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282 VARIABILIDADE E SUSCEPTIBILIDADE CLIMÁTICA: Implicações Ecossistêmicas e Sociais de 25 a 29 de outubro de 2016 Goiânia (GO)/UFG VARIAÇÃO ESPACIAL DA TEMPERATURA DO AR EM JUIZ DE FORAMG FRANCIELE DE OLIVEIRA PIMENTEL 1 GEISA DIAS GAIO 2 CÁSSIA DE CASTRO MARTINS FERREIRA³ RESUMO: A cidade, em função da configuração do seu próprio sítio urbano e pela organização dos seus equipamentos estruturais como, por exemplo, as vias impermeabilizadas, as construções, a verticalização, a circulação de pessoas e veículos será responsável pela geração de condições microclimáticas distintas. O presente trabalho tem por objetivo investigar o comportamento da temperatura do ar no inverno em duas regiões urbanas com características diferenciadas sob sistemas de atuação de Massa Polar Atlântica e Tropical Atlântica. Palavras-chave: Clima urbano, temperatura, estações climatológicas fixas. ABSTRACT: The city depending on the configuration of your own urban site and the organization of its structural equipment, for example, waterproofed roads, buildings, verticalization, movement of people and vehicles will be responsible for generating different microclimate conditions. This study aims to investigate the behavior of air temperature in winter in two urban regions with different characteristics in Atlantic Polar Mass actuation systems and Tropical Atlantic. Key words: Urban Climate, temperature, fixed climatological stations. 1 Introdução O processo de urbanização brasileira foi concomitante ao crescimento da industrialização, que foi em suma o maior responsável pelo êxodo rural ocorrido nas últimas décadas. De acordo com os dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), até meados da década de 60, a maioria da população brasileira ainda se encontrava residindo nas áreas rurais, dedicando-se principalmente as atividades do setor primário. A busca da população por melhores oportunidades de 1 Mestranda do Programa de Pós Graduação em Geografia da Universidade Federal de Juiz de Fora. 2 Especialista em Educação, Licenciada em Geografia e professora do Colégio Militar de Juiz de Fora. ³ Professora do Departamento de Geociências da Universidade Federal de Juiz de Fora.

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VARIABILIDADE E SUSCEPTIBILIDADE CLIMÁTICA: Implicações Ecossistêmicas e Sociais

de 25 a 29 de outubro de 2016 Goiânia (GO)/UFG

VARIAÇÃO ESPACIAL DA TEMPERATURA DO AR EM JUIZ DE FORA– MG

FRANCIELE DE OLIVEIRA PIMENTEL1 GEISA DIAS GAIO2

CÁSSIA DE CASTRO MARTINS FERREIRA³

RESUMO: A cidade, em função da configuração do seu próprio sítio urbano e pela

organização dos seus equipamentos estruturais como, por exemplo, as vias

impermeabilizadas, as construções, a verticalização, a circulação de pessoas e

veículos será responsável pela geração de condições microclimáticas distintas. O

presente trabalho tem por objetivo investigar o comportamento da temperatura do ar

no inverno em duas regiões urbanas com características diferenciadas sob sistemas

de atuação de Massa Polar Atlântica e Tropical Atlântica.

Palavras-chave: Clima urbano, temperatura, estações climatológicas fixas.

ABSTRACT: The city depending on the configuration of your own urban site and the

organization of its structural equipment, for example, waterproofed roads, buildings,

verticalization, movement of people and vehicles will be responsible for generating

different microclimate conditions. This study aims to investigate the behavior of air

temperature in winter in two urban regions with different characteristics in Atlantic Polar

Mass actuation systems and Tropical Atlantic.

Key words: Urban Climate, temperature, fixed climatological stations.

1 – Introdução

O processo de urbanização brasileira foi concomitante ao crescimento da

industrialização, que foi em suma o maior responsável pelo êxodo rural ocorrido nas

últimas décadas. De acordo com os dados do Instituto Brasileiro de Geografia e

Estatística (IBGE), até meados da década de 60, a maioria da população brasileira

ainda se encontrava residindo nas áreas rurais, dedicando-se principalmente as

atividades do setor primário. A busca da população por melhores oportunidades de

1 Mestranda do Programa de Pós Graduação em Geografia da Universidade Federal de Juiz de Fora. 2 Especialista em Educação, Licenciada em Geografia e professora do Colégio Militar de Juiz de Fora.

³ Professora do Departamento de Geociências da Universidade Federal de Juiz de Fora.

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vida nas cidades e a fuga da precariedade oferecida pelo campo, fez com que

milhares de brasileiros se direcionassem para os grandes e médios centros no país.

Nessa perspectiva, a virada dos anos sessenta aos anos setenta tornou-se

essencial para o processo de mudança relacionado à natureza. Vale destacar que

junto a ideia de desenvolvimento, acontecia apropriação do meio e a modernização,

num processo de urbanização acelerado. Dessa forma a qualidade de vida no meio

urbano começou a se tornar objeto de preocupação, se tornando presente nas

discussões científicas.

Dentro dessa realidade de urbanização e natureza, surgiu a necessidade de

discutir, dentre as várias questões ambientais, o clima urbano. Como o clima urbano é

composto de vários microclimas, atrelados a diferentes usos da terra, estrutura e

forma urbana e a configuração do sítio urbano, é necessário a existência de estações

meteorológicas, em diferentes localidades, a fim de mensurar os dados e verificar suas

relações, interdependências, variações. Sendo possível a comparação de possíveis

mudanças dentro do meio urbano verificando ou não padrões de comportamento.

Juiz de Fora, vem apresentando nas últimas três décadas um crescimento

populacional considerável, quando se compara os dados apresentados pelo IBGE de

1980 a população era de 307.534 habitantes, já em 2010 esse número salta para

517.872 habitantes, podendo ressaltar como o responsável por esse crescimento o

processo de industrialização e o crescimento do setor terciário. Nessa perspectiva, a

investigação do clima urbano de Juiz de Fora, busca o preenchimento de algumas

lacunas, entre elas a necessidade de desenvolvimento de métodos capazes de

explicar o grau de influência dos elementos urbanos no comportamento da

temperatura do ar.

Desta forma, o objetivo desta pesquisa consiste em comparar os dados de

duas estações climatológicas localizadas em diferentes áreas urbanas da cidade de

Juiz de Fora, no que diz respeito ao relevo, possuindo cada um suas peculiaridades,

dotadas de estruturas e formas próprias, desempenhando diferentes funções e

especificidades no que concerne ao uso da terra, atividades econômicas, circulação

de veículos, número de habitantes e a própria organização dos equipamentos

urbanos.

2 – Material e métodos

A metodologia desse trabalho consistiu em uma revisão teórica sobre o

assunto, obtenção e seleção dos dados de temperatura do ar de duas estações

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climatológicas fixas e análise dos sistemas atmosféricos regionais atuantes nos dias

selecionados para o estudo através de cartas sinóticas disponibilizadas pelo site da

Marinha do Brasil.

O município (Mapa 1), encontra-se inserido nos domínios dos “Mares de

Morros” (Ab´Saber, 2007), situado na Zona da Mata de Minas Gerais, precisamente

nas coordenadas geográficas 21° 45' 50" S e 43° 21' 00" W. Segundo o IBGE, Juiz de

Fora é considerada uma cidade de porte médio, desempenhando função de centro

regional.

A primeira estação climatológica está localizada, no zona oeste da cidade de

Juiz de Fora dentro do Campus da Universidade Federal de Juiz de Fora, mais

precisamente nas coordenadas geográficas de 21°46'11.41"S e 43°21'51.15” O, a

estação pertence ao 5° distrito de meteorologia/INMET/UFJF. A área em que está

localizada encontra-se em uma altitude de 970 m. Nos últimos anos as proximidades

da estação vêm sofrendo uma alteração no uso da terra em decorrência do

crescimento da construção civil.

A segunda estação climatológica está localizada a 680 m de altitude na região

urbana de Nova Era, zona norte da cidade de Juiz de Fora, nas coordenadas

geográficas 21°42'12.30"S e 43°24'59.72"O. A mesma está inserida dentro das

dependências do Colégio Militar. A área onde está instalada a estação se destaca pela

presença de áreas verdes, inserida na planície de inundação do Rio Paraibuna, que

corta a cidade no sentido nordeste-sudeste.

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Mapa 1: Localização da cidade de Juiz de Fora.

Ao mesmo tempo está próxima a movimentada Avenida Juscelino Kubitschek,

onde a circulação de veículos principalmente os pesados, movidos a diesel, é muito

comum por ser essa via principal forma de acesso a zona norte da cidade, região onde

se localiza as muitas indústrias presentes da cidade. A área em questão, segundo

dados da Prefeitura de Juiz de Fora, apresenta o segundo maior contingente

populacional do município e maior disponibilidade de área urbana, correspondente a

13.750,2 hectares.

Para a execução deste trabalho foram selecionados 7 dias durante os meses

de inverno do ano de 2015 em que sistemas atmosféricos distintos que atuavam sob

Juiz de Fora, e foram confeccionados gráficos comparativos das temperaturas do ar

instantâneas entre as duas localidades com o objetivo de investigar o comportamento

desta nas duas regiões urbanas.

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Mapa 2: Localização das estações climatológicas fixas em diferentes realidades altimétricas na cidade de Juiz de Fora.

3 – Resultados e Discussão

As menores temperaturas do ar foram encontradas no mês de junho,

durante início da chegada do inverno. As informações obtidas através das cartas

sinóticas durante os dias 27,28 e 29 mostraram que houve atuação de um sistema de

alta pressão na região em função da atuação da Massa Polar Atlântica responsável

pela queda das temperaturas. Analisando os gráficos, podemos identificar um padrão

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no comportamento da temperatura nas duas localidades de acordo com o tipo de

sistema atmosférico atuante.

De acordo com os gráficos (1,2 e 3), quando comparamos os dados de

temperatura do ar entre as duas estações notamos que a temperatura após o pôr do

sol e durante a madrugada no Colégio Militar sofre uma queda brusca, se

apresentando bem menor que no Campus da UFJF, chegando a uma amplitude

máxima de 6,3° C. Podemos explicar esse fenômeno através das inversões de fundo

de vale e também das chamadas de brisas de montanha. Sempre que ocorre inversão

térmica tem-se estabilidade atmosférica, o que confere a própria existência da

inversão, portanto neste período analisado, foi em função da alta pressão, com baixa

nebulosidade e ventos, ausência de chuvas.

De acordo com a definição de Mendonça (2007, p. 58) “ as inversões de

fundo de vale ocorrem por drenagem do ar frio presente nos topos de morros e

montanhas que, mais pesado, escoa pelas vertentes em direção aos fundos de vales,

mantendo-se abaixo do ar mais quente”. As brisas de montanha mesmo que de baixa

intensidade irão contribuir para a diminuição da temperatura no local. São

caracterizadas quando ao longo das noites as áreas mais elevadas situadas ao

entorno do Colégio Militar, perdem calor mais rapidamente do que as áreas baixas,

isso faz com que o ar mais frio e mais denso escoe pelas encostas, contribuindo para

a diminuição das temperaturas. A localização do Colégio

Militar de Juiz de Fora, em uma área de fundo do vale do Rio Paraibuna, pode sofrer

influência de corredores de ventos que utilizam a calha do rio para se deslocarem mais

facilmente. Além disso, há ainda a presença de fragmentos de áreas verdes ao redor

do colégio, podendo justificar as quedas de temperaturas comparadas ao período da

tarde. Durante e manhã as temperaturas do ar no Colégio voltam a aumentar, e no

período da tarde se apresentam bem superiores ao do Campus da UFJF chegando a

uma diferença de 4° C.

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Gráfico 1: Temperatura do ar do dia 27 de junho de 2015

Gráfico 2: Temperatura do ar do dia 28 de junho de 2015

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Gráfico 3: Temperatura instantânea do dia 29 de junho de 2015

Quando analisamos os dias em que a cidade esteve submetida a

atuação de altas pressões, com baixa velocidade do vento, consequentemente sob

domínio da Massa Tropical Atlântica que naturalmente conferiu estabilidade

atmosférica na região, a tendência é que a temperatura do ar no Colégio Militar se

apresente sempre mais elevada do que no Campus da UFJF, principalmente durante o

dia.

De acordo com os gráficos (4, 5, 6 e 7), observamos um constante

aumento da temperatura do ar no Colégio Militar após as 7 horas da manhã, e durante

o período da tarde aconteceram as maiores amplitudes entres as duas localidades,

chegado a uma diferença de 16,6 °C, configurando dessa forma uma situação de ilha

de calor de forte magnitude na região do Colégio e adjacências. Isso reforça o fato de

que os materiais presentes no meio urbano por apresentarem baixo calor específico

tendem a se aquecer mais pela manhã e principalmente durante a tarde e após o por

do sol essas temperaturas começam a cair gradativamente. Desse modo podemos

considerar que as elevadas amplitudes encontradas nas duas localidades durante a

atuação da Massa Tropical Atlântica decorrem em função da intensa circulação de

veículos pesados na avenida próxima ao Colégio, que vai contribuir para a

concentração de material particulado, além do fato que nessa parte da cidade há

predominância industrial, e ainda não se pode deixar de mencionar o adensamento

urbano presente na região.

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Gráfico 4: Temperatura do ar do dia 9 de agosto

Gráfico 5: Temperatura do ar do dia 10 de agosto

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Gráfico 6: Temperatura do ar do dia 11 de agosto

Gráfico 7: Temperatura do ar do dia 12 de agosto

4 – Considerações Finais

As variações térmicas identificadas nesse estudo deixa nítido que a cidade

vai apresentar variados microclimas em função do sítio urbano e da organização do

uso da terra.

O comportamento da temperatura do ar, durante atuação da Massa Polar

Atlântica apresenta uma diminuição das amplitudes térmicas consequentemente em

razão da homogeneidade que esse sistema de alta pressão condicionam no ambiente

urbano.

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Sob atuação da Massa Tropical Atlântica as amplitudes térmicas serão

acentuadas principalmente sob céu claro sem a presença de nebulosidade e baixa

velocidade do vento.

Ao iniciar as comparações térmicas para esse trabalho esperava-se encontrar

sempre temperaturas do ar inferiores no Campus da UFJF, mesmo durante atuação

da massa Tropical Atlântica, principalmente pela existência do fator altimétrico, que de

acordo com a literatura confere uma queda de aproximadamente 0,6° C a cada 100m

de altitude. Porém o que se encontrou foi o registro no período analisado de

temperaturas menores no Colégio Militar durante a noite e a madrugada. A localização

do Colégio Militar de Juiz de Fora, no fundo do vale do Rio Paraibuna, pode sofrer

influência de corredores de ventos que utilizam a calha do rio para se deslocarem mais

facilmente.

Pretende-se para trabalhos futuros a incorporação de outras variáveis

climatológicas como a velocidade e direção dos ventos, a intensidade da radiação

solar, mapeamentos do uso da terra, além de se investigar o comportamento da

temperatura do ar em outras estações do ano.

5 – Referências AB´SABER, A. N. Geomorfologia do Sítio Urbano de São Paulo. São Paulo: Ateliê Editorial, 2007.

AMORIM, M. C. C. T. Intensidade e forma da ilha de calor em Presidente Prudente/SP: episódios de inverno. Geosul, pg.65-82, 2005. AMORIM, M. C. C. T. Climatologia e Gestão do Espaço Urbano. Mercator, Ceará, p.71-90, dez. 2010. AMORIM, M. C. C. T. Ilhas de Calor em Birigui/SP. Revista Brasileira de Climatologia. Vol.6, p.57-78, Jun. 2010. AYOADE, J. O. Introdução á Climatologia para os Trópicos. 4a edição, Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1996. FERREIRA, C. C. M; ASSIS, D. C. O mapeamento do albedo e análise de sua influência na caracterização de áreas urbanas. In: Experimentos em Climatologia Geográfica. 2014 FIALHO, E. S. Ilhas de Calor em cidade de pequeno porte: Um caso de Viçosa, Zona da Mata Mineira. Tese de Doutorado, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2009. IBGE. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Disponível em: www.ibge.gov.br/. Acesso em 03/2016.

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de 25 a 29 de outubro de 2016 Goiânia (GO)/UFG

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