando coação

Inauguração da São Miguel traz jornalistas estrangeiros a Alagoinhas

duzir apenas refrigerantes, passando a fabricar sucos, energéticos e água mineral a partir do fi nal do ano.

A produção será destinada ao mercado da Bahia, Sergipe e Alagoas, com projetos de atingir outros esta-dos no Norte e Nordeste numa segunda fase. A meta é abocanhar 15% do mercado.

P12 Edição 318 - Alagoinhas (BA), 21 de agosto de 2012

Gazeta: Como o candidato ava-lia os primeiros dias de campa-nha até agora?Joseildo: O processo eleitoral co-meçou polarizado com dois candida-tos bastante conhecidos na cidade. Este aspecto fez com que as ações de campanha fossem antecipadas, prin-cipalmente no corpo a corpo com o eleitor. O ambiente eleitoral de Ala-goinhas tem mantido até o momen-to a tradição de muita tranqüilida-de, espero que continue assim até o fi nal. O dado mais preocupante é a ausência de debates diretos entre os candidatos. A sociedade de Alagoi-nhas, através de suas Instituições, como os veículos de comunicação, deveria promover estas iniciativas pela sua importância na consolida-ção da nossa jovem democracia.

Gazeta: Qual o diferencial des-sa campanha em relação às de-mais? Tem sido mais propositi-va ou mais questionadora?Joseildo: Infelizmente a cada dia as eleições em nosso país fi cam mais mercantilizadas, prevalecendo o poder econômico em detrimento do debate e da participação efetiva do eleitor na defi nição do processo eleitoral. Por conta desta realidade, cada vez mais aprofundada, urge a necessidade de se fazer uma ampla reforma política no Brasil em pro-veito da consolidação do processo democrático. O diferencial da nossa campanha está na relação que cons-truímos com o povo de Alagoinhas, estabelecida em um diálogo perma-nente em nossa administração. Ou-víamos o povo, governamos juntos e isso naturalmente se apresenta nas manifestações e na participação da população em nossa campanha. Nossa relação é natural, espontânea e verdadeira. Nossa campanha é pro-positiva, embora tenhamos o dever de apontar os erros graves cometi-dos pela atual gestão. Não fazemos campanha com baixarias, nosso ad-versário não é nosso inimigo. Que-remos uma eleição democrática, limpa e com grandes debates.

Gazeta: Como tem sido a re-ceptividade às suas propostas e

ENTREVISTA

Joseildo Ramos defende debates como isso pode refl etir positiva-mente nas urnas?Joseildo: Conseguimos governar em dois mandatos (2001 a 2008), junto com a população de Alagoi-nhas, a maior transformação na re-lação política entre o Poder Público e a sociedade local. Esta condição nos permite ter uma relação de muita cumplicidade com o eleitor. A receptividade é gratifi cante, porque revela o reconhecimento do nosso esforço em transformar a história de Alagoinhas. Nossas propostas es-tão diretamente ligadas ao dia-dia da população e seus principais pro-blemas. Conhecemos a realidade de perto, porque sempre priorizamos a necessidade de ouvir o povo, pra fazer mais e pra fazer melhor. Este fato certamente repercutirá no pro-cesso eleitoral.

Gazeta: O seu opositor fala que em seus oito anos de Governo não foi gerado nenhum posto de emprego. Como o candida-to está tratando esta questão e qual a proposta para a área?Joseildo: Esta fala demonstra des-conhecimento da realidade contem-porânea do município. Alagoinhas recuperou sua condição de capital territorial durante nossos dois man-datos e foi possível, segundo dados do Ministério do Trabalho, gerar 73% dos postos permanentes de tra-balho da região. Entre 2001 e 2008 foi possível incorporar ao comércio local em torno de mil novos estabe-lecimentos empresariais, gerando mais de 4.000 postos de trabalho. Também é preciso lembrar que Alagoinhas iniciou seu atual ciclo de expansão imobiliária em nos-sos governos, com a construção de mais de 2.500 novas moradias, com destaques para o PAR (Programa de Arrendamento Residencial), que teve no município a maior expressão em termos estaduais. Alagoinhas foi destacada nacionalmente, como um dos dez municípios de maior di-namismo econômico entre 2005 e 2006, segundo a Gazeta Mercantil.

Gazeta: A Central de Abaste-cimento foi colocada em seu

primeiro Governo como priori-dade, mas algumas coisas não saíram do papel. O restaurante Popular foi um deles. O atual prefeito também prometeu e não fez. Qual a nova proposta para dar mais dignidade aos que compram e aos que vendem naquele espaço público?Joseildo: A CEAB foi melhorada em nosso governo, mas não tivemos apoio da câmara para transformá-la numa Superintendência Municipal de Abastecimento, conferindo-lhe

autonomia fi nanceira e administra-tiva. Este problema persistindo im-pedirá o adequado funcionamento técnico-administrativo da Central de Abastecimento. Infelizmente o go-verno atual só fez piorar a situação, desregulamentando por completo as relações entre os comerciantes lo-cais e destes com os consumidores. Até hoje não conseguiu terminar a obra do mercado da carne, iniciada em nosso governo através de convê-nio com o governo estadual.O Restaurante Popular também foi

iniciativa do nosso governo, cau-sando-nos espanto o fato de estar se arrastando por quase quatro anos, mesmo com recursos fi nanceiros à disposição do atual governo. Preci-samos fazer uma ampla discussão com a sociedade, em especial com os comerciantes da Central, visando redefi nir parâmetros como: Locali-zação; regime administrativo; seto-rização de varejo e atacado. A central de abastecimento deverá cumprir seu papel em compatibilidade com a realidade atual do município, cuja população duplicou desde a inaugu-ração daquele equipamento público, gerando implicações que determi-nam uma mudança radical no seu funcionamento.

Gazeta: Qual a saída para me-lhorar o trânsito no centro de Alagoinhas?Joseildo: Elaboração do Plano Mu-nicipal de Transporte e Trânsito, levando-se em conta a conformação geométrica do traçado urbano de sua sede, incluindo o confl ito ro-doferroviário em sua área central. Redefi nição do Sistema de Trans-porte Público, integração das vias expressas (radiais) com o conjunto de viadutos no centro da cidade; in-terligação das linhas de ônibus ur-banos com terminais de bairro, de-

P13Edição 318 - Alagoinhas (BA), 21 de agosto de 2012

entre os candidatos na imprensa

safogando o antigo terminal central e transformando-o em uma estação de transbordo. Criação de áreas pú-blicas de estacionamento. Cuidar da mobilidade urbana privilegiando o pedestre e a utilização de meios de transporte coletivos, em detrimento do transporte individual.

Gazeta: As pesquisas, mesmos feitas por institutos contrata-dos por candidatos, refl etem uma certa distância entre o Senhor e o atual prefeito. Isso o preocupa ou é fato isolado e pode ser revertido?Joseildo: Já participamos de muitas eleições. O quadro atual revela mui-ta instabilidade no sentimento do eleitor, portanto ainda é cedo para fazermos prognósticos seguros. Até 07 de outubro teremos uma longa caminhada junto com o eleitor.

Gazeta: Com o início da campa-nha eleitoral, e, principalmente do horário eleitoral gratuito, essa vantagem de seu opositor pode ser diminuída?Joseildo: O horário eleitoral dimi-nui a supremacia do poder econômi-co, deixando os concorrentes mais nivelados diante do eleitorado. É uma nova fase onde prevalece o con-teúdo dos programas eleitorais e das propostas dos candidatos. Este mo-mento será decisivo nestas eleições.

Gazeta: A presença dividida do

PCdoB em sua campanha tem gerado algum desconforto?Joseildo: Quase todos os partidos têm candidatos e militantes fazendo campanhas para candidatos majori-tários de outra chapa. Esta realidade poderá ser mudada com a Reforma Política. Espero que esta iniciativa seja encaminhada pela presidente Dilma em 2013, o que poderá resul-tar no fortalecimento dos partidos, diminuindo essas distorções.

Gazeta: A saúde no município tem sido um dos pontos criti-cados pela bancada do PT na Câmara. No seu Governo houve muita mudança de secretários, mas alguns avanços foram re-gistrados. O que tem de dife-rente a apresentar para o setor numa provável administração?Joseildo: Em primeiro lugar quero registrar que o atual governo trocou cinco vezes de secretários de saúde em quatro anos. A mesma quantida-de que trocamos em oito anos. Mas o que vale é salientar é que em oito anos estruturamos a saúde pública local, estabelecendo, ainda no pri-meiro ano de governo, Alagoinhas como gestor pleno da saúde. Ressalto que em nossas trocas de secretário, nenhuma teve a ver com incompe-tência ou desonestidade dos gesto-res. Esta é a grande diferença do que ocorreu na atual Administração. Recuperamos e modernizamos a maternidade, trouxemos o SAMU, o

CAPS, laboratório central, farmácia básica e farmácia popular, 21 novos postos de saúde da família, ambu-lâncias para os distritos, para o bair-ro do Miguel Velho e maternidade, Centros de Especialidades Odonto-lógicas (02), equipes de odontologia nos PSFs. Estruturamos a saúde pública local e atingimos uma cobertura popula-cional do PSF de 50%. Melhoramos e muito a saúde municipal e ainda deixamos recursos fi nanceiros para implantação de duas UPAs (Unida-des de Pronto Atendimento) para os bairros do Barreiro e Santa Terezi-nha. Pergunta-se o que este governo fez para melhorar o que fi zemos? Quantos postos de saúde foram im-plantados no atual governo? Como estão funcionando o SAMU, os PSFs e a maternidade? Por que foi devolvida a primeira parcela de um convênio para implantar dez leitos de UTI Neonatal na maternidade? Ao não cuidar da saúde, nosso bem mais precioso, a atual administração demonstra não querer cuidar das pessoas. É um descaso exemplifi ca-do na nomeação de um estelionatá-rio para gerir uma Maternidade.Em nosso próximo governo, nós vamos implantar e fazer funcionar as duas UPAs 24h que deixamos o convênio assinado desde 2008, uma para o Barreiro e outra para Santa Terezinha, que só agora está saindo do papel. Vamos trazer mais uma UPA 24h, desafogando o Dantas Bião, melhorar a Central de Marca-ção de Exames, ampliar a equipe de médicos nos Postos de Saúde, além de reestruturar a Maternidade Mu-nicipal, implantando dez leitos de UTI Neonatal. Já conversei com o secretário Jorge Solla e o ministro Alexandre Padilha sobre a situação de Alagoinhas e eles serão nossos parceiros na reestruturação da saú-de municipal.

Gazeta: Os últimos fatos envol-vendo a administração do go-vernador Wagner têm colocado o PT como impopular, gerando um desgaste na base e prejudi-cando os seus correligionários nas eleições atuais. O Senhor

acha que está imune a isso?Joseildo: Os governos do PT mu-daram o País em apenas dez anos, mesmo com quinhentos anos de his-tória ofi cial. O País hoje é respeitado dentro e fora do seu território. Este é o legado de Lula e o trabalho da presidente Dilma, hoje obstinada na erradicação da miséria.Wagner está mudando a Bahia e muitas conquistas estruturantes ainda estão em curso e farão do nosso estado uma das mais desen-volvidas unidades da federação. Os investimentos em infraestrutura, logística, mineração e interiorização do desenvolvimento farão da Bahia um estado muito competitivo e mais justo para com seu povo. Entre 2001 e 2008 mudamos Alagoinhas para melhor, basta ver os principais indi-cadores socioeconômicos. Prepara-mos nosso município para o presen-te e para o futuro, incorporando a cumplicidade cidadã do nosso povo. Hoje desfrutamos de uma melhor qualidade de vida comparada com outros municípios baianos. Este é o resultado concreto de oito anos de muito trabalho com seriedade e honestidade. Portanto, o PT desfru-ta de muita admiração por parte do eleitorado brasileiro e isto se refl eti-rá nestas eleições.

Gazeta: Para o setor de trans-porte, qual o modelo a ser de-fendido? Inclua aí a Estação Rodoviária, Transporte Alter-nativo, Mototaxistas, taxis e o sistema de transporte conven-cional.Joseildo: Revalidação do projeto de eliminação do confl ito rodoferroviá-rio no centro urbano. Esta iniciati-va foi aprovada pelo Ministério dos Transportes, através do DNIT, res-

tando articulação política por partedo Poder Executivo Local para sua implementação.A eliminação do confl ito rodoferro-viário, com a construção de viadutos sobre a via férrea, garantirá a inte-gração da futura região megametro-politana de Salvador, a partir de Ala-goinhas, com transporte ferroviáriode passageiros de qualidade. Defi ni-ção de um Plano de Engenharia de Tráfego enfatizando a necessidade de implantação de vias expressasintegrando o centro da cidade aos bairros periféricos, em articulaçãocom o conjunto de viadutos sobre a via férrea. Elaboração do Plano Municipal de Transporte Público, de modo a ga-rantir mobilidade urbana adequadapara a maioria da população, privi-legiando também o uso de alternati-vas de transporte menos poluentes.Além dessas iniciativas estruturan-tes, especifi camente no caso da esta-ção rodoviária, deveremos repensarsua localização e dimensionamento, por considerar que ela foi implanta-da para uma realidade em que Ala-goinhas possuía pouco mais da me-tade da sua atual população.Quanto ao Transporte Alternativo, o município deverá incorporar-se na atual iniciativa do governo estadualque defi niu suas características en-quanto meio regular de transporteintra e intermunicipal, bastandodefi nir sua circulação no trânsito local (pontos, horários, parâme-tros técnicos etc.). Em relação aos mototaxisistas, e diante da regula-mentação profi ssional, deveremos considerá-los no ambiente do Plano Municipal de Transportes Públicos edo Plano de Engenharia de Tráfego, dando condições para que possamtrabalhar de forma segura na cidade.

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BELMIRO DEUSDETE

O movimento espírita de Ala-goinhas perdeu uma das suas maiores referências com o falecimento, em 27 de julho, de Adalberto Barreto de Ma-cedo. Natural de Itapicuru (BA), Adalberto nasceu em 5 de outubro de 1920, fi lho de Maria Barreto de Macedo e José Degas, passando a residir em Alagoinhas em 1 de maio de 1950.

Em 1948, ainda em Itapi-curu, conheceu a doutrina espírita da qual tornou-se um baluarte ao lado de fi -guras como Divaldo Franco, Nílson da Mansão do Cami-nho, Aristóteles Peixinho, Deijazé Vasconcelos, Helena Vieira (Mãe Helena), José dos Claros Montes, Agenor Espi-nheira, João Mendes Pereira (João Jardineiro),Manoel dos Santos, Elísio Dórea, Elísio Macedo, Francisco Nunes, João de Castro,Wilson Winne da Mota, João Batista Porte-la, Terezinha de Jesus, Otino Araújo, Claudionita Sales, José Domingos, Jorge de San-tana, Laudelino Teixeira, Os-car Vitor e outros.

Em 18 de maio de 1952, fundou a União Espírita Ala-goinhense e a Escola João de Castro. Fez parte da primei-ra diretoria da União, assim composta: Laudelino Teixei-ra. presidente; Francisco Nu-nes dos Santos, vice presiden-te; Edite Nunes, 1ª secretária; Wilson Wynne da Motta, 2º secretário; Adalberto Bar-reto de Macedo, tesoureiro; Wande Portugal, bibliotecá-ria.Conselho Fiscal: Oscar Requião,Espiridião Nunes e João Alves de Castro,tendo com suplentes Humberto

Viana e Feliciano José dos Santos.

Em 1958 um fato mar-cou sua vida, quando duran-te uma viagem de veículo, pouco antes de acontecer um acidente, Antônio Nunes pediu para trocar de lugar, o que terminou vitimando o acompanhante. Meses depois Adalberto recebe uma carta de Chico Xavier dizendo que ele fora poupado em razão de uma grande tarefa que teria a realizar, nesta região, em prol da Doutrina Espírita. A carta foi assinada por Bezer-ra de Meneses. Em 1968 rea-lizou um festival de guaraná para fundar o Lar do Idoso Bezerra de Meneses e em 27 de fevereiro desse mesmo ano, trouxe para Alagoinhas a Sétima Confraternização da Mocidade Espírita do Estado da Bahia. . Foi sua a criação da primeira Semana Espíri-ta de Alagoinhas no ano de 1972.Umdos criadores e co-ordenadores dos Simpósios de Ciência Espírita de Ala-goinhas, que teve 12 edições. Incentivou a criação de vários Centros Espíritas na cidade e como primeiro presidente da Are 4- Aliança Regional Es-pírita de Alagoinhas, custeou viagens e eventos, na maio-ria das vezes, com recursos próprios. Adalberto Macedo foi comerciante e proprietá-rio da loja de tecidos Nunes, corretor de seguros, casado com sua prima em segundo grau, Maria Georgeta de Ma-cedo, em 22de fevereiro de 1956. Deixou os fi lhos: Luzia Meire, Lia Mara e Laudelino César Silva Macedo. Os netos: Adalberto Neto, Livne Macedo da França e Taiana Macedo de Castro.

Doutrina espírita perde um grande baluarte

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O candidato da coligação “Pra fazer melhor por Alagoinhas”, Paulo Cezar, ressaltou nesta sexta (10/8) em cami-nhada pelo Barreiro, a importância da continuidade do excelente trabalho que vem sido desenvolvido na cidade. “Aqui, os moradores sempre reclamavam pe-las melhorias que não chegavam. Nós reformamos a Creche Municipal, cons-truímos uma quadra coberta e implan-tamos aulas de informática. O bairro também está com iluminação nova e 18 ruas estão recebendo pavimentação e sinalização e obras de drenagem”.

Paulo Cezar também anunciou as construções da UPA 24h, de um novo posto de saúde e da Creche Modelo – viabilizada com recursos do governo federal – e da reestru-turação de 117 habitações do Lo-teamento Porto Feliz, entregues a famílias carentes vítimas das chuvas em 2009 e que fi caram desabrigadas.

Ao fi nal da caminhada, Paulo Cezar anunciou mais investimentos no Barreiro

Walter Faria, presidente da Itaipava, Jorge Rolando, presidente da São Miguel, e Paulo Cezar

Candidato à reeleição, Paulo Cezar e sua equipe participaram, no dia 1º de agosto, de um almoço com executivos do Grupo Petrópolis e da indústria peruana de bebidas, São Miguel. Durante o encontro, Paulo falou sobre o crescimento econômi-co que o município tem vivenciado com a chegada de grandes empre-endimentos, viabilizada pelo pacote de incentivos criado no seu manda-to: “Com celeridade e humildade, a minha busca por mais empregos e investimentos para o município continuará sendo realizada de forma incansável para que a cidade chegue ao patamar de desenvolvimento que merece”.

Walter Faria, presidente do Grupo Petrópolis, que esteve no município para acompanhar o início das obras de terraplanagem da cervejaria Itai-pava, fez elogios à gestão de Paulo Cezar: “Alagoinhas deve ter orgulho de estar sob comando de um homem como Paulo Cezar. Assim como eu, ele veio do nada e chegou aonde chegou porque fez acontecer e eu vejo que ele ama Alagoinhas. Graças à agilidade e competência dele, que

O deputado estadual Capitão Tadeu (PSB) participou, na noite de quinta-feira (16/8) da caminhada de Paulo Cezar, candidato pela coligação “Para Fazer melhor por Alagoinhas”, no Jardim Te-resópolis. O deputado afi rmou que o sentimento dos gestores e demais políticos do partido é de certeza da vitória. “Há uma insa-tisfação muito grande com o PT, que não tem agido com coerên-cia. Eles decepcionaram a mim e a toda uma nação. A população está cansada de falsas promessas e todos que fazem parte do PSB estão muito orgulhosos dessa parceria com Paulo Cezar, que tem demonstrado total competência para governar esta cidade”.

Capitão Tadeu disse ainda, que a campanha do candidato está sendo feita de forma limpa e o apoio à sua reeleição não se res-tringirá ao discurso. “Estamos preparando um projeto para incre-mentar a rede de segurança em todo o estado, com participação efetiva dos municípios e esta vai ser umas das minhas contribui-ções à próxima gestão de Paulo Cezar em Alagoinhas”.

Além do Deputado Capitão Tadeu, Paulo Cezar já contou nesta campanha com a presença de outras lideranças baianas como o Deputado Estadual e Presidente da Assembleia Legislativa, Mar-celo Nilo (PDT), do Deputado Estadual Paulo Azi (DEM) e tam-bém do Deputado Federal Luiz Argôlo (PP).

Deputado Capitão Tadeu e Paulo Cezar em caminhada no Jardim Teresópolis

Deputado Capitão Tadeu participa de caminhada e

reforça apoio a Paulo Cezar

Em caminhada no Barreiro, Paulo Cezar anuncia UPA 24h e mais benefícios para o bairro

Paulo Cezar tem encontro com empresários do ramo de bebidas

O pedetista tem realizado diver-sas caminhadas pela cidade, sem-pre com forte participação popular. Algumas caminhadas chegaram a reunir quase mil pessoas como a do Mangalô, no dia 26 de Julho. Paulo

Cezar já realizou até agora caminha-das nos bairros do 10 de novembro e Pingurute, Jardim Pedro Braga, Ur-bis III, Dois de Julho, Nova Brasília, Cachorro Magro, Barreiro, Jardim Petrolar, Teresópolis e Pirinel.

apresentou os incentivos municipais antes mesmo de eu pedir, em maio de 2013, já estaremos tomando cerve-ja produzida aqui, gerando cerca de 3.500 novos empregos. O Paulo Ce-zar é igual à Itaipava, é cem por cen-to”. Walter ainda ressaltou: “Paulo Cezar é uma pessoa muito trabalha-dora, um verdadeiro líder, que traz emprego e renda”.

Jorge Rolando, presidente e pro-

prietário da São Miguel, empresa que já está em fase de pré-operação e vai gerar 500 empregos diretos e 200 indiretos fala sobre as facilida-des oferecidas para implantação da empresa: “Quando o procuramos ele nos deu todas as facilidades para implantação do empreendimento. É muito importante para um povo que seu gestor tenha este compromisso com o desenvolvimento”.

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